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Colégio Lúcia Vasconcelos ® - Concursos Públicos e Vestibulares Fone: (62) 3093-1415 CONCORDÂNCIA VERBAL 1 Acesse os materiais extras no site: www.luciavasconcelos.com.br/novo/aluno.php 01 - (IME RJ) Observe as frases abaixo. I. Negros escravos ou libertos eram dois terços da população e se vestiam ainda de acordo com sua nação de origem. (Texto 2, ref. 5) II. “ponha-se na rua” (Texto 2, ref. 15) III. O imigrante realmente foi-se embora do Brasil. Indique o item que expressa as funções da partícula se nas frases I, II e III, respectivamente. a) Indeterminação; realce; subordinação. b) Reflexiva; reflexiva; realce. c) Reflexiva; indeterminação; realce. d) Adversativa; reflexiva; indeterminação. e) Integração; indeterminação; reflexiva 02 - (UFAM) Assinale a opção em que é absolutamente inad- missível a ênclise: a) Haviam-no já considerado morto. b) O bandido tinha escondido-se em baixo da cama. c) O policial não deveria tê-lo libertado. d) Não devemos calar-nos diante das injustiças. e) O barco ia lentamente afastando-se do cais. 03 - (FGV ) Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes oblíquos átonos atende à norma culta. a) Era claro que Nestor estava preocupado, mas otimista. “Er- guerei-me depressa, enfrentando-lhe todos os arroubos.” b) Ao ver-se cercado pelas emas, concluiu: os animais poder- se-iam perder, se o ajudante não os controlasse. c) Não disse-lhe palavra. Partiu a galope, sem olhar para trás. d) Farei-o melhor do que você, embora não tenha tanta práti- ca. e) Tendo encontrado-a sozinha na sala, deu-lhe um beijo ma- roto na face. 04 - (UEPB) “(...) Quero ver-te de novo, contemplar-te muito, muito; quero-te bem unido a mim para, abraçados fortemente, eu te contar um segredo que só teus ouvidos podem escutar. (...)” (FARIA, Paula. Correspondência amorosa de Maria Lina. IN: Calendário, São Paulo: USP, maio/2006. p. 3.) Reescrevendo o enunciado acima e substituindo a 2ª pessoa do discurso para a 3ª pessoa, considerando a pessoa com quem se fala, a alternativa correta é: a) Quero ver você de novo, contemplar-lhe muito, muito; que- ro-lhe bem unido a mim para, abraçados fortemente, eu contar a você um segredo que os ouvidos dele podem escutar. b) Quero ver-lhe de novo, contemplar-lhe muito, muito; quero ele bem unido a mim para abraçados fortemente eu contá-lo um segredo que só os seus ouvidos podem escutar. c) Quero vê-lo de novo, contemplá-lo muito, muito; quero vo- cê bem unido a mim para, abraçados fortemente, eu lhe contar um segredo que só seus ouvidos podem escutar. d) Quero vê-lo de novo, contemplar ele muito, muito; quero-o bem unido a mim para, abraçados fortemente, eu contar-lhe um segredo que só seus ouvidos podem escutar. e) Quero lhe ver de novo, contemplar você muito, muito; lhe quero bem unido a mim para, abraçados fortemente, eu contar a ele um segredo que só os ouvidos dele podem escutar. 05 - (UNIPAR PR) Assinale a alternativa INCORRETA quan- to ao uso da colocação pronominal: a) Ainda existe nobreza quando se morre por uma causa? b) Sempre me encontro nos momentos mais inesperados. c) Ninguém se apavorou, mesmo com o barulho das bombas. d) Que lhe importava a riqueza diante de tamanho sofrimen- to? e) Se lembrou da infância antes de fechar os olhos para sem- pre. 06 - (UNIPAR PR) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao uso da colocação pronominal: a) Não conheço o lugar onde levaram-me naquela noite. b) Os demais se fingindo de mortos para não participar das a- tividades. c) Não se ouvia um ruído durante a exposição do seu traba- lho. d) Escutou-se um tiro cortando a noite gelada. e) Quantas porcarias se vendem em todas as lojas do país. 07 - (IBMEC) Em relação aos verbos, os pronomes átonos po- dem situar-se em três posições: próclise, mesóclise e ênclise. In- dique a alternativa em que a colocação pronominal não está de acordo com a norma culta: a) Haviam-no procurado por toda parte. b) Quem nos dará as razões? c) Recusei a idéia que me apresentaram. d) Far-lhe-ei um favor. e) Jamais enganar-te-ia dessa maneira. 08 - (UFAM) Assinale a alternativa em que é indefensável a colocação do pronome oblíquo: a) Os assassinos da religiosa haviam-se escondido na mata. b) Os políticos teriam-nos encontrado com a ajuda de matei- ros experientes. c) Estava tornando-se difícil, quase impossível, prende–los. d) Após exaustivas buscas, o sol já se ia pondo quando os po- liciais os capturaram. e) Moradores da comunidade hão de os ter ajudado a cumprir a perigosa missão. 09 - (UFAM) Assinale a alternativa em que NÃO se admite outra colocação do pronome, de acordo com as tendências da norma culta, compendiadas nas gramáticas de uso escolar: a) Alex está se insinuando para ocupar o cargo. b) Amarildo veio aqui para lhe trazer estas relíquias. c) Seus pais hão de lhe perdoar a falta. d) Deus perdoa a quem sinceramente se arrepender de seus er- ros. e) A pobre moça vai-se recuperando aos poucos dos profun- dos dissabores que lhe causou aquele amor. 10 - (UFAM) Assinale a alternativa incorreta: a) Solicitamos a vós compreensão. Solicitamos-vos compreensão. b) Fizestes a tarefa? Fizeste-la? c) Nós nos ferimos com este estilete. Ferimos-nos com este estilete. d) Comunicamos aos senhores a decisão. Comunicamos-lhes a decisão. e) Avisem o rapaz do ocorrido. Avisem-no do ocorrido. 11 - (UFMT) Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas: “Era para___________ comunicar o fato ao diretor hoje, mas não __________, por isso _________ amanhã.” a) mim – encontrei-o – avisá-lo-ei.

Concordancia Verbal

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    01 - (IME RJ) Observe as frases abaixo. I. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. (Texto 2, ref. 5) II. ponha-se na rua (Texto 2, ref. 15) III. O imigrante realmente foi-se embora do Brasil. Indique o item que expressa as funes da partcula se nas frases I, II e III, respectivamente. a) Indeterminao; realce; subordinao. b) Reflexiva; reflexiva; realce. c) Reflexiva; indeterminao; realce. d) Adversativa; reflexiva; indeterminao. e) Integrao; indeterminao; reflexiva 02 - (UFAM) Assinale a opo em que absolutamente inad-missvel a nclise: a) Haviam-no j considerado morto. b) O bandido tinha escondido-se em baixo da cama. c) O policial no deveria t-lo libertado. d) No devemos calar-nos diante das injustias. e) O barco ia lentamente afastando-se do cais. 03 - (FGV ) Assinale a alternativa em que a colocao dos pronomes oblquos tonos atende norma culta. a) Era claro que Nestor estava preocupado, mas otimista. Er-guerei-me depressa, enfrentando-lhe todos os arroubos. b) Ao ver-se cercado pelas emas, concluiu: os animais poder-se-iam perder, se o ajudante no os controlasse. c) No disse-lhe palavra. Partiu a galope, sem olhar para trs. d) Farei-o melhor do que voc, embora no tenha tanta prti-ca. e) Tendo encontrado-a sozinha na sala, deu-lhe um beijo ma-roto na face. 04 - (UEPB) (...) Quero ver-te de novo, contemplar-te muito, muito; quero-te bem unido a mim para, abraados fortemente, eu te contar um segredo que s teus ouvidos podem escutar. (...)

    (FARIA, Paula. Correspondncia amorosa de Maria Lina. IN: Calendrio, So Paulo: USP, maio/2006. p. 3.)

    Reescrevendo o enunciado acima e substituindo a 2 pessoa do discurso para a 3 pessoa, considerando a pessoa com quem se fala, a alternativa correta : a) Quero ver voc de novo, contemplar-lhe muito, muito; que-ro-lhe bem unido a mim para, abraados fortemente, eu contar a voc um segredo que os ouvidos dele podem escutar. b) Quero ver-lhe de novo, contemplar-lhe muito, muito; quero ele bem unido a mim para abraados fortemente eu cont-lo um segredo que s os seus ouvidos podem escutar. c) Quero v-lo de novo, contempl-lo muito, muito; quero vo-c bem unido a mim para, abraados fortemente, eu lhe contar um segredo que s seus ouvidos podem escutar. d) Quero v-lo de novo, contemplar ele muito, muito; quero-o bem unido a mim para, abraados fortemente, eu contar-lhe um segredo que s seus ouvidos podem escutar. e) Quero lhe ver de novo, contemplar voc muito, muito; lhe quero bem unido a mim para, abraados fortemente, eu contar a ele um segredo que s os ouvidos dele podem escutar. 05 - (UNIPAR PR) Assinale a alternativa INCORRETA quan-to ao uso da colocao pronominal: a) Ainda existe nobreza quando se morre por uma causa? b) Sempre me encontro nos momentos mais inesperados. c) Ningum se apavorou, mesmo com o barulho das bombas.

    d) Que lhe importava a riqueza diante de tamanho sofrimen-to? e) Se lembrou da infncia antes de fechar os olhos para sem-pre. 06 - (UNIPAR PR) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao uso da colocao pronominal: a) No conheo o lugar onde levaram-me naquela noite. b) Os demais se fingindo de mortos para no participar das a-tividades. c) No se ouvia um rudo durante a exposio do seu traba-lho. d) Escutou-se um tiro cortando a noite gelada. e) Quantas porcarias se vendem em todas as lojas do pas. 07 - (IBMEC) Em relao aos verbos, os pronomes tonos po-dem situar-se em trs posies: prclise, mesclise e nclise. In-dique a alternativa em que a colocao pronominal no est de acordo com a norma culta: a) Haviam-no procurado por toda parte. b) Quem nos dar as razes? c) Recusei a idia que me apresentaram. d) Far-lhe-ei um favor. e) Jamais enganar-te-ia dessa maneira. 08 - (UFAM) Assinale a alternativa em que indefensvel a colocao do pronome oblquo: a) Os assassinos da religiosa haviam-se escondido na mata. b) Os polticos teriam-nos encontrado com a ajuda de matei-ros experientes. c) Estava tornando-se difcil, quase impossvel, prendelos. d) Aps exaustivas buscas, o sol j se ia pondo quando os po-liciais os capturaram. e) Moradores da comunidade ho de os ter ajudado a cumprir a perigosa misso. 09 - (UFAM) Assinale a alternativa em que NO se admite outra colocao do pronome, de acordo com as tendncias da norma culta, compendiadas nas gramticas de uso escolar: a) Alex est se insinuando para ocupar o cargo. b) Amarildo veio aqui para lhe trazer estas relquias. c) Seus pais ho de lhe perdoar a falta. d) Deus perdoa a quem sinceramente se arrepender de seus er-ros. e) A pobre moa vai-se recuperando aos poucos dos profun-dos dissabores que lhe causou aquele amor. 10 - (UFAM) Assinale a alternativa incorreta: a) Solicitamos a vs compreenso. Solicitamos-vos compreenso. b) Fizestes a tarefa? Fizeste-la? c) Ns nos ferimos com este estilete. Ferimos-nos com este estilete. d) Comunicamos aos senhores a deciso. Comunicamos-lhes a deciso. e) Avisem o rapaz do ocorrido. Avisem-no do ocorrido. 11 - (UFMT) Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas: Era para___________ comunicar o fato ao diretor hoje, mas no __________, por isso _________ amanh. a) mim encontrei-o avis-lo-ei.

