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1 - Notícias CNTV Confederação Nacional dos Vigilantes - Brasília - DF 21/05/2014 - Edição 1043 O Trabalho Precário foi tema, na tarde desta quarta-feira (21), da mesa de trabalho realizada no congresso da Confederação Sindical Internacional (CSI), que ocorre em Berlim, Alemanha. Representando os vigilantes do Brasil, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, abordou, em sua intervenção, alguns problemas recorrentes no Brasil, como a situação precária, o calote, os direitos dos trabalhadores terceirizados e mortes e adoecimentos causados pelas condições de insegurança a que são submetidos. “Temos no Brasil uma luta contra o calote. Já foi aprovada no Distrito Federal e na Bahia uma lei que garante aos trabalhadores o recebimento de todas as verbas rescisórias a que têm direito, caso a empresa quebre. Incentivamos que deputados de todos os outros Estados apresentem projetos de lei neste mesmo sentido e temos vivenciado avanços significativos neste sentido. Acreditamos que muito em breve, graças ao trabalho da CNTV, dos sindicatos e vigilantes do país, esta triste realidade do calote terá fim”, afirmou. Boaventura defendeu também que dirigentes sindicais de todos os países participantes do congresso da CSI apresentem em suas entidades propostas neste sentido. “Precisamos aprovar medidas anticalote que protejam os trabalhadores”, explicou. Na quinta-feira (22), em continuidade à programação do congresso, o dirigente da CUT João Felício deve ser eleito presidente da CSI. Fonte: CNTV Presidente da CNTV, José Boaventura, representando os vigilantes do Brasil no Congresso da CSI Presidente da CNTV defende fim do calote em congresso da CSI José Boaventura - Presidente CNTV

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1 - Notícias CNTV

Confederação Nacional dos Vigilantes - Brasília - DF 21/05/2014 - Edição 1043

O Trabalho Precário foi tema, na tarde desta quarta-feira (21), da mesa de trabalho realizada no congresso da Confederação Sindical Internacional (CSI), que ocorre em Berlim, Alemanha. Representando os vigilantes do Brasil, o presidente da Confederação Nacional dos

Vigilantes (CNTV), José Boaventura, abordou, em sua intervenção, alguns problemas recorrentes no Brasil, como a situação precária, o calote, os direitos dos trabalhadores terceirizados e mortes e adoecimentos causados pelas condições de insegurança a que são submetidos.

“Temos no Brasil uma luta contra o calote. Já foi aprovada no Distrito Federal e na Bahia uma lei que garante aos trabalhadores o recebimento de todas as verbas rescisórias a que têm direito, caso a empresa quebre. Incentivamos que deputados de todos os outros Estados apresentem projetos de lei neste mesmo sentido e temos vivenciado avanços significativos neste sentido. Acreditamos que muito em breve, graças ao trabalho da CNTV, dos sindicatos e vigilantes do país, esta triste realidade do calote terá fim”, afirmou.

Boaventura defendeu também que dirigentes sindicais de todos os países participantes do congresso da CSI apresentem em suas entidades propostas neste sentido. “Precisamos aprovar medidas anticalote que protejam os trabalhadores”, explicou.

Na quinta-feira (22), em continuidade à programação do congresso, o dirigente da CUT João Felício deve ser eleito presidente da CSI.

Fonte: CNTV

Presidente da CNTV, José Boaventura, representando os vigilantes do Brasil no Congresso da CSI

Presidente da CNTV defende fim do calote em congresso da CSI

José Boaventura - Presidente CNTV

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2 - Notícias CNTV

Cntv assina protocolo com diretrizes para os acordos coletivos para a Copa

Na ultima quinta feira, 16, em solenidade no Palácio do Planalto, com a presença da Presidenta Dilma, dos Ministros do Trabalho, da Secretaria Geral da Presidência e da represente da OIT no Brasil, a CNTV assinou com a Federação Nacional das Empresas de Segurança Privada (Fenavist), o protocolo com diretrizes, recomendações e orientações para fixação de acordos e convenções coletivas para atuação dos vigilantes na Copa do Mundo 2014.

A partir da definição da Fifa de utilização da segurança privada nos estádios de futebol e outros eventos durante o Mundial de 2014, a CNTV liderou Sindicatos e Federações num processo de negociação que se iniciou em 2011 com a assinatura de um primeiro Protocolo de Intenções com a Federação Patronal. Estas negociações foram retomadas no inicio do ano passado visando à Copa das Confederações, sem que fosse alcançado a sua conclusão. No início deste ano, com a mediação do MTE as negociações voltaram a ser realizadas e se chegou ao protocolo assinado na semana passada.

A CNTV, Sindicatos e Federações se prepararam para esta discussão, unificaram suas pautas em diversas reuniões realizadas neste ano em São

Paulo, Belo Horizonte e, a última, em Brasília, quando aprovaram o texto final, que foi discutido e concluído com a Fenavist.

