Conexão - março/abril - 2016

Informativo da Igreja Metodista na 3a Região Eclesiástica * Ano XXIII * nº 230 * Março/Abril de 2016

O Desafio da Cruz Jovens

Mulher Repartindo um Sonho

Discipulado

Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição

e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que

morra, viverá; João 11:25

ANO XXIII • nº 230Março/Abril • 2016

Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

Coordenação Regional de Ação Missionária Bispo José Carlos Peres, presidenteRev. Miguel Angelo Fiorini Revda. Helena Rezende Fiorini Rev. Lupércio de Souza Vieira Revda. Cristiane Capeleti Pereira (repres. Cogeam)Gerson Kuninari Paulo Damas de Souza Marcio de Moraes Sérgio Aparecido ZucolotoLuiz Roberto Saparolli (repres. Cogeam)

Jornalista ResponsávelCamila Abreu Ramos MTB 30.075

RevisãoRev. Martin S. Barcala

Capa, Arte e EditoraçãoVinicius Theodoro Carvalho ImpressãoArvato Brazil – a Bertelsmann Company

Tiragem5.000 exemplares

Atendimento ao leitorTelefone: (11) 5904.3000Fax: (11) 5904.2233Rua Dona Inácia Uchoa, 303, 04110-020 • Vila Mariana - São Paulo • [email protected]://3re.metodista.org.br

EDITORIAL

“Tende em vós o mesmo sentimento que

houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5)

Março é um mês de reflexões, mudança de estação, com a chegada do outono... Mês no qual comemoramos e refletimos sobre algumas datas importantes.

Dia Internacional da Mulher

Esta data chama a atenção para a relevância social e a dignidade das mulheres e nos leva ao aprofundamento da consciência do valor de cada pessoa, estimulando-nos a discernir o seu papel na sociedade, contestar preconceitos e rever limitações que vêm sendo impostas às mulheres.

A Bíblia exalta mulheres ignoradas pela ótica patriarcal. Alguns exemplos ilustram esta afirmação: Débora, por sua coragem e sagacidade militar (Juízes 4), Hulda, por sua pedagogia de se fazer entender pelos simples e poderosos (2 Reis 22); Vasti, por não aceitar que as esposas fossem propriedade de seus maridos (Ester 1, 2-22); Maria, por proclamar a expectativa do Salvador como uma nova ordem onde os poderosos serão derrubados de seus tronos e os opulentos despedidos com as mãos vazias (Lucas l, 52-53).

Os Evangelhos registram também vários encontros de Jesus com mulheres. Jesus enxergou com mais profundidade. Percebeu que muitas mulheres buscavam, sedentas, o amor em espírito e em verdade. O primeiro milagre de Jesus foi para atender ao pedido de uma mulher, Maria, sua mãe, preocupada com a falta de vinho numa festa de casamento em Caná.

A Ressurreição

Desde pequenos, observamos, imitamos e aprendemos. Creio que também é assim com o discipulado de Cristo. Aprendemos ser discípulos quando imitamos Jesus. O padrão de sua vida foi a vitória através da morte na cruz. Através do seu sofrimento, ele aprendeu a obediência para cumprir seu chamado para ser o Salvador (Hebreus 5,8-9). Através do sacrifício, Jesus trouxe a graça de Deus para o mundo. Ressuscitou e venceu a “nossa morte” para nos dar vida plena.

E é para falar disso que o Conexão aborda, nesta edição, sinais vivos do seu amor. Seja através da reflexão – O desafio da Cruz de Cristo – pelo reverendo Eduardo Seixas, que nos leva a avaliar nossa conduta diante da vida e da liberdade recebida pelo Senhor, ou na sessão Metodismo que aborda os assuntos sobre Juventude e Mulher. Veja como o amor de Cristo está agindo nas igrejas de nossa região. Algumas comunidades celebram aniversários, outras se dedicam aos desafios de uma reforma...

Estamos num tempo de ver a fé triunfar sobre os impossíveis da vida. Tempo de esperar, quando falham as esperanças humanas. Tempo de compartilhar os sofrimentos. Tudo isto faz com que o amor de Jesus seja conhecido. O padrão que é colocado na vida de todo crente sério é o padrão da vitória por meio da cruz.

Jesus vive! Sejamos seus imitadores.

Boa leitura!

por Camila de Abreu

Sejamos imitadores de Cristo

A redação é responsável por toda matéria publicada e, assim, reserva a si a escolha de colaborações para a publicação. As publicações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal. A reprodução dos artigos é permitida, desde que mencionada a fonte e enviado o material a esta Redação.

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EXPEDIENTE

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3Março/Abril 2016 • CONEXÃO

Introdução

Neste número do Conexão que-ro lhes dizer qual é um dos sonhos para o período eclesiástico. Relembrando o que disse no relatório episcopal ao 41º. Concí-lio Regional, que em 2015 pudéssemos ul-trapassar a barreira dos 20 mil membros, pensamos que aquele seria o período ecle-siástico da colheita. Entendendo colheita como vidas salvas e agregadas ao dia a dia da comunidade cristã metodista na Terceira Região Eclesiástica – 3RE. Um número con-siderável de irmãos e irmãs se uniu a nós como membros, discípulos e discípulas do Senhor Jesus. Apesar de ultrapassar a bar-reira pretendida – 20.039 (vinte mil e trinta e nove) pessoas – e de ser agradecido a Deus e a vocês por isso, julgo que poderia ter sido um tempo de colheita mais abundante.

Explicandoestaafirmação,recorroalembrançasdosdiasdainfância,passadosna cidade de Olímpia, onde, embora não vivesse em zona rural, pude aprender algu-mas coisas sobre colheita. Minha cidade era conhecida como a “terra da laranja”. Produ-ziam-se muitas e com qualidade. No tem-podacolheitanãofaltavaempregoparaos“boias-frias”,comoeramchamadosostra-balhadores rurais naquela região. Era um tempo de prosperidade. Muitos dos meus amiguinhos podiam vestir uma roupa nova ou comer um pouco melhor. Tudo isso era possível por causa da colheita. Logo, penso nacolheitacomosinônimodefartura.

Consideração inicial

Olhando para o texto de João 15,5: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” e também para João 15,16: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”, entendo que Jesus tinha uma visão muito parecida com a que tenho: colheita temavercomabundância.Antesdadesignaçãodos discípulos, ele afirmouquequemneleestá,produzmuitofruto,ouseja,produzfrutosemabundância.ÉnesteprismaqueJesusfazadesignaçãodosdiscí-pulos.AreferênciaqueJesususaévindada

agricultura,daplantaçãodevinhas.Assim,uma colheita de uvas era considerada boa quando se colhia em grande quantidade. Em2015,emboratenhamosalcançadoode-safiomissionáriopropostoetermosprodu-zidofrutos,paraestebiênioodesafiodeco-lheremabundânciaseencontraempauta.