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    b) eu o encontrei avis-lo-ei. c) mim encontrei-o avisarei-o. d) eu encontrei-o avisarei-o. e) mim o encontrei avisarei-o. 12 - (UFMT) Obedea-__________ , estime-____________ e, sempre que precisar, ___________ . a) os, os, recorra a eles; b) lhes, os, recorra a eles; c) lhes, lhe, recorra-lhes; d) os, lhes, recorra-lhes; e) os, lhes, recorra a eles. 13 - (UDESC SC) Iniciar a frase com pronome tomo s lcito na conversao familiar, despreocupada, ou na lngua lite-rria, quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...).

    (Domingos Paschoal Cegalla) Assinale a alternativa que exemplifica corretamente a regra aci-ma citada. a) Isso demais! b) Eu no me importo com o resultado; quero competir. c) Me faa um favor, meu filho, estude. d) Ns te encontraremos na escola. e) Minhas frias sero em janeiro. 14 - (UNIFOR CE) A mensagem abaixo, postada no Twitter de um apresentador de TV, est com problemas ortogrficos e gramaticais:

    I. Algumas palavras esto sem o acento grfico e outras com letra a menos. II. O verbo existir no impessoal e deveria estar no plural. III. Antes da palavra sculos deveria estar o verbo haver na 3 pessoa do singular (h) em vez da preposio a. IV. O verbo ver no deveria estar no infinitivo, mas na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Marque a opo que corresponde s alternativas VERDADEI-RAS: a) I, II e III b) II e IV c) II, III e IV d) I, II, III, IV e) I e III 15 - (FGV ) Considere a charge.

    Analisando a charge, correto afirmar que I. A troca de uma letra e, consequentemente, de um fonema, responsvel por parte do efeito de humor do texto. II. Em Refm Casados, h erro de concordncia. III. Supondo que duas pessoas tivessem seus direitos polticos suspensos, uma charge que pretendesse aproveitar a frase do vi-dro do veculo no alteraria a primeira palavra e sim a segunda, que seria grafada da seguinte forma: caados. IV. No contexto, no possvel depreender a referncia do pronome este em neste estado. Est correto apenas o que se afirma em a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 16 - (IBMEC) Os problemas envolvendo concordncia talvez sejam o mais evidente exemplo brasileiro de que um idioma , acima de tudo, fato social: mesmo quando linguisticamente o "erro" no contraria a ndole da lngua, mesmo se h evidncias de que o brasileiro cancela a regra em sua fala, alto o peso so-cial no modo como os falantes encaram o problema. Para Maria Helena de Moura Neves, do Mackenzie e da Unesp de Araraquara, muito do que se diz sobre concordncia em carti-lhas e manuais posto s em termos de regras a ser obedecidas. (...) Com deslizes de concordncia no parece haver distino de classe e nem seria preciso puxar a memria para lembrar Jos Sarney, presidente do Senado, em uma de suas defesas no epis-dio dos atos secretos, nomeaes e gastos na calada da noite, sem assinatura oficial. "No h atos nenhum que no esto na rede", emendou o senador. Um escorrego gramatical de uma figura pblica ganha relevo, muitas vezes desproporcional ao tropeo. Mas equvoco como o de Sarney, escancarado em jornais de grande circulao, ilustra como so maleveis as regras de concordncia na fala, em rela-o s impostas pela escrita.

    (Revista Lngua, setembro de 2009) Analise as afirmaes abaixo. I. Especialistas em linguagem defendem que necessrio promover mudanas nas gramticas em relao s regras de con-cordncia. II. O deslize cometido pelo presidente do senado um claro exemplo de que as elites esto mais expostas aos desvios de con-cordncia. III. O teor do estudo da concordncia, nas gramticas, pres-critivo, sem que haja espao para a observao das variantes lin-gusticas. De acordo com o texto, est correto o que se afirma em: a) I, II e III. b) Apenas I. c) Apenas II e III. d) Apenas II. e) Apenas III. 17 - (UNIFOR CE) Faz quase dois sculos que foram funda-das escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso veri-ficar que ainda no foram resolvidos os enguios entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrncia (sob um bom marco regulatrio) promove o interesse da sociedade e que o monoplio s bom para quem o detm. No fora essa igno-rncia, como explicar a avalanche de leis que protegem mono-plios esprios para o exerccio profissional?

    Veja, 07/03/2007

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    Assinale a alternativa que reescreve, com correo gramatical, os perodos: Faz quase dois sculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no foram resolvidos os enguios entre diplomas e carreiras. a) Faz quase dois sculos que se fundou escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no se re-solveu os enguios entre diplomas e carreiras. b) Faz quase dois sculos que se fundava escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no se re-solveram os enguios entre diplomas e carreiras. c) Faz quase dois sculos que se fundaria escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no se re-solveu os enguios entre diplomas e carreiras. d) Faz quase dois sculos que se fundara escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no se re-solvera os enguios entre diplomas e carreiras. e) Faz quase dois sculos que se fundaram escolas de direito e medicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no se re-solveram os enguios entre diplomas e carreiras. 18 - (ESPM SP) Assinale a opo em que a concordncia do verbo no aceita pela norma culta ou padro: a) Barganhas e favorecimentos sinal de corrupo. b) J so meia-noite e a Cmara dos Deputados ainda no vo-tou o projeto. c) Suas noites de insnia era Marina Silva. d) Dois bilhes de reais para a rea da Sade pouco. e) Hoje so 15 de novembro. Amanh sero 16. 19 - (FGV ) Leia o texto. Como diz o socilogo Domenico De Masi, contratao inade-quada: voc seleciona gente quadrada e quer que elas passem, de repente, a ser redondas. (...) Mais importante que a alta rotatividade, diro alguns, saber li-dar com os desligamentos. Se demisses so inevitveis, o m-nimo a fazer tratar os demitidos com respeito, dignidade e transparncia, assegurando os direitos trabalhistas e estendendo benefcios por um perodo maior. No crvel, contudo, que ha-jam defensores de turnover elevado. Alta rotatividade doena (grave) e no deve ser subestimada.

    (Jornal Nota 10, PR, agosto de 2009) a) No contexto, explique a concordncia do termo redondas, justificando se est correta ou no. b) No texto, h um erro de concordncia verbal. Transcreva-o, corrija-o e justifique a correo. 20 - (UEPG PR) Quanto aos aspectos de concordncia verbal e nominal, assinale o que for correto. 01. O Fundo das Naes Unidas para a Infncia calcula que US$ 25 bilhes a mais por ano seriam suficientes para resolver os problemas de alimentao adequada de todas as crianas de pases subdesenvolvidos. 02. 10,5% das crianas menores de 5 anos do pas tm desnu-trio crnica. Um tero da populao brasileira malnutrido. 04. 29,3% da populao brasileira possui renda mensal inferior a R$ 80,00 (Fundao Getlio Vargas). 08. Segundo estudos da Fundao Getlio Vargas, para erradi-car este quadro de misria, seria necessria a aplicao de R$ 1,69 bilho por ms (2% do PIB), o que significaria uma contri-buio mensal de R$ 10,40 por brasileiro.

    21 - (FUVEST SP) Observe este anncio.

    Fonte: Floha de S. Paulo, 26/09/2008. Adaptado.

    a) Na composio do anncio, qual a relao de sentido e-xistente entre a imagem e o trecho quem e o que pensa, que faz parte da mensagem verbal? b) Se os sujeitos dos verbos descubra e pensa estivessem no plural, como deveria ser redigida a frase utilizada no ann-cio? 22 - (UPE) O uso formal da lngua, em contextos sociais pbli-cos, exige, entre outros cuidados, o respeito s normas da con-cordncia verbo-nominal. Considerando esse aspecto, analise as opes abaixo e os respectivos comentrios. I. No Brasil, o crescimento das cadeias de fast-food ocorre-ram com um ritmo especialmente acelerado nas camadas sociais mais baixas. O verbo sublinhado deve ficar no plural para con-cordar com o ncleo do sujeito cadeias. II. A este personagem so atribudos valores de linguagem di-ferentes. Tambm seria gramaticalmente correto dizer: A este personagem atribudo valores de linguagem diferentes. A con-cordncia verbo-nominal seria, no caso, com o termo persona-gem. III. Por que os veculos de comunicao usa expresses dife-renciadas para referir-se, por exemplo, ao ato de roubar? A con-cordncia do verbo sublinhado no considerada correta pela norma-padro, pois o ncleo do sujeito est no plural. IV. Encontram meios eficazes de combater a obesidade, res-ponsvel por 30% das mortes no Brasil, a classe mdia e os ri-cos. O verbo deve ficar no plural, concordando com o sujeito composto classe mdia e os ricos, mesmo estando esses termos pospostos ao verbo. V. Nenhum dos preconceitos sociais persistem a uma boa e consistente reflexo. A concordncia est conforme a norma-padro. O ncleo do sujeito (preconceitos sociais) est no plu-ral e atrai o verbo para essa flexo. As observaes so aceitveis, do ponto de vista da correo gramatical, apenas nas alternativas: a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) III e IV. e) IV e V. 23 - (UNCISAL) Assinale a alternativa em que a concordncia verbal est correta, de acordo com a norma culta.

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    a) Sempre existiu cientistas preocupados com o bem-estar co-letivo. b) Contestava-se, naquele encontro, as formas de pesquisa impostas pela indstria farmacutica. c) Todas as manifestaes que houve durante a palestra foram de apoio. d) Um levantamento revelou que 80% dos cientistas apoiava o estudo. e) Um pequeno laboratrio e um computador representa todo o material necessrio para a realizao da pesquisa. 24 - (FGV ) Leia a charge e analise as afirmaes.

    (www.chargeonline.com.br)

    I. Em discurso direto, quanto concordncia, a primeira fala da charge estaria corretamente redigida da seguinte forma: De-pois dizem: Os brasileiros no tm incentivo ao esporte. II. Na primeira fala, a expresso ao esporte poderia ser substi-tuda por prticas esportivas. III. Na segunda fala, a forma verbal est no plural concordando com o sujeito 200 toneladas. Est correto o que se afirma em a) I apenas. b) III apenas. c) I e II apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. 25 - (PUC RS) Analise o papel que as palavras abaixo desem-penham no texto e pluralize-as, verificando quantas outras pala-vras sofreriam plural obrigatrio em cada caso. A seguir, confira o nmero correspondente, registrado ao lado. O nmero de outras palavras que deveriam obrigatoriamente ser alteradas em cada caso est INCORRETAMENTE indicado em a) competncia (ref. 06) 5 b) indivduo (ref. 10) 2 c) habilidade (ref. 12) 3 d) leitura (ref. 19) 4 e) ele (ref. 30) 1 26 - (FGV ) Leia os versos de Carlos Drummond de Andrade. Os amantes se amam cruelmente e com se amarem tanto no se vem. Um se beija no outro, refletido. Dois amantes que so? Dois inimigos. a) Reescreva os dois versos iniciais, passando-os para a pri-meira pessoa do plural. b) Reescreva os dois ltimos versos, substituindo Um por Eu.

