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CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL UNIÃO DAS/OS SUPERIORAS/ES GERAIS BRASILEIRAS/OS

CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL UNIÃO DAS/OS ... · com a acolhida calorosa das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, em sua casa. Todo o espaço ficou por

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CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL

UNIÃO DAS/OS SUPERIORAS/ES GERAIS

BRASILEIRAS/OS

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APRESENTAÇÃO

Nosso coração mantém acesa a chama do

entusiasmo e alegria que marcaram nossa XXXIX

Assembleia da USGCB, realizada no dia 10 de

julho de 2016, em Brasília – DF.

Por isso, elaboramos esse Boletim Especial,

cujo enfoque maior está na Assembleia da USGCB,

além de algumas notícias dos Regionais e

Congregações.

Agradecemos a todas as Superioras e/ou

Delegadas que participaram e fizeram com que

nossa Assembleia além de ter sido o repasse da

última Assembleia da UISG (União Internacional

das Superioras Gerais), teve a marcada do sonho e

empenho de dar novos passos, e visualizar “novas

coisas”, sobretudo na dimensão missionária, na defesa e cuidado com a Vida e na

Intercongregacionalidade.

Seguir “Tecendo a Solidariedade Global para a Vida” foi o grande desafio

da Assembleia da UISG e será para todas as nossas Congregações Brasileiras, em

todos os lugares onde a vida está ameaçada, pois a dimensão profética da Vida

Religiosa Consagrada nos convoca a posicionamentos cada vez mais comprometidos

com a construção do Reino, a partir das periferias geográficas e existenciais onde a

vida dos empobrecidos clama por justiça e solidariedade.

Recebam nosso abraço fraterno e a comunhão na caminhada.

Equipe de Coordenação da USGCB

Agosto/2016

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XXXIX ASSEMBLEIA DA USGCB

“Tecendo a Solidariedade Global para a Vida”

No último dia 10 de julho vivemos um verdadeiro Pentecostes, com a realização da

XXXIX Assembleia da USGCB.

Foi possível perceber a alegria estampada no rosto de cada participante ali presente,

com a acolhida calorosa das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, em sua casa.

Todo o espaço ficou por conta do

grupo de Superioras Gerais. Que

encanto!

O que dizer da acolhida e

apresentação feitas pela

Coordenação da USGCB, às que

chegaram? Coração aberto,

entusiasmo e alegria.

Vivemos intensamente o

momento da oração inicial,

preparado com muito carinho

pelas coordenadoras dos

Regionais, quando tiveram a

oportunidade de apresentarem os

sonhos que têm alimentado a caminhada dos grupos. Quanta riqueza! Com isto, um cenário

belíssimo se formou à nossa frente, com símbolos que marcam as

nossas realidades.

Após um intervalo, com um delicioso lanche, fomos presenteadas

com a partilha feita pelas Irmãs que participaram da Assembleia da

UISG, acontecida no mês de maio, em Roma. Quanta

profundidade! Os textos lidos anteriormente nos prepararam para

este momento. Fomos provocadas com os apelos vindos de uma

realidade maior, convocando-nos a uma solidariedade que

ultrapassa os limites de nossas cidades, regiões, país, para uma

solidariedade global, em vista da dignidade da vida.

Irmã Leonir nos falou um pouco da organização da UISG presente em

várias partes do mundo, através das

Constelações e apresentou um vídeo com os

momentos expressivos da assembleia da

UISG, em Roma, realizada de 10 a 13 de

maio de 2016.

Irmã Ada partilhou o tema:

“tecendo a solidariedade global pela vida do

mundo”, a partir do texto de Irmã Carol Zinn, ssj. Afirmou que, a nossa

Casa Comum é hoje a nossa questão candente. Quem de nós podia

imaginar que estaríamos vivendo a falta de água no Brasil? Falando da

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mãe Terra, Carol nos lembra de que ela não está sozinha. Na verdade, a Terra é um círculo e que,

o modo de compreendê-la, exige de nós conversão de mente.

O desafio mais grave sofrido pela espécie humana, hoje, é a pobreza. Não há falta de

alimentos, mas falta uma distribuição justa. Diante disto, é

necessário atitudes mais ousadas...

Irmã Maria José apresentou o tema, “Solidariedade

para a vida na periferia”, de Irmã Mary Sujita, snd. É um texto

que, como os demais, precisa ser tomado pelas nossas

comunidades. Ele nos apresenta Jesus como o Filho de Deus das

periferias e que remete à nossa missão nos dias atuais, enquanto

Vida Religiosa Consagrada.

Irmã Silma fez a partilha do texto

trabalhado pela Irmã Máriam Ambrosio, idp, que tem como tema

“Tecelagem da Solidariedade para a Vida: Viver e testemunhar como

mulheres religiosas de Vida Apostólica”. No texto, Máriam provoca

as religiosas de todo o mundo a se perguntarem: nós religiosas

vivemos a modo de tecelã ou a modo de máquinas?! É um texto

profundamente instigante e que vale a pena ser tomado e

experienciado por todas.

Houve ainda, uma pequena fala sobre o painel das jovens

religiosas, que manifestaram o desejo de encontrar

em nós, irmãs realizadas, felizes, tecelãs e não máquinas.

