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ConferênciaConferência
SIADAPSIADAP
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE FORMAÇÃOSECRETARIA-GERALMINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO TRABALHO
@Luís Evangelista 2
Autor da apresentação: Luís Evangelista
(Técnico Superior DGAP)
Apresentação para efeitos exclusivos da Conferência e uso dos participantes
@Luís Evangelista 3
SISTEMA INTEGRADO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
(SIADAP)
@Luís Evangelista 4
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TRABALHADORES E DIRIGENTES INTERMÉDIOS DA AMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
@Luís Evangelista 5
Programa1. Enquadramento do SIADAP 1.1. Âmbito e princípios de aplicação 1.2. Objectivos gerais
2. O Sistema de Avaliação de Pessoal 2.1. Componentes para a avaliação 2.1.1. Objectivos 2.1.2. Competências comportamentais 2.1.3 Atitude pessoal
2.2. Regras gerais da avaliação de pessoal2.3. Fichas de avaliação
@Luís Evangelista 6
Programa (cont.)
3. O processo de avaliação3.1. Modalidades3.2. Intervenientes3.3. Fases 3.3.1. Auto-avaliação 3.3.2. Avaliação prévia 3.3.3. Harmonização 3.3.4. Entrevista com o avaliado 3.3.5. Homologação 3.3.6. Reclamação 3.3.7. Recurso hierárquico
@Luís Evangelista 7
Programa (cont.)
3.4. Explicitação da fórmula para avaliação global do desempenho e exemplos
3.5. Avaliação dirigentes
4. Check list para organização do processo
5. O sistema informático de apoio ao SIADAP
@Luís Evangelista 8
Enquadramento na Política de Gestão Integrada de Recursos Humanos
@Luís Evangelista 9
Enquadramento
Avaliação do Desempenho
FormaçãoQualificação
Recrutamento e Selecção
BD Conhecimento da BD Conhecimento da A.P.A.P.
Gestão porObjectivos
Perfisde Competências
Planeamento de Efectivos
Mobilidadeprofissional
@Luís Evangelista 10
DirigentesDas pessoas
Outros trabalhadores
Das organizações
Auto-avaliação
Serviços de inspecção e de auditoria
Entidades externas
AVALIAÇÃOdo
DESEMPENHO
Perspectiva integrada
@Luís Evangelista 11
A Avaliação do Desempenho das Pessoas
Novo Sistema
NOVO PARADIGMA
@Luís Evangelista 12
Porquê mudar?
Constatações:
Idade do actual sistema (+ 20 anos) Descaracterização desde o início da sua
aplicação Descrédito
Necessidades: Novos paradigmas para a gestão pública
• Diferenciação positiva do mérito visando a motivação
• Reforço dos níveis de responsabilidade e controlo
• Avaliação rigorosa do cumprimento dos objectivos
• Eficácia na gestão dos recursos humanos
@Luís Evangelista 13
Desafio
►Criação de um modelo de avaliação global credível que permita:
Implantar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização de dirigentes e outros trabalhadores relativamente à prossecução dos objectivos fixados, mediante a avaliação dos resultados
Identificar desequilíbrios funcionais e deficiências organizacionais
@Luís Evangelista 14
Criar um clima de exigência, de mérito e de transparência na acção dos serviços
Criar condições para que seja o mérito a promover a diferenciação
Impulsionar a mudança de cultura e práticas de gestão essenciais à melhoria contínua da prestação de serviços por parte da AP
@Luís Evangelista 15
Formalização da mudança
Cria o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP):
• dos dirigentes• dos outros trabalhadores• dos serviços e organismos
LeiLei10/200410/2004
Regulamenta o sistema de avaliação dos dirigentes, funcionários, agentes e outros colaboradores
Decreto Regulamenta
r19-A/2004
Enquadra-se num processo de reforma e modernização da A.P. que visa:
Focalização no cidadão/utente
Reforço do conceito de liderança
Gestão por objectivos orientada para resultados
Cultura de responsabilidade
Reforço da ideia de mérito
Qualificação das pessoas
Melhoria contínua
A Lei n.º 10/2004, de 22 de
Março e respectiva
regulamentação(DR Nº 19-A/2004, de 14 de Março)
@Luís Evangelista 18
►Alteração da escala – 1 a 10 passa para 1 a 5
►Avaliação dos dirigentes de 2º nível (Directores de Serviços e Chefes de Divisão)
►Introdução de um novo nível de desempenho – “Excelente”
►Introdução da auto-avaliação
Principais alterações relativamente ao sistema actual
@Luís Evangelista 19
►Avaliação de: Factores relativos a saberes e
competências Atitude pessoal Cumprimento de metas/objectivos
► Introdução de um sistema de percentagens máximas por níveis de desempenho
►Criação do conselho de coordenação da avaliação
Principais alterações relativamente ao sistema actual
A Lei n.º 10/2004, de 22 de Março e respectiva
regulamentação tem os seguintes objectivos essenciais:
@Luís Evangelista 21
► Desenvolver uma cultura de gestão orientada para resultados com base em objectivos previamente estabelecidos
► Mobilizar os trabalhadores em torno da missão essencial do serviço orientando a sua actividade em função de objectivos claros e critérios de avaliação transparentes
► Reconhecer o mérito, assegurando a diferenciação e valorização dos diversos de níveis de desempenho
@Luís Evangelista 22
►Promover a comunicação eficaz entre hierarquias, estabelecendo como instrumentos essenciais no processo de avaliação do desempenho a entrevista anual e a auto-avaliação
►Fomentar o desenvolvimento profissional dos funcionários, através da identificação de necessidades de formação, a considerar necessariamente na elaboração dos planos de formação dos serviços
@Luís Evangelista 23
O Sistema de Avaliação do Desempenho integra-se no ciclo anual de gestão
FASES
►Elaboração do plano de actividades para o ano seguinte, de acordo com os objectivos estratégicos, as atribuições orgânicas e os meios financeiros e humanos existentes
►Definição dos objectivos de cada unidade orgânica a prosseguir no ano seguinte
@Luís Evangelista 24
►Definição dos objectivos a atingir por cada trabalhador e/ou equipa no ano seguinte
►Avaliação dos desempenhos
►Elaboração do relatório de actividades
@Luís Evangelista 25
►Orientação para resultados, promovendo a excelência e a qualidade do serviço
►Universalidade, sendo de aplicação obrigatória a todos os serviços, organismos e grupos de pessoal da Administração Pública
►Reconhecimento e motivação, garantindo a diferenciação de desempenhos
Princípios do SIADAP/1
@Luís Evangelista 26
Princípios do SIADAP/2
►Coerência e integração, suportando uma gestão integrada de recursos humanos
►Transparência, assentando em critérios objectivos e regras claras amplamente divulgadas