    27 - (UEPG PR) Em todos os segmentos abaixo, os verbos sublinhados concordam com um sujeito composto. Assinale as alternativas em que os verbos admitem outra concordncia. 01. Embora sede de comarca, era to pequena a cidade que um grito ou gargalhada forte atravessavam de ponta a ponta. (Ma-chado de Assis) 02. O entrosamento e o sentimento de equipe, destacados pelo meia, so os diferenciais. (Falco). 04. Que um e outro cedessem ao desejo de prender a mocidade fugitiva, pode ser. (Machado de Assis). 08. Delicadeza e meiguice fazem dela uma jovem encantadora. (Mauro Ferreira). 16. Nando e Vilaverde desceram correndo o barranco enquanto sui se atropelava e berrava. (Antonio Callado). 28 - (UDESC SC) Assinale a alternativa cuja redao no este-ja de acordo com as recomendaes da norma culta de escrita. a) Ouvia-se na cidadezinha os boatos sobre o casamento de Chica. b) Francisca Roberta assistia sua me nos afazeres da casa e da roa. c) Chica preferia cavalgar a frequentar domingueiras. d) A maioria dos moradores do Taquaruu desconhecia os ob-jetivos de Chica. e) No somos ns quem sabe o que melhor para Chica. 29 - (UNICID SP) Observe as frases: I. Ao longe, a picareta dos homens da pedreira e o martelo dos ferreiros na forja retinia. II. E o canto dos trabalhadores acompanhavam o marulhar dos ventos. III. As plpebras da moa se fechou. IV. A moa deitou-se no cho, com braos e pernas estendidos. A concordncia est de acordo com a norma padro do portu-gus apenas em a) I. b) III. c) IV. d) II e III. e) I e IV. 30 - (UNCISAL) A concordncia verbal est inteiramente cor-reta, de acordo com a norma culta, apenas em: a) Muitos se supem conscientes, embora no costumem s-lo. b) Pessoas interessadas no desenrolar das cenas era o que mais se viam na platia. c) Situaes semelhantes representada no filme devem ter havido em outros momentos da histria. d) J faziam horas que o filme havia terminado e alguns ainda discutiam certas cenas. e) Cada personagem das narrativas buscam respostas para seus dilemas. 31 - (IME RJ) Observe as oraes abaixo. I. Nos jogos olmpicos, os competidores brasileiros derrota-ram a seleo russa e a japonesa. II. Este fato j aconteceu bastantes vezes na histria dos jogos olmpicos. III. Mesmo com tantos desacertos, ainda havero possibilida-des para a vitria. IV. Os atletas so tais qual o tcnico. V. Mais de um atleta tm conseguido superar os recordes mundiais.

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    Dentre as oraes observadas, as que podem ser consideradas CORRETAS segundo sua concordncia so apenas: a) II; III e V. b) I e IV. c) III; IV e V. d) I; II e IV. e) III e V. 32 - (PUCCamp SP) A frase em que a concordncia est to-talmente em conformidade com a norma culta escrita : a) H muitos textos que tratam desse tema, mas existe, pelo que notei, muitas controvrsias entre os autores. b) A lista de convidados oficiais era longa e s comeou a se-rem apresentados depois que o embaixador chegou. c) Vi que no coube naquela caixa todas os apetrechos esco-lhidos, mas eles prometeram substitu-la para acomod-los com mais segurana. d) As peas de encaixe que compe o desenho talvez no se-jam fcil de encontrar, mas ao final do trabalho o painel bem bonito. e) As mudanas de hbito que ultimamente se notam sugerem que em futuro prximo a reviso das normas jurdicas ser inevi-tvel e urgente. 33 - (FGV ) Assinale a alternativa em que a concordncia ver-bal NO EST DE ACORDO com o padro culto da lngua portuguesa. a) A maioria dos litigantes no conhecia bem seus direitos. b) Os txis azuis que deveriam ter sido vistoriados com mais cuidado. c) No tinham chegado ainda, mesmo decorridos dois meses, as cartas do viajante. d) O golpe dos soldados mais antigos das duas tropas atingi-ram os adversrios. e) No se conheciam as razes da contenda entre os dois gru-pos religiosos. 34 - (UFAM) Assinale a opo em que em uma das frases do par a concordncia no est de acordo com a norma culta: a) Poucos dentre ns conhecamos tais proibies. Poucos dentre ns conheciam tais proibies. b) No se podem admitir essas prticas. No se pode admitir essas prticas. c) Consertam-se aparelhos eltricos e eletrnicos. Conserta-se aparelhos eltricos e eletrnicos. d) Hajam vista as obras de Drummond. Haja vista as obras de Drummond. e) Nossos problemas parecem no ter fim. Nossos problemas parece no terem fim. 35 - (UFAM) Assinale a alternativa em que se observa erro de concordncia: a) Nas viagens areas, tem acontecido ultimamente atrasos que deixam qualquer passageiro estressado. b) Tratava-se de casos o mais complicados possvel. c) A senhora no escondia que estava meio irritada com a si-tuao. d) Faltava ainda computar os votos de dez urnas, mas o candi-dato j estava comemorando a vitria. e) Bastavam apenas dois condminos para que a reunio se realizasse em primeira convocao. 36 - (UFCG PB) Assinale a alternativa onde se encontra um ERRO de concordncia, de acordo com a gramtica normativa. a) A grande maioria das pessoas deve trabalhar bastante no cultivo e no exerccio da virtude da pacincia, no dia-a-dia de sua convivncia.

    b) Incluir-se no grupo dos criticados deixa bem claro que o objetivo da crtica no dizer eu estou certo, vocs esto erra-dos. c) Existem os extremismos polticos, mas acredito que, entre os ocidentais, nem mesmo os 5% de extrema direita ou esquerda morreriam por um ideal. d) O consumo e o custo deste consumo crescendo mais do que a receita levar fatalmente ao indesejado. e) O ser humano tem problemas, tem medos que o fazem dife-rente de um coelho que brinca inocentemente. 37 - (UESPI) Considerando as normas da concordncia verbal uma exigncia da lngua portuguesa, em situaes formais, o enunciado correto est na alternativa: a) A pesquisa sobre os internautas brasileiros mostraram que existem 14 milhes de internautas. b) At pouco tempo, haviam internautas brasileiros que no acessavam a rede por computadores domsticos. c) Qual dos analfabetos sero mais excludos: o "eanalfabeto" ou o analfabeto convencional. d) Nenhum dos analfabetos convencionais ser mais excludo que o "e-analfabeto". e) Se existisse mais escolas plugadas, o fosso entre "infor-mados" e "desinformados" seria menor. 38 - (UFT TO) A partir da leitura do trecho abaixo, podemos dizer que: Ainda assim, e por causa dele, comeamos a ler o jornal na con-tramo, de baixo para cima, do gnero meio literatura, meio ver-dade, que a crnica, antes de entrarmos no mundo real das no-tcias, que no tem o mesmo sabor e nos faz pensar bem menos. a) O verbo ter flexionado, em (...) no tem o mesmo sabor (...), deveria vir com acento circunflexo, concordando em n-mero com notcias. b) Aquele que comea a ler o jornal pela crnica o faz por e-quvoco. c) As expresses ainda assim e por causa dele marcam uma repetio em que a segunda delas refora a primeira; recur-so estilstico conhecido como figura de linguagem. d) O advrbio de intensidade meio, na construo meio lite-ratura, meio verdade, no admite flexo de gnero, nem de n-mero. 39 - (FGV ) Assinale a alternativa correta quanto concordn-cia verbal. a) Agora, trata-se de casos mais srios, mais difceis de resol-ver. b) Vo haver tumultos na praa. c) No se discute mais as causas da eroso dessas terras. d) falta de medicamentos modernos, tratara-se com rem-dios caseiros os ferimentos provocados pelo mato. e) Devem fazer dois anos que eles se mudaram daqui. 40 - (UEPG PR) Assinale as alternativas que apresentam cor-reo quanto concordncia verbal e nominal. 01. Para quem trabalham nossos governantes e parlamentares? (Revista Veja, abril 2006, p. 6) 02. Mais de 40 mil garotos fizeram inscries para o Programa Joga 10. (Revista poca, junho 2005, p. 80) 04. Pessoas bem instrudas tm mais facilidade em liderar in-surgncias. (Revista poca, junho 2005, p. 75) 08. Se uma pessoa gorda e uma pessoa magra pularem de um trampolim de uma piscina ao mesmo tempo, qual deles chega primeiro gua? (Revista Vestibular ano 1 no 4, p. 32)

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    16. Maquiagens e cabelos com ar bem natural so a aposta mo-derna para seduzir. (encarte publicitrio, Revista Criativa, junho 2005) 41 - (UNIPAR PR) A concordncia verbal NO est correta em: a) Isso so verdadeiros absurdos. b) Os Andes ficam na Amrica. c) Mais de um aluno disputava a vaga. d) Tu e ele sereis convencidos da verdade. e) Entre ns no haviam segredos. 42 - (UNIPAR PR) No que se refere concordncia, o termo em destaque est empregado corretamente em: a) As leis do pas, que sofrem controle de diferentes rgos, reticente em alguns pontos. b) A obteno do ttulo de campeo tido como justificativa para uma espcie de vale-tudo no esporte. c) Quando se trata de reportagem que se sujeita avaliao da opinio pblica, os polticos ficam temerosos. d) A publicao dos cdigos de tica especficos de cada pro-fisso dependem da verba disponvel. e) O poltico afirma que no tem idia das penalidades legais ao qual est sujeito. 43 - (IBMEC) Aponte a alternativa em que a concordncia verbal inadmissvel na norma culta. a) Um grande nmero de romeiros chegou em Aparecida. b) Perto de trs crianas se perderam na praia. c) Fazia dois dias que eu no comia. d) Trata-se de projetos polmicos. e) Anunciou-se as reformas administrativas. 44 - (UFMS) Bem sabes que podes contar com este teu amigo que muito te estima, que sempre te perdoou os erros e que tudo far por ti, para que te sintas um verdadeiro homem. Assinale a alternativa INCORRETA: a) Preservam-se a coerncia e a correo gramatical do texto ao se substiturem os verbos sublinhados acima por: sabias, po-dias, perdoava, faria, sentisses. b) Na primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo perdoar perdo , justificvel o uso do acento cir-cunflexo por ser a palavra formada por hiato com a primeira vo-gal tnica :-O. c) As oraes que podes contar com este teu amigo e para que te sintas um verdadeiro homem. so, respectivamente, uma orao substantiva objetiva direta e uma orao adverbial final. d) Em que muito te estima, que sempre te perdoou e que tudo far por ti, tem-se um conjunto formado por oraes adjetivas coordenadas entre si. e) A carta apresenta correta concordncia em 2 pessoa do singular, ou seja, a quem a comunicao dirigida. O pronome de tratamento voc tambm permite a mesma concordncia, pois representa a pessoa do discurso a quem se dirige. 45 - (UFAM) Atente para a concordncia nas frases abaixo e em seguida responda: I. Deviam haver menos pobres e menos ricos. II. Se existe muitos pobres e poucos ricos porque a renda do mundo est mal distribuda. III. Fazem muitos estragos os atentados terroristas. IV. Faz cinco anos que terroristas derrubaram as torres do Wor-ld Trade Center, em pleno corao de Nova York. V. Ser que ainda vir dias melhores para este nosso contur-bado mundo?

    a) Esto corretas as frases II, IV e V b) Somente esto corretas as frases I e III c) Somente esto corretas as frases III e IV d) Somente esto corretas as frases IV e V e) No h nenhuma frase correta 46 - (UFAM) Assinale a opo em que NO h erro de con-cordncia: a) Para comear, necessrio que se faa grandes investimen-tos. b) Tratam-se de casos excepcionais. c) Apesar do nevoeiro, avistava-se ao longe as torres azuis da igrejinha barroca. d) Afixamos aqui uma placa com estes dizeres: Aqui se ven-de sonhos e iluses. e) Assistiu-se, durante as frias, a belos espetculos em nos-sos teatros. 47 - (ESPM SP) Embora de ocorrncia freqente no cotidiano, a gramtica normativa no aceita o uso do mesmo complemento para verbos com regncias diferentes. Esse tipo de transgresso s no ocorre na frase: a) Pode-se concordar ou discordar, at radicalmente, de toda a poltica externa brasileira. (Clvis Rossi) b) Educador todo aquele que confere e convive com esses conhecimentos. (J. Carlos de Sousa) c) Vi e gostei muito do filme O Jardineiro Fiel cujo diretor um brasileiro. d) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a ela as-pira. e) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quase que simultaneamente. 48 - (ETAPA SP) H incorrees em uma das frases a seguir. Indique-a: a) No cerne de nossas lembranas encontram-se os fatos que a memria recente transmite atravs dos tempos, de modo a asse-gurar o eterno recorte dos pesadelos que, em vo, procuramos esquecer. b) Se existem momentos traumticos em nosso passado, no h como resolv-los a no ser por meio de um exame consistente da conscincia. c) Estresse e ambiente hostil so apenas alguns dos fatores que talvez possam contribuir para desencadear uma exploso de f-ria. d) As exigncias de multidisciplinaridade impem-se a especia-listas que transcendam sua prpria especialidade, mas que tome conscincia de seus prprios limites. e) O que hoje uma tcnica para evitar as distores financeiras pode, sem dvida, amanh tornar-se uma ameaa inflacionria. 49 - (UFAM) Assinale a alternativa em que em uma das frases do par a concordncia no est de acordo com a norma culta: a) - Os boatos parecem ter asas. - Os boatos parece terem asas. b) - O reprter Negromonte um dos que explora a misria

    para auferir dividendos eleitorais. O reprter Negromonte um dos que exploram a misria para auferir dividendos eleitorais.

    c) - Na delegacia da cidadezinha, verifiquei que boa parte dos presos dormiam no cho.

