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Ministério da Justiça Coordenação Geral de Logística Coordenação de Procedimentos Licitatórios COPLI/CGL/SPOA/SE/MJ, Bloco T, Anexo I, Térreo, sala 106, Esplanada dos Ministérios. E-mail: [email protected] telefones: (061) 2025-3230 Fax: (061)2025-9155. Páginas na Internet: www.mj.gov.br/licitacao/ Processo Administrativo nº: 08006.001379/2012-79 Objeto: Contratação de Fábrica de Software Pregão Eletrônico nº: 10/2014 Recorrente: TS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA Recorrida: G4F SOLUÇÕES CORPORATIVAS DECISÃO I Relatório 1. Cuida-se de processo licitatório na modalidade pregão eletrônico, tipo menor preço por item , na forma de execução indireta, visando a contratação de para contratação de empresas especializadas para prestação de apoio técnico ao desenvolvimento de sistemas e portais, desenvolvimento de novos sistemas e portais, sustentação de sistemas e portais, mensuração de software, gerenciamento de projetos, testes e administração de dados e sistemas de suporte à decisão (Fábrica de Software) para atender demandas do Ministério da Justiça. 2. O objeto do pregão está organizado na seguinte forma: Item Descrição Unidade Quantidade 1. Apoio Técnico ao Desenvolvimento de Sistemas Mês 12 2. Desenvolvimento de Novos Sistemas e Portais PF 10.000 3. Sustentação de Sistemas e Portais Mês 12 4. Mensuração de Software Mês 12 5. Gerenciamento de Projetos Mês 12 6. Testes PF 20.000 7. Administração de Dados e Sistemas de Suporte à Decisão Mês 12 3. A sessão pública foi aberta em 22/04/2013, na sequência, foram apresentados os lances pelas empresas classificadas.

Concorrência Pública nº 3/2011...A apresentação de arquivos com dados corrompidos e as eventuais falhas na conexão e acesso à internet, constituem-se ônus do licitante. Observe-se

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Page 1: Concorrência Pública nº 3/2011...A apresentação de arquivos com dados corrompidos e as eventuais falhas na conexão e acesso à internet, constituem-se ônus do licitante. Observe-se

Ministério da Justiça

Coordenação Geral de Logística Coordenação de Procedimentos Licitatórios

COPLI/CGL/SPOA/SE/MJ, Bloco T, Anexo I, Térreo, sala 106, Esplanada dos Ministérios. E-mail: [email protected] telefones: (061) 2025-3230 Fax: (061)2025-9155.

Páginas na Internet: www.mj.gov.br/licitacao/

Processo Administrativo nº: 08006.001379/2012-79

Objeto: Contratação de Fábrica de Software

Pregão Eletrônico nº: 10/2014

Recorrente: TS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA

Recorrida: G4F SOLUÇÕES CORPORATIVAS

DECISÃO

I – Relatório

1. Cuida-se de processo licitatório na modalidade pregão eletrônico, tipo menor preço

por item , na forma de execução indireta, visando a contratação de para contratação de

empresas especializadas para prestação de apoio técnico ao desenvolvimento de sistemas e

portais, desenvolvimento de novos sistemas e portais, sustentação de sistemas e portais,

mensuração de software, gerenciamento de projetos, testes e administração de dados e

sistemas de suporte à decisão (Fábrica de Software) para atender demandas do Ministério

da Justiça.

2. O objeto do pregão está organizado na seguinte forma:

Item Descrição Unidade Quantidade

1. Apoio Técnico ao Desenvolvimento de

Sistemas Mês 12

2. Desenvolvimento de Novos Sistemas e

Portais PF 10.000

3. Sustentação de Sistemas e Portais Mês 12

4. Mensuração de Software Mês 12

5. Gerenciamento de Projetos Mês 12

6. Testes PF 20.000

7. Administração de Dados e Sistemas de

Suporte à Decisão Mês 12

3. A sessão pública foi aberta em 22/04/2013, na sequência, foram apresentados os

lances pelas empresas classificadas.

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4. Em relação aos itens 1, 2, 3, 4, 6 e 7, foi procedida habilitação e, superada a fase

recursal, aguarda-se o encerramento do item 5 para proceder a adjudicação e homologação

conjunta.

5. Segue o quadro de aceitação das licitantes:

Item Descrição Und Qnt Valor Total Licitante Aceita

1

Apoio Técnico ao

Desenvolvimento de

Sistemas

Mês 12

R$ 1.630.350,00 SPREAD SISTEMAS E

AUTOMAÇÃO LTDA

2

Desenvolvimento de

Novos Sistemas e

Portais

PF 10.000

R$ 4.072.500,00 CPM BRAXIS S.A.

3 Sustentação de

Portais e Sistemas Mês 12

R$ 1.740.000,00 STEFANINI

CONSULTORIA E

ASSESSORIA EM

INFORMÁTICA S.A.

