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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 9 Negócios Agronegócios O aumento da oferta reduziu a cotação do grão, principal insumo da ração dos animais, ajudando a impulsionar adoção da modalidade; a melhora da economia também elevou a demanda Confinamento de bois cresce 5% com queda no preço do milho durante o ano PECUÁRIA Marcela Caetano São Paulo [email protected] O preço baixo do milho ao longo de todo o ano, devido à grande oferta do grão na su- persafra, estimulou os produ- tores a elevar o confinamento de bovinos no Brasil, que deve encerrar 2017 com um au- mento de 5% em relação ao ano passado. Os dados foram revisados e anunciados ontem pela Associação Nacional de Pecuária Intensiva (Assocon). O incremento representa um total de 3,3 milhões de animais confinados neste ano, segundo estimativa do gerente executivo da Asso- con, Bruno de Jesus Andrade. Os dados finais para o seg- mento só serão confirmados pela entidade no dia 5 de dezembro. No ano passado os pecua- ristas brasileiros terminaram 3,2 milhões de animais no cocho. Na previsão anterior, feita durante a Conferência Internacional de Pecuaristas (Interconf ), em setembro, Andrade estimava uma retra- ção de 3,1%. “No primeiro semestre os preços da arroba estiveram muito ruins, mas na segunda metade do ano eles melhora- ram e isso estimulou os pro- dutores que ainda não ti- nham tomado a decisão sobre o confinamento. Esse aumento da cotação ganhou força em agosto e muitos pe- cuaristas já tinham decidido se confinariam ou não em ju- lho”, diz Andrade. Segundo ele, esse incre- mento foi registrado espe- cialmente em grandes esta- dos de confinamento, como Mato Grosso, onde a pers- pectiva da associação é de elevação de 8,5% na quanti- dade de animais confinados. De acordo com o Instituto Ma- to-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) os pe- cuaristas confinaram 694,1 animais neste ano, crescimen- to de 12,7% em relação ao ano passado. Para o próximo ano, o au- mento da modalidade depen- derá da demanda do mercado interno e externo, avalia An- drade. “Oferta de animais nós sabemos que haverá em um nível bom e a um custo atrati- vo, mesmo com o aumento do milho proporcionado pela re- dução na oferta”, argumenta. “Quem aproveitar para com- prar o grão neste final de ano também fará um bom negó- cio”, acrescenta. Entre os pecuaristas a pers- pectiva é de um 2018 de incer- tezas. “Este ano foi muito difí- cil e acredito que a insegurança persiste no ano que vem”, afirmou o proprietá- rio do Confinamento Ipame- rim, de Jussara, Goiás, João Paulo Porto. Em 2017, ele con- finou 13 mil cabeças, 10% a menos do que no ano anterior. Na propriedade, Porto ainda mantém 1,2 mil hectares de la- vouras de soja e de milho, utili- zado para silagem. “Os preços do milho estavam caros no pri- meiro giro e depois recuaram bem. Mas, no geral, foi um ano de bastante volatilidade, assim como para os preços da reposi- ção”, argumentou. O CEO da Agropecuária Ja- carezinho, Ian Hill, espera ver um aumento nos animais ter- minados no cocho apenas no ano que vem, quando projeta confinar entre 110 e 115 mil animais nas propriedades que o empresário Marcos Molina, da Marfrig, mantém na Bahia e em Mato Grosso do Sul. Neste ano, a Jacarezinho, que tem ca- pacidade estática para termi- nar 78 mil cabeças, confinou 94 mil cabeças, ante 130 mil em 2016. A atividade responde por 50% dos negócios da Jaca- rezinho. “A queda dos preços dos insumos facilitou, mas ainda assim os preços do be- zerro no ano passado estavam muito caros. No ano que vem, esperamos ter animais mais baratos no mercado, mesmo com um milho levemente mais alto”, salientou o pecuarista. Fu n r u ra l Na manhã desta sexta-feira (17) entidades que represen- tam pecuaristas devem apro- veitar o terceiro dia da Inter- Corte um dos maiores eventos da pecuária que está sendo realizado em São Paulo para lançar um manifesto contra a cobrança do Fundo de Assistência do Trabalhador Ru- ral (Funrural), contribuição paga à Previdência Social pelos produtores rurais pessoa física que empregam trabalhadores. “O setor pecuário nacional exi- ge que se cumpra a constitui- ção e que seja respeitada a de- cisão do presidente do Senado, terminando essa injustiça res- suscitada pelo Funrural, não contemplando os desdobra- mentos negativos que isso terá sobre o sistema produtivo do País”, afirma o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Mau- rício Velloso. “O risco não é de causar prejuízos. O setor vai quebrar de forma generaliza- da, trazendo uma crise de abastecimento nunca