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CONCURSO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS
PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE
ANTISSÉPTICOS, DESINFECTANTES E OUTROS
CONCURSO PÚBLICO N.º 2010/08
Programa de Procedimento
2
SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º – Objecto do procedimento
Artigo 2.º – Entidade adjudicante
Artigo 3.º – Decisão de contratar
Artigo 4.º – Concorrentes
Artigo 5.º – Critério de adjudicação
SECÇÃO II
PEÇAS DO PROCEDIMENTO
Artigo 6.º – Consulta do procedimento
Artigo 7.º – Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento
Artigo 8.º – Erros e omissões do Caderno de Encargos
SECÇÃO III
PROPOSTAS
Artigo 9.º – Proposta
Artigo 10.º – Propostas variantes
Artigo 11.º – Modo de apresentação das propostas
Artigo 12.º – Prazo da obrigação de manutenção das propostas
Artigo 13.º – Prazo para a apresentação das propostas
Artigo 14.º – Lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas
Artigo 15.º – Exclusão das propostas
SECÇÃO IV
ADJUDICAÇÃO
Artigo 16.º – Dever de adjudicação
Artigo 17.º – Notificação da decisão de adjudicação
Artigo 18.º – Causas de não adjudicação
Artigo 19.º – Revogação da decisão de contratar
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SECÇÃO V
CPA
Artigo 20.º – Redução dos CPA a escrito
Artigo 21.º – Aprovação da minuta dos CPA
Artigo 22.º – Ajustamentos ao conteúdo dos CPA
Artigo 23.º – Aceitação da minuta dos CPA
Artigo 24.º – Reclamações da minuta dos CPA
Artigo 25.º – Outorga dos CPA
SECÇÃO VI
HABILITAÇÃO
Artigo 26.º – Documentos de habilitação
SECÇÃO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 27.º – Legislação aplicável
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Secção I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
Objecto do procedimento
1. O presente procedimento tem por objecto a selecção das entidades que celebrarão
contratos públicos de aprovisionamento (―CPA‖) para o fornecimento de Antissépticos,
Desinfectantes e Outros indicados no Anexo I do Caderno de Encargos, nos termos e
condições previstas neste.
2. Os CPA celebrados na sequência do presente procedimento regularão, nos termos
que resultam do Caderno de Encargos, as relações contratuais futuras a estabelecer
com as entidades adjudicatárias.
3. As condições comerciais resultantes dos CPA poderão aproveitar a quaisquer
outras entidades públicas a definir por Despacho do membro do Governo responsável
pela área da Saúde.
Artigo 2.º
Entidade adjudicante
A entidade adjudicante é a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (―ACSS‖),
na qualidade de Central de Compras, nos termos do Decreto-Lei n.º 200/2008, de 9 de
Outubro, sita na Avenida João Crisóstomo, n.º 11,1000-177 Lisboa.
Artigo 3.º
Decisão de contratar
A decisão de contratar foi tomada por deliberação de 07/06/2010 do Senhor Secretário
de Estado da Saúde.
Artigo 4.º
Concorrentes
1. Podem ser concorrentes ao presente procedimento as pessoas, singulares ou
colectivas, que não se encontrem em qualquer uma das situações impeditivas
previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
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2. Podem ainda ser concorrentes agrupamentos de pessoas singulares ou colectivas,
qualquer que seja a actividade por elas exercida, sem que entre as mesmas exista
qualquer modalidade jurídica de associação.
3. Os membros do agrupamento concorrente não podem ser concorrentes no mesmo
procedimento, nem integrar outro agrupamento concorrente.
4. Todos os membros de um agrupamento são solidariamente responsáveis, perante a
ACSS, pela manutenção da proposta.
5. Em caso de adjudicação, todos os membros do agrupamento concorrente, e apenas
estes, devem associar-se, antes da celebração do contrato, na modalidade jurídica de
consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária, nos termos do disposto
no Decreto-Lei n.º 231/81, de 28 de Julho.
Artigo 5.º
Critério de Adjudicação
1. O critério de adjudicação é o do mais baixo preço unitário.
2 A adjudicação será feita separadamente para cada tipo de produto (posição), aos
vinte preços mais baixos, ordenados de forma crescente.
Secção II
Peças do Procedimento
Artigo 6.º
Consulta do procedimento
1. As peças do procedimento serão integralmente disponibilizadas na plataforma
electrónica de contratação pública VortalHEALTH, acessível através do site electrónico
http://www.vortalhealth.pt, disponibilizada pela empresa VORTAL – Comércio
Electrónico, Consultora e Multimédia, S.A., desde o dia da publicação do anúncio no
Diário da República.
2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o Programa de Procedimento e o Caderno de
Encargos encontram-se ainda:
a) Disponíveis para consulta e download no endereço da Internet:
www.catalogo.min-saude.pt.
b) Patentes na Unidade Operacional de Contratos e Aquisições (―UOCA‖) da
ACSS, Avenida da República, n.º 61, 6.º piso, 1064-808 Lisboa, onde pode
ser consultado, das 10 horas às 12 horas e das 14.30 horas às 17 horas,
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desde o dia da primeira publicação até ao termo do prazo fixado para a
apresentação das propostas.
3. Para efeito de comunicação, só serão considerados interessados os concorrentes
que tenham feito download no site da VortalHEATH.
Artigo 7.º
Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento
1. Os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das peças do
procedimento são da competência do Júri do Concurso designado pelo órgão que
tomou a decisão de contratar.
2. Os esclarecimentos mencionados no número anterior e demais pedidos devem ser
solicitados por escrito, no primeiro terço do prazo fixado para a apresentação das
propostas, ao Júri do Concurso, através da plataforma electrónica de contratação
VortalHEALTH.
3. Os esclarecimentos serão prestados, por escrito, pelo Júri do Concurso, até ao
termo do segundo terço do prazo fixado para a apresentação das propostas, através
da plataforma electrónica de contratação VortalHEALTH.
4. O órgão competente para a decisão de contratar pode proceder à rectificação de
erros ou omissões das peças do procedimento nos termos e no prazo previstos no
número anterior.
5. Os esclarecimentos e as rectificações referidos nos números anteriores serão
disponibilizados na plataforma electrónica de contratação VortalHEALTH e juntos às
peças do procedimento que se encontrem patentes para consulta, devendo todos os
interessados que as tenham adquirido ser imediatamente notificados desse facto.
6. Os esclarecimentos e as rectificações referidos nos n.ºs 2 a 4 fazem parte
integrante das peças do procedimento a que dizem respeito e prevalecem sobre estas
em caso de divergência.
7. Quando as rectificações ou esclarecimentos sejam comunicados para além do
prazo estabelecido para o efeito, o prazo fixado para a apresentação das propostas
deve ser prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao do atraso verificado.
8. Quando as rectificações referidas, independentemente do momento da sua
comunicação, ou a aceitação de erros ou de omissões do Caderno de Encargos, nos
termos do disposto no artigo seguinte, implicarem alterações de aspectos
fundamentais das peças do procedimento, o prazo fixado para a apresentação das
propostas deve ser prorrogado, no mínimo, por período equivalente ao tempo
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decorrido desde o início daquele prazo até à comunicação das rectificações ou à
publicitação da decisão de aceitação de erros ou de omissões.
9. A pedido fundamentado de qualquer interessado que tenha adquirido as peças do
procedimento, o prazo fixado para a apresentação das propostas pode ser prorrogado
pelo período considerado adequado, o qual aproveita a todos os interessados.
10. As decisões de prorrogação nos termos do disposto nos números anteriores
cabem ao órgão competente para a decisão de contratar e devem ser juntas às peças
do procedimento e notificadas a todos os interessados que as tenham adquirido,
publicando-se imediatamente aviso daquelas decisões.
Artigo 8.º
Erros e omissões do Caderno de Encargos
1. Até ao termo do quinto sexto do prazo fixado para a apresentação das propostas, os
interessados devem apresentar ao órgão competente para a decisão de contratar,
através da plataforma electrónica VortalHEALTH, uma lista na qual identifiquem,
expressa e inequivocamente, os erros e as omissões do Caderno de Encargos
detectados e que digam respeito a:
a) Aspectos ou dados que se revelem desconformes com a realidade; ou
b) Espécie ou quantidade de prestações estritamente necessárias à integral
execução do objecto do contrato a celebrar; ou
c) Condições técnicas de execução do objecto do contrato a celebrar que o
interessado não considere exequíveis.