O Que Sonho para o Período Eclesiástico

Emfunçãodoqueexpusatéaqui,sonho com muitas vidas sendo salvas e en-tregues aos pés da cruz de Cristo, sendo também ensinadas através do discipulado, para que tenhamos uma Igreja discípula do Senhor e comprometida com o Reino.

Compartilho o texto de João 4,35: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levan-tai os vossos olhos, e vede as terras, que já es-tão brancas para a ceifa”.Pelotexto,osfrutosjá estão prontos para serem colhidos e são comparados a um campo, geralmente ilus-trado por uma plantação de trigos. Jesusfazoconviteparaolharmosparaas terrasque se encontram brancas, prontas para acolheita.Anãoseremfilmes,aindanãoviumaplantaçãodetrigos.Poraquiloqueobservei,aplantaçãodetrigoséalgomuitoparecidocomaplantaçãodearroze,peloque eu conheçodeplantaçãodearroz,naépocadecolheitatambémétempodefartu-ra.

Do mesmo modo, desejo que te-nhamosumperíodo frutífero,para louvore glória do Senhor.

À Procura De Ceifeiros

Nas referências utilizadas por Je-sus,haviaabundâncianaproduçãodefru-tos.AproduçãoasercolhidaeratantaquefaltavaceifeiroseoSeupedidoeraparaqueos discípulos rogassem ao Pai para que en-viasse trabalhadores para a seara: “E dizia--lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da se-ara que envie obreiros para a sua seara” – Lucas 10,1.

Para atender a este apelo, Deus en-viouaIgreja.Homensemulheresdefé.Pes-soas que acreditam em Deus e que as coisas

José Carlos PeresBispo e Pastorbispo.peres@ 3re.metodista.org.br

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EPISCOPAL

4 Março/Abril 2016 • CONEXÃO

do Reino são verdadeiras; que acreditam, pelafé,quehaveráumavidaeternaaoladodeDeusparaaqueleseaquelasquesefize-rem vencedores e vencedoras pelo sangue do Cordeiro (Apocalipse 7,14; 12,11).

Essas pessoas, às quais nós chama-mosdecristãs,farãoadiferençanomundoe serão trabalhadoras na seara do Senhor, colhendoos frutosque estãoprontos e osdepositando aos pés do seu Senhor. Essas pessoas somos nós, você e eu, que compo-mos a Igreja de Cristo. Como discípulos e discípulas de Jesus, aqueles e aquelas que seguem os Seus ensinamentos e guardam os Seus mandamentos, devemos ao nosso Mestreacolheitadosfrutosparaquenãosepercam.

Como Realizar a Ceifa?

Como instituição cristã, a Igre-jaMetodista tem oferecido osmeios parasermos qualificados e qualificadas para otrabalho, através da Escola Dominical, dos Cultos, das Células ou Pequenos Grupos de Discipulado,dasReuniõesdeOração,dosdiversos trabalhos sociais coordenados pe-losMinistériosdeAçãoSocialeAMAS,en-tre outros. Regionalmente, temos o Centro Metodista de Capacitação – CEMEC, queoferece cursos epromove eventos comooCapacitação,FormaçãodeEvangelistas, en-tre outros.

Precisamos somente nos envolver, colocando o nosso ministério cristão como prioridade em nossa vida. Digo colocar como prioridade porque muitas coisas têm ocupado o espaço do Reino de Deus emnossasvidas.Umexemplo:JogodafinaldaCopa Libertadores da América, imagine que o seu time esteja lá! O jogo será no mesmo ho-rário do culto. Qual será a sua prioridade? Não precisa nem me responder!

Sobre criação dos nossos filhos efilhas,quaissãoasprioridadesquedefini-mosparasuaeducação?Aprenderoinglêseespanhol.Noesporteojudô,natação,es-colinhadefutebol.Nasaúde,psicólogo,pe-diatra, são tantas as coisas que preenchem a agenda deles e delas que, às vezes, pas-sam a não ter tempo para Deus. Os nossos filhosefilhasnãodeveriamsercriadospara

aglóriadeDeus?Afinal,somosceifeiroseceifeirasnasearadoSenhoreacolheitaco-meçacomosdenossaprópriacasa:“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principal-mente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” – I Timóteo 5,8.

Consideração Final

Você, amado irmão e irmã, é inte-ligente e sabe aonde quero chegar. Quero dividircomvocêatarefadacolheita.Vocêaceita?Então,comececomumatarefasim-ples,trazendooseufilhooufilha,netoounetaparaostrabalhosqueaIgrejaoferece,pois é tempo e oportunidade para que des-de cedo eles e elas desenvolvam um com-promissodefidelidadeaDeus.Mesmoquejá sejam adolescentes ou jovens incentivem--nos para o envolvimento nas causas do Reino. Lembrem-nos de que no Reino de Deus o mais importante é servir do que ser servido. Assim, eles e elas se sentirão mais úteis,poiscomeçarãoaseenvolvercomosoutroseofereceroseumelhorparaDeus.Seuesforçonãoserávão.Deusvosrecom-pensará.

Apelo Pastoral

Envide,portanto,esforçosparaco-lher frutosparaoReino.Quesuacolheitase estenda também a vizinhos, amigos e parentes. O Pequeno Grupo de Discipula-do é uma excelente oportunidade para isso. Envolva-seemum.Vocêpodeoferecersuacasa para o início de um Pequeno Grupo. Fale com o seu pastor ou sua pastora e cer-tamente você será instruído ou instruída.

Sempre que tiver oportunidade, convide pessoas para participar dos Cultos e demais trabalhos de sua igreja. Quem sabe em uma dessas oportunidades elas se dei-xemtocarpelagraçadoSenhoresetornemirmãoseirmãsnafé.FalesempredascoisasqueDeus fez em sua vida.O testemunhoajudaadesenvolverafédaquelesqueestãovacilando.

Amovocês e tenho amaior satisfação empastoreá-los e pastoreá-las.

José Carlos Peres – Bispo.


