ATUALIZAÇÃO EM LER/DORT: CONGRESSO BRASILEIRO DE PERÍCIAS MÉDICAS 2008 ATUALIZAÇÃO EM LER/DORT: NEXO CAUSAL E INCAPACIDADE GILBERTO ARCHERO AMARAL 2. O VICE-PRESIDENTE REGIONAL DE SÃO PAULO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERÍCIAS MÉDICAS
1. ATUALIZAO EM LER/DORT: CONGRESSO BRASILEIRO DE PERCIAS
MDICAS 2008 ATUALIZAO EM LER/DORT: NEXO CAUSAL E INCAPACIDADE
GILBERTO ARCHERO AMARAL 2.O VICE-PRESIDENTE REGIONAL DE SO PAULO DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PERCIAS MDICAS
2. CONCEITOS E DEFINIES LER/DORT NO DIAGNSTICO E NEM DOENA
(Couto, 1998) SNDROME QUE ENGLOBA OUTRAS SNDROMES? - IN 98 DO
INSSSNDROMES? - IN 98 DO INSS ABERTURA DE CAT NA SUSPEITA DE
DIAGNSTICO (?), SOMENTE POR RELATO DE SINTOMAS IN 98 INSS CAT X
CONFISSO DE NEXO CAUSAL AES JUDICIAIS NEXO CAUSAL SEM VISTORIA - NR
7 E INSS RESOLUES DO CREMESP/CFM
3. MODELO DE FISIOPATOLOGIA TESE DO PROF. DR. HUDSON DE TESE DO
PROF. DR. HUDSON DE ARAJO COUTO 2000
4. MODELO SIMPLIFICADO DE ORIGEM DAS LER/DORT FATORES: PESSOAIS
DE CONTEXTO ORGANIZACIONAIS PSICOSSOCIAIS ORGANISMO TENSOTENSO
PRESENA DEAUSNCIA DE FATORES BIOMECNICOS LESES OSTEOMUSCULARES
PRESENA DE FATORES BIOMECNICOS FADIGA, STRESS, QUEDA DE RENDIMENTO,
OUTRAS FORMAS DE ADOECIMENTO
5. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Acompanhado agora no Modelo
proposto, verifica-se estar o organismo tenso fragilizado, pelos
motivos antes citados. Conforme j exposto, na inexistncia
dosConforme j exposto, na inexistncia dos fatores biomecnicos, o
indivduo poder desenvolver fadiga, estresse, outras formas de
adoecimento e queda no rendimento. Novas Perspectivas na Abordagem
Preventiva das LER/DORT, Hdson de Arajo Couto, Editora ERGO Belo
Horizonte, 2000.
6. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Na existncia, no entanto, de um ou
mais dos fatores biomecnicos citados, o mesmo poder desenvolver
LER/DORT numpoder desenvolver LER/DORT num modelo em que se
privilegia a fragilizao e a interao com a realidade social em relao
s LER/DORT. Novas Perspectivas na Abordagem Preventiva das
LER/DORT, Hdson de Arajo Couto, Editora ERGO Belo Horizonte,
2000
7. MODELO DE FISIOPATOLOGIA CONCEITOS DE: ESPECIFICIDADE POR
REGIO ESPECIFICIDADE POR REGIO INTENSIDADE FREQNCIA SUPERPOSIO DOS
FATORES BIOMECNICOS
8. MODELO DE FISIOPATOLOGIA REPETITIVIDADE FORA MUSCULAR
POSTURA POSTURA VIBRAO COMPRESSO MECNICA AUSNCIA DE PAUSAS Couto,
1998
9. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Repetitividade Ciclos de 30 seg ou
menos ou com um mesmo elemento de trabalho ocupando tempo > 50%
do tempo total do ciclo = alta mesmo elemento de trabalho ocupando
tempo > 50% do tempo total do ciclo = alta repetitividade
(Silverstein, 1985) Tarefas desenvolvidas durante partes do dia e
no durante toda a jornada no ocasionariam leses (Kilbom, 1994)
10. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Mais do que 25 a 30 movimentos por
minuto ou mais do que 12.000 toques por hora no teclado = alta
repetitividade (Kilbom, 1994) Menos do que 30 aes tcnicas por
minuto, na ausncia de outros fatores biomecnicos e tempo suficiente
para recuperao das estruturas no constitui alta repetitividade
(Colombini e Occhipinti, 1996)
11. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Fora excessiva de preenso: baixa:
< 4Kgf alta: > 6Kgfalta: > 6Kgf (Silverstein, 1985) Fora
de carregamento de pesos excessiva com os membros superiores: >
23 quilos (NIOSH, apud Couto, 1995)
12. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Posturas: Ocasionam desde impacto
de estruturas duras contra estrutura moles (como no casoduras
contra estrutura moles (como no caso do ombro), fadiga por contrao
muscular esttica (como no caso do pescoo) e ,at mesmo, compresso de
nervos (como no caso do punho). Couto, 2000
13. MODELO DE FISIOPATOLOGIA 10 Posturas crticas dos membros
superiores: Estticas em geral (Hagberg, 1995, considera como fator
biomecnico parte, dada a sua importncia)fator biomecnico parte,
dada a sua importncia) Pescoo excessivamente estendido ou fletido
Braos suspensos por muito tempo, abduzidos ou em elevao Antebrao em
sustentao sem apoio Punho em flexo, extenso ou desvio ulnar Couto,
2000
14. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Quanto flexo do pescoo, o livro
Ergonomia Aplicada ao Trabalho, de Hdson de Arajo Couto, editado
pela Ergo Editora, em Belo Horizonte, em 1995, no seu volume I,
pginas 260, 262 e 314, afirma que foram feitos trabalhos cientficos
em que se descobriu que quanto maior o esforo muscular, maior a
fadiga, maior a atividadeo esforo muscular, maior a fadiga, maior a
atividade eletromiogrfica, e maior a presso intradiscal nos discos
intervertebrais. Usando eletromiografia de superfcie, foram os
pesquisadores verificando em quais ngulos se obteria pequena presso
nos discos intervertebrais e baixa atividade eletromiogrfica,
chegando-se concluso de que o ngulo de conforto visual est em 32 a
44, e que o maior conforto observado a 37 com a horizontal, sendo
que este conforto est relacionado s dorsalgias.
