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, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA
CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
, SINOPSE ESTATISTICA
do
, -MUNICIPIO DE JOAO PESSOA
ESTADO DA PARAIBA
Aspectos Históricos e Geográficos Principais Resultados Censitários Alguns Resultados Estatísticos
Aspectos Fotográficos
RIO DE JANEIRO
SERVIÇO GRÁFICO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT[SnCA
1951
SINOPSE EST ATiSTICA do
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
, SINOPSE ESTATISTICA
do
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ESTADO DA PARAIBA
Aspectos Históricos e Geográficos Principais Resultados Censitários Alguns Resultados Estatísticos
Aspectos Fotográficos
RIO DE JANEIRO
SERVIÇO GRÁFICO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAAA E ESTATISTICA
1951
MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ESTADO DA PARAÍBA
ÁREA, POPULAÇÃO e POSIÇÃO
BRASIL
ÁREA
(calculada para 1.0 -VII-1950)
do Município . . . . . . . . 665 km2
do Estado . . . . . . . . . . . 56 282 km2
o/o sôbre o total do Estado: 1,18
PARAÍBA
POPULAÇÃOt
(recenseada em 1.0 -VII-1950)
do Município .... . do Estado ....... .
120857 hab. 1 730 784 hab.
o/o sôbre o total do Estado: 6,98
POSIÇÃO DA SEDE DO MUNICíPIO
Latitude: S. 7°06' 57" Longitude: W. Gr. 34°53'13"
---0---
1 Dados provia6rioa, correapondentea à populaçio realstrada noa boletina cenaitirioe.
SUMÁRIO
NOTA PRt.VIA ....................................... , . . • . . . . . . . . • • . . IX
I PARTE
ASPECTOS. HISTóRICOS E GEOGIUFICOO
I - Eiioluçáfll IIO(ial ............................. ".. • .. • .. • • .. .. .. !I II - Evolução polltica
I. Fonnaçllo· administrativa ..................... , . . . . . . . . . . 12 2. Formaçllo judiciária . .. .. . . .. .. . .. .. .. .. .. .. .. . . . .. . .. . . 1!1
III - t;istritos componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 1!1 IV - Descriçã'o do território .. . .. .. .. .. .. .. .. .. . • .. . .. . .. . .. . .. . . .. . 14
II PARTE
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - I-IX·19W
CENSO DEMOGRÁFICO
I - Populaça:o
1. Populaçllo por distritos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 2. Principais características da popuiaçllo • . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
II - Edificações
1. Registras pl'ediais e domiciliários . .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. .. 2!1 2. Domicílios particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 !1. Peças domiciliares e pessoas registradas . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 4. Domicilias dotados de instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
CENSO AGRtCOLA
l ~ Eatabeledmentss recenseados, maquinaria, á:rea, pessoal e valor da produção . ..••... , . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . • • . . . . . . . . . . . . . . 26
II - Estabelecimentos recc:ljlseados, segundo diversas caracterlsticas . . . . 27
CENSO INDUSTRIAL
C.rádeffifiCU ~ft ~ O~l'I~Ja~ t ma\'lmtntO das emprêsas e estabelecimentos 1ndustna1s ••...••...•. , ••..••.•••••.. , • • 28
Vill MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(r ESTADO DA PARAIBA
III PARTE
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947f49
Registro civil . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Principais produções agrícolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Populaçll.o pecuária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Gado abatido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Alguns produtos de origem animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Transportes . . . . . . . • • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Comunicações . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Construções civis licenciadas • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 T ranscrições de transmissões de imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Inscrições de hipotecas convencionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Bancos e casas bancárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Ca~s de penhôres .......................... ... ..... .......... · 31 Comércio exterior . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Comércio de cabotagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Comércio local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas investigados
pelos Inquéritos Económicos do I.B.G. E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Preços médios de alguns gêneros alimentícios do comércio varejista 39 Consumo de energia elétrica e preço do kWh . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Títulos protestados . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Número de prédios existentes na sede municipal . . . . . . . . . . . . . . 40 Melhoramentos urbanos na sede municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Asilos e recolhimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Caixa Económica Federal .... . ............ : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Cooperativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 42 Sindicatos e outras organizações trabalhistas e de classe . . . . . . . . 42 Ensino primário geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Bibliotecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Periódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Radiodifudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Diversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Meios de hospedagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . # Culto católico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Finanças municipais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Arrecadaçll.o estadual no Município . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Arrecadaçll.o federal no Munii:fpio .. . . .. . .. . .. . .. . . . . . . . . . . . .. . 46
IV PARTE
ASPECTOS FOTOGRAFICOS
CONVENÇõES
O dado é desconhecido, nllo implicando, porém, a afirmativa de que o fenômeno existe .