►Flexibilidade, permitindo a aprovação de outros sistemas de avaliação ou a sua adaptação, de natureza instrumental
@Luís Evangelista 27
Âmbito de aplicação/1
►Funcionários, agentes e demais trabalhadores, independentemente do título jurídico da relação de trabalho, desde que não disponham de um sistema de Avaliação do Desempenho específico
►Dirigentes de nível intermédio – nível 1 e 2 (chefias de divisão e direcção de Serviços e equiparados)
@Luís Evangelista 28
Âmbito de aplicação/2
►Os Institutos Públicos poderão adaptar esta regulamentação à sua situação específica através dos respectivos estatutos
►Os corpos e carreiras especiais que disponham de um sistema de avaliação do desempenho específico devem promover a adaptação do SIADAP às suas situações particulares mediante regulamentação própria (6 meses)
@Luís Evangelista 29
Âmbito de aplicação/3
►O SIADAP será aplicado à Administração Local e à Administração Regional Autónoma através de decreto regulamentar e decreto regulamentar regional tendo em consideração as especificidades particulares destas Administrações
►O que se pretende é que seja transversal a toda a Administração Pública nos seus princípios, componentes e regras gerais, garantindo a equidade interna do sistema e a coerência integrada do processo
@Luís Evangelista 30
O que é objecto de avaliação/1
►Os objectivos a atingir Variam função do trabalhador e são (preferencialmente) objecto de acordo (“contratualização”)
De responsabilidade individual
De responsabilidade partilhada
Objecto de acordo
@Luís Evangelista 31
O que é objecto de avaliação/2
►Factores relativos a competências Variam em número e caracterização em função
dos grupos de pessoal e constam das respectivas fichas aplicáveis
►Atitude pessoal Vontade pessoal para atingir objectivos e
desempenhos superiores, identificação com valores institucionais e motivação demonstrada
@Luís Evangelista 32
Diferenciação do Mérito
►Garantida através da fixação de percentagens máximas para as seguintes classificações:
Muito Bom – 20% Excelente – 5%
São aplicadas em cada serviço ou organismo, de modo equitativo aos diferentes grupos profissionais
Em serviços ou organismos em que o número de avaliados por grupo profissional é inferior a 20 pode ser feita, para esse efeito, a agregação de grupos profissionais
@Luís Evangelista 33
Percentagens por nível de desempenho
0
10
20
30
40
50
60
70
Visam uma distribuição equilibrada das classificações
Percentagensmáximas
@Luís Evangelista 34
Grupos ObjectivosCompetência
sAtitude Pessoal
Dirigentes 75% 25% --
Técnico Superior e Técnico
60% 30% 10%
Téc. Profissional e Administrativo
50% 40% 10%
Operário 40% 50% 10%
Auxiliar 20% 60% 20%
Ponderação das diversas componentes da avaliação
@Luís Evangelista 35
Adaptação
► A adaptação a corpos especiais e carreiras de regime
especial não poderá prever:
Ponderação inferior a 40% para os objectivos
Ponderação inferior a 30% para as competências
@Luís Evangelista 36
Intervenientes no processo de avaliação
Para além dos avaliados, intervêm no processo de avaliação do desempenho:
Os avaliadores
O conselho de coordenação da avaliação (CCA)
O dirigente máximo do respectivo organismo
@Luís Evangelista 37
Aos avaliadores compete
Definir objectivos dos seus colaboradores directos de acordo com os objectivos fixados para o organismo
Avaliar anualmente os seus colaboradores directos, cumprindo o calendário de avaliação
Assegurar a correcta aplicação dos princípios integrantes da avaliação
Identificar necessidades de formação
@Luís Evangelista 38
Conselho de Coordenação da Avaliação (CCA)
O regulamento de funcionamento do conselho será elaborado por cada serviço ou organismo tendo em conta as respectivas natureza e dimensão, salvaguardando o princípio da rotatividade, se for caso disso
Dirigente máximoDirigente máximo
Subdirectores-GeraisSubdirectores-Gerais Directores de ServiçosDirectores de ServiçosOutros dirigentes
directamente dependentes
Outros dirigentes directamente dependentes
Dirigente máximo DORH ou
representante (1)
(1) No caso de serviço partilhado
@Luís Evangelista 39
Estabelecer directrizes para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de avaliação do desempenho
Garantir a selectividade do sistema de avaliação, validando as avaliações finais iguais ou superiores a Muito Bom
Emitir parecer sobre as reclamações dos avaliados
Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de superior hierárquico
Propor a adopção de outros sistemas específicos de avaliação nos termos legalmente previstos
Ao conselho de coordenação da avaliação compete
@Luís Evangelista 40
Garantir a adequação do sistema de avaliação do desempenho às realidades específicas do serviço ou organismo
Coordenar e controlar o processo de avaliação anual de acordo com os princípios e regras legalmente fixadas
Decidir das reclamações dos avaliados após parecer do conselho de coordenação da avaliação
Homologar as avaliações anuais Assegurar a elaboração do relatório anual da
avaliação do desempenho
Compete ao dirigente máximo do serviço
@Luís Evangelista 41
FASES DO PROCESSODE AVALIAÇÃO
@Luís Evangelista 42
Fases do processo de avaliação Auto-avaliação
Avaliação prévia
Harmonização (CCA)
Entrevista
Homologação
Reclamação
Recurso
O processo deverá estar concluído em 30 de Abril
@Luís Evangelista 43
FASES INTERVENIENTES ACÇÃO DATA OBJECTIVO
AUTO-AVALIAÇÃO AVALIADOPreenchimento de ficha de auto-avaliação
Após 5 de JaneiroApresentação ao avaliador na entrevista em Fevereiro
AVALIAÇÃO PRÉVIA AVALIADORPreenchimento das fichas de Avaliação do Desempenho
Entre 5 e 20 de JaneiroPara apresentação nas reuniões de harmonização das avaliações (CCA)
HARMONIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO
CONSELHO DE COORDENAÇÃO DA AVALIAÇÃO (CCA)
ReuniõesEntre 21 e 31 de Janeiro
Harmonização das avaliações/validação das propostas de avaliação final correspondentes às percentagens máximas de mérito e excelência
ENTREVISTA AVALIADORES/ AVALIADOS Entrevista com o avaliadoDurante o mês de Fevereiro
1- Analisar a auto-avaliação; 2- Dar conhecimento ao avaliado da avaliação feita pelo avaliador;3- Estabelecer os objectivos para o ano
HOMOLOGAÇÃODIRIGENTE MÁXIMO DO SERVIÇO
Homologação das avaliações de desempenho ordinárias
Até 15 de Março
RECLAMAÇÃO(eventual)
AVALIADOEventual apresentação de reclamação
No prazo de 5 dias úteis após tomar conhecimento da homologação
Contestação da classificação atribuída.