2. A apresentação da lista referida no n.º 1, por qualquer interessado, suspende o
prazo fixado para a apresentação das propostas desde o termo do quinto sexto
daquele prazo até à publicitação da decisão prevista no n.º 5 ou, não havendo decisão
expressa, até ao termo do mesmo prazo.
3. As listas com a identificação dos erros e das omissões detectados pelos
interessados será disponibilizada através da plataforma electrónica VortalHEALTH,
pela ACSS, devendo todos aqueles que tenham adquirido as peças do procedimento
ser imediatamente notificados daquele facto.
4. Até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, o órgão
competente para a decisão de contratar deve pronunciar-se sobre os erros e as
omissões identificados pelos interessados, considerando-se rejeitados todos os que
não sejam por ele expressamente aceites.
5. A decisão prevista no número anterior é publicitada na plataforma electrónica
VortalHEALTH utilizada pela ACSS e junta às peças do procedimento que se
encontrem patentes para consulta, devendo todos os interessados que as tenham
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obtido ser imediatamente notificados do facto.
6. Nos documentos previstos no ponto 2.2. do artigo 9.º, os concorrentes devem
identificar, expressa e inequivocamente:
a) Os termos do suprimento de cada um dos erros ou das omissões aceites nos
termos do disposto no n.º 5, do qual não pode, em caso algum, resultar a
violação de qualquer parâmetro base fixado no Caderno de Encargos;
b) O valor, incorporado no preço ou preços indicados na proposta, atribuído a
cada um dos suprimentos a que se refere a alínea anterior.
SECÇÃO III
PROPOSTAS
Artigo 9.º
Proposta
1. A proposta é a declaração pela qual o concorrente manifesta à ACSS a sua
vontade de contratar e o modo pelo qual se dispõe a fazê-lo.
2. A proposta é constituída pelos seguintes documentos:
2.1. Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do Caderno de
Encargos, elaborada em conformidade com o modelo constante do anexo I ao
presente Programa de Procedimento;
2.2. Formulário em conformidade com o modelo constante do Anexo II ao presente
Programa de Procedimento, disponível na plataforma electrónica VortalHEATH ,
2.3. Atendendo a que, no caso dos medicamentos, o site www.catalogo.min-
saude.pt tem ligação directa à base de dados do Infarmed, IP, será ainda
disponibilizado naquele site um formulário sob a funcionalidade ―Anexo A‖, cujo
preenchimento online minimiza os erros e facilita o processo;
2.4. O formulário ―Anexo A‖ disponibilizado no site www.catalogo.min-saude.pt
pode ser preenchido de duas formas:
a) através da criação de um ficheiro idêntico ao disponibilizado no Anexo
A ;
ou
b) através de preenchimento online, encriptado, havendo submissão no
catálogo e geração de um pdf para anexar na VortalHEALTH.
2.5. O formulário depois de preenchido deverá ser anexado à proposta e
submetido na plataforma electrónica da VortalHEALTH.
2.6. No formulário referido nos pontos 2.2. a 2.5., o concorrente deve
preencher:
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a) o preço, que constitui o único aspecto da execução do contrato
submetido à concorrência pelo Caderno de Encargos, um por cada
artigo com que concorre;
b) os campos relativos a aspectos da execução do contrato não
submetidos à concorrência pelo Caderno de Encargos, aos quais a
ACSS pretende que o concorrente se vincule, que constam do Anexo III
do Caderno de Encargos.
3. Os preços indicados pelos concorrentes nos documentos referidos nos pontos 2.2.
a 2.6. devem ser indicados em algarismos e não devem incluir o IVA.
4. A proposta deve mencionar expressamente que aos preços unitários e ao preço
contratual propostos acresce o IVA, indicando-se o respectivo valor e a taxa legal
aplicável.
5. Caso a proposta seja apresentada por um agrupamento de concorrentes, os
documentos que integram a proposta que devam ser subscritos pelo concorrente
serão assinados pelo representante comum dos membros do agrupamento ou, não
existindo representante comum, por todos os seus membros ou respectivos
representantes legais com poderes para os obrigar.
6. Caso os membros do agrupamento sejam representados por um representante
comum, nos termos da primeira parte do número anterior, a proposta deve igualmente
ser acompanhada dos instrumentos de mandato emitidos por cada um dos membros.
Artigo 10.º
Propostas variantes
1. São admitidas propostas relativas a um, vários ou a todos os tipos de
antissépticos, desinfectantes e outros , indicados no Anexo I do Caderno de Encargos.
2. Não é admitida a apresentação de propostas que envolvam alterações das
cláusulas do Caderno de Encargos, bem como de propostas com variantes ou
condicionantes às condições previstas no Caderno de Encargos.
3. Podem ser apresentadas propostas alternativas a cada um dos tipos de
antissépticos, desinfectantes e outros, indicados no Anexo I do Caderno de Encargos,
desde que não envolvam alterações das cláusulas do Caderno de Encargos.
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Artigo 11.º
Modo de apresentação das propostas
1. A proposta e os documentos que a integram devem ser redigidos em língua
portuguesa, dactilografados ou processados informaticamente, sem rasuras ou
palavras entrelinhadas.
2. Os anexos à proposta poderão ser redigidos em qualquer idioma estrangeiro,
devendo, neste caso, ser observadas as seguintes condições:
(i) Caso os anexos estejam redigidos em língua inglesa, francesa ou castelhana,
deverão obrigatoriamente ser acompanhados de tradução simples, sem
prejuízo de a ACSS se reservar o direito de solicitar aos concorrentes a
apresentação de tradução devidamente legalizada;
(ii) Caso os anexos estejam redigidos em qualquer idioma, que não os referidos no
ponto (i) supra, deverão os mesmos ser obrigatoriamente acompanhados de
tradução devidamente legalizada.
3. No caso previsto no número anterior, as traduções (simples ou legalizadas)
prevalecem, para todos os efeitos, sobre os documentos originais, redigidos em
idioma estrangeiro.
4. Os documentos que constituem a proposta são apresentados directamente na
plataforma electrónica VortalHEALTH acessível no site http://www.vortalhealth.pt,
disponibilizada pela empresa VORTAL – Comércio Electrónico, Consultoria e
Multimédia, S.A..
5. Os concorrentes deverão assinar electronicamente com um certificado digital
qualificado todos os documentos que associarem à proposta.
6. Após submissão da proposta na vortalHEALTH, o concorrente deve efectuar a
consulta e download do recibo comprovativo de submissão no ―preview‖ do
procedimento na pasta de ―recibos‖ dando-lhe a garantia de submissão da proposta
com sucesso.
Artigo 12.º
Prazo da obrigação de manutenção das propostas
Os concorrentes são obrigados a manter as respectivas propostas pelo prazo de 180
(cento e oitenta) dias contados da data do termo do prazo fixado para a apresentação
das propostas.
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Artigo 13.º
Prazo para a apresentação das propostas
A proposta deve ser apresentada até às 18 horas do 47º dia a contar da data do
envio do anúncio para publicação oficial, na plataforma electrónica de contratação
pública com o seguinte endereço electrónico: http://www.vortalhealth.pt.
Artigo 14.º
Lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas
1. No dia útil seguinte ao termo do prazo para apresentação das propostas, será
disponibilizada através da plataforma VortalHEALTH a lista dos concorrentes, bem
como as propostas apresentadas pelos mesmos.
2. Os candidatos poderão consultar a lista referida no número anterior, bem como as
propostas apresentadas pelos concorrentes na sua área de trabalho.
3. O interessado que não tenha sido incluído na lista dos concorrentes pode reclamar
desse facto, no prazo de três dias contados da publicitação da lista, devendo para o
efeito apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua proposta.
4. Após a publicação da lista de concorrentes prevista no n.º 1, o concorrente deve
enviar à ACSS, a chave de encriptação do catálogo, nos termos da alínea b) do n.º 2.4
do art.º 9.º do Programa de Procedimento.
