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TDAH DISLEXIA AUTISMO E O FENÔMENO BULLYING

Conhecendo um pouco sobre Deficiências Intelectuais

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TDAH DISLEXIAAUTISMO E

O FENÔMENO BULLYING

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"São alterações resultantes de limitações sensoriais discretas ou de anomalias na organização dinâmica dos circuitos cerebrais responsáveis pela coordenação vísuo-audio-motora. Os indivíduos vísuo-audio-motora. Os indivíduos acometidos são portadores de diferenças de aprendizagem específicas, não tratando-se portanto de uma patologia e sim de um modo diferente de pensar, não uma incapacidade".

(Prof. Ian Smythe, especialista internacional sobre dislexia)

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O "nome" dislexia pode, muitas vezes, rotular a criança, estigmatizando-a como um problema a ser resolvido e, como conseqüência, passa a enfrentar muitas dificuldades, decorrentes desta discriminação. Porém, todo e qualquer rótulo é fruto da ignorância sobre o tema, rótulo é fruto da ignorância sobre o tema, da falta de informação e interesse em compreender o distúrbio e suas diversas formas de abordá-lo.

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Atualmente é unânime a constatação de que trata-se de um distúrbio de origem neurológica, congênito e hereditário, sendo comum apresentar-se em parentes próximos. Quanto à predominância sexual, há controvérsias, mas encontra-se mais publicações referindo que há maior incidência no sexo masculino referindo que há maior incidência no sexo masculino (7 meninos para 3 meninas).

As possíveis alterações emocionais ou comportamentais apresentadas por crianças disléxicas não são fatores etiológicos do problema e sim conseqüências do mesmo, que não corretamente diagnosticado e tratado, leva comumente às perdas escolares e sociais, passíveis de causarem graves conseqüências emocionais.

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As condições sócio-financeiras da família, bem como sua estabilidade emocional não são fatores etiológicos da dislexia, podendo, no entanto, agravar o distúrbio, uma vez que alteram a estabilidade e vez que alteram a estabilidade e promovem desarmonia no seio familiar.

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No quadro clínico encontram-se eletroencefalograma normal; exame neurológico normal; tomografia computadorizada encefálica normal; possíveis atrasos ou alterações de fala; dificuldades de aprendizagem; acuidade visual normal; acuidade auditiva normal; alterações no Processamento Auditivo Central ;Inteligência Processamento Auditivo Central ;Inteligência normal ou acima da média.

Fica claro que uma equipe multidisciplinar faz-se necessária para o diagnóstico da dislexia, que, é de exclusão, uma vez que a maioria dos exames clínicos convencionais apresentam resultados dentro da normalidade. Esta equipe dará a devida orientação e/ou continuidade ao tratamento a ser realizado.

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A dislexia é comumente descrita enfocando-se os fatores fracos dos disléxicos, sua falhas ou seqüelas, que são inúmeros quando comparados às performances dos indivíduos ditos "normais". A insistência em enfocar-se o lado "doente" dos disléxicos faz-nos seres limitados, comparados disléxicos faz-nos seres limitados, comparados ao seu brilhantismo, quando reabilitados.

Talvez pelo fato dos disléxicos lidarem com os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, simultaneamente, muitas vezes sem predomínio de dominância cerebral, têm potencialmente, desenvolvidas mais habilidades que os ditos “normais”.

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Quando reabilitados, conscientes de seu potencial e ao mesmo tempo de suas dificuldades, controlam a dispersão, desenvolvem a atenção e a disciplina, que são fatores fundamentais para o seu sucesso e alcançam êxito nas habilidades de linguagem. linguagem. O enfoque, positivista do caso, tem sua importância para pais, professores e para os disléxicos em geral, pois lhes abre caminho para o sucesso, em lugar de fechar-lhes as portas.