15. MODELO DE FISIOPATOLOGIA Conforme o livro Medicina Laboral
y Ambiental, de Joseph Ladou, editado em 1.999, pela Editora Manual
Moderno, Mxico, D.F., na pgina 71, devem ser evitadas as posturas
em flexo extrema ou extenso extrema do pescoo, devendo o ngulo de
viso permanecer entre 0 e 37 com a horizontal, nongulo de viso
permanecer entre 0 e 37 com a horizontal, no sentido de flexo do
pescoo, sendo deletrias para a coluna cervical principalmente as
atividades em que haja extenso do pescoo, sendo a flexo benfica,
contanto que no exagerada. Tambm os movimentos bruscos, rpidos e
repetitivos de cabea devem ser evitados nas fases agudas de dor e
no incio do tratamento.
16. MODELO DE FISIOPATOLOGIA VIBRAES: 8 A 100 Hz, DE CORPO
INTEIRO, COM ALTA ACELERAOACELERAO ALTA FREQNCIA 600 A 800 Hz,
LOCALIZADAS Couto, 1995, 1998, 2000 e 2003
17. MODELO DE FISIOPATOLOGIA COLUNA LOMBAR: RITMO LOMBO-PLVICO
RITMO LOMBO-PLVICO COMPRESSES DE DISCOS LOMBARES
18. MODELO DE FISIOPATOLOGIA O Prof. Dr. Hdson de Arajo Couto,
no livro Patologia do Trabalho, 2 Edio Revista e Ampliada, Editora
Atheneu, 2003, afirma que os fatores de risco ergonmico para leses
discais so os que podem provocar uma compresso de 3.400 N sobre os
discos das vrtebras lombares e, para romp-los,N sobre os discos das
vrtebras lombares e, para romp-los, valores de carga de compresso
superiores a 6.400 N, que so capazes de provocar microtraumas ou
mesmo ruptura de disco (Evans e Lissner, 1959), (Sonoda, 1962),
(Evans e Lissner, 1965), (Chafin e Park, 1973), (Anderson, 1983),
(Waters e cols., 1993), (Chafin, Anderson & Martin, 2001). Tal
esforo, conforme o NIOSH, ocorre quando se fazem esforos de
carregar pesos acima de 23 kg com ambos os braos de forma
repetitiva.
19. MODELO DE FISIOPATOLOGIA COLUNA LOMBAR: Tambm se fazem
quando ocorre o que se chama de ritmo lombo-plvico (Couto,chama de
ritmo lombo-plvico (Couto, 2003) e (Mendes, 2003), definido como
sendo a movimentao de flexo anterior seguida de extenso da coluna
lombar, de forma repetitiva.
20. MODELO DE FISIOPATOLOGIA COLUNA LOMBAR: TRABALHO SENTADO
COM O CORPO TRABALHO SENTADO COM O CORPO FLETIDO POSTURA VICIOSA EM
FLEXO LATERAL SUSTENTADA DO TRONCO COUTO e MENDES, 2003
21. MODELO DE FISIOPATOLOGIA FATORES BIOMECNICOS SO ESPECFICOS
POR REGIO ANATMICA PESCOO, PESCOO E OMBROS: fortes evidncias (+++)
de relao causal com posturas e evidncias convincentes (++) para
relao isolada com fora ou repetio (NIOSH - Bernard, 1997 e 2000)
(Couto, 2003) e (Mendes, 2003)
22. MODELO DE FISIOPATOLOGIA OMBROS: evidncias convincentes
(++) para relao isolada com postura ou repetio COTOVELOS fortes
evidncias (+++) de relao causal com a exposio combinada a
repetio,fora e postura e evidncias convincentes (++) para relao
isolada com fora
23. MODELO DE FISIOPATOLOGIA MO E PUNHO: fortes evidncias (+++)
de relao causalfortes evidncias (+++) de relao causal com a exposio
combinada a repetio, fora, posturas e vibraes e evidncias
convincentes (++) para relao isolada com fora, repetio ou
vibraes
24. MODELO DE FISIOPATOLOGIA INTENSIDADE E FREQNCIA (DOSE):
Deve-se dizer inicialmente ter o ser humano capacidade de fazer
movimentos com suas juntas, e no pelo simples fato de se encontrar
alguma flexo do brao acima do nvel dosde se encontrar alguma flexo
do brao acima do nvel dos ombros ou abduo dos ombros ou mesmo
flexo, extenso ou desvio ulnar do punho no ciclo de trabalho, que
se ir caracterizar o risco. Ele ser caracterizado pela freqncia
desse tipo de ao (repetitividade) ou pela manuteno da mesma (esforo
esttico). ... A maioria dos autores usa o termo esttico para
contraes que durem mais de 30 a 60 segundos. Couto, 2000
25. MODELO DE FISIOPATOLOGIA SUPERPOSIO DE FATORES: ARMSTRONG,
1984, SILVERSTEIN, 1985, PUTZ-ANDERSON, 1991 e1985, PUTZ-ANDERSON,
1991 e BERNARD, 1997 Reviso evidenciou a potencializao por interao
entre os diferentes fatores quando de sua concomitncia, de forma
que, quanto maior o nmero de fatores, maior a incidncia e a
precocidade das leses.
