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Condominios ed_25
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É claro que só poderíamos começar o Editorial
agradecendo a todas as pessoas que nos deseja-
ram um Feliz Ano Novo. Esperamos que todas es-
sas energias positivas também recaiam não só so-
bre os que nos cercam, mas sobre todo o planeta.
Que em 2013 possamos ter um mundo mais justo,
fraterno e feliz. E como o tempo não para, cá esta-
mos para apresentar a você, caro leitor, mais uma
edição muito especial da Revista Condomínios. A
matéria de capa é com a belíssima Paloma Bernar-
di - a Rosângela de “Salve Jorge”. Dona de um olhar
hipnotizador, ela conta como se preparou para
interpretar a personagem e como lida com sua
sensualidade. Vale a pena conferir! A edição deste
mês também traz Danilo Gentili falando sobre seu
sucesso na Band, os cuidados com o carro antes de
pegar a estrada, os atrativos turísticos do Chile, os
detalhes sobre como empresas on-line “capturam”
dados pessoais e muitos outros assuntos essen-
ciais para quem deseja se manter bem informado.
E olha que o ano está só começando. Feliz 2013 a
todos e até a próxima edição!
Alessandro [email protected]
Kelly [email protected]
Editorial ’’Publicação mensal do
GRUPO BOXCOM
DIRETOR RESPONSÁVELAlessandro Rios - MTB 31.649
DIRETORA ADMINISTRATIVAKelly Rios
DEPTO. COMERCIALFabiano Rios
Juliana Siqueira
ASSESSORIA JURÍDICADr. Daniel Figueira de Barros
PUBLICIDADE19 3039.7509
IMPRESSÃOGráfica Mundo
TIRAGEM6.000 exemplares
PERIODICIDADEMensal
CIRCULAÇÃODistribuição gratuita em 96 condomínios
PONTO DE VENDARevista Condomínios
Rua Alferes Franco, 920 | Sala 4 | CentroLimeira - SP
Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de
cada um deles, cabendo à Revista Condomí-nios apenas reproduzi-los nos espaços comer-cializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade
de seus autores.
Leia a Revista Condomínios pela internet:www.grupoboxcom.com.br
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ÍNDI
CE
CapaPALOMA BERNARDI (atriz da Rede Globo)FOTO: PEDRO PAULO FIGUEIREDO/CZN
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26 InternetEspecialista revela como algumas empresas “capturam” dados pessoais
Paloma BernardiConheça o perfil da vilã mais bela esensual da TV Brasileira
SaúdeAprenda a descobrir se o seu filhoestá precisando de óculos
Henry FordA trajetória de um dos maiores nomes da indústria automobilística
James BondSaiba mais sobre o carro mais famoso do agente 007
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COLABORADORES 10 Viagem de fériasRevisão preventiva deve incluirsistema de ar-condicionado
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858993 9697
Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho
Enrico Ferreri Ceneviz
Dr. Fernando Rodrigues Pinto
Lucas Brum
Julianna Zamper Noschang
Ana Karina Giusti Mantovani
Bárbara Spagnol S. C. Aires
Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos
Valter Garcia Júnior
Tony dos Santos
Dr. Roberto Canton
Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira
Dra. Patricia Milaré Lonardoni Cassia ReisFabiana Massaro e Alessandra N. QueirozAndréa C. Bombonati Lopes Émerson Camargo
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Se você ainda pretende viajar neste início de ano, é importante fazer uma revisão no veículo antes de pegar a estrada. De
acordo com o diretor do Sindirepa - sindicato que reúne reparadoras - Antônio de Oliveira, a inspeção deve começar por itens como limpa-dores de para-brisa, sistema de freios, parte elé-trica e calibragem dos pneus. “Não se esqueça
que esse serviço deve incluir o quinto pneu, o estepe”, ressalta.
“A calibragem deve ser feita antes de pegar a estrada”, diz o engenheiro de produto da Miche-lin América do Sul, Flávio Santana “A quantidade de libras em cada pneu deve seguir a recomen-dação do manual do proprietário do veículo.”
O diretor técnico da Associação Brasileira de
Dica
Revisão preventiva no veículo deve incluir reparo de trincas no para-brisae inspeção do sistema de ar-condicionado por Belisa Frangione/AE | foto: Shutterstock
VIAGEM DE FÉRIAS
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Engenharia Automotiva (AEA) Marcus Vinícius Aguiar diz que o “coração” do veículo também pede cuida-dos especiais. “Verifique o nível de todos os fluidos do motor e se há vazamentos”, completa.
Alguns cuidados também são necessários após voltar do período de viagem. “É ideal que o veículo passe por uma nova revisão, já que algum problema pode ter surgido pelo caminho”, aconselha Marcos do Amaral, da Oficina Brasil.
Especialistas pedem atenção também quanto a possíveis trincas no para-brisa. O problema, de fácil solução, pode se agravar no verão.
“Nessa época de viagens, as pedrinhas que voam em direção ao para-brisa e o choque térmico quando
se liga o ar-condicionado do carro que ficou muito tempo exposto ao sol podem piorar a situação de um vidro que já tem trincas”, explica Daniel Capeloza, di-retor de marketing da Carglass, fabricante de vidros.
O reparo de trincas parte de R$ 109. Já a substi-tuição do para-brisa vai de R$ 240 a R$ 5 mil, dependendo do tipo de veículo.
Também antes de pegar a estrada, é acon-selhável trocar o filtro do ar-condicionado. “Como o uso do ar é mais intenso no verão,
preste atenção se há mau cheiro e se o sistema de-mora para funcionar. Pode ser acúmulo de matéria orgânica”, fala o gerente da micronAir, Carlos Matos. O preço do filtro do ar-condicionado pode variar de R$ 18,60 e R$ 71,30, em média.
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O Implante Carga Imedia-ta tipo Protocolo Mandibular é um procedimento cirúrgico, pelo qual conseguimos res-tabelecer todos os dentes da arcada inferior do paciente, dentro de um prazo estimado de 48 a 72 horas.
O método é indicado para pessoas que estão perdendo os dentes inferiores, seja por problemas na gengiva, cárie ou trauma. Também pode ser utilizado nos casos em que a pessoa não consegue mais mastigar bem os alimentos – situação que pode provocar problemas de digestão.
A cirurgia é pouco invasiva e bastante tranquila. Utilizamos
IMPLANTE TIPO PROTOCOLO MANDIBULAR
Dr. Manoel Francisco
de Oliveira Filho
Cirurgião Dentista graduado
pela USP e especialista
em Prótese Dental
Consultório: 3451.8769
medicações pré-operatórias que garantem maior conforto ao paciente, reduzindo de forma bastante significativa a ocorrên-cia de dores e edemas. Dentro do prazo de dois, ou no máximo três dias, o paciente já estará re-cuperado e pronto para voltar a mastigar, levando uma vida normal.
Vale ressaltar que esse tipo de procedimento proporciona benefícios tanto no aspecto funcional quanto estético. Isso significa dizer que, além de po-der voltar a mastigar e sentir o sabor dos alimentos, o pacien-te terá um sorriso bonito e bas-tante natural. É a beleza aliada à funcionalidade.
Saúde Bucal
1. Prótese total removível superior e prótese total fixa inferior instalada
2. Aspecto final do sorriso após a instalação das próteses
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A Designer de Interiores Cassiana Fagoti assumiu uma missão: propagar a importância da posse responsável de animais de estimação. Desde que passou a fazer parte da Alpa, ela tem ajudado a promover ações que visam garantir o bem-estar de mais de 300 animais abandonados que hoje vivem em um abrigo mantido pela entidade. “As despesas da en-tidade são muito altas e dependemos do apoio da população para mantermos nosso tra-balho”, afirma Cassiana. Os interessados em fazer doações podem entrar em contato pela internet: www.facebook.com.br/ALPA.Limeira
Alpa: eventos ajudam a manter entidade
Cassiana Fagoti (abaixo) e flashesde evento realizado recentemente
pela Alpa no Europa Pub, em Limeira
Foto:
Inez
Mira
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O mercado de produtos orgânicos vem possibilitando a empreendedores idealistas, que desejam difundir a ali-
mentação saudável e estão preocupados com questões socioambientais, um campo fértil de atuação. Os sócios Felipe Guerra e Alexandre Viola, por exemplo, desejavam criar um negó-cio ligado a sustentabilidade, com potencial
pouco explorado, voltado à internet, e que proporcionasse ganhos sociais. “Conseguimos englobar tudo isso ao criar o e-commerce Vida Saudável Orgânicos”, diz Guerra.
Segundo ele, a certificação de produtos orgânicos não procura apenas evitar o uso de agrotóxicos. “Ela vai além, observando com rigor o lado social das relações trabalhistas.”
Mercado
Conheça a história de empresários que investiram nesse segmento e se deram bem por Cris Olivette (de São Paulo)/AE | Ilustração: Shutterstock
Produtos orgânicos
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O empresário conta que o Vida Saudável possui 450 produtos cadastrados, produzidos por sete fornece-dores. “Como muitas culturas são sazonais, no mo-mento estamos com 268 produtos ativos.”
Formado em tecnologia da informação, Guerra afirma que o investimento inicial foi de R$ 2,5 mil. “Optamos por um modelo de negócio com baixo in-vestimento. O maior custo seria com a concepção do sistema de e-commerce, mas eu mesmo desenvolvi a ferramenta.”
Outra estratégia que barateou o custo de opera-ção foi a opção de evitar manter produtos em esto-que. “Segundo o conceito da agricultura biodinâmi-ca, os alimentos devem ser consumidos logo após a colheita para preservar o valor nutricional, por isso trabalhamos com prazo de entrega de dois dias.” De-pois de receber as encomendas, os pedidos são re-passados aos fornecedores. Assim que os produtores
Conheça a história de empresários que investiram nesse segmento e se deram bem por Cris Olivette (de São Paulo)/AE | Ilustração: Shutterstock
fazem a entrega, a empresa encaminha os produtos fresquinhos para o cliente.
Outro ramo que está crescendo nesse mercado é o de padarias orgânicas. Entre elas está a Padaria Artesanal Orgânica Pão. Criada em 2007 pelo em-presário Rafael Rosa, a marca conta hoje com cinco unidades. E a sexta será inaugurada em janeiro. “Eu me alimento dessa forma, portanto, seria muito con-traditório vender produtos não orgânicos aos meus clientes.”
Rosa conta que o investimento para criar a pri-meira loja foi de R$ 160 mil. “O retorno veio em um ano. Comecei o negócio com três funcionários e hoje tenho 50.” Segundo ele, um dos grandes desafios no início do negócio foi encontrar fornecedores. “Hoje, melhorou muito. É impressionante como a oferta de produtos orgânicos aumentou nos últimos cinco anos aqui no Brasil”, cita.
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A era digital revolucionou a
forma de se comunicar, relacio-
nar e fazer negócio. Há alguns
anos atrás, tivemos a ideia de
criar um canal - um portal na
web - para auxiliar a gestão dos
condomínios e promover a co-
municação.
Esse canal já acumula gran-
de número de usuários, sendo
que síndicos e condôminos po-
dem ter acesso mediante iden-
tificação, por meio de um login
e senha cadastrados no próprio
portal, em um ambiente segu-
ro, o qual oferece uma extensa
gama de informações, como
balancetes contábeis, segunda
via de boleto, atas de assem-
bleias, comunicações internas,
convenção/estatuto, fale com
o síndico, gráficos de despe-
sas, enquetes, dentre diversos
outros. Muitos problemas e dú-
vidas são solucionados via por-
tal, a qualquer hora do dia ou
da noite, sete dias por semana,
não havendo a necessidade de
o condômino se deslocar até a
administradora ou aguardar o
atendimento telefônico.
Essa poderosa ferramenta
possibilita ao síndico e ao con-
dômino verificar a situação do
condomínio de qualquer lugar
onde ele tenha acesso à inter-
Enrico Ferrari Ceneviz
Diretor geral do Grupo MercúrioBacharel em Administração de Empre-sas e Ciências Contábeis Especializa-
ção em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade
www.grupomercurio.com.br
Artigo
Internet nos condomínios: comunicação on-line gera novos modelos de gestão
Envie suas dúvidas
Acesse nossa página na internet:www.grupomercurio.com.br
Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua per-
gunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas
próximas edições.
net, e ainda pode incentivar
os moradores a participar das
ocorrências por meio de ferra-
mentas da web, evitando-se,
muitas vezes, reuniões longas
e exaustivas. O que é falado,
reclamado ou sugerido on-line
pode pautar as condutas ado-
tadas no dia a dia.
Muito importante salientar
que as informações são atuali-
zadas diariamente, ou seja, tão
logo tenhamos as informações,
elas já estarão publicadas no por-
tal! Visite www.grupomercurio.
com.br e conheça tudo o que se
encontra à sua disposição e que,
muitas vezes, não é utilizado.
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À medida que o catamarã se aproxima da ge-leira San Rafael, os estalos ficam mais fortes. Pouco depois, instalados em botes infláveis,
os turistas estarão diante de um fenômeno belo e arriscado: pedaços de gelo com tamanhos que va-riam entre o de um carro e o de um prédio de cin-co andares se desprendem do paredão e caem na água. O estrondo lembra um trovão.
