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_____________________________________________________________________________ _____________ EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL 20100001/CAGECE/CCC SPU Nº 09493973-0 LICITAÇÃO DO TIPO MENOR PREÇO PARA EXECUÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS. CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 1

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL

Nº 20100001/CAGECE/CCC

SPU Nº 09493973-0

LICITAÇÃO DO TIPO MENOR PREÇO PARA EXECUÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 1

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ÍNDICE

HORA, DATA E LOCAL..................................................................................................5

GLOSSÁRIO...................................................................................................................5

1. DO OBJETO................................................................................................................6

2. DA FONTE DE RECURSOS.......................................................................................6

3. DA PARTICIPAÇÃO...................................................................................................6

4. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTAS COMERCIAIS .................................................................................................................9

5. DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”....................................9

6. DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE “B” - ...........................................15

7. DO PROCEDIMENTO ..............................................................................................17

8. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO.....................................................................18

9. DA ADJUDICAÇÃO..................................................................................................20

10. DOS PRAZOS.........................................................................................................23

11. DO PREÇO E DO REAJUSTAMENTO...................................................................23

12. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO....................................................................24

13. DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS..........................25

14. DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS....................26

15. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO.................................................27

16. DAS SUBCONTRATAÇÕES DAS OBRAS............................................................28

17. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS....................................................................30

18. DA RESCISÃO .......................................................................................................31

19. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.....................................................................31

20. DAS MEDIÇÕES......................................................................................................32

21. DAS INSPEÇÕES....................................................................................................34

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22. DAS DEMAIS CONDIÇÕES....................................................................................34

ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA (*)...................................................................37

ANEXO B – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS..............................................................231

ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS (*)..................................................232

ANEXO D – MODELO DE CRONORAMA FÍSICO E FÍSICO-FINANCEIRO (*)........233

ANEXO D1 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO (*)...........................................234

ANEXO D2 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANECEIRO (*).................235

ANEXO E – MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL (*).......................236

ANEXO F - RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNCIA COM MODELO DE COMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO(*)................................................................................................238

ANEXO G – MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISTA AO LOCAL DA OBRA (*)....241

ANEXO H – MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA (*)..................................................................................................................................243

ANEXO I – DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE(*).....................................................................................................................245

ANEXO J – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO (*)................................................................................247

ANEXO L - MINUTA DO CONTRATO (*)..................................................................250

ANEXO M - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL (*)..265

ANEXO N – PROJETO ( * ) …....................................................................................267

ANEXO O - MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA (*)…........................................................................268

ANEXO P - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PONTUAÇÃO TÉCNICA........ ....271

ANEXO Q - PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS (*)..................................................................................................................272

ANEXO R - COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI (*)................................274

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ANEXO S - COMPOSIÇÃO RESUMO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (*)...........................................................................276

ANEXO T - CRITÉRIO DE PROCESSAMENTO E MEDIÇÕES (*)...........................277

ANEXO U - PLANO DE TRABALHO (*).....................................................................281

ANEXO V - COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (*)................................................................................................285

ANEXO X - REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO (*)........287

ANEXO Y - RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS (*)...................................319

ANEXO Z - DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS (*).................................................................................................................................321

ANEXO Z1 - DECLARAÇÃO DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS NAS OBRAS (*)....323

ANEXO Z2 - TABELA DE MEDIÇÃO E FATURAMENTO (*)....................................325

ANEXO Z3 - PLANILHA DE ORÇAMENTO DETALHADO (*).. …...........................326

ANEXO Z4 – COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO DOS SERVIÇOS E MATERIAIS DA ADUTORA DE ÁGUA TRATADA (ÍTEM 10.01 DO ANEXO C) (*)......................327

(*) = ANEXO UTILIZADO NESTE EDITAL.

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CORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° 20100001/CAGECE/CCCPROCESSO SPU Nº 09493973-0ORIGINÁRIA DA CAGECE

LICITAÇÃO DO TIPO MENOR PREÇO PARA EXECUÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará, através da Comissão Central de Concorrências - CCC, designada pelo Decreto n° 29.641, de 05/02/2009 e Decreto nº 29.985 de 01/12/2009, divulga para conhecimento do público interessado que no local, hora e data adiante indicados neste Edital, em sessão pública, receberá os Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais, para o objeto desta Concorrência Pública Nacional, do tipo Menor Preço, cujo julgamento é menor preço global, em regime de empreitada por preço unitário, mediante as condições estabelecidas no presente instrumento convocatório, que se subordina às normas gerais da Lei 8.666, de 21 de junho de 1.993 e suas alterações, Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006..

HORA, DATA E LOCAL

Os envelopes de Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais, poderão ser entregues pessoalmente ou via postal, na sede da CCC, a partir da publicação do Aviso de Licitação ou na sessão pública marcada para:

Dia 26 de FEVEREIRO de 2010 às 16:30h

na sala de reuniões da Comissão Central de Concorrências, localizada na Central de Licitações do Governo do Estado do Ceará, na Av. Dr. José Martins Rodrigues nº 150, Centro Administrativo Bárbara de Alencar - Bairro Edson Queiroz, CEP: 60.811-520, Fortaleza - Ceará-Brasil.

GLOSSÁRIO

Sempre que as palavras ou siglas indicadas abaixo aparecerem neste Edital, ou em quaisquer de seus anexos, terão os seguintes significados:

COMISSÃO ou CCC: Comissão Central de Concorrências;CONTRATADA: Empresa vencedora desta licitação em favor da qual for adjudicado o Contrato;CONTRATANTE/ADMINISTRAÇÃO: Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE;

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FISCALIZAÇÃO: Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET ou preposto da CAGECE, devidamente credenciado para a realização da fiscalização do objeto desta licitação;LICITANTE/PROPONENTE: Empresa que apresenta proposta para este certame;ME – Microempresa;EPP – Empresa de Pequeno Porte;PGE – Procuradoria Geral do Estado do Ceará;SEPLAG – Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará.

1. DO OBJETO

1.1. Constitui objeto desta licitação a EXECUÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF, COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS, devidamente especificado no ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA, ANEXO N-PROJETO e quantificada no ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, partes integrantes do edital.

1.2. Os serviços serão executados de acordo com as condições estabelecidas nesteEdital e seus anexos e as Normas da ABNT.

1.3. O Projeto, Anexo N, estará disponível no site: www.cagece.gov.br.

2. DA FONTE DE RECURSOS

2.1. O objeto desta CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL será pago com recursos do FGTS/Tesouro do Estado.

2.2. O valor estimado para execução total dos serviços é da ordem de R$ 147.402.603,66 (Cento e quarenta e sete milhões, quatrocentos e dois mil, seiscentos e três reais e sessenta e seis centavos) e foi calculado a partir de cotações de preço de mercado e da Tabela de Preços da SEINFRA, de nº 16, com data base de julho de 2009, disponibilizada na Internet através do site www.seinfra.ce.gov.br.

3. DA PARTICIPAÇÃO

3.1. Poderá participar desta Concorrência Pública toda e qualquer empresa individual ou sociedade regularmente estabelecida no país, que seja especializada no ramo do objeto da licitação, e que satisfaça a todas as exigências do presente edital, especificações e normas, de acordo com os anexos relacionados, partes integrantes deste edital.

3.2. Não será permitida a participação de mais de uma empresa sob o controle acionário de um mesmo grupo de pessoas físicas ou jurídicas.

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3.3. Tratando-se de microempresas e empresas de pequeno porte, que seja apresentada declaração visando ao exercício da preferência prevista na Lei Complementar nº. 123/06, que deverá ser feita de acordo com o modelo estabelecido no Anexo I - DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE, deste Edital.

3.4. Não será permitida a participação de proponentes cujos dirigentes, gerentes, sócios ou componentes do seu quadro técnico sejam funcionários ou empregados públicos do Governo do Estado do Ceará, de suas sociedades, paraestatais, fundações ou autarquias.

3.5. É vedada a participação direta ou indiretamente de empresas:

a) Consorciadas ou grupo de empresas.

b) Empresa cujos diretores, responsáveis legais ou técnicos, membros de conselho técnico, consultivo, deliberativo ou administrativo ou sócio, sejam membros da administração da CAGECE.

c) Que estejam com o direito de licitar e contratar com a Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal temporariamente suspenso e que por estas tenham sido declaradas inidôneas.

d) Que estejam suspensas judicialmente de participar em licitações e impedidas de contratar com a CAGECE;

e) Que estejam em recuperação judicial ou em processo de falência, sob concurso de credores, em dissolução ou em liquidação;

3.6. Para participar da presente concorrência, a licitante deverá prestar garantia de manutenção de proposta conforme segue:

3.6.1. Que seja prestada, antes da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais, garantia de manutenção da proposta no valor de R$ 1.400.000,00 (Um milhão e quatrocentos mil reais). A licitante deverá procurar o setor Jurídico da CAGECE para prestar esta garantia.

3.6.2 A garantia de manutenção de proposta, quando não recolhida em moeda corrente nacional, mas em qualquer outra das modalidades previstas a seguir, terá o prazo de validade de 120 (cento e vinte) dias, contado da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais e deverá ser recolhida a CAGECE no prazo acima indicado:

a) Caução em dinheiro ou em título da dívida pública, vedada a prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária. No caso de opção pela garantia em título da Dívida Pública, deverão tais títulos serem acompanhados de

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documento emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta atestará a sua validade, exeqüibilidade e avaliação e resgate atual;

a.1) A garantia prestada em títulos da dívida pública deverá vir acompanhada, obrigatoriamente, das seguintes comprovações:

a.1.1) Origem/aquisição mediante documento respectivo e lançamento contábil por meio de registro no balanço patrimonial da Proponente.

a.1.2) Apresentar documento, emitido por entidade ou organismo oficial, dotado de fé pública, demonstrando a correção atualizada monetariamente, do título, valor este que não poderá ser inferior ao valor contido no item 3.6.1 deste edital.

a.1.3) Serão aceitos pela CAGECE apenas e tão somente títulos com vencimento passíveis de resgate incontestável sob nenhum aspecto, até a data correspondente ao prazo de validade da proposta de preços comercial.

a.1.4) Presume-se autênticos os títulos oferecidos pela Proponente. A CAGECE se reserva o direito de averiguar a sua autenticidade. Em se constatando indícios de fraude, a CAGECE se obriga a oferecer denúncia ao Ministério Público.

b) Fiança bancária (ANEXO O - MODELO DA CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA);

c) Seguro-garantia.

3.6.3. A garantia de manutenção de proposta será liberada até 5 (cinco) dias úteis após esgotada as fases de habilitação (Documentos de Habilitação) ou de classificação (Propostas Comerciais), para as empresas inabilitadas ou desclassificadas, respectivamente, ou após a adjudicação, exceto para a vencedora da licitação, que será liberada até 5 (cinco) dias úteis, após a data de assinatura de Contrato, ressalvado o disposto ao subitem 19.1.2 do Edital.

3.6.4. Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela LICITANTE, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente, através da aplicação da Caderneta de Poupança, calculada “pro rata die”.

3.6.5. No caso da GARANTIA DA PROPOSTA vir a vencer durante a realização da licitação, a mesma deverá ser prorrogada e revalidada até a conclusão do certame. A manifestação de prorrogação e revalidação da garantia deverá ser entregue no Setor Financeiro da CONTRATANTE, cuja cópia deverá ser enviada à Comissão Central de Concorrência, sob pena de exclusão do presente certame.

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4. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTAS COMERCIAIS

4.1. Os Documentos de Habilitação deverão ser entregues em 01 (uma) via impressa, e as Propostas Comerciais, 01(uma) via em CD-ROM (planilhas dos anexos C, D.2, D.1, em versões compatíveis com o Excel ou similar) e 02 (duas) vias devidamente impressas, contidos em invólucros opacos e fechados com cola ou de forma tal que torne detectável qualquer intento de violação de seu conteúdo, estes trazendo na face o seguinte sobrescrito, respectivamente:

4.1.1. ENVELOPE “A” - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIASCONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL Nº 20100001/CAGECE/CCCENVELOPE “A“ - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃONOME DA LICITANTE

4.1.2. ENVELOPE “B” - PROPOSTAS COMERCIAIS

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIASCONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL Nº 20100001/CAGECE/CCCENVELOPE “B” – PROPOSTAS COMERCIAISNOME DA LICITANTE

4.2. É obrigatória a assinatura de quem de direito da PROPONENTE na PROPOSTA COMERCIAL.

4.3. Os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais deverão ser apresentados por preposto da LICITANTE com poderes de representação legal, através de procuração pública ou particular com firma reconhecida. A não apresentação de procuração não implicará inabilitação, no entanto, o representante não poderá pronunciar-se em nome da LICITANTE, salvo se estiver sendo representada por um de seus dirigentes, que comprove tal condição através de documento legal.

4.3.1. Qualquer pessoa poderá entregar os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais de mais de uma LICITANTE, porém, nenhuma pessoa, ainda que munida de procuração, poderá representar mais de uma LICITANTE junto à COMISSÃO, sob pena de exclusão sumária das LICITANTES representadas.

5. DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”.

5.1. Os Documentos de Habilitação deverão ser apresentados da seguinte forma:

5.1.1. Em originais ou publicação em Órgão Oficial, ou, ainda, por qualquer processo de cópia autenticada em Cartório;

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5.1.2. Dentro do prazo de validade, para aqueles cuja validade possa expirar. Na hipótese do documento não conter expressamente o prazo de validade, deverá ser acompanhado de declaração ou regulamentação do órgão emissor que disponha sobre a validade do mesmo. Na ausência de tal declaração ou regulamentação, o documento será considerado válido pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de sua emissão;

5.1.3. Rubricados e numerados seqüencialmente, da primeira à última página, de modo a refletir seu número exato;

5.1.4. A eventual falta de numeração ou a numeração incorreta, será suprida pelo representante da licitante na sessão de abertura dos documentos de habilitação.

5.1.5. Agrupados para cada exigência do Edital, através de CAPAS SEPARATÓRIAS que definam claramente a destinação de cada DOCUMENTO para cada item e subitem;

5.1.6. No caso de um mesmo DOCUMENTO comprovar mais de uma exigência do Edital, deverão ser apresentadas tantas cópias quantas forem necessárias para integrar separadamente o agrupamento objeto da comprovação.

5.1.7. Os documentos apresentados deverão ser obrigatoriamente, da mesma sede, ou seja, se da matriz, todos da matriz, se de alguma filial, todos da mesma filial, com exceção dos documentos que são válidos para matriz e todas as filiais. Caso a Empresa seja vencedora, o Contrato será celebrado com a sede que apresentou a documentação.

5.2. Os Documentos de Habilitação consistirão de:

5.2.1. HABILITAÇÃO JURÍDICA

5.2.1.1. Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de ata da assembléia que elegeu seus atuais Administradores. Em se tratando de sociedades civis, Ato Constitutivo acompanhado de prova de diretoria em exercício.

5.2.2. REGULARIDADE FISCAL

5.2.2.1. Prova de inscrição na:

a) Fazenda Federal (CNPJ);

b) Fazenda Estadual (CGF) ou documento comprobatório de isenção ou Fazenda Municipal.

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5.2.2.2. Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da LICITANTE:

a) A comprovação de quitação para com a Fazenda Federal deverá ser feita através da Certidão Conjunta Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN):

b) A comprovação de quitação para com a Fazenda Estadual deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Estadual, ou na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Estadual e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Estado, emitida pela Procuradoria Geral do Estado;

c) A comprovação para com a Fazenda Municipal deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Municipal, ou na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Municipal e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Município, emitida pela Procuradoria Geral do Município.

c.1) As empresas participantes desta licitação obedecerão ao que determina a legislação específica do Estado domicílio da licitante.

c.2) Para os municípios que emitem prova de regularidade para com a Fazenda Municipal em separado, as proponentes deverão apresentar as duas certidões, isto é, Certidão sobre Tributos Imobiliários e Certidão de Tributos Mobiliários.

c.3) Caso a proponente não possua imóvel cadastrado em seu nome, deverá apresentar declaração ou documento emitido pela Prefeitura, indicando esta situação.

5.2.2.3. Prova de situação regular perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, através da Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

5.2.2.4. Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, através de Certificado de Regularidade do FGTS – CRF emitido pela Caixa Econômica Federal.

5.2.2.5. As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, por ocasião da participação neste certame, deverão apresentar toda a documentação exigida para fins de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta tenha alguma restrição.

5.2.2.5.1. Havendo restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 02 (dois) dias úteis, contado a partir do momento em que o proponente for

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declarado vencedor, prorrogável por igual período, a critério da CCC, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento de débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

5.2.2.5.2. A não regularização da documentação, no prazo previsto no subitem 5.2.2.5.1. implicará na decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital, sendo facultado à CCC convocar as LICITANTES remanescentes na ordem de classificação, para assinatura do Contrato.

5.2.3. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

5.2.3.1. Prova de inscrição, ou registro da LICITANTE, junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), da localidade da sede da PROPONENTE.

5.2.3.2. Comprovação da capacidade técnico-operacional da empresa licitante para desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto desta licitação, a ser feita por intermédio de Atestados ou Certidões fornecidas por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em que figure o nome da empresa concorrente na condição de “Contratada”, devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (acompanhados das respectivas CAT’s) cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica e valor significativo tenha(m) sido:

a) Comprovar ter executado a construção e/ou ampliação de 01 (uma) Estação de Tratamento d’água do tipo convencional, em concreto armado e/ou protendido, com vazão igual ou superior a 1,75m³/s;

b) Comprovar, em no máximo 03 (três) atestados, ter executado pelo menos 4.750 m³ de concreto armado e/ou protendido com fck maior ou igual a 25 Mpa;

c) Comprovar, em no máximo 03 (três) atestados, a execução de adutora em aço carbono com diâmetro mínimo de 1.000mm e extensão maior ou igual a 5.850m;

d) Comprovar a execução de 01 (um) reservatório de água em concreto armado e/ou protendido com capacidade mínima de armazenamento de 10.000 m³;

e) Comprovar execução de 01 (uma) estação elevatória com potência instalada de no mínimo 900CV;

f) Comprovar a execução de subestação com potência maior ou igual a 2,5MVA.

5.2.3.2.1 Para efeito de comprovação da Capacidade técnico-operacional da empresa licitante, os serviços mencionados nas alíneas “a”, “d”, “e” e “f” deverão ter sido executados, integralmente, e em somente 01 (um) atestado cada, sendo admitido para os subitens nas alíneas “b” e “c” o somatório de quantitativos de até no máximo 03 (três) atestados.

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5.2.3.3. Comprovação de a PROPONENTE possuir como Responsável Técnico ou em seu quadro permanente, na data prevista para entrega dos documentos, profissional(is) de nível superior, reconhecido(s) pelo CREA, detentor(es) de CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO que comprove, a execução de obras de características técnicas similares às do objeto da presente licitação e cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica e valor significativo tenha(m) sido:

a) Ter executado a construção de uma Estação de Tratamento d’água, em concreto armado e/ou protendido, com vazão igual ou superior a 0,5m³/s;

b) Ter executado adutora em aço carbono;

c) Ter executado reservatório apoiado e/ou elevado em concreto armado e/ou protendido;

d) Ter executado estação elevatória de água;

5.2.3.4. No caso de o responsável técnico não constar da relação de responsáveis técnicos junto ao CREA, o acervo do profissional será aceito, desde que ele demonstre ser pertencente ao quadro permanente da empresa através de um dos seguintes documentos:

a) O empregado, comprovando-se o vínculo empregatício através de cópia da "ficha ou livro de registro de empregado" ou cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;

b) O sócio, comprovando-se a participação societária através de cópia do Contrato social;

5.2.3.5. Quando a CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA não explicitar com clareza os serviços objeto do Acervo Técnico, esta deverá vir acompanhada do seu respectivo Atestado, devidamente registrado e reconhecido pelo CREA.

5.2.3.6. Deverão constar, preferencialmente, das CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou dos ATESTADOS expedidos pelo CREA, em destaque, os seguintes dados: data de início e término da obra, local de execução, nome do CONTRATANTE e da CONTRATADA, nome dos responsáveis técnicos, seus títulos profissionais e números de registros no CREA, especificações técnicas da obra e os quantitativos executados.

5.2.3.7. Não serão aceitas CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou ATESTADOS de Projetos, Fiscalização, Supervisão, Gerenciamento, Controle Tecnológico ou Assessoria Técnica de Obras.

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5.2.3.8. Relação de disponibilidade de máquinas e equipamentos, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação, conforme ANEXO Y – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS.

5.2.3.9 Declaração expressa da Proponente que se compromete a atender às determinações da CAGECE, no prazo máximo de 24 horas e de que a mesma prestará toda assistência e colaborações necessárias, conforme ANEXO Z – DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS.

5.2.3.10 Declaração expressa da Proponente que se compromete a aplicar nas obras somente materiais devidamente homologados e os respectivos fabricantes cadastrados e qualificados na CAGECE, conforme ANEXO Z1 – DECLARAÇÃO DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS NAS OBRAS.

5.2.3.11 Declaração expressa da Proponente que tem pleno conhecimento, dos projetos executivos, das condições e da natureza do trabalho, inclusive geotecnia do local, conforme ANEXO G – MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DA OBRA.

5.2.4QUALIFICAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA

5.2.4.1. Comprovante de depósito de garantia de manutenção de proposta, conforme previsto no subitem 3.6.2, respeitado o prazo previsto no subitem 3.6.1 deste Edital.

5.2.4.2 A avaliação para todas as licitantes será apurada através da apresentação do Índice de Liquidez Geral (LG) a seguir definido, calculado com 02 (duas) casas decimais, sem arredondamentos, devidamente assinado pelo Responsável pela Pessoa Jurídica. A fonte de informação dos valores considerados deverá ser o Balanço Patrimonial apresentado na forma da lei, registrado na Junta Comercial da sede da licitante ou em outro órgão equivalente. Tratando-se de Sociedade Anônima, deverão ser apresentadas as Demonstrações Contábeis por meio de uma das seguintes formas: publicação em Diário Oficial, publicação em jornal de grande circulação, ou ainda, através de cópia autenticada das mesmas. Os demais tipos societários e o empresário individual deverão apresentar cópia autenticada do Balanço Patrimonial, registrado na Junta Comercial da sede da licitante ou em outro órgão equivalente.

a) Liquidez Geral (LG):

5.2.4.3. Certidão negativa expedida pelo cartório distribuidor de falência ou de recuperação judicial do local da sede do licitante, com data de expedição não superior a 60(sessenta) dias, quando não houver prazo de validade expresso no documento.

5.2.5. QUALIFICAÇÃO TRABALHISTA

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5.2.5.1. Declaração da licitante, comprovando o fiel cumprimento das recomendações trazidas pelo art. 7º da Constituição Federal, inciso XXXIII, isto é, que não utiliza trabalho de menores de 18 (dezoito) anos na execução de serviços perigosos ou insalubres, nem de menores de 16 (dezesseis) anos para trabalho de qualquer natureza, de acordo com o MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA - ANEXO H.

5.3. A LICITANTE deverá fornecer, a título de informação, endereço, número de telefone, fax, e-mail e pessoa de contato, preferencialmente local. A ausência desses dados não a tornará inabilitada.

5.4. CASO A LICITANTE SEJA MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE, ESTA DEVERÁ APRESENTAR DECLARAÇÃO NA FORMA DO ANEXO I DESTE EDITAL ASSINADO PELO TITULAR OU REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA, DEVIDAMENTE COMPROVADO. AS EMPRESAS ENQUADRADAS NO REGIME DIFERENCIADO E FAVORECIDO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE QUE NÃO APRESENTAREM A DECLARAÇÃO PREVISTA NESTE SUBITEM, PODERÃO PARTICIPAR NORMALMENTE DO CERTAME, PORÉM, EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES COM AS EMPRESAS NÃO ENQUADRADAS NESTE REGIME.

6. DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE “B” -

6.1 As Propostas Comerciais conterão, no mínimo:

6.1.1 CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL conforme ANEXO E contendo:

6.1.1.1 Nome da empresa PROPONENTE, endereço e número de inscrição no CNPJ.

6.1.1.2 Validade da proposta, não inferior a 60 (sessenta) dias.

6.1.1.2.1.Fica o licitante ciente sobre a necessidade de manifestar-se acerca da concordância da prorrogação e revalidação da proposta, antes de 10(dez) dias do vencimento da mesma, por iguais e sucessivos períodos. A falta de manifestação libera o licitante, excluindo-o do certame licitatório.

6.1.1.2.2. Em situação em que a proposta vença antes da sessão pública de abertura da mesma a não prorrogação e revalidação por parte do licitante resulta em sua não abertura, passando a condição de inválida.

6.1.1.2.3. No caso da proposta vir a vencer após a abertura dos preços, a mesma deverá ser prorrogada e revalidada até a contratação, sob pena exclusão do presente certame.

6.1.1.3 Preço global, expresso em reais.

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6.1.1.4 Assinatura do representante legal.

6.1.1.5 Prazo de execução da obra.6.2. Acompanharão obrigatoriamente as Propostas Comerciais, como partes integrantes da mesma, os seguintes anexos, os quais deverão conter o nome da LICITANTE, a assinatura e o título profissional do engenheiro responsável técnico pela LICITANTE que os elaborou, e o número da Carteira do CREA deste profissional:

6.2.1. Planilha de Preços contendo os preços unitários e totais de todos os itens propostos conforme ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, onde estarão contidas todas as despesas necessárias para a execução do serviço, inclusive as salariais, totalização dos encargos sociais e trabalhistas, despesas adicionais, BDI e totalização de impostos e taxas.

6.2.2. ANEXO Z4 - COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO DOS SERVIÇOS E MATERIAIS DA ADUTORA DE ÁGUA TRATADA (ITEM 10.01 DO ANEXO C) contendo todos os insumos e coeficientes de produtividade, com BDI, devendo o valor total da Composição de Preço Unitário ser igual ao valor unitário proposto no ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS referente ao item 10.01 – Adutora de água tratada.

6.2.3. PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS, conforme ANEXO Q.

6.2.4. COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE B.D.I. (BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS), conforme ANEXO R.

6.2.4.1. Os tributos IRPJ e CSLL não deverão integrar o cálculo do BDI, nem tampouco a planilha de custo direto, por se constituírem em tributos de natureza direta e personalística, que oneram pessoalmente o Contratado, não devendo ser repassado à Contratante.

6.2.5. A licitante deverá apresentar as composições de Encargos Sociais e do BDI (Bonificação e Despesas Indiretas), observando que a composição do BDI proposto não poderá contemplar os tributos IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) – Acordão TCU n° 325/2007.

6.2.6. Cronograma Físico e Físico-Financeiro compatível com a obra, conforme o ANEXO D.1 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO e ANEXO D.2 – MODELO DE FÍSICO-FINANCEIRO, com periodicidade mensal, não se admitindo parcela na forma de pagamento antecipado.

6.2.7. Para elaborar a planilha de preços, o licitante deverá observar ainda, as considerações do item 5 do Anexo A – Termo de Referência.

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6.3. Os valores unitários da Planilha de Preços Básicos (ANEXO C) elaborada pela CAGECE são considerados valores limites máximos. Assim, cada PROPONENTE deve observá-los quando da apresentação de sua Proposta Comercial. 6.4. Tendo em vista que a presente licitação trata de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, o ANEXO C - Planilha de Preços Básicos, deverá ser seguido integralmente no tocante aos quantitativos, sendo desclassificada a empresa que omitir, alterar ou deixar de segui-los por qualquer razão, não podendo, no entanto, o preço total da proposta da LICITANTE ser superior ao estabelecido no subitem 2.2. 6.5. Correrão por conta da PROPONENTE vencedora todos os custos que porventura deixar de explicitar em sua proposta.

6.6. A LICITANTE deverá fornecer a ficha de dados da pessoa que irá assinar o contrato, conforme ANEXO M - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL. A ausência dessa ficha não a tornará desclassificada.

6.7. As PROPOSTAS COMERCIAIS deverão ser rubricadas e numeradas seqüencialmente, da primeira a ultima folha, de modo a refletir o seu número exato.

6.8. A eventual falta de numeração ou numeração incorreta, não será motivo de desclassificação, porém será suprida pelo representante da licitante na sessão de abertura das propostas.

6.9. Nas PROPOSTAS COMERCIAIS deverão ser utilizadas até no máximo 02 (duas) casas decimais após a vírgula, para o valor unitário. O que constar na proposta impressa deverá corresponder exatamente ao utilizado na planilha eletrônica.

7. DO PROCEDIMENTO

7.1. Os trabalhos da sessão pública para recebimento dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais obedecerão aos trâmites estabelecidos nos subitens seguintes:

7.1.1. Na presença das PROPONENTES e demais pessoas que quiserem assistir à sessão, a COMISSÃO receberá os invólucros devidamente lacrados, contendo os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais.

7.1.2. Para a boa conduta dos trabalhos, cada LICITANTE deverá se fazer representar por, no máximo, 2 (duas) pessoas.

7.1.3. Os membros da COMISSÃO e pelo menos 02 (dois) escolhidos entre os presentes como representantes das PROPONENTES, examinarão e rubricarão todas as folhas dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais apresentados.

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7.1.4. Recebidos os envelopes " A " – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e " B " - PROPOSTAS COMERCIAIS, proceder-se-á a abertura daqueles referentes à documentação de habilitação.

7.1.5. A COMISSÃO poderá a seu exclusivo critério, proclamar na mesma sessão o resultado da habilitação, ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados.

7.1.6. Proclamado o resultado da habilitação, e decorrido o prazo para interposição de recurso, ou no caso de renúncia do direito recursal, a COMISSÃO procederá à abertura das Propostas Comerciais das LICITANTES habilitadas.

7.1.7. A COMISSÃO devolverá os envelopes de Propostas Comerciais às LICITANTES inabilitadas, se não houver recursos ou, se houver, após sua denegação.

7.1.8. Os recursos, em qualquer das fases da licitação, serão interpostos e julgados com estrita observância da Lei das Licitações, art. 109.

7.2. Após a entrega dos invólucros contendo os Documentos de Habilitação e das Propostas Comerciais, nenhum documento adicional será aceito ou considerado no julgamento, e nem serão permitidos quaisquer adendos, acréscimos ou retificações.

7.3. É facultado à COMISSÃO, de ofício ou mediante requerimento do interessado, em qualquer fase da licitação realizar diligências, destinadas a esclarecer ou complementar a instrução do processo.

7.4. De cada sessão realizada será lavrada a respectiva ata circunstanciada, a qual será assinada pela COMISSÃO e pelos representantes das LICITANTES.

7.5. O resultado de julgamento final da Licitação será comunicado na mesma sessão ou posteriormente em outra sessão, através de notificação aos interessados.

8. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO

8.1. A responsabilidade pelas informações, pareceres técnicos e econômicos exarados na presente Concorrência Pública é exclusiva da equipe técnica do Órgão/Entidade de onde a mesma é originária.

A – AVALIAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”

8.2. A habilitação será julgada com base nos Documentos de Habilitação apresentados, observadas as exigências pertinentes à Habilitação Jurídica, Regularidade Fiscal, Qualificação Técnica, Qualificação Econômica e Financeira e Qualificação Trabalhista.

8.3. Será inabilitada a licitante que deixar de apresentar qualquer um dos documentos

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exigidos no ENVELOPE A, ou apresentá-los em desacordo com as exigências do presente edital.

B – AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS COMERCIAIS – ENVELOPE “B”

8.4. Serão desclassificadas as Propostas Comerciais que apresentarem um ou mais itens descritos a seguir:

a) Condições ilegais, omissões, erros e divergência ou conflito com as exigências deste Edital;

b) Proposta em função da oferta de outro competidor na licitação;

c) Preço unitário simbólico ou irrisório, havido assim como aquele incompatível com os preços praticados no mercado, conforme a Lei 8.666/93 e suas alterações;

d) Preço global excessivo, assim entendido como aquele superior ao orçado pela CAGECE, estabelecido no item 2.2 deste Edital;

e) Preço global inexeqüível na forma do Art. 48 da Lei das Licitações;

f) Propostas que não atendam ao item 6.2 do edital.

8.5. Na proposta prevalecerão, em caso de discordância entre os valores numéricos e por extenso, estes últimos.

8.6. Os erros de soma e/ou multiplicação, bem como o valor total proposto, eventualmente configurados nas Propostas Comerciais das PROPONENTES, serão devidamente corrigidos, não se constituindo, de forma alguma, como motivo para desclassificação da proposta.

8.7. A empresa deverá apresentar o mesmo preço unitário para serviços iguais. Caso a empresa apresente preços unitários diferentes, a Comissão fará a correção, considerando o menor dos preços unitários apresentados para os serviços iguais, não se constituindo, de forma alguma, motivo para desclassificação.

8.8. Será declarada vencedora do certame a proposta de Menor Preço Global entre as LICITANTES CLASSIFICADAS.

8.9. A Comissão obedecerá os critérios a seguir para declarar o vencedor da Licitação.

8.10. Havendo igualdade entre 2 (duas) ou mais propostas, o certame será decidido por sorteio.

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8.11. Caso a proposta classificada em 1º (primeiro) lugar, não seja ME ou EPP, a Comissão procederá de acordo com os subitens a seguir:

8.11.1. Fica assegurado, como critério de desempate o exercício do direito de preferência para as ME ou EPP, devendo o licitante estar presente à sessão pública de divulgação da análise das propostas de preços, previamente marcada pela Comissão para exercer mencionado direito.

8.11.2. Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada, depois de ordenadas as propostas de preços em ordem crescente dos preços ofertados.

8.11.3. Para efeito do disposto no subitem 8.11.1., ocorrendo empate, a Comissão procederá da seguinte forma:

a) a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será classificada em primeiro lugar e conseqüentemente declarada vencedora do certame;

b) não ocorrendo à contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma da alínea anterior, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese do subitem 8.11.2., na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito.

8.11.4. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem no intervalo estabelecido no subitem 8.11.2, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar nova proposta de preços, que deverá ser registrada em ata.

8.11.5. Na hipótese de não-contratação nos termos previstos no subitem acima, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

8.11.6. Ocorrendo a situação prevista no subitem 8.11.3., a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta de preços após solicitação da Comissão. Todos os atos deverão constar da ata dos trabalhos.

9. DA ADJUDICAÇÃO

9.1 O objeto da licitação será adjudicado ao autor da proposta vencedora, mediante Contrato a ser firmado entre este e a CAGECE. O adjudicatário tem o prazo de 05 (cinco) dias úteis para assinatura do Contrato, contado da data de sua convocação para esse fim.

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9.2 Além das obrigações legais regulamentares e as demais constantes deste instrumento e seus anexos, obriga-se a PROPONENTE a:

9.2.1. Apresentar documentação referente à Regularidade Fiscal dentro da validade.

9.2.2 Apresentar garantia, antes da assinatura do Contrato, numa das seguintes modalidades, no valor correspondente a 5 % (cinco por cento) da contratação:

a) Caução em dinheiro ou em título da dívida pública, vedada a prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária. No caso de opção pela garantia em título da Dívida Pública, deverão tais títulos serem acompanhados de documento emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta atestará a sua validade, exeqüibilidade e avaliação e resgate atual.

b) Fiança bancária (ANEXO J – MODELO DA CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO);

c) Seguro-garantia.

9.2.2.1. Na garantia para a execução do Contrato deverá estar expresso seu prazo de validade superior a 90 (noventa) dias do prazo contratual.

9.2.3. Prestar garantia adicional na forma do §2º do Art. 48 da Lei 8.666/93, quando for o caso.

9.3. A CONTRATADA fica obrigada a aceitar nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até os limites previstos em lei.

9.3.1. Na ocorrência de acréscimo contratual de valor deverá ser prestada garantia proporcional ao valor acrescido, nas mesmas condições estabelecidas no subitem 9.2.2.

9.4. Após devidamente divulgada a vencedora da licitação, esta deverá entregar na Gerência de Apoio Técnico de Engenharia - GEATE no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, os anexos especificados a seguir, para análise e aprovação e, conseqüente autorização para assinatura do contrato.

9.4.1. ANEXO U – PLANO DE TRABALHO contemplando todas as etapas do processo construtivo adotado, frentes de trabalho e seqüência dos serviços, conforme as diretrizes constantes no ANEXO U deste Edital.

9.4.2. ANEXO V - COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS para cada serviço constante do ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, contendo todos os insumos e coeficientes de produtividade de cada serviço, quais sejam: equipamentos, mão-de-obra (direta e

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indireta), totalização de encargos sociais, insumos, transportes, totalização de impostos e taxas, e quaisquer outros necessários à execução dos serviços, devendo o valor total Composição de Preços Unitários de cada serviço ser igual ao valor proposto (com BDI) na Planilha de Preços Básicos (Anexo C).

9.4.3 ANEXO F - RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA COM MODELO DE COMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO, ou seja, relação nominal da equipe mínima de trabalho com compromisso de participação, de cada um dos componentes do pessoal técnico qualificado conforme atribuições profissionais discriminadas abaixo, no qual os profissionais indicados pela VENCEDORA, para fins de comprovação de capacitação técnica, declarem que participarão, a serviço da VENCEDORA, das obras objeto desta licitação, conforme modelo do ANEXO F, admitindo-se no decorrer da obra a substituição destes profissionais por outros de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela CAGECE.

a) 01 (um) engenheiro civil, residente, com experiência mínima de 10 anos em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios). A comprovação desta experiência será feita por atestado(s) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA;

b) 01 (um) engenheiro civil, residente, com experiência mínima de 05 anos em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios). A comprovação desta experiência será feita por atestado(s) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA;

c) 01 (um) engenheiro eletricista e/ou mecânico, residente, com experiência mínima de 5 anos em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios) e/ou montagem industrial de conjunto moto-bomba. A comprovação desta experiência será feita por atestado(s) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA;

d) 03 (três) técnicos para campo com experiência em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios). A comprovação desta experiência será feita, mediante apresentação de declaração de pessoa jurídica de direito público ou privado, constando que o referido técnico participou de tais obras;

e) 01 (um) técnico cadista com experiência em desenhos para cadastro em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios). A comprovação desta experiência será feita, mediante apresentação de declaração de pessoa jurídica de direito público ou privado, constando que o referido técnico participou de tais obras;

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f) 02 (dois) topógrafos com experiência em obras de abastecimento d’água (elevatórias/redes/adutoras/reservatórios). A comprovação desta experiência será constatada, mediante a apresentação de declaração de empresas públicas e/ou privadas, constando de que o referido técnico participou de tais obras;

9.5. Caso alguma Composição de Preços Unitários, item do Plano de Trabalho ou membro da Equipe Mínima de Trabalho apresentado pela vencedora, seja considerado inadequado para a execução do serviço, ou em desacordo com as exigências do item 9.4, esta deverá apresentar no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, nova documentação.

9.6. Quando a licitante adjudicatária não cumprir as obrigações constantes deste edital, não atender aos itens 9.4 e 9.5 e não assinar o Contrato no prazo estabelecido no item 9.1 é facultado a CAGECE convidar a segunda classificada, e assim sucessivamente, para assinar o contrato nas mesmas condições da primeira colocada, inclusive quanto ao preço, ou revogar a licitação.

10. DOS PRAZOS

10.1. Os serviços objeto deste Edital deverão ser executados e concluídos dentro do prazo de 570 (quinhentos e setenta dias) dias, e, contados a partir do recebimento da Ordem de Serviço, podendo ser prorrogado nos termos da Lei 8.666/93 e suas alterações.

10.2. Os pedidos de prorrogação de prazo deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado e do novo cronograma físico e físico-financeiro adaptado às novas condições propostas e do novo plano de trabalho. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização e Gerência de obras da CAGECE e submetido a DEN, GEATE e a PROJU.

10.3. Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos à Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET, até 30 (trinta) dias antes da data do término do prazo contratual.

10.4. Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pela CAGECE, não serão considerados como inadimplemento contratual. Deverão também constar no livro de ocorrência da obra.

11. DO PREÇO E DO REAJUSTAMENTO

11.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta comercial. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela

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variação do Índice Nacional da Construção Civil - INCC, COLUNA 35, constante da revista "CONJUNTURA ECONOMICA", editada pela Fundação Getúlio Vargas.

11.1.1. No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula:

, onde:

R = Valor do reajuste procurado;V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados;Io = Índice inicial – correspondente ao mês da entrega da proposta;I = Índice final – correspondente ao mês de aniversário anual da

proposta.

11.2 A aplicação do reajuste se fará a partir do 13º mês após a data-limite da apresentação da proposta de preços, sendo que o seu valor percentual (calculado com a aplicação da fórmula acima) se manterá fixo por 12 meses, e assim sucessivamente a cada 12 meses.

11.3 A data base de referência da proposta de preços será a data de apresentação da proposta de preços, e os possíveis reajustes, calculados a partir desta.

12. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

12.1 Os preços a serem praticados serão os de oferta em proposta.

12.2 A fatura relativa à execução das obras e serviços objeto deste contrato, no período de cada mês civil, cujo valor será apurado através de medição, deverá ser apresentada à Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET, até 5 (cinco) dias úteis após a medição dos serviços, para fins de conferência e atestação, observado o Cronograma Físico e Cronograma Físico-Financeiro previamente aprovado pela CAGECE.

12.3 As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento do contrato, respectivamente.

12.4 A CONTRATADA se obriga a apresentar junto a fatura dos serviços prestados:a) Cópia da quitação do recolhimento das contribuições devidas ao INSS (parte do empregador e parte do empregado), relativas aos profissionais envolvidos na execução do objeto deste instrumento.

b) Documentação de Regularidade Fiscal referente ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

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12.4.1. Comprovante de recolhimento do PIS e ISS, quando for o caso, dentro de 20 (vinte) dias a partir do recolhimento destes encargos.

12.5. O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e quitações acima referidos.

12.6. Caso a medição seja aprovada pela FISCALIZAÇÃO da Cagece, o pagamento será efetuado no 30º (trigésimo) dia após a Contratada entregar no protocolo da Cagece, a fatura devidamente certificada pela Cagece.

12.7. Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

13. DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

13.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Recrutar elementos habilitados e com experiência comprovada fornecendo à CONTRATANTE relação nominal dos profissionais, contendo identidade e atribuição/especificação técnica;

b) Executar a obra através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo a CAGECE solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente;

c) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços;

d) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção da obra, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pela CONTRATANTE;

e) Responder perante a CAGECE, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes;

f) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do CONTRATO, sem consentimento prévio por escrito da CONTRATANTE, fazer uso de quaisquer

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documentos ou informações especificadas no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do CONTRATO;

g) Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade da CAGECE por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais uma vez que a inadimplência da CONTRATADA, com referência às suas obrigações, não se transfere a CAGECE;

h) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do CONTRATO;

i) Responder, pecuniariamente, por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, Município ou terceiros, decorrentes da prestação dos serviços;

j) Respeitar as normas de segurança e medicina do trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente;

l) Responsabilizar-se pela adoção das medidas necessárias à proteção ambiental e às precauções para evitar a ocorrência de danos ao meio ambiente e a terceiros, observando o disposto na legislação federal, estadual e municipal em vigor, inclusive a Lei nº 9.605, publicada no D.O.U. de 13/02/98;

m)Responsabilizar-se perante os órgãos e representantes do Poder Público e terceiros por eventuais danos ao meio ambiente causados por ação ou omissão sua, de seus empregados, prepostos ou contratados;

n) Manter durante toda a execução da obra, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

o) Manter nos locais dos serviços um "Livro de Ocorrências", onde serão registrados diariamente o andamento dos serviços e os fatos relativos à execução das obras. Os registros feitos receberão o visto da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da CAGECE. As vias deverão ser semanalmente destacadas e encaminhadas para arquivamento na pasta de contrato da CAGECE e da CONTRATADA, ficando na sala técnica do canteiro de obras a 3ª via pertencente ao livro de ocorrência. As justificativas apresentadas para subsidiar as alterações do contrato devem estar inseridas no livro de ocorrência na data de sua ocorrência anexando os registros no pedido.

14. DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

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14.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Prestar os serviços de acordo com o ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA, ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, partes integrantes do edital;

b) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado;

c) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços e bens, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não sejam de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho;

d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento;

e) Registrar o Contrato decorrente desta licitação no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de “Anotação de Responsabilidade Técnica” correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CAGECE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

f) Registrar o Contrato decorrente desta licitação junto ao INSS, e apresentar a matrícula correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CAGECE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

g) Fornecer toda e qualquer documentação, cálculo estrutural, projetos, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital.

h) A Contratada deverá, ainda, dispor dos recursos administrativos, financeiros, de transporte, de compras, etc. que julgar conveniente para assegurar o bom andamento dos trabalhos, evitar interrupções e descontinuidades e garantir o fiel cumprimento dos prazos estabelecidos.

15. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

15.1 A Contratada, para fins de garantia de suas obrigações contratuais, referente às obras e serviços constantes deste edital, se obriga a apresentar à contratante, na assinatura do instrumento contratual, garantia de desempenho dos serviços (performance bond) da Contratada durante o período de execução das obras, pelo montante equivalente a 5% (cinco por cento) do valor do contrato, até a aceitação

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definitiva da obra - TRDO. Quando o contrato for reajustado ou alterado a garantia será reajustada na mesma proporção.

15.2. A garantia das obrigações contratuais no valor acima descrito poderá ser apresentada nas modalidades abaixo relacionadas:

a) Caução em dinheiro ou Títulos da Dívida Pública, vedada a prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária. No caso de opção pela garantia em título da Dívida Pública, deverão tais títulos serem acompanhados de documento emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta atestará a sua validade, exeqüibilidade e avaliação e resgate atual.

b) Seguro Garantia;

c) Fiança bancária, conforme Carta de Fiança Bancária – Garantia de Execução do Contrato (ANEXO - J).

15.2.1. A garantia prestada em títulos da dívida pública deverá vir acompanhada, obrigatoriamente, das seguintes comprovações:

a) Origem/aquisição mediante documento respectivo e lançamento contábil por meio de registro no balanço patrimonial da Proponente.

b) Apresentar documento, emitido por entidade ou organismo oficial, dotado de fé pública, demonstrando a correção atualizada monetariamente, do título, valor este que não poderá ser inferior ao valor contido no item 9.2.2 deste edital.

c) Serão aceitos pela CAGECE apenas e tão somente títulos com vencimento passível de resgate incontestável sob nenhum aspecto, até a data correspondente ao prazo de validade da proposta comercial.

d) Presumem-se autênticos os títulos oferecidos pela Proponente. A CAGECE se reserva o direito de averiguar a sua autenticidade. Em se constatando indícios de fraude, a CAGECE se obriga a oferecer denúncia ao Ministério Público.

15.3. A devolução da garantia estabelecida neste item será feita no prazo de 90 (noventa) dias após a apresentação do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo.

15.4. Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela CONTRATADA quando em moeda corrente nacional, será atualizada monetariamente nos termos da legislação pertinente.

16. DAS SUBCONTRATAÇÕES DAS OBRAS

16.1. A subcontratação não altera a responsabilidade da Contratada, a qual continuará íntegra e solidária perante a Contratante.

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16.2. As subcontratações porventura realizadas serão integralmente custeadas pela Contratada. 16.3. A Proponente vencedora da licitação, após a assinatura do contrato, poderá subcontratar, até o limite de 20% (vinte por cento) do valor global do contrato, respeitando o mesmo limite para os itens do cronograma de execução;

16.4. Não poderá ser subcontratada empresa que tenha participado do processo licitatório e que tenha sido considerada inabilitada.

16.5. A empresa subcontratada deverá apresentar patrimônio líquido igual a um terço do exigido da Contratada Principal e apresentar os documentos a seguir relacionados:

16.5.1. Relação das obras a serem subcontratadas.

16.5.2. Demonstração da capacidade técnica operacional no mínimo igual a 50% (cinqüenta por cento) das obras a serem subcontratadas, bem como comprovação de possuir, em seu quadro funcional, profissional qualificado, nos termos da lei, para gerir as obras que lhe forem subempreitadas.

16.5.3. Certificado de Cadastro na CAGECE.

16.6. A Contratada deverá solicitar formalmente a CAGECE os pedidos de subcontratação, com os quais a mesma poderá anuir mediante a apresentação de todos os documentos exigidos no item 16 e subitens.

16.7. Qualquer subcontratação somente será possível com a anuência prévia da CAGECE, que exigirá contrato firmado entre a empresa vencedora e o seu subcontratado, mediante a apresentação de todos os documentos exigidos neste Edital e autorização expressa da Diretoria de Engenharia da CAGECE.

16.7.1. Da solicitação prevista no item 16.6, acima, constará expressamente que a empresa contratada é a única responsável por todas as obras executadas pela Subcontratada, pelo faturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demais eventos que envolvam o objeto desta Licitação.

16.8. O contrato firmado entre a Contratada e a Subcontratada será apresentado a CAGECE, que poderá objetar relativamente às cláusulas que possam vir em seu desfavor ou ensejar responsabilidades e encargos de qualquer natureza.

16.8.1. Neste contrato deverá estar expresso que a empresa CONTRATADA é a única responsável por todas as obras executadas pela Subcontratada, pelo faturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demais eventos que envolvam o objeto proposto desta licitação.

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16.9. A Subcontratada estará sujeita às exigências relativas a Encargos Sociais e Trabalhistas - EST e Segurança e Medicina do Trabalho, conforme disposto no ANEXO X – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

16.10. A empresa subcontratada deverá apresentar o comprovante de recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART no CREA, conforme condições estabelecidas para a empresa Contratada.

16.11. Em hipótese nenhuma haverá relacionamento contratual ou legal da CONTRATANTE com os subcontratados.

16.12. A CONTRATANTE reserva-se o direito de vetar a utilização de subcontratadas por razões técnicas ou administrativas.

17. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

17.1. O recebimento da obra será feito por equipe ou comissão técnica, constituída pela CAGECE, para este fim.

17.2. O objeto deste Contrato será recebido:

a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita da CONTRATADA.

b) Definitivamente - Caso não se constate nenhum problema de execução, durante o período mínimo citado no subitem anterior, será procedido o recebimento definitivo da obra pela equipe ou comissão técnica, mediante Termo de Recebimento Definitivo de Obra – TRDO, circunstanciado, assinado pelas partes, após vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/93, não podendo este prazo ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados.

c) A contratada, a partir do Termo de Recebimento Provisório de Obra citado no item “a” deste subitem, deverá colocar em teste de operação todas as unidades construídas, considerando testes de estanqueidade por um período mínimo de 60 (sessenta) dias, findo os quais, caso não se constate nenhum problema operacional e/ou construtivo, será procedido o recebimento definitivo da obra, através de comissão especificamente designada pela CAGECE.

17.3. O Termo de Entrega e Recebimento Definitivo só poderá ser emitido mediante apresentação da baixa da obra no CREA e no INSS, inexistência de qualquer pendência no contrato e verificado o item 13 – Testes operacionais do ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA, parte integrante deste edital.

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17.4. Todos os custos referentes a realização dos testes operacionais de todas as unidades construtivas do sistema, correrão por conta da CONTRATADA, inclusive eventual ligação e contas de energia referentes à concessionária de energia.

17.5. Somente serão emitidos atestados técnicos de obra após a emissão do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo – TRDO e após os testes de operação de todas as unidades construídas, caso não se constate nenhum problema operacional e/ou construtivo.

18. DA RESCISÃO

18.1. A CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos:

a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA;

b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA;

c) O cometimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA;

d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 da Lei 8.666/93 e suas alterações;

e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato;

f) A ocorrência de atraso superior a 30 (trinta) dias na execução dos serviços. Neste caso a CONTRATADA será multada conforme previsto nos itens 19.2 e 19.3 do Edital.

19. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

19.1. Caso a LICITANTE adjudicatária não atenda ao item 9.2.1, se recuse a assinar o Contrato ou convidada a fazê-lo não atenda no prazo fixado, garantida prévia e fundamentada defesa, será considerada inadimplente e estará sujeita às seguintes cominações, independentemente de outras sanções previstas na Lei 8.666/93 e suas alterações:

19.1.1. Multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da sua proposta;

19.1.2. Perda integral da Garantia de Manutenção da Proposta, quando houver.

19.2. Pela inexecução total ou parcial do CONTRATO, a CAGECE poderá, garantida prévia defesa, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções:

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19.2.1. Advertência pelo não cumprimento de qualquer cláusula do CONTRATO, não eximindo o advertido das demais sanções ou multas;

19.2.2. Multa de atraso injustificado na execução das obras:

19.2.2.1. de 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso injustificado do valor da parcela não cumprida do cronograma de implantação das obras;

19.2.2.2. de 2% (dois por cento) ao mês cumulativo sobre o valor da parcela não cumprida do CONTRATO e rescisão do pacto, a critério da CAGECE, em caso de atraso das obras e serviços superior a 30 (trinta) dias.

19.2.3. Suspensão de até 2 (dois) anos, de participação em licitações da CAGECE, no caso de inexecução parcial ou total do CONTRATO;

19.2.4. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a sua reabilitação perante a própria a CAGECE, que será concedida sempre que o Contratado ressarcir a CAGECE pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada no item anterior.

19.3. A CONTRATADA será comunicada por escrito pela CAGECE para recolhimento da multa aplicada, devendo efetivá-la dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias contados da data do protocolo de recebimento da comunicação.

19.4. Decorrido o prazo do item anterior sem que a empresa tenha depositado o valor da multa, esta será deduzida do(s) valor(es) da(s) próxima(s) fatura(s), sujeita a reajustamento pela legislação vigente.

19.5. As multas aplicadas serão descontadas de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente.

20. DAS MEDIÇÕES

20.1. Para obtenção do valor de cada medição deverão ser observadas as especificações e critérios constantes no ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA, parte integrante deste edital.

20.2. As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento do contrato, respectivamente. Os serviços contratados e executados deverão ser aprovados pela Fiscalização da CAGECE designada pela Diretoria de Engenharia, através de medições parciais, mensais e/ou final, realizadas de acordo com os termos a seguir estabelecidos:

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I Na apresentação da medição mensal deverá ser encaminhado anexo ao pedido de medição, a respectiva memória de cálculo dos serviços executados e medidos, balanço parcial de materiais, planta iluminada contendo os trechos e executados no período e o acumulado, relatório com fotografias das partes executadas mostrando o progresso em relação ao mês anterior, cópias das notas fiscais de fornecimento de materiais, justificativa técnica caso não seja cumprido os cronogramas físico e financeiro no mês de referência, e os cronogramas reprogramados de acordo com as normas da CAGECE; quando se tratar de serviços de obras lineares (adutora), deverá ser encaminhado em anexo o pedido de medição do respectivo cadastro do mês anterior aprovado pela CAGECE, sob pena de não ser encaminhada a medição do mês corrente.

II Somente serão medidos serviços inteiramente concluídos dentro da programação estabelecida no cronograma físico do Contrato para o período de 01 (um) mês.

III Os serviços não executados no mês serão automaticamente adicionados ao mês seguinte, mediante justificativa técnica, analisada e aprovada pela CAGECE. Caso a justificativa não seja procedente, serão aplicadas as sanções previstas no item 19, “DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS” do Edital.

20.3. A empresa contratada deverá apresentar na medição final, a Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída.

20.4. A medição final deverá, obrigatoriamente, ter cobertura financeira igual ou superior ao somatório dos valores da caução contratual e do balanço de material de obras e só será liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral da obra aprovada pela CAGECE bem como, a retirada de todas as pendências existentes e da emissão do Termo de Recebimento Provisório de Obras – TRPO.

20.4.1. A medição final será efetivada obedecendo aos seguintes procedimentos:

I Ofício da gerência de obra, solicitando o Termo de Recebimento Provisório de Obras - TRPO;

II Boletim de medição;

III Memória de cálculo;

IV Balanço final de material de obra aprovado e assinado pelo engenheiro fiscal, da contratada e pelo gerente da área e responsável técnico da contratada;

V Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: técnico fiscal, engenheiro fiscal, gerente da área e responsável técnico da contratada;

VI Termo de Recebimento Provisório de Obras, assinado pelo engenheiro fiscal, gerente da área, responsável técnico da contratada e diretoria de engenharia;

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VII Cópia da Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída.

20.5. Os preços dos serviços não contemplados no ANEXO C - PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, em virtude de alterações técnicas contratuais e observados os limites legais, serão calculados a partir das composições de preços da Tabela Unificada da SEINFRA, respeitadas as incidências e produtividades ali indicadas para a mão-de-obra e materiais, composta com os preços dos insumos, encargos sociais e BDI apresentados pela proponente em sua proposta comercial.

20.6. O novo item será inserido na planilha contratual no tipo de serviço / obra correspondente ao mesmo.

20.7. A Contratada obriga-se a executar os eventuais serviços não constantes no contrato, mas necessários à realização das obras contratadas. Esses serviços serão custeados por orçamento elaborado conforme item 20.2 do edital.

20.8. Não serão considerados nas medições quaisquer serviços executados, que não discriminados na Planilha do Contrato, ou em suas eventuais alterações no curso do Contrato.

21. DAS INSPEÇÕES

21.1. O órgão financiador poderá, sempre que necessário, fazer a inspeção das obras objeto deste Contrato, devendo a fiscalização e a Contratada, oferecerem todas as condições indispensáveis à efetivação de qualquer providência.

21.2. A CAGECE se reserva o direito de submeter todos os materiais/equipamentos a serem fornecidos, à inspeção de qualidade, conforme definido no item 7 do Anexo A – Termo de Referência.

22. DAS DEMAIS CONDIÇÕES

22.1. A apresentação da proposta implica na aceitação plena das condições estabelecidas nesta CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL.

22.2. É reservado à CAGECE o direito de anular ou revogar esta licitação sem que tal ato gere qualquer indenização ao participante.

22.3. Os casos omissos e eventuais esclarecimentos adicionais a este Edital e seus anexos, deverão ser dirigidos, por escrito, diretamente à CCC, no horário comercial, de 2ª a 6ª feira, ou através do fac-símile n° (0XX85) 3101-6622, ou pelo email: [email protected], ou ainda à CAGECE pelo fac-símile (0XX85) 3101-1869, ou via e-mail: [email protected], até 5 (cinco) dias corridos anteriores à data de entrega dos Documentos de Habilitação e das Propostas Comerciais. Não serão aceitos comunicados verbais, nem pedidos de esclarecimentos formulados após o prazo aqui estabelecido.

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22.4. A empresa interessada em participar da presente licitação, poderá adquirir o edital:

22.4.1. Na Gerência de Apoio á Contratação da CAGECE - GECON, após recolhimento de taxa na importância de R$ 30,00 (trinta reais), efetuada junto ao BRADESCO – Banco Brasileiro de Desconto S/A, Agência nº 0742-0, Conta nº 11.634-3, até 24(vinte e quatro) horas antes da data de abertura da licitação; ou

22.4.2. Gratuitamente pela INTERNET, no endereço www.seplag.ce.gov.br. Após a obtenção, a licitante deverá comunicar à CCC através do fac-símile n° (0XX85) 3101-6622 ou por e-mail [email protected], os seguintes dados:

Nº DO EDITALNOME DA EMPRESACNPJPESSOA DE CONTATOENDEREÇOFONE, FAXE-MAIL.

22.5. A CCC e a CAGECE não se responsabilizarão pela entrega de esclarecimentos ou adendos que possam ocorrer no edital, caso o licitante não proceda conforme estabelecido no item 22.4.

22.6. Os Editais, Adendos, Esclarecimentos e Adiamentos das Licitações da CAGECE poderão ser acessados no site www.seplag.ce.gov.br.

22.7. O andamento desta Concorrência Pública, bem como todas as atas de julgamento de cada fase deste certame licitatório, estarão disponíveis para ciência dos licitantes, no site: www.pge.ce.gov.br (CENTRAL DE LICITAÇÕES → ANDAMENTOS OU ATAS→ CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS → COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS).

22.7.1. As intimações serão por meio de e-mail, mala direta via fax ou disponibilizadas no andamento diário das licitações (CCC), no site acima referido, valendo quaisquer das comunicações.

22.8. Das decisões proferidas pela CCC, caberão recursos nos prazos e condições estabelecidas no art. 109 da Lei n° 8.666/93, devidamente registrados no protocolo da PGE.

22.8.1. Os recursos deverão ser dirigidos ao Governador do Estado do Ceará, através da CCC, interpostos mediante petição digitada, devidamente arrazoadas e subscritas pelo representante legal da recorrente, que comprovará sua condição como tal.

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22.9. Os recursos deverão ser entregues a CCC no prazo legal, não sendo conhecidos os entrepostos fora dele.22.10. No caso de decretação de feriado, a sessão pública ou prazo recursal marcados ficarão transferidos pra o 1° dia útil subseqüente, no mesmo local.

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS, em Fortaleza, aos 22 dias do mês de janeiro do ano de 2010.

Fernando Antonio Costa Oliveira PROCURADOR GERAL DO ESTADO PRESIDENTE DA CCC

Maria Betânia Sabóia CostaVICE-PRESIDENTE DA CCC

João Regis Nogueira MatiasMEMBRO

Raimilan Seneterri da Silva RodriguesMEMBRO

Augusto Barroso Rocha MEMBRO

Francisco Irisnaldo de OliveiraMEMBRO

Marcílio Alves Melo TávoraMEMBRO

Ieda Passos Theophilo Gaspar de Oliveira Membro

Maria de Fátima Barata de OliveiraMEMBRO

Maria Auxiliadora Fontenele Ramos MEMBRO

Abigail Lino de AraújoGerente de Apoio à Contratação da Cagece

Luiz Alberto de Araújo FilhoRepresentante da CAGECE

Visto:

Denise Sá Vieira CarráProcuradora Jurídica da Cagece

André Macedo FacóDiretor de Operações no Exercício da

Presidência

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 36

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ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 37

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ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA

1. APRESENTAÇÃO

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE está contratando a execução da

segunda etapa da Eta Oeste, localizada no trecho V do eixo de integração

Castanhão/RMF, com fornecimento de materiais e equipamentos.

2. EXIGÊNCIAS E CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS

A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

2.1 – Implantar as obras e serviços de acordo com os Projetos de Engenharia, que estarão à disposição da PROPONENTE na CAGECE e poderão ser reproduzidos à custa da PROPONENTE.

2.2 – Atender o Edital e seus Anexos.