    - Na delegacia de cidadezinha, verifiquei que boa parte dos presos dormia no cho.

    d) - Quantos de ns ainda no se convenceram de que ele um farsante?

    - Quantos de ns ainda no nos convencemos de que ele um farsante?

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    e) - Foste tu quem dissestes; fui eu que levou a fama de male-dicente.

    - Foste tu quem disse; fui eu que levei a fama de maledi-cente.

    50 - (UFAL) Esta questo versa sobre concordncia verbo-nominal, apresentando sempre duas formas diferentes de faz-la. Identifique a forma correta ou, se for o caso, explique a razo por que ambas podem ser consideradas corretas. a) J meio-dia e meio. J meio-dia e meia. b) Todos parece terem estudado muito. Todos parecem ter estudado muito. c) Tudo isso eram as preocupaes da famlia. Joo era as preocupaes da famlia. 51 - (UNIFOR CE) A concordncia est correta na frase: a) Todos descreviam uma longa volta e terminava a p, para no se expor ao trfego das ruas principais. b) Eles ficavam feliz quando o jipe tropicador os levavam pa-ra o pequeno stio. c) As novas espcies que surgiam, com novos sabores colori-dos, eram festas para ele. d) Se necessrio, ele lutava contra empresas poderosas e as venciam, sem ligar muito a isso. e) Quando moo, ele considerava necessrio as belas letras e escrevia poemas em prosa neo-simbolistas. 52 - (UNIFOR CE) A concordncia est correta na frase: a) Trata-se de leigos que se medicaram por conta prpria. b) satisfatrio os efeitos das consultas mdicas. c) Foi condenado os abusos decorrente da automedicao. d) Realizou-se vendas sem receita mdica. e) Rejeita-se os resultados danosos da medicao por conta prpria. 53 - (UNIFOR CE) possvel que ...... casos em que palavras ...... entrado j ...... . As lacunas esto corretamente preenchidas em: a) ocorra - haja - traduzidas b) ocorram - hajam - traduzido c) ocorram - hajam - traduzidas d) ocorram - haja - traduzidas e) ocorra - haja - traduzido 54 - (UNIMAR SP) Assinale a alternativa que preenche cor-retamente as lacunas:

    ... trinta minutos que o espervamos, quando ... quinze horas e ... alguns fatos imprevistos.

    a) Faziam soou ocorreram b) Fazia soaram ocorreu c) Faziam soaram ocorreu d) Faziam soou ocorreu e) Fazia soaram ocorreram 55 - (ITA SP) O Programa Mulheres est mudando. Novo ce-nrio, novos apresentadores, muito charme, mais informao, moda, comportamento e prestao de servios. Assista amanh, a revista eletrnica feminina que a referncia do gnero na TV. O verbo assistir, empregado em linguagem coloquial, est em desacordo com a norma gramatical. a) Reescreva o ltimo perodo de acordo com a norma. b) Justifique a correo.

    56 - (UNIFOR CE) A concordncia verbal est inteiramente respeitada na frase: a) Distribuiu-se elementos radioativos a todos os meninos. b) Foram por razes burocrticos que a Virgem e Jos tiveram de se deslocar. c) Deveram-se s ordens de Herodes a distribuio de elemen-tos radioativas. d) Aos gritos do dono do hotel o casal teve de se afastarem. e) Uma nuvem em forma de cogumelo sucede s reaes at-micas. 57 - (UNIFOR CE) A forma verbal colocada entre parnteses permanece inalterada na frase: a) Coisas muito antigas (deve haver) no fundo da nossa alma. b) Todas essas coisas no me (faz) pensar no inferno dos dou-tores da Igreja. c) (Entra-me) no corao sentimentos tristes. d) No (era) to grandes as ofensas. e) Os homens (havia) feito o trabalho com amor. 58 - (FUVEST SP) A nica frase que NO apresenta desvio em relao concordncia verbal recomendada pela norma culta : a) A lista brasileira de stios arqueolgicos, uma vez aceita pela Unesco, aumenta as chances de preservao e sustentao por meio do ecoturismo. b) Nenhum dos parlamentares que vinham defendendo o cole-ga nos ltimos dias inscreveram- se para falar durante os traba-lhos de ontem. c) Segundo a assessoria, o problema do atraso foi resolvido em pouco mais de uma hora, e quem faria conexo para outros Estados foram alojados em hotis de Campinas. d) Eles aprendem a andar com a bengala longa, o equipamen-to que os auxilia a ir e vir de onde estiver para onde entender. e) Mas foram nas montagens do Kirov que ele conquistou fa-ma, especialmente na cena Reino das Sombras, o ponto alto desse trabalho. 59 - (PUC PR) Observe: Ao _________ que os colegas iriam se desentender, _________ de imediato e pedi-lhes que se _________ para evitar um mal maior. Assinale a alternativa que contm formas verbais que preenchem corretamente os espaos: a) previr, intervi, contivessem. b) prever, intervim, contessem. c) prever, intervi, contessem. d) previr, intervi, contessem. e) prever, intervim, contivessem. 60 - (PUC PR) Observe as frases incompletas que seguem:

    I. A maioria dos alunos que _______ bolsa _______ entre 18 e 20 anos. (conseguiram/tm) II. A maioria dos alunos que _______ bolsa _______ entre 18 e 20 anos. (conseguiu/tem) III. A maioria dos alunos que _______ bolsa _______ entre 18 e 20 anos. (conseguiu/tm)

    Se preenchermos os espaos com as duas formas verbais coloca-das entre parnteses, fica gramaticalmente correta, ou ficam gramaticalmente corretas: a) somente I. b) somente II. c) somente III. d) I e III. e) II e III.

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    61 - (PUC PR) Observe: ________ de que a encomenda j chegou e, como h pouco es-pao na loja, ________ que ________ em retir-la. Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaos: a) Informamo-los, pedimos-lhes, se apressem. b) Informamos-los, pedimo-lhes, se apressem. c) Informamo-los, lhes pedimos, apressem-se. d) Informamo-lhes, pedimos-lhes, apressem-se. e) Informamos-lhes, pedimo-los, apressem-se. 62 - (UNICE CE) A ______________ algo que na lingua-gem do cotidiano no se costuma fazer. Um jornal escreveu "Chegou as tabelas do Mundial", as pessoas dizem "Acabou as ficha", "Sobrou quinze", "Falta dez". A Msica Popular Brasileira est recheada de belssimos exem-plos de como fazer ____________ adequadas. Um exemplo est numa cano muito bonita de Paulinho da Viola, "Quando bate uma saudade". "... Vibram acordes Surgem imagens Soam palavras Formam-se frases..." Nessa cano, Paulinho da Viola canta com muita clareza frases com os verbos colocados antes do sujeito, todas com a concor-dncia muito bem feita. Os substantivos esto no plural, os ver-bos, tambm. Isso no nosso dia-a-dia raro, mas na linguagem oficial fun-damental estabelecer a concordncia. No se esquea: "Acaba-ram as fichas" ou "Acabaram-se as fichas", "Sobraram quinze" , "Faltam dez". Preencha as lacunas com a resposta correta a) Concordncia verbal b) Concordncia nominal c) Regncia verbal d) Colocao pronominal e) Linguagem coloquial 63 - (UNIFOR CE) Respeita-se inteiramente a norma culta, em relao concordncia, na frase: a) No foi possvel aos vrios escritores conceituar o amor, apesar das inmeras obras que se escreveram sobre ele. b) Existe vrias obras, escritas por inmeros autores desde a Antigidade, que tratam do amor. c) Tentou-se, desde a Antigidade, vrias explicaes para es-se estranho sentimento que o amor. d) Esperavam-se que os filsofos, tanto os da Antigidade quanto os mais modernos, definissem realmente o que o amor. e) O amor esse turbilho de idias e sentimentos apresen-tam aspectos que lhes so inerentes. 64 - (UNICE CE) Assinale a alternativa correta quanto Concordncia Verbal: a) Vassouras ficam no Estado do Rio de Janeiro. b) Os Estados Unidos ficam na Amrica do Norte. c) O relgio da estao deram duas badaladas. d) Bateu nove horas no relgio da matriz. e) n.d.a. 65 - (UNICE CE) Assinale a alternativa que apresenta erro de Concordncia Verbal: a) Faz dez anos que no o vejo. b) So vinte de maro de 1999. c) Choveram zeros no concurso. d) Fazem vrios anos que trabalho aqui. e) n.d.a.

    66 - (UNIFOR CE) A concordncia verbal est INCORRE-TA em: a) Seriam desnecessrias tantas viagens. b) Trata-se de leituras e de viagens. c) Havia comparaes entre os efeitos da leitura e os da via-gem. d) Manteve-se as leituras necessrias. e) Descobrir-se-o os rigores do inverno. 67 - (UNIMAR SP) Assinale a alternativa incorreta quanto concordncia verbal: a) Vossa Senhoria deveis verificar se os compromissos de que eu o estou lembrando constam de sua agenda. b) Toda a verdade dos fatos ser apurada, ainda que doam as revelaes. c) Vivemos numa poca em que as palavras parece que foram feitas para esconder o pensamento. d) Ali crescia uma multido de trepadeiras que se enrodilha-vam aos troncos das rvores. e) S quando acontecem inundaes e desabamentos dos bar-racos das favelas, que as autoridades tomam medidas. 68 - (EFOA MG) Quando o escritor tem tutano pode, sem mais aquela, impingir vrios sujeitos com o verbo no singular, e ningum reclama, nem os sujeitos, nem o verbo, nem os crticos literrios. A frase em que o verbo somente poderia ficar mesmo no singular est em: a) A dor constante, o desgosto continuado e o fundo pesar aniquila o espirito e o corpo. (Pe. Manuel Bernardes) b) Passar a quaresma e a semana santa, e no se celebraro os mistrios de vossa paixo. (Pe. Antnio Vieira) c) Uma palavra, um gesto, um olhar bastava. (Eduardo Carlos Pereira) d) Cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar engenho e arte. (Cames) e) A noz, o burro, o sino e o preguioso, sem pancadas, ne-nhum faz o seu ofcio. (Pe. Manuel Bernardes) 69 - (FGV ) Nas frases abaixo, os termos sublinhados podem estar corretos ou incorretos. Se estiverem corretos, limite-se a copi-los no espao apropriado; se estiverem incorretos, reescre-va-os na forma correta. 01. Fiquei frustado ao saber que a maioria da populao ainda acreditam nessas antiquadas superties. Resposta: Fiquei frustrado ao saber que a maioria da populao ainda acredita nessas antiquadas supersties. 02. Seguem anexo as planilhas que Vossa Senhoria nos solici-tastes. Resposta: Seguem anexas (ou em anexo) as planilhas que Vossa Senhoria nos solicitou. 03. Revoltados com a barafunda e o desmazelo, os mendigos depedraram o aubergue. Resposta: Revoltados com a barafunda e o desmazelo, os men-digos depredaram o albergue. 04. Acerca de trs anos, os fiscais vem infringindo pesadas multas aos motociclistas. Resposta: H cerca de trs anos, os fiscais vm infligindo pesa-das multas aos motociclistas. 05. O diretor e os assessores ainda no tinham chego, quando os guardas se interporam frente dos grevistas. 70 - (UNIFICADO RJ) Assinale a opo em que a concor-dncia verbal CONTRARIA a norma culta da lngua. a) No se assiste a tais espetculos por aqui. b) Podem-se respeitar essas convenes. c) Pode-se perdoar aos exilados.

