24
MATERIAL DE APOIO, ORGANIZADO POR JAMIL NAKAD JUNIOR – verão 2015, revista, atualizada até 27/04/15. Conheça o Tribunal de Justiça do Estado de SP (fonte: www.tjsp.jus.br) O Tribunal de Justiça de São Paulo foi instalado no dia 3 de fevereiro de 1874, sendo denominado Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná. Por se tratarem de províncias bastante inexpressivas, foram nomeados apenas sete desembargadores para integrar o Tribunal, que tinha a função de julgar todas as causas em segunda instância, anteriormente julgadas pelo Tribunal de Relação do Rio de Janeiro. As primeiras instalações se deram em casarões situados no centro da capital paulista. Com a separação judiciária das províncias, em 1891, surgiu o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mas foi apenas no ano de 1911, por conta do crescimento demográfico e econômico de São Paulo e da consequente expansão do Judiciário paulista, que se fez necessária a construção de uma sede para abrigar a Corte. Para tanto, foi contratado o escritório do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, que, inspirado no Palácio da Justiça de Roma, criou o projeto do Palácio da Justiça do TJ paulista. Construído em estilo neoclássico com cunho barroco, o prédio tornou-se orgulho para o Judiciário paulista. A edificação foi inaugurada em duas datas distintas, nos anos de 1933 e 1942, quando foi concluído o 5º pavimento, destinado a algumas salas de julgamento e gabinetes do Órgão Diretivo do TJSP, sendo tombado pelo Condephaat em 1981. Hoje, o Tribunal de Justiça é composto por 360 desembargadores e nos órgãos de cúpula estão o presidente, o vice-presidente, o corregedor-geral da Justiça, o decano e os presidentes das seções de Direto Criminal, Direito Público e Direito Privado. Eles integram o Conselho Superior da Magistratura. Também, há o Órgão Especial, composto por 25 desembargadores: o presidente, 12 mais antigos e 12 eleitos. Câmaras Reservadas ao Meio Ambiente e ao Direito Empresarial Conselho Superior da Magistratura Composição Biênio 2014/2015

Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

TJSP

Citation preview

Page 1: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

MATERIAL DE APOIO, ORGANIZADO POR JAMIL NAKAD JUNIOR – verão 2015, revista, atualizada até 27/04/15.

Conheça o Tribunal de Justiça do Estado de SP (fonte: www.tjsp.jus.br)

O Tribunal de Justiça de São Paulo foi instalado no dia 3 de fevereiro de 1874, sendo denominado Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná. Por se tratarem de províncias bastante inexpressivas, foram nomeados apenas sete desembargadores para integrar o Tribunal, que tinha a função de julgar todas as causas em segunda instância, anteriormente julgadas pelo Tribunal de Relação do Rio de Janeiro. As primeiras instalações se deram em casarões situados no centro da capital paulista.

Com a separação judiciária das províncias, em 1891, surgiu o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mas foi apenas no ano de 1911, por conta do crescimento demográfico e econômico de São Paulo e da consequente expansão do Judiciário paulista, que se fez necessária a construção de uma sede para abrigar a Corte. Para tanto, foi contratado o escritório do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, que, inspirado no Palácio da Justiça de Roma, criou o projeto do Palácio da Justiça do TJ paulista.

Construído em estilo neoclássico com cunho barroco, o prédio tornou-se orgulho para o Judiciário paulista. A edificação foi inaugurada em duas datas distintas, nos anos de 1933 e 1942, quando foi concluído o 5º pavimento, destinado a algumas salas de julgamento e gabinetes do Órgão Diretivo do TJSP, sendo tombado pelo Condephaat em 1981.

Hoje, o Tribunal de Justiça é composto por 360 desembargadores e nos órgãos de cúpula estão o presidente, o vice-presidente, o corregedor-geral da Justiça, o decano e os presidentes das seções de Direto Criminal, Direito Público e Direito Privado. Eles integram o Conselho Superior da Magistratura. Também, há o Órgão Especial, composto por 25 desembargadores: o presidente, 12 mais antigos e 12 eleitos.

Câmaras Reservadas ao Meio Ambiente e ao Direito Empresarial

Conselho Superior da Magistratura

Composição Biênio 2014/2015

Presidente José Renato Nalini

Vice-Presidente Eros Piceli

Corregedor Hamilton Elliot Akel

Decano Sérgio Jacintho Guerrieri Rezende

Presidente da Seção de Direito Privado Artur Marques da Silva Filho

Presidente da Seção Criminal Geraldo Francisco Pinheiro Franco

Presidente da Seção de Direito Público Ricardo Mair Anafe

Órgão Especial

Page 2: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

O Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo, do artigo 8º ao 14º, prevê a formação e competência do Órgão Especial, que reúne 25 desembargadores: o presidente do TJSP, doze dos mais antigos e doze eleitos. As sessões do Órgão Especial são realizadas todas às quartas-feiras, às 13 horas, no 5º andar do Palácio da Justiça, Sala Ministro Costa Manso.

Ao Órgão Especial compete processar e julgar, originariamente:

a) as autoridades e matérias cometidas ao Tribunal de Justiça pelas Constituições Federal, do Estado de São Paulo e legislação aplicável, ressalvada a competência de órgão fracionário;

b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Órgão Especial, do Conselho Superior da Magistratura e de seus integrantes, das Turmas Especiais, da Câmara Especial e relatores que as integrem;

c) os mandados de injunção em face da Constituição do Estado de São Paulo, quando atribuída a omissão ao Governador do Estado, à Mesa e ao Presidente da Assembleia Legislativa, ao Conselho Superior da Magistratura ou a qualquer de seus integrantes, ao Procurador-Geral de Justiça, ao Prefeito da Capital, à Mesa e ao Presidente da Câmara Municipal da Capital;

d) os incidentes de inconstitucionalidade, entre outras (ver íntegra do Regimento Interno).

