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Conexão Food Safety Artigo Técnico Redução do impacto ambiental por meio da adoção de métodos rápidos | Pág. 08 Soluções 3M Sustentabilidade também no laboratório | Pág. 10 Sustentabilidade Dentro e fora do laboratório Edição 10 | Julho 2016

Conexão Food Safety · 2019-10-15 · sem contar os de manutenção e trei-namento de pessoal técnico, tempo consumido para realização de todo o processo analítico, custos com

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ConexãoFood Safety

Artigo TécnicoRedução do impacto ambiental por meio da adoção de métodos rápidos | Pág. 08

Soluções 3M Sustentabilidade também no laboratório | Pág. 10

SustentabilidadeDentro e fora do laboratório

Edição 10 | Julho 2016

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Sustentabilidade é a palavra da vez

Presente cada vez mais na vida dos brasileiros e cidadãos de todo o mundo, a palavra susten-tabilidade representa a ideia de promover a exploração de áreas ou o uso de recursos natu-rais prejudicando o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades.

Nessa edição da revista Conexão Food Safety, trazemos esse assunto, que, dentro da 3M, é levado muito a sério. O nosso objetivo, enquan-to divisão, é apoiar o crescimento do mundo e, manter, ao mesmo tempo, o nosso negócio.

Logo na página 4, você confere o “Dica Esperta”, que traz a sustentabilidade na indús-tria de alimentos.

Na página 6 e 7, trazemos um resumo de como foi o III Simpósio 3M Food Safety, que aconteceu no dia 3 de maio, no Vitória Hotel Convention Paulínia, no interior de São Paulo.

Entre outras matérias, a partir da página 10 você conhece as soluções 3M quando o as-sunto é sustentabilidade.

Boa leitura!

Camila Caetano StefaniniCoordenadora Editorial e responsável pela área de Comunicação e Eventos da 3M Food Safety

EditorialPágina por página

Cultivando talentos

3 Cultivando talentos e desenvolvendo o futuro

Dica esperta

4 Sistema de rastreabilidade: como garantir a sustentabilidade na indústria de alimentos?

Conversando com o especialista

5 Métodos tradicionais e alternativos

no laboratório de microbiologia

de alimentos

Evento

6 III Simpósio 3M Food Safety

Artigo Técnico

8 Redução do impacto ambiental por meio da adoção de métodos rápidos

Soluções 3M

10 Sustentabilidade também

no laboratório

Nova identidade 3M

12 Sustentabilidade: um olhar para o futuro

Publicação trimestral da divisão de Food Safety da 3M do Brasil

Gerente: Renato Germiniano

Coordenadora editorial: Camila Stefanini

Supervisão: Lúcia Ziliotti – MTb 22.901

Colaboradores: Camila Stefanini, Cristina de Abreu Constantino, Daniel Tasca, Éderson Josué dos Santos, José Belarmino Neto, Lia Carvalho, Mariana Martin, Regina Watanabe, Sylnei Santos, Talita Borges, Vanessa Tsuhako

Contato: (19) 3838 6206 – [email protected] Fone: 0800 013 2333 – www.3mfoodsafety.com.br

Todos os direitos reservados. © 3M 2016. Por favor, recicle. Impresso no Brasil. Tiragem: 1.500 exemplares

Redação e editoração: Serifa Conhecimento e Comunicação www.serifa.com.br

Imagens: Arquivo 3M (exceto quando explicitamente creditadas)

cultivandotalentos.com.br

Facebook.com/3mFoodSafetyBrasil

Youtube.com/3mFoodSafetyBr

Acesse o nosso site e confira o conteúdo da edição de julho 2016

www.3mfoodsafety.com.br

Revisão técnicaVanessa Tsuhako Microbiologista e especialista de Desenvolvimento de Aplicação 3M Food Safety Brasil

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Cultivando talentos e desenvolvendo o futuro

Cultivando talentos | 3M Food Safety | 3

3M Health Care Academy

Para saber mais sobre o concurso, acesse:

www.cultivandotalentos.com.br

Melhor projeto desenvolvido será premiado com o livro “Compendium of Methods for The Microbiological Examination of Foods”.

