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José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD Prof. José de Almendra Freitas Jr. [email protected] MÉTODOS DE DOSAGEM DE CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA ou ALTO DESEMPENHO CAD / CAR Materiais de Construção III (TC-034) Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Construção Civil Versão 2017 Versão 2017 José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA: Mais duráveis e mais resistentes; Dosados por métodos específicos; Aplicar métodos para concretos comuns chega-se a consumos de cimento absurdos ..…800 …900 Kg/m 3 ; Atualmente o foco Atualmente o foco é a conjuga a conjugação da alta ão da alta resistência com a alta durabilidade. resistência com a alta durabilidade. José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD CONCEITOS BurjDubai CAR CAR Concreto de oncreto de Alta lta Resistência esistência alta resistência (NBR-8953, f ck 50 MPa) CAD CAD Concreto de oncreto de Alto lto Desempenho esempenho alta durabilidade (ensaios específicos) alta resistência José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD CAD/CAR – características da composição • Baixa relação água/aglomerante; • Alto consumo de aglomerante (cimento + adições); • Baixo consumo de água; • Necessidade de aditivos superplastificantes (SP); • Trabalhabilidade governada pelo SP, não pela água; • Quase obrigatório o uso de adições minerais: (sílica ativa , argila calcinada ou metacaulim) • Agregados de boa qualidade. CONCREBRAS José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD Alta Resistência E-Tower - f ck 125 MPa (42 andares, 162 m) Incorporadora Munir Abbud CAD/CAR Pontos positivos • Resistência à compressão por custo, peso e volume; Diminuição peças estruturais, mais espaços livres; Redução deformações imediatas; • Redução fluência (2/3 do concreto convencional); Aumento durabilidade, menor permeabilidade; José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD Pontos positivos • Redução volume de concreto necessário; • Redução do peso das estruturas; • Maior rapidez de execução; • Alta resistência inicial; • Alto módulo de elasticidade; • Alta resistência a abrasão; • Alta durabilidade em ambientes agressivos • Não apresenta segregação; • Menos emissões de CO 2 por MPa; • Custo por MPa menor; CAD/CAR – propriedades

CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA - dcc.ufpr.br · PDF fileEm concretos de baixa resistência, a ruptura ocorre de forma gradual, com o cobrimento desprendendo-se lentamente

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José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

Prof. José de Almendra Freitas Jr.

[email protected]

MÉTODOS DE DOSAGEM DE CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA

ou ALTO DESEMPENHOCAD / CAR

Materiais de Construção III

(TC-034)

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal do ParanáSetor de TecnologiaDepartamento de Construção Civil

Versão 2017Versão 2017

José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA:

� Mais duráveis e mais resistentes;

� Dosados por métodos específicos;

� Aplicar métodos para concretos comuns

chega-se a consumos de cimento absurdos

..…800 …900 Kg/m3;

Atualmente o foco Atualmente o foco éé a conjugaa conjugaçção da alta ão da alta

resistência com a alta durabilidade.resistência com a alta durabilidade.

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CONCEITOS

BurjDubai

CARCARCConcreto de oncreto de AA lta lta RResistênciaesistência• alta resistência

(NBR-8953, fck≥ 50 MPa)

CADCADCConcreto de oncreto de AA lto lto DDesempenhoesempenho

• alta durabilidade (ensaios específicos)

• alta resistência

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CAD/CAR – características da composição

• Baixa relação água/aglomerante;• Alto consumo de aglomerante (cimento + adições);• Baixo consumo de água;• Necessidade de aditivos superplastificantes (SP);• Trabalhabilidade governada pelo SP, não pela água;

• Quase obrigatório o uso de adições minerais: (sílica ativa, argila calcinada ou metacaulim)

• Agregados de boa qualidade.

CONCREBRAS

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Alta ResistênciaE-Tower - fck 125 MPa (42 andares, 162 m)

IncorporadoraMunir Abbud

CAD/CARPontos positivos

• Resistência à compressão por custo, peso e volume;• Diminuição peças estruturais, mais espaços livres;• Redução deformações imediatas;• Redução fluência (2/3 do concreto convencional); • Aumento durabilidade, menor permeabilidade;

José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

Pontos positivos

• Redução volume de concreto necessário;• Redução do peso das estruturas;• Maior rapidez de execução;• Alta resistência inicial;• Alto módulo de elasticidade;• Alta resistência a abrasão;• Alta durabilidade em ambientes agressivos• Não apresenta segregação;• Menos emissões de CO2 por MPa;• Custo por MPa menor;

CAD/CAR – propriedades

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Pontos negativos

• Dificuldade de aplicação, maior coesão causada pela sílica ativa;

• Perda de abatimento, tempo de eficiência do SP;• Controle de qualidade mais apurado;• Necessidade maior de cura, devido ao baixo

consumo de água; • Retração:

• Autógena – água solidifica ao hidratar o cimento; • Por Secagem - saída da água dos vazios capilares.

CAD/CARJosé de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

Pontos negativos

• Maior fragilidade ou suporta menos deformações até a ruptura;

• Alto calor de hidratação, consumos cimento alcançam valores superiores a 500 kg/m3.

Controle de temperatura

CONCREBRAS

CAD/CAR

Termopares inseridos no concreto e aparelho de medição

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Dificuldade de retirar da colher devido a grande coesão gerada pela sílica ativa. Concreto C 90

CAD/CAR – propriedades

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CONCREBRAS

CAD 80 MPa – Burj Dubai

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Instituto de Educação, 1968(Atual M.O.N.) fck 40 MPa

CAD/CAR em Curitiba

Museu Oscar Niemeyer, 2000 fck 35 MPa aos 7 dias

CAR para possibilitar protensão no prazo

CESBE

CESBE

(J. A. Freitas Neto)

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CAR em Curitiba

Evolution Towers 2000fck 60 MPa

Pilares do Corporativo com fck 60 MPaCAR para aumenta vãos internos

Irmãos Thá S/AIrmãos Thá S/A

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CAD/CAR emCuritiba

Palácio da Justiça, 2005.

Estrutura inteira emfck 50 MPa

Para se alcançar uma maior durabilidade.

Engenharia e Construção

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CAD/CAR no Paraná

Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 (em construção) Pilares fck 90 MPa - Recorde bras ileiro

CAR para melhorar as garagens

(Christófolli, Jorge L.)(Vicente Babur Ltda)

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Estruturas mais leves, peças estruturais menores: 1/3 das aplicações

BurjBurj Califa Califa ((DubaiDubai ))

Evolution Towers Evolution Towers CuritibaCuritiba

Principais aplicações do CAD/CAR:

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Principais aplicações do CAD/CAR:

Estruturas mais duráveis: 2/3 das aplicações

PONTE ESTAIADASOBRE O RIO NEGRO

PONTE ESTAIADAOTAVIO FRIAS DE OLIVEIRA

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Elementos estruturais de flexão: VIGAS E LAJES

Peças expostas a esforços de flexão:

Flexão = compressão e tração na mesmo peça.

