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Ano 28 - Nº 161 Julho/Agosto/Setembro - 2002 Conclusão de Projetos Conheça detalhes sobre a conclusão de importan- tes projetos realizados no IPEF. Páginas 8 e 9 Entrevista Prof. João Luís Ferreira Ba- tista fala sobre Biometria Flo- restal. Página 12 Sementes Lista atualizada de Semen- tes IPEF. Página 14 e 15 Sócios Aracruz inaugura nova fabri- ca. Na Klabin “Floresta é Arte”. ISO 14001 na Eucatex. International Paper conquis- ta nova premiação. Página 3 e 4 Curtas ................................. 04 Resenha de Eventos ........... 06 Reuniões Regionais ........... 07 Lançamento de Livro ......... 10 Entrevista ............................ 12 Novo IPEF On Line ............. 15

Conclusão de Projetos - ipef.br · extensas atividades junto às escolas municipais de ensino fundamental e ... Guangzhou/Zaoqhing, China, no perí-

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Ano 28 - Nº 161

Julho/Agosto/Setembro - 2002

Conclusão deProjetos

Conheça detalhes sobrea conclusão de importan-tes projetos realizados noIPEF.

Páginas 8 e 9

Entrevista

Prof. João Luís Ferreira Ba-tista fala sobre Biometria Flo-restal.

Página 12

Sementes

Lista atualizada de Semen-tes IPEF.

Página 14 e 15

Sócios

Aracruz inaugura nova fabri-ca. Na Klabin “Floresta éArte”. ISO 14001 na Eucatex.International Paper conquis-ta nova premiação.

Página 3 e 4

Curtas ................................. 04

Resenha de Eventos........... 06

Reuniões Regionais ........... 07

Lançamento de Livro ......... 10

Entrevista............................ 12

Novo IPEF On Line ............. 15

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais2 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

Publicação do Instituto de Pesquisase Estudos Florestais – IPEF, emparceria com o Departamento deCiências Florestais da Escola Superiorde Agricultura “Luiz de Queiroz”,convênio IPEF-ESALQ/USP

Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais - IPEFPresidenteAntônio Joaquim de OliveiraVice-PresidenteJosé Maria de Arruda MendesDiretor ExecutivoJosé Otávio BritoVice-Diretor ExecutivoIvaldo Pontes Jankowsky

Universidade de São Paulo - USPReitorAdolfo José MelphiVice-ReitorHélio Nogueira da Cruz

Escola Superior de Agricultura“Luiz de Queiroz”- ESALQDiretorJúlio Marcos FilhoVice-DiretorWalter de Paula Lima

Departamento de Ciências FlorestaisChefeFernando SeixasVice-ChefeJosé Nivaldo Garcia

IPEF NotíciasCoordenaçãoMarialice Meltzker PoggianiJornalista ResponsávelFernando Mannaro - MTB 26.989

DiagramaçãoLuiz Erivelto de Oliveira Júnior

ContatosCaixa Postal 530 – CEP 13.400-970Piracicaba, SP, BrasilFone: 0-xx-19-3436-8618Fax: 0-xx-19-3436-8666E-mail: [email protected]/publicações/ipefnoticias

Tiragem: 4000 exemplares

Gráfica:Elbergráfica

Distribuição gratuita.Reprodução permitida desde quecitada a fonte.

NoticiasNoticiasNoticiasNoticiasNoticias

Editorial

Reunião Técnica Regional e do ConselhoDeliberativo do IPEF no Amapá

No período de 01 a 04 de outubrofoi realizada a 3a. Reunião do Conse-lho Deliberativo do IPEF. Na ocasião foitambém promovida a 2a Reunião Téc-nica Regional do IPEF. Repetindo fatoocorrido há quase 10 anos, os eventosforam realizados na Região Norte do

País, ou mais especificamente, noAmapá. Para tal, o IPEF contou comos imprescindíveis apoios das empre-sas Jari Celulose e Amapá Celulose,pertencentes ao quadro de seus Sóci-os Titulares.

Em mais uma de suas edições, o IPEF Notícias continua fazendo oregistro de importantes fatos relacionados aos seus sócios. O maiordestaque fica por conta da ampliação da capacidade de produção dafábrica da Aracruz Celulose, consagrando-a como a maior produtoramundial de fibra de celulose de eucalipto. Digna de registro é também aconquista da International Paper, que, pela 9a. vez, obtém o título demelhor empresa do setor de papel e celulose no Brasil, ano de 2001,oferecido pela Revista Exame. Demonstrando seu interesse quanto àinteração da empresa com as comunidades locais, a Klabin Papéis SC,nos oferece notícias sobre seus trabalhos na área da educação ambientale a conservação do meio ambiente. Valorizando cada vez mais seusrecursos florestais, a Eucatex nos apresenta referências sobre os traba-lhos de certificação desenvolvidos em suas áreas florestais.

Os eventos organizados pelo IPEF são também mais uma vez notí-cia, e nesta edição; dentre outras, é destacada a Reunião Técnica Regi-onal do IPEF, realizada na Klabin, SC, oportunidade em que tambémesteve reunido o Conselho Deliberativo do Instituto.

O IPEF Notícias trás ainda referências sobre o encerramento e adisponibilização de resultados de importantes estudos realizados noâmbito do Instituto. O “Diagnóstico sobre o Desenvolvimento Científicoe Tecnológico do Setor Florestal Brasileiro”, o “Diagnóstico da CadeiaProdutiva de Carvão Vegetal no Estado de São Paulo” e o “Plano Dire-tor da Bacia do Rio Corumbataí’, são os grandes destaques, contem-plando enfoques de âmbito nacional, estadual e municipal, respectiva-mente. Os estudos podem ser considerados como importantíssimasfontes de referência para a tomada de decisões no âmbito público eprivado vinculados à área florestal.

Nesta edição é ainda apresentado resumo dos resultados de pes-quisas realizadas sobre a diversidade genética de jacatirão na mata atlân-tica.

Na sessão “Entrevista” é abordado o tema biometria florestal, umdos mais importantes instrumentos de apoio para a gestão florestal.

No campo das publicações, é anunciado o lançamento do livro “Con-servação e Cultivo de Solos para Plantações Florestais”, pioneiro nogênero no Brasil e editado pelo IPEF. O lançamento coincide com ainserção do Instituto no Sistema ISBN - International Standard BookNumber, da Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura, defi-nitivamente agregando-lhe a função de editora de livros, uma impor-tante conquista institucional.

Esperamos com esta edição continuar atendendo às expectativasde nossos leitores.

A Diretoria

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Julho/Agosto/Setembro de 2002 - 3

Klabin Papéis SC leva Dois Mil Estudantes aoPrograma “Floresta Também é Arte”

Aracruz Inaugura a Terceira Unidade FabrilO crescimento da produção da

Aracruz vai ampliar a geração de divi-sas líquidas da empresa, que passa acontribuir com cerca de US$ 1 bilhãoanuais para a balança comercial brasi-leira. A Aracruz é uma das cinco maio-res geradoras de divisas líquidas no

setor industrial brasileiro.O IPEF esteve presente na inaugu-

ração representado pelos seus dirigen-tes: Antonio Joaquim de Oliveira (Pre-sidente), José Maria de Arruda MendesFilho (Vice-Presidente) e José OtávioBrito (Diretor Executivo).

Para assegurar o abastecimentoda Fábrica C, a empresa vem am-pliando sua base florestal, a partirda aquisição de plantios já existen-tes, do estabelecimento de novosplantios e do incremento do Progra-ma de Fomento Florestal.

Na foto ao lado, Antonio Joa-quim de Oliveira (Presidente doIPEF), Fernando Bertolucci(Aracruz), José Otávio Brito (DiretorExecutivo IPEF) e Alberto JorgeLaranjeiro (Assessor IPEF), presen-tes ao evento.

Para comemorar a Semana do MeioAmbiente, no período de 3 a 5 de ju-lho, o Programa de EducaçãoAmbiental da Klabin Papéis SC realizouextensas atividades junto às escolasmunicipais de ensino fundamental emédio nas cidades de Correia Pinto,Otacílio Costa e Lages, com o titulo“Floresta Também é Arte”.