DIRIGENTE MÁXIMO DO SERVIÇO
Pede parecer prévio ao CCA Apreciação da reclamação
Decisão sobre a reclamaçãoNo prazo máximo de 15 dias úteis
Decisão final
@Luís Evangelista 44
FASES INTERVENIENTES ACÇÃO DATA OBJECTIVO
RECURSO HIERÁRQUICO(eventual)
AVALIADOEventual recurso hierárquico para o membro do governo competente
No prazo de 5 dias úteis após tomar conhecimento da decisão sobre a reclamação
Contestação da classificação atribuída
MEMBRO DO GOVERNO COMPETENTE
Decisão sobre o recurso hierárquico
No prazo de 10 dias úteis após a data de interposição do recurso
Apreciação da reclamação e decisão final
FIM DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
30 de Abril
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
ORGANISMO
Apresenta ao membro do governo da tutela o relatório anual dos resultados da avaliação do desempenho
No final do período de avaliação
SECRETARIAS-GERAIS
Elaboram um relatório síntese sobre a forma como o sistema de avaliação foi aplicado no seu Ministério
Depois de recebidos os relatórios dos Organismos da tutela
BASE DE DADOS ESPECIFICA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
ORGANISMOS E SECRETARIAS-GERAIS
Remetem em suporte electrónico os relatórios à DGAP que são o suporte da Base de Dados
DGAP
Constitui uma base de dados específica do SIADAP
Suporte ao relatório global de avaliação do desempenho
Elabora o relatório global sobre a aplicação do sistema de avaliação do desempenho
Anualmente, durante o 3º trimestre
Servir de suporte à definição da política de emprego público e à implementação de um sistema de gestão e desenvolvimento de RH
@Luís Evangelista 45
Cada organismo apresentará ao membro do Governo da tutela, um relatório anual dos resultados, sem referencias nominativas, que evidencie o cumprimento das regras estabelecidas
Incumbe às Secretarias-Gerais a elaboração de um relatório síntese da forma como o sistema de avaliação foi aplicado ao nível de cada Ministério
A estrutura e conteúdo do relatório síntese será objecto de normalização e aprovado por portaria
Monitorização e controlo
@Luís Evangelista 46
Compete à Inspecção-Geral da Administração Pública analisar regularmente, no âmbito das suas actividades de auditoria, a forma como o sistema é aplicado
Poderá ser superiormente determinada à mesma Inspecção-Geral a realização de auditorias nos casos em que se revelem desvios dos objectivos estabelecidos, em especial a selectividade do sistema
Auditorias
@Luís Evangelista 47
Publicitação
No serviço ou organismo
a)Conjunto das menções qualitativas atribuídas, por grupo profissional
b)Número de casos de avaliação extraordinária ou de suprimento da avaliação
Secretarias-gerais ou serviços competentes a nível ministerialPublicitação, via Internet (sítio/portal), dos resultados apurados sectorialmente, por serviço ou organismo. (não está legalmente previsto)
DGAPDivulgação, no respectivo portal, dos dados globais da A.P.
