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CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: A conjunção que relaciona termos ou orações de idêntica função gramatical tem o nome de COORDENATIVA. O tempo e a maré não esperam por ninguém. Ouvi primeiro e falai por derradeiro. ADITIVAS Possuem a função de adicionar termos ou orações de mesma função gramatical e, nem, não só... mas também (séries aditivas enfáticas), tampouco, não só...como também, senão também, tanto como Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Mas, se o “e” for substituído por qualquer outra conjunção aditiva, naturalmente poderá receber a vírgula (facultativamente). Exs: Ele não caminha nem corre. / Josefina não trabalha, tampouco estuda. / Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos. A vírgula antes da conjunção “e” e usada em três situações: 1. Quando o sujeito for diferente: Ana estudou, e Jucélia trabalhou. (Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula e facultativa) 2. Quando o sentido for de contraste, oposição: Estudei muito, e não entendi nada. (Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode ser substituída por “mas”. Esta vírgula é considerada obrigatória, mas podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula). 1

Conjunções e Pontuação

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CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

A conjunção que relaciona termos ou orações de idêntica função gramatical tem o nome de COORDENATIVA.

O tempo e a maré não esperam por ninguém.

Ouvi primeiro e falai por derradeiro.

ADITIVAS

Possuem a função de adicionar termos ou orações de mesma função gramatical

– e, nem, não só... mas também (séries aditivas enfáticas), tampouco, não só...como também, senão também,

tanto como

Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Mas, se o “e” for substituído por qualquer outra conjunção

aditiva, naturalmente poderá receber a vírgula (facultativamente).

Exs: Ele não caminha nem corre. / Josefina não trabalha, tampouco estuda. / Ele não só ajuda financeiramente, mas

também aconselha os amigos.

A vírgula antes da conjunção “e” e usada em três situações:

1. Quando o sujeito for diferente:

Ana estudou, e Jucélia trabalhou. (Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula e facultativa)

2. Quando o sentido for de contraste, oposição:

Estudei muito, e não entendi nada. (Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste caso

houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode ser substituída por “mas”. Esta vírgula é

considerada obrigatória, mas podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula).

3. Quando fizer parte de uma repetição da conjunção .

Esta repetição pode ter valor significativo no texto, a qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:

Enumeração subjetiva:

_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.

A candidata acordou cedo, e preparou uma refeição leve, e alimentou-se calmamente, e chegou tranquila, e realizou

a prova, e saiu confiante.

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A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. Chamamos de subjetiva ou enfática, porque

se transmite uma carga de emoção para aumentar a força nos argumentos.

Vimos quando empregamos vírgula antes da conjunção “e”, agora vejamos um aprofundamento do que trabalhamos

no inicio desta aula. A pontuação numa enumeração, agora objetivamente: Enumeração objetiva:

_________ , _________ , _________ , _________ , __________ e _________.

A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, realizou a

prova e saiu confiante.

Dizemos que esta e uma enumeração é objetiva, pois o autor simplesmente se atém a relatar aquilo que realmente

ocorreu, sem transparecer envolvimento emocional, como ocorre numa enumeração subjetiva. Cada oração faz

parte de um termo da enumeração, por isso as vírgulas são obrigatórias. Perceba a conjunção “e”, que sinaliza o

ultimo termo da enumeração. Ela pode ser retirada, sem prejuízo gramatical. Veja:

_________ , _________ , _________ , _________ , __________ , _________.

A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, realizou a

prova, saiu confiante. A única diferença e na clareza. Com a conjunção, o leitor saberá fazer a entonação final da

enumeração, algo que não seria tão claro sem a vírgula. Mas as duas construções estão corretas.

Construção com a inserção de conjunção ou vírgula dentro dos termos enumerados. Com isso é natural separarmos

esses elementos por ponto e vírgula. Veja:

Uso do ponto e vírgula:

____ e_____; ____e____; _________; ____ e ____; _________; e _________.

Carlos e Júlia acordaram cedo; prepararam o material e uma refeição leve; alimentaram-se bem; chegaram tranquila

e calmamente à sala; realizaram a prova; e saíram confiantes.

O uso do ponto e vírgula não e obrigatório, porém transmite maior clareza na enumeração, assim também o

ponto e vírgula antes da conjunção “e” que une os elementos 5 e 6. Essa pontuação também não e obrigatória;

apenas é utilizada para que o leitor não confunda o último termo enumerado (6) e o penúltimo (5) como apenas

um.