Desde 2006, a 3M promove o concurso “Cultivando Talentos –Desenvolvendo o Futuro” e, dando continuidade ao compromisso social e ético da empresa no desenvolvimento de soluções em Food Safety investe em pesquisa científica por meio de incentivos à educação e à inovação.

Durante todo o Concurso serão distribuídos 04 (quatro) patrocínios em produtos 3M Food Safety no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada, sendo um por trimestre.

Ao término da edição, o melhor projeto desenvolvido e finalizado será premiado com o livro ”Compendium of Methods for The Microbiological Examination

of Foods” mais o direito de participação em evento nacional, organizado pela 3M ou Congresso em território nacional no valor total de até R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

No 1º trimestre de 2016, a ganhadora do patrocínio foi Mônyca Dias Rocha, biomédica especialista em Microbiologia de Alimentos e mestranda em Ciência de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), orientanda do Prof. Anderson de Souza Sant`Ana.

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4 | 3M Food Safety | Dica Esperta

Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos dias atuais. Diante desse cená-rio, a indústria tem visto cada vez mais a necessidade de posicionar-se de forma a atender às necessidades do consumidor, que se tornou ainda mais exigente no momento de adquirir um produto ou um bem de consumo. A indústria de alimen-tos não fica fora desta realidade, pois o consumidor não se contenta mais em levar apenas um litro de leite ou um quilo de carne para casa sem antes saber de que forma o mesmo foi obtido e quais os caminhos percorridos em todas as eta-pas de produção.

É comum as pessoas se perguntarem: “mas o que isso tem a ver com sustenta-bilidade?”. Se olharmos para esse tema, aliado ao que chamamos atualmente de desenvolvimento sustentável veremos que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o desenvolvi-mento sustentável está baseado em três pilares: o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento social e a proteção ambiental. Esse conceito é ligado direta-mente com a sustentabilidade que, nesse contexto, podemos dizer que é condi-zente com o crescimento econômico ba-seado na justiça social e na eficiência no uso de recursos naturais (Lozano, 2013 apud Campos et al., 2014).

Diante de tal definição, saber a origem dos produtos que adquirimos e sob que condições os mesmos foram fa-bricados é, com certeza, algo que está diretamente ligado à sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável. Em outras palavras, conseguir realizar a rastreabi-lidade de um determinado produto ou bem de consumo demonstra também a preocupação da indústria com o tema. E, pensando nesse consumidor mais

exigente e consciente, a indústria tem se preocupado cada vez mais em implantar procedimentos e sistemas que permitam rastrear. Em palavras ainda mais simples, trata-se de identificar a origem de suas matérias primas, insumos e até mesmo prestações de serviços adquiridos de terceiros com o objetivo de assegurar que os produtos fornecidos aos seus consumidores atendam aos requisitos de sustentabilidade.

Um sistema de rastreabilidade bem es-truturado permite à indústria fornecer aos seus consumidores informações a respeito de todas as etapas da sua ca-deia produtiva, como a não utilização de mão de obra infantil, a não utilização de trabalho escravo, a conservação do meio ambiente e outros requisitos que estão diretamente ligados ao desen-volvimento sustentável. Além disso, identificar também os destinos de seus produtos tornou-se outro desafio para a indústria, uma vez que a logística reversa também está associada dire-tamente com a sustentabilidade pois, neste contexto, a indústria torna-se responsável por seus produtos até o momento de descarte dos resíduos ge-rados (embalagens, principalmente).