4 Mensuração de

Software Mês 12

R$ 496.500,0 FATTO CONSULTORIA E

SISTEMAS LTDA

5 Gerenciamento de

Projetos Mês 12

R$ 998.899,00 G4F SOLUÇÕES

CORPORATIVAS LTDA

6 Testes PF 20.000 R$ 3.980.000,00 RSI INFORMÁTICA

LTDA

7

Administração de

Dados e Sistemas de

Suporte à Decisão

Mês 12

R$ 1.650.000,00 LOGIKS CONSULTORIA

E SERVIÇOS EM

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

Valor Global Estimado R$ 14.568.249,00

6. Quanto ao item 5, após a fase de lances a licitante G4F SOLUÇOES

CORPORATIVA LTDA-EPP restou provisoriamente classificada em primeiro lugar. A

licitante foi convocada a apresentar documentação, os quais foram apresentados no prazo

assinalado.

7. Foi procedida a análise, verificando que no que tange aos critérios de aceitação a

empresa encontrava-se em conformidade com o Edital. Quanto à habilitação, foram feitas

diligências visando esclarecer ou complementar os termos do atestado apresentado pela

licitante. Encerradas as diligências e feitas as análises de praxe, G4F SOLUÇOES

CORPORATIVA LTDA-EPP foi inabilitada nos termos da Nota Técnica CGTI nº 13/2014,

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fls. 3451/3452, por não ter atendido os termos do item 11.12.5 do Termo de Referência.

Assim, em 30/4/2014, G4F SOLUÇOES CORPORATIVA LTDA-EPP teve sua proposta

aceita e foi inabilitada.

8. Ato contínuo, LIFE TECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA–ME foi convocada

para apresentar documentação para o item 5. A licitante anexou no Sistema Comprasnet e

encaminhou para o e-mail licitaçã[email protected] a documentação solicitada. Realizadas as

análises, a proposta da empresa foi aceita e foi procedida sua inabilitação, nos termos da

Nota Técnica CGTI nº 20/2014, fls. 3942/3943, por não ter atendido os termos do item

11.12.5 do Termo de Referência. Assim, em 6/5/2014, LIFE TECNOLOGIA E

CONSULTORIA LTDA–ME teve sua proposta aceita e foi inabilitada.

9. Em seguida a empresa STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIA EM

INFORMÁTICA S.A. foi convocada nos seguintes termos:

Para STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIA EM INFORMATICA S.A. -

Senhor licitante, solicito o envio da documentação para o item 5. Tendo em vista sua

classificação para o item 3, caso o senhor esteja, desde já, apto a realizar a escolha de

que trata o item 12.2 do Edital, favor manifestar-se.

10. Em resposta STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIA EM INFORMÁTICA

S.A. informou:

Prezada Pregoeira, conforme regras do edital, não vamos apresentar proposta para o

item 5.

11. Assim, foi procedida, em 6/5/2014, a desclassificação de STEFANINI

CONSULTORIA E ASSESSORIA EM INFORMÁTICA S.A. para o item 5.

12. Na sequência, foi convocada a empresa FATTO CONSULTORIA E SISTEMAS

LTDA para apresentar documentações de que trata o item 15.1 do Edital. A licitante anexou

documentação na forma e prazo determinados.

13. Analisadas as documentações, restou aceita a proposta da licitante. No que tange à

habilitação, a licitante foi inabilitada, nos termos da Nota Técnica CGTI nº 22/2014, fls.

4516/4517:

4.2 O atestado de Capacidade Técnica emitido pelo BNDES não atende aos requisitos

solicitados no subitem 11.12.5 do Termo de Referência, pois não faz menção à

quantidade de projetos gerenciados simultaneamente (a exigência é de, no mínimo,

fornecimento de atividades de gerenciamento de projetos para 6 projetos simultâneos),

nem aos seguintes requisitos:

a. Gerenciamento de portfólio de projetos.

b. Implantação de solução de gerenciamento de projetos.

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c. Planejamento, monitoramento e controle de cronograma, recursos e atividades.

d. Gerenciamento da qualidade, custo, prazo e escopo de projetos de

desenvolvimento e manutenção de sistemas.

14. Desta feita, FATTO CONSULTORIA E SISTEMAS LTDA teve sua proposta

aceita e foi inabilitada, em 16/5/2014.

15. Em seguida a licitante META SERVIÇOS EM INFORMÁTICA S/A foi convocada

para apresentar documentação na forma do item 15.1 do Edital. A licitante deixou de

apresentar a documentação no prazo assinalado, razão pela qual foi desclassificada, nos

termos da Nota Técnica COPLI nº10/2014, fls. 4861/4867:

Quanto aos documentos faltantes, verifico que no que tange à aceitação não estão

presentes as declarações de que trata o item 11.2 do Edital, tampouco os termos a que

se referem os itens 10.6 ou 10.7 do Edital. Verifico ainda que a licitante declarou no

Sistema Comprasnet fazer jus ao direito de preferência de que trata o item 9 do Edital,

nesse sentido não foi encaminhada a declaração do item 9.2.4 no prazo estipulado.