2.3 – Atender as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

2.4 – Atender a lei de licitação 8666/93 e suas alterações.

2.5 – Atender o Manual de Encargos de Obras de Saneamento - MEOS da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE, 4ª Edição de agosto de 2004.

2.6 – Quando for necessária a utilização de explosivos, na abertura de cavas, é necessário que o serviço seja executado por uma empresa habilitada junto ao Exército, com certificado de registro para executar o serviço de detonação, quer na área urbana ou rural, conforme Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, Ministério da Defesa Exército Brasileiro – Região Militar de vinculação: Comando Militar do Nordeste – 10ª Região Militar e registrar no CREA-CE.

2.7 - As quantidades para a formação dos preços deverão ser extraídas dos projetos, das especificações e das demais peças fornecidas pela CAGECE, não sendo aceitos alterações de preços motivadas por desconhecimento, omissões, enganos erros ou outros fatores para alterar posteriormente o preço proposto de qualquer característica de obra, inclusive geológicas do maciço.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 38

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3. SÍNTESE DA OBRA

Os serviços a serem contratados para a segunda etapa da Eta Oeste, localizada no

trecho V do eixo de integração Castanhão/RMF, com fornecimento de materiais e

equipamentos, consistem, basicamente, na execução das unidades (etapas)

relacionadas a seguir:

- Câmara de chegada e mistura rápida;

- Medição de vazão e controle de entrada de água bruta;

- Filtros ascendentes do módulo 01;

-Os módulos 02, 03 e 04, constituídos de 06 filtros ascendentes e 06 filtros

descendentes;

- Reservatórios “pulmão” de água tratada;

- Estação elevatória de água tratada (EEAT);

- Tanque de recepção e equalização (TER);

- Tanques de clarificação e adensamento (TCA);

- Tanque de água recuperada (TAR);

- Tanque de lodo adensado (TLA);

- Unidade de desaguamento;

- Subestações elétricas;

- Administração e Laboratórios: Refeitório, Sala de Operação, Cozinha, Área de

Serviço e Vestuário masculino e feminino;

- Medição de vazão de água tratada;

- Adutora de água tratada DN 1500mm em aço carbono com extensão de 11,7km.

4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.1 – As principais especificações técnicas de serviços a serem executados são as descritas neste anexo e no Manual de Encargos de Obras de Saneamento – MEOS – 4ª Edição – agosto/2004, que está à disposição na internet no site: www.cagece.com.br ou consulta na Gerência de Projetos - Setor de Arquivo da CAGECE. As especificações técnicas, regulamentação de preços e critérios de

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medição dos serviços, não contemplados no MEOS, encontram-se a seguir neste capítulo.

4.2 - As especificações técnicas para o fornecimento de materiais são objeto das normas técnicas brasileiras (ABNT) ou outras que assegurem igual ou maior qualidade dos materiais.4.3 - Os equipamentos, com especificações anexas, deverão ter proposta técnica avaliada e aprovada pela CAGECE, antes de se efetivar a aquisição. As propostas técnicas deverão ser encaminhadas, através de carta, protocoladas e encaminhada a GEATE – Gerência de Apoio Técnico de Engenharia, em duas vias, contemplando todos os materiais e equipamentos de cada Unidade Construtiva. Os materiais e equipamentos fornecidos serão submetidos à aprovação da Supervisora de Qualidade da CAGECE, e para tanto, a CONTRATADA deverá comunicar previamente a procedência de tais materiais e agendar as vistorias e testes necessários.

4.4 - É obrigatório o fornecimento dos manuais de operação e manutenção, notas fiscais, termos de garantia e cadastro “as built” (como construído) de todos equipamentos fornecidos, instalados e montados pela contratada.

4.5 - Os procedimentos quanto à segurança do trabalho, são objeto da legislação vigentes nas normas de segurança do trabalho e especificadas no MEOS.

4.6 – A Adutora de Água Tratada (item 10.01) será executada, através do Sistema Metro Pronto.

4.7 - Especificações técnicas de Equipamentos e Materiais:

4.7.1 - As especificações apresentadas são divididas conforme descritos a seguir:

Condições Técnicas Gerais: onde são especificadas as características técnicas comuns ao fornecimento dos vários equipamentos e/ou materiais;

Condições Técnicas Específicas dos Equipamentos e Materiais Hidromecânicos;

O Fornecedor deverá sempre atender às especificações contidas nas ‘Condições Técnicas Gerais’, no que couber, mesmo quando não mencionadas nas especificações particulares de cada equipamento e/ou material, apresentada no item 3.

As características apresentadas nos item 3, em caso de conflito, prevalecem sobre as informações das ‘Condições Técnicas Gerais’. Quaisquer dúvidas ou conflitos, que eventualmente ainda possam persistir, serão dirimidas pela CAGECECAGECE, ou empresa contratada para o acompanhamento das obras, ambas doravante denominadas de Fiscalização.

4.7.1.1 - CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

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Para cada equipamento e/ou material, onde cabível, o escopo do fornecimento compreenderá:

fornecimento de todos os documentos técnicos de projeto, conforme exigido no item 2.3  deste documento;

fabricação;

montagem na fábrica;

proteção e pintura;

realização de ensaios e testes na fábrica;

embalagem, transporte dos componentes até o local da obra e descarga em local a ser definido pela Fiscalização;

fornecimento das peças sobressalentes necessárias para 2 (dois) anos   de operação;

fornecimento de todos os materiais e aparelhos necessários para realização dos ensaios na fábrica e na obra;

fornecimento de todas as tintas necessárias para serviços de retoque;

fornecimento de todos os elementos especiais necessários à montagem;

fornecimento de todos os óleos e graxas do primeiro enchimento, com adicional suficiente para atender a um período de 6 (seis) meses de operação, para todos os equipamentos fornecidos;

fornecimento dos eletrodos eventualmente necessários para a montagem na obra;

material adicional para montagem (parafusos, chumbadores, porcas, arruelas, pinos, etc.), na quantidade de 10% do total necessário;

supervisão de montagem;

supervisão de ensaios e testes na obra;

supervisão de partida e pré-operação;

fornecimento de todos os certificados de testes e ensaios realizados nos materiais, componentes e no próprio equipamento;

fornecimento de manuais de testes, montagem, operação e manutenção do sistema;

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treinamento de pessoal de operação e manutenção.

O Fornecedor, na sua proposta, deverá relacionar, quantificar e especificar, por equipamento ou sistema ofertado, todos os itens anteriormente relacionados e outros que, a seu critério, sejam necessários. Caso algum item não caiba ao equipamento ou sistema ofertado, o Fornecedor deverá indicar claramente a sua exclusão.

4.7.1.1 1 - Limitações do fornecimento

Não fazem parte do fornecimento:

construção civil;

montagem dos equipamentos, a menos que, explicitamente indicado nas condições específicas do equipamento;

retoques e pintura de acabamento na obra.

4.7.1.1 2 DOCUMENTOS

O Fornecedor, na sua proposta, deverá incluir os seguintes documentos de natureza técnica:

declaração, clara e concisa, que o equipamento, ou sistema ofertado, adaptar-se-á perfeitamente às unidades projetadas para recebê-lo e nas condições previstas no projeto;

especificações completas dos equipamentos, ou dos sistemas ofertados, em perfeita obediência às presentes especificações;

catálogos, desenhos e dados técnicos do equipamento ou sistema ofertado;

relação de fornecimentos anteriores com atestados de bom desempenho;

necessidades de energia elétrica, água e outros insumos referidos à perfeita operação do equipamento ou sistema ofertado;

esforços, momentos, etc., que os equipamentos ou sistemas ofertados transmitirão às obras civis projetadas;

relação e roteiro de inspeções, testes e ensaios a serem efetuados;

garantia do equipamento ou sistema ofertado conforme indicado no item 2.11.

4.7.1.1 3 DOCUMENTOS TÉCNICOS DO PROJETO

Após a contratação e nos prazos fixados pelo Edital, o Fornecedor deverá apresentar à Fiscalização documentos técnicos contendo informações conforme discriminadas na

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seqüência.

4.7.1.1 3.1 Projeto de implantação

O projeto deverá conter todas as informações e elementos necessários para que se possam resolver, em caráter definitivo, as interferências entre o equipamento a ser fornecido e o Projeto existente. O projeto de implantação deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos:

desenhos de arranjos gerais das instalações, em plantas e cortes, com grau de detalhe suficiente para que se possa conhecer a posição relativa entre equipamentos e obras e as dimensões gerais, tanto do equipamento quanto do conjunto, características das peças embutidas mostrando, sempre que for o caso, todas as interfaces com as obras civis, inclusive aquelas de caráter transitório que possam ocorrer durante os processos de montagem e manutenção;

plano de cargas mostrando, em grandeza, os pontos aplicação e direção de todas as cargas estáticas e dinâmicas com a respectiva freqüência, transmitidas pelos equipamentos às estruturas civis, bem como, o plano de locação e dimensionamento básico de chumbadores;

instruções especiais para o projeto e construção das obras civis, sempre que cuidados específicos tiverem de ser tomados durante a elaboração dos projetos ou durante a execução da obra e a instalação dos equipamentos.

4.7.1.1 3.2 Projeto de fabricação dos equipamentos

Os documentos deste projeto terão a finalidade de permitir a constatação de que os equipamentos estejam sendo projetados adequadamente e em conformidade com as exigências do Contrato e das especificações técnicas, servindo, ainda, para subsidiar os serviços de montagem, manutenção, operação e inspeção. Estes documentos deverão ser constituídos por:

desenhos do conjunto geral acompanhados da lista que identifica os subconjuntos que os constituem;

desenhos das unidades envolvidas no processo, mostrando, em caráter final, sua configuração geométrica e dimensões detalhadas, não só do conjunto mas também dos subconjuntos, componentes e peças, com a mais perfeita e completa caracterização dos materiais de construção, tratamentos térmicos e químicos, usinagens, acabamentos, tolerâncias, etc., assim como, especificações operacionais (capacidade, vazão, velocidade, etc.);

memoriais contendo todos os cálculos justificativos de todo o dimensionamento e seleção dos equipamentos principais e equipamentos auxiliares;

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especificações e listas de materiais.

Sempre que as peças ou componentes forem de fabricação corrente e aquisição a granel, deverão ser indicados os respectivos números de catálogos dos Fabricantes, devendo ser paralelamente fornecidos os catálogos mencionados, exceto quando se tratar de materiais de designação universalmente conhecida e utilizada (exemplo: rolamentos, mancais, parafusos, porcas, conexões não especiais, válvulas não especiais, correias "V", correntes, redutores, acoplamentos, etc.).

4.7.1.1 3.3 Projeto de montagem

O projeto de montagem deverá fornecer, além de todos os elementos necessários à montagem dos equipamentos em geral, os serviços de instalação de todas as tubulações, eletrodutos, suportes, leito de cabos, fiação elétrica, painéis, quadros, equipamentos auxiliares, etc., até o limite de fornecimento.

Visando alcançar essa finalidade, o projeto de montagem, sem ficar necessariamente a eles restritos, deverá conter os seguintes elementos:

desenhos de instalação dos equipamentos;

desenhos de instalação das tubulações, válvulas e equipamentos auxiliares, com listas e especificações de materiais, complementados por diagramas isométricos com todas as dimensões de locações;

descrição completa do sistema operacional, ou esquemas de bloco ou funcionais que permitam o perfeito entendimento de toda a lógica e intertravamentos;

desenhos e diagramas de ligações;

instruções para manuseio e montagem dos equipamentos, ilustradas com diagramas, mostrando a seqüência de montagem e recomendações especiais quando for o caso, tanto para manuseio e montagem quanto para estocagem na obra antes da montagem.

4.7.1.1 3.4 Manuais de montagem e de operação e manutenção

a) Generalidades

Cada via dos manuais definitivos deverá ser montada em pastas resistentes ao manuseio e revestidas de material plástico impermeável.

A capa de cada manual trará as seguintes informações:

nome da Contratante;

nome da obra;

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unidade do sistema onde o equipamento está localizado;

nome e código do equipamento;

nome do Fornecedor;

tipo de manual (montagem, operação ou manutenção).

b) Manual de montagem

O manual de montagem conterá instruções de manuseio e montagem, de forma completa e pormenorizada, definindo claramente todas as etapas de montagem na obra e incluirá, no mínimo, as seguintes informações:

indicação das peças de maiores dimensões e maiores cargas;

plantas de locação gerais de subsistemas e de tubulações, obedecendo ao sistema de direções ortogonais e utilizando simbologia de convenção de instrumentos, tubulações, equipamentos, etc., indicada pela Fiscalização;

todas as informações sobre as soldas a serem executadas na obra, inclusive especificações dos eletrodos;

tipos, quantidades e especificações dos chumbadores a serem supridos pelo Fornecedor;

ajustes e folgas;

aperto de parafusos, molas, etc.;

ilustrações e/ou desenhos esquemáticos;

outras informações necessárias ao bom andamento dos serviços de montagem;

listagem dos conjuntos parciais e subconjuntos que devam ser montados na obra;

instruções de manuseio e transporte.

c) Manual de operação e manutenção

O manual de operação e manutenção conterá descrições e instruções completas e pormenorizadas para a operação e manutenção dos subsistemas e dos equipamentos, tendo sempre em vista o melhor desempenho e a máxima segurança do pessoal.

Esse manual incluirá também o que se segue:

determinação dos ciclos de operação com recomendação quanto a testes,

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calibragem, alteração ou substituição de partes funcionais ou não funcionais dos subsistemas e equipamentos, de acordo com um programa de manutenção periódica;

tabela de lubrificação periódica com indicação dos tipos de lubrificantes recomendáveis, com seus equivalentes de diversos Fornecedores;

listas de todas as peças dos equipamentos, com números de catálogos e outras informações necessárias à recomendação de peças de reposição.

4.7.1.1.4 - CONDIÇÕES DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE PROJETO

4.7.1.1.4.1 Generalidades

Definem-se como Documentos de Projeto aqueles relacionados no item 2.3 desta especificação.

Todos os Documentos de Projeto, correspondência e outros documentos serão redigidos em português. Caso contrário, os documentos originais serão acompanhados da respectiva tradução. Em casos particulares, como por exemplo, catálogos e publicações técnicas, a Fiscalização poderá declinar dessa exigência, aceitando textos em inglês, ficando porém, com direito de exigir a tradução de qualquer texto que julgar importante.

As unidades de medida do Sistema Métrico deverão ser usadas para todas as referências do projeto, inclusive descrição técnica, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais.

Em todos os documentos de projeto, os equipamentos deverão ser identificados através do código correspondente, indicado na lista de equipamentos, ou outro definido pela Fiscalização.

Os documentos deverão ser elaborados em meio eletrônico, utilizando softwares Word, Excel e Coreldraw para textos, tabelas e figuras, e Autocad 2.000, para desenhos.

4.7.1.1.4.2 Desenhos, listas de materiais e memórias de cálculo

a)Condições de elaboração dos desenhos

Os desenhos serão elaborados de acordo com as Normas da ABNT.

Todos os desenhos terão uma legenda onde se lerá, claramente, entre outras, as seguintes informações, a serem confirmadas pela Fiscalização:

nome da Contratante;

nome da obra a que se destina;

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título específico do desenho, identificando o local onde será instalado o equipamento e o equipamento, através do código e nome.

Em todos os desenhos, haverá um espaço quadrado em branco de, no mínimo, dez centímetros de lado, destinado ao carimbo da Fiscalização.

Todas as revisões dos desenhos aparecerão claramente assinaladas, por um número, data e assunto, em espaço conveniente no próprio desenho.

Os desenhos de conjunto geral do equipamento, ou sub-sistema, indicarão, em destaque, as características operativas do mesmo, tais como, capacidades, velocidades, cursos, vazões, etc., assim como, as dimensões principais, pesos, pormenores de montagem, acabamentos, folgas e demais informações a eles pertinentes.

As dimensões principais que afetarão a instalação, tais como, locação das ancoragens, locação de tubulações, tomadas de corrente, etc., serão obrigatoriamente indicadas.

As tolerâncias de fabricação e de montagem, tanto para dimensões lineares quanto angulares, constarão obrigatoriamente dos desenhos. Quando adotados afastamentos normalizados, os mesmos deverão ser indicados segundo os padrões da ISO - International Standards Organization.

As peças, com tratamentos térmicos ou termoquímicos trarão citação dos mesmos nos respectivos desenhos. Nos casos aplicáveis, o valor da dureza superficial e outras características mecânicas exigidas serão igualmente citados.

Os desenhos mostrarão, em destaque e em seqüência, todas as ligações e/ou alterações, que serão executadas na obra quando da montagem dos equipamentos. A especificação dos eletrodos, para a execução de soldas, constará dos desenhos.

Cada equipamento terá todos os seus desenhos devidamente relacionados em listas, de formato A-4 (210 X 297 mm), nas quais estarão indicados o número de cada desenho, o número da revisão, a denominação do desenho e a data de emissão da lista.

O desenho de conjunto geral será acompanhado da lista que identifica quais são os conjuntos parciais que o constituem.

Cada conjunto parcial será acompanhado de sua respectiva lista, nela identificados os desenhos dos pormenores que se referem a cada subconjunto.

b)  Condições de elaboração das listas de materiais

As listas de materiais serão elaboradas para grupos de desenhos de um subconjunto ou conjunto.

As listas de materiais conterão:

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descrição completa do material aplicado;

quantidades (peso, comprimento, etc.) por peça e/ou por conjunto;

norma, marca e/ou código comercial do material;

referência, Fabricante, catálogo, folheto, etc.

As quantidades indicadas nas listas de materiais serão líquidas, sem acréscimos para perdas. O Fornecedor será responsável pelo fornecimento dos materiais nas quantidades necessárias para instalação e funcionamento do objeto do fornecimento, considerando perdas, substituições, etc.

c) Condições de elaboração dos memoriais de cálculo

Os memoriais de cálculo deverão ser elaborados separadamente segundo o assunto a que se referem.

A Fiscalização poderá solicitar, sempre que julgar necessário, o envio de memoriais de cálculos que não tenham sido apresentados, bem como, a complementação de qualquer memorial de cálculo que julgar incompleto ou insuficiente.

Os memoriais de cálculo serão organizados em seqüência lógica de acordo com o processo ou o tipo de equipamento e possuirão índice. As características mecânicas dos materiais empregados e as tensões admissíveis para cada caso, serão indicadas no início de cada dimensionamento.

Referências às normas aplicadas serão feitas, indicando procedência, nome, sigla, número, etc. A Fiscalização poderá, a seu critério, solicitar que o Fornecedor lhe envie uma cópia da norma empregada.

Todas as normas e bibliografias aplicadas referentes às fórmulas, métodos de cálculo, etc., serão indicadas através do seu nome, sigla, número, editora e página. Caso essa bibliografia não seja de domínio público e facilmente encontrada no Brasil, o Fornecedor anexará cópia da mesma ao memorial de cálculo.

Cópias dos gráficos e tabelas de ensaios, efetuados ou não pelo Fornecedor, também acompanharão os memoriais de cálculo, nos casos aplicáveis.

4.7.1.1.5 CONDIÇÕES DE PROJETO E CONSTRUÇÃO

4.7.1.1.5.1 Normas técnicas aplicáveis

Serão aplicadas normas brasileiras e/ou internacionais. Nos casos de discordância e omissões destas normas prevalecerão as condições estipuladas nas presentes especificações técnicas.

Todos os elementos que fizerem parte dos fornecimentos serão dimensionados para

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as condições mais desfavoráveis possíveis, seja durante o seu funcionamento, montagem ou transporte, segundo critérios da norma adotada.

As principais associações normativas passíveis de aplicação são as seguintes:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental;

CAGECE - Companhia de Água e Esgoto do Ceará;

AFNOR - Association Française de Normalization;

AGMA - American Gear Manufacturers Association;

AISI - American Iron and Steel Institute;

ANSI - American National Standards Institute;

API - American Petroleum Institute;

ASME - American Society of Mechanical Engineers;

ASTM - American Society for Testing and Materials;

AWS - American Welding Society;

AWWA - American Water Works Association;

DIN - Deutsche Industrie Normen;

HIS - Hydraulic Institute Standards;

IEC - International Electrotechnical Commission;

IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers;

ISO - International Standards Organization;

NEC - National Electrical Code;

NEMA - National Electrical Manufacturers Association;

SAE - Society of Automotive Engineers;

SSPC - Steel Structures Painting Council;

USASI - United States of America Standards Institute.

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Em caso de conflito entre as normas citadas, a decisão final caberá à Fiscalização, cujo parecer poderá estar baseado em justificativa apresentada pelo próprio Fornecedor.

4.7.1.1.5.2 Solicitações no concreto

A pressão de contato entre as peças do equipamento e o concreto não será superior àquela que determine, para o concreto, uma tensão máxima de compressão igual a 700 N/cm². A pressão de contato será calculada considerando as peças como vigas apoiadas em fundação elástica.

Nos pontos particulares, onde houver necessidade de ultrapassar esta tensão máxima especificada, o Fornecedor apresentará as justificativas pertinentes e solicitará, por escrito, a autorização da Fiscalização.

A taxa máxima permissível de aderência de chumbadores no concreto será de 60 N/cm².

4.7.1.1.5.3 Características construtivas

As peças embutidas de forma definitiva no concreto tais como parafusos chumbadores, guias de stop-logs e outros, deverão ser de aço inoxidável AISI 304 ou de material não sujeito a ferrugem ou degradação.

As peças ou partes que necessitarem de manutenção preventiva ou substituição periódica, deverão ser facilmente acessíveis e projetadas de modo a facilitar ao máximo essas operações.

As montagens especiais serão feitas com auxílio de pinos de guia ou dispositivos similares.

As peças que, pelas suas dimensões, forma, ou qualquer outra razão, necessitarem de recursos que facilitem o seu manuseio, deverão ser providas de alças de levantamento, orifícios roscados, suportes, etc.

A variedade, dentro de cada tipo de componente padronizado, deverá ser mínima, inclusive para componentes comerciais.

As peças sobressalentes serão intercambiáveis e idênticas às correspondentes peças originais instaladas.

As placas de identificação para equipamentos, com gravação do nome do Fornecedor, ano de fabricação e dados nominais principais, serão feitas de aço inoxidável com espessura apropriada para longa permanência.

As placas de indicações para operação serão soldadas ou parafusadas com gravações em português e, quando aplicável, serão previstas placas indicativas do sentido de rotação. Não será aceita fixação de placas com adesivo.

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As informações mínimas gravadas nas placas serão as mencionadas à seguir:

nome do Fabricante;

modelo;

número de série;

características fundamentais da operação: o Fabricante deverá apresentar uma lista à Fiscalização dos dados operacionais propostos para a placa de identificação;

ano de fabricação;

código de identificação;

4.7.1.1.5.4 Padronização e Intercambialidade

O Fornecedor deverá projetar, construir e fornecer os equipamentos, seus auxiliares e os acessórios, atendendo critérios de padronização e intercambialidade das partes constitutivas dos mesmos.

4.7.1.1.6 - MATERIAIS, PINTURAS E FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

4.7.1.1.6.1 Generalidades

Os equipamentos serão fabricados segundo as normas técnicas aplicáveis, empregando-se materiais novos de primeira qualidade. Todas as peças apresentarão um acabamento compatível com a sua importância, colocação e destinação.

De modo geral, todo e qualquer material, tais como, chapas de aço carbono, ferros e aços fundidos, peças forjadas, aços inoxidáveis, etc., será pormenorizadamente especificado segundo norma aplicável e terão comprovadas as suas propriedades mecânicas e composição química, por meio de certificados de qualidade do material, emitidos pelos próprios Fabricantes ou, então, através de ensaios previstos pela Fiscalização.

Sempre que for utilizado qualquer material não coberto por certificado de qualidade, o Fornecedor deverá apresentar justificativa técnica detalhada de seu emprego.

4.7.1.1.6.2 Materiais

Salvo indicações contrárias nas condições técnicas específicas de cada equipamento, os materiais serão, no mínimo, os seguintes:

ferro fundido cinzento : ASTM A-48, Classe 35;

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ferro nodular : ASTM A-536, Classe 65, 45;

aço fundido : ASTM A-148;

aço fundido : ASTM A-27 (para peças de menor confiabilidade);

chapas grossas : ASTM A-283, Gr.C;

chapas finas : ASTM A-570, Gr.C;

tubos de qualidade estrutural : ASTM A-120;

peças forjadas : ASTM A-181; ASTM A-273 Gr. 1045.

4.7.1.1.6.3 Soldagem

Os serviços de soldagem, na fábrica e na obra, serão executados de acordo com as Normas da ABNT, TB-2, EB-79, P-MB-168, MB-262, NB-109, AWS - D.1.1 ou equivalente.

A soldagem será executada por oficiais soldadores devidamente qualificados de acordo com as normas ABNT-MB-262, ASME - Seção IX - Capítulo 7 ou equivalente.

Todos as despesas de testes de qualificação correrão por conta do Fornecedor, inclusive o fornecimento dos corpos de prova e os eletrodutos necessários.

4.7.1.1.6.4 Limpeza, pintura e proteção das superfícies

a) Generalidades

A pintura de qualquer parte do equipamento e toda proteção a ser empregada só serão aplicadas pelo Fornecedor após inspeção do equipamento pela Fiscalização.

O local da fábrica, escolhido para a aplicação da pintura, será sujeito à aprovação da Fiscalização.

Todos os materiais ou superfícies que, pela sua natureza ou função, não devam sofrer a ação de abrasivos e/ou pintura, serão convenientemente protegidos, desde que sejam contíguos às superfícies sujeitas à ação desses agentes.

Os equipamentos serão protegidos contra a entrada de abrasivos ou pó nas partes delicadas.

Os equipamentos removíveis serão desligados e removidos a fim de permitir a limpeza e pintura das superfícies contíguas.

Todas as superfícies usinadas, tais como, eixos para suporte de rolamentos, engrenagens e outras superfícies que obviamente não devam ser pintadas, após a

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limpeza e secagem serão protegidas pela aplicação de compostos anticorrosivos do tipo verniz, óleo ou graxa, dependendo de cada caso específico.

Esta proteção deverá ser mantida durante todo o período de montagem na obra até o termino dos Ensaios de Recebimento Provisório. Tais proteções serão facilmente removíveis por meio de solventes apropriados.

As partes internas das vigas caixão, que tenham contato permanente com o ar, serão convenientemente protegidas contra a corrosão.

As tubulações deverão ser fornecidas com o esquema de preparação de superfície e pintura conforme as condições técnicas específicas estabelecidas no capítulo 3.

O Fornecedor deverá especificar o tipo de proteção previsto para materiais não ferrosos, de acordo com sua qualidade e local de utilização.

A padronização de cores, para a pintura final de acabamento dos equipamentos e materiais mecânicos, será informada pela Fiscalização durante a fase de aprovação dos projetos.

Alterações nos procedimentos executivos de aplicação, nos tipos de revestimentos ou nos materiais e produtos utilizados só serão possíveis mediante prévia autorização da Fiscalização.

A execução dos serviços de revestimento deverá ser realizada por profissionais treinados e supervisionada por pessoas especializadas e experientes, sujeitos à prévia aprovação da Fiscalização.

A CAGECE se reserva o direito de paralisar, a qualquer tempo, todos os serviços que estejam sendo executados em desacordo com esta especificação, as práticas recomendadas, procedimento executivo aprovado, e as normas de segurança aplicáveis.

Condições de aplicação de revestimentos

Estas condições orientam a aplicação de materiais para revestimentos anticorrosivos em substratos metálicos ferrosos sujeitos, quando em operação, à temperatura do fluído ou do ambiente (-10ºC a 60ºC).

Todos os serviços, desde o preparo da superfície até a cura final da última camada de revestimento aplicado, só poderão ser executados em situação de absoluta limpeza, e nas seguintes condições atmosféricas:

umidade relativa do ar: máxima 85%

temperatura ambiente: mínima 5ºC

temperatura mínima do substrato: 3ºC acima do ponto de orvalho

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temperatura máxima do substrato: 60ºC

Normas

As normas e recomendações técnicas que regerão a limpeza, pintura e proteção de qualquer parte do equipamento, serão aquelas citadas no Manual de Pintura de Estruturas Metálicas, elaborado pelo Steel Structures Painting Council – SSPC e nas normas técnicas de revestimento citados na seqüência.

Para cada equipamento ou parte, um ou mais tipos de limpeza serão usados, conforme indicado nas condições técnicas específicas. Os tipos de limpeza obedecerão à norma SSPC e os aspectos das superfícies limpas corresponderão aos padrões da norma sueca SIS 055.900.

TIPO DE LIMPEZA NORMA PADRÃO

limpeza com solvente. SSPC-SP1 -

limpeza com ferramentas manuais. SSPC-SP2 St2

limpeza com ferramentas motorizadas

ou pneumáticas. SSPC-SP3 St3

limpeza com jato abrasivo ao grau

 "comercial". SSPC-SP6 Sa2

limpeza com jato abrasivo ao metal

 quase branco. SSPC-SP10 Sa2 1/2

limpeza com jato abrasivo ao metal

 branco. SSPC-SP5 Sa3

c) Preparo da superfície e aplicação do revestimento

O preparo da superfície e a aplicação do material de revestimento deverão seguir as recomendações apresentadas nesta especificação e na Tabela 1, que é um resumo das recomendações de revestimento da Norma Técnica SABESP NTS-84: Revestimentos – Guia, e demais normas nela citadas, produto de recente pesquisa realizada pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo a respeito de pinturas e revestimentos de materiais em ETEs e ETAs.

Todos os componentes ferrosos dos equipamentos deverão ser devidamente limpos de crostas de laminação, sujeira, ferrugem, graxas e outras substâncias estranhas, objetivando-se manter uma superfície limpa e seca.

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Todos os cantos vivos deverão ser eliminados com esmeril ou por outros meios, para melhorar a aderência das tintas.

As superfícies pintadas não apresentarão falhas, poros, escorrimentos, pingos, rugosidade, ondulações, trincas, marcas de processo de limpeza, bolhas, bem como, variações na cor, textura e brilho. A película será lisa e de espessura uniforme.

Arestas, cantos, pequenos orifícios (trincas), emendas, juntas, soldas, rebites e outras irregularidades de superfície, receberão especial tratamento, de modo a garantir que elas adquiram uma espessura adequada de pintura.

A pintura será aplicada nas superfícies adequadamente preparadas e livres de umidade.

A pintura não será aplicada em superfícies aquecidas por exposição direta ao sol ou outras fontes de calor.

A pintura será aplicada e curada de acordo com as mais recentes instruções impressas do Fabricante da tinta. A preparação da superfície será também feita de acordo com tais instruções.

O Fornecedor poderá propor pintura diferente, desde que a mesma apresente um grau de proteção superior à anteriormente especificada, a ser plenamente justificada em sua proposta, e sujeita a aprovação da Fiscalização.

Bombas, motores, variadores de velocidade e partes similares fornecidas normalmente com acabamento de fábrica, deverão receber uma demão de massa e de esmalte, ou outro tratamento aprovado e garantido pelo Fabricante e adequado ao serviço exposto às intempéries.

b) Normas

As pinturas e/ou revestimentos, de todos os materiais metálicos sujeitos a corrosão, e outros materiais sujeitos a este tipo de proteção deverão ser executados de acordo com a Norma Técnica SABESP NTS – 084: Revestimentos – Guia, e demais normas nela citadas, produto de recente pesquisa realizada pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo a respeito de pinturas e revestimentos de materiais em ETEs e ETAs.

O Fornecedor poderá propor pintura diferente, desde que a mesma apresente um grau de proteção superior à anteriormente especificada, a ser plenamente justificada em sua proposta, e sujeita a aprovação da Fiscalização.

Bombas, motores, variadores de velocidade e partes similares fornecidas normalmente com acabamento de fábrica, deverão receber uma demão de massa e de esmalte, ou outro tratamento aprovado e garantido pelo Fabricante e adequado ao serviço exposto às intempéries.

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Na sua proposta, o Fornecedor deverá especificar, para cada componente do equipamento, o processo de limpeza e a pintura a serem utilizados, citando o nome comercial das tintas a serem empregadas.

c) Cuidados com as superfícies pintadas

As peças que tenham sido pintadas não serão manuseadas ou trabalhadas até que a película esteja totalmente seca e dura.

Antes da montagem final, todas as peças pintadas serão estocadas fora do contato direto com o solo.

d) Retoques

Sempre que se torne necessário manter a integridade da película de pintura, qualquer contaminação ou deterioração da mesma será removida, fazendo-se em seguida, retoque com a tinta especificada.

Para todo o equipamento que inclua proteção e pintura de acabamento na fábrica, o Fornecedor fornecerá, junto com cada unidade entregue, as tintas à base de primers e as tintas de acabamento necessárias para retocar a pintura eventualmente danificada nas operações de transporte, montagem e instalação.

Salvo indicações contrárias, a quantidade das tintas de retoque será aproximadamente igual a 5% (cinco por cento) do total de cada tinta requerida para a pintura completa de cada unidade de equipamento.

e) Outros tipos de proteção

Dependendo da peça, serão aplicados outros tipos de proteção, tais como metalização, zincagem, cromeação, cadmiagem, etc. Cada um destes processos será indicado para os casos aplicáveis nos respectivos desenhos, sendo, contudo sujeitos à autorização da Fiscalização.

Salvo indicações contrárias, os parafusos, porcas e arruelas planas e de pressão, previstos nos equipamentos sujeitos a corrosão serão de aço inoxidável AISI 304.

4.7.1.1.7 - ESTRUTURAS AUXILIARES PARA ACESSO AOS EQUIPAMENTOS

Todas as instalações para acesso aos equipamentos, ou sistemas, e que façam parte do escopo de fornecimento, tais como, passarelas, plataformas, escadas, guarda-corpos, corrimãos, etc., deverão ser fabricadas com estruturas metálicas, salvo menção contrária nas condições técnicas específicas.

Estas estruturas somente irão fazer parte do escopo de fornecimento do equipamento quando estiverem explicitamente solicitadas nas condições técnicas específicas de cada unidade.

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4.7.1.1.8 - MONTAGEM NA FÁBRICA E EMBALAGEM

4.7.1.1.8.1 - Montagem na fábrica

De modo geral, salvo indicação contrária nas condições técnicas específicas, os equipamentos ou suas partes serão pré-montados ou montados na fábrica do Fornecedor, para que sejam inspecionadas a exatidão das dimensões e a sua funcionalidade, tudo de acordo com os desenhos aprovados, estas especificações técnicas e as normas adotadas.

Após a montagem, todas as partes receberão, através de estampagem, as marcas de identificação, para facilitar a futura montagem na obra.

4.7.1.1.8.2 Embalagem

A embalagem, para o transporte, será efetuada com materiais e mão-de-obra do Fornecedor.

As dimensões e tipos de volumes deverão ser de acordo com as regulamentações de transporte pesado nas rodovias e ferrovias e transporte marítimo, conforme o caso.

Serão preparadas listas separadas de embarque relativamente a cada um e a todos os embarques feitos, devendo uma cópia ser incluída em cada volume e outra cópia ser pregada do lado de fora de cada volume em um envelope impermeável. As referidas listas conterão as seguintes informações detalhadas, relativamente a cada volume (caixa, engradado, fardo, etc.) embarcado:

empresa Contratante;

nome da obra;

via de transporte (se aplicável);

número do volume;

descrição do conteúdo;

itens identificados pelo número da lista de materiais do Fornecedor, número de ordem da fábrica, número do desenho e todos os outros dados de identificação;

identificação, pelo item do contrato;

peso bruto, tara e peso líquido;

dimensões.

Antes de serem embalados, os materiais e equipamentos serão devidamente marcados para identificação, a qual incluirá, para cada peça principal, pelo menos os

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seguintes dados:

nome da obra;

nome do Fornecedor;

número de fabricação;

número de peça com número da unidade, se for o caso;

número da especificação fornecida pela Fiscalização;

dimensões da embalagem e peso bruto.

As embalagens deverão ser suficientes para proteger o conteúdo de danos durante o trânsito, do ponto de fabricação até depois da chegada ao local da obra, em condições que envolvam bastante movimentação, transbordo, armazenamento prolongado, exposição à umidade e possibilidade de roubo ou furto.

O Fornecedor deverá atender às exigências mínimas seguintes e será, independentemente da aprovação dada pela Fiscalização, exclusivamente responsável pela entrega do equipamento em boa ordem e condições:

as embalagens e o acondicionamento dos volumes nos veículos de transporte serão efetuados de tal maneira que impeçam o contato direto entre as partes;

as caixas, engradados e estrados serão cintados em aço, de modo adequado à necessidade de embarque. As peças de madeira usadas deverão ser de tamanho adequado à carga. A madeira deverá ser perfeita e bem seca;

todos os pregos deverão ser revestidos de proteção anticorrosiva, e próprios para caixotes. Por uma questão de resistência máxima, deverão ser aplicados perpendicularmente às fibras de madeira usadas na embalagem;

as cintas metálicas deverão ser colocadas com ferramenta esticadora e presa com selos de aço;

os itens embarcados em fardos deverão ser separados, segundo o seu comprimento e tamanho, e atados em fardos de tamanho e peso razoáveis. Sempre que possível, os extremos deverão ser rematados;

as peças pesadas serão montadas e aparafusadas sobre estrados ou engradados, os quais deverão ter resistência suficiente para suportar e evitar a distorção das máquinas;

as peças ou conjuntos, não danificáveis pela exposição ao tempo, poderão ser embalados somente com engradados, ou semi encaixotados. Todas as aberturas dos tubos, válvulas e mecanismos deverão ser protegidas por tampas

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de madeira ou plugs. Todas as roscas deverão ser cobertas por tampas ou embrulhadas, de modo a serem protegidas contra danos durante o trânsito;

as partes frágeis serão embrulhadas em almofadas crepecelulósicas, ou outro material de acolchoamento igualmente eficiente, e colocadas em serragem. Os artigos frágeis deverão ser embalados em caixas de madeira com precauções especiais contra o risco de quebra;

cada pedaço de tubo, de diâmetro igual ou superior a 6", será individualmente identificado. Tubos, com diâmetro inferior a 6", serão amarrados com tábuas de 15 por 10 cm, por cima e por baixo da carga. Os extremos rosqueados dos tubos deverão ser protegidos;

as peças, insuficientemente rígidas, serão providas de nervuras provisórias ou suportes e escoramentos para preservar as suas formas;

as peças pequenas deverão ser acondicionadas em caixas de rigidez suficiente, dentro das quais deverão ser escoradas e protegidas adequadamente;

as peças sobressalentes serão embaladas em volumes separados, bem como, as ferramentas especiais que façam parte do fornecimento;

os equipamentos elétricos deverão ser fornecidos embalados para transporte, de maneira que possam ser embarcados, na medida do possível, já montados, a fim de facilitar o seu manuseio e reduzir o tempo de montagem.

4.7.1.1.9 - ENSAIOS E INSPEÇÕES

4.7.1.1.9 .1 - Pedidos de compra

Todos os pedidos de compra de matéria-prima, das peças fundidas e forjadas, deverão conter as especificações dos materiais, de conformidade com aquelas definidas nestas especificações técnicas, inclusive destacando os valores ditados pelas normas que caracterizam as suas propriedades químicas, mecânicas e elétricas.

4.7.1.1.9.2 Certificado de Ensaios dos Materiais

O Fornecedor enviará à Fiscalização todos os certificados de análises físicas e químicas, discriminados nos Roteiros de Inspeções, relativos às chapas e perfis estruturais, fundidos, forjados, aços inoxidáveis de peças importantes que serão usadas na fabricação de cada equipamento.

Tais certificados comprovarão as características físicas e químicas dos materiais definidos nas listas de materiais, nos desenhos devidamente aprovados e/ou nestas especificações técnicas, e serão emitidos por um órgão oficial ou entidade aprovada pela Fiscalização.

4.7.1.1.9.3 Especificações das tintas

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O Fornecedor entregará à Fiscalização, cópias das especificações do Fabricante das tintas que serão empregadas. Nestas especificações constará, pelo menos, o seguinte:

tipo e características da tinta de base (primer) e da tinta de acabamento, quando for o caso, inclusive as composições em percentual de peso;

tipo genérico;

condições de limpeza exigidas das superfícies para a aplicação das tintas, para o serviço proposto;

tempo de secagem de cada demão antes da aplicação da demão seguinte;

tempo para aplicação de demão intermediária, antes que a demão inicial possa ser lixada para permitir aderência adequada da demão final;

tempo total de cura, antes da exposição às intempéries ou à imersão na água;

espessura mínima da película seca, por demão e total;

tipo de aplicação.

4.7.1.1.9.4 Ensaios e inspeções na fábrica e na obra

a) Geral

Os ensaios e inspeções serão efetuados com a supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O Fornecedor deverá fornecer todas as facilidades em sua fábrica para uma inspeção pormenorizada dos materiais e trabalhos concernentes, e dará toda a mão-de-obra auxiliar e instrumentação que for necessária à inspeção.

Os materiais aprovados para fabricação deverão ser marcados, para possibilitar sua futura identificação.

Os exames e ensaios de rotina de todos os componentes da encomenda correrão por conta do Fornecedor, e deverão ser realizados, de preferência, na sua própria fábrica.

Os ensaios e exames de rotina envolvem todos os previstos nas normas técnicas correlatas (ABNT, ASTM, ANSI e outras), tais como:

exame de documentação técnica (certificados, análises químicas, etc.) dos materiais aplicados na fabricação;

ensaios destrutivos;

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ensaios não destrutivos;

verificação dimensional dos componentes e dos conjuntos;

verificação de funcionamento dos equipamentos mecânicos auxiliares (motores, bombas, etc.);

verificação de funcionamento dos conjuntos;

verificação de funcionamento dos circuitos elétricos de comando e proteção em conjunto com o funcionamento da parte mecânica/hidráulica;

verificação da pintura e de outros tipos de proteção.

O Fornecedor obrigar-se-á a realizar os ensaios e as inspeções definidos nos itens seguintes desta seção, em datas previamente acordadas com a Fiscalização.

A relação dos ensaios e inspeções é geral, devendo a Fiscalização, por ocasião da elaboração dos Roteiros de Inspeções, basear-se nas informações relativas a ensaios e inspeções contidas também nas condições técnicas específicas, definindo, de comum acordo com o Fornecedor, todos os ensaios e inspeções a serem realizados para a verificação da qualidade e desempenho do equipamento.

b) Parte mecânica

Ensaios destrutivos

Os corpos de prova para os ensaios mecânicos deverão ser autenticados e numerados pela Fiscalização.

Os ensaios de tração e os de dobramento obedecerão às exigências das normas NBR-6152 e NBR-6155 da ABNT.

Para as chapas e perfilados serão feitos ensaios de tração e dobramento, por amostragem, a critério da Fiscalização, desde que o Fornecedor não tenha condições de apresentar os certificados emitidos pelo subfornecedor ou Fabricante.

Os corpos de prova das peças fundidas deverão ser preparados conforme prática usual e autenticados pela Fiscalização. Os ensaios de tração serão realizados na presença da Fiscalização. Para as soldas serão feitos ensaios de tração e dobramento de corpos de prova em apenso às soldas, segundo a norma MB-262 da ABNT, ou equivalente.

Ensaios não destrutivos

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Serão empregados os tipos de ensaios que se seguem, conforme definido nos Roteiros de Inspeções:

ensaios de dureza;

ensaios de ultra-som;

ensaios de radiografia ou gamagrafia: os critérios de aceitação das soldas serão conforme a norma NB-1266 da ABNT e/ou ASME, seção VIII;

ensaios por líquido penetrante ou partículas magnéticas (magna-flux): os critérios de aceitação das soldas serão baseados nas limitações de trincas ou porosidade permitida pela norma ASME ou outra aplicável).

Serão verificadas as espessuras de camadas protetoras, tais como:

cromação e outros processos similares: a verificação da camada será através de medidor magnético - elcômetro - ou outro aparelho indicado;

pintura: a demão de pintura básica será verificada antes da aplicação da demão de acabamento; será utilizado medidor magnético - elcômetro.

Verificações dimensionais e de acabamento

Quando adotado o método de amostragem, os critérios serão regidos pelas Normas MIL-STD-105 D.

Partes estruturais

Antes da montagem dos elementos mecânicos e elétricos, após a aprovação das soldas, após tratamento térmico e após usinagem final, as partes estruturais serão submetidas à verificação dimensional completa e verificação de acabamento de usinagem.

Componentes mecânicos

Os componentes mecânicos principais serão submetidos à inspeção dimensional de acabamento, após a usinagem final, após o tratamento térmico e antes de qualquer montagem, em 100% (cem por cento) dos lotes.

Os demais componentes mecânicos, após a usinagem final e antes de qualquer montagem, serão inspecionados, por amostragem. Os Roteiros de Inspeções definirão os componentes mecânicos que serão inspecionados.

Peças sobressalentes

Todas as peças sobressalentes serão submetidas à verificação dimensional completa e ensaios de funcionamento, quando necessários e possíveis.

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Componentes básicos

Caso os certificados de ensaios não sejam emitidos por órgão oficial ou entidade aprovada pela Fiscalização, os ensaios para comprovação das características técnicas serão então realizados na presença da Fiscalização. Os Roteiros de Inspeções farão referência aos ensaios que forem necessários para os componentes básicos.

c) Componentes elétricos

Todos os materiais e componentes estarão sujeitos a inspeção por parte da Fiscalização, a qualquer tempo e em qualquer lugar, durante a fabricação.

Motores

A aceitação dos motores elétricos basear-se-á nas normas NBR-7094 e NBR-5383 da ABNT.

Após a montagem, todos os motores deverão ser submetidos aos seguintes ensaios testemunhados na fábrica:

medição da resistência de isolação à temperatura ambiente;

ensaio de tensão suportável;

medição das resistências dos enrolamentos;

ensaio em vazio com obtenção da potência absorvida e corrente;

ensaio de rotor bloqueado com obtenção do conjugado, da corrente de partida e da potência absorvida. Este ensaio poderá ser executado com tensão reduzida, sendo, neste caso, o conjugado e a corrente de partida extrapolados para a tensão nominal, levando-se em conta os efeitos da saturação;

Para motores de potência nominal igual ou superior a 50 CV, após a realização dos ensaios descritos, um motor escolhido a critério da Fiscalização, será submetido aos seguintes ensaios:

ensaio de elevação de temperatura, ocasião em que deverão ser observadas as condições de trabalho dos mancais em regime quanto à temperatura e ruído;

ensaio em vazio com obtenção das curvas em função da tensão;

levantamento das curvas características em função da potência fornecida; - obtenção do conjugado máximo e rotação correspondente. Este ensaio poderá ser executado com tensão reduzida, sendo seus valores extrapolados para a tensão nominal, levando-se em conta os efeitos de saturação.

Painéis elétricos

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A aceitação dos painéis elétricos basear-se-á nas normas da ABNT, NBR-6979 para aplicação em média tensão e NBR-6808 para aplicação em baixa tensão.

Os painéis elétricos, na fábrica, deverão ser submetidos aos ensaios de rotina estabelecidos pelas normas da ABNT.

Todos os ensaios de fábrica deverão ser presenciados pela Fiscalização. Deverão ser registrados todas as condições e resultados dos ensaios, durante sua execução. Esses registros deverão ser apresentados em forma de relatório e assinados por todos os presentes, do final dos ensaios.

Transformadores

A aceitação dos transformadores será baseada nas prescrições das normas NBR-5356 e NBR-5380, ambas da ABNT.

Os transformadores deverão ser submetidos, na fábrica, aos ensaios de rotina prescritos pela norma NBR-5356 da ABNT.

Todos os ensaios deverão ser acompanhados pela Fiscalização. Deverão ser registradas todas as condições e os resultados dos ensaios durante sua execução. Estes registros deverão ser apresentados em forma de relatório e assinados por todos os presentes, ao final dos ensaios.

4.7.1.1.9.5 Ensaios de recebimento

a) Geral

Todos os ensaios e inspeções na obra serão coordenados pelo Fornecedor com participação da Fiscalização.

A indicação dos ensaios e inspeções, relacionada na seqüência, é orientativa, podendo a Fiscalização, caso os resultados dos ensaios iniciais sejam insatisfatórios ou inconclusivos, solicitar uma extensão ou outros tipos de ensaios ou inspeções, além dos indicados, para verificar a qualidade ou o desempenho dos subsistemas e equipamentos, desde que, tais ensaios não afetem as suas características principais. Estes ensaios adicionais serão feitos mediante prévio acordo entre a Fiscalização e o Fornecedor.

b) Ensaios de recebimento provisório

Todos os equipamentos, após montados na obra, serão submetidos a ensaios de funcionamento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga, quando especificado ou exigido por norma técnica aplicável.

Serão comprovadas as características de funcionamento exigidas nestas especificações técnicas e as fornecidas pelo Fornecedor nos memoriais de cálculo, desenhos, manuais de montagem, manuais de operação e manutenção e nos

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catálogos de equipamentos ou de seus componentes.

Será verificado se todos os componentes mecânicos ou elétricos do equipamento trabalham sob condições normais de operação definidas naqueles documentos ou em normas técnicas aplicáveis. Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de comando, proteção, sinalização e automatismo.

Durante a instalação do equipamento e execução dos ensaios de recebimento provisório, a Fiscalização credenciará pessoas, que serão instruídas para a operação e manutenção apropriada do equipamento. O Fornecedor instruirá satisfatoriamente tais pessoas credenciadas.

c) Ensaios de recebimento para operação

Os ensaios de recebimento para operação serão efetuados assim que condições reais operativas se apresentem para aqueles equipamentos que, pela sua função, devam ter o seu desempenho comprovado nessa situação, a fim de serem considerados aptos a entrar em fase operativa.

Os ensaios de recebimento provisório poderão, para todos os efeitos, ser considerados como sendo os ensaios de recebimento para operação, desde que tenham sido verificados e atingidos os parâmetros operacionais nessa ocasião.

d) Ensaios de recebimento definitivo

Antes do término do período de garantia, a Fiscalização terá o direito de realizar, na presença do Fornecedor, os ensaios e inspeções aplicáveis e definidos nesta seção, ou outros que julgar necessários, podendo, inclusive, quando o tipo de ensaio o exigir, desmontar parte do equipamento para verificações necessárias.

Sendo constatadas alterações nas características de operação, divergências inaceitáveis em relação aos ensaios anteriores, ou em relação a estas especificações técnicas, o Fornecedor fará as verificações de projeto para determinar as causas das irregularidades, bem como, as devidas modificações e/ou correções no equipamento, suportando todos os custos decorrentes, desde que, as irregularidades não sejam devidas ao uso incorreto do equipamento; em seguida repetirá seus ensaios, até que as irregularidades estejam corrigidas.

Tendo sido satisfatórios os resultados destes ensaios, será emitido o correspondente Certificado de Recebimento Definitivo.

4.7.1.1.10 Quantidade e tramitação de documentos técnicos

O Fornecedor deverá apresentar, salvo indicação contrária da Fiscalização e/ou Edital, os documentos técnicos em três vias e duas cópias em CD.

4.7.1.1.11 Garantias

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Os equipamentos, seus componentes e auxiliares deverão ser garantidos, pelo Fornecedor, durante um período de 12 (doze) meses após a data de emissão dos certificados de recebimento para operação ou 24 (vinte e quatro) meses da data de entrega final dos equipamentos, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

As garantias deverão cobrir quaisquer deficiências de projeto, fabricação ou desempenho dos equipamentos.

4.7.1.2 CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HIDROMECÂNICOS

4.7.1.2 .1 INTRODUÇÃO

No âmbito deste capítulo são detalhadas as características técnicas específicas de cada sistema, equipamento e material hidromecânico a ser implantado na obra em questão, agrupadas conforme a seguinte itemização:

4.7.1.2 .2 MEDIDORES DE VAZÃO

4.7.1.2 .3 MISTURADORES RÁPIDOS

4.7.1.2 .4 LEITO FILTRANTE

4.7.1.2 .5 FUNDO DRENANTE

4.7.1.2 .6 MESAS DE COMANDO DOS FILTROS

4.7.1.2 .7 COMPRESSORES PARA LAVAGEM DOS FILTROS

4.7.1.2 .8 REMOVEDORES DE LODO

4.7.1.2 .9 MISTURADORES SUBMERSÍVEIS

4.7.1.2.10 EQUIPAMENTOS PARA PREPARO E DILUIÇÃO CONTÍNUA DE POLÍMERO EM EMULSÃO

4.7.1.2.11 SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO DE LODOS

4.7.1.2.12 TANQUES PARA ESTOCAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

4.7.1.2.13 BOMBAS PARA PRODUTOS QUÍMICOS

4.7.1.2.14 EQUIPAMENTOS DE CLORAÇÃO

4.7.1.2.15 CONJUNTOS MOTOR-BOMBAS CENTRÍFUGAS

4.7.1.2.16 PONTES ROLANTES

4.7.1.2.17 CONNUNTOS TROLEY-TALHA-MONOVIA

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 66

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4.7.1.2.18 COMPORTAS

4.7.1.2.19 VÁLVULAS E VENTOSAS

4.7.1.2.20 TUBULAÇÕES, CONEXÕES E PEÇAS ESPECIAIS

4.7.1.2.21 BALANÇAS RODOVIÁRIAS

4.7.1.2.2.2 MEDIDORES DE VAZÃO

Extensão do fornecimento

Deverão ser fornecidos 03 (três) medidores de vazão, sendo 01 (um) do tipo ultrassônico, para medição e regulagem da vazão de entrada de água bruta na ETA e 02 (dois) do tipo eletromagnético, com flanges PN-10, sendo um para regulagem e medição da vazão de água de lavagem dos filtros e 01 (um) para medição da vazão de água recuperada da estação de tratamentpo de resíduos sólidos gerados.

O fornecimento incluirá, basicamente:

Medidor Ultrassônico

Unidade eletrônica digital, grau de proteção IP 67, microprocessado, com display alfanumérico em cristal líquido (LCD), para medição de vazão e totalização de volume, com saídas analógicas de 4 a 20 mA, digitais e dois relés estáticos, A unidade será programável, via teclado incorporado ou via PC, devendo incluir o software, com alimentação 110/220 Vac;

01 (um) par de sondas externas, para utilização em área não classificada, com cabos armados de ligação à unidade eletrônica e cintas de aço inox para fixação à tubulação.

Medidor Eletromagnético

o medidor completo com plaquetas, caixas de ligação, terminal de aterramento, anéis de vedação, anéis de proteção e aterramento, placas de terminais, espaçadores, placas de identificação e sentido de fluxo, cabos de interligação ao conversor, eletrodos e demais acessórios ao perfeito funcionamento;

conversor eletrônico do sinal eletromagnético em vazão;

um transmissor para envio de sinal remoto de vazão para o centro de controle;

chumbadores, suportes, cabos elétricos e todos os acessórios a perfeita instalação e operação do conjunto;

calibragem do medidor após a montagem.

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4.7.1.2.2.2 .3 Condições de operação e instalação

Os medidores serão instalados em tubulações de aço ou ferro fundido conforme indicado nos desenhos do projeto, cujas características básicas são a seguir relacionadas.

a) Medição de água bruta

O medidor de vazão de água bruta será instalado no interior de uma caixa de concreto, instalada pouco a montante da câmara de chegada na ETA. Suas características básicas são:

- tipo .......................................................................................................... ultrassônico

- vazão nominal.................................................................................................5.000 l/s

- pressão máxima estimada..............................................................................2 kg/cm²

- líquido.........................................................................................água bruta, de açude

- temperatura...................................................................................................ambiente

- diâmetro de tubulação principal...................................................................2.000 mm

b) Medição de água para lavagem dos filtros

O medidor de vazão de água para lavagem dos filtros será instalado no interior da Estação Elevatória de Água para Lavagem dos Filtros, situada entre os reservatórios de água filtrada. Suas características básicas são:

- tipo......................................................................................................eletromagnético

- vazão nominal.................................................................................................1.200 l/s

- pressão máxima estimado..............................................................................3 kg/cm²

- líquido ......................................................................................................água filtrada

- temperatura ..................................................................................................ambiente

- diâmetro de tubulação principal .....................................................................700 mm

- diâmetro do medidor ......................................................................................700 mm

b) Medição de vazão de água recuperada

O medidor de vazão de água recuperada na ETRG será instalado no interior de uma caixa de concreto, externamente à Casa de Bombas de Água Recuperada, na linha de recalque de água recuperada para a entrada da ETA. Suas características básicas são:

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- tipo .....................................................................................................eletromagnético

- vazão nominal...............................................................................................104,17 l/s

- pressão máxima estimada............................................................................. 3 kg/cm²

- líquido............clarificado de tanque de adensamento de água de lavagem dos filtros

- temperatura ..................................................................................................ambiente

- diâmetro da tubulação ...................................................................................400 mm

- diâmetro do medidor ......................................................................................400 mm

Os medidores terão capacidade para operar, no mínimo, dentro da faixa compreendida entre 20 % e 200 % das vazões nominais previstas, com erro máximo de 2%.

O Fabricante deverá fornecer os cálculos dos coeficientes dos medidores, os quais deverão estar baseados em dados adequados de testes fornecidos por laboratório hidráulico de reconhecida competência.

O Fabricante deverá fornecer curvas certificadas, correlacionando os sinais gerados pelos medidores com vazões.

Juntamente com os medidores, perfeitamente adaptado a eles, deverão ser fornecidos instrumentos eletrônicos para conversão do sinal em vazão, com indicação local e transmissão de sinal de vazão para o CLP no centro de controle. Os instrumentos serão instalados próximos aos medidores, serão alimentados com 220 Vca e 60 Hz e enviarão um sinal de saída para o CLP de 4 a 20 mA. A indicação de vazão será efetuada em litros por segundo.

Os medidores eletromagnéticos terão os eletrodos removíveis sem necessidade de drenagem da tubulação.

O Fornecedor deverá ter uma experiência mínima de 5 anos no fornecimento de equipamentos similares e deverá apresentar em sua proposta atestados que comprovem a sua capacidade técnica.

O Fornecedor deverá manter estreito contato com o Fornecedor dos equipamentos do Centro de Controle, bem como, ter pleno conhecimento do Projeto Elétrico e de Instrumentação da ETA, para evitar qualquer incompatibilidade entre os sistemas.

4.7.1.2.2.3 Normas aplicáveis

O Fornecedor, em sua proposta, indicará as normas que serão usadas no projeto e construção do equipamento.

4.7.1.2.4 Inspeções, ensaios e testes

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4.7.1.2.4.1 Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Os equipamentos serão inspecionados e testados nas instalações do Fabricante.

A inspeção será efetuada com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

Todos os dados dos ensaios e testes serão registrados e emitidos na forma de certificados.

O Fabricante anexará, à sua proposta, o roteiro detalhado dos testes e ensaios a serem realizados durante a fabricação.

O inspetor verificará, no mínimo:

- os certificados de análise físico-química dos materiais;

- os componentes e acabamentos, por inspeção visual;

- as principais medidas dos componentes;

- placa de identificação;

- as embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais” das presentes especificações.

4.7.1.2.4.2 MISTURADORES RÁPIDOS

4.7.1.2.4.2.1 Extensão do fornecimento

Serão fornecidos 10 (dez) misturadores de eixo vertical, tipo turbina de fluxo radial, dos quais 6 (seis) serão destinados a acelerar os processos de dissolução do hidróxi-cloreto de alumínio e 4 (quatro) para a dissolução de polímero catiônico. Os misturadores serão instalados na unidade de mistura rápida.

Salvo indicação contrária, o misturador deverá ser fornecido completo, abrangendo:

turbina de fluxo radial;

sistema de acionamento por moto-redutor;

base ou suporte de fixação, com respectivos chumbadores e grampos;

eixo vertical;

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rotor;

variador contínuo de velocidade;

acoplamentos;

todos os acessórios e instrumentos necessários à perfeita operação do equipamento.

4.7.1.2.4.2.2 Condições de operação e instalação

A unidade de mistura rápida contará com 5 (cinco) câmaras, cada uma com 02 (dois) misturadores. Nas três primeiras câmaras será efetuada mistura do coagulante (hidróxi-cloreto de alumínio) e nas duas últimas a mistura de polímero catiônico.

Os misturadores serão de eixo vertical, providos de turbina com 6 pás e tamanhos adequados a promover a mistura perfeita dos produtos com a água bruta, instalados em câmaras com as seguintes dimensões:

- comprimento .....................................................................................................2,50 m

- largura ..............................................................................................................5,10 m

- altura útil média ................................................................................................3,40 m

- borda livre média ..............................................................................................0,75 m

- altura total .........................................................................................................4,15 m

Considerando-se como zona de mistura a região com altura média de 3,40 m, cada câmara com 42,50 m³ de volume, os misturadores deverão produzir um gradiente de velocidade da ordem de 1.000 s-1 para a mistura do hidróxi-cloreto de alumínio e gradiente da ordem de 300 s-1 para a mistura do polímero catiônico. Os misturadores serão para operação ao tempo, em local sujeito a ação de maresias.

O agitador será composto por uma turbina de 6 pás, montada em um eixo, de 3,70 m de comprimento, suspenso de uma plataforma, acionado por um motor elétrico, com variador contínuo de velocidade, mancais para o eixo, acoplamento para transmissão de rotação e uma base ou suporte para suportar o conjunto.

O misturador deverá ser capaz de misturar, contínua e rapidamente, os produtos químicos com a água, possibilitando uma completa dispersão dos mesmos.

O misturador deverá ter a possibilidade de ajuste contínuo de energia dentro da faixa de operação com o simples ajuste manual da velocidade no variador de velocidade. O dispositivo de ajuste manual deverá ser graduado em rpm do rotor e em gradientes de velocidade transmitidos à água, tendo como graduação o inverso do tempo em segundos - s1.

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A potência do motor de acionamento de cada agitador deverá ser determinada pelo Fabricante, levando-se em conta as perdas mecânicas e elétricas.

O Fabricante deverá estimar os esforços aos quais o equipamento, instalado na forma indicada nos desenhos de projeto, estará submetido e tomará as providências para dotá-lo de meios de operar adequadamente, sem vibrações e ruídos anormais, garantindo a perfeita estabilidade do eixo.