Artigo 15.º
Exclusão das propostas
1. São excluídas as propostas cuja análise revele:
a) Que não sejam constituídas por todos os documentos exigidos nos termos do
disposto no artigo 9.º;
b) Que não apresentam preenchidos os campos assinalados como obrigatórios
no Anexo A;
c) Que apresentem atributos que violem os parâmetros base fixados no Caderno
de Encargos ou que apresentem quaisquer termos ou condições que violem
aspectos da execução do contrato a celebrar por aquele caderno de encargos
não submetidos à concorrência, previstos no artigo 9.º, ponto 2.6.;
d) A impossibilidade de avaliação das mesmas em virtude da forma de
apresentação de algum dos respectivos atributos;
e) Que o contrato a celebrar implicaria a violação de quaisquer vinculações legais
ou regulamentares aplicáveis;
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f) A existência de fortes indícios de actos, acordos, práticas ou informações
susceptíveis de falsear as regras de concorrência;
g) Que tenham sido apresentadas depois do termo fixado para a sua
apresentação;
h) Que sejam apresentadas por concorrentes relativamente aos quais ou, no caso
de agrupamentos de concorrentes, relativamente a qualquer dos seus
membros, em violação do disposto no artigo 55.º do Código dos Contratos
Públicos;
i) Que não cumpram o disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º do Código dos
Contratos Públicos;
j) Que não observem as formalidades do modo de apresentação das propostas
fixadas nos termos do disposto no artigo 11.º do Programa de Procedimento;
k) Que os documentos que constituem a proposta não estejam redigidos em
língua portuguesa;
l) Que envolvam alterações das cláusulas do Caderno de Encargos, ou que
sejam apresentadas como propostas variantes ou com condicionantes às
condições previstas no Caderno de Encargos;
m) Que, identificando erros ou omissões das peças do procedimento, não
cumpram o disposto no n.º 6 do artigo 8.º;
n) Que sejam constituídas por documentos falsos ou nas quais os concorrentes
prestem culposamente falsas declarações.
SECÇÃO IV
Adjudicação
Artigo 16.º
Dever de adjudicação
1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 18.º, o órgão competente para a decisão
de contratar deve tomar a decisão de adjudicação e notificá-la aos concorrentes até ao
termo do prazo da obrigação de manutenção das propostas.
2. Por motivo devidamente justificado, a decisão de adjudicação pode ser tomada e
notificada aos concorrentes após o termo do prazo referido no número anterior, sem
prejuízo do direito de recusa da adjudicação pelo concorrente cuja proposta foi a
escolhida.
Artigo 17.º
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Notificação da decisão de adjudicação
1. A decisão de adjudicação é notificada, em simultâneo, a todos os concorrentes.
2. Juntamente com a notificação da decisão de adjudicação, o órgão competente para
a decisão de contratar deve notificar o adjudicatário para:
a) Apresentar os documentos de habilitação exigidos nos termos do disposto no
artigo 26.º;
b) Preencher online no site www.catalogo.min-saude.pt, formulário com os
elementos da proposta aí solicitados, no caso de não ter procedido ao
preenchimento ao Anexo II ao Programa de Procedimento no modo online.
3. As notificações referidas nos números anteriores devem ser acompanhadas do
relatório final de análise das propostas.
Artigo 18.º
Causas de não adjudicação
1. Não há lugar a adjudicação quando:
a) Nenhum concorrente haja apresentado proposta;
b) Todas as propostas tenham sido excluídas;
c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspectos fundamentais
das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação
das propostas;
d) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação
das propostas, relativas aos pressupostos da decisão de contratar, o
justifiquem.
2. A decisão de não adjudicação, bem como os respectivos fundamentos, deve ser
notificada a todos os concorrentes.
Artigo 19.º
Revogação da decisão de contratar
1. A decisão de não adjudicação prevista no artigo 18.º determina a revogação da
decisão de contratar.
2. Quando as circunstâncias previstas nas alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo 18.º
ocorrerem entre o início do procedimento e o termo do prazo de apresentação das
propostas, a decisão de contratar também pode ser revogada.
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SECÇÃO V
CPA
Artigo 20.º
Redução dos CPA a escrito
Os CPA devem ser reduzidos a escrito através da elaboração de um clausulado em
suporte papel.
Artigo 21.º
Aprovação e notificação da minuta dos CPA
A minuta dos CPA é aprovada pelo órgão competente para a decisão de contratar e
notificada ao adjudicatário em simultâneo com a decisão de adjudicação, nos termos
do disposto no n.º 1 do artigo 17.º.
Artigo 22.º
Ajustamentos ao conteúdo dos CPA
1. O órgão competente para a decisão de contratar pode propor ajustamentos ao
conteúdo dos CPA a celebrar, desde que estes resultem de exigências de interesse
público e, tratando-se de procedimento em que se tenha analisado e avaliado mais de
uma proposta, seja objectivamente demonstrável que a respectiva ordenação não
seria alterada se os ajustamentos propostos tivessem sido reflectidos em qualquer das
propostas.
2. Os ajustamentos referidos no número anterior não podem implicar, em caso algum:
a) A violação dos parâmetros base fixados no Caderno de Encargos nem a dos
aspectos da execução do contrato a celebrar por aquele não submetidos à
concorrência;
b) A inclusão de soluções contidas em proposta apresentada por outro
concorrente.
Artigo 23.º
Aceitação da minuta dos CPA
A minuta dos CPA a celebrar e os ajustamentos propostos consideram-se aceites pelo
adjudicatário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos 5
(cinco) dias subsequentes à respectiva notificação.
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Artigo 24.º
Reclamações da minuta do CPA
1. As reclamações da minuta dos CPA a celebrar só podem ter por fundamento a
previsão de obrigações que contrariem ou que não constem dos documentos que
integram o contrato, nos termos do disposto nos n.os 2 e 5 do artigo 96.º do Código dos
Contrato Públicos, ou ainda a recusa dos ajustamentos propostos.
2. No prazo de 10 (dez) dias a contar da recepção da reclamação, o órgão que
aprovou a minuta do contrato notifica o adjudicatário da sua decisão, equivalendo o
silêncio à rejeição da reclamação.
3. Os ajustamentos propostos que tenham sido recusados pelo adjudicatário não
fazem parte integrante do contrato.
Artigo 25.º
Outorga dos CPA
1. A outorga dos CPA deve ter lugar no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da
aceitação da minuta ou da decisão sobre a reclamação, mas nunca antes de:
a) Decorridos 10 (dez) dias contados da data da notificação da decisão de
adjudicação;
b) Apresentados todos os documentos de habilitação exigidos;
2. Os CPA serão outorgados pelo Presidente do Conselho Directivo da ACSS, ou por
quem detenha poderes delegados para o mesmo, e pelo representante legal do
fornecedor.
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SECÇÃO VI
Habilitação
Artigo 26.º
Documentos de habilitação
1. No prazo de 10 (dez) dias após a notificação da decisão de adjudicação, o
adjudicatário deverá apresentar reprodução dos seguintes documentos de habilitação:
a) Os previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 81.º do Código dos
Contratos Públicos;
b) Documento comprovativo de concessão de alvarás, licenças ou
autorizações emitido pelo INFARMED, necessário para o fornecimento
dos bens objecto do presente procedimento;
c) Declaração comprovativa da situação regularizada, quanto a taxas de
comercialização de medicamentos e/ou de produtos de saúde, emitida
pelo INFARMED.
d) No caso de medicamentos sem AIM - Documento que comprove a
autorização de introdução no mercado no país de origem, no qual
conste a composição qualitativa e quantitativa do medicamento, emitido
pela entidade competente.
e) No caso de dispositivos médicos:
• Declaração CE de Conformidade emitida pelo fabricante e prova do
Registo na Autoridade Competente.
ou
• Certificado CE de Conformidade emitido pelo Organismo Notificado
responsável pela avaliação da conformidade do dispositivo.
E ainda de:
• Resumo das características físico-químicas e de utilização dos
produtos, quando aplicável.
f) No caso de Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal
Cópia da notificação ao INFARMED, nos termos do artº 17º do Decreto-Lei
nº 189/2008 de 24 de Setembro.
g) No caso de produtos Biocidas
Declaração do concorrente ou documento oficial em como cumpre os
requisitos estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 121/2002 de 3 de Maio
que transpõe para o regime jurídico nacional da Directiva 98/8/CE de 16
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de Fevereiro relativa á colocação no mercado de produtos biocidas,
com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 13/2010 de 24 de
Fevereiro.
Comprovativo da transmissão ao Centro de Informação Antivenenos de
acordo com o nº 3 do artº 29º do Decreto-Lei nº 121/2002.
Cópia da Ficha de Dados de Segurança
Resumo das características físico-químicas e de utilização dos
produtos, quando aplicável.