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

SPr 3 - Diretoria de Gestão do Conhecimento Judiciário Serviço de Gestão de Legislação - 1 -

SÚMULAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULO

(Súmulas 1 a 25, DJE 06/12/2010, pgs. 1 e 2)

(Súmulas 26 a 37, DJE 07/12/2010, pg. 1)

(Súmulas 38 a 89, DJE 14/04/2011, pg. 1 a 3)

(Súmula 22, DJE, 03/06/2011, pg. p.1)

(Súmulas 90 a 97, DJE 13/02/2012, pg. 1)

(Súmula 98, DJE 05/11/2012, pg. 1)

(Súmulas 99 a 105, DJE 28/02/2013, pg. 1)

(Súmulas 106 a 115, DJE 12/08/2013, pg. 1)

(Súmulas 116 a 147, DJE 19/12/2013, pg. 4)

A PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA publica, para

conhecimento, as Súmulas aprovadas pelo Colendo Órgão Especial, nos termos do

Page 3: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

artigo 188, §§ 3º e 4º, do Regimento Interno:

Súmula 1 : O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

Súmula 2 : A devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda de imóvel deve ser feita de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a aquisição.

Súmula 3 : Reconhecido que o compromissário comprador tem direito à devolução das parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão ser repostas ao estado anterior, independentemente de reconvenção.

Súmula 4 : É cabível liminar em ação de imissão de posse, mesmo em se tratando de imóvel objeto de arrematação com base no Decreto-Lei nº 70/66.

Súmula 5 : Na ação de imissão de posse de imóvel arrematado pelo credor hipotecário e novamente alienado, não cabe, por ser matéria estranha ao autor, a discussão sobre a execução extrajudicial e a relação contratual antes existente entre o primitivo adquirente e o credor hipotecário.

Súmula 6 : Os alimentos são sempre devidos a partir da citação, mesmo que fixados em ação revisional, quer majorados ou reduzidos, respeitado o princípio da irrepetibilidade.

Súmula 7: Nos contratos de locação, responde o fiador pelas suas obrigações mesmo após a prorrogação do contrato por prazo indeterminado se não se exonerou na forma da lei.

Súmula 8: É penhorável o único imóvel do fiador em contrato locatício, nos termos do art. 3º, VII, da Lei 8.009, de 29.03.1990, mesmo após o advento da Emenda Constitucional nº 26, de 14.02.2000.

Súmula 9 : O recebimento do seguro obrigatório implica tão-somente quitação das verbas especificamente recebidas, não inibindo o beneficiário de promover a cobrança de eventual diferença.

Súmula 10 : Na cobrança de seguro obrigatório o autor tem a opção de ajuizar a ação no foro do lugar do fato, do seu domicílio ou do réu.

Súmula 11 : A falta do bilhete do seguro obrigatório ou da comprovação do pagamento do prêmio não exime a seguradora de honrar a indenização, ainda que o acidente anteceda a vigência da Lei nº 8.441/92.

Súmula 12 : A ação de cobrança pode ser direcionada contra todos ou qualquer dos condôminos individualmente, no caso de unidade autônoma pertencente a mais de uma pessoa.

Súmula 13 : Na ação de cobrança de rateio de despesas condominiais, consideram-se incluídas na condenação as parcelas vencidas e não pagas no curso do processo até a satisfação da obrigação. (Art. 290, do C.P.C.).

Súmula 14 : A cédula de crédito bancário regida pela Lei nº 10.931/04 é título executivo extrajudicial.

Page 4: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 15 : É cabível medida liminar em ação possessória decorrente de contrato verbal de comodato, desde que precedida de notificação e audiência de justificação de posse para verificação dos requisitos estabelecidos no art. 927 do Código de Processo Civil.

Súmula 16 : Insere-se na discrição do Juiz a exigência de caução e análise de sua idoneidade para sustação de protesto.

Súmula 17 : A prescrição ou perda de eficácia executiva do título não impede sua remessa a protesto, enquanto disponível a cobrança por outros meios.

Súmula 18 : Exigida ou não a indicação da causa subjacente, prescreve em cinco anos o crédito ostentado em cheque de força executiva extinta (Código Civil, art. 206, § 5º, I).

Súmula 19 : Vedada a prisão por infidelidade (STF, Súmula 25) é admissível a remoção de bem penhorado.

Súmula 20 : A execução extrajudicial, fundada no Decreto-Lei nº 70, de 21.11.1966, é constitucional.

Súmula 21 : Na chamada denúncia vazia, a retomada é deferida pela só conveniência do locador, sendo dispensável audiência de instrução e julgamento.

Súmula 22 : Em casos de notificação premonitória desacompanhada de procuração, consideram-se ratificados os poderes para a prática do ato com a juntada do competente instrumento de mandato ao ensejo da propositura da ação.

Súmula 23 : A notificação premonitória não perde a eficácia pelo fato de a ação de despejo não ser proposta no prazo do art. 806 do Código de Processo Civil.

Súmula 24 : A locação verbal presume-se por tempo indeterminado.

Súmula 25 : O usufrutuário não se equipara ao adquirente para o fim de aplicação do art. 8º, da Lei nº 8.245/91.

Súmula 26 : O crédito tributário decorrente de ICMS declarado e não pago prescinde de processo administrativo, notificação ou perícia para sua execução.

Súmula 27 : É constitucional e legal a aplicação da taxa SELIC como índice de atualização monetária e juros de mora na inadimplência tributária.

Súmula 28 : Aos admitidos na forma da Lei nº 500/74 são devidas sexta-parte e licença-prêmio.

Súmula 29 : Inadmissível denunciação da lide ou chamamento ao processo na ação que visa ao fornecimento de medicamentos ou insumos.

Súmula 30 : Cabível sempre avaliação judicial prévia para imissão na posse nas desapropriações.