A certidão de falência e concordata, item 14.4.3.2 do Edital, documento não abrangido

pelo SICAF, não foi entregue dentro do prazo estipulado.

Assim, verifico que a licitante deixou de entregar no prazo assinalado documentos

essenciais, que extrapolam a exigências formais, relativos a fase de habilitação e

aceitação. Nestes termos, considero que a proposta encaminhada, bem como os

documentos de habilitação não atendem a totalidade das exigências do Edital, razão

pela qual a licitante será desclassificada nos termos do item 15.1 e 15.1.2. do Edital.

Assim, verifico que a licitante deixou de entregar no prazo assinalado documentos

essenciais, que extrapolam a exigências formais, relativos a fase de habilitação e

aceitação. Nestes termos, considero que a proposta encaminhada, bem como os

documentos de habilitação não atendem a totalidade das exigências do Edital, razão

pela qual a licitante será desclassificada nos termos do item 15.1 e 15.1.2. do Edital.

16. Na sequência, a empresa VTI SERVIÇOS, COMÉRCIO E PROJETOS DE

MODERNIZAÇÃO E GESTÃO foi convocada para apresentar documentação para o item

5. Dentro do prazo assinalado, a licitante anexou no Sistema Comprasnet, às 17h45min, o

arquivo “__clinterbd0910_files_comprasnet_anexos___ea4ff0fb4aa777cd4426a7b828697d

6e.upload.84851084.pdf”, não tendo encaminhado, naquele prazo, documentação via e-

mail, o arquivo encaminhado não estava apto a ser analisado, razão pela qual foi procedida

a desclassificação da licitante, conforme Nota Técnica COPLI nº 13/2014, fls. 4880/4881:

Ocorre que por ocasião da abertura do arquivo encaminhado, o aplicativo Adobe

Acrobat Reader informa que o arquivo encontra-se danificado, impedindo assim sua

visualização e ainda a impressão da documentação anexada. Foram feitas diversas

tentativas em diferentes computadores e diferentes versões do programa Adobe

Acrobat Reader sem que tenha sido obtido sucesso.

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O encaminhamento de arquivo defeituoso que impede sua leitura e visualização

adequada equipara-se a não apresentação da documentação. Ressalte-se que não é de

responsabilidade do Ministério da Justiça garantir a integridade dos arquivos

encaminhados pelos licitantes, nesse sentido é de se observar os termos do artigo 13,

inciso II do Decreto nº 5.450/2005:

(...)

Assim, ao participar de um pregão eletrônico, o licitante compromete-se em

providenciar documentações, em formato eletrônico, cujos arquivos sejam passíveis de

leitura, visualização e impressão. A apresentação de arquivos com dados corrompidos

e as eventuais falhas na conexão e acesso à internet, constituem-se ônus do licitante.

Observe-se ademais, que além dos oito dias úteis entre a data da publicação do Edital e

a realização do pregão, os licitantes dispõem, conforme item 15.1 do Edital, de três

horas, a contar de sua convocação, para preparar e enviar seus documentos. O licitante

deve, portanto, adotar precauções suficientes a garantir o envio de arquivos em

condições de uso.

Assim, considerando que o envio de documento danificado, que impede a visualização,

impressão e análise, equivale ao não envio da documentação, procedo a

desclassificação de VTI SERVIÇOS, COMÉRCIO E PROJETOS DE

MODERNIZAÇÃO E GESTÃO, nos termos do item 15.1 c/c 15.1.2 do Edital.

17. Procedida a desclassificação de VTI SERVIÇOS, COMÉRCIO E PROJETOS DE

MODERNIZAÇÃO E GESTÃO, a licitante TS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA

foi convocada para apresentar documentação para o item 5. A documentação foi entregue

no prazo assinalado. A área técnica se manifestou pela aceitação da proposta na Nota

Técnica nº 25/2014, assim a proposta foi aceita em 30/5/2014, no valor de R$ 1.998.960,00.

Feita a convocação para apresentação de documentação original, a mesma foi entregue no

prazo acordado.

18. Em 18/06/2014, a sessão foi reaberta, foi realizada a aceitação relativa ao item 4, e

considerando que todas as documentações originais já haviam sido entregues, todas no

prazo assinalado, foi procedida a habilitação conjunta de todos os itens do pregão. Em

sequência, foi aberto o prazo para recurso, conforme informado no chat do Sistema

Comprasnet:

Sistema 18/06/2014 14:38:32

Srs. Fornecedores, está aberto o prazo para registro de intenção de recursos para os ítens/grupos na situação de ´aceito e habilitado´ ou

´cancelado na aceitação´.

Pregoeiro 18/06/2014 14:39:12

Foi informado o prazo final para registro de intenção de recursos: 18/06/2014 às 15:09:00.