O fenômeno nlio existe.
O - 0,0 - 0,00 O fenómeno existe, sendo sua expresdo, porém, tlio pequena, que nlo atinge a unidade adotada no quadro.
l
NOTA PRÉVIA
Prosseguindo em seu objetivo de promover cada vez mais a divulgação de dados estatísticos, históricos e geográficos dos Municípios, nos têrmos dos compromissos assumidos nos Convênios Nacionais de Estatística Municipal, é com justa satisfação que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entrega ao público uma nova série de Sinopses, referentes às Capitais das Unidades Federadas.
De acôrdo com o plano estabelecido, cada "plaquette" compreenderá quatro partes: uma de texto, relativa à evolução histórica e social e aos aspectos gerais do Municlpio; outra, com resultados dos Censos demográfico, agrícola e industrial realizados em setembro de 1940; outra, ainda numerica, abrangendo o período 1947 f49, na qual se enfeixam informações estatísticas obtidas através dos inquéritos levados a efeito, anualmente, pelo I.B.G.E.; e a quarta, finalmente, de aspectos fotográficos.
No que toca à primeira parte convém ter em vista que corresponde a uma tentativa no sentido de agrupar, com adequada sistematização, elementos esparsos em diferentes documentos (publicações, monografias, relatórios, etc.). Assim sendo, verificam-se, em alguns casos, divergências de opinião, comuns, aliás, em assuntos dessa natureza. Sempre que isto ocorreu, foi adotado o critério de registrar as diferentes versões, deixando-se para exame posterior o necessário esclarecimento da matéria, por parte, especialmente, dos historiadores e geógrafos, cuja colaboração o l.B.G.E. acolherá com o maior interêsse. De posse dessa valiosa contribuição, poderá o Instituto, de futuro, divulgar, sem receio de controvérsias, o escôrço histórico e geográfico dos Municípios brasileiros.
A segunda parte apresenta resultados, na sua quase totalidade ainda inéditos, do Recenseamento Geral realizado em 1.0 de setembro de 1940. Visou-se, com a inclusão dêsses elementos, a proporcionar aos estudiosos material que lhes permita realizar interessantes confrontos com os resultantes da apuração do Recenseamento de 1950, a serem apresentados ao público dentro em breve.
Cabe assinalar, quanto à terceira parte, que, a fim de possibilitar o aproveitamento de informações isoladas, que não permitem o preparo de tabela relativa apenas a um Município, foi julgada preferível a norma aqui adotada, em vez de destinar-se uma tabela a cada assunto.
I Parte
Aspectos Históricos e Geográficos
ASPECTOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS
I - Evolução social *
O têrmo indígena "Parahyba", segundo ELIAS ERCKMAN, significa rio mau, pôrto ruim ou mar corrompido. V ARNHAGEM também optava pela tradução de rio mau, enquanto TEODORO SAMPAIO achava mais aceitável a de rio impraticável, o que, em última análise, vem dar no mesmo.
Diz, porém, o historiador paraibano CoRIOLANO DE MEDEIROS que o rio Paraíba do Norte não é impraticável, nem corrompido, nem mau, e que a tradução exata é braço de mar. Os primeiros geógrafos que estudaram aquêle rio julgaramno a princípio um braço de mar; portanto, é natural que também os índios como tal o tivessem considerado algum dia, dando-lhe êsse nome obedecendo à precisão admirável com que escolhiam suas designações.
Eram excessivamente bravios os silvícolas que habitavam a região do "São Domingos" (primeiro nome dado pelos descobridores civilizados ao rio Paraíba do Norte). E, além de muito selvagens, esfavam mal orientados pelos traficantes franceses de pau-brasil, que ali se haviam estabelecido anos atrás e tinham especial interêsse em conservá-los inimigos de outros civilizados. Em 1574 foram aquêles índios levados a tomar parte no ataque ao engenho de DIOGO DIAS, em terras da Capitania de Itamaracá, tendo-se dado então um morticínio de brancos até hoje comentado nos anais da região.