Documento contento a lista de normas que testaram a eficácia
Bactericida / Fungicida / Desinfectante
2. Os sobreditos documentos deverão ser apresentados nos termos do artigo 83.º do
Código dos Contratos Públicos.
3. Quando o adjudicatário for um agrupamento de pessoas singulares ou colectivas, os
diversos membros do agrupamento devem apresentar os documentos referidos na
alínea a), do n.º 1, bem como os documentos referidos nas alíneas b) e c) do mesmo
n.º 1, caso a actividade por esse membro desenvolvida requeira a titularidade dos
referidos alvarás, licenças e autorizações.
SECÇÃO VII
Disposições Finais
Artigo 27.º
Legislação aplicável
1. O presente Programa de Procedimento regula os termos a que obedece a fase de
formação dos CPA relativos ao fornecimento de antissépticos, desinfectantes e outros,
incluindo a fase da sua celebração.
2. A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente Programa de
Procedimento aplica-se, nomeadamente, o regime previsto nos seguintes diplomas:
a) No Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de
29 de Janeiro, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º
278/2009, de 2 de Outubro;
b) No Decreto-Lei n.º 143-A/2008, de 25 de Julho;
c) No Código de Procedimento Administrativo; e
d) Em demais legislação aplicável.
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ANEXO I
Modelo de declaração
[a que se refere o ponto 2.1. do artigo 9.º]
1 — ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de
representante legal de (1) ... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso
de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo
tomado inteiro e perfeito conhecimento do Caderno de Encargos relativo à execução
do contrato a celebrar na sequência do procedimento de ... (designação ou referência
ao procedimento em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua
representada (2) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o
conteúdo do mencionado Caderno de Encargos, relativamente ao qual declara aceitar,
sem reservas, todas as suas cláusulas.
2 — Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos
seguintes documentos, que junta em anexo (3):
a) ...
b) ...
3 — Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar
à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.
4 — Mais declara, sob compromisso de honra, que:
a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou
cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de
patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo
pendente;
b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que
afecte a sua honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de
administração, direcção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que
afecte a sua honorabilidade profissional (5)] (6);
c) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria
profissional (7) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou
gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em
matéria profissional (8)] (9);
d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança
social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu
estabelecimento principal) (10);
e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou
no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (11);
19
f) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do
artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º
18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos
(12);
g) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do
artigo 627.º do Código do Trabalho (13);
h) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou
judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao
pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos
termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que
é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (14);
i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes
crimes (15) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou
gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (16)] (17):
i) Participação em actividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º
1 do artigo 2.º da Acção Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;
ii) Corrupção, na acepção do artigo 3.º do Acto do Conselho de 26 de Maio de 1997 e
do n.º 1 do artigo 3.º da Acção Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;
iii) Fraude, na acepção do artigo 1.º da Convenção relativa à Protecção dos Interesses
Financeiros das Comunidades Europeias;
iv) Branqueamento de capitais, na acepção do artigo 1.º da Directiva n.º 91/308/CEE,
do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro
para efeitos de branqueamento de capitais;
j) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio
técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.
5 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações
implica, consoante o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da
adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contra -ordenação muito
grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode
determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como
candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou
concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos
públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de
procedimento criminal.
6 — Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga -se, nos termos
do disposto no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a
declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos
20
comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do
n.º 4 desta declaração.
7 — O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos
documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja
imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a
proposta apresentada e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo
456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da
sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como
concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer
procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da
participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
... (local), ... (data), ... [assinatura (18)].
(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas. (2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada». (3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e nos n.os 2 e 3 do artigo 57.º do Código dos Contratos Públicos; (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (6) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (9) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. (10) Declarar consoante a situação. (11) Declarar consoante a situação. (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (14) Declarar consoante a situação. (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (17) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. (18) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º do Código dos Contratos Públicos.
21
ANEXO II
Modelo de declaração
[a que se refere o ponto 2.2. do artigo 9.º]
MODELO DISPONÍVEL NA PLATAFORMA VORTAL HEALTH PARA PREENCHIMENTO ON LINE
Formulário de respostas Responda ás questões abaixo indicadas, conforme solicitado pela entidade pública. AS questões indicadas com (*), são de resposta obrigatória
Secção Obrigatória
(*) 1. Identificação de cada membro do agrupamento de concorrentes (colocar NIF e separar cada inserção com ―;‖)
(*) 2. Código da Proposta (colocar todos os códigos a que esta proposta corresponde e separar cada inserção com ―;‖). Esta inserção deverá estar de acordo com o Anexo I da Portaria nº 701-G/2008
(*)3. Prazo de execução do contrato/obra/
(*) 4. Valor da Proposta (Colocar o valor da proposta)
(*) 5. Discriminação do valor da proposta por cada um dos membros do agrupamento concorrente (colocar o valor da proposta discriminado por cada um dos membros do agrupamento concorrente)
6. Preencheu a informação para o catalogo
22
ANEXO A Concurso Público nº 2010/____ Identificação do concorrente:
Anúncio publicado no DR ________a __-__-2010 Assinatura do representante legal
DATA __/__/__ _____________________________
(carimbo da empresa) Informação para o Catálogo
Detalhe da Informação para o Catálogo do Concurso nº 2010/____
Nº Informação para o Catálogo
Nº Concurso 2010/__
Tipo de Artigo
Medicamentos / Dispositivos Médicos
Observações
Fornecedor
Morada do Fornecedor
Telefone do Fornecedor
Fax do Fornecedor
Correio Electrónico do Fornecedor
Alvará (se aplicável)
Sistema de Qualidade
REGISTO COMO DISTRIBUIDOR (tipo de documento)
Documentos associados
Documento Data de emissão (dd/mm/aaaa)
Declaração inexistência dívidas A. Fiscal
Imposto s/ Rendimento Colectivo
23
ANEXO A Concurso Público nº 2010/____ Identificação do concorrente:
Anúncio publicado no DR ________a __-__-2010 Assinatura do representante legal
DATA __/__/__ _____________________________
(carimbo da empresa)
Proposta Nº/Refª ____ Artigo: (CODIGO ACSS) - (DESCRITIVO)
Código do Artigo
Artigo
Preço Unitário s/IVA
N.º Unidades por Embalagem
Taxa de IVA (%)
Prazo de Entrega (em dias)
Prazo de Entrega Adicional (dias)
Marca Comercial
Capacidade Proposta
Referência de Catálogo
Número de Registo
Data de Emissão do Registo (dd/mm/aaaa)
Entidade Emissora
País Emissor
Número de Certificado CE
Data de Emissão do CERT CE (dd/mm/aaaa)
Entidade que emitiu o Certificado CE
País de Origem do Produto
Resumo Características do Medicamento (Se aplicável)
Ficha Técnica do Produto
Boletim de Análise Tipo
Data Boletim de Análise (dd/mm/aaaa)
Entidade Emissora Boletim de Análise
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Material de apoio específico
Custos Material de Apoio Específico
Prazo de Pagamento (dias)
Outras Características
Valor Mínimo Nota Encomenda em Euros
CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO
Distribuição Subcontratada a
Custos adicionais de transportes (Regiões Autónomas)
Observações
Modelo disponível no site www.catalogo.min-saude.pt, para introdução on-line
CONCURSO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS
PÚBLICOS DE APROVISIONAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE
ANTISSÉPTICOS, DESINFECTANTES E OUTROS
CONCURSO PÚBLICO N.º 08/2010
Caderno de Encargos
PARTE I
Capítulo I
Disposições gerais
Cláusula 1.ª – Objecto
Cláusula 2.ª – Contratos Públicos de Aprovisionamento
Cláusula 3.ª – Prazo
Cláusula 4.ª – Contratos de Fornecimento a celebrar ao abrigo dos contratos (CPA)
Capítulo II
Obrigações contratuais
Cláusula 5.ª – Obrigações principais do fornecedor
Cláusula 6.ª – Local e prazos de entrega
Cláusula 7.ª – Condições de Pagamento
Cláusula 8.ª – Características dos Preços
Cláusula 9.ª – Aumento de Preços
Cláusula 10.ª – Aditamentos
Cláusula 11.ª – Impossibilidade temporária de fornecimento
Cláusula 12.ª – Elementos Estatísticos
Cláusula 13.ª – Dever de sigilo
Capítulo III
Penalidades contratuais e resolução
Cláusula 14.ª – Incumprimento dos Prazos de Entrega
Cláusula 15.ª – Força maior
Cláusula 16.ª – Resolução do CPA por parte do contraente público
Cláusula 17.ª – Resolução dos contratos de fornecimento por parte do fornecedor
Capítulo IV
Resolução de litígios
Cláusula 18.ª – Foro competente
Capítulo V
Disposições finais
Cláusula 19.ª – Subcontratação e cessão da posição contratual
Cláusula 20.ª – Comunicações e notificações
Cláusula 21.ª – Contagem dos prazos
Cláusula 22.ª – Legislação aplicável
ANEXO I – Produtos
ANEXO II – Aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência: Preço
Anexo III – Aspectos não submetidos à concorrência: requisitos que devem ser
observados nas propostas dos concorrentes
Anexo IV – Documentos que acompanham a Proposta
PARTE I
Capítulo I
Disposições gerais
Cláusula 1.ª
Objecto
1. Na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto a selecção de
fornecedores de ANTISSÉPTICOS, DESINFECTANTES E OUTROS, o presente
Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir:
a) Nos contratos públicos de aprovisionamento (“CPA”), para a área da
saúde, a celebrar entre a Administração Central do Sistema de Saúde,
I.P. (“ACSS”) e os fornecedores cujas propostas vierem a ser
seleccionadas;
b) Nas aquisições que venham a ser efectuadas, quer pelas instituições
integradas no Serviço Nacional de Saúde, ou pelas Centrais de
Compras da Saúde em representação daquelas entidades, quer por
quaisquer outras entidades públicas a definir por Despacho do membro
do Governo responsável pela área da Saúde.
