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Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria: Responsabilidades, potenciais conflitos e lições aprendidas 18ª Mesa de Debates AUDIT COMMITTEE INSTITUTE DA KPMG NO BRASIL

Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria · o Conselho Fiscal seria perfeitamente aplicável. Quando a companhia não estiver em posição de sujeição à SOX, o Conselho Fiscal não

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Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria: Responsabilidades, potenciais conflitos e lições aprendidas

18ª Mesa de Debates

AUDIT COMMITTEE INSTITUTE DA KPMG NO BRASIL

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INTRODUÇÃO

O termo “governança corporativa” tem uma história recente no Brasil, embora seu significado esteja presente em todas as empresas, nas relações que envolvem a sua direção, o seu monitoramento e os seus incentivos muito antes do termo “governança corporativa”, propriamente dito, ser conhecido nacionalmente. Por abranger diversos conflitos e fontes de poder, muitos temas polêmicos circundam o mundo da alta gestão das corporações no Brasil e no mundo.

As sempre citadas fraudes contábeis e financeiras de 2000 e 2001 acabaram dando causa à edição da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) nos Estados Unidos, em 1º de julho de 2002, cujo propósito foi o de reerguer a credibilidade do combalido mercado de capitais norte-americano.

A SOX estabeleceu mudanças profundas na estrutura de governança das companhias abertas nos Estados Unidos, o que acabou impelindo companhias do mundo todo a se ajustarem às suas determinações.

Seu objetivo precípuo era o de proteger os investidores e punir severamente osadministradores que manipularem os números das demonstrações financeiras ou as informações apresentadas ao mercado, bem como penalizar os auditores que indevidamente certificassem esses números.

Os efeitos da SOX ainda não eram conhecidos e muita especulação pairava sobre os conselhos de administração das companhias brasileiras. Podemos citar cinco das muitas dúvidas da época quanto à aplicação da SOX: • As regras de governança da SOX limitarão a liberdade de ação dos administradores? • A Lei Sarbanes-Oxley será suficiente para reduzir o volume de fraudes contábeis n os EUA? • O Comitê de Auditoria será aplicável no Brasil e se poderá ser substituído pelo Conselho Fiscal; • As regras de governança corporativa existentes no Brasil são adequadas e suficientes? • Uma Lei como a SOX seria aplicável no Brasil?

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RETROSPECTIVA NORMATIVA

As empresas brasileiras listadas nas Bolsas norte-americanas puderam escolher, em 2005, entre adotar um Comitê de Auditoria ou um Conselho Fiscal para participar de seu mercado acionário.

Conforme o reconhecimento da Securities and Exchange Commission (SEC) de que algumas jurisdições estrangeiras, tais com o Brasil, possuíam órgãos internos independentes do Conselho de Administração, estes poderiam supervisionar o trabalho de auditoria.

As companhias brasileiras que optassem pelo Conselho Fiscal estariam isentas de cumprir algumas das exigências da Regra 10A-3 para evitar duplicidade de funções e responsabilidades.

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Algumas dessas dúvidas foram solucionadas com o passar do tempo.

Outras ainda permanecem sendo grandes questionamentos para as companhias brasileiras.

O debate sobre a adoção do Comitê de Auditoria (exigido pela SOX), do Conselho Fiscal (previsto pela Lei das Sociedades Anônimas) ou de uma mistura dos dois órgãos – Conselho Fiscal “Turbinado” – ainda é motivo de questionamentos, já que esse foi o tema de dois dos dezessete encontros do Audit Committee Institute no Brasil.

Duas Mesas de Debates depois e após mais de seis anos de vigência da SOX nos EUA, o ACI entende ser ainda pertinente voltar ao assunto “Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria” e abordar em sua 18ª Mesa de Debates questões que ainda são motivos de debate, como: as responsabilidades, os potenciais conflitos e as lições aprendidas desde 2002.

Bom workshop!

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O COMITÊ DE AUDITORIA

A Lei Sarbanes-Oxley prevê que, uma companhia listada na Bolsa de Nova Iorque (NYSE) deve possuir um Comitê de Auditoria que atenda às seguintes características: • os membros do Comitê de Auditoria devem ser membros do Conselho de Administração e devem ser considerados independentes (o critério de independência está previsto na Regra 10A); • o Comitê de Auditoria deve ser diretamente responsável pela indicação, remuneração, contratação e supervisão do trabalho da firma de auditoria independente contratada com o objetivo de preparação e emissão de relatórios de auditoria ou de prestação de qualquer outro serviço de auditoria, revisão contábil ou certificação; • o Comitê de Auditoria deve estabelecer procedimentos para o recebimento, a retenção e o tratamento de reclamações encaminhadas por funcionários da companhia ou terceiros em relação a assuntos de contabilidade,

controles e auditoria, inclusive denuncias anônimas de funcionários e assuntos confidenciais sobre esses assuntos; • o Comitê de Auditoria deve poder contratar prestadores de serviços de auditoria, jurídicos ou consultoria que julgarem necessários; • o Comitê de Auditoria deverá ter um orçamento especifico apropriado.