4.7.1.2.4.2.3 Características construtivas

a) Motoredutor

O motor elétrico terá carcaça de ferro fundido e deverá ser trifásico, de indução, rotor em gaiola, tensão 380/220 V, 60 Hz, a ser confirmada no projeto elétrico, devendo atender aos requisitos da norma NBR-7094 da ABNT. Deverá ter isolamento classe F, grau de proteção IP-55 e ser dotado de mancais de rolamento, para serviço ininterrupto.

Será dotado de redutor, com acoplamento direto motor e redutor.

O redutor será do tipo de engrenagens cônicas ou cilíndricas helicoidais, de dupla ou tripla redução conforme a rotação, com carcaça em ferro fundido, mancais de rolamento dimensionados para vida útil mínima de 20.000 horas e engrenagens dimensionadas conforme norma DIN.

b) Base

A base será de aço carbono conforme ABNT 1020, e terá rigidez suficiente para não transmitir oscilações ou vibrações ao tanque de concreto. A sua fixação será através de chumbadores

c) Acoplamento

A luva de acoplamento será de aço carbono conectando, rigidamente, o eixo do misturador ao eixo de saída do redutor. A fixação no redutor será feita por chaveta e por parafuso de alta resistência, dimensionado a suportar os esforços axiais desenvolvidos durante o funcionamento.

d) Eixo

Os eixos das engrenagens deverão ser apoiados em mancais de rolamento e deverão trabalhar imersas em óleo alojadas em carcaça de aço ou ferro fundido, livre de porosidades e os rolamentos deverão estar contidos em caixas providas de sistema para fácil lubrificação, sem necessidade de desmontagem do conjunto.

O eixo de mistura deverá ser de aço inoxidável, no mínimo SAE 30304 conforme a norma SAE J 405 d, montado sobre mancais de rolamento e com fixação através de um flange e parafusos de aço inoxidável.

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e) Rotor

O rotor tipo turbina será fabricado em aço carbono, será de fluxo predominantemente radial, com 06 (seis) pás verticais, soldadas a um disco horizontal. O rotor deverá ser projetado para maximizar a turbulência na massa líquida, sem provocar desbalanceamento de esforços que possam prejudicar o eixo ou o redutor.

f) Elementos de fixação

Os elementos de fixação em contato com o líquido deverão ser de aço inoxidável AISI 304 e os demais em aço carbono galvanizado.

Não será admitida a fixação direta do motor ou do redutor de velocidade na plataforma de apoio.

g) Revestimentos

Os componentes em contato com o líquido serão revestidos com pintura conforme definido nas especificações técnicas gerais.

4.7.1.2.4.2.4 Normas aplicáveis

Deverá ser considerado como requisito para seleção e fornecimento dos equipamentos em pauta, além de outras já citadas nas “Condições Técnicas Gerais”, a norma CETESB/E7.411.

4.7.1.2.4.5 Preparação das superfícies, pintura e proteção

A preparação das superfícies, pintura e proteção dos equipamentos ora especificados deverão estar conforme o prescrito na norma CETESB/E7.411.

4.7.1.2.4.6 Inspeções, ensaios e testes

4.7.1.2.4.6.1 Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Os ensaios e inspeções deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo o Fornecedor.

Todos os dados dos ensaios serão registrados e emitidos em certificados de ensaios.

A inspeção será efetuada com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização, que verificará, como mínimo:

- os certificados de análise físico-química dos materiais;

- os componentes, por inspeção visual;

- sobrecarga do sistema acionador;

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- as principais medidas dos componentes e do conjunto montado;

- nível de vibração do conjunto.

4.7.1.2.4.6.2 Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais” das presentes especificações.

4.7.1.2.5 LEITO FILTRANTE

4.7.1.2.5.1 Extensão de fornecimento

Deverão ser fornecidos e colocados, por um único Fornecedor, em cada um dos filtros ascendentes e descendentes da ETA os seguintes materiais para compor os respectivos leitos filtrantes:

a) Filtro Ascendente

3250 t de meio filtrante constituído de areia grossa;

2.000 t de camada suporte constituída de pedregulho;

b) Filtro Rápido Descendente

1150 t de meio filtrante constituído de areia;

700 t de camada suporte constituída de pedregulho;

O fornecimento será completo, incluindo um adicional para montagem e manutenção de 20% do material anteriormente mencionado, além de todos os elementos e acessórios necessários à colocação dos leitos nos filtros.

4.7.1.2.5.2 Condições de operação e instalação

Foram previstos para a ETA, 12 (doze) filtros ascendentes de areia grossa e 12 (doze) filtros rápidos descendentes.

Os filtros ascendentes de areia grossa funcionarão com taxa constante, carga hidráulica variável (total de 2,90 m) e lavagem com ar e água no sentido ascensional. Estes filtros irão operar com descargas intermediárias de fundo durante as carreiras de filtração. Estas descargas serão realizadas simultaneamente com a aplicação de água na interface pedregulho/areia e nas duas câmaras de filtração. As características básicas de cada filtro são:

Vazão..............................................................................................................208,33 l/s

taxa média de filtração......................................................................187,5 m³ / m² x dia

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área filtrante por unidade......................................................................................96 m2

nº de câmaras filtrantes..............................................................................................2

dimensões da câmara filtrante:

comprimento.....................................................................................................12,00 m

largura................................................................................................................ 4,00 m

área de filtração por câmara ...........................................................................48,00 m²

área de filtração por filtro.................................................................................96,00 m²

alturas do leito filtrante:

.. camada suporte.............................................................................................0,825 m

.. areia grossa.....................................................................................................1,60 m

.. total............................................................................................................... 2,425 m

altura máxima de água sobre o leito filtrante......................................................0,96 m

borda livre...........................................................................................................0,34 m

altura total da câmara de filtração.......................................................................4,55 m

fundo do filtro.............................................................................viguetas de fundo falso

coleta de água pré-filtrada...................................................... calhas com orifícios

taxas de lavagem, máximas

 água no sentido ascensional.......................................................................1,40 m/min

 ar no sentido ascensional ...........................................................................0,57 m/min

aplicação de água na interface pedregulho-areia

 taxa de aplicação de água.......................................................................800 m3/m2.d

Os filtros rápidos descendentes funcionarão com taxa constante, carga hidráulica variável (total de 2,50 m) e lavagem com ar e água no sentido ascensional. As características básicas de cada filtro são:

Vazão..............................................................................................................208,33 l/s

taxa média de filtração ..................................................................236,84 m³ / m² x dia

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área filtrante por unidade......................................................................................76 m2

nº de câmaras filtrante.................................................................................................2

dimensões da câmara filtrante:

 comprimento .....................................................................................................9,50 m

largura ...............................................................................................................4,00 m

área de filtração por câmara ...........................................................................38,00 m²

área de filtração por filtro.................................................................................76,00 m²

alturas do leito filtrante:

.. camada suporte................................................................................................0,35 m

.. areia.................................................................................................................0,70 m

.. total..................................................................................................................1,05 m

altura máxima de água sobre o leito filtrante .....................................................2,50 m

borda livre ..........................................................................................................0,30 m

altura total da câmara de filtração......................................................................4,65 m

fundo do filtro.........................................................................................bloco universal

coleta de água de lavagem.............................................................calhas com orifícios

taxas de lavagem, máximas

 água no sentido ascensional.......................................................................0,75 m/min

 ar no sentido ascensional............................................................................0,72 m/min

4.7.1.2.5.3 Características do material

Areia

A areia será formada por grãos duros, não conterá mais que 5% de partículas chatas, será isenta de qualquer quantidade significativa de composto de ferro ou magnésio, não conterá mais que 1% de argila, marga, pó e outros materiais estranhos e estará de acordo com o "STANDARD FOR FILTERING MATERIAL" da AWWA-B100; uma amostra representativa da areia, esmagada e pulverizada até passar pela peneira 50, tratada sem agitação por ácido clorídrico a 40%, a uma temperatura entre 18 e 20°C, durante 24 horas, não mostrará perda de peso superior a 5%.

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A areia grossa para os filtros ascendentes deverá apresentar as seguintes características:

tamanho efetivo..............................................................................................1,41 mm

tamanho máximo dos grãos............................................................................3,36 mm

tamanho mínimo dos grãos.............................................................................1,19 mm

coeficiente de desuniformidade...................................................................1,40 a 1,45

coeficiente de esfericidade..........................................................................0,75 a 0,80

porosidade..............................................................................................................0,42

massa especifica aparente.........................................................................2.650 kg/m3

A camada de areia para os filtros ascendentes será dividida em 06 (seis) sub-camadas, com as seguintes características, a partir do topo para o fundo da camada filtrante:

SUB-CAMADA TAMANHO

(mm)

ESPESSURA

(m)

1 (topo) 1,19 a 1,41 0,16

2 1,41 a 1,68 0,32

3 1,68 a 2,00 0,48

4 2,00 a 2,38 0,36

5 2,38 a 2,80 0,20

6 2,80 a 3,36 0,08

TOTAL - 1,60

A areia para os filtros rápidos descendentes deverá apresentar as seguintes características:

tamanho efetivo (D10)......................................................................................0,42 mm

tamanho efetivo (D60)......................................................................................0,71 mm

tamanho máximo dos grãos.............................................................................1,41 mm

tamanho mínimo dos grão................................................................................0,30 mm

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coeficiente de desuniformidade...................................................................1,65 a 1,70

coeficiente de esfericidade...........................................................................0,75 a 0,80

porosidade..............................................................................................................0,42

massa especifica aparente.........................................................................2.650 kg/m3

Camada suporte

Todo o pedregulho será integrado por partículas duras, resistentes e arredondadas, contendo não mais de 3% de marga, argila, areia, sujeira, impurezas orgânicas ou outros materiais estranhos.

A camada suporte para os filtros ascendentes será dividida em 07 (sete) sub-camadas, com as seguintes características, a partir do topo para o fundo da camada suporte:

SUB-CAMADA TAMANHO

(mm)

ESPESSURA

(m)

1 (topo) 12,70 a 19,00 0,075

2 6,40 a 12,70 0,075

3 3,36 a 6,40 0,10

4 6,40 a 12,70 0,10

5 12,70 a 19,00 0,15

6 19,00 a 25,00 0,15

7 25,40 a 38,00 0,175

TOTAL - 0,825

A camada suporte para os filtros descendentes também será dividida em 07 (sete) sub-camadas, com as seguintes características, a partir do topo para o fundo da camada suporte:

SUB-CAMADA TAMANHO

(mm)

ESPESSURA

(m)

1 (topo) 12,70 a 19,00 0,05

2 6,40 a 12,70 0,05

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3 3,36 a 6,40 0,05

4 1,68 a 3,36 0,05

5 3,36 a 6,40 0,05

6 6,40 a 12,70 0,05

7 12,70 a 19,00 0,05

TOTAL - 0,35

Condições de instalação

Antes de começar a colocar o pedregulho, o Fornecedor deverá verificar cuidadosamente se todos os furos do fundo falso estão livres de obstrução, e limpará as paredes e fundo das câmaras de filtração, removendo todos os materiais estranhos que forem encontrados.

A seguir, o filtro deverá ser lavado em contra-corrente, com água e ar, durante um mínimo de 5 minutos e logo drenado. Nesta ocasião será efetuada a regulagem das vazões de água e ar para as condições próximas às de operação normais, e verificado o perfeito funcionamento do fundo falso.

Dever-se-á tomar especial cuidado com o transporte e colocação do pedregulho para evitar que o mesmo se suje ou danifique o fundo falso. O pedregulho que venha a se tornar sujo, antes ou depois da sua colocação no filtro, deverá ser removido e lavado ou substituído por outro limpo.

Todo pedregulho que esteja contaminado por matéria orgânica será recusado. Por ocasião da colocação da primeira camada deverá ser tomado todo cuidado para evitar a quebra ou danificação do fundo falso; os operários deverão locomover-se sobre tábuas cuidadosamente apoiadas sobre o fundo; a primeira camada, bem como as seguintes, não poderão ser despejadas de uma altura superior a 15 cm.

Cada camada colocada deverá ser aprovada pela Fiscalização antes de dar início à seguinte.

Após a conclusão da camada suporte deverá ser colocada a areia. Cuidado especial deverá ser tomado com o transporte e colocação para evitar a possibilidade de contaminação e sujeira; a areia deverá ser fornecida ensacada em material plástico e levada até o filtro nesta condição.

Qualquer areia que se torne suja, antes ou após a colocação nos filtros, deverá ser lavada ou removida e substituída por outra limpa. Toda areia que estiver contaminada com matéria orgânica será recusada. Na colocação da areia tomar-se-ão cuidados rigorosos para evitar a alteração da camada suporte.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 79

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Após a colocação de todo o material filtrante o filtro deverá ser lavado em contra-corrente, durante um mínimo de 5 minutos e será examinada a altura do leito, completando-a, caso seja necessário.

Oportunamente, o Fornecedor deverá apresentar o método de colocação dos leitos filtrantes, o qual deverá contar com a aprovação da Fiscalização, antes de ser posto em prática.

Normas aplicáveis

As principais associações normativas a serem aplicadas ao fornecimento aqui previsto deverão ser, além das indicadas nas "Condições Técnicas Gerais", as normas CETESB/M4.500, M4.520 e M4.530.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Se a Fiscalização achar necessário, o Fornecedor deverá providenciar, às suas custas, a visita de um supervisor da Fiscalização às jazidas e às instalações de classificação dos materiais.

Após a seleção dos materiais filtrantes, serão escolhidos pela Fiscalização, amostras dos mesmos, para serem enviados para um laboratório independente, que verificará, às expensas do Fornecedor, as características do material. Após a verificação do fiel cumprimento das especificações através do ensaio, a Fiscalização liberará o Fornecedor para efetuar o ensacamento e transporte do material até a obra.

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Ensaios de materiais

A critério da Fiscalização, poderão ser efetuados novos ensaios em amostras do material filtrante recebido na obra, adotando-se procedimento similar ao já mencionado no item anterior.

Caso a Fiscalização, através destes ensaios, verifique que o material posto na obra esteja em desacordo com as especificações, este poderá ser rejeitado, e o Fornecedor deverá retirá-lo e substituí-lo, às suas próprias custas, até que o mesmo esteja em condições de ser aceito.

Demais ensaios

Conforme especificado nas "Condições Técnicas Gerais" das presentes especificações.

FUNDO DRENANTE

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 80

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Extensão do Fornecimento

Deverão ser fornecidos e instalados, por um único Fornecedor, 912 m2 de fundo drenante para os filtros rápidos descendentes, do tipo formado por blocos pré-moldados em polietileno de alta densidade, apropriados para a lavagem de filtros com ar e água.

O fornecimento será completo, devendo incluir um adicional de montagem sobre o quantitativo anteriormente mencionado, a ser definido pelo Fornecedor, além de todos os elementos e acessórios necessários a montagem dos fundos.

Condições de operação e instalação

Foram previstos para a ETA, 12 (doze) filtros rápidos descendentes, com leito filtrante de areia, apoiado sobre camada de pedregulho, operando pelo sistema de taxa e nível constantes, com lavagem com água e ar no sentido ascensional.

As características básicas de cada filtro rápido descendente são:

Vazão..............................................................................................................208,33 l/s

taxa média de filtração ..................................................................236,84 m³ / m² x dia

área filtrante por unidade......................................................................................76 m2

nº de câmaras filtrantes..............................................................................................2

dimensões da câmara filtrante:

 comprimento .....................................................................................................9,50 m

largura ...............................................................................................................4,00 m

área de filtração por câmara ...........................................................................38,00 m²

área de filtração por filtro..................................................................................76,00 m²

alturas do leito filtrante:

.. camada suporte...............................................................................................0,35 m

.. areia ................................................................................................................0,70 m

.. total...................................................................................................................1,05 m

altura máxima de água sobre o leito filtrante......................................................2,50 m

borda livre...........................................................................................................0,30 m

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 81

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altura total da câmara de filtração ......................................................................4,65 m

fundo do filtro .........................................................................................bloco universal

coleta de água de lavagem.............................................................calhas com orifícios

taxas de lavagem, máximas

 água no sentido ascensional...........................................................................0,75 m/min

 ar no sentido ascensional ..........................................................................0,72 m/min,

características de camada suporte: formada por pedregulho com tamanho máximo = 38 mm; tamanho mínimo = 2,00 mm; coeficiente de esfericidade = 0,70 a 0,75

características da areia: tamanho efetivo (D10) 0,42 mm; tamanho efetivo (D60) 0,71 mm; tamanho máximo 1,41 mm; tamanho mínimo 0,30 mm; coeficiente de desuniformidade 1,65 a 1,70;

O Fornecedor deverá possuir pelo menos 10 anos de experiência na fabricação, fornecimento e montagem de fundos drenantes semelhantes aos aqui especificados. Esta experiência deverá ser comprovada pela Fiscalização através de atestados e listas de instalações anteriores.

O Fornecedor deverá atestar que o fundo drenante atende perfeitamente as condições de projeto e operação, e operará perfeitamente dentro destas condições, sem perda de materiais pelo fundo drenante, e com distribuição uniforme de água e ar de lavagem.

Características Construtivas

Os fundos drenantes serão formados por blocos pré-moldados em polietileno de alta densidade com 270 mm de altura, 270 mm de largura e 1.000 mm de comprimento, apropriados para a lavagem de filtros com água e ar em contra-corrente.

Os blocos são impermeáveis, com superfícies lisas e orifícios apropriadamente perfurados. Os blocos possuirão saliências e depressões para prover rigidez e ancoragem na argamassa de rejunte em toda sua extensão. Os blocos serão mecanicamente montados para formar uma fileira lateral igual a largura do filtro. As juntas dos blocos serão do tipo de ponta e bolsa em forma de sino e espiga com registradores internos, e serão selados para evitar vazamentos de ar. As juntas do bloco deverão ser apertados por grampos de metal.

Cada bloco será injetado em uma única peça e deverá ter internamente uma câmara principal e duas câmaras compensadoras laterais, interligados por orifícios, e superfície em contato com a camada suporte com orifícios. As dimensões das câmaras, números e tamanho dos orifícios deverão ser compatíveis com as taxas de lavagem e perdas de carga especificados.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 82

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A perda de carga no fundo drenante durante a filtração não deverá ser superior a 0,02 mca. A perda de carga durante a lavagem com água em contra-corrente não deverá ser superior a 0,50 mca.

O fundo drenante será de alta resistência, completamente inerte, resistente a erosão e corrosão. O fundo drenante deverá suportar uma carga vertical mínima de 7 t/m2 e uma pressão interna igual a 2 vezes a perda de carga com a máxima taxa de lavagem com água.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará no mínimo:

os certificados de análise físico-química do material dos blocos;

as dimensões e acabamento dos blocos;

as conexões entre os blocos;

as perdas de carga no fundo drenante através de ensaios anteriores;

embalagens.

Testes na Obra

Serão realizados conforme o descrito nas “Condições Técnicas Gerais” das presentes especificações.

MESAS DE COMANDO DOS FILTROS

Extensão do fornecimento

Deverão ser fornecidas 24 (quatorze) mesas de comando elétricas para operação dos filtros da ETA, sendo 12 (doze) para os filtros ascendentes e 12 (doze) para os filtros descendentes, completas, cada uma com os seguintes elementos básicos:

gabinete;

chaves seletoras;

botoeiras de comando elétrico;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 83

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lâmpadas sinalizadoras;

fiação elétrica interna;

unidade remota interligada ao CLP Central onde estará toda lógica do sistema de lavagem dos filtros;

automatismo de travamento;

bornes de entrada e saída;

chumbadores e demais acessórios necessários à fixação e perfeita operação do conjunto.

Condições de operação e instalação

Cada mesa de comando destina-se ao comando elétrico, à distância, de válvulas dotadas de atuadores elétricos anexas aos filtros, compressores e bombas de água para lavagem, 01 (um) + 1R conjuntos motor-compressor (soprador) para a lavagem dos filtros com ar e 01 (um) + 1R conjuntos motobombas de água para lavagem dos filtros, descritos a seguir:

Mesas de Comando dos Filtros Ascendentres de Areia Grossa - FAAGs

Cada mesa de comando para filtros ascendentes de areia grossa (FAAGs) deverá ter os seguintes comandos e sinalizações em seu painel:

1 (uma) chave seletora com 2 posições: manual/automático;

1 (uma) chave seletora com 2 posições: local/remoto;

1 (uma) botoeira para ligar lavagem automática;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar o compressor nº 1 de ar para lavagem dos filtros – CAL-1;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar o compressor nº 2 de ar para lavagem dos filtros – CAL-2;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar a bomba nº 1 de água para lavagem dos filtros – BAL-1;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar a bomba nº 2 de água para lavagem dos filtros – BAL-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de ar do compressor nº 1 para lavagem dos filtros – VBCA-1;

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2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de ar do compressor nº 2 para lavagem dos filtros – VBCA-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de sucção da bomba 1 de água para lavagem dos filtros – VBSU-1;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de sucção da bomba 2 de água para lavagem dos filtros – VBSU-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de recalque da bomba 1 de água para lavagem dos filtros – VBRE-1;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de recalque da bomba 2 de água para lavagem dos filtros – VBRE-2;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de água coagulada na câmara de carga do FAAG correspondente – VBFA-1;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de saída de água coagulada da câmara de carga do FAAG correspondente – VBFA-2;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de água coagulada na câmara B do FAAG correspondente – VBFA-3;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de água coagulada na câmara A do FAAG correspondente – VBFA-4;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de água para aplicação na interface de ambas as câmaras do FAAG correspondente – VBFA-5;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de descarga da câmara A do FAAG correspondente – VBFA-6 ( ângulo de abertura 45º);

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de descarga da câmara B do FAAG correspondente – VBFA-7( ângulo de abertura 45º);

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de ar na câmara A do FAAG correspondente – VBFA-8;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 85

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2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de ar na câmara B do FAAG correspondente – VBFA-9;

OBS. A VBFA-10, de descarga geral do FAAG é de acionamento manual.

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a comporta de saída de água filtrada do FAAG correspondente – COFA-1;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a comporta de saída de água de lavagem do FAAG correspondente – COFA-2;

2 (duas) lâmpadas sinalizadoras para cada equipamento, com indicação de aberto/fechado ou ligado/desligado.

plaquetas identificando a função de cada botoeira e das posições da chave seletora.

Mesa de Comando dos Filtros Rápidos Descendentes - FRDs

Cada mesa de comando para filtros rápidos descendentes (FRDs) deverá ter os seguintes comandos e sinalizações em seu painel:

1 (uma) chave seletora com 2 posições: manual/automático;

1 (uma) chave seletora com 2 posições: local/remoto;

1 (uma) botoeira para ligar lavagem automática;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar o compressor nº 1 de ar para lavagem dos filtros – CAL-1;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar o compressor nº 2 de ar para lavagem dos filtros – CAL-2;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar a bomba nº 1 de água para lavagem dos filtros – BAL-1;

2 (duas) botoeiras para ligar e desligar a bomba nº 2 de água para lavagem dos filtros – BAL-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de ar do compressor nº 1 para lavagem dos filtros – VBCA-1;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de ar do compressor nº 2 para lavagem dos filtros – VBCA-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 86

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borboleta na tubulação de sucção da bomba 1 de água para lavagem dos filtros – VBSU-1;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de sucção da bomba 2 de água para lavagem dos filtros – VBSU-2;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de recalque da bomba 1 de água para lavagem dos filtros – VBRE-1;

2 (duas) botoeiras para sinalização de posição (aberta/fechada) da válvula borboleta na tubulação de recalque da bomba 2 de água para lavagem dos filtros – VBRE-2;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de ar no FRD correspondente – VBFD-1;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de entrada de água para lavagem do FRD correspondente – VBFD-2;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação de saída de água filtrada do FRD correspondente – VBFD-3;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a válvula borboleta na tubulação do dreno do FRD correspondente – VBFA-4;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a comporta de entrada de água pré-filtrada no FRD correspondente, localizada no canal de secção variável (interligação dos filtros ascendentes e descendentes) – COFD-1;

2 (duas) botoeiras para abrir e fechar a comporta de saída de água de lavagem do FRD correspondente – COFD-2;

2 (duas) lâmpadas sinalizadoras para cada equipamento, com indicação de aberto/fechado ou ligado/desligado.

plaquetas identificando a função de cada botoeira e das posições da chave seletora.

As mesas deverão enviar e receber sinais de uma unidade remota que enviará e receberá os referidos sinais do Centro de Controle Operacional que conterá toda lógica operacional do sistema de lavagem.

Na condição local/manual o operador acionará os equipamentos e válvulas a partir das botoeiras contidas na mesa. Quando qualquer mesa for colocada na condição local as demais deverão ser travadas pois o sistema não comporta a lavagem de mais de um filtro ao mesmo tempo.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 87

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Na condição local/automático, o operador poderá comandar o início da operação de lavagem a partir da mesa através da botoeira de lavagem automática. Toda a operação será, a partir do início, deverá se desenvolver automaticamente, seguindo a lógica implementada no CLP da estação.

O sistema elétrico da mesa operará na tensão indicada no projeto elétrico, e deverá ser perfeitamente compatível com as válvulas/comportas a serem fornecidas.

O Fornecedor antes da elaboração do respectivo Projeto de Implantação e Fabricação deverá ter pleno conhecimento do Projeto Elétrico e Instrumentação e manter estreito contato com o Fornecedor das válvulas/comportas para evitar incompatibilidades entre os sistemas.

O gabinete e a estrutura das mesas de comando serão fabricados em resina plástica, reforçada com fibra de vidro, na cor indicada no Projeto Arquitetônico, ou a critério da Fiscalização.

As lentes das lâmpadas sinalizadoras deverão ser coloridas, nas cores verde e vermelha.

Normas aplicáveis

O fornecimento deverá estar de acordo com a norma E 4.201 da CETESB, no que couber, além de outras já destacadas nas “Condições Técnicas Gerais” da presente especificação.

Inspeções, ensaios e testes;

Inspeções, ensaios e testes na fábrica;

As mesas deverão ser testadas nas instalações do Fornecedor.

A inspeção será efetuada com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

Todos os ensaios serão registrados e emitidos em certificados de ensaios.

O Fornecedor anexará à sua proposta o roteiro detalhado dos testes a serem realizados durante a fabricação.

O inspetor verificará:

os componentes e acabamentos por inspeção visual;

as principais medidas dos componentes;

placas de identificação;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 88

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pinturas;

embalagens.

Cada mesa deverá ser testada simulando-se o funcionamento completo por 2 (duas) vezes, conforme o especificado.

Lâmpadas acopladas à mesa indicarão se as válvulas e comportas ou equipamentos estão energizados ou não.

Testes na obra

Serão efetuados conforme as "Condições Técnicas Gerais" da presente especificação.

COMPRESSORES PARA LAVAGEM DOS FILTROS

Deverão ser fornecidos 2 (dois) conjuntos motor-compressores de deslocamento positivo e baixa pressão, do tipo roots, para o fornecimento de ar comprimido para a lavagem dos filtros da ETA. Cada conjunto deverá ser fornecido completo, no mínimo, com os seguintes elementos básicos:

01 (um) compressor;

01 (um) motor elétrico;

01 (um) conjunto de transmissão e redução formado por correias e polias;

01 (uma) proteção para o conjunto de transmissão e redução;

01 (uma) base metálica;

01 (uma válvula de bloqueio;

01 (uma) válvula de retenção;

01 (uma) válvula de alívio para instalação no recalque;

01 (uma) junta amortecedora de vibrações para a ligação com a tubulação de recalque;

03 (três) silenciadores, sendo um para a sucção, um para o recalque e outro para a linha do “by-pass” do ar da tubulação de recalque para a atmosfera, para regulagem da vazão, se necessário, a ser confirmado pelo Fornecedor;

01 (um) medidor de vazão de ar na tubulação de recalque;

01 (um) filtro de sucção;

sistema de lubrificação;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 89

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todos acessórios necessários a perfeita operação do conjunto;

Condições de operação e instalação

Foram previstos dois conjuntos motor-compressores sendo um de reserva, cada qual com capacidade para recalcar 55 m³/min de ar contra uma pressão de 5 mca.

O controle de vazão do ar recalcado para os filtros deverá ser definido pelo Fornecedor e aprovado pela FISCALIZAÇÂO. O controle poderá ser feito através da regulagem da abertura e fechamento de uma válvula instalada em uma linha que permitirá o by-pass do ar recalcado, para a atmosfera.

Os conjuntos motor-compressores e acessórios a serem fornecidos serão instalados em ambiente não sujeito a intempéries.

Caso os equipamentos propostos apresentem uma configuração diferente da adotada nos desenhos do projeto, o Fabricante poderá sugerir um novo arranjo ou leiaute, desde que respeitadas as dimensões disponíveis; neste caso, na proposta, deverá ser apresentado um projeto básico da sala de compressores com os arranjos propostos.

Quaisquer adaptações propostas que venham interferir no projeto executivo da sala dos sopradores, serão de única e exclusiva responsabilidade do Proponente, que deverá elaborar todos os eventuais ajustes de projeto, às suas expensas, e submetê-los à aprovação da CAGECE.

Os conjuntos serão dimensionados para as condições mais desfavoráveis de operação, com as válvulas totalmente abertas e temperaturas mínimas do fluído.

O ar comprimido será rigorosamente isento de óleo; para tanto, o Proponente selecionará a selagem mais apropriada possível e informará, na sua proposta, os limites das suas garantias.

Todos equipamentos e acessórios fornecidos para serem conectados nas tubulações do projeto deverão ser fornecidos com flanges conforme EB 1325 da ABNT.

Características construtivas

Os compressores serão projetados e construídos para um mínimo de dois anos de operação contínua, a plena carga, sem necessidade de reparos dentro deste período.

O nível de ruído máximo admissível na sala onde serão instalados os compressores será de 85 dB(A) a 1 m de distância. Se necessário os compressores serão dotados de cabine para atender o nível de ruído máximo estabelecido.

Carcaça

A sobre-espessura de corrosão será de 3 mm.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 90

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Todos os parafusos e prisioneiros serão em aço ASTM A-193 e porcas em ASTM A-194.

Serão providas carcaças com, pelo menos, as conexões de purga, drenos e eventuais instrumentos necessários.

As conexões não serão de diâmetros inferiores a 3/4".

Os flanges de carcaça serão em ferro fundido de faces "FF" e 125 libras.

O Fornecedor apresentará, na sua proposta, um quadro das cargas e momentos máximos admissíveis nos bocais flangeados.

Rotores

Os rotores serão chavetados no eixo.

Em correspondência aos selos, serão instaladas luvas de proteção dos eixos, tratadas superficialmente com stellite.

Os rotores serão balanceados estática e dinamicamente, de forma individual. O Fornecedor informará, na sua proposta, os valores residuais de desbalanceamento que poderão ser comprovados no decorrer dos testes.

Os rotores serão submetidos a testes de sobrevelocidade não inferior a 115% da máxima velocidade especificada neste documento, isto é, rotações de corte (trip).

Engrenagens sincronizadoras

As engrenagens sincronizadoras serão helicoidais, fabricadas em aço liga, tratadas termicamente e retificadas. Serão construídas conforme as normas AGMA.

Eixos

Os eixos serão tratados termicamente e protegidos por luvas nas regiões de selagem. Não serão admitidas velocidades críticas nas faixas de operação dos compressores.

Nas regiões de selagem, a deflexão máxima dos eixos será de 0,05 mm.

A excentricidade na mesma região não será superior a 0,05 mm.

As selagens, retentores e labirinto impedirão a passagem de fluido comprimido ao longo dos eixos assim como vazamentos ou infiltrações de óleo das caixas de engrenagem.

Os mancais serão dimensionados para uma vida útil não inferior (LB10) a 100.000 horas.

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Para lubrificação em banho de óleo serão fornecidos conexões de dreno, enchimento, respiros e visores de nível.

A temperatura do óleo não deverá ultrapassar 70oC em momento algum da operação.

Acoplamentos

Os acoplamentos flexíveis, eventualmente utilizados, terão um fator de serviço não inferior a 2, quando referidos à potência máxima do motor. Serão equipados com espaçadores.

Os acoplamentos e espaçadores serão dinamicamente balanceados independentemente de outras partes rotativas.

Bases metálicas

As bases serão estruturalmente rígidas a fim de delimitar os desvios entre eixos dos equipamentos a menos de 0,05 m.

Serão equipadas com encaixes para elevação e movimentação.

Filtros

O Fornecedor deverá fornecer filtros secos para a entrada do ar para os compressores.

Os filtros serão adequados para instalação nas posições horizontal ou vertical.

Serão construídos de forma a permitir a troca de elementos filtrantes com os compressores em funcionamento.

Serão equipados com manômetros de coluna para a verificação visual do diferencial de pressão dos mesmos.

Salvo indicação contrária, os filtros serão providos para eliminar pelo menos 99% das partículas de até 5 micra.

Silenciadores

A função primária dos silenciadores visa a atenuação máxima das pulsações nas freqüências audíveis sem exceder a perda de carga mencionada a seguir.

A perda de carga nos silenciadores não será superior a 1 % da pressão absoluta registrada no próprio bocal da entrada de ar.

Serão fabricados com sobre-espessura de corrosão de 3 mm.

Os silenciadores serão projetados e fabricados de acordo com a norma ANSI B31.3.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 92

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Serão construídos para pressões pelo menos iguais à pressão "setada" da válvula de segurança.

Juntas amortecedoras de vibração

As juntas serão construídas em aço inoxidável e adequadas para compensar vibrações e expansões/contrações.

Serão adequadas para absorver deformações axiais de até 3 mm e radiais de até 5 mm.

A vida útil mínima das juntas será de 100.000 horas.

Materiais dos compressores

Salvo indicação contrária, os materiais das peças principais serão os que seguem (ASTM e AISI):

carcaça :...............................................................................A-395 (ferro modular)

eixos : ...........................................................................................................AISI 4140

rotores :...............................................................................A-395 (ferro modular)

luvas e eixos :...................................................................AISI 4340 com Stellite

selos tipo labirinto :.................................................................................. AISI 416 SS

parafusos, prisioneiros :..................................................................................A-193

porcas :.......................................................................................................A-194

Motores

Os motores serão elétricos de indução, trifásico, rotor em gaiola, 380/220 V, 60 Hz, a ser confimado no projeto das instalações eléticas isolamento F, grau de proteção IP-55 e deverão ser construídos de acordo com as prescrições da norma ABNT NBR-7094.

Os motores deverão ser selecionados de modo que a potência nominal, indicada na placa de identificação, seja, no mínimo, igual à potência consumida.

Os motores deverão ser dimensionados de maneira a permitir a partida dos compressores descarregados, com pressão normal de sucção.

Cabine acústica

Será adequada para manter o nível de ruido conforme estabelecido anteriormente (≤

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85 dB a 1,00 m de distância do equipamento).

A cabine será montada em chapa de aço carbono, revestida por material fonoabsorvente. As partes expostas da cabine serão devidamente protegidas por pintura anti corrosiva, compatível com a atmosfera local.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

Os compressores serão testados nas instalações do Fornecedor.

O inspetor verificará:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

os tipos e características dos mancais e a selagem;

as principais medidas dos componentes;

o balanceamento estático/dinâmico;

as dimensões do conjunto montado na base;

alinhamento;

sentido de rotação;

placa de identificação;

pintura.

Ensaio de funcionamento

Os compressores serão submetidos ao ensaio de funcionamento junto com o ensaio de desempenho, desde que efetuado em rotações nominais e em um período não inferior a 60 min.

Deverão ser verificados:

eventuais aquecimentos de mancais;

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ruídos anormais;

o sistema de lubrificação;

vibrações excessivas nos mancais.

Ensaio de desempenho

Quando indicado pela Fiscalização, serão efetuados ensaios conforme estabelecido pelo ASME - Power Test Code, PTC-9.

Como mínimo, serão efetuados os testes de determinação de:

vazão e pressão manométrica de projeto;

vazão e pressão manométrica de operação normal;

vazão e pressão manométrica de operação, mínimas.

Serão medidas as velocidades dos compressores para as condições indicadas e avaliada a estabilidade do fornecimento do fluido.

Serão determinadas, também:

rotações mínimas de regime;

rotações normais de regime;

rotações para condição de projeto;

rotações para:

RPM projeto x 1,05;

RPM reduzidas x 0,95;

rotações de corte ("trip");

rotações correspondentes à 1ª crítica.

Teste hidrostático

Todos os componentes sujeitos a pressão serão testados por teste hidrostático, com pressão 1,5 vezes a maior pressão aplicada no equipamento, em intervalo não inferior a 30 minutos.

Testes na obra

Serão efetuados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais”.

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REMOVEDORES de Lodo

Deverá ser fornecido um removedor de lodo para instalação em um tanque circular de clarificação e adensamento do lodo presente na água de lavagem dos filtros da ETA, para posterior desidratação, incluindo basicamente os seguintes elementos:

defletor central para distribuição radial do efluente do tanque de recepção e equalização da estação de tratamento;

1 (um) adensador rotativo de lodo, constituído por um braço raspador, com acionamento periférico, passarela rolante e alimentação central, completo, para ser instalado no tanque de clarificação e adensamento;

fiação elétrica necessária ao sistema até o painel elétrico de comando local;

painel elétrico de comando local para acionamento do removedor, com todo automatismo necessário e saída de sinal para comando a distância pelo CCO da ETA;

todos os suportes, parafusos chumbadores e demais elementos necessários a fixação do sistema nas obras civis projetadas.

Condições de operação e instalação

A água de lavagem e as descargas de fundo dos filtros ascendentes e descendentes serão encaminhadas ao tanque de recepção e equalização (um tanque para cada etapa) para regularização da vazão que será bombeada para o tanque de clarificação e adensamento (um tanque para cada etapa).

Nos tanques de clarificação e adensamento (TCA), a água de lavagem e de descarga projetado para um tempo de detenção de aproximadamente 2,7 horas, resultando duas frações: lodo adensado, com cerca de 25 g SST/l e água recuperada.

Para o adensamento do lodo será aplicado polímero sintético ligeiramente catiônico com dosagem da ordem de 1 g/kg SST. O lodo gerado será encaminhado ao tanque de lodo adensado (TLA) para posterior recalque para o sistema de desaguamento ou desidratação através de centrífugas, e a água clarificada será encaminhada ao tanque de água recuperada (TAR), de onde será bombeada para a câmara de chegada de água bruta da ETA.

O tanque de clarificação e adensamento terá um diâmetro de 20 m, altura cilíndrica de 3,0 m e volume útil de 1020 m3, onde será instalado o removedor de lodo adensado.

Na casa de bombas foi previsto espaço para acomodação de um painel elétrico de acionamento e controle do removedor, e que deverá conter todos os dispositivos de chaveamento, proteção, comando e automatismo necessários ao seu perfeito funcionamento.

Características Construtivas

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O removedor será constituído pelos seguintes elementos principais: um braço raspador com acionamento periférico, uma passarela rolante e alimentação central, composta por tubulaçao vertical e um defletor central para distribuição radial do líquido afluente e um vertedor periférico.

A ponte rotativa será executada com vigas estruturais e chapas de fechamento em aço carbono. A ponte se apoiará em um mancal central, instalado sobre uma coluna central de concreto e no truque de acionamento, que serão sustentados pelo passadiço periférico do tanque. O passadiço da ponte será projetado para suportar o peso próprio do equipamento mais uma carga viva, e será dotado com corrimão de proteção nos dois lados.

O truque de acionamento, além de servir como apoio periférico para um dos braços da ponte, servirá de base para o conjunto de acionamento do equipamento. O conjunto de acionamento será composto de: 1 motoredutor com rosca sem fim com engrenagem helicoidais, 380/220 Volts, a ser confirmado no projeto elétrico, 60 Hz, trifásico; rodas motrizes com núcleo metálico revestido com borracha sintética; um pára-choque com limpa pista.

Em todo o apoio da ponte rolante no passadiço periférico do tanque deverá existir um pára-choque articulado dotado de uma chave de fim de curso, que desligará o acionamento caso ocorra alguma obstrução no caminho de rolamento.

O defletor central será formado por aberturas na parte superior da coluna central tubular de concreto e por uma cortina circular metálica ou de fibra de vidro, fixa na coluna do tanque. O defletor deverá distribuir uniformemente o influente, obrigando a entrada direcionada para baixo, na região central do tanque.

Os braços raspadores serão executados com elementos tubulares e perfis de aço carbono estrutural, formando uma estrutura que será suportada pela ponte rotativa e que sustentará as lâminas raspadoras.

As lâminas raspadoras superficiais removerão o material dirigindo-o para uma câmara central de recepção de lodo. As lâminas raspadoras de fundo serão formadas por chapas de aço carbono com lâminas de borracha sintética.

Os vertedores na periferia dos tanques serão de fibra de vidro com rasgos que permitam o nivelamento das mesmas.

Todos chumbadores, parafusos, porcas e arruelas imersas no líquido serão de aço inoxidável, e os demais em aço carbono galvanizado.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um

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roteiro a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará no mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

principais medidas dos componentes;

o balanceamento estático/dinâmico;

as dimensões do conjunto montado na base;

alinhamento;

sentido de rotação;

placas de identificação;

pintura;

embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais”

misturadores submersíveis

Extensão de fornecimento

Deverão ser fornecidos 06 (seis) misturadores submersíveis para homogeneização da massa líquida (água contendo sólidos suspensos e dissovidos ou lodo), sendo 04 (quatro) para instalação em um tanque circular de recepção e equalização do efluente de lavagem dos filtros da ETA e 02 (dois) para instalação no tanque de lodo adensado para bombeamento ao sistema de desaguamento ou desidratação, incluindo basicamente os seguintes elementos:

Misturador, inclusive hélice e anel difusor;

Motor e cabo elétrico;

Acessórios para instalação e içamento, provido de catraca manual e cabo de aço inoxidável;

Tubos guia;

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todos os suportes, parafusos, chumbadores e demais elementos necessários a fixação e operação dos misturadores.

Condições de operação e instalação

A água de lavagem e/ou descargas de fundo dos filtros ascendentes e descendentes serão encaminhadas ao tanque de recepção e equalização (TRE) para regularização da vazão que será bombeada para o tanque de clarificação e adensamento.

Dos tanques de clarificação e adensamento (TCA), o lodo adensado será conduzido para o tanque de lodo adensado (TLA) para posterior recalque para o sistema de desaguamento ou desidratação através de centrífugas.

O TRE apresenta formato circular com 25,00 m de diâmetro e 4,05 m de altura útil; o TLA será retangular com 12,00 m por 4,50 m, em planta, e altura útil de 2,40 m, perfazendo um volume útil de aproximente 130 m3, e uma altura mínima de 1,60 m a partir do fundo do tanque, sendo 0,50 m de enchimento para provocar um caimento em direção ao poço de sucção e uma altura de 1,10 m para instalação e submergência do misturador.

Características Construtivas

Os misturadores serão construídos, inclusive as hélices, de aço inoxidável, AISI 316.

Os motores serão trifásicos, tensão 380/220 Volts, a ser confirmada no projeto elétrico, grau de proteção IP-68.

O dispositivo para içamento será de aço galvanizado, provido de catraca manual em aço carbono, com cabo de aço de aço inoxidável. O tubo guia será também de aço carbono. Os materiais em aço carbono serão revestidos, no mínimo, conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais”.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará no mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

principais medidas dos componentes;

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as dimensões do conjunto montado na base;

alinhamentos;

o balanceamento estático/dinâmico;

sentido de rotação;

placas de identificação;

pintura;

embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais” das presentes especificações.

equipamentos para preparo e diluição contínuo de polímero em emulsão

Extensão do fornecimento

Deverão ser fornecidos 02 (dois) dispositivos para preparo contínuo de solução de polieletrólito a ser aplicado na água coagulada, na entrada da ETA.

Cada conjunto incluirá, basicamente:

câmara de mistura de polímero em emulsão e água;

bomba dosadora de polímero;

entrada de água dotada de controle automático de vazão, formado por válvula solenóide, medidor de vazão, válvula controladora, etc;

CLP para controle automático da dosagem a partir de sinal externo;

painel de acionamento dos equipamentos componentes;

conjunto motobomba para alimentação de água de diluição, inclusive equipamento reserva;

agitadores elétricos;

sensores de indicação da operação;

painel de controle e de instrumentação completo 9com todas as interligações necessárias;

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base, suportes, chumbadores, cabos elétricos e todos os acessórios necessários à perfeita instalação e operação do conjunto;

calibragem do conjunto após montagem.

Condições de operação e instalação

Serão fornecidos dois conjuntos completos de preparo contínuo de solução de polieletrólito, sendo um para reserva, com instalação prevista para o piso térreo da casa de armazenagem, preparo e dosagem de polímero catiônico, situada ao lado da Admininstração Central da ETA.

Os conjuntos para o preparo da solução a ser dosada utilizarão polímero em emulsão, do tipo a ser definido na pré-operação, fornecidos em containers de 900 Kg cada um, suficientes para cerca de 20 horas, com consumo médio no final do plano.

A alimentação de polímero em emulsão será feita através da bomba de polímero componente do conjunto. A água será fornecida por 02 (dois) conjuntos motobomba “booster” de água para diluição, sendo um para reserva, responsáveis por fornecer água em quantidade e pressão compatíveis com as necessidades do sistema. A alimentação destes conjuntos será feita por gravidade, a partir de uma linha de água para processo, proveniente do tanque de contato da ETA.

O polímero e a água serão encaminhadas para a câmara de mistura, onde será processada a mistura e homogeneização da solução.

O preparo e diluição será controlado por um CLP, integrante do equipamento, que controlará as quantidades de produto seco e água para obtenção de mistura com uma diluição pré-estabelecida.

O equipamento será fornecido completo com painel de controle que conterá todos os dispositivos requeridos para o preparo contínuo da solução e será fornecido com contatos livres de tensão para indicação de defeito.

O conjunto terá capacidade para preparar no mínimo 20.000 l/h de solução com concentração da ordem de 0,1%, usando polímero em emulsão com massa específica da ordem de 1,085 kg/l e 40% em massa de polímero. O conjunto terá capacidade de operar com concentrações de solução variáveis de 0,1 a 1%, conduzindo a solução até o ponto de aplicação na câmara de mistura rápida, conforme indicado no projeto.

O Fornecedor deverá comprovar experiência mínima de 5 anos no fornecimento de equipamentos similares e deverá apresentar em sua proposta atestados que comprovem sua capacidade técnica.

Características Construtivas

A câmaras de mistura serão executadas em polipropileno e terão capacidades compatíveis com a capacidade do conjunto de fornecer até 20.000 l/h de solução.

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A bomba dosadora de produto em emulsão será do tipo monofuso ou tipo alternativo claramente informado pelo Fornecedor, acionada por motor elétrico controlado por inversor de freqüência, a partir de CLP, integrante do equipamento.

Os motores elétricos serão alimentados na tensão 380/220 Volts, a ser confirmada no projeto elétrico, 60 Hz, grau de proteção mínimo IP-55.

As potências serão determinadas pelo Fabricante.

O conjunto será montado num quadro de peças tubulares de aço inoxidável.

O equipamento será revestido de acordo com o previsto nas “Condições Técnicas Gerais”, das presentes especificações.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará no mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

principais medidas dos componentes;

as dimensões do conjunto montado na base;

alinhamentos;

o balanceamento estático/dinâmico;

sentido de rotação;

placas de identificação;

pintura;

embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais”, das presentes especificações.

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SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO DE LODOS

Extensão do fornecimento

Deverá ser fornecido um sistema para desidratar os lodos produzidos pela ETA. O sistema deverá ser fornecido completo, constituído basicamente, dos seguintes elementos:

02 (dois) decantadores centrífugos, sendo um para reserva;

02 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um de reserva, do tipo helicoidal e de velocidade variável com inversor de freqüência, para recalcar o lodo do tanque de lodo adensado para os decantadores centrífugos;

02 (dois) conjuntos, sendo um de reserva, para preparo e diluição contínua de solução de polímero utilizando polímero em pó;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água filtrada para alimentação dos equipamentos para preparo e diluição de solução de polímero;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água filtrada para lavagem das centrífugas;

02 (duas) bombas dosadoras de solução de polímero, sendo uma para reserva, para aplicação da solução no misturador estático da centrífuga correspondente;

02 (dois) medidores de vazão do tipo eletromagnético para serem instalados na linha de recalque de lodo para as centrífugas;

02 (dois) misturadores de lodo para homogeneização do lodo adensado no tanque de acúmulo;

quadros elétricos e de automação do sistema;

tubulações, conexões, válvulas e fiações para interligações das diversas partes do sistema até o limite externo da casa de desidratação;

todos os acessórios necessários à perfeita instalação e operação do sistema.

Fará parte do escopo de fornecimento a elaboração do projeto executivo do sistema, a montagem do sistema, até o limite externo da Unidade de Desaguamento e os testes do sistema.

Informações a respeito dos lodos

Os lodos a serem desidratados são os provenientes do processo de lavagem dos filtros ascendentes e descendentes, cujo processo encontra-se descrito no Memorial

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Descritivo do Projeto Hidromecânico.

A ETA foi projetada com 4 módulos de tratamento, cada um composto por 6 filtros ascendentes e 6 filtros descendentes, cada módulo com capacidade de 1,25 m3/s.

Na 1ª etapa foram previstos dois módulos de tratamento com capacidade total de 2,5 m3/s. No futuro serão implantados mais dois módulos de tratamento, completando a capacidade final da ETA de 5,0 m3/s.

Os lodos a serem desidratados deverão ter concentrações variáveis entre 2,5 e 3,5%.

Para uma concentração média de 2,5% estimam-se as seguintes produções de lodo adensado:

1ª etapa (2 módulos de tratamento):

mínimo: 2,73 m3/h

médio: 5,35 m3/h

máximo: 8,53 m3/h

2ª etapa (4 módulos de tratamento):

mínimo: 5,46 m3/h

médio: 10,70 m3/h

máximo: 17,06 m3/h

Na 1ª etapa o sistema de desidratação operará com uma centrífuga e uma bomba dosadora de polímero de reserva.

Na 2ª etapa foi prevista a instalação de mais uma centrífuga e mais uma bomba dosadora, passando a operar com duas centrífugas e duas bombas dosadoras, sendo cada bomba dosadora associada a cada centrífuga, mantendo-se, como reserva, um conjunto centrífuga/bomba dosadora de polímero.

Condições exigidas como resultado do sistema

O sistema deverá receber lodo com as características indicadas no item anterior e deverá ser capaz de desidratá-lo, através da utilização de decantadores centrífugos fornecendo uma torta com concentração de sólidos igual ou superior a 20%.

O sistema deverá apresentar uma eficiência de captura de sólidos igual ou superior a 90% do peso dos sólidos presentes no lodo afluente ao sistema, e deverá apresentar um consumo de polímero igual ou inferior a 4 kg de polímero/t de lodo seco.

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Experiência do Fornecedor

É exigido que o Fornecedor do sistema tenha ampla experiência no fornecimento de decantadores centrífugos para a desidratação de lodos, em especial de lodos de ETAs.

Para a constatação desta experiência, as Proponentes deverão apresentar uma relação de fornecimentos anteriores, ressaltando aqueles que operam com lodos de ETAs, bem como um atestado de bom desempenho de um sistema que opere com máquinas similares às ofertadas e com lodo de ETA.

Condições de operação e instalação

O sistema de desidratação deverá ser dimensionado e fornecido para atender a máxima produção de lodos da ETA na condição operacional futura (vazão nominal de tratamento de 5,00 m³/s), considerando-se as duas centrífugas operando em regime contínuo máximo de 20,5 h/dia ou seja cada centrífuga terá capacidade mínima de 10 m3/h.

A unidade de desaguamento disporá de energia elétrica na tensão de 380/220 Volts, 60 Hz, a ser confirmada no projeto elétrico, para acionamento dos motores, e 220 Volts, 60 Hz, para acionamento dos instrumentos e cabos para o recebimento de sinais do sistema de automação (Vide Projeto de Eletricidade e Automação).

O Fornecedor deverá ter pleno conhecimento do projeto existente e deverá efetuar os ajustes necessários neste projeto, sem ônus para a CAGECE, para compatibilizá-lo com o sistema de desaguamento ou desidratação a ser fornecido.

Características básicas dos equipamentos

Decantadores centrífugos

Cada decantador centrífugo deverá ter capacidade para desidratar no mínimo 10 m³/h de lodo.

Na 1ª etapa, serão fornecidos dois decantadores centrífugos, sendo um para reserva.

Na 2ª etapa será instalado mais um decantador centrífugo, passando a operar dois em paralelo, mantendo-se um de reserva.

Conjuntos motor-bombas de lodo

Os conjuntos motor-bombas de lodo serão do tipo helicoidal, apropriados para o recalque dos lodos em questão, serão de velocidade variável com inversor de freqüência e deverão recalcar de 5 até 10,0 m3/h, contra uma pressão da ordem de 25 mca (a ser confirmada pelo Fornecedor).

Conjunto para preparo e diluição contínua de polímero em pó

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Cada conjunto deverá ter capacidade para preparar no mínimo 2.000 l/h de solução de polímero com concentração de 0,1%. O conjunto terá capacidade de operar com concentrações de solução variáveis de 0,1 a 1%, usando polímero em pó com massa específica da ordem de 0,85 kg/l e 100% em massa de polímero.

O Fornecedor deverá comprovar experiência mínima de 5 anos no fornecimento de equipamentos similares e deverá apresentar em sua proposta atestados que comprovem sua capacidade técnica.

Os conjuntos de preparo e diluição contínua de polímero alimentarão, desde o início, além das bombas dosadoras para aplicação da solução de polímero às centrífugas, mais 02 (duas) bombas dosadoras para a dosagem de polímero para o sistema de adensamento do lodo, aplicado na tubulação de recalque de água regularizada do tanque de recepção e equalização (TRE) para o tanque de clarificação e adensamento (TCA).

A operação das bombas dosadoras de polímero para o adensamento será dependente da operação dos conjuntos motobombas de recalque de água regularizada para o TCA, sendo a dosagem definida pelo operador a partir de análises a serem efetuadas durante a fase de pré-operação e controlada através de sinal remoto proveniente do CLP da estação.

A operação das bombas dosadoras de polímero para o desaguamento será proporcional à vazão das bombas de recalque de lodo do tanque de lodo adensado para as centrífugas, cuja lógica será definida pelo fornecedor do sistema de desaguamento.

Os conjuntos para o preparo da solução a ser dosada utilizarão polímero em pó, do tipo a ser definido, previamente disposto numa câmara de alimentação, a ser fornecida juntamente com os conjuntos.

Cada conjunto incluirá, basicamente:

câmaras de alimentação de polímero em pó;

dosador volumétrico de polímero em pó;

câmaras de preparo e diluição, mistura e dosagem da solução;

dispositivos para alimentação e controle de água de diluição;

agitadores elétricos;

sensores de indicação de nível dos tanques;

tubulações, conexões e peças especiais anexas ao equipamento para entrada de água de diluição, saída de polieletrólito diluído e extravasão;

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painel de controle e de instrumentação completo com todas as interligações necessárias;

base, suportes, chumbadores, cabos elétricos e todos os acessórios necessários à perfeita instalação e operação do conjunto;

calibragem do conjunto após montagem.

A câmara de alimentação terá uma capacidade para, no mínimo, 70 kg de polímero em pó, suficientes para 2,7 dias de consumo médio da ETA, na 1ª etapa e 1,4 dias na 2ª etapa.

Além da câmara de alimentação o conjunto será formado por outras câmaras, para preparo da mistura do produto seco com a água, para homogeneização da mistura e para dosagem da solução.

O preparo será controlado por um CLP, integrante do equipamento, que controlará as quantidades de produto seco e água para obtenção de mistura com uma concentração preestabelecida.

Para isso a bomba dosadora de produto seco será acionada por motor elétrico controlado por inversor de freqüência, a partir do CLP.

Todas as câmaras serão dotadas de agitadores mecânicos para mistura, homogeneização e manutenção da solução a ser dosada.

O preparo da solução será contínuo obtido através de controladores de nível dispostos nas câmaras que acionarão o sistema de alimentação quando a quantidade disponível atingir o limite mínimo.

A câmara de armazenamento do produto em pó será dotada de controle de nível de produto e vibrador para alimentação da bomba dosadora. O sistema deverá prever o envio de sinal de nível baixo na câmara para o Centro de Controle Operacional.

O equipamento será fornecido completo com painel de controle que conterá todos os dispositivos requeridos para o preparo contínuo da solução e será fornecido com contatos livres de tensão para indicação de estado e defeito.

Conjuntos moto-bombas para água de diluição

Para fornecer água para preparo e diluição de polímero em pó está previsto o fornecimento de 2 conjuntos moto-bombas com capacidade para fornecer até 2.500 l/h, a uma pressão de aproximadamente 17 mca, a ser confimada pelo Fornecedor do sistema

Bombas dosadoras de polímero

Cada bomba dosadora de polímero para aplicação na entrada das centrífugas terá

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uma vazão variável, através de inversor de freqüência, de 200 l/h a 1000 l/h.

As bombas serão do tipo microprocessadas, operando com contrapressão máxima de até 30 mca ( a ser confirmada pelo Fornecedor da centrífuga), tensão 380/220 Volts, a ser confirmada no projeto elétrico.

Conjuntos moto-bombas para lavagem das centrífugas

Para fornecer água para a lavagem das centrífugas está previsto o fornecimento de 2 conjuntos moto-bombas com capacidade para fornecer até 2.000 l/h, a uma pressão de aproximadamente 8 a 10 mca, a ser confimado junto ao Fornecedor dos decantadores.

Medidores de vazão

Os medidores de vazão de lodo serão do tipo eletromagnético com capacidade para 10 m3/h, para serem instalados na linha de recalque de lodo para as centrífugas.

Sistema de automação

O sistema deverá ser fornecido com um quadro elétrico para acionamento local, com toda a automação necessária à perfeita operação do sistema de desaguamento.

O acionamento do sistema de desaguamento deverá ser automático, a partir do acionamento do conjunto motor-bomba de transferência de lodo. A dosagem de polímeros deverá, também, ser automática, baseada na dosagem proporcional à vazão de lodos afluente ao sistema de desaguamento.

A lógica do sistema deverá ser implementada pelo Fornecedor do sistema.

Alternativas ao sistema projetado

A critério dos Proponentes, o sistema de desaguamento projetado e definido anteriormente, poderá ser alterado para atender as características específicas de seus equipamentos quando em operação com lodos de ETAs, dependendo da aprovação prévia da Fiscalização da CAGECE.

Caso, seja aprovado o fornecimento alternativo, o Proponente deverá anexar, à sua proposta, os seguintes documentos, para análise técnica da CAGECE:

dimensionamento do sistema ofertado;

desenhos e especificações do sistema ofertado;

documento aceitando efetuar todas as alterações necessárias no projeto existente para ajustá-lo ao sistema ofertado, sem quaisquer ônus para a CAGECE.

Garantias

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Além da garantia constante das “Condições Técnicas Gerais”, os Fornecedores deverão estendê-las às condições exigidas como resultado do sistema, descritas anteriormente.

Inspeções, Ensaios e Testes

Além dos ensaios e inspeções cabíveis descritos nas ‘Condições Técnicas Gerais’, o sistema de desaguamento deverá ser testado na obra, para verificação do seu desempenho em termos de eficiência conforme definido no item “Condições Exigidas Como Resultado do Sistema”.

O procedimento para a verificação da eficiência do sistema de desaguamento será feito da seguinte forma:

cada decantador centrífugo, isoladamente, será testado por um período mínimo de 7 (sete) dias de operação contínua;

o conjunto selecionado para teste deverá ser operado na máxima capacidade, através da regulagem da rotação da bomba de alimentação;

durante o período de testes, a cada 6 horas no máximo, será feita uma medição, coletando-se, simultaneamente, uma amostra do lodo de entrada, uma amostra da torta de saída, uma amostra do filtrado, anotando-se a vazão de alimentação de lodos, a vazão de dosagem de polímeros e a concentração da solução de polímero dosado;

as amostras de lodo e do filtrado serão analisadas para determinação da concentração de sólidos em suspensão;

para cada medição efetuada serão calculados e definidos os seguintes parâmetros:

dosagem de polímero, em kg/t de sólidos secos;

concentração de sólidos da torta;

captura de sólidos do conjunto de desaguamento;

a dosagem de polímeros deverá ser inferior a 4 kg/t de sólidos secos, a concentração de sólidos da torta deverá ser superior a 20% e a captura de sólidos superior a 90%.

Caso o teste não se mostre satisfatório, o conjunto poderá ser ajustado pelo Fornecedor, repetindo-se novamente o teste. Caso um terceiro teste mostre resultados insatisfatórios, a CAGECE poderá exigir do Fornecedor a troca do conjunto e reinício dos testes, ou a devolução do custo do conjunto, acrescido de correção monetária, juros de mercado e multa de 20%.

No projeto do sistema, o Fornecedor deverá prever facilidades para execução dos testes, prevendo o sistema com os medidores de vazão e locais de coleta de amostras necessários.

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Os testes serão executados pelo Fornecedor e assistidos pela CAGECE. As análises serão efetuadas por laboratório credenciado a ser definido de comum acordo entre o Fornecedor e a CAGECE.

Os custos dos testes correrão por conta do Fornecedor.

TANQUES PARA estocagem de PRODUTOS QUÍMICOS

Extensão do fornecimento

Serão fornecidos tanques pré-fabricados para armazenagem de produtos químicos, em quantidades e características conforme discriminadas na seqüência:

2 (dois) tanques verticais para armazenagem de hidróxi-cloreto de alumínio;

2 (dois) tanques horizontais para armazenagem de ácido fluossilícico;

2 (dois) tanques verticais para armazenagem de hidróxido de sódio;

Os tanques deverão ser fornecidos completos incluindo-se todos os acessórios mostrados nos desenhos de projeto, tais como:

escada tipo marinheiro com proteção e plataforma superior para acesso à inspeção;

bocais para interligação das tubulações de entrada e saída de produto químico, alimentação de água para lavagem, dreno e respiro;

tampa para inspeção dos tanques;

bocal para instalação de sonda de nível, tipo ultrasom;

indicador de nível com escala volumétrica;

medidor de nível do tipo ultrassônico com alarmes de níveis máximos e mínimos;

acessórios para suporte das tubulações junto às paredes dos tanques;

chumbadores e acessórios para fixação dos tanques na obra civil.

Condições de operação e instalação

Os tanques destinados ao armazenamento de hidróxi-cloreto de alumínio deverão ser dimensionados para receber um fluído com peso específico de 1,325 kg/l, acidez total de 12% de HCl (massa/massa) e basicidade de 18%, instalados ao tempo.