Segundo o coordenador de Opera-ções Florestais, Flávio Sérgio Mendes,este projeto procurou acrescentar aotrabalho de educação ambiental reali-zado desde 1997, e voltado para a con-servação do meio ambiente, a visão deque o resíduo vegetal das áreas após acolheita da floresta de pinus pode sertrabalhado artisticamente.

Quatro mil alunos participaram dasatividades. Em Correia Pinto, 1200 alu-nos do Ensino Fundamental, primeiraà quarta série, visitaram as trilhas eco-lógicas da Fazenda Alves, conhecen-do os ecossistemas da região, e res-saltando o papel da Klabin na preser-vação desses ambientes. Outros 1200alunos de Otacílio Costa fizeram pro-grama semelhante na Fazenda Gropppertencente à Klabin Papéis. E mais cemalunos da quinta à oitava série do Ensi-no Fundamental, nos dois municípiosdesenvolveram, juntamente com profes-sores de arte das escolas, obras artísti-cas com resíduos de pinus, trabalhotambém realizado com 1000 estudan-tes de Lages. Para o ensino médio, foipreparado um fórum simulado, em Cor-reia Pinto, sobre a hipotética implanta-

ção de uma empresa de celulose epapel no município, com participaçãode 500 alunos, que se posicionaramsobre o tema simulando segmentos dasociedade, segundo Flávio Mendes.

A Klabin, em convênio com aUNIPLAC, realiza desde o ano 2000, umCurso de Extensão em EducaçãoAmbiental para professores do ensinofundamental. É um curso de 60 horas/aula abordando assuntos como solos,água, ar, ecologia humana,ecossistemas da região serrana, produ-ção de florestas plantadas e processoda Klabin Papéis. Já foram realizadossete cursos atendendo cerca de 200professores.

Sócios em Destaque

A Aracruz Celulose, líder mundial naprodução de celulose branqueada deeucalipto, inaugurou no dia 2 de agos-to sua terceira unidade fabril, a FábricaC, que vai elevar a produção de 1,3 mi-lhão para 2 milhões de toneladas decelulose ao ano. O evento ocorreu emBarra do Riacho, município deAracruz, ES. A solenidade contoucom a presença do presidente daRepública, Fernando Henrique Car-doso.

A expansão da produção deman-dou investimentos de cerca de US$800 milhões – o maior investimentoindustrial privado recente no país.Foram US$ 555 milhões na área in-dustrial, US$ 220 milhões na área flo-restal e US$ 30 milhões em logísticae infra-estrutura social.

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais4 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

Eucatex passa por Auditoria de Manutenção da ISO 14001A Eucatex - Divisão Florestal, com

42 fazendas distribuídas na regiões deSalto, Buri e Botucatu, passou duranteo mês de agosto pela 1ª auditoria demanutenção da Norma ISO 14001/96,conquistada em agosto de 2001.

Nesse período foram abordadostodos os requisitos da norma, onde sepode observar a melhoria contínua do

dos nas atividades silviculturais, fazen-do com que estes tenham um destinoambientalmente correto.

Em outubro próximo a Eucatex es-tará passando pela 1ª auditoria de ma-nutenção da re-certificação do FSC(Forest Stewardship Council), selo ver-de pela SCS (Scientific CertificationSystems).

SGA - Sistema de Gestão Ambiental,na participação dos funcionários eprestadores de serviços quando da re-alização de suas atividades, demons-trando um alto grau de conscientizaçãopara o atendimento da norma.

Como exemplo, destaca-se o requi-sito “Controle Operacional” quegerencia o descarte dos resíduos gera-

Sócios em Destaque

➢➢➢➢➢ Núcleo de Pesquisas em Celulo-se e Papel

Por iniciativa da Escola Superior de Agri-cultura “Luiz de Queiroz”, do Institutode Química de São Carlos e EscolaPolitécnica, todos pertencentes à USP,da Faculdade de Ciências Agronômi-cas da UNESP/Botucatu e do Institutode Pesquisas Tecnológicas do Estadode São Paulo, foi recentemente consti-tuído o Núcleo de Pesquisas em Celu-lose e Papel, NPCP. Trata-se de umainiciativa de integração institucional,que passa a constituir um dos mais im-portantes núcleos de infra-estrutura erecursos humanos, disponibilizadospara o desenvolvimento científico etecnológico do setor de celulose e pa-pel no Brasil. O IPEF, pela sua históriae experiência dedicadas aos trabalhosque envolvem iniciativas deste porte,integra-se ao NPCP, apoiando sua ges-tão administrativa. Maiores detalhessobre o NPCP poderão ser obtidos jun-to ao e-mail [email protected]

➢➢➢➢➢ Congresso Florestal 2003

Lançado no dia 19 de agosto o 8o.Congresso Florestal Brasileiro e 2o.Congresso Latino-Americano Florestal,em São Paulo, SP, a ser realizado noano de 2003, pela Sociedade Brasilei-ra de Silvicultura e Sociedade Brasilei-

ra de Engenheiros Florestais. O IPEF eo Departamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP fizeram-se presentes aoevento, nas figuras, respectivas, de seuDiretor Executivo, Prof. José OtávioBrito e Chefe de Departamento, Prof.Fernando Seixas.

➢➢➢➢➢ Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal do IPEF reuniu-se nodia 25 de setembro, na empresaInternational Paper do Brasil, em Mogi-Guaçu, SP. Seguindo orientaçãoestatutária, o Conselho Fiscal avaliouo andamento das contas do Instituto,oferecendo parecer para análise e apro-vação do Conselho Deliberativo. Osatuais membros do Conselho Fiscal doIPEF são as empresas associadasEucatex S/A Ind. e Comércio, LwarcelCelulose e Papel Ltda.e InpacelAgroflorestal Ltda.

➢➢➢➢➢ Cem Anos de Festa das Árvores

Realizado na cidade de Rio Claro oSeminário “Cem anos de Festa da Ár-vores no Brasil: Balanço e Perspecti-vas da Atividade Florestal – Ecos daRio + 10”, organizado pela Secretariado Meio Ambiente do Estado de SãoPaulo. A Presidência e a Diretoria Exe-cutiva do IPEF, nas pessoas do Dr. An-tônio Joaquim de Oliveira e Prof. José

Otávio Brito, respectivamente, partici-param do evento como debatedoresconvidados.

➢➢➢➢➢ Congresso na China

O Prof. José Nivaldo Garcia, do Depar-tamento de Ciências Florestais daESALQ/USP, esteve participando doInternational Symposium on EucalyptusPlantation, realizado pelo ResearchInstitute of Tropical Forestry (RITF) andSino Forest Corporation Canada, emGuangzhou/Zaoqhing, China, no perí-odo de 30 de agosto a 09 de setem-bro. Maiores informações sobre a par-ticipação poderão ser obtidas no en-dereço: [email protected]

➢➢➢➢➢ Rio +10

O Prof. Virgílio Viana Filho do Departa-mento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, foi um dos participantes da Con-ferência Rio + 10, realizada emJohannesburg, África do Sul, no perío-do de 26 de agosto a 3 de setembro.Maiores informações sobre a participa-ção poderão ser solicitadas no ende-reço: [email protected]

➢➢➢➢➢ Editora IPEF

O IPEF acaba de alcançar mais umaimportante conquista. Trata-se da ob-tenção de registro junto ao Sistema

International Paper Campeã pela 9ª vezA International Paper do Brasil foi

considerada pela 9ª vez a melhor em-presa do setor de papel e celulose pe-los resultados do exercício de 2001,recebendo o prêmio Melhores e Maio-res da revista Exame.

O desempenho da empresa foi me-dido através dos seguintes critérios deavaliação: Liderança de Mercado, In-vestimentos Sociais e em RecursosHumanos, Crescimento de Vendas,Rentabilidade do Patrimônio, Liquidez

Corrente, Investimento no Imobilizadoe Riqueza Criada pelo Empregado.

O evento de premiação ocorreu nodia 3 de julho, no Clube Atlético MonteLíbano, em São Paulo.

Curtas

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Julho/Agosto/Setembro de 2002 - 5

CurtasISBN - International Standard BookNumber, da Fundação Biblioteca Naci-onal, Ministério da Cultura, o que ocredencia formalmente como Editorade Livros.