26. MODELO DE FISIOPATOLOGIA AUSNCIA DE PAUSAS PARA RECUPERAO
DOS TECIDOS: ORGANIZAO DO TRABALHO RODZIOS PAUSAS FORMAIS
MICROPAUSAS (Couto, 2006)
27. PATOLOGIAS DE NEXO CAUSAL DISCUTVEL SNDROME DO TNEL DO
CARPO SLATER, PHALEN, NATHAN, HADLER E KATZ AFIRMAM AUSNCIA DE
CORRELAO NOS ESTUDOS COM REPETITIVIDADE E USO DAS MOS; E QUE ESSA
SNDROME NO TEM ORIGEM NO TRABALHO MANUAL COUTO AFIRMA PODER SER
RELACIONADA AO TRABALHO DUPUYTREN ESPESSAMENTO E RETRAO DA FASCIA
PALMAR DUPUYTREN ESPESSAMENTO E RETRAO DA FASCIA PALMAR POR VIBRAES
LOCALIZADAS DE ALTA FREQNCIA E COMPRESSO DA PALMA DA MO DOENA DE
KHLER NECROSE DE ESCAFIDE POR VIBRAO LOCALIZADA DE ALTA FREQNCIA
SNDROME DO ESCAFOCAPITATO NECROSE DO ESCAFIDE PS- FRATURA DO
CAPITATO DOENA DE PREISER - NECROSE DO ESCAFIDE SEM FRATURA DOENA
DE KIENBCK NECROSE DO SEMILUNAR ASSOCIADA A VIBRAES DE ALTA
FREQNCIA LOCALIZADAS
28. PATOLOGIAS DE NEXO CAUSAL DISCUTVEL De acordo com Robert R.
Slater Jr, in Carpal Tunnel Syndrome: Current Concepts, Journal of
South Orthopaedic Association, 8(3), 1999, ...a etiologia
ocupacional e a teoria da sobrecarga funcional do punho,
relacionada ao trabalho, nafuncional do punho, relacionada ao
trabalho, na Sndrome do Tnel do Carpo so altamente controversas.
Muitos autores relacionaram a sndrome com fatores ocupacionais e
trabalho manual pesado, porm, outras escolas cientficas afirmam que
a Sndrome do Tnel do Carpo no de etiologia ocupacional.
29. PATOLOGIAS DE NEXO CAUSAL DISCUTVEL Partilham dessa mesma
tese Phalen e Nathan, grandes estudiosos da patologia. Nathan e
colaboradores in Occupational as a risk factor for impaired sensory
conduction of the median nerve at the carpal tunnel, British
Journal of Hand Surgery, 13:167-170, 1988, concluram,Journal of
Hand Surgery, 13:167-170, 1988, concluram, em seus estudos, que
grande nmero de trabalhadores da indstria no evidenciaram nem
prevalncia e nem correlao consistentes entre Sndrome do Tnel do
Carpo e o tipo de trabalho que executavam, o nvel de atividade
manual realizada, durao do contrato de trabalho, ou atividade uni
ou bimanual..
30. PATOLOGIAS DE NEXO CAUSAL DISCUTVEL Katz e colaboradores,
in Maine Carpal Tunnel Study: Nonoperative Therapy for Carpal
Tunnel Syndrome in a Community Based Coohort, American Journal of
Hand Surgery, 23:697-710, 1998, demonstraram que pacientes com
sndrome do tnel do carpo e que estavam cobertoscom sndrome do tnel
do carpo e que estavam cobertos pelo seguro de acidentes do
trabalho respondiam mal ao tratamento padro, quando comparados com
os pacientes no cobertos pelo seguro, evidenciando que quando
envolvidos interesses pecunirios provenientes de indenizaes, os
pacientes no respondiam bem ao tratamento..
31. PATOLOGIAS DE NEXO CAUSAL DISCUTVEL Hadler, in Occupational
Musculoskeletal Disorders, Editora Limpcott, Williams &
Wilkins, Philadelphia, Segunda Edio, 1999, afirma, s folhas 291 de
sua obra, que A Sndrome do Tnel do Carpo no uma Leso por Esforosdo
Carpo no uma Leso por Esforos Repetitivos. Prossegue, o mesmo
autor, s folhas 297 que nos mltiplos estudos de casos e controles e
estudos longitudinais, referentes influncia do uso das mos no
desencadeamento da sndrome do tnel do carpo, no se evidencia o
risco da ecloso da patologia. Lembrar que a compresso do nervo
mediano por ferramentas pode resultar na S. do Tnel do Carpo, assim
como a tenossinovite dos flexores do punho tambm pode resultar na
compresso do nervo mediano e conseqentemente na S. do Tnel do
Carpo.
32. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO 1) ANAMNESE 2) EXAME
FSICO 2) EXAME FSICO 3) EXAMES SUBSIDIRIOS 4) VISTORIA DE LOCAL DE
TRABALHO
33. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO Aps a anamnese e o
exame fsico, so formuladas hipteses diagnsticas bemformuladas
hipteses diagnsticas bem constitudas: os diagnsticos anatmico,
funcional e etiolgico, que podero ser confirmados atravs de exames
laboratoriais adequados.
34. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO O livro Semiotcnica da
Observao Clnica, de autoria do Prof. Jos Ramos Jnior, Professor
Titular de Clnica Propedutica Mdica da Faculdade de Medicina de
Sorocaba da PUCSP, na sua introduo,Medicina de Sorocaba da PUCSP,
na sua introduo, de autoria do Prof. Jos Ramos Jnior, pgina XI,
versa que: Os objetivos da observao clnica so os DIAGNSTICOS e
PROGNSTICOS para a consecuo adequada do PLANEJAMENTO
TERAPUTICO.
35. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO Na especialidade mdica
Medicina do Trabalho, alm do acima exposto, no caso das LER/DORT
deve o profissional mdico obrigatoriamente realizar uma anlise da
recomposio do processo de trabalho (principalmente, a maneira como
ele se organiza, e o(principalmente, a maneira como ele se
organiza, e o contedo das tarefas), do ambiente de trabalho
(importando o mobilirio, equipamentos e ferramentas,
fundamentalmente, no posto de trabalho), e complementando essa
anlise, pode ser utilizada a propedutica armada, que so os exames
subsidirios (Mendes, 1.995).
36. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO O Art. 119 do Cdigo de
tica Mdica versa que o mdico perito no pode assinar laudos de
verificao mdico-legallaudos de verificao mdico-legal
correspondentes a exames dos quais no tenha participado
pessoalmente.
37. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO A Resoluo do Conselho
Federal de Medicina 1488/98 determina que: para o estabelecimento
do nexo causal entre os transtornos de sade e as atividades do
trabalhador, alm do exame clnico (fsico e mental) e os exames
complementares, quandoclnico (fsico e mental) e os exames
complementares, quando necessrios, deve o mdico considerar: A
histria clnica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnstico e/ou
investigao de nexo causal; O estudo do local de trabalho; O estudo
da organizao do trabalho;...
38. PROCESSO INVESTIGATIVO E DIAGNSTICO O Decreto Presidencial
3048/99, ao qual se agregaram os Protocolos de Procedimentos
Periciais do Anexo II, que ainda versam que o exame clnico, fsico e
mental, e os exames complementares que devem ser feitos quando
necessrios, e que a vistoria de local de trabalho deve ser
obrigatoriamentee que a vistoria de local de trabalho deve ser
obrigatoriamente considerada em todos os casos, e no de forma
eventual, conforme segue abaixo: De acordo com a Resoluo 1488/98 do
Conselho Federal de Medicina, ... O estudo do local de trabalho; O
estudo da organizao do trabalho;...
39. AVALIAO DE NEXO CAUSAL NDICE TOR-TOM CHECK-LISTS DCADAS DE
80 E 90 TEMPOS E MTODOS - 2006 TEMPOS E MTODOS - 2006 DEFINIO DE
TOR DEFINIO DE TOM QUANDO TOR < TOM NO H RISCO DE LER/DORT
Couto, 2006
40. AVALIAO DE NEXO CAUSAL CLASSIFICAO DE SCHILLING De
conformidade com os PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS PERICIAIS DO INSS,
DEPROCEDIMENTOS PERICIAIS DO INSS, DE ACORDO COM O ANEXO II DO
DECRETO 3048/99 do MPrev, existem trs categorias de doenas, segundo
a classificao proposta por Schilling: Grupo I: Doenas em que o
Trabalho causa necessria, tipificadas pelas "doenas profissionais",
strictu sensu, e pelas intoxicaes profissionais agudas.
41. CLASSIFICAO DE SCHILLING Grupo II: Doenas em que o Trabalho
pode ser um fator de risco, contributivo, mas no necessrio,
exemplificadas por todas as doenas "comuns", mais freqentes ou mais
precoces emmais freqentes ou mais precoces em determinados grupos
ocupacionais, e que, portanto, o nexo causal de natureza
eminentemente epidemiolgica. A Hipertenso Arterial e as Neoplasias
Malignas (Cnceres), em determinados grupos ocupacionais ou
profisses constituem exemplo tpico.
42. CLASSIFICAO DE SCHILLING Grupo III: Doenas em que o
Trabalho provocador de um distrbio latente, ou agravador de doena j
estabelecida ouagravador de doena j estabelecida ou preexistente,
ou seja, concausa, tipificadas pelas doenas alrgicas de pele e
respiratrias e pelos distrbios mentais, em determinados grupos
ocupacionais ou profisses.