Os tanques serão do tipo vertical de fundo plano com tampa elipsoidal fixa, de 35 m³ de capacidade, com bacias e demais acessórios conforme mostrados nos desenhos de projeto.

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Os tanques destinados ao armazenamento de ácido fluossilícico deverão ser dimensionados para receber um fluído com densidade de até 1,30 kg/l, com 15% a 25% de ácido na solução comercial, instalados ao tempo.

Os tanques serão do tipo horizontal, estacionário, tampos elipsoidais, capacidade de 30 m³, com bocais e demais acessórios conforme mostrados nos desenhos de projeto.

Os tanques destinados ao armazenamento de hidróxido de sódio deverão ser dimensionados para receber um fluído com peso específico de 1,52 kg/l, com cerca de 50% em massa de hidróxido de sódio na solução comercial, instalados ao tempo. Os tanques serão do tipo vertical de fundo plano, com tampa elipsoidal fixa, de 35 m³ de capacidade, com bocais e demais acessórios conforme mostrados nos desenhos de projeto.

O assentamento deverá ser feito sobre base de concreto nivelada e construída de modo a suportar, sem deformação, o peso do tanque totalmente preenchido com o produto químico previsto.

Deverá ser colocado entre o fundo do tanque e a base de concreto uma camada de aproximadamente 5 cm de areia fina e seca, ou argamassa de areia e cimento, o que permitirá a acomodação total do fundo do tanque sobre a base.

Caso seja usada areia para o assentamento, deverá ser construído, em torno do fundo do tanque, um anel de concreto que impeça o escoamento da areia utilizada no assentamento. Como os tanques ficarão sujeito à ação dos ventos, deverá ser previsto a sua ancoragem, cujas características deverão ser sugeridas pelo Fornecedor.

Para concretagem dos chumbadores, o tanque deverá ser mantido com lastro de água de, no mínimo, 50 cm de altura, para compensar qualquer carga de vento durante a cura. No caso de berço de areia, deverá ser colocado, entre o tanque e o anel de concreto, uma camada de piche ou qualquer outro material elástico impermeável para evitar escoamento da areia.

Características construtivas

Os tanques serão de fibra de vidro.

Inspeções, ensaios e testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo entre esta e o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização. O inspetor verificará, no mínimo:

os certificados de análise físico-química dos materiais;

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os componentes (conexões e acessórios), por inspeção visual;

as principais medidas dos componentes e do conjunto montado;

a estanqueidade dos tanques

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas "Condições Técnicas Gerais", das presentes especificações técnicas.

BOMBAS para PRODUTOS QUÍMICOS

Extensão do fornecimento

Deverão ser fornecidas 6 (seis) bombas para transferência de produtos químicos líquidos dos caminhões de transporte para os tanques de estocagem, 06 (seis) bombas dosadoras de produtos químicos líquidos e 02 (duas) bombas dosadoras de solução de polímero, conforme segue:

02 (duas) bombas para transferência de hidróxi-cloreto de alumínio, sendo uma para reserva, do caminhão de transporte de produto para o tanque de armazenamento;

02 (duas) bombas para transferência de ácido fluossilícico, sendo uma para reserva, do caminhão de transporte de produto para o tanque de armazenamento;

02 (duas) bombas para transferência de hidróxido de sódio, sendo uma para reserva, do caminhão de transporte de produto para o tanque de armazenamento;

03 (três) bombas dosadoras de hidróxi-cloreto de alumínio, sendo uma para reserva;

02 (duas) bombas dosadoras de ácido fluossilícico, sendo uma para reserva;

02 (duas) bombas dosadoras de hidróxido de sódio, sendo uma para reserva;

02 (duas) bombas dosadoras de polímero para o sistema de clarificação e adensamento, sendo uma para reserva, na 1ª etapa. Na 2ª etapa será adquirido mais uma bomba dosadora idêntica às da 1ª etapa;

Condições de operação e instalação

Bombas para transferência

Os conjuntos motobombas para transferência de produtos químicos serão para instalação ao tempo, succionando produto do tanque do caminhão de transporte e recalque para tanques estacionários para armazenamento, conforme mostrado nos desenhos constantes do projeto. A operação será descontínua.

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Serão fornecidos conjuntos para transferência com as seguintes características básicas e para operar com os seguintes produtos:

Transferência de hidróxi-cloreto de alumínio

Características do produto

massa específica............................................................................................1,325 kg/l

concentração em massa de AL2O3 ..................................................................... 22,6%

acidez total em massa de HCl ................................................................................12%

basicidade...............................................................................................................18%

Nº de conjuntos motobombas 1+1R

Capacidade unitária

máxima ..............................................................................................................10 m3/h

altura manométrica ...........................................................................................15 mca

Transferência de ácido fluossilícico

Características do produto

massa específica ............................................................................1,175 kg/l a 20º C

concentração em massa de ácido fluossilícico 20%

Nº de conjuntos motobombas 1+1R

Capacidade unitária

Máxima.............................................................................................................10 m3/h

altura manométrica ..........................................................................................10 mca

Transferência de hidróxido de sódio

Características do produto

massa específica ............................................................................................1,52 kg/l

concentração em massa de hidróxido de sódio 50%

Nº de conjuntos motobombas 1+1R

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Capacidade unitária

Máxima.............................................................................................................10 m3/h

altura manométrica ..........................................................................................15 mca

Bombas dosadoras de produtos químicos líquidos

Os conjuntos motobombas dosadoras serão instaladas em ambiente abrigado, succionando produto do tanque sobre o qual serão instaladas. Estes tanques serão alimentados pelos tanques estacionários de armazenagem do produto, por gravidade, conforme mostrado nos desenhos do projeto. As bombas dosadoras operarão em regime contínuo e terão as seguintes características básicas:

Bombas dosadoras de hidróxi-cloreto de alumínio

Nº de conjuntos motobombas 2 + 1R

Vazão variável.............................................................................................30 a 144 l/h

Altura manométrica............................................................................................40 mca

Bombas dosadoras de ácido fluossilícico

Nº de conjuntos motobombas 1 + 1R

Vazão variável ..........................................................................................20 a 100 l/h

Altura manométrica..........................................................................................40 mca

Bombas dosadoras de hidróxido de sódio

Nº de conjuntos motobombas 1 + 1R

Vazão variável .........................................................................................30 a 144 l/h

Altura manométrica ........................................................................................40 mca

Bombas dosadoras de polímero

Os conjuntos motobombas dosadoras de polímero serão instaladas em ambiente abrigado, na sala de armazenamento, preparo e dosagem de polímero, na unidade de desaguamento da ETA. As bombas serão alimentadas através de dois conjuntos de preparo e diluição contínua de polímero, sendo um para reserva, utilizando polímero em pó, que alimentarão também as bombas dosadoras de polímero do sistema de desaguamento, a ser fornecido como um sistema.

O produto será aplicado na concentração variável de 0,1 a 0,3%.

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As características básicas dos conjuntos motobombas dosadoras são as seguintes:

Nº de conjuntos motobombas

1ª etapa 1 + 1R

2ª etapa 2 + 1R

Vazão variável....................................................................................... 40 a 200 l/h

Altura manométrica...................................................................................... 30 mca

O Fornecedor deverá verificar se as bombas ofertadas operarão a contento dentro da geometria e diâmetros de tubulações previstos no projeto.

Características construtivas

Os conjuntos motobombas para transferência de produtos químicos deverão fornecidos completos com base e acessórios para fixação. Serão do tipo centrífugas, monobloco, de eixo vertical, de selagem hidrodinâmica, constituídas de material quimicamente resistentes aos líquidos com os quais irão operar. A carcaça e rotor serão de polipropileno injetado, eixo de aço 1045, revestido em polipropileno. O acionamento será do tipo TFVE, isolação classe F, IP- 55, para operação ao tempo.

As bombas dosadoras deverão ser fornecidas completas, abrangendo cabeça dosadora, mecanismo de acionamento, todos montados numa base acompanhada dos respectivos chumbadores de fixação. As bombas serão do tipo monobloco, de diafragma, com controle por microprocessador, através de sinal externo de 4 a 20 mA. Serão dotadas de sensor de ruptura de diafragma. O acionamento elétrico será trifásico, isolação classe F, proteção no mínimo IP-55.

Fará parte do fornecimento, para cada bomba: duas câmaras amortecedoras de pulsação (sucção e recalque), uma válvula de alívio e retenção para o recalque e coluna de calibração. Estes elementos serão montados como o mostrado nos desenhos do projeto.

As bombas dosadoras de polímero para aplicação no sistema de clarificação e adensamento serão do tipo helicoidal, autoaspirantes próprias para operação com polímeros. Serão fornecidas com inversor de freqüência para variação da velocidade e ajuste da vazão desejada, dotadas de sistema de segurança e alívio na linha de recalque.

Juntamente com as bombas dosadoras, o Fornecedor deverá anexar as respectivas curvas de calibração.

As bombas dosadoras serão fornecidas com sistema de auto regulagem da vazão de dosagem através de sinal externo de 4 a 20 mA (Vide Projeto de Eletricidade e Automação).

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As bombas dosadoras operarão em regime contínuo, acionadas por motores elétricos, 380/220 V, 60 Hz, a ser confirmado no projeto elétrico..

Normas aplicáveis

Deverá ser considerado como requisito para seleção e fornecimento dos equipamentos em pauta, além de outras já citadas nas "Condições Técnicas Gerais", a norma CETESB/E7.300.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado em comum acordo com o Fornecedor, levando-se em conta o prescrito pela norma CETESB/E7.300. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização. O inspetor verificará, no mínimo:

os componentes, por inspeção visual;

as principais medidas dos componentes e do conjunto montado;

nível de vibração do conjunto;

a estanqueidade e deformações do sistema;

repetibilidade da dosagem;

pinturas;

placa de identificação;

embalagens.

Testes na obra

Deverão ser realizados conforme descrito nas "Condições Técnicas Gerais", das presentes especificações técnicas.

equipamentos de cloração

Extensão do fornecimento

O conjunto dos equipamentos de cloração a ser fornecido será constituído pelos seguintes itens básicos, completos, com todos os acessórios necessários para operação do sistema:

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01 (um) tanque estacionário para depósito de cloro, inclusive sistema de controle da quantidade de produto com células de carga;

01 (um) sistema de transferência de cloro do caminhão de transporte para tanque o estacionário de armazanagem, incluive tubulações, conexões e instrumentos necessários;

28 (vinte e oito) cilindros para armazenagem até 900 Kg de cloro;

1 (um) sistema de retirada e troca automática para cloro líquido – change over;

2 (dois) evaporadores para cloro líquido;

3 (três) dosadores de cloro gasoso para pré/inter cloração;

2 (dois) dosadores de cloro gasoso para pós cloração;

6 (seis) detetores de gás cloro na atmosfera;

3 (três) manifold’s, um para conectar um tanque estacionário de 45 toneladas edois para conectar, cada um, sete cilindros de cloro de 900 Kg, completos, com flexíveis, válvulas, filtros, pressostatos e manômetros, como indicado nos desenhos;

2 cilindros de expansão nas linhas alimentadores dos evaporadores;

2 sistemas de alívio na saída dos evaporadores;

2 (duas) válvulas redutoras de pressão e reguladoras de vácuo para linhas de cloro;

3 (três) injetores para pré/inter cloração;

2 (dois) injetores para a pós -cloração;

2 (duas) máscaras de gás com filtro;

2 (duas) máscaras autônomas de gás com tanque de oxigênio;

2 (dois) sistemas lavadores de olhos;

1 sistema de exaustão e lavagem de cloro gasoso.

Juntamente com estes equipamentos, serão fornecidos todos os acessórios, especificados ou não, necessários a uma instalação completa, para dosagem de gás sob vácuo e aplicação de cloro sob a forma de solução, possibilitando a operação contínua, precisa e segura da desinfeção da água, excluindo-se o fornecimento das tubulações e sistema de água para pressurização dos injetores.

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O Fornecedor deverá ter uma experiência mínima de 5 anos no fornecimento de equipamentos similares e deverá apresentar em sua proposta atestados que comprovem a sua capacidade técnica.

Condições de operação e instalação

O sistema de cloração será alimentado por um sistema principal e um sistema de emergência para operação eventual.

O sistema principal será formado por um tanque estacionário com capacidade para armazenar até 45 toneladas de cloro líquido, que alimentará dois evaporadores, sendo um para reserva.

O sistema de emergência será composto por cilindros de 900 kg, sendo previstos 2 (dois) manifolds, cada um com 7 (sete) cilindros ligados, com sistema de troca automática entre eles. Após o sistema de troca automática uma linha geral na saída do sistema de emergência se interligará à linha de alimentação dos evaporadores, proveniente do tanque estacionário. O sistema emergencial terá um estoque de 14 (quatorze) cilindros em espera, desligados dos manifolds.

A linha geral do sistema de emergência e a linha de alimentação pelo tanque estacionário, antes de se juntarem numa linha geral, serão dotadas de válvulas elétricas, para acionamento remoto, para alternar entre um sistema ou outro. A troca será feita pelo operador a partir do CLP da ETA.

O controle da quantidade de cloro no tanque estacionário será feito pelo sistema instalado sob o tanque, formado por células de carga e indicador de peso, com envio de sinal de 4 a 20 mA, ao CLP da estação.

O sistema de emergência será controlado a partir de pressotatos indicativos de pressão nas linhas de cloro que chegam ao sistema de troca automática. A ausência de cloro na linha em uso será automaticamente percebida pelo sistema que providenciará a alimentação a partir do manifold do conjunto de cilindros ligados em espera. Após uma troca de linhas de cilindros, o operador deverá providenciar imediatamente a substituição dos cilindos vazios por cilindros cheios.

Para a operação de troca foi previsto um conjunto troley-talha-monovia, de operação elétrica, para movimentação dos cilindros.

Os evaporadores, um operativo e um de reserva, alimentarão dois sistema de cloração.

Um deles será dotado de 3 cloradores, sendo um para aplicação de cloro no módulo de tratamento nº 1 e outro para o módulo 2. O terceiro clorador será para reserva dos outros dois. Cada clorador será utilizado para a inter-cloração aplicada no canal entre os filtros ascendentes e descendentes.

Este sistema poderá ser utilizado também, para aplicação alternativa na entrada da

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estação (pré-cloração), através de uma linha geral, na qual estarão interligadas as saídas de todos os referidos cloradores. A opção pelos cloradores em operação, neste caso será feita, manualmente, no local, pelo operador, através de manobras de válvulas.

Para cada clorador está previsto um conjunto formado por um injetor e um conjunto motobomba para sua pressurização e formação do vácuo necessário ao funcionamento dos cloradores.

O outro sistema será dotado será dotado de 2 cloradores, sendo um para reserva, utilizados para a pós-cloração, efetuada no início do tanque de contato da ETA. Para cada clorador está previsto um conjunto formado por um injetor e um conjunto motobomba para sua pressurização e formação do vácuo necessário ao clorador.

As dosagens previstas são as seguintes:

Pré/Inter-cloração

máxima ..........................................................................................................5,00 mg/l

média ............................................................................................................2,50 mg/l

mínima...........................................................................................................0,00 mg/l

Pós-cloração

Máxima............................................................................................................3,00 mg/l

Média............................................................................................................. 2,00 mg/l

Mínima.............................................................................................................1,00 mg/l

Considerando-se a capacidade da ETA de 2,50 m³/s, na 1ª etapa, e 5,00 m³/s na 2ª etapa, os consumos serão os seguintes:

1ª Etapa

Pré-cloração

Máxima.......................................................................................1.080 kg/d (2.381 lb/d)

Média.............................................................................................540 kg/d (2.191 lb/d)

Mínima......................................................................................................0 kg/d (0 lb/d)

Inter-cloração (consumos por módulo)

Nº de módulo.........................................................................................................02 un

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Vazão por módulo...........................................................................................1,25 m3/s

Máxima..........................................................................................540 kg/d (1.191 lb/d)

Média................................................................................................270 kg/d (595 lb/d)

Mínima......................................................................................................0 kg/d (0 lb/d)

Pós-cloração

Máxima..........................................................................................648 kg/d (1.429 lb/d)

Média...............................................................................................432 kg/d (953 lb/d)

Mínima.............................................................................................216 kg/d (476 lb/d)

2ª Etapa

Pré-cloração

Máxima......................................................................................2.160 kg/d (4.763 lb/d)

Média..........................................................................................1080 kg/d (2.381 lb/d)

Mínima.....................................................................................................0 kg/d (0 lb/d)

Inter-cloração (consumos por módulo)

Nº de módulo.......................................................................................................04 un

Vazão por módulo.........................................................................................1,25 m3/s

Máxima........................................................................................540 kg/d (1.191 lb/d)

Média..............................................................................................270 kg/d (595 lb/d)

Mínima....................................................................................................0 kg/d (0 lb/d)

Pós-cloração

Máxima.....................................................................................1.296 kg/d (2.858 lb/d)

Média...........................................................................................864 kg/d (1.905 lb/d)

Mínima............................................................................................432 kg/d (953 lb/d)

Assim sendo serão fornecidos os seguintes equipamentos, com as seguintes características básicas:

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a) Tanque estacionário

O tanque estacionário terá capacidade para armazenar até 45 toneladas de cloro líquido, com formato cilíndrico para instalação horizontal, com 12,00 metros de comprimento total e 2,00 metros de diâmetro interno.

b) Sistema de Transferência de Cloro do Caminhão para o Tanque Estacionário

Será fornecido um sistema formado por dois compressores, sendo um para reserva e um secador, para o fornecimento de ar, isento de umidade e óleo, para operar na transferência de cloro líquido do caminhão-tanque para o tanque estacionário, através da pressurização do tanque do caminhão de transporte.

O sistema será dimensionado para promover o transporte de no mínimo 15 toneladas de cloro líquido por hora, aproximadamente 10 m3/h, atendendo todas as recomendações do Chlorine Institute e NBR-3295.

c) Dosadores de cloro

Cada um dos dosadores de cloro gasoso será do tipo vácuo remoto, de orifício variável, para alimentação de solução de cloro por meio de injetores remotos, para comando com ajuste de dosagem a distância, através de sinal externo de 4 a 20 mA, a partir de analisador de cloro residual ou medidor de vazão.

Os dosadores de cloro para a pós-cloração serão do tipo gabinete modulado, cada um com capacidade para dosar até 3.000 lb/d (1.360 kg/d) de cloro. Os dosadores de cloro para a pré/inter-cloração serão do mesmo tipo, cada um com capacidade para dosar de 2.000 lb/d (907 kg/d) de cloro. Serão fornecidos para operar com precisão de 4%, independentemente das variações de pressão que possam ocorrer nas linhas de alimentação de cloro gás, de cloro sob vácuo e de alimentação de água.

Os cloradores deverão atender ao padrão ASME e recomendações do Chlorine Institute.

d) Evaporadores para cloro líquido

Os evaporadores serão do tipo tanque de imersão aquecido eletricamente, alimentados diretamente pelo tanque estacionário de cloro ou emergencialmente pelo sistema de cilindros de 900 kg.

Terão capacidade mínima para 10.000 lb/d ou 4.535 kg/d.

e) Detetores de cloro na atmosfera

Os detetores serão específicos para cloro, para funcionamento contínuo, do tipo de célula eletroquímica, de resposta imediata, com unidade eletrônica de estado sólido, montados para instalação em parede, com alerta em 1 ppm e disparo em 3 ppm.

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Os aparelhos serão instalados no depósito de cilindros de 900 kg para uso emergencial e sala dos dosadores e evaporadores, tomando amostras destes mesmos recintos, mediante um duto ligado ao próprio equipamento.

f) Injetores

Os injetores serão instalados nas linhas de recalque dos conjuntos motobombas para sua pressurização, na sala dos cloradores e dos evaporadores.

Serão responsáveis pelo fornecimento do vácuo necessário à operação dos cloradores.

Os injetores da pré/inter-cloração serão de 3” (três polegadas) e terão capacidade para cerca de 28 kg/h (1.500 lb/d), operando com vazão de cerca de 65 GPM ou 14,8 m³/h, e pressão de entrada e contra-pressão, respectivamente iguais a 90 psi (62 mca) e 20 psi (13,8 mca).

Os injetores da pós-cloração serão de 3” (três polegadas) e terão capacidade para 56,7 kg/h (3.000 lb/d), operando com vazão de cerca de 84 GPM ou 19 m³/h, e pressão de entrada e contra-pressão, respectivamente iguais a 95 psi (65,5 mca) e 20 psi (13,8 mca).

O Fornecedor deverá confirmar a vazão e pressão de água para pressurização dos injetores propostos. Caso os valores sejam diferentes dos anteriormente descritos deverá ser informado à Fiscalização da CAGECE que contatará o Fornecedor das bombas centrífugas que pressurizarão os ejetores, para serem efetuados os ajustes necessários.

f) Manômetros e pressostatos

Os manômetros serão adequados para operação com cloro-gás, diâmetro de 100 mm, escala dupla de 0/300 psig e 0/21 kgf/cm², caixa em aço inox, conexões em teflon, rosca macho, ø ½ NPT, diafragma em teflon, conforme especificações técnicas do Chlorine Institute.

Os pressostatos serão adequados para operação com cloro-gás, de pressão ajustável com diafragma protetor, conexão de ½” NPT, fêmea, diafragma em aço inox 316 e escala de 10 a 250 psig.

g) Máscaras de gás

Serão fornecidas máscaras contra gás cloro para uso nas áreas mais susceptíveis a acidentes desta natureza.

Uma delas, do tipo filtro, é adequada para utilização para concentrações de gás não superiores a 1% em volume (~ 10.000 ppm).

A outra máscara deverá ser munida de tanque de ar com capacidade para operação

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não inferior a trinta minutos. Essa máscara deverá ser utilizada para emergências, nos casos de alta concentração de gás cloro.

h) Sistema de troca automática de cloro líquido (change over)

O equipamento será instalado entre as duas linhas de cloro (manifolds) de cada conjunto de 7 cilindros ligados para fornecimento de cloro líquido, em caso de falta de cloro no tanque estacionário. Terá a função de promover a troca entre os manifolds de suprimento de emergência quando a linha em uso se esgotar.

O sistema deverá operar automaticamente permitindo o fornecimento ininterrupto de cloro e será compatível para utilização com os evaporadores previstos para a instalação em questão, interligados, sem necessidade de pressão externa ou equipamentos auxiliares.

A operação das duas válvulas motorizadas serão monitoradas por um único painel de controle ativado por pressostato na entrada dos evaporadores quando a pressão atingir pressão recomendada pelo Fornecedor.

As válvulas aberta e fechada mudam simultaneamente de posição, a que estava aberta se fecha e a que estava fechada se abre, promovendo a troca da fonte de suprimento.

Uma luz sinalizadora no painel e um alarme sonoro indicará que a unidade reserva necessita de reabastecimento.

Quando a unidade vazia é recarregada o sistema estará pronto para nova troca automática, quando a sinalização reserva disponível/exaurido é recolocada pelo operador na posição disponível.

O sistema deverá ter condição de operar manualmente através de chave seletora.

h) Sistema de exaustão e de lavagem de cloro gasoso

Sistema de neutralização para vazamento de gás cloro para concentração máxima de cloro na sucção igual 220.000 ppm e concentração máxima na saída igual a 5 ppm.

Características construtivas

a) Tanque estacionário

O tanque estacionário terá capacidade para armazenar até 45 toneladas de cloro líquido, com as seguintes características básicas mínimas. O Fornecedor deverá garantir o adequado funcionamento do conjunto, sob sua exclusiva responsabilidade, e confirmar a adequação da especificação apresentada como referência mínima.

Normas de Construção

O tanque deverá ser construído seguintes as instruções das seguintes normas:

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Código ASME – Seção VIII – Divisão 1 – edição de 1995

CHLORINE INSTITUTE Inc.

D.O.T. – MC – 331

Regulamento técnico nº 1 (RT-1) INMETRO

Dimensões

O tanque terá capacidade para até 45 toneladas de cloro líquido. Terá formato cilíndrico, horizontal, com tampos semi-esféricos, com 2,00 metros de diâmetro interno e comprimento total de 12,00 metros.

Dados de Projeto

Pressão de operação máxima 225 psig

Pressão do projeto 225 psig

Temperatura do projeto 40o C

Pressão do teste hidrostático 338 psig

Temperatura da água no teste ambiente

Radiografia total sim

Alívio de tensões sim

Sobre-espessura mínima para corrosão2,5 mm

Teste com espectômetro de massa a hélio.

Materiais

CascoASTM A-516 grau 70-N

Tampos ASTM A-516 grau 70-N

Quebra-ondas ASTM A-516 grau 70-N

Boca de visita ASTM A-516 grau 70-N

Parafusos ASTM A-320 L7

Porcas ASTM A-194 grau 04

JuntasPb com 2% de Sb

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Espessuras mínimas

Casco 16 mm (5/8)

Tampos 16 mm (5/8)

Quebra-ondas 6,3 mm (1/4)

Isolamento

O tanque será isolado termicamente com espuma de poliuretano de espessura 4”.

Revestimento

Externamente o tanque apresentará jaqueta de chapa fina de aço inox tipo 430 de 0,7 de espessura, e tampos em chapa fina de aço carbono. Todas as chapas utilizadas na fabricação do tanque serão examinadas por ultra-som, de acordo com a norma ASTM.

Válvulas

Sobre o flange da boca de visita serão aplicadas:

1 (uma) válvula de segurança tipo 1.1/2” JQ-225.

4 (quatro) válvulas angulares para cloro líquido de diâmetro 1”.

2 (duas) válvulas de excesso de fluxo para líquido.

2 (duas) válvulas de excesso de fluxo para gás cloro.

Tubo pescador duplo, para transferência de cloro líquido.

A proteção das vávulas será através de campânula em chapa de aço carbono de 1” de espessura, com tampa superior aparafusada na tampa da boca de visita, com portinholas de fácil acesso e manuseio na direção das saídas das válvulas angulares.

A plataforma de operação, aplicada ao redor da boca de visita, será executada com estrutura em perfis de aço carbono e piso anti-derrapante, com contorno tubular e escada de acesso lateral.

Sobre a plataforma de operação, será montada a caixa metálica contendo os acessórios constituintes do “KIT C” de emergência (CHLORINE INSTITUTE), que permitirão o bloqueio de qualquer eventual vazamento durante o transporte por operador devidamente treinado.

Todas as etapas de fabricação serão acompanhadas por agente credenciado pelo INMETRO que emitirá o relatório final de aprovação bem como o certificado de capacitação para o depósito de produtos perigosos e placa de inspeção com o número

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de equipamento perante o INMETRO.

A placa de identificação será em material não corrosivo, conforme norma do INMETRO.

O Fornecedor deverá apresentar Data Book, em duas vias, contendo os seguintes documentos:

Certificados de matéria-prima;

Certificado de Ultra-som das chapas;

Certificado de ensaios de impacto quando aplicável;

Qualificação de processos de solda e soldadores;

Relatório de radiografias com croqui de posicionamento das mesmas;

Mapa de distribuição de matérias-primas;

Certificado de prisioneiros/porcas/válvulas;

Certificado de teste hidrostático;

Certificado do teste de espectômetro de massa;

Cópia de placa de identificação.

b) Sistema de Transferência de Cloro do Caminhão para o Tanque Estacionário

O sistema de transferência será formado por compressores, sendo um para reserva, um secador de ar por adsorção e um tanque pulmão de ar da ordem de 500 litros para servir de pulmão.

O sistema deverá fornecer ar isento de umidade e óleo, com ponto de orvalho de 45º Celsius negativos.

O sistema será dimensionado para promover o transporte de no mínimo 15 toneladas de cloro líquido por hora (densidade do cloro líquido igual a aproximadamente 1,5 kg/m3), atendendo todas as normas e recomendações da NBR-3295 e demais do Chlorine Institute.

Os compressores poderão ser do tipo de parafuso, com capacidade mínima de 10 m3/h e pressão máxima 9 kg/cm2, para operar com contra-pressão da ordem de 7 (sete) kg/cm2, fornecendo um diferencial de pressão mínimo de 2 kg/cm2, em relação à pressão máxima normalmente verificada nos tanques para transporte de cloro líquido.

Juntamente com o conjunto serão fornecidas tubulações, dotadas de sistema de alívio,

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manômetros, mangueira de alta pressão, engate rápido para conexão ao caminhão dotado de válvula de retenção para evitar vazamento de cloro e demais instrumentos necessários. Os equipamentos serão constituídos de material e classe, compatíveis com a perfeita segurança da transferência de cloro líquido.

Alternativamente, e dependendo da aprovação da CAGECE, poderá ser ofertado sistema de transferência usando nitrogênio. O sistema deverá atender as condições estabelecidas para o sistema de ar comprimido.

c) Dosadores de cloro

Os componentes dos aparelhos dosadores deverão ser instalados em um gabinete para instalação no piso, de poliéster, reforçado com fibra de vidro.

Na parede frontal existirão aberturas para visão do rotâmetro e ajuste da dosagem de cloro.

A parte posterior será aberta, de modo a permitir o acesso a todos os componentes do equipamento.

Todos os equipamentos utilizados no sistema de cloração e seus componentes deverão ser construídos de material resistente à corrosão, que pode ser provocada pela solução de cloro, pela atmosfera da câmara de cloração e pelo cloro gasoso, seco ou úmido.

Os aparelhos deverão vir protegidos contra riscos, seja de operação dos equipamentos, seja de segurança do pessoal.

Os dosadores deverão conter as seguintes características e componentes:

painéis frontais removíveis;

regulador de pressão diferencial;

rotâmetro de ajuste automático com capacidade mínima de 5.000 lb/d;

molas em tântalo;

plug e assento das válvulas em prata;

manômetro de diafragma com escala dupla;

vacuômetro;

microprocessador;

indicador de fluxo proporcional;

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controle residual automático;

válvula automática;

indicador de fluxo de gás;

calibre de pressão de gás;

calibre de vácuo de escala dupla;

calibre de alto vácuo;

calibre de baixo vácuo;

mostrador LCD para leitura direta do ponto de ajuste para fluxo, dosagem, residual, tempo de latência e posição da válvula;

contatos de alarme para válvula fechada, ponto de ajuste para residual alto/baixo e sem fluxo de gás, capacidade 6.000 libras/dia (113,40 kg/h);

válvula reguladora de pressão;

válvula reguladora de vácuo remoto para cloro-gás, montado em painel de parede, construído em ABS, rotâmetro integral em vidro horosilicato, sem válvula de ajuste, gaxetas e anéis em Viton, molas em tântalo, diafragma em CTFE, válvula dosadora em prata, bucha da válvula de entrada em prata, assento da válvula de entrada em teflon, filtro em prata, bucha do alívio em prata, parafusos em monel, manômetro com diafragma, gotejador e aquecedor.

Cada unidade reguladora de vácuo terá uma linha de ventilação de segurança, ligada ao exterior.

A tensão de alimentação será de 220 V, 60 Hz, monofásico, a ser confirmada no projeto elétrico.

d) Evaporadores de cloro líquido

Os evaporadores deverão atender ao padrão ASME e recomendações do Chlorine Institute.

Os evaporadores serão fornecidos montados, com suas partes constituintes instaladas em gabinete para instalação no chão, de poliéster reforçado com fibra de vidro.

Serão dotados de controle de água de reposição, termostato para controle de temperatura da água, alarmes e indicadores para monitoração do sistema de aquecimento.

Terão indicação de pressão e temperatura do gás, chaves de alarme de temperatura

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alta e baixa e de nível de água baixo, além de sistemas automáticos de alívio de pressão, na entrada e saída, ambos dotados de pressostatos.

O painel frontal conterá, no mínimo, manômetro, indicador de força, temperatura, pressão e nível e chave geral de força.

A parte posterior será aberta, de modo a permitir o acesso a todos os componentes do equipamento.

Todos os componentes utilizados deverão ser construídos de material resistente à corrosão por solução de cloro, pela atmosfera da sala de cloração, onde serão instalados, e pelo cloro gasoso, seco ou úmido.

Os aparelhos deverão prever proteção contra riscos, seja de operação dos equipamentos, seja de segurança do pessoal.

Os evaporadores deverão conter basicamente os seguintes equipamentos:

sistema de alívio de pressão de líquido;

sistema de alívio de pressão de gás;

aquecimento externo do banho de água;

válvulas de entrada e saída;

proteção catódica para o tanque de banho e para o cilindro de pressão, com anodo de magnésio;

fiação interligada de fábrica;

telas de proteção do respiro e da válvula de alívio;

bomba de recirculação de água quente;

chaves eletrônicas de temperatura;

contatos desenergizados para indicação de temperaturas alta e baixa e de nível baixo de água para envio ao Centro de Controle Operacional;

sensores de nível e válvula solenóide para água de reposição;

transbordo do tanque de banho;

respiro para vapor;

isolamento térmico de tanque de banho e tubulações de recirculação;

chaves de alarme;

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termostatos;

indicador de nível de água;

painel de controle.

A tensão de alimentação será 220 V, 60 Hz, trifásico, a ser confirmado no projeto elétrico.

e) Sistema de troca automática para cloro líquido (change over)

O sistema terá capacidade mínima para 10.000 lb/d de cloro líquido e pressão de troca a 20 psi.

O fornecimento incluirá basicamente os seguintes componentes:

painel de controle para montagem em parede, em poliéster reforçado com fibra de vidro;

duas válvulas de esfera motorizadas, com atuador “on/off”, encapsulamento NEMA4, com conexões NPT de 1” de diâmetro, haste e esfera em monel, assentos e selo TFE e corpo em aço carbono;

pressostato com proteção por diafragma e ponto de ativação ajustável entre 10 e 30 psi.

O sistema será fornecido completo com uniões tipo amônia, manômetros, alarmes, conexões flexíveis para interligação com as carretas e válvulas necessárias, conforme mostrado nos desenhos de projeto.

A tensão de alimentação será 220 V, 60 Hz, aser confirmado no projeto elétrico.

f) Injetores de cloro líquido

O vácuo necessário à operação dos dosadores de cloro será proporcionado pelos injetores, do tipo tubo Venturi com orifício ajustável, operados com água sob pressão fornecida por conjunto motoboma.

Os injetores terão corpo em PVC de alto impacto, diafragma em Viton, molas em tântalo, gaxetas em Buna N e parafusos em aço inox.

Os injetores terão uma válvula reguladora de pressão que permitirá ajustar a pressão atuante no orifício através de um plug ajustado manualmente e portanto, regular a vazão, para garantir a produção de vácuo necessário, sob condições de máxima eficiência.

Na entrada da linha de cloro sob ação de vácuo, deverá haver um dispositivo para impedir retorno de água do sistema de alimentação para os cloradores. Esse

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dispositivo será constituído por uma válvula de retenção colocada junto ao injetor.

g) Detetores de cloro

Os detetores de cloro serão fornecidos com todos os elementos necessários para montagem na parede e conexões.

Os detetores serão específicos para cloro, para funcionamento contínuo, do tipo de célula eletroquímica, de resposta imediata, com unidade eletrônica de estado sólido, montados para instalação em parede, com alerta em 1 ppm e disparo em 3 ppm, compostos basicamente por, no mínimo, dois sensores, 1,2 m de cabo, alarme sonoro, solução para sensores e manual de instruções.

Os detetores terão contatos para alarme e indicador de cloro na atmosfera.

A solução de eletrólito estará contida num tanque de capacidade para um mínimo de 4 meses de operação.

O eletrólito usado será específico para cloro.

Na ligação do tanque de eletrólito com o meio ambiente, será intercalado um filtro de carvão ativado, para impedir a penetração de ar contendo cloro e reaja com o eletrólito.

Haverá um indicador de nível de eletrólito no tanque.

A câmara sensora será constituída por dois eletrodos de platina, presos em suportes de plástico.

O eletrólito escoará em forma contínua pelos suportes, mantendo permanentemente úmidos os eletrodos. O excesso de eletrólito será descarregado numa placa de plástico onde evaporar-se-á.

A amostra de ar passará em forma contínua pela câmara sensora e, quando contiver cloro, produzir-se-á uma corrente entre os eletrodos.

A corrente tensão de alimentação será de 220 V e 60 Hz, a ser confirmada no projeto elétrico.

A corrente produzida nos eletrodos passará a uma unidade eletrônica de estado sólido, onde será amplificada.

A corrente amplificada acionará um alarme luminoso e sonoro. Além disso, outro contato será acionado, servindo para operação do sistema de exaustão.

Um botão colocado na frente do gabinete permitirá reposicionar o alarme.

A unidade eletrônica deverá estar contida numa caixa hermeticamente fechada, para impedir o ataque por ar contendo cloro.

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Na frente do aparelho haverá uma luz amarela para indicação de seu funcionamento.

A faixa de operação do aparelho permitirá detectar concentrações de 1 a 3 ppm de cloro.

h) Manômetros e pressostatos

Os manômetros serão completos, com diafragma de selagem em monel e fluído hidráulico de silicone.

Os pressostatos terão diafragma em teflon, diferencial fixo e rearme automático.

i) Válvulas

As válvulas de manifold, tipo header, serão em alloy B, sem bujão, haste em monel, assento em teflon e diâmetro de 3/4"NPT.

As válvulas de isolamento para cloro gás/líquido (válvulas de cilindro), serão em alloy B, sem bujão, haste em monel, assento em teflon com grampo Yoke em aço galvanizado revestido com epoxi, diâmetro de 3/4" NPT.

As válvulas de linha serão para abertura/fechamento rápido, acionadas por meio de alavancas destacáveis, permitindo suas retiradas após o término de uma operação. Terão conexões com rosca NPT, fêmea e fabricadas em aço forjado, latão, monel e bronze.

j) Tubulações

As tubulações para cloro sob pressão serã de aço carbono, schedule 80, sem costura.

As tubulações para linha de cloro sob vácuo serão de PVC rígido, soldável, classe 20.

k) Conector flexível

Os conectores para ligação cilindro/manifold serão flexíveis, em cobre, ø 25,4 mm (1"), sem costura, com juntas do tipo união flexível. As cápsulas serão soldadas aos tubos e as roscas internas serão do tipo paralela.

Esses conectores terão comprimentos adequados de modo a poder formar loops para absorver dilatações, contrações e ajustagens. Deverão permitir a execução de curvas com raio mínimo de 0,05 m.

l) Uniões

As uniões das linhas de cloro serão do tipo amônia, roscadas, com gaxeta de chumbo para simplificar a instalação e inspeção das mesmas.

m) Máscaras de gás

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Todas as máscaras deverão ser fornecidas de forma a proteger a boca, o nariz e os olhos e permitir um perfeito ajuste ao rosto do usuário; ainda deverão permitir a livre movimentação da cabeça e um excelente ângulo de visão, sem necessidade de movimento da própria cabeça.

As máscaras deverão estar de acordo com os requisitos dos correspondentes códigos de segurança e deverão ser guardadas em gabinetes especiais, para fixação na parede, inclusos no fornecimento.

n) Sistema de exaustão e de lavagem de cloro gasoso

O sistema de neutralização para vazamento de gás cloro será composto por corpo em FRP de 3 estágios com tanque de solução de soda cáustica integrado, bomba de recirculação de soda cáustica vertical, exaustor em FRP, instrumentação para controle da operação (manômetro, chave de nível de solução) e painel de controle para comando do sistema.

Normas aplicáveis

O Fornecedor deverá atestar que todos os equipamentos ofertados estão em conformidade com as recomendações aplicáveis do Chlorine Institute, conforme publicadas no Chlorine Manual.

Além destas, deverão respeitar aquelas cabíveis já listadas no âmbito das “Condições Técnicas Gerais”, destas especificações.

Preparação das superfícies, pintura e proteção

Naquilo que couber e, especialmente, para as peças metálicas deverão ser respeitadas as recomendações explicitadas no âmbito do item 1/Capítulo II, “Condições Técnicas Gerais”, destas especificações.

Inspeções, ensaios e testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Os ensaios e inspeções deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor.

A inspeção será efetuada com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

Todos os dados dos ensaios serão registrados e emitidos em certificados de ensaios.

O inspetor verificará como mínimo:

os certificados de análise físico-química dos materiais;

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os componentes, por inspeção visual;

as principais medidas dos componentes e conjunto montado;

pintura e acabamento;

funcionamento normal do conjunto;

repetibilidade dos valores de dosagem dos dosadores;

estanqueidade das válvulas;

operacionalidade de manômetros e pressostatos;

placas de identificação;

embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais” destas especificações técnicas.

conjuntos motor-bombas centrífugas

Extensão do fornecimento

Deverão ser fornecidos os seguintes conjuntos motor-bombas:

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água para lavagem dos filtros da ETA;

3 (três) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água tratada da EEAT da ETA para o reservatório de distribuição do setor Pici;

3 (três) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água para pressurização dos injetores do sistema de pré/inter-cloração;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água para pressurização dos injetores do sistema de pós-cloração;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água filtrada para alimentação do dosador de polímero catiônico para diluição do produto;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água filtrada para utilização no sistema de preparo e aplicação de hidróxido de sódio na diluição do produto;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água

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para pressurização do sistema de lavagem de unidades;

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água regularizada do tanque de recepção e equalização (TRE) para o tanque de clarificação e adensamento (TCA);

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água recuperada do tanque de água recuperada (TAR) para a entrada da estação;

8 (oito) conjuntos motor-bombas submersíveis, sendo quatro para reserva, para o recalque de água de drenagem de piso, sendo 2 (dois) para instalação na estação elevatória de água para lavagem dos filtros, 2 (dois) para instalação na estação elevatória de água tratada – EEAT, 2 (dois) para instalação na casa da bombas da ETRG e 2 (dois) para instalação na casa de bombas de lodo da Unidade de Desaguamento;

2 (dois) conjuntos motor-bombas submersíveis, ambos para instalação móvel e eventual para esgotamento de unidades da ETRG (TRE e TAR);

2 (dois) conjuntos motor-bombas, sendo um para reserva, para o recalque de água tratada do reservatório pulmão da ETA para o reservatório elevado da ETA;

14 (quatorze) conjuntos motor-bombas, sendo seis para reserva, sendo 4 (quatro) para o recalque de água de amostragem de água pré-filtrada, a serem instaladas fixadas na parede, no corredor de descarga de água de lavagem dos filtros, 4 (quatro) para o recalque de água de amostragem de água filtrada, a serem instaladas na Estação Elevatória de Água para Lavagem dos Filtros; 2 (duas) para o recalque de água de amostragem de água tratada, a serem instaladas na Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT), 2 (duas) para o recalque de água de amostragem de água regularizada, a serem instaladas na Casa de Bombas da ETRG, e 2 (duas) para o recalque de água de amostragem de água recuperada, a serem instaladas também na Casa de Bombas da ETRG.

Os conjuntos motor-bombas deverão obedecer as presentes especificações complementadas pelas informações constantes das Folhas de Dados (FD) apresentadas em anexo. No caso de divergência entre os dois documentos prevalecerão as informações constantes das FD.

Salvo indicação em contrário nas FD, os conjuntos motor-bombas deverão ser fornecidos completos, cada um com os seguintes elementos discriminados a seguir, no que couber:

uma bomba;

um motor;

uma base metálica para o conjunto;

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um sistema de vedação;

um acoplamento flexível com espaçador e proteção (se aplicável);

conexões, de redução e de ampliação, para conectar a bomba às linhas de sucção e recalque previstas no projeto;

tubulações e acessórios para selagem, resfriamento e lubrificação (se aplicável);

chumbadores e demais acessórios para a perfeita fixação e operação dos conjuntos;

coluna de recalque e lanterna de acionamento para acionador com eixo sólido, para bombas de eixo prolongado;

eixos, buchas de mancal, luvas protetoras e acoplamentos necessários;

mancais de escora, radiais e de guia da coluna de recalque;

bomba de graxa de lubrificação com motor elétrico;

sistema de içamento, formado por tubos guia e correntes, para o caso de bombas sumbersíveis (onde aplicável).

Condições de operação e instalação

As características individuais de operação e instalação encontram-se detalhadas nas Folhas de Dados anexas.

Características construtivas

Os requerimentos específicos de cada equipamento estão detalhados nas respectivas Folhas de Dados, além disso, as bombas deverão satisfazer as condições que se seguem.

Conjuntos Moto-bombas Centrífugas de Eixo Horizontal

A pressão máxima admissível na carcaça, incluindo a caixa de gaxetas, deverá ser no mínimo igual à classe de pressão/temperatura dos flanges selecionados para a bomba. Quando selecionado o ferro fundido nodular para a carcaça, incluindo a caixa de gaxetas, deverá ser, no mínimo, igual à classe de pressão/temperatura do aço carbono.

O NPSH requerido será inferior em pelo menos 3,00 mca, quando comparado com o disponível. Para os conjuntos motor-bombas de recalque de água tratada da EEAT o NPSH requerido será inferior em pelo menos 3,00 mca, quando comparado com o disponível.

A curva característica da bomba (vazão x altura manométrica total) deverá ser

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continuamente decrescente desde o ponto de vazão nula (SHUT-OFF).

A altura manométrica total, para vazão nula, será preferencialmente, no mínimo 10% maior que a altura manométrica total para a vazão nominal de projeto, salvo menção contrária na FD.

Carcaça

As carcaças serão livres de obstruções e cavidades.

A espessura das mesmas será compatível com a pressão máxima admissível, a temperatura de bombeamento e a pressão de teste hidrostático, sem contar com a sobre-espessura para corrosão.

A sobre-espessura para corrosão será de 3 mm.

As bombas horizontais, com carcaças bipartidas serão projetadas de forma a permitir a desmontagem de rotores/eixo/mancais, sem desconectar as tubulações de sucção/descarga. O corpo será em espiral fundido, numa única peça, inclusive os pés de apoio. O corpo será em ferro fundido conforme ASTM-A-48, classe 30. O interior da voluta deverá ser absolutamente lisa, isenta de irregularidades (cavidades ou protuberâncias) que possam causar cavitação. Será previsto um suficiente número de conexões para drenagem, esvaziamento, instrumentação e ventilação. Os flanges de sucção e recalque terão gabarito de furação ISO-2531.

Rotor

Os rotores serão chavetatos no eixo. As chavetas não ficarão expostas em contato com o líquido bombeado.

Os rotores serão fundidos em uma peça única e poderão ser do tipo aberto, fechado ou semiaberto de acordo com a aplicação.

O rotor das bombas bipartidas será do tipo fluxo radial, fechado, de dupla sucção. Serão de bronze, conforme ASTM-B-584. O das bombas multiestágio será de ferro fundido conforme ASTM-A48-Classe 30.

Anéis de desgaste

As bombas serão fornecidas com um jogo de anéis de desgaste, do tipo removíveis.

Os anéis de desgaste deverão ser do mesmo material do rotor com a diferença de que o anel do corpo conterá 17% de cromo. Será necessário uma diferença de pelo menos 50 unidades Brinnell entre a dureza do corpo e a do rotor.

Eixo e bucha de proteção

O eixo será dimensionado para qualquer carga e/ou momento requeridos pela bomba.

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Na região da selagem, a deflexão máxima do eixo será de 0,05 mm e a excentricidade na mesma região não excederá 0,05 mm.

O eixo das bombas bipartidas será em aço forjado conforme ASTM-A-688 ou ASTM-A-273Gr 1040. O das demais bombas poderão ser de aço SAE 1045, no mínimo.

O eixo deverá estar provido de uma luva de proteção na região da vedação para evitar danos em caso de funcionamento em seco.

A bucha de proteção do eixo terá resistência ao desgaste/corrosão superior aos materiais de rotor/carcaça.

O acabamento superficial da bucha não excederá 32 RMS.

Tampa de pressão e suporte dos mancais

A tampa e suportes serão em ferro fundido ASTM-A-48, classe 30.

Mancais

Deverão ter, no mínimo, uma vida útil nominal L10 de 50.000 hs em geral e de 80.000 hs para as bombas bipartidas

Serão previstos dois mancais, sendo um para suportar somente as cargas radiais e outro para cargas axiais e radiais.

Para lubrificação em banho de óleo, serão fornecidas conexões de dreno, enchimento, respiro e visor de nível.

O projeto do sistema de lubrificação impedirá que a temperatura do óleo ultrapasse os 70°C.

Para as bombas bipartidas os mancais serão auto-alinhantes, lubrificados com graxa. Os mancais deverão absorver todos os esforços solicitados, inclusive os mais severos, decorrentes da máxima velocidade de rotação reversa que acidentalmente possa ocorrer na hipótese de falha da válvula de retenção. Absorverão também os esforços axiais remanescentes das assimetrias do sistema. Serão providenciados anéis de selagem para evitar vazamento de lubrificante.

Vedação do eixo

Deverão ser por meio de engaxetamento e selo hidráulico com água, cujas características, vazão, pressão e natureza deverão ser explicitamente indicadas na proposta do Fornecedor. Deverá ser explicitada a possibilidade de utilização do próprio líquido bombeado e se a tubulação e conexões são parte integrante do fornecimento.

A caixa de gaxetas será projetada para permitir a instalação de um mínimo de cinco anéis de gaxeta e lanterna.

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A caixa de gaxetas será projetada de forma que permita a substituição das gaxetas, apenas com a remoção da sobreposta.

Balanceamento

Todos os componentes rotativos serão balanceados estática e dinamicamente. Será aceito o procedimento padrão do Fabricante para balanceamento estático e dinâmico, desde que as vibrações estejam dentro dos limites especificados.

Durante a operação a máxima velocidade contínua ou qualquer outra velocidade especificada, a amplitude de vibração (pico a pico) medida em qualquer plano sobre o eixo, numa região adjacente à caixa de mancais, não poderá exceder os limites recomendados pelas normas do HIS.

Bocais e conexões

Para diâmetros iguais ou superiores a 2", os bocais de sucção e recalque das bombas serão flangeados. Bocais roscados poderão ser aceitos para diâmetros inferiores a 2".

Bocais flangeados de carcaças de ferro fundido deverão ser de face plana (FF). Os bocais construídos em outros materiais poderão ser de face plana (FF) ou com ressalto (RF).

As conexões para respiro, dreno e manômetro serão de rosca NPT, bujonada. As conexões para manômetro não deverão ser menores que 1/2 “.

A demais conexões serão de acordo com as indicações da Folha de Dados, quando disponíveis, ou então definidas pelo Fornecedor.

As bombas deverão ser fornecidas com conexões de ampliação e redução, na sucção e recalque, que permitam conectar a bomba às tubulações de sucção e recalque previstas no projeto. Os flanges destas conexões, em contato com as tubulações previstas no projeto, deverão obedecer a EB 1325 da ABNT e serão de classe igual à das tubulações projetadas, com gabarito de furação conforme ISO-2531.

Base metálica

Será única e deverá abranger o conjunto motor-bomba. No caso de bombas de poço seco será provida de meios de coleta e descarga dos vazamentos de bomba.

A base será estruturalmente rígida, a fim de delimitar o desvio paralelo entre os eixos a menos de 0,05 mm.

Tubulações auxiliares

Todas as tubulações auxiliares serão fornecidas pelo Fabricante até o perímetro da base metálica.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 139

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Arranjos típicos das tubulações e acessórios serão conforme a norma ANSI B 73.1M.

O diâmetro mínimo das mesmas será de 1/2".

Para as tubulações auxiliares, serão utilizados tubos ASTM A-120 SCH 80, salvo menção contrária na FD.

Placa de Identificação

Cada bomba será fornecida com uma placa de aço inox ou bronze, onde esteja claramente indicados, o nome do fabricante, ano de fabricação e as principais características da bomba. A altura manométrica será indicada em mca e a vazão em l/s.

Materiais

Os materiais e a fabricação deverão ser da primeira qualidade.

Todas as partes do equipamento deverão ter as dimensões e pesos especificados nos desenhos e projeto aprovados.

Não poderá ser feito qualquer reparo de defeitos ou erros sem a aprovação da Fiscalização.

Todas as outras partes da bomba deverão ser de material de acordo com os padrões do fabricante para a aplicação e condições de operação solicitadas. Caso houver alguma discrepância, o Fornecedor indicará explicitamente a alternativa e a sua justificativa.

Esforços Admissíveis

Deverão ser considerados fatores de segurança para o cálculo das partes do equipamento, particularmente para aquelas que sejam submetidas a esforços intermitentes ou cargas de choque.

Para todas as partes girantes, o máximo esforço devido a solicitações extremas não será superior de dois terços (2/3) do limite elástico do material.

Para todas as partes sujeitas à máxima carga de água incluindo sobre pressões e condições operacionais máximas, os esforços admissíveis não excederão os valores seguintes:

Ferro dúctil

em tração 282 kg/cm2

em compressão 704 kg/cm2

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Ferro fundido cinzento

em tração 141 kg/cm2

em compressão 704 kg/cm2

Aço cromo ou liga de aço fundido

em tração 704 kg/cm2

em compressão 704 kg/cm2

Materiais não especificados 1/4 da máxima carga de ruptura

Para aço estrutural, o esforço admissível não excederá os esforços prescritos pela norma NB 14/86 da ABNT, na sua versão mais recente.

As partes fundidas devem estar isentas de defeitos prejudicais, aparentes à inspeção. As partes das superfícies não usinadas, particularmente aquelas em contato com a água, devem ser lisas e isentas de rebarbas e irregularidade de fundição.

Todos os defeitos devem ser estudados e sua reparação será submetida a aprovação da fiscalização. Tal aprovação só será conferida para defeitos que não afetam a resistência, o uso ou a usinagem da peça.

As peças fundidas serão submetidas a tratamento térmico apropriado para obter as características mecânicas requeridas.

As massas fundidas, especialmente nas junções, serão examinadas mediante técnicas ultra-sônicas. Estas partes serão esmeriladas e acabadas antes da inspeção.

Não será tolerado qualquer reparo após o tratamento térmico final.

Os materiais serão conforme as seguintes normas:

Ferro dúctil: ASTM A-536-70 Gr. 65-45-12;

Ferro fundido cinzento ASTM A-48 Classe 30 ou superior;

Aço liga: ASTM A-296-68-CA ou CA 15;

Aço cromo: 13% cromo e 4% níquel.

A sua composição, principais características e especificações serão submetidas para aprovação da fiscalização.

As partes forjadas serão de conformidade com a norma ASTM A-688-C1.D (A-235 CI.E).

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Os corpos de prova serão fornecidos de conformidade com a norma A-370.

O eixo da bomba será totalmente inspecionado mediante teste ultra-sônico

As chapas em aço estrutural serão conforme ASTM A-36.

Os parafusos e porcas serão conforme ASTM A-307 Gr. B ou equivalente aprovado.

Motores

Os motores deverão ser de indução, trifásicos, rotor em gaiola, 60 Hz, dimensionados para partida a tensão plena. A tensão está indicada nas FDs.

O acionador será motor elétrico trifásico de indução tipo gaiola. O motor será fabricado para serviço contínuo e intermitente, capaz de comportar, no mínimo, 2 (duas) partidas por hora, em frio ou uma partida por hora em quente.

O motor deverá ser fabricado e testado de conformidade com a última edição das normas ABNT NBR 7094 e NEMA-MG1. O seu desempenho deverá atender os requerimentos destas normas.

O motor deverá ser capaz de iniciar, acelerar e manter em operação as bombas correspondentes as quais eles estão conectados, para todas as condições de operação aqui especificadas. Os motores não poderão, em hipótese alguma, operar em sobrecarga.

A velocidade de rotação nominal do motor será estabelecido pelo fabricante da bomba. As velocidades de rotação do motor e da bomba à qual está conectado serão idênticas.

Quando da parada do motor, a bomba poderá acidentalmente rotar em sentido reverso. O motor deverá neste caso, ser capaz de rotar também em sentido reverso a velocidade normal, sem sofrer danos nem reduzir sua vida útil.

O tipo de ventilação será de motor totalmente fechado com ventilação externa (TFVE).

O motor será montado horizontalmente com conexão direta com a bomba mediante acoplamento.

Cada motor será ensaiado, a fim de garantir o atendimento dos requerimentos impostos pela presente especificação.

Os ensaios serão feitos conforme ABNT NBR 5383, definidos como ensaios “tipo”.

O isolamento deverá corresponder à classe F, de conformidade com a ABNT NBR 7094.

A elevação de temperatura será compatível com a classe de isolamento e a gama de variação de velocidade prevista.

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A tensão nominal de alimentação do motor será a indicada nas folhas de dados e no projeto elétrico, prevalecendo a do projeto, trifásica, 60 hertz. A potência nominal será definida para serviço contínuo na tensão nominal e freqüência.

O máximo nível de ruído permitido será de 85 db.

Será instalada uma placa de identificação indicando o nome do fabricante e as características mais importantes do motor.

Todas as superfícies interiores e exteriores serão revestidas, de acordo com as especificações contidas nas “Condições Técnicas Gerais”.

Cada motor deverá incluir um resistor de aquecimento.

Variador de velocidade

Caso os conjuntos motor-bombas sejam de velocidade variável, as características do variador estão definidas nas Folhas de Dados e/ou no projeto elétrico.

Conjuntos Moto-bombas Sumbersíveis

Os requerimentos específicos de cada equipamento estão detalhados nas folhas de dados, além disso, as bombas deverão satisfazer as seguintes condições.

A pressão máxima admissível na carcaça deverá ser no mínimo igual à classe de pressão/temperatura dos flanges selecionados para a bomba. Quando selecionado o ferro fundido nodular para a carcaça deverá ser, no mínimo, igual à classe de pressão/temperatura do aço carbono.

O NPSH requerido será inferior em pelo menos 1,00 mca, quando comparado com o disponível.

A curva característica da bomba (vazão x altura manométrica total) deverá ser continuamente decrescente desde o ponto de vazão nula (SHUT-OFF).

A altura manométrica total, para vazão nula, será preferencialmente, no mínimo 10% maior que a altura manométrica total para a vazão nominal de projeto, salvo menção contrária na FD.

Carcaça

As carcaças serão livres de obstruções e cavidades.

A espessura das mesmas será compatível com a pressão máxima admissível, a temperatura de bombeamento e a pressão de teste hidrostático, sem contar com a sobre-espessura para corrosão.

A sobre-espessura para corrosão será de 3 mm.

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Será, em geral, de ferro fundido, conforme ASTM-A-48, classe 30.

As carcaças e base de apoio das bombas de instalação móvel serão em material tipo plástico reforçado.

Rotor

Os rotores, em geral, serão fundidos em uma peça única, do tipo aberto, de ferro fundido conforme ASTM-A48-Classe 30, com passagem de sólidos de no mínimo 35 mm de diâmetro e sistema de desgaste axial.

Os rotores das bombas de instalação móvel serão em material plástico reforçado, aberto, com passagem de sólidos de no mínimo 10 mm de diâmetro.

Eixo

O eixo será dimensionado para qualquer carga e/ou momento requeridos pela bomba.

O eixo das bombas submersíveis serão, no mínimo, de aço carbono SAE 1045 ou superior.

O eixo deverá estar provido de uma luva de proteção na região da vedação para evitar danos em caso de funcionamento em seco.

A bucha de proteção do eixo terá resistência ao desgaste/corrosão superior aos materiais de rotor/carcaça.

O acabamento superficial da bucha não excederá 32 RMS.

Vedação do eixo

O selo será mecânico, constituído de cerâmica e grafite.

Balanceamento

Todos os componentes rotativos serão balanceados estática e dinamicamente. Será aceito o procedimento padrão do Fabricante para balanceamento estático e dinâmico, desde que as vibrações estejam dentro dos limites especificados.

Durante a operação a máxima velocidade contínua ou qualquer outra velocidade especificada, a amplitude de vibração não poderá exceder os limites recomendados pelas normas do HIS.

Bocais e conexões

Os bocais serão flangeados ou roscados conforme indicado nos desenhos do projeto.

Os bocais flangeados de carcaças de ferro fundido deverão ser de face plana (FF).

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As bombas deverão ser fornecidas com conexões de ampliação ou redução, na saída do recalque, que permitam conectar a bomba às tubulações de recalque previstas no projeto.

Os flanges destas conexões, em contato com as tubulações previstas no projeto, deverão obedecer a EB 1325 da ABNT e serão de classe igual à das tubulações projetadas, com gabarito de furação conforme ISO-2531.

Os bocais roscados serão do tipo rosca gás.

As bombas submersíveis para instalação móvel terão conexão para o uso de mangueira plástica.

Motores

Os motores deverão ser de indução, trifásicos, fechados, 60 Hz, dimensionados para partida a tensão plena. A tensão está indicada nas FDs.

Terão isolação classe B, grau de proteção mínimo IP-68.

Para as bombas submersíveis móveis os motores serão desmontáveis e rebobináveis, com isolação classe F, com proteção térmica.

Variadores de velocidade

Caso os conjuntos motor-bombas sejam de velocidade variável, as características do variador estão definidas nas FD e/ou no projeto elétrico.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com a supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

os tipos e características dos mancais e a selagem;

as principais medidas dos componentes;

o balanceamento estático/dinâmico;

as dimensões do conjunto montado na base;

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alinhamento;

sentido de rotações;

placa de identificação;

pintura;

as embalagens.

A seguir são especificadas as características básicas dos ensaios previstos. A necessidade, ou não, da execução dos ensaios encontra-se indicada nas FDs.

Ensaio de funcionamento

As bombas serão submetidas ao ensaio de funcionamento, junto com o ensaio de desempenho, desde que efetuado às rotações nominais e em período não inferior a 30 min.

Deverão ser verificados:

eventuais aquecimentos de mancais;

ruídos anormais;

o sistema de lubrificação;

vibrações excessivas dos mancais.

Ensaio de desempenho

Serão adotados os critérios estabelecidos pelas normas do HIS para este teste.

De preferência, o ensaio será efetuado à velocidade nominal, considerando os seguintes pontos para levantar a curva:

vazão nula;

vazão mínima contínua, estável;

vazão de projeto;

vazão do ponto de melhor rendimento;

vazão a 120% do ponto de melhor rendimento.

Com velocidade e capacidade de projeto, os resultados do ensaio deverão estar situados dentro das tolerâncias:

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Característica Ponto garantido (%)      Vazão Nula (%)

- Altura manométrica total (m)

0 a 150 - 2 a + 5 + 10 a - 10

150 a 300 - 2 a + 3 + 08 a - 08

- Eficiência - 0,5 -

- Potência (BHP) + 4 -

- NPSH Requerido + 0 -

Ensaio de NPSH

O ensaio será efetuado conforme critérios definidos nas normas do HIS.