Seja na identificação da origem ou na re-alização da logística reversa, não há dú-vidas de que a rastreabilidade é uma das melhores, senão a melhor ferramenta da qual a indústria dispõe para garantir que todos os seus processos, independente de qual seja o ramo de atuação da mes-ma, atendam aos requisitos de sustenta-bilidade e desenvolvimento sustentável que tanto comenta-se na atualidade.

Sistema de rastreabilidade: como garantir a sustentabilidade na indústria de alimentos?

Éderson Josué dos Santos Assistente Técnico de Controle de Qualidade da Indústria de Lácteos da Cooperativa Central Aurora Alimentos – Pinhalzinho/SC.

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Conversando com o especialista | 3M Food Safety | 5

No cenário atual, em função da alta competitividade, indústrias e presta-dores de serviços deparam-se com diversas questões por conta de ne-cessidades, como o aumento da pro-dutividade, o controle de qualidade e a redução de custos operacionais. Neste contexto, torna-se indispen-sável a avaliação de diversos indica-dores que não se restringem exclusi-vamente ao âmbito econômico, mas também de efeito no meio ambiente e na sociedade, adotando práticas sus-tentáveis na gestão de laboratórios, incluindo os de microbiologia. É fato também que são crescentes as exi-gências para atendimento a requisitos técnicos e de qualidade na realização de análises, sendo frequente a abor-dagem de temas relacionados ao uso de metodologias analíticas confiáveis, normalizadas ou não, que devem ser reconhecidas e adequadas ao uso.

Quando se fala em metodologia tra-dicional, os custos com consumíveis e o uso de recursos naturais (água e energia elétrica) podem chegar até a 60% do custo total das análises, sem contar os de manutenção e trei-namento de pessoal técnico, tempo consumido para realização de todo o processo analítico, custos com equi-pamentos, calibrações e confirma-ções de análises. Embora confiáveis e eficientes, são metodologias que requerem maior tempo para obtenção dos resultados, o qual, muitas vezes, é longo demais para atendimento das necessidades da indústria.

Pela confiança e tradição, os gestores tendem a escolher as metodologias tradicionais. Mas será que não há uma opção que atenda os mesmos requisitos técnicos e ainda possi-bilite economia no uso de recursos financeiros, materiais, humanos e naturais, além de reduzir o tempo

para a obtenção do resultado final? Muitos estudos são desenvolvidos nesse sentido e, assim como cresce a preocupação dos laboratórios em relação à qualidade analítica e ao uso de recursos para a realização dos en-saios, cresce também, por parte dos fornecedores, a busca por soluções que atendam a essas expectativas de forma sustentável.

Em um laboratório de microbiologia de alimentos, as novas tecnologias analíticas, validadas e reconhecidas internacionalmente, baseadas em téc-nicas bioquímicas, imuno-enzimáticas e genéticas, possibilitam a obtenção de resultados precisos, confiáveis e reprodutíveis. Nesse contexto, essas metodologias permitem a otimiza-ção e a economia de tempo, espaço, materiais e recursos como água e energia elétrica em comparação com as metodologias tradicionais (consi-derando tudo o que é consumido nas atividades e operações do laborató-rio, desde a produção e esterilização de meios de cultura até a descon-taminação e descarte do material ao final do processo). Isso impacta positivamente na redução dos custos de operação do laboratório e de toda a cadeia relacionada ao resultado analítico.

Sendo assim, as metodologias alter-nativas, como, por exemplo, o Petrifilm, são cada vez mais deseja-das na indústria e nos laboratórios por apresentarem, dentre outros motivos, vantagens no aumento da produtividade e na padronização dos processos, diminuindo significativa-mente o tempo para obtenção dos re-sultados e minimizando a necessidade de repetições analíticas e os possíveis erros que podem ocorrer em decor-rência do trabalho com metodologias complexas e com muitas etapas,

como alguns métodos tradicionais.