Números para refletir

40º Lugaré a posição que o México ocupa na Classificação da Perseguição Religiosa 2016, registrando inci-dentes violentos contra os cris-

tãos, que são o principal alvo dos narcotraficantes, já que as igrejas

são vistas como apoiadoras da reabilitação de viciados em dro-gas, o que diminui o número de

“clientes” das gangues e aumenta o número de novos convertidos;

a cada

2 minutos, 5 mulheres

sofrem agressões no Brasil;

entre

84 nações,o Brasil é o 7º do mundo a ter

mais casos de mulheres;

248 milhões, 253 mil,

120indianos são crianças

com idade de 4 a 14 anos;

90% de todos os refugiados do

mundo procedem da Síria. Boa parte do território sírio está nas

mãos do Estado Islâmico.

Para rever as edições anteriores acesse:http://3re.metodista.org.br (ID: 10991)

______________________________________________________________Fale ConoscoCartas à Redação• [email protected] • Rua Dona Inácia Uchoa, 303 - Vila Mariana - São Paulo/SP – CEP: 04110-020(inclua nome completo, endereço, email e número de telefone.As cartas poderão ser editadas e usadas em mídia impressa e eletrônica)Edições anteriores: http://3re.metodista.org.br (ISSUU)


CARTAS

LANÇAMENTO 23 DE ABRIL ÀS 18h CATEDRAL METODISTA DE SÃO PAULO

ENTRE NÓS- Coletânea Vol. 1 -

Falando ENTRE NÓS com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor. Ef. 5.19 (adaptação

pessoal)

Há anos acalentamos o sonho de unirmos ministros/ministérios/bandas Metodistas que produzem música, com CDs já

publicados, num só Projeto.O Sonho compartilhado alcançou o coração de 12 discipulos e discipulas, de 6 Regiões Eclesiásticas, que no Caminho da

Missão têm produzido frutos de uma vida santificada, tornando possível o primeiro registro do que cremos, seja o início de um movimento de conhecimento mútuo e partilha de experiêcias

junto às nossas comunidades.Nossa profunda gratidão a Deus por oportunizar a realização, e aos amados e amadas parceiros/as de realização do Projeto

“Entre Nós”.

Soraya e Junior JunkerMinistério Toque de Poder

Nossa palavra é de profundo reconhecimento e de gratidão a Deus pelo Ministério Toque de Poder, que há anos vem sendo

instrumento de Deus no corpo de Cristo e em especial no meio do povo chamado metodista. (...) Este Projeto “Entre Nós” revela

a visão de unidade, bem como fortalecerá nossa conexidade e comunhão, que com a graça de Deus e unção do Espírito Santo

irá abeçoar todo o povo de Deus.Contem com nossa oração e apoio sempre.

Pelo Colégio Episcopal,Bispo Adonias Pereira de Lago

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METODISMO I

Mulher: por que está inquieta?“Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.”

Provérbios 14.1

Rosane Oliveira Presidente SMM [email protected]

Muitas mulheres vivem sem sossego. Parece que isto é uma consta-

tação no mundo que estamos vivendo.Falta calma, alegria. Há uma dor muito grande na alma das mulheres. Há medo, enfermidades e calamidades de todo otipo que a cercam. Esta dor, muitas vezes, é tragada para dentro de nós por todos esses sentimentos. Somos cobradas para sermos sábias e edificarmos nossas ca-sas. Mas como adquirir essa sabedoria no mundo atual? A vida é cheia de sobressal-tos, infortúnios, más notícias rondando,decepções, inquietações. Temos que darcontadospais,domarido,dosfilhos,dotrabalho. Temos medos! Mas, nos cobram a sabedoria. Parece que, diante deste contexto – ou pelo menos sabedor deste contexto – um escritor sacro escreve um lindo hino, quefazpartedosnossoshinários,dizen-do assim: Sossegai! O vento em fúria, o rijo mar, ou a ira dos homens, o gênio do mal, jamais poderão a nau tragar, que leva o dono da terra e céus!Afinal, porque temer? Aquietemo-nos, ou sossegue-mo-nos!Ocânticoaindafaladeumabo-nançapossível,quandosepodeperceberocoraçãocalmoe,ainda,apossibilidadede se aportar num local seguro. Bem, não dá para explicar isto. Como se aquietar e sossegar diante dessas coisas? Penso que a partir daqui entramos no“territóriodafé”.Sim,osventosconti-nuarão a soprar, as pessoas tentarão tirar nossa paz, o “mar”, por vezes, se agitará, as notícias tentarão nos trazer pavor e medo.Mas,pelagraçadeDeus,eucreio

que podemos manter o sossego, apesar de tudo que tente se levantar contra nós mulheres, em todos os campos da vida: espiritual, social, familiar, educacional.Nossa “nau” (vida) não será tragada por nenhuma sorte de intempérie, pois quem a conduz, se permitirmos, é o Senhor da terraedoscéus.ÉElequemnosdarása-bedoria.ÉElequemvainosajudaraedi-ficarnossascasas.ÉEleonossoamigo. Gostaria que você respondesse a essa pergunta: Quem dirige sua “nau” (vida), mulher? Seu pai, seu irmão, seu marido,seupastor,seuchefe,seufilho? Se vocênãovive sob adireçãodo Criador, tente soltar sua “nau” (vida) para que ela seja conduzida pelo Senhor da vida e sossegue! Acalme-se! Por certo, enfrentaremos tempestades, situaçõesdifíceis,maresbravios...Masnadatiraráde nós o sossego gerado pelo nosso ami-go – Jesus Cristo. O mar anda revolto? Cheio de ondas apa-vorantes? O céu pare-ce que se revestiu de trevas? Muita cobran-ça?Acalme-se, sosse-gue, tua “nau” (vida) está sendo conduzida pelo Senhor da cria-ção. Ele é capaz deaquietar o seu cora-ção.Confieenavegueem paz. Em breve, perceberemos ondas calmas e, finalmente,atracaremos no porto final.Commeucarinhoeorações.

A cada dois minutos cinco mulheres são agredidas em nosso país, é o que nos in-forma a pesquisa de 2011 da FundaçãoPerseu Abramo em parceria com o SESC; e ainda os dados do IBGE nos mostram que 4.465 mulheres foram assassinadasno Brasil no ano de 2012. E o que a Igre-ja de Cristo tem a ver com este tema? Na perspectiva da vida, o tema da violência contra a mulher tem tudo a ver com a Igreja de Cristo, tornando-se uma comu-nidade acolhedora. O livro contém textos dereflexãosobreotemaesuaimportân-cia, quatro estudos bíblicos para serem aplicados em reuniões de grupos socie-tários, escola dominical, grupos de disci-pulado e a íntegra do texto da Lei Maria da Penha, além de orientações de comobuscar auxílio na Rede de Atendimento, visando capacitar as as discípulas e dis-cípulos a reconhecerem os sinais de vio-lência e intervirem de maneira positiva, estando ao lado das vítimas, para que elas deixemdesofrercomaviolênciadegêne-roepossamviveravidaemabundânciaque Cristo anunciou. Esperamos que este livro responda aos clamores de irmãs que sofremaviolêncianasmaisdiversassitu-açõesemqueelaocorre,sejafísica,emo-cional,financeira,patrimonial.Em todasessas situações a vida plena lhes parecedistante.AfirmeesperançaquenostrazoEvangelhoéEsperançaelibertaçãoàque-las que sofremqueumanova vida, quesuperaasforçasquepromovemamorte,ésemprepossível,poiséissoqueafirma-mosquandoproclamamosaressurreiçãocomofundamentodenossafé.O livro pode ser adquirido no site da Li-vraria Editeo:http://www.livrariaediteorio.com.br/as-mu-lheres-escolhem-a-vida.html

Assessoria de Direitos Humanos e Federação Metodista

de Mulheres da 3ª Região lançam

estudos bíblicos para o enfrentamento da

violência contra as mulheres.”