43. CLASSIFICAO DE SCHILLING TEORIA DAS CONCAUSAS DOENAS NO
RELACIONADAS AO DOENAS NO RELACIONADAS AO TRABALHO NA SUA ETIOLOGIA
PRIMRIA PODEM TER RECIDIVAS, REAGUDIZAES OU SEREM AGRAVADAS DEVIDO
AO TRABALHO
44. CRITRIOS PERICIAIS DE AVALIAO DE INCAPACIDADEINCAPACIDADE
LABORATIVA EM LER/DORT
45. QUANTIFICAO DE INCAPACIDADE Alegao comum do Advogado do
Autor na Justia do Trabalho: O Autor adquiriu tal patologia e teve
sua capacidade laboral reduzida. Solicita penso mensal vitalcia em
percentual correspondente ao de reduo de capacidade laborativa a
ser apurado por percia mdica.
46. QUANTIFICAO DE INCAPACIDADE QUESITO COMUM FEITO AO PERITO
NA JUSTIA DO TRABALHO Houve perda de capacidade laborativa?Houve
perda de capacidade laborativa? Queira o Sr. Perito esclarecer qual
foi o percentual de reduo de capacidade laborativa do
Requerente.
47. QUANTIFICAO DE INCAPACIDADE NO EXISTE FORMA CIENTFICA DENO
EXISTE FORMA CIENTFICA DE SE QUANTIFICAR PERDA DE CAPACIDADE
LABORATIVA.
48. TABELAS SUSEP Conforme a CIRCULAR SUSEP No 15, de 27 (vinte
e sete) de fevereiro de 1978 (mil novecentos e setenta e oito) que
aprova a Consolidao das Disposies Aplicveis aos Seguros de
Acidentes Pessoais,aos Seguros de Acidentes Pessoais, publicada no
Dirio Oficial da Unio de 9 (nove) de maro de 1978 (mil novecentos e
setenta e oito), em seu sub-itens 5.2.1 e 5.2.2, tem-se que Como
INVALIDEZ PERMANENTE, entende-se a perda ou impotncia funcional
definitiva, total ou parcial, de um membro ou rgo.
49. TABELAS SUSEP No caso de perda parcial, ficando reduzidas
as funes do membro ou rgo lesado, mas no abolidas porrgo lesado,
mas no abolidas por completo, a indenizao ser calculada pela
aplicao da porcentagem de reduo funcional apresentada pelo membro
ou rgo atingido, porcentagem de reduo prevista na tabela para perda
total do membro, rgo ou parte atingida".
50. TABELAS SUSEP No sub-item 5.2.3 da j citada circular,
encontra-se consignado que "Em todos os casos de invalidez parcial
no especificadoscasos de invalidez parcial no especificados na
tabela, a indenizao ser estabelecida tomando-se por base a diminuio
permanente da capacidade fsica do segurado, independente da sua
profisso". (destaques nossos)
51. TABELAS SUSEP A impotncia funcional e a perda parcial das
funes s quais se referem as Circulares SUSEP no se constituem em
perda ou reduo de capacidade laborativa, mas sim, perda da
capacidade fsica ou da funo fisiolgica daperda da capacidade fsica
ou da funo fisiolgica da parte do corpo atingida, independente da
profisso do indivduo lesionado. Na Inicial o Douto causdico do
Requerente solicita quantificao de incapacidade laborativa.
Portanto, tecnicamente, a aplicao das Tabelas da SUSEP, no presente
caso, incompatvel com os objetos da Exordial. No correta nem a sua
aplicao direta, nem por analogia.
52. INCAPACIDADE GENRICAMENTE CONCEITUADA E INCAPACIDADE
LABORATIVA PROF. RUY LAURENTI 1992, apud REN MENDES, in PATOLOGIA
DO TRABALHO, ATHENEU, RJ, 1995 DEFICINCIA IMPAIRMENT QUALQUER PERDA
OU ANORMALIDADE DA ESTRUTURA OU FUNO PSICOLGICA, FSICA OU ANATMICA
INCAPACIDADE - DISABILITY QUALQUER REDUO OU FALTA DE CAPACIDADE
PARA EXERCER UMA ATIVIDADE DENTRO DOS LIMITES CONSIDERADOS NORMAIS
PARA O SER HUMANO, DECORRENTE DE UMA DEFICINCIA DESVANTAGEM HANDCAP
AQUILO QUE LIMITA OU IMPEDE O DESEMPENHO DE UMA ATIVIDADE QUE
CONSIDERADA NORMAL, LEVANDO-SE EM CONSIDERAO A IDADE, O SEXO,
FATORES SOCIOECONMICOS E CULTURAIS
53. INCAPACIDADE GENRICAMENTE CONCEITUADA E INCAPACIDADE
LABORATIVA IMPAIRMENT OU DEFICINCIA DETERMINADA PELO MDICO
(LAURENTI, 1992). DISABILITY OU INCAPACIDADE UM TERMO LEGAL (DIORIO
& FALLON, 1989). INCAPACIDADE LABORATIVA MAIS RESTRITA A
IMPOSSIBILIDADE DE TRABALHAR. NO CASO DE PROCESSOS A INCAPACIDADE
LABORATIVA AVALIADA SOMENTE PARA AS FUNES QUE O ACIONANTE EXERCEU
NA ACIONADA.