➢➢➢➢➢ Sementes IPEF com novos Equi-pamentos

Visando aumentar a qualidade de aten-dimento dos serviços prestados peloIPEF, o seu Setor de Sementes acabade incorporar novos equipamentos,com destaque para um novo caminhãopara seus trabalhos de coleta de cam-po.

➢➢➢➢➢ Novo CTC IPEF

Tomou posse recentemente o novoConselho Técnico Científico do IPEF.Fazem parte, representando a ESALQ/USP: Prof. Antônio Natal Gonçalves,Prof. Fábio Poggiani, Prof. José LuizStape, Prof. Geraldo Bortoleto Filho eProf. Weber do Amaral Mello. Comomembro representante dos Sócios IPEFparticipa o Engo. Walter Sales Jacob,

da Votorantim Celulose e Papel.

➢➢➢➢➢ Biblioteca IPEF

Na sua função maior de contribuir paracom o desenvolvimento do setor flo-restal, o IPEF mantém junto ao Depto.de Ciências Florestais da ESALQ/USP,uma das mais importantes bibliotecasespecializadas em ciências florestais daAmérica Latina. As atividades da bibli-oteca são fortemente voltadas ao aten-dimento dos alunos dos Cursos de Gra-duação e Pós-Graduação da ESALQ/USP, que se constituem nos maioresbeneficiários, representando mais de 80% dos usuários. A manutenção da Bi-blioteca “Helládio do Amaral Mello”, éuma das contribuições do IPEF à Uni-versidade de São Paulo, por força doconvênio mantido, há mais de 30 anos,entre as duas instituições.

➢➢➢➢➢ Avaliação de Eventos

Procurando obter subsídios junto aosparticipantes, o IPEF mantém uma roti-na de avaliação de seus eventos. Ten-

do como referência os eventos realiza-dos até o momento no ano de 2002,os resultados médios das avaliaçõesdemonstraram que 80 % dos partici-pantes tiveram suas expectativas aten-didas; 91 % julgaram que as informa-ções lhes serão úteis e 94 % recomen-dariam os eventos para outras pesso-as.

➢➢➢➢➢ Pesquisador visitante no LCF

Em julho, chegou em Piracicaba o Dr.Jean-Paul Laclau para uma estada dedois anos no LCF/ESALQ/USP, comopesquisador visitante. Sua vinda foi pos-sível graças ao Convênio de Coopera-ção Científica firmado entre a ESALQ eo Centre de Coopération Internationaleen Recherche Agronomique pour leDéveloppement (CIRAD). Trata-se deum pesquisador conhecido internacio-nalmente pela distinta personalidade eelevada qualidade científica de seu tra-balho, sobretudo na área de Solos eNutrição de Plantas.

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais6 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

Resenha de Eventos

O IPEF, em conjunto com aVotorantim Celulose e Papel, promoveuuma reunião técnica sobre doençasfúgicas em eucalipto, na cidade deCapão Bonito, SP, no dia 27 de agostopróximo passado. O objetivo da reu-nião foi destacar os recentes problemascom a ocorrência de fungospatogênicos em eucalipto, com o rela-to de várias empresas florestais e dis-cutir com especialistas, principalmentedas áreas de patologia florestal, fisio-logia de árvores e de ecologia flores-tal, as possíveis causas do aumento daincidência da doença, e os caminhos aserem seguidos para controlar o pro-blema. A reunião contou com 30 parti-cipantes, representantes das empresasflorestais VCP, Duratex, Aracruz, Suzano-BahiaSul, Eucatex, Cenibra e Lwarcel,e dos pesquisadores Profs. Drs. EdsonL. Furtado, da UNESP – Botucatu, An-tônio Natal Gonçalves e Fábio Poggiani,da ESALQ/USP, Dr. Celso G. Auer, doCNPF/EMBRAPA e Dr. Mário BarretoFigueiredo, do Instituto Biológico, SP,além de outros técnicos e especialis-tas. As principais doenças nas áreas flo-restais de eucalipto são a ferrugem, cau-

sada pelo fungo Puccinia psidii, resul-tando na redução de até 40 % na pro-dutividade volumétrica de madeira eSporothrix eucalypti em mudas no vivei-ro. Esta é uma espécie de fungo prova-velmente introduzida no país e vem sealastrando rapidamente pelos viveirosdas principais empresas florestais bra-sileiras, atacando as folhas e causandomortalidade acentuada em mudas.

Qualidade em SilviculturaNuma iniciativa do IPEF, através do

seu Programa de Silvicultura e Manejo– PTSM/IPEF, foi realizada no dia 2 desetembro, o curso sobre métodos decontrole de qualidade em operaçõessilviculturais. O objetivo do curso foiapresentar os métodos de controle dequalidade que estão sendo aplicadosna agricultura e na área florestal pelosprofessores do Departamento de Enge-nharia Rural e Estatística, Prof. MarcosMilan e Prof. Gabriel A. Sarries. Com-

pareceram ao curso representan-tes de 17 empresas que atuam nosetor florestal, além de outros,totalizando 60 participantes. Asapresentações foram feitas no an-fiteatro do Departamento de Ciên-cias Florestais e a parte prática nopátio de máquinas do Departamen-to de Engenharia Rural da ESALQ/USP. Sobretudo, o curso procuroudar embasamento conceitual e téc-nico sobre como definir o método ade-quado de controle de qualidade na áreaflorestal, utilizando exemplos de traba-lhos já realizados na área agrícola. Naparte prática foi realizado um exercíciopara levantamento de indicadores dequalidade da operação desubsolagem. Também foi realizada umademonstração sobre amostragem geo-referenciada, que está sendo utilizadana chamada agricultura de precisão,voltada para a correção e fertilização

do solo em plantações de cana-de-açú-car. O procedimento pode ser adapta-do e utilizado na área florestal, aumen-tando assim a qualidade das operaçõesde manejo do solo, como uma ferra-menta para a silvicultura de precisão.O próximo curso sobre controle dequalidade estará enfocando mais forte-mente a parte prática e a utilização dosmétodos citados para cada tipo de ope-ração silvicultural. Maiores informaçõespelo e-mail: [email protected]

Doenças Fúngicas em EucaliptoComo resultados da reunião, foi pro-posta a criação de um grupo de traba-lho sobre doenças fúngicas, vinculadoao Programa de Proteção Florestal -PROTEF/IPEF, com a participação derepresentantes das empresas e pesqui-sadores da área, ligados a diferentesinstituições. Uma nova reunião sobre otema será agendada para a 2a quinze-na de novembro de 2002.

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Julho/Agosto/Setembro de 2002 - 7

Resenha de Eventos

Reciclagem em Métodos QuantitativosNos dias 27 e 28 de junho e 1 e 2 de

julho, respectivamente, foram realizadosos cursos “Avaliação de Projetos Flo-restais” e “Banco de Dados para Ma-nejo de Recursos Florestais”, organiza-dos pelo IPEF, e oferecidos sob a co-ordenação do Prof. Luiz Carlos Estraviz

Rodriguez, do Departamento de Ciên-cias Florestais da ESALQ/USP. Um to-tal de 20 participantes atenderam aoscursos, que proporcionaram excelenteoportunidade para uma experiência di-reta com métodos de análise e solu-ção de gestão e planejamento flores-

tal, e sobre os princípios básicos quecontribuem para o uso eficiente e efi-caz dos recursos de modelagem e con-sulta, presente na maioria dos moder-nos sistemas de gestão da informação.Maiores informações no e-mail:[email protected]

Reunião Regional

Conselho Deliberativo e ReuniãoTécnica Regional em Santa Catarina

As Indústrias Klabin de Papel e Ce-lulose S/A, Unidade de Santa Catarina,sediaram e patrocinaram importantesreuniões do IPEF, realizadas em Cor-reia Pinto, nos dias 20 e 21 de junho. Aprimeira delas foi a Reunião Técnica Re-gional do IPEF, em que foram aborda-dos os seguintes temas: “Conceitos Bá-sicos sobre Clonagem de Pinus” (Antô-nio Natal Gonçalves, ESALQ/USP)“Clonagem Massal de Pinus” (AntônioRioey Higa, UFPR), “Clonagem Comer-cial de Pinus“(Teotônio Francisco de As-sis, Klabin), “Ciclagem de Nutrientes emPinus taeda“ (Fábio Poggiani, ESALQ/