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    d) H de se fazer muitas alteraes. e) No se trata de problemas graves. 71 - (UNICAMP SP) Ao ler o texto abaixo, alguns leitores podem ter a impresso de que o verbo achar est flexionado equivocadamente:

    ERA DO TERROR Assessores de Itamar filosofam que o governo justo aquele que entra do lado do mais fraco. Como consideram a inflao resul-tado de conflito na distribuio de renda, apregoam cadeia para quem acham que abusa nos preos.

    (Painel. Folha de S. Paulo, 11.03.94) a) a quem o jornal atribui a opinio de que quem abusa nos preos deve ir para a cadeia? b) do ponto de vista sinttico, o que produz a sensao de que h um erro de concordncia? c) explique por que no h erro algum. 72 - (ITA SP) Assinale a opo que completa corretamente as lacunas: Contam alguns o seu segredo flores, hora em que tarde como um sonho desde, E flor no aroma espalha os seus amores, E como o aroma o amor se desvanece. a) as, a, , b) s, a, a, c) s, , a, a d) as, , , e) s, a, , a TEXTO: 1 - Comum questo: 73 Pelas narinas Intervalo de aula em escola pblica de Antonina (PR): a moleca-da, barriga vazia, faz fila para pegar a merenda. Um funcionrio do colgio, ento, saca um frasco de perfume do bolso, manda uma borrifada num garoto e fala: "Hoje Ralph Lauren, hein. Quero ver todo mundo cheiroso." A molecada corre, pula, rola no cho, faz aquela algazarra tradicional do intervalo, mas volta perfumada para a sala de aula. Os professores tm adorado. Em Antonina, assim, pensa o qu? Segunda-feira, na merenda, em lugar do caldinho, perfume Calvin Klein. Tera, Christian Dior. Quarta, Dolce & Gabanna. Quinta, Gianni Versace. Sexta, Hugo Boss. Tudo porque Ironaldo Pereira de Deus, ex-prefeito da cidade, gastou o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educao (FNDE), reservado merenda, na contrata-o de uma empresa que vende perfumes e cosmticos. Bonito. T certssimo. Chega de fazer feio nas grandes avaliaes mun-diais de educao! Nossos estudantes podem no saber tabuada do dois, mas nem os franceses so mais cheirosos. Sem falar que coerente, num pas que trata educao como perfumaria. Ironaldo, esse visionrio do ensino, um dos expoentes do que h de mais moderno na educao brasileira: a pedagogia da au-sncia. Inspirados nas idias defendidas pelo Jornalista Gilberto Dimenstein, de que o mundo todo, e no s a escola, um ambi-ente de aprendizado, nossos governantes confundiram um pouco as coisas e deram um passo frente (ou atrs), sumindo com a prpria escola. Sentindo, l de Braslia, o agradvel cheiro de perfume francs, o Tribunal de Contas da Unio (TCU) descobre, toda semana, ir-regularidades no uso das verbas do FNDE pelo pas. Para grande surpresa de todos ns, claro, que nunca desconfiamos de que es-se tipo de coisa acontecesse. Ainda bem que no fede.

    Paulo R. Freire Educao. So Paulo: Segmento, ano 28, n. 252, p. 13, abr. 2002.

    73 - (UFRN) Considere o trecho: "[...] o Tribunal de Contas da Unio (TCU) descobre, toda se-mana, irregularidades no uso das verbas do FNDE pelo pas. Pa-ra grande surpresa de todos ns, claro, que nunca desconfiamos de que esse tipo de coisa acontecesse. Ainda bem que no FE-DE." A forma verbal em destaque encontra-se no singular por a) no apresentar sujeito. b) no apresentar sujeito determinado. c) concordar com o sujeito pronominal elptico ele. d) concordar com sujeito explicitado em perodo anterior. TEXTO: 2 - Comum questo: 74 O MEDO

    Carlos Drummond de Andrade Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existncias so poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos. H as rvores, as fbricas, doenas galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor, este clebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio em So Paulo. Fazia frio em So Paulo... Nevava O medo, com sua capa, nos dissimula e nos bera. Fiquei com medo de ti, meu companheiro moreno. De ns, de vs; e de tudo. Estou com medo da honra. Assim nos criam burgueses. Nosso caminho: traado. Por que morrer em conjunto? E se todos ns vivssemos? Vem harmonia do medo vem, terror das estradas, susto na noite, receio de guas poludas. Muletas do homem s. Ajudai-nos, lentos poderes do ludano. At a cano medrosa se parte,

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    se parte, se transe e cala-se. Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas s de medo e calma. E com asas de prudncia, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa cauta subida. O medo, com sua fsica, tanto produz: carcereiros, edifcios, escritores, este poema; outras vidas. Tenhamos o maior pavor. Os mais velhos compreendem. O medo cristalizou-os. Esttuas sbias, adeus. Adeus: vamos para a frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos to felizes... Fiis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, danando o baile do medo. 74 - (AEU DF) Julgue os itens que seguem . 1. Do uso dos artigos uns (l. 13) e a (l. 14), depreende-se o grau de importncia que o autor d aos elementos por eles mo-dificados. 2. No ltimo verso da nona estrofe (l. 46), o se pronome re-flexivo ligado aos verbos partir, transar e calar. 3. O uso dos dois-pontos no segundo verso da stima estrofe (l. 34) substitui a forma verbal. 4. O segundo verso da estrofe inicial (l. 2) apresenta proble-ma de concordncia. 5. Em H as rvores (l. 15), obrigatrio o emprego do verbo no singular. TEXTO: 3 - Comum questo: 75 Amor ao Saber Que me dem uma boa razo para que os jovens se a-paixonem pela Cincia. Para isto seria necessrio que os cientis-tas fossem tambm contadores de estrias, inventores de mitos, presenas mgicas em torno das quais se ajuntassem crianas e adolescentes, semelhana do flautista de Hamelin, feiticeiro que tocava sua flauta encantada e os meninos o seguiam... Todo incio contm um evento mgico, um encontro de amor, um deslumbramento no olhar... a que nascem as gran-des paixes, a dedicao s causas, a disciplina que pe asas na imaginao e faz os corpos voarem. Olho para os nossos estu-dantes, e no me parece que seja este o seu caso. E eles me di-zem que os mitos no puderam ser ouvidos. O rudo da guerra e o barulho das moedas era forte demais. Quanto flauta, parece que estava desafinada. O mais provvel que o flautista se ti-vesse esquecido da melodia... No, no se espantem. Mitos e magia no so coisas de mundos defuntos. E os mais lcidos sabem disto, porque no se

    esqueceram de sonhar. Em 1932, Freud escreveu uma carta a Einstein que fazia uma estranha pergunta/afirmao: No ser verdade que toda Cincia contm, em seus fundamentos, uma mitologia? Diro os senhores que no pode ser assim. Que mi-tologia coisa da fantasia, de falsa conscincia, de cabea desre-gulada. J a Cincia fala de gente sria, ps no cho, olhos nas coisas, imaginao escrava da observao... Pode ser. Mas muita gente pensa diferente. Primeiro amar, depois conhecer. Conhecer para poder amar. Porque, se se ama, os olhos e os pensamentos envolvem o objeto, como se fossem mos, para colh-lo. Pensamento a servio do corpo, Ci-ncia como genitais do desejo, para penetrar no objeto, para se dar ao objeto, para experimentar unio, para o gozo. Lembram-se de Nietzche? Pensamento, pequena razo, instrumento e brinquedo da grande razo, o corpo. Sei que tais pensamentos so inslitos. E me pergunta-ro onde foi que os aprendi. Direi baixinho, por medo de ante-ma, que foi na leitura de minha Bblia, coisa que ainda fao, h-bitos de outrora. E naquele mundo estranho e de cabea para baixo, como Pinquio s avessas ou nas inverses do espelho das aventuras de Alice, conhecimento no coisa de cabea e nem de pensamento. coisa do corpo inteiro, dos rins, do cora-o, dos genitais. E diz l, numa candura que tomamos por eu-femismo, que Ado conheceu sua mulher. E ela concebeu e pa-riu um filho. Conhecimento coisa ertica, que engravida. Mas preciso que o desejo faa o corpo se mover para o amor. Caso contrrio, permanecem os olhos, impotentes e inteis... Pa-ra conhecer preciso primeiro amar. E esta a pergunta que estou fazendo: que mgico, den-tre ns, ser capaz de conduzir o fogo do amor pela Cincia? Que estrias contamos para explicar a nossa dedicao? Que mitos celebramos que mostrem aos jovens o futuro que deseja-mos? Ah! isto. Parece que as utopias se foram. Cincia e cientistas j no sabem mais falar sobre esperanas. S lhes res-ta mergulhar nos detalhes do projeto de pesquisa, financiamen-tos, organizao porque as vises que despertam o amor e os smbolos que fazem sonhar desapareceram no ar, como bolhas de sabo. Especialistas que conhecem cada vez mais, de cada vez menos tm medo de falar sobre mundos que s existem no desejo. Claro que no foi sempre assim. Houve tempo em que o cientista era ser alado, imaginao selvagem, que explicava s crianas e aos jovens os gestos de suas mos e os movimentos do seu pensamento, apontando para um novo mundo que se anunci-ava no horizonte. Terra sem males, a natureza a servio dos ho-mens, o fim da dor, a expanso da compreenso, o domnio da justia. Claro, o saber iria tornar os homens mais tolerantes. Compreenderiam o absurdo da violncia. Deixariam de lado o instrumento de tortura pela persuaso suave do ensino. Os cam-pos ficariam mais gordos e perfumados. As mquinas libertari-am os corpos para o brinquedo e o amor. E os exrcitos progres-sivamente seriam desativados, porque mais vale o saber que o poder. As espadas seriam transformadas em arados e as lanas em podadeiras. Realizao do sonho do profeta Isaas, de har-monia entre bichos, coisas e pessoas. Interessante. Estes eram mitos que diziam de amor, harmonia, felicidade, estas coisas que fazem bem vida e invo-cam sorrisos. Quem no se alistaria como sacerdote de to bela esperana? Foram-se os mitos do amor. Restaram os mitos do poder. As guerras entre os mundos, os holocaustos nucleares, os super-heris de cara feia, punhos cerrados e poder imbatvel. Ah! Quem poderia pensar num deles jogando bolinha de gude, ou soprando bolhas de sabo, ou fazendo amor? Certamente que

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    bolas, bolhas e corpos se estraalhariam ante o impacto do po-der. No por acidente que isto aconteceu. que a Cincia, de realizadora do desejo, se metamorfoseou em aliada da espada e do dinheiro. Os cientistas protestaro, claro, lavando suas mos de sangue ou de lucro. E com razo. Mas, este no o problema. que a Cincia coisa cara demais e o desejo pobre demais. E, na vida real, as princesas caras no se casam com plebeus sem dinheiro. A Cincia mudou de lugar. E, com isto, mudaram-se tambm os mitos. Que estrias contaremos para fazer nossas crianas e nossos jovens amar o futuro que a Cincia lhes oferece? Falaremos sobre o fascnio das usinas nucleares? Quem sabe os levaremos a visitar Cubato. Protestaro de novo, dizendo que no Cincia. Como no? Cubato no ser filha, ainda que bastarda, da Qumica, da Fsica, da Tecno-logia, em seu casamento com a Poltica e a Economia? Poderemos fazer um passeio de barco no Tiet. Sei que no foi inteno da Cincia, sei que no foi planejado pelos cien-tistas. Mas ele um sinal, aperitivo, amostra, do mundo do futu-ro. De fato, o futuro ser chocante. S que no da forma como Toffler pensa. Parece que s nos resta o recurso ao embuste e mentira, dos mitos da Terceira Onda. Mas como levar a srio um mito sorridente que no chora ante a ameaa da guerra? Se um cego guiar outro cego, cairo ambos na cova... Que me dem uma boa razo para que os jovens se a-paixonem pela Cincia. Sem isto, a parafernlia educacional permanecer flcida e impotente. Porque sem uma grande pai-xo no existe conhecimento.