ADVERSATIVAS

Estabelecem uma relação de contraste, oposição, ressalva, compensação. entre os termos ou orações

– mas, contudo, toa, entretanto, no entanto, porém, enquanto

Há vírgula obrigatoriamente antes da conjunção coordenativa adversativa!!!

Diferente da conjunção “mas”, a qual só se pode posicionar no inicio da oração, as conjunções porém, entretanto,

contudo, no entanto, todavia tem a capacidade de mobilidade, podendo se posicionar também no meio ou no final

da oração, com vírgula(s) obrigatória(s):

- Há muito serviço, porém ninguém trabalhava. - Há muito serviço, ninguém, porém, trabalhava. - Há muito serviço, ninguém trabalhava, porém.

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A banca ESAF costuma cobrar a substituição de “porem” por “mas”. O posicionamento dessas conjunções e que ira

determinar se a troca e possível ou não. A conjunção “porem”, nestes exemplos, pode ser substituída pela conjunção

“mas” apenas na primeira frase; já as conjunções entretanto, contudo, no entanto, todavia podem ocupar qualquer

uma das três posições vistas acima.

Uso do ponto e vírgula: Com base no que foi visto nas enumerações com vírgulas internas, pode-se substituir a

vírgula que separa as orações adversativas por ponto e vírgula, quando ha divisão interna. Veja:

- Há muito serviço; ninguém, porém, trabalhava.

- Há muito serviço; ninguém trabalhava, porém.

Tendo em vista ser largamente usado o ponto e vírgula com conjunções deslocadas (como visto acima); mesmo sem

o deslocamento delas na oração, e percebida em bons autores a divisão por ponto e vírgula. Veja:

- Há muito serviço; porém ninguém trabalhava.

Somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a conjunção: a primeira delas e

a adversativa e a segunda será vista adiante.

- Há muito serviço; porém, ninguém trabalhava.

ALTERNATIVAS

Unem orações independentes (coordenadas), indicando sucessão de fatos que se negam entre si ou que são

mutuamente excludentes (a ocorrência de um exclui a do outro)

– ou, ora, nem, quer, seja (repetidos ou não)

A conjunção alternativa e por excelência “ou”, sozinha ou repetida em cada uma das orações. Com a conjunção “ou”

sozinha, as orações alternativas normalmente não são separadas por vírgula, como vimos no esquema acima.

Ex.: Faça sua parte, ou procure outro trabalho. / Ou você estuda, ou dorme!

A conjunção coordenativa “ou” poucas vezes é cobrada por esta banca como conectivo de orações, ela normalmente

cobra seu valor de inclusão ou exclusão entre substantivos ou adjetivos.

Inclusão:

João ou Pedro são bons candidatos. (valor de inclusao). Há alternativa de inclusão quando se mostra que,

independente de qual dos termos, os dois possuem tal característica: Tanto João quanto Pedro possuem as

características de bons candidatos.

Exclusão:

João ou Pedro ganhará a presidência do clube. (valor de exclusão). Um termo exclui o outro automaticamente. Se

João ganhar, excluirá Pedro e vice-versa.

Há outros vocábulos de diferentes classes gramaticais que cumprem valor conjuntivo indicando alternância, como

ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada uma das orações

alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores separando orações cujo conectivo é

repetido: Ora narrava, ora comentava. / Quer chova, quer faça sol, irei à sua casa.

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CONCLUSIVAS

Exprimem conclusão em relação à(s) oração(ões) anterior(es)

– pois (no meio da oração sindética, colocada depois do verbo), portanto, logo, por isso, assim, por conseguinte

São também são entendidas como consequência:

“em consequência”, “em decorrência disso”, “então”, “por causa disso”, “imediatamente”.

A vírgula ocorre neste tipo de oração, apesar de serem encontrados exemplos destas construções sem vírgula. Então

não se cobra na prova a obrigatoriedade ou não deste sinal de pontuação. Ele simplesmente pode ocorrer, e o

registro mais aceitável. As conjunções coordenadas conclusivas são muito utilizadas em textos dissertativos, como

resultado de um fato originário, fechamento de argumento conclusivo e dedução.