2. Quaisquer outras entidades de direito público podem aderir aos CPA e efectuar as
suas aquisições nas condições de aprovisionamento estabelecidas nos contratos, com
a autorização prévia do membro do Governo responsável pela área da Saúde.
3. Os Produtos a fornecer são os constantes do Anexo I ao presente Caderno de
Encargos.
4. Os aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência e os respectivos
parâmetros base constam do Anexo II ao presente Caderno de Encargos.
5. São aspectos não submetidos à concorrência os que constam do Anexo III ao
presente Caderno de Encargos, os quais devem ser observados nas propostas dos
concorrentes.
Cláusula 2.ª
Contratos Públicos de Aprovisionamento
1. Os CPA são compostos pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos.
2. Os CPA a celebrar integram ainda os seguintes elementos:
a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos
identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões
tenham sido expressamente aceite pelo órgão competente para a decisão
de contratar;
b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O presente Caderno de Encargos;
d) Os esclarecimentos sobre as propostas adjudicadas prestados pelos
adjudicatários;
e) As propostas adjudicadas.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado dos
CPA e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos
propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos
(“CCP”) e aceites pelos adjudicatários nos termos do disposto no artigo 101.º desse
mesmo diploma legal.
Cláusula 3.ª
Prazo
1. Os CPA são válidos por um período de 12 (doze) meses, a contar da data da sua
assinatura, renováveis por períodos de 6 (seis) meses, sendo automaticamente
prorrogados, até ao limite de 3 (três) anos, sem prejuízo das obrigações acessórias
que devam perdurar para além da cessação dos CPA.
2. Após o período de 12 (doze) meses, qualquer das partes pode denunciar os CPA
por carta registada com aviso de recepção, com uma antecedência mínima de 60
(sessenta) dias.
Cláusula 4.ª
Contratos de Fornecimento a celebrar ao abrigo dos contratos (CPA)
1. A celebração dos posteriores contratos de fornecimento pelos serviços e
estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde e pelas Centrais de Compras da
Saúde em representação daquelas entidades ao abrigo dos CPA deve ser precedida
de novo procedimento restrito às entidades prestadoras seleccionadas, nos termos do
artigo 259.º do CCP dirigindo a todas as que reúnam as condições necessárias para o
fornecimento em causa um convite à apresentação de propostas.
2. Nos procedimentos para a celebração dos contratos de fornecimento referidos no
número anterior, o critério de adjudicação adoptado será o do mais baixo preço.
Capítulo II
Obrigações contratuais
Cláusula 5.ª
Obrigações principais do fornecedor
1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente
Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração dos CPA decorrem
para o fornecedor as seguintes obrigações principais:
a) Entregar ao contraente público os bens objecto do contrato com as
características, especificações e requisitos técnicos previstos no Anexo III
do presente Caderno de Encargos, que dele faz parte integrante;
b) Entregar os bens objecto do contrato em perfeitas condições de serem
utilizados para os fins a que se destinam;
c) Responsabilizar-se por qualquer defeito ou discrepância dos bens objecto
do contrato que existam no momento em que os bens lhe são entregues.
2. Os fornecedores obrigam-se, perante a ACSS, a:
a) No prazo máximo de 10 (dez) dias, comunicar quaisquer alterações ao
pacto social;
b) Manter actualizado o endereço da sede social;
c) Comunicar qualquer situação de:
o Impossibilidade temporária de fornecimento;
o Impossibilidade legal de fornecimento;
o Substituição de artigos;
o Descontinuação definitiva de artigos.
d) Não alterar os preços sem a sua prévia autorização;
e) Informar de qualquer facto que possa impossibilitar, total ou parcialmente o
cumprimento das obrigações contratuais decorrentes dos CPA.
3. O fornecedor deverá ainda informar a ACSS dos factos que possam impossibilitar,
total ou parcialmente, o cumprimento das obrigações contratuais a que está adstrito e
que possam comprometer a boa execução dos contratos de fornecimento.
4. O fornecedor deverá entregar ao contraente público os documentos de
actualização comprovativos de inexistência de dívidas à Segurança Social e à
Administração Fiscal.
Cláusula 6.ª
Local e prazos de entrega
1. As entregas dos bens deverão efectuar-se nos locais e nos prazos indicados pelas
entidades adquirentes.
2. Considera-se entrega imediata a entrega no prazo máximo de 24 horas.
3. O prazo de entrega é o estabelecido nos CPA, não devendo ultrapassar 5 (cinco)
dias úteis, contados a partir da data de recepção da Nota de Encomenda.
4. Sempre que ocorra um caso de força maior, nos termos previstos na Cláusula 15.ª,
devidamente comprovado, e que implique a suspensão da entrega, devem os
fornecedores, logo que dele tenham conhecimento, requerer à entidade adquirente
que lhes seja concedida uma prorrogação do respectivo prazo.
5. A entidade adquirente pode, por motivo devidamente justificado, prorrogar o prazo
de entrega.
6. Da situação referida no n.º 5 devem as instituições e os fornecedores dar imediato
conhecimento à ACSS.
Cláusula 7.ª
Condições de Pagamento
O prazo de pagamento aos fornecedores é de 60 dias.
O contrato de fornecimento pode estabelecer prazo diverso, por acordo entre as
instituições de saúde e o fornecedor.
Cláusula 8.ª
Características dos Preços
1. Os preços apresentados nos CPA são preços isentos de IVA e incluem, para além
do custo unitário do produto, os seguintes custos:
a) Acondicionamento;
b) Embalagem.
c) Carga, transporte e descarga no local indicado para os locais de consumo,
bem como seguros ou quaisquer outras despesas inerentes ao transporte.
2. Para efeitos de apresentação das propostas, o preço unitário deve ser expresso
com 4 (quatro) casas decimais, sem necessidade da sua indicação por extenso. Se os
concorrentes não apresentarem preços unitários com quatro casas decimais, será
assumido que as restantes em falta, à sua direita, serão de valor igual a zero e
consideram-se tantos zeros quantas as casas decimais em falta.
3. Para os fornecimentos destinados às Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira, deverão os fornecedores indicar na proposta os custos adicionais de
transporte, bem como se a distribuição se encontra subcontratada, identificando, em
caso afirmativo, o subcontratado.
4. Em sede da celebração dos posteriores contratos de fornecimento, os
concorrentes poderão apresentar factores de redução dos preços propostos:
a) Por aquisição de quantidades, com indicação do desconto a efectuar sobre
o preço unitário, de acordo com as quantidades;
b) Por descontos financeiros, com a indicação do desconto face ao prazo de
pagamento;
5. Os concorrentes deverão preencher o campo específico no documento que
constitui o Anexo A do Programa do Procedimento relativo ao valor mínimo para cada
nota de encomenda, o qual não poderá ser superior a € 50. Caso este campo não seja
preenchido, considerar-se-á que o concorrente não estabeleceu qualquer valor mínimo
por encomenda.