@Luís Evangelista 48
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 49
Auto-avaliação
► Concretiza-se pelo preenchimento pelo avaliado de uma ficha própria e pré-existente, a partir de 5 de Janeiro (no caso de avaliação extraordinária deverá ser preenchida nos primeiros cinco dias de Junho)
► A ficha deve ser presente ao avaliador no momento da entrevista de avaliação
► São avaliados: os funcionários e agentes dos serviços e organismos da administração directa do Estado, os demais trabalhadores da administração directa do Estado independentemente do título jurídico da relação de trabalho, desde que o respectivo contrato seja por prazo superior a seis meses e os trabalhadores dos institutos públicos, neste caso sem prejuízo das necessárias adaptações
@Luís Evangelista 50
Auto-avaliação
►Não constitui componente vinculativa da avaliação
►Tem carácter preparatório da entrevista de avaliação
►É um elemento essencial na medida em que envolve o avaliado no processo de avaliação permitindo-lhe:
@Luís Evangelista 51
►Destacar quais os factores mais influentes na realização dos objectivos fixados
►Destacar quais as competências em que foi capaz de demonstrar um melhor desempenho
► Identificar oportunidades de desenvolvimento profissional
Auto-avaliação
@Luís Evangelista 52
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 53
Avaliação prévia
►Realiza-se entre 5 e 20 de Janeiro, sendo da responsabilidade do avaliador
► São avaliadores: o superior hierárquico imediato ou funcionário que possua responsabilidades de coordenação sobre o avaliado, desde que, no decurso do ano a que se refere a avaliação, reúnam o mínimo de seis meses de contacto funcional com o avaliado. Na ausência superior hierárquico ou funcionário que possua responsabilidades de coordenação sobre o avaliado, no momento da avaliação, cabe ao Conselho de Coordenação de Avaliação proceder à mesma
@Luís Evangelista 54
Avaliação prévia
►A realização da avaliação prévia é feita mediante o preenchimento das fichas para o efeito pré-existentes
(onde no inicio do período anual de avaliação foram, nomeadamente, descritos os objectivos a atingir e quais os respectivos indicadores de medida)
@Luís Evangelista 55
Avaliação prévia
No momento do preenchimento das fichas de avaliação de desempenho, o avaliador deverá:
►Ser objectivo na atribuição dos níveis da escala ao avaliado
►Utilizar toda a escala de avaliação, tendo presente que os níveis extremos se aplicam realmente em situações excepcionais
@Luís Evangelista 56
O avaliador deverá ter presente que há determinados erros a evitar , designadamente:
Efeito de halo – tendência para que a opinião global sobre o avaliado influencie a apreciação de cada atributo
Proximidade temporal – tendência para sobrevalorizar negativa ou positivamente os comportamentos observados mais perto do fim do período a que se reporta a avaliação
Tempo de serviço - tendência para atribuir classificações mais elevadas aos avaliados com mais tempo de serviço
Fuga ao conflito – tendência para sobrevalorizar os níveis
reais de desempenho apresentado pelo avaliado, com o objectivo de não despoletar reacções adversas
Tendência central – tendência para avaliar quase todos os trabalhadores nos pontos médios
@Luís Evangelista 57
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 58
►Após a realização da avaliação prévia realizam-se, entre 21 e 31 de Janeiro, as reuniões do conselho de coordenação da avaliação (CCA) a fim de proceder à harmonização das avaliações e à validação das propostas de avaliação final correspondentes às percentagens de mérito (muito bom) e excelência (excelente)
►Podem realizar-se várias reuniões…
Harmonização
@Luís Evangelista 59
►É presidido pelo dirigente máximo do organismo e integra todos os dirigentes de nível superior e os dirigentes de nível intermédio de primeiro grau, bem como outros dirigentes dependentes directamente do dirigente máximo do organismo
►Nos serviços de grande dimensão a composição do CCA poderá ser reduzida, integrando o dirigente máximo do serviço, o dirigente responsável pela área dos recursos humanos e a um número restrito de dirigentes, sujeitos à regra da rotatividade
►Em qualquer circunstância, desde que exista serviço partilhado, participa nas reuniões do CCA o dirigente máximo do departamento responsável pela organização e recursos humanos, ou representante por ele indicado
CCA
@Luís Evangelista 60
►Verificar de eventuais disparidades na forma de apreciação global dos níveis de cumprimento das componentes de avaliação
►Verificar se foi assegurada a diferenciação de desempenhos e o seu enquadramento dentro das percentagens máximas fixadas para o mérito e excelência
►Validar as propostas de avaliação final correspondentes às referidas percentagens máximas de mérito e excelência
Cabe ao CCA nesta fase do processo:
@Luís Evangelista 61
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 62
Entrevista
►Durante o mês de Fevereiro realizam-se as entrevistas individuais dos avaliadores com os respectivos avaliados
@Luís Evangelista 63
Entrevista
A entrevista individual do avaliador com o avaliado tem por objectivos:
►Analisar a auto-avaliação do avaliado
►Dar conhecimento da avaliação feita pelo avaliador
►Estabelecer os objectivos a prosseguir pelo avaliado no ano em curso
► Identificar as necessidades de formação para o desenvolvimento do trabalhador
@Luís Evangelista 64
►O conhecimento formal da avaliação por parte do avaliado será feito mediante assinatura da ficha de avaliação
►O estabelecimento dos objectivos a prosseguir será fixado em ficha para o efeito pré-existente
@Luís Evangelista 65
É desejável que na entrevista de avaliação o avaliador:
►clarifique com o avaliado a metodologia de avaliação, esclarecendo dúvidas e assegurando a transparência do processo
► transmita ao avaliado a importância do modelo de avaliação de desempenho como ferramenta essencial para o seu desenvolvimento profissional
@Luís Evangelista 66
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 67
►A homologação das classificações, da competência do dirigente máximo do serviço, deve ocorrer até 15 Março
► Considera-se dirigente máximo do serviço: o titular do cargo de direcção superior de 1.º grau ou outro dirigente responsável pelo serviço ou organismo, directamente dependente do membro do Governo
►Em caso de discordância com a classificação atribuída o dirigente pode recusar a homologação devendo, para o efeito, estabelecer a classificação a atribuir mediante despacho fundamentado
Homologação
@Luís Evangelista 68
►A homologação ou o despacho de alteração é remetida ao avaliador que a torna presente ao avaliado para seu conhecimento formal
►Após o conhecimento formal pelo avaliado, e decorridos cinco dias úteis sem que este tenha formalizado reclamação da avaliação, é o processo encerrado
Homologação
@Luís Evangelista 69
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 70
Reclamação
►No prazo de cinco dias úteis após o conhecimento da homologação da sua avaliação, o avaliado pode apresentar reclamação, por escrito, para o dirigente máximo do serviço
►Após a recepção da reclamação o dirigente máximo do serviço deve solicitar parecer ao Conselho de Coordenação da Avaliação
►O Conselho de Coordenação da Avaliação pode solicitar, por escrito, elementos ao avaliador e avaliado
@Luís Evangelista 71
Reclamação
►O dirigente máximo do serviço deve proferir a decisão no prazo máximo de quinze dias úteis, contados a partir da data de recepção da reclamação, dando conhecimento da sua decisão ao requerente
@Luís Evangelista 72
Fases do processo de avaliação
Auto-avaliação Avaliação prévia Harmonização Entrevista Homologação Reclamação Recurso
Janeiro Fevereiro Março Abril 1 ‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 28
1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 31 1’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’ 30
@Luís Evangelista 73
Recurso
►No prazo de cinco dias úteis a contar do conhecimento da decisão sobre a reclamação pode o avaliado interpor recurso hierárquico para o membro do Governo competente
►O recurso não pode fundamentar-se na comparação entre resultados de avaliações
►O membro do governo analisa o recurso, devendo proferir decisão no prazo de dez dias úteis, contados a partir da interposição do mesmo
O processo de avaliação de desempenho encerra-se a 30 de Abril
FIM DO PROCESSO
@Luís Evangelista 75
OBJECTIVOS
@Luís Evangelista 76
O que são objectivos?
