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Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo 2014. 1 professor MS António Manuel C P Fernandes Georges Gobet, France Presse Folha de São Paulo, 11.01.2007 Região de Toulouse - França CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE Aula Inaugural

Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo 2014.1 professor MS António Manuel C P Fernandes Georges Gobet, France Presse Folha de São Paulo, 11.01.2007

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Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo

2014.1

professor MS António Manuel C P Fernandes

Georges Gobet, France Presse Folha de São Paulo, 11.01.2007

Região de Toulouse - França

CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

Aula Inaugural

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OBJETIVO

Identificar as relações e hierarquias entre os conceitos e as respectivas áreas de conhecimento, definindo a posição desta disciplina nesse contexto.

Como aproximação imediata podemos dizer que: obter conforto, conforto térmico no caso desta disciplina, é uma necessidade e um direito do ser humano, seja nos edifícios, seja nas cidades. Dependendo da competência, da postura e dos compromissos do arquiteto poderá fazê-lo com redução significativa dos gastos energéticos. Isto, por si só, já é uma forma importante de contribuir para a sustentabilidade!

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CONFORTO TÉRMICO

A área de Conforto Ambiental incorpora o Conforto Térmico (CT), Acústico e Luminoso (CL).

Seu estudo depende do domínio de fenômenos relacionados ao Calor, ao Som e à Luz.

No Conforto Térmico, o foco são as relações térmicas entre o corpo humano e o meio, seja dentro dos espaços interiores dos edifícios seja nos espaços abertos urbanos.

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A disciplina Conforto Térmico trata:

1) de uma revisão de termologia; 2) do comportamento térmico do corpo humano; 3) do clima e seus tipos;4) das relações entre: clima, arquitetura e o homem (corpo e cultura);5) das características dos elementos constituintes da arquitetura (em especial o envelope construtivo);6) da bioclimatologia;7) do clima de Goiânia e recomendações para a arquitetura adequada;8) do estudo da insolação e do projeto das necessárias proteções solares.

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ENERGIA

A civilização humana se desenvolveu e se desenvolve consumindo energia. Para obter energia usam-se os recursos disponíveis no planeta. Uns são renováveis, como a água nas represas e a biomassa, outros, como o petróleo e o carvão mineral, não são.

Para viabilizar o planeta, dar-lhe sustentabilidade a longo prazo, será necessário termos uma matriz energética que seja composta por fontes renováveis e não poluidoras, o que está longe de acontecer. As renováveis são, ainda, muito pouco significativas.

Embora a situação tenda a se reverter, este processo está ocorrendo muito lentamente.

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“Um importante indicador foi revelado em 1997, quando o Earth Council divulgou que o uso de recursos da humanidade já superava em 20% a capacidade de suporte global e que o planeta foi sustentável até a década de 80.” (DUARTE e GONÇALVES, 2006, p. 52) *“No âmbito do edifício, o estudo dos precedentes arquitetônicos mostra, a partir da Segunda Guerra Mundial, a banalização da arquitetura do International Style, que, acompanhada pela crença de que a tecnologia de sistemas prediais oferecia meios para o controle total das condições ambientais de qualquer edifício, levou à repetição das caixas de vidro e ao inerente exacerbado consumo de energia nas décadas seguintes,espalhando-se por cidades de todo o mundo.” (Idem)

*Anais do Encontro sobre Ambiente Construído, Porto Alegre, 2006

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O Brasil tem quase 45% da matriz com fontes renováveis: hidroelétrica e biomassa. É bom em relação à matriz mundial que apresenta menos de 14%. Este número (14%) precisa ser aumentado se se quer a sustentabilidade do planeta.

E o Brasil, embora com números melhores, não pode deixar de fazer o esforço necessário para aumentar esse percentual tendo em vista o grande e diversificado potencial que tem em seu território.

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SUSTENTABILIDADE“No final da década de 1980 e início da década de 1990, as questões de sustentabilidade chegaram à agenda da arquitetura e do urbanismo internacional de forma incisiva, trazendo novos paradigmas, com destaque para o contexto europeu. O tema chegou com maior ênfase pela vertente ambiental, como decorrência das discussões internacionais na década de 1970.” (idem)

“As atenções estavam voltadas tanto para as conseqüências de uma crise energética de dimensões mundiais como para o impacto ambiental gerado pelo consumo da energia de base fóssil, somados às previsões e alertas a respeito do crescimento da população mundial e o inevitável crescimento das cidades e de suas demandas por todos os tipos de recursos.” (Idem)

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“A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi cunhada pelo Brundtland Report * em 1987, afirmando que desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras.” (Idem)

Um conceito simples e claro... mas que está sendo muito difícil de ser alcançado na escala mundial!

A nós, arquitetos, cabe grande responsabilidade nesse desafio. Podemos propor e construir edifícios e cidades que agridam muito menos o meio ambiente concebendo soluções urbanísticas e de edifícios que gastem menos energia seja na sua construção como na sua manutenção ao longo de tempo!

* BRUNDTLAND, Gro Harlem. Our common future: The World Commission on Environment and Development. Oxford: Oxford University,1987.

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O Centro de Pesquisas da PETROBRAS – CENPES, projetado para responder a um edital que exigia 10 itens referentes à SUSTENTABILIDADE.

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Ler e estudar o texto-artigo *:

“Arquitetura sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e ensino.”

Autoras:Joana Carla Soares Gonçalves e Denise Helena Silva Duarte

Observações:1) O texto-artigo está disponível no site da PUC;2) Na avaliação individual do N1 serão incluídas questões referentes ao seu conteúdo.

* Artigo publicado nos Anais do Encontro sobre Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 6, n. 4, p. 51-81 out./dez. 2006

1ª AED (Atividade externa à disciplina):ATENÇÃO !