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ótimo nível intelectual, criatividade acima do esperado, bom humor, fácil socialização, sendo o "amigo de todos", facilidade em quebrar paradigmas, genialidade, inventividade, aptidões genialidade, inventividade, aptidões intuitivas e artísticas, habilidade em lidar com múltiplas situações ao mesmo tempo, facilidade em desenvolver a inteligência emocional, e em alguns casos, maior facilidade com o cálculo matemático.

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Por tratar-se de uma patologia com características sindrômicas, muitos sintomas podem estar presentes nos indivíduos disléxicos. Fica então claro que a observância de apenas uma ou duas a observância de apenas uma ou duas características não é evidência da presença da patologia, que ressaltando mais uma vez, deve ser avaliada por especialista e equipe multidisciplinar.

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Dislexia Predominantemente Visual:

� inversões(letras, sílabas, palavras, frases). Ex.: pra/par, sol/los, pedra/preda, quebra/breca; omissões (letras, sílabas, palavras, linhas). � omissões (letras, sílabas, palavras, linhas). Ex.: óculos/óclos, relógio/relógo, entrada/etrada;

� aglutinações de palavras na frase. Ex.: /omeninopu loua cerca/,

� não corta o /t/; � não pinga o /i/;

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� trocas espaciais (b/d, p/q, 2/5, 12/21, par/pra, as/sa);

� espelhamento resistente de números e letras; � não soletra, não analisa nem sintetiza a palavra,

decompondo-a em letras; � dificuldade na coordenação e ritmo; � confusões na leitura. Ex.: esguia/estria,

mamadeira/madeira, aflição/afiliação; neografismos (cria letras que são a somatória de � neografismos (cria letras que são a somatória de duas ou mais, como /d/ cortado;

� neologismos (na fala, inventa palavras. Ex.: enfestado=arrumado para uma festa);

� disgrafias (letra ilegível e irregular); � dificuldades na leitura de palavras

(decodificação, lê errado embora entenda o que leu);

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� confusão de direita com esquerda; � falta de predomínio da dominância cerebral

(ambidestrismo?); � desajeitado, derruba tudo, às vezes

hiperativo; � dificuldade para dar laçadas; � dificuldades em memorizar nomes,

telefones; telefones; � dificuldades com memória imediata, repetir

em seguida, frases ouvidas; � dificuldades com fisionomias; � dificuldades ao vestir-se (avesso e direito); � dificuldades na compreensão leitura

(textos);

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� dificuldades na produção de textos com seqüência lógica temporal e coerência;

� confusão com antônimos (abrir/fechar, /dentro/fora);

� não memoriza matérias decorativas e tabuadas;

� confunde-se ao preencher formulários, gabaritos e tabelas com linhas e colunas; gabaritos e tabelas com linhas e colunas;

� confunde-se na seqüência das perguntas ao responder questionários, gabaritos;

� não gosta de ler, estudar e escrever; � dificuldade com línguas estrangeiras; � apresenta desatenção, dispersão;

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� apresenta resistência em atender ordens e limites;

� apresenta resistência ao conservadorismo, método e rotina;

� demonstra pouco asseio pessoal e higiene; � apresenta baixa auto-estima afetiva e

intelectual (acha-se "burro");

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� troca letras surdas/sonoras (p/b, t/d, k/g, f/v, x/j, s/z);

� troca arquifonemas (ar, an, as, al) � troca vogais (/a/ por /o/, /e/ por /i/, /o/

por /u/); por /u/); � troca nasais (n/m, ão/am, em/eim, ã/am); � troca grupos consonantais (pra/pla); � omissões (letras, sílabas, palavras, linhas); � comete muitos erros no ditado; � dificuldades com sinônimos;

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� fica no "mundo da lua"; � apresenta lentidão ou imprecisão em dar

respostas; � dificuldades com a seqüência dos fatos ao

contar casos; � dificuldades com a leitura (decodificação, lê

errado embora entenda o que leu); � dificuldades na compreensão da leitura de � dificuldades na compreensão da leitura de

textos; � dificuldades na produção de textos com

seqüência lógica temporal e coerência; � dificuldade em resumir idéias, textos; � confusão com antônimos (abrir/fechar,

dentro/fora);