Súmula 31 : As gratificações de caráter genérico, tais como GAP, GTE, GASS, GAM, incorporam-se aos vencimentos, provento e pensões.

Súmula 32 : Inaplicável o disposto no recurso de revista nº 9.859/74 após a lei nº 8.213/91.

Page 5: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 33 : Na execução fiscal considera-se preço vil a arrematação por valor igual ou inferior a 30% da avaliação do bem (art. 692 do CPC).

Súmula 34: O empregado do metrô não tem direito à complementação de aposentadoria “ex vi” das leis nºs. 1.386/51, 4.819/58 e 200/74.

Súmula 35 : O regime especial de trabalho policial (RETP) exclui a gratificação de trabalho noturno.

Súmula 36 : O auxilio-transporte da Lei 6.248/1988 não se aplica ao servidor militar.

Súmula 37 : A ação para o fornecimento de medicamento e afins pode ser proposta em face de qualquer pessoa jurídica de Direito Público Interno

Súmula 38 : No pedido de falência, feita a citação por editais e ocorrendo a revelia é necessária a nomeação de curador especial ao devedor.

Súmula 39 : No pedido de falência fundado em execução frustrada é irrelevante o valor da obrigação não satisfeita.

Súmula 40 : O depósito elisivo não afasta a obrigação do exame do pedido de falência para definir quem o levanta.

Súmula 41 : O protesto comum dispensa o especial para o requerimento de falência.

Súmula 42 : A possibilidade de execução singular do título executivo não impede a opção do credor pelo pedido de falência.

Súmula 43 : No pedido de falência fundado no inadimplemento de obrigação líquida materializada em título, basta a prova da impontualidade, feita mediante o protesto, não sendo exigível a demonstração da insolvência do devedor.

Súmula 44 : A pluralidade de credores não constitui pressuposto da falência.

Súmula 45 : Quem não se habilitou, ainda que seja o requerente da falência, não tem legitimidade para recorrer da sentença de encerramento do processo.

Súmula 46 : A lei falimentar, por especial, possui todo o regramento do pedido e processo de falência, e nela não se prevê a designação de audiência de conciliação.

Súmula 47 : O credor não comerciante pode requerer a quebra do devedor.

Súmula 48 : Para ajuizamento com fundamento no art. 94, II, da lei nº 11.101/2005, a execução singular anteriormente aforada deverá ser suspensa.

Súmula 49 : A lei nº 11.101/2005 não se aplica à sociedade simples.

Súmula 50 : No pedido de falência com fundamento na execução frustrada ou nos atos de falência não é necessário o protesto do título executivo.

Súmula 51 : No pedido de falência, se o devedor não for encontrado em seu estabelecimento será promovida a citação editalícia independentemente de quaisquer outras diligências.

Page 6: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 52 : Para a validade do protesto basta a entrega da notificação no estabelecimento do devedor e sua recepção por pessoa identificada.

Súmula 53 : Configurada a prejudicialidade externa, o pedido de falência deverá ser suspenso pelo prazo máximo e improrrogável de um ano.

Súmula 54 : O registro do ajuizamento de falência ou de recuperação de empresa no cartório do distribuidor ou nos cadastros de proteção ao crédito não constitui ato ilegal ou abusivo.

Súmula 55 : Crédito constituído após o pedido de recuperação judicial legitima requerimento de falência contra a recuperanda.

Súmula 56 : Na recuperação judicial, ao determinar a complementação da inicial, o juiz deve individualizar os elementos faltantes.

Súmula 57 : A falta de pagamento das contas de luz, água e gás anteriores ao pedido de recuperação judicial não autoriza a suspensão ou interrupção do fornecimento.

Súmula 58 : Os prazos previstos na lei n° 11.101/2005 são sempre simples, não se aplicando o artigo 191, do Código de Processo Civil.

Súmula 59 : Classificados como bens móveis, para os efeitos legais, os direitos de créditos podem ser objeto de cessão fiduciária.

Súmula 60 : A propriedade fiduciária constitui-se com o registro do instrumento no registro de títulos e documentos do domicílio do devedor.

Súmula 61 : Na recuperação judicial, a supressão da garantia ou sua substituição somente será admitida mediante aprovação expressa do titular.

Súmula 62 : Na recuperação judicial, é inadmissível a liberação de travas bancárias com penhor de recebíveis e, em consequência, o valor recebido em pagamento das garantias deve permanecer em conta vinculada durante o período de suspensão previsto no § 4º do art. 6º da referida lei.

Súmula 63 : É indeclinável a obrigação do Município de providenciar imediata vaga em unidade educacional a criança ou adolescente que resida em seu território.

Súmula 64 : O direito da criança ou do adolescente a vaga em unidade educacional é amparável por mandado de segurança.

Súmula 65 : Não violam os princípios constitucionais da separação e independência dos poderes, da isonomia, da discricionariedade administrativa e da anualidade orçamentária as decisões judiciais que determinam às pessoas jurídicas da administração direta a disponibilização de vagas em unidades educacionais ou o fornecimento de medicamentos, insumos, suplementos e transporte a crianças ou adolescentes.

Súmula 66 : A responsabilidade para proporcionar meios visando garantir o direito à saúde da criança ou do adolescente é solidária entre Estado e Município.

Súmula 67 : REVOGADA . (Sessão administrativa do Órgão Especial de 06/11/2013 - DJE de 07/11/2013, p. 23)

Page 7: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 68 : Compete ao Juízo da Infância e da Juventude julgar as causas em que se discutem direitos fundamentais de crianças ou adolescentes, ainda que pessoa jurídica de direito público figure no polo passivo da demanda.

Súmula 69 : Compete ao Juízo da Família e Sucessões julgar ações de guarda, salvo se a criança ou adolescente, pelas provas constantes dos autos, estiver em evidente situação de risco.

Súmula 70 : Em execução de alimentos, prevalece sobre a competência funcional do Juízo em que formado o título executivo judicial, a competência territorial do domicílio do credor da prestação alimentar excutida, com vistas à facilitação do acesso à justiça.