antes vista”, avalia. O pagamento do tributo, de 2,1% sobre a receita bruta da comercialização, foi considera- do inconstitucional pelo STF em 2011. Em março deste ano, porém, uma nova decisão con- siderou a cobrança constitu- cional, o que gerou negociação ainda em curso para que pro- dutores tenham parte ou todos débitos perdoados pela União. ESTADÃO CONTEÚDO O incremento representa um total de 3,3 milhões de animais com engorda terminada nos cochos Fila de navios para embarcar açúcar no Brasil recua 36% BALANÇO O total de navios previstos para embarcar açúcar em to- dos os portos brasileiros dimi- nuiu para 30 na semana encer- rada na última terça-feira (dia 14 de novembro), o que repre- senta uma queda de 36% em duas semanas, à medida que a safra do centro-sul vai chegan- do ao fim. Os dados fazem par- te do relatório especial divul- gado nesta quinta-feira pela agência marítima Williams. Além disso, a indústria do maior produtor e exportador global de açúcar está desti- nando um volume maior de cana-de-açúcar para a pro- dução de etanol, com preços mais competitivos. O levanta- mento feito pela agência marí- tima Williams apontou ainda uma queda da 11 embarcações na fila na comparação com a semana imediatamente ante- rior. As 30 embarcações previstas estão agendadas para carregar 832,06 mil toneladas de açúcar até o dia 10 de dezembro. O “line-up” dá uma ideia do volume a ser exportado até meados do próximo mês pelos portos do maior exportador global de açúcar. Andamento da safra Com a safra da principal região produtora do país, o cen- tro-sul, aproximando-se do fim, a tendência é de uma re- dução nos embarques nacio- nais, ainda que o Nordeste es- teja no pico da colheita. O relatório da agência Wil- liams considera ainda embar- cações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar às áreas portuárias. A maior quantidade deverá ser embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 485,81 mil toneladas, ou seja, em tor- no de 58% do total. Paranaguá responderá por 40%, com 333,68 mil toneladas; e Suape, por cerca de 2% (equivalente a 12,56 mil toneladas). A maior quantidade de açú- car a ser exportado é do tipo VHP, açúcar bruto de alta pola- rização, com 714,96 mil tonela- das. Os embarques do refinado A-45 e do cristal B-150, embar- cados ensacados, somam 12,56 mil e 104,53 mil toneladas, res- pectivamente. /Reuters DÍVIDA DE R$ 1,3 BI MARFRIG ADERE AO REFIS A Marfrig anunciou ontem que aderiu ao programa de refinanciamento de débitos tributários federais, o chamado Refis, com dívidas consolidadas de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Do montante total, R$ 672 milhões referem-se à migração de débitos do Refis Copa e R$ 585 milhões de débitos vencidos a partir janeiro de 2014. "Com esta adesão ... a companhia endereça suas discussões tributárias e abre espaço para a fruição de seus créditos", informou a empresa de alimentos e processadora de carnes. Data, Hora e Local: 14 de novembro de 2017, às 10 horas, na sede social da TARPON INVESTIMENTOS S.A. (“Companhia”), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, localizada na Rua Iguatemi, nº 151, 23º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação e Presenças: Dispensada a convocação prévia, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 23 do Estatuto Social da Companhia, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Presidente: Marcelo Guimarães Lopo Lima; Secretário: Paulo Henrique Altero Merotti. Ordem do Dia: Deliberar sobre demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas da Companhia, para trimestre encerrado em 30 de setembro de 2017. Deliberações: Por unanimidade, o Conselho de Administração deliberou aprovar as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas da Companhia para trimestre encerrado em 30 de setembro de 2017, conforme recomendação do Comitê de Auditoria e Compliance da Companhia, em reunião realizada em 6 de novembro de 2017. Encerramento, Lavratura e Aprovação da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, em forma de sumário. São Paulo, 14 de novembro de 2017. Assinaturas: Mesa: Presidente - Marcelo Guimarães Lopo Lima; Secretário - Paulo Henrique Altero Merotti. Conselheiros: Marcelo Guimarães Lopo Lima, Fernando Shayer, José Carlos Reis de Magalhães Neto, Eduardo Silveira Mufarej, Horácio Lafer Piva e Fabio Hering. Confere com a original lavrada em livro próprio. São Paulo, 14 de novembro de 2017. Paulo Henrique Altero Merotti - Secretário. ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 2017 TARPON INVESTIMENTOS S.A. CNPJ/MF nº 05.341.549/0001-63 NIRE 35.300.314.611