Uma das principais atrações da parte norte da Pa-tagônia chilena, que os brasileiros ainda visitam pou-co, o glaciar San Rafael tem 2 quilômetros de largura e 80 metros de altura. Fica a 13 horas de São Paulo, divididas em três voos (a Santiago, Puerto Montt e Balmaceda) e traslado à cidade de Puerto Chacabu-co, ponto de hospedagem e partida de passeios.
A aventura rumo ao Parque Nacional Laguna
Uma viagem entre geleiras,montanhas e belas paisagenspor Júlio César Barros/AE | foto: Shutterstock
Chile
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San Rafael começa cedo, às 7 horas. O catamarã Chai-tén (www.catamaranesdelsur.cl; por US$ 420, com café, almoço, petiscos e bebidas) navega entre ilhas desertas com praias virgens e árvores centenárias. São cinco horas de viagem durante as quais não se vê sinal de civilização, casa, estrada ou desmatamento.
Uma cachoeira brota na mata, para logo desapa-recer na floresta densa. Montanhas nevadas se ele-vam a mais de 2 mil metros acima do nível do mar. Maciços de rocha e gelo se destacam no horizonte predominantemente verde. Coberto por neve eter-na, o vulcão Maca, com silhueta escarpada, lembra um lápis apontado com estilete - cumes pontiagu-dos são formações recentes. Maca é uma montanha jovem.
Fartura - O norte da Patagônia chilena (foto) tem clima úmido e frio, com temperatura média de 9 graus ao longo do ano. Entre novembro e fevereiro, os dias são mais quentes - eventualmente, ultrapas-
sam os 20 graus. No interior do Chaitén, o clima é aquecido e
animado por música, dança, vinho e frutos do mar - pernas de caranguejo, salmão, camarão. A estre-la do passeio é precedida por blocos de gelo cada vez mais numerosos no estreito canal. Icebergs de-nunciam suas idades pela coloração: quanto mais azulado ou transparente, mais antigo. Muitos têm milhões de anos. Focas-leopardo observam nossa aproximação.
Mas só compreendemos a real dimensão de San Rafael quando o guia explica que a massa de gelo que avança sobre o mar é apenas uma pequena porção do Campo de Gelo Norte, um gigante que se estende por mais de 4,5 mil quilômetros quadrados dentro do parque nacional. Depois da navegação nos botes infláveis, os guias ainda servem uísque com pedras de gelo de San Rafael. Perfeito para fe-char um dia inesquecível.
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As reabsorções radiculares caracterizam-se por uma reação do organismo, que começa a considerar a raiz como se fosse um corpo estranho e inicia um processo de reabsorção que pode ocorrer de fora para dentro e tam-bém, em alguns casos, ser interna. A externa é a mais comum e sua principal causa está relacionada a acidentes com trauma nos den-tes, principalmente os anteriores. Normalmente, sua evolução é len-ta e gradual, mas todo dente com histórico de trauma severo, princi-palmente em casos de reimplante dental, deve ser acompanhado re-gularmente com avaliação clínica e radiográfica.
O processo, uma vez iniciado,
Saúde Bucal
dificilmente poderá ser reverti-do e o dente invariavelmente estará condenado, e sua subs-tituição por implante consiste na melhor indicação. Nesses casos, após uma correta avalia-ção clínica e tomográfica (figu-ra 1 e 2), o melhor planejamen-to, quando possível, é implante imediato associado à instala-ção de um provisório imedia-
Dr. Fernando
Rodrigues Pinto
Graduado pela FOP UNICAMP
Mestre e Doutor em Periodontia
(FOP UNICAMP)
Prof. Especialização em Implantes
(APCD Piracicaba)
Prof. Curso Excelência em
Perio-Implantodontia / São Paulo
Fone: 3444-0930
Reabsorções Radiculares e Implantes
to para manter a arquitetura e formato da gengiva que circun-da esse implante. Muitas vezes, a própria coroa do dente a ser extraído pode ser usada como provisório (figura 3 e 4), pois ela apresenta o formato mais natu-ral para a manutenção dos teci-dos, garantindo uma harmonia para uma posterior finalização do caso.
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Além de todas as informações que você pu-blica on-line porque deseja - fotos, textos, e-mails - as empresas recolhem uma ava-
lanche de informações pessoais suas de maneira automática, logo após você aceitar os termos de uso e a política de privacidade delas ao entrar para um serviço.
O Google, por exemplo, coleta dados fornecidos por você mesmo, como nome, endereço de e-mail,
número de telefone ou cartão de crédito e também informações armazenadas automaticamente, como informações do seu dispositivo, seu registro e locali-zação. Só o Skype contabiliza 18 categorias diferentes dos tipos de informações que coleta de você.
As especificações de cada empresa quanto ao que é coletado estão disponíveis nos termos de pri-vacidade, embora poucas pessoas realmente aten-tem para os detalhes. Alguns textos são mais claros
Tecnologia
Entenda de que forma seus dados pessoais são “capturados”por empresas que atuam na internet por Vinicius Felix/AE | foto: Shutterstock
ESPIÕES VIRTUAIS
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e objetivos, outros são mais longos e complicados, mas todos devem ser lidos com atenção. Afinal, se trata de um acordo com valor legal. “É a partir dos ter-mos de uso que você vai afirmar se uma atitude dos sites é abusiva ou não”, diz o advogado Victor Haikal, especializado em direito digital.
Serviços maiores como o Google e o Facebook, que recolhem uma quantidade maior de dados, exi-gem atenção redobrada, já que podem guardar infor-mações sigilosas, conteúdos de seus e-mails etc.
Já serviços mais práticos, como WhatsApp, são mais simples. Seus termos informam claramente que o aplicativo não retém em seus servidores nenhuma mensagem transferida entre os usuários.
Toda mensagem enviada pelo serviço é apagada imediatamente depois de ser transmitida e entregue. Uma mensagem que não chega ao destino fica guar-dada no máximo por 30 dias. Devido a todos os riscos envolvendo um possível constrangimento ou o va-zamento de informações sigilosas eles avisam: “Use este aplicativo apenas por diversão”.
Já é claro que os dados públicos na internet são incontroláveis. E as empresas têm consciência disso. As regras de privacidade dos serviços enfatizam: não iremos nos responsabilizar pela atividade de tercei-ros, nem pelo uso indevido por parte do usuários.
Isso não significa que as empresas sejam irres-ponsáveis, como esclarece Haikal: “Eles dizem que não podem garantir a segurança dos dados por cau-sa da possibilidade de um ataque, por exemplo, uma invasão de um computador, mas não é porque existe esse potencial de risco que eles não tomam precau-ções necessárias.”
Afinal, não é de interesse das empresas on-line, principalmente de redes sociais, manchar a relação de confiança com os usuários Para o especialista na área, Kurt Opshal, a força da política de privacidade está diretamente relacionada à confiança do usuário na ferramenta. Embora, em sua opinião, essas polí-ticas funcionem mais como um termo de limites de responsabilidades do que uma real promessa de pro-teção do que é sigiloso.
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O oriente nos reserva inúmeras sur-presas. Culturas milenares se mesclam na antiga - e nova - China; o Japão encanta a todos com sua educação, senso de orga-nização e tradição que vão das cerejeiras aos animes, games e tecnologias sober-bas; o cinema, apesar de pouco difundido, não fica atrás. Ang Lee já se tornou mains-tream. O diretor de origem taiwanesa deu novo sentido às cores em “O Tigre e o Dra-gão” e contou uma história de amor entre dois cowboys sem chocar a audiência em “Brokeback Mountain”. Agora é a vez da adaptação do livro indiano “As Aventuras de Pi”.
O filme não é uma aventura de sessão da tarde. Costumo dizer que ele pode ser assistido por muitos, mas sentido em sua plenitude por poucos. A história narrada em flashback pelo próprio Pi conta o dra-
O ENCANTO DO GAROTO PINovo longa de Ang Lee é incrível
Lucas Brum Editor de imagens da
Rede TV e Recordcomentarista
de entretenimento
ma de um naufrágio que ele sofreu com sua família quando deixou a Índia com os animais do zoológico que possuíam em busca de uma nova oportunidade na América. O naufrágio é um plot importan-tíssimo na trama para uma viagem religio-sa e filosófica, que flerta com diferentes crenças de maneiras amistosa e elegante. Pi vai viver inúmeras horas em um barco, ilhado no mar com a companhia de um tigre, aqui chamado de Richard Parkson.
A jornada de respeito, luta e perse-verança confunde o telespectador, assim como o leitor da obra original, e culmina em mostrar a dureza da vida como um soco na boca do estômago, nos devolven-do ao mundo real acreditando no mundo de novo.
E na beleza, no amor, na fé e na es-perança. Saí do filme sentindo a alegria
plena de ter sido exposto à arte no seu sentido mais puro e mais poético. Porque a gente pode contar a mesma história, a mais triste que seja, com ou sem poesia, com ou sem amor. Haverá sofrimento das duas formas, mas cabe a nós escolher de que maneira vamos mostrá-la ao mundo. É o meu filme favorito ao Oscar e impres-cindível pra qualquer um que se considere vivo por dentro.
Artigo
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Fanatismo e paixão correm, chutam e até gol-
peiam juntos quando se trata de acompanhar
seu esporte favorito. Que louco por lutas não
quer acompanhar a batalha pelo cinturão do UFC a
poucos metros do octógono? Reunimos alguns even-
tos esportivos mais concorridos do ano para você se
programar desde já - e conciliar as datas das principais
competições com a escolha do seu destino de férias.
Nesse ponto, os fãs de Fórmula 1 são privilegiados:
há 20 oportunidades ao longo do ano, pelo mundo
todo, para ver de perto os carros passarem em alta ve-
locidade - a primeira é em Melbourne, na Austrália, de
15 a 17 de março.
Mas poucos circuitos contam com o fascínio de
Monte Carlo (26 de maio), em Mônaco, no qual a prova
é realizada nas ruas da cidade. Ok, convenhamos que
Automobilismo
Que tal se programar para assistira um dos GPs de 2013? por Felipe Mortara/AE | foto: Shutterstock
FÓRMULA 1Sebastian Vettel, o mais jovem tricampeão da modalidade, aos 25 anos, seráum dos destaques da competição deste ano
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conhecer essas curvas de dentro de um carro de Fórmula
1 é uma sensação que poucos vão experimentar na vida.
Porém, diversas empresas alugam Ferraris e Lambor-
ghinis para que qualquer um - com ou sem carteira de
motorista - possa circular por lá a bordo de um esportivo
potente.
A Elite Rent (eliterent.com) oferece diárias numa Fer-
rari California a partir de 1.050 euros (R$ 2.878). Quem
busca modelos mais sofisticados encontra na Just 4 Vip
(just4vip.com) a novíssima Ferrari Enzo pela bagatela de
13.501 euros (R$ 37 mil) por dia. Também há tours desde
59 euros (R$ 162) por 15 minutos na Liven Up (livenup.fr),
para ocupar o banco do passageiro.
Quer ver a prova de perto? Acelere: ainda há ingressos
desde 70 euros (R$ 192) no site formula1monaco.com.
Há ainda outras maneiras de acompanhar o circuito. As
finanças não estão boas? Veja os treinos das equipes, re-
alizados antes do domingo do Grande Prêmio, gratuita-
mente. Se dinheiro não for problema, você pode assistir a
tudo de um iate no porto, com direito a serviço vip - nada
por menos de 1 mil. Mais: grand-prix-monaco.com.
Que tal se programar para assistira um dos GPs de 2013? por Felipe Mortara/AE | foto: Shutterstock
Exclusividade, aliás, se encontra em todas as pro-
vas da temporada no Paddock Club, camarote oficial
que oferece tudo do bom e do melhor, o mais próxi-
mo possível dos boxes. Por preços a partir de US$ 3.450
(R$ 7.171), tem-se livre acesso à pista e visita guiada às
principais escuderias, além de almoço e open bar de
champanhe.
Para não precisar de muito mais do que um lugar
naquele ótimo ponto de ultrapassagem, no site oficial
(formula1 com/tickets_and_travel) há ingressos e paco-
tes com hotel e aéreo para os 20 circuitos do mundial.
Operadoras brasileiras também oferecem pacotes
para as corridas. Na Top Brasil (topbrasiltur.com.br),
quatro noites em Barcelona para o GP da Espanha (12
de maio) com aéreo, hospedagem e ingresso custam
desde US$ 2.499. Cinco noites em Mônaco, com ingres-
sos para terraço vip, saem por 7.300 euros o casal na
Tereza Ferrari (terezaferrariviagens.com.br). Já a Teresa
Perez (teresaperez.com.br) e a TAM Viagens (tam.com.
br) têm pacotes para provas como Silverstone e Monza,
com preços sob consulta.
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Mudar a maneira de pensar é um re-
médio eficaz contra doenças como a de-
pressão e dor crônica.
Baseado na premissa de que senti-
mentos e reações comportamentais são
consequências de pensamentos criados
por determinadas situações, a Terapia
Cognitivo Comportamental (TCC) defen-
de a ideia de que a raiz dos transtornos es-
tão em pensamentos equivocados. Dessa
forma, ao submeter pacientes à TCC, os
mesmos são ensinados a identificar, ava-
liar e responder a seus pensamentos e
crenças disfuncionais de forma mais ade-
quada e adaptativa, equilibrando as emo-
A força da menteJulianna Zamper Noschang Psicóloga especialista em Terapia
Cognitivo ComportamentalRua Santa Cruz, 876 sala 72
Fone: 81251215
ções e aprimorando o comportamento.