Dois momentos, também marcantes na Assembleia,

foram as apresentações do projeto da UISG,

“Talitha Kun”, que no Brasil é assumido

como “Rede – um grito pela Vida”, que

trata do tráfico de pessoas, apresentado

pela Irmã Marlise e uma fala sobre os 50

anos da UISG, pela Irmã Regina.

Ressaltamos a visita da Irmã

Maria Inês, presidente da CRB Nacional,

que, com tanta delicadeza, marcou presença junto do grupo e do Padre

Mário, que presidiu a Eucaristia de encerramento da Assembleia.

Obrigada irmã e irmão!

Este dia 10 de julho aconteceu como uma pérola para nós, Congregações Brasileiras.

Aproveitamos este mesmo dia para prevermos a próxima Assembleia. Após trabalho feito por

grupo dos Regionais e muito diálogo na Assembleia, ficou decidido que a próxima acontecerá nos

dias 22 a 25 de agosto de 2017, em Curitiba/PR.

Nossa profunda gratidão a todas que colaboraram para a realização desta Assembleia.

Ressaltamos as partilhas, a acolhida, a alegria, a leveza. Gratidão de forma especial à Coordenação,

pela dinâmica utilizada na Assembleia, que resultou em leveza e bem-estar de todo o grupo.

Deus seja louvado por tudo!

Que possamos tecer a solidariedade global para a vida do mundo.

Irmã Cacilda Mendes Peixoto, sdn

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ECOS DA ASSEMBLEIA DA USGCB - 2016

Em clima descontraído, celebrativo e reflexivo e, com muita simplicidade e alegria realizamos nossa assembleia anual da USGCB repassando brevemente, em um dia o que vivemos em uma semana na UISG. Foi um dia intenso, marcado por uma boa motivação para aprofundarmos as luzes do Tema escolhido e que nossas assessoras tão sabiamente nos ofereceram ao apresentarem os atuais desafios e apelos à vida consagrada. Luzes e desafios nos foram apresentados. Tanto as conferencistas de Roma, em suas explanações, quanto as de Brasília no repasse que foram desafiadas a fazer em tão pouco tempo. Destacamos o Encontro Dialogal com o Papa Francisco que com sua simplicidade profética nos motivou a intensificar nossa missão: servir onde a vida está fragilizada.

Em sintonia com o tema: Tecendo a solidariedade global para a vida, assumido pela

UISG para os próximos três anos destacamos a importância do tema escolhido pela USGCB para 2016 – Intercongregacionalidade. Diante dos grandes desafios e apelos do nosso tempo - fica o apelo para pensarmos em quais ações podemos somar, ou intensificar nossa atuação conjunta com a riqueza dos nossos carismas, enquanto congregações brasileiras, na rede da solidariedade e misericórdia tão necessária em nosso tempo. O projeto TALITA KUM da UISG está presente nos cinco continentes. No Brasil a Rede “UM GRITO PELA VIDA” é uma ação concreta na qual todas as congregações podem envolver-se mesmo onde está e, com o especifico de cada carisma. Conhecemos a rede? Quais os grandes desafios do nosso país e da nossa “casa comum”? Como nossas congregações estão comprometidas com a defesa da vida? Podemos fazer algo mais? Apelos e desafios que levamos para nossas vidas e congregações.

CRUZANDO O LIMIAR

TECENDO A Solidariedade global para a Vida do

Mundo – Ir. Carol Zinn, SSJ

Canção

• Terra, eu sou. Fogo, eu sou. Ar e Água e Espírito, eu sou! • Terra, você é. Fogo, você é. Ar e Água e Espírito, você é! • Terra, nós somos. Fogo, nós somos. Ar e Água e Espírito, nós somos! (Lakota Sioux)

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Três Dimensões refletidas:

1. O Poder da Visão do Mundo e a Necessária Conversão da Mentalidade

2. A reciprocidade das relações e a Necessária Conversão do Coração

3. O Testemunho da Terra, Fogo, Ar, Água e Espírito e a Necessária Conversão da Vontade

1. O Poder da Visão do Mundo e a Necessária Conversão da Mentalidade

1. Desenhe uma imagem da Terra, nossa Casa comum

2. Quantos oceanos há na Terra, nossa casa comum?

3. Quantas massas de terra estão na Terra, nossa Casa Comum?

4. Quantos Continentes existem na Terra, nossa Casa Comum?

5. Quantas espécies existem na Terra, nossa Casa Comum?

Características da terra vista do espaço

1. Tudo é visto, compreendido e vivido como estando ligado a tudo o resto. 2. Numa visão do mundo conectada, a relação é compreendida como num círculo. 3. Numa relação semelhante-ao-círculo, a visão do mundo conectado, o papel dos seres

humanos é entendido como a escolha para participar das transformações emergentes, contínuas e irreversíveis

Conversão da Mente

• A que levaram as abordagens científicas, sociológicas, ecológicas, econômicas, culturais e empresariais?

• O que parece necessária para estes tempos é uma abordagem espiritual, aquela que atinge, toca, cura e transforma as nossas mentes.

• Laudato Si oferece tal abordagem à uma Espiritualidade da Terra.

2. A reciprocidade das relações e a Necessária Conversão do coração

• Qual é o desafio mais grave sofrido pela espécie humana? Pobreza

• Ela na verdade não existe. Não há falta ou escassez no mundo natural. Há o suficiente para todos.