Confinamento de bois cresce 5% com queda no preço do milho ... · preços da arroba estiveram muito ruins, mas na segunda ... siderou a cobrança constitu-cional, o que gerou negociação

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 17 DE NOVEMBRO DE 20 1 7 9

Negócios Agronegócios

O aumento da oferta reduziu a cotação do grão, principal insumo da ração dos animais, ajudandoa impulsionar adoção da modalidade; a melhora da economia também elevou a demanda

Confinamento de bois cresce 5% comqueda no preço do milho durante o anoPE CUÁRIA

Marcela CaetanoSão Paulom a rc e l ac a e t a n o @ d c i . c o m . b r

� O preço baixo do milho aolongo de todo o ano, devido àgrande oferta do grão na su-persafra, estimulou os produ-tores a elevar o confinamentode bovinos no Brasil, que deveencerrar 2017 com um au-mento de 5% em relação aoano passado. Os dados foramrevisados e anunciados ontempela Associação Nacional dePecuária Intensiva (Assocon).

O incremento representaum total de 3,3 milhões deanimais confinados nesteano, segundo estimativa dogerente executivo da Asso-con, Bruno de Jesus Andrade.Os dados finais para o seg-mento só serão confirmadospela entidade no dia 5 ded eze m b ro.

No ano passado os pecua-ristas brasileiros terminaram3,2 milhões de animais nococho. Na previsão anterior,feita durante a ConferênciaInternacional de Pecuaristas(Interconf), em setembro,Andrade estimava uma retra-ção de 3,1%.

“No primeiro semestre ospreços da arroba estiverammuito ruins, mas na segundametade do ano eles melhora-ram e isso estimulou os pro-dutores que ainda não ti-nham tomado a decisãosobre o confinamento. Esseaumento da cotação ganhouforça em agosto e muitos pe-cuaristas já tinham decididose confinariam ou não em ju-l h o”, diz Andrade.

Segundo ele, esse incre-mento foi registrado espe-cialmente em grandes esta-dos de confinamento, comoMato Grosso, onde a pers-pectiva da associação é deelevação de 8,5% na quanti-

dade de animais confinados.De acordo com o Instituto Ma-to-Grossense de EconomiaAgropecuária (IMEA) os pe-cuaristas confinaram 694,1animais neste ano, crescimen-to de 12,7% em relação aoano passado.