Será utilizada água como líquido bombeado e dever-se-á medir nos seguintes pontos:

vazão mínima contínua, estável;

vazão de projeto;

vazão correspondente ao ponto de melhor eficiência;

vazão correspondente a 120% do ponto de melhor eficiência.

De preferência, o método adotado será o do tanque de vácuo.

Teste hidrostático

As bombas serão submetidas a teste hidrostático com pressão equivalente a 1,50 vezes a maior das pressões de operação durante um mínimo de 30 minutos.

As condições do teste serão as definidas pela norma do HIS.

Ensaios do motor

Deverão atender as características constantes das Condições Técnicas Gerais, ou outros pré-estabelecidos pela Fiscalização.

Testes na obra

Serão efetuados como indicado nas "Condições Técnicas Gerais" das presentes especificações.

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Documentos técnicos a serem fornecidos

Além dos documentos técnicos relacionados nas "Condições Técnicas Gerais", o Fornecedor deverá incluir na sua proposta os seguintes elementos:

as F.D. em anexo com os dados em branco preenchidos;

curvas características completas da bomba relacionando, para o rotor e rotação ofertados, a vazão com a altura manométrica, rendimento, potência consumida e NPSH requerido, indicando claramente os pontos de operação com a vazão nominal;

desenho com a plotagem da curva característica da bomba sobre a curva do sistema, caso esta esteja disponível nas FDs. A plotagem deverá mostrar todas associações em paralelo previstas no projeto, até o final do plano;

desenho com dimensões gerais dos conjuntos motor-bombas;

curva do conjugado de partida;

especificação completa da pintura ofertada.

PONTES ROLANTES

Extensão de fornecimento

Deverá ser fornecida uma ponte rolante para a Estação Elevatória de Água Tratada, completa, incluindo-se basicamente os seguintes elementos:

trilhos do caminho de rolamento, com batentes;

trilhos de rolamento do carro;

mecanismos de translação e elevação;

dispositivos de segurança;

sistemas de lubrificação;

alimentação elétrica longitudinal da ponte;

alimentação elétrica do carro;

chaves de fim de curso;

equipamentos elétricos de proteção e controle;

todos os equipamentos elétricos e cabos necessários;

chumbadores e acessórios de fixação.

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Condições de operação e projeto

Condições de operação e instalação

A ponte rolante deverá operar abrigada dentro da elevatória, conforme mostrado nos desenhos de projeto.

A ponte rolante será utilizada basicamente para fins de movimentação, montagem e desmontagem de bombas, motores e equipamentos auxiliares, existentes no recinto.

Durante a fase de operação da elevatória, o uso da ponte rolante será pouco freqüente.

A capacidade de carga da ponte deverá ser confirmada após aquisição dos conjuntos elevatórios.

O comando de todos os movimentos de cada ponte rolante será efetuada através de cabo pendente e botoeira acionada por um operador situado no nível de operação.

As velocidades determinadas para a ponte rolante terão tolerância de + 5% com relação às velocidades especificadas neste documento, quando aplicadas as cargas máximas admissíveis da ponte.

As velocidades de operação, a seguir indicadas deverão ser confirmadas pelo Fornecedor, tendo em vista os pesos e características peculiares dos equipamentos, os desenhos de projeto e a função a que se destina o equipamento.

As características básicas da ponte rolante da Estação Elevatória de Água Tratada são as seguintes:

capacidade 15 t

vão entre eixos dos consoles para apoio dos trilhos 12,40 m

distância máxima entre eixos das colunas das vigas de rolamento 6,00 m

comprimento do trilho de rolamento 54,20 m

altura de elevação 6,00 m

velocidades de operação:

de elevação 3/0,30 m/min

ponte 24/6 m/min

carro 16/4 m/min

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 149

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Características construtivas

O projeto e fabricação das pontes rolantes deverá atender às normas NBR – 8400 da ABNT – “Cálculo de Equipamento para Levantamento e Movimentação de Cargas”- ou, como alternativa, às normas CMAA-70 – “Specifications for Eletric Overhead Traveling Cranes”, classe A.

a) Ponte rolante

As estruturas da ponte e do carro deverão ser de construção soldada com o emprego de perfilados e chapas de aço estrutural conforme ASTM A-36.

A estrutura da ponte rolante, constituída de duas vigas principais e duas vigas de cabeceira, será do tipo caixão fechado.

As estruturas deverão ser convenientemente subdivididas em função das condições de transporte e serão montadas por meio de placas de junção.

As estruturas suportes das rodas deverão ser equipadas com sapatas para apoio de macaco, a fim de possibilitar a manutenção dos órgão de rolamento, e deverão ser equipadas também com suportes de segurança que impeçam uma queda superior a 25 mm, em caso de quebra de um eixo.

Em cada extremidade da viga cabeceira, deverão ser instalados limpa-trilhos.

As rodas da ponte e carro, possuirão mancais de rolamento autocompensadores de rolos.

As rodas serão de aço fundido ou forjado, conforme ASTM A-148 ou ASTM A-504, respectivamente.

As engrenagens do tambor deverão ser de aço, fabricados conforme as normas AGMA.

O tambor será construído de ferro fundido nodular ou chapas de aço estrutural, soldadas.

Os cabos de aço deverão ser do tipo pré-formados, de alta flexibilidade e resistência, e deverão ser lubrificados antes de sua montagem no tambor. O material será de aço carbono polido e possuirá limite de ruptura mínima de 180 kg/mm².

Os terminais, suportes e outros dispositivos de fixação dos cabos serão zincados.

Os acoplamentos de motores com redutores serão semi-elásticos e poderão ter também a função de polia de freio.

O gancho será forjado.

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Os pára-choques deverão ser de borracha sintética ou de molas.

A ponte rolante deverá ser equipada com sistemas de lubrificação centralizada e manuais, os quais serão conectados a todos os pontos lubrificados a graxa. Um sistema atenderá ao carro e outro, à ponte rolante.

As engrenagens dos redutores serão lubrificados por imersão ou circulação forçada de óleo. O aumento da temperatura do óleo lubrificante não excederá em 40ºC a temperatura ambiente.

Os redutores de velocidade deverão ser fabricados de acordo com as normas AGMA.

b) Acionamentos

Será previsto um sistema de acionamento manual de emergência para o mecanismo de elevação, para ser utilizado em caso de falta de energia, dotado de um sistema de travamento que impeça o funcionamento elétrico, quando o mesmo estiver acionado.

A capacidade de frenagem de todos os freios, para ambos os sentidos, será pelo menos igual a 150% (cento e cinqüenta por cento) do conjugado a plena carga dos respectivos motores. Os freios serão projetados para poder executar pelo menos 150 (cento e cinqüenta) manobras por hora.

O mecanismo de elevação possuirá três freios:

o primeiro, atuará como freio de parada e sustentação;

o segundo, atuará como freio de segurança, quando for acionada a chave de parada de emergência, quando for desligada a chave magnética principal, quando for desligado o disjuntor geral ou em caso de falta de energia;

o terceiro, de carga do mecanismo de elevação, será baseado no princípio de geração de correntes de Foucault, que impeça o motor atingir sobrevelocidades inadmissíveis.

Os mecanismos de translação da ponte e carro serão providos de motores elétricos, equipados com freios, redutores e acoplamentos semi-elásticos para o acionamento das rodas motores.

Para o motor de mecanismo de translação da ponte serão previstos dois freios, sendo um de parada e o outro de frenagem progressiva.

c) Caminho de rolamento

O caminho de rolamento da ponte estará situado no topo dos consolos das colunas de concreto da elevatória.

O caminho de rolamento compreende: os trilhos, vigas metálicas longitudinais, placas de apoio, hastes roscadas e porcas, talas de junção com parafusos e porcas, batentes

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com chumbadores e porcas, chaves de acionamento dos fins-de-curso da translação e demais acessórios necessários.

As peças de espera no concreto e os seus chumbadores estão incluídos neste fornecimento.

Serão previstas juntas de dilatação nos trilhos, coincidentes com a estrutura na qual estarão fixados.

A eletrificação longitudinal da ponte faz parte do fornecimento, com, inclusive, todos os pertences indispensáveis à operação normal da ponte.

Deverão ser previstos, como mínimos, os seguintes dispositivos de segurança e controle:

fim de curso para os limites superiores e inferior;

fim de curso superior de emergência acionado diretamente pelo moitão;

dispositivo de sobrecarga e cabo frouxo;

dispositivo que permita a descida da carga com apenas o controle dos freios, em caso de corte de energia;

fim de curso para translação da ponte e carro, os quais deverão ocasionar a parada dos respectivos movimentos, antes que os pára-choques encostem nos batentes;

dispositivos de sobrecarga que atuarão quando a carga aplicada ultrapassar em 20% (vinte por cento) a capacidade nominal da ponte.

d) Carro

O carro será do tipo carro talha, sustentado e guiado sob a viga principal. O carro conterá o equipamento de elevação. O sistema é sustentado em estrutura de perfis de aço carbono, apoiado em 4 rodas dimensionadas as normas da ABNT, que se deslocam sobre os trilhos das vigas principais.

O equipamento de elevação consiste em estrutura fixada em 2 polias que conduzem 3 cabos de aço, enrolados em tambor de ferro fundido acoplado ao conjunto motor redutor de içamento do gancho. A regulagem dos comprimentos dos cabos de aço serão feitos mediante uma terceira polia, idêntica as duas anteriores.

O tambor do enrolamento do cabo será conforme DIN 4130.

O gancho será tipo “simples”, conforme DIN 687, em aço forjado.

e) Freios

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Tanto a ponte rolante quanto o carro serão munidos de freios tipo eletromagnético.

f) Sistema de comando

O comando será feito no chão, mediante botoeira.

g) Motores elétricos

Os motores elétricos serão de indução com rotor bobinado, totalmente fechados, reversíveis, especialmente adaptados para este tipo de serviço.

Os motores serão projetados para comportar um conjugado inicial mínimo de 250%. Os motores operarão em serviço contínuo durante 30 minutos, a uma temperatura ambiente de até 50ºC. O isolamento será classe F.

h) Alimentação elétrica

A ponte rolante será alimentada por barramento de cobre.

O carro será alimentado por cablagem isolada e flexível, de sustentação adequada ao longo do percurso do carro.

A tensão de alimentação será 380 V, 60 Hz, a ser confirmada no projeto elétrico.

Preparação das superfícies, pintura e proteção

Preparação das superfícies

Todos os componentes ferrosos do equipamento deverão ser devidamente limpos, de crostas de laminação, sujeira, ferrugem, graxas e outras substâncias estranhas, objetivando-se obter uma superfície limpa e seca.

Todos os cantos vivos que ficarão submersos, deverão ser removidos com esmeril ou outros meios, para melhorar a aderência da tinta.

As superfícies de aço deverão ser jateadas com areia até metal quase branco. A limpeza com jato de areia deverá ser igual ou superior à requerida pelas “The Steel Structures Painting Council Surface Preparation Specifications SSPC-SP10-68T for n.º 10 Near-White Blast Cleaning”, padrão “As 2 1/2”.

Pintura

O tipo de pintura adotada para a ponte rolante será , no mínimo, o seguinte:

proteção básica zarcão à base de resinas alquídicas

número mínimo de demãos 2 (duas)

espessura mínima de película seca 80 micra

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pintura de acabamento esmalte sintético à base de resinas alquídicas

número mínimo de demãos 2 (duas)

espessura mínima de película seca 70 micra.

Os motores, redutores de velocidade e partes similares, fornecidos normalmente com acabamento de fábrica, deverão receber uma demão de massa de esmalte, ou outro tratamento aprovado pelo Fabricante e adequado para serviço exposto à atmosfera corrosiva.

Proteção

As superfícies de eixos para suporte de rolamentos, engrenagens e outras superfícies que obviamente não devem ser pintadas, deverão ser protegidas contra a corrosão com uma camada espessa de graxa ou outro tipo aprovado de proteção antiferruginosa. Esta proteção deverá ser mantida durante todo o período de montagem na obra e deverá ser inspecionada e aprovada pela Fiscalização até o término dos ensaios de recebimento provisório.

Os trilhos e as peças de espera no concreto primário serão entregues sem pintura.

Normas aplicáveis

As principais associações normativas a serem aplicadas no projeto e construção do equipamento e seus componentes mecânicos deverão ser as indicadas nas “Especificações Técnicas Gerais”.

Inspeções, ensaios e testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

Os ensaios e inspeções serão formalizados pela Fiscalização da CAGECE, segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor.

Serão examinados por ensaios de dureza: rodas, polias e engrenagem.

Serão submetidos a ensaios de ultra-som os eixos de responsabilidade e soldas de importância, impossíveis de serem examinados através de Raios X ou Raios Gama.

Deverão ser radiografadas 100% das soldas de topo do tambor do guincho, quando fabricado com chapas, e 10% das soldas da estrutura.

Serão inspecionados, quanto às dimensões e acabamentos, os seguintes componentes: rodas, eixos das rodas, mancais, tambor, eixo do tambor e buchas.

Serão emitidos os respectivos certificados dos testes anteriormente mencionados.

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Todos os equipamentos elétricos, inclusive motores, controles, resistores, freios, toda a fiação, conduites, painéis e quadros deverão atender aos requisitos para materiais, qualidade, construção e instalação das mais recentes publicações da NEMA e National Electrical Code, ou normas equivalentes da ABNT.

Os ensaios e inspeções dos equipamentos elétricos envolvem todos os previstos nas normas correlatas, tais como:

quadros e circuitos de comando;

verificação do funcionamento elétrico dos circuitos de comando, sinalização e proteção;

verificação do funcionamento mecânico dos diversos equipamentos;

ensaios de tensão aplicada nos circuitos de baixa tensão;

ensaios de isolação;

verificação de continuidade da fiação do quadro.

As condições nas quais se realizarão os ensaios de isolação e de tensão aplicada são as definidas pelas normas correlatas.

Motores elétricos

O Fornecedor deverá fornecer os certificados de ensaios industriais, definidos pela norma NBR 5383 da ABNT, para motores padronizados, ou norma internacional equivalente.

Para motores especiais deverão ser realizados também os ensaios industriais de laboratório definidos nas mesmas normas.

Testes na obra

Os ensaios e inspeções aqui descritos não são limitativos.

Após a instalação final, quando todos os componentes estiverem adequadamente montados e alinhados, o equipamento será submetido a um ensaio completo de funcionamento, onde deverá demonstrar sua capacidade de operação sem vibrações ou superaquecimento, provando sua adequação ao serviço proposto.

Durante os ensaios deverão ser feitas observações para detecção de qualquer defeito no equipamento. Qualquer defeito observado deverá ser corrigido por conta do Fornecedor e os ensaios serão repetidos até que sejam obtidos resultados satisfatórios.

Se o Fornecedor não for capaz de demonstrar à Fiscalização da CAGECE que o

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equipamento desempenhará satisfatoriamente o serviço para o qual foi projetado, o equipamento poderá ser rejeitado e o Fornecedor deverá então desmontar e retirar o equipamento, às suas próprias custas, e reparar ou substituir os componentes defeituosos. Após os reparos, o equipamento deverá ser montado e nova série de ensaios deverá ser executada até que o equipamento esteja em condições de ser aceito.

Entre outros, os seguintes ensaios e inspeções deverão ser realizados:

inspeção visual dos componentes;

verificação dimensional de todos os componentes e alinhamento de caminho de rolamento;

verificação de funcionamento sem carga e com carga simulada;

direção do carrinho;

translação a ponte rolante;

frenagem da ponte, com a velocidade máxima (este ensaio deverá ser feito duas vezes);

frenagem do guincho com velocidade máxima na subida e descida (este ensaio deverá ser feito duas vezes);

movimentação da carga na subida e na descida;

verificação dos fins-de-curso;

operação da ponte rolante com sobrecarga de 20% (vinte por cento).

Serão emitidos os respectivos certificados.

Ensaios de recebimento para operação

Devido às características do equipamento poderá haver possibilidade de se simular as condições operativas do mesmo por ocasião dos ensaios de recebimento provisório.

Se isto ocorrer, prescindir-se-á da realização dos ensaios de recebimento para operação, conforme definido nas “Especificações Técnicas Gerais”.

Ensaios para recebimento definitivo

Os ensaios de recebimento definitivo deverão ser realizados quando o prazo de garantia estiver prestes a se esgotar. Esses ensaios comprovarão de forma definitiva a qualidade e desempenho do equipamento fornecido.

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O equipamento só será considerado como sendo recebido definitivamente quando forem bem sucedidos os ensaios de recebimento definitivo.

Peças sobressalentes

O Proponente deverá fazer suas próprias recomendações para as peças sobressalentes necessárias, para um período de operação de 2 (dois) anos, para cada ponte rolante, baseando-se na sua experiência anterior com este tipo de equipamento, e não limitadas às seguintes:

componentes mecânicos:

100% (cem por cento) dos retentores de óleo e graxa;

100% (cem por cento) das juntas;

1 (um) jogo de reparos para cada tipo de luva semi-elástica;

1 (um) jogo de sapatas ou pastilhas de freio para cada tipo de freio;

1 (um) levantador de freio para cada tipo de freio eletromagnético.

componentes elétricos:

1 (um) disjuntor completo;

para cada tipo de contator magnético:

1 (um) contator magnético completo;

1 (uma) bobina de operação do contator;

1 (um) conjunto completo de molas, contatos auxiliares e demais componentes sujeitos e desgaste;

2 (dois) jogos completos de contatos fixos e móveis;

2 (dois) jogos completos de relês térmicos de proteção contra sobrecarga;

para cada tipo de relê auxiliar instantâneo e temporizado:

1 (um) relê auxiliar completo;

para cada tipo de botão de comando:

1 (um) jogo completo

lâmpadas de sinalização:

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100% (cem por cento) das lâmpadas de sinalização

fusíveis:

100% (cem por cento) dos fusíveis

para cada tipo de chave fim-de-curso

1 (uma) chave completa.

motores:

100% (cem por cento) das escovas dos motores

para cada tipo de freio eletromagnético:

1 (um) solenóide.

Garantias

As pontes rolantes serão garantidas quanto a possuir a capacidade requerida, quando operando nas condições especificadas. O Fornecedor garantirá a perfeita operação do equipamentos conforme o declarado em sua proposta.

As pontes rolantes deverão atender também os requisitos das garantias mencionadas nas “Condições Técnicas Gerais” das presentes especificações.

conjuntos trolley-talha-monovia

Extensão do Fornecimento

Deverão ser fornecidos 9 (nove) conjuntos trolley-talhas e monovias para serem instalados nos seguintes locais:

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia curva, a ser instalado na Estação Elevatória de Água para Lavagem dos Filtros;

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia curva, a ser instalado na Casa dos Compressores;

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia curva, a ser instalado na sala de cilindros de cloro do sistema de cloração;

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia reta, a ser instalado na sala dos cloradores, evaporadores e bombas para pressurização dos injetores do sistema de cloração;

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia reta, a ser instalado na Casa de Bombas da ETRG;

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3 (um) conjunto trolley-talha e monovia reta, a ser instalado na Unidade de Desaguamento para movimentação das centrífugas, sendo apenas 2 (duas) na 1ª etapa;

1 (um) conjunto trolley-talha e monovia reta, a ser instalado na Casa de Bombas de Lodo da Unidade de Desaguamento.

Condições de Operação e Projeto

Condições de operação e instalação

A instalação dos conjuntos, bem como suas características básicas, estão relacionadas na seqüência da descrição. Estas características são aproximadas e deverão ser confirmadas pelo Fornecedor, em função dos pesos reais dos equipamentos efetivamente fornecidos e das dimensões finais das obras civis.

Conjunto do Estação Elevatória de Água para Lavagem dos Filtros

quantidade 1 un

acionamento manual

capacidade 5,0 ton

altura de elevação 6,50 m

comprimento da monovia curva 23,60 m

instalação abrigado

Conjunto para Casa dos Compressores

quantidade 1 un

acionamento manual

capacidade 2,0 ton

altura de elevação 8,00 m

comprimento da monovia curva 19,55 m

instalação abrigado

Conjuntos da Sala dos Cilindros de Cloro

quantidade 1 un

acionamento elétrico

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capacidade 2,00 ton

altura de elevação 5,00 m

comprimento da monovia curva 35,60 m

instalação abrigado

Conjunto da Sala de Cloração

quantidade 1 un

acionamento manual

capacidade 0,5 ton

altura de elevação 3,00 m

comprimento da monovia reta 15,35 m

instalação abrigado

Conjunto da Casa de Bombas da ETRG

quantidade 1 un

acionamento manual

capacidade 0,5 ton

altura de elevação 6,00 m

comprimento da monovia reta 8,95 m

instalação abrigado

Conjunto da Unidade de Desaguamento (movimentação das centrífugas)

quantidade 2 un

acionamento manual

capacidade 3,00 ton

altura de elevação 6,00 m

comprimento da monovia reta 6,50 m

instalação abrigado

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Conjunto da Casa de Bombas de Lodo da Unidade de Desaguamento

quantidade 1 un

acionamento manual

capacidade 0,50 ton

altura de elevação 9,00 m

comprimento da monovia reta 6,65 m

instalação abrigado

Características construtivas

Conjunto trolley-talha e monovia com acionamento elétrico

O projeto e fabricação dos conjuntos trolley-talhas e monovias deverão atender às normas NBR 8400 da ABNT. O fator de serviço do conjunto será superior a 1,5.

A translação da carga será efetuada por um trolley dotado de rodas suspenso em uma monovia. O movimento de translação deverá ser proporcionado por um motor elétrico acoplado a um redutor hermeticamente fechado, trabalhando em banho de óleo, que deverá girar o eixo das rodas sem quaisquer engrenagens intermediárias descobertas. A velocidade de translação deverá ser menor ou igual a 16 m/min.

As rodas deverão ser de aço especial endurecido entre 180 e 250 BRINELL, dotados de frisos laterais perfeitamente torneados e deverão girar sobre mancais de previsão, de esferas ou roletes, hermeticamente fechados e permanentemente lubrificados. As rodas serão de aço fundido ou forjado, conforme ASTM A-148 ou ASTM A-504, respectivamente.

A movimentação de elevação de carga será efetuada por uma talha pendurada ao trolley. O acionamento da talha será efetuado por um motor elétrico acoplado a um redutor hermeticamente fechado, trabalhando em banho de óleo. O sistema será provido de um freio de serviço, que garantirá uma descida suave e parada em qualquer ponto e de um freio de segurança, automático que atuará no caso de falha de energia. A velocidade de elevação do gancho deverá ser menor ou igual a 5 m/min.

As talhas serão fornecidas com estado de solicitação "severo" e classe de funcionamento "3 m", conforme definido nas normas ABNT/FEM. As engrenagens deverão ser de aço, fabricadas conforme as normas da AGMA. A talha deverá possuir "micro-velocidades" de 1/10 da velocidade principal de elevação.

A talha será equipada com cabos de aço, guias de cabo substituíveis, roldana e gancho simples. O gancho será de aço forjado conforme as normas DIN.

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A talha e o trolley serão equipados com chave de fim de curso.

A monovia será formada por uma viga principal com perfil "I", de alma dupla, de aço ASTM A-36. Será uma viga contínua, com cargas localizadas na sua aba inferior transmitida pelas rodas do trolley e fixada às estruturas civis pela aba superior. A flecha máxima admissível será igual a 1/750 do vão, quando a viga for submetida às cargas de projeto.

O Fornecedor, ao projetar os elementos de fixação das monovias nas estruturas das obras civis, deverá consultar o Projeto Estrutural, para evitar incompatibilidades que possam ocasionar riscos às obras.

Os motores deverão ser trifásicos, de rotores bobinados, com tensão nominal de 380 V, classe de isolação F, tipo fechado, com potência adequada aos requisitos operacionais. A tensão deverá ser confirmada no projeto elétrico.

Todos os elementos de controle e proteção elétricos deverão ser alojados em um quadro de controle com grau de proteção IP-55, adequadamente localizado.

O comando do conjunto trolley-talha deverá ser do tipo botoeira suspensa. Os dispositivos de comando deverão ser alojados em uma caixa de material termoplástico de alta resistência, com grau de proteção no mínimo IP-54. Esta caixa deverá ser ligada ao quadro de controle por meio de cabo elétrico multicondutor com capa de PVC, sem emendas.

Conjunto trolley-talha e monovia com acionamento manual

O projeto e fabricação dos conjuntos trolley-talhas e monovias deverão atender às normas NBR 8400 da ABNT. O fator de serviço do conjunto será superior a 1,5.

As rodas deverão ser de aço especial endurecido entre 180 e 250 BRINELL, dotados de frisos laterais perfeitamente torneados e deverão girar sobre mancais de previsão, de esferas ou roletes, hermeticamente fechados e permanentemente lubrificados. As rodas serão de aço fundido ou forjado, conforme ASTM A-148 ou ASTM A-504, respectivamente.

A movimentação de elevação de carga será efetuada por uma talha pendurada ao trolley acionada manualmente com auxílio de um sistema de correntes.

As talhas serão fornecidas com estado de solicitação "Moderado" e classe de funcionamento "2 m", conforme definido nas normas ABNT/FEM. As engrenagens deverão ser de aço, fabricadas conforme as normas da AGMA.

A talha será equipada com correntes, roldana e gancho com trava. O gancho será de aço forjado conforme as normas DIN.

A monovia será formada por uma viga principal com perfil "I" de aço ASTM A-36. Será uma viga contínua, com cargas localizadas na sua aba inferior transmitida pelas rodas

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do trolley e fixada às estruturas civis pela aba superior. A flecha máxima admissível será igual a 1/750 do vão, quando a viga for submetida às cargas de projeto.

O Fornecedor, ao projetar os elementos de fixação das monovias nas estruturas das obras civis, deverá consultar o Projeto Estrutural, para evitar incompatibilidades que possam ocasionar riscos às obras.

Inspeções, ensaios e testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes serão formalizados pela Fiscalização, segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará, como mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

os tipos e características dos mancais;

as principais medidas dos componentes e conjunto montado;

a pintura e acabamento;

o funcionamento dos componentes;

embalagens.

Testes na obra

Os ensaios e inspeções aqui descritos não são limitativos.

Serão realizados testes de carga e operacionalidade, compreendendo a verificação do desempenho da talha, em termos de capacidade de levantamento, velocidades de içamento e deslocamento a plena carga, assim como as atuações das fim-de-curso.

Entre outros, os seguintes ensaios e inspeções deverão ser realizados:

inspeção visual dos componentes;

verificação dimensional de todos os componentes e alinhamento da monovia;

verificação de funcionamento sem carga e com carga, simulando:

movimentação vertical e horizontal;

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frenagem da talha com a caga máxima (este ensaio deverá ser feito duas vezes);

frenagem do guincho com velocidade máxima na subida e descida (este ensaio deverá ser   feito duas vezes);

verificação do fim-de-curso;

operação da talha com sobrecarga de 20% (vinte por cento).

comportas

Extensão do fornecimento

Serão fornecidas comportas, completas, quadradas ou circulares, com duplo sentido de fluxo, inclusive com pedestais, hastes e chumbadores, com acionamento manual ou através de atuadores elétricos ou pneumáticos, em quantidades e características, conforme indicadas nas listas de materiais que complementam o projeto, cada uma com os seguintes elementos básicos:

gaveta;

conjunto de hastes e mancais intermediários;

conjunto de guias, quadros e suportes;

pedestal de suspensão;

cunhas laterais e topo de bronze;

assentos de bronze para vedação;

limites indicadores de posição;

atuadores manual, elétrico ou pneumático, conforme o caso;

parafusos, porcas, arruelas e chumbadores.

Condições de operação e instalação

As características das comportas, tais como, dimensões e tipo de acionamento estão indicadas nas respectivas listas de materiais. Para o estabelecimento das condições de instalação e comprimento das hastes das comportas, o Fornecedor deverá observar os desenhos de projeto.

Características construtivas

As comportas de duplo sentido de fluxo serão construídas de acordo com a norma AWWA C-501, em ferro fundido e reforçadas com nervuras, para evitar deformações.

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Deverão dispor de cunhas em números convenientes e devidamente distribuídas de forma a permitir ajustes e evitar vazamentos.

O máximo vazamento permissível com água limpa, para as condições normais de trabalho, deverá ser de 1,2 litros por minuto por metro de perímetro.

Estrutura

As comportas serão providas de cunhas de topo e cunhas de fundo para as condições em que a pressão da água for desfavorável à vedação.

As comportas deverão possuir flanges para fixação em parede, através de parafusos chumbadores.

Os suportes, quadros, gavetas, guias e demais peças que sofrem acoplamento, deverão ter as faces de encosto usinadas, visando o paralelismo na montagem da comporta.

Para as vedações laterais, deverão ser colocados assentos de bronze, os quais deverão ser usinados com acabamento superficial de 63 micropolegadas.

Gavetas

As gavetas serão de ferro fundido, sendo que cada gaveta será construída em uma única peça retangular, com nervuras horizontais e verticais integralmente fundidas. Deverá ser previsto um ressalto em cada lado, estendendo-se em todo o comprimento da gaveta, devendo ser usinado em todos os lados com uma folga de 1,58 mm (1/16") entre o ressalto da gaveta e a ranhura da guia da comporta.

Para vedação, deverão ser colocados, na gaveta, assentos de bronze, os quais deverão ser usinados de forma a garantir um bom acabamento superficial.

Os apoios para as cunhas laterais e para as cunhas de topo e fundo, quando necessários, serão integralmente fundidos nas gavetas e usinados para receber as cunhas ajustáveis de bronze. Deverá ser previsto, na linha central vertical (coincidente com o eixo do pedestal) e na parte superior central horizontal, um alojamento para porca, integralmente fundido, para encaixe da porca de bronze de empuxo.

As cunhas deverão ser de bronze fundido, com todas as superfícies de contato usinadas e encaixadas em rasgos nos apoios da gaveta, para precaução contra rotações ou movimentos laterais indesejáveis. Elas deverão ser fixadas à gaveta com parafusos e porcas de bronze-silício ou aço inoxidável, bem como deverão ter parafusos com contraporca de ajustamento do mesmo material.

Guias

As guias laterais deverão ser de ferro fundido, peça única, projetadas para suportar o empuxo total devido à pressão de água e à ação das cunhas. Estas deverão ter todas

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as superfícies de contato usinadas e uma folga de 1,59 mm (1/16") entre o ressalto da gaveta e a ranhura da guia. As guias laterais deverão ser de tal comprimento que retenham o ressalto em, pelo menos, metade da gaveta na posição completamente aberta.

Para fixação das guias no quadro, deverão ser previstos parafusos e porcas de bronze-silício ou aço inoxidável, e deverão ser fixadas por pinos de encaixe para prevenir qualquer movimento relativo entre as guias e o quadro.

Os assentos das cunhas de bronze deverão estar firmemente unidos aos apoios usinados nas guias.

Quadros

Os quadros deverão possuir flanges para fixação na parede, através de parafusos chumbadores de aço inoxidável.

A estrutura dos quadros deverá ser de ferro fundido, com construção em uma só peça ou tipo chato com abertura retangular. Todas as superfícies de contato da estrutura de cada quadro deverão ser usinadas. Para vedação, o quadro deverá possuir assentos de bronze em sua parte frontal, usinados com acabamento superficial rigoroso.

Estes assentos de bronze (quadro e gaveta) deverão ser usinados e as cunhas ajustadas, para que a folga entre assentos não seja superior a 0,1 mm. A face posterior da estrutura do quadro deverá ser usinada para ser montada através de chumbadores em paredes de concreto. Para as comportas sujeitas à pressão de água contrária à vedação, o quadro deverá ser provido de rasgos fundidos, usinados, para encaixe de cavilhas que receberão cunhas de topo e fundo.

Sistema de operação

Comportas com acionamento manual

As hastes e guias do sistema de operação deverão ser projetadas para transmitir, pelo menos, duas vezes a potência mínima do pedestal, com um esforço de 18 kgf na manivela. A parte rosqueada existente em cada haste deverá ser unida por acoplamento de bronze ou aço inoxidável, rosqueado e chavetado ou furado e chavetado, por pinos. Todas as roscas e acoplamentos chavetados de tamanhos iguais deverão ser intercambiáveis.

As guias de cada haste deverão ser de ferro fundido com embuchamento de bronze montado em suporte de ferro fundido. Deverão ser ajustáveis em duas direções e espaçadas em intervalos suficientes para suportar adequadamente as hastes. Quando a estrutura e o curso da comporta permitirem, o espaçamento entre as guias das hastes não deverá exceder a 3,00 m.

Os pedestais deverão ser de ferro fundido, de altura aproximada de 900 mm, contendo

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todo o sistema de levantamento da haste. Uma seta com a palavra "ABERTO" deverá ser fixada na carcaça, indicando a direção da rotação para abrir a comporta.

O sistema de operação das comportas deverá ser projetado de forma que o esforço necessário para as operações, aplicado em volante de 35 cm de raio, não exceda a 18 kg.

Comportas com acionamento elétrico

O acionamento destas comportas deverá ser feito por meio de atuadores elétricos acoplados ao cabeçote do pedestal com engrenagens.

Cada mecanismo de acionamento deverá ser provido de redutores de velocidade.

Os atuadores deverão ser acionados por motores elétricos, de indução, com rotor em gaiola, isolamento classe F, totalmente fechados, com ventilação externa e grau de proteção IP-55.

A alimentação dos motores será efetuada com tensão de 380 V, trifásica e 60 Hz.

Os atuadores deverão ser dotados de freio de sapata acionado eletricamente através de conjunto retificador montado internamente ao conjunto. A alimentação do retificador será efetuada pela própria tensão de alimentação do motor.

Deverão ser providos de volante para acionamento manual. Em caso de acionamento simultâneo através do volante e do motor elétrico, o volante deverá ser automaticamente desacoplado para proteção do operador.

Os atuadores deverão ser dotados dos seguintes acessórios:

2 (duas) chaves fim de curso com contatos SPDT para cada uma das posições extremas;

4 (quatro) chaves limite de torque com contatos SPDT, sendo duas para cada sentido de movimento.

Os contatos deverão ser livres de potencial e os terminais instalados em caixa de ligação a prova de tempo montada sobre o próprio atuador.

Comportas com acionamento pneumático

Os atuadores pneumáticos terão cilindros de dupla ação, de tamanho apropriado para transmitir aos eixos das comportas o torque necessário às suas perfeitas operações, que serão acionados eletricamente através de uma válvula solenóide que controlará a entrada e saída de ar no atuador.

Os cilindros pneumáticos serão de bronze fundido centrifugado ou de aço com revestimento interno de cromo duro. Os cilindros serão usinados internamente com um

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acabamento de 15 RMS (Roct Means Square).

As bielas serão de aço inoxidável e cromadas com uma espessura mínima de 0,003" pelo método recomendado pela ASTM B 177.

As buchas a serem utilizadas para o encaixe das bielas, nos cabeçotes dos cilindros, serão de bronze.

Todo o bronze a ser utilizado será apropriado para uso em contato com água.

Deverão ser previstos limpadores de bielas nos pontos em que estas penetram nos cilindros.

Os cilindros serão equipados com vedação para bielas do tipo não ajustável de desgaste compensado.

As vedações, os limpadores e os corpos dos pistões deverão ser de teflon, neoprene ou outro material sintético apropriado para serviços com ar comprimido.

Os cilindros serão equipados com cabeças ajustáveis em cada extremidade.

Dois furos com rosca interna, servirão para ligações das linhas de ar comprimido ao cilindro, por meio de tubos flexíveis com conexões apropriadas, as quais serão fornecidas pelo Fabricante dos cilindros pneumáticos.

O atuador deverá ser projetado para abrir ou fechar a comporta sob as condições mais adversas a que possa estar sujeita. O atuador deverá ser capaz de fechar a comporta, partindo da posição totalmente aberta e com a vazão máxima especificada e terminando com um diferencial de pressão igual à pressão de fechamento especificada.

Os atuadores deverão ser fornecidos com válvulas solenóides de 4 (quatro) vias, com bobina de 220 V, corrente alternada que permitirão a entrada e saída de ar comprimido no cilindro.

Deverão ser previstas chaves de fim de curso para indicação das posições aberta e fechada com, no mínimo, 2 contatos SPDT para cada uma delas. Os contatos deverão ser cablados até uma caixa de ligação, à prova de tempo, dotada de bornes. Os terminais da válvula solenóide piloto deverão ser, também, cablados até a caixa de ligação.

Materiais

Os materiais para as comportas deverão obedecer às seguintes especificações, o que não eximirá o Fornecedor das responsabilidades inerentes ao fornecimento:

quadros,  gavetas,  guias  e pedestais  em  ferro  fundido, ASTM-A-126, classe B;

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cunhas, roscas de empuxo, porcas de levantamento e acoplamento em bronze fundido ASTM-B-147 - liga 8A;

assentos das estruturas dos quadros e das gavetas em bronze ASTM-B-21 – liga B;

hastes e parafusos em aço inoxidável ASTM-A-276 - tipo 304;

guarnição em amianto grafitado;

vedações em neoprene.

Outros materiais poderão ser sugeridos desde que perfeitamente adequados às condições operacionais previstos ao tipo de fluido de veiculação.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará, como mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

os tipos e características dos acionamentos e seus componentes;

as principais medidas dos componentes e do conjunto montado;

a estanqueidade das comportas;

a operacionalidade dos atuadores;

pinturas;

placa de identificação;

embalagens.

Testes na obra

Serão executados conforme descrito nas "Condições Técnicas Gerais" das presentes especificações.

válvulas e ventosas

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Extensão do fornecimento

Serão fornecidas válvulas em quantidades e características conforme indicado nas listas de materiais do projeto.

Farão parte deste fornecimento válvulas de gaveta, borboleta, de guilhotina e diafragma, válvulas de retenção e ventosas, todas completas, inclusive com acionamento, onde aplicável, conforme indicado nas respectivas listas de materiais.

Condições de operação e instalação

As características das válvulas tais como, diâmetro, conexão, acionamento e classe de pressão, estão indicadas nas listas de materiais do projeto. Para o estabelecimento das condições de instalação, o Fornecedor deverá observar os desenhos de projeto e manter estreito relacionamento com o Fornecedor do sistema de suprimento ar para os atuadores pneumáticos, quando for o caso, para serem evitados quaisquer problemas de incompatibilidades entre os mesmos.

Características construtivas

Válvulas de gaveta

As válvulas de gaveta serão com extremidades flangeadas, conforme norma ABNT-EB-1324 de haste não ascendente, fabricadas de acordo com a norma PB-816 da ABNT, naquilo que couber, e classe de pressão conforme explicitada nas listas de materiais.

As válvulas deverão ser adequadas para a frequente operação em tubos de água potável em alta velocidade e serão usadas em duas posições: totalmente aberta ou totalmente fechada. Em abertura total, a gaveta libera completamente a parte do corpo da válvula que corresponde à canalização deixando a passagem livre para o fluxo de água; em fechamento total, a gaveta ou cunha, apoia-se sobre os anéis situados no corpo da válvula, interrompendo completamente a passagem da água dentro da canalização.

Válvulas borboleta

As válvulas borboletas serão bi-excêntricas flangeadas com classe de pressão PN-10. A confecção das partes componentes dos equipamentos deverá atender às seguintes restrições:

Corpo: Será confeccionado em ferro nodular ASTM A536-60.40.18 e revestido internamente em borracha Bruna-N;

Disco: Será confeccionado em aço inox ASTM A743-CF8M ou ferro nodular ASTM A536-65.45.12 revestido em Rilsan;

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Eixos: Eixos em duas peças fixados a peça por pinos cônicos e confeccionados em AISI 410 para PN-10;

Pinos Cônicos: Confeccionados em ASTM A564-H1075(17-4PH)

Mancais: Radias e axiais em bronze SAR660

As válvulas deverão ser adequadas para a frequente operação em tubos de água potável em alta velocidade, sendo usadas principalmente para controle, seccionando, interrompendo e, ocasionalmente, estrangulando o fluxo da água bruta, assim como, operando em longos períodos de tempo na posição aberta ou fechada.

Cada válvula deverá ser capaz de suportar, quando completamente fechada, uma pressão diferencial igual à sua classe.

Em função do acionamento das válvulas indicado nos desenhos de projeto e listas de materiais correspondentes, o Fornecedor deverá considerar, conforme o caso, os procedimentos descritos na sequência ou no projeto elétrico e de instrumentação.

Para acionamento manual, o atuador será de montagem fixa ao corpo da válvula de modo a atuar no eixo do disco por meio de biela que permita a abertura e o fechamento da borboleta ou em qualquer posição. As válvulas serão fornecidas com volantes compatíveis com suas características.

Para acionamento elétrico, as válvulas serão dotadas de atuadores elétricos. O motor será de indução com rotor em gaiola, classe  de isolação F, totalmente fechados, com ventilação externa e grau de proteção IP-55.

Quando indicado as válvulas serão fornecidas com controle inteligente permitindo a atuação sobre a abertura da válvula para o controle da vazão.

Os atuadores deverão ser dotados de freio de sapata acionado eletricamente através de conjunto retificador montado internamente ao conjunto. A alimentação do retificador será efetuada pela própria tensão de alimentação do motor.

Deverão ser providos de volante para acionamento manual. Em caso de acionamento simultâneo através do volante e do motor elétrico, o volante deverá ser automaticamente desacoplado para proteção do operador.

Válvulas de guilhotina

As válvulas serão do tipo Wafer, com faca não passante, nas dimensões especificadas nas listas de materiais e desenhos de projeto.

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As válvulas deverão ser estanques em testes com água de acordo com a norma ISO 5208-Gr3.

Terão corpo e preme gaxeta em ferro fundido e faca em aço inox AISI-304, gaxeta de fibra sintética com teflon, haste em aço carbono revestido com cromo duro, parafusos do corpo e do preme gaxeta em aço inox AISI 304.

Serão de passagem plena e montagem entre flanges, classe PN-10.

O acionamento será com pistão pneumático, remoto, a partir do CLP ou mesa de comando dos filtros ou manual, conforme indicado nos desenhos e listas do projeto.

Os acionamentos, manuais ou pneumáticos, deverão ser fornecidos juntamente com as respectivas válvulas e sob a responsabilidade do Fornecedor das mesmas.

As válvulas deverão ser adequadas para operação frequente, com água tratada ou em processo de tratamento, sendo usadas para controle do fluxo, operando, em longos períodos de tempo, na posição aberta ou fechada.

Os atuadores terão cilindros de dupla ação, de tamanho apropriado para as operações de abertura e fechamento das válvulas e instalação com eixo prolongado em relação à posição das válvulas, conforme desenhos de projeto.

Os cilindros serão acionados eletricamente através de válvula solenóide piloto de 4 vias, 220 V, 60 Hz, classe de isolamento F, grande proteção IP-65.

Válvula de diafragma

A válvula terá corpo em ferro fundido cinzento e diafragma em borracha natural, com conexões flangeadas padrão ANSI 125 PSI FF.

O acionamento será por atuador pneumático que será fornecido juntamente com a válvula, dotado de solenóide piloto de 2 vias, tipo NF.

As operações de abertura e fechamento da válvula serão feitas de modo cíclico, com tempos em cada posição (aberta ou fechada) ajustáveis.

Válvulas de retenção

As válvulas de retenção serão do tipo de portinhola dupla, de portinhola basculante ou de fechamento rápido, conforme indicado nas listas de materiais do projeto.

De portinhola dupla

Serão do tipo wafer para instalação entre flanges, com dimensões face a face conforme norma API 594-91.

Terão corpo e portinhola em ferro fundido dúctil, conforme NBR 6916, classe 42012.

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O eixo limitador, eixos das portinholas e mola serão de aço inox, AISI 304 para os dois primeiros e AISI 302 para a mola.

A vedação será em buna N e classe de pressão compatível com a classe de pressão dos flanges entre os quais serão instaladas.

Terão revestimento de esmalte sintético.

De portinhola basculante

Serão do tipo wafer para instalação entre flanges, com corpo, obturador e anel para aperto em ferro fundido dúctil, conforme NBR 6916, classe 42012.

A sede de vedação e os eixos serão de aço inox AISI 304 e o anel de vedação será em buna N.

As válvulas de retenção de portinhola basculante terão flanges conforme NBR 7675 e classe de pressão conforme indicado nas listas de materiais, compatíveis com a pressão máxima prevista para o local de instalação.

Terão revestimento, interno e externo, em epóxi poliamida.

De Fechamento Rápido

Cada unidade estará constituída basicamente de uma parte fixa ou corpo, de uma parte móvel ou obturador e os acessórios de fixação.

O corpo será fabricado em ferro fundido dúctil, conforme ASTM 60-4-018 e estará conformado por anéis concêntricos sustentados por elementos radiais do mesmo material, fabricados numa peça única.

Uma coroa metálica completará a parte fixa, na face a jusante do corpo.

O obturador será de poliuretano, garantindo pequena massa de inércia, fechamento estanque e resistência mecânica às solicitações correspondentes, e estará conformado também por anéis concêntricos de geometria tal que se encaixe perfeitamente na parte vazada do corpo, de modo a fechá-lo perfeitamente.

O obturador estará alojado entre o corpo e a coroa e terá um movimento longitudinal, no sentido de escoamento do líquido. O obturador estará munido de um eixo central que o confina e garanta seu adequado posicionamento.

O fechamento do obturador será assistido por uma mola helicoidal de compressão, de aço inox AISI 302, localizada em torno do eixo central. Cada válvula será fornecida completa, incluindo parafusos, porcas e todos os elementos necessários para sua perfeita instalação entre dois flanges.

As válvulas serão do tipo wafer ou com flanges, e classe, conforme indicado nas lista

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de materiais. Os flanges terão gabarito conforme NBR 7675 da ABNT.

Ventosas

As ventosas serão do tipo simples, de tríplice função ou de fechamento lento conforme indicado nas listas de materiais do projeto.

Simples

Serão do tipo com rosca ou flangeadas, com gabarito conforme NBR 7675 e classe de pressão conforme indicado.

Terão corpo, tampa e flange móvel, de ferro fundido dúctil NBR 6916, classe 42012, flutuador esférico de borracha EPDM e niple de descarga de latão.

As ventosas roscadas terão bucha de redução de ferro galvanizado.

Terão revestimento, interno e externo, em epóxi poliamida.

Tríplice Função

Serão do tipo flangeadas, com gabarito conforme NBR 7675 e classe de pressão conforme indicado.

Terão corpo, suporte maior, tampa e suporte menor de ferro fundido dúctil NBR 6916, classe 42012, niple de descarga de latão, anéis de vedação, maior e menor, de borracha. O flutuador maior será de borracha EPDM para válvulas até 50 mm de diâmetro nominal e de alumínio para as válvulas maiores ou iguais a 100 mm de diâmetro nominal. O flutuador menor será de borracha EPDM.

Terão revestimento, interno e externo, em epóxi poliamida.

Tríplice Função, de Alta Capacidade e Fechamento Lento

Serão do tipo flangeadas, com gabarito conforme NBR 7675 e classe de pressão conforme indicado nas listas de materiais do projeto.

Terão corpo e tampa em ferro fundido cinzento conforme ASTM A-48.

A bóia automática vertical para liberação de ar sob pressão será de polipropileno com lingüeta vedante em EPDM.

A bóia cinética para expulsão do ar durante o enchimento e admissão de ar durante o esvaziamento da linha será, para válvulas de 50 mm a 100 mm de diâmetro nominal, de policarbonato e, para válvulas com diâmetros nominais maiores que 100 mm de aço inox SAE 316.

O anel de assento será vulcanizado sendo a parte metálica de bronze ASTM B-62,

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B271, C83600 e o anel de vedação em EPDM.

As ventosas serão providas de protetor contra impacto, possibilitando uma distribuição uniforme do fluxo de ar em volta da bóia, evitando que esta suba e se feche em decorrência de arraste proveniente da passagem do ar pela mesma e de disco de fechamento para descarga lenta e gradual do ar acumulado dentro da tubulação.

As bóias, automática e cinética, deverão ter formato cilíndrico e movimento vertical para que a vedação ocorra sempre no mesmo ponto. Os elementos de vedação das bóias deverão ser de borracha EPDM, com dureza maior que 80 shore, e a vedação não deverá ocorrer com o próprio corpo das bóias.

Deverão apresentar capacidade de expulsão de ar pelo orifício automático, para um diferencial de pressão de 5 kgf/cm2, de no mínimo 54 m3/h.

Para o orifício cinético deverão apresentar, na admissão de ar, vazão maior ou igual aos valores apresentados a seguir:

Diâmetro Nominal

(mm)

Vazão

(m3/h)

Pressão Diferencial

(Kgf/cm2)

50 990 -0,50

75 2.300 -0,50

100 4.500 -0,50

150 8.900 -0,50

200 15.600 -0,50

Para o orifício cinético deverão apresentar, na descarga de ar, durante o enchimento da linha, vazão maior ou igual aos valores apresentados a seguir, para pressão interna de aproximadamente 0,4 Kgf/cm2 de ar livre :

Diâmetro Nominal

(mm)

Vazão

(m3/h)

Pressão Diferencial

(Kgf/cm2)

50 1.900 +0,50

75 4.000 +0,50

100 6.900 +0,50

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150 14.400 +0,50

200 26.000 +0,50

As válvulas terão pintura de acabamento em polyéster.

A classe de pressão será compatível com a classe dos flanges das tubulações anexas.

Geral

Os Fornecedores de válvulas com acionamento elétrico ou pneumático deverão considerar as características indicadas no projeto elétrico e de instrumentação e manter estreito contato com o Fornecedor do sistema de automação. Os Fornecedores de válvulas com acionamento pneumático deverão, também, manter estreito contato com o Fornecedor do sistema de ar comprimido para acionamento das válvulas. Este contato é fundamental para evitar incompatibilidades entre os sistemas.

Normas aplicáveis

As principais associações normativas a serem aplicadas no projeto e construção destes equipamentos e seus componentes mecânicos, no que couber, serão aquelas já descritas nas "Condições Técnicas Gerais" das presentes especificações. Deverão, também, ser consideradas as normas específicas da CAGECE que tratam do assunto em pauta.

Inspeções, Ensaios e Testes

Inspeções, ensaios e testes na fábrica

As inspeções, ensaios e testes deverão ser formalizados pela Fiscalização segundo um roteiro de inspeções a ser elaborado de comum acordo com o Fornecedor. Estas atividades serão efetuadas com a supervisão de um inspetor credenciado pela Fiscalização.

O inspetor verificará, como mínimo:

os materiais;

os componentes, por inspeção visual;

os tipos e características dos acionamentos e seus componentes;

as principais medidas dos componentes e do conjunto montado;

estanqueidade das peças;

operacionalidade dos atuadores;

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placas de identificação;

pinturas;

embalagens.

Testes na obra

Serão realizados conforme descrito nas "Condições Técnicas Gerais" das presentes especificações.

tubulações, conexões e peças especiais

Extensão do fornecimento

As tubulações, conexões e peças especiais, a serem fornecidas, estão indicadas nas listas de materiais do projeto, onde figuram características específicas do fornecimento, bem como, suas quantidades.

Tubos e conexões de ferro fundido

Tubos com ponta e bolsa e junta elástica

norma aplicável: ABNT/NBR-7663;

classe: K-7 ou K-9, conforme lista de material;

revestimento interno para água: argamassa de cimento de alto forno aplicada por centrifugação, conforme a norma ABNT/NBR 8682;

revestimento interno para esgoto: argamassa de cimento aluminoso de alto forno aplicada por centrifugação, conforme a norma ISSO 4179 e EM 598;

revestimento externo: pintura betuminosa anticorrosão de cor preta;

junta elástica: anel em neoprene conforme norma ABNT/EB-1326.

Tubos com ponta e flange, flange e flange ou flange e bolsa

norma aplicável: ABNT/EB-1325;

classe: K-12, ou outra indicada nas respectivas listas de materiais;

revestimento interno para água: argamassa de cimento de alto forno aplicada por centrifugação, conforme a norma ABNT/NBR 8682;

revestimento interno para esgoto: argamassa de cimento aluminoso de alto forno aplicada por centrifugação, conforme a norma ISSO 4179 e EM 598;

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revestimento externo: pintura betuminosa anticorrosão de cor preta;

flanges: furação conforme norma ABNT/NBR 7675. A classe de pressão será aquela indicada nas respectivas listas de materiais;

junta dos flanges: face plana, em neoprene maciça, e furação conforme flanges correspondentes.

Conexões

norma aplicável: ABNT/EB-1324;

revestimento: interno e externo com pintura betuminosa anticorrosão de cor preta.

Tubos e peças especiais de aço carbono

Geral

Esta especificação trata de fabricação de tubos e peças especiais de aço.

Para efeito de especificação, consideramos peças especiais: curvas, tês, saídas flangeadas, reduções, derivações, flanges cegos, etc.

Os diâmetros nominais (D.N.) dos tubos e peças especiais corresponderão em polegadas aos diâmetros externos do tubo, sem revestimento.

Os tubos de diâmetro superior a 12” (300 mm) serão fabricados com costura circular e longitudinal ou com costuras helicoidais.

Os tubos de aço de diâmetro não superior a 12” poderão ser fabricados a partir de tubos de aço carbono sem costura SCHEDULE 40.

Antes do inicio da fabricação o Fornecedor deverá submeter à aprovação da CAGECE as qualificações dos processos de soldagem e de soldadores, de acordo coma seção IX das “Qualificações de Solda” do código ASME para vasos de pressão, com exceção dos métodos que adotem processos de arco submerso, gás ou eletrodos tubulares, cujas qualificações serão feitas de acordo com a AWS-SR-1. Estas qualificações serão efetuadas às expensas do Fornecedor.

O Fornecedor notificará a CAGECE com antecedência mínima de uma semana, antes do início das soldagens dos corpos de prova para a realização das atividades relacionadas com a qualificação dos processos de soldagem e de soldadores. As soldas a serem executadas nas “Chapas de Qualificação de Soldadores” e nas “Chapas de Qualificação de Processo” devem ser testemunhadas pela CAGECE. Esta, a seu critério, poderá aceitar a demonstração de qualificação prévia dos métodos de soldagem empregados.

Estes testes de qualificação serão apresentados em formulário similar àquele mostrado

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na Seção VII do Código ASME para Vasos de Pressão. O Fornecedor aguardará aprovação por escrito do método de soldagem proposto e dos resultados das provas de qualificação dos métodos de soldagem, antes de começar qualquer fabricação soldada.

Todas as provas de qualificação de processo ou qualificação e soldadores, ou quaisquer provas de requalificação serão executadas por um laboratório de provas idôneo, aprovado pela CAGECE.

Marcação

A marcação dos tubos e peças especiais será feita com punção, cujas letras ou algarismo deverão ter altura de 10 mm; esta marcação deverá ser envolvida por um retângulo de tinta amarela, contendo as seguintes informações, onde forem aplicáveis:

número do pedido de compra ou contrato;

diâmetro nominal;

espessura nominal;

número de fabricação;

material;

ângulo real;

ponto superior da circunferência: deverá ser marcada a punção, nas duas extremidades, uma linha de aproximadamente 20 mm, que deverá ser circundada por tinta amarela (aplica-se somente para curvas com ângulo horizontal e tês).

Desenhos

A CAGECE fornecerá desenhos para orientar a fabricação e a inspeção dentro dos padrões de qualidade estabelecidos por esta especificação. Não será necessário o fornecimento de outros desenhos pelo fabricante a não ser que esta obrigação conste expressamente do pedido de compras ou contrato de fornecimento.

Equipamento

O equipamento do Fornecedor para soldagem, corte a fogo ou outras operações, deverá ser adequado para produzir peças de qualidade suficiente para satisfazer as exigências aqui contidas, devendo ser mantidos em condições adequadas ao seu emprego.

Os geradores e transformadores devem ser os adequados para serviço de solda e capazes de fornecer uma corrente substancialmente constante; devem ainda ser ajustáveis por uma escala suficientemente ampla para s exigências do serviço.

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Os cabeçotes de solda automática a arco submerso devem ser munidos de equipamento auxiliar apropriado para possibilitar controle de velocidade dos eletrodos e do arco de solda. Os aparelhos devem ser munidos de dispositivos de controle e medidores de tensão e corrente do arco.

Os cabos devem possuir condutividade suficiente para evitar tensões e correntes inadequadas assim como devem apresentar isolação satisfatória.

O fabricante deverá dispor ainda dos seguintes equipamentos:

equipamento oxi-acetilênico ou tesouras-guilhotinas para o corte de chapas;

prensa viradeira, necessária ao pré-curvamento das chapas (convite) antes da calandragem;

calandras de dimensões e potência adequadas à fabricação de tubos;

máquinas-ferramenta para a preparação das bordas das chapas a serem soldadas;

equipamento para a pré-montagem, correção de ovalização (acionamento hidráulico ou pneumático) e montagem;

soldas manuais com atmosfera controladas (MIG) para reparos ou pré-montagem;

esmeris manuais para reparos e acabamento das soldas;

ferramentas diversas;

equipamentos para os testes: hidrostático, radiográfico ou gamagráfico e ultrassônico.

Materiais

As chapas de aço deverão corresponder a uma das seguintes normas:

ASTM A-36;

ASTM A-283 Grau C (mínimo);

ASTM A-520 Grau C, ou equivalente aceito pela CAGECE por escrito.

O carbono máximo admissível será de 0,25%.

As propriedades químicas e mecânicas do material deverão ser comprovadas mediante certificados de análise expedido pela Usina Siderúrgica e aceito pela inspeção da CAGECE.

Caso não se possa assegurar a correspondência entre o certificado de qualidade e o lote de chapas, deverá ser efetuada análise das mesmas por amostragem. O tamanho da amostragem deverá ser estabelecido pela inspeção da CAGECE. No caso de

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rejeição de qualquer corpo de prova, todo o lote deverá ter suas chapas ensaiadas.

OBS.: Para tubos de diâmetro ≤ 12", pressão de trabalho ≤ 300 psi e espessura ≤ 1/4" o material aceito será o aço carbono de qualidade comercial, sem necessidade de certificado de qualidade. A espessura mínima deverá ser igual à espessura Standard mostrada na tabela X2 da norma ASTM A-53.

Formação dos Cilindros

As bordas das chapas a serem juntadas por solda automática ou manual, devem ser cortadas mecanicamente na forma exigida para o processo de solda.

Se as bordas forem cortadas com maçarico, todas as irregularidades e escamas, provenientes do corte, devem ser removidas por meio de esmerilhamento ou raspagem.

Chanframento com maçarico será permitido desde que o mesmo inclua a remoção do metal queimado, escamas e irregularidades por meio de esmeril.

As dimensões e formas das bordas de chapas a serem unidas pela solda e a folga entre as chapas devem ser tais que permitam fusão e penetração completas.

Antes da formação das bordas longitudinais, todas as chapas devem ser curvadas por processo continuo ou prensadas de um modo conveniente ao raio próprio do tubo.

A pressão exercida durante a prensagem deve ser suficiente para garantir uma curva uniforme nas bordas das chapas.

Não será permitido, em hipótese alguma, efetuar o pré-curvamento (convite) por meio de marteladas.

Escamas e corpos estranhos que se acumulem durante o processo de calandragem devem ser continuadamente removidas por um jato de ar comprimido, e a superfície das matrizes e rolos deve ser mantida livre de cavacos, aparas de metal ou outro material que se tenha acumulado durante a operação. Materiais estranhos encrustados nas chapas durante a operação de calandragem, provocarão a rejeição do produto final.

Preparação para Soldagem

Antes do início da soldagem, toda oxidação deverá ser removida das chapas por meio mecânico adequado, até a distância mínima de 50 mm das bordas da chapa preparadas para solda.

As carepas da laminação soltas deverão ser removidas antes do processo de soldagem.

Graxa e óleo serão removidos com gasolina, lixívia ou outros meios adequados. O uso

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de querosene ou solventes mais pesados à base de petróleo, não será permitido.

Chapas a serem soldadas deverão manter-se acuradamente ajustadas e presas em sua posição durante a operação de soldagem. Pontos de solda poderão ser aplicados para manter as bordas em sua posição alinhada, desde que possam ser totalmente incorporados à soldagem definitiva sem prejuízo de sua resistência.

Quando se usarem junções por solda de topo, deve-se tomar um cuidado especial no alinhamento das bordas a serem juntadas, para que haja uma penetração e fusão total no fundo das junções. Qualquer desvio no alinhamento das bordas adjacentes não deve exceder 1/16".

Durante a preparação caso sejam constatadas chapas com dupla laminação, estas deverão ser rejeitadas e todo o lote deverá ser examinado.

Soldagem

Toda a costura longitudinal, espiral e circular, das seções retas de tubos e de secções especiais, deverá ser feita com máquina de solda automática a arco submerso.

A solda manual sob gás inerte de secções e guarnições especiais será permitida quando o uso de solda automática for impraticável. Em secções de tubos retos a única solda manual permitida será aquela de posicionamento após o enrolamento das chapas assim como da montagem de anéis para a formação do tubo. Poderá ainda ser utilizada em reparos de defeitos de estrutura de chapa e da solda automática, visíveis ou mostrados pelos raios X ou gamagrafia.

Em todas as soldas manuais, a espessura máxima do cordão para cada passe deve ser de 3 mm.

Cada passe, com exceção do último, seja em solda de topo ou ângulo, deve ser inteiramente aprumado e martelado para aliviar tensões; sujeiras, escórias e fluxo devem ser removidos antes de se aplicar o passe seguinte.

Todas as soldas feitas automaticamente devem satisfazer as exigências de testes desta especificação, o que não significa que um operador de solda automática seja qualificado como operador para solda manual.

Os seguintes tipos de solda de topo, para costuras retas ou em espiral, serão igualmente admitidos: por fusão, por resistência ou por indução.

Cada camada de metal de solda depositada pelo processo de fusão deverá ser cuidadosamente limpa antes que outro passe de solda seja depositado na sua superfície. Soldas sobrepostas acabadas devem ficar centrais à costura e a junção acabada deve ficar livre de depressões, mordeduras, derramamentos, irregularidades e valetas. A superfície interna deve estar livre de derramamentos e outras irregularidades resultantes da solda, a não ser a sobre-espessura necessária.