► Os objectivos são os resultados/metas devidamente mensuráveis, relacionados com o desenvolvimento de uma actividade específica, desempenhada por um funcionário ou por uma equipa num determinado período de tempo
► Pretendem avaliar os contributos individuais para a concretização dos resultados previstos
► Devem ser orientados para resultados, isto é, enunciados em termos de uma consequência desejada
@Luís Evangelista 77
Princípios considerar na definição de objectivos
►Devem ser definidos do topo para a base da estrutura organizacional, em coerência com o plano de actividades do serviço ou organismo e tendo em consideração a missão da unidade orgânica
►Pretende-se que exista coerência entre os resultados da avaliação individual dos funcionários e os resultados obtidos pelo serviço ou organismo no cumprimento dos seus objectivos globais
@Luís Evangelista 78
Cascata de Objectivos
Objectivos da Organização
Objectivos da U.O. 1
Objectivos da U.O. 2
Objectivos da U.O. n
Projectos/Actividades
@Luís Evangelista 79
objectivos
►Os objectivos devem estar directamente associados aos resultados considerados mais relevantes no período de avaliação, razão pela qual o número de objectivos a definir é limitado a um mínimo de três e a um máximo de cinco
►A definição de objectivos para cada trabalhador deve considerar não só o seu desempenho individual, mas também o seu compromisso com objectivos de equipa (a partilha e cooperação)
@Luís Evangelista 80
Como definir Objectivos?
►Os objectivos devem corresponder aos resultados esperados do desempenho do trabalhador, e não às actividades que caracterizam a sua função
►Pretende-se orientar e responsabilizar os trabalhadores para os resultados da sua função, reconhecendo o desempenho efectivamente demonstrado na sua obtenção
@Luís Evangelista 81
Exemplos
►Actividades – Elaborar o Plano de actividades; gerir o orçamento; Participar em projectos internos, etc.
►Objectivos – Nível de cumprimento do Plano de actividades; % de redução de custos; Nível de cumprimento dos resultados previstos no projecto Y
@Luís Evangelista 82
►Os objectivos devem ser específicos para cada funcionário durante o período de avaliação
►Assim, devem ser considerados previamente os prazos estimados para a respectiva realização
►Devem ser simples, claros e concisos na sua formulação
@Luís Evangelista 83
►Sempre que possível, cada objectivo deve estar associado a uma métrica (medida) quantitativa que seja do conhecimento prévio do avaliador e do avaliado
►É com base nestas métricas que será definida uma meta para cada objectivo
►Desejavelmente devem ser vistos como uma melhoria e não como algo que a unidade orgânica já faz
►Devem ir para além de simples intenções
@Luís Evangelista 84
A definição de metas é um processo fundamental!
Permite:
►Clarificar os níveis de exigência requeridos no cumprimento do objectivo
►Tornar mais efectivo e transparente o processo de avaliação
►Possibilita um acompanhamento contínuo por parte do avaliado, ao nível da realização do objectivo ao longo do ano, para que possa tomar medidas correctivas em caso de incumprimento ou de desvios
@Luís Evangelista 85
É sempre possível definir uma meta específica? Talvez não…
Então:
►O avaliador deve determinar qual o nível de exigência requerido para o objectivo, fazendo exemplificações e clarificando junto do avaliado como será esse objectivo avaliado no final do ano
@Luís Evangelista 86
Exemplos►Redução do número de reclamações em 20% no segundo
semestre do ano….
►Redução do tempo médio de atendimento de X horas para Y hora (s) até ……..de 2004
►Redução dos custos por processo em Z% até ao final do ano
►Aumento da produtividade por funcionário em W% até ao final do ano
►Redução do número de erros no desenvolvimento da actividade, passando de X por 100 processos tratados, para Y por 100 processos tratados até ….. de 2004
@Luís Evangelista 87
Actividades por projecto: Exemplo
►É recomendável que para cada projecto seja feita uma grelha, simples, que integre:
Decomposição do projecto em actividades-chave
Cada uma pode (deve) ser avaliada em termos de custo, qualidade e cumprimento de prazos (convém que os critérios de qualidade sejam previamente acordados)
A avaliação do projecto pode ser igual à média – aritmética ou ponderada - de cada actividade
Neste caso o Objectivo a inscrever na Ficha será “desenvolver o projecto X com a avaliação de Y”
@Luís Evangelista 88
Exemplo de grelha
Actividades Ponderação Avaliação
Actividade 1 20% 3
Actividade 2 40% 5
Actividade 3 20% 1
Actividade 4 20% 3
TOTAL 100% 3,4
Escala: 1- Não Cumpriu3 – Cumpriu custo e prazo 5 – Cumpriu prazo, qualidade e custo
@Luís Evangelista 89
Objectivos de Qualidade de serviço e impacto
Exemplos: Impacto na sociedade Taxa de mortalidade infantil
Qualidade de serviço Tempo médio de espera
para cirurgia no SNS
Objectivos de Produtividade e gestão da despesa
Exemplos: Produtividade Nº de cirurgias anuais efectuadas
por bloco operatório
Gestão da despesa Consumo de energia eléctrica /
funcionário
Objectivos Instrumentais (Motivação/gestão dos RH’s e outros)
Exemplos: Diminuição da taxa de absentismo; prazo para conclusão de
aplicação informática crítica.