19. Durante o período disponibilizado para a intenção de recurso, foram apresentadas

quatro intenções, conforme quadro:

Item Descrição Aceita e

Habilitada Intenção de recurso

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1

Apoio Técnico

ao

Desenvolvime

nto de

Sistemas

SPREAD

SISTEMAS E

AUTOMAÇÃO

LTDA

Recorrente: VTI SERVIÇOS, COMÉRCIO E PROJETOS DE

MODERNIZAÇÃO E GESTÃO CORPORATIVA

Intenção: Registramos intenção de recurso, com relação ao

Item 1, quanto ao motivo alegado para desclassificação da

empresa VTI referente ao item 14.4.4.1 do Edital.

4 Mensuração de

Software

FATTO

CONSULTORIA

E SISTEMAS

LTDA

Recorrente: EFICACIA ORGANIZACAO LTDA - ME

Intenção: Manifestamos o interesse em recorrer da decisão de

desclassificação e inabilitação da empresa EFICÁCIA

ORGANIZAÇÃO pelos motivos de desvio de mérito de causa,

desfiguração da informação do CPM do IFPUG para emissão

de parecer técnico, ausência de parecer técnico do segundo

Guia de Contagem da Call, parecer e análise inadequado

quanto ao atendimento das exigências do atestado do TRF,

sendo que tal mérito será apresentado detalhadamente na peça

recursal e no tempo previsto, no item 16.3 edital.

5 Gerenciamento

de Projetos

TS

CONSULTORIA

LTDA

Recorrente: G4F - SOLUCOES CORPORATIVAS LTDA -

EPP

Intenção: Manifestamos intenção de interpor recurso contra a

decisão que nos inabilitou por entender que atendemos

plenamente aos requisitos do edital e, ainda, contra a decisão

que habilitou a empresa TS CONSULTORIA EMPRESARIAL

LTDA, CNPJ: 06.033.739/0001-86, por entendermos que os

documentos de habilitação apresentados possuem

inconsistências que serão apontadas em nosso recurso.

6 Testes

RSI

INFORMÁTICA

LTDA

Recorrente: TIVIT TERCEIRIZACAO DE PROCESSOS,

SERVICOS E TECNOLOGIA

Intenção: A TIVIT TERCEIRIZAÇÃO DE PROCESSOS,

SERVIÇOS E TECNOLOGIA S.A., já qualificada neste

processo, vem respeitosamente à presença de V.Sa. manifestar

sua intenção de recorrer da decisão que declarou sua

inabilitação, com fundamento no item 16 do Edital e no inc.

XVIII, do artigo 4º da Lei 10.520/2002, pois possui a

capacidade técnica operacional solicitada no Edital, a qual

poderá ser ratificada e comprovada em diligência nos termos

do item 14.4.4.8 do Edital.

20. Realizados os juízos de admissibilidade, foram aceitas as intenções de recurso e

aberto prazo para razões e contrarrazões, todas apresentadas tempestivamente. Foram

emitidas as decisões de recuso, tendo sido acolhido o recurso apresentado por G4F

SOLUÇÕES CORPORATIVAS LTDA, e determinado o retorno de fase.

21. Retornada a fase, foi cancelada a habilitação e aceitação de TS CONSULTORIA

LTDA. Em seguida, foi realizada a negociação com G4F SOLUÇÕES CORPORATIVAS

LTDA, procedida a aceitação e realizada a convocação para apresentação de documentos

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originais. A licitante apresentou a documentação no prazo e foi procedida em seguida a

habilitação. Na sequência, foi aberto o prazo para manifestação de recurso, oportunidade

em que TS CONSULTORIA LTDA apresentou a seguinte manifestação:

Registramos a intenção de recorrer da decisão que declarou habilitada a empresa G4F

por termos novas evidências quanto ao não atendimento aos requisitos Editalícios, cujo

mérito será minuciosamente apresentado na peça recursal, notadamente quanto ao

subitem 14.4.4.7.5 do Edital, dispositivo referente à HABILITAÇÃO TÉCNICA,

conforme requer os princípios da vinculação ao instrumento convocatório e julgamento

objetivo previsto no Art. 3 da Lei 8.666.

22. É o breve relato, decido.

II – Requisitos para conhecimento do recurso

23. O Recurso Administrativo, de forma geral e subsidiária é regulado pela Lei nº

9.784/1999, a qual dispõe como requisitos para o conhecimento e análise do recurso:

Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

I - fora do prazo;

II - perante órgão incompetente;

III - por quem não seja legitimado;

IV - após exaurida a esfera administrativa.

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade

competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei

própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

24. Por sua vez, a Lei nº 10.520/2002 em seu artigo 4º, incisos XVIII e XX prevê:

Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos

interessados e observará as seguintes regras:

(...)

XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e

motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3

(três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes

desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias,

que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes

assegurada vista imediata dos autos;

(...)

XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a

decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo

pregoeiro ao vencedor;

25. O Edital apresenta como requisitos recursais, no item 16:

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16.1 – Declarado o vencedor e, depois de decorrido a fase de regularização fiscal

de ME EPP, se for o caso, a Pregoeira abrirá prazo de no mínimo 30 (trinta)

minutos, durante o qual qualquer licitante poderá, de forma motivada, em

campo próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer.