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Todas as soldas devem ter uma fusão completa com o metal de base e serem livres de trincas, óxidos, inclusão de escórias e bolsas de gás.

Se, por qualquer razão, a soldagem for interrompida, deve-se tomar cuidado especial ao retomá-la a fim de conseguir uma penetração completa entre o metal da solda, a chapa e o metal de solda previamente depositado. Se o fluxo usado for o mesmo, este deve ser redistribuído antes do serviço ser reiniciado.

Soldas deficientes em dimensões, mas não na qualidade serão completadas por uma solda adicional depois de uma limpeza cuidadosa das soldas e chapa adjacente.

Quando uma solda é considerada deficiente em qualidade pela Fiscalização ou contrária às prescrições desta especificação, ela deverá ser removida, por meio de uma ferramenta ou maçarico, e refeita.

Ao remover parcial ou totalmente uma solda por meio de corrente elétrica ou esmeril, estes não devem atingir o metal básico alem da profundidade de penetração de solda. Ao remover parcial ou totalmente a solda, deve-se cuidar para queimar ou danificar o metal básico. Depois dessa operação o metal básico porventura queimado deve ser removido por completo até ficar limpo e perfeito e preparado a nova solda.

As arestas vivas deverão ser eliminadas por meio de esmeril. Estas arestas são resultantes da interseção da derivação com o tubo principal na formação de uma peça especial.

Para cada anel componente de um tubo, de 6 ou 12 metros, serão permitidas duas costuras longitudinais no máximo, distanciadas entre si de 300 mm no mínimo.

Na montagem de dois anéis consecutivos, a defasagem dos cordões de solda longitudinais deve ser no mínimo de 150 mm.

O tubo acabado deverá estar livre de defeitos graves. São considerados defeitos graves: trincas, vazamento nas soldas e sulcos ou grotas cuja profundidade seja maior do que 12,5% da espessura nominal da parede do tubo.

Qualquer defeito deverá ser reparado, porém, o reparo dos defeitos graves só será permitido quando os mesmos apresentarem profundidade que não exceda a 1/3 da espessura nominal do tubo, bem como um comprimento de 25% do diâmetro nominal do tubo.

Os reparos deverão obedecer ao seguinte procedimento:

o defeito deverá ser completamente limpo e reparado;

a solda do reparo deverá ser efetuada por soldagem automática ou manual, desde que os soldadores sejam qualificados correspondentemente;

cada tubo reparado deverá ser testado hidrostaticamente assim como radiografado (ou

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gamagrafado) em toda a extensão do cordão de solda do reparo;

dois reparos no mesmo local serão permitidos desde que sejam tomados todos os cuidados anteriormente descritos. Um terceiro reparo no mesmo local será aceitável desde que o fabricante efetue o tratamento térmico do tubo para alivio das tensões.

Tolerâncias

O comprimento dos tubos será definido no Edital, no Contrato ou Pedido de Compra, podendo ser, ordinariamente de 6 ou 12 metros. Outros comprimentos poderão ser aceitos, desde que estabelecidos de comum acordo e desde que constem do Pedido de Compras.

Para tubos de 6 metros de comprimento nominal, no mínimo 90% dos tubos serão fornecidos com tolerância de ± 50 mm no comprimento. Esta tolerância não se aplica para comprimentos menores de onde se retiraram amostras para teste de solda.

Até 10% do fornecimento poderá ser aceito com comprimentos menores que o nominal desde que estes não sejam inferiores a 5,10 m.

Para tubos de 12 metros de comprimento nominal, no mínimo 80% deverá ser fornecido com tolerância de ± 50 mm; até 20% do fornecimento poderá ser aceito com comprimentos menores que o nominal desde que não sejam inferiores a 10,20 metros.

Qualquer diâmetro das secções extremas do tubo deverá ser ortogonal ao eixo de simetria do tubo, dentro de uma tolerância de ± 3 mm, medidos na geratriz do tubo.

A diferença entre o maior e o menor diâmetros externos medidos em uma mesma secção reta da extremidade “após a aplicação dos revestimentos interno e externo”, deve ser no máximo igual a 1% do diâmetro nominal. Para tubos de diâmetro nominal de 30” e maiores, a ovalização será verificada após os tubos serem cruzetados.

O perímetro externo dos tubos, curvas ou peças especiais, até uma distancia não menor do que 100 mm das extremidades, pode variar de + 3 mm e – 1,5 mm com relação ao perímetro calculado a partir do diâmetro nominal especificado.

A altura das saliências externas da soldagem acima do contorno da superfície da chapa, não deve ser superior a 3 mm.

Saliências maiores devem ser removidas por esmeril ou talhadeira. Todas as soldas longitudinais, espirais ou circulares, na parte interna do tubo, serão esmerilhadas ou raspadas, para que a altura da saliência da solda não fique mais do que 1,5 mm acima do contorno da superfície da chapa. Não será permitido raspar, esmerilhar ou frezar a saliência da solda abaixo da superfície da chapa.

Chanfros das Extremidades

Os chanfros de todas as extremidades para solda de topo deverão obedecer às

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seguintes dimensões e tolerâncias:

- ângulo: 37,5o ± 2,5o

- nariz: 1,5 ± 0,8 mm

Para qualquer curva, a tolerância no ângulo de fabricação será de ± 1o.

Peças Especiais

a) Flanges

Os flanges de aço para peças especiais deverão ser fabricados conforme o desenho padrão correspondente à furação e classe de pressão referidos no projeto e na solicitação de compra.

b) Tampas de inspeção

As tampas de inspeção, bem como seus acessórios, deverão obedecer a especificação própria.

c) Tirantes Harness para juntas tipo Dresser

As peças especiais com Harness deverão ser fornecidas com garras já soldadas (o que não deverá ser feito no campo).

Os tirantes e porcas poderão ser adquiridos separadamente. As dimensões, material e proteção de cada componente deverão estar de acordo com o projeto.,

d) Plug nos reforços das derivações

Para o teste pneumático da solda entre a tubulação principal e a derivação, é necessário prever furação no reforço da derivação com plug Ø 1/4" rosca gás W.

e) Curvas, tês, cruzetas, bifurcações e reduções

Quaisquer curvas, tês, derivações, cruzetas, bifurcações e reduções deverão ter suas dimensões conforme norma AWWA C-208.

f) Espessuras

Todas as peças especiais enterradas, aéreas e abrigadas de diâmetro 16” ≤ D ≤ 100” deverão ter espessuras conforme indicadas no projeto.

Testes

a) Teste Hidrostático

Peças Especiais

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Todos os tubos que darão origem as peças especiais, deverão ser testados hidrostaticamente.

A pressão de teste deverá ser 150% da maior pressão correspondente à espessura do projeto e definida pela CAGECE ao fabricante. Esta pressão deverá ser mantida pelo tempo necessário e suficiente para serem examinadas todas as soldas com referência e vazamento, porém nunca inferior a 5 minutos.

Se o Fornecedor não tiver condições para efetuar o teste hidrostático, nos tubos que darão origem as peças especiais, poderá substituir este teste por radiografias ou gamagrafias em toda a extensão das soldas (100%). As despesas desta substituição correrão por conta do Fornecedor.

Tubulação

Antes do revestimento interno e externo, cada tubo de aço deverá ser testado hidrostaticamente à pressão especificada no teste das peças especiais.

Estando o tubo sob pressão, após a eliminação de todas as bolhas de ar, todas as soldas deverão ser inspecionadas e todas as partes com vazamento deverão ser marcadas. Os tubos que acusarem vazamento no teste deverão ser reparados nos pontos assinalados e serão submetidos obrigatoriamente a novo teste hidrostático, bem como serão novamente testados por radiografia ou gamagrafia. O custo será de responsabilidade do fabricante.

b) Testemunhos de Solda

As soldas deverão ser testadas durante sua confecção, realizando-se ensaios e comparando-se com os valores obtidos nesta especificação.

Para as soldas longitudinais, as amostras de testes deverão ser retiradas perpendiculares à solda e na extremidade do tubo, ou de chapas que obedeçam aos requisitos da especificação da chapa utilizada na fabricação do tubo. As chapas de teste deverão ser soldadas empregando-se o mesmo procedimento, pelo mesmo soldador e com o mesmo equipamento, com seqüência, com a soldagem das juntas longitudinais no tubo.

As chapas de teste deverão possuir as soldas aproximadamente no centro da amostra, devendo ser testadas à temperatura ambiente.

Para as soldas circunferenciais, as amostras de testes deverão ser retiradas perpendiculares a solda de junção de dois anéis componentes do tubo. Os vazios resultantes da retirada das amostras não deverão ser reparados; a faixa que contém esses vazios deverá ser cortada no tubo e os anéis resultantes, de comprimento menor, deverão ser novamente soldados.

O tubo, de onde se retiraram as amostras para testes de solda circunferencial, será

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aceito pela Fiscalização com um comprimento total menor que o especificado.

Duas amostras com seção reduzida, confeccionadas conforme a figura 1 da ilustração I, deverão apresentar uma carga de ruptura não inferior a 100% da mínima carga de ruptura especificada para o material utilizado.

Duas amostras para teste de curvatura deverão ser preparadas conforme a figura 2 da ilustração I, devendo resistir a uma curvatura de 180o, em guias confeccionadas de acordo com a figura 3 da ilustração II.

A amostra curvada deverá ser considerada aprovada se:

nenhuma trinca ou defeito aparecer no material soldado ou entre a solda e o metal base, após a curvatura, excedendo 3 mm, medidos em qualquer direção.

a amostra trincar ou fraturar e a superfície fraturada apresentar penetração completa ao longo de toda a espessura da solda, havendo ausência de inclusões e porosidade até o grau que não existam bolhas de gás ou inclusões de escórias, excedendo a 1,5 mm na maior dimensão. A soma de maior dimensão de todos estes defeitos em qualquer 6,5 cm2 da área do metal de solda não deverá exceder a 9,5 mm (Se necessário, a amostra deve ser quebrada à parte para permitir verificação de fratura).

Se qualquer amostra apresentar torneamento defeituoso ou desenvolver imperfeições não relacionadas com a soldagem, ela deverá ser substituída por uma nova amostra e novo teste deverá ser elaborado.

Quantidade de amostras

Para os testes de soldagem, deverão ser colhidas 2 (duas) amostras para a elaboração do teste de ruptura e 2 (duas) amostras para o teste de curvatura, em cada 300 m de solda ou frações para cada dimensão, grau e espessura de parede. Pelo menos um lote de amostras para testes deverá ser retirado do serviço realizado por cada máquina de soldagem e cada operador, durante cada período de produção contínua, mas não menos que uma para cada alteração na produção. Entende-se por produção contínua a fabricação, interrompida ou não, da quantidade total de tubos de um mesmo pedido da compra, que sejam do mesmo diâmetro, mesma espessura, mesmo material da chapa, utilizando o mesmo soldador e a mesma máquina.

Para cada 3 (três) lotes de amostras de solda longitudinal, um lote de amostras da solda circunferencial deverá ser retirado para os testes de ruptura e dobramento. A necessidade ou não da retirada deste lote de amostras ficará a critério da Fiscalização que se baseará na incidência dos defeitos nas soldas circunferenciais, não se constituindo portanto numa obrigatoriedade.

Retestes

Se qualquer amostra testada não for aprovada, deverão ser retestadas novamente 2

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(duas) amostras adicionais do mesmo lote de tubos. Cada novo teste deverá atender aos requisitos mínimos especificados.

Se qualquer amostra retestada não for aprovada, o lote inteiro deverá ser rejeitado.

c) Testes Ultrassônicos

Todas as juntas soldadas de tubos e peças especiais deverão ser submetidas a exames por meio de ultra-som ou por radio ou gamagrafia, a critério do fabricante.

d) Testes Radiográficos

Caso a opção seja por exames radiográficos (raios X ou gamagrafia), o fabricante deverá proceder, como abaixo discriminado.

Para tubos de 6 a 12 metros de comprimento nominal, serão radiografadas as extremidades e cruzamentos de solda.

Para os tubos de 6 metros de comprimento nominal, quando não houver cruzamentos de solda, serão radiografadas as extremidades e um ponto adicional escolhido pela inspeção da CAGECE.

Para os tubos de 12 metros de comprimento nominal, quando não houver cruzamentos de solda, serão radiografadas as extremidades e mais quatro pontos adicionais escolhidos pela inspeção da CAGECE.

As radiografais deverão ser executadas segundo a técnica indicada no Código ASME – Seção VIII.

Não serão aceitas radiografias executadas com filme medicinal, ou que contenham marcas d’água, emendas, escorrimentos ou quaisquer defeitos que dificultem o julgamento da qualidade da junta soldada.

O critério de aceitação das juntas soldadas e radiografadas, será o indicado pela Norma AWWA D-100.

Quando uma radiografia de extremidade do tubo for rejeitada, será tirada uma radiografia adicional adjacente à primeira, com sobreposição de um terço da radiografia original, quando o defeito estiver nesse terço.

Quando uma radiografia de posição intermediária for rejeitada, serão tiradas duas radiografias adicionais à primeira, com sobreposição de um terço da radiografia original, nos casos em que o defeito estiver nos terços extremos.

Se o defeito estiver no terço central da radiografia original, as duas novas radiografias deverão ser tiradas sem sobreposição.

Caso uma das novas radiografias também seja rejeitada, será tirada outra adjacente a

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esta e assim sucessivamente, até que se determine a extensão do defeito.

Todos os pontos radiografados e rejeitados deverão ser reparados e novamente radiografados (ver item Soldagem).

As soldas do topo cujas peças não puderem ser testadas hidrostaticamente, deverão ser radiografadas em toda a sua extensão (100%). O critério de aceitação das radiografias das juntas soldadas, será o da norma AWWA D-100.

Nota

Os resultados dos testes radiográficos, bem como o dos testes ultrassônicos serão, individualmente, critérios independentes para aceitação ou rejeição das juntas soldadas, ou seja: nada impede que uma junta que tenha sido aprovada pelo teste ultrassônico seja rejeitada pelo teste radiográfico, ou vice-versa.

e) Teste Pneumático

Todos os espaços vazios compreendidos entre as chapas de reforço e o tubo principal das peças especiais, bem como entre a camisa e o tubo principal, deverão ser submetidos a teste pneumático para a verificação da estanqueidade das soldas, com pressão mínima de 80 psi (5,7 kg/cm2).

f) Testes de Matérias Primas

Para toda a matéria prima incorporada no produto final o Fornecedor deverá fornecer à CAGECE certificados de análises comprobatórios de que a qualidade da matéria prima é aquela exigida pelas normas e especificações citadas.

O Fornecedor deverá possuir uma maneira segura de comprovar a correspondência biunívoca entre cada lote de matéria prima e o respectivo certificado de qualidade. Não serão aceitos certificados cuja correspondência com o respectivo lote de matéria prima não seja devidamente comprovada.

Serão aceitos certificados emitidos pelas usinas produtoras, ou entidades oficiais (IPT), ou laboratório do Fornecedor, desde que a retirada dos corpos de prova seja efetuada e identificada na presença de Inspetores da CAGECE.

Diligenciamento

Todo trabalho estará sujeito a diligenciamento, inspeção, acompanhamento e testes para aprovação pela CAGECE, de acordo com as especificações e normas aqui citadas. A CAGECE terá acesso livre a todos os lugares de Fábrica ligados à fabricação e estocagem de matérias primas e do produto acabado, inclusive dos Fornecedores subcontratados, para inspecionar os equipamentos utilizados na fabricação, as operações e os controles de qualidade em todos os estágios.

O Fornecedor avisará por escrito à CAGECE, com a devida antecedência, o início da

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fabricação ou produção de tubos. A omissão do Fornecedor em informar os materiais a serem inspecionados no local de produção ou fabricação, de forma alguma limitará o direito da CAGECE de examiná-los nesse mesmo local.

O Fornecedor dará à CAGECE, todas as facilidades para sua segurança e conveniência na inspeção e testes, em todos os momentos, em todos os locais onde a inspeção possa ter lugar.

A inspeção ou falta de inspeção de qualquer parte do trabalho, e a presença ou ausência da CAGECE durante a execução de qualquer parte do trabalho não cancelará quaisquer requisitos das especificações nem isentará o Fornecedor das suas obrigações aqui constantes; os trabalhos e os materiais defeituosos poderão ser rejeitados, tenham ou não sido inspecionados previamente pela CAGECE, mesmo que estivessem de acordo com as especificações na época de uma inspeção anterior.

A inspeção e acompanhamento do trabalho poderão ser realizados pela CAGECE ou seu preposto devidamente autorizado.

Revestimento

a) Geral

Extensão dos serviços

A extensão dos serviços variará conforme a situação particular de cada obra e será detalhada no edital de concorrência ou pedido de cotação.

Entretanto, uma das seguintes situações típicas se verificará:

execução de serviços de revestimento, pintura e retoques em tubos e peças especiais estocados, após a fabricação;

idem acima, com transporte de tubos e peças especiais para outras áreas de estocagem;

execução de serviços de revestimento, pintura e/ou retoques em tubulação instalada – manutenção preventiva.

A Fornecedora dos serviços deverá providenciar, em tempo hábil, todos os materiais, ferramentas e equipamentos necessários à execução dos serviços de revestimento e pintura. Assim, providenciará os materiais de consumo ou incorporados aos serviços, tais como: tintas, solventes, lixas, areia para o jateamento, pincéis, rolos, etc.; providenciará todos os equipamentos, ferramentas, dispositivos e instrumentos necessários à execução dos serviços, tais como: compressores, equipamentos para jateamento, caldeiras para o aquecimento do esmalte, lixadeiras, andaimes, higrômetro, elcometer, holiday detector, e demais equipamentos de proteção e segurança, considerados necessários à boa execução dos serviços.

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A Fornecedora poderá receber os tubos e peças especiais em páteos de estocagem, junto ao local de montagem ou instalados em suas posições definitivas.

A CAGECE poderá, a seu critério, exigir da Fornecedora transporte dos tubos e peças especiais, antes ou após revestimento, para outro local de estocagem ou executar o transporte por sua conta.

Em qualquer caso, os retoques necessários serão executados pela Fornecedora, logo após o descarregamento dos tubos.

Quando o serviço de transporte de tubos e peças especiais for atribuído à Fornecedora, esta se responsabilizará e tomará todas as providências necessárias para movimentar, carregar, transportar e estocar tubos e peças especiais, conforme procedimentos e cronograma de transporte aprovado pela inspeção da CAGECE, assumindo toda responsabilidade, a partir do início dos serviços, até sua conclusão.

Nenhum tubo ou peça especial será movimentado sem ordem e controle de inspeção da CAGECE.

Transporte e manuseio

Os tubos e peças especiais, de grande diâmetro, serão entregues com escoramento interno (estroncas de madeira), e deverão ser, após revestidos, devolvidos nas mesmas condições. Os tubos e peças que forem transportados deverão ficar apoiados sobre berços de madeira adequadamente revestidos com lençol de borracha ou outros material adequado, numa largura não inferior a 10 cm e espessura de 15 mm, com raio de curvatura igual ao dos tubos ou peças especiais.

A superfície de contato entre o berço e a peça deverá ser aquela gerada ao longo de um arco de pelo menos 120o.

Os tubos e peças deverão ser manuseados pelas extremidades não revestidas com o uso de patolas com superfície de contato curvadas, com raio igual ao do tubo ou peça e num arco mínimo de 15o ou por meio de correias, conforme especificação AWWA C-203.

Responsabilidade

Os serviços de revestimento deverão ser executados por empresa especializada no desempenho de tarefas semelhantes, previamente qualificada pela CAGECE.

A Fornecedora garantirá os serviços executados bem como a exata conformidade e procedência dos materiais aplicados.

A Fornecedora receberá os tubos e peças especiais nos locais indicados pela CAGECE, assumindo a partir deste instante toda a responsabilidade pelos mesmos, além de tomar todas as providencias necessárias para executar os serviços no local designado, pela CAGECE, incluindo movimentação, carga, transporte, descarga e

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armazenamento dos tubos e peças especiais envolvidas.

Nos casos em que o próprio Fabricante da tubulação vier a executar o revestimento e transporte por sua conta ou por terceiros, as responsabilidades e obrigações permanecerão com o Fabricante até a conclusão dos serviços de revestimento e entrega dos mesmos aos locais designados pela CAGECE, quando serão retocados onde o revestimento tiver sido danificado.

A Fornecedora ou o Fabricante (se for o caso), se responsabilizará por qualquer dano causado aos tubos e peças especiais e, quando transportá-los, deverão providenciar seguro que cubra todas as etapas, que vão desde a movimentação, até a descarga e estocagem dos mesmos na área designada pela CAGECE.

b) Limpeza de superfícies

Deverá ser de conformidade com a norma SSPC-SP 1, que estabelece o processo de remoção de óleo, graxas, poeira e matérias estranhas existentes nas superfícies, por meio de solventes, emulsões, compostos de limpeza, vapor e outros materiais que envolvem ação removedora mecânica ou química.

Esta limpeza precederá nos demais sistemas de preparação de superfícies, quanto à remoção de ferrugem ou pinturas antigas.

Os óleos e graxas poderão ser removidos, conforme segue:

esfregando e lavando a superfície com panos ou escovas de nylon embebidas em solventes. A limpeza final será feita com panos ou escovas e solventes limpos, não sendo permitido o uso de estopa;

outros processos de limpeza poderão ser utilizados, desde que previamente aceitos pela CAGECE.

Qualquer que seja o processo utilizado para eliminação de óleos, graxas ou contaminantes, não deverá deixar na superfície limpa qualquer resíduo prejudicial ao revestimento e/ou pintura.

c) Preparação de superfícies

As soldas deverão ser esmerilhadas até ficarem lisas e quando apresentarem graves defeitos de mordedura ou porosidade excessiva deverão ser reparadas.

Os cantos vivos e partes com rugosidade excessiva, arestas e rebarbas, deverão ser esmerilhadas até ficarem lisas.

As superfícies internas e externas dos tubos e peças especiais que serão pintadas deverão ser jateadas ao metal banco, conforme norma SSPC-SP-5, usando-se jato de ar comprimido seco e areia seca ou granalha de aço, deixando a superfície com uma aparência metálica, acinzentada e uniforme, levemente rugosa para formar uma base

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adequada para aplicação do revestimento protetor. Todos os resíduos da aplicação de jato de areia ou granalha deverão ser removidos da superfície, de todas as cavidades, fendas e cantos por meio de sopro de ar limpo e seco ou por escovação.

d) Aplicação e retoques

A aplicação do revestimento, bem como todos os retoques, deverão ser feitos conforme AWWA C-203, bem como segundo as recomendações desta especificação e dos Fabricantes dos materiais aplicados.

Todo o trabalho deverá ser feito de maneira esmerada e de modo que as superfícies acabadas não apresentem, escorrimentos, pingos, falhas, asperezas ou ondulações.

Todas as demãos deverão ser aplicadas de modo a produzirem uma película de espessura uniforme, cobrindo completamente todos os cantos e reentrâncias, de forma a atenderem as espessuras especificadas para cada demão.

As condições atmosféricas definidas no SSPC-PA 1, os métodos de aplicação, bem como as especificações dos produtos de revestimento, deverão ser rigorosamente seguidos, sem o que serão rejeitados todos os trabalhos que não atendam àquelas condições.

e) Revestimento interno

O revestimento interno dos tubos e peças especiais que formam a tubulação deverá ser executado como segue:

para tubulação enterrada, abrigada ou submersa destinada ao transporte de água deverá ser utilizado o sistema de pintura com “Coal Tar Epóxi” de acordo com a norma NBR – 12309 da ABNT.

para tubulação aérea destinada ao transporte de água será utilizado o sistema de pintura com “Coal Tar Epóxi” de acordo com a norma NBR – 12309 da ABNT.

para tubulação enterrada, abrigada, aérea ou submersas destinada ao transporte de esgoto será utilizado o sistema de pintura com” Coal Tar Epóxi”.

e.1) Revestimento Interno com Aplicação de "Coal Tar Epoxi".

Todo o "Coal Tar Epoxi" (poliamida) a ser utilizado deverá estar de acordo com a norma SSPC-Paint-16-68-T do Steel Structures Painting Council (Paint Specification nº 16):

Preparação da Superfície

De acordo com o especificado anteriormente nos itens b e c.

Aplicação de "Coal-tar-epoxi"

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A aplicação de "coal-tar-epoxi" deverá ser baseada na Norma SSPC-SP-11-1.

O "Coal-tar-epoxi" deverá ser aplicado conforme as recomendações do Fabricante, no que diz respeito às proporções de mistura, agitação e intervalo para aplicação após a sua preparação.

Todo o serviço deverá ser executado de maneira esmerada, de modo que as suas superfícies acabadas fiquem isentas de escorrimentos, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos e marcas de pincéis.

Todas as demãos serão aplicadas de forma que se obtenha a película de espessura uniforme, que cubra completamente todos os cantos e reentrâncias.

As superfícies metálicas jateadas deverão levar a primeira demão do revestimento tão logo seja praticável, mas, em qualquer circunstância, antes da deterioração da superfície preparada. O intervalo máximo entre a preparação e a aplicação do "coal-tar-epoxi" nunca deverá exceder o período de 6 horas.

O revestimento deverá ser aplicado em duas demãos, ou, se necessário três demãos, de forma que obtenha uma espessura mínima final de 450 mícrons em todos os pontos da superfície revestida.

O intervalo de tempo decorrido entre a aplicação da primeira demão e a segunda demão será, no mínimo, de 12 horas e no máximo de 72 horas.

Se for necessário uma terceira demão, proceder-se-á como na segunda.

Em tempo excepcionalmente quente, o intervalo da aplicação das camadas de tinta poderá ser, no máximo de 24 horas.

Quando aplicado corretamente, a superfície revestida com "coal-tar-epoxi" apresenta-se lisa e lustrosa.

f) Revestimento externo

O revestimento externo dos tubos e peças especiais que formam a tubulação deverá ser executado como segue:

para tubulação enterrada em solo natural isento de elementos perfurantes (rochas) o revestimento deverá ser em coal-tar-epoxi;

para tubulação aérea, com insolação direta, sem abrasão ou impacto (tráfego de pedestres ou veículos) o revestimento será composto de aplicações de primer alquídico e esmalte fenólico;

para tubulação abrigada em caixas, não sujeitas à insolação ou intempérie será utilizado o sistema de pintura com “Coal Tar Epóxi”.

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f.1) Revestimento externo com aplicação de primer alquídico e esmalte fenólico

Este revestimento externo deverá ser executado conforme a sequência de procedimento abaixo descrita:

Preparação da Superfície

De acordo com o especificado anteriormente nos itens b e c.

Revestimento de fundo

Constituído de uma demão de primer zarcão alquídico conforme a especificação "Federal Specification TT-P-86 type III - Paint, red-lead base, ready-mixed alkyd resin" ou similar da Petrobrás E-18 tipo III, numa espessura de 35 micra na película seca.

Revestimento intermediário

Constituído de uma demão de primer-óxido alquídico, conforme especificação "Federal Specífication TT-P-86 type II - Paint, red-lead, iron oxide, mixed pigment-alkyd linseed oil ou similar Petrobrás E-18 tipo II, numa espessura de 35 micra na película seca.

Revestimento de acabamento

Constituido de duas demãos de esmalte fenólico alumínio formado pela adição de resina "Federal Specification TT-V-119 - Varnish, spar, phenolic resin" com pigmento de alumínio "TT-A-468a - Alumínium pígments, powder and paste", ou conforme sistema da Petrobrás EE-93a 2 componentes, numa espessura de 25 micra por demão na película seca.

f.3) Revestimento externo com “Coal Tar Epóxi”

Este revestimento externo segue as mesmas especificações do sistema de pintura “Coal Tar Epóxi” descritas anteriormente para o revestimento interno das tubulações.

g) Extremidades não revestidas

As extremidades externas e internas dos tubos e peças especiais que formarão a tubulação enterrada com exceção do revestimento de fundo, não deverão ser revestidas numa faixa de largura conforme indicado na ilustração 3.

h) Inspeção e testes

Geral

Todo o trabalho estará sujeito à inspeção e testes por elementos designados pela CAGECE ou por empresas especializadas e contratadas especialmente para estas finalidades.

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Estes serviços deverão ser executados de conformidade com esta especificação, bem como os códigos e normas nacionais ou internacionais aqui referidas.

Para o desempenho destas tarefas, os elementos designados pela CAGECE deverão ter livre acesso a todos os locais ligados à execução dos trabalhos abrangidos por este fornecimento.

A Fornecedora deverá avisar à CAGECE, com a devida antecedência, o início de cada fase dos trabalhos deste fornecimento.

Caberá à Fornecedora proporcionar à CAGECE todas as facilidades necessárias à segurança e conveniência da Fiscalização, inspeção e testes, em todos os locais onde suas tarefas possam ter lugar.

A inspeção ou falta de inspeção de qualquer parte dos trabalhos, e a presença ou ausência dos elementos da CAGECE durante a execução de qualquer parte dos trabalhos não cancelará quaisquer requisitos destas Especificações ou isentará a Fornecedora de suas obrigações contratuais.

Os trabalhos e os materiais defeituosos poderão ser rejeitados, tenham ou não sido inspecionados previamente pela CAGECE, mesmo estando de acordo com esta Especificação, na época de uma inspeção interior.

Testes

Toda a matéria prima a ser incorporada ao fornecimento deverá possuir os certificados de testes e ensaios de composição química e de propriedades físicas, comprobatórias de sua qualidade conforme a especificações citadas.

Não será aceito certificado cuja correspondência com o lote de matéria prima, não foi devidamente comprovada.

Os certificados deverão ser emitidos pelo fabricante das matérias primas, por entidades oficiais como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ou por entidades particulares idôneas, sendo que neste último caso a retirada de amostra deverá ser efetuada com a devida identificação na presença do inspetor da CAGECE.

Inspeção

A Fornecedora deverá obedecer às instruções e condições gerais sobre os trabalhos de inspeção, bem como as que se seguem:

a Fornecedora deverá seguir às indicações dos desenhos, bem como as instruções escritas, que a CAGECE vier a emitir, no uso de sua autoridade, por intermédio da Inspeção.

as instruções deverão ser feitas com base nos sistemas de pintura mencionadas nesta especificação.

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todas as demãos de revestimento estarão sujeitas à inspeção conforme os seguintes procedimentos:

constatação de perfeita limpeza das superfícies;

constatação de condições atmosféricas apropriadas, a execução dos serviços      e leitura com higrômetro;

constatação da adequação da preparação das superfícies por jateamento      (somente para a primeira demão);

medição de espessura das camadas de revestimentos, com “elcometer”;

verificação das condições de aplicação dos revestimentos de conformidade      com o SSPC-PA 1;

inspeção elétrica, com o “Holiday Detector” (última demão);

verificação dos intervalos de tempo de aplicação das diversas demãos consecutivas;

identificação dos tubos e peças especiais, de conformidade com a marcação original ou instruções da Inspeção da CAGECE (após conclusão do      revestimento interno).

Tubos e Conexões de PVC Rígido para Líquido sob Pressão

Os tubos e conexões de PVC rígido, com diâmetro superiores a 85 mm serão de PVC rígido classe 15, conforme EB-183 da ABNT.

Tubos e conexões com diâmetros inferiores a 85 mm serão de PVC rígido, conforme EB-892 da ABNT.

Tubos de PVC rígido para Redes de Esgotos

Os tubos de PVC rígido para redes coletoras de esgotos sanitários serão de ponta e bolsa, junta elástica e atenderão a EB-644 da ABNT – NBR 7362.

Tubos de Concreto Armado

Os tubos de concreto armado, para condução de esgotos sanitários terão extremidades com ponta e bolsa, junta elástica e serão da classe EA-3 conforme a NBR 8890 da ABNT.

Os tubos de concreto armado, para condução de águas pluviais terão extremidades com ponta e bolsa para execução de junta elástica, e serão da classe PA-3 conforme a NBR 8890 da ABNT.

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Tubos e Conexões de Fibra de Vidro

Os tubos e conexões de resina plástica reforçada com fibra de vidro deverão ser resistentes a corrosão e abrasão provocadas pelo esgoto sanitário.

As tubulações e conexões terão juntas e pressão de trabalho conforme o indicado nas listas de materiais. No caso de juntas flangeadas terão furação PN-10 da ABNT. Os conexões serão fabricadas conforme norma NBS-PS-1569.

Tubos e conexões de polipropileno

Os tubos e conexões de polipropileno terão junta termo-soldável, PN 6 kg/cm², conforme norma DIN 8077.

Tubos cerâmicos

Os tubos cerâmicos terão extremidades com ponta e bolsa, junta elástica, serão vidrados internamente e deverão obedecer a EB-5, EB-1554 e EB-1555 da ABNT.

BALANÇA RODOVIÁRIA

Extensão do Fornecimento

Deverá ser fornecida, por um único Fornecedor, uma balança rodoviária com capacidade de carga de 60 t, para ser instalada próxima a portaria da ETA.

O fornecimento será completo, e incluirá os seguintes elementos básicos:

projeto executivo completo das instalações da balança, inclusive das fundações e estruturas de concreto armado;

fornecimento de uma ponte de pesagem, completa com células de carga digitais;

fornecimento de um terminal de pesagem completo;

fornecimento de chumbadores e demais elementos de fixação, eletrodutos e fiações entre ponte de pesagem e o terminal de pesagem e demais acessórios necessários a perfeita montagem e operação da balança;

supervisão de instalação;

calibração pelo Fornecedor e verificação inicial pelo INMETRO;

treinamento para operação.

Condições de Operação e Instalação

A balança terá por função a pesagem de caminhões que entrarão na estação com cargas de produtos químicos, e que sairão da estação com cargas de lodo desidratado.

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A pesagem fornecerá subsídios para o pagamento de fornecedores de produtos químicos, e para a aferição da produção de lodos na estação.

A balança será formada basicamente por uma ponte de pesagem e um terminal de pesagem. A ponte será instalada próxima a portaria da estação, conforme mostrado nos desenhos do projeto, e o terminal na guarita da portaria.

A balança terá uma capacidade de carga de 60 t e a plataforma da ponte de pesagem terá 18 m de comprimento e 3 m de largura.

A energia elétrica necessária a balança está disponível na guarita da portaria na tensão de 120/220 V e 60 HZ.

Condições Construtivas

A ponte de pesagem será formada por longarinas e travessas em aço carbono A572-50, com elementos de fixação em aço estrutural robusto, com parafusos A-325 e porcas A-563 dacrometizadas, e será prevista para receber cobertura em concreto.

As partes metálicas serão jateadas até padrão SA2 e pintadas com tinta epóxi poliamida preta, com espessura final mínima de 70 microns.

As células de carga serão do tipo digital, em aço inoxidável polido, hermeticamente seladas com solda a laser, com proteção contra umidade e submersão (nível IP-68), poeira, corrosão, variações de temperatura e interferências de radiofreqüência.

O terminal de pesagem deverá atender as mais rigorosas aplicações industriais, terá mostrador digital, gabinete de aço inoxidável AISI-304 com grau de proteção IP-65 para instalação em mesa, e deverá ser à prova de interferências eletromagnéticas geradas por rádios transmissores, telefones celulares, cabos de alta tensão, etc.

O sistema deverá ter dispositivo de proteção contra sobretensões e aterramento, projetado para atuar contra a maioria dos surtos de tensão, tais como os provenientes de raios, manobras em subestações de energia elétrica, partida e parada de motores.

Os projetos deverão ser elaborados dentro das melhores técnicas e das normas da ABNT aplicáveis.

Inspeções, ensaios e testes

Serão realizados conforme descrito nas “Condições Técnicas Gerais”.

5. PLANILHA PARA CONTRATO

5.1 - Todos os preços da planilha, deverão estar grafados em Real (R$);

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5.2 - Para a adutora de água tratada (item 10), será fornecida aos proponentes a quantidade linear da metragem da tubulação a ser assentada, conforme Anexo C;

5.3 - A proponente deverá seguir fielmente as dimensões físicas e as instalações preconizadas no projeto, não alterando o objeto do contrato;

5.4 - As quantidades para a formação dos preços deverão ser extraídas dos projetos, das especificações e das demais peças fornecidas pela CAGECE, não sendo aceitos alterações de preços motivadas por desconhecimento, omissões, enganos erros ou outros fatores para alterar posteriormente o preço proposto de qualquer característica de obra, inclusive geológicas do maciço;

5.5 - Todos os serviços inerentes à execução deste objeto ficarão a cargo da contratada, sendo que os seus custos deverão ser computados nos preços propostos e detalhados através de planilhas de composição. Não será admitida quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos sob alegação de não terem sidos previstos na proposta apresentada.

6 - EXECUÇÃO DAS OBRAS

6.1 - Caberá à empresa executora a responsabilidade de executar as obras de acordo com as exigências contidas neste edital e seus anexos, bem como nos seus documentos integrantes, independente de sua transcrição, destacando-se entre outros: projetos técnicos, especificações, planilhas, notas de serviços, MEOS, normas técnicas e demais procedimentos, devendo ainda atentar para os seguintes aspectos:

6.1.1 - Instalar e desmobilizar o canteiro de obras;

6.1.2 - Participar da abertura do Livro de Ocorrências atualizando-o diariamente. Semanalmente deverão ser destacadas as vias devidamente já assinadas, sendo a primeira via (branca) arquivada pela DEN, a segunda via (verde) pela CONTRATADA e a terceira via (rosa) permanecendo no livro.

6.1.3 - Participar da Interface da obra com os órgãos e entidades prestadoras de serviços públicos;

6.1.4 - Atentar para o cumprimento dos aspectos contratuais conforme rotinas aprovadas pela CAGECE;

6.1.5 - Revisar e complementar o planejamento de fornecimento de materiais e equipamentos, atendendo ao planejamento da execução das obras;

6.1.6 - Fornecer a DEN a programação mensal atualizada das obras, priorizando para o período as notas de serviços dos respectivos trechos a serem executados, de acordo com o planejamento aprovado;

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6.1.7 - Manter no canteiro de obras cópias atualizadas mensalmente dos projetos, com plantas iluminadas indicando os trechos executados, a executar e notas de serviços;

6.1.8 - Executar as obras e serviços de acordo com os projetos e parâmetros do Programa;

6.1.9 - Executar o controle tecnológico das obras e serviços de acordo com as exigências contidas neste edital durante todo o período de execução;

6.1.10 - Participar juntamente com a fiscalização, dos estudos de interferências; adaptação de projetos e especificações ditadas pela CAGECE;

6.1.11 - Receber, analisar, aprovar e controlar os certificados de ensaios de materiais e produtos fornecidos para as obras e serviços, inclusive certificados dos testes em fábrica;

6.1.12 - Executar a sistemática de apoio topográfico a ser utilizada nos processos executivos. Inspecionar, acompanhar e aprovar os serviços;

6.1.13 - Coordenar a interface suprimento x obra, dando solução, em tempo hábil, às questões técnicas e diligenciando a chegada na obra dos fornecimentos requeridos;

6.1.14 - Diligenciar o processo de recebimentos das obras: provisório e definitivo;

6.1.15 - Conhecer minuciosamente o projeto executivo, incluindo os detalhes construtivos com todas as informações técnicas pertinentes (fluxo, locação, cotas, distâncias, amarrações etc), em meio magnético, mantendo sempre atualizada;

6.1.16 - Identificar e analisar os trechos críticos a serem executados, cadastrando todas interferências e providenciar o encaminhamento das soluções a serem adotadas;

6.1.17 - Verificar antes da execução dos serviços a locação da rede, levando em conta os imóveis a serem atendidos, interferência e outros, principalmente se a escavação for mecânica;

6.1.18 - A abertura de valas só poderá ser executada após sinalização do trecho e autorização da fiscalização;

6.1.19 - Verificar topograficamente a conferência de todas as cotas de réguas antes do assentamento de tubulação;

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6.1.20 - O assentamento da adutora só deverá ser executado na presença da fiscalização;

6.1.21 - O reaterro deverá ser acompanhado pela fiscalização, devendo a substituição ou não do solo ser previamente autorizada;

6.1.22 - Para o recebimento provisório dos trechos relativos ao Sistema de Abastecimento de Água deverão ser inspecionados juntamente com a fiscalização:

6.1.22.1 - Teste hidrostático a cada 500m de adutora executada;

6.1.22.2 - Nas caixas de ventosa e descarga - profundidade e acabamento;

6.1.22.3 - Nos pavimentos – verificar a espessura, qualidade do pavimento, abatimentos, ondulações e fissuras;

6.1.22.4 - Na limpeza – verificar a existência de material proveniente da obra;

6.1.22.5 - Meio- Fio – verificar a caiação.

6.1.23 - A sinalização das obras deverá estar consoante com o MEOS da CAGECE e Prefeituras Municipais, considerando os seguintes itens mais sem a eles se limitarem: placas de sinalização de obras, sinalização noturna, tapume contínuos ou descontínuos, conforme determinação da fiscalização. Todas as placas deverão possuir indicação do nome da CONTRATADA, prazo de execução, início e término do trecho, bem como o n.º do telefone citado no item Canteiro de Obras para reclamações, padronizadas pela CAGECE.

7 - INSPEÇÃO DE QUALIDADE

7.1 A CAGECE se reserva o direito de submeter todos os materiais/equipamentos a serem fornecidos à inspeção de qualidade.

7.2. A inspeção poderá ser feita por equipe técnica própria da CAGECE ou por empresas indicadas pela CAGECE, dentro das relacionadas no item 7.11 para este fim, tanto nas instalações do fornecedor quanto no local de destino, a critério exclusivo da CAGECE.

7.3.A Contratada deverá solicitar o serviço de inspeção, comunicando expressamente a CAGECE, 15 (quinze) dias antes da data prevista para a inspeção, a quantidade, os tipos de materiais/equipamentos, bem como o local para inspeção. Quando se tratar de entrega imediata, este prazo será reduzido para 10 (dez) dias, mas englobando, neste caso, o prazo necessário para inspeção.

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7.4. Reserva-se a CAGECE o direito de recusar, no todo ou em parte, qualquer material/equipamento considerado não conforme, defeituoso, imprestável, ou que, após inspecionado, não venha acompanhado do laudo de aprovação pelo serviço de inspeção de qualidade, ou ainda, que tenha sido danificado no transporte ou na descarga, obrigando-se a Contratada a substituí-lo, sem qualquer ônus adicional.

7.5. Ocorrendo rejeição, total ou parcial, dos materiais/equipamentos pelos critérios de aceitação ou rejeição previstos, a CAGECE sustará o pagamento da Nota Fiscal correspondente no todo ou em parte, bem como poderá exigir a substituição do fornecedor do material, no todo ou em parte.

7.6. A recusa de material/equipamento pelo serviço de inspeção de qualidade não será motivo para prorrogação dos prazos de fornecimento dos materiais, parciais ou totais, fixados no contrato.

7.7. Os materiais/equipamentos colocados à disposição da Contratada por qualquer motivo (rejeição pela Inspeção de Qualidade, danificados ou quebrados durante o transporte, recebidos a mais do que contratado, etc.) e que não forem apanhados dentro de 60 (sessenta) dias, a contar da data da comunicação da CAGECE, serão devolvidos com frete a ser pago pela Contratada ou, então, serão considerados inservíveis pela CAGECE, e assim, inutilizados sem qualquer reembolso à Contratada.

7.8. A Contratada reembolsará a CAGECE das despesas resultantes da não efetivação das inspeções de qualidade por não ter o fornecedor material/equipamento disponível nas datas estabelecidas, ou quando da realização das inspeções em data diferente da acordada, quando do envio de funcionários da CAGECE para acompanhamento ou realização das inspeções.

7.9. As inspeções para certificação da qualidade e emissão dos laudos correrão à expensas da empresa Contratada.

7.10. A CAGECE se reserva do direito de liberar materiais de inspeção em fábrica para emissão do laudo conforme item 7.9, sendo que a contratada reembolsará a Cagece através de desconto de 2% do valor da nota fiscal referente as expensas da inspeção.

7.11. Empresas credenciadas para emitirem laudos, certificados e homologação da qualidade: Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais - COPASA, Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC, Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco – ITEP, Instituto de Tecnologia do Paraná - TECPAR, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT , Centro Tecnológico de Controle da Qualidade LTDA - L.A. Falcão Bauer , Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial – NUTEC e a Universidade São Carlos – UFSCAR/CCDM . No caso de o fabricante de material cotado estiver localizado em outro país, a CAGECE, por solicitação da contratada, poderá credenciar outras empresas certificadoras no país correspondente, ou ainda designar um técnico da CAGECE para efetuar a inspeção em fábrica.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 203

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7.12. Os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA deverão ter origem de fornecedores devidamente certificados pelo CCT – Certificado de Conformidade Técnica emitido pela Gerência de Logística da Cagece. Esta certificação não implica, na liberação de inspeção de materiais cujas marcas já estejam homologadas.

7.13. As inspeções para certificação da qualidade e emissão dos laudos correrão às expensas da empresa Contratada.

7.14. Toda a aquisição de materiais e equipamentos deverá ter previamente a aprovação por escrito da CAGECE por meio da Gerência de Apoio Técnico de Engenharia e Supervisão de Controle de Qualidade de Materiais, visando uma perfeita identificação dos equipamentos projetados.

7.15. A aprovação do material dependerá do processo de homologação de marcas, não implicando, porém, na liberação de inspeção de materiais cujas marcas já estejam homologadas.

7.16. Para materiais de ferro fundido dúctil será utilizado o ensaio metalográfico em cada lote. Se aprovado, continuar a inspeção. Em caso de rejeição, todo o lote será reprovado. As amostras para ensaio metalográfico deverão ser retirada da peça através de corte por usinagem. As amostras do exame metalográfico deverão se comportar de acordo com a tabela 1 e 2.

GRAFITA ESFEROIDAL 95% (MÍNIMO)GRAFITA COMPACTA 5% (MÁXIMO)

GRAFITA LAMELAR AUSENTE

TABELA 1 – CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO PARA O ENSAIO METALOGRÁFICOTAMANHODO LOTE

(pç)

TAMANHO DA AMOSTRA PEÇAS

REJEITADAS SITUAÇÃO

1 a 50 1 0 Lote Aprovado1 Lote Reprovado

51 a 100 2 0 Lote Aprovado1 Lote Reprovado

101 a 200 4

0 Lote Aprovado1 Substituir peça rejeitada por outra

1 Lote reprovado (após a substituição da peça)

201 a 300 6

0 Lote Aprovado1 Substituir peça rejeitada por outras 2

1 Lote reprovado (após a substituição das peças)

301 a 400 8 0 ou 1 Lote Aprovado2 Lote Reprovado

TABELA 2 – PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS PARA PROVAÇÃO/REJEIÇÃO NOS ENSAIOS METALOGRÁFICO.

8 – REGULAMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

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Todos os materiais, equipamentos, peças especiais e acessórios necessários à completa execução dos serviços serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

8.1 - Instalação do canteiro de obras

Para execução dos serviços, a fiscalização das obras deverá acompanhar e aprovar todas as etapas do processo construtivo, compreendendo:8.1.1 - A execução de todas as edificações necessárias ao canteiro de obras, inclusive eventual aluguel do imóvel, bem como:

8.1.1.1 - Barracão para escritório Tipo A-5, barracão aberto, sanitário e chuveiro, refeitório, alojamento, fabrica de pré-moldados, sala técnica (CONTRATADA, fiscalização e serviço social);

8.1.1.2 - Execução de cercas, com estacas de madeira e 6 (seis) fios de arame farpado, portão de acesso;

8.1.1.3 - Pavimentação e urbanização, se necessário;

8.1.1.4 - Placas de obras instaladas em locais definidos pela fiscalização e executadas em chapa de aço, conforme padrão CAGECE, Governo do Estado do Ceará e órgãos financiadores;

8.1.1.5 - Serviços de manutenção e vigilância, limpeza do terreno, ligações provisórias de energia (Luz e Força), de água, telefone e lógica e fossa sumidouro;

8.1.1.6 - Mobilização e desmobilização de pessoal e equipamentos.

8.1.2 - Inclui também implantação de almoxarifado com instalações adequadas para o armazenamento e guarda de todos os materiais a serem utilizados durante as obras, bem como fornecimento sem ônus para a CAGECE estrados e sarrafos de madeira, lona de proteção contra o sol, equipamentos adequados à descarga e movimentação e toda a mão de obra necessária e qualificada para o recebimento, conferência, armazenamento adequado, guarda e movimentação desses materiais.

8.1.3 - A CONTRATADA deverá manter um canteiro de obras até a Emissão do Termo de Recebimento Definitivo de Obra (TRDO).

8.1.4 - A CONTRATADA deverá manter sala técnica e instalações completas, incluindo mobiliário, materiais de escritório, microcomputador com impressora, telefone, Fax, fornecimento de 3 jogos de plantas do projeto em papel para uso da fiscalização, necessários e indispensáveis à execução dos serviços. Deverá ainda fornecer para utilização pela Gerência de Apoio Técnico de Engenharia da CAGECE - GEATE, Notebook e máquina fotográfica digital. Configurações mínimas do Notebook:

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Processador 2,4GHz; 04 GB de memória RAM; HD de 250GB; CD-RW; tela de 14,1”; porta USB. Configurações mínimas da máquina fotográfica digital: resolução de 05 Megapixels; zoom ótico 2x; zoom digital 3,2x; acompanhando: cabo para conexão USB; cabo A/V; memory stik (cartão de memória) 02 GB; bolsa couro; manual em português.

8.1.5 - Medição:

Por preço global, sendo realizada a medição em três etapas: a 1ª será medida quando da conclusão e aprovação pela fiscalização das instalações do canteiro correspondente a 50%, a 2ª etapa no segundo mês, correspondente a 30% e a 3ª etapa, os 20% restantes, quando da devolução da área completamente limpa e desimpedida. Os percentuais de cada etapa de medição estão definidos no ANEXO D - Modelo de Cronograma Físico e Modelo de Cronograma Financeiro - Cagece.

8.2 - Execução de obras construtivas lineares.

8.2.1 -Abastecimento de Água: Adutora de água tratada.

8.2.1.1 - Fornecimento de todos os materiais e mão de obra especializada, necessários à completa execução das obras e serviços da Adutora em consonância com o MEOS, com as especificações de projetos e normas pertinentes e de acordo com o ANEXO C – Planilha de Preços Básicos, mas sem a eles se limitarem;

8.2.1.2 - Execução de Adutora, conforme os diâmetros, quantidades e especificações dos projetos;

8.2.1.3 - Mobilização, operação e desmobilização de todo e qualquer equipamento necessário à execução das obras;

8.2.1.4 - Locação de Adutoras, incluindo planilhas, desenhos de perfis e elementos para cadastro;

8.2.1.5 - Passadiço metálico, inclusive fornecimento, assentamento e manuseio, ao longo da obra, necessários ao deslocamento de pedestres e veículos ao local dos trabalhos;

8.2.1.6 - Demolição e recomposição de pavimentos de qualquer tipo promovendo-se no mínimo, fiel às condições iniciais existentes comprovadas por fotografias;

8.2.1.7 - Escoramento de postes, muros, edificações e árvores;

8.2.1.8 - Escavação em qualquer tipo de solo, inclusive rocha, através de equipamentos mecânicos ou manualmente, acrescida da escavação do colchão quando necessário;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 206

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8.2.1.9 - Aterro/reaterro compactado mecânico ou manualmente, inclusive com substituição parcial ou total do solo escavado, conforme determinação da fiscalização, devendo neste caso, estar considerados os custos referentes à escavação de jazidas (areia grossa), fornecimento de material, carga, transporte e descarga, inclusive controle geotécnico dos reaterros executados;

8.2.1.10 - Transporte de materiais, solos ou entulhos a locais apropriados aprovados pela fiscalização, a qualquer distância, utilizando-se equipamentos adequados, inclusive carga e descarga;

8.2.1.11 - Lastros que, tecnicamente se mostrem necessários, a critério da fiscalização;

8.2.1.12 - Escoramento de valas, qualquer tipo ou profundidade, de tal forma que garanta segurança, conforme norma vigentes e determinação da fiscalização;

8.2.1.13 Drenagem, esgotamento e rebaixamento de lençol freático, por qualquer processo e para qualquer profundidade necessários à execução da obra, empregando-se método adequado a cada caso, conforme normas vigentes e determinação da fiscalização;

8.2.1.14 - Interferências com as redes das concessionárias: CAGECE, COELCE, TELEMAR, EMBRATEL, VESPER, ETC e indenizações eventuais, para execução dos serviços, atendendo às exigências das concessionárias envolvidas, além do fornecimento de todos os materiais e recomposições necessárias, conforme o caso;

8.2.1.15 - Cadastro de Adutora de acordo com o Cadastro Operacional da CAGECE;

8.2.1.16 - Assentamento de tubos e conexões, inclusive transporte, teste hidrostático e com fornecimento de: tubos, conexões, pasta lubrificante e acessórios para qualquer tipo de material e diâmetro;

8.2.1.17 - Retirada e colocação de meio-fio;

8.2.1.18 - Recomposição de calçadas, muros e edificações, com fornecimento de todos os materiais;

8.2.1.19 - Limpeza de rua, inclusive caiação de meio-fio, em qualquer tipo de pavimentação, promovendo-se no mínimo fidelidade às condições iniciais existentes;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 207

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8.2.1.20 - Placas de sinalização de acordo com o MEOS da CAGECE, sinalização noturna, tapumes contínuos ou descontínuos, conforme determinação da fiscalização. Todas as placas deverão possuir indicação do nome da CONTRATADA, prazo de execução, início e término do trecho, bem como o nº do telefone citado no item Canteiro de Obras para reclamações, padronizadas pela CAGECE;

8.2.1.21 - Pesquisa de interferências, sondagens complementares e ensaios de investigação de maciço, inclusive solicitações de liberações de execução, junto aos órgãos competentes;

8.2.1.22 - Relatório com cobertura fotográfica dos trechos a serem executados, encaminhando à fiscalização, informando as características e situação do pavimento existente antes do início das obras.

8.2.1.23 - A medição será realizada pela extensão efetivamente executada, e aprovada, em metro (m), sendo medido em parcelas para o trecho considerado pronto, assentada e seguindo os percentuais estabelecidos no cronograma de execução.

NOTAS:a) O assentamento da obra estará liberado para ser medido, quando concluídos e aprovados os serviços de pavimentação e limpeza da área;

b) As caixas de registros serão consideradas como parte integrante do conduto, devendo ser incluídas uma única vez na extensão do trecho considerado, não sendo, portanto passíveis de remuneração em separado;

c) Para fins de aceitação e aprovação do conduto, deverão ser observadas e cumpridas todas as etapas, conforme a seguir:

c.1) Desinfecção do conduto com a concentração de no mínimo 5ppm de hipoclorito de sódio/hipocal, durante pelo menos 2(duas) horas em repouso, deverá ainda estar sem detritos ou qualquer outro material estranho a que se destina, comprovado através de inspeção local;

c.2) O conduto deverá estar perfeitamente íntegro, alinhado, estanque, em conformidade com o Projeto e Especificações e em condições de teste e operação;

d) A recomposição deverá ter concordância com a pavimentação existente.

e) As travessias e interferências localizadas, serão executadas de acordo com o projeto fornecido pela CAGECE.

f) Na entrega do material de cadastro, será exigido o banco de dados contendo as informações da Adutora, entre outras características: material, tipo de rede, extensão;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 208

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modelo Padrão CAGECE, através de Programa a ser entregue pela CAGECE à empresa CONTRATADA.

g) A compactação de aterro/reaterro de valas será executada manualmente, em camadas de 20cm, até a altura mínima de 30cm da geratriz superior das tubulações, passando então, obrigatoriamente, a ser executada mecanicamente com utilização de equipamento tipo “sapo mecânico”, também em camadas de 20cm. As camadas deverão ser compactadas na umidade ótima (mais ou menos 3%) até se obter pelo ensaio normal de compactação grau igual ou superior a 95% do Proctor Normal comprovado por meio de laudo técnico.

h) Todos os serviços inerentes à execução deste objeto ficarão a cargo da contratada, sendo que os seus custos deverão ser computados no preço proposto e detalhado através de planilhas de composição. Não serão admitidos quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos sob alegação de não terem sidos previstos na proposta apresentada;

i) Os materiais e equipamentos deverão ser adquiridos de fornecedores aprovados pela CAGECE.

8.3.1 - Abastecimento de Água: Câmara de Chegada e Mistura Rápida/Unidades de Processo/Reservatório Pulmão da Eta/Estação Elevatória de Água Tratada/Fase Sólida/Tubulações Externas – Processo/Administração e Laboratórios/Centro de Controle de Motores/Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA/Automação/Subestação Elétrica/Instalações Elétricas de Iluminação e Tomadas/Alimentadores dos Qdc's, Qdf's, Subestação 6,6/0,38/0,220 e Iluminação das Vias/Dados e Voz;

8.3.1.1 Fornecimento de todos os materiais, equipamentos elétricos, mecânicos e instrumentação, conforme especificações de projetos, normas pertinentes e de acordo com o ANEXO C – Planilha de Preços Básicos, mas sem a eles se limitarem. Inclui fornecimento de embalagens apropriadas, transporte até o local da obra, descarga, estocagem em área adequada e aprovada pela Fiscalização, manuseio e guarda até a aceitação da unidade pela Fiscalização;

8.3.1.2 Deverão ser aprovados pela Fiscalização os materiais a serem utilizados, sistema de pintura e revestimento, planos e testes, manuais de montagem, operação e manutenção, ensaios de controle de qualidade e demais documentos técnicos que garantam a performance e qualidade dos materiais e equipamentos;

8.3.1.3 Inclui as despesas com inspeção inclusive dos técnicos da CAGECE (viagens, estadia, refeições) no local de fabricação/inspeção;

8.3.1.4 Medição:

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 209

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Por preço global, sendo:

(i) 85% do valor, em parcelas mensais seguindo os percentuais estabelecidos no cronograma;

(ii) 10% após os testes finais;(iii) 5%, após operação e aceitação da unidade construtiva pela Fiscalização e

entrega e aprovação do “as built”.

NOTAS:

a) Os materiais e equipamentos deverão ser adquiridos de fornecedores aprovados pela CAGECE;

b) Todos os materiais inerentes à execução do objeto desta obra ficarão a cargo da CONTRATADA, sendo que os seus custos deverão ser computados no preço proposto e detalhado, através de planilhas de composição. Não serão admitidos quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos, sob alegação de não terem sidos previstos na proposta apresentada.

8.3.2 Abastecimento de Água: Câmara de Chegada e Mistura Rápida/Unidades de Processo/Reservatório Pulmão da Eta/Estação Elevatória de Água Tratada/Fase Sólida/Tubulações Externas – Processo/Administração e Laboratórios/Centro de Controle de Motores/Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA/Automação/Subestação Elétrica/Instalações Elétricas de Iluminação e Tomadas/Alimentadores dos Qdc's, Qdf's, Subestação 6,6/0,38/0,220 e Iluminação das Vias/Dados e Voz;

8.3.2.1 Fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra especializada necessários à completa execução das Obras Civis e de acabamento da unidade construtiva em consonância com o MEOS, especificações, normas pertinentes e de acordo com o ANEXO C – Planilha de Preços Básicos, mas sem a eles se limitarem;

8.3.2.2 Projeto do cálculo estrutural;

8.3.2.3 Limpeza e Locação da área a ser construída, incluindo planilhas, desenhos de perfis e elementos para cadastro;

8.3.2.4 - Escavação em qualquer tipo de solo, inclusive rochas, através de equipamentos mecânicos ou manualmente, nas profundidades indicadas no projeto executivo;

8.3.2.5 - Aterro/reaterro compactado mecânico ou manualmente, inclusive com substituição parcial ou total do solo escavado, conforme determinação da fiscalização, devendo neste caso, estar considerado os custos referentes à

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 210

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escavação de jazidas (areia grossa), fornecimento de material, carga, transporte e descarga, inclusive;

8.3.2.6 - Transporte de materiais, solos ou entulhos a locais apropriados, a qualquer distância utilizando-se equipamentos adequado, inclusive carga e descarga;

8.3.2.7 - Escoramento de cavas, qualquer tipo ou profundidade, de tal forma que garanta segurança, conforme normas vigentes e determinação da fiscalização;

8.3.2.8 - Drenagem, esgotamento e rebaixamento de lençol freático, por qualquer processo e para qualquer profundidade, necessários à execução da obra, empregando-se método adequado a cada caso, conforme definido pela fiscalização;

8.3.2.9 - Execução de estrutura de concreto armado incluindo preparo, lançamento, adensamento, confecção das formas e montagem das armaduras; tudo com fornecimento de todos os materiais necessários e mão de obra qualificada além de equipamentos de proteção e ferramentas para a execução dos serviços, obedecendo as especificações técnicas da CAGECE e Normas da ABNT relacionadas;

8.3.2.10 - Controle tecnológico de toda estrutura de concreto armado;

8.3.2.11 - Execução de impermeabilização, inclusive a proteção térmica, conforme projeto;

8.3.2.12 - Fornecimento de “as built”.

8.3.2.13 - Medição:

Por preço global, sendo:

(i) 85% do valor, em parcelas mensais seguindo os percentuais estabelecidos no cronograma;

(ii) 10% após os testes finais;(iii) 5%, após operação e aceitação da Unidade Construtiva pela Fiscalização e

entrega e aprovação do “as built”.