@Luís Evangelista 90
Exemplos de Objectivos versus Intenções
No âmbito da qualidade do serviço e impacto:
Intenção: Reduzir o tempo de espera por consultas
Objectivo: Aumentar em x% o nº de consultas médicas realizadas diariamente até 00/00/00
No âmbito da Produtividade e gestão da despesa:
Intenção: Aumentar os níveis de produtividade
Objectivo: Aumentar em x% a ratio médico/consultas diárias até 00/00/04
No âmbito da Motivação dos Recursos humanos:
Intenção: Aumentar a motivação dos fuionáriosnc
Objectivo: Diminuir para x% os lugares vagos em lugares estratégicos
@Luís Evangelista 91
Produtividade
O que é melhorar?
►Aumentar o resultado obtido, mantendo constante o consumo de recursos
►Manter o resultado, reduzindo o montante dos recursos usados
►Procurar combinações do uso dos recursos da obtenção de resultados, em que a um incremento nos resultados corresponda um incremento menos que proporcional no consumo de recursos
@Luís Evangelista 92
Avaliação da componente Objectivos
►Tipologia e Número: Os objectivos a fixar devem ser no máximo cinco e no mínimo três, dos quais pelo menos um deve ser de responsabilidade partilhada
►Ponderação: Cada objectivo deverá ser objecto de ponderação, não podendo cada um deles ter valor inferior a 15% ou a 20%, consoante tenham sido fixados, respectivamente, em cinco, ou menos objectivos
@Luís Evangelista 93
Avaliação da componente Objectivos
►Escala de medida: Cada objectivo é aferido em três níveis, de acordo com os indicadores de concretização previamente definidos:
Nível 5 – Superou claramente o objectivo Nível 3 – Cumpriu o objectivo Nível 1 – Não cumpriu o objectivo
►Resultado da avaliação: A avaliação final desta componente Objectivos resulta da média ponderada dos níveis atribuídos
@Luís Evangelista 94
OBJECTIVOS (Obj)
Definição(mínimo de 3 e
máximo 5)
Ponderação de cada um (*)
POND
Nível de cumprimento
( 5,3 ou 1)NC
Classificaçãoobtida
= POND x NC
1 - 2 - 3 - 4 - 5 -
∑= 100% ∑= Obj(Classif total do Item )
(*) Não podem ter valor inferior a 15% no caso de serem fixados 5 objectivos e de 20% no caso de serem fixados menos objectivos
@Luís Evangelista 95
OBJECTIVOS (Obj) Téc. superior/técnicoExemplo/1
Definição(mínimo de 3 e
máximo 5)
Ponderação de cada um (*)
POND
Nível de cumprimento
( 5,3 ou 1)NC
Classificaçãoobtida
= POND x NC
1 – a2 - b3 - c4 - d5 - e
20%15%25%25%15%
33351
0,60,50,81,30,2
100% 3
(*) Não podem ter valor inferior a 15% no caso de serem fixados 5 objectivos e de 20% no caso de serem fixados menos objectivos
@Luís Evangelista 96
OBJECTIVOS (Obj) Téc. superior/técnicoExemplo/2
Definição(mínimo de 3 e
máximo 5)
Ponderação de cada um (*)
POND
Nível de cumprimento
( 5,3 ou 1)NC
Classificaçãoobtida
= POND x NC
1 – a2 - b3 - c4 - d5 - e
20%15%25%25%15%
35531
0,60,81,30,80,2
100% 4
(*) Não podem ter valor inferior a 15% no caso de serem fixados 5 objectivos e de 20% no caso de serem fixados menos objectivos
@Luís Evangelista 97
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
►Esta componente tem em vista avaliar características pessoais relativamente estáveis que diferenciam os níveis de desempenho numa função
►e que se traduzem em comportamentos observáveis, com impacte no desempenho actual e futuro dos trabalhadores
►Não basta ter competências comportamentais, é necessário aplicá-las
@Luís Evangelista 98
A avaliação das competências comportamentais será feita de acordo com as seguintes regras:
►Definição: Os perfis de competências são definidos em função dos diferentes grupos profissionais de forma a garantir a adequação dos factores de avaliação às exigências específicas de cada realidade
►Conhecimento: No início do período de avaliação, o avaliado deverá ter conhecimento das competências mais relevantes para o desempenho da sua função na respectiva unidade orgânica, bem assim como da sua ponderação
@Luís Evangelista 99
►Número de competências: Mínimo de quatro e máximo de seis
►Ponderação: A ponderação de cada competência não pode ser inferior a 10%
►Cada competência é aferida numa escala de 1 a 5 (números inteiros) , onde 1 representa insuficiente e 5 representa excelente
►Esta componente é classificada através da soma ponderada da classificação obtida em cada uma das competências
@Luís Evangelista 100
COMPETÊNCIAS- FICHA
►5 – Excelente: Excede claramente o modelo de comportamentos definido para a competência, destacando-se no conjunto de funcionários da mesma categoria por um desempenho especialmente relevante, contribuindo significativamente para a melhoria do serviço
►4 – Muito Bom: Supera o modelo de comportamentos definido para a competência, revelando grande qualidade de desempenho e uma actuação activa, contribuindo para a qualidade do serviço
@Luís Evangelista 101
COMPETÊNCIAS- FICHA
► 3 – Bom: Enquadra-se no modelo de comportamentos definido para a competência, revelando capacidade de desempenho e actuando de forma positiva, contribuindo assim para a qualidade do serviço
► 2 – Necessita de desenvolvimento: Não atinge o modelo de comportamentos definido para a competência, actuando de modo irregular e variável, revelando algumas dificuldades de desempenho
► 1 – Insuficiente: Está claramente abaixo do modelo de comportamentos definido para a competência, evidenciando deficiências graves de desempenho e revelando comportamentos desadequados à função