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� falta de predomínio da dominância cerebral (ambidestrismo?);

� confusão de direita com esquerda; � não soletra (não analisa, não sintetiza,

decompondo-a em letras); � não memoriza matérias decorativas; � não memoriza tabuada; � dificuldade com línguas estrangeiras;

demora muito para responder ou responde � demora muito para responder ou responde equivocadamente;

� não gosta de ler, estudar e escrever; � apresenta baixa auto-estima afetiva e

intelectual; � é inseguro; � apresenta desatenção, dispersão;

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� Apresentam uma somatória ou a presença de vários itens descritos anteriormente, sendo mais trabalhosa sua reeducação.

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� Colocá-lo de frente e no centro da lousa, preferencialmente na 1ª carteira.

� Tê-lo sempre perto da professora, que supervisiona seus trabalhos, principalmente na organização e seqüência das atividades. organização e seqüência das atividades.

� Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando as partes da lousa (duas ou três partes no máximo) com uma linha divisória vertical bem forte.

� Escrever cada parte da lousa com uma cor de giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com amarelo e à direita com azul claro.

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�Explicar que estas divisórias são feitas somente na lousa, para facilitar a leitura e não devem ser reproduzidas no caderno das crianças. �Exigir disciplina e concentração no conteúdo abordado, permitindo interrupções e opiniões espontâneas, desde que pertinentes ao assunto. Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora de contexto. contexto. �Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.

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�O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem. anos escolares se sucedem. �O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar sentado na carteira por muito tempo seguido. Permitir que levante-se, aponte o lápis, vá até a lousa, ou outro movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida.

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�Ser sempre clara e sucinta nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade. Ex.: do lado direito superior da folha, mostrar o lado e a orientação. �Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga sempre o que é esperado que se faça e como é para ser feito. Repetir a ordem se necessário. �Elaborar aulas com material visual, claro, �Elaborar aulas com material visual, claro, criativo, que chame atenção. �Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos audio-visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, luzes, músicas, descobertas, retroprojetor, data show, etc. além da tradicional memorização de aulas expositivas.

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�Estar sempre em contato com o profissional que atende a criança, sabendo quais as letras que já foram trabalhadas para que possa ser exigido o acerto. �Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar. Sempre entrar em contato com a coordenação, com os pais, com os profissionais que assistem o disléxico. O stress do professor só piora o quadro, traz frustração e afeta a piora o quadro, traz frustração e afeta a motivação de todos. Mantenha o bom humor e a confiança de que haverá sucesso. �Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio de punição. Ex.: se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro, produzir o erro e estimular a classe a corrigi-lo, sem estigmatizar o aluno

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�Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que aprendeu pode corrigir. �Estimular atividades conjuntas, onde um começa, o outro continua e vice-versa. Ex.: troca de cadernos, o aluno é o professor, trocam os lugares, ficam os cadernos, etc. �Não dar muitos exercícios repetidos. O disléxico não aprende pela repetição, ao disléxico não aprende pela repetição, ao contrário, cansa-se mais facilmente e desmotiva-se. �Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que as crianças elaborem exercícios, tornando-se co-autoras do aprendizado. Em um texto espontâneo, valorizar as idéias, o conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e para a escrita.

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�Em provas de outras disciplinas, como ciências, história, etc., corrigir pelo conteúdo e não descontar nota por erros de português. Aumentar a exigência à medida que avançam os anos escolares. �Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se está pedindo, destacando-se do enunciado da pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-chave do texto. �Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na qualidade. Não permitir que os pais corrijam a tarefa, para que o professor possa avaliar o nível de aprendizado e reestruturar o conteúdo. �Delimitar em colunas os cálculos matemáticos, para que não se confunda na orientação espacial.

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�Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam. �Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na seqüência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os parágrafos. os parágrafos. �A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a compreensão seja preservada.