Dessa forma, as responsabilidades do Comitê de Auditoria incluem, de forma geral: • dar suporte ao Conselho de Administração dentro das atividades de gestão da empresa; • monitorar os atos da administração referentes à preparação das demonstrações financeiras e às suas escolhas das práticas contábeis; • monitorar as atividades do auditor interno, contratar o auditor externo, discutir o trabalho do auditor externo, discutir as questões relevantes, os riscos, os ajustes que forem identificados pelo auditor externo e, como consequência,

discutir o parecer de auditoria com o auditor externo; • monitorar o trabalho da Administração no tocante à qualidade de seus controles internos de gerenciamento de risco; • discutir com o auditor interno como está sendo o processo de monitoramento dos controles internos.

Portanto, podemos concluir que os benefícios de se instalar um Comitê de Auditoria são: (i) a sua ligação mais estreita com a auditoria interna e externa, tendo uma visão ampla da companhia; (ii) a sua possibilidade de entender e supervisionar processos de controles internos e de gestão de riscos; (iii) a sua permanente atualização tanto dos relatórios financeiros quanto da estratégia da companhia; (iv) a sua atenção às inovações contábeis, e seu impacto sobre a companhia, e ao compliance da administração quanto às normas.

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O CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, por sua vez, é um órgão criado pela legislação brasileira em 1976, com a edição da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404) e tem suas funções e responsabilidades previstas em vários artigos deste documento legal.

O Conselho Fiscal é conhecido por seu papel de monitoramento da companhia, pois a grande maioria de suas atribuições se refere ao monitoramento da gestão.

No entanto, em algumas ocasiões especiais, cabe ao Conselho Fiscal fazer o papel da administração quando, por exemplo, convoca a Assembléia Geral Ordinária da companhia no caso dos órgãos de administração retardarem por mais de um mês essa convocação.

Também é sua função convocar Assembléia Geral Extraordinária sempre que existir urgência ou motivos graves. No entanto, seu funcionamento não é necessariamente permanente, exceto nos casos previstos em Lei.

De forma geral, a Lei estabelece que compete ao Conselho Fiscal: • Por qualquer de seus membros: (i) fiscalizar os atos da administração; (ii) verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (iii) denunciar aos órgãos da administração ou à Assembléia Geral os erros, fraudes ou crimes que descobrirem e sugerir providências. • Pelo Conselho como um todo: (i) opinar sobre o relatório anual da administração e incluir em seu parecer todas as informações que forem úteis para deliberação da Assembléia Geral; (ii) opinar sobre as propostas da administração quando à: modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iii) analisar as demonstrações financeiras da companhia ao menos trimestralmente e examinar as demonstrações financeiras do exercício social opinando sobre ela; (iv) durante a liquidação, exercer essas atribuições e;

(v) fornecer as informações de sua competência ao acionista ou grupo de acionistas que representem no mínimo 5% do capital social.

O Conselho Fiscal é munido de informações já que os órgãos da administração são obrigados a disponibilizar as cópias das atas de suas reuniões em no máximo 10 dias. Além disso, também recebe cópias dos balancetes e demonstrações financeiras periódicas, e, eventualmente, cópia do relatório de execução de orçamentos. Os membros do Conselho Fiscal também poderão assistir às reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria quando versarem sobre assuntos que o Conselho Fiscal deva opinar.

Quando a companhia apresentar auditores independentes, o Conselho Fiscal poderá lhes solicitar esclarecimentos, informações e apuração de fatos específicos. Caso a empresa não tenha auditoria independente, o Conselho Fiscal poderá escolher contador ou firma de auditoria, fixando honorários, para melhorar o desempenho de suas funções.

A Lei das Sociedades Anônimas prevê ainda que as atribuições e poderes conferidos por ela ao Conselho Fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da companhia, isto é, um Conselho Fiscal pode fazer o papel de Comitê de Auditoria perante à SEC, no entanto um Comitê de Auditoria não pode fazer o papel de Conselho Fiscal perante ao ordenamento jurídico nacional.

Assim, podemos entender que os benefícios do Conselho Fiscal são: (i) a sua independência perante à administração; (ii) a sua contribuição quanto ao monitoramento dos processos de gestão dos riscos e da criação de condições mais propicias à redução do custo de capital da empresa; (iii) a sua capacidade de ser a única instância de defesa dos acionistas quando de um Conselho de Administração não instituído; (iv) a sua possibilidade de aprofundamento nos detalhes de matérias que sejam do interesse da sociedade.