    (ALVES, Rubem. Estrias de quem gosta de ensinar; o fim dos vestibulares. So Paulo: Ars Potica, 1995. p. 95 - 99)

    75 - (EFOA MG) Seguindo as gramticas tradicionais, dira-mos ter havido um ERRO de concordncia verbo-nominal em: a) a que nascem as grandes paixes, a dedicao s cau-sas, a disciplina que pe asas na imaginao e faz os corpos voa-rem. (2) b) O rudo da guerra e o barulho das moedas era forte de-mais. (2) c) Porque, se se ama, os olhos e os pensamentos envolvem o objeto... (4) d) S lhes resta mergulhar nos detalhes do projeto de pesqui-sa, financiamen-tos, organizao porque as vises que desper-tam o amor e os smbolos que fazem sonhar desapareceram no ar, como bolhas de sabo. (7) e) Que estrias contaremos para fazer nossas crianas e nos-sos jovens amar o futuro que a Cincia lhes oferece? (13) TEXTO: 4 - Comum questo: 76 Ns tambm j fomos Como disse o famoso pensador Alfred E. Neumann, o mal da nova gerao que no pertencemos mais a ela. Grande e triste verdade, que sou obrigado, mais uma vez, a reconhecer. Sempre foi assim, informam-nos almanaques e obras de divulga-o. Praticamente desde que o homem aprendeu a escrever, al-gum mais velho anota comentrios desalentados sobre a juven-tude. Deste jeito no d, reclamam invariavelmente; deste jeito o mundo vai acabar, com essa dissoluo de costumes, esse desa-pego aos valores mais bsicos, essa permanente afronta ao esta-belecido e sedimentado atravs de longa experincia. A juven-tude valiosa demais para ser desperdiada com os jovens, resmungou Bernard Shaw e resmungamos ns, coroas despeita-dos.

    s vezes difcil crer que j fomos assim. No, nunca fomos assim, hoje em dia muito diferente. E, por outro lado, quase no d para acreditar que os portadores de certas cataduras assustadoras ou repelentes, que vemos na rua ou na televiso, j foram bebs, talvez rechonchudos, fofinhos e todos os adjetivos dengosos que costumamos usar em relao a bebs. No, no, esse canalha a nunca foi nenm, j apareceu com esse aspecto, essa cara untuosa e malvola de quem est permanentemente a-plicando um golpe no semelhante. Mas fomos, j fomos nenns e, ai de ns, j fomos ado-lescentes. Penso nisto enquanto procuro conter as nnias de hor-ror que me tumultuam o peito fatigado, ao encontrar de manh a pia da cozinha cheia de garrafas de gua e cubas de gelo vazias, portas de armrios abertas, tnis e camisetas jogadas pelo cho e outros vestgios que a adolescncia deixa em seu rastro, como bem podero testemunhar pais de adolescentes e de ex-adolescentes. Conheo vrios pais que rogam praga aqui se faz, aqui se paga; quando doer no bolso deles, a que eles vo ver; deixa ele casar com uma megera, que ele vai ver o que bom para a tosse, e assim por diante. No adianta nada, claro. As pragas podem at colar, mas no tm efeito retroativo e talvez j nem estejamos neste va-le de lgrimas, quando se concretizarem. Mas qui encontremos algum consolo e esperana, ao contribuir para o acmulo e inter-cmbio das descobertas mais relevantes, a respeito dos adoles-centes. Pai de dois e, atualmente, anfitrio de mais dois, creio que posso oferecer algumas achegas, fruto de observao cient-fica e de experincia duramente vivenciada. Mrtir da cincia e do conhecimento, menciono algumas, despretensiosamente e sem ordem de importncia. A primeira que eles so surdos. Estou convicto de que o sentido da audio s completa seu aparato com a maturidade. Antes, precisa de considervel estmulo para funcionar. impe-rioso ter compreenso para com o fato inescapvel de que, para que eles possam entender o que se fala na TV, necessitam de um volume suficiente para abafar trs trios eltricos. Do contrrio, no entendem nada e, muito justamente, se revoltam. Como le-mos nos jornais que os adolescentes revoltados esquartejam pais e avs, entram para seitas orientais que preceituam a absteno de banhos ou erigem tila como modelo, cabe nos resignarmos e nos refugiarmos num quarto acusticamente isolado. Penso nisso e baixo a mira do rifle que j endereava s caixas de som do home theater de um brioso adolescente, nosso vizinho, que no momento espalha seu som por toda a Zona Sul do Rio de Janei-ro. Apagar luzes e aparelhos eltricos em geral absoluta-mente estrangeiro adolescncia. Quando reclamei a meu filho de 17 anos, ele me apontou uma soluo bvia, que minha obtu-sidade anci no me deixava perceber. A luz s pagar disse ele. E, os aparelhos, s comprar novos. Perfeitamente, como no me havia ocorrido isso antes? Nem cheguei a abordar o problema, tornado bastante flagrante com a presena de outros jovens aqui em casa. Trata-se da cir-cunstncia de que um no come carnes (inclusive de peixe), em-bora se indigne, quando chamado de vegetariano. No vegeta-riano, at porque detesta verdura e sua dieta de farofa com lin-gia, feijo e arroz absolutamente pessoal, no se enquadra em nenhum desses cdigos de velho. Outra passa a sanduches e cata meticulosamente qualquer prato de natureza diversa, en-quanto se queixa da algozaria do destino, que a submete a um regime inaceitvel para qualquer pessoa normal y compris coi-sas borrachudas, coisas meladas, coisas dessa cor, coisas daque-loutra, coisas secas, coisas branquelas e muitas outras coisas por ns imemorizveis. Outra s come o que, a cada dia, lhe ditam

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    entidades para ns misteriosas, cuja nica coerncia rejeitar tu-do o que na semana passada era uma delcia. Isso nos preocupava, porque tornava impossvel organi-zar uma mesa de almoo ou jantar. ramos obrigados a conceber e preparar um menu para cada um, com os naturais transtornos acarretados para a administrao do lar e a economia domstica. Meu filho, entretanto, me abriu horizontes. Da mesma forma que deixar tudo ligado e comprar novo aparelho de som para substi-tuir aquele em que derramaram sorvete a soluo, contratar um buf para cada um o caminho mais indicado. Faz-se apenas uma pequena despesa, que no nada diante dos ganhos de tran-qilidade e paz obtidos. E eles pagam mico. Todos eles pagam mico por nossa causa. Em meu caso pessoal, devo evitar, por exemplo, danar. Se eu danar em pblico e na presena deles, um mico impie-doso. Isso se estende a muitas atividades que me so vedadas e das quais tenho que manter um rol atualizado. Outro dia, sada de um restaurante, resolvi cantarolar, de mos dadas com minha filha mais nova. Ela deu uma corridinha, se afastando de mim em grande embarao. Inadvertidamente, eu a tinha feito pagar um mico indelvel, que at agora a traumatiza e, sem dvida, a seguir pela vida afora. No, nunca fomos assim, no nosso tempo era diferente. Fao um exame de conscincia, para confirmar esta impresso. Bem, e o dia em que resolvi botar cido sulfrico nas verrugas que me faziam pagar os piores micos, assim esburacando por contato a casa toda, de sofs a estatuetas? E o dia em que, trei-nando para lanador de facas, transformei a porta do meu quarto numa peneira? E como me considerava o mais infeliz dos ho-mens, por ser forado a tomar sopa em jantares de cerimnia? , melhor no mexer nessas coisas. Aqui se faz, aqui se paga, pen-sando bem.

    (RIBEIRO, Joo Ubaldo. Ns tambm j fomos. O Globo, Rio de Janeiro, 17 jan 1999. c. 1 , p. 6.)

    Vocabulrio: Algozaria Ao prpria do algoz; crueldade. Catadura Semblante, aspecto, aparncia. Nnia Canto fnebre; cano plangente, melanclica. Y compris (francs) Incluindo. Home theater (ingls) Disposio de aparelho sonoro que d aos ouvintes sensao de som ao vivo. 76 - (EFOA MG) Das alteraes processadas em passagens do texto, assinale aquela em que h ERRO de concordncia ver-bal: a) Perfeitamente, como no me havia ocorrido isso antes? ( 8) / Perfeitamente, como no me haviam ocorrido tais solu-es? b) Trata-se da circunstncia de que um no come carnes ( 8) / Trata-se das mais variadas circunstncias. c) Todos eles pagam mico por nossa causa. ( 10) / A mai-oria deles paga mico por nossa causa. d) Faz-se apenas uma pequena despesa, que no nada di-ante dos ganhos de tranqilidade e paz obtidos. ( 9) / Fazem-se apenas algumas pequenas despesas, que no so nada diante dos ganhos de tranqilidade e paz obtidos. e) [...] como bem podero testemunhar pais de adolescentes e de ex-adolescentes. ( 3) / como o pai de adolescentes e o de ex-adolescentes poder testemunhar.

    TEXTO: 5 - Comum questo: 77 PRMIO info EXAME Quem arrasou em Internet, computao e telecom em 2000? Mais uma vez, estamos celebrando a inovao e a excelncia no mundo da tecnologia. Aqui esto nomes que brilharam ao longo deste ano. Contamos com voc para decidir quais so os melho-res entre os melhores. A palavra final sua, leitor. Vote em seus favoritos e envie este formulrio o mais rapidamente possvel para INFO. O selo j est pago. Tambm estamos recebendo vo-tos pela Internet, mas apenas dos assinantes da revista, para evi-tar duplicaes. A votao, no papel e online, vai at o dia 30 de outubro. Obrigada! A redao de INFO

    (INFO Exame, n. 175, out. 2000) 77 - (FURG RS) Se a expresso com voc (linha 4) for substi-tuda por contigo, alm dessa, quantas outras alteraes devero ocorrer no texto? a) Duas. b) Trs. c) Quatro. d) Cinco. e) Seis. TEXTO: 6 - Comum questo: 78 Enquanto um misto de tragdia e pantomima se desenrola aos nossos olhos atnitos, escrevo esta coluna meio ressabiada: co-mo estar o Brasil quando ela for publicada, isto , em dois dias? Estamos no meio de um vendaval desconcertante: numa mistura entre pblico e privado como nunca se viu, correntes inimagin-veis de dinheiro sem origem ou destino declarados jorram sobre ns levando embora confiana, tica e iluses. O drama que no somos arrastados por foras ocultas ou ventos inesperados. Devamos ter sabido. Muitos sabiam e vrios participaram embora apontem o dedo uns para os outros feito meninos de colgio: Foi ele, foi ele, eu no fiz nada, eu nem sa-bia de nada, ele fez muito pior. Espetculo deprimente, que de-saloja de seu acomodamento at os mais crdulos. Se mais bem informados, poderamos ter optado diferentemente em vrias e-leies mas nos entregamos a miragens sedutoras e idias sem fundamento. Agimos como cidados assim como fazemos na vi-da: omissos por covardia ou fragilidade, por fugir da realidade que assume tantos disfarces. Deixamos de pegar nas mos as r-deas da nossa condio de indivduos ou de brasileiros, e isso pode no ter volta. Fica ali feito um fantasma prfido: anos de-pois, salta da fresta, mostra a lngua, faz careta, ri da nossa impo-tncia. No d para voltar, nem sempre h como corrigir o que se fez de errado, ou que deixou de ser feito e causou graves ma-zelas.