16.2 – Havendo quem se manifeste, caberá à Pregoeira verificar a

tempestividade e a existência da motivação da intenção de recorrer, para decidir

se admite ou não o recurso, fundamentadamente.

16.2.1 - Neste momento a Pregoeira não adentrará no mérito recursal, mas

apenas verificará as condições de admissibilidade do recurso.

16.3 – O recorrente que tiver sua intenção de recurso aceita deverá registrar as

razões do recurso, em campo próprio do sistema, no prazo de até 3 (três) dias

úteis, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados a apresentar as

contrarrazões, também via sistema, em igual prazo que começará a correr a

partir do término do prazo do recorrente, sendo-lhe assegurada vista imediata

dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

16.3.1 – A falta de manifestação imediata e motivada da intenção de

interpor recurso, no momento da sessão pública deste Pregão, implica

decadência desse direito, ficando a Pregoeira autorizado a adjudicar o

objeto ao licitante vencedor.

16.3.2 – O acolhimento do recurso importará a invalidação apenas dos atos

insuscetíveis de aproveitamento.

26. Analisando o recurso em apreço, verifica-se que foi apresentado no prazo legal

estipulado, em formulário próprio do sistema; o recorrente é parte legítima, devidamente

representado; e o processo administrativo ainda encontra-se em trâmite.

27. No que se refere ao órgão competente o recurso foi devidamente interposto, nos

termos dos artigos 11, inciso VII e 8º, inciso VII do Decreto nº 5.450/2005 e artigo 109, §4º

da Lei nº 8666/1993, que determinam que a autoridade competente é o Pregoeiro o qual

deverá receber o recurso, examinar e decidir e, caso mantida a decisão recorrida,

encaminhar o recurso à autoridade superior competente.

28. A recorrente insurge-se contra ato administrativo que entende equivocado face ao

não cumprimento de itens do Edital e, por conseguinte, da legislação pertinente aos

processos licitatórios.

29. Encontram-se, pelo exposto, presentes os requisitos para o conhecimento da peça.

III – Exame das razões do recurso

30. Em síntese, a recorrente insurge-se contra a habilitação da recorrida por entender

que a mesma viola item do Edital, uma vez que, não atenderia ao exigido para fins de

habilitação, e entende, por consequência, que a habilitação da recorrente deveria ser

mantida.

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31. Em suas contrarrazões, a recorrida G4F SOLUÇÕES CORPORATIVAS LTDA

entende que sua habilitação ocorreu de acordo com o Edital, e que portanto deve ser

mantida a decisão impugnada.

32. Da análise das razões, verifico não subsistirem elementos para afastar a decisão

impugnada. A habilitação da recorrida adveio de ampla análise, incluindo diligências e

verificações quanto ao atendimento dos itens exigidos no edital. Ademais restou

comprovado o atendimento dos requisitos de aceitação e habilitação.

33. Nesse sentido, observe-se que por ocasião da primeira fase recursal deste item,

foram produzidas diligências visando esclarecer os pontos suscitados pela G4F

SOLUÇÕES CORPORATIVAS LTDA, então recorrente, de sorte que restou comprovado

o atendimento pela licitante dos requisitos editalícios. Na atual fase recursal, a ora

recorrente TS SOLUÇÕES CORPORATIVAS não logrou êxito em afastar as evidências e

esclarecimentos produzidos na diligência, tampouco carreou novas informações capazes de

comprovar falha no julgamento impugnado.

34. Também esse é o entendimento da área técnica demandante, conforme explanado

em sua Nota Técnica CGTI nº 32/2014, fls. 5590/5598:

2. Em primeiro lugar, é mister declarar que toda a análise técnica foi

realizada de forma objetiva e com absoluta transparência, respeitados

todos os princípios constitucionais. Enfatizamos ainda que esta equipe

técnica é composta por servidores públicos da carreira de Analista de

Tecnologia da Informação, do quadro do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão – MPOG, os quais são especialistas em Tecnologia

da Informação e em contratação de produtos e serviços de TI pela

Instrução Normativa nº04 do MPOG. Esta equipe técnica ainda conta

com o eventual auxílio de servidores da área de TI de Órgãos do

Ministério da Justiça, como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Todos profissionais íntegros, detentores de fé de ofício, competência e

expertise suficientes para proceder às análises documentais.

3. Dito isso, após analisado o recurso administrativo apresentado pela

empresa TS CONSULTORIA, bem como as contrarrazões apresentadas

pela empresa G4F, seguem as nossas ponderações.

4. O recurso apresentado pela empresa TS CONSULTORIA não

trouxe à tona nenhum fato novo, ao contrário do que foi declarado na

intenção de recurso. Consiste basicamente em rechaçar a decisão da área

técnica de habilitar a empresa G4F após diligência realizada junto ao

Banco Central do Brasil – BACEN, durante a qual, na presença de quatro

servidores do Ministério da Justiça e dois servidores do BACEN, foi

possível averiguar e verificar o pleno atendimento ao único requisito que

restava ser comprovado pela empresa G4F: o fornecimento de atividades

de gerenciamento de projetos para o mínimo de 6 projetos simultâneos.