No caso de laboratórios prestadores de serviços, essa capacitação deve ser trabalhada em parceria com os fornecedores até a equipe de vendas, para fornecimento de subsídios técni-cos que permitam maior entendimen-to das tecnologias empregadas. O objetivo é desenvolver e compartilhar o conhecimento que será utilizado no atendimento e suporte a clientes, além do desenvolvimento de argu-mentação de vendas.

Com base nos aspectos observados, é possível entender a necessidade e o interesse em metodologias alter-nativas para análises microbiológicas que possam reduzir o custo inferido à análise, ser sustentável e fornecer resultados rápidos e conclusivos para a tomada de decisão assertiva.

Métodos tradicionais e alternativos no laboratório de microbiologia de alimentos

José Belarmino Neto Business Unit Manager Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda.

Lia Carvalho Gerente Técnico – Biologia - Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda.

Regina Watanabe Coordenadora Microbiologia Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda.

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6 | 3M Food Safety | Evento

Grandes nomes da área de alimentos reuniram-se no dia 3 de maio, no Vitória Hotel Convention Paulínia - interior de São Paulo, para participar do III Simpósio 3M Food Safety 2016, que recebeu 240 profissionais entre téc-nicos da indústria e laboratórios, profissionais da acade-mia e do governo.

Essa foi mais uma oportunidade na qual a 3M promoveu a troca de experiências, informações e conhecimento entre profissionais do setor. Com a mesma qualidade das edi-ções anteriores, realizadas em 2014 e 2015, os participan-tes contaram com uma grade científica enriquecida por palestrantes nacionais e internacionais de grande valor.

A divisão 3M Food Safety atua globalmente, fornecendo soluções inovadoras que ajudam a indústria de alimen-tos a garantir qualidade e a segurança de seus produtos, prezando sempre pela proteção ao consumidor e au-mento da produtividade.

Algumas ações foram desenvolvidas no III Simpósio, como a criação de um lounge  Petrifilm - Sustentabilidade, o lan-çamento do MLS II: Kit para Bebidas UHT e MDS 2ª gera-ção. Os participantes foram agraciados com a distribuição de um power bank como brinde, para reforçar a preocupa-ção da 3M em solucionar os imprevistos que seus clientes possam vir a ter.

O Simpósio 3M Food Safety vem ganhando força e tornando-se cada vez mais relevante para a troca de ex-periências e conhecimento dos profissionais da área de produção de alimento, por isso, não perca a quarta edição que ocorrerá em 2017!

“É sempre bom estar em contato com profissio-nais específicos de algu-mas áreas para que tirem nossas duvidas. Essa é a nossa principal inovação: o conhecimento”, diz Leandro Poppi, supervi-sor de Qualidade da Gomes da Costa

III Simpósio 3M Food Safety

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Evento | 3M Food Safety | 7

“Troca de informação é algo sempre muito rico. As experiências não têm valor mensu-rável pra isso”, declara Carla Carraro, geren-te de Planejamento Global BRF

Equipe 3M Food Safety

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8 | 3M Food Safety | Artigo Técnico

Redução do impacto ambiental por meio da adoção de métodos rápidos

Sustentabilidade tem sido conside-rada um dos grandes drivers para corporações nesta primeira metade do século XXI. E as empresas têm aproveitado os desafios sociais e de sustentabilidade, transformando-os em vantagem competitiva para inovar e desenvolver seus negócios (3).

O Brasil é um país em que há muitas oportunidades de melhoria na susten-tabilidade em laboratórios, inclusive de microbiologia, mediante a redução do uso de métodos clássicos ou tradi-cionais, substituindo-os por métodos rápidos, confiáveis e mais sustentá-veis. No entanto, ainda é comum em nosso país a não medição dos gastos, por exemplo, de água e energia gera-dos pelo laboratório. Sendo assim, po-demos supor que o impacto ambiental do uso de métodos rápidos é menor em comparação ao uso de métodos tradicionais, mas são raros os dados concretos no Brasil, como os medidos

no estudo a seguir realizado nos Esta-dos Unidos.

