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Conhecimento especifico 1

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  • Conhecimento Especfico 1

  • DECRETO N 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.osRegulamenta as Leis n 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas que

    especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras providncias

    .

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, ose tendo em vista o disposto nas Leis n 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de

    2000,DECRETA:

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    oArt. 1 Este Decreto regulamenta as , e .oArt. 2 Ficam sujeitos ao cumprimento das disposies deste Decreto, sempre que houver interao com a matria

    nele regulamentada:I - a aprovao de projeto de natureza arquitetnica e urbanstica, de comunicao e informao, de transporte coletivo, bem como a execuo de qualquer tipo de obra, quando tenham destinao pblica ou coletiva;II - a outorga de concesso, permisso, autorizao ou habilitao de qualquer natureza;III - a aprovao de financiamento de projetos com a utilizao de recursos pblicos, dentre eles os projetos de natureza arquitetnica e urbanstica, os tocantes comunicao e informao e os referentes ao transporte coletivo, por meio de qualquer instrumento, tais como convnio, acordo, ajuste, contrato ou similar; eIV - a concesso de aval da Unio na obteno de emprstimos e financiamentos internacionais por entes pblicos ou privados.

    oArt. 3 Sero aplicadas sanes administrativas, cveis e penais cabveis, previstas em lei, quando no forem observadas as normas deste Decreto.

    oArt. 4 O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficincia, os Conselhos Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, e as organizaes representativas de pessoas portadoras de deficincia tero legitimidade para acompanhar e sugerir medidas para o cumprimento dos requisitos estabelecidos neste Decreto.

    CAPTULO IIDO ATENDIMENTO PRIORITRIO

    oArt. 5 Os rgos da administrao pblica direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de servios pblicos e as instituies financeiras devero dispensar atendimento prioritrio s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 1 Considera-se, para os efeitos deste Decreto:I - pessoa portadora de deficincia, alm daquelas previstas na , a que possui limitao ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:a) deficincia fsica: alterao completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da funo fsica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congnita ou adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam dificuldades para o desempenho de funes;b) deficincia auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqncias de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;c) deficincia visual: cegueira, na qual a acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; a baixa viso, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correo

    optica; os casos nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 ; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer das condies anteriores;d) deficincia mental: funcionamento intelectual significativamente inferior mdia, com manifestao antes dos dezoito anos e limitaes associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas, tais como:

    osLeis n 10.048, de 8 de novembro de 2000 10.098, de 19 de dezembro de 2000

    oLei n 10.690, de 16 de junho de 2003

  • 1. comunicao;2. cuidado pessoal;3. habilidades sociais;4. utilizao dos recursos da comunidade;5. sade e segurana;6. habilidades acadmicas;7. lazer; e8. trabalho;e) deficincia mltipla - associao de duas ou mais deficincias; eII - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, no se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficincia, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando reduo efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenao motora e percepo.

    o 2 O disposto no caput aplica-se, ainda, s pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criana de colo.

    o 3 O acesso prioritrio s edificaes e servios das instituies financeiras deve seguir os preceitos estabelecidos neste Decreto e nas normas tcnicas de acessibilidade da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, no que no

    oconflitarem com a , observando, ainda, a Resoluo do Conselho Monetrio Nacional n 2.878, de 26 de julho de 2001.

    o oArt. 6 O atendimento prioritrio compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato s pessoas de que trata o art. 5 .o 1 O tratamento diferenciado inclui, dentre outros:

    I - assentos de uso preferencial sinalizados, espaos e instalaes acessveis;II - mobilirio de recepo e atendimento obrigatoriamente adaptado altura e condio fsica de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT;III - servios de atendimento para pessoas com deficincia auditiva, prestado por intrpretes ou pessoas capacitadas em Lngua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que no se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intrpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento;IV - pessoal capacitado para prestar atendimento s pessoas com deficincia visual, mental e mltipla, bem como s pessoas idosas;V - disponibilidade de rea especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida;

    oVI - sinalizao ambiental para orientao das pessoas referidas no art. 5 ;VII - divulgao, em lugar visvel, do direito de atendimento prioritrio das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida;VIII - admisso de entrada e permanncia de co-guia ou co-guia de acompanhamento junto de pessoa portadora de

    odeficincia ou de treinador nos locais dispostos no caput do art. 5 , bem como nas demais edificaes de uso pblico e naquelas de uso coletivo, mediante apresentao da carteira de vacina atualizada do animal; e

    oIX - a existncia de local de atendimento especfico para as pessoas referidas no art. 5 .o o 2 Entende-se por imediato o atendimento prestado s pessoas referidas no art. 5 , antes de qualquer outra, depois de

    concludo o atendimento que estiver em andamento, observado o disposto no o 3 Nos servios de emergncia dos estabelecimentos pblicos e privados de atendimento sade, a prioridade conferida por

    este Decreto fica condicionada avaliao mdica em face da gravidade dos casos a atender.o o 4 Os rgos, empresas e instituies referidos no caput do art. 5 devem possuir, pelo menos, um telefone de atendimento

    adaptado para comunicao com e por pessoas portadoras de deficincia auditiva.oArt. 7 O atendimento prioritrio no mbito da administrao pblica federal direta e indireta, bem como das empresas

    prestadoras de servios pblicos, obedecer s disposies deste Decreto, alm do que estabelece o

    Pargrafo nico. Cabe aos Estados, Municpios e ao Distrito Federal, no mbito de suas competncias, criar instrumentos para a efetiva implantao e o controle do atendimento prioritrio referido neste Decreto.

    CAPTULO IIIDAS CONDIES GERAIS DA ACESSIBILIDADE

    oArt. 8 Para os fins de acessibilidade, considera-se:I - acessibilidade: condio para utilizao, com segurana e autonomia, total ou assistida, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos servios de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicao e informao, por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida;

    oLei n 7.102, de 20 de junho de 1983

    o oinciso I do pargrafo nico do art. 3 da Lei n o10.741, de 1 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).

    oDecreto n 3.507, de 13 de junho de 2000.

  • II - barreiras: qualquer entrave ou obstculo que limite ou impea o acesso, a liberdade de movimento, a circulao com segurana e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso informao, classificadas em:a) barreiras urbansticas: as existentes nas vias pblicas e nos espaos de uso pblico;b) barreiras nas edificaes: as existentes no entorno e interior das edificaes de uso pblico e coletivo e no entorno e nas reas internas de uso comum nas edificaes de uso privado multifamiliar;c) barreiras nos transportes: as existentes nos servios de transportes; ed) barreiras nas comunicaes e informaes: qualquer entrave ou obstculo que dificulte ou impossibilite a expresso ou o recebimento de mensagens por intermdio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicao, sejam ou no de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso informao;III - elemento da urbanizao: qualquer componente das obras de urbanizao, tais como os referentes pavimentao, saneamento, distribuio de energia eltrica, iluminao pblica, abastecimento e distribuio de gua, paisagismo e os que materializam as indicaes do planejamento urbanstico;IV - mobilirio urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espaos pblicos, superpostos ou adicionados aos elementos da urbanizao ou da edificao, de forma que sua modificao ou traslado no provoque alteraes substanciais nestes elementos, tais como semforos, postes de sinalizao e similares, telefones e cabines telefnicas, fontes pblicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza anloga;V - ajuda tcnica: os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida;VI - edificaes de uso pblico: aquelas administradas por entidades da administrao pblica, direta e indireta, ou por empresas prestadoras de servios pblicos e destinadas ao pblico em geral;VII - edificaes de uso coletivo: aquelas destinadas s atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira, turstica, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de sade, inclusive as edificaes de prestao de servios de atividades da mesma natureza;VIII - edificaes de uso privado: aquelas destinadas habitao, que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar; eIX - desenho universal: concepo de espaos, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes caractersticas antropomtricas e sensoriais, de forma autnoma, segura e confortvel, constituindo-se nos elementos ou solues que compem a acessibilidade.

    oArt. 9 A formulao, implementao e manuteno das aes de acessibilidade atendero s seguintes premissas bsicas:I - a priorizao das necessidades, a programao em cronograma e a reserva de recursos para a implantao das aes; eII - o planejamento, de forma continuada e articulada, entre os setores envolvidos.

    CAPTULO IVDA IMPLEMENTAO DA ACESSIBILIDADE ARQUITETNICA E URBANSTICA

    Seo IDas Condies Gerais

    Art. 10. A concepo e a implantao dos projetos arquitetnicos e urbansticos devem atender aos princpios do desenho universal, tendo como referncias bsicas as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, a legislao especfica e as regras contidas neste Decreto.

    o 1 Caber ao Poder Pblico promover a incluso de contedos temticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educao profissional e tecnolgica e do ensino superior dos cursos de Engenharia, Arquitetura e correlatos.

    o 2 Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos pblicos de auxlio pesquisa e de agncias de fomento devero incluir temas voltados para o desenho universal.Art. 11. A construo, reforma ou ampliao de edificaes de uso pblico ou coletivo, ou a mudana de destinao para estes tipos de edificao, devero ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessveis pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 1 As entidades de fiscalizao profissional das atividades de Engenharia, Arquitetura e correlatas, ao anotarem a responsabilidade tcnica dos projetos, exigiro a responsabilidade profissional declarada do atendimento s regras de acessibilidade previstas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto.

    o 2 Para a aprovao ou licenciamento ou emisso de certificado de concluso de projeto arquitetnico ou urbanstico dever ser atestado o atendimento s regras de acessibilidade previstas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto.

    o 3 O Poder Pblico, aps certificar a acessibilidade de edificao ou servio, determinar a colocao, em espaos ou locais de ampla visibilidade, do "Smbolo Internacional de Acesso", na forma prevista nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT e na Art. 12. Em qualquer interveno nas vias e logradouros pblicos, o Poder Pblico e as empresas concessionrias responsveis pela execuo das obras e dos servios garantiro o livre trnsito e a circulao de forma segura das pessoas em geral, especialmente das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, durante e aps a sua execuo,

    oLei n 7.405, de 12 de novembro de 1985.

