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3 Tribunal de Justiça Estado de Mato Grosso do Sul 2015 CONHEÇA O JUDICIÁRIO

CONHEÇA O JUDICIÁRIO - tjms.jus.br · Executivo, representado pelo prefeito e seus secretários, e o Legislativo, representado pelos vereadores. A Justiça, porém, é exclusivamente

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Tribunal de Justiça

Estado de Mato Grosso do Sul

2015

CONHEÇA O

JUDICIÁRIO

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Tribunal de Justiça doEstado de Mato Grosso do Sul2015

Parque dos Poderes - Bloco 13CEP 79031-902 - Campo Grande - MSTelefone: (67) 3314-1300www.tjms.jus.br

M38

Mato Grosso do Sul. Tribunal de Justiça. Conheça o judiciário. Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. - 3. ed. -

Campo Grande: TJMS, 2015.30p.

1. Poder Judiciário - Manual. 2. Poder Judiciário - Organização Judiciária. I.Título.

CDD 341.256 .

RealizaçãoTribunal de Justiça de Mato Grosso do SulSecretaria de Comunicação.

Ilustrações

3ª Edição TODOS OS DIREITOS RESERVADOSÉ proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, de qualquer forma ou por qualquer meio (Lei nº 9.610/98).

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Sumário

Apresentação ....................................................................................................................................9POR QUE CONHECER O JUDICIÁRIO? ....................................................................................... 11ORGANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO .................................................................................................. 17SÃO ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO: ..................................................................................... 17

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO DO SUL ............................................ 17TRIBUNAL PLENO E ÓRGÃO ESPECIAL ..........................................................................19SEÇÕES E CÂMARAS ..........................................................................................................19CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA .............................................................. 20CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA ............................................................................21O TRIBUNAL DO JÚRI ......................................................................................................... 23JUÍZES DE DIREITO ............................................................................................................. 24JUIZADOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 24OS CONSELHOS E O JUIZ AUDITOR DA JUSTIÇA MILITAR .................................... 25JUIZ DE PAZ ......................................................................................................................... 25JUIZ AUXILIAR ..................................................................................................................... 26

SÃO ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA ................................................................................. 26SERVIDORES DA JUSTIÇA : .............................................................................................. 26CONCILIADORES E OS JUÍZES NÃO TOGADOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ......27OUVIDORIA JUDICIÁRIA ................................................................................................... 28ESCOLA JUDICIAL DE MATO GROSSO DO SUL .......................................................... 29

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ApresentaçãoÉ comum as pessoas fazerem confusão

nas questões que envolvem a Justiça, tais como: que o juiz “dá um parecer”, quando na verdade ele decide; que a polícia é um órgão do Judiciário, quando na verdade ela é do Executivo; que a polícia prende e o juiz solta, quando na verdade, na maioria das vezes, é o juiz quem manda prender, bem como soltar.

Por isso esta cartilha “Conheça o Judiciário” tem como objetivo, numa linguagem simples, esclarecer a população sobre as funções, atividades e órgãos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

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POR QUE CONHECER O JUDICIÁRIO?

É importante conhecer o Judiciário, pois ele é o responsável pela aplicação da lei na resolução dos conflitos. É aquele que trabalha para a busca da paz social. Assim, conhecer a estrutura e o funcionamento do Judiciário é condição básica para a pessoa exercer sua cidadania.

Só que ele não trabalha sozinho. Junto com o Judiciário trabalham o Ministério Público, a Defensoria Pública e os advogados, exercendo as funções essenciais à Justiça.

Cada um tem a sua função. O advogado é o profissional que trabalha para defender os direitos de uma pessoa ou empresa.

O Ministério Público é o órgão responsável por defender a ordem jurídica, o regime democrático e os nossos interesses.

Já a Defensoria Pública existe para garantir assistência jurídica, gratuitamente, ao cidadão que não tem condições de pagar um advogado.

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A ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Sabemos que a União e os Estados brasileiros possuem três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Os municípios possuem dois: Executivo, representado pelo prefeito e seus secretários, e o Legislativo, representado pelos vereadores.

A Justiça, porém, é exclusivamente estadual ou federal. O território do Estado, para os fins de administração da Justiça, divide-se em circunscrições, comarcas e distritos judiciários.

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COMARCA E ENTRÂNCIAA palavra comarca origina-se do termo alemão “marca”,

que tem o sentido de limite. Ela indica o lugar (cidade) onde um juiz ou um grupo de juízes vão trabalhar. Em cada comarca atua, pelo menos, um juiz de direito.