Para o próximo ano, o au-mento da modalidade depen-derá da demanda do mercadointerno e externo, avalia An-drade. “Oferta de animais nóssabemos que haverá em umnível bom e a um custo atrati-vo, mesmo com o aumento domilho proporcionado pela re-dução na oferta”, argumenta.“Quem aproveitar para com-prar o grão neste final de anotambém fará um bom negó-c i o”, acrescenta.

Entre os pecuaristas a pers-pectiva é de um 2018 de incer-tezas. “Este ano foi muito difí-cil e acredito que ainsegurança persiste no anoque vem”, afirmou o proprietá-

rio do Confinamento Ipame-rim, de Jussara, Goiás, JoãoPaulo Porto. Em 2017, ele con-finou 13 mil cabeças, 10% amenos do que no ano anterior.Na propriedade, Porto aindamantém 1,2 mil hectares de la-vouras de soja e de milho, utili-zado para silagem. “Os preçosdo milho estavam caros no pri-meiro giro e depois recuarambem. Mas, no geral, foi um anode bastante volatilidade, assimcomo para os preços da reposi-ç ã o”, argumentou.

O CEO da Agropecuária Ja-carezinho, Ian Hill, espera verum aumento nos animais ter-minados no cocho apenas noano que vem, quando projetaconfinar entre 110 e 115 milanimais nas propriedades queo empresário Marcos Molina,da Marfrig, mantém na Bahia eem Mato Grosso do Sul. Nesteano, a Jacarezinho, que tem ca-pacidade estática para termi-nar 78 mil cabeças, confinou

94 mil cabeças, ante 130 milem 2016. A atividade respondepor 50% dos negócios da Jaca-rezinho. “A queda dos preçosdos insumos facilitou, masainda assim os preços do be-zerro no ano passado estavammuito caros. No ano que vem,esperamos ter animais maisbaratos no mercado, mesmocom um milho levemente maisa l t o”, salientou o pecuarista.

Fu n r u ra lNa manhã desta sexta-feira(17) entidades que represen-tam pecuaristas devem apro-veitar o terceiro dia da Inter-Corte – um dos maioreseventos da pecuária que estásendo realizado em São Paulo– para lançar um manifestocontra a cobrança do Fundo deAssistência do Trabalhador Ru-ral (Funrural), contribuiçãopaga à Previdência Social pelosprodutores rurais pessoa físicaque empregam trabalhadores.“O setor pecuário nacional exi-ge que se cumpra a constitui-ção e que seja respeitada a de-cisão do presidente do Senado,terminando essa injustiça res-suscitada pelo Funrural, nãocontemplando os desdobra-mentos negativos que isso terásobre o sistema produtivo doPa í s”, afirma o presidente daComissão de Pecuária de Corteda Federação da Agricultura ePecuária de Goiás (Faeg), Mau-rício Velloso. “O risco não é decausar prejuízos. O setor vaiquebrar de forma generaliza-da, trazendo uma crise deabastecimento nunca antesv i s t a”, avalia.

O pagamento do tributo, de2,1% sobre a receita bruta dacomercialização, foi considera-do inconstitucional pelo STFem 2011. Em março deste ano,porém, uma nova decisão con-siderou a cobrança constitu-cional, o que gerou negociaçãoainda em curso para que pro-dutores tenham parte ou todosdébitos perdoados pela União.

ESTADÃO CONTEÚDO

O incremento representa um total de 3,3 milhões de animais com engorda terminada nos cochos

Fila de navios para embarcaraçúcar no Brasil recua 36%

BA L A N Ç O

� O total de navios previstospara embarcar açúcar em to-dos os portos brasileiros dimi-nuiu para 30 na semana encer-rada na última terça-feira (dia14 de novembro), o que repre-senta uma queda de 36% emduas semanas, à medida que asafra do centro-sul vai chegan-do ao fim. Os dados fazem par-te do relatório especial divul-gado nesta quinta-feira pelaagência marítima Williams.