Textualmente, podemos enquadrar a relação da oração inicial com a coordenada conclusiva, como uma estrutura de

causa e consequência, muitas vezes chamada de “relação de causalidade”.

Como a oração inicial e a origem (aquilo que ocorre primeiro), e entendida textualmente como uma causa; e a

oração coordenada conclusiva (aquilo que ocorre depois, o resultado) pode ser entendida como consequência.

Exemplo: Ele se manteve organizado, logo teve êxito nas tarefas. (primeiro se manteve organizado, depois teve êxito

nas tarefas)

Algumas vezes, a conjunção “e” inicia oração que transmite o resultado de uma afirmação anterior. Neste caso, alem

do valor aditivo, ha também o de conclusão. Veja:

- Ele pesquisou na internet e encontrou a solução.

Da mesma forma que o valor adversativo, as conjunções coordenadas conclusivas também tem a capacidade de

mobilidade, podendo se posicionar no meio ou no final da oração, com vírgula(s) obrigatória(s):

- Há muito serviço, portanto trabalharemos até tarde.

- Há muito serviço, trabalharemos, portanto, até tarde.

- Há muito serviço, trabalharemos até tarde, portanto.

- Há muito serviço; trabalharemos, portanto, até tarde.

- Há muito serviço; trabalharemos até tarde, portanto.

- Há muito serviço; portanto trabalharemos até tarde.

- Há muito serviço; portanto, trabalharemos até tarde.

Como vimos, somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a conjunção: a

primeira foi a adversativa e a segunda é a conclusiva. Note o último exemplo da sequencia anterior. É de bom tom

que a vírgula permaneça, mesmo não havendo obrigatoriedade. Essa vírgula é estilística.

Oração reduzida de gerúndio: A oração encontra-se com verbo no gerúndio e sem conjunção.

Ex.: O Brasil exportou mais em 2010, continuando sua trajetória econômica ascensional.

A ESAF pede muitas vezes para transformarmos essa oração reduzida em desenvolvida, com as conjunções

conclusivas ou ate com a conjunção “e”. Neste caso, essa conjunção, além de ter valor adicional, terá também o de

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conclusão. Veja:

- O Brasil exportou mais em 2010, portanto continua sua trajetória econômica ascensional.

- O Brasil exportou mais em 2010; logo, continua sua trajetória econômica ascensional.

- O Brasil exportou mais em 2010, e continua sua trajetória econômica ascensional.

EXPLICATIVAS

As conjunções coordenadas explicativas iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou ameniza uma

ordem.

– pois (no início da oração sindética, anteposto ao verbo), porque, que, porquanto, tanto que

As conjunções de causa também podem ter valor de explicação. Assim, é natural a banca ESAF pedir para substituir

essas conjunções explicativas por “uma vez que”, “já que”, etc.

Podem-se dividir as orações coordenadas explicativas em duas:

1. Esclarecimento de uma informação anterior. A vírgula neste caso e facultativa.

- Ele deve ter chorado muito, porque os olhos estão inchados.

- Choveu muito, pois o chão está alagado.

- Joana está mesmo cansada, porquanto pediu desconto em férias.

2. Amenização de uma ordem. A vírgula neste caso é obrigatória, pois mudamos a entonação em cada oração. A

primeira expressa uma ordem; a segunda, uma explicação.

- Estudem, que o concurso não é fácil.

- Tranque a porta, pois tem havido muito assalto aqui.

Tem sido cobrada nas provas desta banca a inserção da conjunção coordenada explicativa com a retirada de ponto

final ou dois-pontos. Mas, para isso, deve-se entender SEMPRE o valor semântico da oração no texto. Veja os

exemplos:

- Ele não foi à casa dos pais. Sua aparência de esgotamento os preocuparia.

Pode-se substituir o ponto final pela conjunção “pois”, desde que o vocábulo “Sua” mude a inicial maiúscula para

minúscula.

- Ele não foi à casa dos pais pois sua aparência de esgotamento os preocuparia.(Note que a vírgula antes da

conjunção “pois” e facultativa.)

Esta mesma estrutura poderia ser separada por dois-pontos e até travessão. Veja:

- Ele não foi à casa dos pais: sua aparência de esgotamento os preocuparia.

- Ele não foi à casa dos pais – sua aparência de esgotamento os preocuparia.