Como existem cidades que são maiores e se tornam capitais de Estado, no Poder Judiciário existem algumas comarcas que são classificadas por Entrância, ou seja, em conformidade com o volume de processos que existe no Fórum.

Para o Poder Judiciário nem todo município é uma comarca. Às vezes temos comarcas com mais de um município. Desta forma, em Mato Grosso do Sul, para os 79 municípios existentes, temos 52 comarcas instaladas. A Comarca de Corumbá, por exemplo, reúne os municípios e distritos de: Corumbá, Ladário e Albuquerque.

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As comarcas de pequeno porte possuem um só juiz e uma única vara. Elas são chamadas de comarcas de primeira entrância. Nela, o juiz, titular da vara, responde por todos os processos do Fórum.

Já as comarcas de médio porte apresentam mais de um juiz e mais de uma vara. Cada vara será ocupada por um juiz titular. Neste caso, os processos são distribuídos de acordo com sua natureza, como por exemplo, cível e criminal. Essas comarcas são chamadas de segunda entrância.

Em Mato Grosso do Sul existem apenas duas comarcas que, pelo elevado número de juízes e de varas, são classificadas como de Entrância Especial. É o caso de Campo Grande e Dourados. Nestas comarcas os processos são distribuídos de acordo com o seu gênero, ou seja, se for um processo de violência contra a mulher será da vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, se for um processo que questiona problemas familiares, tais como guarda de filho, será da vara de família.

Corumbá

Sonora

PedroGomes

CoximCosta Rica

Chapadão do Sul

Cassilândia

InocênciaParanaíba

AparecidadoTaboado

Três Lagoas

Brasilândia

Rio Verde deMato Grosso

São Gabrieldo Oeste

Rio Negro

AquidauanaMiranda

Bonito

Anastácio

Porto Murtinho

Bela Vista

Jardim

Nioaque

Ponta Porã

Maracajú

Sidrolândia

Terenos

CAMPO GRANDE

Camapuã

ÁguaClara

Ribas doRio Pardo

Bandeirantes

Bataguassu

Anaurilândia

Bataiporã

NovaAndradina

Ivinhema

Nova Alvorada do Sul

Rio Brilhante

Itaporã

DouradosGlória deDourados

Fátima do Sul

Deodápolis

Caarapó

Mundo NovoSete Quedas

Comarcas - Entrância Especial

Comarcas - Segunda Entrância

Comarcas - Primeira Entrância

Iguatemi

Amambai

Eldorado

Naviraí

Itaquiraí

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VARAS JUDICIAIS Antigamente os juízes eram

obrigados a carregar em público um símbolo de sua autoridade representado por um bastão. Por tal motivo, a denominação de “vara”. Esse símbolo passou a significar a área especializada em que ele exerce sua função. Exemplos: juiz da 1ª Vara de Família da Comarca de Campo Grande.

INSTÂNCIADa mesma forma como existe na escola o 1º grau (ensino fundamental),

o 2º grau (ensino médio) e o nível superior para demonstrar os níveis de escolaridade, no Poder Judiciário a Instância diferencia onde o processo será julgado. Quando uma pessoa entra com uma ação no Judiciário, ela estará iniciando seu processo no 1º Grau ou na primeira instância. A decisão de 1º grau ou primeira instância é isolada, ou seja, cabe apenas a um juiz de direito (com exceção do Tribunal do Júri), que faz uma avaliação do caso e, de acordo com a lei, julga e dá a sentença.

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Caso a pessoa ou o promotor não concorde com o julgamento, pode recorrer, ou seja, solicitar novo julgamento no Tribunal de Justiça que, neste caso, será de 2º Grau ou de segunda Instância. Esse novo julgamento será feito por desembargadores (como são chamados os juízes no Tribunal de Justiça). Ao contrário do 1º Grau ou primeira instância, onde um só juiz decide, no 2º Grau ou segunda instância as decisões são coletivas, ou seja, mais de um desembargador tem direito a votar. Essa nova decisão é chamada de acórdão, que tem o sentido de acordo, ou seja, a maioria ou todos votaram da mesma forma.

O processo poderá ainda, em alguns casos, ser julgado em um dos Tribunais Superiores (Superior Tribunal de Justiça ou Supremo Tribunal Federal) que ficam em Brasília.

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ORGANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO

SÃO ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO:

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO DO SUL

Podemos dizer que o Tribunal de Justiça é a casa onde se julgam os processos de maneira coletiva, ou seja, onde mais de um desembargador (juiz do 2º grau) entra em acordo sobre uma determinada matéria.