Os demais requisitos já haviam sido devidamente comprovados. (...)

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Páginas na Internet: www.mj.gov.br/licitacao/

35. Observe-se que por ocasião da análise dos documentos apresentados pela recorrida,

ainda na fase de aceitação, foram procedidos os estudos necessários em todos os

documentos e produzida Nota Técnica, fls. 3451/3452, em que, na ocasião, restou

consignado que apenas um item não havia sido comprovado, tal informação constou

claramente daquela nota técnica. Nesse sentido são as considerações da área demandante,

na NT nº32/2014:

5. Em relação à alegação de “ausência de conteúdo fático-legal para a

habilitação da empresa G4F”, bem como ao questionamento: “...Como

pode a CGTI fazer um julgamento objetivo e vinculado ao instrumento

convocatório, sem precisar, como o fez com outros licitantes, a

localização dos requisitos de habilitação do certame?”, esclarecemos que

os itens 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5 da Nota Técnica nº 13/2014 já traziam esta

mesma análise, sendo que apontando quais os requisitos não teriam sido

atendidos no exame conjunto dos atestados apresentados: o número

mínimo de 06 projetos gerenciados simultaneamente, e o mínimo de 5.000

pontos de função gerenciados. Ainda assim, para tornar mais transparente

a análise realizada, seguem abaixo os requisitos constantes no subitem

11.2.5 do edital, bem como em quais atestados eles foram atendidos:

1. O fornecimento de atividades de gerenciamento de projetos para 6

projetos simultâneos e mínimo de 5.000 Pontos de Função Brutos

gerenciados.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

BACEN, página 5, após averiguação por meio de diligência presencial

conforme Termo de Diligência mencionado na Nota Técnica nº 31/2014:

“... Declaramos ainda que o suporte ao gerenciamento de projetos

contempla 50 (cinquenta) projetos de software, contabilizando um total

de 20.000 (vinte mil) pontos de função.”. Em verdade, após diligência

presencial ficou comprovado que a empresa G4F teria fornecido

atividades de gerenciamento de projetos não só para 6 projetos

simultâneos, mas ao longo da vigência do contrato com o BACEN, já teria

atuado em mais de noventa projetos, suprindo – e muito – este requisito.

2. Gerenciamento de projetos de software segundo metodologia

PMBOK.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional Eleitoral do estado do Piauí, item 1, segundo

parágrafo: "...devendo ter como diretrizes as melhores práticas

preconizadas pelo PMI, previsas no PMBoK.”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, página 4: "Os serviços

executados, ... são aderentes às boas práticas previstas no guia PMBoK

do PMI...”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo Banco

do Nordeste, página 5: "Os serviços desenvolvidos, assim como a

metodologia de gerenciamento de projetos desenvolvida e implementada

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foi baseada nas diretrizes preconizadas pelo PMI – Project Management

Institute no guia PMBoK (Project Management Body of Knowledge).”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

BACEN, página 5: “O suporte ao gerenciamento dos projetos utiliza

metodologia baseada no Guia PMBoK.”. Declaramos ainda que o

suporte ao gerenciamento de projetos contempla 50 (cinquenta) projetos

de software, contabilizando um total de 20.000 (vinte mil) pontos de

função.”.

3. Gerenciamento de portfólio de projetos.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo Banco

do Nordeste, página 1: "A empresa contratada deverá definir processos

formais para o gerenciamento de projetos, programas e portfolios, como

o objetivo de estabelecer a metodologia a ser seguida pelo Banco do

Nordeste.”; "Levantar e avaliar os projetos no portfólio, as ferramentas

utilizadas, a documentação desenvolvida e a capacitação dos gestores.”;

página 2: “Entregas – Portfólio de projetos da Área de TI; Plano de

execução dos projetos estratégicos na linha do tempo explicitando a

relação predecessora entre esses projetos.”; página 3: “Assessoria –

Planejar e implantar atividades que assegurem o controle sobre a

realização de mudanças no portfólio de projetos; Apoiar o processo de

mudança no portfólio de projetos; Auxiliar na contratação de ferramenta

utilizada na gestão de projetos e portfólio.”; “Capacitação –Treinar os

membros do Escritório de Projetos da Área de TI do Banco do Nordeste

na metodologia de gestão de portfólio e programa de projetos...”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

BACEN, página 1: “Atuar no aperfeiçoamento da metodologia de

gerenciamento de projetos de TI (conjunto de orientações e definições

metodológicas para o gerenciamento de projetos, programas e portfólios

do Deinf)...”.