Concreto somente suporta esforços de compressão.

Esforços de tração são suportados pelas armaduras.

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Elementos estruturais de flexão: VIGAS E LAJES

armaduras inferiores

armaduras superiores

Tração: suportada pelas armaduras inferiores

Corte A-A’

Compressão: suportada pelo concreto e pelas armaduras superiores

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Elementos estruturais de compressão: PILARESCargas predominantes de compressão, que são

suportadas pelas armaduras e o concreto.

←← ConcretoConcreto

←← ArmadurasArmaduras

CargasCargas

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Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :

Pilares :

Nos elementos estruturais de compressão, o concreto colabora muito com a resistência da

peça.

Uso de CAD/CAR é claramente vantajoso do ponto de vista técnico e provavelmente do

ponto de vista econômico.

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Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :

Pilares : Recomenda-se o uso em pilares com índice

de esbeltez λ ≤ 90, tendo em vista a fragilidade maior do CAD/CAR.

(AG

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, 200

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José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :

Vigas e lajes :

Nos elementos estruturais de flexão, o concreto colabora pouco a resistência da peça, o material mais importante é o aço.

Uso de CAD/CAR não é claramente vantajoso, nem do ponto de vista técnico ou

do econômico, salvo o aumento da durabilidade, que é relevante somente para

peças expostas à ambientes agressivos.

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Evolution TowersCuritiba –PR - 2000

CAD/Concreto ConvencionalCAD/Concreto Convencional

Pilarem CAD

(Eng. Moacir H. Inoue)

Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :CAD/CAR só nos pilares e 1/3 da altura dos blocos

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Evolution TowersCuritiba –PR - 2000

Bloco c/ 1/3 da altura em CAD C 60 cura sendo aplicada

(Eng. Moacir H. Inoue)

Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :

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Blocos de coroamento:

Para absorver a carga dos pilares em CAD/CAR, os blocos das fundações devem ter sua camada

superior (altura das esperas das armaduras) em concreto com o mesmo fck do pilar.

C30

CAD C60

Evolution Towerspilares em CAD C60

Cuidados com calor de hidratação (uso de

gelo?) e evitar junta fria entre os concretos

diferentes.

Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :

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Projeto estrutural:� Diagrama tensão/deformação tende ao diagrama

triangular;� Deformações inferiores (encurtamento específico) nos

CAR/CAD que nos concretos comuns;

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

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Projeto estrutural:

CONSIDERAÇÃO DA NÃO-LINEARIDADE FÍSICA EM PILARES

Em pilares esbeltos, mesmo pequenas excentricidades causam deformações por flexão que geram tensões de

compressão desiguais.

Nos pilares em CAD/CAR, a situação é mais crítica, pois tem limites menores de deformação plástica na

flexão.

A consideração da não-linearidade física pode ser feita por meio da relação momento-normal-curvatura

para cada seção.

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

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José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção IIIDosagem de CAR/CAD

Projeto estrutural:

PERDA DO COBRIMENTO EM PILARES

Os pilares em CAD/CAR, podem apresentar perda prematura do cobrimento.

Em concretos de baixa resistência, a ruptura ocorre de forma gradual, com o cobrimento desprendendo-se

lentamente.

Nos pilares em CAD/CAR, que é um concreto mais frágil, as altas tensões de compressão podem conduzir

à instabilidade do cobrimento e a ruptura explosiva.

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

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, 200

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Projeto estrutural:

PERDA DO COBRIMENTO EM PILARES

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

Os estribos formam um plano natural de separação.

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Produção em centrais de concreto:

� Controle rigorosíssimo da umidade nos agregados e nos aditivos;

� Agregados selecionados: Miúdos naturais, Areia de quartzo?, graúdos não lamelares e com resistência maior que o fc planejado.

� Sequencia na betoneira: agregados, aglomerantes (CP + SA), 80% da água. Mistura 5 minutos. Saldo da água com a aditivos SP

e inibidor. (Evita absorção do SP pelos grãos dos agregados)

�Caminhões betoneiras com 60% da capacidade para melhor mistura e minimizar problemas com a aderência do concreto ao

balão;

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

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Execução da obra:� Formas e concretagens mais caprichadas;

�Cuidados para não misturar concretos com diferentes resistências

� Sílica ativa aumenta a coesão;

� Altíssimas resistências 100MPa concretos bem coesos(dificuldades de transporte, bombeamento??);

� Alto consumo de cimento gera maior calor de hidratação;� Concreto com gelo em peças volumosas;

� Maior necessidade de cuidados com a cura;� Eventuais “bicheiras” são mais difíceis de corrigir.

DIFERENÇAS ENTRE OS CONCRETOS CONVENCIONAIS E O CAD / CAR

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MICROESTRUTURA DO CAD/CARFASE AGREGADO • Rocha com alta resistência; • Lamelaridade prejudica;

FASE PASTA MATRIZ• Baixas relações A/A minimizam vazios;• Sílica ativa, mais C-S-H e efeito microfiler;

ZONA DE TRANSIÇÃO• Baixas relações A/A e a SA melhoram ZT.

(Aïtcin, 2000)

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MATERIAIS CONSTITUINTES

CIMENTO

• ACI 363R-92 primordial que varie pouco;

• Brasil - CP V ARI ou CP V ARI RS

As adições minerais são aglomerantesrelação A/A = Água / (Cimento + Sílica Ativa)

SÍLICA ATIVA• Em adição ou substituição de parte do cimento;• Aumenta resistência mecânica e durabilidade;

• Aumenta coesão, diminui a segregação e exsudação;• Reduz retração, porosidade e permeabilidade.

AGLOMERANTES

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MATERIAIS CONSTITUINTES

AGREGADOS MIÚDOS• Seleção é importante;• Grãos arredondados, s/ impurezas e s/ muitos finos;

• Preferencialmente areia natural;• Em maiores fck – mistura com areia de quartzo.

Areia Natural

(Freitas Jr, J. A.)

Areia de Quartzo

% de umidade no estado SSS permite melhor consideração da água por desconsiderar a que está absorvida pelos grãos dos agregados.

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MATERIAIS CONSTITUINTES

AGREGADOS GRAÚDOS• Seleção é importante;• Rocha com resistência superior ao fck pretendido;• Preferencialmente grãos não lamelares ou agulhas;• Britas no 1 ou 2.

Brita n o 1

(Freitas Jr, J. A.)

Grão de brita de granito

% de umidade no estado SSS permite melhor consideração da água por desconsiderar a que está absorvida pelos grãos dos agregados.