Com sede em Campo Grande, o Tribunal de Justiça possui atualmente 32 cargos de desembargador, sendo a maior parte deles preenchidos por juízes de carreira que prestaram concurso para a magistratura e foram promovidos, o

restante, composto por advogados e membros do Ministério Público.

A maioria dos processos julgados pelo Tribunal de Justiça já foram julgados na primeira instância pelos juízes de direito das comarcas e chegam ao Tribunal porque uma ou as duas partes não concordaram com a decisão do juiz e recorreram da sentença para que haja um novo julgamento. Além disso, existem processos que são

iniciados no próprio Tribunal, como por exemplo, os processos que julgam os crimes praticados pelo vice-governador, deputados estaduais, procurador-geral de justiça e secretários de Estado. O Tribunal é responsável também por julgar a

inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo estadual que ofendam a Constituição de Mato Grosso

do Sul.

As sessões de julgamento do Tribunal de Justiça são divididas em: Tribunal Pleno, Órgão Especial, cinco Câmaras Cíveis, quatro Seções Cíveis, três Câmaras Criminais, uma Seção Criminal e uma Seção Especial

Cível.

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TRIBUNAL PLENO E ÓRGÃO ESPECIAL

O Tribunal Pleno, órgão máximo de julgamento do Poder Judiciário, é composto por todos os desembargadores e tem como atribuição decidir sobre algum recurso ou ação.

O Órgão Especial é compos-to por quinze desembargadores, resolve questões administrativas e jurisdicionais que foram autoriza-das pelo Tribunal Pleno.

SEÇÕES E CÂMARAS

Além do Tribunal Pleno e do Órgão Especial, funcionam, também, no Tribunal de Justiça, vários órgãos julgadores, sendo: quatro Seções Cíveis, uma Criminal e uma Especial Cível de Uniformização de Jurisprudência. Nelas, os desembargadores se reúnem em sessões de julgamento para analisar os processos e votar. Há, ainda, cinco Câmaras Cíveis e três Câmaras Criminais, composta por quatro desembargadores que também se reúnem para julgar os processos cíveis e criminais.

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CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA Existem alguns casos no Tribunal de Justiça que precisam da

presença do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral de Justiça para serem julgados. Por isso, quando os três se reúnem eles compõem o Conselho Superior da Magistratura, órgão maior de inspeção e disciplina na esfera do 1º grau ou 1ª instância e de planejamento da organização e da administração do Poder Judiciário.

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CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇAOs juízes são os responsáveis por decidir quem está certo ou errado,

mas quem verifica o seu comportamento?

Nesse caso existe a Corregedoria-Geral de Justiça, que é o órgão que orienta, fiscaliza e disciplina, com normas e atos, as atividades dos juízes e servidores.

Também cabe a ela padronizar as atividades dos cartórios judiciais e extrajudiciais.

Situada no Tribunal de Justiça, a Corregedoria é composta por um desembargador, que exerce o cargo de Corregedor-Geral, e por dois juízes auxiliares.

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O TRIBUNAL DO JÚRIOs crimes praticados contra a vida de alguém, em geral, causam

grande revolta na população. Nesses casos o autor do crime (réu) é julgado pelo Tribunal do Júri, órgão julgador composto por um juiz de direito e sete jurados (pessoas comuns que preencham os requisitos necessários).

No Tribunal do Júri os jurados, na verdade, é que são os verdadeiros juízes. Eles é que julgarão o caso e não poderão, durante o julgamento comunicar-se uns com os outros nem com terceiros. Tudo para garantir que o julgamento seja o mais justo possível.

Os jurados também não podem ser parentes do réu, da vítima, do promotor, do juiz nem do advogado de defesa.

Se você quer ser um jurado, precisa ser maior de 18 anos e morar na comarca.

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JUÍZES DE DIREITOSempre que existem duas ou mais

pessoas em discussão num processo sobre uma determinada situação (bens materiais, direito, questões familiares etc.) o Poder Judiciário precisa decidir quem está com a razão.

Da mesma forma se alguém comete um crime, cabe ao Estado investigar e descobrir quem é o culpado e ao Judiciário julgar e aplicar a pena ao culpado.

Nestes dois casos, o Juiz de Direito é o responsável por examinar todas as questões envolvidas, as provas, ouvir as pessoas e por fim decidir quem está certo naquela determinada discussão ou aplicar a pena para o referido culpado.