Súmula 71 : A competência para o processamento de inventário ou arrolamento em razão do foro do domicílio do autor da herança é relativa.

Súmula 72 : Há conexão entre ação declaratória e executiva fundadas no mesmo título.

Súmula 73 : Compete ao Juízo Cível julgar as ações envolvendo pessoas jurídicas de direito privado, ainda que exerçam funções típicas da administração pública, salvo em se tratando de matéria de direito público.

Súmula 74 : Diverso o período da mora, sem identidade na causa de pedir, não se justifica distribuição por dependência (art. 253, II, do CPC) da nova ação de reintegração de posse de veículo objeto de arrendamento mercantil, em relação à ação possessória anterior, extinta sem exame de mérito.

Súmula 75 : Em se tratando de sustação de protesto de título cambial, precedida por ação análoga oriunda de discussão sobre a mesma relação jurídica subjacente, presente a conexão, justifica-se a distribuição por dependência para processamento e julgamento conjunto das demandas, em ordem a evitar decisões conflitantes.

Súmula 76 : É da competência do foro da situação do imóvel, o processamento e julgamento de ação de rescisão contratual c.c. reintegração de posse ajuizada pela CDHU, ante o prescrito no art. 95 do CPC.

Súmula 77 : A ação fundada em relação de consumo pode ser ajuizada no foro do domicílio do consumidor (art. 101, I, CDC) ou no do domicílio do réu (art. 94 do CPC), de sorte que não se admite declinação de competência de ofício em qualquer dos casos.

Súmula 78 : Não desloca a competência ao Juízo da Fazenda Pública o ingresso de pessoa jurídica de direito público em ação em que se discute matéria de caráter privado, cujo resultado não lhe interesse direta e juridicamente.

Súmula 79 : Não se viabiliza o restabelecimento de competência justificadamente declinada pelo Juízo da Vara do Juizado Especial Criminal, à vista da não localização do réu (Lei nº 9.099/95, art. 66, parágrafo único), quando de sua superveniente localização, ante a caracterização da “perpetuatio jurisdictionis”.

Súmula 80 : Não se viabiliza o deslocamento da competência do Juizado Especial Criminal para o Juízo Comum, enquanto não esgotada a jurisdição do primeiro, oferecida a denúncia e frustrada a tentativa de citação pessoal (Lei nº 9.099/95, art. 66, parágrafo único).

Page 8: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 81 : Compete ao Juízo do Juizado Especial Criminal executar seus julgados apenas quando a pena aplicada é de multa ou restritiva de direitos, sendo irrelevante o fato de o réu estar preso em razão de outro processo.

Súmula 82 : Compete ao Juízo Criminal Comum processar e julgar ação na qual se imputam ao réu crimes cuja soma das penas máximas ultrapassa o limite de 02 (dois) anos previsto no art. 61 da Lei 9.099/95.

Súmula 83 : A maioridade civil não importa em extinção da execução da medida socioeducativa.

Súmula 84 : O juiz, ao proferir decisão na execução da medida socioeducativa, não está vinculado aos laudos da equipe técnica.

Súmula 85 : O julgamento da ação para apuração da prática de ato infracional prejudica o conhecimento do agravo de instrumento ou do “habeas corpus” interposto contra decisão que apreciou pedido de internação provisória do adolescente.

Súmula 86 : Em se tratando de ato infracional equiparado a crime contra o patrimônio, a ausência de exames e laudos técnicos sobre armas não prejudica o reconhecimento da materialidade do ilícito se outros elementos de prova puderem atestá-la.

Súmula 87 : As infrações administrativas estabelecidas na Lei nº 8.069/90 consumam-se com a mera realização da conduta prevista no tipo legal, independentemente da demonstração concreta de risco ou prejuízo à criança ou ao adolescente.

Súmula 88 : Reiteradas decisões contrárias aos interesses do excipiente, no estrito exercício da atividade jurisdicional, não tornam o juiz excepto suspeito para o julgamento da causa.

Súmula 89 : Não se conhece de exceção de suspeição oposta por procurador da parte, em processos de natureza penal, sem que tenha sido instruída com procuração com poderes especiais, como prevê o artigo 98 do Código de Processo Penal.

Súmula 90: Havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de “home care”, revela-se abusiva a cláusula de exclusão inserida na avença, que não pode prevalecer.

Súmula 91 : Ainda que a avença tenha sido firmada antes da sua vigência, é descabido, nos termos do disposto no art. 15, § 3º, do Estatuto do Idoso, o reajuste da mensalidade de plano de saúde por mudança de faixa etária.

Súmula 92 : É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do segurado ou usuário (Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça).

Súmula 93 : A implantação de “stent” é ato inerente à cirurgia cardíaca/vascular, sendo abusiva a negativa de sua cobertura, ainda que o contrato seja anterior à Lei 9.656/98.

Súmula 94 : A falta de pagamento da mensalidade não opera, per si, a pronta rescisão unilateral do contrato de plano ou seguro de saúde, exigindo-se a prévia notificação do devedor com prazo mínimo de dez dias para purga da mora.

Súmula 95 : Havendo expressa indicação médica, não prevalece a negativa de cobertura do custeio ou fornecimento de medicamentos associados a tratamento quimioterápico.

Page 9: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 96 : Havendo expressa indicação médica de exames associados a enfermidade coberta pelo contrato, não prevalece a negativa de cobertura do procedimento.

Súmula 97 : Não pode ser considerada simplesmente estética a cirurgia plástica complementar de tratamento de obesidade mórbida, havendo indicação médica.

Súmula 98 : A competência das Câmaras Reservadas de Direito Empresarial abrange apenas os processos distribuídos após sua instalação, ressalvada a prevenção estabelecida no art. 102 do Regimento Interno.