54. CRITRIOS NACIONAIS PREVIDNCIA SOCIAL LITERATURA MDICA
INTERNACIONAIS ADAPTADOS CRITRIOS INTERNACIONAIS BAREMO
INTERNACIONAL DE INVALIDECES GUIDES DAASSOCIAO MDICAAMERICANA OMS O
USO DE CADA UM DESSES CRITRIOS DEPENDE DE HAVER OU NO LEGISLAO
ESPECFICA, DE EXISTIR OU NO LITERATURAACERCA DO ASSUNTO, E DA
ESCOLHA MAIS ADEQUADA A CADA TIPO DE PERCIA.
55. BAREMO INTERNACIONAL DE INVALIDECES VALORACIN DE LAS
DISCAPACIDADES Y DEL DAO CORPORAL LOUIS MLENNEC EDITORA MASSON,
1997 LER/DORT: DE ACORDO COM A DOENA, AS DISFUNES DE APREENSO E DO
MEMBRO SUPERIOR, DO APARELHO LOCOMOTOR (EXTREMIDADES INFERIORES),
E/OU DA COLUNA(EXTREMIDADES INFERIORES), E/OU DA COLUNA VERTEBRAL
SO CLASSIFICADAS EM CINCO GRUPOS DE TRANSTORNOS FUNCIONAIS: LEVES
MODERADOS MDIOS IMPORTANTES MUITO IMPORTANTES
56. BAREMO APS AVALIAO DA DEFICINCIA E/OU DISFUNO OS PROTOCOLOS
INTRODUZEM REFERNCIA AVALIAO DA INCAPACIDADE LABORAL QUE SEDA
INCAPACIDADE LABORAL QUE SE DEVERIA BASEAR NA CONSIDERAO DO
DIAGNSTICO DA DOENA, DO TIPO DE ATIVIDADE OU PROFISSO E SUAS
EXIGNCIAS, DOS DISPOSITIVOS LEGAIS PERTINENTES E DA VIABILIDADE DE
REABILITAO PROFISSIONAL
57. GUIDES TO THE EVALUATION OF PERMANENT IMPAIRMENT DA
ASSOCIAO MDICA AMERICANA 4. EDIO, 1995 Para caracterizao da disfuno
e da incapacidade, os Guides prope a avaliao de dois aspectos
fundamentais, entre outros: dor e amplitude de movimento. Os Guides
reconhecem que a avaliao daamplitude de movimento. Os Guides
reconhecem que a avaliao da dor no chega a padres de sensibilidade
estritamente cientficos. A dor crnica no mensurvel ou detectvel
pelo modelo de doena clssico, baseado no enfoque de tecido ou rgo.
A avaliao da dor requer o conhecimento e a compreenso do modelo
multifactico, biopsicosocial, que transcende o modelo de doena
limitado e usual. A avaliao da disfuno por dor baseada no
treinamento do mdico, na experincia, na capacidade e
habilidade.Como em outras reas, o julgamento profissional do mdico
requer uma mistura de arte e cincia.
58. GUIDES TO THE EVALUATION OF PERMANENT IMPAIRMENT DA
ASSOCIAO MDICA AMERICANA 4. EDIO, 1995 De acordo com os protocolos,
a amplitude ou limitao do movimento deve ser alvo deou limitao do
movimento deve ser alvo de mensurao minuciosa e comparada com
elenco de 83 tabelas, completadas por cerca de 80 figuras
esquemticas, mostradas nos Guides.
59. GUIDES E PREVIDNCIA SOCIAL A DIRETORIA COLEGIADA DO INSS
FEZ PUBLICAR NO DOU DE 20/4/00: A RESOLUO N. 10, DE 23/12/99, QUE
APROVOU OS PROCEDIMENTOSQUE APROVOU OS PROCEDIMENTOS
MDICO-PERICIAIS, E QUE TRATA DA AVALIAO DA INCAPACIDADE LABORATIVA
DAS DOENAS DO ANEXO II LISTA B DO REGULAMENTO DA PREVIDNCIA
SOCIAL
60. GUIDES E PREVIDNCIA SOCIAL AVALIAO DA DEFICINCIA OU DISFUNO
TAREFA ESTRITAMENTE MDICA. DEFICINCIA A REDUO PERMANENTE OU
IRREVERSVEL EM GRAU VARIADO DE UMA FUNOIRREVERSVEL EM GRAU VARIADO
DE UMA FUNO OU SISTEMA QUE NO IMPEDE A EXECUO DE ATOS FUNCIONAIS
DISFUNO QUALQUER PERDA OU ANORMALIDADE DA ESTRUTURA OU FUNO
PSICOLGICA, FISIOLGICA OU ANATMICA, PODENDO SER TEMPORRIA OU
PERMANENTE, NO CONTRIBUINDO NECESSARIAMENTE PARA A EXECUO DE ATOS
FUNCIONAIS.