USP), “Nutrição Mineral em Pinus taedae Pinus elliottii” (José Leonardo deMoraes Gonçalves, ESALQ/USP) e“Ciclagem de Nutrientes em Araucária”(Mauro Valdir Schumacher, UFSM).Além das palestras e debates, foramtambém realizadas visitas de campo, epuderam ser observadas várias áreasexperimentais da Klabin , onde a em-presa vem realizando estudos sobre nu-trição e melhoramento florestal dePinus. Durante o evento foi também re-alizada a 2a. Reunião do ConselhoDeliberativo do IPEF – Ano 2002, ten-do sido discutidos e deliberados vári-

Legislação florestal/ambientalO Código Florestal, as tendências

nas discussões no Conama e questãodas Áreas de Preservação Permanentee Reserva Legal. Estes foram os temasabordados no 3o. Curso sobre Legisla-ção Florestal/Ambiental, oportunizado

pelo IPEF para 78 participantes, no dia29 de julho. O curso foi oferecido soba coordenação do Prof. Walter de PaulaLima e ministrado pela Profa. VisitanteMaria José Brito Zákia, do Departamen-to de Ciências Florestais/ESALQ/USP.

O material disponibilizado no cursopode ser acessado no site:h t t p : / / w w w. i p e f . b r / l e g i s l a ç ã o /codigocomentado.html.

os assuntos relacionados aos trabalhosdo IPEF.

Ao todo, o encontro permitiu a par-ticipação de 40 pessoas, entre técni-cos, professores e especialistas. A opor-tunidade de participação foi tambémconcedida a convidados especiais, re-presentados por empresas não associ-adas ao IPEF.

O IPEF agradece à Klabin, nas pes-soas dos Engos. Carlos José Mendese Flavio Sérgio Mendes, pela oportuni-dade e pela acolhida oferecidas aosparticipantes.

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Diagnóstico sobre Carvão Vegetal em São PauloFoi recentemente disponibilizado no

“IPEF On Line”- http://www.ipef.br - orelatório final do Diagnóstico da CadeiaProdutiva de Carvão Vegetal no Esta-do de São Paulo, cuja etapa principalde atividades foi conduzida sob coor-denação técnica do IPEF e do Depar-tamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP. O estudo foi conduzido por solici-tação do Sindicato do Comércio Vare-jista de Carvão Vegetal e Lenha do Es-tado de São Paulo, Sincal, com finan-ciamento oferecido pelo SEBRAE-SP eapoio da Federação do Comércio do

Estado de São Paulo. O estudo podeser considerado inédito e pioneiro noBrasil pela abrangência alcançada emse tratando da área de carvão vegetal.Realizado entre os anos de 2000 e 2001,o diagnóstico envolveu a quase totali-dade das regiões do Estado de SãoPaulo, e permitiu a obtenção de impor-tante dados e informações, as quais,certamente, poderão ser usadas paraa tomada de decisões, sobretudo naárea de políticas públicas, na direçãoda manutenção e do aperfeiçoamentodas atividades da cadeia produtiva de

carvão vegetal no Estado. Segundo odiagnóstico, as atividades envolvemmais de 800 micro e pequenos empre-endimentos, a maioria atuando nainformalidade, com grandes dificulda-des estruturais e econômicas, mas con-duzindo à geração de mais de 3.000empregos diretos, e outros milharesindiretos. O estudo constatou que aprincipal fonte de matéria-prima usadapara a produção de carvão vegetal é amadeira oriunda de reflorestamentos,respondendo por mais de 95 % do to-tal produzido.

Plano Diretor da Bacia do Rio CorumbataíO IPEF apresentou à Prefeitura Mu-

nicipal de Piracicaba o Plano Diretor daBacia do Rio Corumbataí, que traz umresultado preocupante. Serão necessá-rios 118 anos para recuperar os 9.320hectares degradados da bacia, caso osprojetos em desenvolvimento mante-nham o ritmo atual.

O Plano traz um diagnóstico da si-tuação florestal da bacia, mas tambémdá diretrizes para a recuperação da áreanum prazo de 20 anos, o que exigiráinvestimentos na ordem de R$ 38 mi-

lhões. O conceito de uso da terra tam-bém terá que ser revisto. Pelo levanta-mento, cerca de 15% do solo da baciaestá sendo utilizado de forma inadequa-da com cultura de cana-de-açúcar oupasto.

O coordenador do trabalho, Prof.Virgílio Maurício Viana, explicou que oPlano de Conservação dos RecursosHídricos por Meio da Recuperação eda Conservação da Cobertura Flores-tal da Bacia do Corumbataí é o primei-ro do país. Foi encomendado pelo

SEMAE – Servi-ço Municipal deÁgua e Esgotoda PrefeituraMunicipal dePiracicaba ecustou R$ 300mil. O objetivoda instituição édirecionar açõespara a recupera-ção e manuten-ção do mananci-al que abasteceo município há

dois anos, para garantir a fonte de águado município, que precisou abrir mãodo rio Piracicaba, por causa da péssi-ma qualidade de sua água. o Planoquer evitar que o mesmo aconteça como Corumbataí.

A recuperação da cobertura vege-tal vai ajudar a reduzir a entrada depoluentes nos cursos d’água, promo-ver a conservação da biodiversidade,atenuar as mudanças climáticas, redu-zir a turbidez da água dos cursosd’água, e incrementar a produção depeixes, consequentemente, recuperar afunção social do rio com a pesca.

O prefeito de Piracicaba, José Ma-chado, quer fazer com que este planovire uma prática, sugerindo a criaçãode uma agência com a missão deviabilizar o reflorestamento da bacia. Aidéia é tornar a atividade atrativa paraos produtores rurais que ocupam ina-dequadamente o solo, buscando finan-ciamento e respaldo para os projetos.Deve-se pensar também em uma incu-badora de empresas para o refloresta-mento, afirma o prefeito.

““Dentre suas finalidades principais, o IPEF mantém uma série de atividades denominadas Ativida-des Técnico-Científicas (ATCs), que envolvem projetos de pesquisa e de desenvolvimentotecnológico, estudos de caso, eventos etc, enquadrados nas demandas do convênio mantidocom a ESALQ/USP, demandas de seus sócios e de outras entidades afins. No período de janeiroa setembro de 2002 foram registradas no IPEF cerca de 70 ATCs, demonstrando a forte atuaçãodo Instituto em ações que visam o desenvolvimento científico e tecnológico do setor florestal. Paraserem implementadas, todas as ATCs passam pela análise e aprovação do Conselho Técnico-Científico do Instituto, constituído por três docentes representantes do Conselho do Depto. deCiências Florestais da ESALQ/USP e um representante dos Sócios Titulares do IPEF. São apre-sentados, a seguir informações sobre as atividades de maior destaque recentemente concluídasno âmbito do Instituto.

Destaques da Edição

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Destaques da Edição

Ciência e Tecnologia no Setor Florestal Brasileiro:Diagnóstico, Prioridades e Modelo de Financiamento

O problemaDistribuídos pelo Brasil em diversos

centros florestais de ensino e pesqui-sa, públicos e privados, diversos gru-pos de especialistas contribuem parao desenvolvimento da ciência e datecnologia florestal. Uma preocupaçãomaior com esses centros é justificadapela iminente pressão que estarão re-cebendo no curto e médio prazo paraatenderem aos atuais desafios de ge-ração de C&T.

Se ampliados os investimentos empesquisa visando o aumento dacompetitividade dos produtos florestaisbrasileiros no mercado nacional e in-ternacional, e o atendimento da neces-sidade de se desenvolverem novas téc-nicas de manejo florestal voltadas paraos atuais paradigmas do desenvolvi-mento sustentável, surge de imediatoum problema alocativo. Como alocar,de forma eficiente e eficaz, os escas-sos recursos disponíveis para o finan-ciamento da C&T florestais no Brasil?