Coisas como não ser capaz de falar
“não” aos outros, ou “não vou conseguir”,
são pensamentos automáticos e quase
sempre inconscientes, derivados de cren-
ças disfuncionais que determinam o com-
portamento e que limitam os pacientes.
Utilizada contra uma gama ampla de
problemas, tais como depressão, fobias,
ansiedades, déficit de atenção e hipera-
tividade, dor, anorexia, bulimia, obesida-
de, fumo, dependência química, dentre
outras enfermidades, a TCC ensina aos
pacientes a modificar pensamentos, visto
que um fato por si só não causa emoções
e comportamentos e sim o que pensamos
sobre eles, ou seja, a interpretação que fa-
zemos.
Assim, o objetivo da terapia não é pro-
curar pelos traumas e frustrações do pas-
sado para descobrir o que deu origem ao
transtorno e sim trabalhar os pensamen-
tos atuais e crenças que levam a funcio-
nar dessa forma, visto que podemos mo-
dificar nosso comportamento e lidar de
modo mais efetivo com nossas emoções
se conseguirmos entender a forma como
nossas crenças moldam as interpretações
que regulam o fluxo de interações com o
mundo.
Artigo
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2013 É O ANO PARA VOCÊAPRENDER UM NOVO IDIOMA
Está preparado para receber estrangeiros em seu estabele-
cimento comercial no ano da Copa 2014 ou até mesmo fazer
aquela viagem de férias ao exterior?
Enfim, o ano está começando e você certamente continua
querendo ficar cada vez mais com o idioma na ponta da língua.
Portanto, o que você esta esperando?
Prezado leitor,
Dias atrás, li um artigo que dizia do início de um novo ano.
A maioria das pessoas tem sempre algo em mente para come-
çar, retomar e claro, aprender. Muitas são as promessas e como
sempre aprender um novo idioma está entre os 10 mais. Afinal,
aprender outro idioma é mais do que um diferencial nos dias
de hoje.
Infelizmente, nem tudo é perfeito! O tempo passa. O ano vai
ficando velho e a motivação vai desaparecendo. Aquela von-
tade imensa de aprender um idioma continua. Mas, as outras
atividades do dia, os problemas que surgem, a preguiça que
domina e mais tantas outras desculpas que surgem acabam
afastando cada um daquela promessa de fim de ano. São pou-
cos os que se mantêm firmes. São poucos que alcançam o su-
cesso (por menor que seja o sucesso!).
O que você pretende alcançar em temos de idiomas ao lon-
go deste novo ano?
Imag
ens i
lust
rativ
as
- Tenha prazer em aprender idiomas
- Saiba o motivo pelo qual você quer aprender idiomas
- Estabeleça objetivos
- Estabeleça um horário para estudos
- Leia ou repita textos em voz alta
- Use diferentes métodos de aprendizado
Confira algumas dicas para incentivá-lo a continuar ou voltar a aprender um idioma em 2013
- Não tenha medo de falar o idioma
- Envolva-se com a língua
- Use tudo a seu favor
- Crie grupos de estudos
- Avalie-se
- Não desista
Rua Boa Morte, 1.395 | Centro | Limeira SPFone: 2113.9900www.ideiaescolasdelinguas.com.br
Texto escrito por Ana Karina Giusti MantovaniCoordenadora Pedagógica da Idéia Escolas de Línguas
INGLÊS | ESPANHOL | FRANCÊS | ALEMÃO | ITALIANO | JAPONÊS | PORTUGUÊS
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Para trabalhar em uma concessionária de luxo é preciso preencher vários requi-sitos. As marcas pedem nível superior,
conhecimentos de mercado financeiro e até pós-graduação ou MBA. “Tem de ser uma pes-soa educada, bem informada e com bom trân-sito nas classes sociais mais altas”, resume Leo Castanho, da Mercedes.
Não se espera que o vendedor tenha con-dições de comprar um carrão. Mas ele precisa se aproximar do universo do cliente e conhecer bem suas referências. “O consumidor de luxo gosta de conversar com o vendedor que tem o mesmo bom gosto e usufrui das mesmas coi-sas que ele”, explica Mariana Vieira, da Bentley.
O salário permite cuidar da aparência e fre-
Vendedores precisam de preparo paraconviver com mercado de luxopor Thiago Lasco/AE | fotos: Shutterstock
Posso ajudar?
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quentar os lugares certos. “Nosso vendedor viaja todo ano para a Europa e os EUA, esquia, vai a competições de polo. Tem de almoçar em lugares onde seja visto”, enumera Mariana.
Com o tempo, o vendedor conquista sua maior fortuna: uma carteira própria de clientes, que leva consigo em sua ascensão pelo mercado de luxo, in-clusive para outras marcas. Não é raro que os laços se estreitem e ele passe a ser convidado para festas de clientes.
Mas o trabalho não é só badalação. É preciso saber tudo sobre os carros vendidos, da tecnologia aos acessórios. “O cliente já chega bem informa-do, às vezes até dirigiu o carro lá fora. O vendedor tem de conhecer bem o nosso produto e também os das outras marcas, para fazer comparações”, diz Helena Farah, da Jaguar. Os cursos e treinamentos são frequentes e incluem temporadas no exterior,
onde estão as matrizes das montadoras.A fórmula do sucesso de um vendedor de luxo
tem tudo a ver com eficiência. “O que o cliente quer é pronto atendimento, sem bajulação, para dar a in-formação de que ele precisa”, diz Milton Chameh, da Rolls-Royce.
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Segundo a American Diabetes Associa-tion, a diabetes é um grupo de doenças he-terogêneas que afetam o metabolismo dos carboidratos, lípides e proteínas. Sua principal característica é a hiperglicemia resultante de defeitos na secreção da insulina, na ação des-sa ou ambos. A elevação da taxa de glicemia sanguínea é tóxica ao organismo como um todo e pode causar dano, disfunção e falha em vários órgãos, especialmente olhos, rins, ner-vos, coração e vasos sanguíneos. As doenças periodontais também são frequentemente observadas nesses indivíduos, demonstrando, mais uma vez, como a saúde bucal é parte in-tegrante da saúde geral e vice-versa. Também observa-se xerostomia com frequência, que é a diminuição do fluxo salivar, e a falta de sa-livação também é indesejável à saúde bucal.
É sabido, hoje em dia, que os pacientes diabéticos têm um maior risco à doença pe-riodontal. Essa relação depende, entre outros fatores, do grau de controle glicêmico feito por esses pacientes. Quanto melhor for o controle, menor será o risco de desenvolver
doença periodontal.Os trabalhos científicos mais recentes de-
monstram que a diabetes, por ser uma doen-ça que afeta a resposta do organismo frente a processos inflamatórios e infecciosos, tam-bém piora a velocidade severidade de pro-gressão da doença periodontal, quando essa está presente. Por outro lado, há trabalhos demonstrando que os diabéticos com doen-ça periodontal têm uma maior dificuldade em controlar sua glicemia, ou seja, a relação entre diabetes e doença periodontal seja bidi-recional. Isso comprova que os pacientes que necessitam fazer o controle da diabetes têm que fazer um controle muito mais severo da saúde bucal.
Diversas evidências científicas têm apon-tado que o paciente diabético e com doença periodontal severa tem aumentado o risco de desenvolvimento de outras complicações da diabetes, como lesões micro e macrovascu-lares, proteinúria, complicações cardiovascu-lares e cardiorrenais do que diabéticos sem doença periodontal.
DIABETES E A RELAÇÃO COM AS DOENÇAS PERIODONTAIS
O cirurgião-dentista deve explicar ao pa-ciente diabético essa relação com a doença pe-riodontal e orientá-lo a manter um excelente controle metabólico, uma boa higiene bucal e um monitoramento odontológico periódico (quatro meses, em média) para evitar ou esta-bilizar a doença periodontal. Esses pacientes também necessitam ter uma ótima condição mastigatória para que se alimentem adequa-damente. Aos pacientes sadio,s do ponto de vista glicêmico, devemos agir como um agen-te de campanha contra a diabetes, orientando quanto a exames rotineiros para avaliar a glice-mia com jejum de doze horas.
A alimentação é fundamen-tal para combater a flacidez. Nosso corpo é formado por os-sos, músculos, água e gordura e é necessário um equilíbrio entre todos eles para refletir saúde. Para uma pele firme é necessá-rio colágeno, que é sintetizado a partir dos aminoácidos (pro-teínas) lisina, prolina e glicina e de outros nutrientes como vita-mina C, cobre, zinco, manganês e silício. Para tratar a flacidez, é importante fornecer esses nu-trientes por meio da alimenta-ção diária.
Veja as dicas para ter uma pele firme e maravilhosa:Lisina, prolina e glicinaAdicione a gelatina sem sabor
no suco natural.Vitamina CÉ encontrada em abundância nas frutas ácidas como laranja, limão e acerola. Também está presente na goiaba, no tomate, no kiwi, no abacaxi, no moran-go e na salsa.ZincoEstá presente em alimentos ri-cos em proteínas, como carnes magras, frango, peixe, amen-doim, leite e derivados, legu-minosas (feijão, lentilha e soja), nozes e cereais integrais. Vale lembrar: o zinco proveniente de proteínas vegetais não é tão bem aproveitado pelo organis-mo quanto o zinco de origem animal.
CobrePresente em grande quantidade nos grãos e oleaginosas, como grão-de-bico, nozes, lentilha, feijão.ManganêsAparece em abacaxi, oleagino-sas (amendoim, castanhas e no-zes), aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, espinafre, chá-preto e chá-verde.SilícioEstá na aveia, cevada, salsa, nabo, avelã e feijão.
A dica é variar, fazer um pra-to colorido, saudável e fugir da monotonia.
Quer sugestões de como en-caixar todos esses alimentos sau-dáveis no seu dia? Então veja só:
Flacidez e Alimentação – comece firme esse verão
No café da manhã, beba lei-te, coma pão integral e uma fru-ta cítrica. Já no meio da manhã, tome um copo de suco natural com gelatina sem sabor.
No almoço, troque o arroz branco por integral e interca-le o feijão com outros grãos (grão-de-bico, lentilha), e não deixe de comer verdura de fo-lhas verdes
À tarde: beba um refres-cante chá-verde / coma uma fruta com aveia e duas oleagi-nosas (ex: nozes)
Consulte uma nutricionis-ta: quanto mais individualizado for seu cardápio, mais fácil será segui-lo e melhores serão os resultados!
Nutrição
Bárbara Spagnol S. C. Aires - Nutricionista Esportiva e FuncionalFone: 3011.5296 | [email protected] | www.barbaranutri.com.br
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Em primeiro lugar, é impor-tante dizer que não faltam médi-cos no Brasil.
O que ocorre é a má-distri-buição dos médicos pelo territó-rio. Há locais com concentração intensa e outros com pouquíssi-mos profissionais, às vezes sem nenhum.
Nos últimos anos temos as-sistido à abertura desenfreada de novas escolas de medicina. Eram menos de cem escolas há vinte anos, hoje há cerca de du-zentas.
Somente a Índia, com uma população seis vezes maior, tem mais escolas. Outros países, como China, Rússia, Estados Uni-dos, têm menos escolas que o
Medicina: vai ficar piorDr. Luiz Ricardo
Menezes Bastos
Médico
Artigo
Brasil. Por trás destes números, existe algo mais sério: a qualida-de do ensino médico nas escolas do Brasil vem caindo à medida que novos cursos vão surgindo.
Além do aumento do nú-mero de formandos em escolas brasileiras, existe uma legião de estudantes fazendo cursos de medicina na Bolívia, Argentina, Cuba e outros. Há escolas sérias, mas na Bolívia principalmente ocorre um fato preocupante: são mais de 20.000 brasileiros estu-dando, ou melhor, matriculados. São escolas sem vestibulares, sem preparo científico, sem hos-pitais ou locais adequados para a prática, formando pessoas inap-tas para o exercício da medicina.
Por lei, e para segurança da população, todo médico com fa-culdade feita no exterior deve ter seu diploma revalidado no Brasil para poder exercer a profissão. O que ocorre é que pouquíssimos conseguem a aprovação no exa-me. Portanto, são profissionais ainda mais deficientes do que os formados no Brasil.
As vagas de residência mé-dica, que é a especialização do médico, onde se tem o contato mais intenso com a prática mé-dica, não cresceram na mesma proporção das escolas.
O que está acontencendo é que temos cada vez mais profis-sionais com formação deficiente e consequentemente mais des-
preparados. Mesmo diagnósti-cos mais simples passam a ser prejudicados, colocando em ris-co a população.
Não adianta a tecnologia ser de ponta, se o sujeito que vai trabalhar com esta tecno-logia não tem preparo para ex-trair dela tudo que se necessita. Um analfabeto na frente de um computador não consegue fa-zer grande coisa.
É hora de repensar a saúde, tomando medidas acertadas para uma formação adequada dos médicos. Queremos pro-fissionais com qualidade, em quantidade suficiente, não au-mento exagerado sem qualifi-cação.
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A obesidade é uma doença crônica, inflamató-ria, recidivante e multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal
e, para diagnosticarmos, um dos parâmetros utili-zados é o índice de massa corporal (IMC), além da medida da circunferência abdominal e da Bioimpe-danciometria.
E é assim classificada: obesidade grau 1 (IMC en-
tre 30-34); obesidade grau 2 (IMC entre 35-39 e obe-sidade grau 3 (IMC acima ou igual a 40).