Súmula 99 : Não havendo, na área do contrato de plano de saúde, atendimento especializado que o caso requer, e existindo urgência, há responsabilidade solidária no atendimento ao conveniado entre as cooperativas de trabalho médico da mesma operadora, ainda que situadas em bases geográficas distintas.

Súmula 100 : O contrato de plano/seguro saúde submete-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor e da Lei n. 9.656/98 ainda que a avença tenha sido celebrada antes da vigência desses diplomas legais.

Súmula 101 : O beneficiário do plano de saúde tem legitimidade para acionar diretamente a operadora mesmo que a contratação tenha sido firmada por seu empregador ou associação de classe.

Súmula 102 : Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.

Súmula 103 : É abusiva a negativa de cobertura em atendimento de urgência e/ou emergência a pretexto de que está em curso período de carência que não seja o prazo de 24 horas estabelecido na Lei n. 9.656/98.

Súmula 104 : A continuidade do exercício laboral após a aposentadoria do beneficiário do seguro saúde coletivo não afasta a aplicação do art. 31 da Lei n. 9.656/98.

Súmula 105 : Não prevalece a negativa de cobertura às doenças e às lesões preexistentes se, à época da contratação de plano de saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional.

Súmula 106 : Não configura litispendência a propositura de ação individual com objeto similar ao invocado em ação coletiva.

Súmula 107 : As Varas da Violência Doméstica e Familiar nos Foros Regionais possuem competência plena, independentemente da pena de detenção ou de reclusão cominada ao delito decorrente da prática de violência doméstica contra a mulher.

Súmula 108 : A dispensa de reexame necessário, autorizada quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica às sentenças ilíquidas (Súmula 490 do STJ), bem como àquelas proferidas antes da Lei 10.352/01.

Súmula 109 : Aplica-se o instituto da prescrição às medidas socioeducativas (Súmula 338 do STJ), observada a regra do artigo 115 do Código Penal.

Page 10: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 110 : Nos conflitos de competência, julgados pela Câmara Especial, o foro competente para o ajuizamento da ação de adjudicação compulsória é o da situação do imóvel.

Súmula 111 : Prescinde de procuração com poderes especiais e específicos a arguição de suspeição nos processos de natureza cível, sendo exigível apenas naqueles de natureza criminal.

Súmula 112 : Nos conflitos de competência, julgados pela Câmara Especial, a remoção do Juiz que presidiu a audiência e encerrou a instrução processual criminal acarreta sua desvinculação do feito, em decorrência da aplicação analógica das hipóteses elencadas no artigo 132 do Código de Processo Civil à regra do artigo 399, §2º, do Código de Processo Penal.

Súmula 113 : O prazo previsto no artigo 198, inciso II, do ECA, aplica-se apenas aos procedimentos previstos nos artigos 152 a 197 do mesmo diploma legal.

Súmula 114 : Para efeito de fixação de competência, em face da aplicação da Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), tanto o homem quanto a mulher podem ser sujeito ativo da violência, figurando como sujeito passivo apenas a mulher, sempre que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade, além da convivência íntima, com ou sem coabitação, e desde que a violência seja baseada no gênero, com a ocorrência de opressão, dominação e submissão da mulher em relação ao agressor.

Súmula 115 : O Juízo da Infância e da Juventude é competente para o cumprimento das sentenças proferidas no âmbito de sua jurisdição.

Súmula 116 - O abono de permanência do art. 2º, § 5º, da Emenda Constitucional nº 41/2003 tem caráter específico.

Súmula 117 - O abono da Lei Complementar nº 881/2000 tem caráter genérico.

Súmula 118 - A ajuda de custo alimentar do servidor militar da Lei Complementar nº 546/1988 tem caráter específico.

Súmula 119 - A ajuda de custo alimentar do servidor civil da Lei Complementar nº 660/1991 e da lei nº 7.524/1991 tem caráter específico.

Súmula 120 - O adicional de local de exercício (ALE) do servidor do magistério da Lei Complementar nº 669/1991 tem caráter específico.

Súmula 121 - O auxílio-alimentação tem caráter específico (Lei Estadual nº 7.524/1991).

Súmula 122 - A legitimidade ativa para cobrança da contribuição do IAA é da União.

Súmula 123 - A gratificação por atividade administrativa educacional (GAAE) da Lei Complementar nº 716/2010 tem caráter genérico.

Súmula 124 - A gratificação por atividade de magistério (GAM) da Lei Complementar nº 977/2005 tem caráter genérico.

Súmula 125 - A gratificação por atividade penitenciária (GAP) da Lei Complementar nº 873/2000 tem caráter genérico.

Page 11: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 126 - A redução da audição em grau mínimo é passível de indenização no âmbito da legislação acidentária, desde que, comprovado o liame ocupacional, seja demonstrada a efetiva redução da capacidade de trabalho.

Súmula 127 - A propositura de ação acidentária independe do exaurimento da via administrativa, assim como de prévio requerimento do benefício perante o INSS.

Súmula 128 - A gratificação por atividade de polícia (GAP) da Lei Complementar nº 873/2000 tem caráter genérico.

Súmula 129 – A gratificação por atividade de suporte administrativo (GASA) da Lei Complementar nº 876/2000 tem caráter genérico.

Súmula 130 - A gratificação de assistência e suporte à saúde (GASS) da Lei Complementar nº 871/2000 tem caráter genérico.

Súmula 131 - A gratificação especial de atividade (GEA) da Lei Complementar nº 674/1992 tem caráter genérico.

Súmula 132 - A gratificação de informática da lei nº 7.578/1991 tem caráter específico.

Súmula 133 - A gratificação de produtividade da Lei Complementar nº 617/1989 tem caráter específico.

Súmula 134 - A gratificação executiva da Lei Complementar nº 797/1995 tem caráter genérico.

Súmula 135 - A gratificação extra da Lei Complementar nº 788/1994 tem caráter genérico.

