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Conselho de Representantes da AFBNB Airton Saboya [email protected] Economista BNB-ETENE Março 2015

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Conselho de Representantes da AFBNB

Airton [email protected]

Economista BNB-ETENE

Março 2015

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Brasil e Nordeste Cenário de Desenvolvimento

• Atualmente, somente cinco países no mundo, ou seja, Brasil, China, Estados Unidos, Índia e Rússia, possuem um território acima de 2 milhões de Km2, com uma população superior a 100 milhões de pessoas e um PIB maior que US$ 2 trilhões.

• Apesar dessas dimensões, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo, tanto em termos sociais quanto regionais.

• Na questão regional, o Nordeste concentra 28% da população brasileira mas responde por apenas 13% do PIB do país, sendo que nenhuma outra região brasileira exibe tamanho hiato entre essas duas variáveis.

• O PIB per capita do Nordeste é aproximadamente 50% e 30% do indicador nacional e de São Paulo, respectivamente.

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Desequilíbrios Regionais

• Os Desequilíbrios Regionais punem os cidadãos brasileiros em

função do local de nascimento.

• As regiões menos dinâmicas limitam as oportunidades de

crescimento pessoal e profissional em razão da menor oferta e

acesso a serviços essenciais e a oferta de trabalho.

• A desigualdade regional induz à migração para os territórios mais

desenvolvidos agravando os fenômenos da metropolização,

favelização, pobreza e violência.

• O Brasil não utiliza integralmente seu potencial produtivo que

poderia estar contribuindo para a geração de emprego, renda e

bem estar.

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Políticas de Desenvolvimento Regional-PDR

• As PDR são entendidas como conjuntos de ações de fomento à atividade econômica por meio das quais os governos procuram compensar as desvantagens relativas e duradouras em qualidade de vida das populações residentes em algumas partes do seu território.

• Trata-se portanto de um conjunto de ações que procuram aumentar a capacidade produtiva e cujos instrumentos podem ser ativados em determinada área geográfica.

• Detectou-se a presença desse tipo de política em ao menos

34 países e em todos os continentes (Maia Gomes, 2011). • A principal experiência de política de desenvolvimento regional no mundo é

a da União Europeia que envolve 28 países.

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Instrumentos de PDR

Instrumentos Implícitos

– Políticas Macroeconômicas e Fiscais. – Fundos de Participação dos Estados e Municípios. – Políticas setoriais.– Investimentos em Infraestrutura.– Ciência, Tecnologia e Inovação. – Políticas Sociais. – Transferência de Renda. – Política salarial com ênfase no salário mínimo. – Benefícios Previdenciários.

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Instrumentos de PDR

Instrumentos Explícitos

•Fundos de Fomento.•Empréstimos e Financiamentos.•Incentivos Fiscais.•Subsídios.•Compras Governamentais.•Depreciação Acelerada de Equipamentos.•Estabelecimento de agências regionais e outras organizações de

promoção do desenvolvimento em várias escalas.

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Tripé Econômico O tripé econômico, estruturado em conjunto com o FMI em 1999, está baseado em:

•Taxa de câmbio flutuante com livre mobilidade de capitais para ajustar as contas externas. •Taxa de juros real elevada para garantir o cumprimento das metas de inflação.•Superávit primário crescente para conter o endividamento do setor público.

Consequências para a Economia•Apreciação da taxa de cambio.•Desindustrialização.•Redução dos gastos públicos nas áreas sociais e em PDR.•Transferência de renda para o setor financeiro e rentistas.•Estouro das metas de inflação e de superávit primário. •Moderados níveis de crescimento econômico.

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Flexibilização do Tripé Econômico

•Um conjunto de políticas macroeconômicas e sociais passou a ser implementado nos últimos anos possibilitando uma nova etapa de desenvolvimento.

•As principais políticas foram:

• Redução de juros e expansão do crédito.

• Fortalecimento dos programas sociais.

• Transferência de renda.

• Aumento real do salário mínimo.

• Ampliação do acesso a educação.

• Investimentos em infraestrutura.

• Geração de emprego.

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Nordeste em Transformação

1. Mudanças na Demografia e Melhorias no Quadro Social.

2. Economia em Expansão com Modificações na Estrutura Produtiva.

3. Ampliação e Diversificação da Oferta de Infraestrutura Econômica.

4. Avanços na Estrutura Educacional.

5. Crescente Urbanização e Surgimento de Cidades Médias Dinâmicas.

Fonte: Nordeste 2022 – Estudos Prospectivos-Banco do Nordeste (2014).

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1. Mudanças na Demografia e Melhorias no Quadro Social

1960

Brasil: 71 milhões Nordeste: 22 milhões 2000 Brasil: 170 milhões Nordeste: 48 milhões2010 Brasil: 200 milhões Nordeste: 54 milhões2040

Brasil: 220 milhõesNordeste: 62 milhões

População – Brasil e Nordeste

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Nordeste - Dinâmica Populacional

• Taxa Média de Crescimento Populacional do Nordeste: 1,07% a.a.

