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16 2V GHVDȴRV FRPH©DUDP EHP FHGR SDUD R ȵRULDQRSROLWDQR 1LOGR Duarte. A família era bem grande: VHXV SDLV WLYHUDP ȴOKRV (OH HUD o do meio. O sonho, na infância, era seguir a carreira religiosa ou na área de saúde. “O grande objetivo era o de ajudar o próximo.” O primeiro, não conseguiu realizar: casou-se muito cedo, aos 20 anos. Sons DPSOLȴFDGRV Especializada em aparelhos auditivos, a Digsom busca oportunidades para expandir sua atuação em Santa Catarina 3HVTXLVDV P«GLFDV H QRYDV WHFQRORJLDV LPS·HP FRP IUHTX¬QFLD GHVDȴRV SDUD 1LOGR 'XDUWH GR *UXSR 'LJVRP O segundo se concretizou quan- do começou a trabalhar como auxi- liar de enfermagem em hospitais de Florianópolis e ganhou mais força a partir da formatura em fonoaudiolo- gia na Univali (Universidade do Vale do Itajaí). Duarte foi o primeiro membro da família a ter um diploma de curso superior. Ele explica o que o levou a fazer fonoaudiologia: “A comunicação tem um papel importante na vida das pessoas. A falta de visão te afasta dos objetos. A de audição te isola.” Em 1991, começou a trabalhar com adaptação de aparelhos auditi- vos. Dois anos depois, trocou a capital catarinense por Joinville. Naquela épo- ca, a cidade já era um mercado bem promissor. “As pessoas iam fazer tra- tamento de reabilitação auditiva em Florianópolis, Curitiba ou São Paulo.” O começo da Digsom foi em um pequeno escritório de 20 me- tros quadrados, na avenida Getúlio Vargas. Para conseguir os primeiros clientes, bateu de porta em porta e visitou médicos. “Foi um trabalho de garimpagem”, recorda. Passou a frequentar cursos e congressos no Brasil e no exterior. FOTOS FABRIZIO MOTTA/ND 1991 Nildo Duarte começa a trabalhar com adaptação de aparelhos auditivos para pessoas com problemas de audição. 1992 Fundação da Digsom. 1993 9¬ HP -RLQYLOOH XP PHUFDGR H[WUHPDPHQWH promissor. Muda-se para a mais populosa cidade FDWDULQHQVH H VH LQVWDOD HP XP HVFULWµULR GH metros quadrados na avenida Getúlio Vargas. Área de atuação Reabilitação auditiva. 75 Funcionários (diretos e indiretos). Site www.digsom.com.br Endereço Rua Anita Garibaldi, Ȃ -RLQYLOOH 17 “Para ter sucesso em um empreendimento é preciso encará-lo com paixão e determinação.” Nildo Duarte, presidente do Grupo Digsom Aparelhos auditivos passaram por grande evolução nos últimos 20 anos Além dos novos conhecimentos e das tecnologias, as experiências contribuíram para entender melhor as necessidades dos pacientes. “Isto « XP GRV QRVVRV JUDQGHV GHVDȴRV Ao mesmo tempo, os aparelhos precisam atender às necessidades dos pacientes, oferecer conforto e qualidade.” Para crescer, Duarte optou pela GLYHUVLȴFD©¥R ΖQLFLDOPHQWH HOH WLQKD a visão de vendedor, depois, gradu- almente, a foi complementando. Em 1997, criou o primeiro laboratório e passou a atuar na área de assistência técnica. Sete anos depois, entrou no segmento de acompanhamento clíni- FR UHDOL]DQGR H[DPHV HVSHF¯ȴFRV Novo salto foi dado em 2005, quando estabeleceu um acordo com um dos maiores fabricantes mun- diais de equipamentos auditivos, a suíça Phonak. A medida possibilitou ampliar a atuação para todo o Es- tado. Atualmente, são oito clínicas próprias e 20 parceiros em Santa Catarina. Mais produtos foram incor- porados ao leque da Digsom. “Hoje, a pessoa acaba esquecen- do que tem problemas auditivos”, diz o empresário. Segundo ele, a evolução dos aparelhos, nos últi- mos 20 anos foi muito grande. “Atu- almente, são menores, invisíveis e automáticos.” Também incorporam mais tecnologia. Um chip interno permite que médicos e fonoaudió- logos possam ter acesso às informa- ções clínicas do usuário. Soluções de conectividade permitem que os equipamentos se liguem, por meio do bluetooth, a celulares, computa- dores, TVs... Aperfeiçoamento Desenvolvimento gerencial Manter a empresa na mesma direção 1997 A Digsom implanta o primeiro laboratório e começa a atuar na área de assistência técnica. 2004 A Digsom passa a realizar acompanhamentos clínicos. 2005 Faz parceria com a empresa suíça Phonak, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos auditivos, passando a representá-la em Santa Catarina. Oceano Azul Um dos livros de cabeceira do empresário é “A Estratégia do Oceano Azul”, dos professores W. Chan Kim e Renée Mauborgne. É a partir desta lei- tura, que está delineando o futuro da Digsom. O foco da expansão, segundo ele, não pode ser limitado pela conjun- tura política e econômica. 'XDUWH UHVVDOWD TXH RV GHVDȴRV GR empreendedor são muito grandes. E, para ter sucesso, é preciso encará-los com paixão e determinação. Os maio- res são a necessidade de constante aperfeiçoamento e o desenvolvimen- to gerencial. “As mudanças no merca- do em que a Digsom atua são muito grandes: há frequentes lançamentos de produtos, a todo momento surgem novas pesquisas.” Na área gerencial, dois aspectos importantes são a carência de mão de obra especializada e as frequentes mudanças nas questões tributárias. Segundo Duarte, o mercado também está mais competitivo. “O paciente tem mais conhecimento e já vem com uma ideia do que quer.” Diante das mudanças crescentes, HOH DȴUPD TXH R SLRU TXH XP HPSUH- sário pode fazer é se acomodar. “O que ele fazia de bom ontem, não pode ser o ideal para hoje.” O empreende- dor destaca que é preciso estar se mo- dernizando diariamente, ou seja, sair do vício do dia a dia. 2013 Inaugura a nova sede da empresa, na rua Anita Garibaldi.