As entidades sindicais assumiram o firme compromisso de não deixar que os vigilantes atuem em eventos (e a copa do mundo é um forte evento), sem regras de proteção, fixação de direitos e registro e regularidade trabalhista.

Agora, cabe aos Sindicatos formalizar os acordos com cada empresa ou sindicato patronal local, tendo como parâmetros mínimos as recomendações do protocolo, além da fixação da remuneração.

Questões como registro contratual, alimentação, limites de jornada, equipamentos de proteção, prazos paga pagamento, entre outros estão constam nas recomendações.

Pontos de destaque do protocolo:

• Podematuar:- Vigilantes empregados fixos das empresas contratadas, nas folgas,

respeitados os intervalos de descanso e semanal fixados em lei;- Vigilantes sem vinculo fixo. Neste caso com um contrato de trabalho

com prazo fixo, devidamente regulado em Acordo Coletivo, com dias de trabalho predeterminados e remuneração igualmente fixada;

• Obrigatoriedade de fornecimento de alimentação, transporte,fardamento, equipamento de proteção e assento;

• Limitaçãodajornadadetrabalhoem10horase,excepcionalmente,prorrogada até 12 (favor conferir no texto do protocolo).

Paralelo a este documento, a CNTV e demais entidades também negociam algumas regras diretamente com o ComitêOrganizador Local(COL)daFIFA.Aretençãodepartedafaturadasempresasparagarantiado pagamento dos trabalhadores (proteção anti-calote), a obrigação das empresas de apresentar a comprovação da quitação, o credenciamento de representantes dos sindicatos para acessar as Arenas durante os jogos para a fiscalização dos direitos dos vigilantes etc., estão entre os itens em negociaçãocomoCOL–FIFA.

Os Acordos nas cidades sede já estão sendo firmados. Belo Horizonte foi um dos primeiros e fixou, entre outras coisas, remuneração de R$15/hora.

Para José Boaventura, presidente da CNTV, “a atuação dos vigilantes na Copa do Mundo 2014 é uma conquista e um passo estratégico na ocupação dos espaços profissionais, de forma legal, regular e com proteção”.

“Como legado, não queremos mais sair das Arenas de futebol. Até porque futebol é um empreendimento privado e, como tal, não tem cabimento a força pública bancar a segurança a troco de ‘agrado’. Neste contexto, cada qual em seu cada qual: segurança privada fazendo seu papel e a publica o seu (no apoio e prontidão, como manda a lei). Bom trabalho a todos, boa copa e Brasil Hexa campeão”, destacou.

Fonte: CNTV

Presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes(CNTV) assina protocolo junto com a Fenavist

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3 - Notícias CNTV

Representação da CNTV no Itaquerão, em São Paulo.

CNTV E SINDICATOS SÃO CONVIDADOS E ACOMPANHAM JOGOS TESTES.

ComopartedodiálogocomoCOLFIFAaCNTVe Sindicatos foram convidados e estiveram presentes em dois jogos testes realizados pela FIFA. Dia 10 de maio, no Beira Rio (Internacional x Atlético do Paraná) e dia 17 de maio, no Itaquerão (Corinthians x Figueirense).

Os dirigentes tiveram a oportunidade de acompanhar os vigilantes, ver equipamentos, alimentação, condições de trabalho, apontando para empresas e COL algumas falhas e deficiências. EmPorto Alegre, por exemplo, o presidente da CNTV, José Boaventura , Dias e Marise (Sindvigilantes do Sul) aplaudiram a atuação dos vigilantes, mas

apontaram problemas com calçados, alimentação e demora no credenciamento dos vigilantes.

Já no Itaquerão, foi encontrada apenas uma irregularidade. “O número de vigilantes estava correspondente ao número de torcedores e a única observação que fizemos foi em relação ao tempo que os vigilantes ficaram à disposição para realizar o serviço: de 7h até depois das 19h. apesar disso, certamente foi uma das situações mais regulares que já presenciamos”, destacou Moisés Alves da Consolação, diretor do Sindicato dos Vigilantes do DF.

Fonte: CNTV

Dias, Boaventura e Marise em jogo teste no Rio Grande do Sul

Vigilantes recebem no próximo pagamento reajustes salarias conquistados pelo Sindicato e retroativos à março

Apesar ainda de alguns profissionais não entenderem as estratégias políticas adotadas por alguns sindicatos que insistem em manter uma greve mentirosa em alguns municípios, a grande maioria da categoria sabe e condena a forma com que os colegas vem sendo usados pela máquina eleitoral. Agora queremos saber que se responsabilizará pelos dias parados da categoria?