    (Lya Luft, hora de agir. Veja, 27 de julho de 2005.) 78 - (FATEC SP) Assinale a alternativa em que o trecho do texto, reescrito, apresenta-se de acordo com os princpios de concordncia e colocao pronominal da norma culta. a) O drama que foras ocultas ou ventos inesperados no o arrasta. b) Sobre ns jorra dinheiro sem origem ou destino, em corren-tes que no se imaginam. c) Escrevo essa coluna mais ressabiada, enquanto nossos o-lhos atnitos v se desenrolar um misto de tragdia e pantomi-ma.

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    d) Se desaloja at os mais crdulos de seu acomodamento, graas a esse espetculo deprimente. e) Poderia-se ter optado diferentemente, em vrias eleies, se a populao toda estivesse mais bem informado. TEXTO: 7 - Comum questo: 79 TEXTO III A semelhana mais contundente entre os mitos que envolvem a tuberculose e o cncer que ambos so, ou eram, encarados co-mo doenas da paixo. Na tuberculose, a febre um sinal de ar-dncia interior: o tuberculoso algum consumido pelo ardor, aquele ardor que leva dissoluo do corpo. O uso de metforas extradas da tuberculose para descrever o amor a imagem de um amor doentio, de uma paixo que consome antecede de muito o movimento romntico. Comeando com os romnticos, a imagem se inverteu, e a tuberculose foi concebida como uma variante da doena do amor.

    (SONTAG, Susan. A doena como metfora. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 29-30)

    79 - (FEPECS DF) A alternativa que melhor expressa a idia central do texto III a seguinte: a) a tuberculose e o cncer so doenas caractersticas do s-culo XX; b) a tuberculose uma doena que s acomete os romnticos; c) antes do Romantismo, o amor era descrito como uma doen-a somente do corpo; d) com o Romantismo, o amor passou a ser apresentado como componente da tuberculose; e) o cncer e a tuberculose so associados s paixes do ser humano. TEXTO: 8 - Comum questo: 80 De Fernando Pessoa tem-se lembrado pouco, como se a imagem dele se fosse desvanecendo com a memria que dele tem, ou me-lhor, como um retrato exposto luz que lhe vai apagando as feies, ou uma coroa morturia com as suas flores de pano cada vez mais plidas, ele o disse. Nove meses, falta saber se chega-ro a ser tantos. Fernando Pessoa no tem aparecido, ser capri-cho seu, mau humor, despeito sentimental, ou porque, morto, no possa escapar a obrigaes do seu estado, uma hiptese, afinal nada sabemos da vida no alm, e Ricardo Reis, que bem lho podia ter perguntado, no se lembrou, ns, os vivos, somos egostas e duros de corao.

    (Jos Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis) 80 - (UFTM MG) O texto de Saramago mostra pontuao no convencional, que marca estilstica do autor. Assinale a alter-nativa em que a nova pontuao dada aos trechos preserva o sen-tido do original e apresenta-se de acordo com a conveno da lngua culta escrita. a) Fernando Pessoa no tem aparecido: ser capricho seu? Mau humor? Despeito sentimental? Ou, porque morto no possa escapar a obrigaes do seu estado. b) Fernando Pessoa no tem aparecido, ser capricho seu, mau humor, despeito sentimental, ou porque, morto, no possa esca-par, a obrigaes do seu estado. c) Fernando Pessoa, no tem aparecido; ser capricho seu mau humor? Despeito sentimental? Ou porque, morto, no possa es-capar a obrigaes, do seu estado? d) uma hiptese; afinal nada sabemos da vida no alm, e Ricardo Reis, que bem lho podia ter perguntado, no se lembrou. Ns, os vivos, somos egostas e duros de corao.

    e) uma hiptese, afinal; nada sabemos da vida, no alm. E, Ricardo Reis que bem lho podia ter perguntado, no se lembrou, ns, os vivos, somos egostas e duros de corao. TEXTO: 9 - Comum questo: 81 Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emo-cionou, perguntou-lhe: E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear? Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de idia. E, se me permite, qual mesmo a sua graa? Macaba. Maca o qu? Bea, foi ela obrigada a completar. Me desculpe mas at parece doena, doena de pele. Eu tambm acho esquisito mas minha me botou ele por pro-messa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, at um ano de idade eu no era chamada porque no tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que nin-gum tem mas parece que deu certo parou um instante reto-mando o flego perdido e acrescentou desanimada e com pudor pois como o senhor v eu vinguei... pois ... Tambm no serto da Paraba promessa questo de grande dvida de honra. Eles no sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrs do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macaba, com medo de que o silncio j significasse uma rup-tura, disse ao recm-namorado: Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor? Da segunda vez em que se encontraram caa uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mos caminhavam na chuva que na cara de Macaba parecia lgrimas escorrendo.

    Clarice Lispector, A hora da estrela. 81 - (FUVEST SP) No trecho mas minha me botou ele por promessa, o pronome pessoal foi empregado em registro colo-quial. o que tambm se verifica em: a) E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passe-ar? b) E, se me permite, qual mesmo a sua graa? c) Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor? d) Me desculpe mas at parece doena, doena de pele. e) (...) pois como o senhor v eu vinguei... pois ... TEXTO: 10 - Comum questo: 82 Digitaes A potica uma mquina H um cdigo central Em que se digita ANULA a mquina do nada Que anda ao contrrio Da sua meta A repetio a morte Noutro cdigo lateral Digita-se ENTRA E os cupins invadem o quarto

    Sebastio Uchoa Leite 82 - (MACK SP) No segmento H um cdigo central / Em que se digita ANULA, a concordncia verbal est de acordo com a norma culta, assim como em:

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    a) Devem haver cdigos / Em que se digitam teclas. b) Deve haver cdigo / Em que se digita teclas. c) Existem cdigos / Em que se digita teclas. d) Deve existir cdigos / Em que se digitam teclas. e) H cdigos / Em que se digitam teclas. TEXTO: 11 - Comum s questes: 83, 84 Texto 1 Vidas destrudas na internet. Como se proteger? O poderoso submundo da internet lucra em cima da ingenuidade dos internautas, invadindo sua privacidade e muitas vezes destruindo suas vidas. Veja como se livrar disso. 05 Enquanto escrevo estas linhas, navego num site onde preciso coragem e muita proteo para acessar. A primeira coisa que vejo na tela diz "Como assumir a identidade de algum em oito lies." Quem visitasse-o, ficaria surpreso com o 10 requinte de ferramentas e estratgias. Muitos sites so hospedados em pases que no formularam ainda uma legislao eficiente contra crimes eletrnicos, como a Rssia, por exemplo. Pases com legislao virtual atrasada, 15 combinada com as facilidades espao-temporais inerentes a hospedagem de sites, involuntariamente tm dado grande fora ao submundo da internet. Portanto, preciso conhec-los, saber como funciona, para ento nos 20 defendermos deles. Existe, naturalmente, um verdadeiro hiato entre o conhecimento tcnico de leigos e de usurios avanados no mundo da informtica em geral. Pesa sobre muitos o fato desta diferena, 25 muitas vezes, propiciar que a ingenuidade de muitos seja utilizada por sites que agem de m f, invadindo a privacidade de famlias inteiras e valendo-se disso para encontrar gratuitamente contedos que lhes interessem. E no apenas isso. 30 Muitos hardwares, equipamentos eletrnicos, demoram para ser difundidos formalmente no Brasil, o que tambm d chance para inusitadas invases de privacidade. Tenho, neste momento, minha frente, um site todo baseado em imagens 35 que foram capturadas por uma filmadora digital (webcam) embutida num culos comum. Existe programas que criam uma rede virtual, ou seja, uma espcie de internet dentro da internet, tais como Naspter e Kazaa, e que, ao 40 possibilitarem a troca de qualquer tipo de arquivos, como msicas, softwares, vdeos, documentos, etc., abrem caminho para que uma imagem no autorizada seja exposta anonimamente na rede. Houve uma histria que 45 vale a pena relembrar. Um casal de namorados tirava fotos de suas intimidades. Ao trmino do relacionamento, o rapaz, rejeitado pela namorada, exps fotografias dela numa dessas redes virtuais, a qual recebeu mais de 4 milhes de downloads. 50 Surpreende que mesmo depois de descoberto, no possvel retirar da rede a tal fotografia, pois o usurio no tem nvel de acesso que possibilite deletar arquivos de outros micros. Pode apenas copi-los. Ainda que esse nvel de acesso fosse

    55 permitido, a variao de nomes de que estes arquivos recebem depois de copiados inviabilizariam este processo completamente. A proliferao de mquinas de fotografias digitais, torna muitos usurios presa fcil de 60 hackers invasores. Milhares de computadores so invadidos diariamente e muitas fotos e filmes so copiados e expostos em sites de contedo pornogrfico. At mesmo fotografias de bebs brincando inocentemente em banheiras j foram 65 encontradas nestes sites. Como se proteger das invases de privacidade? Uma boa dica copiar fotos e filmes digitais para um CD e apag-las dos computadores, especialmente daqueles micros que esto 70 conectados em banda larga. Usar firewalls de segurana nem sempre resolve o problema, pois muitas vezes seu manuseio requer um nvel tcnico inacessvel para a maioria dos usurios. Existe atualmente uma srie de programas que 75 podem ligar, via internet, uma webcam que esteja acoplada a um computador. Neste caso, quando ela no est sendo utilizada, recomendvel deslig-la ou tampar sua lente. Uma tecnologia chamada de screencam pode gravar tudo o que se 80 passa na tela do micro. Isso muitas vezes tem sido usado para gravar cenas de conversaes atravs de programas como ICQ ou MSN. Todo cuidado pouco nestes casos. Hackers invasores deixam programas robots 85 procurando mquinas expostas, 24 horas por dia. Muitas vezes eles usam palavras-chave como critrio de busca. Assim, enganar estes programas, chamados de agentes especialistas, tambm uma boa opo: ao invs de nomear a 90 pasta de fotografias como "minhas imagens", use nomes como "fot_", "Imagi", "alb_", etc. Em casos extremos, pode-se usar nomes falsos que no chamem a ateno, caso o computador seja invadido. Usar banheiros pblicos e provadores 95 de roupas algo que requer muito cuidado, pois eles so alvos principais de cmeras escondidas. Na Europa e Estados Unidos, muitas pessoas j usam detectores de cmeras. Este descompasso tecnolgico, entre o 100 usurio comum e organizaes poderosas devotadas a atividades ilcitas na internet, tem destrudo vidas de pessoas idneas em todas as partes do mundo. preciso proteger-se e muito! A defesa da privacidade atualmente no apenas 105 um valor moral, mas uma necessidade imperiosa. Dr. Moacir Jos da Silva Professor Adjunto da UEM com Dou-torado em Engenharia de Produo e Sistemas, atualmente ps doutorando em Administrao de Empresas pela FEA/USP.