  • de acordo com o previsto em normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto.Art. 13. Orientam-se, no que couber, pelas regras previstas nas normas tcnicas brasileiras de acessibilidade, na legislao especfica, observado o disposto na , e neste Decreto:I - os Planos Diretores Municipais e Planos Diretores de Transporte e Trnsito elaborados ou atualizados a partir da publicao deste Decreto;II - o Cdigo de Obras, Cdigo de Postura, a Lei de Uso e Ocupao do Solo e a Lei do Sistema Virio;III - os estudos prvios de impacto de vizinhana;IV - as atividades de fiscalizao e a imposio de sanes, incluindo a vigilncia sanitria e ambiental; eV - a previso oramentria e os mecanismos tributrios e financeiros utilizados em carter compensatrio ou de incentivo.

    o 1 Para concesso de alvar de funcionamento ou sua renovao para qualquer atividade, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 2 Para emisso de carta de "habite-se" ou habilitao equivalente e para sua renovao, quando esta tiver sido emitida anteriormente s exigncias de acessibilidade contidas na legislao especfica, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    Seo IIDas Condies Especficas

    Art. 14. Na promoo da acessibilidade, sero observadas as regras gerais previstas neste Decreto, complementadas pelas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT e pelas disposies contidas na legislao dos Estados, Municpios e do Distrito Federal.Art. 15. No planejamento e na urbanizao das vias, praas, dos logradouros, parques e demais espaos de uso pblico, devero ser cumpridas as exigncias dispostas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 1 Incluem-se na condio estabelecida no caput:I - a construo de caladas para circulao de pedestres ou a adaptao de situaes consolidadas;II - o rebaixamento de caladas com rampa acessvel ou elevao da via para travessia de pedestre em nvel; eIII - a instalao de piso ttil direcional e de alerta.

    o 2 Nos casos de adaptao de bens culturais imveis e de interveno para regularizao urbanstica em reas de assentamentos subnormais, ser admitida, em carter excepcional, faixa de largura menor que o estabelecido nas normas tcnicas citadas no caput, desde que haja justificativa baseada em estudo tcnico e que o acesso seja viabilizado de outra forma, garantida a melhor tcnica possvel.Art. 16. As caractersticas do desenho e a instalao do mobilirio urbano devem garantir a aproximao segura e o uso por pessoa portadora de deficincia visual, mental ou auditiva, a aproximao e o alcance visual e manual para as pessoas portadoras de deficincia fsica, em especial aquelas em cadeira de rodas, e a circulao livre de barreiras, atendendo s condies estabelecidas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 1 Incluem-se nas condies estabelecida no caput:I - as marquises, os toldos, elementos de sinalizao, luminosos e outros elementos que tenham sua projeo sobre a faixa de circulao de pedestres;II - as cabines telefnicas e os terminais de auto-atendimento de produtos e servios;III - os telefones pblicos sem cabine;IV - a instalao das aberturas, das botoeiras, dos comandos e outros sistemas de acionamento do mobilirio urbano;V - os demais elementos do mobilirio urbano;VI - o uso do solo urbano para posteamento; eVII - as espcies vegetais que tenham sua projeo sobre a faixa de circulao de pedestres.

    o 2 A concessionria do Servio Telefnico Fixo Comutado - STFC, na modalidade Local, dever assegurar que, no mnimo, dois por cento do total de Telefones de Uso Pblico - TUPs, sem cabine, com capacidade para originar e receber chamadas locais e de longa distncia nacional, bem como, pelo menos, dois por cento do total de TUPs, com capacidade para originar e receber chamadas de longa distncia, nacional e internacional, estejam adaptados para o uso de pessoas portadoras de deficincia auditiva e para usurios de cadeiras de rodas, ou conforme estabelecer os Planos Gerais de Metas de Universalizao.

    o 3 As botoeiras e demais sistemas de acionamento dos terminais de auto-atendimento de produtos e servios e outros equipamentos em que haja interao com o pblico devem estar localizados em altura que possibilite o manuseio por pessoas em cadeira de rodas e possuir mecanismos para utilizao autnoma por pessoas portadoras de deficincia visual e auditiva, conforme padres estabelecidos nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Art. 17. Os semforos para pedestres instalados nas vias pblicas devero estar equipados com mecanismo que sirva de guia ou orientao para a travessia de pessoa portadora de deficincia visual ou com mobilidade reduzida em todos os locais onde a intensidade do fluxo de veculos, de pessoas ou a periculosidade na via assim determinarem, bem como mediante solicitao dos interessados.Art. 18. A construo de edificaes de uso privado multifamiliar e a construo, ampliao ou reforma de edificaes de uso

    oLei n 10.257, de 10 de julho de 2001

  • coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligao de todas as partes de uso comum ou abertas ao pblico, conforme os padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Pargrafo nico. Tambm esto sujeitos ao disposto no caput os acessos, piscinas, andares de recreao, salo de festas e reunies, saunas e banheiros, quadras esportivas, portarias, estacionamentos e garagens, entre outras partes das reas internas ou externas de uso comum das edificaes de uso privado multifamiliar e das de uso coletivo.Art. 19. A construo, ampliao ou reforma de edificaes de uso pblico deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicao com todas as suas dependncias e servios, livre de barreiras e de obstculos que impeam ou dificultem a sua acessibilidade.

    o 1 No caso das edificaes de uso pblico j existentes, tero elas prazo de trinta meses a contar da data de publicao deste Decreto para garantir acessibilidade s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 2 Sempre que houver viabilidade arquitetnica, o Poder Pblico buscar garantir dotao oramentria para ampliar o nmero de acessos nas edificaes de uso pblico a serem construdas, ampliadas ou reformadas.Art. 20. Na ampliao ou reforma das edificaes de uso pbico ou de uso coletivo, os desnveis das reas de circulao internas ou externas sero transpostos por meio de rampa ou equipamento eletromecnico de deslocamento vertical, quando no for possvel outro acesso mais cmodo para pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, conforme estabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Art. 21. Os balces de atendimento e as bilheterias em edificao de uso pblico ou de uso coletivo devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfcie acessvel para atendimento s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, conforme os padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Pargrafo nico. No caso do exerccio do direito de voto, as urnas das sees eleitorais devem ser adequadas ao uso com autonomia pelas pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida e estarem instaladas em local de votao plenamente acessvel e com estacionamento prximo.Art. 22. A construo, ampliao ou reforma de edificaes de uso pblico ou de uso coletivo devem dispor de sanitrios acessveis destinados ao uso por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 1 Nas edificaes de uso pblico a serem construdas, os sanitrios destinados ao uso por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida sero distribudos na razo de, no mnimo, uma cabine para cada sexo em cada pavimento da edificao, com entrada independente dos sanitrios coletivos, obedecendo s normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 2 Nas edificaes de uso pblico j existentes, tero elas prazo de trinta meses a contar da data de publicao deste Decreto para garantir pelo menos um banheiro acessvel por pavimento, com entrada independente, distribuindo-se seus equipamentos e acessrios de modo que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 3 Nas edificaes de uso coletivo a serem construdas, ampliadas ou reformadas, onde devem existir banheiros de uso pblico, os sanitrios destinados ao uso por pessoa portadora de deficincia devero ter entrada independente dos demais e obedecer s normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 4 Nas edificaes de uso coletivo j existentes, onde haja banheiros destinados ao uso pblico, os sanitrios preparados para o uso por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida devero estar localizados nos pavimentos acessveis, ter entrada independente dos demais sanitrios, se houver, e obedecer as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Art. 23. Os teatros, cinemas, auditrios, estdios, ginsios de esporte, casas de espetculos, salas de conferncias e similares reservaro, pelo menos, dois por cento da lotao do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribudos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, prximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se reas segregadas de pblico e a obstruo das sadas, em conformidade com as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 1 Nas edificaes previstas no caput, obrigatria, ainda, a destinao de dois por cento dos assentos para acomodao de pessoas portadoras de deficincia visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepo de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 2 No caso de no haver comprovada procura pelos assentos reservados, estes podero excepcionalmente ser ocupados por pessoas que no sejam portadoras de deficincia ou que no tenham mobilidade reduzida.

    o 3 Os espaos e assentos a que se refere este artigo devero situar-se em locais que garantam a acomodao de, no mnimo, um acompanhante da pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 4 Nos locais referidos no caput, haver, obrigatoriamente, rotas de fuga e sadas de emergncia acessveis, conforme padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, a fim de permitir a sada segura de pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, em caso de emergncia.

    o 5 As reas de acesso aos artistas, tais como coxias e camarins, tambm devem ser acessveis a pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o o 6 Para obteno do financiamento de que trata o inciso III do art. 2 , as salas de espetculo devero dispor de sistema de sonorizao assistida para pessoas portadoras de deficincia auditiva, de meios eletrnicos que permitam o acompanhamento por meio de legendas em tempo real ou de disposies especiais para a presena fsica de intrprete de LIBRAS e de guias-intrpretes, com a projeo em tela da imagem do intrprete de LIBRAS sempre que a distncia no permitir sua visualizao direta.