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, as entidades adjudicantes não
poderão proceder a encomendas inferiores a uma embalagem.
7. Não serão seleccionados os medicamentos cujo preço unitário proposto seja
superior ao preço de venda ao armazenista (“PVA”).
8. O PVA é igual ao preço de venda ao público (“PVP”) deduzido do IVA e das
seguintes margens de comercialização:
a) Medicamentos não comparticipados: 28%;
b) Medicamentos comparticipados: 28%.
9. Não serão seleccionados os medicamentos cujo preço unitário proposto não
cumpra o estabelecido no Decreto-Lei n.º 195/2006, de 3 de Outubro.
Cláusula 9.ª
Aumento de Preços
1. A renovação dos CPA, nos termos da cláusula 3.ª, pode determinar a revisão dos
preços neles fixados, não podendo, em caso algum, serem alteradas as restantes
condições de fornecimento e as características constantes dos CPA.
2. O aumento de preços só pode, em princípio, ocorrer 12 (doze) meses contados do
dia seguinte à homologação dos CPA, em casos devidamente justificados.
3. O aumento de preços referido nesta cláusula é formalizada mediante o Aditamento
referido na alínea a) do n.º 3 da cláusula 10.ª, a qual deverá conter as alterações
introduzidas nos CPA.
Cláusula 10.ª
Aditamentos
1. Quaisquer alterações de ordem financeira e técnica relativamente aos artigos
seleccionados que ocorram durante o prazo de vigência dos CPA devem ser
obrigatoriamente comunicadas à ACSS.
2. Para formalização dos aditamentos, deverão os fornecedores proceder ao seu
preenchimento on-line, submissão via internet, impressão, e envio via fax para a
UOCA da ACSS, com vista à sua autorização.
3. Para efeitos do n.º 1, consideram-se aditamentos os decorrentes das seguintes
situações:
a) Aumento de Preços;
b) Redução de Preços;
c) Inserção de Descontos;
d) Descontinuação de artigos;
e) Substituição de artigos;
f) Redimensionamento da embalagem;
g) Interrupção Temporária de Fornecimento;
h) Alteração de outros atributos.
4. Os aditamentos tipificados no número anterior deverão ser utilizados da forma e
com base nos documentos necessários à comprovação dos requisitos que a seguir se
indicam:
a) Aumento de Preços: este aditamento deverá ser utilizado para formalização
dos pedidos de aumento de preço referido na Cláusula 9.ª, o qual só pode
ser praticado após autorização da ACSS;
b) Redução de Preço: este aditamento deverá ser utilizado quando o
fornecedor determina a redução de preço, directamente junto da ACSS;
c) Inserção de Descontos: este aditamento deverá ser utilizado sempre que o
fornecedor pretenda efectuar descontos no preço em função das
quantidades ou de prazos de pagamento ou da localização da instituição.
Não são aceites aditamentos que introduzam escalões de desconto menos
favoráveis que os que constam do cat@logo;
d) Descontinuação: este aditamento deverá utilizar-se sempre que o artigo
deixe de ser comercializado no mercado português, quer a nível público,
quer a nível privado, devendo o fornecedor enviar documento original
emitido pelo fabricante ou seu representante oficial, logo que do facto tenha
conhecimento;
e) Substituição: este aditamento deverá utilizar-se quando o fornecedor
pretenda substituir um artigo por outro, devendo, cumulativamente, a
substituição obedecer aos seguintes requisitos:
O artigo a substituir esteja ou venha a ser descontinuado;
O artigo substituto seja do mesmo fabricante;
O artigo substituto respeite as características previstas neste Caderno de
Encargos;
O artigo substituto apresente preços e condições competitivas,
proporcionais à qualidade e quantidade do artigo que visa substituir.
f) Redimensionamento da embalagem: este aditamento deve ser utilizado
quando o fornecedor pretenda alterar o número de unidades por
embalagem, em relação à sua proposta inicial;
g) Interrupção Temporária de Fornecimento: este aditamento deve ser
utilizado sempre que haja uma interrupção de fornecimento nos termos do
n.º 2 da Cláusula 11.ª;
h) Alteração de Outros Atributos: este aditamento tem carácter residual e deve
ser utilizado quando o fornecedor proponha o mesmo artigo, mas pretenda
alterar qualquer atributo da sua proposta não contemplado nos restantes
tipos de aditamentos, designadamente alteração do prazo de entrega,
alteração da taxa do IVA ou alteração de custos de transporte.
Cláusula 11.ª
Impossibilidade temporária de fornecimento
1. Sempre que o fornecedor se encontre em situação de impossibilidade temporária
de fornecimento, deverá comunicar tal facto à ACSS, fundamentando-o.
2. Considera-se impossibilidade temporária de fornecimento uma interrupção de
fornecimento por período não superior a 90 dias.
3. Findo esse prazo sem a situação se regularizar, deverá o fornecedor solicitar a
prorrogação do prazo, reservando-se a ACSS, todavia, o direito de resolver o contrato.
Cláusula 12.ª
Elementos Estatísticos
1. Os fornecedores obrigam-se ao envio anual dos elementos estatísticos referentes
às aquisições efectuadas pelas entidades adquirentes, devendo fazer referência ao
código, marca, quantidade e valor global de vendas.
2. Os elementos estatísticos devem ser enviados à UOCA da ACSS,
impreterivelmente, até ao dia 20 (vinte) do mês seguinte em relação ao ano anterior de
vigência do contrato.
3. O suporte a utilizar, para o envio dos elementos estatísticos, é a opção fornecida
na aplicação do Cat@logo (registo de vendas).
4. Sempre que lhes seja solicitado pela UOCA da ACSS, devem os fornecedores
facultar fotocópia das Notas de Encomenda emitidas pelas entidades adquirentes,
bem como das facturas relativas às encomendas efectuadas no âmbito dos CPA ou
elementos estatísticos para prazo inferior ao estipulado no n.º 1.
Cláusula 13.ª
Dever de sigilo
1. O fornecedor deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação,
técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à ACSS, de que possa ter
conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato.
2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser
transmitidas a terceiros, nem ser objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento
que não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato.
3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem
comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo fornecedor
ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial
ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas
competentes.
Capítulo III
Penalidades contratuais e resolução
Cláusula 14.ª
Incumprimento dos Prazos de Entrega
1. No caso de incumprimento do prazo de entrega estabelecido nos CPA, o
fornecedor em falta:
a) Ficará obrigado ao pagamento da diferença do valor entre o seu preço
unitário e o preço unitário do fornecedor a que a Instituição adquirente tiver
de recorrer;
b) No caso de se tratar do único fornecedor seleccionado, sofrerá uma
penalização de 1% do valor da encomenda, por cada dia de atraso, até ao
limite de 30%, cujo valor reverterá a favor da Instituição adquirente.
2. As penalidades devidas nos termos da presente cláusula serão aplicadas por
dedução do respectivo montante no pagamento subsequente devido ao abrigo do
contrato.
3. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a ACSS
exija uma indemnização pelo dano causado.
Cláusula 15.ª
Força maior
1. Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor, nem é havida como
incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de
qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as
circunstâncias que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte
afectada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e
cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.
2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,
designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens,
greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo e motins.
3. Não constituem força maior, designadamente:
a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do
fornecedor, na parte em que intervenham;
b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do fornecedor ou a
grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou
grupos de sociedades dos seus subcontratados;
c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza
sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo
fornecedor de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;
d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo fornecedor de
normas legais;
e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do fornecedor cuja
causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou
ao incumprimento de normas de segurança;
f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do fornecedor não devidas
a sabotagem;
g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.
4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior
deve ser imediatamente comunicada à outra parte.
5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações
contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao
impedimento resultante da força maior.
Cláusula 16.ª
Resolução do CPA por parte do contraente público
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução de contrato previstos na lei, a
ACSS pode resolver o contrato a título sancionatório no caso de o fornecedor violar de
forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem,
designadamente, no caso de violação sistemática das condições contratuais, atraso,
total ou parcial, na entrega dos bens objecto do contrato.
2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração
enviada ao fornecedor e não determina a repetição das prestações já realizadas, a
menos que tal seja determinado pela ACSS.