Confira a trajetória da Digsom

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A Digsom é um dos destaques da revista Nossas Empresas Grandes Histórias, do grupo RIC. Na reportagem o proprietário da Digsom, Nildo Duarte fala sobre a trajetória da empresa no ramo de aparelhos e tecnologias auditivas. A entrevista foi publicada em 31/01/15.

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Duarte. A família era bem grande:

o do meio. O sonho, na infância, era seguir a carreira religiosa ou na área de saúde. “O grande objetivo era o de ajudar o próximo.” O primeiro, não conseguiu realizar: casou-se muito cedo, aos 20 anos.

Sons Especializada em aparelhos auditivos, a Digsom busca oportunidades para expandir sua atuação em Santa Catarina

O segundo se concretizou quan-do começou a trabalhar como auxi-liar de enfermagem em hospitais de Florianópolis e ganhou mais força a partir da formatura em fonoaudiolo-gia na Univali (Universidade do Vale do Itajaí).

Duarte foi o primeiro membro da família a ter um diploma de curso superior. Ele explica o que o levou a

fazer fonoaudiologia: “A comunicação tem um papel importante na vida das pessoas. A falta de visão te afasta dos objetos. A de audição te isola.”

Em 1991, começou a trabalhar com adaptação de aparelhos auditi-vos. Dois anos depois, trocou a capital catarinense por Joinville. Naquela épo-ca, a cidade já era um mercado bem promissor. “As pessoas iam fazer tra-tamento de reabilitação auditiva em Florianópolis, Curitiba ou São Paulo.”