No estudo em questão, utilizou-se as placas 3M Petrifilm em comparação com as placas de ágar tradicionais para estimar a redução na demanda de energia primária, no consumo de água azul (blue water), nas emissões de gases do efeito estufa (GHG) e no desperdício proveniente de insumos, produção, embalagem, uso e descarte. O 3M Environmental Laboratory (3M Laboratório Ambiental), localizado no estado de Minnesota, nos Estados Unidos, possui acreditação ISO 17025 e uma acreditação suplementar no Programa Geral de Instruções para a International EPD® System e ISO 14040/44. Foram utilizados dados das análises do ciclo de vida em que so-mente são cobertos aspectos comuns aos dois cenários para tornar possível a comparação, uma vez que os méto-dos apresentam cenários de suas pro-

duções que diferem entre si. Ou seja: os dados em questão não representam o estudo de avaliação total do ciclo de vida do produto (1), e esse enfoque foi escolhido para reproduzir o impacto no consumidor.

Definições• Consumo de água azul (blue water): Quantidade de água movida de um corpo de água (fonte subterrânea, rio, lago, etc.) para um segundo corpo de água, sem que haja reposição. Isso inclui a água que é evaporada e a incorporada ao produto, como definido pelo Water Footprint Assessment Manual (2), (Manual de avaliação da Pegada Hídrica).

• CO2e (Dióxido de Carbono Equivalente): Concentração de CO2 que poderia causar o mesmo nível de forçamento radiativo do que um dado tipo de concentração de gás estufa.

Por Vanessa Tsuhako, microbiologista e especialista de Desenvolvimento de Aplicação 3M Food Safety Brasil

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Artigo Técnico | 3M Food Safety | 9

Referências Bibliográficas

1 – Howland, J and Bakken, H. Reduction in Pri-mary Energy Demand, Blue Water Consumption and Greenhouse Gas Emissions from 3M™ Petri-film™ Plates Compared to Traditional Microbiolo-gical Analysis Method. 3M Center, 2016.

Jason Howland is a Product Support Engineer in the 3M Environmental Laboratory.

Hannah Bakken is a Senior Product Responsibility Liaison in 3M Food Safety.

3M Center, St. Paul, Minnesota

2 - Arjen Y. Hoekstra, et. al. The Water Footprint Assessment Manual, 2011.

3 – Cescau, P. Foreword. (Lazlo, C. Sustainable Value: How the World’s Leading Companies are Doing Well by Doing Good. Stanford University Press, 2008 - 208 páginas).

• GaBi Software: Software de modela-mento de avaliação de ciclo de vida.

• International EPD® System: Progra-ma de comunicação voluntário para o impacto ambiental do ciclo de vida de produtos e serviços.

O estudo realizado pelos pesquisado-res do 3M Environmental Laboratory e da 3M Food Safety avaliou as variáveis “uso de insumos”, “produção”, “empa-cotamento”, “uso do produto”, entre outros. Sendo assim, considerou-se desde a produção dos insumos em seus fabricantes (por exemplo, o im-pacto do poliestireno que compõe a placa de petri), passando pela produ-ção dos meios de cultura, gastos com água e energia da produção e des-contaminação do meio no laboratório, embalagens primárias e secundárias, desperdícios (de meios de cultura e água) e posterior descarte final (des-carte contaminado). O estudo ainda utilizou dados da 3M Food Safety ba-seados nas especificações de produto e dados disponíveis de literatura. O software GaBi foi empregado na ava-liação dos dados de emissão, sendo

o valor calorífico bruto utilizado para todos os cálculos (1).

Foram utilizados os menores valores possíveis referentes ao método tra-dicional (ágares), ou seja, o menor impacto causado por essa metodo-logia (melhor cenário possível). Já para o 3M Petrifilm, utilizou-se o pior cenário, representando maior impacto possível. Isso, segundo os autores, foi escolhido para obtenção do resultado mais conservador, ou seja, a menor otimização possível com a substitui-ção do método tradicional pelo méto-do rápido avaliado (1).