NOTAS:

a) Todos os serviços inerentes à execução do objeto desta obra ficarão a cargo da CONTRATADA, sendo que os seus custos deverão ser computados no preço proposto e detalhados através de planilhas de composição . Não serão admitidos quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos sob alegação de não terem sido previstos na proposta apresentada;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 211

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b) A execução da construção civil deverá seguir o projeto e as especificações do MEOS, as normas da ABNT e orientação da fiscalização;

8.3.3 Abastecimento de Água: Câmara de Chegada e Mistura Rápida/Unidades de Processo/Reservatório Pulmão da Eta/Estação Elevatória de Água Tratada/Fase Sólida/Tubulações Externas – Processo/Administração e Laboratórios/Centro de Controle de Motores/Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA/Automação/Subestação Elétrica/Instalações Elétricas de Iluminação e Tomadas/Alimentadores dos Qdc's, Qdf's, Subestação 6,6/0,38/0,220 e Iluminação das Vias/Dados e Voz;

8.3.3.1 Montagem completa de todos os materiais e equipamentos eletromecânicos, com fornecimento de toda mão de obra especializada, conforme especificações de projetos e de acordo com o ANEXO C – Planilha de Preços Básicos, mas sem a eles se limitarem;

8.3.3.2 Locação, nivelamento, posicionamento, alinhamento, travamento, acompanhamento topográfico nas instalações de todos os materiais e equipamentos;

8.3.3.3 Execução de andaimes, e demais dispositivos necessários a movimentação dos materiais e equipamentos;

8.3.3.4 Fabricação e montagem de suportes em quaisquer materiais, inclusive acessórios e elementos de fixação;

8.3.3.5 Montagem de tubos, conexões, peças especiais e acessórios da unidade;

8.3.3.6 Montagem e instalação de tubos de qualquer material, inclusive execução de suas juntas; de eletrodutos com respectivas peças, acessórios, caixas de ligação e de passagem;

8.3.3.7 Execução do sistema de aterramento;

8.3.3.8 Montagem do sistema de entrada de energia elétrica conforme normas e procedimentos da concessionária de energia;

8.3.3.9 Execução dos serviços de pintura/revestimento inclusive preparo de superfície de qualquer substrato, limpeza, desengraxamento, aplicação de material base e acabamento nas demãos necessárias e na cor adequada, conforme norma pertinente;

8.3.3.10 Testes de estanqueidade em todas as linhas de condução de fluido;

8.3.3.11 Execução de testes de montagem, partida inicial e teste de performance;

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8.3.3.12 Execução de reparos necessários bem como acompanhamento com equipe especializada nos primeiros 60 dias de operação contínua da Unidade Construtiva;

8.3.3.13 Limpeza total da área da Unidade Construtiva, reparos na pintura/revestimentos dos equipamentos e materiais;

8.3.3.14 Guarda dos materiais/equipamentos até a aceitação da Unidade Construtiva pela Fiscalização.

8.3.3.15 Manuseio, carga, transporte até o local de instalação;

8.3.3.16 Fornecimento de “as built”.

8.3.3.17 Medição:

Por preço global, sendo:

(i) 85% do valor, em parcelas mensais seguindo os percentuais estabelecidos no cronograma;

(ii) 10% após os testes finais;(iii) 5%, após operação e aceitação da Unidade Construtiva pela Fiscalização e

aprovação do “as built”.

NOTAS:

a) Todos os serviços inerentes à execução do objeto desta obra ficarão a cargo da CONTRATADA, sendo que os seus custos deverão ser computados no preço proposto e detalhados através de planilhas de composição. Não serão admitidos quaisquer pedidos de ressarcimentos para os mesmos sob alegação de não terem sido previstos na proposta apresentada;

b) Os materiais e equipamentos deverão ser adquiridos de fornecedores aprovados pela CAGECE;

c) As instalações mecânicas, elétricas e de automação deverão seguir as especificações dos projetos, as normas da ABNT, os Termos de Referência -TRs da CAGECE e a orientação da fiscalização.

d) A montagem completa de todos os materiais, equipamentos elétricos e acessórios para a execução completa dos serviços de instalações elétricas da Unidade Construtiva, deverão está em conformidade com o projeto e as especificações.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 213

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9– SINALIZAÇÃO DE OBRAS

9.1 Placas de obra

As placas relativas às obras serão fornecidas pela CONTRATADA de acordo com modelos definidos pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execução da obra em locais indicados pela fiscalização.

As placas de obra serão confeccionadas em chapas metálicas. A escolha de um ou de outro material será feita pela fiscalização, em função do tempo de execução da obra. Concluída a obra, a fiscalização decidirá o destino das placas, podendo exigir a permanência delas fixadas ou o seu recolhimento, pela CONTRATADA, ao escritório local da CAGECE.

As placas relativas às responsabilidades técnicas pelas obras ou serviços, exigidas pelos órgãos competentes, serão confeccionadas e colocadas pela CONTRATADA, sem ônus para a CAGECE e de acordo com o Manual de Identidade Visual de Placas de Obras do Governo do Estado, a ser fornecido em meio magnético poresta empresa, e as normas do CREA..

9.2 Trânsito e segurança

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 214

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Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, como nas áreas privadas, tanto em relação à tráfego de veículo ou de pessoas, deverá ser providenciado junto aos órgãos competentes as respectivas liberação e aprovação necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o tráfego, sem ônus para a CONTRATADA.

Em locais necessários, deverão ser providenciados passadiços, passarelas, cercas de proteção e tapumes ou outros sistemas de segurança, desde que seja necessário, e de acordo com a Fiscalização e as especificações da obra, ficando a CONTRATADA com a responsabilidade exclusiva do fornecimento e dos serviços de transporte, construção, montagem, desmontagem e remoção.A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir possíveis acidentes, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CAGECE se eximirá de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

9.2.1 Tapume

Os tapumes serão empregados no isolamento da área necessária ao serviço, impedindo a entrada de pedestres e facilitando a visualização da obra a distância. Serão constituídos de chapas de compensado ou aglomerado, madeira ou chapa metálica.Nos casos de proteção de valas, os tapumes serão dispostos ao longo da mesma. A critério da Fiscalização, serão colocados tapumes em um ou em ambos os lados da vala. As valas no meio da rua, obrigatoriamente, deverão ser protegidas em ambos os lados. Para proteção de cavas, os tapumes serão dispostos ao longo do seu perímetro.

A CONTRATADA se obrigará também a cumprir as determinações dos órgãos municipais sobre a utilização de tapumes.

Os tapumes deverão permanecer no local enquanto necessário, a critério da Fiscalização.

Os tapumes contínuos serão caracterizados pela continuidade da proteção, não havendo espaço entre as peças, enquanto que os descontínuos serão caracterizados pela descontinuidade da proteção, com espaço livre entre peças equivalente ao comprimento de uma peça.

9.2.2 Passadiços

Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço em todo o serviço de água e esgoto, e têm como função permitir a movimentação de pedestres e veículos em passagem de garagem, travessia de rua ou em outras situações julgadas necessárias pela fiscalização, a fim de garantir o fluxo contínuo. As laterais dos mesmos serão providas de corrimão e rodapé, visando à segurança dos transeuntes.

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A espessura de chapa deve ser dimensionada pela CONTRATADA em função da carga a qual vai ser submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras públicas decorrentes do dimensionamento incorreto das chapas, será de responsabilidade da CONTRATADA.Após o término das atividades, os equipamentos de sinalização de segurança utilizados devem permanecer no local até que os serviços de recomposição de pavimentação e limpeza tenham sido efetuados.

9.2.3 Sinalização de trânsito

Quando houver necessidade de desvio de tráfego para execução das obras, a CONTRATADA fará os contatos necessários com o órgão responsável, sob aprovação e assistência da CAGECE, com a antecedência necessária.

Qualquer obra que implique em desvio do trânsito ou redução da área de circulação deverá ser executada após prévia aprovação do órgão competente, que deverá ser consultado através de carta acompanhada da planta propondo as alterações necessárias, onde serão indicadas todas as informações julgadas imprescindíveis ao estudo e à implantação de sinalizações preventivas e complementares, necessárias ao impedimento ou à circulação no local da obra e nas zonas atingidas por seus efeitos.

A CONTRATADA tomará todas as providências que julgar necessárias para prevenir possíveis acidentes que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou

proteção das valas, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CAGECE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

A sinalização dos obstáculos será feita em atendimento às normas, especificações e simbologias do Conselho Nacional de Trânsito e do órgão municipal competente.

A Fiscalização poderá solicitar a ampliação da sinalização já instalada, se for julgada que está deficiente para o volume dos serviços em execução e que possa comprometer a qualidade e segurança dos serviços ora em execução.

Principalmente à noite, os dispositivos de iluminação e alerta, devem apresentar visivelmente à distância, a indicação de bloqueios.A sinalização, portanto, deve estar associada a dispositivos visuais e sonoros nos padrões ideais e legais.

A quantidade de equipamentos para sinalização será em função da intensidade e direção do tráfego.

9.2.4 Placas de advertência

Todas as obras previstas ou projetadas em vias públicas e que representem obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres no leito da via devem ser precedidas de sinalização preventiva de advertência. Os bloqueios são classificados conforme a área que impedem e sua posição na via. Esse bloqueio é feito por meio de

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placas de advertência, em condições que permitam o fluxo de trânsito sem risco de acidentes para veículos e pedestres.

(I) Pista fechada a 50m

Adverte aos motoristas do fechamento à sua frente da pista pela qual trafega, com desvio à direita e à esquerda. Deve ser utilizada nos casos de fechamento total da via e deve ser colocada do lado direito da via e fixada em suportes ou em cavaletes.

(II) Desvio à direita a 50m/ Desvio à esquerda a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de desvio obrigatório a direita ou a esquerda, conforme o caso.Deve ser utilizada para indicar desvio único e obrigatório, não podendo ser utilizada quando houver mais de uma opção. Deve ser instalada antes do desvio, no lado direito da via.

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(III) Pista estreita a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de circulação obrigatória em pista estreita. Deve ser utilizada quando o estreitamento da pista deixar somente uma faixa livre à circulação, tornando obrigatória a fila única. Deve ser colocada no lado direito da pista, antes do local onde a circulação se faz em fila única.

(IV) Cuidado com obra na via transversal

Adverte aos motoristas da existência de obra na via transversal, comunicando aos mesmos para tomar cuidado ao realizar a conversão.

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Deve ser utilizada nas aproximações das transversais para que o veículo, ao fazer a conversão, não colida com os tapumes e/ou barreiras, por falta de visibilidade. Será colocada no local direito do fluxo de veículos, anterior à transversal onde se processa a obra.

(V) Atenção mão dupla a 50m

Adverte aos motoristas da existência, à frente, de pista de rolamento com faixas de tráfego com fluxos opostos.

Deve ser utilizada nos casos em que o fechamento de uma das pistas não permite o desvio do tráfego para as vias transversais e paralelas, obrigando que os veículos circulem pela outra pista, transformando esta pista de mão única em uma via reduzida de mão dupla. Deve ser colocada do lado direito da pista desobstruída, anterior ao local onde se processa o fluxo com direções opostas.

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(VI) Tapume - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

Serão utilizados para cercar o perímetro das obras a serem executadas nas vias da zona central, como também no início das demais obras, nos casos de fechamento da via.

(VII) Barreiras - Fluxo desviado à direita/ Fluxo desviado à esquerda

Serão utilizadas para cercar as laterais das obras, complementando a sinalização dos tapumes.

Deve ser de madeira, ter a largura mínima de 30cm e ser colocada em pontaletes de sustentação a uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base da placa e o pavimento, conforme figuras abaixo.

Os pontaletes de sustentação devem ser firmados no solo com toda a segurança e ter a altura mínima de 1,10 m desde a base (ao nível do pavimento) até o topo.

(VIII) Cones e Balizadores

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São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego na direção desejada ou para delimitar áreas pelas quais não se pode trafegar.Devem ser dispostos de maneira a formar um conjunto linear, que dê a impressão de continuidade ao motorista. Os cones, devido à sua leveza, podem mudar de posição ou virar. Convém portanto, sempre que possível, marcar sua posição na pista possibilitando facilmente recolocá-lo na posição original.

(IX)Grades portáteis de proteção

Serão utilizadas nas obras de pequena duração, tais como serviços em caixas de visita ou câmaras nos passeios.Quando os serviços forem executados no leito da via, serão também usados os cones ou balizadores para canalizar o tráfego de veículos.As grades portáteis de proteção serão pintadas nas cores branco fosco e vermelho escarlate.Serão colocadas em volta da caixa de visita ou câmara, de modo a proteger os operários, pedestres e motoristas.

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(X) Dispositivos luminosos

Serão usados para indicar durante a noite, a trajetória dos trechos em obra. Serão instalados sobre os tapumes e/ou barreiras em intervalos iguais ao comprimento das peças.Devem-se utilizar semáforos constituídos por caixas, em metal ou madeira, com 30 cm de largura por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento, com quatro visores laterais em vidro ou plástico de cor vermelha, ficando a parte inferior aberta para refletir o feixe de luz para o solo, de forma a iluminar as placas de barragem e dimensionar a obra. A parte superior deve ser fechada e pintada de cor branca. A iluminação deve ser feita por lâmpadas elétricas brancas, de intensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior da caixa do semáforo, em frente aos visores.

(XI) Suportes da sinalização

São equipamentos destinados a fixação das placas de sinalização da obra. Terão sua estrutura feita em madeira, metal ou fibra de vidro e serão pintados de branco fosco. Serão colocados nas proximidades da obra, no lado direito do sentido do fluxo da via, comunicando com antecedência aos motoristas e pedestres, das ocorrências adiante.

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9.2.5 Fita plástica

As fitas zebradas para sinalização devem ser empregadas para obras/serviços rápidos que ocorram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta ao redor de toda a área. Devem ser utilizadas também nas obras internas da empresa no intuito de advertir e/ou impedir a passagem de pedestres. As fitas devem ser de polietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e furos e ter impressão em apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas ou manchas.

Especificações:

Material: PolietilenoLargura mínima da fita:7 cm.Largura mínima das faixas: 6 cm

9.2.6 Acessos

Os acessos provisórios são caminhos de serviço construídos para permitir o trânsito de equipamentos e veículos em operação, com a finalidade de assegurar o acesso ao

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Pintura Cor Código Munsell ColorFaixa Amarela 5y 8/12Faixa Preta -

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local da obra, áreas de empréstimo, jazidas, etc. deverão ser executados com equipamentos adequados e possuir condições de rampa de desenvolvimentos e drenagem tão somente necessárias à utilização racional dos equipamentos e veículos. Somente serão executados mediante autorização prévia da Fiscalização.

9.2.7 Sustentações diversas

São escoramentos provisórios em estrutura e benfeitorias como postes, árvores, etc, exceto de solo.Deverão ser verificadas as necessidades de sustentação, manutenção e proteção referente às canalizações, redes, instalações telefônicas, elétricas, etc, bem como edificações, postes, árvores e outras instalações ou elementos que possam sofrer danos em conseqüência das obras.Sempre que preciso, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares a fim de obter as informações necessárias.A CAGECE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela Fiscalização.

10– PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

10.1 Objetivos

Padronizar e racionalizar o uso do Subsolo, Solo e Espaço Aéreo das Vias, interrelacionando as diversas instalações de utilidades e serviços públicos;

Estabelecer sistemática e critérios para Sinalização, Diurna e Noturna de Obras e Serviços nas Vias e Logradouros Públicos;

Dar a conhecer ao encarregado técnico das obras e serviços em execução nas, vias públicas, dos procedimentos necessários quando da implantação dessas obras ou serviços, como propósito de minimizar os transtornos causados à população e ao trânsito de veículos.

10.2 Disposições gerais

Este Manual se aplica a todas as obras e serviços nas vias e logradouros públicos dos municípios beneficiados:- Infra-Estrutura: em Logradouros Públicos: drenos, sarjetas, canalizações e qualquer outro tipo de escavação;- Pavimentação;- Construção e ou reforma de Praças;- Drenagem através de galerias;- Escavação em vias públicas por corte de ligação de água e esgoto, religação por unidade, e retirada de fugas;

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10.3 Documentação necessária para concessão de alvará- Requerimento padrão;- Solicitação em papel timbrado da solicitante:- Cópia do Contrato ou Carta-Contrato;- Cópia da Ordem de Serviço;- Planilha Orçamentária fornecida por órgão oficial;- Projeto aprovado pelo órgão competente;- ART do CREA do Responsável Técnico e da Obra;- Certidão de Quitação com os Tributos Municipais;- Projeto de Sinalização e/ou Desvio de Tráfego aprovado na Prefeitura;- Licença Ambiental quando necessária expedida pela SEMACE.

10.4 Normas de execução de obras e serviços em vias e logradouros públicos

Compete ao órgão responsável, expedir licença para execução de obras e serviços em vias e logradouros públicos no perímetro urbano dos municípios beneficiados, mediante requerimento das empresas.

10.4.1 Deverá acompanhar o pedido inicial: A documentação acima relacionada;

10.4.2 No alvará a ser expedido, além dos dados essenciais à identificação da obra e seus executores, o órgão responsável indicará a data de início e o prazo para conclusão, bem como as condições gerais para execução dos serviços.

10.4.3 A licença será fornecida no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do pedido caso não haja necessidade de consulta aos órgãos diretamente interessados.

10.4.4 Para iniciar reparos, manutenção, implantação, remanejamento de redes, pavimentação ou obras de arte nas vias e logradouros públicos o executor deverá:- Possuir a licença expedida pelo órgão responsável, que deve ser mantida no local da

obra até sua conclusão;- Obter cadastro das redes existentes, e no caso de sua falta realizar sondagens no

local sem danificar o pavimento, e caso danifique deverá recompô-Io de imediato.- Dispor no local dos materiais, equipamentos e sinalização adequada suficientes para

o inicio da execução.

10.4.5 É obrigatório o uso de sinalização conforme especificações do órgão responsável obrigando ao uso de três tipos, a seguir indicados: de advertência, de proteção ou balizamento e de identificação.

10.4.6 Quanto à vegetação:- Obter autorização Ambiental para qualquer interferência.

10.4.7 Quanto às redes e equipamentos existentes:

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- Caso haja algum tipo de interferência com redes ou equipamentos existentes, deve o CAGECE entrar em contato com o órgão responsável a fim de que sejam tomadas diretrizes para o remanejamento destas;

- Caso haja danos decorrentes quando do remanejamento de redes ou equipamentos já existentes em vias públicas, durante a execução de obras ou serviços, a responsabilidade técnica e financeira (indenização) caberá a CAGECE.

10.4.8 Quanto ao local de obras:- Armazenar equipamentos e materiais em volume compatível com o local,

protegendo-os por tapumes contínuos, a fim de evitar que se espalhem, cuidando para que não seja dificultado o acesso a imóveis;

- Manter as áreas atingidas por obras ou serviços sempre limpas, removendo o lixo e materiais inservíveis, através de varrição, deixando nas mesmas condições existentes antes da intervenção;

- Quando a obra for executada em vias drenadas, deverá ser feita a desobstrução de boca de lobo.

10.4.9 Quanto à carga e descarga:- Empregar métodos e equipamentos adequados, observando os horários e os locais

permitidos por lei para o depósito de materiais inservíveis.

10.4.10 Quanto à circulação de pedestres:- Manter área livre no passeio ou na pista de rolamento, em ambos os casos, com

colocação de placas obedecendo à sinalização específica;- Respeitar os pontos de travessia de pedestres, quando as obras ou serviços forem

executados na pista de rolamento, com sinalização e construção de passadiço.

10.4.11 Quanto aos acessos a imóveis e equipamentos urbanos:- Liberar passagem para entrada e saída de pessoas e veículos, construindo, quando

necessário, passarelas ou passadiços com proteções laterais;- Manter livre o acesso a hidrantes, telefones públicos, pontos de ônibus e outros.

10.4.12 Quanto ao escoramento:- As escavações deverão ser protegidas de acordo com as exigências técnicas,

garantindo a estabilidade do terreno, a segurança dos pedestres, dos operários e das edificações.

10.4.13 As ruas e avenidas que forem beneficiadas com alargamento: a rede de esgoto a ser implantada deverá seguir pela calçada desde que compatibilize diâmetro da tubulação, profundidade da vala, tipo de solo e largura do passeio.

10.4.14 Caso haja necessidade de suspender a execução da obra ou serviço, tal fato deverá ser comunicado imediatamente ao órgão responsável, através de relatório com justificativa do motivo, que ocasionou a paralisação da mesma.

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10.4.15 Necessitam de análise prévia, as seguintes obras: lançamentos de cabos de comunicação, instalação de passarelas, metrô, redes com tensão nominal maior ou igual a 69KV e outras obras de impacto ambiental.

10.4.16 As obras e serviços emergênciais (que demandem prazo de execução inferior a dois dias) deverão ser primeiramente comunicadas ao órgão responsável, devendo o executor obedecer às normas de sinalização e segurança de tráfego.

10.4.17 A solicitação de drenagem para atender empreendimentos particulares nas vias onde não existe rede de esgoto, deverá obedecer ao seguinte trâmite:- Aprovação do projeto pelo órgão competente;- Fiscalização a cargo das Regionais;- Apresentação do comprovante de pagamento da reposição do asfalto emitida pela –

Usina de Asfalto.

10.4.18 Obras ou serviços em ruas e avenidas com tráfego de ônibus ou intenso fluxo de veículos deverão:- Evitar intervenções nos horários de pico;- Iniciar as obras preferencialmente aos sábados, domingos ou feriados, conforme

prévio entendimento com o órgão responsável;- Os serviços de manutenção na rede elétrica deverão obedecer aos itens acima,

exceto quando forem realizados em caráter emergencial, quando a empresa de energia elétrica deverá solicitar através do telefone, o apoio da Prefeitura para o controle do tráfego.

10.4.19 Após conclusão das obras a firma responsável recolherá todas as placas de sinalização utilizadas no desvio do tráfego.

10.4.20 Nas obras em que sejam feitas remoções definitivas de postes ou barrotes com placas de sinalização de trânsito, estas deverão ser recolhidas e enviadas ao depósito da Prefeitura, inclusive os abrigos de ônibus.

10.4.21 Quando houver a necessidade de remoção ou deslocamento de poste de semáforo ou de placa luminosa, a Prefeitura deverá ser avisada para providenciar sua retirada.

10.4.22 A sinalização horizontal sobre o pavimento, quando danificada pela escavação e recapeamento asfáltico, a CONTRATADA deverá refazê-la de acordo com as especificações do órgão competente.

11– DEMOLIÇÕES

Os serviços de demolições serão executados de forma a atender o projeto. A Fiscalização definirá em cada caso, se os materiais serão reaproveitados ou não. A critério da CAGECE, os serviços poderão ser contratados e executados em troca parcial ou total dos materiais remanescentes.

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Quando os materiais não forem reaproveitáveis poderão ser utilizados processos mecânicos de derrubada, coleta por arrasto, carga através de carregadeiras, transporte e descarga por meio de caminhões basculantes, etc.

Peças de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimentos, fios, tubos, peças, conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, equipamentos e outros, em condições de eventual reaproveitamento, serão de propriedade da CAGECE. Deverão ser transportados para local definido pela fiscalização, com os devidos cuidados que cada material ou equipamento exigir.

O emprego de explosivos para a demolição estará sujeito à concordância da Fiscalização e à regulamentação, controle e autorização dos órgãos competentes, bem como, a um planejamento detalhado, a cargo de profissional especializado.

12 – REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA

O remanejamento de interferência consiste na remoção provisória ou definitiva de obstáculos superficiais (postes, muros, cercas, árvores, etc) ou subterrâneos (redes de distribuição de água, de coleta de esgoto, de galerias de águas pluviais, de energia elétrica, telefônica, etc) que impeçam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente indicados no projeto.

Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de execução à Fiscalização, que fará a devida avaliação.

Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá manter contato com os diversos órgãos responsáveis por estes serviços, de modo a confirmar ou não a existência de interferências. As interferências superficiais serão objeto de todas as precauções para evitar danificá-las. No caso de impossibilidade de preservação, os serviços serão orçados nos grupos correspondentes e medidos conforme os respectivos critérios de medição.

Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pela obtenção das liberações e autorizações junto aos proprietários e órgãos responsáveis.

No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperação necessária a fim de restabelecer as condições anteriores de forma, funcionamento e de acabamento dos elementos remanejados.

13. TESTES OPERACIONAISPré Operação - inicia-se após a conclusão de todos os trabalhos de construção e montagem, inclusive pintura e compreenderão as operações de limpeza, testes preliminares dos equipamentos, ajustes e verificação dos sistemas de operação, calibração das seguranças e ajustes dos controles. Destina-se essencialmente à verificação e correção de montagens dos equipamentos e ao preparo destes para os

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testes de aceitação. Nesta fase os operadores da CAGECE apenas acompanharão os trabalhos que serão desenvolvidos pela CONTRATADA e que deverão ser conduzidos por técnicos dos fabricantes de equipamentos.Teste de Aceitação - será realizado com a finalidade de verificar o funcionamento dos vários elementos do sistema. Estes testes têm por objetivo a determinação da capacidade, eficiência, regulação e correção das demais condições operacionais dos vários equipamentos, e o confronto destes resultados com os valores e condições garantidos. Durante o teste será feita inspeção visual com o objetivo de observar o comportamento operacional dos equipamentos e instrumentos. Os instrumentos necessários à execução dos testes serão de responsabilidade da CONTRATADA. Serão colocados em teste de operação todas as unidades construídas, considerando testes de estanqueidade por um período mínimo de 60 (sessenta) dias, findo os quais, caso não se constate nenhum problema operacional e/ou construtivo, será procedido o recebimento definitivo da obra, através de comissão especificamente designada pela CAGECE.Qualquer teste de equipamento ou procedimento fora do objeto das obras deverá ser previamente aceito pela Fiscalização.

Se o resultado de um teste, ajuste, limpeza, lavagem, etc., for considerado pela Fiscalização como “não satisfatório” a CONTRATADA deverá repeti-lo sem ônus para a CAGECE.

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ANEXO B – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

(NÃO UTILIZADO)

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ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS (*)

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ANEXO D – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO E FÍSICO-FINANCEIRO (*)

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ANEXO D.1 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 233

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ANEXO D.2 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 234

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ANEXO E – MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 235

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ANEXO E – MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL (*)

(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE, contendo endereço, telefone e fax)

Local e data

ÀComissão Central de Concorrências

Av. Dr. José Martins Rodrigues nº 150 Centro Administrativo Bárbara de Alencar – Edson QueirozFortaleza - Ceará - Brasil

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° 2010001/CAGECE/CCC

Prezados Senhores,

Apresentamos a V.Sas. nossa proposta para execução das obras objeto do Edital de CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC, pelo preço global de R$_________________ (______________________), com prazo de execução de _____ (______________) dias.Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o Contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o Sr. ___________________________________________________, Carteira de Identidade n°. ______________________ expedida em __/__/____, Órgão Expedidor _______________ e CNPF n° _______________________, como representante legal desta empresa.Informamos que o prazo de validade da nossa proposta é de _______ (________________) dias, a contar da data de abertura da licitação.Finalizando, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no Edital da licitação e seus anexos.Atenciosamente,

................................................ ........................................................FIRMA PROPONENTE / CNPJ REPRESENTANTE LEGAL / CNPF

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 236

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ANEXO F – RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA COM MODELO DE COMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 237

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ANEXO F – RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA COM MODELO DE COMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO (*)

(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL / – CAGECE/CCCRELAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO PERTENCENTE AO QUADRO TÉCNICO

NOME CATEGORIA PROFISSIONAL ESPECIALIDADE

DATA NOME DO REPRESENTANTE LEGAL ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 238

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(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

COMPROMISSO DE PARTICIPAÇÃO

Local e data

ÀComissão Central de Concorrências

Av. Dr. José Martins Rodrigues nº 150 – Centro Administrativo Bárbara de Alencar – Edson QueirozFortaleza - Ceará - Brasil

Ref: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010_CAGECE/CCC

OBJETO:

Senhor Presidente da CCC,

Pelo presente, autorizo incluir meu nome para compor a Equipe Técnica mínima conforme os termos da Lei, comprometendo-me a participar da execução dos XXXXXXXXXXXX, nos termos do Edital em referência.

Atenciosamente,

.......................................................NOME DO TÉCNICO

Nº CREANº CPF

Reconhecimento de firma em cartório.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 239

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ANEXO G – MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DA OBRA (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 240

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ANEXO G – MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DA OBRA (*)

Local e data

ÀComissão Central de Concorrência

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° /2010/CAGECE

Prezados Senhores,

Pelo presente declaramos que esta empresa através de seu responsável técnico visitou o local e a região onde serão executados os serviços referenciados, e tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais que possam influir direta ou indiretamente na execução dos mesmos, bem como tem pleno conhecimento dos projetos, das condições e da natureza do trabalho a ser executado. Outrossim, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no edital da licitação e seus anexos.

Atenciosamente,

....................................................... .......................................................FIRMA PROPONENTE / CNPJ RESPONSAVEL TÉCNICO/Nº CREA

Nome do Engenheiro credenciado:Nº do CREA:Nome da empresa:CNPJ:

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 241

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ANEXO H - MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 242

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ANEXO H - MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA (*)

(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

ÀComissão Central de Concorrências

Av. Dr. José Martins Rodrigues nº 150 – Centro Administrativo Bárbara de Alencar – Edson QueirozFortaleza - Ceará - Brasil

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC

DECLARAÇÃO

......................................................., inscrita no CNPJ nº ........................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr(a) ......................................., portador (a) da Carteira de Identidade nº ......................... e do CPF nº ....................................... DECLARA, para fins do disposto no inciso V do at. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescida pela Lei nº 9.854, de 27 de Outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).

..........................................................(DATA)

..........................................................(NOME)

(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima).

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 243

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ANEXO I – DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 244

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ANEXO I – DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (*)

DECLARO, sob as penas da lei, sem prejuízo das sanções e multas previstas neste ato convocatório, que a empresa ________________________________________(denominação da pessoa jurídica), CNPJ nº __________________ endereço _________________________________ receita bruta no valor de R$___________________, é microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos do enquadramento previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, cujos termos declaro conhecer na íntegra, estando apta, portanto, a exercer o direito de preferência como critério de desempate no procedimento licitatório da CP nº _______, realizada pela Procuradoria Geral do Estado,

_________________________________________Nome e assinatura do representanteRG nº.................................................

_________________________________________ Contabilista devidamente registrado no CRC

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 245

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ANEXO J – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA - GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 246

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ANEXO J – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA - GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO (*)

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA)

Local e data

ÀCompanhia de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE

Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC

Prezados Senhores,

Pela presente Carta de Fiança, o Banco __________, com sede à rua _____________, por seus representantes infra-assinados, declara-se fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo 827 do Código Civil Brasileiro, da Firma ____________________, sediada à rua ______________, CNPJ nº _________, na importância de R$ ______ (______________), correspondente a __% (_______ por cento) do valor do Contrato, a qual será reajustada a partir da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais da CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC, na mesma periodicidade e fórmula de reajuste constante do Contrato n° /2010/CAGECE/CCC, datado de _______.

A presente fiança é prestada para o fim específico de garantir o cumprimento, por parte de nossa afiançada, das obrigações estipuladas no Contrato antes referido, celebrado, por nossa afiançada e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE.

Por força da presente fiança e em consonância com o Contrato acima indicado, obriga-se este Banco a pagar a CAGECE, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do simples aviso que pela mesma lhe for dado, até o limite do valor fixado acima, quaisquer importâncias cobertas por esta fiança.

Esta garantia, vigorará pelo prazo superior a ___ (________) dias do prazo do Contrato acima mencionado e seu(s) aditamento(s), até a extinção de todas as obrigações assumidas por nossa afiançada através do referido Contrato. Na ocorrência de acréscimo contratual de valor, o valor desta garantia será aditado no valor proporcional ao montante acrescido ao Contrato.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 247

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Nenhuma objeção ou oposição da nossa afiançada será admitida ou invocada por este Banco para o fim de escusar do cumprimento da obrigação assumida neste ato e por este instrumento perante Companhia de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE.

Declara, ainda, este Banco fiador que a presente fiança está devidamente contabilizada e que satisfaz às determinações do Banco Central do Brasil e aos preceitos da legislação bancária aplicáveis e que os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a presente fiança. Declara, finalmente, que está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir Carta de Fiança e que o valor da presente se contém dentro dos limites que lhe são autorizados pela referida entidade federal.

A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via.

Local e data

_________________________ Nome do Representante Legal (Reconhecer a firma)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 248

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ANEXO L – MINUTA DO CONTRATO (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 249

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ANEXO L – MINUTA DO CONTRATO (*)

CONTRATO /2010/CAGECE

CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM A COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ – CAGECE, E A EMPRESA XXXXXXXXX. PARA OS FINS NELE INDICADOS.

Aos __ (______) dias do mês de ______ do ano de 2009, a COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ – CAGECE, situada na Rua Dr. Lauro Vieira Chaves, n.º 1030 – Vila União, Fortaleza, Ceará Brasil, inscrita no CNPJ sob o n.º07.040.108/0001-57, e denominado de CONTRATANTE, neste ato representada pelo seu Diretor Presidente Henrique Vieira Costa Lima, brasileiro, casado, engenheiro civil, e o Diretor de Gestão Empresarial Carlos Alberto Jucá Ribeiro, brasileiro, solteiro, administrador, residentes e domiciliados nesta cidade de Fortaleza/CE, e a empresa _____________________________ estabelecida na rua _________________, na cidade _______,____, estado __________, Brasil, inscrita no CNPJ sob nº ________________, CGF sob no _____________, aqui denominada de CONTRATADA, neste ato representada por seu representante legal _________________________, residente e domiciliado na cidade de ________, estado ______, RESOLVEM celebrar este CONTRATO, em conformidade com as disposições contidas na lei no 8.666/93, e suas alterações, na CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° ___/2010/CAGECE, seus anexos e na proposta da CONTRATADA, independente de transcrição e mediante as Cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO FUNDAMENTO

1.1. O presente CONTRATO tem como fundamento a Lei 8.666/93 e suas alterações e a Resolução Nº 26 de 16 de agosto de 2001, expedida pela ARCE – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará, no que couber, a CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC e seus anexos, devidamente homologada pelo Sr. Presidente, a proposta da CONTRATADA, tudo parte integrante deste contrato, independente de transcrição.

CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO

2.1. É objeto deste contrato a execução DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF, com fornecimento de materiais e equipamentos, devidamente especificado no ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA e quantificado no ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, conforme Edital de Concorrência Pública Nacional N° ___/2010/CAGECE/CCC, em regime de empreitada por preço unitário, incluindo fornecimento de todo material necessário.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 250

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CLÁUSULA TERCEIRA - DO VALOR E DA FONTE DE RECURSOS

3.1. O objeto desta CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL será pago com recursos do FGTS/Tesouro do Estado com valor contratado de R$ ----------------------.

CLÁUSULA QUARTA - DO PRAZO

4.1. Os serviços objeto deste Contrato deverão ser executados e concluídos dentro do prazo de 570 (quinhentos e setenta) dias, e, contados a partir do recebimento da Ordem de Serviço, podendo ser prorrogado nos termos da Lei 8.666/93 e suas alterações. 4.2. Os pedidos de prorrogação de prazo deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado e do novo cronograma físico e físico-financeiro adaptado às novas condições propostas e do novo plano de trabalho. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização e Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET e submetido a DEN/DPC e a PROJU.

4.3. Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos a Gerência Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET, até 30 (trinta) dias antes da data do término do prazo contratual. 4.4. Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pela CAGECE, não serão considerados como inadimplemento contratual. Deverão também constar no livro de ocorrência de obra.

CLÁUSULA QUINTA - DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO

5.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela variação do Índice Nacional da Construção Civil - INCC, COLUNA 35, constante da revista "CONJUNTURA ECONOMICA", editada pela Fundação Getúlio Vargas.

5.1.1. No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula:

, onde:

R = Valor do reajuste procurado;V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados;Io = Índice inicial – correspondente ao mês da entrega da

proposta;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 251

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I = Índice final – correspondente ao mês de aniversário anual da proposta.

5.2. A aplicação do reajuste se fará a partir do 13º mês após a data-limite da apresentação da proposta de preços, sendo que o seu valor percentual (calculado com a aplicação da fórmula acima) se manterá fixo por 12 meses, e assim sucessivamente a cada 12 meses.

5.3. A data base de referência da proposta de preços será a data de apresentação da proposta de preços, e os possíveis reajustes, calculados a partir desta.

CLÁUSULA SEXTA - DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

6.1. Os preços a serem praticados serão os de oferta em proposta.

6.2. A fatura relativa à execução das obras e serviços objeto deste contrato, no período de cada mês civil, cujo valor será apurado através de medição, deverá ser apresentada à Gerência de Obras da Região Metropolitana - GOMET, até 5 (cinco) dias úteis após a medição dos serviços, para fins de conferência e atestação, observado o Cronograma Físico e Cronograma Físico-Financeiro previamente aprovado pela CAGECE.

6.3. As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento do contrato, respectivamente.

6.4. A CONTRATADA se obriga a apresentar junto à fatura dos serviços prestados:

a) Cópia da quitação do recolhimento das contribuições devidas ao INSS (parte do empregador e parte do empregado), relativas aos profissionais envolvidos na execução do objeto deste instrumento.

b) Documentação de Regularidade Fiscal referente ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

c) Comprovante de recolhimento do PIS e ISS, quando for o caso, dentro de 20 (vinte) dias a partir do recolhimento destes encargos.

6.5. O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e quitações acima referidos.

6.6. Caso a medição seja aprovada pela FISCALIZAÇÃO da DEN – Diretoria de Engenharia, o pagamento será efetuado até o 30º (trigésimo) dia após a entrega da fatura devidamente certificada pela CAGECE no protocolo, pela CONTRATADA.

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 252

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6.7. Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

CLÁUSULA SÉTIMA - DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

7.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Recrutar profissionais habilitados e com experiência comprovada fornecendo à CONTRATANTE relação nominal dos profissionais, contendo identidade e atribuição/especificação técnica;

b) Executar a obra através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo a CAGECE solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente;

c) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços;

d) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção da obra, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pela CONTRATANTE;

e) Responder perante a CAGECE, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes;

f) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do CONTRATO, sem consentimento prévio por escrito da CONTRATANTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informações especificadas no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do CONTRATO;

g) Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade da CAGECE por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais uma vez que a

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 253

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inadimplência da CONTRATADA, com referência às suas obrigações, não se transfere a CAGECE;

h) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do CONTRATO;

i) Responder, pecuniariamente, por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, Município ou terceiros, decorrentes da prestação dos serviços;

j) Respeitar as normas de segurança e medicina do trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente;

l) Responsabilizar-se pela adoção das medidas necessárias à proteção ambiental e às precauções para evitar a ocorrência de danos ao meio ambiente e a terceiros, observando o disposto na legislação federal, estadual e municipal em vigor, inclusive a Lei nº 9.605, publicada no D.O.U. de 13/02/98;

m) Responsabilizar-se perante os órgãos e representantes do Poder Público e terceiros por eventuais danos ao meio ambiente causados por ação ou omissão sua, de seus empregados, prepostos ou contratados;

n) Manter durante toda a execução da obra, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

o) Manter nos locais dos serviços um "Livro de Ocorrências", onde serão registrados diariamente o andamento dos serviços e os fatos relativos à execução das obras. Os registros feitos receberão o visto da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da CAGECE. As vias deverão ser semanalmente destacadas e encaminhadas para arquivamento na pasta de contrato da Cagece e da Contratada, ficando na sala técnica do canteiro de obras a 3ª via pertencente ao livro de ocorrência. As justificativas apresentadas para subsidiar as alterações do contrato devem estar inseridas no livro de ocorrência na data de sua ocorrência anexando os registros no pedido.

CLÁUSULA OITAVA - DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

8.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Prestar os serviços de acordo com o ANEXO A - TERMO DE REFERÊNCIA, ANEXO C – PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS e ANEXO U – PLANO DE TRABALHO, partes integrantes do edital;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 254

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b) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado;

c) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços e bens, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não sejam de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho;

d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industrial da Construção – PCMAT, no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento;

e) Registrar o Contrato decorrente desta licitação no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de “Anotação de Responsabilidade Técnica” correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CAGECE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

f) Registrar o Contrato decorrente desta licitação junto ao INSS, e apresentar a matrícula correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CAGECE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

g) Fornecer toda e qualquer documentação, cálculo estrutural, projetos, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital;

h) A Contratada deverá, ainda, dispor dos recursos administrativos, financeiros, de transporte, de compras, etc. que julgar conveniente para assegurar o bom andamento dos trabalhos, evitar interrupções e descontinuidades e garantir o fiel cumprimento dos prazos estabelecidos;

CLÁUSULA NONA - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

9.1 - A Contratada, para fins de garantia de suas obrigações contratuais, referente às obras e serviços constantes deste edital, se obriga a apresentar a contratante, na assinatura do instrumento contratual, garantia de desempenho dos serviços (performance bond) da contratada durante o período de execução das obras, pelo montante equivalente a 5% (cinco por cento) do valor do contrato, até a aceitação definitiva da obra - TRDO. Quando o contrato for reajustado ou alterado a garantia será reajustada na mesma proporção.

9.2 A garantia das obrigações contratuais no valor acima descrito poderá ser apresentada nas modalidades abaixo relacionadas:

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 255

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a) Caução em dinheiro ou Títulos da Dívida Pública, vedada a prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária. No caso de opção pela garantia em título da Dívida Pública, deverão tais títulos ser acompanhados de documento emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta atestará a sua validade, exeqüibilidade e avaliação e resgate atual.

b) Seguro Garantia;

c) Fiança bancária, conforme Carta de Fiança Bancária – Garantia de Execução do Contrato (ANEXO - J).

9.2.1 A garantia prestada em títulos da dívida pública deverá vir acompanhada, obrigatoriamente, das seguintes comprovações:

origem/aquisição mediante documento respectivo e lançamento contábil por meio de registro no balanço patrimonial da Proponente.

Apresentar documento, emitido por entidade ou organismo oficial, dotado de fé pública, demonstrando a correção atualizada monetariamente, do título, valor este que não poderá ser inferior ao valor contido no item 9.2.2 do edital.

Serão aceitos pela CAGECE apenas e tão somente títulos com vencimento passíveis de resgate incontestável sob nenhum aspecto, até a data correspondente ao prazo de validade da proposta de preços comercial.

Presumem-se autênticos os títulos oferecidos pela Proponente. A CAGECE se reserva o direito de averiguar a sua autenticidade. Em se constatando indícios de fraude, a CAGECE se obriga a oferecer denúncia ao Ministério Público.

9.3 - A devolução da garantia estabelecida neste item será feita no prazo de 90 (noventa) dias após a apresentação do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo.

9.4 - Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela CONTRATADA quando em moeda corrente nacional, será atualizada monetariamente nos termos da legislação pertinente.

CLÁUSULA DÉCIMA – DO RECEBIMENTO DO OBJETO DO CONTRATO

10.1. O recebimento da obra será feito por equipe ou comissão técnica, constituída pela CAGECE, para este fim.

10.2 O objeto deste Contrato será recebido:

a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita da CONTRATADA.

b) Definitivamente - Caso não se constate nenhum problema de execução, durante o período mínimo citado no subitem anterior, será procedido o recebimento definitivo da

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 256

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obra pela equipe ou comissão técnica, mediante Termo de Recebimento Definitivo de Obra – TRDO, circunstanciado, assinado pelas partes, após vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/93, não podendo este prazo ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados.

c) A contratada, a partir do Termo de Recebimento Provisório de Obra citado no item “a” deste subitem, deverá colocar em teste de operação todas as unidades construídas, considerando testes de estanqueidade por um período mínimo de 60 (sessenta) dias, findo os quais, caso não se constate nenhum problema operacional e/ou construtivo, será procedido o recebimento definitivo da obra, através de comissão especificamente designada pela CAGECE.

10.3 O Termo de Entrega e Recebimento Definitivo só poderá ser emitido mediante

apresentação da baixa da obra no CREA e no INSS, inexistência de qualquer pendência no contrato e verificado o item 13 – Teste Operacionais do ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA, parte integrante do edital.

10.4 Todos os custos referentes a realização dos testes operacionais de todas as unidades construtivas do sistema, correrão por conta da CONTRATADA, inclusive eventual ligação e contas de energia referentes à concessionária de energia.

10.5 Somente serão emitidos atestados técnicos de obra após a emissão do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo – TRDO e após os testes de operação de todas as unidades construídas, caso não se constate nenhum problema operacional e/ou construtivo.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

11.1 Caso a LICITANTE adjudicatária não atenda ao item 9.2.1 do Edital, se recuse a assinar o Contrato ou convidada a fazê-lo não atenda no prazo fixado, garantida prévia e fundamentada defesa, será considerada inadimplente e estará sujeita às seguintes cominações, independentemente de outras sanções previstas na Lei 8.666/93 e suas alterações:

11.1.1 – Multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da sua proposta;

11.1.2 - Perda integral da Garantia de Manutenção da Proposta, quando houver.

11.2 - Pela inexecução total ou parcial do CONTRATO, a CAGECE poderá, garantida prévia defesa, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções:

11.2.1 - Advertência pelo não cumprimento de qualquer cláusula do CONTRATO, não eximindo o advertido das demais sanções ou multas;

11.2.2 - Multa de atraso injustificado na execução das obras:

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11.2.2.1 - de 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso injustificado do valor da parcela não cumprida do cronograma de implantação das obras;

11.2.2.2 - de 2% (dois por cento) ao mês cumulativo sobre o valor da parcela não cumprida do CONTRATO e rescisão do pacto, a critério da CAGECE, em caso de atraso das obras e serviços superior a 30 (trinta) dias.

11.2.3 - Suspensão de até 2 (dois) anos, de participação em licitações da CAGECE, no caso de inexecução parcial ou total do CONTRATO;

11.2.4 - Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a sua reabilitação perante a própria a CAGECE, que será concedida sempre que o Contratado ressarcir a CAGECE pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada no item anterior.

11.3 - A CONTRATADA será comunicada por escrito pela CAGECE para recolhimento da multa aplicada, devendo efetivá-la dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias contados da data do protocolo de recebimento da comunicação.

11.4 - Decorrido o prazo do item anterior sem que a empresa tenha depositado o valor da multa, esta será deduzida do(s) valor(es) da(s) próxima(s) fatura(s), sujeita a reajustamento pela legislação vigente.

11.5 - As multas aplicadas serão descontadas de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA RESCISÃO

12.1. A CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos:

a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA;b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA;

c) O cometimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA;

d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 do Estatuto das Licitações;

e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato;

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f) A ocorrência de atraso superior a 30 (trinta) dias na execução dos serviços. Neste caso a CONTRATADA será multada conforme previsto nos itens 11.2 e 11.3 deste contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS MEDIÇÕES 13.1. Para obtenção do valor de cada medição deverão ser observadas as especificações e critérios constantes no ANEXO A – TERMO DE REFERÊNCIA, parte integrante do edital.

13.2. As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento do contrato, respectivamente.Os serviços contratados e executados deverão ser aprovados pela Fiscalização da CAGECE designada pela Diretoria de Engenharia, através de medições parciais, mensais e/ou final, realizadas de acordo com os termos a seguir estabelecidos: I Na apresentação da medição mensal deverá ser encaminhado anexo ao pedido

de medição, a respectiva memória de cálculo dos serviços executados e medidos, balanço parcial de materiais, planta iluminada contendo os trechos e executados no período e o acumulado, relatório com fotografias das partes executadas mostrando o progresso em relação ao mês anterior, cópias das notas fiscais de fornecimento de materiais, justificativa técnica caso não seja cumprido os cronogramas físico e financeiro no mês de referência, e os cronogramas reprogramados de acordo com as normas da CAGECE; quando se tratar de serviços de obras lineares (adutora), deverá ser encaminhado em anexo o pedido de medição do respectivo cadastro do mês anterior aprovado pela CAGECE, sob pena de não ser encaminhada a medição do mês corrente.

II. Somente serão medidos serviços inteiramente concluídos dentro da programação estabelecida no cronograma físico do Contrato para o período de 01 (um) mês.

III. Os serviços não executados no mês serão automaticamente adicionados ao mês seguinte, mediante justificativa técnica, analisada e aprovada pela Cagece. Caso a justificativa não seja procedente, serão aplicadas as sanções prevista no item 11,” DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS”.

13.3. A empresa contratada deverá apresentar na medição final, a Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída.

13.4. A medição final deverá, obrigatoriamente, ter cobertura financeira igual ou superior ao somatório dos valores da caução contratual e do balanço de material de obras e só será liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral da obra aprovada pela CAGECE bem como, a retirada de todas as pendências existentes e da emissão do Termo de Recebimento Provisório de Obras - TRPO.

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13.4.1 A medição final será efetivada obedecendo aos seguintes procedimentos:

Ofício da gerência de obra, solicitando o Termo de Recebimento Definitivo de Obras - TRDO;

Boletim de medição;

Memória de cálculo;

Balanço final de material de obra aprovado e assinado pelo engenheiro fiscal, da contratada e pelo gerente da área e responsável técnico da contratada;

Termo de encerramento do diário de obras, assinado pelo: técnico fiscal, engenheiro fiscal, gerente da área e responsável técnico da contratada;

Termo de Recebimento Provisório de Obras, assinado pelo engenheiro fiscal, gerente da área, responsável técnico da contratada e diretoria de engenharia;

Cópia da Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída.

13.5. Os preços dos serviços não contemplados no ANEXO C - PLANILHA DE PREÇOS BÁSICOS, em virtude de alterações técnicas contratuais e observados os limites legais, serão calculados a partir das composições de preços da Tabela Unificada da SEINFRA, respeitadas as incidências e produtividades ali indicadas para a mão-de-obra e materiais, composta com os preços dos insumos, encargos sociais e BDI apresentados pela proponente em sua proposta comercial.

13.6. O novo item será inserido na planilha contratual no tipo de serviço / obra correspondente ao mesmo.

13.7. A Contratada obriga-se a executar os eventuais serviços não constantes no contrato, mas necessários à realização das obras contratadas. Esses serviços serão custeados por orçamento elaborado conforme item a cláusula 13.5.

13.8. Não serão considerados nas medições quaisquer serviços executados, que não discriminados na Planilha do Contrato, ou em suas eventuais alterações no curso do Contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS INSPEÇÕES

14.1 O órgão financiador, poderá, sempre que necessário, fazer a inspeção das obras objeto deste Contrato, devendo a fiscalização e a Contratada, oferecerem todas as condições indispensáveis à efetivação de qualquer providência.

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14.2. A CAGECE se reserva o direito de submeter todos os materiais/equipamentos a serem fornecidos, à inspeção de qualidade, conforme definido no item 7 do Anexo A – Termo de Referência.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DAS SUBCONTRATAÇÕES DAS OBRAS

15.1 A subcontratação não altera a responsabilidade da Contratada, a qual continuará íntegra e solidária perante a Contratante.

15.2. As subcontratações porventura realizadas serão integralmente custeadas pela Contratada.

15.3. A Proponente vencedora da licitação, após a assinatura do contrato, poderá sub-contratar, até o limite de 20% (vinte por cento) do valor global do contrato, respeitando o mesmo limite para os itens do cronograma de execução;

15.4. Não poderá ser subcontratada empresa que tenha participado do processo licitatório e que tenha sido considerada inabilitada.

15.5. A empresa subcontratada deverá apresentar patrimônio líquido igual a um terço do exigido da Contratada Principal e apresentar os documentos a seguir relacionados:

15.5.1. Relação das obras a serem subcontratadas.

15.5.2. Demonstração da capacidade técnica operacional no mínimo igual a 50% (cinqüenta por cento) das obras a serem subcontratadas, bem como comprovação de possuir, em seu quadro funcional, profissional qualificado, nos termos da lei, para gerir as obras que lhe forem subempreitadas.

15.5.3. Certificado de Cadastro na Cagece.

15.6. A Contratada deverá solicitar formalmente a CAGECE os pedidos de subcontratação, com os quais a mesma poderá anuir mediante a apresentação de todos os documentos exigidos na cláusula décima quinta e subitens.

15.7. Qualquer subcontratação somente será possível com a anuência prévia da CAGECE, que exigirá contrato firmado entre a empresa vencedora e o seu subcontratado, mediante a apresentação de todos os documentos exigidos neste Edital e autorização expressa da Diretoria de Engenharia da CAGECE.

15.7.1. Da solicitação prevista na cláusula 15.6, acima, constará expressamente que a empresa contratada é a única responsável por todas as obras executadas pela Subcontratada, pelo faturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demais

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eventos que envolvam o objeto desta Licitação.

15.8. O contrato firmado entre a Contratada e a Subcontratada será apresentado a CAGECE, que poderá objetar relativamente às cláusulas que possam vir em seu desfavor ou ensejar responsabilidades e encargos de qualquer natureza.

15.8.1. Neste contrato deverá estar expresso que a empresa CONTRATADA é a única responsável por todas as obras executadas pela Subcontratada, pelo faturamento em seu exclusivo nome, e por todos os demais eventos que envolvam o objeto proposto desta licitação.

15.9. A Subcontratada estará sujeita às exigências relativas a Encargos Sociais e Trabalhistas - EST e Segurança e Medicina do Trabalho, conforme disposto no ANEXO X – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

15.10. A empresa subcontratada deverá apresentar o comprovante de recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART no CREA, conforme condições estabelecidas para a empresa Contratada.

15.11. Em hipótese nenhuma haverá relacionamento contratual ou legal da CONTRATANTE com os subcontratados.

15.12. A CONTRATANTE reserva-se o direito de vetar a utilização de subcontratadas por razões técnicas ou administrativas.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO FORO

16.1 - As partes elegem o foro da comarca de Fortaleza - CE, como o único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste CONTRATO, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

16.2 - E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e para um só fim de direito, na presença das testemunhas adiante nomeadas, que a tudo assistiram, na forma da lei.

Fortaleza, __ de ___________ de 2010.

Henrique V. Costa Lima ____________________Diretor Presidente – CAGECE Diretor de Gestão Empresarial – CAGECE

Denise Sá Vieira Carrá _____________________Procuradora Jurídica da CAGECE Representante da CONTRATADA

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C.P.F:Testemunhas:

1- ________________________________

2- ________________________________

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ANEXO M - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL (*)

ANEXO M - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL (*)

Dados pessoais do(s) representante(s) e/ou procurador(es) da futura CONTRATADA, indicado(s) para assinatura do Contrato:

NOME :

NACIONALIDADE :

ESTADO CIVIL :

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PROFISSÃO :

RG :

CNPF :

DOMICÍLIO :

CIDADE :

UF :

FONE :

FAX :

E-MAIL

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 265

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ANEXO N - PROJETO (*)

(os projetos estão disponibilizados no site da Cagece: www.cagece.com.br)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 266

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ANEXO O – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA (*)

ANEXO O – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA (*)

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA)

Local e data

ÀCompanhia de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 267

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Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC

Prezados Senhores,

Pela presente Carta de Fiança, o Banco XXXXXXXXXX, com sede à rua _____________, por seus representantes infra-assinados, declara-se fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo 827 do Código Civil Brasileiro, da Firma ____________________, sediada à rua ______________, CNPJ nº _________, até o limite de R$ __________ (__________), destinada à garantia da proposta para execução do objeto do Edital de CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2010/CAGECE/CCC.

Este Banco se obriga, obedecido o limite acima especificado, a atender dentro de 24 horas as requisições de qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas pelo ___________________ sem qualquer reclamação, retenção, ou ainda embargo ou interposição de recurso administrativo ou judicial. Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança na hipótese de a afiançada depositar ou pagar o valor da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária ou por nova carta de fiança, que seja aceita por este departamento.

Atestamos que a presente fiança está devidamente contabilizada neste Banco e, por isso é boa, firme e valiosa, satisfazendo, além disso, às determinações do Banco Central do Brasil.

Os signatários desta instituição estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza por força do disposto no Artigo _______ dos Estatutos deste Banco, publicado no Diário Oficial em _________, tendo sido eleitos pela Assembléia do Conselho de Administração os seus representantes infra-assinados, na reunião realizada em __________.

A presente fiança vigorará até __ ( ____ ) dias, contados a partir de _______, vencendo-se, portanto, em _______ , sendo, entretanto, considerada extinta, de pleno direito, e portanto sem qualquer efeito jurídico, a partir do prazo de 30 dias contados do termo final antes referido. Será também considerada extinta esta fiança, antes do prazo acima referido se houver a devolução do original desta Carta a este Banco ou a entrega de declaração escrita do Favorecido atestando terem sido satisfeitas todas as obrigações afiançadas, liberando o Banco da garantia prestada.

A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via.

Local e data

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 268

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_________________________ __________________________Nome do Representante Legal Nome do Representante Legal(Reconhecer a firma) (Reconhecer a firma)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 269

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ANEXO P – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PONTUAÇÃO TÉCNICA

(NÃO UTILIZADO)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 270

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ANEXO Q – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS (*)

ANEXO Q – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS (*)

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ENCARGOS SOCIAIS (PARA HORISTAS)A: ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS %A1. PREVIDÊNCIA SOCIALA2. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO A3. SALÁRIO EDUCAÇÃOA4. SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI)A5. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)A6. SERVIÇO DE APOIO A PEQUENA E MÉDIA EMPRESA (SEBRAE)A7. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRARIA (INCRA)A8. SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO (INSS)SUB - TOTAL (A)

B: ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM EM INCIDÊNCIAS DE A %B1. REPOUSO SEMANAL E FERIADOB2. FÉRIASB3. AUXÍLIO ENFERMIDADEB4. LICENÇA PATERNIDADEB5. 13° SALÁRIOSUB - TOTAL (B)

C: ENCARGOS SOCIAIS QUE NÃO RECEBEM AS INCIDÊNCIAS GLOBAIS DE A %C1. DEPOSITO POR DESPEDIDA INJUSTA C2. AVISO-PRÉVIO INDENIZADOC3. INDENIZAÇÃO ADICIONAL ART. 9° LEI N° 7.238SUB - TOTAL (C)

D: TAXAS DE INCIDÊNCIA %D1. INCIDÊNCIA DE A SOBRE B D2. INCL. MULTAS FGTS SOBRE 13°SUB - TOTAL (D)

TOTAL (A+B+C+D)

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ANEXO R – COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI (*)

ANEXO R – COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE BDI (*)

I - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O CUSTO DIRETO  

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   1 - ADMINISTRAÇÃO LOCAL 0,00%

1.1 - Mão-de-obra Indireta1.2 – Transportes1.3 – Alimentação1.4 - Manutenção das Instalações

   2 - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL  

2.1 - Mão-de-obra Indireta 0,00%   

SUBTOTAL   0,00%

II - PARCELAS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO     

1 – TRIBUTOS 0,00%1.1 – COFINS1.2 – PIS1.3 – ISS

   2 – LUCRO 0,00%   3 – EVENTUAIS 0,00%

   

SUBTOTAL   0,00%

TOTAL BDI 0,00%

III – FÓRMULA DE CÁLCULO DO B.D.I   

BDI =

 

   

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 274

100,00 + ( I ) _ 1 100,00 - ( II )

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ANEXO S – COMPOSIÇÃO RESUMO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

(Não utilizado)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 275

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ANEXO T – CRITÉRIO DE PROCESSAMENTO E MEDIÇÕES (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 276

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ANEXO T – CRITÉRIO DE PROCESSAMENTO E MEDIÇÕES (*)

1. Considerações Gerais

Os trabalhos executados serão medidos e apresentados através de medições mensais e medição final realizadas nos termos a seguir:

A contratada fica obrigada a apresentar, separadamente, o cálculo do montante dos tributos a serem recolhidos (ICMS e ISS), quando emitir a fatura que acompanha a medição (mensal e, ou final);

Os serviços que se fizerem necessários, mas não estejam contemplados na planilha, com quantitativos para o orçamento do edital (Anexo C) e/ou contrato, só poderão ser executados para posterior remuneração (medição), mediante a celebração prévia de um termo aditivo de valor ao contrato;

O prazo para execução dos serviços está definido no edital e só poderá ser prorrogado, mediante a celebração prévia de um termo aditivo de prazo ao contrato;

A empresa contratada deverá apresentar, juntamente com a última medição, a Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída;

Somente serão medidas as etapas inteiramente concluídas, desde que os serviços estejam executados, testados, aprovados, conforme Manual de Encargo de Obras de Saneamento – MEOS, 4ª. Edição – Agosto/2004 - Cagece, e de acordo com as etapas executivas discriminadas no ANEXO D.1 – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO E ANEXO D.2 – MODELO DE FÍSICO–FINANCEIRO. 2. Das Medições Mensais

As medições mensais serão efetuadas no 10º dia do mês ressalvadas a primeira e a última medição que dependem das datas de Ordem de Serviço e encerramento do contrato, respectivamente. Os serviços contratados e executados deverão ser aprovados pela Fiscalização da CAGECE designada pela Diretoria de Engenharia, através de medições parciais, mensais e/ou final, realizadas de acordo com os termos a seguir estabelecidos: 2.1 Na apresentação da medição mensal deverá ser encaminhado anexo ao pedido

de medição, a respectiva memória de cálculo dos serviços executados e medidos, balanço parcial de materiais, planta iluminada contendo os trechos executados no período e o acumulado, relatório com fotografias das partes executadas mostrando o progresso em relação ao mês anterior, cópias das notas fiscais de fornecimento de materiais, justificativa técnica caso não seja cumprido os cronogramas físico e financeiro no mês de referência, e os cronogramas reprogramados de acordo com as normas da CAGECE; quando se tratar de serviços de obras lineares: rede coletora, linha de recalque, coletor tronco e em

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obras localizadas como ligações prediais, deverá ser encaminhado anexo ao pedido de medição o respectivo cadastro do mês anterior aprovado pela CAGECE, sob pena de não ser encaminhada a medição do mês corrente.

2.2 Somente serão medidos serviços inteiramente concluídos dentro da programação estabelecida no cronograma físico do Contrato para o período de 01 (um) mês.

2.3 Os serviços não executados no mês serão automaticamente adicionados ao mês seguinte, mediante justificativa técnica, analisada e aprovada pela CAGECE. Caso a justificativa não seja procedente, serão aplicadas as sanções previstas no item 19.2, “DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS” do Edital.

2.4 A medição das unidades construtivas localizadas será baseada no avanço físico das respectivas fases executivas, obedecendo aos percentuais estabelecidos no Anexo D deste edital, podendo cada fase ser medida parcialmente, caso seu prazo de execução seja superior a 1 (um) mês. A partir do preço global proposto, serão apurados os valores de medição de cada unidade Construtiva, conforme os percentuais estabelecidos no Anexo D e sobre os mesmos serão aplicados os percentuais executados das fases executivas.

2.5 Constarão nas medições mensais os nomes dos profissionais que efetivamente participam na obra como representante da Contratada com a finalidade de registrar os períodos de atuação desses profissionais;

2.6 Vistoria e conferência (quantitativa e qualitativa) pela DEN – Diretoria de Engenharia, dos serviços executados de acordo com o Cronograma Físico e Cronograma Físico-Financeiro;

2.7 Elaboração e processamento da medição mensal, atendendo as exigências

contidas neste edital, nas condições gerais dos critérios de medição, na Norma Interna de Balanço de Materiais de Obra - OIBM, nas Especificações Técnicas, e no Manual de Encargos de Obras de Saneamento da Cagece – MEOS, como também, anexando obrigatoriamente à mesma memória de cálculo.