  • o o 7 O sistema de sonorizao assistida a que se refere o 6 ser sinalizado por meio do pictograma aprovado pela o 8 As edificaes de uso pblico e de uso coletivo referidas no caput, j existentes, tm, respectivamente, prazo de trinta e

    quarenta e oito meses, a contar da data de publicao deste Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata o caput e os o o 1 a 5 .

    Art. 24. Os estabelecimentos de ensino de qualquer nvel, etapa ou modalidade, pblicos ou privados, proporcionaro condies de acesso e utilizao de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditrios, ginsios e instalaes desportivas, laboratrios, reas de lazer e sanitrios.

    o 1 Para a concesso de autorizao de funcionamento, de abertura ou renovao de curso pelo Poder Pblico, o estabelecimento de ensino dever comprovar que:I - est cumprindo as regras de acessibilidade arquitetnica, urbanstica e na comunicao e informao previstas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, na legislao especfica ou neste Decreto;II - coloca disposio de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficincia ou com mobilidade reduzida ajudas tcnicas que permitam o acesso s atividades escolares e administrativas em igualdade de condies com as demais pessoas; eIII - seu ordenamento interno contm normas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficincia, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminao, bem como as respectivas sanes pelo descumprimento dessas normas.

    o 2 As edificaes de uso pblico e de uso coletivo referidas no caput, j existentes, tm, respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicao deste Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata este artigo.Art. 25. Nos estacionamentos externos ou internos das edificaes de uso pblico ou de uso coletivo, ou naqueles localizados nas vias pblicas, sero reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para veculos que transportem pessoa portadora de deficincia fsica ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mnimo, uma vaga, em locais prximos entrada principal ou ao elevador, de fcil acesso circulao de pedestres, com especificaes tcnicas de desenho e traado conforme o estabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 1 Os veculos estacionados nas vagas reservadas devero portar identificao a ser colocada em local de ampla visibilidade, confeccionado e fornecido pelos rgos de trnsito, que disciplinaro sobre suas caractersticas e condies de uso, observando o disposto na .

    o o 2 Os casos de inobservncia do disposto no 1 estaro sujeitos s sanes estabelecidas pelos rgos competentes.o 3 Aplica-se o disposto no caput aos estacionamentos localizados em reas pblicas e de uso coletivo.o 4 A utilizao das vagas reservadas por veculos que no estejam transportando as pessoas citadas no caput constitui

    infrao ao Art. 26. Nas edificaes de uso pblico ou de uso coletivo, obrigatria a existncia de sinalizao visual e ttil para orientao de pessoas portadoras de deficincia auditiva e visual, em conformidade com as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.Art. 27. A instalao de novos elevadores ou sua adaptao em edificaes de uso pblico ou de uso coletivo, bem assim a instalao em edificao de uso privado multifamiliar a ser construda, na qual haja obrigatoriedade da presena de elevadores, deve atender aos padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 1 No caso da instalao de elevadores novos ou da troca dos j existentes, qualquer que seja o nmero de elevadores da edificao de uso pblico ou de uso coletivo, pelo menos um deles ter cabine que permita acesso e movimentao cmoda de pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, de acordo com o que especifica as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 2 Junto s botoeiras externas do elevador, dever estar sinalizado em braile em qual andar da edificao a pessoa se encontra.

    o 3 Os edifcios a serem construdos com mais de um pavimento alm do pavimento de acesso, exceo das habitaes unifamiliares e daquelas que estejam obrigadas instalao de elevadores por legislao municipal, devero dispor de especificaes tcnicas e de projeto que facilitem a instalao de equipamento eletromecnico de deslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o o 4 As especificaes tcnicas a que se refere o 3 devem atender:I - a indicao em planta aprovada pelo poder municipal do local reservado para a instalao do equipamento eletromecnico, devidamente assinada pelo autor do projeto;II - a indicao da opo pelo tipo de equipamento (elevador, esteira, plataforma ou similar);III - a indicao das dimenses internas e demais aspectos da cabine do equipamento a ser instalado; eIV - demais especificaes em nota na prpria planta, tais como a existncia e as medidas de botoeira, espelho, informao de voz, bem como a garantia de responsabilidade tcnica de que a estrutura da edificao suporta a implantao do equipamento escolhido.

    oLei n 8.160, de 8 de janeiro de 1991.

    oLei n 7.405, de 1985

    oart. 181, inciso XVII, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997.

  • Seo IIIDa Acessibilidade na Habitao de Interesse Social

    Art. 28. Na habitao de interesse social, devero ser promovidas as seguintes aes para assegurar as condies de acessibilidade dos empreendimentos:I - definio de projetos e adoo de tipologias construtivas livres de barreiras arquitetnicas e urbansticas;II - no caso de edificao multifamiliar, execuo das unidades habitacionais acessveis no piso trreo e acessveis ou adaptveis quando nos demais pisos;III - execuo das partes de uso comum, quando se tratar de edificao multifamiliar, conforme as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT; eIV - elaborao de especificaes tcnicas de projeto que facilite a instalao de elevador adaptado para uso das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.Pargrafo nico. Os agentes executores dos programas e projetos destinados habitao de interesse social, financiados com recursos prprios da Unio ou por ela geridos, devem observar os requisitos estabelecidos neste artigo.Art. 29. Ao Ministrio das Cidades, no mbito da coordenao da poltica habitacional, compete:I - adotar as providncias necessrias para o cumprimento do disposto no art. 28; eII - divulgar junto aos agentes interessados e orientar a clientela alvo da poltica habitacional sobre as iniciativas que promover em razo das legislaes federal, estaduais, distrital e municipais relativas acessibilidade.

    Seo IVDa Acessibilidade aos Bens Culturais Imveis

    Art. 30. As solues destinadas eliminao, reduo ou superao de barreiras na promoo da acessibilidade a todos os obens culturais imveis devem estar de acordo com o que estabelece a Instruo Normativa n 1 do Instituto do Patrimnio

    Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, de 25 de novembro de 2003.CAPTULO V

    DA ACESSIBILIDADE AOS SERVIOS DE TRANSPORTES COLETIVOSSeo I

    Das Condies GeraisArt. 31. Para os fins de acessibilidade aos servios de transporte coletivo terrestre, aquavirio e areo, considera-se como integrantes desses servios os veculos, terminais, estaes, pontos de parada, vias principais, acessos e operao.Art. 32. Os servios de transporte coletivo terrestre so:I - transporte rodovirio, classificado em urbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual;II - transporte metroferrovirio, classificado em urbano e metropolitano; eIII - transporte ferrovirio, classificado em intermunicipal e interestadual.Art. 33. As instncias pblicas responsveis pela concesso e permisso dos servios de transporte coletivo so:I - governo municipal, responsvel pelo transporte coletivo municipal;II - governo estadual, responsvel pelo transporte coletivo metropolitano e intermunicipal;III - governo do Distrito Federal, responsvel pelo transporte coletivo do Distrito Federal; eIV - governo federal, responsvel pelo transporte coletivo interestadual e internacional.Art. 34. Os sistemas de transporte coletivo so considerados acessveis quando todos os seus elementos so concebidos, organizados, implantados e adaptados segundo o conceito de desenho universal, garantindo o uso pleno com segurana e autonomia por todas as pessoas.Pargrafo nico. A infra-estrutura de transporte coletivo a ser implantada a partir da publicao deste Decreto dever ser acessvel e estar disponvel para ser operada de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.Art. 35. Os responsveis pelos terminais, estaes, pontos de parada e os veculos, no mbito de suas competncias, asseguraro espaos para atendimento, assentos preferenciais e meios de acesso devidamente sinalizados para o uso das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.Art. 36. As empresas concessionrias e permissionrias e as instncias pblicas responsveis pela gesto dos servios de transportes coletivos, no mbito de suas competncias, devero garantir a implantao das providncias necessrias na operao, nos terminais, nas estaes, nos pontos de parada e nas vias de acesso, de forma a assegurar as condies previstas no art. 34 deste Decreto.Pargrafo nico. As empresas concessionrias e permissionrias e as instncias pblicas responsveis pela gesto dos servios de transportes coletivos, no mbito de suas competncias, devero autorizar a colocao do "Smbolo Internacional de Acesso" aps certificar a acessibilidade do sistema de transporte.Art. 37. Cabe s empresas concessionrias e permissionrias e as instncias pblicas responsveis pela gesto dos servios de transportes coletivos assegurar a qualificao dos profissionais que trabalham nesses servios, para que prestem atendimento prioritrio s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