(2000-2010) em comparação com 1,17% a.a. no Brasil no mesmo

período.

• Saldo migratório negativo mas em processo gradativo de reversão.

• Amadurecimento e envelhecimento progressivo da população.

• O Bônus demográfico deverá se reduzir nos próximos 20 anos.

• Intenso processo de urbanização:

– 34% em 1960;

– 50% em 1980;

– 70% em 2000; e

– 74% em 2013.

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Densidade Demográfica 2013

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Brasil e NordesteDinâmica do Cenário Social

Fonte: Elaboração BNB-ETENE com dados do IBGE.

Indicador 1960 2012

Taxa de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos)

Brasil 118 15

Nordeste 155 18

Esperança de Vida (anos)

Brasil 52 74

Nordeste 44 72

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Fonte: IBGE.

Brasil - População em Extrema Pobreza - %

Em 2001, 14,0% da população brasileira dispunha de renda domiciliar per capita de até US$ 1,25/dia. Em 2012, a extrema pobreza havia se reduzido para 3,5% da população. No Nordeste, a redução foi de 43,0% em 2001 para 11,1% em 2012.

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Fonte: BNB-ETENE com dados do IBGE.

Nota: Classe A possui renda familiar acima de R$ 8 mil/mês; classe B acima de R$ 5 mil/mês; classe C acima de R$ 2 mil; classe D acima de R$ 1,5 mil/mês; classe E até R$ 1 mil/mês.

Pirâmide Social do Brasil - Milhões de Pessoas

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IDH GINI

Fonte: IBGE.

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Brasil e Nordeste

Renda Domiciliar Per Capita

Fonte: IBGE.

País/Região 2001 2012Variação % 2011-2012

Brasil 774 1.063 37,3

Nordeste 431 679 57,5

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Fonte: IBGE. Nota: Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres aumentou em ritmo três vezes maior do que a dos mais ricos (6,2% ao ano em média acima da inflação ante 2,0% de aumento para os mais ricos). A renda média domiciliar per capita mensal dos 20% mais pobres passou de R$ 101 em 2001 para R$ 195 em 2012.

Brasil - Renda Domiciliar Real Per Capita – R$

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Fonte: IBGE.

País/Região 2001 2012

ACESSO A INTERNET

Brasil 8,5 40,9

Nordeste 3,6 25,3

ACESSO A TELEFONE

Brasil 58,9 91,8

Nordeste 36,1 84,3

Acesso a Bens e Serviços % de Domicílios

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Indicador 2002 2012Variação % 2002-2012

PIB

Brasil R$ 2,9 trilhões R$ 4,7 trilhões 62,1

NordesteR$ 381 bilhões

R$ 633 bilhões 66,1

PIB per Capita

Brasil R$ 16 mil R$ 24 mil 50,0

Nordeste R$ 8 mil R$ 13 mil 62,5

2. Economia em Expansão com Modificações na Base Produtiva

Fonte: IBGE.

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Nordeste Composição Setorial do PIB – Em %

Discriminação 1970 1980 1990 1998 2010

Agricultura 22,4 16,7 12,0 11,0 10,0

Indústria 18,3 31,9 33,4 28,0 31,0

Comércio 19,4 11,8 14,3 9,4 9,0

Outros Serviços 39,9 39,5 40,4 51,6 50,0

PIB Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: IBGE.

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Fonte: IBGE.

Brasil Estoque de Emprego Formais Milhões de Vagas

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AnoAgropecuária

e ExtrativaVegetal

Indústria Construção Civil

Comércio ServiçosAdministração

PúblicaTotal

2000 11.020 10.606 3.960 60.708 45.381 650 132.325

2013 30.931 53.311 34.178 274.600 199.436 4.685 597.141

Fonte: MTE-RAIS.

Nordeste

Número de Estabelecimentos

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AnoAgropecuária e

ExtrativaVegetal

Indústria Construção

CivilComércio Serviços

Administração Pública

Total

2000 170 598 202 624 1.135 1.1.57 2.729

2013 239 1.101 628 1.612 2.522 1.953 8.055

Fonte: MTE-RAIS.

Nordeste Vínculos Empregatícios – Mil Vagas

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Ano Básicos Industrializados Semimanufaturados Operações Especiais

Total

Nordeste

2000 738 3.215 1.754 73 4.026

2014 3.996 11.657 7.233 261 15.914

Brasil

2000 12.564 41.058 32.559 1.497 55.119

2014 109.557 110.750 81.684 4.794 225.101

Fonte: MDIC.