Daí em diante sucederam-se as tentativas de colonização, pois temia o Rei de Portugal que os franceses ali se estabele-
• De IGNEZ MARIZ, escrito especialmente para esta Sinopse.
4 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA
cessem definitivamente. Construíram-se fortes na foz do rio e em terra desenrolaram-se diversas batalhas, sempre de resultados desastrosos para os portuguêses.
Em março de 1585 chegava à Paraíba uma coluna expedicionária tendo como chefe MARTIM LEITÃo, Ouvidor-Geral da Bahia, trazendo a missão de restaurar os fortins da barra e desalojar os franceses de diversas posições.
Nova tentativa teve lugar a 2 de agôsto de 1585, quando o Capitão JoÃo TAVARES, em caravela bem equipada e levando presentes para os índios, deixava o pôrto de Pernambuco. Aproveitando desinteligências surgidas entre as duas tribos que habitavam as margens do Paraíba e dos rios próximos, conseguiu o capitão dos portuguêses insinuar-se entre os Tabajaras e fazer um pacto de amizade com o seu morubixaba, O Índio PIRAGIBE.
A cêrca de dezoito quilômetros de sua foz no oceano, recebe o Paraíba, pelo lado sul, o pequeno rio Sanhauá. Foi um pouco mais adiante, numa colina à direita dêste rio, que se realizou o acôrdo JoÃo TAVARES-PIRAGIBE. O fato histórico teve lugar a 5 de agôsto de 1585, e o local do encontro é o mesmo onde hoje se estende a pitoresca cidade de JoÃo PESSOA, capital do Estado da Paraíba.
Em homenagem ao santo do dia recebeu o lugar o nome de "Nossa Senhora das Neves" . . No intuito de consolidar o novo núcleo colonial, em no-
vembro do mesmo ano voltava à Paraíba o Ouvidor-Geral MARTIM LEITÃO, levando a suas expensas várias famílias. Providenciou imediatamente a construçãQ de fortes, cadeia, igrejas e casas de moradia .
A cidade recebeu então o nome de Felipéa, em homenagem ao Rei de Espanha, que dominava Portugal e suas conquistas, continuando Nossa Senhora das Neves como padroeira, o que até hoje se verifica .
Não se extinguiram de pronto as lutas contra os silvícolas da região . Prosseguiram durante anos, ora com os Tapuias, que viviam para o interior, ora com os Potiguares, que habitavam o Norte.
Desenvolvia-se muito lentamente a cidadezinha. O maior incrementador do seu progresso, naqueles tempos primitivos,
MUNICtPIO DE JOAO PESSOA '(( ESTADO DA PARAtBA 5
foi DUARTE GOMES DA SILVEIRA, companheiro de MARTIM LEITÃO numa de suas expedições, e que de tal maneira se afeiçoou à terra, que ali permaneceu para o resto da vida, tendo adquirido fortuna, posição e estima pública. A fim de fazer com que a cidade crescesse ràpidamente, instituiu prêmios do seu bôlso para recompensar os habitantes que levantassem casas de vivenda. A 6 de dezembro de 1639 fundava êsse grande benemérito o Morgado Salvador do Mundo, como patrimônio da Santa Casa da Misericórdia da Paraíba (instituição que até hoje funciona nas mesmas bases de há trezentos e dez anos passados).
Contava Felipéa 1500 habitantes e em suas imediações funcionavam dezoito engenhos de açúcar, no dia em que foi ocupada pelos holandeses, a 24 de dezembro de 1634, depois de tremendos ataques aos fortins da barra, corajosamente defendidos pelas nossas tropas aquarteladas em Cabedelo.
Ao sentir a aproximação .do invasor batavo, o povo paraibano, dando provas de um heroismo até hoje nunca desmentido, abandonou a cidade, após incendiar os prédios de maior importância. Um exército de 2 500 homens, sob o comando do Coronel SEGISMUND VON ScHKOPPE, invadiu então Felipéa, que recebeu o nome de Frederikstadt, em homenagem ao "stathouder" holandês.
A revolta contra o elemento alienígena foi crescendo no espírito do nordestino a ponto de se tornar incoercível, porque além do julgo estrangeiro sofria o povo a diferença de índole, costumes e principalmente religião, assunto que naqueles tempos sobrelevava todos os demais.