4. Definição e manutenção de metodologia de gerenciamento de

gerenciamento de projetos.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional Eleitoral do estado do Piauí, item 1, página 2, letra

“t”: "...adotando metodologia e ferramentas próprias para gestão de

projetos...”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, página 3:

"Desenvolvimento, implementação e manutenção de padrões de

gerenciamento de programas, projetos e ações de TI.”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo Banco

do Nordeste, página 1: "A empresa contratada deverá definir processos

formais para o gerenciamento de projetos, programas e portfolios, como

o objetivo de estabelecer a metodologia a ser seguida pelo Banco do

Nordeste.”; “Definir, implantar e revisar periodicamente a metodologia e

as melhores práticas de gerenciamento de projetos”; página 2: "Entregas

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– Metodologia e processo para priorização dos projetos da Área de

TI...”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

BACEN, página 2: “Aperfeiçoar a metodologia de gerenciamento de

projetos de TI vigente, evoluindo-a ou substituindo-a, de modo parcial ou

integral, em função de decisões pelo Deinf.”.

5. Implantação de solução de gerenciamento de projetos.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional Eleitoral do estado do Piauí, item 1, página 2, letra

“r”: "...administrar a utilização de ferramentas/softwares de Gestão de

Projetos” e letra “t” "...adotando metodologia e ferramentas próprias

para gestão de projetos...”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, página 3: "Apoiar a

implementação de ferramentas de apoio à gestão de estratégia,

programas, projetos, processos e serviços de TI.”; e página 4: "...foram

parametrizadas e utilizadas, conforme modelo e requisitos estabelecidos,

as ferramentas BizAgiProcessModeler, HP PPMC e MS Project.”.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

BACEN, página 3: “Implementar e alterar processos de trabalho

(workflows), configurações, parametrizações, customizações e

integrações nas ferramentas HP PPMC, MS Project, WBS Cart Pro e

Pert Expert”; e “Executar correções de dados e cargas de dados nas

ferramentas e sistemas mencionados.”.

6. Planejamento, monitoramento e controle de cronograma, recursos

e atividades.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional Eleitoral do estado do Piauí, item 1, página 2, letra

“b”: "Identificar e monitorar as atividades para correta execução do

projeto.”; letra “e”: “Definir os recursos essenciais para o projeto.”; e

letra “n”: "...Elaborar e manter atualizados o cronograma de atividades

dos projetos...”.

7. Gerenciamento da qualidade, custo, prazo e escopo de projetos de

desenvolvimento e manutenção de sistemas.

Atendido pelo Atestado de Capacidade Técnica emitido pelo

Tribunal Regional Eleitoral do estado do Piauí, item 1, página 2, letra

“a”: "Definir o escopo de cada projeto.”; letra “k”: “Realizar o controle

de custos do projeto.”; letra “l”: “Realizar o controle de qualidade do

projeto.”; e letra “s”: "Negociar prazos e ações conjuntas com outras

unidades...”;

6. Em relação à alegação de que “não resta demonstrado através dos

Atestados de Capacidade Técnica apresentados pela empresa G4F o

atendimento a cada um dos seis requisitos contidos no subitem 11.12.5

exigidos no conteúdo”, provamos no parágrafo anterior que todos os

requisitos foram atendidos. Não há o que se contestar nesse ponto.

Ademais, jamais foi cobrado que o atendimento aos requisitos fosse

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comprovado por meio de um único Atestado de Capacidade Técnica.

Pelo contrário. Conforme subitem 14.4.4.5 do Edital, “O licitante poderá

apresentar tantos atestados de aptidão técnica quantos julgar necessários

para comprovar que já prestou ou está prestando satisfatoriamente objeto

semelhante ao da licitação, destacando-se a necessidade desse(s)

atestado(s) demonstrar(em) que o interessado forneceu anteriormente,

pelo menos, o quantitativo solicitado no subitem anterior.”, de modo que

os atestados são complementares.

36. A respeito das demais alegações apresentadas pelo recorrente, adoto a análise da

CGTI , em sua Nota Técnica nº 32/2014, tendo em vista a pertinência da fundamentação:

7. Quanto à alegação de que, no Atestado de Capacidade Técnica

emitido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região constar a

informação de que a empresa G4F “está executando”, e não de fato

“executou/forneceu” os serviços mencionados, e que por este motivo

deveria ser considerado prejudicado, ressaltamos que o subitem 14.4.4.1

do Edital traz em seu texto: “14.4.4.1 - Para fins de comprovação da

capacidade técnico-operacional, a licitante deverá apresentar no mínimo,

1 (um) Atestado de Capacidade Técnica fornecido por pessoa jurídica de

direito público ou privado, declarando ter a empresa licitante realizado

ou estar realizando os serviços compatíveis em características,

quantidades e prazos com o objeto deste Edital e Anexos.”.