3. Ao determinar a resolução do contrato a título sancionatório nos termos da
presente cláusula, a ACSS poderá ainda determinar a impossibilidade de o fornecedor
se apresentar, como concorrente ou como candidato, em quaisquer procedimentos
pré-contratuais por si promovidos pela ACSS durante um período máximo de 3 (três)
anos.
Cláusula 17.ª
Resolução dos contratos de fornecimento por parte do fornecedor
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o prestador de
serviços pode resolver os contratos de fornecimento quando qualquer montante que
lhe seja devido esteja em dívida há mais de seis meses.
2. Nos casos previstos do n.º 1, o direito de resolução é exercido mediante
declaração enviada às instituições adquirentes, que produz efeitos 30 (trinta) dias após
a recepção dessa declaração, salvo se estas últimas cumprirem as obrigações em
atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.
3. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a
repetição das prestações já realizadas pelo fornecedor, cessando, porém, todas as
obrigações deste ao abrigo do contrato, com excepção daquelas a que se refere o
artigo 444.º do CCP.
Capítulo IV
Resolução de litígios
Cláusula 18.ª
Foro competente
Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a
competência do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, com expressa renúncia
a qualquer outro.
Capítulo V
Disposições finais
Cláusula 19.ª
Subcontratação e cessão da posição contratual
Estas matérias regem-se pelo disposto nos artigos 316.º a 324.º do CCP.
Cláusula 20.ª
Comunicações e notificações
1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e
comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do
Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma,
identificados no contrato.
2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser
comunicada à outra parte, apenas produzindo efeitos após a data desta comunicação.
Cláusula 21.ª
Contagem dos prazos
A contagem dos prazos é feita nos termos do artigo 471.º do CCP.
Cláusula 22.ª
Legislação aplicável
O contrato é regulado pela legislação portuguesa.
ANEXO I
Produtos
COD. DESCRIÇÃO QUANTIDADE
A299 ALCOOL 70% [500 ML] 166.098
A739 AGENTE NEUTRALIZADOR DE INSTRUMENTOS 140
A8 AC. PERACÉTICO ATÉ 0,35% 4.217
A805 AC. PERACÉTICO COM ACTIVAÇÃO INSTANTANEA 0,25% + 6% H2O2 [ FRS 500 ML ] *
A806 AC. PERACÉTICO COM ACTIVAÇÃO INSTANTANEA 0,25% + 6% H2O2 [ FRS 1000 ML ] *
A807 ABSORVENTE DE FLUIDOS BIOLÓGICOS COM FUNÇÕES BACTERICIDAS (PÓ/MICRO-GRANULADO) *
A808 ACIDOS GORDOS HIPEROXIGENADOS (spray) *
C376 CLORO-HEXIDINA 0,2% [ORAL;FRS] 11.342
C380 CLORO-HEXIDINA 1% 3.040
C382 CLORO-HEXIDINA 4% [SABÃO LIQ.;FRS/100 ML] 150
C383 CLORO-HEXIDINA 4% [SABÃO LIQ;FRS/500 ML] 35.066
C496 CLORO-HEXIDINA 4% [SABÃO LIQ; FRS/1000ML] *
C497 CREME LOÇÃO CORPORAL [LITRO] 4.379
C498 CREME LOÇÃO CORPORAL [100ML/150ML] 2.400
C499 CREME LOÇÃO CORPORAL [250ML/500ML] 3.500
C681 CREME SUAVE DESINFECTANTE PARA MÃOS 100
C682 CREME LOÇÃO HIDRATANTE[LITRO] 0
C683 CREME LOÇÃO HIDRATANTE [100ML/150ML] 2.000
C684 CREME LOÇÃO HIDRATANTE [250ML/500ML] 1.850
C685 CREME GORDO HIDRATANTE 7.220
C953 CLORO-HEXIDINA 2% EM ALCOOL; DESINF. DM [FRS/100ML] *
C954 CLORO-HEXIDINA 2% EM ALCOOL; DESINF. DM [FRS/500ML] *
C955 CLORO-HEXIDINA 2% EM ALCOOL; DESINF. DM [FRS/1000ML] *
C956 CLORO-HEXIDINA 2% [SABÃO LIQ.;FRS/250ML] *
C957 CLORO-HEXIDINA 2% [SABÃO LIQ;FRS/500 ML] *
D275 DETERG. ENZIMÁTICO LÍQUIDO [250ML] 0
D276 DETERG. ENZIMÁTICO LÍQUIDO [500ML] 0
D277 DETERGENTE P/ LAVAGEM DE ARRASTADEIRAS 1.005
D278 DETERG.LIQUIDO ENZIMÁTICO P/LIMPEZA INSTRUM.CIRÚRGICOS 1.990
D279 DETERGENTE RAPIDO PEQUENAS SUPERFÍCIES 400
D280 DESINFECTANTE ÁCIDO PERACÉTICO 669
D281 DESINFECT..SUPERFICIES PEROXIDO HIDROGENIO E/OU OXIGENADO [125ML] 2.150
D282 DESINFECTANTE SUPERF.PEROXIDO HIDROGENIO E/OU OXIGENADO [1000ML] 0
D283 DESINFECTANTE SUPERF. PEROXIDO HIDROGENIO E/OU OXIGENADO [500ML] 11.656
D284 DESINFECTANTE SUPERF. PEROXIDO HIDROGENIO E/OU OXIGENADO [750ML] 0
D285 Detergente líquido PH neutro c/actividade pré-desinfectante 180
D286 Detergente líquido Ph Alcalino c/actividade pré-desinfectante 0
D287 Detergente Desinfectante p/ superfícies elevadas 3.880
D288 Detergente Desinfectante p/solos, superfícies e pavimentos 2.555
D320 DESINFECTANTE DE SUPERFICIES COM DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO (TAB./PAST) EFEV. *
D321 DESINFECTANTE COM ACÇÃO DE LIMPEZA PARA DISPOSITIVOS MÉDICOS *
D322 DESINFECTANTES DE SUPERFICIES E EQUIPAMENTOS (TOALHETES) *
D323 DSEINFECTANTES DE MÃOS (TOALHETES) *
D33 DETERG.DESINCRUSTANTE LIQ:ALCAL;LIV. FOSFATOS[LITRO] 4.186
D34 DETERG.ENZIMÁTICO LIQUIDO [LITRO] 9.868
F316 FORMOL 10% TAMPONADO 7.013.168
G143 GLUTARALDEIDO 2% (ALCALINA)C/ACTIVADOR[LITRO] 3.219
G144 GLUTARALDEÍDO [2%;SOL.ÁCIDA;LITRO] 616
H138 HIPOCLORITO DE SÓDIO 0,5%[SOL.DAKIN;FRS/250 ML] 24.651
H177 HIPOCLORITO DE SÓDIO O,5%[SOL.DAKIN;FRS/500ML] 2.344
H178 HIPOCLORITO DE SÓDIO 0,5%[SOL.DAKIN;FRS/1000ML] 2.115
I118 IODOPOVIDONA 10% [I-1%; Sol Dérmica, FRS/10 ML] 103.426
I119 IODOPOVIDONA 10% [I-1%;COLUTÒRIO;FRS/125 ML] 2.818
I120 IODOPOVIDONA 10% [I-1%;POMADA;BISN/100 G] 29.709
I121 IODOPOVIDONA 10% [I-1%,Sol Dérmica;FRS/500ML] 70.755
I122 IODOPOVIDONA10%[I-1%;GINECOLÓGICA;FRS/200ML/250ML] 10.643
I123 IODOPOVIDONA10%[I-1%,Sol Dérmica;FRS/125ML] 33.514
I124 IODOPOVIDONA10%[SOL ALCOÓLICA;FRS/1000ML] 2.394
I125 IODOPOVIDONA10%[Sol Alcoólica;Spray/250ML] 1.184
I126 IODOPOVIDONA5%[Sol.Oftalmica;FRS/50ML] 320
I127 IODOPOVIDONA7,5%[I-0,75%,Sol Dérmica;FRS/500ML] 7.402
I278 IODOPOVIDONA 10% [I-1%; SOL DERMICA, FRS/30ML] 756
I279 IODOPOVIDONA 7,5%[I-O,75%, SOL DERMICA;FRS/SPRAY//250ML] 1.100
I308 IODOPOVIDONA 10% [I-1%; Sol Dérmica, TOALHETES C/ 1,5 G ] *
I309 IODOPOVIDONA 40 MG / ML[;ESPUMA CUTÂNEA;FRS/ 5 ML] *
I310 IODOPOVIDONA 40 MG / ML[;ESPUMA CUTÂNEA;FRS/10 ML] *
I311 IODOPOVIDONA 40 MG / ML[;ESPUMA CUTÂNEA;FRS/ 50 ML] *
I312 IODOPOVIDONA 40 MG / ML[;ESPUMA CUTÂNEA;FRS/125 ML] *
I313 IODOPOVIDONA 40 MG / ML[;ESPUMA CUTÂNEA;FRS/500 ML] *
M298 MOUSSE DÉRMICA PROTECTORA 600
M299 MOUSSE DE LIMPEZA DA PELE 0
O108 OLEO AMENDOAS DOCES ( FRASCO) < 500 ML 5910**
O113 OLEO AMENDOAS DOCES ( FRASCO) 500 ML a 1000 ML **
O30 ORTO-FTALALDEÌDO 0,55%(OPA)[LITRO] 4.068