Além das missões de catequese de índios possuía a Paraíba de então diversas ordens monásticas: os jesuítas, que haviam chegado com os fundadores do núcleo colonial, e os franciscanos e beneditinos, que se estabeleceram, respectivamente, em 1589 e 1595. Todos possuíam conventos e junto ao serviço de catequese ministravam instrução.
O espírito de resistência teve como símbolo a figura lendária de ANDRÉ VIDAL DE NEGREIROS, o organizador magistral do movimento de reação.
Conseguiu a Paraíba livrar-se do jugo holandês em 1646, tomando posse como governador JoÃo FERNANDES VIEIRA.
8 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA <(( ESTADO DA PABAIBA
Data desta época a denominação Paraíba. Aguçara-se o nosso nativismo. Sacudindo o jugo batavo, sentiu o paraibano a necessidade de usar nomes indígenas que lhe trouxessem a certeza de ser um povo genuinamente brasileiro.
Acompanhemos, através de algumas efemérides, a evolução econômica e social da Paraíba.
A Carta Régia de 11 de setembro de 1697 mandava fintar os habitantes da cidade, no intuito de obter-se auxílio para construção de uma boa casa destinada a Câmara, cadeia e audiências.
Noutras regiões do Brasil, SANTO ANTÔNIO subiu às culminâncias de tenente-coronel, mas na Paraíba não passou de soldado raso, embora com sôldo dobrado. A Carta Régia de 13 de dezembro de 1709 encerra talvez o mais pitoresco episódio de nossa história colonial. Estava assim redigida;
"JoÃo DA MATA DA GAMA. El-Rei vos envio muito saudar. Havendo visto a representação que me fêz o guardião do Convento de São Francisco, dessa Capitania, sôbre a limitada praça que certo glorioso santo vence, de um soldado raso, fazendo-se merecedor, pelas grandes mercês que faz a êsse povo, em lhe alcançar de Deus, nos seus trabalhos o bom sucesso que deseja, de avantajado sôldo para com êle ser mais luzidamente festejado no seu convento e os religiosos dêle mais bem assistidos por serem pobres, fui servido haver por bem de que o bem-aventurado SANTO ANTÔNIO vença nessa Capitania duas praças de soldado, dobrando-se-lhe a que já tem, para que desta maneira se possam ajudar os seus religiosos para a sua celebridade e culto do mesmo santo; de que vos aviso para o terdes assim entendido. E ao Provedor da Fazenda ordeno mande assistir ao bem-aventurado santo duas praças de soldado, fazendo-se-lhe na forma requerida assente delas na matrícula. Escrita em Lisboa, a 13 de dezembro de 1709. REI".
Durante mais de um século recebeu o Santo o ordenadinho sem dificuldades. Mas, a certa altura, um dos governadores, achando talvez excessivamente pitoresca a situação,
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA 7
suspendeu a mesada. Os frades não se conformaram e escreveram ao Príncipe Regente, reclamando. O Aviso Régio de 30 de julho de 1819, datado do Rio de Janeiro, mandou continuar o pagamento ...
A Carta Régia de 9 de abril de 1715 providenciava sôbre o embelezamento da cidade, mandando notificar aos donos de casas caídas que as levantassem ou vendessem çlentro de um ano, pois do contrário seriam as mesmas doadas a outras pessoas. Explicava-se que esta medida era conveniente, não apenas à formosura da cidade, como também "para evitar-se os desmandos que nos tais pardieiros se cometiam de noite" .
Provisão do Conselho Ultramarino, de 1.0 de janeiro de 17 56, mandava dizer ao governador da Paraíba que depois do seu mandato anexasse essa Capitania à de Pernambuco.
Ordem Régia de 3 de novembro de 1797 declarava que de 1.0 de janeiro de 1798 em diante se iniciaria o serviço regular de Correios entre Lisboa e a Paraíba.
A 28 de abril de 1798 o Senado da Câmara, em grande vereação, fêz ver ao governador a necessidade de !'eparar a P'araíba de Pernambuco, de quem aliás só dependíamos financeira e militarmente, pois, forcejando sempre para se ver livre do vizinho poderoso, jamais deixou à nossa terra de possuir o seu capitão-mor.
A Carta Régia de 17 de janeiro de 1799, atendendo ao grande anseio do povo paraibano, separou definitivamente a Paraíba de Pernambuco.
Atrasadinha embora, porém independente, continuou a Paraíba a caminhar para os seus altos destinos.