  • Seo IIDa Acessibilidade no Transporte Coletivo Rodovirio

    oArt. 38. No prazo de at vinte e quatro meses a contar da data de edio das normas tcnicas referidas no 1 , todos os modelos e marcas de veculos de transporte coletivo rodovirio para utilizao no Pas sero fabricados acessveis e estaro disponveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 1 As normas tcnicas para fabricao dos veculos e dos equipamentos de transporte coletivo rodovirio, de forma a torn-los acessveis, sero elaboradas pelas instituies e entidades que compem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, e estaro disponveis no prazo de at doze meses a contar da data da publicao deste Decreto.

    o 2 A substituio da frota operante atual por veculos acessveis, a ser feita pelas empresas concessionrias e permissionrias de transporte coletivo rodovirio, dar-se- de forma gradativa, conforme o prazo previsto nos contratos de concesso e permisso deste servio.

    o 3 A frota de veculos de transporte coletivo rodovirio e a infra-estrutura dos servios deste transporte devero estar totalmente acessveis no prazo mximo de cento e vinte meses a contar da data de publicao deste Decreto.

    o 4 Os servios de transporte coletivo rodovirio urbano devem priorizar o embarque e desembarque dos usurios em nvel em, pelo menos, um dos acessos do veculo.Art. 39. No prazo de at vinte e quatro meses a contar da data de implementao dos programas de avaliao de

    oconformidade descritos no 3 , as empresas concessionrias e permissionrias dos servios de transporte coletivo rodovirio devero garantir a acessibilidade da frota de veculos em circulao, inclusive de seus equipamentos.

    o 1 As normas tcnicas para adaptao dos veculos e dos equipamentos de transporte coletivo rodovirio em circulao, de forma a torn-los acessveis, sero elaboradas pelas instituies e entidades que compem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, e estaro disponveis no prazo de at doze meses a contar da data da publicao deste Decreto.

    o 2 Caber ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO, quando da elaborao das normas tcnicas para a adaptao dos veculos, especificar dentre esses veculos que esto em operao quais sero adaptados, em funo das restries previstas no

    o 3 As adaptaes dos veculos em operao nos servios de transporte coletivo rodovirio, bem como os procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptaes, estaro sujeitas a programas de avaliao de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO, a partir de orientaes normativas elaboradas no mbito da ABNT.

    Seo IIIDa Acessibilidade no Transporte Coletivo Aquavirio

    oArt. 40. No prazo de at trinta e seis meses a contar da data de edio das normas tcnicas referidas no 1 , todos os modelos e marcas de veculos de transporte coletivo aquavirio sero fabricados acessveis e estaro disponveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    o 1 As normas tcnicas para fabricao dos veculos e dos equipamentos de transporte coletivo aquavirio acessveis, a serem elaboradas pelas instituies e entidades que compem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, estaro disponveis no prazo de at vinte e quatro meses a contar da data da publicao deste Decreto.

    o 2 As adequaes na infra-estrutura dos servios desta modalidade de transporte devero atender a critrios necessrios para proporcionar as condies de acessibilidade do sistema de transporte aquavirio.Art. 41. No prazo de at cinqenta e quatro meses a contar da data de implementao dos programas de avaliao de

    oconformidade descritos no 2 , as empresas concessionrias e permissionrias dos servios de transporte coletivo aquavirio, devero garantir a acessibilidade da frota de veculos em circulao, inclusive de seus equipamentos.

    o 1 As normas tcnicas para adaptao dos veculos e dos equipamentos de transporte coletivo aquavirio em circulao, de forma a torn-los acessveis, sero elaboradas pelas instituies e entidades que compem o Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, e estaro disponveis no prazo de at trinta e seis meses a contar da data da publicao deste Decreto.

    o 2 As adaptaes dos veculos em operao nos servios de transporte coletivo aquavirio, bem como os procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptaes, estaro sujeitas a programas de avaliao de conformidade desenvolvidos e implementados pelo INMETRO, a partir de orientaes normativas elaboradas no mbito da ABNT.

    Seo IVDa Acessibilidade no Transporte Coletivo Metroferrovirio e Ferrovirio

    Art. 42. A frota de veculos de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio, assim como a infra-estrutura dos servios deste transporte devero estar totalmente acessveis no prazo mximo de cento e vinte meses a contar da data de publicao deste Decreto.

    o 1 A acessibilidade nos servios de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio obedecer ao disposto nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    o 2 No prazo de at trinta e seis meses a contar da data da publicao deste Decreto, todos os modelos e marcas de veculos

    oart. 98 da Lei n 9.503, de 1997.

  • de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio sero fabricados acessveis e estaro disponveis para integrar a frota operante, de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.Art. 43. Os servios de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio existentes devero estar totalmente acessveis no prazo mximo de cento e vinte meses a contar da data de publicao deste Decreto.

    o 1 As empresas concessionrias e permissionrias dos servios de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio devero apresentar plano de adaptao dos sistemas existentes, prevendo aes saneadoras de, no mnimo, oito por cento ao ano, sobre os elementos no acessveis que compem o sistema.

    o o 2 O plano de que trata o 1 deve ser apresentado em at seis meses a contar da data de publicao deste Decreto.Seo V

    Da Acessibilidade no Transporte Coletivo AreoArt. 44. No prazo de at trinta e seis meses, a contar da data da publicao deste Decreto, os servios de transporte coletivo areo e os equipamentos de acesso s aeronaves estaro acessveis e disponveis para serem operados de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.Pargrafo nico. A acessibilidade nos servios de transporte coletivo areo obedecer ao disposto na Norma de Servio da

    oInstruo da Aviao Civil NOSER/IAC - 2508-0796, de 1 de novembro de 1995, expedida pelo Departamento de Aviao Civil do Comando da Aeronutica, e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT.

    Seo VIDas Disposies Finais

    Art. 45. Caber ao Poder Executivo, com base em estudos e pesquisas, verificar a viabilidade de reduo ou iseno de tributo:I - para importao de equipamentos que no sejam produzidos no Pas, necessrios no processo de adequao do sistema de transporte coletivo, desde que no existam similares nacionais; eII - para fabricao ou aquisio de veculos ou equipamentos destinados aos sistemas de transporte coletivo.Pargrafo nico. Na elaborao dos estudos e pesquisas a que se referem o caput, deve-se observar o disposto no

    , sinalizando impacto oramentrio e financeiro da medida estudada.Art. 46. A fiscalizao e a aplicao de multas aos sistemas de transportes coletivos, segundo disposto no

    , cabe Unio, aos Estados, Municpios e ao Distrito Federal, de acordo com suas competncias.CAPTULO VI

    DO ACESSO INFORMAO E COMUNICAOArt. 47. No prazo de at doze meses a contar da data de publicao deste Decreto, ser obrigatria a acessibilidade nos portais e stios eletrnicos da administrao pblica na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficincia visual, garantindo-lhes o pleno acesso s informaes disponveis.

    o 1 Nos portais e stios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade tcnica de se concluir os procedimentos para alcanar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput ser estendido por igual perodo.

    o 2 Os stios eletrnicos acessveis s pessoas portadoras de deficincia contero smbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas pginas de entrada.

    o 3 Os telecentros comunitrios instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal devem possuir instalaes plenamente acessveis e, pelo menos, um computador com sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficincia visual.Art. 48. Aps doze meses da edio deste Decreto, a acessibilidade nos portais e stios eletrnicos de interesse pblico na rede mundial de computadores (internet), dever ser observada para obteno do financiamento de que trata o inciso III do art.

    o2 .Art. 49. As empresas prestadoras de servios de telecomunicaes devero garantir o pleno acesso s pessoas portadoras de deficincia auditiva, por meio das seguintes aes:I - no Servio Telefnico Fixo Comutado - STFC, disponvel para uso do pblico em geral:a) instalar, mediante solicitao, em mbito nacional e em locais pblicos, telefones de uso pblico adaptados para uso por pessoas portadoras de deficincia;b) garantir a disponibilidade de instalao de telefones para uso por pessoas portadoras de deficincia auditiva para acessos individuais;c) garantir a existncia de centrais de intermediao de comunicao telefnica a serem utilizadas por pessoas portadoras de deficincia auditiva, que funcionem em tempo integral e atendam a todo o territrio nacional, inclusive com integrao com o mesmo servio oferecido pelas prestadoras de Servio Mvel Pessoal; ed) garantir que os telefones de uso pblico contenham dispositivos sonoros para a identificao das unidades existentes e consumidas dos cartes telefnicos, bem como demais informaes exibidas no painel destes equipamentos;II - no Servio Mvel Celular ou Servio Mvel Pessoal:a) garantir a interoperabilidade nos servios de telefonia mvel, para possibilitar o envio de mensagens de texto entre celulares de diferentes empresas; e

    art. 14 da oLei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000

    oart. 6 , inciso II, da oLei n 10.048, de 2000

  • b) garantir a existncia de centrais de intermediao de comunicao telefnica a serem utilizadas por pessoas portadoras de deficincia auditiva, que funcionem em tempo integral e atendam a todo o territrio nacional, inclusive com integrao com o mesmo servio oferecido pelas prestadoras de Servio Telefnico Fixo Comutado.