Após termos visto os cinco valores semânticos das orações coordenadas, cabe ressaltar que elas são chamadas

de independentes, pois geralmente não dependem de outras para fazerem sentido. Assim, algumas vezes

encontramos frases muito grandes nos textos e a banca ESAF pede apenas para que nós nos atentemos na

divisão dos argumentos. Um parágrafo, com um período muito longo prejudica a clareza.

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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

Pontuação com o adjunto adverbial:

Esse adjunto adverbial é chamado por nós de solto, porque o verbo não o exigiu. Por isso, podemos inserir a vírgula

facultativamente. Esta estrutura não foi obrigatória, ela foi inserida para que houvesse mais clareza e situasse

melhor o leitor sobre a circunstância que levou o candidato a aprovação. Agora, perceba o seguinte: se disséssemos

somente “Devido ao seu esforço no estudo”, alguém entenderia o enunciado? Logicamente, não! Concorda? Por

isso, dizemos que esta estrutura é dependente da estrutura S V O, isto é: subordinada à principal:

Quando esse adjunto adverbial recebe um verbo, observamos que passaremos a ter duas orações: a principal e a

subordinada adverbial causal:

Diferentemente das orações coordenadas que são independentes umas das outras (e por isso o nome da primeira e

oração inicial), a oração principal e a base para que a oração subordinada possa se apoiar nela, para haver coerência.

Oração subordinada? Por quê? A oração subordinada e aquela que depende da principal para ter sentido, assim

como aconteceu com o adjunto adverbial, no exemplo acima. Oração adverbial? Por quê?

Porque foi gerada de um adjunto adverbial. Veja, bastou inserir o verbo “esforçou”, para que houvesse a oração

adverbial.

Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se para o início ou para o meio da estrutura

principal. E, com isso, a vírgula será empregada conforme foi visto nos adjuntos adverbiais de grande extensão. A

oração subordinada adverbial, quando posposta à oração principal, será iniciada por vírgula facultativamente. Mas,

se for antecipada ou intercalada, receberá vírgula ou vírgulas obrigatoriamente.

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ADVERBIAIS – iniciam orações subordinadas adverbiais. As circunstâncias expressas pelas orações podem ser:

CAUSAIS

A oração exprime causa, motivo, razão em relação à outra oração. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois.porque, pois, que, uma vez que, já que, porquanto, desde que, como, visto que, por isso que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), na medida em que

COMPARATIVA

S

Subordinam uma oração à outra por meio de comparação ou confronto de ideias.

que, do que (antecedidas por expressões mais, menor, melhor, pior etc.), (tal) qual, assim como , bem como

CONCESSIVA

S

Apresentam ideias opostas às da oração principal.

embora, apesar de, mesmo que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo quando, por mais que

CONDICIONAIS

Indicam condição para que o fato expresso na oração principal se realize ou ocorra.

se, caso, exceto se, salvo se, desde que, contanto que, sem que, a menos que, a não ser que

As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que podem ser confundidas com as causais. Para

não ficar com dúvida, verifique que os verbos nas orações condicionais ficam no modo subjuntivo, enquanto os das

orações causais ficam no modo indicativo.

CONSECUTIVA

S

Apresentam a consequência para um fato exposto na oração principal

(tanto/tamanho(a)/ tão) que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que

CONFORMATIVA

S

Expressam conformidade em relação ao fato da oração principal

conforme, segundo, consoante, como (no sentido de conforme)

FINAISApresentam a finalidade dos atos contidos na oração principal

a fim de (que), para que, porque, que

PROPORCIONAIS

Expressam simultaneidade e proporcionalidade dos fatos contidos na oração subordinada em

relação aos fatos da oração principal

à proporção que, à medida que, quanto mais (tanto), quanto menos (mais/menos)

TEMPORAI Indicam o tempo/momento da ocorrência do fato expresso na oração principal

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S quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas, toda vez que, mal, sempre que

As conjunções subordinativas dividem-se em: INTEGRANTES e ADVERBIAIS.

INTEGRANTES – são apenas duas (graças a Deus!) – que e se.

Elas sempre iniciam ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, ou seja, orações que estão no lugar de um

substantivo. Por isso, exercem funções sintáticas próprias dos substantivos – sujeito, objeto direto, objeto indireto,

complemento nominal, predicativo do sujeito, agente da passiva etc.

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