Comércio Exterior – US$ Milhões

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Turismo Brasil Desembarques de Passageiros

Ano Nacional Internacional Total

2011 79,0 9,0 88,0

2012 85,0 9,4 94,4

2013 89,0 9,5 98,5

2014 * 45,0 5,0 50,0

Fonte: Mtur.Nota: Os dados de 2014 referem-se ao primeiro semestre. O total anual deverá ultrapassar 100 milhões de desembarques.

- A receita cambial no Brasil proveniente do turismo foi de US$ 6,9 bilhões em 2014.

- A desvalorização do real favorece o setor no Brasil e Nordeste.

- Os desembarques no Nordeste totalizaram 17,1 milhões de passageiros em 2014.

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3. Ampliação e Diversificação da Oferta de Infraestrutura Econômica

• Ocorreram importantes avanços na rede de infraestrutura regional nos últimos anos.

• Foram realizados, ou estão em fase de implantação, investimentos da ordem de aproximadamente R$ 30 bilhões em projetos que constituem a macrologística regional.

• Cabe destacar a Ferrovia Transnordestina, a duplicação de rodovias federais e estaduais, a expansão de redes de gasodutos e de obras relacionadas infraestrutura hídrica, a exemplo da Integração do Rio São Francisco com bacias do Nordeste Setentrional e da construção de adutoras para abastecimento urbano e rural.

• O PAC Copa 2014 investiu R$ 5,4 bilhões nas quatro cidades sede do Nordeste.

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INVESTIMENTOS PRODUTIVOS

• Hotelaria, shoppings centers e energia eólica em diversos estados.• Indústria de papel e celulose e petroquímica na BA.• Mineração no RN, AL, BA e SE.• Agroindústria da soja no PI.• Indústria automobilística na BA e PE.• Indústria farmoquímica em PE.• Indústria siderúrgica no CE.• Fabricação de cimento no CE, PB e SE.• Energia Eólica no CE,RN,BA e PE.

Investimento Estrangeiro Direto

• Brasil constitui o quinto país mais atrativo para receber investimentos, com um patamar de US$ 60 bilhões anuais. Concessões federais de infraestrutura devem contribuir para tal.

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Ampliação e Diversificação da Oferta de Infraestrutura Econômica

• Importantes avanços estão em curso na agropecuária, da produção de grãos dos Cerrados e da fruticultura irrigada no Semiárido.

• Em termos da indústria, a entrada em operação de empreendimentos que se diferenciam da base tradicional da Região, como os estaleiros, refinarias de petróleo e fabricação de hemoderivados.

• Além disso, tem ocorrido uma disseminação, inclusive pelo interior, da oferta de serviços especializados (saúde e educação), dos estabelecimentos do varejo moderno (shopping centers e hipermercados) e de atividades de consultoria em geral (projetos, planejamento, engenharia, arquitetura).

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 Indicador

Brasil Nordeste

2002 2012 2002 2012

Iluminação Elétrica 96,6 99,5 91,0 99,1

Água Potável 81,9 85,4 70,7 80,6

Coleta de Lixo 76,4 83,5 57,0 69,2

Esgotamento Sanitário 46,5 63,3 24,4 41,1

Ampliação da Oferta de Infraestrutura Social

Fonte: IBGE.

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Fonte: IBGE.

4. Avanços na Estrutura Educacional Taxa de Analfabetismo - %

País/Região 1960 2012

Brasil 40 9

Nordeste 59 17

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Panorama EducacionalNordeste: jovens ampliam presença no

ensino superior

Fonte: Castro, S. D. Palestra: Transformações estruturais e perspectivas para o NE.

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Panorama Educacional Nordeste: ampliação da base educacional com a interiorização dos IFET´s e Escolas

Técnicas 2010

Fonte: Castro, S. D. Palestra: Transformações estruturais e perspectivas para o NE.

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Panorama EducacionalNordeste: ampliação e interiorização das

Universidades Federais

Fonte: Castro, S. D. Palestra: Transformações estruturais e perspectivas para o NE.

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5. Crescente Urbanização

• A população urbana do Nordeste passou de 33 milhões, em 2000, para 39 milhões em 2010 registrando um crescimento 1,7% ao ano.

• A população rural do Nordeste reduziu-se 14,8 milhões para 14,3 milhões avançando portanto o processo de urbanização na Região.

• No Brasil, a taxa de urbanização que era de 81,2% passou para 84,4%, nos referidos anos.

• A taxa da urbanização da Região passou de 69,1%, em 2000, para 73,1%, em 2010.

• A taxa de urbanização no semiárido foi mais intensa, passando de 56,4% para 62,0%, entre 2000 e 2010, embora tais áreas registrem um nível de urbanização menor que o regional.

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5. Surgimento de Cidades Médias Dinâmicas

•A dinâmica urbana regional no Nordeste continua comandada fortemente pelas capitais dos estado, concentrando a oferta de equipamentos e serviços.