    o 1 Alm das aes citadas no caput, deve-se considerar o estabelecido nos Planos Gerais de Metas de Universalizao aprovados pelos , e , bem como o estabelecido pela

    o 2 O termo pessoa portadora de deficincia auditiva e da fala utilizado nos Planos Gerais de Metas de Universalizao entendido neste Decreto como pessoa portadora de deficincia auditiva, no que se refere aos recursos tecnolgicos de telefonia.Art. 50. A Agncia Nacional de Telecomunicaes - ANATEL regulamentar, no prazo de seis meses a contar da data de publicao deste Decreto, os procedimentos a serem observados para implementao do disposto no art. 49.Art. 51. Caber ao Poder Pblico incentivar a oferta de aparelhos de telefonia celular que indiquem, de forma sonora, todas as operaes e funes neles disponveis no visor.Art. 52. Caber ao Poder Pblico incentivar a oferta de aparelhos de televiso equipados com recursos tecnolgicos que permitam sua utilizao de modo a garantir o direito de acesso informao s pessoas portadoras de deficincia auditiva ou visual.Pargrafo nico. Incluem-se entre os recursos referidos no caput:I - circuito de decodificao de legenda oculta;II - recurso para Programa Secundrio de udio (SAP); eIII - entradas para fones de ouvido com ou sem fio.Art. 53. A ANATEL regulamentar, no prazo de doze meses a contar da data de publicao deste Decreto, os procedimentos a serem observados para implementao do plano de medidas tcnicas previsto no

    o 1 O processo de regulamentao de que trata o caput dever atender ao disposto no o 2 A regulamentao de que trata o caput dever prever a utilizao, entre outros, dos seguintes sistemas de reproduo das

    mensagens veiculadas para as pessoas portadoras de deficincia auditiva e visual:I - a subtitulao por meio de legenda oculta;II - a janela com intrprete de LIBRAS; eIII - a descrio e narrao em voz de cenas e imagens.

    o 3 A Coordenadoria Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia - CORDE da Secretaria Especial dos oDireitos Humanos da Presidncia da Repblica assistir a ANATEL no procedimento de que trata o 1 .

    Art. 54. Autorizatrias e consignatrias do servio de radiodifuso de sons e imagens operadas pelo Poder Pblico podero adotar plano de medidas tcnicas prprio, como metas antecipadas e mais amplas do que aquelas as serem definidas no mbito do procedimento estabelecido no art. 53.Art. 55. Caber aos rgos e entidades da administrao pblica, diretamente ou em parceria com organizaes sociais civis de interesse pblico, sob a orientao do Ministrio da Educao e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por meio da CORDE, promover a capacitao de profissionais em LIBRAS.Art. 56. O projeto de desenvolvimento e implementao da televiso digital no Pas dever contemplar obrigatoriamente os trs tipos de sistema de acesso informao de que trata o art. 52.Art. 57. A Secretaria de Comunicao de Governo e Gesto Estratgica da Presidncia da Repblica editar, no prazo de doze meses a contar da data da publicao deste Decreto, normas complementares disciplinando a utilizao dos sistemas de

    oacesso informao referidos no 2 do art. 53, na publicidade governamental e nos pronunciamentos oficiais transmitidos por meio dos servios de radiodifuso de sons e imagens.Pargrafo nico. Sem prejuzo do disposto no caput e observadas as condies tcnicas, os pronunciamentos oficiais do Presidente da Repblica sero acompanhados, obrigatoriamente, no prazo de seis meses a partir da publicao deste Decreto, de sistema de acessibilidade mediante janela com intrprete de LIBRAS.Art. 58. O Poder Pblico adotar mecanismos de incentivo para tornar disponveis em meio magntico, em formato de texto, as obras publicadas no Pas.

    o 1 A partir de seis meses da edio deste Decreto, a indstria de medicamentos deve disponibilizar, mediante solicitao, exemplares das bulas dos medicamentos em meio magntico, braile ou em fonte ampliada.

    o 2 A partir de seis meses da edio deste Decreto, os fabricantes de equipamentos eletroeletrnicos e mecnicos de uso domstico devem disponibilizar, mediante solicitao, exemplares dos manuais de instruo em meio magntico, braile ou em fonte ampliada.Art. 59. O Poder Pblico apoiar preferencialmente os congressos, seminrios, oficinas e demais eventos cientfico-culturais que ofeream, mediante solicitao, apoios humanos s pessoas com deficincia auditiva e visual, tais como tradutores e intrpretes de LIBRAS, ledores, guias-intrpretes, ou tecnologias de informao e comunicao, tais como a transcrio eletrnica simultnea.Art. 60. Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos pblicos de auxlio

    osDecretos n 2.592, de 15 de maio de 1998 4.769, de 27 de junho de 2003oLei n 9.472, de 16 de julho de 1997.

    oart. 19 da Lei n 10.098, de 2000.oart. 31 da Lei n 9.784, de 29 de janeiro

    de 1999.

  • pesquisa e de agncias de financiamento devero contemplar temas voltados para tecnologia da informao acessvel para pessoas portadoras de deficincia.Pargrafo nico. Ser estimulada a criao de linhas de crdito para a indstria que produza componentes e equipamentos relacionados tecnologia da informao acessvel para pessoas portadoras de deficincia.

    CAPTULO VIIDAS AJUDAS TCNICAS

    Art. 61. Para os fins deste Decreto, consideram-se ajudas tcnicas os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.

    o 1 Os elementos ou equipamentos definidos como ajudas tcnicas sero certificados pelos rgos competentes, ouvidas as entidades representativas das pessoas portadoras de deficincia.

    o 2 Para os fins deste Decreto, os ces-guia e os ces-guia de acompanhamento so considerados ajudas tcnicas.Art. 62. Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos pblicos de auxlio pesquisa e de agncias de financiamento devero contemplar temas voltados para ajudas tcnicas, cura, tratamento e preveno de deficincias ou que contribuam para impedir ou minimizar o seu agravamento.Pargrafo nico. Ser estimulada a criao de linhas de crdito para a indstria que produza componentes e equipamentos de ajudas tcnicas.Art. 63. O desenvolvimento cientfico e tecnolgico voltado para a produo de ajudas tcnicas dar-se- a partir da instituio de parcerias com universidades e centros de pesquisa para a produo nacional de componentes e equipamentos.Pargrafo nico. Os bancos oficiais, com base em estudos e pesquisas elaborados pelo Poder Pblico, sero estimulados a conceder financiamento s pessoas portadoras de deficincia para aquisio de ajudas tcnicas.Art. 64. Caber ao Poder Executivo, com base em estudos e pesquisas, verificar a viabilidade de:I - reduo ou iseno de tributos para a importao de equipamentos de ajudas tcnicas que no sejam produzidos no Pas ou que no possuam similares nacionais;II - reduo ou iseno do imposto sobre produtos industrializados incidente sobre as ajudas tcnicas; eIII - incluso de todos os equipamentos de ajudas tcnicas para pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida na categoria de equipamentos sujeitos a deduo de imposto de renda.Pargrafo nico. Na elaborao dos estudos e pesquisas a que se referem o caput, deve-se observar o disposto no

    , sinalizando impacto oramentrio e financeiro da medida estudada.Art. 65. Caber ao Poder Pblico viabilizar as seguintes diretrizes:I - reconhecimento da rea de ajudas tcnicas como rea de conhecimento;II - promoo da incluso de contedos temticos referentes a ajudas tcnicas na educao profissional, no ensino mdio, na graduao e na ps-graduao;III - apoio e divulgao de trabalhos tcnicos e cientficos referentes a ajudas tcnicas;IV - estabelecimento de parcerias com escolas e centros de educao profissional, centros de ensino universitrios e de pesquisa, no sentido de incrementar a formao de profissionais na rea de ajudas tcnicas; eV - incentivo formao e treinamento de ortesistas e protesistas.Art. 66. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos instituir Comit de Ajudas Tcnicas, constitudo por profissionais que atuam nesta rea, e que ser responsvel por:I - estruturao das diretrizes da rea de conhecimento;II - estabelecimento das competncias desta rea;III - realizao de estudos no intuito de subsidiar a elaborao de normas a respeito de ajudas tcnicas;IV - levantamento dos recursos humanos que atualmente trabalham com o tema; eV - deteco dos centros regionais de referncia em ajudas tcnicas, objetivando a formao de rede nacional integrada.

    o 1 O Comit de Ajudas Tcnicas ser supervisionado pela CORDE e participar do Programa Nacional de Acessibilidade, com vistas a garantir o disposto no art. 62.

    o 2 Os servios a serem prestados pelos membros do Comit de Ajudas Tcnicas so considerados relevantes e no sero remunerados.

    CAPTULO VIIIDO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSIBILIDADE

    Art. 67. O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordenao da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por intermdio da CORDE, integrar os planos plurianuais, as diretrizes oramentrias e os oramentos anuais.Art. 68. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, na condio de coordenadora do Programa Nacional de Acessibilidade, desenvolver, dentre outras, as seguintes aes:I - apoio e promoo de capacitao e especializao de recursos humanos em acessibilidade e ajudas tcnicas;

    art. 14 da oLei Complementar n 101, de 2000

  • II - acompanhamento e aperfeioamento da legislao sobre acessibilidade;III - edio, publicao e distribuio de ttulos referentes temtica da acessibilidade;IV - cooperao com Estados, Distrito Federal e Municpios para a elaborao de estudos e diagnsticos sobre a situao da acessibilidade arquitetnica, urbanstica, de transporte, comunicao e informao;V - apoio e realizao de campanhas informativas e educativas sobre acessibilidade;VI - promoo de concursos nacionais sobre a temtica da acessibilidade; eVII - estudos e proposio da criao e normatizao do Selo Nacional de Acessibilidade.