“

PELA REGIÃO


METODISMO II

Temos vivido um tempo em que a informação está rá-pida a ponto de sabermos

praticamente em tempo real o que está acontecendo do outro lado do planeta. Porumlado,ficofelizpelosavançostec-nológicos e as grandes possibilidades que issopoderárepresentarparaofuturodahumanidade. Entretanto, penso também que essa realidade traz para nós, cristãos e cristãs, uma grande carga de responsabili-dade,tendoemvistaqueasinformaçõesque nos chegam, em sua grande maioria, são carregadas de tristezas e preocupa-ções. A humanidade caminha a passos largosemdireçãoaoegoísmo,ganância,desonestidade, intolerância, corrupção,violência, racismo, radicalismos, perse-guições religiosas, etc. Constatar tais fa-tos é muito simples: basta abrir qualquer portal de notícias do mundo inteiro. Você encontrará más notícias, pasme, até em portais esportivos!A organizaçãoTrans-parência Internacional divulgou, no último 22defevereiro,umrelatóriosobreacor-rupçãonoesporte em todoomundo.Odocumentoafirmaqueescândalosrecen-tes, envolvendo dopping e pagamentos de propina,ameaçamacabarcomadiversãoe os benefícios proporcionados pelo es-porte.Adesonestidadeafetacompetiçõesem praticamente todas as modalidades. Eoquefalarsobreaperseguiçãocontra os cristãos e cristãs, que vem au-mentando ano após ano? Segundo a Orga-nização Portas Abertas,oanode2015ficará

marcado, sem sombra de dúvidas, como o“AnodoMedo”,devidoàperseguiçãoreligiosa.OEstado Islâmico egruposfi-liadostomaramfronteirasdepaíses,comaindamaisforçaeviolência,comoLíbia,Quênia,Egito.Taisaçõesculminaramemmassacres aleatórios em Paris e em San Bernardino. Lamentavelmente, percebo a de-gradaçãodasrelaçõesemtodasasesferasda vida. E é exatamente aqui que mora minha preocupação; quanto mais souabastecido de informação, muito maiordeve ser minha preocupação e engaja-mento para realizar a missão que Deus tem para minha vida. A Palavra nos ad-verte: Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado – (Tiago 4:17). Quanto mais informação eu tenho, mais clarezatenhodoqueprecisofazer. Caro/a irmão/ã, esse tempo de Páscoa é, sobretudo um chamado para tomarmos nossa cruz e seguir a Jesus como que em um ato de continuidade de Suaobra.Apartirdessaconstataçãodosfatos mundiais, precisamos ser motiva-dosavencermosessesdesafiosatuaisporintermédio de nosso testemunho e dizer-mos não a esse estilo de vida corrompido. Com isso mostramos que é possível viver com integridade, segundo os preceitos do amor a Deus e ao próximo. Para tanto, Jesus diz, não apenas aos discípulos daquela época, não apenas aos ouvintes presentes naquela ocasião, mas DIZ A TODOS nós, de modo que sua Palavra ecoa rompendo com as barreiras

O Desafio da Cruz de Cristo, em meio aos tempos que estamos

vivendo no Brasil e no mundo: doenças, violência e guerras.


“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz

e siga-me” (Lucas 9:23).

Eduardo Seixas Jr. pastor na IM em São Roque e SD no distrito Sorocaba eduardo.seixas@ 3re.metodista.org.br

do tempo e nos convocando hoje: “a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Negar a si mesmo implica seguir o exemplo de Jesus, que abriu mão de sua natureza e assumiu forma de servo (Fl 2:6-7). Isso porque Ele teve também um olhar da realidade e se dispôs a eliminar as barreiras que existia entre Deus Pai e seusFilhos/as.Elesefezocaminhoqueleva a verdadeira vida (Jo 14:6). Nós pre-cisamos aprender a encontrar satisfaçãoemfazeravontadedeDeus.Nãoseper-mita viver um cristianismo em si mesmo, o cristianismo verdadeiro requer negar-se a cada dia, para que possamos assumir o exemplo de Jesus e apresentarmos esse caminhoqueleva,semdistinção,todoin-divíduoaosbraçosdoPai. O texto também nos leva a per-ceber que “negar a si mesmo” incontes-tavelmente nos leva a carregar a Cruz. Aqui preciso compartilhar com você uma preocupação que tenho, parece-me queo cristianismo contemporâneo tem per-vertidooverdadeirosignificadodacruz.Cruz para muitos cristãos é sinônimo de tudo o que não presta ou que não está an-dando bem em nossas vidas - eu discordo veementemente dessa visão - tenho pro-curado ver a cruz com o olhar de Jesus, ou seja, como uma santa oportunidade de Deus para manifestar o seu amor através da minha vida. Por isso não podemos diante das si-tuações, ficar reclamando.Não vejo nosevangelhos Jesus questionando Deus: Por que eu meu Pai? – ou até mesmo – Por que comigo Deus?

Cruz é lugar de sacrifício. E oquefoicolocadonacruz?Algoquenãotinha valor? A pior das obras de Deus? Aquilo que não tinha mais utilidade? Não,masomelhordeDeus,aperfeiçãodentretodasascriaçõesdeDeusPai.Acruz foi à oportunidade que Jesus en-controu de mostrar ao mundo o amor de Deus. Muitas vezes, diante das situa-çõesdecruz,temoscolocadonossoódio,rancor, legalismo, impaciência, desres-peito, enfim, quandona verdadedeve-ríamos depositar nela o que há de me-lhor em nós para servir de testemunho ao mundo, ou seja, o que há de melhor em nós é o que Deus tem nos concedido, o Fruto de Seu Espírito Santo: Amor, ale-gria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Gl 5:22-23) Negar-se a si mesmo nos leva a ter uma percepçãodecruzdiferente,nãode morte, mas de sa-crifícioqueapresentao Amor de Deus ao mundo, o que resulta em sermos verdadei-ramente discípulos de Jesus, aqueles/as que o seguem no Ca-minho do amor e da retidão.