61. GUIDES E PREVIDNCIA SOCIAL A MENSURAO MINUCIOSA E
COMPARATIVA QUE DEVERIA SERCOMPARATIVA QUE DEVERIA SER FEITA ATRAVS
DAS 83 TABELAS E 80 FIGURAS ESQUEMTICAS MOSTRADAS NOS GUIDES NO FOI
INCLUDA NO TEXTO DA RESOLUO
62. OMS E PREVIDNCIA SOCIAL IMPAIRMENT DEFICINCIA OU
DISFUNOIMPAIRMENT DEFICINCIA OU DISFUNO DISABILITY INCAPACIDADE
GENRICA INCAPACIDADE LABORATIVA
63. Deficincia ou disfuno (impairment), segundo a OMS qualquer
perda ou anormalidade da estrutura ou funo psicolgica, fisiolgica
ou anatmica. Por exemplo, aps um acidente vascular cerebral (AVC),
a paralisia do brao direito ou a disfasia sero deficincias ou
disfunes, isto , sistemas ou partes do corpo que no funcionam, e
que, eventualmente iro interferir com as atividades de uma vida
diria normal, produzindo, neste caso, incapacidade. Incapacidade
(disability), segundo a OMS (resultante de uma deficincia ou
disfuno), qualquer reduo ou falta da capacidade para realizar uma
atividade de uma maneira que seja considerada normal para o ser
humano, ou que esteja dentro do espectro considerado normal .
Refere-se a coisas que as pessoas no conseguem fazer. Por exemplo,
aps um acidente vascular cerebral (AVC), que produziu as
deficincias ou disfunes acima referidas, a pessoa poder no
conseguir caminhar, vestir-se, dirigir um automvel, etc.
64. Para fins previdencirios valorizada a incapacidade
laborativa, ou incapacidade para o trabalho, que foi definida pelo
INSS como a impossibilidade do desempenho das funes especficas de
uma atividade (ou ocupao), em conseqncia de alteraes
morfopsicofisiolgicas provocadas por doena ou acidente. (...) Para
a imensa maioria das situaes, a Previdncia trabalha apenas com a
definio apresentada, entendendo impossibilidade como incapacidade
para atingir a mdia deimpossibilidade como incapacidade para
atingir a mdia de rendimento alcanada em condies normais pelos
trabalhadores da categoria da pessoa examinada. Na avaliao da
incapacidade laborativa, necessrio ter sempre em mente que o ponto
de referncia e a base de comparao devem ser as condies daquele
prprio examinado enquanto trabalhava, e nunca os da mdia da
coletividade operria.
65. Portanto, para o pronunciamento mdico-pericial sobre a
existncia (ou no) de incapacidade laborativa do segurado,
imprescindvel considerar as seguintes informaes: Diagnstico da
doena Natureza e grau de deficincia ou disfuno produzida pela doena
Tipo de atividade ou profisso e suas exigncias Indicao ou
necessidade de proteo do segurado doente, por exemplo, contra
re-exposies ocupacionais adoente, por exemplo, contra re-exposies
ocupacionais a agentes patognicos sensibilizantes ou de efeito
cumulativo Eventual existncia de hipersuscetibilidade do segurado
ao agente patognico relacionado com a etiologia da doena
Dispositivos legais pertinentes (por exemplo: Normas
Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, ou de rgos da Sade, ou
acordos coletivos, ou profisses regulamentadas, etc.)
66. Idade e escolaridade do segurado Suscetibilidade ou
potencial do segurado a readaptao profissional Mercado de trabalho
e outros fatores exgenos Em bases tcnicas, a incapacidade
laborativa poderia ser classificada em: Total ou parcialTotal ou
parcial Temporria ou indefinida Uniprofissional Multiprofissional
Oniprofissional Contudo, a legislao previdenciria vigente no
contempla todas estas alternativas.
67. Se espera que o mdico-perito do INSS se pronuncie sobre: A
existncia (ou no) de incapacidade laborativa no curto-prazo, com o
correspondente benefcio previdencirio do auxlio-doena, como
regulamentado pelos Arts. 71 a 80 do Decreto 3048/99. A concesso
(ou no) de auxlio-acidente, concedido, como indenizao, ao segurado
empregado (...) quando, aps a consolidao das leses decorrentes do
acidente de qualquer natureza, resultar seqela definitivaacidente
de qualquer natureza, resultar seqela definitiva que se enquadre
nas condies estabelecidas pelo Art. 104 do Decreto 3048/99. A
concesso (ou no) de aposentadoria por invalidez devida ao segurado
que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz
para o trabalho e insuscetvel de reabilitao para o exerccio de
atividade que lhe garanta a subsistncia , nas condies estabelecidas
pelos Arts. 43 a 50 do Decreto 3048/99.
68. PERCIA TRABALHISTA Os fatores a serem levados em considerao
podem ser semelhantes aos do INSS, mas deve ser levado em conta que
se avalia a capacidade laborativa para fins de reintegrao ao
trabalho, e no para a concesso de benefcios. Devem serno para a
concesso de benefcios. Devem ser ignorados dois dos fatores
previdencirios: Mercado de trabalho e outros fatores exgenos
69. PERCIA INDENIZATRIA NO CASO DESSA PERCIA, O QUE SE AVALIA A
CAPACIDADE LABORATIVA PARA FINS INDENIZATRIOS, E NO PARA REINTEGRAO
AO TRABALHO, MAS OS FATORES A SEREM CONSIDERADOS E DESCONSIDERADOS
PARA ACONSIDERADOS E DESCONSIDERADOS PARA A AVALIAO DA CAPACIDADE
LABORATIVA SO SEMELHANTES AOS DA PERCIA TRABALHISTA, DEPENDENDO DOS
PEDIDOS DA INICIAL.