A obesidade representa um risco à saúde de crianças e adultos. O tratamento evita/trata uma série de complicações, como resistência à insulina, diabe-tes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças car-diovasculares, esteatose hepática, dislipidemia, asma brônquica, certos tipos de cânceres e apnéia do sono.
Saúde
Saiba mais sobre um problema que preocupa cada vezmais especialistas do mundo todo por *Tatiana Cunha/AE | foto: Shutterstock
OBESIDADE
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Não raramente é associada a sensações como pra-zeres ou desprazeres, felicidade ou infelicidade, ansie-dade e depressão. E o apetite, a saciedade e a fome de-terminam o comportamento alimentar do indivíduo.
Essas sensações são suscetíveis de diversos fatores que incluem hábitos, fatores socioeconômicos e cultu-rais, ritmo circadiano e da interação de sinais fisiológicos que regulamentam a sensação apetite-saciedade, des-critos abaixo:
Leptina: é um hormônio derivado dos adipócitos, células de gordura, que interagem com receptores hipotalâmicos e promovem a saciedade, porém os obesos, apesar de terem uma maior concentração de leptina, apresentam uma resistência à ação desse hor-mônio.
Grelina e Orexina: sintetizados pelo intestino, tam-bém atuam no hipotálamo (o grande responsável pelo comportamento alimentar), pois estimula o apetite.
Colecistocinina e Oximodulina: também sintetiza-dos pelo intestino, inibindo a ingestão alimentar e pro-movendo a saciedade após a alimentação.
Saiba mais sobre um problema que preocupa cada vezmais especialistas do mundo todo por *Tatiana Cunha/AE | foto: Shutterstock
Também existem os Neuropeptídeos, ou seja, pep-tídeos produzidos pelo hipotálamo que se dividem em dois grandes grupos:
1. Orexígenos: são aqueles que estimulam a inges-tão alimentar, NPY e AgRP e que apresentam ação no controle do apetite e dos depósitos energéticos.
2. Anorexígenos: são aqueles que inibem a inges-tão alimentar, MSM e CART, entre outros.
O emagrecimento vai além do que o simples co-nhecimento permite. Existe uma série de fatores intes-tinais, neuronais e endócrinos que atuam e interagem entre si, regulando o apetite e a saciedade, demons-trando, em consequência, que o comportamento alimentar não sugere fraqueza ou fracasso, mas uma doença de tratamento especial e delicado que poderá ser eficaz se for tratada a tempo e permanentemente, com todo o comprometimento necessário de todas as partes envolvidas no controle dessa doença consi-derada um dos grandes problemas de Saúde Pública.
Tatiana Cunha é pós-graduada em Endocrinologia e Terapêutica da Obesidade
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A QIX, loja especializada no
comércio de calçados, vestuário e
acessórios, comemora o crescimen-
to de 80% em vendas através de
seu canal on-line. A QixSkateShop,
como é chamado seu braço digital,
teve o seu melhor resultado desde
que a operação foi criada. Com ven-
das para todas as regiões do país, a
loja virtual da QIX oferece mais de
300 opções de produtos. Apenas
em 2012, foram mais de 12 mil pa-
res de tênis vendidos.
Dos estados que lideram o
ranking de produtos mais vendi-
dos através da operação virtual,
São Paulo aparece em primeiro
lugar, totalizando 34,4% das ven-
das, seguido por Minas Gerais
(10,54%), Rio de Janeiro (9,64%),
Paraná (7,41%) e Rio Grande do Sul
(6,32%).
O bom desempenho da loja
em 2012 se deve, em parte, ao in-
vestimento da QIX em publicidade
on-line, através de campanhas de
links patrocinados no Google, com
o objetivo de divulgar os produtos
que os consumidores pesquisam.
A marca também tem apostado
nas redes sociais, com perfis que
trazem os últimos lançamentos em
produtos da marca, além da reali-
zação de concursos culturais. No
A MODA COMEMORA CRESCIMENTO NO E-COMMERCE EM 2012
Valter Garcia Junior
Especializado em imagem digital e e-commerce
Site www.cakeweb.com.br
Fone: (19) 8117-2187
Artigo
ranking do site SocialBakers, a QIX
aparece em 15° lugar em número
de fãs na categoria vestuário entre
as marcas brasileiras que estão no
Facebook.
A remodelação da e-store da
QIX, executada pela agência de
comunicação digital WBI Brasil
promete uma navegação mais faci-
litada, um layout mais clean e mais
agilidade e segurança no momen-
to da compra. Para 2013, a marca
projeta um crescimento de 70%
no faturamento da loja através da
ampliação do mix de produtos à
venda.
Fonte: e-commerce news
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Intercâmbio e um mundo de conhecimentos
car mais tempo em outro país, o “High School” é muito procurado por ser um intercâmbio voltado para o estudo de uma parte ou de todo o ensino médio no exterior. Nesse programa, o intercambista mora em casas de famílias ou em alojamentos nas escolas. Outro programa de longa duração e uma ótima opção para quem quer gastar pouco é o Au Pair. Tem duração de um ano, é exclusivo para moças, que moram com uma família e desempenham o papel de uma irmã mais velha para as crianças da casa e em seu tempo livre, podem estudar, conforme as regras do programa. Quase todas as despesas com a viagem são pagas pela família e ainda recebem um salário semanal.
Ganhar conhecimento, apreciar diversos povos e culturas, pra-ticar outra língua, viajar e se divertir, sem dúvidas fazem parte dos sonhos de muitas pessoas. O melhor de tudo isso, é que existe uma atividade que engloba todos esses desejos: o intercâmbio. Experi-ência que vai além da troca de país por um determinado período de tempo. É uma oportunidade única para o ser humano conhecer a si mesmo. O que muitos não sabem é que para esse tipo de viajem, que atrai principalmente os jovens, existem diversos programas. Dentre eles, intercâmbio cultural, universitário e profissional. Para aqueles que buscam fazer um intercâmbio cultural, é importante procurar uma agência de intercâmbio que identifique o perfil do cliente. Perceber suas preferências, seu estilo de vida, seus objeti-vos e desta forma indicar-lhe o programa e destino ideal. “Muitos chegam à Ideia Viagens e dizem: Eu quero fazer intercâmbio, mas não tenho certeza para onde ir e quanto irei gastar”. Nesses casos entender as expectativas e necessidades de nossos clientes é fun-damental. Do desejo de viajar até a sua concretização ocorre um processo burocrático que inclui a escolha do país, cidade, curso, moradia, documentação, etc.
Os programas que mais atraem os estudantes são os que duram de um a dois meses, principalmente no período das férias, nos quais procura-se aperfeiçoar a língua estrangeira. Já para quem busca fi-
Medidas Pré-Embarque e Dicas- Obter passaporte (Taxa: R$ 156,07).
- Se você está interessando em fazer um intercâmbio, deve planejar tudo com pelo menos seis meses de antecedência.
- Investigue o destino antes de embarcar, tomando conhecimento sobre os costumes e as tradições de seu povo.
- Providencie seu passaporte com a máxima antecedência possível. A burocracia pode tornar o processo mais lento do que
parece.
- Verifique se o país que você vai visitar exige visto. Providencie a documentação para conseguí-lo com antecedência.
- Seguro Saúde: Previna-se sempre fazendo uma assistência médica internacional, pois os médicos e hospitais são caríssi-
mos e você poderá estar desprevenido numa emergência
- Vacinas (Febre Amarela, sarampo, etc.) Mais informações: http://www.anvisa.org.br
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“Foi onde os metrôs te ensinam as direções norte, sul, leste e oeste, as pessoas, cada uma em seu estilo e cultura se entendem nas mais diversas línguas, asmelhores baladas começam às 20h e o sol se põe teimosamente após as 21h, em que vivi o melhor verão que um mês de julho pode oferecer”.FERNANDA RODRIGUES, em Toronto, Canadá.
“Além de conhecer e aprender inglês na fascinantecidade de Londres, o intercâmbio proporcionou-mea oportunidade de viajar pela Europa”.
ANA CRISTINA SARTORI, em Toledo, Espanha.
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Quando soube que interpretaria a prostituta Rosân-
gela, de “Salve Jorge”, Paloma Bernardi começou
a estudar o universo do tráfico internacional de
mulheres. Além de frequentar as palestras sobre o assunto
oferecidas pela Globo, leu o livro “O Ano em que Trafiquei
Mulheres”, do escritor Antonio Salas, e conversou com garo-
tas de programa. “Esse laboratório foi muito forte e me deu
bagagem para viver a personagem. Dá vontade de levantar
mesmo a bandeira e alertar as mulheres sobre esse perigo
porque é muito triste”, opina.
Este é o terceiro trabalho de Paloma na Globo. Antes, fez
“Viver a Vida”, de 2009, e “Insensato Coração”, de 2011. Tam-
bém passou pelo SBT e pela Record, mas tem um carinho
especial pela atual emissora. “Com certeza, entrar na Globo é
ganhar um voto de confiança e estar em uma vitrine”, avalia
a atriz, que admite que está trabalhando onde sempre quis.
“Sonhava em estar nas novelas da Globo e é muito bom che-
gar até aqui. Mas não sou nenhuma Fernanda Montenegro.
Tenho um longo caminho a percorrer”, emociona-se.
Você já interpretou muitas mocinhas na tevê. Como é enca-rar agora uma vilã?A grande vilã é a Lívia, da Claudia Raia. A Rosângela tem pi-
tadas de vilania. Mas já estou muito feliz com isso porque
dentro da televisão só tive oportunidade de fazer persona-
gens boazinhas, ingênuas, puras, virgens e amigas. Então foi
maravilhoso que a Glória Perez (autora) e o Marcos Shecht-
man (diretor de núcleo) tenham olhado para mim e visto que
posso fazer coisas diferentes. Independentemente de ser um
papel que vá ter mais destaque ou não, já é uma oportuni-
dade enorme porque nenhuma cena que eu tenho é leve.
Paloma
Atriz fala sobre seu primeiro papel de vilãna novela “Salve Jorge”por Ana Paula Hinz/PopTevê | Fotos: Pedro Paulo Figueiredo/CZN
BernardiEspecial
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Atriz fala sobre seu primeiro papel de vilãna novela “Salve Jorge”por Ana Paula Hinz/PopTevê | Fotos: Pedro Paulo Figueiredo/CZN
As sequências sempre têm um mistério, uma pulga atrás da
orelha, uma emoção forte. Trabalhar com essas nuances é
muito instigante.
Já teve medo de ficar marcada como uma atriz que só inter-preta o perfil de boa moça?Nunca. Acho que tudo tem o seu tempo, tem a sua hora. Eu
agradeço muito aos autores que me deram a oportunida-
de de estar aqui na televisão mostrando a minha “carinha”,
como o Maneco e o Gilberto Braga. As mocinhas me abriram
portas e, com o tempo, espero ir conquistando papéis cada
vez mais diferentes.
Além de ter um certo desvio de caráter, a Rosângela é uma personagem muito sensual. Como é explorar isso na tevê?Eu estou muito à vontade e tranquila. Principalmente por
causa da produção e da direção da novela, que quer mostrar
a realidade sem pudor, mas sem expor de forma desneces-
sária. Além disso, a sensualidade é uma coisa que eu sempre
tive. Toda mulher tem um lado sensual. Eu sou quando preci-
so e aqui nesse trabalho acho importante ser.
Já pensou em desistir da carreira por causa das dificuldades e negativas?Nunca pensei em desistir, mas a tristeza sempre bate. É mui-
to difícil você receber um não. Eu venho fazendo testes para
cinema, mas, às vezes, não é o meu perfil, às vezes, é porque
não combina com os atores que vão fazer a família ou algo
assim. São detalhezinhos que fazem você não fazer aque-
le trabalho. Eu sofro, passo o dia chorando e pensando no
quanto me dediquei. Mas eu entendo que faz parte e que
os “nãos” são importantes para o meu crescimento. O que é
para ser meu está reservado.
Bernardi
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O tabagismo é a principal causa de óbitos evitáveis no mundo, com cerca de 1 bilhão de fumantes é responsável por volta de 4,9 milhões de mortes ao ano segundo a OMS, ou 10 mil mortes/dia.
A lista de doenças relacio-nadas ao tabagismo é enorme. A apresentação em fumantes vai desde o Câncer de Pulmão (90% dos casos ocorrem entre fumantes), Câncer de Laringe (95%), Doença Pulmonar Obs-trutiva Crônica (85%), Doenças Coronarianas (25%), Doenças Cerebrovasculares (25%), pas-sando por Osteoporose, Me-nopausa Precoce, além de na gravidez ser risco para recém-nascidos com baixo peso, pre-
A Fumaça da Dor e do Prazer
Saúde
maturidade e até abortamento.Diante de todas estas evi-
dências o que leva as pessoas a continuar fumando?
As principais causas são: a) a ação da nicotina, que
tem um papel fundamental, pois é ela a responsável pelo “prazer” em usar, e sua falta leva a uma intensa vontade de fumar (fissura) e a irritabilidade;
b) na vulnerabilidade do indivíduo, que, por exemplo, pode apresentar um quadro ansioso ou mesmo depressivo associado ao tabagismo e
c) nos fatores socioculturais. Estes últimos foram estrategi-camente utilizados pela indús-tria do tabaco para associar a imagem do cigarro à aspectos
positivos como jovialidade, sucesso, glamour através de exaustivas campanhas de pro-paganda na televisão, outdo-ors, ou mesmo pagando altos cachês a atores de Hollywood para aparecerem fumando em seus filmes.