Feliz Páscoa.

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METODISMO III

Discipulado como experiênciade equilíbrio e dinâmica cristã

O tema do discipulado tem sidomuitodiscutido,refle-tido e praticado pela Igreja

em nossos dias de muitas maneiras. Não pretendoaquifalardemodelosouformas,mas,atravésdestareflexão,pensaraexpe-riência do discipulado na igreja dos nossos dias como algo que precisa de equilíbrio, numaperspectivadinâmicaeconstantenavidadaliderançaleigaepastoral,bemcomona vida de cada cristão e cristã metodista em suas diversas realidades e contextos, levan-do em conta as marcas da Igreja histórica, mas trazendo, através do discipulado, ins-piraçãoemotivaçãoparaalcançarvidase,muito além disso, fazer da caminhada daIgreja um espaço de diálogo, reflexão, vi-vênciacristãeserviçoaoReinodeDeus,ouseja, um novo estilo de vida. Tenho compartilhado muitas vezes que a Igreja recebeu de Jesus apenas uma única missão. Por isso, não há uma segunda alternativa. O evangelista Mateus descreve assim: “Então, Jesus aproximou-se deles (discípulos) e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Sano, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim os tempos”.(Mateus 28,18-20) Diante desta missão, que permane-cerá enquanto a Igreja existir na terra, não sedeveintroduziroutrasprioridades.Infe-lizmente, esta inversão é o que temos visto na realidade de muitas comunidades e no planodeaçãodemuitoslídereseministériopastoral.Todotipodeprogramaçãoeativi-dade têm sido promovidos pelos segmentos da Igreja, porém, sem perspectiva de alcan-çaravidadealguémparaoReinodeDeus,apenas atividades que têm seus custos e o tempo das pessoas mal utilizado, pois acon-tecem apenas para aqueles que estão den-tro,ouseja,sempreaçõesquenãofrutificam

paraaquiloqueaIgrejafoiconstituída:“fa-zer discípulos”. SabendoqueadesignaçãodeJesusé essa, necessitamos de direcionamento e postura com sabedoria por parte de todas asliderançasdocorpodeCristo,emtodasas instâncias,paraquenãohaja“desequi-líbrio” por parte daqueles que têm traba-lhadocomamoregraçanaimplantaçãododiscipulado, desrespeitando princípios e história da própria igreja; mas também não seja encontrado estado de “inércia” (falta de ação ou atividade) na vida do povo meto-dista e com isso o discipulado não seja uma experiênciaaservivenciada,fazendoassimcom que a missão de Jesus não seja uma ver-dade. Quando analisamos a história, percebemos que a igreja metodista no Bra-sil não cresceu o tanto que ela poderia ter crescidofrenteàrealidadeevangélicabrasi-leira nos últimos 20 anos, o que mostra que o seu “estilo” de ser igreja precisa ser con-frontado,nãosópelofatorcrescimento,mastambém pela relevância. Exemplo disso éque encontramos pessoas em nossas comu-nidades que nunca tiveram a experiência de ganhar uma vida para Cristo, acompanhá--la, vivenciar o Evangelho com ela para que cresçaesedesenvolvanavidacomDeuseno seu compromisso com a missão da igreja ondeelaestá inserida.Umageraçãoassimnão está cumprindo a missão deixada por Jesus e, consequentemente, terá dificulda-despararesistiràdinâmicaqueéprecisoterna vida cristã. O discipulado é, em sua es-sência,açãoeserviçoaopróximo.Porisso,podeajudaremmuitoamudançaemnossomodo de ser igreja sem perder seus elemen-tosfundamentaise,naturalmente,viráumcrescimento saudável e equilibrado, mas em constante movimento. O Plano Nacional Missionário da Igreja Metodista em sua Ênfase 3: Promo-ver o discipulado na perspectiva da SAL-VAÇÃO, SANTIFICAÇÃO E SERVIÇO, destaca:


Reinaldo C. Monteiro pastor na IM em Pinda e SD no distrito Vale do Paraíba reinaldo.monteiro@ 3re.metodista.org.br

“O discipulado precisa ser compreendido como um modo de ser igreja. Assim sendo, não é um programa para atender o “mo-dismo eclesiástico”. Ao contrário, mergu-lhando nos estudos do Evangelho, vamos perceber que o discipulado é uma condição para que as pessoas possam seguir o cami-nho aberto por Jesus Cristo”. A vida cristã de cada metodista deveestarnadireçãodeumdiscipuladoequilibrado, alcançando uma dinâmicadiferente daquela que vem vivendo atéagoraemseuscorações.Devemostercla-rasnãosóasênfasesconciliares,históricas,masacimadetudoasênfasesdoevange-lho de Jesus Cristo, para não sermos uma igreja numérica e insípida e sim uma igreja relevante neste mundo em todas as áreas deatuação. Creio que um discipulado assim seja o caminho para construirmos relacio-namentos sólidos e saudáveis e então ser-mos conhecidos verdadeiramente como discípulos de Jesus, quando há amor na missão e no próximo: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns para com outros” (João 13,35). Um estilo de vida de pessoas que amam a Deus e se amam nos caminhos da missão, apesar de serem e pensarem diferentes,mas que produzem frutos de uma vidasantificada.Umaigrejadiscipuladoranãoé manipuladora, controladora, mas rela-cional, vivencial, com o propósito de ma-nifestaraaçãoeavontadedeDeusnavidahumana.

Concluoessareflexãocomaex-periência prática de um discipulado equi-libradoedinâmiconavidacristãdePau-lo e Timóteo. Em II Timóteo 2,1-2 ele diz:“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, con-fia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. Estamos próximos do Congresso Regional de Discipulado, que acontecerá em abril. Uma oportunidade para troca de experiências, convivência e palavra. Queseucoraçãosintadesejodeestarco-nosco, para juntos podermos aprender e repartir desse tempo de capacitaçãoe despertamento na vida do ministério pastoraleliderançadaigrejanaTerceiraRegião Eclesiástica. QuepelapresençadoSenhorJe-sus e açãodoEspírito Santo emnossoscorações, possamoscumprir com essa de-terminação bíblica,com nosso chamado e propósito como Igreja Metodista, sendo uma igreja equilibrada, ser-va, discipuladora e re-levante. Deus espera isso de nós!Com carinho pastoral,


METODISMO IV

Jovens: o que vocês estão vendo?