JUIZADOS ESPECIAISExistem processos que, com um

procedimento mais simples, podem ser resolvidos mais rapidamente. Para isso existem os Juizados Especiais, órgãos do Poder Judiciário com competência para a conciliação, o julgamento e o cumprimento de causas cíveis de menor complexidade e crimes de menor dano.

São formados por juízes de direito, juízes leigos e conciliadores.

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OS CONSELHOS E O JUIZ AUDITOR DA JUSTIÇA MILITAR

No Poder Judiciário Estadual existe um juiz específico para julgar os crimes militares. É o Juiz auditor militar, ou simplesmente auditor militar. Quando se trata da função de processar propriamente dita, o juiz auditor passa a integrar os Conselhos de Justiça, órgãos coletivos, formados, além do auditor, por oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

JUIZ DE PAZ Muito confundida pelas

pessoas é a atribuição do Juiz de Paz. Apesar de fazer parte do Poder Judiciário, ele é um cidadão comum, eleito pelo voto direto e secreto para um mandato de quatro anos, com competência para celebrar casamentos.

Em todos os municípios e distritos há um juiz de paz atuando no cartório de registro civil existente.

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JUIZ AUXILIAR O juiz auxiliar é um juiz de direito convocado pelo Presidente do Tribunal

de Justiça para exercer atividades de assessoramento em diversas situações. Durante a convocação o magistrado fica afastado das respectivas funções na vara em que estava atuando.

SÃO ORGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA:

SERVIDORES DA JUSTIÇA Assim como na engrenagem de um motor todas as peças desempenham

uma determinada função, no Poder Judiciário os servidores da justiça têm como função cumprir suas obrigações para o perfeito funcionamento da instituição.

Os servidores são cidadãos que foram aprovados em concurso público e que tomaram posse para ocupar cargos no Poder Judiciário.

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CONCILIADORES E OS JUÍZES NÃO TOGADOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS

De uns tempos para cá, com o crescente número de processos no Judiciário, foi necessário buscar meios para a solução desses processos. Com a criação dos Juizados Especiais, surgiram as funções de conciliadores e juízes leigos (não concursados) para tentar resolver os problemas por meio do diálogo, ou de um julgamento em que não precisa da figura do Juiz de Direito.

O Conciliador é uma pessoa, preferencialmente, formada em Direito, indicada pelo juiz para realizar audiências de conciliação. Age como mediador, conduz a conversa entre as partes de forma a resolver o problema.

Já os Juízes Leigos (não concursados) simbolizam a participação popular na administração da justiça. São advogados com mais de cinco anos de experiência, designados para realizar audiências, preparar o processo, tentar fazer a conciliação, elaborar sentença desde que tudo esteja de acordo com o juiz de direito.

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OUVIDORIA JUDICIÁRIA Para saber se estamos trabalhando bem, precisamos ouvir a população.

Para isso o Poder Judiciário dispõe da Ouvidoria Judiciária, um canal direto de comunicação entre a população e a instituição, garantindo assim, um relacionamento democrático com a sociedade, por meio da participação do cidadão.

A Ouvidoria é uma atividade da esfera administrativa e seu trabalho não se confunde com o dos advogados, dos promotores e dos juízes.

Além do Ouvidor Judiciário, representado por um Desembargador, a Ouvidoria conta também com uma estrutura voltada para o atendimento externo.

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ESCOLA JUDICIAL DE MATO GROSSO DO SUL – EJUD/MS

Quando pensamos em escola, logo vem a ideia de estudos. Pois é, a Escola Judicial tem a função de capacitar e treinar os juízes, por meio de cursos oficiais, para que eles possam se atualizar cada vez mais no exercício da sua função.

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Conheça o Judiciário

O Poder Judiciário existe para garantir os direitos do cidadão que se sentir prejudicado em algum de seus direitos ou estiver prestes a sofrer alguma ameaça em sua integridade física ou em seu patrimônio.

Nesse caso, você pode procurar pelo Juizado Especial, que atende no fórum de sua comarca ou, em causas maiores/específicas, representado por advogado, as varas especializadas também no fórum de sua comarca.

Em Campo Grande o atendimento dos Juizados Especiais é realizado no Juizado Central. O horário de atendimento é das 12h às 19h e você pode obter outras informações no site do Tribunal de Justiça: www.tjms.jus.br.

Se você quiser fazer uma sugestão, pode ser por intermédio da OUVIDORIA 0800-6476161, ou via internet pelo e-mail [email protected]

O Tribunal de Justiça do Estado situa-se na Av. Mato Grosso, Bloco 13, Parque dos Poderes, em Campo Grande, MS.