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MATERIAIS CONSTITUINTES ADITIVO SUPERPLASTIFICANTESem SP, impraticável relação A/A < 0,4;Compatibilidade com o cimento é vital.

Aditivos SP – alto custo;Interação dos SP com o cimento é complicada;

Aplicação simultânea com inibidores de hidratação para se obter um maior tempo de eficiência.

ADITIVO INIBIDOR DE HIDRATAÇÃONão é obrigatório para a produção de CAR/CAD mas

facilita muito a sua aplicação.Tem a finalidade de aumentar o tempo de eficiência do aditivo SP, possibilitando a ocorrência do início de pega

após duas horas da mistura.

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ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE

Concreto sem SP Concreto com SP

100 g de SP ou 1% da massa do aglomerante

Filmes concreto / Slump tes aditivo e sem / Slump Test - Sem aditivo Filmes concreto / Slump tes aditivo e sem / Slump Test - Aditivo Plastificante

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ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE

Moléculas sólidas

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Concreto com aditivo SP e sConcreto com aditivo SP e síílica ativa na betoneira: lica ativa na betoneira: fluidez + coesãofluidez + coesão

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MATERIAIS CONSTITUINTES

COMPATIBILIDADE AGLOMERANTES-ADITIVO SP• Ensaio com o funil de Marsh para determinação ponto de

saturação do aditivo SP (otimiza consumo do SP);

• Mede o tempo que pastas dos aglomerantes, (cimento, sílica ativa e água), com diferentes teores de aditivo SP, levam para

preencher um litro.

(Freitas Jr, J. A.)(Freitas Jr, J. A.)

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MATERIAIS CONSTITUINTES

COMPATIBILIDADE CIMENTO e ADITIVO SPAtravés deste teste encontra-se a combinação mais adequada dos aglomerantes com o aditivo SP, que serve como referência para o

% de aditivo a ser usado nos CAD/CAR.

(Fre

itas

Jr, J

. A.)

% de SP em relação a massa de aglomerantes

0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,8 e 1,0%Tempos de 5, 30 e 60 minutos.

Ensaio de fluidez da pasta, com o cone de Marsh.Fração de sólidos é a parte de

sólidos do SP da massa do SP, o resto é água e deve ser

computado na relação A/A.

Fração de sólidos do SP = 0,30(ensaio)

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Ensaio de fluidez da pasta Ensaio de fluidez da pasta -- cone de cone de MarshMarsh

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LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E CURA

• Não devem ocorrer atrasos na entrega;

• O adensamento é importante para se alcançar a resistência elevada;

• Abatimento usual de 180 a 220 mm;

• A cura é importante para não fissurar e não faltar água para a hidratação.

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MICROESTRUTURA

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Poros capilares muito pequenos

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MICROESTRUTURA

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0)

ZT “perfeita”Pasta Matriz sem poros e com muito

C-S-H

Baixas relações A/A minimizam vazios;

Sílica ativa, forma mais C-S-H e efeito microfiler preenche os vazios.

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ENSAIOS DE RUPTURA

Concreto C 90 ConcrebrasCentro Empresarial Antártica, Ponta Grossa -PR

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Arquivo: Filmes concreto / CENT EMP ANTÁRTICA - C 90/ Romp-104 MPa

Alta resistência à leva prensas ao limite e pode causar rupturas explosivas.

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PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO

• Maior resistência à abrasão;

• Menor permeabilidade;

• Sofre menos carbonatação;

• Mais resistente ao gelo-degelo;

• Mais resistente aos ataques químicos;

• Resistente as reações álcali-agregado;

• Muito menos corrosão das armaduras.

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Finalidade: Construir um diagrama de dosagem dos concretos, especificamente para materiais selecionados.

MÉTODOS DE DOSAGEM

Para ajustar parábolas do 2º grau, precisa-se de 3 pontos. O ideal, para

melhor precisão 5 ou 6 pontos, ajusta-se parábolas do 2º grau pelo método do

mínimo erro quadrático.

Definições preliminares para as metodologias

tratadas:• Os agregados não limitam

a resistência • DMC da brita

• Abatimento desejado (usual 180 a 220 mm).

•% de Sílica Ativa (5 a 10%)

Exemplo de diagrama para o

método do IPT/EPUSP modificado

Aglomerantes

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MÉTODOS DE DOSAGEM ESPECÍFICOS PARA CAR / CAD

•• MMéétodo MEHTA/Atodo MEHTA/A ÏÏTCINTCIN(MEHTA & AÏTCIN 1990)

•• MMéétodo Atodo A ÏÏTCINTCIN(AÏTCIN 2000)

•• MMéétodo IPT/EPUSP modificadotodo IPT/EPUSP modificado(CREMONINI et al., 2001)

* Solicitar planilha excel ao professor.

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Características:

• Projetado para resistências de 60 a 120 MPa;

•• Otimiza principalmente o aditivo SP;Otimiza principalmente o aditivo SP;

• Segue conjunto de tabelas com valores determinados por uma série grande de ensaios;

• Consumo de água tabelado por resistências;

• Volume da pasta é sempre 35% do total;

• Volume dos agregados 65%;

• Necessita ensaios preliminares de Massas Específicas e compatibilidade do aditivo SP;

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Ensaios Preliminares:

ME Areia SSS Areia h%

ME Brita SSS Brita h%

ME Sílica Ativa ME Cimento Portland

Aditivo Superplastificante:

Fração de sólidos SP

Ponto de saturação pelo Cone Marsh

* SSS = agregado com grão SSaturado com SSuperfície SSeca

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Montagem do diagrama de dosagem:Para se montar o diagrama por utiliza-se as faixas de

resistências previstas, fixa-se os pontos (de 3 a 6) com estimativas iniciais de resistências.

Calcula-se os quantitativos dos materiais por meio das tabelas do método e produz os concretos ajustando a quantidade de SP para atingir o abatimento desejado.

Depois se corrige a relação A/A com a água contida nos eventuais acréscimos do SP.

Após a ruptura dos CPs à compressão é possível montar o diagrama.