    (O Dirio do Norte do Paran, 09/03/2005) 83 - (UEM PR) O texto traz alguns problemas de adequao norma-padro. Sobre esse assunto, assinale a alternativa incor-reta. a) Em "Quem visitasse-o..." (linha 9), ocorre a colocao ina-dequada do pronome "o", que deveria vir depois do pronome "Quem". b) Em "Pesa sobre muitos o fato desta diferena, muitas vezes, propiciar que a ingenuidade...." (linhas 24 e 25), o correto seria

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    "o fato de esta diferena", visto que o sujeito do verbo propiciar "esta diferena" e no "o fato". c) Em "Surpreende que mesmo depois de descoberto, no possvel..." (linhas 50 e 51), deveria ter sido empregada a vrgula depois da conjuno "que" para marcar o incio do deslocamento de uma expresso adverbial. d) Em "...torna muitos usurios presa fcil de hackers invaso-res." (linhas 59 e 60), a concordncia se d de forma inadequada, visto que "presa fcil" deveria estar no plural para concordar com o elemento o qual caracteriza: "muitos usurios". e) Em "Existe atualmente uma srie de programas..." (linha 74), h a concordncia inadequada entre o verbo "existe" e o seu sujeito "programas". 84 - (UEM PR) Ainda sobre alguns problemas de adequao norma-padro, assinale a alternativa incorreta. a) Em "A proliferao de mquinas de fotografias digitais, torna muitos usurios presa fcil..." (linhas 58 e 59), o emprego da vrgula entre sujeito e predicado inadequado. b) Em "Existe programas..." (linha 37), no h necessidade de concordncia entre a forma verbal "existe" e o nome "progra-mas", pois o verbo existir, nesse sentido, impessoal. c) Em "...facilidades espao-temporais inerentes a hospeda-gem de sites..." (linhas 15 e 16), falta o acento indicativo de cra-se, uma vez que o adjetivo "inerentes" exige a preposio "a" e o nome "hospedagem", por ser de gnero feminino, traz o artigo "a". d) Em "...a variao de nomes de que estes arquivos rece-bem..." (linhas 55 e 56), a preposio "de", na expresso "de que", inadequada, pois a forma verbal "recebem" no rege essa preposio. e) Em "...a variao de nomes de que estes arquivos recebem depois de copiados inviabilizariam este processo completamen-te." (linhas de 55 a 57), h inadequao no que diz respeito concordncia. O verbo inviabilizar deveria estar no singular para concordar com o ncleo do seu sujeito: "variao". TEXTO: 12 - Comum questo: 85 Quando se fala em seca na Amaznia ou nos furaces no Sul dos Estados Unidos, a primeira coisa que vem cabea o aqueci-mento global. A terra est de fato ficando mais quente, mas, se-gundo os especialistas, impossvel demonstrar um vnculo cau-sal entre esse aquecimento e fenmenos particulares, como os furaces e a seca. O que os cientistas j sabem, no entanto, que os dois fenmenos tiveram a mesma origem: o aquecimento da gua no norte do Oceano Atlntico. Ao lado do aquecimento, o desmatamento tambm contribui pa-ra a seca. Onde h floresta, a maior parte da gua da chuva in-terceptada pela copa das rvores. A gua evapora rapidamente e causa mais chuva. Em reas desmatadas, com o solo pobre em matria orgnica, essa gua escorre para os rios, indo para longe. Assim as duas causas podem se encontrar em um ponto comum: ao seqestrar gs carbono, a floresta contribui para conter o efeito estufa e, com ele, o aquecimento global.

    (Lourival SantAnna. O Estado de S. Paulo, A13, 16/10/2005) 85 - (UNIFOR CE) A concordncia est correta na frase: a) O nvel dos rios na regio amaznica chegaram a seus ndi-ces mais baixos, em um sculo de medies regulares. b) Tornar-se- cada vez mais comum, medida que a Terra se aquece, catstrofes naturais, como furaces. c) Os rios, na regio amaznica, significa tudo, quer dizer, fornece alimento e transporte aos habitantes. d) Uma das propostas que visam inibir o desmatamento a de que os moradores recebam incentivos financeiros alternativos.

    e) Como no existe rodovias ou pistas de pouso que sirva de ligao entre os municpios, os moradores esto cada vez mais isolados. TEXTO: 13 - Comum questo: 86 TEXTO 5

    SINTOMAS DA CRISE CIVILIZACIONAL O sintoma mais doloroso, j constatado h dcadas por srios analistas e pensadores contemporneos, um difuso mal-estar da civilizao. Aparece sob o fenmeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de cuidado. - H um descuido e um descaso pela vida inocente de crianas usadas como combustvel na produo para o mercado mundial. Os dados da Organizao Mundial da Infncia de 1998 so ater-radores: 250 milhes de crianas trabalham. (...) - H um descuido e um descaso manifesto pelo destino dos po-bres e marginalizados da humanidade, flagelados pela fome cr-nica, mal sobrevivendo da tribulao de mil doenas, outrora er-radicadas e atualmente retornando com redobrada virulncia. - H um descuido e um descaso imenso pela sorte dos desem-pregados e aposentados, sobretudo dos milhes de excludos do processo de produo, tidos como descartveis e zeros econmi-cos. (...) - H um descuido e um abandono dos sonhos de generosidade, agravados pela hegemonia do neoliberalismo com o individua-lismo e a exaltao da propriedade privada que comporta. (...) - H um descuido e um abandono crescente da sociabilidade nas cidades. (...) Predomina a sociedade do espetculo, do simulacro e do entretenimento. - H descuido e descaso pela dimenso espiritual do ser humano, pelo esprit de finesse (esprito de gentileza) que cultiva a lgica do corao e do enternecimento por tudo o que existe e vive. (...) Todo tipo de violncia e de excesso mostrado pelos meios de comunicao com ausncia de qualquer pudor ou escrpulo. - H um abandono da reverncia, indispensvel para cuidar da vida e de sua fragilidade. A continuar esse processo, at meados do sculo XXI tero desaparecido definitivamente, mais da me-tade das espcies animais e vegetais atualmente existentes. (...) - H um descuido e um descaso na salvaguarda de nossa casa comum, o planeta Terra. (...) Um princpio de autodestruio es-t em ao, capaz de liquidar o sutil equilbrio fsico-qumico e ecolgico do planeta e devastar a biosfera, pondo assim em risco a continuidade do experimento da espcie homo sapiens e de-mens. - H descuido e descaso generalizado na forma de se organizar a habitao. (...) Milhes e milhes so condenados a viver em fa-velas sem qualquer qualidade de vida, sob a permanente ameaa de deslizamentos, fazendo a cada ano milhares de vtimas. (...) Recorre-se frequentemente violncia para resolver conflitos interpessoais e institucionais, normalmente superveis mediante o dilogo e a mtua compreenso. Atulhados de aparatos tecnolgicos vivemos tempos de impie-dade e de insensatez. Sob certos aspectos regredimos barbrie mais atroz.

    BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: tica do humano, compaixo pela Terra. Petrpolis: Vozes, 2002.

    86 - (UCG GO) A morfossintaxe um aspecto da anlise lin-gstica. No fragmento, O sintoma mais doloroso j constata-do h dcadas por srios analistas e pensadores contempor-neos um difuso malestar da civilizao, a expresso com a qual o verbo em negrito concorda pensadores contempor-neos. TEXTO: 14 - Comum s questes: 87, 88

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    COMO SER FELIZ

    Darlene Menconi L se vo mais de 100 dias desde que as primeiras denncias de corrupo atingiram o governo Lula e lanaram o Pas numa es-pcie de desencanto coletivo. A vida seguiu, mesmo que entre a lama e o medo do caos. Mas teve mais. Os furaces Katrina e Rita varreram casas e vidas. No Iraque, corpos queimados vira-ram estandartes. So tempos difceis, que nos conduzem a uma inevitvel melancolia. Em meio tormenta, salvaramse os bons indicadores econmicos, como a recuperao da estabilida-de, os recordes da exportao e a primeira queda dos juros em 17 meses. Sinais de que melhores dias viro e que vamos comear a ser felizes? Para os cientistas especializados em bemestar e satisfao pes-soal, no poderia haver sensao mais equivocada. No pode-mos condicionar a felicidade ao futuro. Pensamos que seremos felizes depois de trocar de carro, receber aumento, encontrar um grande amor, reformar a cozinha ou quando nosso time vencer o campeonato. As recentes pesquisas sobre o assunto dizem o contrrio, que a felicidade est aqui e no agora. Um grupo de notveis, composto pelo psiclogo ameri-cano Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, e pelo Prmio Nobel de Economia Daniel Katneman, da Universidade de Prin-ceton, descobriu que a felicidade nunca to boa quanto se ima-ginava nem dura tanto quanto se pensava. O melhor que o mesmo princpio vale para a infelicidade, que no dura para sempre nem to nefasta assim. Erramos ao tentar prever o que nos far felizes, seja quando isso significa um romance, seja quando significa um novo carro ou uma refeio suntuosa, ex-plica o professor Gilbert. Ou seja, uma Mercedes na garagem no vai fazlo mais feliz. Nem sapatos Manolo Blahnik, muito menos uma televiso de plasma. Tudo isso pode exercer fasc-nio, trazer conforto, representar uma conquista, mas est longe de trazer uma sensao permanente de satisfao. Definir felicidade to complexo e abstrato quanto decifrar a in-sanidade. Desde a Grcia Antiga, os filsofos estabeleceram uma diferena entre ser e estar feliz. Nos ltimos sculos, o te-ma mobilizou artistas, pensadores, intelectuais e produziu frases antolgicas. O segredo da felicidade encarar o fato de que o mundo horrvel, horrvel, horrvel, resumiu o filsofo Ber-trand Russel, prmio Nobel de Literatura. J Ingrid Bergman, a atriz de Casablanca, dizia que felicidade ter boa sade e ps-sima memria. Para os psiclogos, ser feliz estar bem. O psiquiatra e psicoterapeuta Flvio Gikovate vai lanar um li-vro sobre o que ele chama de medo da felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado de esprito privilegiado, mas acabam se desviando da rota ou se autosabotando por desespero. Ele percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma sensao de paz, completude e harmonia ou uma conquista. O importante perceber que a felicidade est no processo de chegada ao pdio, e no na permanncia nele. Uma pessoa fica feliz ao comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em trs semanas, diz. O psiquiatra prope que a felicidade seja vista como algo din-mico. , em primeiro lugar, na obteno de quatro requisitos mnimos: sade fsica, estabilidade financeira mnima, boa rela-o afetiva e integrao social. A partir dessas conquistas, al-canase o ponto de equilbrio e o que vier lucro. A felicidade inclui ainda autoestima, o cuidado consigo e os prazeres inte-lectuais, como curtir uma boa msica, um bom livro, se deleitar com um poema ou uma idia nova. Quem passa a tarde de do-mingo em frente televiso assistindo ao Gugu ou o Fausto no pode ser plenamente feliz. Enfrentar os problemas cotidianos j uma forma de buscar sa-tisfao. Felicidade algo que independe do que est a nossa

    volta. Desfrutar e saborear a vida o nosso maior compromisso. As coisas ruins tambm fazem parte da vida e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de ale-gria, diz o psicanalista Luiz Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade inigualvel de aceitar e se adaptar. Durante mais de duas dcadas, um psiclogo conhecido como Doutor Fe-licidade procura motivaes que levam as pessoas a se sentirem satisfeitas com a vida. Professor da universidade de Illinis, o americano Edward Die-ner notou que os dois bem realizados eram aqueles que se cerca-vam da famlia, dos amigos e, mais importante, sabiam perdoar. 87 - (UNIMONTES MG) Considerandose as regras de con-cordncia gramatical, s se admite, no uso formal da lngua, a outra concordncia indicada entre parnteses, no exemplo da al-ternativa. a) Um grupo de notveis (...) descobriu... (descobriram) b) O psiquiatra e psicoterapeuta Flvio Gikovate vai lan-ar... (vo lanar) c) Pensamos que seremos felizes depois de trocar de carro... (trocarmos) d) Desfrutar e saborear a vida o nosso maior compromis-so. (so) 88 - (UNIMONTES MG) Sobre a construo sinttica da fra-se Em meio tormenta, salvaramse os bons indicadores eco-nmicos..., todas as afirmaes abaixo esto corretas, EXCE-TO: a) a vrgula destaca ad