• Ela é uma condição criada. É consequência de um comportamento. • A Pobreza é o sintoma de que as interações humanas estão fora de sincronia, tanto com

a nossa Casa Comum como com os seus habitantes.

A Conversão do coração:

• Que tipo de conversão do coração vai levar-nos a tecer a solidariedade global para a vida do mundo?

• “O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; • Falta uma consciência clara dos problemas que afetam particularmente os excluídos. • Os pobres alimentam os ricos.

O Testemunho da Terra, Fogo, Ar, Água e Espírito e a necessária Conversão da

Vontade:

• A Terra nos lembra como podemos fazer parceria

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• Talvez pudéssemos olhar para a presença do Espírito de Deus na Criação e ver como a Terra, Fogo, Ar, Água e Espírito podem ensinar-nos a pensar e agir e orar e guiar e ser uma parceria.

• Terra: Consistência, responsável, de confiança, respeitosa, perseverante

• Fogo: criativo, transformador, entusiasta, corajoso, vigoroso, zeloso, ousado, decisivo

• Ar: vigilante, de bom coração, confiança, clareza, otimista, alegre

• Água: Nutrição, cura, sustentação, compreensão, perdão, compaixão, misericórdia

Ritos de cura:

• Fornecer ritos de cura e reconciliação nas datas comemorativas:

• 8.03 Dia internacional da Mulher • 22.03 Dia mundial da Água

• 22.04 Dia da Terra

• 22.05 Dia da Biodiversidade

• 09.08 Dia dos Povos Indígenas

• 21.09 Dia Internacional da Paz

• 17.10 Dia Internacional de erradicação da Pobreza

• 08.12 Dia Internacional dos Direitos Humanos

Atitudes:

• A escolha de curar o mundo; • Trabalhar juntas para um objetivo compartilhado; • Plantar uma árvore para cada membro da Congregação; • Fazer contato com as autoridades para passar nossa preocupação; • Fazer ritos de reconciliação: • Como podemos ser Terra, água, Ar, Fogo e Espírito?

• O que somos chamadas a fazer em nossos contextos?

• O que mais podemos fazer como religiosas?

• Não desperdiçar nenhuma oportunidade para cuidar do Universo; • Ações mais visíveis no cuidado do meio ambiente.

SOLIDARIEDADE PARA VIDA NA PERIFERIA Ir. Mary Sujita, SND

Estou aqui como uma voz vinda da periferia, de solidariedade com os marginalizados.

Os pobres continuarão a conduzir-nos ao coração de nossa missão, nosso discipulado, desafiando

nossa maneira de ser religiosa e de ser missionária.

Saindo do centro para as “periferias” do mundo globalizado. Igreja em saída...

JESUS: FILHO DE DEUS DAS PERIFERIAS

Em Jesus a solidariedade trata-se do testemunho pessoal e comunitário. A intimidade divina é o requisito fundamental para envolver-nos uns com os outros em

solidariedade. Deslocarmos para a periferia com o coração e a mente de Jesus. O Batismo de Jesus foi um momento decisivo na sua vida e missão. Jesus foi profundamente contemplativo e intensamente humano nas relações.

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O movimento de Jesus foi profético e contra cultural e, portanto, revolucionário desde o inicio. Viveu em solidariedade com os pobres.

Jesus era um verdadeiro “atravessador de fronteiras” de seu tempo, que oprimia o povo e isto custou-lhe a morte na cruz.

Como podemos recapturar o fogo original da missão de Jesus e das raízes originárias de nossas

congregações?

O nosso mundo globalizado está em crise. Sinais críticos: fraturas e divisões evidentes

extrema pobreza; degradação ecológica; conflitos violentos e nas guerras; e

consequente mega-migração e tráfico de pessoas, que nós toleramos e as vezes aceitamos como o “novo normal.”

as pessoas são traficadas, abusadas, vendidas. as formas de escravidão e opressão estão sempre aumentando.

TRÁFICO DE PESSOAS HUMANAS

O Papa Francisco diz-nos que o tráfico humano é “uma ferida aberta no corpo da sociedade contemporânea, um flagelo sobre o corpo de Cristo, é um crime contra a humanidade. ”

Há uma estimativa de 27 milhões de pessoas traficadas. É a 3ª maior indústria de crime internacional... Depois das drogas ilegais e de tráfico de armas.

Um pequeno grupo está trabalhando neste ministério. Como juntas podemos fazer a diferença que pode desafiar esses sistemas?

ALGUMAS FORMAS POSSIVEIS PARA CONSTRUIR A NOSSA

SOLIDARIEDADE GLOBAL

O diálogo, inter-religioso e intercultural...o diálogo é um modo de vida. A humildade, a compaixão e o respeito profundo, são elementos essenciais da verdadeira comunhão e diálogo que transformam as relações.

Vivência Intercultural, é uma poderosa expressão de solidariedade global. “Vivência intercultural é o futuro da vida religiosa internacional. ” A formação para essa vivência deve ser uma prioridade para todas nós.

SOLIDARIEDADE E ESPERANÇA

A solidariedade global só é possível quando temos um sentimento de solidariedade entre nós e

um sentimento de solidariedade para com os milhões que sofrem nas periferias. Quando nos expomos às vulnerabilidades da vida e da missão nas periferias existenciais e

geográficas, com mensagens evangélicas de esperança, então vamos descobrir nossa

verdadeira identidade e desígnio em Cristo.

VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA

Nosso lugar como religiosas é onde amamos, onde testemunhamos o Carisma. A diferença é o “como” estamos onde vivemos e atuamos. Como estamos diante da vida?

Somos felizes e irradiamos esperança, sendo o Evangelho que o mundo pode ler?

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TECELAGEM DA SOLIDARIEDADE

PARA A VIDA

COMO MULHERES RELIGIOSAS DE VIDA

APOSTÓLICA

Irmã Marian Ambrosio, idp

Senhor, quantos anos de minha vida já foram dedicados a encher o jarro de argila que eu

sou, com água suficiente para saciar minha sede e para contribuir com o compromisso de saciar a

sede de tantas outras pessoas. Após tantos anos, Senhor, constato que este gesto de encher o jarro

todos os dias, não mais responde ao profundo anseio que sinto dentro de mim, anseio revestido de

algo muito maior, que eu mesma não sei definir, mas que me impulsiona para além de mim

mesma...

Senhor, obrigada pela água que me doaste a cada dia. Agora, porém, peço-te muito

mais: conduz-me diretamente à fonte, que gratuitamente jorra deste teu coração

apaixonado pela vida.

O que vocês fazem? Por que vocês fazem? O que fazemos? Emprestamos a Deus mãos e pés, ouvidos e boca, pele e

pulmões, para que Ele continue a acariciar a vida através de nossa ação, de nosso

fazer. Mas... será isso uma exclusividade nossa??? Fazemos isso melhor que leigas

e leigos?

Por que fazemos? Porque respondemos a um chamado para seguir Jesus, fazer o que Ele fez,

andar onde Ele andou, testemunhar o profundo amor do Pai ao mundo. Esta é a motivação

primeira, última e única. Mas... será que é exclusividade nossa? Somos melhores seguidoras de

Jesus do que nossos pais, irmãos, do que outras pessoas?

Não somos especiais

É o jeito de seguir Jesus que confere significado ao nosso ser Religiosas de Vida Apostólica

É o jeito de seguir Jesus que confere significado ao nosso ser Religiosas de Vida Apostólica

Testemunhamos:

A vivência mística

As relações evangélicas que asseguram o amor comunitário

o compromisso com o anúncio missionário do traço do rosto de Deus que chamamos de Carisma, e que possibilita ao mundo tocar, experimentar o amor

Desafios da realidade atual.

Estamos nos tornando poucas, sempre menos, principalmente na parte ocidental do mundo. Será

esse nosso maior desafio? Mesmo que não seja, vamos encará-lo. Precisamos dialogar sobre a

qualidade do convite vocacional que dirigimos às jovens hoje

Conhecemos a juventude atual? Seus valores, seus limites, suas utopias, sua história, seus

desencantos? Aprender com as jovens sobre o seu jeito de ver a vida, de cultivar a fé, de integrar

valores, de estabelecer relações, de anunciar o Evangelho, de seguir Jesus!

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Quando elas entram em nossas casas, quem elas encontram – máquinas ou tecelãs? Ao dialogarmos

com elas sobre Carisma, Missão, revelamos a mística que marca nossa identidade fundacional, ou

desfilamos diante delas a quantidade de lugares, de casas, de atividades que temos pelo mundo?

Esse traço pequeno da crise é uma chance, uma oportunidade – está provocando-nos a uma nova

visão sobre identidade e significado, sobre discipulado radical (incluindo estilo de vida e dimensão

profética dos votos religiosos). Temos a missão de “despertar o mundo”, como repete

incansavelmente o Papa Francisco!

Há outra pergunta que está sempre na “ponta de nossas línguas”: como estamos agindo em relação

às obras apostólicas, que se constituem em patrimônio secular dos Institutos? Quantas reuniões,

para encaminhar o que um dia foi nosso lugar apostólico – colégios, hospitais, espaços para

crianças, adolescentes, mulheres. Quantas gerações de Religiosas deram sua vida nestes espaços

Sagrados.

Hoje, os gritos são outros e nós os conhecemos: paz; cuidado da Criação; misericórdia; abrigo a refugiados; luta pela superação do tráfico de seres humanos; cultura da vida, do encontro, do diálogo; desejo de Deus...

Onde encontramos o critério para o discernimento? Estamos seguras de que abandonar as Obras

significa superar a crise? Não, Irmãs! Nosso lugar, como Religiosas, não é lá onde moramos, ou

lá onde trabalhamos; nosso lugar é onde amamos, onde testemunhamos!

Nosso compromisso primeiro consiste em manifestar – profeticamente – o Carisma que nos

encanta e identifica, o primeiro amor com o qual respondemos ao chamado. O nosso jeito

específico de viver o Carisma pode ser a melhor maneira que o mundo ainda tem para ler o

Evangelho, para conhecer Deus.

Se as redes e as parcerias nos permitem atuar com melhor resultado em vista da obra

apostólica, uma aliança entre nós terá por finalidade responder ao sonho de Deus – vida para todos, vida em abundância. Como acelerar a aproximação entre os diferentes Institutos, valorizando a originalidade de cada

um, mas com os olhos e o coração à procura de unidade?

Somos chamadas, neste momento da história humana e da história da Igreja, a tornar-nos

“especialistas da comunhão” ....