Súmula 136 - A gratificação extraordinária da Lei Complementar nº 913/2002 tem caráter genérico.

Súmula 137 - A gratificação fixa da Lei Complementar nº 741/1993 tem caráter genérico.

Súmula 138 - A gratificação geral da Lei Complementar nº 901/2001 tem caráter genérico.

Súmula 139 - A gratificação de representação do Tribunal de Justiça da Lei 10.261/1968 tem caráter específico.

Súmula 140 - A gratificação de representação do Tribunal de Justiça da Resolução nº 54/1991 tem caráter genérico.

Súmula 141 – A gratificação de representação do tribunal de justiça da Lei Complementar nº 715/1993 tem caráter específico.

Súmula 142 - A gratificação de representação do Tribunal de Justiça da Lei Complementar nº 813/1996 tem caráter específico.

Súmula 143 - A gratificação de representação da Secretaria Estadual do Ensino da Lei nº 10.261/1968 tem caráter específico.

Súmula 144 - A gratificação de representação da Polícia Militar do Estado da Lei nº 10.261/1968 tem caráter específico.

Page 12: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Súmula 145 - A gratificação judiciária da Lei Complementar nº 715/1993 tem caráter genérico.

Súmula 146 - A gratificação por atividade de apoio à pesquisa da Lei Complementar nº 849/1998 tem caráter genérico.

Súmula 147 - A gratificação suplementar da Lei Complementar nº 957/2004 tem caráter genérico.

Banca do concurso 185 – curriculum lates e obras

http://marketing.damasio.com.br/divulgacao/pdf/b-examinadora-magistraturasp14.pdf

Normas de serviço judicial – não há necessidade de ler tudo, mas escolher principais pontos – ponto de vista do juiz

Normas completas (há questões práticas. As normas trazem como devem ser executadas muitas das normas do CPC e CPP)

http://www.tjsp.jus.br/Download/ConhecaTJSP/NormasJudiciais/NSCGJTomoIDJE.pdf

FUNÇÃO CORREICIONAL NAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS

CAPÍTULO XIII1

DA FUNÇÃO CORRECIONAL; DAS DISPOSIÇÕES GERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS E DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO2

SEÇÃO I

DA FUNÇÃO CORRECIONAL

1. A função correcional consiste na fiscalização dos serviços notariais e de registro, sendo exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor Geral da Justiça, e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Direito.3

2. A fiscalização será exercida de ofício ou mediante representação de qualquer interessado para a observância da continuidade, celeridade, qualidade, eficiência, regularidade e urbanidade na prestação dos serviços notariais e de registro, bem como do acesso direto ao notário ou registrador pelo usuário e do atendimento específico das pessoas consideradas por lei vulneráveis ou hipossuficientes.4

3. O exercício da função correcional será permanente, por meio de correições ordinárias ou extraordinárias, gerais ou parciais, ou, ainda, por visitas.5

3.1. A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo estas normas e leis de organização judiciária.6

Page 13: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

3.2. A correição extraordinária consiste na fiscalização excepcional, realizável a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todos os serviços notariais e de registro da comarca, ou apenas alguns.7

3.3. A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade, à verificação de saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados.

4. Exceto na Comarca da Capital, que atenderá a critério próprio8, o Juiz Corregedor Permanente deverá, uma vez por ano, efetuar correição ordinária em todos os serviços notariais e de registro sujeitos à sua fiscalização correcional, lavrando-se o correspondente termo no livro próprio, o qual poderá, a qualquer momento, ser solicitado pela Corregedoria Geral da Justiça.9

4.1. O Juiz Corregedor Permanente seguirá o termo padrão de correição disponibilizado pela Corregedoria Geral da Justiça e, dentro do prazo de 60 dias do término da correição, encaminhará relatório ou cópia da ata à Corregedoria Geral da Justiça.10

5. A visita correcional independerá de edital ou de qualquer outra providência, dela lançando-se sucinto termo no livro de Visitas e Correições, no qual também constarão as determinações do Juiz Corregedor Permanente, se houver.11

5.1. Cópia desse termo será encaminhada à Corregedoria Geral da Justiça, no prazo de 30 dias da visita correcional, observado o modelo disponibilizado, quando houver. 1

6. Para os trabalhos de correição e visita, ficarão à disposição da autoridade judicial os notários e registradores, assim como os oficiais de justiça da Comarca.2

6.1. Poderá a autoridade judicial, se necessário para os trabalhos, requisitar força policial. 3

7. Salvo na Comarca da Capital, o magistrado, ao assumir a Vara de que seja titular, fará, em 30 dias, visita correicional em todas as serventias notariais e de registro sob sua corregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento.4

8. Haverá em cada unidade do serviço notarial e de registro um livro de visitas e correições no qual serão lavrados os respectivos termos.5

9. Os livros, fichas, documentos, papéis, microfilmes e sistemas de computação deverão, salvo quando solicitados pelo Corregedor Permanente ou pela Corregedoria Geral da Justiça, permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de serviço notarial ou de registro, que zelará por sua ordem, segurança e conservação.6

9.1. Se houver necessidade de serem periciados, o exame deverá ocorrer na própria sede do serviço, em dia e hora adrede designados, com ciência do titular e autorização do juízo competente. 7

10. A Corregedoria Permanente dos serviços notariais e de registro caberá aos Juízes a que o Código Judiciário do Estado, as Leis de Organização Judiciária e os Provimentos cometerem essa atribuição.8

11. O Corregedor Geral da Justiça, com aprovação do Conselho Superior da Magistratura, poderá alterar a escala de Corregedores Permanentes nas comarcas com mais de uma Vara.9

Page 14: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

11.1. Salvo no caso de interesse público, as designações modificativas serão feitas no mês de dezembro, prevalecendo as do ano imediatamente anterior quando não efetuadas.10