2.8 Ofício protocolado da gerência de obra responsável, à GEATE solicitando a formatação e inclusão das medições dos serviços executados no sistema de contratos da Cagece.

3. Medição Final

Atendido o disposto no item das Considerações Gerais deste Anexo, o processo de medição final será efetivado obedecendo aos seguintes procedimentos:3.1 A medição final deverá, obrigatoriamente, ter cobertura financeira igual ou

superior ao somatório dos valores da caução contratual e do balanço de material de obras. e só será liberada após a entrega pela CONTRATADA do “as built” geral da obra aprovada pela CAGECE bem como, a retirada de todas as

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pendências existentes e da emissão do Termo de Recebimento Provisório de Obras – TRPO;

3.2 Ofício da gerência de obra responsável, solicitando a medição final do contrato;

3.3 Ofício da gerência, solicitando o Termo de Recebimento Provisório de Obras – T.R.P.O;

3.4 Elaboração e processamento pela Cagece do boletim de medição final do

contrato;

3.5 Elaboração de Memória de cálculo;

3.6 Elaboração e processamento pela Cagece do Balanço de Material de Obra - B.M.O, conforme norma: SPO-001 – 22/05/2001;

3.7 Aprovação pela Cagece do “as built” da obra;

3.8 Termo de encerramento do Diário de Obras – D.O, assinado pela gerência competente, fiscalização e contratada;

3.9 Elaboração e processamento pela DPC – Diretoria de Planejamento e Controle, do Termo de Recebimento Provisório de Obra – T.R.P.O, assinado pela diretoria, gerência competente, fiscalização e contratada;

3.10 Ata de reunião de encerramento do contrato, assinada pela gerência competente, fiscalização e contratada;

3.11 Certidão Negativa da Matrícula CEI da obra concluída;

3.12 Emissão pela contratada da fatura (recibo e nota fiscal) pertinente ao valor da medição final.

3.13 Cadastro Final da obra totalmente aprovado pela CAGECE;

3.14 Relatório Resumo da Obra, contendo fotografias de todas as unidades construtivas executadas no contrato.

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ANEXO U – PLANO DE TRABALHO (*)

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ANEXO U – PLANO DE TRABALHO

SUMÁRIO

1. Apresentação do Plano de Trabalho

2. Diretrizes do Planejamento da Obra

3. Metodologia de Execução

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1. APRESENTAÇÃO

Apresentamos a seguir a metodologia do Plano de Trabalho, que norteará as etapas de execução dos serviços.

Este Plano de Trabalho deverá ser desenvolvido a partir dos projetos, visitas de campo, especificações técnicas e demais elementos, todos integrantes do presente Edital e deverá estar totalmente consoante com o Planejamento Físico Executivo da Obra e os cronogramas físico e físico-financeiro.

1.1 - CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

Descrever detalhadamente a obra segundo as seguintes etapas:

1.1.1 Descrição Geral do Sistema;

1.1.2 Logística de Vias de Acesso para a execução da obra;

1.1.3 Pontos críticos de execução, definindo o local e a justificativa sobre a dificuldade de execução;

2 – DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO DA OBRA

O planejamento consiste, basicamente, em evidenciar a evolução e o caminhamento básico das equipes a serem adotados na execução das obras.

2.1 Planejamento Físico Executivo:

2.1.1 Será elaborado através de Estrutura Analítica detalhada, desenvolvida a partir da estrutura da planilha orçamentária;

2.1.2 Deverá ser apresentado de forma a indicar o local (trecho), a seqüência, o período e a duração estimada de cada serviço;

2.1.3 O fluxo dos serviços deverá ser representado através de gráfico de Gantt com as atividades conectadas de modo a formar o caminho crítico completo da execução das obras;

2.1.4 Deverão ser obedecidos no mínimo os trechos e as metas físicas definidas mensalmente no Planejamento Físico Executivo fornecido pela CAGECE, sendo permitidas modificações apenas no quantitativo e na composição das frentes de serviço; e na ordem de execução de cada trecho.

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2.2 Curvas de Execução Física

2.2.1 Curvas de Execução Global Mensal e Acumulada da obra;

2.3 Elaboração de Planejamento da Obra utilizando o PERT/CPM em meio impresso e eletrônico baseado nos cronogramas dos editais e de acordo com o anexo U.1.

3 - METODOLOGIA

Este item possui como objetivo básico a apresentação dos processos executivos dos principais serviços desta obra. Durante a execução das obras serão obedecidas às normas e procedimentos específicos de cada serviço, expressos no presente Edital, Manual de Encargos e Obras de Saneamento da CAGECE – MEOS e ABNT.

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ANEXO V – COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (*)

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ANEXO V – COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (*)

COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS CÓDIGO:UNIDADE: SERVIÇO:DATA:MATERIAL UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL.

TOTAL – MATERIAL - (A)MÃO-DE-OBRA UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

SUB - TOTALENCARGOS SOCIAIS ( %)TOTAL - MÃO-DE-OBRA - (B)COMPOSIÇÃO AUXILIAR UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

TOTAL – COMPOSIÇÃO AUXILIAR - (C)EQUIPAMENTOS UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL

TOTAL – EQUIPAMENTOS - (D) CUSTO DIRETO DO SERVIÇO (A+B+C+D)PREÇO DO SERVIÇOOBS.:

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ANEXO X – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO (*)

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ANEXO X – REGRAS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA DO TRABALHO (*)

APRESENTAÇÃO

Os impactos ambientais decorrentes da fase de implantação de obras de construção de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, na sua maioria, podem ser evitados e/ou minimizados pela adoção de métodos e técnicas de engenharia adequadas para a execução das obras. Em função do porte da obra alguns impactos podem ser compensados.

As instruções a seguir deverão ser adotadas pelas empresas construtoras durante a implantação de todas as obras.

A Licença de Instalação da obra, bem como as autorizações para desmatamento concedidas pelo Órgão Ambiental devem estar disponíveis no canteiro de obras da construtora responsável pela execução das obras.

1.0 OBJETIVO

1.1. Instruir as empresas contratadas quanto aos preceitos e as diretrizes básicas de segurança e medicina do trabalho, visando a preservação e a proteção dos trabalhadores, terceiros, meio ambiente e da imagem da CAGECE.

1.2. Instruir os administradores de contratos e os responsáveis pela fiscalização das obras sobre as técnicas de segurança e medicina do trabalho a serem aplicadas na prevenção de acidentes e na melhoria da qualidade das obras e serviços.

1.3. Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura das obras e serviços de forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dos trabalhadores das empresas contratadas.

1.4. Estabelecer sistemas para controle de dados relativos a estatística de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais envolvendo trabalhadores das empresas contratadas.

2.0 DIRETRIZES BÁSICAS

2.1. Ficam essas diretrizes básicas vinculadas aos contratos celebrados pela CAGECE e seus contratados, ficando esses obrigados a cumpri-las integralmente, passível de sanções administrativas, previstas no contrato, do seu não cumprimento;

2.2. As empresas contratadas devem obedecer na execução e desenvolvimento do seu trabalho, as determinações da lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, regulamentada pela portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego e suas alterações, além de outra legislação técnica vigente e as

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normas, procedimentos internos e Manual de Encargos de Obras de Saneamento da CAGECE que sejam aplicáveis à execução específica da atividade;

2.3. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas adotar medidas necessárias para a eliminação, neutralização ou minimização das condições insalubres e inadequadas do trabalho, atuando na prevenção de ocorrências de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;

2.4. É de inteira responsabilidade das empresas contratadas os danos que venham a ser causados a CAGECE, à terceiros e suas propriedades e ao meio ambiente;

2.5. Essas diretrizes básicas aplicam-se também às empresas subcontratadas para as quais foram transferida pela contratada, parte do objeto contratado sendo de inteira responsabilidade da empresa contratada o cumprimento integral dessas diretrizes básicas e das normas e procedimentos internos da CAGECE, pela subcontratada.

3.0 FUNDAMENTOS TÉCNICOS E PRECEITOS LEGAIS

3.1. A observância, em todos os locais de trabalho e áreas de vivência, do disposto neste procedimento não desobriga as empresas contratadas do cumprimento de outras disposições que com relação à matéria, sejam determinadas na legislação vigente de âmbito federal, estadual e municipal, nas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, nas normas e procedimentos internos da CAGECE, bem como daquelas oriundas de acordos e convenções coletivas de trabalho, referentes à segurança e a medicina ocupacional e do meio ambiente.

4.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

4.1 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SESMT:

4.1.1 A empresa contratada deve possuir e registrar o SESMT, dimensionado-o pela gradação do risco da atividade principal e pelo número total de empregados, de acordo com a Norma Regulamentadora n.º 4 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

4.1.2 A empresa contratada deve informar, por escrito, ao administrador do contrato a relação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SESMT que atenderão aos empregados das obras ou serviços contratados, bem como qualquer alteração que vier a ocorrer;

a - A empresa contratada deverá designar entre esses profissionais, o responsável pelo SESMT, que será aprovado pelo administrador do contrato;

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b - A empresa contratada deverá informar, por escrito, ao administrador do contrato, imediatamente, qualquer substituição que ocorrer em seu SESMT, indicando nome, cargo e currículo dos novos profissionais. Quando da substituição do responsável pelo SESMT, este deverá ser aprovado pelo administrador do contrato, conforme alínea anterior.

4.1.3 A empresa contratada deve designar, por escrito, um profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, além do mínimo e independente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, com vínculo empregatício com a mesma, responsável pelo cumprimento das medidas de segurança e medicina do trabalho, conforme determinado e aprovado pelo administrador do contrato, com base no seu currículo;

4.1.4 A empresa contratada deve manter no local das obras ou serviços contratados, independentemente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, o profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, quando assim determinado pelo administrador do contrato.

4.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA:

4.2.1 A empresa contratada deve constituir CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras n.º 5 e 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

4.2.2 A empresa contratada deve considerar como estabelecimento, para fins de implantação da CIPA, o local onde seus empregados estiverem exercendo suas atividades; no caso de empresas da indústria da construção civil, considerar como estabelecimento o canteiro de obra e frente de trabalho com mais de vinte empregados;

4.2.3 Quando a empresa contratada não se enquadrar no item acima deve designar, por escrito, ao administrador do contrato, um representante titular e um suplente, para cada estabelecimento no qual seus empregados exerçam suas atividades, como responsável pelo cumprimento das atribuições da mesma, devendo este receber treinamento adequado;

4.2.4 A empresa contratada deve encaminhar ao administrador do contrato, por escrito, antecipadamente e mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria, a relação nominal dos titulares e suplentes que compõem o quadro da CIPA ou os indicados conforme item anterior e o calendário anual de reuniões; e mensalmente até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente, as cópias de atas das reuniões ordinárias e extraordinárias desta comissão;

4.2.5 O presidente da CIPA da empresa contratada ou o responsável indicado pelo cumprimento das atribuições da mesma, pode participar das reuniões da CIPA da

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CAGECE, onde estas se encontrarem constituídas, da unidade a qual pertence a fiscalização da obra.

4.2.6 A empresa contratada deve fixar o mapa de riscos em local visível no canteiro de obra ou frente de trabalho, enviando cópia atualizada ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 30 (trinta) dias após a posse da CIPA e a cada revisão devida a um fato novo e superveniente que tenha modificado a situação dos riscos estabelecidos anteriormente.

4.2.7 O capítulo na NR-18 complementando sobre a CIPA nas empresas de construção deve ser destacado e diz o seguinte:

4.2.7.1. A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada;

4.2.7.2. A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5;

4.2.7.3. A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento;

4.2.7.4. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores;

4.2.7.5. As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como estabelecimento a sede da equipe;

4.2.7.6. As subcontratadas que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante;Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item.

4.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:

4.3.1 A empresa contratada é obrigada a:

a - Fornecer os EPI necessários e adequados ao risco da atividade e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não

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ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos trabalhadores, conforme determina a Norma Regulamentadora n.º 6 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

b - Adquirir somente equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovação – CA;

c - Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;

d - Tornar obrigatório seu uso;

e - Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado;

f - Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

NOTAS:- os empregados devem trabalhar calçados, ficando proibido o uso de tamancos, chinelos ou sandálias;- a não utilização ou utilização incorreta de EPI implicará na paralisação da atividade do empregado pelos profissionais da CAGECE, a saber: administrador do contrato, engenheiro responsável, fiscal da obra e SESMT até que a situação seja regularizada, sendo esta condição anotada no Diário de Obras;- o capacete e o calçado de segurança são de uso obrigatório a todas as pessoas que adentrarem no local da obra, além dos demais EPI que se fizerem necessários;- é obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas; sinalizando acesso ao canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço e frente de serviço ou em movimentação e transporte vertical de materiais;- é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista para atividades com diferença de nível superior a 2 (dois) metros e em trabalhos subterrâneos/espaços confinados.

4.4 SISTEMA E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - SPC E EPC:

4.4.1 A empresa contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteção coletiva destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridade física de empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando a obra ou serviço em andamento ou não e em conformidade com as Normas Regulamentadoras n.º 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

4.4.2 Medidas básicas de proteção coletiva:

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As medidas de proteção coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente a fim de garantir as condições de segurança existentes quando da sua implantação;

a - Sinalização e isolamento:

A fase de implantação das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede de distribuição de água e da rede coletora, requer a abertura de valas nas calçadas e ao longo das ruas, provocando a interrupção total ou parcial do trânsito de veículos.Visando causar, o mínimo possível de inconvenientes à população local, inclusive às atividades comerciais e de serviços, recomenda-se a implementação de sinalização adequada e de desvios temporários de tráfego tudo de acordo com os modelos e padrões da CAGECE.

A presente medida deverá ser efetivada pela CONTRATADA, sempre levando em conta as orientações dos órgãos competentes em cada município e, em Fortaleza, da Comissão Coordenadora de Obras – CCO, Empresa de Trânsito e Transporte Urbano S.A. – ETTUSA e a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania – AMC. A sinalização deve advertir o usuário da via pública quanto à existência da obra, delimitar seu contorno, bem como ordenar o tráfego de veículos e pedestres;

(1) A sinalização deverá compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalização anterior à obra e sinalização no local da obra;

(2) A sinalização anterior à obra deverá aos usuários da via sobre a existência das obras, desvios de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestre de forma ordenada;

(3) A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurança do tráfego de veículos e pedestre. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para o fechamento total da obra, barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteção, e sinalização para orientação e proteção dos pedestres;

(4) Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas de fechamento de vias, indicação de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla, devendo todas estas placas indicar a distância em metros até a obra;

(5) Colocar dispositivos em pontos estratégicos de grande visibilidade destinados a proteger operários, transeuntes e veículos durante a execução das obras, ressaltando-se que estes dispositivos devem apresentar sempre boas condições de uso;

(6) Ao final da implantação de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos de sinalização utilizados deverão ser recolhidos do local.

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(7) As áreas de entorno das ETE’s e das EE’s devem ter sinalização de advertência quanto aos perigos que estas infra-estruturas representam, para evitar usos indevidos pela população.

(8) Tento em vista a inexistência de um manual com normas padrão para sinalização de áreas com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a sinalização de trânsito, devem ser adotadas as diretrizes da norma ABNT NR-26 - Sinalização de Segurança, bem como no Manual de Sinalização Rodoviária do DNER. Tais padrões versam sobre tipos de cores e dimensionamentos dos sinais, caracteres tipográficos e materiais para confecção de placas e de postes de sustentação, entre outros.

(9) Deverão ser colocadas na área externa da estação de tratamento de esgotos oito placas retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das quais quatro são compostas por sinais de regulamentação e as outras por sinais de advertências. Para as áreas das estações elevatórias foi prevista a implantação de duas placas metálicas retangulares em cada, perfazendo ao todo 10 placas.

(10) Quanto a padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão ter fundo branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertência deverão apresentar fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverão ter verso preto.

b - Escoramento de escavações:

A empresa contratada deve executar projeto e planejamento adequado em qualquer obra de escavação, antes de iniciada, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, devendo-se levar em consideração a perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por ressecamento do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade;

Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim e dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos empregados;

Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deve procurar se informar a respeito da existência dos tipos de interferência, tais como, galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos;

O material retirado da escavação só poderá ser depositado a uma distância da borda da vala superior a metade da profundidade da mesma;

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Em todos os serviços de escavação, a empresa contratada deve seguir as normas internas da CAGECE, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;

Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de guindar, é proibida a permanência de pessoas no interior da vala e nas suas adjacências;

Todos os escoramentos devem ser inspecionados diariamente, interrompendo-se os serviços quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições de excesso de umidade, decorrentes de infiltrações ou chuvas;

(1) A empresa contratada é responsável por todos os danos causados às propriedades públicas, privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto contratado. Sendo assim, a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou adjacentes deve ser feita utilizando-se os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente existentes.

C - Proteção em máquinas e equipamentos:

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados;

É proibido a retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos e dispositivos de segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, devendo ser obrigatoriamente recolocada;

A manutenção de máquinas e equipamentos deve ser realizada com a mesma parada, salvo se o funcionamento for essencial a sua manutenção;

Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual deve possuir dupla isolação, constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. Por exemplo, as serras circulares devem ser providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor, proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;

É proibido a utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, desde que não dimensionados, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos;

Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas;

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Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua responsabilidade, quando em funcionamento;

Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientá-lo;

As ferramentas pneumáticas devem possuir dispositivo de partida capaz de impedir seu funcionamento acidental;

As máquinas e ferramentas movidas por combustíveis líquidos ou gasosos, ou acionadas por pólvora, devem ser operadas somente por pessoal qualificado autorizado;

É proibido o trânsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga em movimento ou partes de equipamentos de transporte, escavação ou de remoção de materiais.

(1) Deverão ser estabelecidos critérios de filtração e recuperação de óleos e graxas de forma que os refugos ou perdas de equipamento dos não escoem, poluindo o solo e sendo lavados, principalmente na época de chuva aos cursos d’água.

d - Proteção em instalações elétricas:

As máquinas, equipamentos e instalações, inclusive as provisórias, instaladas em canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterradas eletricamente;

(1) Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observados no projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais vigentes.

e - Sistemas de ventilação e exaustão:

(1) Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, explosão, intoxicação e doença ocupacional devem ser adotadas medidas que garantam a exaustão dos contaminantes e ventilação do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentração de oxigênio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho;

(2) Nas atividades em locais confinados, deve ser realizada a inspeção prévia do local, bem como o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção de gases e presença de oxigênio, por e com o acompanhamento de trabalhador qualificado, sendo atribuição do responsável técnico a liberação para a realização dos

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serviços no local, conforme orientação da área de segurança do trabalho da contratada ou da CAGECE, quando solicitada.

f - Proteção contra incêndio:

(1) É obrigatório, por parte da contratada, a adoção de medidas que atendam de forma eficaz as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto quando em áreas internas da CAGECE;(2) Os extintores de incêndio a serem utilizados devem obedecer as normas brasileiras e os regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;

(3) É obrigatório a presença de um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, alertando os trabalhadores quanto a presença de um princípio de incêndio;

(4) No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez) empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, é obrigatório equipes de trabalhadores organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo;

(5) Nos demais locais de trabalho onde a contratada estiver prestando serviço, independente da presença ou não de empregados da CAGECE, fica obrigada a ter empregados treinados para a prevenção e combate a incêndio, ficando às suas expensas e responsabilidade o referido treinamento;

(6) O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto em áreas internas da CAGECE, deve estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 23 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.

g - Armações de aço:

(1) A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho deve ser feito em área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores;

(2) É proibido a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas, devendo tais áreas serem sinalizadas e isoladas;

(3) Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

h - Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis:

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(1) A contratada deve prever o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda corpo, cancela ou similar;

(2) É obrigatório o dimensionamento e manutenção de escadas, rampas provisórias, passarelas, andaimes, plataformas de proteção contra quedas, cadeiras suspensas e demais equipamentos de modo a suportar com segurança as cargas de trabalho a que estarão sujeitos e ao fluxo de trabalhadores ao qual se destina;

(3) As rampas devem ser utilizadas sempre que houver diferenças de níveis sendo seu ângulo de inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;

(4) É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista em trabalho com diferença de nível acima de 2 (dois) metros;

(5) Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes é permitido o uso de cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o trabalhador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao trava quedas em cabo guia independente;

(6) As escadas fixas tipo marinheiro devem ser providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois) metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a cada 3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros Ldeve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;

(7) Para os serviços em altura com a utilização de andaimes, o modelo deste deve ser escolhido de acordo com as características da obra ou serviço e com base no especificado pelo subitem 18.15 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.

i - Proteção contra descargas atmosféricas:

(1) É obrigatório o dimensionamento, instalação e manutenção de sistemas contra descargas elétricas atmosféricas a que estarão sujeitas as estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, administrativos, conforme determinado pela NBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

4.5 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT:

4.5.1 - É obrigatório a elaboração e o cumprimento do PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho, com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, devendo uma cópia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato e antes do recebimento da Ordem de Serviço

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- OS e até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço. À cópia do PCMAT deverá ser anexada uma cópia do cronograma total da obra, devendo qualquer atualização ou alteração deste, alterar também o cronograma do PCMAT, devendo ser comunicado ao administrador do contrato, com o envio de cópia do mesmo;

4.5.2 O PCMAT deve ser mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do profissional responsável pela segurança e medicina do trabalho, à disposição dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal;

4.5.3 O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho;

4.5.4 A implementação e implantação do PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho é de responsabilidade da empresa contratada;

4.5.5 Os documentos que integram o PCMAT são:

a - Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suas respectivas medidas preventivas;

b - Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;

c - Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

d - Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

e - “Lay-out” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência;

f - Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, com sua carga horária.

4.6 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO:

4.6.1 É obrigatório a elaboração e implementação por parte da empresa contratada do PCMSO, independentemente do grau de risco da atividade fim e do número de empregados, devendo uma cópia ser entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 20 (vinte) dias após a assinatura do contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço - OS e até 10 (dez) dias após as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço, que exijam a realização de exames admissionais, periódicos ou de mudança de função;

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4.6.2 O coordenador do PCMSO deve ser um médico do trabalho responsável pela elaboração de todas as ações do programa;

4.6.3 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização dos exames médicos admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, com a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, devendo a primeira via ficar arquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço, a segunda via entregue ao trabalhador, contra recibo, e a terceira ou cópia a ser enviada ao sindicato da categoria;

a - O ASO deverá conter no mínimo:

(1) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;

(2) os riscos ocupacionais específicos existentes ou a ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST;

(3) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados;

(4) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo número de inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM;

(5) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;

(6) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;

(7) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM.

b - Deverá ser observada as leis estaduais n.º 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.

4.6.4 O PCMSO deve obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser objeto de um relatório do referido período ou anual;

4.6.5 O relatório mencionado acima deverá ser arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeção do trabalho. Uma cópia do relatório deve ser enviada ao sindicato da categoria e outra entregue ao administrador do contrato, mediante contra recibo, até 10 (dez) dias após a sua elaboração;

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4.6.6 A empresa contratada deve manter obrigatoriamente no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, material necessário para à prestação de primeiros socorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para este fim.

4.7 CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

4.7.1 Durante o cadastro de seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da área de influência do empreendimento contribuindo para minimizar o desemprego da região.

4.7.2 As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quanto ao tipo de serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução requerido e temporalidade das obras, o que evitará deslocamentos desnecessários e minimizando falsas expectativas que a população de trabalhadores venha a ter.

4.7.3 Quanto às adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se o cumprimento das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, especificamente quanto a proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho, com os cuidados a seguir citados.

4.8 IDENTIDADE FUNCIONAL:

4.8.1 A empresa contratada fica obrigada a fornecer e obrigar o uso, por seus empregados ou subcontratados, de uniforme e identidade funcional (crachá) com fotografia, nome do empregado, cargo, nome da empresa contratada ou subcontratada, especialidade do empregado, caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade específica, acrescido dos dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço da CAGECE”, devendo ser portado em local visível na altura do peito;

4.8.2 O empregado que fizer parte da equipe de combate a incêndio ou da equipe de primeiros socorros deve possuir cartão de identificação do mesmo ou estes dados estarem mencionados no crachá.

4.9 TRANSPORTE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E EMPREGADOS:

4.9.1 Os veículos utilizados no transporte de materiais, equipamentos e empregados devem estar em bom estado de conservação e funcionamento, em conformidade com a legislação de trânsito vigente;

4.9.2 É proibido o transporte simultâneo de empregados e materiais ou equipamentos, exceção feita as ferramentas, materiais e equipamentos acondicionados em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo;

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4.9.3 Só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos dimensionados conforme a Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações;

4.9.4 Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão ser habilitados;

4.9.5 Os veículos que transportam equipamentos, materiais e ferramentas devem ser dimensionados de acordo com a carga a ser transportada, ficando proibido a utilização de veículos considerados de passeio para esse fim;

4.9.6 Os equipamentos de transporte vertical de material ou pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado;

a - A manutenção, a montagem e desmontagem destes equipamentos devem ser executadas por profissional qualificado sob supervisão do profissional legalmente habilitado.

4.9.7 - É proibido o transporte de pessoas em equipamentos de transporte vertical de materiais (elevadores);

4.9.8 Para serviços em que sejam necessários a utilização de transporte vertical, incluindo os temporários, devem ser atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e 18.14.23 da Norma Regulamentadora n.º 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações;

4.9.9 Todos os equipamentos de movimentação, remoção e transporte de materiais e pessoas devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de trabalho;

4.9.10 Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos à redes elétricas e outras interferências físicas;

4.9.11 Os equipamentos de transporte, remoção ou movimentação de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental da carga transportada;

4.9.12 Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar, movimentar, remover e transportar materiais devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento;

4.9.13 Os equipamentos de guindar devem apresentar de forma indelével e em local visível, a capacidade máxima de içamento;

4.9.14 Os cabos de aço, as roldanas e as correntes devem ser inspecionados diariamente por profissional qualificado;

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4.9.15 Os equipamentos rebocáveis além do engate normal devem possuir corrente adequada com trava de segurança a ser fixada entre eles, como complemento de segurança, bem como iluminação de sinalização no reboque.

4.10 TRABALHOS SUBTERRÂNEOS/ESPAÇOS CONFINADOS:

4.10.1 É proibido o trabalho no subsolo por pessoas inexperientes e desacompanhadas. Ainda que experiente, o trabalhador deve estar sob a vigilância de outro profissional qualificado;

4.10.2 Deve ser instalado sistema de ventilação eficaz e permanente que garanta a renovação contínua do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura e umidade;

4.10.3 A quantidade de ar puro posta em circulação deve ser proporcional ao número de trabalhadores e equipamentos que consumam oxigênio;

4.10.4 A concentração mínima de oxigênio permitida nestes locais é de 19,5 (dezenove e meio) % em volume de ar, sendo abaixo de 18 (dezoito) % considerado situação de risco grave e iminente;

4.10.5 É proibido o uso de oxigênio para ventilação em local confinado;

4.10.6 Deve ser previsto nestes locais a avaliação da atmosfera presente para se constatar a existência de gases tóxicos e explosivos;

4.10.7 É obrigatório o uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividades no subsolo ou em espaços confinados;

4.10.8 É obrigatório o uso de lanternas elétricas de segurança, motores e instalações, blindadas à prova de explosão.

4.11 SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

4.11.1 Os serviços de manutenção ou reparos em partes de instalações elétricas, inclusive provisórias, sob tensão, só podem ser executados por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnológicos e as prescrições previstas nas normas técnicas oficiais vigentes;

4.11.2 Durante a construção ou reparo em instalações elétricas ou obras de construção civil, próximas de instalações sob tensão, devem ser tomados cuidados especiais, quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica;

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4.11.3 Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações elétricas sob tensão, estes devem ser planejados, programados e executados por profissionais qualificados, determinando-se todas as operações que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias;

4.11.4 Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a riscos de contato durante os trabalhos de reparação, manutenção e instalação, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco;

4.11.5 As instalações elétricas devem ser inspecionadas por profissionais qualificados designados pelo responsável pelas instalações elétricas ou engenheiro responsável pela obra, nas fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, devendo elaborar ao final um laudo técnico;

4.11.6 Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem como quando o piso oferecer condições propícias para condução de corrente elétrica, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados por transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 (vinte e quatro) Volts em corrente contínua ou por tensão elétrica não superior a 50 (cinqüenta) Volts em corrente alternada;

4.11.7 Todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em instalações elétricas deve ter essa condição anotada em seu registro de empregado;

4.11.8 O profissional qualificado mencionado acima deve receber treinamento e estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas de reanimação cárdio-respiratória, e a manusear e operar equipamentos de combate a incêndio utilizados nessas instalações;

4.11.9 É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientes próximos às partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e às próprias instalações;

4.11.10 São proibidos quaisquer instalações e serviços em eletricidade, mesmo que provisórias, em desacordo com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, principalmente em emendas de circuitos e ligações diretas.

4.12 AQUISIÇÃO, ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS EM CANTEIRO DE OBRA, FRENTE DE TRABALHO OU LOCAL DE SERVIÇO:

4.12.1. Adquirir substância mineral (pedras, areias e argilas) de mineradores que possuam áreas legalizadas quanto aos aspectos minerário e ambiental, e que desenvolvam planos de controle ambiental em seus empreendimentos, visando evitar a degradação do ambiente explorado, evitando adquirir materiais pétreos provenientes de lavras clandestinas;

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4.12.2. Utilizar sempre que possível materiais de construção civil procedente do próprio município do empreendimento, assegurando o retorno econômico para a região;

4.12.3. Recuperar as superfícies degradadas, durante a mobilização de equipamentos pesados para a área de influência direta do projeto. Considerando-se que alguns equipamentos provocam instabilidade das superfícies das vias públicas, principalmente daquelas que se encontram em leito natural, deve-se fazer investigações para identificar a ocorrência de processos degradativos, visando a tomada de decisões em tempo hábil;

4.12.4. Fazer o controle de erosão e assoreamento, nas vias de acesso em leito natural utilizadas durante a ação;

4.12.5. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas, rotas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento;4.12.6. Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças;

4.12.7. Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado;

4.12.8. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais autorizados por quem de direito, que estejam devidamente dimensionados, isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema de segurança e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente;

4.12.9. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.

4.13 SERVIÇOS DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE:

4.13.1 As operações de soldagem a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados;

4.13.2 As mangueiras devem possuir mecanismos contra retrocesso de chamas na saída do cilindro e chegada no maçarico;

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4.13.3 Nas operações de soldagem e corte a quente em locais confinados é obrigatório a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão ou intoxicação dos trabalhadores;

4.13.4 Os recipientes de gases para soldagem devem ser sinalizados, transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamáveis;

4.13.5 Os recipientes de gases para soldagem devem operar sempre na posição vertical, ficando proibido o seu uso deitado. Devem também ficar afastados de fontes de calor, de produtos químicos e explosivos;

4.13.6 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatório a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores, vizinhos e terceiros. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível.

4.14 RESÍDUOS LÍQUIDOS, SÓLIDOS E GASOSOS, LIXO E ENTULHOS:

4.14.1 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou gerados no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, de acordo com a legislação vigente pertinente nos níveis federal, estadual e municipal, sendo proibido o armazenamento ou deposição em vias públicas, redes pluviais ou de esgoto sem a devida autorização do órgão competente.

4.14.2 Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades especializadas públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

4.14.3 No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser evitado o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma fiscalização dos cuidados necessários no transporte, como em relação à cobertura das caçambas ou carrocerias dos caminhões com lona.

4.14.4 Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras, sob pena de permitir a proliferação de vetores indesejáveis (ratos, répteis, mosquitos, etc.). O lixo dos acampamentos deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. O lixo úmido deve ser enterrado em valas, intercalado com camadas de terra compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mínimo 60 cm. O lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, etc.) deve ser encaminhado ao serviço de limpeza urbana do município ou negociado com terceiros para a sua posterior reciclagem.

4.15 TREINAMENTO:

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4.15.1 Todos os empregados devem receber treinamento admissional, periódico e de reciclagem, visando garantir a execução de suas atividades com segurança;

4.15.2 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ou serviços, devendo os trabalhadores receberem cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento, constando de:

a - Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;

b - Riscos inerentes a sua função;

c - Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

d - Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletivo - EPC existentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;

e - Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;

f - Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidas durante a execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.

4.15.3 A empresa contratada deve ministrar treinamento específico, destinado aos trabalhadores que exerçam atividades em: vias públicas; espaços confinados; eletricidade; alturas; escavações; túneis; na operação de equipamentos, máquinas e veículos; operações envolvendo produtos químicos, inflamáveis, explosivos ou radioativos; movimentação de cargas e outros que exponham os trabalhadores a riscos adicionais. Caso estes profissionais possuam habilitação para exercer alguma dessas atividades, ministrado por sistema oficial de ensino, uma cópia do certificado e do histórico escolar do curso, com assinatura de aprovação do Ministério da Educação e Cultura – MEC;

a - Para os serviços em eletricidade sob tensão em instalações e equipamentos em geral e para os trabalhos subterrâneos, é obrigatório, respectivamente:

(1) Que todo profissional qualificado para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas, além do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros, devendo estar apto a socorrer acidentados dessa natureza, especialmente através de técnicas de reanimação cárdio-respiratória e em combate a incêndio, devendo estar apto a manusear todos os equipamentos de extinção do fogo;

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 306

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(2) Que todo profissional qualificado para trabalhar em atividades no subsolo, além do treinamento dado acima, deve receber treinamento especial complementar, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, em primeiros socorros e combate a incêndio.

b - Estes profissionais ficam obrigados a fazer parte das equipes de combate a incêndio e de primeiros socorros, obrigadas a existir no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços.

4.15.4 O treinamento periódico e a reciclagem devem ser realizados antes do início de cada fase da obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários, devendo os trabalhadores receberem cópias apostiladas dos assuntos ministrados no treinamento. Caso o profissional não seja o mesmo indicado no planejamento prévio para ministrar o treinamento periódico e de reciclagem, deve ser enviada uma cópia do currículo desse profissional, antes do início do treinamento para o administrador do contrato, mediante contra recibo;

4.15.5 Os treinamentos devem ser ministrados por profissionais legalmente habilitados no assunto específico, devendo para os treinamentos admissional, periódico e de reciclagem, terem formação em segurança ou medicina do trabalho, podendo fazer parte do SESMT da empresa contratada ou serem subcontratados para tanto;

4.15.6 A empresa deve comprovar os treinamentos ministrados através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos, devendo uma cópia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias após o término do treinamento;

4.15.7 A empresa deve comprovar as palestras periódicas na prevenção de acidentes ministradas no canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de serviço, através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos, devendo uma cópia ser enviada e anexada ao livro de atas da CIPA da contratada, outra ao sindicato da categoria e outra ao administrador do contrato, mediante contra recibo, no prazo de 10 (dez) dias após o término da palestra;

4.15.8 Serão aceitos treinamentos realizados pela empresa contratada, desde que não ultrapasse o prazo de 2 (dois) anos e cumpra o conteúdo básico;

4.15.9 Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, a empresa contratada deve treinar seus empregados no Curso Básico de Membros de CIPA, caso seja obrigatório a constituição desta comissão ou para os prepostos indicados, com carga horária mínima de 18 (dezoito) horas, ministrado pelo SESMT da contratada ou por órgão reconhecido pelo Ministério do Trabalho;

4.15.10 Caso a CAGECE julgar que o treinamento dado aos empregados da contratada ou que os profissionais que o ministrará não sejam os mais indicados,

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exigirá da contratada novo treinamento, cujo não cumprimento implicará em sanções administrativas, previstas nas cláusulas contratuais.

4.16 COMUNICAÇÃO PRÉVIA:

4.16.1 É obrigatório à comunicação à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou suas Subdelegacias, após a emissão da Ordem de Serviço - OS e antes do início das atividades, por parte da contratada, das seguintes informações:

a - Endereço correto da obra;

b - Endereço correto e qualificação da CAGECE (Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social – CEI e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ);

c - Tipo de obra;

d - Datas previstas do início e conclusão da obra;

e - Número máximo previsto de trabalhadores na obra;

f - “Lay out” do canteiro da obra;

g - Croqui da frente de trabalho;

h - Cláusulas de responsabilidade integrantes do contrato;i - Responsáveis técnicos e prepostos da contratada;

j - Responsáveis técnicos pela fiscalização da CAGECE.

4.16.2 A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo, e ao sindicato da categoria cópia da comunicação prévia, após 5 (cinco) dias da data de protocolo na DRT, antes do início da obra.

4.17 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DE DOENÇA OCUPACIONAL:

4.17.1. A empresa contratada deverá comunicar os Acidentes do Trabalho, incluídas as doenças ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;

4.17.2. A empresa contratada deve enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria e à CIPA da contratada, cópia da ficha de acidente do trabalho ou doença ocupacional, de acordo com o Anexo I da Norma Regulamentadora no 18 e cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrência do acidente;

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4.17.3. A empresa contratada deve, mensalmente, até o quinto dia útil do mês subseqüente, enviar ao administrador do contrato, mediante contra recibo e ao sindicato da categoria, os dados estatísticos de acidentes do trabalho e de doenças ocupacionais, de acordo com o Anexo II da Norma Regulamentadora no 18;

4.17.4. Os documentos mencionados nos dois itens acima (Anexo I e II) devem ser enviados à FUNDACENTRO até 10 (dez) dias após o acidente, no caso do e até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, no caso do Anexo II, ficando arquivados por um período de, no mínimo, 3 (três) anos no local da obra ou no escritório central da empresa contratada.

4.18 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE OU FATAL:

4.18.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, a empresa contratada é obrigada a:

a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;

b - Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente, ao órgão regional do Ministério do Trabalho, ao administrador do contrato e ao sindicato da categoria;

c - Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.

4.18.2 Em caso de ocorrência de acidente grave, a empresa contratada é obrigada a:

a - Comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;

b - Comunicar o acidente grave, de imediato, ao administrador do contrato e ao sindicato da categoria.

4.18.3. Em caso de ocorrência de acidente grave ou fatal, a CAGECE designará um profissional do seu SESMT para acompanhar as investigações do mesmo;

4.18.4. A empresa contratada fica obrigada a enviar ao administrador do contrato, até 5 (cinco) dias após o ocorrido, mediante contra recibo, cópia do relatório de investigação do acidente elaborado pelo profissional responsável pelo SESMT.

4.19. TRANSFERÊNCIA OU SUBCONTRATAÇÃO:

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4.19.1. A empresa contratada é a única responsável perante a CAGECE, pelo cumprimento por parte da subcontratada deste procedimento, do contrato com a CAGECE e da legislação vigente;

4.19.2. A empresa contratada deve incluir nos contratos de subcontratação, cláusula especificando que a contratada pela CAGECE é a responsável direta e indireta pelo cumprimento por parte da subcontratada, dos procedimentos e normas da CAGECE, dos itens constantes no contrato com a CAGECE e na legislação vigente;

4.19.3. A empresa contratada quando da subcontratação, deve solicitar por escrito, autorização expressa da CAGECE para a subcontratação, parte das obras e/ou serviços objeto do contrato informando:

a - Nome e endereço da empresa a ser subcontratada;

b - Nome e endereço dos titulares e/ou prepostos da empresa a ser subcontratada;c - Serviços a serem subcontratados;

d - Local e endereço do canteiro de obra, frente de trabalho e local de serviço a serem utilizados pelas subcontratadas;

e - Data prevista do início e conclusão dos serviços a serem subcontratados;

4.19.4. A empresa subcontratada deverá encaminhar ao administrador do contrato, mediante contra recibo, relação nominal dos empregados que trabalharão na execução dos serviços subcontratados, devendo ser atualizada sempre que houver alteração e a cada etapa do serviço.

4.20 LIMPEZA DA ÁREA

4.20.1 Realizar esta operação somente quanto forem ser iniciadas as obras de construção civil, uma vez que o terreno pode ser constituído de materiais arenosos, susceptíveis a erosão;

4.20.2 A limpeza do terreno deverá ser executada somente dentro da área do projeto;

4.20.3 As reservas que constituem áreas de interesse ambiental locadas no entorno da área do empreendimento devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados;

4.20.4 Sempre que possível conservar a cobertura vegetal de médio à grande porte que ocorre nas margens da vias públicas;

4.20.5 Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal das áreas de entorno, como incêndios, derramamento de óleos e disposição de materiais incompatíveis (entulhos de construção);

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4.20.6 É recomendável, sempre que possível, a execução desta ação de limpeza da área, de forma manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada, deverá ser feita previamente manutenção e regulagem dos equipamentos, visando evitar emissão abusiva de ruídos e gases, bem como o derramamento de óleos e graxas;

4.20.7 Evitar a incineração dos restos vegetais.

4.21 ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

4.21.1 Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar o máximo o material escavado como reaterro;

4.21.2 Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do lençol, através de tubulação até a caixa coletora de drenagem pluvial mais próxima, não deixando escoar água pela via pública;4.21.3 Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou água (se a obra ocorrer durante chuvosos), deve-se sempre que possível fazer a umectação do material;

4.21.4 Nos locais onde ocorrerão escavação e movimentações de terra, a população deverá ser informada antecipadamente, o que poderá ser feito através de placas colocadas no local, informando sobre o início e a conclusão da ação;

4.21.5 Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser regulados freqüentemente para evitar a emissão abusiva de ruídos e poeiras;

4.21.6 Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em período diurno, devendo-se evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodos à população;

4.21.7 Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nas adjacências do local escavado, entretanto, atenção especial deverá ser dada quando a disposição deste material no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bem como de obstruir o mínimo possível as vias públicas, visando facilitar a movimentação de moradores locais;

4.21.8 Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, para manejo após a locação das tubulações, contudo, após regularizar topograficamente dos locais escavados, o excedente deverá ser transportado para áreas de aterro;

4.21.9 Sempre que o solo a ser escavado se mostrar instável, deverá ser feita a proteção do local com a colocação de escoras;

4.21.10As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas de descanso com o objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças;

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4.21.11Os serviços de escavação deverão ser acompanhados e orientados por nivelamento topográfico, o que deverá prevenir a retirada de material além do necessário;

4.21.12Área de bota-fora deverá ser autorizada pelo município, ressalvando-se o uso de áreas já utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.

4.22 MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES

4.22.1 Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente ser deslocadas para o local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidade de trechos de tubulação instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos, a exposição destes materiais por muito tempo na área poderá causar depreciação do próprio material, bem como poluição visual ou ainda acidentes com pessoas;

4.22.2 A montagem das tubulações deve ser executada por trabalhadores capacitados, devendo ter acompanhamento técnico permanente, posto que, estas obras ficarão em sub-superfície, o que dificultará a correção de falhas e reparos no arranjo instalado.

4.23 CANTEIRO DE OBRAS

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar a árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalação da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar próximo a núcleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exército na localização de paióis de armazenamentos de explosivos.

As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho e habitação, tais como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de água potável, sendo que devem ser utilizados filtros e a cloração da água com hipoclorito; (iii) instalações sanitárias adequadas, com a destinação dos dejetos para fossas; (iv) destinação adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

Devem ser observados também os itens da NR-21 – Trabalho a Céu Aberto no que diz respeito aos abrigos, proteção dos trabalhadores, alojamentos etc.

Após o término das obras, a área ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamento paisagístico, através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramíneas e espécies vegetais nativas.

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Na infra-estrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponha de rede coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devem ser localizadas distantes dos cursos d'água e de poços de abastecimento de água, a fim de se evitar a poluição dos mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser destinado a sistemas de infiltração no solo: sumidouros, valas de filtração ou infiltração, sendo que a solução a ser adotada depende de condições topográficas e das características de absorção do solo no local.

4.23.1 DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Toda a infra-estrutura utilizada durante a construção das unidades dos sistemas deverá ser retirada, havendo recomposição das condições anteriores ao final da obra.

Para esta atividade deverão ser previstas as etapas de remoção de acompanhamento de operários e equipamentos associados com depósitos de combustível (incluindo a camada de solo contaminada), equipamentos de oficinas e garagem de caminhões e tratores.

4.24 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA FORA

As obras de empréstimo a serem porventura exploradas para a construção de unidades do sistema devem ser feitas de forma gradativa, à medida que se necessitar do material. Com isso evitam-se desmatamentos, com a conseqüente exposição do solo a processos erosivos, de extensas áreas ás vezes desnecessárias.

Com o intuito de reduzir ao mínimo o carreamento de sedimentos para as áreas circunvizinhas às jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos d’água, deve ser implementado um sistema de drenagem, antes da operação das mesmas, que possibilite a retenção destes sedimentos dentro a área das jazidas.

Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das encostas marginais, dos locais de deposição de rejeitos e dos cortes de estradas, devem ser protegidos, desviando-se as águas por meio de canaletas.

Devem também ser abertas canaletas circundando as áreas a serem mineradas, evitando com isso que águas pluviais de áreas vizinhas venham atingir as jazidas, carregando mais sedimentos.

No caso das pedreiras, deve-se cercar a área, a fim de evitar acidentes e a população deve ser notificada dos horários em que serão usados explosivos. Em relação a áreas mineradas, recomenda-se após o abandono das mesmas, através da regularização da superfície topográfica, o espalhamento do solo vegetal correspondente aos expurgos das jazidas e posterior reflorestamento com gramíneas e plantas nativas. Esse

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procedimento é sugerido como medida de proteção ambiental, o que cria condições bastante favoráveis para uma invasão da vegetação circunvizinha nativa, trazida pelos pássaros e animais. Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água. Se não, devem ser executadas obras corretivas, temporárias ou permanentes, de drenagem e acumulação da água, tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraços, bacias de retenção, etc. Essas obras objetivam evitar os estragos causados pelo escoamento descontrolado da água.

Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execução das obras.

De modo geral a formação ordenada de depósitos de estéril deve compreender os seguintes pontos básicos: (i) limpeza dos terrenos de fundação; (ii) colocação de uma camada de material drenante entre o terreno de fundação e a pilha; (iii) deposição do material em camadas com compactação pelos próprios equipamentos de transporte ou então convencionais de compactação; (iv) drenagem superficial das bermas e plataformas; (v) abertura de canais periféricos para evitar que águas de superfície drenem para o depósito; (vi) obedecer a geometria definida através de análise de estabilidade; (vii) no caso de materiais erodíveis, proteger os taludes com grama ou película de materiais impermeável.

A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuado em curtos períodos de tempo, de forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploração da jazida.

4.25 CONTROLE DE RUÍDOS

O ruído e vibrações provenientes da operação de máquinas e equipamentos poderão ser minimizados ao se evitar a instalação próxima de aglomerados urbanos e do próprio acampamento. É importante também exercer um controle à emissão de ruídos por motores mal regulados ou com manutenção deficiente. Os silenciadores dos equipamentos deverão receber manutenção rotineira para permanecer funcionando a contento. Deve ser evitado o trabalho no horário noturno (das 22 até as 7 horas).

4.26 CONSIDERAÇÕES GERAIS:

Se for constatada a culpa da contratada pela não observância de algum item deste procedimento ou do contrato, a CAGECE aplicará as sanções administrativas previstas nas cláusulas de Sanções Administrativas do referido contrato;

A empresa contratada pode encaminhar os documentos previstos neste procedimento, ao administrador do contrato, através do responsável pela fiscalização, sendo o apontamento em Caderneta de Ocorrência da obra, considerado contra recibo;

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Permitir o livre acesso dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, para inspeções e vistorias periódicas, no local da obra ou serviço;

A contratada ou subcontratada deve comunicar ao administrador do contrato ou na ausência deste o responsável pela fiscalização, por escrito, quando for executar serviços após o horário normal de trabalho, em fins de semana ou feriados.

5.0 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CAGECE

5.1 CABE AO ADMINISTRADOR DO CONTRATO:

5.1.1 Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento e no contrato de execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizações decorrentes de regulamentos legais;

5.1.2 Ser responsável pela análise e observância de todos os documentos mencionados neste procedimento, comunicando a contratada as irregularidades e insuficiências constatadas, zelando pelas alterações necessárias e cumprimento destas;

5.1.3 Arquivar os documentos mencionados neste procedimento por um período de 20 (vinte) anos, passando a fazer parte do histórico de obras da CAGECE;

5.1.4 Comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade os acidentes graves ou fatais e situações de grave e iminente risco;

5.1.5 Repassar à contratada, por escrito, todas as exigências, análises, orientações, pareceres e observações feitas pelos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, quando da inspeção e vistoria nos locais das obras ou serviços;

5.1.6 Determinar, por escrito, de acordo com as características das obras ou serviços, além do mínimo e independente da necessidade legal da instalação e manutenção do SESMT, a designação pela empresa contratada, por escrito, de um profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, como responsável pelo cumprimento das medidas de segurança e medicina do trabalho, aprovando esta indicação com base no seu currículo;

5.1.7 Determinar, por escrito, a necessidade, no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, a permanência do profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessários, de acordo com as características das atividades a serem executadas pela empresa contratada e designados por ela, conforme alínea anterior;

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5.1.8 Promover e participar de reuniões, quando necessário ou solicitado pela área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, entre o SESMT da contratada e o SESMT da CAGECE, tomando ciência e fazendo cumprir junto a contratada os assuntos acordados;

5.1.9 Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade da CAGECE, de terceiros e do meio ambiente, fazendo a anotação no Diário de Obras;

5.1.10 Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, do sindicato da categoria, dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal e pela fiscalização da obra;

5.1.11 Realizar reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada, para entrega da autorização de início das obras ou serviços, discussão e aprovação do conteúdo do planejamento prévio elaborado por esta, indicando as correções ou complementações que julgar necessárias ao cumprimento deste procedimento, das normas e procedimentos internos da CAGECE e da legislação vigente;

a - Solicitar, a seu critério, quando necessário, a participação dos profissionais de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade;

b - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.

5.1.12 Promover reunião com os responsáveis técnicos e/ou prepostos da empresa contratada, sempre que forem denunciadas irregularidades pelos profissionais do SESMT da CAGECE, sindicatos ou órgão de fiscalização federal , estadual e municipal, determinando as medidas corretivas a serem tomadas pela contratada.

a - Deve ser elaborada ata desta reunião e arquivada cópia no processo do objeto contratado.

5.2CABE AO RESPONSÁVEL PELA FISCALIZAÇÃO DA OBRA:

5.2.1 Cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas neste procedimento e no contrato de execução de obras e/ou serviços, e suas alterações e atualizações decorrentes de regulamentos legais;

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5.2.2. Fiscalizar as obras de sua competência, orientando e instruindo a contratada a respeito de todos os aspectos a serem observados e corrigidos com relação a segurança e medicina do trabalho, quando levantados durante a sua fiscalização;

5.2.3. Paralisar obra, área, setor, equipamento, máquina, veículo, serviço e demais atividades sempre que forem constatadas situações de grave e iminente risco e aquelas que estejam pondo em risco a vida dos trabalhadores e de terceiros, além de assegurar a preservação da propriedade da CAGECE, de terceiros e do meio ambiente, devendo informar o administrador do contrato, fazendo a anotação no Diário de Obras;

5.2.4. Tomar todas as medidas e providências junto à contratada no sentido da imediata regularização das condições constatadas, quando da paralisação da obra ou serviço, por motivo de falta de segurança ou condição de risco grave e iminente, pelos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade, sindicato da categoria e órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal;

5.2.5. Nas situações de grave e iminente risco e de acidentes graves e fatais, fica a fiscalização da obra obrigada a comunicar, de imediato, a área de segurança e medicina do trabalho que atende a sua unidade e ao administrador do contrato;

5.2.6. Acompanhar as inspeções e vistorias realizadas pela área de segurança e de medicina do trabalho que atende a sua unidade, do SESMT da contratada, do sindicato da categoria e dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal, sempre que solicitado.

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ANEXO Y – RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS (*)

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ANEXO Y – RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS (*)

DESCRIÇÃO QUANTIDADEBetoneira – capacidade p/ 320 l 03Bomba Submersa 03Caminhão Basculante (caçamba) – capacidade p/ 6 m3 02Caminhão Carroceria – c/ “Munck” com capacidade p/10 toneladas 01Caminhão Tanque (pipa) capacidade p/ 6.000 l 01Compactador Tipo Placa CM-20 03Compactador Tipo Placa CM-13 03Compressor de Ar com Acessórios 02Conjunto de Escoramento Metálico p/ 100 m de vala 02Conjunto para Rebaixamento - Metálico p/ 100 m de vala 02Retro Escavadeira sobre Pneus potência de 70 a 100 hp 02Mini Carregadeira 01Grupo Gerador 20Kva 02Vibrador para Concreto 03

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ANEXO Z – DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 320

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ANEXO Z – DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO À FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS (*)

Local, ___ de _______________ de _______.

ÀCOMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ - CAGECE

REF:EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.o /2010

Declaramos, para efeito da licitação em epígrafe, conforme disposto no Edital, e seus anexos, que a empresa _____________________ representada pelo seu responsável técnico indicado, Engº ____________________ ,caso venha a vencer a referida licitação, se compromete a atender a todas às determinações da CAGECE , no prazo de 24 horas e que a mesma prestará toda assistência técnica e colaborações necessárias para um bom desempenho e qualidade da referida obra .

Declaramos outrossim, que o engenheiro acima relacionado pertence ao nosso quadro técnico de profissionais permanentes, com relacionamento junto à empresa, dentro das leis trabalhistas vigentes.

Local e Data

___________________________________________ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGALNOME:REGISTRO:PROPONENTE:

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 321

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ANEXO Z1 – DECLARAÇÃO DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS NAS OBRAS (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 322

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ANEXO Z1 – DECLARAÇÃO DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS NAS OBRAS (*)

Local, ___ de _______________ de _______.

ÀCOMPANHIA DEÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ - CAGECE

REF: EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.o /2010

DECLARAÇÃO

Declaramos, para efeito da licitação em epígrafe, conforme disposto no Edital, e seus anexos, que nos comprometemos a aplicar na obra somente materiais e equipamentos devidamente homologados e os respectivos fabricantes cadastrados e qualificados na CAGECE através do CCT - Certificado de Conformidade Técnica e seguir criteriosamente ao item 7 – Inspeção de Qualidade do ANEXO A – TERMO DE REFERENCIA, caso venhamos a vencer a referida licitação.

LOCAL E DATA

(Nome e assinatura do Responsável Legal pela PROPONENTE)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 323

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ANEXO Z2 – TABELA DE MEDIÇÃO E FATURAMENTO

(NÃO UTILIZADO)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 324

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ANEXO Z3 – PLANILHA DE ORÇAMENTO DETALHADO (NÃO UTILIZADO)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 325

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ANEXO Z4 – COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO DOS SERVIÇOS E MATERIAIS DA ADUTORA DE ÁGUA TRATADA (ITEM 10.01 DO ANEXO C) (*)

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 326

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 327

ITEM CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO DO INSUMO UNIDADE QUANT. PREÇO UNIT. C/ BDI

PREÇO TOTAL

10 10 ADUTORA DE ÁGUA TRATADA 51.024.323,71 10.01 10.01 SERVIÇOS PRELIMI NARES 117.831,07 10.01.01 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO metro² 23.414,00 1,61 37.696,54 10.01.02 C0580 CADASTRO DE ADUTORA metro 11.707,00 0,79 9.248,53 10.01.03 C2875 LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE ADUTORA metro 11.707,00 1,46 17.092,22 10.01.04 C2948 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO COM BARREIRAS metro 8.194,90 2,70 22.126,23

10.01.05 C2978 SINALIZAÇÃO EM TAPUME DE PROTEÇÃO COM CHAPAS COMPENSADAS E= 12mm metro 7.024,20 2,42 16.998,56

10.01.06 C2947 SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA unidade 120,00 10,03 1.203,60 10.01.07 C2892 PASSADIÇOS COM PRANCHAS DE MADEIRA metro² 227,00 23,45 5.323,15 10.01.08 C2891 PASSADIÇOS COM CHAPAS DE AÇO metro² 170,00 8,56 1.455,20 10.01.09 C2949 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO NOTURNA metro 4.916,94 1,36 6.687,04 10.02 10.02 MOVI MENTO DE TERRA 2.554.765,22 10.02.01 C1256 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M metro³ 80,00 18,80 1.504,00 10.02.02 C2789 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m metro³ 73.139,48 5,47 400.072,97 10.02.03 C2790 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m metro³ 26.121,24 7,33 191.468,72 10.02.04 C2791 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m metro³ 5.224,25 11,97 62.534,26 10.02.05 C2796 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A.CAT. PROF. ATÉ 2.00m metro³ 12.046,50 12,56 151.304,08 10.02.06 C2793 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m metro³ 4.302,32 18,81 80.926,69 10.02.07 C2794 ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m metro³ 860,46 28,02 24.110,22 10.02.08 C2777 ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 3A. CAT A FOGO metro³ 1.229,24 88,10 108.295,60

10.02.09 C2920 REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE, MATERIAL DA VALA metro³ 102.236,13 10,75 1.099.038,43 10.02.10 C2860 LASTRO DE AREIA ADQUIRIDA metro³ 23,41 58,26 1.364,10 10.02.11 C0710 CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE metro³ 19.458,13 2,33 45.337,45 10.02.12 C0709 CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM CAMINHÃO BASCULANTE metro³ 1.229,24 2,64 3.245,18 10.02.13 C2530 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 10KM metro³ 13.620,69 20,26 275.955,22 10.02.14 C2533 TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 5 KM metro³ 5.837,44 16,89 98.594,35

10.02.15 C3144 TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y = 0,39 X + 0,58) tonelada 2.458,47 4,48 11.013,95

10.03 10.03 SERVIÇOS AUXILIARES 2.386.092,88 10.03.01 C2800 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS METÁLICAS DE 3.00M metro² 57.364,30 26,67 1.529.905,88 10.03.02 C2801 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS METÁLICAS DE 4.00M metro² 20.487,25 29,43 602.939,77 10.03.03 C2802 ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS METÁLICAS DE 6.00M metro² 4.097,45 37,52 153.736,32 10.03.04 C2860 LASTRO DE AREIA ADQUIRIDA metro³ 12,00 58,26 699,12 10.03.05 C2923 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO EM VALAS metro 3.512,10 25,85 90.787,79 10.03.06 C2807 ESGOTAMENTO COM CUNJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h, H=10m.c.a hora 1.700,00 4,72 8.024,00 10.04 10.04 BLOCO DE ANCORAGEM EM CONCRETO 266.285,70 10.04.01 C1405 FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm UTIL. 3 X metro² 150,00 62,97 9.445,50 10.04.02 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm kilograma 21.600,00 6,96 150.336,00 10.04.03 C0843 CONCRETO P/VIBR., FCK 25 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO metro³ 270,00 291,02 78.575,40 10.04.04 C1604 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO metro³ 270,00 58,37 15.759,90 10.04.05 C0034 ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO ESTRUTURAL metro³ 270,00 45,07 12.168,90 10.05 10.05 ASSENTAMENTO 3.486.227,53 10.05.01 C0261 ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM AÇO, J . SOLDADA D=60" metro 11.707,00 297,79 3.486.227,53 10.06 10.06 CONSERVAÇÃO DE MEIO VIÁRIO 1.619.702,98 10.06.01 C2928 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM PEDRA GRANITICA metro 1.173,00 7,81 9.161,13 10.06.02 C2927 RECOMPOSIÇÃO DE MEIO FIO EM CONCRETO metro 586,50 8,06 4.727,19 10.06.03 C2938 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM BASE EM PEDRA metro² 24.584,70 14,52 356.969,84 10.06.04 C2940 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU PEDRA TOSCA metro² 8.780,25 3,86 33.891,77 10.06.05 C2933 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA S/REJUNTAMENTO metro² 36.701,45 7,97 292.510,52 10.06.06 C2925 RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM AREIA ASFÁLTICA (AAUQ), ESP.= 5cm metro² 27.043,17 34,11 922.442,53

EXECUÇÃO DA SEGUNDA ETAPA DA ETA OESTE, LOCALIZADA NO TRECHO V DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO/RMF

ANEXO Z4 – COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO DOS SERVIÇOS E MATERIAIS DA ADUTORA DE ÁGUA TRATADA (ITEM 10.01 DO ANEXO C)

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20100001/CAGECE/CCC 328

10.08.07CURVA EM AÇO CARBONO ASTM A-283 gr.D - ESP.7/16" DN 1500 TIPO1, 3 GOMOS, C/ PONTAS BISELADAS P/ SOLDA 50º, REVESTIMENTO EXTERNO E INTERNO COALTAR EPOXI 300micras

unidade 1,00 36.911,70 36.911,70

10.08.08CURVA EM AÇO CARBONO ASTM A-283 gr.D - ESP.7/16" DN 1500 TIPO1, 3 GOMOS, C/ PONTAS BISELADAS P/ SOLDA 58º, REVESTIMENTO EXTERNO E INTERNO COALTAR EPOXI 300micras

unidade 1,00 37.440,90 37.440,90

10.08.09CURVA EM AÇO CARBONO ASTM A-283 gr.D - ESP.7/16" DN 1500 TIPO1, 3 GOMOS, C/ PONTAS BISELADAS P/ SOLDA 78º 30', REVESTIMENTO EXTERNO E INTERNO COALTAR EPOXI 300micras

unidade 1,00 38.367,00 38.367,00

10.08.10CURVA EM AÇO CARBONO ASTM A-283 gr.D - ESP.7/16" DN 1500 TIPO1, 3 GOMOS, C/ PONTAS BISELADAS P/ SOLDA 85º, REVESTIMENTO EXTERNO E INTERNO COALTAR EPOXI 300micras

unidade 1,00 41.806,80 41.806,80

10.08.11CURVA EM AÇO CARBONO ASTM A-283 gr.D - ESP.7/16" DN 1500 TIPO1, 3 GOMOS, C/ PONTAS BISELADAS P/ SOLDA 90º, REVESTIMENTO EXTERNO E INTERNO COALTAR EPOXI 300micras

unidade 9,00 41.806,80 376.261,20

51.024.323,71 11.707,00

4.358,45 (C) VALOR UNITÁRIO (A/B)

(A) TOTAL C/ BDI

(B) EXTENSÃO DA AAT