A obtenção de estratégias para asolução desse problema resume o focode interesse deste trabalho. Baseadoem um diagnóstico da evolução e daatual situação da estrutura de pesquisaflorestal no Brasil, o estudo procurouanalisar as necessidades de pesquisae estabelecer prioridades de financia-mento. O trabalho foi realizado sob acoordenação do Prof. Luiz CarlosEstraviz Rodrigues, do Departamentode Ciências Florestais/ESALQ/USP, con-tando com o apoio de uma equipe devários especialistas da área florestal.

Objetivos do TrabalhoO trabalho teve como objetivo res-

ponder às seguintes questões:1. Quais foram as principais contri-

buições florestais em ciência etecnologia geradas em duas fases dis-tintas da nossa história: (i) até os anos

80; e (ii) nas décadas de 80 e 90?2. Como se caracteriza a atual es-

trutura de investigação científica etecnológica em temas florestais no Bra-sil?

3. Quem é quem em termosinstitucionais e pessoais na área dedesenvolvimento de ciência etecnologia florestal no Brasil? A capa-cidade de formação e capacitação derecursos humanos para essa estruturaé suficiente?

4. Quais as principais demandaspúblicas e privadas em termos da pes-quisa florestal no Brasil?

5. Quais são os principais temas queatualmente ocupam os grupos de pes-quisa florestal brasileiros? Quais des-ses grupos são emergentes e estãoadequadamente inseridos nacional e in-ternacionalmente (aderência com de-mandas públicas e privadas)?

6. Quais obstáculos poderão afetaro pleno desenvolvimento do setor flo-restal brasileiro? Quais linhas de pes-quisa atenderiam prioritariamente a es-ses desafios?

7. Quais as tendências de pesquisae necessidades de infra-estrutura queajudarão o Brasil a superar os desafiosimpostos pelo futuro do setor florestalprodutivo no curto e médio prazos?

8. Qual o volume de investimentosatualmente aplicados em C&T florestalno Brasil?

9. O volume atual de investimentosem C&T florestal será suficiente paraatender às futuras demandas de curtoe médio prazos?

10. Existem fontes para o financia-mento da C&T florestal que não se ba-seiem apenas na disponibilidade derecursos provenientes da arrecadaçãode tributos fiscais? Quais são essasopções no Brasil e no exterior?

EquipeLuiz Carlos Estraviz Rodriguez - ESALQ/USPFernando Seixas - ESALQ/USPFrancides Gomes da Silva Junior -ESALQ/USPJosé Leonardo de Moraes Gonçalves -ESALQ/USPJosé Luiz Stape - ESALQ/USPJosé Otávio Brito - ESALQ/USPWalter de Paula Lima - ESALQ/USPWeber Antonio Neves do Amaral -ESALQ/USPAntonio Rioyei Higa - UFPRAmantino de Freitas - SBS.

Grupo de TrabalhoInterministerial

proponente do Programade Desenvolvimento

Científico e Tecnológicopara o Setor Florestal

Maurício Otávio Mendonça Jorge (MCT)Mary Brito Silveira (MCT)Reinaldo Fernandes Danna (MCT)Sérgio Luiz Monteiro Salles Filho (MCT)Raimundo Deusdará Filho (MMA)Newton Jordão Zerbini (MMA)Antônio Carlos do Prado (MMA)

O Diagnóstico encontra-se disponí-vel no site: http://www.ipef.br/mct/

O estudo foi realizado pelo IPEF por solicitação do Ministério da Ciência e Tecnologia, comoinstrumento de apoio para o Grupo de Trabalho Interministerial (MCT e MMA) proponente

do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o Setor Florestal.

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais10 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

IPEF publica livro sobre“Conservação e cultivo de solos para plantações florestais”Editado pelos professores José Leo-

nardo de Moraes Gonçalves e José LuizStape do Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ / USP, o livro reú-ne basicamente os trabalhos apresen-tados como palestras no simpósio so-bre “Preparo de Solos para PlantaçõesFlorestais”, realizado em novembro de2000, e organizado pelo ProgramaTemático de Silvicultura e Manejo (PTSM)do IPEF. Nos seus 15 capítulos, os au-tores descrevem suas experiênciasregionalizadas de conservação e pre-paro de solo, resultando em uma abor-dagem ampla das diversas situaçõesambientais e tecnológicas atualmenteexistentes no setor florestal brasileiro.Torna-se, assim um livro de interesse

Ficha técnicaNúmero de autores: 31

Número de capítulos: 15Número de páginas: 498

(83 coloridas)Número do ISBN: 85-89142-01-9

Formato: 23 x 16cmCapa: Dura

Miolo: Papel Couchê FoscoPreço: R$ 65,00

Publicações

aos profissionais e estudantes das ci-ências do solo e florestal.

São apresentados dados de pes-quisa e experiências práticas sobre aconservação e o cultivo de solos parao plantio de florestas homogêneas,como os florestamentos deEucalyptus e Pinus, e os plantios mis-tos, como os reflorestamentos comespécies nativas em áreas de preser-vação permanente e reserva legal.Aborda-se a conservação e o cultivodo solo de forma que o melhor plane-jamento para a propriedade rural éaquele que considera ainterdependência dos recursosflorísticos, hídricos, edáficos, econô-micos e tecnológicos na bacia

hidrográfica e por um longoprazo, garantindo-se asustentabilidade da produ-ção florestal. Além disso,considera a preocupaçãocrescente em obter produ-tos florestais com boa qua-lidade, florestas de elevadaprodutividade e rentabilida-de, mas sem prejudicar aqualidade do ambiente.Destaca desta forma o gran-de esforço feito por pesqui-sadores e produtores paraminimizar o revolvimento eexposição do solo, propici-ando-lhe maior cobertura eproteção, ao mesmo tempoem que reduz a demandaenérgica e os custos de pre-paro. Tais objetivos elevarama utilização de técnicas depreparo de solo maisconservacionistas, e quevêm se difundido rapida-mente pelo setor florestalbrasileiro nos últimos quin-ze anos.

Capítulos➢➢➢➢➢ Principais solos usados para plan-tações florestais➢➢➢➢➢ Manejo de resíduos vegetais e pre-paro de solo➢➢➢➢➢ Conservação de solos➢➢➢➢➢ Influência das característicasmorfológicas, estruturais e texturais dosolo na definição do seu preparo➢➢➢➢➢ Cultivo mínimo em solos de texturaarenosa e média: áreas planas e suave-onduladas➢➢➢➢➢ Preparo de solo em áreas acidenta-das do Vale do Paraíba do Sul, SP➢➢➢➢➢ Definição de métodos de preparode solo para silvicultura em solos coe-sos do litoral norte da Bahia➢➢➢➢➢ Preparo de solos coesos para cul-tura do eucalipto no extremo sul daBahia➢➢➢➢➢ Efeitos físicos da colheita mecani-zada de madeira sobre o solo➢➢➢➢➢ Avaliação da compactação de so-los florestais➢➢➢➢➢ Implicações da colheita florestal edo preparo do solo na erosão eassoreamento de bacias hidrográficas➢➢➢➢➢ Configurações básicas desubsoladores florestais➢➢➢➢➢ Trator-implemento: dimensiona-mento, capacidade operacional e cus-to➢➢➢➢➢ Instrumentos para avaliação do de-sempenho operacional de tratores evariabilidade espacial dos solos➢➢➢➢➢ Escolha de trator adequado para opreparo de solo

Ficha de Solicitação de Aquisição do Livroao final desta edição do IPEF Notícias

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Julho/Agosto/Setembro de 2002 - 11

Teses e Dissertações

Dissertações da área florestal defendidasrecentemente na ESALQ/USP

➢➢➢➢➢ A árvore na propriedade rural: edu-cação, legislação e política ambientalna proteção e implementação do ele-mento arbóreo na região de Piracicaba,SP. Isis Akemi Morimoto. Orientador:Marcos Sorrentino.

➢➢➢➢➢ Diversidade genética de Miconiacinnamomifolia D.C Naudin em áreassob interferência antrópica na MataAtlântica. Veridiana Araújo Alves daCosta Pereira. Orientador: PauloYoshio Kageyama.

➢➢➢➢➢ Monitoramento de áreas restaura-das no interior do Estado de São Pau-lo, Brasil. Ludmila Pugliese deSiqueira. Orientador: Ricardo Ribei-ro Rodrigues.