•A macrocefalia das capitais revela a existência de uma rede urbana ainda dispersa e atomizada.

•O surgimento de atividades econômicas e a presença de escolas de nível médio, de ensino profissional e superior nas cidades médias do Nordeste criou um novo patamar para o desenvolvimento das suas respectivas áreas de influência.

• Cidades médias: Açailândia, Arapiraca, Bacabal, Campina Grande, Caruaru, Feira de Santana, Ilhéus, Juazeiro, Lagarto, Mossoró, Parnaíba, Petrolina, Sobral e Vitória da Conquista.

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Perspectivas e Desafios para o Nordeste

• O Nordeste passou por um processo acelerado de transformações econômicas e sociais na última década.

• A flexibilização do chamado tripé econômico permitiu que a Região se beneficiasse de um conjunto de políticas implícitas de desenvolvimento regional.

• As atuais políticas explícitas são limitadas no que se refere a orçamento, estabilidade institucional e instrumentos.

• As políticas públicas implementadas contribuíram para a ampliação do PIB, a renda per capita, do número de empresas formais, do mercado de trabalho, da inclusão social além do fortalecimento do setor produtivo gerando um círculo virtuoso de desenvolvimento.

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Perspectivas e Desafios para o Nordeste

• O atual ciclo de desenvolvimento não é sustentável sem que haja um fortalecimento e desconcentração regional da capacidade produtiva.

• O atual ciclo de desenvolvimento tem sido impulsionado pela demanda: aumento da renda e do consumo das famílias, promovidos por um conjunto de ações sociais e econômicas e pelos empregos gerados nas grandes obras de infraestrutura.

• O círculo virtuoso de crescimento nos segmentos de comércio e serviços locais necessita ser acompanhado e promovido por uma expansão da oferta, que supõe a ampliação e modernização do parque produtivo do Brasil e do Nordeste.

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Perspectivas e Desafios para o Nordeste

• Parte importante da demanda gerada no Nordeste continua abastecida pela

economia do Centro/Sul do País, em um processo de “vazamento” de

renda que restringe a capacidade de acumulação local e,

consequentemente, a geração de empregos na quantidade e qualidade

necessárias.

• Em 2009, o Nordeste adquiriu e vendeu R$ 90 bilhões e R$ 82 bilhões de

insumos intermediários de outras regiões, de forma que registrou um

déficit de R$ 8 bilhões no comércio interestadual (BNB-ETENE).

• O Sistema Financeiro Brasileiro, e em especial os bancos privados,

transferem poupanças das regiões menos desenvolvidas para o Sudeste,

conforme demonstrado em estudos elaborados pelo BNB-ETENE.

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Índice de Dependência Financeira - IDF

Estado 2000 2013

Alagoas 0,19 0,23

Bahia 0,47 0,51

Ceará 0,41 0,44

Maranhão 0,13 0,25

Paraíba 0,26 0,31

Pernambuco 0,48 0,58

Piauí 0,19 0,28

Rio Grande do Norte 0,39 0,45

Sergipe 0,36 0,41

Nordeste 0,37 0,43

São Paulo 0,92 0,92

Fonte: BNB-ETENE. Nota: O IDF corresponde a proporção da receita total do Estado queé obtida através de taxação sobre atividades produtivas, Quando o IDF se aproxima de 1, significa maior capacidade do Estado para gerar receitas através da arrecadação de tributos.

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Grupo de Área

% Estabelecimentos

% Área

< 10 ha 22 2

10 a 100 ha 9 11

100 a 1.000 ha 2 16

> 1.000 ha 0,12 13

Nordeste – Estrutura Fundiária em 2006

Fonte: INCRA.

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Desenvolvimento do NordesteEstratégias

1. Diversificação e ampliação da base produtiva.– Consolidação das transformações econômicas.– Ampliação e redefinição da inserção externa (BRICS).

2. Elevação da competitividade.– Fortalecimento do sistema de CT&I.– Ampliação e melhoria da infraestrutura econômica e da

macrologística.

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Desenvolvimento do NordesteEstratégias

3. Ampliação dos avanços sociais.– Priorização da educação de qualidade.– Avanços no mercado de trabalho.– Redução da pobreza e desigualdade.

4. Promoção da sustentabilidade ambiental.– Enfrentamento das mudanças climáticas.– Minimização das pressões antrópicas.– Fortalecimento da gestão ambiental.

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Projeto Nacional de Desenvolvimento Regional

• Mudanças no pacto federativo.– Redefinição das atribuições e recursos para Estados e Municípios.

• Novas formas de financiamento para o desenvolvimento regional.– PNDR, Fundos e Recursos Específicos.

• Fortalecimento das instituições de desenvolvimento regional. – BNB, SUDENE, DNOCS, CODEVASF, Universidades.

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Obrigado!

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