Ana Carolina Alves pastora na Catedral Metodista em São Paulo ana.carolina@ 3re.metodista.org.br

Tenho uma amiga muito querida que me procurou para contar uma experiência que a deixou

assustada.Elaestácom22anosecomeçousuacaminhada na Igreja. Estamos conversando há algum tempo e temos nos ajudado sobre assun-tosrelacionadosàfé.Temosconversadosobremuitos temas e, como a caminhada dela tem sido sensacional, estamos orando juntas pela conversãodasuafamília.Voltandoàexperiên-cia. Esta jovem me procurou e relatou a seguin-tesituação: “Pela primeira vez fui aomonte paraexperimentaralgodiferentenaminhavidadeoração. Fui com um grupo da minha Igreja,juntamente com meu pastor. Tenho orado pela conversão da minha mãe e de minhas irmãs. Busquei nessa experiência algo pessoal. Ao che-gar ao monte, em um sábado, lá pelas tantas da madrugada, orando pela minha casa, comecei ouvir choro de bebê. Chamei meu pastor e dis-sequedeveriateralgumacriançaperdidaporali. Olhamos tudo e nada encontramos. Voltei a orarecomeceiavermuitosbebêsefuitomadapor essa visão. Tentei pegar os bebês que chora-vam e brincavam, mas não conseguia, porque eram muitos. Acordei daquela visão chorando muito e pedindo a Deus por um entendimento. Depoisdeum tempo, fui conversar commeupastor e ele disse: minha jovem, Deus te deu a visãodanovageraçãoquedesfrutarádoaviva-mento que Ele derramará sobre nós. Chorei e agradeci pela linda visão. Pedi a Deus que con-firmasseissosobreaminhavida.Nessasema-na, recebi notícias de nove mulheres grávidas no meu entorno que são dedicadas à Igreja. Cada uma conta uma gravidez de milagre. A cada notícia dessa, agradeço a Deus por estanovageração!”. No findar desse testemunho, meusolhos estavam marejados. Uma jovem, tão nova na idade e na fé, tinha tido uma experiênciavisionária do amor de Deus e do derramar do SeuEspíritosobreumanovageraçãoqueestáacaminho.Meucoraçãose inflamouaoouvirestahistóriaemeencheudeesperança.Tenhofalado comoutros jovens e outras jovens queme relatam visões sobre santidade, avivamento ecrescimentodaIgreja.Meucoraçãosealegra

com tantos testemunhos especiais. Me lembrei das recomendações episcopais missionáriaspara este novo tempo: “As demais diretrizes e estratégias visam dar chão para as ações missionárias da Igreja na Terceira Região Eclesiástica, balizada pelo tripé da Santidade, Avivamento e Crescimento. A você que ainda não se envolveu com a sua igreja local, nas ações missionárias propostas pelos Concílios Regio-nais, convido que o faça, respondendo aos desafios da missão. Venha e participe. Não perca a dimensão da graça do Senhor no que depender de você”. 1 Oquefazercomessasrecomendaçõesepiscopais?Quetalabraçarmosnossasvisõesedeixarmosnossocoraçãoinflamadoatenderassolicitaçõesnãosóepiscopais,mastambémdopróprioCristoesemearsuaPalavrapelanação? Convoco todos os jovens e as jovens da nossa Igreja a buscar uma vida de oraçãoe deixar Deus derramar as visões sobre este novotempo.Éumtempodemudanças,rom-pimentos,novidadesedesafios.Algumaspes-soas estão saindo da Igreja, outras pessoas es-tãochegando,eagenteficaolhandoparaessemovimentoeficasólamentandoereclamando.Chegadisso!Façaalgo!Precisamostomarnos-so lugar nessa parada e ajudar a mudar a histó-ria da nossa Igreja.

Convoco você a olhar: Paraasuacasa: seus familiarespreci-sam de conversão e do amor de Deus?Para seus sonhos: suas metas, dons e objetivos precisam ser revigorados por Deus?Para si mesmo: você busca uma vida de San-tidade? Sua vida é espelho do Reino de Deus? Vejasetodasessasdimensõesrefletemaquilo que Deus espera de você.Casa, sonhos e vidas renova-das e santificadasmudamaIgreja! Conte conosco em oraçãoeapoio!

Deusteabençoe!

1 Bispo José Carlos PERES. “Deus está presente em nossa história”. Disponível no sítio http://3re.metodista.org.br/conteudo-impressao.xhtml?c=11460 acessado pela última vez em 08/03/2016, às 9h. e 33min.


“...OsJovensterão

visões.”

(Jl 2.28)

Nomêsdefevereiro, aIMemJardimSatéli-te realizou em parceria com o Grupo Vocal Ágape - RJ, uma cantata chamada “Drama das Águas”quecontaahistóriadeNoé,fazendo--nos lembrar que Jesus em breve voltará (Ma-teus 24.36-42) para buscar a Sua noiva e por isso devemos estar preparados, orando e vi-giando em todo o tempo.Ainda no mesmo mês realizamos a consagra-çãoeoenviode8duplas,formadaspormem-bros da IM em Jardim Satélite, que estão inseri-das na campanha “Casas de Paz” com a missão de semear a Paz em lares da cidade de São José dosCampos,conformeoensinoeenviodeJe-sus no evangelho de Lucas 10.1-9.Maranata! Paz seja com todos.


PELA REGIÃO

Drama das Águas por Thiago dos Santos Rosa, seminarista na IM em Jd. Satélite

OencontrofoirealizadopelaCâmaraRegionaldeExpansãoMissionárianofinaldefevereiro,27, na IM do Jabaquara e contou com a parti-cipaçãodediversasigrejasdaregiãoquerece-beramumchaveirodoBrasilcomolembrança.OpastorManoelCarlosA.daSilvaGonçalves-CoordenadordaCâmaradesenvolveuumabreve apostila para o encontro. Osparticipantesforamacolhidoscomumcaféda manhã e após participaram de momento devocionalcomoraçãoelouvor.Foramreali-zadasalgumasdinâmicassobredesafioseso-luçõesparaospontosmissionáriosecongrega-çõesenvolvendotodososparticipantes.Todososparticipantesforamlevadosaalgumasrefle-xõessobreosdesafiosesoluções.Participaram cerca de 34 pessoas representan-do 25 igrejas estavam presentes (9 pontos mis-sionários,10congregaçõese6igrejaslocais).