➢➢➢➢➢ Descrição da estrutura anatômicado lenho e sua aplicação na identifica-ção de espécies arbóreas do cerradoe da Mata Atlântica do Estado de SãoPaulo. Graziela Cury. Orientador: Má-rio Tomazello Filho.

➢➢➢➢➢ Caracterização sócio-ambiental etecnológica da produção de carvãovegetal no município de Pedra Bela,Estado de São Paulo. Ana Maria deMeira. Orientador: José Otávio Brito

➢➢➢➢➢ Aspectos ecológicos e genéticos deuma população natural de Euterpeoleracea Mart. No Estuário Amazônico.Patricia Cristina Amorim de Souza.Orientador: Paulo Yoshio Kageyama.

➢➢➢➢➢ Análise de alguns aspectos de di-nâmica florestal no interior do ParqueEstadual do Jurupará. Silvana CristinaPereira Muniz de Souza. Orientador:Ricardo Ribeiro Rodrigues.

➢➢➢➢➢ Educação ambiental em empresasdo setor florestal no Brasil. MárciaCelestino Macedo. Orientador: DálcioCaron.

Estas e outras teses podem ser encon-tradas, na integra, na Biblioteca Digi-tal de Teses e Dissertações da USP,no endereço http://www.teses.usp.br

Pesquisa

Diversidade genética de jacatirão na Mata AtlânticaCom a expansão das fronteiras agrí-

colas brasileiras, iniciada pelo ciclo dacana-de-açúcar e posteriormente pelacultura cafeeira, uma grande extensãode nossas florestas foram devastadas,restando pequenas “ilhas” de fragmen-tos florestais. O conhecimento da dis-tribuição da variabilidade genética deespécies representantes dos diferentesgrupos ecológicos é de extrema impor-tância, já que estas contribuirão para arestauração de áreas degradadas ad-jacentes. Uma das formas ainda maisutilizadas para se quantificar a diversi-dade genética em populações naturaisé baseada no polimorfismo em locosque codificam proteínas específicas,sendo acessado por meio deeletroforese de isoenzimas.

No LARGEA (Laboratório de Análisede Reprodução e Genética de Espéci-es Arbóreas) do Departamento de Ci-ências Florestais da ESALQ/USP, espé-cies dos diferentes grupos ecológicossucessionais foram e vêem sendo estu-dadas para os mais diversos objetivos,utilizando-se técnicas moleculares quese baseiam no polimorfismo existenteem nível de DNA (microssatélites eRAPD) ou do produto deste(isoenzimas). A espécie alvo da pesquisarealizada pela Veridiana Araújo Alves daCosta Pereira, e que resultou em suadissertação, foi a Miconia cinnamo-

mifolia (D.C.) Naudin, conhecida comoJacatirão. Essa espécie é uma das pou-cas que tem autorização para plano demanejo, segundo o Decreto 750 daMata Atlântica.

A partir da amostragem de duassubpopulações, distantes 1.493 metrosentre si e dispostas num fragmento daMata Atlântica, sob intervençãoantrópica, avaliou-se a estrutura gené-tica e o sistema reprodutivo dojacatirão. Somando-se aos resultadosda genética da espécie, as informaçõesobtidas do levantamento histórico deperturbação da área, tornaram possí-vel avaliar o processo evolutivo peloqual suas populações passaram e quaismecanismos são importantes para amanutenção do seu equilíbrio, uma vezque, durante a ocupação das terras,muitas espécies sofreram erosão gené-tica e, ainda hoje, sofrem pressãoantrópica.

A partir da eletroforese de isoenzimas,verificou-se que a distribuição das fre-qüências alélicas é muito semelhantepara as duas populações, sugerindonão haver divergências entre as mes-mas ou que ambas compartilham omesmo conjunto gênico. Osparâmetros de diversidade genéticaintrapopulacional apresentaram estima-tivas elevadas e revelaram a existênciade uma maior freqüência de indivíduos

heterozigotos, em relação ao espera-do sob as proporções do Equilíbrio deHardy-Weinberg. Estando assubpopulações compartilhando o mes-mo conjunto gênico, estimou-se a taxade cruzamento aparente para a popu-lação, sendo verificado que a espécieé alógama. As elevadas estimativasobtidas para os diferentes parâmetroscorroboram com a hipótese de que aspopulações de espécies colonizadorasde áreas antropizadas mantêm alta di-versidade genética podendo essas se-rem originadas de um conjunto de di-ferentes populações.

Simularam-se desbastes de 50% dosindivíduos das subpopulaçõesamostradas. Os índices de diversidadegenética não sofreram grandes altera-ções, mas houve perda de alelos ra-ros. Por outro lado, devido às suas ca-racterísticas ecológicas, a espécie apre-senta grande potencial de manejo, sus-tentando sua importância na sucessãosecundária da floresta e sua importân-cia econômica junto aos pequenos pro-prietários. Para tanto, é necessário umdesbaste criterioso de suas densaspopulações, sendo complementadocom a condução da regeneração natu-ral para que a população possa se res-tabelecer em um novo ciclo, sem per-da de diversidade genética.

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais12 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

Entrevista

João Luis Ferreira Bastista é Engenheiro Florestal, Doutorem Biometria Florestal pela Universidade de Washington

(USA), e Professor do Departamento de Ciências Florestaisda ESALQ/USP. E-mail: [email protected].

O que é exatamente a BiometriaFlorestal?

Biometria Florestal é uma área dasCiências Florestais voltada para o desen-volvimento de modelos quantitativos quesejam representações úteis das florestasou recursos florestais. Como o objetivo égerar representações que sejam úteis, elase molda a diferentes finalidades, sendoas duas principais o manejo ou adminis-tração da floresta com finalidade produti-va e a pesquisa científica para aprofundaro conhecimento sobre a estrutura e funci-onamento dos ecossistemas florestais.

O termo “modelo quantitativo” deveser entendido num sentido bastante am-plo. Pode se referir a modelos estatísti-cos simples, como uma equação de volu-me utilizada para predizer o volume deárvores a partir de medidas do diâmetroe altura; pode se referir a modelos maiscomplexos, como um modelo de cresci-mento da floresta utilizado para predizera produção futura de uma floresta e simu-lar cenários para abastecimento de umaplanta industrial; mas também se refere amodelos utilizados para fazer amos-tragem e levantamentos em florestas, vi-sando obter informações quantitativas,como num inventário florestal, num levan-tamento fitossociológico ou nomonitoramento da floresta.

Qual a sua correlação com outrasáreas da ciência florestal?

A Biometria Florestal tem relação di-reta com praticamente todas as outrasáreas das Ciências Florestais. Tradicio-nalmente, ela sempre foi vista como liga-da à área de Economia e GerenciamentoFlorestal, e junto com ela integrando oque se poderia chamar de “Manejo Flo-restal”. Entretanto, a Biometria Florestalé uma área essencialmente meto-dológica, pois trata de assuntos que, paraas outras áreas, constituem metodologiade trabalho. Assim, ao tratar de métodosde levantamentos florestais, ela tem im-plicações diretas na Ecologia Florestal.Ao tratar de modelos de crescimento deárvores ela faz uma ligação com a Fisio-logia e Ecofisiologia de espéciesarbóreas. A preocupação da Biometria

Florestal sobre o tratamento estatísticomais apropriado das medições e as variá-veis medidas nas atividades florestaisgera implicações sobre praticamente to-das as outras áreas das Ciências Flores-tais.

Como a área vem evoluindo?A Biometria Florestal vem passando

nos últimos anos por uma mudança deparadigma. Em relação aos métodos es-tatísticos, a própria Teoria Estatística vemse transformando na direção do que po-demos chamar de “Estatística baseada emmodelos”, o que a torna ainda mais próxi-ma da Biometria Florestal. Outra transfor-mação que vem ocorrendo é a concepçãode “modelagem”, que tradicionalmenteera muito empírica, e vem assimilando aconcepção de modelar processos bioló-gicos e ecológicos e não exatamente “osdados”.

No que a informática tem auxiliadoa Biometria Florestal?