8. Acerca da alegação de que a informação constante no e-mail

enviado em procedimento diligencial para o BACEN: “Naturalmente,

entende-se que o termo Atividades de gerenciamento de projetos, no

âmbito da Administração Pública, compreende o apoio ao gerenciamento

de projetos, pois os serviços de gestão não podem ser terceirizados.” se

trata de mera INTERPRETAÇÃO pessoal do servidor que a escreveu, e

seria, portanto, inaceitável, segue abaixo cópia do sítio

www.governoeletronico.gov.br, mais precisamente do Núcleo de

Contratações de TI do Sistema de Administração dos Recursos de

Tecnologia da Informação – SISP, o qual afirma de maneira clara e

objetiva que não é possível contratar Gerente de Projetos, mesmo que

o órgão não possua servidores suficientes para exercer a função, uma

vez que nas gerências dos projetos estão inseridas as atividades de

gestão, que não podem ser objeto de contratação, cabendo ao órgão

exercê-las. (...) 9. Ou seja, a afirmação de que os serviços de gestão não podem ser

terceirizados não se trata de mera INTERPRETAÇÃO. É fato de

conhecimento público, e, ainda, de caráter mandatório, uma vez que o

Ministério da Justiça é Órgão Setorial do SISP, segundo Decreto nº

7.579/2011, sendo obrigado a cumprir as determinações do Órgão Central

do SISP, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SLTI/MPOG. Sim,

existem instituições que terceirizam atividades de gestão, contrariamente

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às orientações dos órgãos de controle, porém, isso não é justificativa para

que o Ministério da Justiça incorra no mesmo erro. Citamos trechos do

Termo de Referência onde fica claro que a atividade de gerenciamento de

projetos no âmbito do Ministério da Justiça é de responsabilidade

exclusiva da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI,

devendo ser observadas as diretrizes dos órgãos centrais de administração

dos recursos de informação e informática do Governo Federal:

“2.1.2.5 Conforme estabelecido no Art. 44 do Regimento Interno da

Secretaria Executiva – Portaria n. 572, de 12/05/06 –, a área responsável

por planejar, coordenar, implementar, acompanhar, supervisionar,

orientar e controlar, com exclusividade, programas e projetos

relacionados com as atividades de tecnologia da informação do

Ministério, observadas as diretrizes, padrões e normas emanadas dos

órgãos centrais de administração dos recursos de informação e

informática do Governo Federal, bem como por administrar todos os

recursos de tecnologia da informação, a saber: hardware, software, dado

e informação, serviço provido por meio eletrônico e meio de

comunicação; é a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

(CGTI). Esta coordenação está hierarquicamente subordinada à

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração dentro da

estrutura organizacional do MJ.”

10. Para finalizar a análise do recurso apresentado pela empresa TS

Consultoria, cabe ressaltar que o Edital traz o termo Gerenciamento de

Projetos a título de praxe, pois no mercado não existe o perfil de

“Apoiador à Gerência de Projetos” ou de “Prestador de Suporte à

Gerência de Projetos”. Os empregados da Contratada para prestar os

serviços do Item 5 – Gerenciamento de Projetos – do Termo de

Referência prestarão apoio ao Escritório de Projetos e aos servidores do

MJ que executarem atividades de Gerenciamento de Projetos.

11. Dessa forma esta equipe técnica mantém a análise prolatada na

Nota Técnica nº 31/2014, a qual habilita a empresa G4F em razão de

restar comprovado que a recorrente cumpriu todos os requisitos exigidos

no subitem 11.12.5 do Termo de Referência.

37. Do exposto, não verifico presentes elementos que afastem a decisão impugnada,

tendo em vista restarem comprovados os requisitos de manutenção da habilitação da

recorrida.

IV - Conclusão

38. Analisando as razões recursais, verifico que a habilitação da licitante G4F

SOLUÇÕES CORPORATIVAS LTDA ocorreu nos termos do Edital e em consonância

com a legislação, em outra via não foram apresentados elementos pela recorrente capazes

de afastar decisão recorrida, razão pela qual a mantenho em todos os seus termos.

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Ministério da Justiça

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39. Encaminha-se o recurso e contra-razões à Autoridade Superior Competente.

Brasília, 27 de julho de 2014

LÍVIA NASCIMENTO FÉLIX

Pregoeira

40. Adoto como causa de decidir dos presentes recursos a análise empreendida pela Srª.

Pregoeira.

41. Verifique-se que foi procedido nos termos da lei o juízo de admissibilidade da

pretensão recursal, restando presentes os requisitos para o conhecimento da peça recursal.

42. No mérito, não foram colididas razões de fato e de direito de forma a comprovar a

irregularidade da habilitação da recorrida, tampouco foi afastada a legalidade da aceitação

da proposta vencedora.

43. Assim, presentes os elementos confirmadores da decisão impugnada, conheço do

recurso para negar-lhe provimento, mantendo, com base na totalidade da fundamentação da

decisão acima, o ato de declarar vencedora a G4F SOLUÇÕES CORPORATIVAS LTDA

para o item 5 do pregão eletrônico nº 10/2014.

44. Comunique-se a recorrente. Efetuem-se as publicações de praxe.

Brasília, 27 de julho de 2014

MARCELA SALDANHA DOS ANJOS

Coordenadora Geral de Logística