    CAPTULO IXDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 69. Os programas nacionais de desenvolvimento urbano, os projetos de revitalizao, recuperao ou reabilitao urbana incluiro aes destinadas eliminao de barreiras arquitetnicas e urbansticas, nos transportes e na comunicao e informao devidamente adequadas s exigncias deste Decreto.

    o oArt. 70. O art. 4 do Decreto n 3.298, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alteraes:o"Art. 4 .......................................................................

    deficincia fsica - alterao completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da funo fsica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congnita ou adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam dificuldades para o desempenho de funes;

    deficincia auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqncias de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz;

    deficincia visual - cegueira, na qual a acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; a baixa viso, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correo

    optica; os casos nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 ; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer das condies anteriores;IV - .............................................................................................................................................. utilizao dos recursos da comunidade;

    ......................................................................."(NR)Art. 71. Ficam revogados os Art. 72. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao.

    o oBraslia, 2 de dezembro de 2004; 183 da Independncia e 116 da Repblica.LUIZ INCIO LULA DA SILVAJos Dirceu de Oliveira e Silva

    I -

    II -

    III -

    d)

    oarts. 50 a 54 do Decreto n 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

    Este texto no substitui o publicado no D.O.U. de 3.12.2004.

  • 1Desenvolvimento de Sistemas Web

    1. INTRODUO Nos primrdios da Internet, consistia apenas em contedos estticos escritos em

    HTML (Hypertext Markup Language), tornando qualquer um que desenvolvesse pginas, especialista da internet.

    Algum tempo depois, atravs da tecnologia CGI (Commom Gateway Interface) foi possvel a criao de pginas com o seu contedo dinmico. O CGI permite ao servidor passar solicitaes http a um programa externo, e receber o resultado deste programa, enviando ao browser cliente e assim o Perl tornou-se a linguagem mais popular para escrever programas CGI.

    Aps o CGI, surgiram novas e melhores tecnologias que sempre disputaram o ambiente de desenvolvimento de aplicativos web, como:

    ColdFusion: Produzido pela Allaire, oferece tags personalizadas como HTML, que podem ser usada para realizar uma srie de operaes especialmente consultar banco de dados. Durante um perodo de tempo foi considerada a principal tecnologia para a programao de aplicativo web.

    Server-Side JavaScript (SSJS): uma extenso da linguagem JavaScript, a linguagem de script que ainda regula a programao web do lado cliente. SSJS pode acessar classes Java distribudas do lado servidor usando a tecnologia LiveWire da Netscape.

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    PHP: uma tecnologia de fonte aberta que amadureceu nos ltimos anos, oferecendo fcil desenvolvimento de aplicativo web, com seu gerenciamento de sesso e inclui uma funcionalidade interna, tal com upload de arquivo. Hoje, como PHP 5.0 partiu para uma abordagem orientada a objeto, possui uma fatia considervel de adeptos.

    Servlet: a base do desenvolvimento de aplicativo web usando a linguagem de programao Java.

    Java Server Pages (JSP): uma extenso da tecnologia Servlet.

    Active Server Pages (ASP): ASP da Microsoft emprega tecnologias de script que funcionam em plataforma Windows, mesmo havendo esforos para transportar essa tecnologia para outros sistemas operacionais. ASP Windows funciona com o servidor web Internet Information Server (IIS Servidor de Informaes de Internet).

    Active Server Pages .NET (ASP .NET): Essa tecnologia parte da iniciativa .NET da Microsoft. Interessantemente, a .NET Framework emprega um tempo de execuo chamado Commom Language Runtime que muito semelhante a Java Virtual Machine e oferece uma vasta biblioteca de classe, disponvel a todas as linguagem .NET e de pginas ASP .NET. Ela introduziu vrias novas tecnologias, inclusive gerenciamento de estado, que no depende de cookies ou reescrita de URL.

    No passado, ASP e Servlet/JSP eram as principais tecnologias usadas no desenvolvimento de aplicativo web. Com o lanamento de ASP .NET no difcil prever que essa tecnologia se tornar o principal concorrente de Servlet/JSP, cada qual tem seus prprios fs e no fcil prever qual ser a vencedora, o resultado mais provvel que nenhuma das duas ser a vencedora absoluta do mercado; Ao invs, provavelmente as tecnologias correro lado a lado nos prximos anos. Kurniawan (2002).

    A Seguir so descritas as tecnologias para desenvolvimento Web e o estudo de caso desenvolvido pelos autores.

    2. JSP (JAVA SERVER PAGES), SERVLETS E JAVABEANS

    A tecnologia Servlet a base do desenvolvimento de aplicativo web usando a linguagem de programao Java. Ela uma das tecnologias Java mais importante, e a tecnologia subjacente para outra tecnologia Java, popular para desenvolvimento de aplicativo:

    222222222222222222222222222222222222222222222222222222

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    Java Server Pages (JSP). Portanto, entender a tecnologia Servlet e sua arquitetura importante, se voc quer ser um desenvolvedor de Servlet. Ainda que voc planeje desenvolver o seu aplicativo web Java usando apenas pginas JSP, entender a tecnologia Servlet ajuda a montar um aplicativo JSP mais eficiente e efetivo, pois esta pgina ser compilada em Servlets pelo servidor. Kurniawan (2002).

    Java oferece ainda a tecnologia JavaBeans, que nada mais do que uma classe que possui um construtor sem argumentos e com mtodos de acesso do tipo get e set. A combinao destas tecnologias torna a programao e a criao de pginas um processo um tanto complicado quanto as maneiras tradicionais, porm com acesso a inmeras funcionalidades da biblioteca Java. Uma vez criada uma pgina, todo seu cdigo pode ser utilizado por outras. Alm da reutilizao das classes, estas tecnologias tornam mais rpida a apresentao do contedo para o visitante, j que todo trabalho pesado de executar os Servlets fica a cargo do contentor de Servlet no servidor, e aps processar uma solicitao ele permanece na memria, aguardando por uma outra solicitao.

    Outras funcionalidades so a portabilidade, que semelhante as outras tecnologias Java, os aplicativos Servlets so portteis, podendo mov-los para outros sistemas operacionais sem dificuldades; Robustez, Servlets so gerenciados pela Java Virtual Machine, no havendo a necessidade de se preocupar com galha de memria ou coleta de resduos; e aceitao difundida no mercado, visto que um grande nmero de fabricantes trabalham com tecnologias baseadas em Java.

    3. CSS LAYOUT

    Cascading Style Sheets (CSS - Folhas de Estilo em Cascata), uma tecnologia que nos permite criar pginas web de uma maneira mais exata. Esta tecnologia permite fazer muitas coisas que no era possvel utilizando somente HTML, como incluir margens, tipos de letra, fundos, cores, etc.

    CSS pode ser escrito dentro do cdigo HTML da pgina web ou em um arquivo a parte e linkar a pgina com esse arquivo. Antes, toda a estrutura do site era feita em incontveis tabelas, e hoje, com a criao de CSS, toda a arte de estruturao de um site contendo milhares de paginas pode ser feita atravs de um nico documento, definido desde as folhas padres at a largura do caracter espao.

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    Outro fator importante a se destacar nesta tecnologia o tamanho em bytes. Por no mais serem acorrentadas as tabelas, a estrutura do site se torna mais leve e dinmica. A codificao gerada para se manter uma estrutura do tipo CSS LAYOUT bem menor se comparada s formas tradicionais de se criar um layout. Em mdia, seriam gastas seis linhas de cdigo para se criar uma tabela contendo uma linha e uma coluna. J no CSS layout, uma simples estrutura pode ser criada com apenas duas linhas de cdigo. ANGEL ALVAREZ.

    4. JAVASCRIPT

    JavaScript uma linguagem de programao Web que executada do lado cliente, desenvolvida pela Netscape. Essa linguagem possibilita adicionar recursos dinmicos s pginas HTML.

    4.1 FUNCIONAMENTO DO JAVASCRIPT

    Em sua essncia, a linguagem JavaScript atua inserida no meio do cdigo HTML de pginas Web. Essa insero pode ser feita de vrias formas, desde a incluso de cdigo numa rea determinada ou a insero em vrios pontos da pgina. Tudo depende da utilidade necessria. Quando o navegador de Internet "l" a pgina e se possuir tal recurso, deve "entender" as instrues do JavaScript e execut-las.

    O fato do JavaScript no exigir a instalao de softwares especiais para execuo (assim como ocorre com linguagens mais sofisticadas, como PHP e ASP) o fez ter grande popularidade, j que qualquer pgina HTML pode conter recursos em JavaScript. Tudo depende, basicamente, da capacidade do navegador em entender as instrues (hoje em dia, praticamente todos os navegadores possuem essa aptido).