A profecia é sempre portadora de esperança. Isaías é bem objetivo: “Não deveis ficar lembrando

as coisas de outrora, nem é preciso ter saudades das coisas do passado. Eis que estou fazendo

coisas novas, estão surgindo agora e vós não percebeis?“ (Is 43, 18-19)

Que iniciativas novas resultam em alegria hoje para outras pessoas, principalmente para quem

perdeu a alegria?

É pelo testemunho profético da mística que sustenta nossa vocação, a radicalidade no seguimento

de Jesus?

Em nossa missão de líderes, motivamos Irmãs e Comunidades à vida de oração enraizada na

Palavra de Deus, fonte de real conversão?

Resgatamos o valor do ritmo da Liturgia das Horas; o mistério eucarístico; somos pessoas capazes

de adoração; reaprendemos a contemplar a presença dinâmica de Deus no silêncio das pequenas

coisas; acolhemos em nossa vida os gemidos e as dores da Criação; abrimos espaços de partilha

dessa experiência mística para outras pessoas?

Percebemos o significado da Palavra de Jesus: “entre vocês não seja assim...” (Lc 22, 26) e “todas

vocês são irmãs, por terem o mesmo e único Mestre?” (Mt 23,8) Compreendemos que a Vida em

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Comunidade Religiosa, é espaço teologal, onde se experimenta a presença do Senhor

ressuscitado.?” (Vita Consecrata 42)

Sim? Então avançamos no exercício da liderança partilhada, da autoridade evangélica; inventamos

tempos e lugares voltados para o diálogo aberto e misericordioso, para a alegria do lazer, para o

abraço de ternura entre nós; humanizamos as comunidades, resgatamos o humano, a liberdade

responsável que alarga horizontes e gera solidariedade.

Lutamos bravamente contra o passivo conforto que tende a se instalar, o fechamento, a tristeza

existencial. Bendito Ano da Misericórdia que nos permite atravessar a porta santa de nossos

corações, e também a porta santa dos corações de nossas co-irmãs.

Missão como irradiação carismática sem fronteiras Irmãs, todas nós de diferentes Congregações

somos o Evangelho que o mundo pode ler… Estamos a caminho, Irmãs, em saída para os lugares onde as feridas da humanidade estão mais

expostas?

Então proporcionamos às Irmãs mais idosas a chance de viverem intensamente a dimensão

missionária em seu especial momento de vida; conduzimos as jovens vocacionadas aos caminhos

surpreendentes que fundadoras e fundadores abriram para nós; somos sensíveis aos novos apelos

que o Ano da Vida Consagrada nos propõe.

Irmãs, se percebemos em nós a alegria de sentirmo-nos neste caminho, então estamos acolhendo

e irrigando as sementes do futuro que Deus lança no terreno fecundo da Vida Religiosa hoje. E

estamos dando à esperança o lugar que lhe pertence...

Segure-se na realidade: porque, como a terra esconde um tesouro, ela é portadora da presença de

Deus: tão perto como o pão cotidiano…Você pode até escalar o Horeb ou o Tabor para buscá-lo,

mas terá que aprender a escutar sua Palavra nas praças ou na oficina do oleiro, porque é entre os

seres humanos que ela é pronunciada.

Não tenha medo, mas permaneça vigilante, porque Ele pode apresentar-se de improviso e bater à

sua porta no meio da noite. Se você abrir, entrará e ceará com você; se você permitir, Ele a levará

ao deserto para lhe falar ao coração, ou para atraí-la com as correntes de seu amor.

Disponha-se a deixar para trás, como um manto velho, seus próprios saberes e certezas. A semente

do Reino cresce sem que você saiba. Para ganhar se trilha o estranho caminho da perda, e a porta

estreita é aquela que desemboca na largueza da felicidade.

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REGIONAIS PRESENTES NA ASSEMBLEIA

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MOMENTOS CELEBRATIVOS

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TRABALHOS EM GRUPOS

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PROVOCAÇÕES DA TEMÁTICA DA ASSEMBLEIA E PROPOSTAS

NORDESTE I

1. Colocar em prática a experiência intercongregacional fortalecendo a nossa missão.

2. Resgatar e fortalecer nossos encontros com membros do governo das regionais com o objetivo

de assumir em conjunto o Projeto de Jesus Cristo.

3. Tomar consciência de não nos tornarmos uma máquina, mas trabalharmos em sermos tecelãs de

vida.

NORDESTE II

A manhã foi rica de partilhas das vivências e dos 50 anos da UISG.

No aspecto da intercongregacionalidade temos consciência de que nos enriquecemos com

pequenos projetos, como a Rede um Grito pela Vida; participação nas atividades da CRB -

Regional Recife.

Quanto aos grandes projetos sentimos o desafio do número reduzido de irmãs, envelhecimento e

das relações interpessoais (difíceis)

Como avanços e perspectivas há em cada Congregação o desejo e esforço de mudanças. Nos

interpelou a fala de Ir. Marian em dois aspectos: a imagem da tecelã e da máquina, sugerindo uma

vida religiosa mística tecida com amor.

Amar a missão onde quer que estejamos, sendo felizes no que fazemos.

SUL

Provocações do conteúdo:

A união, necessidade, forte desejo de trabalho em conjunto

SAV – o que apresentamos, o que move nossos corações, o ser tecelã ou máquina?