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Traço Resistência Média prevista (MPa)

Consumo máximo de água (litros/m 3)

*A0 (extrapolação) 50 190

A 65 175

B 75 160

C 90 145

D 105 135

E 120 120

Sequencia de passos:a) Intervalos de resistências: 5050, 65, 75, 90, 105 e 120 MPa,

(extrapolação para a faixa A0 de 50 MPa);

* Extrapolação faixa A0 – cimentos CP V produzem resultados melhores que os cimentos estudados para a criação do método.

b) Estima consumos de água entre 120 e 190 litros/m3 conforme as resistências previstas;

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c) Volume total pasta (cimento + sílica ativa + água + ar incorporado) é 0,35 m3/m3, subtrai-se volume da água e de ar incorporado; (pasta 0,35 / agregados 0,65)

d) Determina-se os volumes de cimento (CP) e sílica ativa (SA), conhecendo suas massas específicas (ME) e % sílica ativa;

MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

e) Volume total agregados 0,65 m3/m3; As relações volumétricas dos agregados miúdos e graúdos, variam de acordo com a resistência. O decréscimo no consumo de água e aumento do SP, aumenta o consumo de agregados graúdos;

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Relações volumétricas entre os agregados graúdos e miúdos aplicadas pelo método:

Nível de resistência Relação volumétrica dos agregados miúdos : graúdos

A0(extrapolação) 2,05 : 2,95

A 2,00 : 3,00

B 1,95 : 3,05

C 1,90 : 3,10

D 1,85 : 3,15

E 1,80 : 3,20

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MÉTODO MEHTA/AÏTCINf) Define-se consumos em massas com as ME;

(agregados no estado saturado com superfície seca)

f) Dosagem inicial de SP pelo resultado do ensaio do cone de Marsh;

g) Corrige-se a dosagem subtraindo-se a água contida nos agregados e aditivo SP ;

h) Durante a produção ajusta-se, por tentativas, a quantidade de SP para alcançar o abatimento desejado (180 a 220 mm).

(Freitas Jr, J. A.)

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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Ensaios Preliminares:ME Areia (SSS)= 2,65 g/cm3 ME Brita (SSS) = 2,67 g/cm3

ME Sílica Ativa = 2,22 g/cm3 ME Cim. Portland = 3,14 g/cm3

Fração de sólidos SP = 0,30 Cone Marsh= 1,33%h areia= 1,25% h brita= 0,46%

EXEMPLO:Definições pelo método:

Volume de pasta = 35,0% do volume totalVolume agregados = 65,0% do volume total

Definições técnicas:% SA = 8,0% da massa dos aglomerantes

Ar incorporado = 1,5% do volume total

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Consumos de cimento e sílica-ativaMÉTODO MEHTA/AÏTCIN

Traço Água (m 3) Ar (m 3) Aglomerantes (m 3) CP (m3) SA (m 3)

A0 0,190 0,015 0,145 0,129 0,016 A 0,175 0,015 0,160 0,142 0,018 B 0,160 0,015 0,175 0,156 0,019 C 0,145 0,015 0,190 0,169 0,021 D 0,135 0,015 0,200 0,178 0,022 E 0,120 0,015 0,215 0,191 0,024

Formulário utilizado:

V aglomerantes = Volume CP + Volume SA

Massa SA = % SA x (Massa CP + Massa SA)

Massa SA = % SA x Massa CP + 0,08 x Massa SA

Massa SA = [%SA / (100 - %SA)] x M CP

Massa CP / ME CP + Massa SA / ME SA = Volume aglomerantes

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MÉTODO MEHTA/AÏTCINConsumos dos materiais secos em massas por m3 de concreto:

Tr.CP

(Kg)SA

(Kg)Água (Kg)

Agregado (Kg) SP(Kg)

Rel.A/A

MassaTotal (Kg)Graúdo Miúdo

A0 405,4 35,3 190,0 1.023,9 706,2 1,76 0,43 2.362,6

A 447,4 38,9 175,0 1.041,3 689,0 1,94 0,36 2.393,5

B 489,3 42,5 160,0 1.058,7 671,8 2,12 0,30 2.424,4

C 531,3 46,2 145,0 1.076,0 654,6 2,30 0,25 2.455,3

D 559,2 48,6 135,0 1.093,4 637,3 2,43 0,22 2.476,0

E 601,2 52,3 120,0 1.110,7 620,1 2,61 0,18 2.506,9

Massa = Volume x ME

Volume de brita + Volume de areia = 0,650 m3

Volume de areia = Volume de brita x relação volumétrica areia / brita

SP = % Cone de Marsh x Fração de sólidos x (M CP + M SA)

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MÉTODO MEHTA/AÏTCINConsumos dos materiais úmidos em massas por m3 de concreto:

Tr. CP(Kg)

SA(Kg)

ÁguaLíq . (Kg)

Agregado (Kg) SP *(Kg)

Rel.A/A

MassaTotal (Kg)Graúdo Miúdo

A0 405,4 35,3 172,4 1.028,7 715,1 5,86 0,43 2.362,6

A 447,4 38,9 157,1 1.046,1 697,6 6,47 0,36 2.393,5

B 489,3 42,5 141,8 1.063,5 680,2 7,07 0,30 2.424,4

C 531,3 46,2 126,5 1.081,0 662,7 7,68 0,25 2.455,3

D 559,2 48,6 116,3 1.098,4 645,3 8,08 0,22 2.476,0

E 601,2 52,3 101,1 1.115,8 627,9 8,69 0,18 2.506,9

Peso úmido = Peso seco x (1 + h% /100)

Água líquida = água total - água presentes nos agregados e no SP

* A dosagem do SP obtida pelo resultado do cone de Marsh é preliminar, produzindo-se o concreto provavelmente haverá a necessidade de acréscimos do SP

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MÉTODO AÏTCIN

Características:

• Projetado para resistências entre 40 e 160 MPa.

• Segue o ACI 211/2001, baseado em resultados empíricos e do critério do volume absoluto;

•• Otimiza o consumo de cimento;Otimiza o consumo de cimento;

• Funciona para concretos com ar incorporado, (considera a redução da resistência causada pelas bolhas de ar);

• Necessita de informações preliminares dos materiais (MEs, absorção dos agregados,...)

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MÉTODO AÏTCIN

* SSS = agregado com grão SSaturado com SSuperfície SSeca

ME Sílica Ativa ME Cimento Portland

ME Areia SSS ME Brita SSS

% umidade da areia % umidade da brita

Aditivo Superplastificante

ME aditivo Fração de sólidos ME sólidos SP

Ponto de Saturação pelo Cone Marsh

Ensaios Preliminares:

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MÉTODO AÏTCIN

Montagem do diagrama de dosagem:

Para se montar o diagrama por esta metodologia, fixa-se 3 a 6 estimativas iniciais de resistências.

Se calcula, os quantitativos dos materiais por meio dos ábacos do método e se produz os concretos ajustando a

quantidade de SP para atingir o abatimento desejado.

Depois se corrige a relação A/A com a água contida nos eventuais acréscimos do SP.

Após a ruptura dos CPs à compressão é possível montar o diagrama.

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MÉTODO AÏTCINPassos:Preliminarmente estabelecidos: abatimento e % de SA;• Define-se as relações A/A conforme a resistência

pretendida através do ábaco;

40

60

80

100

120

140

160

0,20 0,25 0,30 0,35 0,40

A/A

fc (

MP

a)

Lim Inf. Média Lim. Sup.