Com o aprimoramento dos computa-dores pessoais tornou-se possível hojeprocessar num “notebook” a mesma quan-tidade de dados que se processava anti-gamente num “main-frame” (um grandecomputador que servia um empresa intei-ra). Essa enorme capacidade deprocessamento fez com que hoje utilize-mos muito mais facilmente métodos queseriam impensáveis para os primeirosbiometristas. Esses métodos, chamados“computacionalmente intensivos”, permi-te que sejam solucionados computa-cionalmente problemas matemáticos es-tatísticos de solução teórica muito comple-xa, ou mesmo sem solução teórica.

Na sua opinião, as empresasdeveriam desenvolver seuspróprios sistemas ou adquirir“pacotes” prontos?

Cada empresa tem certamente umacultura e uma história. Nós vivemos nomomento um pouco a cultura do “comprarefeito” e isso traz vantagens e desvanta-gens, que cada empresa deve ponderar.Entretanto, as pessoas tendem a ter umavisão simplista do processo de gerar um

produto ou serviço tecnológico. Existe uma“cadeia criativa” na geração de um siste-ma, e nessa cadeia “o comprar um pacotepronto” e “o desenvolver os seus própriossistemas” não são as únicas opções.

Fazendo uma analogia com uma ca-deia produtiva: as pessoas não têm a mí-nima idéia de como são feitas as roupasque vestem. Por outro lado, uma costurei-ra ou alfaiate tem noções rudimentares decomo são produzidos os tecidos que elesutilizam. Por sua vez, o produtor de teci-dos em geral não é necessáriamente oprodutor das linhas e fibras utilizadas nostecidos. E com certeza, o produtor de fiosde lã ou algodão não é um especialistana criação de ovelhas ou no plantio dealgodão.

A empresa que “compra pacote pron-to” é aquela que compra as roupas pron-tas. Se a roupa é boa e se ajusta bem àsnecessidades, então ótimo. Mas frequen-temente ela não se ajusta perfeitamenteàs necessidades e o processo de “fazerajustes” pode ser oneroso e ineficiente,como acontece muitas vêzes com roupasprontas.

A empresa que “desenvolve o própriosistema” na verdade pode estar em mui-tos pontos diferentes da “cadeia criativa”.Se a empresa opta por contratar progra-madores e desenvolver o seus sistemas apartir de linguagens básicas como aassembler, a linguagem C etc, ela estáquerendo criar ovelhas ou plantar algo-dão para produzir roupas, o que certamen-te não é de muito bom senso.

Mas existem outras opções. A empre-sa pode adquirir softwares especialidadosem processamento de dados, comosoftwares estatísticos e de banco de da-dos, e a partir daí desenvolver o seu siste-ma. Ao invés de contratar programadorese analistas de sistema, que conhecemprogramação mas não têm idéia do que éa atividade florestal, a empresa pode con-tratar Engenheiros Florestais com forma-ção quantitativa e esses desenvolverão osistema. Assim ela tem um sistema ade-quado às suas necessidades e desenvol-ve uma cultura e história que evitam que oproblema do “pacote pronto” se tornar uma“caixa preta”, isto é, algo que ninguémentende como funciona.

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Aviação Agricola JB Mumbach, Perfecto e Mercosur Aviación Agricola são as empresas coligadas com sede em locaisestratégicos para um atendimento rápido e eficiente para o Mercosul.

Aviação Agricola JB Mumbach:Rondonopolis/MT - BrasilTel: (62) 943-6969 ( Augusto) / (65) 421-8517 - Fax (65) 421-8388E-mail: [email protected]

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais14 - Julho/Agosto/Setembro de 2002

Sementes IPEF

Espécie Procedência OrigemMelhora-

mentoTalhão

Germi-nação

Preço 50g

Preço 100g

Preço 250g

Preço 500g

Preço 1Kg

Eucalyptus botryoides Itatinga/SP Australia APS (F1) 98,64 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus brassiana Anhembi/SP Australia APS (F1) T24 A26 8,66 16,49 39,27 74,81 142,49

Eucalyptus camaldulensis Açailândia/MA Australia APS (F1) T0 0 24,19 46,07 109,70 208,95 398,00

Eucalyptus citriodora Anhembi/SP Australia APS (F1) T20 A74 17,61 33,55 79,88 152,15 289,80

Eucalyptus citriodora Restinga/SP Australia APS (F1) 90,99 13,08 24,91 59,31 112,96 215,17

Eucalyptus citriodora Rio Claro/SP Australia ACS (F1) 84,92 11,14 21,22 50,52 96,24 183,31

Eucalyptus cloeziana Anhembi/SP Australia APS (F1) T14 B112 8,66 16,49 39,27 74,81 142,49

Eucalyptus grandis Anhembi/SP Australia APS (F1) T11 C77 92,51 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus grandis Anhembi/SP Australia APS (F1) T11 D84 99,90 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus grandis Anhembi/SP Australia PSM (F1) T11 A21 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus grandis Anhembi/SP Australia PSC ( ) T11 B41 21,72 41,36 98,48 187,59 357,31

Eucalyptus grandis Bofete/SP Australia PSC ( ) 93,24 21,72 41,36 98,48 187,59 357,31

Eucalyptus grandis Bofete/SP Australia APS (F2) 93,75 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus grandis Botucatu/SP Australia PSC ( ) T6 6680 96,34 21,72 41,36 98,48 187,59 357,31

Eucalyptus grandis Itatinga/SP PSM (F1) 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus grandis Lençóis Pt/SP Australia APS (F2) T16 1701 95,37 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus maculata Restinga/SP Australia APS (F1) 81,30 12,50 23,82 56,71 108,01 205,74

Eucalyptus pellita Anhembi/SP Australia APS (F1) T19 A83 97,70 12,58 23,96 57,05 108,68 207,00

Eucalyptus pellita x E. sp Anhembi/SP Australia APS (F1) T19 A83 98,87 17,63 33,57 79,94 152,27 290,03

Eucalyptus pellita x E. tereticornis Anhembi/SP Australia APS (F1) T6 D105 85,38 17,63 33,57 79,94 152,27 290,03

Eucalyptus phaeotricha Anhembi/SP Australia APS (F1) T24 T88 0,00 12,58 23,96 57,05 108,68 207,00

Eucalyptus pilularis Anhembi/SP Zimbabwe APS (F1) T7 B82 13,61 25,92 61,72 117,55 223,91

Eucalyptus propinqua Anhembi/SP Australia APS (F1) T2 E48 94,84 12,58 23,96 57,05 108,68 207,00

Eucalyptus propinqua x E. sp. Anhembi/SP Australia APS (F1) T2 E48 93,39 17,63 33,57 79,94 152,27 290,03

Eucalyptus ptychocarpa Anhembi/SP ACS (F1) T23 E107 85,00 12,58 23,96 57,05 108,68 207,00

Eucalyptus resinifera Anhembi/SP Australia APS (F1) T15 A118 94,09 12,58 23,96 57,05 108,68 207,00

Eucalyptus robusta Anhembi/SP APS (F2) 13,24 25,21 60,03 114,35 217,81

Eucalyptus robusta Itatinga/SP Australia APS (F2) T0 00 13,24 25,21 60,03 114,35 217,81

Eucalyptus saligna Avaré/SP Australia PSC ( ) 92,70 21,72 41,36 98,48 187,59 357,31

Eucalyptus saligna Itatinga/SP Australia APS (F1) 95,15 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus saligna Sorocaba/SP Australia PSM (F1) 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus saligna x E. botryoides Itatinga/SP Australia APS (F1) 92,69 17,63 33,57 79,94 152,27 290,03

Eucalyptus urophylla Anhembi/SP Indonesia PSM (F2) T10 E156 88,75 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus urophylla Anhembi/SP Indonesia APS (F1) T10 B71 90,09 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus urophylla Anhembi/SP Indonesia PSM (F3) T1 F129 96,27 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus urophylla Anhembi/SP Indonesia PSM (F1) T10 C154 96,31 19,69 37,50 89,29 170,08 323,96

Eucalyptus urophylla Anhembi/SP Indonesia APS (F1) T8 D65 97,11 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus urophylla Avaré/SP Indonesia PSC ( ) 96,55 21,72 41,36 98,48 187,59 357,31