VRC para o mundo e não para ser do mundo

Como priorizamos o nosso tempo é um grande desafio

Como fazemos as nossas ações, que imagem passamos para as pessoas. Fazer com leveza,

paixão e alegria

A mulher como consagrada: ser comunhão e missão eclesial

Nós coordenação: iniciar a mostrar a alegria, exercer o ministério da coordenação com

alegria e leveza

Valorizar o encontro, o estar juntas, próximas

Avanços intercongregacionais

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Experiência de planejamento estratégico, quem sabe ir além da ANEC, fazer a Rede Católica onde

cada congregação continua em suas obras

Que tal um plano de saúde conjunto na VRC

Fazer frente para manter nossos espaços de ação evangelizadora

Avançar nas comunidades para as parcerias

• Experiências intercongregacionais com indígenas

Ribeirinhos Amazonas

Projeto columbiara

Haiti

Moçambique

Assentamento Viamão e Baliza em Goías

Educação - Angola

Desafio: cultivo da VRC das Irmãs idosas

REGIONAL SUDESTE – SÃO PAULO

1. Partilha do conteúdo da UISG – ROMA

Síntese bem-feita que trouxe provocações

Iluminador os projetos assumidos como congregações, abrir-nos a solidariedade em seus vários

níveis. Olhar as realidades periféricas inserindo-se nas mesmas. Marcar presença.

2. Intercongregacionalidade:

Experiência no Amazonas, Timor Leste e Haiti, pela CRB Nacional e na República Dominicana.

Desafios:

Integração nas relações fraternas X comunidades...

Riqueza dos carismas somados numa única missão – alegria do povo que acolhe.

Como avançar:

Nos abrirmos para pequenas iniciativas e projetos conjuntos: pastoral da juventude, ações sociais

Incentivar a continuidade da participação em um grito pela vida X justiça e paz – já temos

congregações que participam – ampliar

Repassar nas nossas congregações os temas de estudo da UISG – incentivando as comunidades

para a ação

Proposta: Intercongregacionalidade

Triplice fronteira – do Amazonas – Missionárias de Jesus Crucificado

SUDESTE III

Provocações

Trabalhar os Regionais com maior unidade

Como mostrar o rosto da USGCB

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Reforçar o sentido da intercongregacionalidade

Trabalhar as vocações para a VR

Experiências de intercongregacionalidade

Beleza da intercongregacionalidade – Haiti - intercarmelitana

Há conjugação dos carismas, tendo como foco a missão

Quando se foca no carisma e na missão as relações acontecem

A intercongregacionalidade ajuda as Congregações a darem outros passos

Avançar

Instigar as Irmãs para olharem a realidade de uma VR em saída

Fazer a pergunta para a congregação: onde você está? O que você está assumindo e como

está agindo?

Investir no reflorestamento como plantio de árvores (uma árvore para cada Irmã)

Avançar nas experiências que já temos a intercongregacionalidade

Se uma congregação tem uma missão, mas pela situação financeira não tem condições de

dar continuidade, que as congregações que têm mais condições, ajudem a congregação para

não retirar a missão

Somar forças nas experiências de projetos missionários.

CENTRO-OESTE

Provocações:

Somos Irmãs que estamos tendo como tecelãs ou como máquinas? Não temos tempo para a oração

individual ou coletiva; valorizamos mais o trabalho pastoral, o serviço e pouco o ser religioso.

Grito: Experiência de Intercongregacionalidade

Desafios: gente disponível, poucas religiosas para muito trabalho, abertura para acolher uma nova

missão, um novo jeito de missão, achar tempo para se encontrar.

Perspectivas: realizar, organizar um projeto intercongregacional vocacional; integra-nos aos

grupos de jovens e outras pastorais a fim de trabalhar a vocação.

REUNIÃO DAS

COORDENADORAS DAS

REGIONAIS E A

COORDENAÇÃO DA USGCB

09/07/2016

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ENCONTRO REGIONAL MINAS E ESPIRITO SANTO

No dia 11 de julho de 2016, no período da manhã, na casa das Irmãs Franciscanas da

Penitência e Caridade Cristã, em Brasília/DF, aconteceu o Encontro do Regional Sudeste III,

Minas e Espírito Santo. Estavam presentes seis Superioras Gerais, um Superior e uma Delegada.

Tivemos também a alegria da presença das Irmãs Vera e Silma, da Diretoria da USGCB.

Neste Encontro, fizemos a experiência de uma oração vivencial, a partir dos textos do

Evangelho de João que apresenta as imagens de Marta, Maria, Lázaro e Jesus, tendo a casa de

Betânia como o lugar da amizade, da escuta, da acolhida, do amor e da chegada de Deus.

Pudemos ainda conversar sobre as experiências de nossas Congregações, a partir do

ambiente da casa de Marta, de Maria, de Lázaro e de Jesus. Cada um destes personagens sugere

algo de nossas experiências. Quanta riqueza nas partilhas! Foi um tempo muito bonito e de muita

confiança no grupo.

Aproveitamos o momento e fizemos a indicação da nova coordenação para o Regional,

ficando as Irmãs Marilda, da Congregação das Franciscanas Recoletinas e Irmã Dazir, das

Carmelitas da Divina Providência.

Houve também uma conversa sobre o próximo Encontro, com o objetivo de definirmos

data, confirmarmos o tema já escolhido anteriormente e a possibilidade de uma assessoria, ficando

assim definido: O Encontro acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 20 e 21 de maio de 2017. Terá

como tema de aprofundamento vivencial: Resgatar a humanização nas relações fraternas, para

fortalecer o núcleo identitário da Vida Religiosa Consagrada e optamos por uma assessoria.