Atualmente, há diversas al-ternativas para tratamento da dependência ao cigarro, mas devemos observar aquelas que apresentam evidências científi-cas de eficácia, ou seja, que re-almente possam ser úteis neste processo. Este arsenal terapêu-tico sendo utilizado por profis-sionais tecnicamente capacita-dos aumentam as chances de êxito do fumante neste árduo caminho.
Dr Roberto CantonMédico Psiquiatra Santa Casa/SP
Especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria
Pós-Graduação lato sensu pela UNIAD/UNIFESP
ConsultóriosLimeira 19 3713-7030
R. Dr Trajano de B.Camargo,1876Leme 19 3554-5370/3554-1434
R. Joaquim Mourão, 537
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Se 2012 tivesse uma cor, seria um tom amarela-do e antigo. O ano poderia ser relembrado em imagens ensolaradas, fotos de praças e praias,
pratos de comida, gatos e unhas recém-pintadas. Retratos cotidianos em que as pessoas aprenderam a enxergar beleza por causa do Instagram.
A rede pensada para celulares apareceu em outubro de 2010. Era restrita a iPhones, o que a
transformou em um clube fechado. Foi só em 3 de abril que a rede lançou um aplicativo para Android. O sucesso foi instantâneo: em 24 horas, foram 1 mi-lhão de downloads. E, seis dias depois (e uma média de 1 milhão de usuários a mais por dia), a rede foi comprada pelo Facebook em um acordo de US$ 1 bilhão. A empresa foi do zero para os nove zeros em um ano e meio.
Conheça mais sobre a rede que está mudando ojeito de as pessoas se relacionarem com o celular por Tatiana de Mello Dias/AE | foto: Divulgação
INSTAGRAMRedes Sociais
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Em setembro, a rede social atingiu 100 milhões de usuários que aprenderam rápido sua linguagem visu-al e subjetiva. O Instagram é um dos responsáveis por incentivar os usuários a permanecerem conectados o tempo todo. Ele é o lugar para compartilhar fotos na hora, de onde estiver. O Instagram fez muita gente educar o olhar para cenas “instagramáveis”.
Ao ser comprado pelo Facebook, o Instagram criou perfis visíveis na web, mas suas características per-maneceram. Por isso o anúncio da mudança em seus termos de uso, há duas semanas, causou comoção. Primeiro: os tentáculos de publicidade do Facebook chegariam ao oásis do Instagram? Segundo: a rede po-deria vender as fotos dos usuários? Muitos anunciaram que sairiam da rede. A debandada fez o cofundador se desculpar. “Foi nosso erro a linguagem confusa”, escre-veu Kevin Systrom.
O Instagram se popularizou, mas ainda tem um
Conheça mais sobre a rede que está mudando ojeito de as pessoas se relacionarem com o celular por Tatiana de Mello Dias/AE | foto: Divulgação
quê de clubinho. Poucos de nossos pais ou tios estão ali. Não há anúncios. Lá as pessoas falam menos. Toda a interação é simples: dois cliques na tela e a foto está curtida. Os comentários são curtos. O Instagram está mudando a forma de as pessoas se relacionarem com o celular - e com as cenas ao redor. Se 2012 fosse re-visto apenas pelas fotos postadas por seus usuários, o ano pareceria mais bonito.
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ENSINO MÉDIO: INOVAÇÕES E DESAFIOS
Segundo Krawczyk (2004):
O Colégio Novo Acadêmico entende que essa reorganização curricular abre possibilidades para que cada escola possa adaptar seu currículo em função da sua realidade, atendendo aos interes-ses desta.
Cabe destacar que nossa proposta pedagógica continua res-peitando os princípios da LDBEN, onde são determinadas as se-guintes diretrizes: identidade, diversidade, autonomia, currículo voltado para as competências básicas, interdisciplinaridade e con-textualização. Portanto, na organização do currículo do Ensino Mé-dio o Colégio Novo Acadêmico considera uma base diversificada e uma base comum, contendo, nessa matriz curricular, a indicação de competências e habilidades associadas aos conteúdos.
De acordo com Nunes, 2002 a interdisciplinaridade se compre-ende como um eixo que integra um diálogo permanente entre os conhecimentos, de forma a complementar, negar, confirmar, am-pliar e iluminar os questionamentos de aspectos não distinguidos.
O Ensino Médio é um período único na vida dos estudantes e deve ter como premissa os aspectos qualitativos sem deixar de ga-rantir também os aspectos quantitativos com um currículo atuali-zado contextualizado com a necessidade dos alunos da faixa etária correspondente a este período acadêmico.
O sistema COC de ensino divide o Ensino Médio em duas fases. Os dois primeiros anos são dedicados à fundamentação teórica e
O grande desafio para as escolas que buscam oferecer o Ensino Médio de qualidade é aliar o desenvolvimento efetivo do conteú-do teórico, à preparação para o vestibular e à formação integral do aluno. Para que isso de fato ocorra, é necessário ter como aliados um corpo docente de alto nível em consonância a um material didático de excelência.
O Colégio Novo Acadêmico compreende as inovações e de-safios do contexto educacional atual, por isso tem como principal parceiro o sistema COC de ensino que trabalha com módulos se-toriais buscando o completo desenvolvimento da teoria e da prá-tica. Em cada módulo de ensino há um conjunto de exercícios de aplicação que se destina a aplicação em sala de aula e também a fixação das tarefas de casa.
Essa divisão dos conteúdos em módulos visa organizar o ritmo de aprendizado e facilitar o desenvolvimento das aulas. O material didático do sistema COC é elaborado para que haja total aprovei-tamento do aluno e tem como meta preparar os seus alunos para o ingresso nas melhores universidades.
Contudo, o sistema visa também fazer com que os conteúdos programáticos sejam estudados com mais profundidade sem se esquecer que o equilíbrio emocional é fundamental para estes acadêmicos. Assim, além do apoio de coordenadores e professo-res bem preparados, o sistema conta com um calendário de ati-vidades recreativo-culturais e suporte tecnológico de última ge-ração com uma extensão virtual da escola através do Portal COC Educação.
O Portal COC Educação se trata do mais completo portal de educação do país. Trata-se de uma ferramenta diferenciada, ágil e dinâmica, de fácil entendimento, onde os alunos podem rever os conteúdos das aulas nas revisões online e no Livro Eletrônico, aprimorar o conhecimento no “estudo.com”. No aprofundamento online, esclarecem as dúvidas no Banco de Resoluções e nos plan-tões online questionam os professores (que podem ser acessados de sua própria casa).
A nova reorganização curricular, de acordo com o que preconiza a Resolução n. 15/98 do Con-selho Nacional de Educação, deve ser interdiscipli-nar e contextualizada, de forma que “as margens das linguagens, das ciências, das tecnologias, da história, da sociologia, da filosofia estejam pre-sentes em todos os momentos da prática escolar”. (KRAWCZYK, 2004, p.119)
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ENSINO MÉDIO: INOVAÇÕES E DESAFIOS
DICA DE LEITURA
DICA DE FILME
COLÉGIO NOVO ACADÊMICO | Via Dep. Laércio Corte, 3.000 | Chácara Boa Vista da Graminha | Limeira SP | Fone: 3404-4720 | www.colegionovoacademico.com.br
O Contador de Histórias - Cenas escolhidasJorge Amado foi um grande contador de histórias - era assim que ele gostava de se definir. Partindo de cenários variados, geralmente ambientados em sua Bahia encantada, o autor criou enredos sempre ines-perados, amarrados de maneira inusitada, muitas vezes com humor e irreverência, prendendo totalmente a atenção do leitor. Foram mais de trinta romances, que ganharam adaptações para teatro, televisão e cinema, provavelmente por conta da força de seus enredos, pelos diálogos vívidos dos personagens e o domínio na arte de interromper a narrativa em momentos cruciais, a chamada “técnica de virada”.Apesar de ser um dos maiores escritores de todos os tempos, Jorge Amado sonhava ser diretor de cinema. Para homenagear esse amante da sétima arte, Heloisa Prieto selecionou sequências narrativas, fragmentos, descrições de personagens, diálogos e cenários, montando esta antologia como um verdadeiro trailer de cinema. São doze cenas inesquecíveis, de todas as fases da carreira do autor - um convite saboroso a futuros mergulhos em suas obras.Páginas: 120
Um amigo meuQue tal conhecer um pouco mais sobre o cinema alemão com uma divertida e emocionante comédia?O filme “Um amigo meu” conta a história de dois amigos completamente diferentes. Enquanto um tem um emprego de bastante responsabilidade, um bom carro e uma vida estável, o outro só está preocupado em aproveitar cada dia como se fosse o último. Dessas diferenças, surge a pergunta: o que realmente traz a felicidade? No decorrer da trama, situações cômicas e dramáticas mostram a loucura na amizade e a des-coberta do amor.Divirta-se e se emocione com esse filme que nos leva a refletir sobre o que é realmente importante na vida.Classificação: 16 anosDiretor: Sebastian Schipper Gênero: ComédiaNacionalidade: Alemanha
à formação, sendo executado todo o conteúdo pedagógico do Ensino Médio. No terceiro ano (Terceirão), a prioridade é a preparação para o vestibular, visando à revisão e à utiliza-ção do conteúdo visto nos dois primeiros anos. A principal meta é auxiliar na formação de vencedores e superar o de-safio dos vestibulares.
Desse modo, o corpo docente do Colégio Novo Acadê-mico é permanentemente atualizado para aplicar o projeto pedagógico do sistema COC. Desde o primeiro ano do En-sino Médio, os professores estimulam a busca por melhores
resultados, com aulas dinâmicas e envolventes para que os estudantes se sintam motivados com a mais completa es-trutura, desenvolvida para que o aluno obtenha os melho-res resultados.
Oferecer o melhor ensino e desenvolver competências e habilidades diferenciadas é um compromisso do Colégio Novo Acadêmico junto aos acadêmicos que buscam ser ci-dadãos éticos, detentores do saber significativo construído ao longo dos três anos do Ensino Médio e profissionais pró--ativos no mercado de trabalho do mundo globalizado.
REFERÊNCIAS:_______.Diretrizes Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio.
PARECER CEB 15/98 de 1/6/98 (Processo 23001.000309/97 - 46).
FERNANDES, Angela Viana Machado, Diretrizes Curriculares
para o ensino médio: é possível superar a histórica dualidade?
Departamento da Ciência da Educação Faculdade de Ciências e
Letras – UNESP 14800901 – Araraquara/SP.
KRAWCZYK, Nora. A escola média: Um espaço sem consenso.
IN: FRIGOTTO, Gaudêncio. & CIAVATTA, Maria. Ensino Médio:
Ciência, cultura e trabalho. Brasília, MEC/SEMTEC. 2004.
NUNES, Clarice. Ensino médio. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. (Dire-
trizes curriculares nacionais).
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Apesar de ter acabado de dar vida a Pedro Fonseca, na trama de “Amor Eterno Amor”, André Gonçalves não perdeu tempo e já
engatou outro trabalho. No ar como o malandro Miro, de “Salve Jorge”, personagem do núcleo do Complexo do Alemão, o ator não esconde a emoção de poder voltar ao local que conhece bem desde jovem. Descoberto pelo também ator Roberto Bomtempo numa comunidade carente
do Rio de Janeiro, André, que hoje tem uma car-reira de sucessos e com papéis importantes como o Sandrinho, de “A Próxima Vítima” e o divertido Áureo, de “Morde & Assopra”, fala da emoção ao voltar a pisar na comunidade após a pacificação. “Há uns 15 anos eu já tinha ido ao Complexo do Alemão. Eu corria por lá, subia o morro para ver o pôr-do-sol. Morei perto da comunidade na minha época de menino, dos meus 14, 15 anos. E agora
Salve Jorge
André Gonçalves usa sua experiência em comunidades para viver Miro por Márcio Mello/AE | foto: Divulgação
IMITANDO A VIDA
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voltei nos meus 36. E posso garantir que a diferen-ça é gritante após a pacificação. Os moradores têm o processo da cidadania chegando ao local. Espero que o governo incentive os movimentos para trans-formar a vida das pessoas, como já aconteceu em vários outros lugares”, conta o ator.
Mais uma vez formando parceira com Glória Pe-rez - o ator trabalhou em “Caminho das Índias” e na minissérie “Amazônia - De Gavlez a Chico Mendes” - André Gonçalves aproveita para defender o persona-gem Miro. “É sempre uma delícia poder trabalhar com a Glória. É realmente um privilégio. Quanto ao Miro, ele é o típico carioca que mora no Complexo do Ale-mão. É um cara que tenta sobreviver, fazer com que a vida dele dê certo. Posso dizer que o personagem tem sofrimento, mas, ao mesmo tempo, é divertido, tem o lado do humor. E existe também a situação dele como cidadão, da falta de oportunidade. E isso acontece de verdade no dia a dia”, explica o ator.
Com a certeza de que Miro, de “Salve Jorge”, pas-
IMITANDO A VIDAsa uma mensagem positiva, o ator conta que a pró-pria experiência de vida, de contato com a comuni-dade serviu como uma das bases para a formação da estrutura do personagem. “O Miro me dá a possibi-lidade de mostrar que a vida não acaba. De cara foi esse o sentimento que tive dele. O Miro leva tudo no bom humor, sempre com a esperança que vai rece-ber muito ainda da vida. Logo no começo da trama, em uma das primeiras gravações do personagem no Complexo do Alemão, eu cheguei a passar um dia lá. A gravação das cenas acabaram e eu fiquei por mais um tempo. Cada coisinha marcante que vi naquelas pessoas serviu para montar o personagem”, fala.