Além disso, a indústria domaior produtor e exportadorglobal de açúcar está desti-nando um volume maior decana-de-açúcar para a pro-dução de etanol, com preços

mais competitivos. O levanta-mento feito pela agência marí-tima Williams apontou aindauma queda da 11 embarcaçõesna fila na comparação com asemana imediatamente ante-r ior.

As 30 embarcações previstasestão agendadas para carregar832,06 mil toneladas de açúcaraté o dia 10 de dezembro.

O “l i n e - u p” dá uma ideia dovolume a ser exportado atémeados do próximo mês pelosportos do maior exportadorglobal de açúcar.

Andamento da safraCom a safra da principal regiãoprodutora do país, o cen-tro-sul, aproximando-se dofim, a tendência é de uma re-

dução nos embarques nacio-nais, ainda que o Nordeste es-teja no pico da colheita.

O relatório da agência Wil-liams considera ainda embar-cações já ancoradas, aquelasque estão ao largo esperandoatracação e também as quedevem chegar às áreaspor tuár ias.

A maior quantidade deveráser embarcada no Porto deSantos, de onde sairão 485,81mil toneladas, ou seja, em tor-no de 58% do total. Paranaguáresponderá por 40%, com333,68 mil toneladas; e Suape,por cerca de 2% (equivalente a12,56 mil toneladas).

A maior quantidade de açú-car a ser exportado é do tipoVHP, açúcar bruto de alta pola-rização, com 714,96 mil tonela-das. Os embarques do refinadoA-45 e do cristal B-150, embar-cados ensacados, somam 12,56mil e 104,53 mil toneladas, res-pectivamente. /Re u t e r s

DÍVIDA DE R$ 1,3 BI

MARFRIG ADEREAO REFIS

� A Marfrig anunciou ontemque aderiu ao programa derefinanciamento de débitostributários federais, ochamado Refis, com dívidasconsolidadas deaproximadamente R$ 1,3bilhão. Do montante total,R$ 672 milhões referem-se àmigração de débitos do RefisCopa e R$ 585 milhões dedébitos vencidos a partirjaneiro de 2014. "Com estaadesão ... a companhiaendereça suas discussõestributárias e abre espaço paraa fruição de seus créditos",informou a empresa dealimentos e processadora decarnes.

Data, Hora e Local: 14 de novembro de 2017, às 10 horas, na sede social da TARPON INVESTIMENTOS S.A. (“Companhia”), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, localizada na Rua Iguatemi, nº 151, 23º andar, na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo. Convocação e Presenças: Dispensada a convocação prévia, nostermos do parágrafo primeiro do artigo 23 do Estatuto Social da Companhia, tendo emvista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Presidente: Marcelo Guimarães Lopo Lima; Secretário: Paulo Henrique Altero Merotti.Ordem do Dia: Deliberar sobre demonstrações contábeis intermediárias individuais econsolidadas da Companhia, para trimestre encerrado em 30 de setembro de 2017.Deliberações: Por unanimidade, o Conselho de Administração deliberou aprovar asdemonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas da Companhia paratrimestre encerrado em 30 de setembro de 2017, conforme recomendação do Comitê deAuditoria e Compliance da Companhia, em reunião realizada em 6 de novembro de 2017.Encerramento, Lavratura e Aprovação da Ata: Nada mais havendo a ser tratado,foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, em forma de sumário. São Paulo,14 de novembro de 2017. Assinaturas: Mesa: Presidente - Marcelo Guimarães Lopo Lima;Secretário - Paulo Henrique Altero Merotti. Conselheiros: Marcelo Guimarães LopoLima, Fernando Shayer, José Carlos Reis de Magalhães Neto, Eduardo Silveira Mufarej,Horácio Lafer Piva e Fabio Hering. Confere com a original lavrada em livro próprio. São Paulo, 14 de novembro de 2017. Paulo Henrique Altero Merotti - Secretário.

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 2017

TARPON INVESTIMENTOS S.A.CNPJ/MF nº 05.341.549/0001-63

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