0,45

Relação Água/Aglomerante

Extrapolação do gráfico devido aos cimentos CP V

produzirem resultados melhores que os cimentos

estudados p/ criação do método.

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MÉTODO AÏTCINPassos:

b) Com o ábaco do método, (teor de água x ponto de saturação do SP, pelo ensaio do cone de Marsh);

Usando cimento CP V , com menos de 135 l/m3 não se alcança o abatimento desejado.

Consumo de água

Extrapolação do gráfico pode ser necessária devido aos aditivos SP atuais, 3ª geração, produzirem resultados melhores que os aditivos testados para a montagem do ábaco.

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MÉTODO AÏTCIN

c) Dosagem inicial de SP pelo resultado do ensaio do cone de Marsh;

d) Quantidade agregados graúdos estimada em função da forma dos grãos, com ábaco do método em kg/m3;

e) Ar incorporado estimado em 1,5%;

(kg/m 3)

Dosagem do aditivo SP e do agregado graúdo

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MÉTODO AÏTCIN

f) Aplica-se a planilha do método, que procede aos cálculos a partir dos volumes e M.E. para a definição das quantidades dos materiais para a produção de 1 m3 e uma betonada com 74 kg de concreto;

(74 kg = massa p/12 CPs 10x20, + ensaio de densidade).

g) Ajusta-se, por tentativas, a quantidade de SP para alcançar o abatimento desejado;

Corrige-se (subtrai-se) a água contida no aditivo SP acrescentado.

Dosagem dos materiais

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MÉTODO AÏTCIN

h) Ajusta-se, por tentativas, a quantidade de SP p/ alcançar o abatimento desejado;

Corrige-se a água contida no aditivo SP.

(Freitas Jr, J. A.)

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A/A= 0,4 0,4 (1)

Água = 135135 litros/m3 (2)

Brita = 10501050 kg/m3 (5)

Ar = 1,5%(6) =1515 litros/m3 (10)

MÉTODO AÏTCIN

Definições pelos ábacos do método:

ME Areia SSS = 2,65 g/cm3

ME Brita SSS = 2,67 g/cm3

ME Sílica Ativa= 2,22 g/cm3

ME Cimento= 3,14 g/cm3

ME aditivo SP = 1,087 g/cm3

Fração de sólidos SP = 0,30

h areia= 1,25% h brita= 0,46%

Cone Marsh= 1,33%ME sólidos SP = 1,290 g/cm3

Ensaios Preliminares:

EXEMPLO:

* A dosagem do SP obtida pelo resultado do cone de Marsh é preliminar, produzindo-se o

concreto provavelmente haverá a necessidade de acréscimos do SP

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MÉTODO AÏTCIN

1 2 3 4 5 6Materiais

Consumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 2 23 25

A/A 1 0,40 3 337,5Cimento 4.1 310,5 8.1 4.1 4.1 26.1

Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 4.2 4.2 26.2

Brita 5 1.050,0 9 5 18 17 27

Areia 13 14 20 19 28

Ar incorporado 6 1,5% 10

Superplastificante *7 1,33% 11 15 21 24 29

Total 12 1.000,0 16 22 31 30

Células com:Fundo amarelo: Definições pelos ábacos

Fundo laranja: Resistência escolhida

Coluna 1 - Células: [3] = [2] / [1][4.2] = [3] x 8%[4.1] = [3] – [4.2]

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MÉTODO AÏTCIN1 2 3 4 5 6

MateriaisConsumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada

kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 135,0 2 23 25

A/A, Aglom.

1 0,40 3

337,5Cimento

4.1 310,5 8.1 98,9 4.1 4.1 26.1

Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 12,2 4.2 4.2 26.2

Brita 5 1.050,0 9 393,3 5 18 17 27

Areia 13 344,7 14 20 19 28

Ar incorporado 61,5%

1015,0

Superplastificante *7 1,33% 11 1,044 15 21 24 29

Total 12 1.000,0 16 22 31 30

[8.1] = [4.1] / ME CP [8.2] = [4.2] / ME SA [9] = [5] / ME brita SSS [10] = 1000 x 1,5%

[11] = [3] x [7] x Fração sólidos SP x ME sólidos SP

[13] = [12] – [2] – [8.1] – [8.2] – [9] – [10] – [11]

Coluna 2 -

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MÉTODO AÏTCIN1 2 3 4 5 6

MateriaisConsumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada

kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 135,0 2 135,0 23 25

A/A, Aglom.

1 0,40 3

337,5Cimento

4.1 310,5 8.1 98,9 4.1 310,5 4.1 26.1

Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 12,2 4.2 27,0 4.2 26.2

Brita 5 1.050,0 9 393,3 5 1050,0 18 17 27

Areia 13 344,7 14 913,3 20 19 28

Ar incorporado 6 1,5% 10 15,0Superplastificante *

7 1,33% 11 1,044 15 1,347 21 24 29

Total 12 1.000,0 16 2437,2 22 31 30

[14] = [13] x ME areia SSS

[15] = [11] x Fração sólidos SP

[16] = [2] + [4.1] + [4.2] + [5] + [14] + [15]

Coluna 3 -

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MÉTODO AÏTCIN1 2 3 4 5 6

MateriaisConsumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada

kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 135,0 2 135,0 23 25

A/A, Aglom.

1 0,40 3

337,5Cimento

4.1 310,5 8.1 98,9 4.1 310,5 4.1 26.1

Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 12,2 4.2 27,0 4.2 26.2

Brita 5 1.050,0 9 393,3 5 1050,0 18 -4,8 17 27

Areia 13 344,7 14 913,3 20 -11,4 19 28

Ar incorporado 6 1,5% 10 15,0Superplastificante *

7 1,33% 11 1,044 15 1,347 21 -3,142 24 29

Total 12 1.000,0 16 2437,2 22 -19,4 31 30

[18] = [5] x h % brita [20] = [14] x h % areia

[21] = [3] x [7] – [11] x Fração sólidos SP

[22] = [18] + [20] + [21]

Coluna 4 -

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MÉTODO AÏTCIN1 2 3 4 5 6

MateriaisConsumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada

kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 135,0 2 135,0 23 115,6 25

A/A, Aglom.