    Embora esta tecnologia seja antiga, com o surgimento de novas tcnicas, ela vem sendo amplamente utilizada para a apresentao dinmica de algum contedo, ou mesmo nas tradicionais verificaes de formulrios. ALECRIM.

    5. XML

    XML um subtipo de SGML (Standard Generalized Markup Language - Linguagem Padronizada de Marcao Genrica) capaz de descrever diversos tipos de dados. Seu propsito principal a facilidade de compartilhamento de informaes atravs da Internet.

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    A linguagem XML definida como o formato universal para dados estruturados na Web. Esses dados consistem em tabelas, desenhos, parmetros de configurao, etc. A linguagem ento trata de definir regras que permitem escrever esses documentos de forma que sejam adequadamente visveis ao computador. ANGEL ALVAREZ.

    5.1 DIFERENA ENTRE O HTML E O XML O HTML e o XML tem l suas semelhanas, sendo a principal o fato de utilizar tags

    (palavras-chaves e parmetros). Em ambas as linguagens, cada tag consiste em duas partes, uma que inicia e outra que fecha o comando. No entanto, em muitos casos, se uma tag aberta no HTML e no fechada, a pgina exibida mesmo assim. J no XML, se houver qualquer erro desse tipo, a aplicao simplesmente pra. Percebe-se com esse exemplo, que o HTML uma linguagem mais tolerante, enquanto o XML altamente rgido. Isso pode at parecer uma desvantagem, mas se for, compensada pela extensibilidade do XML.

    Para um melhor entendimento, veja o seguinte fato: no HTML, a tag indica o incio e o fim de um pargrafo. No XML, as tags so usadas para definir blocos de dados. O que isso quer dizer? Quer dizer que, podem significar qualquer coisa que o programador desejar. Por exemplo, podem significar peso, pessoa, nome, endereo, classe, carro, enfim, o que o usurio quiser que represente. Por essa caracterstica, o XML at considerado por muitos uma linguagem capaz de gerar outras linguagens, visto que quem define os comandos e suas funes o programador. A praticidade tanta que torna-se possvel um usurio criar uma coleo prpria de tags e aplic-las nas pginas e documentos que desejar. Como exemplo de linguagens baseadas em XML podemos citar: RDF, SMIL, MathML, NCL, XSIL e SVG.

    O XML vem sendo amplamente explorado pelo seu grande poder de portabilidade, sendo capaz de transmitir informaes entre diferentes plataformas, assim como tambm sua maleabilidade e versatilidade ao se poder criar a tag que necessria para sua aplicao. ANGEL ALVAREZ.

    6. AJAX

    O Asynchronous JavaScript and XML no uma tecnologia e sim uma tcnica de programao que possui a capacidade de retornar uma informao de forma dinmica sem a necessidade de se recarregar toda a uma pgina e seu contedo.

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    Esta tcnica utiliza vrias tecnologias citadas anteriormente, principalmente JavaScript, gerenciando a comunicao cliente servidor, e XML encapsulando a informao, cada uma a evoluir a sua maneira e a convergir de uma maneira poderosa, podemos ainda citar:

    Apresentao baseada em padres, que utilizam XHTML e CSS.

    Exibio e interao dinmicas por meio de DOM (Document Object Model).

    Troca e manipulao de dados por meio do uso de XML e XSLT.

    Recuperao assncrona de dados com XMLHttpRequest.

    E JavaScript, que junta tudo.

    A implementao mais comum do Ajax baseada na classe XMLHttpRequest, que faz o meio de campo entre o servidor e o browser. A tcnica ganhou fama em servios como o Gmail, Orkut, Google News, Amazon e Google Local Google Desktop Search, que empregam muitos recursos em Ajax. MELGAR.

    6.1 VANTAGENS

    As grandes vantagens de utilizar Ajax num site que permite proceder a alteraes na pgina com muito menos transferncia de informao, pois podem ser transferidos apenas os dados novos em cada alterao, sendo o HTML do site reutilizado ou criado no cliente.

    Por outro lado, como apenas partes das pginas so atualizadas, e essa atualizao normalmente muito mais rpida do que se toda a pgina fosse atualizada, o utilizador chega a ter a sensao de que tudo acontece em tempo real, localmente no seu computador.

    No h necessidade de instalao ou configuraes especiais, ou ficar preso a uma nica plataforma, todas as tecnologias utilizadas no desenvolvimento so multiplataformas e rodam na maioria dos browsers. Como o Ajax composto por vrias tecnologias, cada qual com a sua funo, fica mais fcil a sua manuteno.

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    6.2 DESVANTAGENS

    A grande desvantagem da utilizao massiva de Ajax so a usabilidade e a indexao dos sites. Pela parte da usabilidade, o fato de uma grande quantidade das funcionalidades do site serem implementadas em Javascript, torna mais difcil a manuteno de funes a que os utilizadores esto habituados, como o boto Voltar/Back do browser, como as sucessivas pginas so criadas no browser do cliente esta operao no funciona.

    Por outro lado, se as alteraes so mais que alteraes do contedo, mas navegao no prprio contedo, pode tornar-se impossvel (ou pelo menos complexo) guardar links diretos para determinado contedo que se pretende lembrar.

    Esta questo da navegao coloca-se ainda com mais relevncia quando se trata a indexao do site, pois se as listagens so geradas em Javascript, e os robs de indexao dos sites de pesquisa no executam o Javascript, na maioria dos caso no vo indexar corretamente o site.

    Outro problema por vezes apresentado o dos tempos de resposta, que numa rede com tempos de resposta elevados podem gerar timeouts e tempos de espera que os utilizadores no percebem. Nesta situao os utilizadores devem ser alertados visualmente. MELGAR.

    7. ESTUDO DE CASO SPEL SISTEMA DE PUBLICAO ELETRNICA Com o objetivo principal de ajudar o editor nas tarefas de publicao e

    gerenciamento de uma revista, foi proposta a elaborao de um sistema que visa facilitar todo processo de publicao, desde o envio de artigos pelos colaboradores, at a sua efetiva publicao, o SPEl.

    Ele dividido em 4 mdulos:

    Edio: responsvel por todas as definies de Sesses da Revista, quais artigos sero publicados naquele nmero e a edio dos mesmos.

    Gerenciamento: responsvel pelo controle de artigos j publicados e a publicar, assim como estatsticas de visualizao de cada artigo, visualizao de sesses e visitao da revista.

    Publicao/Exibio: responsvel pela gerao dos arquivos-fonte da revista.

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    Controle de Usurio: responsvel pelo controle de acesso revista, liberando ao usurio o acesso apenas ao que tem direito.

    O grande diferencial desta ferramenta a integrao de todas as etapas at a publicao, e tambm ps-publicao. A navegao da revista bastante intuitiva e a princpio em dois (2) idiomas (portugus e ingls), e todo o contedo da revista est armazenado em Banco de Dados, permitindo melhor atualizao e manuteno da revista.

    O Sistema pode ser utilizado tanto no meio corporativo, quanto no acadmico, disponibilizando uma revista/jornal em sua rede interna e tambm pelos sites que j trabalham com publicao de revistas e desejam uma ferramenta verstil e de fcil utilizao.

    7.1 ARQUITETURA E IMPLEMENTAO

    A figura 1 apresenta a arquitetura do SPEl, apresentando o modelo MVC (Model-View-Controller), os usurios e permisses, as classes de dados, o fluxo dos objetos e o processo de desenvolvimento da aplicao. O MVC garante a separao de tarefas, facilitando assim a reescrita de alguma parte e a manuteno do cdigo.

    Figura 1. Modelo MVC.

    Na camada VIEW, responsvel por apresentar os resultados na pgina Web, utilizamos a tecnologia JSP(Java Server Pages) aproveitando seus melhores recursos, e visando melhorar a iterao com o usurio, utilizamos em alguns componentes a metodologia AJAX (pacote org.ajaxtags.demo.servlet), como na tabela inferior e a busca de um determinado registro das pginas de cadastro e a navegao entre abas nas pginas de configurao da revista e configurao de seo.

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    Na camada CONTROLLER, utilizamos um servlet (pacote controle) que despacha todas as solicitaes http s pginas de apresentao correspondentes, com base na solicitao de URL, parmetros de entrada e estado da aplicao. Deste modo, temos um nico ponto de controle para segurana e registro, encapsulando as entradas de dados e facilitando o controle de sesso.

    Na camada MODEL, utilizamos logicamente JavaBeans (pacote Servio), representando as classes de modelo da nossa aplicao, facilitando o armazenamento e a recuperao de dados.

    Utilizamos ainda outros Servlets (pacote ClassesApoio) responsveis por funes especficas como conexo com banco de dados, configurao de idioma, upload de arquivos, etc.

    7. 2 USURIOS E PERMISSES Os usurios do sistema so divididos em 4 perfis bsicos, os quais so representados

    pela classe Perfis. Nela, so descritos os perfis de usurio ADMINISTRADOR, responsvel pelo cadastro da revista, cadastrar e delegar permisses ao editor e consultar as estatsticas de visitao; usurio EDITOR, responsvel pelo cadastro dos colaboradores, configurao do layout da revista e dos artigos, manter artigo, escolha de artigos que sero publicadas naquele determinado n, disponibilizar a revista, consultar as estatsticas de visitao, consulta de artigos publicados e a publicar; usurio COLABORADOR, que podero postar e consultar artigos; E finalmente, usurio VISITANTE, S tem acesso a uma revista j publicada.