Desmentindo todo e qualquer boato de que a greve é legítima, o patronal divulgou uma nota no Jornal O Dia informando o pagamento dos benefícios adquiridos como os 8% de reajuste salarial, 28% no tíquete refeição e os 30% de periculosidade. O pagamento será retroativo à março de 2014.

Fonte: SVNIT

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4 - Notícias CNTV

A Contraf-CUT e a CNTV cobraram mais segurança nos bancos, durante audiência ocorrida na última quinta-feira (15) na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, em Brasília. Os assessores da Senasp, Maurício Rasi e Giovana Marques, anunciaram que será promovido um fórum nacional ampliado, com a participação dos trabalhadores, para debater o problema.

Eles também propuseram a criação de um grupo de trabalho, a ser integrado pela Contraf-CUT e representantes dos vigilantes e da Febraban, para combater a violência que atinge os bancos em todo o país.

A reunião foi agendada em razão do pedido encaminhado logo após a divulgação feita em 21 de março da 6ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Contraf-CUT em parceria com a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e a Federação dos Vigilantes do Paraná (Fetravisp), com apoio do Dieese, que revelou aumento de 16,36% nas ocorrências em 2013.

Estiveram presentes o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o presidente

do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, o secretário de Finanças da CNTV, Jervalino Bispo, e representantes da federação interestadual e da federação do Rio de Janeiro.

Para Carlos Cordeiro, “a iniciativa da Senasp é resultado da nossa mobilização, pois, além de pesquisas, vários municípios e alguns estados já aprovaram leis de enfrentamento à violência nos bancos. Queremos compartilhar e expandir tais experiências, bem como relatar os problemas que enfrentamos todos os dias com a falta de segurança nas agências”.

Retrato da violênciaA pesquisa mostra que

houve 2.944 ocorrências em 2013, uma média assustadora de 8,06 por dia. Desses casos, 859 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, o que representou uma elevação de 11,99% em relação ao ano anterior, e 2.085 foram arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos, um crescimento de 18,26%.

Além do crescimento nos ataques a bancos, os bancários e os vigilantes voltaram a chamar a atenção para o aumento do número

de mortes em assaltos envolvendo bancos.

“A nossa outra pesquisa nacional, entregue em janeiro ao Ministério da Justiça, mostrou que aconteceram 65 assassinatos em 2013, tirando a vida de clientes, vigilantes, policiais, bancários, transeuntes e outras pessoas. Se nada for feito, os números seguirão aumentando. Não podemos ficar esperando a divulgação da próxima pesquisa com novas mortes”, ressalta Carlos Cordeiro, indignado com o descaso dos bancos com a proteção da vida das pessoas.

“Este assunto está na nossa pauta há muito tempo. Temos grande interesse em defender a vida das pessoas, ao contrário dos patrões, que cortam investimentos na área de segurança frequentemente, expondo seus clientes e funcionários a altos riscos”, salienta Jervalino.

“Ano após ano tentamos, juntamente com os bancários, conseguir com que os bancos ampliem seus investimentos em segurança. Infelizmente, o que para nós é indispensável, para os banqueiros é visto como despesa desnecessária. Para acabar com essa violência, vamos continuar na luta. Já temos a pesquisa que comprova tudo aquilo

que afirmamos e buscaremos cada vez mais meios para garantir que clientes, usuários e trabalhadores nos bancos sintam-se seguros”, reforça o dirigente da CNTV.

Agência de negócios do Itaúsemsegurança

Os bancários e os vigilantes também denunciaram as mudanças promovidas pelos bancos, como o Itaú, por meio das agências de negócios, que estão retirando vigilantes e portas giratórias e colocando em risco a vida de bancários e clientes e da população.

Os representantes dos trabalhadores lembraram a ocorrência de um assalto em uma dessas agências do Itaú emLondrina(PR),emjaneirodeste ano, o que disseminou o medo e a insegurança, servindo de alerta para toda a categoria no país.

“Esse tipo de ação dos bancos fere totalmente a lei federal nº 7.102/83 e as portarias da Polícia Federal. A Senasp se comprometeu a apurar a instalação dessas agências e esperamos que sejam proibidas de vez porque estão colocando em risco a vida dos funcionários, clientes e de toda a população”, ressalta Carlos Cordeiro.

Fonte: CNTV com Contraf-CUT

Contraf-CUT e CNTV cobram mais segurança nos bancos no Ministério da Justiça

Expediente:Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTVPresidente da CNTV: José Boaventura SantosSecretário de Imprensa e Divulgação: Geraldo da Silva CruzJornalista: Pricilla BeineProjeto gráfico e Diagramação: Anibal Bispo

site: www.cntv.org.bremail:[email protected]

Fone: (61) 3321-6143SDS - Edifício Venâncio Junior, Térreo, lojas 09-11

CEP: 73300-000 Brasília-DF