Finalizamos o Encontro agradecendo a Deus por mais esta oportunidade que tivemos

e pedimos a Nossa Senhora a sua proteção para prosseguirmos o caminho de seguimento ao Filho.

Irmã Cacilda Mendes Peixoto, sdn

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ENCONTRO DOS CONSELHOS GERAIS DAS CONGREGAÇÕES

BRASILEIRAS DA REGIÃO SUL

Nos dias 10 a 12 de março do ano em curso, aconteceu o referido encontro com o tema:

Integridade da Criação – Cuidado da

casa comum. Para o desenvolvimento

deste conteúdo contamos com a valiosa

assessoria de Frei Rodrigo Péret, OFM.

Com alegre expectativa chegamos a

Massaranduba/ SC onde fomos

acolhidas pelas Irmãs Franciscanas da

Santíssima Trindade, no CENTROVITI.

Ambiente amplo e favorável para a

realização do Encontro. Participaram do

mesmo as Irmãs Franciscanas da

Santíssima Trindade, as anfitriãs;

Franciscanas do Apostolado Paroquial; Franciscanas catequistas; Imaculado Coração

de Maria; Missionárias Claretianas e Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida.

Após a acolhida, apresentação e momento de espiritualidade, iniciamos o

aprofundamento do tema. O assessor, referindo-se aos Discípulos de Emaús, lançou a

pergunta: Sobre o que falamos no nosso dia a dia? Foram partilhadas preocupações

referentes à realidade social, política, à realidade da Igreja, questões internas das

Congregações, a dimensão apostólica e outros.

Frei Rodrigo salientava que a encíclica

Laudato Si do Papa Francisco com

propriedade reúne e reflete sobre os

grandes problemas do mundo atual.

Nosso planeta é vivo, tem uma dinâmica,

porém é frágil. A casa comum não é na

verdade comum, existe uma apropriação

de poucos. A LS nos convida a pensar

nela a partir de dentro. A realidade é

superior à ideia e, neste sentido, é fácil de

nos aproximar dela porque partimos do

concreto, do compromisso.

Vivemos no mesmo planeta com visões diferentes: há quem o vê na ótica da mercadoria;

outros com olhar apropriativo com o único interesse de explorar os bens da terra além

da visão extrativista explorando grandes áreas como o agronegócio e a monocultura.

A LS coloca a Igreja dentro das grandes questões do mundo comprometendo-a no

cuidado da vida. O tema da ecologia é a porta de entrada. O Papa Francisco nos convida

à conversão ecológica, a mudar nosso estilo de vida e rejeitar a ideia de domínio.

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O sistema hegemônico capitalista não é único. Existe uma forma diferente de pensar,

embora seja massacrada. Há projetos alternativos que rejeitam a ideia de domínio e

vivem a atitude do serviço, do cuidado. Na tradição judaica a criação é tida como um

dom, estabelecendo relações vitais com Deus, com os irmãos e com a natureza. O

assessor citou São Francisco como exemplo de alguém que demonstrou a mesma

ternura para com a natureza e com o leproso. Nós temos a fé que nos ajuda a buscar

saídas para melhor contribuir na construção da ecologia. O próprio Criador veio fazer

parte de nossa natureza e habitar em nosso planeta. A nossa fé nos coloca certas

exigências. Nosso Pastor nos afirma que sempre é possível sair de si, rompendo com a

autoreferencialidade. Que os processos históricos são mais importantes do que a luta

pelo poder e nos interpela: “Não deixem cair a profecia”.

Neste sentido, nos deparamos com desafios que envolvem nosso cotidiano:

Como nos compreendemos na proposta de vida que assumimos = auto

compreensão;

Como incorporamos a realidade em que vivemos em nossos processos

formativos;

A informação tem a importância pelo discernimento e criterioso uso que fazemos

dela;

O consenso é uma construção corporativa, superando o individualismo;

A diversidade é vista como um perigo para quem tem a força do poder.

O Papa fala do amor nos pequenos gestos onde precisamos uns dos outros. O amor social pensa nas estratégias para mudar as situações de menos vida. Lutar pela justiça é um ato de amor. Às Superioras cabe animar ad intra e ad extra, ou seja, desenvolver na formação inicial conteúdos e práticas para os nossos dias, contemplando o tema da justiça paz e integridade da criação. Ao mesmo tempo, cabe-lhes fortalecer os membros que estão empenhados nas lutas de frente. Aglutinar para que as pessoas não se sintam só e animar outras a participarem.

Por fim, o grupo avaliou o encontro que foi considerado muito positivo e programou o

próximo, conforme está no Relatório. Gratidão ao Pai misericordioso que, através de seu

Espírito, nos acompanhou com ternura de mãe.

Secretaria do encontro

Irmãs Franciscanas de Nª Sª Aparecida

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É com muita alegria que informamos sobre nosso encontro

USGCB –SP!

Aconteceu em Roseira, no Mosteiro da Sagrada Face de 12 a 14 de

abril com o tema Autoridade e Serviço orientado pela querida Irmã Kátia Regina

Segateli – MAD. Éramos 17 participantes.