1 0,40 3

337,5Cimento

4.1 310,5 8.1 98,9 4.1 310,5 4.1 310,5 26.1

Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 12,2 4.2 27,0 4.2 27,0 26.2

Brita 5 1.050,0 9 393,3 5 1050,0 18 -4,8 17 1054,8 27

Areia 13 344,7 14 913,3 20 -11,4 19 924,7 28

Ar incorporado 6 1,5% 10 15,0Superplastificante *

7 1,33% 11 1,044 15 1,347 21 -3,142 24 4,489 29

Total 12 1.000,0 16 2437,2 22 -19,4 31 2437,2 30

[23] = [2] – [22] [17] = [5] – [18]

[19] = [14] - [20] [24] = [3] x [7]

[31] = [23] + [4.1] + [4.2] + [17] + [19] + [24]

Coluna 5 -

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MÉTODO AÏTCIN1 2 3 4 5 6

MateriaisConsumo Volume Dosagem Correção Composição Betonada

kg/m3 l/m3 SSS kg/m3 de água (l/m3) kg p / 1 m3 kg p/ 74 kg

Água 2 135,0 2 135,0 2 135,0 23 115,6 25 3,51A/A, Aglom.

1 0,40 3 337,5Cimento

4.1 310,5 8.1 98,9 4.1 310,5 4.1 310,5 26.1 9,43Sílica-ativa 8% 4.2 27,0 8.2 12,2 4.2 27,0 4.2 27,0 26.2 0,82Brita 5 1.050,0 9 393,3 5 1050,0 18 -4,8 17 1054,8 27 32,03Areia 13 344,7 14 913,3 20 -11,4 19 924,7 28 28,08Ar incorporado 6 1,5% 10 15,0Superplastificante *

7 1,33% 11 1,044 15 1,347 21 -3,142 24 4,489 29 0,14Total 12 1.000,0 16 2437,2 22 -19,4 31 2437,2 30 74,0

[25] = [23] x 74 / [31] [26.1] = [4.1] x 74 / [31]

[26.2] = [4.2] x 74 / [31] [27] = [17] x 74 / [31]

[28] = [19] x 74 / [31] [29] = [24] x 74 / [31]

[30] = [25] + [26.1] + [26.2] + [27] + [28] + [29]

Coluna 6 -

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Montagem do diagrama de dosagem:

Para se montar o diagrama por esta metodologia, fixa-se 3 a 6 valores de “m”.

Se calcula, os traços por meio do método e se produz os concretos ajustando a quantidade de SP para atingir o

abatimento desejado.

Corrige-se a relação A/A com a água contida nos acréscimos do SP.

Com as Massas Específicas dos concreto produzidos se calcula os consumos de cimento e dos demais materiais para

se produzir 1m3 de concreto.

Após a ruptura dos CPs à compressão é possível montar o diagrama.

MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADO

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADO

Características:

• Método adaptado para condições nacionais;

• Adaptação para CAD/CAR do método IPT/EPUSP para concretos convencionais;

• Objetiva minimizar o consumo de cimento;

• Fixa a relação água/materiais secos;

• Necessita do ensaio do teor ideal de argamassa “α” para a brita utilizada.

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Baseado em CREMONINI et al. (2001)

Adaptação p/ CAR do IPT/EPUSP (HELENE & TERZIAN, 1992).

água ————— = H% x (1+ a + p)

CP + SA

Passos:

a) Fixa-se a relação água/materiais secos, H entre 5 e 6%;

b) Calcula-se a relação água/aglomerante usando a “Lei de Lyse”, através da Equação:

água / aglomerante = H% x ( 1+ m )m = massa total de agregados secos = a + p

MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADO

c) Determina-se o teor de argamassa “α”, seguindo metodologia do IPT/EPUSP com o traço 1:5;

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d) Define-se valores para “m”. Com “m” e “α” calcula-se valores do traço para os agregados miúdos “a” e graúdos “p”;

1 + a α = ——————— e m = a + p

1 + a + p

f) Calcula-se o consumo total de aglomerantes pela medição da Massa Específica do concreto e a fórmula de Molinari;

g) Calcula-se massas de cimento e SA; (8% da massa total de aglomerante?)

h) Calcula-se os consumos de areia, brita e água por m3

multiplicando o Caglomerantes pelos “a” e “p” do traço.

MEconcretoC aglomerantes = ————————

1 + a + p + A/A

MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADO

e) Produz-se o concreto ajustando a quantidade do SP necessária para o abatimento desejado (inicia pelo % de saturação do SP) ;

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Ensaios Preliminares:ME Areia SSS= 2,65 g/cm3 ME Brita SSS = 2,67 g/cm3

ME Sílica Ativa = 2,22 g/cm3 ME Cim. Portland= 3,14 g/cm3

h areia= 1,25% h brita= 0,46%

Ensaio de Teor Ideal de Argamassa “α” - ensaio IPT/EPUSP

com o traço 1:5 + 2% perdas: Alfa α = 0,51

Superplastificante:Fração de sólidos SP = 0,30 Cone Marsh= 1,33%

ME concreto = 2.436,0 kg/m3 (sem o SP)

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Definições :

H% = Peso de água / [ (Peso CP + Peso SA) x ( 1 + a + p) ]

H% = 6,0%

% SA = 8,0% da massa dos aglomerantes

Ar incorporado = 1,5% do volume total

As faixas de resistências são determinadas pelos valores de m.

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Traço m a pA 2,40 0,734 1,666 B 3,10 1,091 2,009 C 4,00 1,550 2,450 D 4,80 1,958 2,842 E 5,60 2,366 3,234

Escolha das faixas de resistências pelos valores de m.

a + p = m

1 + a α = —————

1 + a + p

Determinando-se me conhecendo-se α,

calcula-se a e p

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Conhecendo-se a ME do concreto , a e p, calculam-se os consumos de cimento e sílica ativa e de água por m3.

CP SA ÁguaTraço A/A (Kg) (Kg) (litros)

A 0,20 621,8 54,1 137,9 B 0,25 515,7 44,8 137,9 C 0,30 422,9 36,8 137,9 D 0,35 364,5 31,7 137,9 E 0,40 320,3 27,9 137,9

MEconcretoCaglomerantes = ———————1 + a + p + A/A

SA = C aglomerantes x %SA

SA = Caglomerantes x %SA Água = H/100 x (1+ m) x Caglomerantes

A/A = Água / Caglomerantes

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Conhecendo-se os consumos dos aglomerantes, a e p, calculam-se os consumos dos agregados e o preliminar de SP.

Traço A/A Água(litros)

CP(Kg)

SA(Kg)

Agregados (kg) SP(Kg)

Total(Kg)Graúdo Miúdo

A 0,40 137,9 320,3 27,9 1.126,1 823,8 1,39 2.437,4 B 0,35 137,9 364,5 31,7 1.126,1 775,8 1,58 2.437,6 C 0,30 137,9 422,9 36,8 1.126,1 712,4 1,83 2.437,8 D 0,25 137,9 515,7 44,8 1.126,1 611,5 2,24 2.438,2 E 0,20 137,9 621,8 54,1 1.126,1 496,1 2,70 2.438,7

Ag Graúdo = Caglomerantes x p

Ag Miúdo = Caglomerantes x aSP = Caglom. x %Cone Marsh x Fr. de Sólidos

Consumos dos materiais secos:

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MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADOEXEMPLO:

Conhecendo-se os consumos os teores de umidades dos agregados e a fração de sólidos do SP corrige-se a água.