De visual novo, André se diverte com o look mo-derno, criado especialmente para o personagem. “Estou adorando esse corte do Miro. O grande bara-to é poder ter a chance de mudar completamente o visual a cada nove meses, que é o tempo que uma novela leva. É aquela coisa de poder mudar a cara a cada novo trabalho. Isso é muito gostoso”, finaliza.
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Na infância, 25% das crianças manifestam al-
gum problema de visão. Há quem não en-
xergue bem o que está escrito na lousa e
quem enfrente dificuldades com a leitura de livros,
cadernos e apostilas. Apesar de muitas vezes passar
despercebido por pais e professores, há crianças
que têm baixo rendimento escolar por causa de
problemas visuais não detectados e que acabam
sendo interpretados erroneamente como falta de
atenção ou dedicação aos estudos.
Haja vista as graves implicações que os problemas
visuais não detectados podem gerar na disposição
dos alunos em relação aos estudos, os adultos devem
estar sempre atentos às crianças e estimulá-las a usar
óculos ou tampões sem preconceito, quando neces-
sário. Trata-se de uma medida temporária que evita
Saúde
Problemas na visão atingem 25% das crianças; saiba quandoos óculos são necessários por *Renato Neves/AE | foto: Shutterstock
Óculos na infância
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o comprometimento do rendimento escolar, aumenta a
autoconfiança e melhora o relacionamento interpessoal.
Sendo assim, pais e professores devem aprender a
reconhecer algumas características que alertam para o
momento certo de agendar uma consulta com o oftal-
mologista. O primeiro sinal vem do comportamento da
criança. Sentar-se muito próximo à televisão ou aproxi-
mar em direção aos olhos tudo
o que precisa enxergar bem
pode indicar miopia. Outro si-
nal importante é franzir a tes-
ta na intenção de melhorar o
foco do que está vendo.
Reclamar com alguma fre-
quência de dor de cabeça quando está em aula, ou ainda
quando faz a lição de casa, é outro sintoma que merece
ser investigado. Principalmente quando a criança se quei-
xa de “dor na testa”. Afinal, ela pode ter astigmatismo e es-
tar fazendo um esforço extra para enxergar direito. Nesse
caso, ler uma sentença sem se perder nas palavras ou pu-
lar linhas se transforma num grande desafio para a criança
- que muitas vezes prefere utilizar o dedo indicador para
acompanhar a leitura. A ambliopia é o diagnóstico mais
comum dentro desse quadro, quando letras e palavras
parecem muito próximas, dificultando a leitura.
Há casos em que a criança estrábica ou com desequi-
líbrio no músculo ocular acaba tendo dupla visão ao focar
um objeto ou olhar para baixo. Para se sentir mais segura,
automaticamente passa a an-
dar sempre com a cabeça bai-
xa, na tentativa de evitar que-
das e tropeços. É importante
que os adultos prestem aten-
ção nesse comportamento e
em outros tantos sinais, a fim
de proporcionar melhor qualidade de vida e aprendizado
aos pequenos Os pais devem levar seus filhos ao oftal-
mologista pela primeira vez até os seis meses de idade e
retornar ainda na primeira infância para um diagnóstico
mais completo.
DORES DE CABEÇADURANTE AS AULAS SÃO UM FORTE
INDÍCIO DE PROBLEMAS NA VISÃO
* Prof. Dr. Renato Neves é presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP)
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Em 13 de julho de 2013, aquele que é conside-rado um dos pais da indústria automobilística completaria 150 anos, se ainda estivesse vivo.
O engenheiro Henry Ford introduziu o conceito da linha de montagem, que permitiu produção de carros em grande escala e com custos baixos.
Para comemorar a efeméride, a Ford norte-ame-ricana realizará diversos eventos ao longo do ano. O
primeiro é a exposição do mais antigo exemplar da marca ainda existente, um Modelo A de 1930 per-tencente ao bisneto de Henry, Bill Ford.
Henry teve talento precoce para a mecânica. Ainda criança, já fazia reparos nas máquinas da fa-zenda da família.
Aos 30 anos, criou seu primeiro veículo, um qua-driciclo parecido com uma carruagem. Dez anos
Considerado o pai da indústria automobilística, ele completaria 150 anos de idade em 2013 por Thiago Lasco/AE | fotos: Reprodução/Divulgação
HENRY FORDTúnel do tempo
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depois, ele fundou a Ford Motor Company. A empre-sa nascida em 16 de junho de 1903 é hoje a terceira maior fabricante de automóveis do mundo, atrás de VW e Toyota.
Modelo T - Carro mais célebre da Ford, o T foi lançado em 1908 e vendeu mais de 15 milhões de unidades ao longo de seus 19 anos de produção. Ti-nha motor quatro-cilindros 2.8 que entregava 20 cv e atingia 70 km/h.
Primeiro carro feito em linha de montagem, ti-nha no preço um de seus trunfos: custava apenas US$ 825.
Com o declínio das vendas do T, a equipe de Ford criou o Modelo A, cuja carroceria foi desenhada pelo filho de Henry, Edsel. O carro foi produzido de 1927 a 1931 e se tornou outro sucesso de vendas.
Henry Ford morreu em 7 de abril de 1947, em de-corrência de uma hemorragia cerebral. Um ano de-
Considerado o pai da indústria automobilística, ele completaria 150 anos de idade em 2013 por Thiago Lasco/AE | fotos: Reprodução/Divulgação
pois, sob o comando do neto Henry Ford II, a monta-dora atingiu a primeira posição em vendas mundiais.
Nas décadas seguintes, a Ford produziu outros modelos icônicos, como o Thunderbird e o Mustang.
Em 2008, o Ford T foi eleito o carro do século 20 por um júri de 133 jornalistas de 33 países, incluindo o Brasil. Ele desbancou concorrentes como o Fusca e o Porsche 911.
Modelo “T” Tin Lizzie, de 1908O veículo era uma espécie de conversível
dos dias de hoje
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As estampas estão em alta. As “animal print”,
como são chamadas, levam esse nome por repro-
duzirem a pele de vários animais, como zebra, onça,
girafa, cobra e crocodilo. Essas estampas imprimem
sofisticação ao seu ambiente e podem ser empre-
gadas em sofás, puffs, mesa de centro, almofadas,
entre outros.
As estampas de animais podem ser divertidas
se a cor de fundo for diferente da pele original, seja
turquesa, pink ou laranja. Nesse caso, estamos fa-
lando de estampas mais ousadas que podem ser
usadas em quartos de adolescentes e ambientes
teen. Quem resiste a uma oncinha rosa ou a uma
girafa turquesa?
Só um lembrete: coloque-as apenas em am-
bientes que tenham cores harmônicas com a es-
tampa escolhida. Não deixe que seu objeto “animal
print” se perca em meio a tantas outras informa-
ções fortes da sua decoração. Deixe-o fazer o papel
principal.
O seu sofá do home-theather marrom escuro fi-
cará um charme com algumas almofadas de trigre.
Podemos até arriscar um pouco mais, colocando
um tapete que reproduza a pele de animal em um
ambiente mais rústico. Com cautela e domínio, po-
demos até misturar dois animais em uma sala, mas
aqui vale um aviso: cuidado com o exagero.
“Animal print” também virou estampa de bom
gosto e luxo se usado adequadamente. Mas o es-
sencial de toda essa conversa é estar segura de que
está comprando realmente imitação, pois é proibi-
da a venda de pele de animal, ok?
ANIMAL PRINT NA DECORAÇÃO
ALESSANDRA BUZOLIN ARQUITETOS
Rua Senador Vergueiro, 995, Ed. Del Monde
sl. 42 | Centro | Limeira
Fones: 19 3442.7072 | 3704.6686
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Graças ao seu jeito irreverente, Danilo Gentili co-leciona conquistas na televisão. De uma participação temporária no “CQC”, conseguiu se firmar na produção e participar de quadros como “Repórter Inexperiente” e “Identidade Nacional”. Em 2011, resolveu se aventurar como apresentador de “talk show” e, à frente do “Ago-ra é Tarde”, teve um resultado tão bom que a exibição, que era só às quartas e quintas, passou a ser de terça a sexta em 2012. Cria da Band, o apresentador acredita que o humor é um dos pontos fortes do canal. “Eu sou comediante e estou em uma emissora que tem ótimos produtos de comédia, então não poderia estar em um lugar melhor”, elogia.
Atualmente, o programa tem uma média de cinco pontos de audiência, o que é considerado bom para a madrugada. E com a marca chegou a superar o princi-pal concorrente, “Programa do Jô”, da Globo, em no-vembro. Enquanto Sandy era a convidada do “Agora é Tarde”, a emissora rival exibia uma entrevista com a apresentadora da TV Cultura Inezita Barroso e com o estilista Alexandre Herchcovitch. “Embora a vida do programa seja curta, ele já teve muitas conquistas e momentos maravilhosos”, orgulha-se o apresentador, que brinca sobre a maior diferença entre o reconheci-mento do público antes da produção solo e agora “As pessoas me chamavam de ‘CQC’ na rua. Agora elas já sabem o meu nome”, diverte-se.Quais as maiores dificuldades de se apresentar um “talk show”?Ser você mesmo e ainda ser agradável, ter uma equipe apaixonada pelo formato por trás das câmeras e não
GENTILIComediante se afirma como opçãobem-humorada nas noites da Bandpor Ana Paula Hinz/PopTevê | foto: Pedro Paulo Figueiredo/CZN
Danilo
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GENTILIachar que você está fazendo algo para ser levado a sé-rio. Esses ingredientes são essenciais.Você acredita que o “Agora é Tarde” evoluiu do ano passado para esse? Qual o seu envolvimento com as pautas e produção?Ele é um programa vivo. E verdadeiro também. Na medida em que o carinho e a amizade entre a equipe cresce nos bastidores, as sacanagens e piadas na frente das câmaras crescem junto. O meu envolvimento foi, desde sempre, total. Não porque não confio em quem trabalha comigo, mas porque a natureza do programa sempre foi ser aberta às novidades. Toda ideia boa é bem-vinda. Não importa da onde venha.Seu humor no “CQC” era diferente do que você usa no atual programa? Os seus comentários irônicos dão liberdade para falar o que quiser?O humor é o mesmo. Minha posição que é diferente hoje. A proposta do meu programa é bem diferente da do “CQC” e isso, obviamente, influencia a maneira como eu faço piadas e comentários naquele espaço que tenho no ar. Mas não é a ironia que me dá liber-dade. O que me deixa à vontade para expor a minha opinião é eu estar pouco me lixando se amanhã perco meu emprego ou não.Este ano, você apresentou o “CQC” enquanto o Mar-celo Tas estava em Londres. Sente falta de fazer parte da equipe?Eu amava ir para Brasília, sinto saudade disso. Mas acho que o que eu mais sinto falta é das brigas com os ou-tros pelas matérias. Eu adorava a confusão e a disputa. Acho que sou um animal.
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“Estarei te esperando para um papo gostoso.”
Foi assim que Rolando Boldrin respondeu ao
e-mail deste repórter, agendando a entrevis-
ta no Sesc Pompeia, zona oeste de São Paulo, antes da
gravação de seu programa Sr. Brasil, veiculado pela TV
Cultura. Não poderia ser diferente: o compositor, can-
tor, ator e apresentador de TV é conhecido por esse
Brasilzão com um rótulo do qual se orgulha: um conta-
dor de causos dos ‘bão’.
“O causo é diferente da piada”, explica, com o carac-
terístico sotaque caipira. “Causo é uma história de um
fato acontecido, um incidente, cujo desfecho é engra-
çado. Na minha terra, se diz que o contador de causo é
um caboclo gozador”.
No recém-lançado “História de Contar o Brasil - Um
Carroção de Causos de Rolando Boldrin” (Nova Alexan-
Contador de histórias tem causosretratados em livro por Edison Veiga/AE | foto: Pierre Yves Refalo/Divulgação
Rolando
BOLDRIN
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dria, 188 páginas, R$ 42), há dezenas dessas pequenas e
engraçadas narrativas. Muitas gozam - para usar a expres-
são do próprio Boldrin - de gente como ele: os que vêm
do interior para enfrentar a cidade grande.
Boldrin nasceu em outubro de 1936, na pequena São
Joaquim da Barra, interior paulista, sétimo filho de um
mecânico e de uma dona de casa. Foi criado com onze ir-
mãos. Na adolescência, formou dupla caipira com um dos
irmãos, Leili. Eram Boy e Formiga. “Ou Forrrrrrrmiga, como
se diz no interior”, explica ele, que era o Boy.
“Nunca estudei nada. Fiz só até o 3º ano do primário.”
Aos 16 anos, cismou de mudar para São Paulo. “Era aque-
la aventura de garoto. Eu e mais dois amigos viemos de
trem. Só tinha o dinheiro da passagem. Dormi as primeiras
noites na rua, aos pés de uma estátua do Ramos de Aze-
vedo que ficava na Avenida Tiradentes. Imagina a loucura:
um capiau que nem eu em São Paulo. Minha cidade não
tinha semáforo, poluição, não tinha nada disso “
O primeiro emprego que arrumou foi de sapateiro, em
uma pequena fábrica em Santana, zona norte. “Ou melhor:
oficial de calçados”, apressa-se em corrigir. Na cidade gran-
Contador de histórias tem causosretratados em livro por Edison Veiga/AE | foto: Pierre Yves Refalo/Divulgação
de, ainda não tinha pretensões artísticas. Foi frentista, gar-
çom, carregador e ajudante de farmácia. “Ficava uns tem-
pos em São Paulo, voltava para o interior, vinha de novo.