Destacamos: a riqueza do conteúdo; a vivência fraterna; a partilha da realidade de

nossas Congregações - dificuldades que cada uma enfrenta; o local – espaço

maravilhoso e agradável; a visita à Fazenda Esperança.

Convidamos desde já a todas/os as/os superiores gerais do Estado de São Paulo para

o encontro de 2017 que será de 24 a 26 de abril em Campinas – Casa de Retiros

Betânia.

PARTILHA DAS CONGREGAÇÕES

Irmãs Catequistas Franciscanas: intercongregacionalidade e interculturalidade

Nós, Irmãs Catequistas Franciscanas e as Irmãs Franciscanas do Apostolado Paroquial, alegramo-nos em partilhar que dia 1º de julho p.p. iniciamos uma experiência de Intercongregacionalidade no continente africano. A Irmã Sílvia de Oliveira Lopes das IFAP já está se integrada na Missão que realizamos em Cazenga – Luanda.

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Assumimos por um período inicial de dois anos. Damos o primeiro passo e esperamos que seja o primeiro de muitos outros, que podemos dar juntas no tecer a solidariedade global para a vida com os fios dos carismas que nos foram confiados para partilharmos onde a vida clama.

Com alegria comunicamos que, no mês vocacional, acontecerá a profissão de duas noviças e a entrada no noviciado de cinco jovens provenientes de diferentes realidades e regiões: Duas catarinenses,

uma maranhense, uma paranaense e uma africana do Congo. A celebração acontecerá dia 11 de agosto na casa do Noviciado no Bairro Novo em Curitiba PR. Neste mesmo dia, dia de Santa Clara, a Noviça Irmã Fabíula, natural de Manaus – AM, fará sua profissão às 19h:30m na comunidade Nossa Senhora Aparecida em São Gabriel da Cachoeira - AM, Fabíula: “Confiante e alegre avance com fidelidade pelo

caminho da Bem-Aventurança”. A Noviça Irmã Irlândia, natural de Ipirá-BA, fará sua profissão na Festa da Assunção de Maria e celebração do dia dos/as religiosos/as dia 21.de agosto às 10h:00m na Igreja Matriz em Água Doce –SC. Irlândia cada dia renove a certeza de que foi Ele quem te escolheu para produzir bons frutos.

Irmã Izaura Souza Cordeiro cf.

CONGREGAÇÃO DAS SERVAS DE MARIA DO BRASIL

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CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS DE SÃO JOSÉ 150 ANOS DE FUNDAÇÃO

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IRMÃS MISSIONÁRIAS CARMELITAS

XII CAPÍTULO GERAL

Realizarão seu XII Capítulo Geral

Eletivo, de 07 a 14 de dezembro de

2016, no Carmelo em Cajazeiras –

PB.

Tema: “Vida Religiosa Consagrada

em Processo de Transformação”

CONVITE

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FELICITAMOS ÀS NOVAS COORDENAÇÕS ELEITAS

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CRB NACIONAL TEM NOVA COORDENAÇÃO!

Durante a 24ª Assembleia Geral Eletiva da CRB Nacional, os representantes das

congregações associadas da Conferência que se somavam cerca de 600, reunidos em

Brasília, elegeram a nova coordenação da CRB Nacional.

Na missa de posse realizada na manhã da sexta, 15, o arcebispo de Porto Alegre e bispo

referencial para a Vida Consagrada, que presidiu a celebração, dom Jaime Spengler pediu que os

eleitos e eleitas se ajoelhassem para que fosse abençoados/as pela mesma assembleia que os

elegeu. " Peço que se ajoelhem. Este gesto quer significar que vocês estão assumindo um serviço

para a Vida Consagrada e esta mesma os abençoará neste momento.

A coordenação ficou assim constituída: Presidente: Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, mad;

Diretores: Irmã Maria Petronila de Souza Soares (Missionária da Imaculada Conceição); Irmã

Paula Francinette da Silva Irmãs de Nossa Senhora da Glória; Irmã Cacilda Mendes Peixoto -

Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora; Irmão Joaquim Sperandio - (Marista); Irmão Edgar

Genuíno Nicodem - Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalista); Frei Cláudio Sérgio de

Abreu - Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Na ocasião foi eleito, também, um novo

Conselho Fiscal para CRB Nacional, o qual ficou assim constituído: Padre Nivaldo Luiz Pessinatti

- Salesiano de Dom Bosco; Irmã Jardelino Menegat - Irmãs das Escolas Cristãs (Lassalista); Irmã

Adriana Coan - Irmãs do Imaculado Coração de Maria; Irmã Maria Teresa Diniz - Irmãs

Franciscanas da

Penitência e

Caridade Cristã;

Irmã Maria

Soledade Santos

Freire -

Congregação das

Religiosas do

Santíssimo

Sacramento.

NOSSA GRATIDÃO E COMUNHÃO COM TODA A EQUIPE

DA NOVA COORDENAÇÃO DA CRB

NACIONAL, PARA O NOVO TRIÊNIO!

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nossa página!

Envie notícias para serem publicadas aqui! É o espaço das

Congregações Brasileiras!

União das Superioras Gerais

Nota: Agradecemos todo apoio e sintonia. Esperamos novas notícias e partilhas de experiências

das Congregações para o próximo boletim!

Enviem os artigos e fotos pelo e-mail: [email protected] – Ir. Roseli Amorim (Secretária da

USGCB).