C úmido = C seco x (1 h%/100)

Consumos dos materiais úmidos:

TraçoCP

(Kg)SA

(Kg)Água Líquida

(Kg) Agregado SP *

(Kg)Massa

Total (Kg)Graúdo (Kg) Miúdo (Kg)A 320,3 27,9 119,2 1.131,3 834,1 4,63 2.437,4 B 364,5 31,7 119,3 1.131,3 785,5 5,27 2.437,6 C 422,9 36,8 119,5 1.131,3 721,3 6,11 2.437,8 D 515,7 44,8 119,8 1.131,3 619,2 7,45 2.438,2 E 621,8 54,1 120,2 1.131,3 502,3 8,99 2.438,7

* A dosagem do SP obtida pelo resultado do cone de Marsh é preliminar, produzindo-se o concreto provavelmente haverá a necessidade de acréscimos do SP

SP = Caglom. x % Cone Marsh

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PROCEDIMENTOS DE PRODUÇÃO EM LABORATÓRIO:

a) “Imprimar” betoneira previamente;

b) Colocar na seqüência: brita, areia, cimento, SA, 80% da água e misturar por 2 a 3 minutos;

c) Colocar o resto da água com o aditivo SP misturado;

d) Misturar por 10 min. antes da 1a verificação de abatimento;

e) Adicionar pequenas quantidades SP até alcançar o abatimento desejado;

e) Medir a massa específica do concreto; (IPT/EPUSPmodificado)

f) Moldar CPs 10x20cm adensando com vibrador de agulha;

g) Ensaios à compressão: 3 CP-3 dias; 3 CP-7 dias e 3 CP-28 dias;

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PROGRAMA EXPERIMENTAL DE DOSAGEM Procedimentos

h) Dosagens de repetição, p/ cada concreto, em dias diferentes;

i) CPs protegidos por película plástica, até desmoldagem, 24 horas após a moldagem;

j) CPs em câmara úmida até data da ruptura, quando é feita a preparação fina do CP (retificação; capeamento; ?).

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PREPARAÇÃO DOS CORPOS-DE-PROVA

Retificando o topo

Capeamento

Aspecto da superfície

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PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Retífica de corpo de prova automática

www.setorusinagem.com.br

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ENSAIOS DE RUPTURA

Prensa EMIC, para 200 t servo-controlada

(Jos

éF

reita

s Jr

.)

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DIAGRAMA – Método Mehta/AïtcinTraço A/A Fc médio 28 dias (MPa)

A0 0,43 58,0 A 0,36 74,6 B 0,30 86,2 C 0,25 98,5 D 0,22 100,8 E 0,18 108,5

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DIAGRAMA – Método Mehta/AïtcinTraço A/A Fc médio 28 dias (MPa)

A0 0,43 58,0 A 0,36 74,6 B 0,30 86,2 C 0,25 98,5 D 0,22 100,8 E 0,18 108,5

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DIAGRAMA – Método Mehta/Aïtcin

Fc x CP

y = -0,0008x2 + 1,0363x - 234,13

R2 = 0,9968

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

300,0 400,0 500,0 600,0 700,0

Mehta-Aitcin

Ajuste

Fc x Brita

y = -0,0048x2 + 10,905x - 6029,4

R2 = 0,9928

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

1.010,0 1.060,0 1.110,0

Mehta-Aitcin

Ajuste

Fc x SA

y = -0,1028x2 + 11,917x - 234,13

R2 = 0,9968

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

30,0 40,0 50,0 60,0

Mehta-Aitcin

Ajuste

Fc x Areia

y = -0,0049x2 + 5,9522x - 1692,7

R2 = 0,9928

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

610,0 630,0 650,0 670,0 690,0 710,0

Mehta-Aitcin

Ajuste

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DIAGRAMA – Método AïtcinTraço A/A Fc médio 28 dias (MPa)

A 0,45 54,7 B 0,40 76,5 C 0,35 80,8 D 0,30 92,0 E 0,25 101,5 F 0,20 108,3

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DIAGRAMA – Método AïtcinFc x CP

y = -0,0005x2 + 0,5717x - 61,249

R2 = 0,9588

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

250,0 350,0 450,0 550,0 650,0

Aitcin

Ajuste

Fc x Areia

y = -0,0005x2 + 0,6806x - 111,44

R2 = 0,9588

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

600,0 700,0 800,0 900,0

Aitcin

AjusteO consumo de brita é

constante para todos os traços conforme o formato do grão.

(Ábaco do Método)

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DIAGRAMA – Método IPT-EPUSP Modificado

A/A x m

y = 16,2x - 0,88

R2 = 0,9989

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45

IPT-EPUSPModificado

Ajuste

m x CP

y = 8920,9x-1,2765

R2 = 0,9993

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

300,0400,0500,0600,0700,0

IPT-EPUSPModificado

Ajuste

Abatimento180 a 220 mm

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AREIAUmidade de recebimento h % 7,0 Coeficiente de inchamento (CI) para h=7,0% 1,33Massa unitária (MU) 1,49

BRITAMassa Unitária (MU) 1,42

ANÁLISE QUANTO AOS CUSTOS DOS CONCRETOS

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS MÉTODOS DE DOSAGEM

MATERIAL Forma de venda Valor ( 05/2005) R$ / kg

Cimento Granel p/ 1.000 kg R$ 285,00 0,285

Sílica ativa sacos 15 kg R$ 21,85 p/ saco 1,457

Brita granel p/ m3 R$ 25,00 / m3 0,01813

Areia granel p/ m3 R$ 26,00 / m3 0,02321

Aditivo SP granel p/ kg R$ 14,30 / kg 14,30

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RESULTADOSCUSTOS x RESISTÊNCIAS – 28 dias 05/2005

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Representatividade dos custos dos materiais nos CAD/CAR (Mehta-Aïtcin)

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ANÁLISE DOS RESULTADOS

QUANTO AOS CONSUMOS DE CIMENTO

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Três edifícios: Flat, Residencial e Corporativo. 46.210 m2, 37 pav. e 132 m de altura

Construção: Irmãos Thá S/A Projeto estrutural: TESC Proj. Estruturais S/C Estrutura: 14.000 m3 de concreto C-20 a C-60.