12. Os pedidos de providências, as apurações preliminares, as sindicâncias e os processos administrativos relativos aos serviços notariais e de registro serão realizados pelos Juízes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, os titulares dos serviços notariais e de registro estiverem subordinados.11

13. O Corregedor Geral da Justiça poderá, a pedido ou de ofício, avocar os pedidos de providências, as apurações preliminares, as sindicâncias e os processos administrativos em qualquer fase, e designar Juízes Corregedores Processantes para apurar as faltas disciplinares, produzir provas e proferir decisões.12

13.1. Quando se tratar de avocação solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido deverá ser fundamentado com os motivos que o justifiquem. 1

13.2. Em qualquer hipótese, determinada a avocação e designado Juiz Corregedor Processante, os serviços auxiliares correspondentes ficarão a cargo do Ofício de Justiça da Corregedoria Permanente ou, ainda, a qualquer outro Ofício de Justiça que o Corregedor Geral da Justiça indicar. 2

14. Caberá apuração preliminar quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou quando sua autoria não estiver definida.3

14.1. Quando se tratar de avocação solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido deverá ser fundamentado com os motivos que o justifiquem. 4

15. Instaurada sindicância ou processo administrativo contra titular de serviço notarial ou de registro, o Juiz Corregedor Permanente remeterá, desde logo, cópia do ato inaugural à Corregedoria Geral da Justiça, seguindo-se o mesmo procedimento em relação a todos os atos decisórios subsequentes, inclusive da decisão final e de seu trânsito em julgado.5

16. Ao término do procedimento, dar-se-á ciência ao titular do serviço notarial ou de registro com cópia da decisão proferida e certidão indicativa do trânsito em julgado.6

17. Havendo recurso, os autos serão encaminhados à Corregedoria Geral da Justiça.7

18. O Corregedor Geral da Justiça poderá, de ofício ou mediante provocação, rever as decisões proferidas no âmbito das Corregedorias Permanentes. 8

Page 15: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Todas as Comarcas e Varas Distritais do Estado de SP (só tomar conhecimento)

RAJ = Região Administrativa Judiciária

CJ = Circunscrição – quando ingressar como juiz substituto será da Circunscrição, como por exemplo, a 2 CJ agrega São Bernardo e Diadema

1ª RAJ - Grande São Paulo

Arujá - 44ª CJ Barueri - 4ª CJ Brás Cubas - 45ª CJ Carapicuiba - 4ª CJ Cotia - 52ª CJ Diadema - 2ª CJ Embu das Artes - 52ª CJ Embu-Guaçu - 52ª CJ Ferraz de Vasconcelos - 45ª CJ Guararema - 45ª CJ Guarulhos - 44ª CJ Itapecerica da Serra - 52ª CJ Itapevi - 52ª CJ Itaquaquecetuba - 45ª CJ Jandira - 4ª CJ Mairiporã - 44ª CJ Mauá - 3ª CJ Mogi das Cruzes - 45ª CJ Osasco - 4ª CJ Poá - 45ª CJ Ribeirão Pires - 3ª CJ Rio Grande de Serra - 3ª CJ Santa Isabel - 44ª CJ Santo André - 3ª CJ São Bernardo do Campo - 2ª CJ

Page 16: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

São Caetano do Sul - 3ª CJ São Paulo - Capital Suzano - 45ª CJ Taboão da Serra - 52ª CJ Vargem Grande Paulista - 52ª CJ

6ª RAJ - Ribeirão Preto

Altinópolis - 39ª CJ Américo Brasiliense - 13ª CJ Araraquara - 13ª CJ Batatais - 39ª CJ Borborema - 13ª CJ Brodowski - 39ª CJ Caconde - 43ª CJ Cajuru - 41ª CJ Casa Branca - 43ª CJ Cravinhos - 41ª CJ Descalvado - 12ª CJ Franca - 38ª CJ Guará - 40ª CJ Guariba - 42ª CJ Ibaté - 12ª CJ Ibitinga - 13ª CJ Igarapava - 40ª CJ Ipuã - 40ª CJ Itápolis - 13ª CJ Ituverava - 40ª CJ Jaboticabal - 42ª CJ Jardinópolis - 41ª CJ Matão - 13ª CJ Miguelópolis - 40ª CJ Mococa - 43ª CJ Monte Alto - 42ª CJ Morro Agudo - 39ª CJ Nuporanga - 39ª CJ Orlândia - 39ª CJ Patrocínio Paulista - 38ª CJ Pedregulho - 38ª CJ Pirangi - 42ª CJ Pitangueiras - 42ª CJ Pontal - 41ª CJ Ribeirão Bonito - 12ª CJ Ribeirão Preto - 41ª CJ Santa Cruz das Palmeiras - 43ª CJ Santa Rosa do Viterbo - 41ª CJ São Carlos - 12ª CJ São Joaquim da Barra - 40ª CJ São José do Rio Pardo - 43ª CJ São Sebastião da Grama - 43ª CJ São Simão - 41ª CJ Serrana - 41ª CJ Sertãozinho - 41ª CJ Tambaú - 43ª CJ Taquaritinga - 42ª CJ

2ª RAJ – Araçatuba

Andradina - 37ª CJ Araçatuba - 36ª CJ Auriflama - 55ª CJ Bilac - 36ª CJ

Page 17: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Birigui - 36ª CJ Buritama - 36ª CJ Cafelândia - 35ª CJ Getulina - 35ª CJ Guararapes - 36ª CJ Ilha Solteira - 37ª CJ Jales - 55ª CJ Lins - 35ª CJ Mirandópolis - 37ª CJ Palmeira D’Oeste - 55ª CJ Penápolis - 36ª CJ Pereira Barreto - 37ª CJ Promissão - 35ª CJ Santa Fé do Sul - 55ª CJ Urânia - 55ª CJ Valparaíso - 36ª CJ