Eucalyptus urophylla Resende/RJ APS (F1) 93,72 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus urophylla Rio Claro/SP APS (F1) T30 A 16,05 30,57 72,79 138,65 264,10

Eucalyptus urophylla var. platyphylla Anhembi/SP Indonesia APS (F2) T10 F157 90,66 24,51 46,68 111,15 211,71 403,25

Eucalyptus urophylla var. platyphylla Anhembi/SP Indonesia APS (F1) T10 B71 98,25 24,51 46,68 111,15 211,71 403,25

Eucalyptus urophylla x E. grandis Anhembi/SP Indonesia APS (F1) T8 D65 91,89 27,80 52,96 126,09 240,17 457,47

Eucalyptus urophylla x E. grandis Anhembi/SP Indonesia PSM (F3) T1 F129 96,20 27,80 52,96 126,09 240,17 457,47

Eucalyptus urophylla x E. grandis Anhembi/SP Indonesia PSM (F4) T15 B153 97,26 27,80 52,96 126,09 240,17 457,47

Pinus caribaea var. hondurensis Morada/MG PSC ( ) 97,50 21,27 40,52 96,47 183,75 350,00

Pinus elliottii var. elliottii Agudos/SP PSC ( ) T17 AB 91,05 21,27 40,52 96,47 183,75 350,00

Pinus elliottii var. elliottii Capão/SP APS (F1) 14,74 28,07 66,84 127,31 242,50

Pinus oocarpa Agudos/SP APS (F1) T12 82 15,33 29,20 69,51 132,41 252,20

Pinus taeda Capão/SP APS (F1) 14,74 28,07 66,84 127,31 242,50

Sementes de Eucalyptus e Pinus

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IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Julho/Agosto/Setembro de 2002 - 15

Sementes IPEF

Nome Vulgar Rendimento Nome Científico Preço 50g Preço 100g Preço 250g Preço 500g Preço 1KgAlfineiro do japão 34000 Ligustrum japonicum 5,53 10,53 25,08 47,78 91,00Amendoim bravo 12000 Pterogyne nitens 2,40 4,57 10,89 20,74 39,50Angico preto 7500 Anadenathera macrocarpa 3,11 5,93 14,11 26,88 51,20Araribá 55 Centrolobium tomentosum 0,30 0,58 1,38 2,63 5,00Aroeira pimenteira 80600 Schinus terebinthifolia 6,81 12,97 30,87 58,80 112,00Aroeira salsa 73600 Schinus molle 10,94 20,84 49,61 94,50 180,00Árvore branca 850000 Melaleuca leucadendron 17,96 34,21 81,45 155,14 295,50Baba de boi 4800 Cordia myxa 1,70 3,24 7,72 14,70 28,00Barbatimão verdadeiro 13100 Stryphnodendron adstringens 4,76 9,06 21,58 41,11 78,30Boleira 150 Joannesia princeps 0,30 0,57 1,35 2,57 4,90Canafístula 31000 Peltophorum dubium 6,50 12,39 29,49 56,18 107,00Candeia 880000 Gochnatia polymorpha 23,13 44,05 104,88 199,76 380,50Capixingui 31000 Croton floribundus 8,11 15,45 36,80 70,09 133,50Cedrinho 198000 Cupressus lusitanica 13,83 26,34 62,70 119,44 227,50Cedro rosa 21000 Cedrela fissilis 13,74 26,16 62,29 118,65 226,00Embaúba 177600 Cecropia pachystachya 19,14 36,47 86,82 165,38 315,00Espatódea 170000 Espathodea capanulata 13,98 26,63 63,39 120,75 230,00Faveira 4600 Dimorphandra mollis 1,67 3,18 7,58 14,44 27,50Flamboyant 2400 Delonyx regia 1,03 1,97 4,69 8,93 17,00Flor da china 15800 Koelrenteria paniculata 4,68 8,91 21,22 40,43 77,00Ipê branco 129000 Tabebuia roseo-alba 13,98 26,63 63,39 120,75 230,00Jacarandá bico de pato 5200 Machaerium nyctitans 2,17 4,13 9,84 18,74 35,70Leucena 13700 Leucaena leucocephala 1,73 3,30 7,86 14,96 28,50Mirindiba rosa 44000 Lafoensia glyptocarpa 9,57 18,23 43,41 82,69 157,50Murta 17000 Murraya paniculata 5,59 10,65 25,36 48,30 92,00Mutamba-da-várzea 769000 Grazuma sp. 14,10 26,86 63,95 121,80 232,00Olho de dragão 3500 Andenanthera pavonina 2,25 4,28 10,20 19,43 37,00Paineira 5700 Chorisia speciosa 3,62 6,89 16,40 31,24 59,50Palmeira imperial 2900 Roystonea Oleracea 0,84 1,60 3,80 7,25 13,80Palmeira jerivá 800 Syagrus romanzoffiana 0,40 0,75 1,79 3,41 6,50Palmeira seafortia 1600 Archontophoenix cunninghamiana 1,09 2,08 4,96 9,45 18,00Parkia 115 Parkia multijuga 1,09 2,08 4,96 9,45 18,00Pata de vaca 15000 Bauhinia forficata 4,44 8,45 20,12 38,33 73,00Pau formiga 31000 Triplaris brasiliana 4,83 9,20 21,91 41,74 79,50Pau rei 1100 Pterigota brasiliensis 1,08 2,06 4,91 9,35 17,80Pau viola 18000 Cytharexyllum myrianthum 4,74 9,03 21,50 40,95 78,00Peroba rosa 14000 Aspidosperma polyneuron 11,36 21,65 51,54 98,18 187,00Quaresmeira 3000000 Tibouchina granulosa 17,62 33,57 79,93 152,25 290,00Sabal do méxico 1800 Sabal mexicana 1,37 2,60 6,20 11,81 22,50Sabão de soldado 1500 Sapindus saponaria 1,66 3,16 7,52 14,33 27,30Teca 990 Tectona grandis 2,25 4,28 10,20 19,43 37,00Topa 177000 Ochroma pyramidale 12,28 23,38 55,68 106,05 202,00Uva japonesa 48000 Hovenia dulcis 11,05 21,05 50,11 95,45 181,80

Sementes de Árvores Nativas

Novo IPEF On LineInternet

Renovada em sua apresentação edesign, atualizada em seu conteúdo eoferecendo maior facilidade de acessoàs suas informações, foi recentementelançada a nova home page do IPEF.Contemplada com mais de 5.000 aces-sos diários, o “IPEF On Line” vem seconsagrando como um dos mais im-portantes sites eletrônicos da área flo-restal em nosso País. Acesse o novo“IPEF On Line” pelo endereço: http://www.ipef.br

ADAF Agência de DesenvolvimentoAgro-Florestal S/C Ltda.

Decisões Tributárias para reduzir custo daSilvicultura, do Preparo do Solo à Colheita de

Madeira de Eucalipto e Pinus.

Consulte-nos ou faça-nos uma visita

Telefax.: 0xx (19)3861-5629

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Instituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisDepartamento de Ciências FlorestaisEscola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”Universidade de São PauloAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.400-970 - Piracicaba - SP - BrasilE-mail: [email protected]

Ano 28 - Nº161Julho/Agosto/Setembro - 2002

Ficha de Solicitação

Número de Exemplares:Nome:

Endereço:Cidade/Estado: CEP:

Telefone: E-mail:

Livro: “Conservação e cultivo de solos para plantações florestais”

Forma de pagamento: Pode ser efetuado por cheque no-minal ou depósito bancário destinado ao Instituto de Pes-quisas e Estudos Florestais – IPEF, no Banco Bradesco(Agência 0145-7, Conta Corrente 15143-2); enviar o com-provante de depósito pelo correio ou fax (+55 (19) 3436-8666), acompanhado desta ficha.

Endereço:Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF

A/C Sra. Viviane Ferreira MoleroAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 530

CEP 13400-970- Piracicaba, SP

Valor: R$ 65,00 por exemplar

ECT/DR/SPIIMPRESSO ESPECIAL

Nº 1.74.18.0516-0IPEF - INSTITUTO DE

PESQUISAS E ESTUDOSFLORESTAIS

UP-ACF SANTA TERESINHA