Em 1872 por lá apareceu um inglês chamado RAWLINSON, desejando contratar os serviços de uma estrada de ferro, que partindo da capital se dirigisse para Campina Grande. O comércio reagiu contra a idéia, porque o itinerário da estrada passaria pela Vila Itabaiana, quase fronteira com Pernambuco, e o pôrto de Recife daí em diante decerto absorveria tôda a exportação do interior paraibano .
O primeiro trecho de estrada de ferro só veio a construir-se em 1886, ligando a capital ao pôrto de Cabedelo e às zonas próximas de produção agrícola.
8 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA
Em 1897 batia-se a bancada paraibana, na Câmara Federal, a favor do itinerário Paraíba-Campina Grande, via Alagoa Grande, a fim de afastar o perigo da fronteira de Pernambuco, porém os trabalhos foram suspensos naquele ano, por falta de verbas federais.
Em 1888 fundava-se, perto da. capital, a primeira usina de açúcar, do Estado. A primeira fábrica de tecidos foi inaugurada em 1892. Melhorava, por esta época, o comércio de importação e exportação pelo pôrto de Cabedelo .
Entretanto, no princípio do século, tendo a Companhia "Great Western" contratado a construção da estrada de ferro, levou-a para as fronteiras de Pernambuco, e o pôrto de Recife continuou sendo o ponto de gravidade de tôda a produção do interior paraibano, em prejuízo do comércio da capital do Estado.
A instalação da primeira prensa hidráulica de algodão e óleos data de 1905.
Em 1935 a população da capital, somente nas zonas urbana e suburbana, era avaliada em 50 000 habitantes, contando-se apenas uns duzentos estrangeiros, na sua maioria il\lianos.
A capital paraibana se divide em cidade-alta e cidadebaixa. A parte mais elevada assenta sôbre uma colina, a quarenta e cinco metros acima do nível do mar. Ali se encontram os bairros residenciais mais importantes, Trincheiras, Tambiá e Torrelândia, enquanto na parte baixa ou "Varadouro" se acham localizados, à margem do rio Sanhauá, o comércio em grosso, os armazéns de depósito da Alfândega, a estação ferroviária e o pôrto fluvial.
Os esgotos da cidade foram planejados e em grande parte construídos pelo Dr. SATURNINO DE BRITO, uma das maiores autoridades brasileiras em engenharia sanitária.
Dentre os mais notáveis edifícios contam-se: Instituto de Educação, Palácio das Secretarias, Correios e Telégrafos, Paraíba Hotel, Instituto de Assistência à Infância, Orfanato Dom Ulrico, Colônia de Assistência a Psicopatas, Maternidade, Associação Comercial, Quartéis dos Batalhões do Exército, Colégio Pio X e Nossa Senhora das Neves e Palácio
MUNICIPIO DE JOA.O PESSOA -k ESTADO DA PARAIBA 9
Arquiepiscopal. Das construções antigas salientam-se o Palácio da Redenção, residência do governador do Estado, ocupando uma ala do antigo convento dos jesuítas (confiscado em 1759, após o ato de expulsão dessa Ordem pelo Marquês de Pombal), e os conventos das Ordens Beneditina do Carmo e São Francisco. No bairro de Tambiá encontramse a vasta e bela Praça da Independência, com um obelisco a Dom PEDRO I, o Parque Arruda Câmara, com os mais variados espécimes da flora tropical e uma fonte em cantaria, que vem do século XVII. Tambiá em língua indígena significa "centopeia". Imagina-se que ali devia haver tantos dêsses bichinhos, a ponto de os silvícolas terem dado êsse nome àquele trecho.
A capital chamou-se Paraíba do Norte para se distinguir de Paraíba do Sul, cidade do Estado do Rio de Janeiro. Em 4 de setembro de 1930, por fôrça da Lei estadual n.0 700, teve ela a sua designação alterada para João Pessoa, em homenagem ao maior de todos os seus Presidentes, o que foi cruelmente imolado na defesa da autonomia daquele Estado.
No centro do plàtô onde se estende a cidade, existe um lago com sangradouro artificial subterrâneo e adjacências lindamente arborizadas. Trata-se do Parque Solon de Lucena, um dos recantos mais pitorescos e atrativos da capital paraibana.
O bairro das Trincheiras traz no nome a lembrança de velhas lutas coloniais. Segundo alguns autores, foi o arrabalde construído ao pé de parapeitos levantados para evitar a invasão holandesa; segundo outros, aquêles redutos teriam sido feitos por ordem do governador JoÃo DA MAIA GAMA, em 1710.