7ª RAJ – Santos

Bertioga - 1ª CJ Cananéia - 21ª CJ Cubatão - 1ª CJ Eldorado - 21ª CJ Guarujá - 1ª CJ Iguape - 21ª CJ Itanhaém - 56ª CJ Itariri - 56ª CJ Jacupiranga - 21ª CJ Juquiá - 21ª CJ Miracatu - 21ª CJ Mongaguá - 56ª CJ Pariquera-Açu - 21ª CJ Peruíbe - 56ª CJ Praia Grande - 1ª CJ Registro - 21ª CJ Santos - 1ª CJ São Vicente - 1ª CJ

3ª RAJ - Bauru

Agudos - 32ª CJ Avaré - 24ª CJ Bariri - 33ª CJ Barra Bonita - 33ª CJ Bauru - 32ª CJ Botucatu - 23ª CJ Cerqueira Cesar - 24ª CJ Chavantes - 25ª CJ Conchas - 23ª CJ Dois Córregos - 33ª CJ Duartina - 32ª CJ Fartura - 24ª CJ Ipaussu - 25ª CJ Itaí - 24ª CJ Itatinga - 23ª CJ Jaú - 33ª CJ Lençóis Paulista - 32ª CJ Macatuba - 33ª CJ Ourinhos - 25ª CJ Paranapanema - 24ª CJ Pederneiras - 33ª CJ Piraju - 25ª CJ

Page 18: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Pirajuí - 32ª CJ Piratininga - 32ª CJ Santa Cruz do Rio Pardo - 25ª CJ São Manuel - 23ª CJ Taquarituba - 24ª CJ

8ª RAJ - SJ Rio Preto

Barretos - 14ª CJ Bebedouro - 14ª CJ Cardoso - 17ª CJ Catanduva - 15ª CJ Colina - 14ª CJ Estrela D’Oeste - 18ª CJ Fernandópolis - 18ª CJ General Salgado - 18ª CJ Guaíra - 14ª CJ Itajobi - 15ª CJ José Bonifácio - 16ª CJ Macaubal - 16ª CJ Mirassol - 16ª CJ Monte Aprazível - 16ª CJ Monte Azul Paulista - 14ª CJ Neves Paulista - 16ª CJ Nhandeara - 17ª CJ Nova Granada - 16ª CJ Novo Horizonte - 15ª CJ Olímpia - 14ª CJ Ouroeste - 18ª CJ Palestina - 16ª CJ Paulo de Faria - 16ª CJ Potirendaba - 16ª CJ Santa Adélia - 15ª CJ São José do Rio Preto - 16ª CJ Tabapuã - 15ª CJ Tanabí - 16ª CJ Urupês - 15ª CJ Viradouro - 14ª CJ Votuporanga - 17ª CJ

4ª RAJ – Campinas

Aguaí - 50ª CJ Águas de Lindóia - 54ª CJ Americana - 53ª CJ Amparo - 54ª CJ Araras - 10ª CJ Artur Nogueira - 7ª CJ Atibaia - 6ª CJ Bragança Paulista - 6ª CJ Brotas - 9ª CJ Caieiras - 5ª CJ Cajamar - 5ª CJ Campinas - 8ª CJ Campo Limpo Paulista - 5ª CJ Capivari - 34ª CJ Cerquilho - 34ª CJ Conchal - 7ª CJ Cordeirópolis - 10ª CJ Cosmópolis - 8ª CJ Espírito Santo do Pinhal - 50ª CJ Francisco Morato - 5ª CJ

Page 19: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

Franco da Rocha - 5ª CJ Hortolândia - 53ª CJ Itapira - 7ª CJ Itatiba - 5ª CJ Itirapina - 9ª CJ Jaguariúna - 54ª CJ Jarinu - 6ª CJ Jundiaí - 5ª CJ Laranjal Paulista - 34ª CJ Leme - 11ª CJ Limeira - 10ª CJ Mogi Guaçu - 7ª CJ Mogi Mirim - 7ª CJ Monte Mor - 34ª CJ Nazaré Paulista - 6ª CJ Nova Odessa - 53ª CJ Paulínia - 8ª CJ Pedreira - 54ª CJ Pinhalzinho - 6ª CJ Piracaia - 6ª CJ Piracicaba - 34ª CJ Pirassununga - 11ª CJ Porto Ferreira - 11ª CJ Rio Claro - 9ª CJ Rio das Pedras - 34ª CJ Santa Bárbara D’Oeste - 53ª CJ Santa Rita do Passa Quatro - 11ª CJ São João da Boa Vista - 50ª CJ São Pedro - 34ª CJ Serra Negra - 54ª CJ Socorro - 54ª CJ Sumaré - 53ª CJ Tietê - 34ª CJ Valinhos - 8ª CJ Vargem Grande do Sul - 50ª CJ Várzea Paulista - 5ª CJ Vinhedo - 5ª CJ

9ª RAJ - SJ dos Campos

Aparecida - 48ª CJ Bananal - 48ª CJ Caçapava - 47ª CJ Cachoeira Paulista - 48ª CJ Campos do Jordão - 47ª CJ Caraquatatuba - 51ª CJ Cruzeiro - 48ª CJ Cunha - 48ª CJ Guaratinguetá - 48ª CJ Ilhabela - 51ª CJ Jacareí - 46ª CJ Lorena - 48ª CJ Paraibuna - 46ª CJ Pindamonhangaba - 47ª CJ Piquete - 48ª CJ Queluz - 48ª CJ Roseira - 48ª CJ Salesópolis - 46ª CJ Santa Branca - 46ª CJ São Bento do Sapucaí - 47ª CJ São José dos Campos - 46ª CJ São Luis do Paraitinga - 47ª CJ

Page 20: Conheca o Tribunal de Justica Do Estado de SP - Versão 2015

São Sebastião - 51ª CJ Taubaté - 47ª CJ Tremembé - 47ª CJ Ubatuba - 51ª CJ