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Conflitos árabe-israelensesGuerra dos Seis Dias (em 1967):- Governos do países árabes estimularam os
árabes a sair da Palestina para que seus exércitos pudessem arrasar os judeus.
- Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas, não foi permitido o regresso às suas casas.
Conflitos árabe-israelensesGuerra dos Seis Dias (em 1967):- Com a não absorção dos árabes palestinos
pelos países árabes e a não criação do Estado Palestino, os árabes palestinos se autoconstituíram povo e passaram a exigir o seu retorno as suas antigas casas, apesar de a grande maioria já não ter nascido nas regiões reivindicadas.
- Durante a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupa a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golan (Síria).
Conflitos árabe-israelensesGuerra dos Seis Dias (em 1967):
- Para manter o domínio desses territórios, Israel instala colônias nas áreas ocupadas.
Conflitos árabe-israelensesGuerra dos Seis Dias (1967): - Durante a Guerra dos Seis Dias, Israel tomou as
colinas de Golã, que pertenciam à Síria. Nessas colinas estão localizadas algumas das mais importantes nascentes do Rio Jordão, que é fundamental para a agricultura irrigada de Israel. Apesar de ser um rio de pequenas dimensões quando comparado aos de outros lugares do mundo, é responsável por boa parte das águas para irrigação das terras ao sul de Israel. Os israelenses temiam que a Síria desviasse águas dessas nascentes e abalasse a produção agrícola em Israel.
Conflitos árabe-israelensesGuerra do Yom Kippur (“Dia do Perdão”):
- Em 06 de outubro de 1973, feriado religioso judaico do Yom Kippur, tropas egípcias, sírias e de outros países árabes avançam sobre a Península do Sinai e as Colinas de Golan para reconquistá-las. Israel repele os ataques e continua a ocupar esses territórios.
1982 – Israel devolve, por completo, a Península do Sinai.
1987 – Primeira Intifada (rebelião em árabe): civis palestinos usam pedras para atacar soldados israelenses nos protestos populares.
2000 – Segunda Intifada (dessa vez com utilização de armas de fogo)
Conflitos árabe-israelensesEm 2002: Israel inicia a construção de um
muro para separar seu território da Cisjordânia; o muro, porém, não obedece às fronteiras de 1948, e a ação é condenada pela ONU.
Em 2005: Israel começa a desocupação da Faixa de Gaza e retirada dos assentamentos de colonos israelenses. A região é tomada pelo grupo palestino radical Hamas (sigla que em árabe significa: Movimento de Resistência Islâmica).
Israel - economiaAgricultura: conhecida pelas colônias
agrícolas (fazendas coletivizadas), os kibutzim, e pela irrigação do solo, particularmente na região do deserto de Neguev.
Kibutz: além da agropecuária, são desenvolvidas atividades industriais, artesanato e pesquisas de novas tecnologias para a produção agrícola.
Dificuldades enfrentadas pelos kibutzim: devido aos conflitos militares e o desinteresse dos jovens pelo ideal de vida coletiva.
Israel - economia
Israel apresenta condições para ser classificado como um país do Norte?
Sim, tendo em de vista o desempenho da economia e da tecnologia, a elevada renda per capita (cerca de 25 mil dólares) e a boa qualidade de vida (expectativa de vida de 80 anos, taxa de mortalidade infantil de apenas 4,5 por mil, etc.).
A difícil criação de um Estado palestino.Com a criação do Estado de Israel, e com as
guerras subsequentes, a começar pela de 1948, os palestinos em grande parte deixaram suas terras e suas casas.
Boa parte foi exilada, passando a viver como refugiados em países vizinhos – ou até em países distantes, como o Brasil, para onde vieram várias famílias palestinas em 2007.
A difícil criação de um Estado palestino.Os palestinos que ficaram na palestina hoje
concentram-se em duas áreas:
- Cisjordânia ( onde há 2,5 milhões de habitantes, sendo que 300 mil deles são colonos judeus);
- Faixa de Gaza (onde há 1,4 milhão de habitantes em apenas 360 Km², o que resulta numa das mais elevadas densidades demográficas do mundo: quase 4 mil hab./Km²).
A difícil criação de um Estado palestino.Portanto, os palestinos, deixaram de ter um
território em 1948. Passaram a viver como refugiados em outros
países; ouPopulações vigiadas, “cidadãos de segunda
classe”, nas áreas controladas por Israel (Gaza e Cisjordânia).
Começaram a reagir por meio de ações armadas (1950 – 1960).