Comecei a acostumar, a gostar mesmo de São Paulo.”
Já tinha 20 anos quando começou a fazer testes em
rádios para trabalhar como radioator. Foi parar na TV Tupi.
“Fazia figuração, com e sem fala. Preferia com fala, por-
que pagavam o dobro. Arrumei um quartinho no Sumaré,
bairro da zona oeste da capital paulista, pertinho da emis-
sora. E ficava lá o dia inteiro”, diz. “Foi um aprendizado. Fiz
grandes amigos.” Cita como parceiros dessa fase o drama-
turgo Plínio Marcos (1935-1999) e o novelista Walter Ne-
grão. “No almoço, a gente chegava a dividir um ovo, por
falta de dinheiro. Tanto que, quando assinei meu primeiro
contrato na Tupi, engordei 10 quilos em uma semana.”
Hoje, vive com a segunda mulher, Patrícia Maia, ce-
nógrafa e produtora do Sr. Brasil desde a estreia, há sete
anos. “Ele é tímido com desconhecidos. Mas, entre amigos
e família, junta rapidinho uma roda, porque sempre conta
causos”. Do primeiro casamento, com a cantora Lurdinha
Pereira, tem dois filhos: Vera, de 55 anos, e Marcus, de 38.
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São muitas e variadas, mas ajudam a gente a começar o ano, encarar a vida e o trabalho, acredi-tando que seja o momento de reco-meçar. Adultos preocupados com o trabalho voltam à rotina e encaram velhos problemas, às vezes inso-lúveis, após a trégua que as festas proporcionam. Crianças ainda em férias, empolgadas ou não com os presentes, observam os pais tentan-do se organizar como se tivessem passado muito tempo em férias e não soubessem bem como voltar ao velho esquema.
Não adianta fazer muitas pro-messas que fatalmente nunca serão cumpridas. É muito mais sensato nos propormos a realizar pequenas e poucas mudanças para melhorar nossas vidas e a das pessoas próxi-mas de nós, como a nossa família, os nossos amigos e principalmente as nossas crianças. Elas crescem tão de-pressa que, se perdermos este tem-
po, quando percebemos ele passou e elas vão cuidar da vida e seguir em frente, muitas vezes longe de nós. E o que adiantou correr tanto, traba-lhar muito, passar tantas horas fora de casa e colocá-las em tantas ativi-dades para que sentissem menos a nossa ausência, com a desculpa de que era preciso que aprendessem muitas coisas e fizessem vários es-portes mesmo sem gostarem ou terem aptidão para tal?
Esta pode ser a hora de rever tudo isso com muito cuidado, pen-sando não só no agora mas no futu-ro. Escolas em período integral para crianças bem pequenas podem resolver os problemas dos adultos, mas será que são a melhor opção para nossas crianças que, com pou-cos meses de vida, são levadas bem cedo, ainda sonolentas, e voltam dormindo para casa, já de banho tomado e após jantarem tipo três e meia da tarde? Parece lógico isto?
Propostas de Ano NovoDra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica pediatra
Artigo
Pode facilitar a nossa vida, mas está longe de ser o melhor para nos-sos pequenos.
Com frequência as mães me dizem que as crianças só comem na escola e recusam alimentos em casa. Talvez seja porque, na escola, elas comem no horário e sentadas na mesa com outras crianças e, em casa, as pessoas deixaram de se sentar à mesa como antigamente, quando a hora da refeição servia para reunir a família e conversar.Além da falta de tempo, existem hábitos, como co-mer em frente à TV, para não perder o programa favorito... Seria uma boa proposta de ano novo reunir a família em volta da mesa pelo menos uma vez ao dia ou, quem sabe, uma vez por semana.
Uma outra proposta poderia ser dispor de um tempo para brincar, conversar e, principalmente, ouvir as crianças. Elas têm muito mais a dizer do que a gente imagina.
Quando a família sai de férias ou viaja e passa mais tempo conviven-do, os pais se surpreendem com os filhos, que parecem ter crescido, e fazem e dizem coisas inesperadas.Isto prova o quanto do tempo deles estamos perdendo.
Sabemos que tentamos sempre fazer o melhor, trabalhamos muito também por eles, mas é importan-te pensar e ponderar sobre o que é realmente o melhor. Na maioria dos casos, pouco se pode fazer em rela-ção a horários, mas sempre haverá o que se fazer em relação a gestos de carinho, atenção, parar para ouvi-los e demonstrar o nosso imenso amor por eles.
Resumindo, acho que a nossa proposta de ano novo deveria ser basicamente encontrar mais tempo para AMAR aqueles que realmente importam e usar os próximos 365 dias para demonstrar isto.
Um ano lindo para todos!
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A busca por novas tecnologias de combustíveis,
para diminuir a dependência dos fósseis, é a grande
corrida química do momento. Os biocombustíveis são
as opções mais concretas até agora e entre eles ain-
da há espaço para invenções. É o caso das
microalgas criadas pelo cientista francês e
doutor em ictiologia (estudo dos peixes)
Pierre Calleja.
De acordo com ele, seu combustível
criado com as microalgas tem pratica-
mente a mesma octanagem da gasolina.
Por isso, para usá-lo não é necessário fa-
zer alterações nos motores atuais a combustão. Calleja
afirma também que o produto criado por ele tem po-
der de corrosão menor que o do etanol e o considera a
terceira geração dos bicombustíveis.
Outra vantagem apontada pelo cientista é o pro-
cesso de produção. As microalgas são fáceis de cultivar
e não ocupam o lugar da lavoura de alimentos, como
o etanol. O combustível já está em testes finais e deve
chegar ao mercado até 2016.
Calleja também criou uma microalga
que absorve mais gás carbônico que o
normal. Com isso, desenvolveu uma es-
pécie de reativo, que junto da alga trans-
mite luz.
As lâmpadas com esse composto são
alimentadas pelo CO2 e absorvem cerca
de uma tonelada do poluente por ano, mesma quan-
tidade que uma árvore durante toda a vida. São pró-
prias, segundo Calleja, para iluminação pública e estra-
das movimentadas.
COMBUSTÍVEL QUE VEM DAS ALGASCientista diz que sua invenção será a 3ª geração de bicombustíveis por Diego Ortiz/AE
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Os livros digitais ou e-books chegaram de vez
ao Brasil, país que não só ainda tem uma bai-
xa penetração de e-readers e tablets como
também índices baixíssimos de leitura. Amazon, Goo-
gle, Apple e Kobo estão ansiosos para ver suas lojas
virtuais jorrando livros digitais, mas há dúvidas sobre
se ou quando isso realmente acontecerá.
“O brasileiro em geral lê pouco. Mas a gente pode
atingir um novo público atraído pelo digital”, diz Fabio
Uehara, responsável pelos negócios digitais da Compa-
nhia das Letras. “Se não tem tantas livrarias quanto se
deveria, agora com um ponto de internet e um tablet
ou e-reader é possível comprar qualquer livro, e tanto
faz se estou em São Paulo ou no Oiapoque.”
As livrarias estrangeiras levaram mais tempo para
chegar do que o planejado e chegaram com preços
Leitura
As livrarias digitais chegam ao Brasil, mas seráque essa moda pega? por Felipe Mortara/AE | foto: Shutterstock
E-BOOKS
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não tão baixos quanto o esperado. Boa parte da respon-
sabilidade é das editoras. Elas se debruçaram sobre os
imensos contratos, refizeram alguns acordos mais an-
tigos com autores (de quando não se previa o formato
digital), bateram o pé para o preço não ser menor do que
70% do valor do livro físico e demoraram para aprender a
converter seu catálogo da forma correta.
“Acho que as editoras brasileiras foram muito espertas
ao negociar com esses players internacionais”, diz Edward
Nawotka, editor do site Publishing Perspectives, especiali-
zado no setor. “Elas conseguiram obter contratos de ven-
das realmente decentes da Amazon. Problemas podem
surgir se a Amazon adquirir muita fatia de mercado, en-
tão eles passarão a exercer pressão sobre as editoras por
acordos melhores para eles, como aconteceu nos Estados
Unidos.”
Por aqui, a Associação Nacional das Livrarias também
se arma. Em uma carta aberta, ela defendeu que lança-
mentos demorem 120 dias para chegar ao digital. “É bom
que o livro digital venha, mas é importante que as livra-
As livrarias digitais chegam ao Brasil, mas seráque essa moda pega? por Felipe Mortara/AE | foto: Shutterstock
rias sobrevivam”, diz o vice-presidente da ANL, Augusto
Kater. A medida, para a presidente do Sindicato Nacional
dos Editores de Livros, Sônia Machado Jardim, só incen-
tivaria mais a pirataria que, para ela, é o “maior inimigo”
“Se o livro que estiver bombando não estiver no digital,
as pessoas vão escanear e lerão do mesmo jeito.”
Na questão do preço, o Brasil seguiu uma espécie de
convenção internacional que limita em 30% o desconto
do livro físico para o digital. Isso garante competitividade
ao papel, mas não anima o consumidor.
Para analistas, o mercado de e-books deverá ficar res-
trito a um pequeno público, composto basicamente de
pessoas de renda mais alta e que já tenham tido contato
com dispositivos móveis de leitura. “Quem compra livros
impressos hoje, com preços médios de R$ 50, não terá
dificuldade em adquirir e-readers”, diz Gerson Ramos,
consultor de mercado editorial para a Nielsen e para a
Fundação Biblioteca Nacional. “Estamos falando de um
poder aquisitivo bem maior do que a média - grande par-
te inclusive já possui tais aparelhos”, completa.
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Quem me conhece sabe que eu não me canso de dizer que não me conformo com pessoas que não acreditam em DEUS. Só para se ter um ideia do quanto nosso PAI é perfeito, nessa épo-ca costumo dar esses dois exem-plos para meus pacientes.
Qual é a época em que o brasileiro mais come gorduras, pois tem muitas confraterniza-ções, coloca pernil para assar e serve leitoa além de outros tipos de carnes e seus acompa-nhamentos? E qual é a época do pêssego, fruta que desintoxica o fígado – órgão responsável pela digestão e regulação de prote-ínas e gorduras do corpo? De novembro até o final de janeiro. Será coincidência? Eu acredito
que não. O pêssego protege as células
do organismo, renova- as e as re-vitaliza. O pêssego também lim-pa e desintoxica a vesícula, além de diminuir os níveis de estresse, por causa de todos os minerais presentes nele. E esses mine-rais melhoram nosso estado de ânimo. DEUS é perfeito não é mesmo? Afinal, em dezembro há muitas pessoas estressadas e, para janeiro, todos precisam de uma injeção de ânimo para começar o ano com o pé direito.
A romã não fica atrás. Só para se ter uma ideia, todas as substâncias ruins dadas ao ani-mal ficam concentradas em sua gordura. Por mais que você retire as gorduras das carnes, há mui-
Romã e pêssego: duas grandes bênçãos entre muitas outras que temos à disposiçãoDra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 3443.3236 | [email protected]
Nutrição
tas gorduras entre suas fibras. Além disso, nessa época, poucos pensam em retirar e não comer a gordura das carnes. Quando você come essa carne gorda, tudo de ruim que foi dado ao animal (hormônios, antibióticos, etc), e até mesmo o ar mais po-luído e cheio de metais tóxicos que ele respirou, virá para você. E pode levar você a desenvolver muuuitas doenças, entre elas, o câncer. Uma fruta riquíssima em antioxidantes - que são subs-tâncias que previnem da gripe ao câncer – é a romã. Essa fruta é considerada anti-câncer pois previne o alojamento do tumor e controla sua multiplicação. Será por acaso que a época da romã é próxima a essas festas
carregadas de gorduras, doces, álcool, onde nosso corpo e, prin-cipalmente o fígado, precisam de uma ajuda? Eu acredito que não; foi DEUS quem quis assim.
Então, que tal comer um pês-sego por dia para desintoxicar seu fígado e sua vesícula? Com relação à romã, achar complica-do consumi-la não é desculpa. Corte-a ao meio e aperte, que suas sementes ‘escapam’ com mais facilidade. Então, aproveite para salpicar sobre a salada ou fazer um molho de romã para a salada ou, ainda, tomar um copo de suco de romã por dia. Sua saúde irá agradecer e nosso PAI também, afinal foi ELE quem criou e colocou tudo isso à nossa disposição!!
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Muitas ideias boas, muito dinheiro para investir e uma internet que já é acessada por 94,2 milhões de
brasileiros, segundo os números mais re-centes do Ibope Media, e que deve conti-nuar em crescimento. É nesse cenário que estão surgindo empresas de internet no Brasil, num ritmo que lembra o início da
web comercial. Se em 2011 já se via muita oportunidade de negócio na internet brasi-leira - cada vez mais usada pela classe C -, em 2012 isso se consolidou.