CONSUMOS DOS MATERIAIS APLICADOS

Consumos de concretos

C20 1.690 m3

C25 1.600 m3

C30 7.966 m3

C40 1.770 m3

CAD C60 1.008 m3

Consumo de formas: 84.000 m2

Consumo de aços CA50 / CA 60: 1.047.000 kg

Consumo de aços CP 190 RB: 72.000 kg

ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NO CASO DO EVOLUTION TOWERS

(TESC, eng. Moacir H. Inoue)

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NO CASO DO EVOLUTION TOWERS

FUNDAÇÕESEstacas escavadas;

Bloco mais importante 80.000 kN;Concretados em duas camadas,

inferior em C-30 e superior (+- 1/3) em C-60;Inibidores de pega no C-30 e de cura no C-60.

(TESC, eng. Moacir H. Inoue)

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NO CASO DO EVOLUTION TOWERS

Flat e Residencial- C-30 e C-20

Corporativo - lajes nervuradas protendidas

Pilares em CAR/CAD C-60

PAVIMENTOS TIPO

(TESC, eng. Moacir H. Inoue)

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NO CASO DO EVOLUTION TOWERS

PAVIMENTO DE TRANSIÇÃONo topo do Corporativo, nasce o Residencial, total 37 pavimentos

Pavimento com diversas vigas de transição. A mais importante com MF de 25.000 kNm e Q de 13.000 kN.

Concreto da classe C-40.

Plano de concretagem, com enchimento

preliminar de uma camada de 1 m, para dar às vigas de transição resistência

suficiente para suportar a complementação do

concreto.

(TESC, eng. Moacir H. Inoue)

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NOS PILARES DO CORPORATIVO

AS ALTERNATIVAS

Estudos para os seis 1os pavimentos do Corporativo, onde aplicou-se concreto C-60.

Projeto real sob supervisão do projetista – Eng. Moacir Inoue.

Além da solução C-60 executada, estudou-se mais duas: concreto convencional C-40 e CAR C-80.

Para o cálculo pilares, em C-40, aplicou-se a NBR-6118/2003.

Para o CAR, confrontou-se normas internacionais: CEB-FIP MC(90), Eurocode EC 2(95), NS-3473 (92), ACI

441R-96(97), ACI 363R-92(2001) e CSA–A233-(94).

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NOS PILARES DO CORPORATIVO

CRITÉRIOS DAS NORMAS INTERNACIONAIS

Observou-se os seguintes itens:� Diagrama tensão/deformação tende ao diagrama triangular;� Encurtamento específico inferior em CAD/CAR ao concreto convencional;� Efeito da fluência, 0,85 fixo NBR-6118, considera variável com o fck.

Norma CEB-FIP MC-90 EC-2 NS 3473E/92 CSA233/94

Classe C40 C60 C80 C40 C60 C40 C60 C80 C40 C60 C80

α 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,78 0,71 0,67 0,79 0,76 0,73

γχ 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,65 1,65 1,65

εco(‰) 2 2 2 2 2 2 2,07 2,11 2 2 2

εcu (‰) 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,2 2,85 3,5 3,5 3,5

α - coeficiente multiplicador da tensão de cálculo que contempla o efeito Rüsch e o acréscimo de carga com a idade do concreto;

γχ - coeficiente de minoração da resistência do concret o;

εco (‰) - o encurtamento específico do concreto no ponto de transição da parábola/ constante;

εcu (‰)– o encurtamento específico do concreto na fibra mais comprimida.

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ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NOS PILARES DO CORPORATIVO

• Para C-40 e C-60, não se alterou seções para melhor aproveitamento das formas. Obteve-se redução das

armaduras até o mínimo de norma;

• Para uso do C-80 reduziu-se gradualmente seções conforme a altura.

Concreto classe Volume (m3)

Formas (m2)

Aço (kg)

Taxa (%/m2)

Convencional C 40 675 3.404 90.292 9,55CAR / CAD C 60 675 3.404 54.932 5,81CAR / CAD C 80 567 3.192 57.320 6,07

CÁLCULO DOS PILARES

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CUSTOS DOS AÇOS, FORMA E SERVIÇOS (maio/2005)

Aço CA-50/CA-60 R$ 2,27/kg

Formas em compensado 18 mm plastificado R$ 42,50/m2

Custo p/ transporte concreto até as lajes R$ 9,00/m3

M.O. para montagem das armaduras R$ 0,85/kg

M.O. para montagem das formas e aplicação do concreto R$ 20,00/m2

Orçamento: aço, formas e a MO para a montagem armaduras, formas e aplicação do concreto. (05/2005)

Solução Serviços R$ Formas R$ Aço R$

Em C 40 96.323,20 24.111,67 204.962,84

Em CAD/CAR C 60 66.267,20 24.111,67 124.695,64

Em CAD/CAR C 80 65.165,00 22.610,00 130.116,40

COMPARATIVO DOS CUSTOS

ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NOS PILARES DO CORPORATIVO

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Solução Volume (m 3) Custo R$ (m 3) Concreto R$

Em C 40 675 R$ 232,00 156.600

Em CAD/CAR C 60 675 R$ 354,00 238.950

Em CAD/CAR C 80 567 R$ 558,00 316.386

SoluçãoServiços

R$Formas

R$Aço R$

Concreto R$ TOTAIS R$

C 40 96.323 24.111 204.962 156.600 481.997,71

CAD/CAR C 60 66.267 24.111 124.695 238.950 454.024,51

CAD/CAR C 80 65.165 22.610 130.116 316.386 534.277,40

COMPARATIVO DOS CUSTOS DAS ALTERNATIVAS

ESTUDO COMPARATIVO DA APLICAÇÃO DE CAR NOS PILARES DO CORPORATIVO

Concretos orçados em central de produção em Curitiba (5/2005)

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Transporte vertical de areia ....Transporte vertical de areia ....

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Referências Bibliográficas:•AÏTCIN, P.-C. Concreto de Alto Desempenho , tradução de Geraldo G. Serra – São Paulo – Editora Pini, 2000

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•HELENE, P. R. L.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto - São Paulo – Editora Pini-1992. 349p.

•LIBÓRIO, J. Concreto de Alto Desempenho – Uma Tecnologia Simples para Produção de Estruturas Duráveis, in: II Simpósio Internacional sobre Concretos Especiais, Sobral-CE, setembro de 2004. 42p.

•MENDES, S. E. da S. M., Estudo experimental de concreto de alto desempenho utilizando agregados graúdos disponíveis na região metropolitana de Curitiba, Dissertação de Mestrado, ST/PPEC/UFPR, 2002, 146 p.

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•MEHTA, P.K; AÏTCIN, P-C.,Principles Underlying Production for High Strenght Pe rformance Concrete . Cement, Concrete & Aggregates v. 12, n.2, p. 70-78. 1990b.

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