@Luís Evangelista 102
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS ( Comp)
Competências(mínimo de 4 e
máximo 6)
Ponderação de cada uma
(10% ou mais)POND
Nível de Avaliação ( 1,2,3,4 ou
5)NA
Classificação obtida
= POND x NA
1 -2 - 3 -4 - 5 -6 -
∑= 100% ∑= Comp (Classif. total do item )
@Luís Evangelista 103
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS ( Comp)
Exemplo/1 Téc. superior/técnico
Competências(mínimo de 4 e
máximo 6)
Ponderação de cada uma
(10% ou mais)POND
Nível de Avaliação ( 1,2,3,4 ou
5)NA
Classificação obtida
= POND x NA
1 –a2 - b3 - c4 - d5 - e6 –f
20%15%20%20%15%10%
434543
0,80,50,81,00,60,3
100% 4
@Luís Evangelista 104
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS ( Comp)
Exemplo/2 Téc. superior/técnico
Competências(mínimo de 4 e
máximo 6)
Ponderação de cada uma
(10% ou mais)POND
Nível de Avaliação ( 1,2,3,4 ou
5)NA
Classificação obtida
= POND x NA
1 –a2 - b3 - c4 - d5 - e6 –f
20%15%20%20%15%10%
445545
0,80,61,01,00,60,5
100% 5
@Luís Evangelista 105
ATITUDE PESSOAL
►Esta componente visa avaliar a manifestação da vontade pessoal para alcançar níveis superiores de desempenho, incluindo aspectos como o esforço realizado, o interesse e a motivação demonstradas
►Devem ser identificados os tipos de atitudes pessoais mais importantes para que o avaliado possa desempenhar correctamente as suas tarefas
► Deve ser feita uma apreciação geral da forma como a actividade foi desempenhada pelo avaliado
@Luís Evangelista 106
ATITUDE PESSOAL (At)
►Escala de avaliação de 1 a 5 (números inteiros), da atitude mais fraca para a mais forte (insuficiente a excelente)
►Esta componente não é objecto de “contratualização”
►A avaliação deve ser devidamente fundamentada com parecer qualitativo sobre a atitude demonstrada pelo trabalhador ao longo do ano
@Luís Evangelista 107
ATITUDE PESSOAL - FICHA
►5 – Excelente: Evidenciou uma notável dinâmica na prossecução dos objectivos, demonstrou sempre elevado interesse em aprofundar os seus conhecimentos, distinguiu-se por manter um elevado nível de motivação pessoal, assim como elevados padrões de exigência em relação àquilo que faz, mantém excelentes relações interpessoais com os colegas e promove acentuadamente o esforço da equipa a que pertence, destacando-se claramente como uma referencia no grupo de trabalho.
@Luís Evangelista 108
ATITUDE PESSOAL - FICHA
► 4 – Muito Bom: Demonstrou grande dinâmica na prossecução dos objectivos, manifestou muito interesse em aprofundar os seus conhecimentos, manteve um alto nível de motivação pessoal, assim como altos padrões de exigência em relação àquilo que faz, mantém muito boas relações interpessoais com os colegas e fomenta activamente o esforço da equipa a que pertence
► 3 – Bom: Revelou dinamismo na prossecução dos objectivos e evidenciou interesse em aprofundar os seus conhecimentos, manteve um bom nível de motivação pessoal, assim como bons padrões de exigência em relação àquilo que faz, mantém boas relações interpessoais com os colegas e fomenta do esforço da equipa a que pertence
@Luís Evangelista 109
ATITUDE PESSOAL - FICHA
► 2 – Necessita de desenvolvimento: Revelou pouca dinâmica na prossecução dos objectivos, não manifestou interesse em aprofundar os seus conhecimentos e melhorar as suas competências, demonstrou um baixo nível de motivação pessoal, assim como baixos padrões de exigência em relação àquilo que faz, tem uma relação cordial com os colegas e participa do esforço da equipa a que pertence
► 1 – Insuficiente: Revelou passividade e negligencia na prossecução dos objectivos, manifestou desinteresse em aprofundar os seus conhecimentos e melhorar as suas competências, evidenciou falta de motivação pessoal, assim como indiferença em relação àquilo que faz, tem dificuldades de relacionamento com os colegas e de integração nas equipas de trabalho
@Luís Evangelista 110
AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO
►A avaliação global é feita numa escala de 1 a 5, e expressa através da classificação qualitativa e quantitativa, traduzindo-se no seguinte:
Excelente - excedeu claramente os objectivos definidos, evidenciando uma média ponderada das avaliações dos objectivos de 4,5 a 5 valores
Muito Bom - superou os objectivos definidos, evidenciando uma média ponderada das avaliações dos objectivos de 4 a 4,4 valores. Este é o nível intermédio entre os níveis de exigência exigidos e os níveis considerados de excelência
@Luís Evangelista 111
AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO
Bom - cumpriu com os objectivos definidos, evidenciando uma média ponderada das avaliações dos objectivos de 3 a 3,9 valores
Necessita de desenvolvimento - não cumpriu plenamente os níveis de objectivos acordados, evidenciando uma média ponderada das avaliações dos objectivos de 2 a 2,9 valores. Este é o nível intermédio entre os níveis de exigência exigidos e os níveis de insuficiência
Insuficiente - Ficou claramente abaixo dos objectivos definidos, evidenciando uma média ponderada das avaliações dos objectivos de 1 a 1,9 valores
@Luís Evangelista 112
AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO
►Sempre que a Avaliação Global apurada corresponder às classificações de Muito Bom ou Excelente deve o respectivo avaliador:
Justificar a sua atribuição Identificar os factores que para tal contribuíram
►Quando a classificação for o Excelente o avaliador deve ainda:
Identificar os contributos relevantes para o serviço, a incluir na base de dados sobre boas práticas
@Luís Evangelista 113
Grupos ObjectivosCompetência
sAtitude Pessoal
Dirigentes 75% 25% --
Técnico Superior e Técnico
60% 30% 10%
Téc. Profissional e Administrativo
50% 40% 10%
Operário 40% 50% 10%
Auxiliar 20% 60% 20%
Ponderação das diversas componentes da avaliação
@Luís Evangelista 114
FÓRMULA PARA A AVALIAÇÃO GLOBAL (AG) DO DESEMPENHO
AG = ( Obj x %) + (Comp x%) + (At x%)
Em que: Obj = Classificação total do item objectivo
Comp = Classificação obtida no item competências comportamentais At = Avaliação da componente atitude
Pessoal. Téc. superior e técnico
AG = ( Obj x0,60 ) + ( Comp x 0,30 ) + ( At x 0,10 )
Pessoal. Téc. profissional e administrativo
AG = ( Obj x 0,50 ) + ( Comp x 0,40 ) + ( At x 0,10 )
Pessoal operário AG = ( Obj x 0,40 ) + ( Comp x 0,50 ) +( At x 0,10 )
Pessoal auxiliar AG = ( Obj x 0,20 ) + ( Comp x 0,60 ) + ( At x 0,20 )
@Luís Evangelista 115
Pessoal técnico superior e técnico
AG = ( Obj x0,60 ) + ( Comp x 0,30 ) + ( At x 0,10 )
Pessoal técnico profissional e administrativo
AG = ( Obj x 0,50 ) + ( Comp x 0,40 ) + ( At x 0,10 )
Pessoal operário
AG = ( Obj x 0,40 ) + ( Comp x 0,50 ) + ( At x 0,10 )
Pessoal auxiliar
AG = ( Obj x 0,20 ) + ( Comp x 0,60 ) + ( At x 0,20 )
@Luís Evangelista 116
Exemplo/1 Téc. superior/técnico
ATITUDE
4
AG = ( 0,6 0 x Obj 3) + (0,30 x Comp 4 ) + ( 0,10 x At 4 )
CLASSIFICAÇÃO FINAL 3,5 BOM
@Luís Evangelista 117
Exemplo/2 Téc. superior/técnico
ATITUDE
5
AG = ( 0,6 0 x Obj 4) + (0,30 x Comp 5) + ( 0,10 x At 5)
CLASSIFICAÇÃO FINAL 4 MUITO BOM
@Luís Evangelista 118
A Avaliação dos dirigentes/1
► O desempenho dos dirigentes é determinante na qualidade do serviço prestado pelo serviço, pelo que é essencial a sua responsabilização e reconhecimento pelos resultados obtidos
► A avaliação do desempenho dos dirigentes intermédios tem como objectivo o desenvolvimento de competências de gestão e comportamentos de liderança, com vista a potenciar os níveis de eficiência e qualidade dos serviços
► O modelo de avaliação é semelhante ao dos restantes grupos profissionais, diferenciando-se no seguinte:
@Luís Evangelista 119
A Avaliação dos dirigentes/2► A componente objectivos tem um peso determinante – 75% –
em reforço da responsabilidade partilhada pelo cumprimento dos objectivos do organismo
► A ponderação das competências é de 25%, segundo modelo diferenciado dos restantes grupos profissionais
► Não é considerada a componente atitude pessoal, pois a nomeação em cargo dirigente pressupõe uma atitude pessoal positiva do nomeado
► A diferenciação do mérito é da responsabilidade do dirigente máximo do serviço, não estando vinculado a percentagens máximas de classificação
► A homologação da avaliação é conjunta dos dirigentes de nível superior, excepto quando um deles tenha sido avaliador
@Luís Evangelista 120
A Avaliação dos dirigentes/3
►O Conselho Coordenador da Avaliação apenas intervém no processo de avaliação dos dirigentes intermédios em caso de reclamação
►Trata-se de um CCA com composição restrita
Dirigente máximo do serviço ou organismo, que presidirá Dirigentes de nível superior Dirigente máximo do departamento responsável pela
organização e recursos humanos, quando este seja um serviço partilhado
@Luís Evangelista 121
Sistema informático de apoio ao
SIADAP
@Luís Evangelista 122
A DGAP em parceria com o IIMF está a desenvolver um sistema informático que
permite para cada organismo:
Carregar a missão, a visão e os objectivos do organismo
Carregar as unidades orgânicas com a missão e os objectivos
Ou ver a lista dos funcionários (via BDAP) ou carregar informação de funcionários
Associar, a cada unidade orgânica, os funcionários
@Luís Evangelista 123
Associar os avaliadores e os avaliados
Associar as fichas de avaliação aos funcionários
Preencher, pelos avaliadores, os objectivos e ponderações relativas aos seus avaliados
Preencher, pelos avaliadores, a avaliação dos seus avaliados nas fichas de avaliação
Apresentar resultados da avaliação, quer ficha a
ficha, quer por grupo profissional, quer global
@Luís Evangelista 124
Elaboração de relatórios para apoio na fase de
Harmonização Tratamento da avaliação (ex: alteração das fichas em casos em que forem excedidas as percentagens)
Registo da informação de reclamação, quando for o caso
Registo da informação da homologação
Registo da informação de recurso, quando for o caso
@Luís Evangelista 125
Sistema Informático de apoioSistema Informático de apoio
Serviço / Organismo
Fichas e
dados esta
tístic
os
SG / DGORH respectiva
Dados estatísticos sectoriais
Dados estatísticos globais
Serviço / Organismo
Fichas de avaliação
Impressão e arquivo (PI)
Arquivo
@Luís Evangelista 126
Utilização dos dados
Sistema Integrado de Gestão do
Conhecimento da A.P.
Relatórioanual global
Auditorias
BD DGAPBD DGAP
Estudos sobre políticas degestão integrada de RH na AP
@Luís Evangelista 127
Documentos de apoio disponíveis em:
www.dgap.gov.pt