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�Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir. �Não privilegiar o disléxico em nada, apenas compreender que suas dificuldades são reais e neurológicas, que ele necessita tratamento especializado para evoluir como os demais. �O disléxico é tão inteligente ou mais que os �O disléxico é tão inteligente ou mais que os outros alunos. Apresenta falhas de percepção de origem neurológica. Ele não erra de propósito, nem dispersa-se porque não está interessado. Necessita de variedade e flexibilidade por parte do professor, além de uma boa dose de paciência e tolerância.

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�Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não se encaixam com este aluno. �As disciplinas que envolvem memorização são dificilmente assimiladas. Use preferencialmente cartazes com resumos, com cenas, figuras alusivas ao tema, dramatizações, filmes, que alusivas ao tema, dramatizações, filmes, que facilitem a associação com o conteúdo a ser memorizado. �Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-chave da frase, do parágrafo, do texto. �Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para a escrita.

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�Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página para chegar a conclusão, no final, de que não entendeu nada. Sempre procurar literatura especializada, orientação e metodologia adequadas.

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�DEFINIÇÕESO autismo é um transtorno definido por

alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.

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DEFINIÇÃO DA AUTISM SOCIETY OF

AMERICAN – ASA (1978)Autism Society of American = Associação Americana de Autismo.O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.

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Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas.2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida

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O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.

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Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

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A etiologia do autismo ainda não foi definida.Não existe uma etiologia básica fundamental

para todos os casos de autismo.Estudos demonstram, indiscutivelmente, que

fatores biológicos estão implicados na fatores biológicos estão implicados na etiologia do transtorno autista, embora não tenha sido ainda identificado um marcador biológico específico.

Atualmente, sabe-se que o autismo não pode ser causado por fatores emocionais e/ ou psicológicos.

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Estudos sugerem que não há um dano físico no Sistema Nervoso Central que desempenhe um papel primário na etiologia do autismo.Os fatores genéticos aparecem substancialmente na etiologia do autismo.Diversas linhas de investigação sugerem que determinantes ambientais também determinantes ambientais também desempenham um papel na gênese do autismo.As evidências apontam para a multicausalidade.Descobertas recentes apontam a possibilidade de que o autismo possa ser causado por uma interação gene-ambiente.

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A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o tratamento e o prognóstico variam de caso a caso.e o prognóstico variam de caso a caso.

Os indivíduos com autismo têm uma expectativa de longevidade normal.

O transtorno autista é permanente, até o presente momento, não tem cura.

O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento

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Um tratamento adequado é baseado na consideração das co-morbidades para a realização de atendimento apropriado em função das características particulares do indivíduo.

A terapêutica pressupõe uma equipe multi- e interdisciplinar – tratamento médico (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada resulta em considerável melhora no prognóstico.

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A base da terapêutica presume o envolvimento da família.A farmacoterapia continua sendo componente importante em um programa de tratamento, porém nem todos indivíduos necessitarão utilizar medicamento.Não existe medicação e nem tratamento específicos para o transtorno autista.O sucesso do tratamento depende exclusivamente O sucesso do tratamento depende exclusivamente do empenho e qualificação dos profissionais que se dedicam ao atendimento destes indivíduos.A demora no processo de diagnóstico e aceitação é prejudicial ao tratamento, uma vez que a identificação precoce deste transtorno global do desenvolvimento permite um encaminhamento adequado e influencia significativamente na evolução da criança

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Os atendimentos precoces e intensivos podem fazer uma diferença importante no prognóstico do autismo.O quadro de autismo não é estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem amenizar-se e vir a desaparecer, porém outras características poderão surgir com a evolução do características poderão surgir com a evolução do indivíduo. Portanto se aconselham avaliações sistemáticas e periódicas.É fundamental o investimento no SER HUMANO com autismo, toda a intervenção produzirá benefícios significativos e duradouros.Nunca deixe de acreditar no potencial do indivíduo com autismo.