Divide-se o Município de João Pessoa em cinco distritos: o da sede, Alhandra, Cabedelo, Vila do Conde (ex-Jacoca) e Pitimbu.
Alhandra se originou de uma missão de catequese de índios instalada à margem do rio do mesmo nome. Distrito essencialmente agrícola, subiu à categoria de vila e sustentou essa posição durante meio século. Decaiu em seguida. Em divisão administrativa de 1911 se encontra como vila e distrito da capital, assim permanecendo até hoje.
10 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA 'ti; ESTADO DA PA.RAIBA
Cabedelo, segundo núcleo de colonização da Paraíba~ possui tradições históricas de grande beleza. Seu nome provém das dunas de areia fina e alva que se formam em suas praias. Sua vida começou à sombra do forte de Santa Catarina, mandado construir por MARTIM LEITÃo em 1585. Arrasado diversas vêzes, foi o forte outras tantas reconstruído. Durante a invasão holandesa deram-lhe os batavos maiores proporções e trocaram-lhe o nome para Margareth, em homenagem a uina parenta de MAURÍCIO DE NASsAu. Era considerado monumento de arquitetura militar. Sua última reconstrução data do Primeiro Império.
Foi no dia 14 de dezembro de 1634, décimo primeiro da defesa de Cabedelo contra o terceiro ataque dos holandeses, que teve lugar o episódio dos célebres irmãos ANTÔNIO e FRANCisco PERES CALHAU. Viajavam êles na lancha carregada de víveres mandados pelo governador ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO para matar a fome dos que pelejavam no forte, em defesa da terra. A certa· altura ANTÔNIO PERES CALHAU foi ferido no braço direito, que dirigia o leme. Correu o irmão a socorrê-lo, pretendendo arrebatar-lhe a direção do barco, porém ANTÔNIO não consentiu, dizendo: "Enquanto cu tiver outro parente mais próximo (referia-se ao braço esquerdo) não necessitarei de tua ajuda e nem abandonarei o meu pôsto". Passou o leme para a mão esquerda e continuou a governar a lancha até que outra bala, alcançando-o no tórax, o prostou quase sem vida . O senso do dever dominou então os gestos de FRANcisco: desta vez, antes de acudir ao irmão, acudiu ao leme. Quando uma terceira bala o atingiu na mão direita, passou o leme para a esquerda, e assim levou a bom têrmo a missão que lhes havia sido confiada.
Pertencia Cabedelo ao Município da Capital quando a Lei n.0 283, de 17 de março de 1908, lhe deu categoria de Município, ficando a povoação elevada à categoria de vila. Perdeu os foros de vila e Município por Lei estadual n.0 676, de 20 de novembro de 1928, que anexou o seu território ao Município da Capital. Em divisão administrativa de 1933 e até hoje figura como distrito do Município da Capital .
Vila do Conde (ex-Jacoca) . Certa aldeia de índios Tabajaras, no período da invasão holandesa, foi alojar-se na ca-
MUNIOIPIO DE JOAO PESSOA -ti ESTADO DA PARAtBA 11
pital, a mando do governador batavo. Insistindo os índios pelo regresso aos seus penates, foi constatado que as suas malocas estavam em ruínas, motivo por que o govêrno holandês resolveu aldeá-los em certo lugar seis léguas distantes da Capital. Recebeu a povoação o nome de "Maurícia" em homenagem ao Conde MAURÍCIO DE NASsAu, e teve como dirigente o capitão inglês JoÃo HARRISON. Segundç a lenda foi uma índia ali surpreendida certa vez em colóquio com o namorado. O romance decerto era proibido e o flagrante tornou-se sensacional, pois do contrário os silvícolas não chegariam ao ponto de perpetuar no local a palavra Jacoca, que quer dizer -"Abraça-me".
Pitimbu. Vocábulo indígena, corruptela de "petin-bu", que quer dizer - ôlho d'água do fumo. Era conhecida antigamente pór "Pôrto Francês", porque, antes de os portuguêses colonizarem a Paraíba, os franceses ali ancoravam seus navios e traficavam com pau-brasil. Já foi muito próspera, alcançando categoria de sede de comarca, perdendo-a depois para a Vila ·do Conde (ex-Jacoca).