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A última Mesa de Debates, na qual abordamos o tema Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria, abordou a adequação da atuação do Conselho Fiscal como Comitê de Auditoria. No formato de workshop, o encontro permitiu uma maior troca de experiências entre os membros do ACI que chegaram a algumas conclusões sobre: (i) os prós e contras dessa atuação; (ii) o papel do Comitê de Auditoria para atender à SOX; (iii) a responsabilidade do Conselho Fiscal perante a Lei das S.A..

Quando o Grupo 1 se questionou sobre o tema, entendeu ser preciso distinguir duas situações: adoção do Comitê de Auditoria quando de uma exigência da SOX ou por mera liberalidade. Considerando a primeira opção, a SOX exige que exista um órgão independente que seja fiscalizador da administração no processo de construção das demonstrações financeiras – para isso, o Conselho Fiscal seria perfeitamente aplicável. Quando a companhia não estiver em posição de sujeição à SOX, o Conselho Fiscal não poderá exercer papel de Comitê de Auditoria, pois não poderia auxiliar o Conselho de Administração como um assessor da gestão – já que ele é um órgão de fiscalização e monitoramento.

O Grupo 2 explicou que entende faltar clareza quanto as atribuições do Conselho Fiscal, principalmente quanto a bancos. Para eles, considerando o alto custo que duas estruturas como o Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria representam para uma companhia, não faz sentido ter o Conselho Fiscal quando o Comitê de Auditoria tem suas definições tão claras.

Chegou-se à conclusão de que a adaptação do Conselho Fiscal é adequada para o Grupo 3, que entendeu que a legislação brasileira é mais profunda e ampla do que a SOX 301, pois estabelece que o Conselho Fiscal tem as mesmas responsabilidades que o administrador e que deve agir com probidade e diligência.

A mudança sugerida pelo grupo seria do Conselho Fiscal parar de atuar reativamente e começar a ser proativo.

O debate no Grupo 4 partiu da premissa da diferença de estrutura de propriedade que se tem no ambiente norte-americano e a que se tem no Brasil: uma é predominantemente de propriedade pulverizada enquanto outra é, em sua grande maioria, de controle concentrado. Dessa forma, o grupo entende que, para atender a imensa maioria de companhias brasileiras, o melhor caminho seria aprimorar a competência efetiva do Conselho Fiscal e não tratá-lo como mera figuração.

O Grupo seguinte focou o debate nas atribuições práticas de cada órgão, deixando a questão formal de lado. O Grupo 5 considerou que há temas que são importantes para serem discutidos nos dois âmbitos, como por exemplo, o mapeamento dos riscos. Eles chegaram à conclusão de que a responsabilidade do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria deve ser igual. Sendo assim, os dois órgãos devem trabalhar na essência da responsabilidade, fato que motivou a SEC a aceitar o Conselho Fiscal como órgão alternativo à adoção do Comitê de Auditoria. Para o grupo, o papel do Comitê de Auditoria é muito importante por ter uma atuação preventiva dentro da organização e o Conselho Fiscal também tem um papel histórico, sendo assim, não são papéis excludentes, mas complementares.

O Grupo 6 chegou à conclusão de que a companhia deve ter os três órgãos: Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria para explorar ao máximo as exigibilidades de cada um. O Comitê de Auditoria poderia ter um trabalho mais proativo quanto à questão gerencial. Sem dúvida, existiria um custo adicional assumindo essa postura. Apesar do custo ser um tema relevante, a grande questão é saber diferenciar o que é um custo alto para a companhia e o que é um custo caro. Para o Grupo o custo alto é o que se paga por um serviço bem

RETROSPECTIVA DAS MESAS DE DEBATES DO ACI

feito que trará um bom retorno para a companhia e isso é fundamental para a sua perenidade.

O debate que ocorreu no Grupo 7 não diferiu do realizado pelos outros grupos, mas ressaltou que não seria adequado que o Conselho Fiscal exercesse o papel de Comitê de Auditoria, já que legalmente ele não poderia ser um braço do Conselho de Administração – justamente por ter de monitorar a gestão. O grupo concordou com o fato de os Comitês de Auditoria terem sido mais efetivos do que os Conselhos Fiscais até aquele momento, mas eles mencionaram que isso ocorre pelo fato dos conselheiros fiscais, em sua maioria, não desempenharem o seu papel com toda a amplitude que a lei permite – uma vez que o arcabouço legal brasileiro faz desse órgão uma sede robusta e importante para representar o interesse do acionista.