O impacto estimado total das aná-lises microbiológicas tradicionais, considerando-se todas as variáveis mencionadas, ao se utilizar uma placa de petri contendo ágar, foi de 4.41 ± 50% MJ de demanda de energia pri-mária, 1.33 ± 50% kg de consumo de água azul e 0.280 ± 50% kg CO2e de emissão de gás estufa. Já no uso de uma placa 3M Petriflm, os resultados foram: 1.07 ± 50% MJ de demanda de energia primária, 0.277 ± 50% kg de consumo de água azul e 0.0695

± 50% kg CO2e de emissão de gás estufa (1). Vale ressaltar que o objeto de estudo foi somente o 3M Petrifilm em relação ao seu método tradicional de referência. No caso da inclusão de outros métodos, como a detecção de patógenos, por exemplo, a otimização seria ainda maior (1).

Impactos do ciclo de vida de placas de petri com ágar e placas 3M Petrifilm para uma análise microbiológica.

Placa de Petri com Ágar

4.41 ± 50%

1.33 ± 50%

0.280 ± 50%

Placa 3M Petrifilm

1.07 ± 50%

0.277 ± 50%

0.0695 ± 50%

Impacto

Demanda de Energia Primária (MJ)

Consumo de Água Azul (Kg)

Emissão de Gás Estufa (Kg CO2e)

MU

kg d

e ág

ua

kg C

O2

Placas Petri Placas Petri Placas PetriPlacas 3MTM PetrifilmTM

Placas 3MTM PetrifilmTM

Placas 3MTM PetrifilmTM

8

6

4

2

0

2,5

2

1,5

1

0,5

0

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0

Demanda de Energia Primária Consumo de Água Azul Emissão de Gás Estufa

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Com o aumento da valorização das atitudes sustentáveis, por parte dos consumidores, e diante das normas que regulam os objetivos para o setor de produção de alimentos e bebidas, a chave é compreender as necessidades do meio ambiente e crescimento sustentável para atendê-las da melhor maneira possível.

Uma das frentes principais de trabalho da 3M é a adoção de práticas sustentáveis em seus laboratórios, como os de microbiologia. O objetivo é desenvolver novas metodologias que garantam uma produção maximizada sem que isso signifique maior impacto no meio ambiente. São soluções que permitem a otimização e a economia de tempo, espaço, materiais e recursos naturais, como água e energia elétrica.

Sustentabilidade também no laboratórioA 3M vem criando soluções cada vez mais favoráveis ao desenvolvimento econômico e social, e isso inclui a proteção ambiental em seus laboratórios

10 | 3M Food Safety | Soluções 3M

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Soluções 3M | 3M Food Safety | 11

Soluções 3M Food Safety

A sustentabilidade das Placas 3M Petriflm

Comparadas com os métodos tradicionais (ágar), as Placas 3M Petrifilm consomem 75% menos energia e 80% menos água, além de emitir 75% menos gases respon-sáveis pelo efeito estufa e produzir 65% menos resíduos. Ao considerar o número de placas utilizadas diariamente, é fácil perceber o tamanho da contribuição dessa solução para o desenvolvimento sustentável.

Com as Placas 3M Petrifilm, a sustentabilidade é suportada pelos resulta-dos. A 3M fez os cálculos para que o próprio profissional comprove, rapidamente, como essa solução reduz as emissões de gases cau-sadores do efeito estufa, a utilização da água e energia. O número de testes que você faz em cada semana ou mês lhe dará uma ideia do quanto mais sustentável a sua organização pode ser substituindo o uso de placas tradicionais de ágar-ágar pelas placas 3M Petrifilm.