P813 PASTILHAS EFERVESCENTES DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO *
P814 PURIFICADOR DE ATMOSFERA BACTERICIDA *
P86 DESINFECTANTE.SUPERF.PEROXIDO HIDROGENIO E/OU OXIGENADO [250ML] 10.229
S135 SULFADIAZINA ARGENTICA; CREME [BISN/250G] 3.378
S2 SABAO LÍQUIDO/ GEL [Higiene da Pele;FRS/500ML] 195.600
S234 SOL.ALCOÓLICA [ETANOL+PROPANOL C/DERMOPROTECTOR;FRS/1000ML] 0
S236 SECANTE ÁCIDO PRODUTO REMOLHA P/LIMPEZA INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS 8.200
S237 LUBRIFICANTE DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS 50
S389 SOL. HIDROALCOÓLICA - DESINFECTANTE DE MAÕS 100 ML *
S390 SOL. HIDROALCOÓLICA - DESINFECTANTE DE MAÕS 500 ML *
S391 SOL. HIDROALCOÓLICA - DESINFECTANTE DE MAÕS 1000 ML *
S392 SOL. GEL HIDROALCOÓLICO - DESINFECTANTE DE MAÕS 100 ML *
S393 SOL. GEL HIDROALCOÓLICO - DESINFECTANTE DE MAÕS 500 ML *
S394 SOL. GEL HIDROALCOÓLICO - DESINFECTANTE DE MAÕS 1000 ML *
S83 SOL.ALCOOL.COR C/ANTI-SÉPTICO [FRS/1000ML] 1.799
S84 SOL.ALCOÓLICA C/ANTI-SÉPTICO e C/DERMOPROTECTOR[FRS/500ML] 78744***
S85 SOL.ALCOÓLICA C/ANTI-SÉPTICO [SPRAY/250ML] 13.951
S86 SOL.ALCOÓLICA [ETANOL+PROPANOL C/DERMOPROTECTOR;FRS/500ML] 14.810
T1016 TIRAS DE TESTE/DETERMINAÇÃO DA ACTIVIDADE DO ACIDO PERACETICO *
(frs/tiras)
T110 TIRAS TESTE/DETERM.ACTIVIDADE GLUTARALDEÍDO [FRS/TIRAS] 423
T111 TIRAS TESTE/DETERM.ACTIVIDADE ORTO-FTALALDEÍDO [FRS/ TIRAS] 576
T207 TROCLOSENO [2,5 G;PASTILHAS] 850.110
T208 TROCLOSENO [500 MG;GRANULOS;EMBALAGEM] 164.990
T295 TROCLOSENO (TIRAS) 280
T296 TROCLOSENO (TIRAS)
* Novas Posições - Sem previsão
** Este valor deverá ser aferido entre a posição 0108 e a nova posição 0113
*** Este valor deverá ser aferido em relação às novas posições S389 A S394
ANEXO II
Aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência: Preço
Anexo III
Aspectos não submetidos à concorrência: requisitos que devem ser
observados nas propostas dos concorrentes.
a) Que constam do formulário electrónico mencionado no artigo 9.º do Programa
de Procedimento:
1. São seleccionados no Procedimento:
a. Os medicamentos Detentores de Autorização de Introdução no Mercado
(“AIM”) emitida pelo INFARMED, I.P. ou pela Comissão Europeia;
b. Os medicamentos com pedido de AIM já submetido ao INFARMED, IP;
c. Excepcionalmente, não detentores de qualquer das restantes autorizações
previstas no Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto, que possam vir a
obter Autorização de Utilização Especial (“AUE").
d. Dispositivos médicos com marcação CE
i. Classe I – Declaração CE de Conformidade emitida pelo fabricante
e prova do Registo na Autoridade Competente.
ii. Classes IIa, IIb ou III – Certificado CE de Conformidade emitido pelo
Organismo Notificado responsável pela avaliação da conformidade
do dispositivo.
iii. Resumo das características físico-químicas e de utilização dos
produtos.
e. Biocidas
i. Cumprirem os requisitos estabelecidos no Decreto-Lei 121/2002 de 3 de
Maio que transpõe para o regime jurídico nacional da Directiva 98/8/CE de
16 de Fevereiro relativa á colocação no mercado de produtos biocidas, com
as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 13/2010 de 24 de Fevereiro.
i.i. transmissão ao Centro de Informação Antivenenos de acordo com o nº
3 do artº 29º do Decreto-Lei nº 121/2002.
No caso dos Desinfectantes hidroalcoólicos de mãos com e sem gel, serão
seleccionados os produtos que respeitem as seguintes requisitos:
- Deve propiciar higienização rápida e eficaz das mãos (30 segundos), por fricção, não
necessitando de água no caso da versão com gel.
Na versão com gel, deve conter acção dermo-protectora para uso frequente de até 10
vezes por hora.
- Deve propiciar - Desinfecção cirúrgica das mãos – Ter acção bactericida, virucida e
fungicida - Acção emoliente e hidratante
- Deve possibilitar a utilização de dispensadores de parede nas várias apresentações
requeridas e de maior uso nas unidades do SNS
Devem cumprir as Normas relativas às Propriedades Microbiológicas, designadamente:
Norma UNE-EN 12791 – Desinfecção cirúrgica das mãos.
Norma UNE-EN 1500 – Tratamento higiénico das mãos.
Norma UNE-EN 1040 e UNE-EN 1276 - Acção bactericida
Norma UNE-EN 1275 – Acção Fungicida e NF T72 180 – Acção Virucida
f. Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal
- Devem ter sido notificação ao INFARMED, nos termos do artº 17º do Decreto-Lei nº
189/2008 de 24 de Setembro.
2. Podem ser seleccionados medicamentos com AIM em Portugal, dispositivos médicos com marcação CE sempre que para uma mesma posição estes coexistam.
3. Para os medicamentos que à data da apresentação das propostas ainda não
tenham obtido a concessão de AIM pelo INFARMED, IP, através de Procedimento
Centralizado, Reconhecimento Mútuo ou de Procedimento Descentralizado, o
Contrato Público de Aprovisionamento só será celebrado após a obtenção da AIM
em Portugal.
4. A aquisição por AUE tem carácter excepcional e carece de prévia autorização do
INFARMED, IP, ao abrigo do artigo 92.º do Estatuto do Medicamento, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto.
5. Sempre que possível, a embalagem primária deverá conter, por unidade, as
seguintes menções, adaptadas à distribuição em dose unitária:
a. Composição qualitativa e quantitativa em Denominação Comum
Internacional ou, na sua falta, em nome corrente;
b. Marca comercial;
c. Prazo de validade;
d. Número de lote de fabrico;
e. Modo e via de administração
6. No caso de o produto ser proposto em embalagem hospitalar é igualmente
obrigatória a inclusão do folheto informativo na mesma, aquando do seu
fornecimento às entidades adquirentes.
b) Que não constam do formulário electrónico mencionado no artigo 9ºº do
Programa de Procedimento:
7. Os produtos devem ser embalados, rotulados e acompanhados de folheto
informativo, escritos em língua portuguesa;
8. Às entidades adquirentes só poderão ser fornecidos medicamentos cuja etiqueta
de PVP se encontre inutilizada;
9. A indicação do número de lote e período de validade têm que constar nas
embalagens primária e secundária.
10. Só poderão ser fornecidos às entidades adquirentes os bens cuja validade seja
igual ou superior a 12 (doze) meses, a contar da data de fornecimento, a não ser
que seja tecnicamente inviável.