Diversos fundos de investimento vieram para o Brasil e hoje aplicam aqui modelos de negócios que já existem em outros países Porém, para empreendedores e investidores
Negócios
Especialistas analisam mercado e afirmam que este é o melhor ano parainvestimentos no setor por Filipe Serrano/AE | Ilustração: Shutterstock
Empresas on-line
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entrevistados pelo Link, tal otimismo não significa que temos um mercado de tecnologia capaz de se sustentar a longo prazo. Isso porque ainda não há empresas que cresceram a ponto de abrir capital ou que são vendidas por centenas de milhões ou bi-lhões de dólares - e que, com isso, compram outras startups, renovando o ciclo. Esse é o desafio para 2013.
“Sem aquisições, dificilmente conseguiremos atrair mais investimentos e formar startups mais sóli-das”, diz Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups e CEO da Sambatech. “Ainda estamos na transição entre o amadorismo e o mer-cado maduro.”
Para o investidor e empreendedor Marcelo Sales, fundador da aceleradora 21212, em 2013 as star-tups terão de aumentar o número de clientes para ganhar escala. “O Brasil tem um gap enorme entre
Especialistas analisam mercado e afirmam que este é o melhor ano parainvestimentos no setor por Filipe Serrano/AE | Ilustração: Shutterstock
empresas que já têm R$ 10 milhões de faturamento e a nova geração”, diz.
Também é preciso investir na formação dos em-preendedores, segundo o investidor Cassio A. Spi-na, da Anjos do Brasil. Para ele, as pessoas que que-rem empreender online devem trabalhar em outras startups antes de abrir a sua. “Além da ganharem experiência, acumulam capital para desenvolver sua ideia”, diz.
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Casa arrumada é assim
Design de Interiores
Um lugar organizado, limpo, com espa-ço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo lim-pando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: “Aqui tem vida”.
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os en-feites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que
Cássia Reis | Designer de Interiores | 9115.5495 | 3011.2091
chamam todo mundo pra mesa da cozi-nha.
Sofá sem mancha?Tapete sem fio puxado?Mesa sem marca de copo?Tá na cara que é casa sem festa.E se o piso não tem arranhão, é porque
ali ninguém dança.Casa com vida, pra mim, tem banheiro
com vapor perfumado no meio da tarde.Tem gaveta de entulho, daquelas que a
gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto.
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos.
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente ar-ruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias, mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela.
E reconhecer nela o seu lugar.
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Estudos em andamento no mundo todo sobre as causas da ‘insuficiência ovariana primária’, também chamada de ‘menopausa prematu-
ra’, ainda são inconclusivos, mas há fortes evidên-cias indicando a possibilidade de se tratar de um problema genético que atinge uma em cada cem mulheres. Enquanto a maior parte do público fe-minino chega à menopausa por volta dos 50 anos
de idade, esse grupo começa a apresentar falhas no ciclo menstrual antes mesmo dos 40 anos. Tal ocorrência contrasta com uma mudança no com-portamento feminino, já que é grande o número de mulheres que estão adiando a maternidade e os planos de aumentar a família por causa da carreira.
Vem aumentando, desta feita, o número de mu-lheres que recorrem a um especialista em Medicina
Mulher
Pesquisas apontam que problema pode estar relacionado ao queos médicos chamam de “menopausa prematura” por Assumpto Iacomelli Jr*/AE
Dificuldade para engravidar
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Reprodutiva porque estão enfrentando dificuldade para engravidar nessa fase madura, em que a fertilidade é natu-ralmente mais reduzida. Quando o assunto é menopausa prematura, entre 5% e 10% delas atingem seu objetivo.
Vale ressaltar que mulheres com mais de 35 anos que desejam engravidar deveriam consultar um espe-cialista para avaliar suas taxas de fertilidade o quanto antes, buscando tratamento quando necessário. Quan-do a pessoa tem 20 anos, as chances de não engravidar depois de um ano de tentativas contínuas é de 5%. Essa taxa aumenta para 30% ou mais a partir dos 35 anos. Já em pacientes com insuficiência ovariana primária, a proporção de mulheres que não conseguem engravidar gira em torno de 80% ou 90%. Daí a importância de ava-liar sem demora a reserva ovariana para verificar se há óvulos disponíveis que permitam dar início a um trata-mento de fertilização assistida.
Além de checar os óvulos disponíveis, o exame de reserva ovariana também contribui para individualizar o tratamento e adotar um protocolo com mais chances de sucesso. Atualmente, a dosagem de hormônio antimul-leriano (AMH) e a contagem de folículos antrais (CFA)
Pesquisas apontam que problema pode estar relacionado ao queos médicos chamam de “menopausa prematura” por Assumpto Iacomelli Jr*/AE
realizam os melhores prognósticos da reserva ovariana. A contagem já é realizada durante o ultrassom pélvico basal e é, sem dúvida, de grande utilidade, pela facilida-de de realização e boa acurácia.
Com o aumento do nível educacional e a maior par-ticipação feminina no mercado de trabalho, já houve um aumento significante na incidência de infertilidade relacionada à idade reprodutiva da mulher. A drástica diminuição da fertilidade com o passar dos anos é fator relevante para homens e mulheres.
Outro fator é a incidência de problemas relaciona-dos ao aparelho reprodutor feminino - como a me-nopausa precoce, por exemplo - que podem dificul-tar ainda mais uma gravidez. No caso da insuficiência ovariana primária, a paciente precisa receber inclusive um acompanhamento médico para evitar outros des-dobramentos, como osteoporose, doenças endócrinas e cardiovasculares devido ao baixo nível de estrogênio. Os casais, de modo geral, deveriam considerar esses fa-tores importantes antes de adiar os planos de ter filhos.
*Assumpto Iacomelli Jr. é ginecologista e especialista em Reprodução Humana
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Arquitetura & Design
Chegou 2013 e todos renovam as ener-gias para mais um ano de muito trabalho e emoções. Podemos também começar uma mudança onde moramos. Nada mais prazeroso e energizante do que estar num ambiente agradável e harmonioso.
Isso pode ser feito de várias formas, por exemplo: pinte uma parede de outra cor; mude seus quadros de lugar ou, se possí-vel, coloque um novo; troque todas as fo-tos dos porta-retratos; compre um spray branco e pinte algum objeto, que já ficou cansativo pela cor; ou uma cesta rústica, que pode se transformar num lindo porta--objetos.
Uma cúpula de abajur pode dar outro toque com um novo tecido. Faça o mesmo com assento de cadeiras e almofadas.
Arrume todo seu armário, fazendo doa-
Ano novo, casa nova
ções de todas as peças que você não usa há algum tempo, dando espaço para novas pe-ças e fazendo outras pessoas mais felizes.
Procure facilitar a sua vida, deixando sua casa mais prática à sua rotina.
Troque as flores artificiais, por algum tempo e deixe somente as naturais para que tragam energias positivas para seu lar e à sua vida.
Troque as toalhas de mesa e faça arran-jos com velas, flores e frutas para causar mais impacto.
Mude os tapetes de lugar e inove com as peças que já possui. O mais importante: faça você mesmo e tenha certeza que o resultado lhe trará muito mais prazer e ale-gria. As mudanças boas devem começar de dentro para fora, partindo de nós mesmos. Então mãos à obra e feliz 2013!
Fabiana Massaro e Alessandra N. Queiroz | www.atelier21.com.br | Fone: 3704.0083
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Se até hoje o espião James Bond curte a vida a bordo de modelos da Aston Martin, a “cul-pa” é de Lionel Martin e Robert Bamford, que
fundaram a mítica marca inglesa há 100 anos, na cidade de Gaydon. O nome surgiu da ideia de ho-menagear a corrida Aston Hill combinada ao so-brenome de Lionel
O primeiro carro a ser batizado de Aston Mar-
tin tinha chassi de Isotta-Fraschini 1908. O motor quatro-cilindros era da Coventry Símplex.
Já em 1915 a empresa sofreu um grande revés. Com o início da Primeira Guerra Mundial, Martin se alistou no exército real britânico. No fim do conflito, os sócios se reuniram novamente para produzir, em 1922, modelos de competição.
Destes, o destaque foi o Razor Blade, considera-
Cinema
Conheça a história de Aston Martin,o carro de 007 por Diego Ortiz/AE | foto: Divulgação
O MITO
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do pela revista The Light Car & Cyclecar, à época, “o maior avanço em design e alta eficiência em um carro pequeno.”
Mas o mundo dos negócios não era o forte de Martin e Bamford, mais afeitos às aventuras. Em 1924 a empresa foi vendida para Lady Charnwood, que também não obteve sucesso financeiro com a Aston.
Dois anos depois, a fábrica fechou as portas para reabrir em seguida, sob o comando de Bert Bertelli. Até 1937, ele criou modelos emblemáticos, como o T-type e o 2 Liter Speed.
Mas as dificuldades financeiras continuaram a se sobrepor e em 1947 a Aston Martin foi comprada por David Brown. Nesta fase surgiram os modelos com a sigla DB, utilizada até hoje nos carros, digamos, mais interessantes da inglesa.
O primeiro, DB2, chegou em 1950. O belo DB Mark III é de 1957 e o icônico DB5, primeiro carro do agente 007, é de 1963.
Em 1994, após uma sucessão de donos, a Aston
chegou às mãos da Ford. Ganhou fábrica nova, em Bloxham, e modelos que ainda fazem “babar”, como DB7, DB9 e V12 Vantage.
A Ford vendeu a empresa em 2007 para o grupo inglês Prodrive. Surgiram o fracassado subcompacto Cygnet e os belos Rapide, One-77 e V12 Zagato, mais recente criação da marca. Mesmo após tantos pro-blemas, a Aston Martin manteve intacta sua imagem de mito automotivo, fruto da tradição esportiva cria-da pelos aventureiros Martin e Bamford.
James Bond (Daniel Craig) junto a seu Aston Martin em
Operação Skyfall (2012)
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No finalzinho do ano que se acabou, há poucas sema-nas, havia um comercial de tevê que costuma circular em finais de ano. Com uma mensagem de boas festas, o comercial trazia um pequeno trecho do poema Receita de Ano Novo, do poeta Carlos Drummond de Andrade, (par-cialmente reproduzido abaixo) que diz: “É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”. Pois imagino que a maior parte de nós não caia mais na velha armadilha de achar que ‘as coisas vêm mesmo prontas’, não é mes-mo? Engano.
Ainda acreditamos, sim,
ANO NOVO
Artigo
que todos os problemas se resolverão num estalar de dedos, ou num passe de má-gica. Parece tarefa difícil re-conhecermos que felicidade, paz, prosperidade, amor e os demais desejos com que brin-damos a todos que amamos estão cochilando dentro de nossos corações. Só nossas ações e atitudes para desper-tá-los.
Por isso, é fundamental que o ano novo possa nos tra-zer apenas uma mensagem: comprometimento.
Não há relacionamento, emprego ou quilos a menos, que nos sejam entregues em pacote único pelo correio,
pronto, acabado, sem nos exigir cultivo e dedicação. Sa-bemos disso. Mas ainda assim alguns de nós continuam a achar que ‘o que tiver de ser, será’, em vez de alavancar o que desejam. Alguns de nós ainda escolhem responsabi-lizar um outro qualquer por fracassos ou sucessos de ele-mentos absolutamente in-transferíveis: nossa vontade e nossos sonhos.
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arre-pendido pelas besteiras con-sumadas nem parvamente acreditar que por decreto de
Andréa C. Bombonati Lopes Psicóloga e Psicanalista
Rua Frederico Ozanan, 94 Fone: 8132-7989
esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos res-peitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, ex-perimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
A você, leitor, meu desejo de um Ano Novo escancara-damente desperto!
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Existem pessoas que são assaltadas várias vezes en-quanto outras nunca sofre-ram qualquer abordagem de marginais. Mas, será que é azar de umas e pura sor-te de outras? Com certeza, não! Esse evento não está atrelado à sorte envolvida no fato de alguém jamais ter sido roubado. A verda-de é que quem nunca foi vítima de assalto é certa-mente mais prevenido que as outras pessoas, evitando, mesmo que inconsciente-mente, a aproximação de estranhos e, por isso, aca-ba sendo considerado sor-tudo, quando o assunto é
Segurança
segurança. Por exemplo, o carteiro anda pelas ruas da cidade observando e pro-curando endereços para entregar correspondências. O policial faz seu patrulha-mento pelas ruas da cidade atento a pessoas suspeitas que possam vir a praticar crimes a fim de evitar esses delitos. Já o marginal anda por aí armado, às vezes dro-gado, em busca de vítimas fáceis, pessoas ingênuas e distraídas, que não acredi-tam serem vítimas em po-tencial. A vítima ideal para o marginal, como se diz na gíria, é qualquer pessoa que estiver “dando mole”.
Agindo imprudentemen-te, ela será vítima duas vezes; dos marginais e da sua pró-pria inexperiência e desa-tenção. Portanto, manter-se focado nos riscos do coti-diano é um ato de esperte-za e de sabedoria, que pode salvar sua vida e patrimônio, ou seja, se policie sempre! Lembre-se que ser vítima da criminalidade não é um fenômeno ligado a sorte ou azar, nem é mera fatali-dade. Os riscos podem ser evitados; e o melhor cami-nho é sempre a prevenção. Pense nisso, mude seus hábitos e tenha uma vida mais segura.
Émerson Camargo
Pós-graduado com especialização
em Segurança Pública e Privada
MBA em gestão estratégica de
negócios
MBA em gestão de pessoas
Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222
O MELHOR CAMINHO É SEMPRE A PREVENÇÃO
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