Encontro de Congregações

e Pontos Missionários

por Camila de Abreu

Veja

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Sob a inspiração da “Unidade” do corpo deCristo no mês de janeiro a mesa da Diretoria Plena, realizou a 1ª reunião deste ano, para tra-çarosdesafioseatividadesque serãodesen-volvidos neste biênio de 2016/2017, um tempo cheiodealegrias e integração fraterna comacolaboraçãodetodosospresentes.Deus tem confirmado o compromisso dasmãos desses valorosos homens na 3a RE, nes-te sentido começamos ladeados da graça deDeus, fazendo-se presente na IM emArthurAlvim na comemoração demais um ano devida dessa comunidade, bem como prestigia-mosaapresentaçãodapeçaADiretoria,comdireçãodosvarõesdessaamadaigreja.Nofinaldefevereirofoirealizadoo1ºEncontrode Homens Metodistas Coordenadores de Dis-tritos da 3ª RE, ocasião que estiveram presen-tes 9 distritos, representados por 36 igrejas e 57 homens, colocando-se diante dos trabalhos da Federaçãocomentusiasmo,vigoredisposiçãopara caminharmos juntos nesse ano corrente.O fecundar do novomomento na FederaçãodeHomens,nosrevelaque“juntos”,faremosa Missão acontecer e nessa certeza que cremos que Deus nos sustentará por onde estivermos como povo de Deus reunido, louvando e agra-decendo seu Santo Nome.

“Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?

O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.

Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará.Eis que não dormitará nem dormirá

aquele que guarda a Israel.O Senhor é quem te guarda;

o Senhor é a tua sombra à tua mão direita.

Federação de Homenspor Maurício Paiva 1º Secretário de Comunicação

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De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite.

O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida.

O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre”. - Salmos 121.

Que luz de Cristo, possa clarear os caminhos daFederaçãodeHomenscomtodosossecre-tários distratais que se dispuseram ao “Eis me Aqui” nesse abençoado Encontro a partir deagora,fazendoavontadedoTrinoDeus.Deus seja louvado em todo o Tempo e nos abençoe!Avante por Ele, pra Ele, com Ele.


NACIONAL

Representantes das delegações regionais do 20º Concílio Ge-ral se reuniram nas dependências da Sede Nacional da Igreja Metodista, em São Paulo, com o objetivo de organizar encami-nhamentos para o conclave que acontece em julho. O encontro ocorreunodia23dejaneiroeasliderançasderamasseguintesdireções:PreparaçãodoCadernodePropostas:foramaprovadosospro-cedimentos para acolhimento, análise e encaminhamento de sugestões de propostas originadas nas Regiões Eclesiásticas e Missionárias, alémdas sugestões formuladasno ambientedaprópriadelegação,dasmatériasencaminhadasàSedeNacionalatéodia29defevereiro.As propostas encaminhadas serão incluídas na primeira versão doCadernodePropostas,conformeorientaçõespublicadasnaEdiçãodedezembro/2015doExpositorCristão.Até31demar-ço/2015,aprimeiraversãodoCadernodePropostas,comtodasas matérias encaminhadas, deverá ser disponibilizada para exa-medasdelegaçõesregionais.Orientaçõesparaapresidência:aoacolheraliderançadasde-legações,obispoAdoniasorientousobreváriostemasimpor-tantesnestafasedepreparaçãoapoucomaisdecincomesesdoConcílio:•Líderesdasdelegaçõesregionais:oBispoPresidenteressaltouaimportânciaearegulamentaçãodaatuaçãodos/aslíderesdasdelegaçõesregionais,sempreemcontatocomasecretariaexecu-tiva e com os órgãos responsáveis pelo bom andamento dos tra-balhosdepreparação,realizaçãoefinalizaçãodoConcílioGeral.•Suplentesdedelegados/as:Orientouquecadadelegaçãode-verá levar ao Concílio apenas um/a suplente clérigo/a e um/a suplenteleigo/a,quetambémterãoespaçoparaacompanharostrabalhos conciliares e, sendo necessário, poderão atuar como delegados/as votantes;•MembrosnãovotantesdoConcílio:asdelegaçõesregionaisdevem acolher em suas reuniões de preparação osmembrosnãovotantesquefazempartedesuasRegiõesEclesiásticasouMissionárias (bispos/as, membros da Cogeam, presidentes dasConfederações,Dep.NacionaldeTrabalhocomCrianças,Conselheiro/a Nacional de Juvenis, Presidentes do COGEIME, Cogimas, Conet, Conec e Conapeu).

Encaminhamentos para o 20º Concílio Geralpor Secretaria executiva e Comissão assessora de organização – extraído Área Geral)


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CompetênciadoConcílioGeral: foi feitabreveapresentaçãosobreoartigo106dosCânones2012,quetratadacompetênciado Concílio Geral.

Cronograma e Metodologia do Concílio: após diálogo e ajustes docronogramadepreparação,tambémfoiapresentadapro-postademetodologia,envolvendoaclassificaçãodasmatériasem “Vitais”, “Demais Temas” e “Programáticas”, a serem dis-cutidasnasdelegações,

Documentosdereferênciaquedevemserestudados:tambémforamindicadosedisponibilizadosnositenacionaldiversosdocumentosemateriaisparaapreparaçãodos/asdelegados/as.Anteprojeto do Plano Nacional Missionário: será compartilha-docomasdelegaçõesatémaiode2016.

PróximaReuniãodeLíderesdasDelegações:estáagendadaparaser realizada nos dias 20 e 21 de maio de 2016, na Sede Nacional.

Seguimos com os trabalhos que já envolvem muitas pessoas, em muitas atividades e em muitos segmentos da Igreja Meto-dista,contandocomasoraçõesdetodosetodaspelaorganiza-çãoerealizaçãodo20ºConcílioGeral.

Igreja Metodista Terceira Região Eclesiástica

OBispo JoséCarlosPeres,nousode suasatribuições canô-nicas,fazaseguinteadequaçãoÁreaNacionalealteraçãonoquadrodasNomeaçõesPastorais – 2016daTerceiraRegiãoEclesiástica.

DISTRITO LESTE 2ItaqueraOsmar Rosa dos Santos, Presbítero, c/ônus, tempo parcial (03) passa a tempo integral.

DISTRITO GRANDE ABCSão Bernardo do CampoIncluir: Amélia Tavares Correia Neves, Presbítera, Coadjutora, s/ônus, tempo parcial (01)

DISTRITO LITORALCota 200JânioCésarFernandesBarbosa,Presbítero,s/ônus,tempopar-cial (01) Regivania Maria Silva Fernandes Barbosa, Designada Missio-nária, s/ônus, tempo parcial (01) a partir de 05/03/16.