Fundaram organizações palestinas com o objetivo de retomar as suas terras e de criar o seu Estado ( ataques foram realizados aos judeus).
A difícil criação de um Estado palestino.Organização para a Libertação da Palestina
(OLP): fundada em 1964, se tornou a mais importante.
Acordos de Oslo (capital da Noruega), em 1993:
- OLP : se comprometia a reconhecer o Estado de Israel e a não mais atacá-lo.
- Israel: reconhecia a OLP como representante do povo palestino e passava a conceder autonomia nos territórios de Gaza e na região de Jericó, na Cisjordânia (devolução de terras).
A difícil criação de um Estado palestino.Acordos de Oslo (capital da Noruega): (continuação)
- A ideia principal era trocar terras por paz. Ou seja, quanto menos ataque a Israel, mais terras seriam concedidas na Cisjordânia.
• A OLP passou a constituir a Autoridade Palestina (AP), uma espécie de governo palestino, para controlar as terras que seriam liberadas por Israel.
• Entretanto, com a morte de Yasser Arafat, líder carismático palestino e fundador da OLP, em 2004, e as denúncias de corrupção de seus líderes, a OLP perdeu grande parte da popularidade perante os palestinos.
A difícil criação de um Estado palestino.Em 2006 os palestinos votaram a favor da
organização terrorista e islâmica fundamentalista Hamas, que passou a controlar a Faixa de Gaza.
Os militantes do Hamas são muito mais radicais e intransigentes, não aceitando – ao contrário da AP - a existência de Israel, um Estado que querem destruir. Aceitá-lo seria uma traição.
Entre os judeus, os grupos religiosos radicais e os colonos da Cisjordânia acreditavam que o governo israelense estava traindo seu povo ao conceder a terra aos inimigos.
A difícil criação de um Estado palestino.Ainda existem muitos problemas de difícil
solução:- a Cisjordânia não tem autonomia total;- existem mais de 3 milhões de palestinos que
querem voltar e são impedidos por Israel;- Israel não aceita que Jerusalém seja a capital
da Palestina;- mais de 60% da água utilizada por Israel,
principalmente para a irrigação agrícola, é retirada do subsolo da Cisjordânia por meio de poços.
Países árabesPaíses do Oriente Médio possuem tradições
comuns, principalmente a religião.Principal diferença entre esses países é que
alguns exportam petróleo e outros não.Exportadores de petróleo: renda per capita
elevada.Países com a economia baseada na
agropecuária: renda per capita baixa. (Líbano e Jordânia)
Países árabesDe uma maneira geral, como é distribuído o
poder político nos países do Oriente Médio?
- O poder político está sempre monopolizado por uma minoria da população (poucas famílias), que dispõe também da maior parte das propriedades e da renda.
LíbanoFoi um dos países mais prósperos da região
(solo fértil e posição geográfica).Diversidade cultural e religiosa (conflitos).Abriga refugiados palestinos.É frequentemente invadido e bombardeado
por Israel, com o pretexto de revidar as ações terroristas do Hezbollah, grupo xiita radical apoiado pelo Irã e que possui milícias no sul do Líbano.
IrãRevolução Islâmica de 1979: instalou um
regime político profundamente religioso e antiliberal.
Islamismo mais radical: xiismoQualificou o EUA como o “grande Satã”.Economia abalada com a guerra contra o
Iraque (8 anos)Povo reivindica melhores condições de vida.
Guerra do GolfoIraque (péssimas condições econômicas,
devido à guerra com o Irã), invade o Kuwait (agosto de 1990), que possui grandes reservas de petróleo e ótima saída para o mar.
A ONU decreta um boicote comercial ao Iraque
EUA e aliados expulsam as tropas iraquianas do Kuwait após intenso bombardeio (março de 1991).
Ver o saldo dessa breve e intensa guerra para esses países árabes (pág. 241 – Livro texto).
Guerra do IraqueEUA e aliados iniciam bombardeio ao Iraque,
em março de 2003.O pretexto é combater o “Eixo do Mal”, no
caso: produção de armas químicas e biológicas no Iraque (armas de destruição em massa).
Houve a queda do ditador Saddam HusseinInstabilidade política: árabes xiitas (60% da
população) realizam atentados terroristas contra os aliados.
Guerra do IraqueMorre em atentado o diplomata brasileiro
Sérgio Vieira de Melo, representante da ONU no esforço de reconstrução do país.
Saddam Hussein: após ser capturado é condenado à morte em dezembro de 2006.