O Grupo 8 foi conciso em sua conclusão, entendendo que, mesmo sem obrigatoriedade quanto à adoção de Comitê de Auditoria, muitas empresas familiares estão adotando o órgão em razão de sua independência e a interação que o Comitê tem com a administração da companhia.

A segregação de funções é a resposta da questão para o Grupo 9. Eles consideram que as empresas que são obrigadas a ter o Comitê de Auditoria perante a SEC são empresas de grande porte, assim a questão do custo não faria sentido quando da adoção dos dois órgãos para essas companhias. Para o grupo, a melhor saída é a adoção tanto do Conselho Fiscal, quanto do Comitê de Auditoria.

Além do debate dos grupos, também elaboramos as questões interativas, pelas quais pudemos traçar o panorama do assunto à época. Vejamos quais foram os resultados das perguntas feitas há dois anos e como a situação evoluiu até o momento.

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3. Quantas reuniões são feitas por ano na empresa com maior receita em que atua como Comitê de Auditoria / Conselho Fiscal Turbinado (considere a de maior receita)?

A) Menos de seisB) De 6 a 9C) De 10 a 12D) Mais que 12

1. Em quantas empresas atua como conselheiro ou membro de Comitê de Auditoria?

A) UmaB) DuasC) TrêsD) QuatroE) Cinco ou mais

2. Atualmente, você atua em:

A) Comitê de AuditoriaB) Conselho Fiscal (inclusive “Turbinado”)C) Conselho de AdministraçãoD) Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal (inclusive “Turbinado”)E) Comitê de Auditoria e Conselho de AdministraçãoF) Conselho Fiscal e Conselho de AdministraçãoG) Nos três (Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria)

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4. Quantas reuniões por ano você entende que deveriam ser feitas (para uma empresa do mesmo porte e mercado da questão anterior)?

A) Menos de seisB) De 6 a 9C) De 10 a 12D) Mais que 12

5. Qual o tempo médio mensal de reunião na empresa com maior receita em que atua como Comitê de Auditoria / Conselho Fiscal?

A) Até 2 horasB) De 2 a 4 horasC) De 4 a 8 horasD) Mais que 8 horas

6. Quanto tempo julga como mais adequado?

A) Até 2 horasB) De 2 a 4 horasC) De 4 a 8 horasD) Mais que 8 horas

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9. O Comitê de Auditoria / Conselho Fiscal “Turbinado” conta com um especialista financeiro?

A) Sim, inclusive com um especialista US-GAAPB) Sim, mas sem um especialista em US-GAAPC) Não

7. Qual a remuneração mensal média, considerando todas as empresas em que atua como membro do Comitê de Auditoria ou no Conselho Fiscal “Turbinado”?

A) Até R$ 2 milB) R$ 2 a 4 milC) R$ 4 a 6 milD) R$ 6 a 8 milE) mais que R$ 8 mil

8. Qual a remuneração mensal média, considerando todas as empresas em que atua como conselheiro fiscal?

A) Até R$ 2 milB) R$ 2 a 4 milC) R$ 4 a 6 milD) R$ 6 a 8 milE) mais que R$ 8 mil

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10. Em sua opinião, a adoção do Conselho Fiscal para atendimento à Lei Sarbanes-Oxley foi um desrespeito às boas práticas de Governança Corporativa?

A) SimB) Não

11. Em sua opinião, qual dos órgãos é realmente independente para realizar o seu trabalho de forma eficaz?

A) Comitê de AuditoriaB) Conselho Fiscal C) Ambos precisam de adaptação

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16 10 5

30 30 40

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12. Em sua opinião, por qual razão uma grande parte das empresas brasileiras optou pelo Conselho Fiscal?

A) Maior adequação técnica dessa entidadeB) Custo de implementação de um Comitê de AuditoriaC) Maior capacidade do Conselho Fiscal de avaliar o trabalho dos auditores externosD) Questões políticasE) Outros

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13. Você acredita que a decisão de algumas empresas brasileiras de optar pelo Conselho Fiscal “Turbinado”:

A) Será discutida novamenteB) Provavelmente será alteradaC) É definitivaD) Não sei dizer

14. Em sua opinião, qual o melhor modelo a ser adotado:

A) Só Comitê de AuditoriaB) Só Conselho FiscalC) Comitê de Auditoria + Conselho FiscalD) Conselho Fiscal Turbinado

3626 23 15

23 1430 33

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As informações contidas neste documento são de caráter geral e não se destinam a abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo ou entidade específicos. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações precisas e pertinentes, não há nenhuma garantia de sua exatidão na data em que foram recebidas nem de que tais informações continuarão válidas no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.O nome KPMG e o logotipo KPMG são marcas comerciais registradas da KPMG International, uma cooperativa suíça.O Audit Committee Institute é uma iniciativa imparcial e independente da KPMG.

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