Central - Cubatão, Cgr.Boracéia e Pto.Mis.Jd.Casqueiro)p/ Ponto Missionário Jardim CasqueiroKleven Barbosa de Jesus, Designado Missionário, s/ônus, tem-po parcial (01) a partir de 05/03/16. p/ Cgr. BoracéiaRonaldo Ferreira da Silva, Missionário Designado, s/ônus, tempo parcial (01) a partir de 05/03/16.

Praia Grande – Congr. São Vicente Sai: Creusa Ferreira da Hora, Presbítera, Coadjutora, c/ônus, tempo parcial (01) a partir de 01/02/16.Entra: Hércules de Andrade Araújo, Presbítero, Comissio-nado 7ªRE, Coadjutor, s/ônus, tempo parcial (01) a partir de 01/03/16

Santos – Central / Congrs. Perequê e Jardim Bom RetiroSai: Hércules de Andrade Araújo, Presbítero, Comissionado 7ªRE, Coadjutor, s/ônus, tempo parcial (01)

DISTRITO SOROCABAVargem Grande PaulistaFernando Nigro Pupo, Presbítero, s/ônus, tempo parcial (01)

NOMEAÇÕES ESPECIAISA DecidirSai: Elena Alves Silva, Presbítera, a partir de 01/02/16.

LICENÇAEntram:Creusa Ferreira da Hora, Presbítera, para tratar de assuntos particulares.Elena Alves Silva, Presbítera, para estudos

SãoPaulo,17defevereirode2016.José Carlos Peres

Bispo-Presidente da 3ª RE

NOMEAÇÕES PASTORAIS 2016


REGIONAL

OBispo JoséCarlosPeres,nousode suasatribuições canô-nicas,fazaseguinteadequaçãoÁreaNacionalealteraçãonoquadrodasNomeaçõesPastorais – 2016daTerceiraRegiãoEclesiástica.

DISTRITO CENTRAL-SPJardim Colorado p/ Congr. CarrãozinhoMarcelo Araújo da Silva, Designado Missionário, s/ônus, tem-po parcial (03) –NomeaçãoCanceladaapedidoapartirde05/03/16.

DISTRITO LITORALNova Configuração cf. decisão do 42º Concílio Regional:Santos – Central / Congrs. Perequê e Jardim Bom Retiro, Ptos. Mis. de Registro e EldoradoMoisés Monteiro de Moraes, Presbítero, Titular, c/ônus, tem-po integral (05)

p/ Pto.Mis. em RegistroMartin Santos Barcala, Presbítero, Coadjutor, c/ônus, tempo integral (06)

p/ Pto.Mis. em EldoradoZuleine Dias Gomes, Presbítera, Coadjutora, c/ônus, tempo integral (03)

SãoPaulo,10demarçode2016.José Carlos Peres

Bispo-Presidente da 3ª RE

ATENÇÃO CLÉRIGOS!Ao acessar o site regional (http://3re.metodista.org.br)

você encontrará o link do formulário para a atualizaçãodos dados pessoais dos Pastores e Pastoras da 3ª RE.

Esse formulário tem como função alimentar o Banco deDados e futura publicação de um Guia Regional.

Iniciamosumnovoano,novasperspectivas,novosdesafios,e...velhaspreocupações,poiscontinuamosprecisandoregularizaradocumentaçãodaspropriedades.Nãosóosdocumen-tos,masasprópriasedificaçõesjuntoaosórgãoscompetentes,comoprefeiturasecartóriosderegistros de imóveis.Como é sobejamente conhecido, todos os imóveis devem estar registrados no nome da As-sociaçãodaIgrejaMetodista(SedeNacional)enoCNPJdesta.Muitasdasnossasigrejasjáofizeram,combastantededicação,reconhecendosuaresponsabilidade,afimdequetudofiquedentrodasorientaçõese,principalmente,dalegislaçãoqueregeamatéria.Emalgunscasos,quandonecessitamosalienar,vender,daremgarantiaeatélocar,nãopudemosfazê--lo,emvistadenãoestarememordem.Paravender,nãohouveoutraformaquenãofosseprovidenciararegularizaçãourgentedosdocumentos,comarealsituaçãodoimóvel,oquefoidesgastanteedispendiosocomopodemosentender.Assim,continuamosapediracolaboraçãodetodos,afimdequeverifiquemcomoestáasi-tuaçãonasrespectivasigrejasnosentidoexposto,equetomemasnecessáriasprovidências,para que as coisas da Casa do Senhor estejam plenamente em ordem, lembrando: “. . . porque d’Ele e por Ele e p’ra Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória para sempre! Amém”. (Rom. 8:36).

AIMinforma

por Roberto MachadoSec. Executivo Regional AIM 3ªRE

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Mais informacoes [email protected]

(11) 3209.2982

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O CURSO DE FORMAÇÃO DE LÍDERESéumaferramentaque serve para capacitar servos/as engajados/as na obra do SENHORemsuaprópriaigrejalocal,soborientaçãodopas-tor/da pastora.

Em 2013, um Grupo de Trabalho, sob supervisão episcopal, produziu um documento intitulado Orientação Regionalpara oDiscipulado cujas orientações norteiam o discipula-do na 3a Região Eclesiástica. O documento, em sua letra N, página8,determinaqueo/apastor/apastorapriorizeafor-maçãodelíderes.ComaassessoriadoCentroMetodistadeCapacitação(CEMEC),produziu-seoCursodeFormaçãodeLíderes, em quatro módulos, a saber:• 1º módulo - Base doutrinária• 2º módulo - Visão do discipulado•3ºmódulo-LiderançaI–Forjandoecapacitandolíderes/discipuladores•4ºmódulo-LiderançaII–Exercendoumaliderançaplenaeinfluenciadora

Édevital importância ternoçãodosprincípiospelosquaissomosregidosenquantocristãos/ãs.São12lições.Nospróxi-mostrêsmeses,suatarefaseráconhecerosfundamentosdaféeasprincipaisdoutrinasdaIgrejaMetodista.Lendoostex-tosbíblicos,meditandosobreareflexãoefixação,colocadasemcadalição,vocêperceberáseusavançosdiaadia.Ouçacomatençãoosensinamentosdopastor/dapastora;retenhaoconhecimentoecoloqueempráticaoquefoiaprendido.Minhaoraçãoéparaquevocêsejaum/umalíderusado/usa-da por Deus.

Bom curso!ComabênçãodoSENHOR,oPai,

José Carlos Peres Bispo Presidente da 3ª RE da Igreja Metodista

O pastor /a poderá entrar em contato com a Sede Regional para adquirir Tel(11)5904-3000

Documents

Conexão - março/abril - 2016