O começo da Digsom foi em um pequeno escritório de 20 me-tros quadrados, na avenida Getúlio Vargas. Para conseguir os primeiros clientes, bateu de porta em porta e visitou médicos. “Foi um trabalho de garimpagem”, recorda.

Passou a frequentar cursos e congressos no Brasil e no exterior.

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1991Nildo Duarte começa a trabalhar com adaptação de aparelhos auditivos para pessoas com problemas de audição.

1992Fundação da Digsom.

1993

promissor. Muda-se para a mais populosa cidade

metros quadrados na avenida Getúlio Vargas.

Área de atuação Reabilitação auditiva.

75Funcionários (diretos e indiretos).

Sitewww.digsom.com.br

EndereçoRua Anita Garibaldi,

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“Para ter sucesso em um empreendimento é preciso encará-lo com paixão e determinação.”Nildo Duarte, presidente do Grupo Digsom

Aparelhos auditivos passaram por grande evolução nos últimos 20 anos

Além dos novos conhecimentos e das tecnologias, as experiências contribuíram para entender melhor as necessidades dos pacientes. “Isto

Ao mesmo tempo, os aparelhos precisam atender às necessidades dos pacientes, oferecer conforto e qualidade.”

Para crescer, Duarte optou pela

a visão de vendedor, depois, gradu-almente, a foi complementando. Em 1997, criou o primeiro laboratório e passou a atuar na área de assistência técnica. Sete anos depois, entrou no segmento de acompanhamento clíni-

Novo salto foi dado em 2005, quando estabeleceu um acordo com um dos maiores fabricantes mun-diais de equipamentos auditivos, a suíça Phonak. A medida possibilitou ampliar a atuação para todo o Es-tado. Atualmente, são oito clínicas próprias e 20 parceiros em Santa Catarina. Mais produtos foram incor-porados ao leque da Digsom.

“Hoje, a pessoa acaba esquecen-do que tem problemas auditivos”, diz o empresário. Segundo ele, a evolução dos aparelhos, nos últi-mos 20 anos foi muito grande. “Atu-almente, são menores, invisíveis e automáticos.” Também incorporam mais tecnologia. Um chip interno permite que médicos e fonoaudió-logos possam ter acesso às informa-ções clínicas do usuário. Soluções de conectividade permitem que os equipamentos se liguem, por meio do bluetooth, a celulares, computa-dores, TVs...

Aperfeiçoamento

Desenvolvimento gerencial

Manter a empresa na mesma direção

1997A Digsom implanta o primeiro laboratório e começa a atuar na área de assistência técnica.

2004A Digsom passa a realizar acompanhamentos clínicos.

2005Faz parceria com a empresa suíça Phonak, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos auditivos, passando a representá-la em Santa Catarina.

Oceano Azul Um dos livros de cabeceira do

empresário é “A Estratégia do Oceano Azul”, dos professores W. Chan Kim e Renée Mauborgne. É a partir desta lei-tura, que está delineando o futuro da Digsom. O foco da expansão, segundo ele, não pode ser limitado pela conjun-tura política e econômica.

empreendedor são muito grandes. E, para ter sucesso, é preciso encará-los com paixão e determinação. Os maio-res são a necessidade de constante aperfeiçoamento e o desenvolvimen-to gerencial. “As mudanças no merca-do em que a Digsom atua são muito grandes: há frequentes lançamentos de produtos, a todo momento surgem novas pesquisas.”

Na área gerencial, dois aspectos importantes são a carência de mão de obra especializada e as frequentes

mudanças nas questões tributárias. Segundo Duarte, o mercado também está mais competitivo. “O paciente tem mais conhecimento e já vem com uma ideia do que quer.”

Diante das mudanças crescentes, -

sário pode fazer é se acomodar. “O que ele fazia de bom ontem, não pode ser o ideal para hoje.” O empreende-dor destaca que é preciso estar se mo-dernizando diariamente, ou seja, sair do vício do dia a dia.

2013Inaugura a nova sede da empresa, na rua Anita Garibaldi.