    O sistema prev o cadastro de perfis intermedirios para atender qualquer nvel de acesso.

    A figura 2 abaixo ilustra a interao do usurio Editor com o sistema, de acordo com a diagramao da UML.

    ManterSecao

    PublicarRevista

    ConfigurarLayout

    ConsultarArtigosArmazenados

    Editor

    DadosSecao

    DadosPublicacao

    DadosLayout

    DadosConsultaArtigo

    EfetuarLogin

    LoginEditor

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    Figura 2. Diagrama de caso de uso do ator editor.

    7. 3 CLASSES DE DADOS

    O sistema possui as seguintes classes de dados:

    Revista, responsvel pelo cadastro da revista e por disponibiliz-la para edio e publicao;

    Secao, responsvel pelo cadastro de sees da revista;

    Artigos, responsvel pelo cadastro dos artigos;

    Foto, responsvel pelo cadastro de fotos dos artigos;

    Usuario, responsvel pelo cadastro de usurios;

    Perfil, responsvel pelo cadastro de perfis de acesso revista;

    Configuracao, responsvel pela configurao da revista;

    ConfSecao, responsvel pela configurao das sees;

    ArtigosPublicados, responsvel pelo controle de artigos publicados;

    Visitacao, responsvel pelo controle de visitao.

    7.4 FLUXO DOS OBJETOS

    Os objetos criados pela camada VIEW so objetos Java (JavaBeans- objetos com propriedades e mtodos get/set, e mtodo de negcio). Eles trafegam da interface para a

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    camada de controle sofrendo os processos de negcio necessrios, at a persistncia no banco de dados.

    7. 5 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

    O processo de anlise e projeto do sistema segue as bases Prototipao Evolutiva. Baseado em ciclos evolutivos, a modelagem do sistema fora balizada pela construo de casos de uso e o agrupamento de tecnologias a serem utilizadas.

    Seguido pela prototipao da interface de usurio, bem como o esquema navegacional, definiu-se o modelo de interao do usurio. Em paralelo, os objetos de dados foram modelados e as devidas informaes relativas persistncia foram inseridas. Na seqncia, a implementao das regras de negcio e ajustes mais finos na interface do usurio foram efetuados. Finalmente, testes de usabilidade, performance, correo de erros e ajustes foram aplicados.

    8. CONCLUSO

    Este artigo aborda de forma sucinta a Integrao de tecnologias para desenvolvimento de sistema em JSP, utilizando a metodologia AJAX, com o estudo de caso do sistema SPEl. Embora existam vrias maneira de se implementar uma aplicao, foi visto que utilizar JSP, Servlet e JavaBeans aplicando o modelo MVC obtm-se um cdigo mais limpo e de fcil manuteno, e agregando a metodologia AJAX no desenvolvimento da interface, torna o software mais atrativo aos olhos do usurio.

    E importante lembrar que utilizar ou no o modelo MVC depende muito da aplicao, no case de aplicaes robustas ou escalveis, este modelo altamente recomendado independente da linguagem utilizada.

    A utilizao das tecnologias abordadas, mostraram-se capazes de suprir as necessidades no desenvolvimento do SPEl, cada qual com sua singularidade, tornando possvel adequar o sistema com as novas tendncias no desenvolvimento web. Alm deste aspecto, utilizar estas tecnologias, at ento, pouco aplicadas, nos auxiliou a enxergar uma forma pratica de criar aplicativos web e que ainda sim, fosse to eficaz quanto as formas mais difundidas.

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  • APOSTILAS FUTURO

    Gesto Eficiente de TIC

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  • Gesto Eficiente de TIC

    2

    Sumrio

    Sumrio . ............................................................................................................................ 2

    A Nova Organizao de TI . .............................................................................................. 3

    A Gesto eficiente de TI . .................................................................................................. 5

    Contribuies de TIC para a Estratgia de Negcios ....................................................... 7

    Payback Direto: reduo de custo e aumento de receita ................................................ 10

    Como Melhorar a Imagem de TIC nas Organizaes .................................................... 12

    Dez pontos para o desenvolvimento de uma estratgia de Governana de TI ............... 15

    Um processo para tomada de deciso . ............................................................................ 18

    Controles: o equilbrio entre a eficcia e a eficincia ..................................................... 21

    Construindo equipes flexveis e competitivas ................................................................ 23

    Como reter talentos? . ...................................................................................................... 25

    O desafio da turma de TI para falar a linguagem dos negcios ..................................... 28

    Gerenciamento de Projetos . ............................................................................................ 29

    Questes que devem ser respondidas antes de iniciar um projeto .................................. 31

    Gerncia de Projetos: o ponto de equilbrio entre a gesto tcnica e a gesto de pessoas........................................................................................................................................ 33

    Gesto de conflitos no gerenciamento de projetos ......................................................... 35

    A Metodologia 5S e a Gesto de TIC . ............................................................................ 36

    Como passar numa auditoria de TIC sem problemas ..................................................... 39

    Gesto de Projetos Mltiplos . ......................................................................................... 41

    O Outsourcing deve ser uma Estratgia de Negcios..................................................... 43

    Gesto de Portflio & Projetos atravs de Redes Sociais .............................................. 44

    Virtualizao como Fator Estratgico de Negcios ....................................................... 47

    Gesto do Outsourcing . .................................................................................................. 51

    Elimine o cargo de CIO. Crie o cargo de CIO. ............................................................... 52

    Cloud Computing e sustentabilidade . ............................................................................. 54

    O ITIL e o Cloud Computing . ........................................................................................ 55

    O Lado Humano da ITIL . ............................................................................................... 56

    Dicas para a contratao de servios de computao em nuvem ................................... 57

    COBIT Um kit de ferramentas para a excelncia de TI................................................. 59

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  • Gesto Eficiente de TIC

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    A Nova Organizao de TI

    A nova organizao de TI ser menor, mais distribuda e mais dependente da cadeia de fornecedores. O principal foco ser a inovao dos processos organizacionais a partir das tecnologias de informao. Os especialistas de TI devero ser peritos em inovao e intra-empreendedores. A nova organizao ser efetivamente uma organizao de servios compartilhados para as diversas unidades de negcios da empresa. Ser essencial a utilizao de padres de governana (ITIL, CMMI, PMP, Six Sigma e TQM) para a eficincia operacional. O modelo federado, uma mistura de centralizao e servios locais com determinados graus de autonomia, ser importante para o controle de custos. Os sistemas de informao fragmentados devero ser integrados atravs da arquitetura orientada a servios (SOA), incluindo as cadeias de fornecedores e distribuidores. Algumas funes operacionais desaparecem das estruturas internas de TI, pois so fortes candidatas a terceirizao. Administrar a infra-estrutura a um preo competitivo ser o mnimo para garantir a sobrevivncia da organizao. O caminho para o crescimento das organizaes de TI a inovao.

    A nova organizao de TI estar focada na inovao dos processos organizacionais com um forte apoio de consultorias que traro conhecimento especializado para a transformao dos negcios, promovendo o desenvolvimento de novos negcios baseados na tecnologia da informao. No existe dvida que os novos negcios tero como base o uso de novas tecnologias de informao, tais como o iPod, Skype e Google. As organizaes devero criar equipes de inovao e o melhor local para hospedar essas equipes a rea de TI pela proximidade das novas tecnologias.

    Algumas empresas acreditam que a implantao de um sistema de gesto integrada o suficiente para a alavancagem de novos negcios. Um ERP importante para melhorar os processos operacionais e prover informaes gerenciais para a tomada de deciso. Novos negcios vm da introduo de processos inovadores e inditos que, certamente, no foram desenvolvidos nos atuais ERPs.

    Para conduzir um processo continuo de inovao organizacional necessrio que os profissionais de TI tornem-se peritos em inovao e tenham uma postura de intra-empreendedores. Esse, talvez seja um dos maiores desafios dos CIOs. As dificuldades comeam na prpria formao acadmica dos profissionais que no foram treinados para serem empreendedores. Portanto, essa transformao deve comear na escola e as empresas devem fomentar a introduo de atividades de empreendedorismo nas Universidades. Os atuais sistemas de remunerao variada nas organizaes modernas j possibilitam a recompensa dos peritos por idias e implantaes inovadoras. As organizaes devem promover junto com suas reas de RH programas de empreendedorismo para profissionais com perfil para proporcionar a formao do futuro profissional de TI.

    Cada unidade de negcio da empresa requer servios diferenciados de TI para atender as caractersticas da rea e suas necessidades. Desta forma, TI dever se estruturar como uma organizao de servios compartilhados (tambm conhecido como shared-services). Essa transformao requer que os profissionais de TI assumam que os relacionamentos com os clientes internos seja, efetivamente, uma relao cliente-fornecedor, com definio clara dos servios a ser prestados, custos e contratos de nveis de servios (SLA). Essa prestao de servios deve atender a padres

  • Gesto Eficiente de TIC

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    internacionais de eficincia, requerendo, portanto, uma gesto de padro internacional. A adoo de modelos internacionais de gesto de TI como ITIL (Information Technology Infrastructure Library), CMMI (Capability Maturity Model Integration), P