Utilizando, por exemplo, 100 Placas 3M Petrifilm em vez de 100 placas de ágar-ágar, você pode economizar a energia suficiente para alimentar 194 lâmpadas de 60 W durante oito horas, a água necessária para 10 minutos de chuveiro/dia (2,5 galões/minuto) e ainda reduzir as emissões de CO² quase equivalentes às de 4 automóveis, cada um deles deslocando-se por um quilômetro.

Longa vida ao longa vida: Novo 3M MLS para bebidas UHT

Quando o assunto é manter as coisas no movimento da busca pela inovação e processo de melhoria contínua, a 3M sempre está presente com suas tecno-logias, gerando soluções. Um exemplo disto é o lançamento do novo Kit de Be-bidas do 3M MLS.

A metodologia 3M MLS contribui para a liberação antecipada de produtos longa vida, melhorando o tempo de resposta da indústria ao mercado, otimizando sua operação logística e garantindo a segu-rança e qualidade do produto liberado. Com os métodos tradicionais com ágar, você não apenas tem que pré-incubar as amostras, mas também esperar o cres-cimento dos microrganismos na placa, o que pode levar de dois a cinco dias. O 3M MLS reduz em até nove dias a libe-ração de resultados, já que, após a pré--incubação, os resultados são gerados em menos de uma hora.

O produto, que até pouco tempo era indicado para analisar produtos UHT como: leite (caixas longa vida de diver-

sos tamanhos, embalagens plásticas), cremes não-lácticos, half-n-half e creme de leite com até 40% de gordura, agora também pode ser utilizado para análise de liberação de uma gama maior de produtos UHT, como: leite de soja, arroz e flavorizado, misturas para sorvetes e mi-lk-shake, molhos de queijo, pudins, sucos UHT, água de coco, bebida mista, chás e smoothies.

Com maior estabilidade e confiança, o novo Kit “Universal” cobre uma ampla gama de bactérias que certos méto-dos tradicionais individuais podem falhar em detectar. Por este motivo, o método pode ser utilizado para anali-sar uma grande variedade de bebidas UHT, visando otimizar as ações de la-boratório e minimizar erros.

A Tecnologia 3M Detecção de Biolu-

minescência MLS é confiável porque a adenosina trifosfato (ATP) está presente em toda célula viva, o que pode ser usado como detector universal de conta-minação biológica por meio de todos os microrganismos. Além disso, é versátil e eficiente, eliminando a necessidade de escolher o ágar correto para determina-dos microrganismos e evita a necessida-de da realização de testes múltiplos.

É a 3M mais uma vez aplicando a ciência para melhorar o que já era bom.

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12 | 3M Food Safety | Nova identidade 3M

Sustentabilidade: um olhar para o futuroA palavra “sustentabilidade” está cada vez mais inserida na vida dos brasileiros e de todos os cidadãos do mundo. Na prática, o termo re-presenta a ideia de promover a exploração de áreas ou o uso de recur-sos naturais prejudicando o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades.

Gestão social e ambiental é um assunto levado a sério pela 3M que, desde 1902, atua melhorando vidas. Sustentar o planeta e o negócio 3M significa proteger os recursos naturais e ainda capacitar pessoas e comunidades em todo o mundo para incentivar o progresso. Trata-se de equilibrar os fatores econômicos, ambientais e sociais para enfren-tar os desafios globais que podem surgir no caminho.

A meta da companhia em sustentabilidade é apoiar o crescimento in-dividual no mundo, ao mesmo tempo em que mantém um negócio em expansão. Como outras empresas, a 3M trabalha com o foco no equi-líbrio de três pilares essenciais quando o assunto é sustentabilidade: sucesso econômico, proteção ambiental e responsabilidade social.

Acesse o nosso canal pelo link abai-xo e conheça mais sobre a ciência 3M aplicada a vários mercados.

youtube.com/3mdobrasil

“Quando se trata de sustentabilidade, a excelência reside nos números. Da redução na emissão de gases de estufa em 57% até a utilização de menos água e a liberação de menos poluentes, os esforços de sustentabilidade estão valendo a pena.”