70. OS PROTOCOLOS DO INSS INCLUEM APENAS ORIENTAO GERAL, NO
ESCLARECENDO, POR EXEMPLO, COMO SE DAR A AVALIAO DO TIPO DE
ATIVIDADE OU PROFISSO E SUAS EXIGNCIAS, E NEM CONCLUSES PROFISSO E
SUAS EXIGNCIAS, E NEM COMO SE PROPICIAR AO MDICO PERITO RESPONSVEL
POR ESSAS AVALIAES A EXPERINCIA, CAPACIDADE E HABILIDADE, QUE,
SEGUNDO OS GUIDES, SO NECESSRIAS PARAAAVALIAO DO SINTOMA DOR.
71. AAVALIAO DA CAPACIDADE LABORATIVA EM LER/DORT PODE SER
FEITA DE ACORDO COM ESSES DADOS CONSTANTES NA LEGISLAO E NA
LITERATURA MDICA, LEVANDO-SE EM CONSIDERAO QUE NO EXISTEM CONSENSOS
E NEM CRITRIOS ABSOLUTOS, DEVENDO-SE ANALISAR CASO A CASO, DE
ACORDO COM A CAPACIDADE E HABILIDADE DO MDICO PERITO, QUE DEVE
INCLUIR NA SUAAVALIAO O DIAGNSTICO DA PATOLOGIA, AAVALIAO CLNICA DA
CONCLUSES DIAGNSTICO DA PATOLOGIA, AAVALIAO CLNICA DA DISFUNO E DA
INCAPACIDADE GENRICA FRENTE DISFUNO, E O TIPO DE ATIVIDADE OU
PROFISSO E SUAS EXIGNCIAS, NOS CASOS DE PERCIA INDENIZATRIA; NOS
CASOS DA QUE SE OBJETIVA A REINTEGRAO AO TRABALHO, ALM DESSES
FATORES, A SITUAO ATUAL DE REABILITAO PROFISSIONAL, E NO O
POTENCIAL; E, NO CASO DAACIDENTRIA, O MERCADO DE TRABALHO E OUTROS
FATORES DITOS EXGENOS.
72. CONCLUSES MUITO H QUE SE CAMINHAR PARA O ESCLARECIMENTO
DESSAS PATOLOGIAS: AS LER/DORT; NO QUE TANGE AOS SEUS FATORES
CAUSAIS, FISIOPATOLOGIA EFATORES CAUSAIS, FISIOPATOLOGIA E AVALIAO
DE CAPACIDADE LABORATIVA, QUE DEVEM SER OBJETOS DE ESTUDOS E
REVISES CONSTANTES, NO SENTIDO DE SEU APRIMORAMENTO TCNICO E
CIENTFICO.
73. CONCLUSES PERCIA EM LER/DORT QUASE SEMPRE PERCIA DA DOR -
QUEIXA SUBJETIVA. DEVEM SER ENCONTRADOS DADOS OBJETIVOS QUE
NORTEIEM A AVALIAOOBJETIVOS QUE NORTEIEM A AVALIAO QUANTITATIVA
DESSE SINTOMA, OU TCNICAS QUE PERMITAM SUBSTITUIR ESSA AVALIAO,
PARA SE PODER TRANSMITIR AO JUZO EVIDNCIAS PALPVEIS DE CAPACIDADE
OU DE INCAPACIDADE LABORATIVA.
74. Concluses Firme neste juzo, e escrevendo um livro didtico
para instruo de futuros peritos e magistrados, evitei todos os
ranos da antiga Medicina Legal, que se comprazia em velhas anedotas
e especiosas suposies, tomada de medos pueris e sempre em guarda
com reservas prudentes, esquecendo o fato exato deguarda com
reservas prudentes, esquecendo o fato exato de observao e
desprezando o critrio positivo da experimentao, para discutir
possibilidades, comentar leis, produzir protestos vos. Para mim
mais difcil, porm mais simples, a funo do perito: deve saber os
fatos na prtica, conhec-los pela observao, interpret-los pelas noes
adquiridas no estudo e na experincia, e , claramente, sem
subterfgio, dizer justia a sua opinio. Nada mais ela lhe pede e
demasiado quem, no sabendo cumprir o prprio dever, exerce o dos
outros, pondo-se a discutir leis e ajeitar textos, sempre passveis
de interpretaes dbias.
75. Concluses Relativamente s leis, o dever estrito acat-las e
servi-las: se so mal feitas trabalho intil investir contra elas,
quando no oportuno. Chegando o momento da sua reforma pelo poder
competente, o perito, que no diferente de qualquer outro cidado,
tem o direito e o dever de intervir, discutir,cidado, tem o direito
e o dever de intervir, discutir, reclamando lei melhor e mais
justa. Se as suas noes no lhe permitirem conhecer ou julgar, tambm,
sem evasivas, o seu dever lhe manda confessar a verdade. Dizer no
sei, quando no se pode saber, ato louvvel de conscincia. Culpa ser
da relatividade de nossos meios de investigao e conhecimento, que
no atingiram a perfeio desejada.