O Govêrno da Paraíba, nesses últimos tempos, entrou em entendimentos com o Govêrno Federal no sentido de se proceder a dragagens no pôrto de Cabedelo, o que foi alcançado com muito sacrifício, pois não existiam dragas com características próprias para operar em mar agitado.
Outro grande melhoramento de que estava carecendo o serviço de importação e exportação do Estado era o cais do Sanhauá, de 81 metros de extensão, na parte baixa, e essencialmente comercial, da cidade. Foi também concluído, ultimamente, sôbre as estacas de concreto armado ali cravadas desde 1922, quando se levou a efeito a primeira tentativa da sua construção.
Dos trabalhos programados para execução, pelo Govêrno Federal, consideram-se mais importantes o melhoramento da via fluvial de acesso, entre João Pessoa e Cabedelo, pela dragagem e sustentação das margens do rio em diversos pontos.
Tais providências foram tomadas pelo atual governador em benefício do comércio da capital, que de agora em diante
12 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA "â ESTADO DA PARAIBA
se verá estimulado para realizar grandes negócios com os agricultores e criadores do interior do Estado, desde que a exportação de muitos produtos poderá ser feita atualmente pelo pôrto de Cabedelo, evitando-se a secular atração do pôrto de Recife .
II - Evolução política
1. Formação Administrativa - O lugar chamou-se a princípio "Nossa Senhora das Neves", recebendo a categoria de cidade a 5 de agôsto de 1585. Criou-se o distrito no ano seguinte. Depois da chegada de MARTIM LEITÃo, a 29 de outubro de 1585, passou a se chamar Felipéa.
Em 24 de dezembro de 1634, a cidade tomou o nome de Frederícia ou "Frederikstadt", e, em 1646 ou 1654, recebeu a denominação de Paraíba, topônimos êsses extensivos ao Município e distrito-sede.
O Alvará de 28 de setembro de 1813 confirmou a criação do distrito-sede do Município de Paraíba, que, na "Divisão Administrativa, em 1911", se subdivide em 4 distritos: Paraíba, Conde, Alhandra e Pitimbu.
A Lei estadual n.0 700, de 4 de setembro de 1930, conferiu ao Município a nova denominação de João Pessoa.
Segundo o quadro de divisão administrativa relativo a 1933, contido no "Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio", e os de divisão territorial datados de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como o quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.0 1 010, de 30 de março de 1938, o Município de João Pessoa compreendia 5 distritos: o da sede e os de Cabedelo, Alhandra, Conde e Pitimbu.
Na divisão judiciário-administrativa do Estado, vigente no qüinqüênio 1939-1943, fixada pelo Decreto-lei estadual n.0 1 164, de 15 de novembro de 1938, o Município de João Pessoa, acrescido do território do extinto distrito de Taquara, da comuna de Espírito Santo, compunha-se dos seguintes distritos: João Pessoa; Alhandra, Cabedelo, Conde, Pitimbu e Tambaú, êste elevado à categoria de distrito de paz, em face do artigo 15 do Decreto-lei federal n.0 311, de 2 de março de 1938.
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA 13
Em virtude do Decreto-lei estadual n.0 520, de 31 de dezembro de 1943, que estabeleceu a divisão territorial do Estado, para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, o distrito de Tambaú foi extinto, ficando, pois, o Município constituído pelos distritos de João Pessoa, Alhandra, Cabedelo, Jacoca (ex-Conde) e Pitimbu.
Na divisão territorial judiciário-administrativa da Paraíba, que a Lei estadual n.0 318, de 7 de janeiro de 1949, estatuiu para vigorar no qüinqüênio 1949-1953, o Município de João Pessoa é constituído dos mesmos distritos mencionados no parágrafo precedente, sendo que o distrito de ]acoca tomou a designação de Vila do Conde.
2. Formação Judiciária -A Comarca de Paraíba foi criada pela Provisão Régia de 12 de dezembro de 1687, confirmada pelas Leis provincial n.0 27, de 6 de julho de 1854, e estaduais ns. 8, de 15 de dezembro de 1892, e 256, de 9 de outubro de 1906.
Sua denominação foi mudada para João Pessoa, por fôrça da Lei estadual n.0 700, de 4 de setembro de 1930.
Segundo os quadros de divisão territorial datados de 31-XIl-1936 e 31-XII-1937, e o anexo ao Decreto-lei estadual n.0 1 010, de 30 de março de 1938, a comarca de João Pessoa compõe-se unicamente do têrmo-sede, observando-se o mesmo nas divisões territoriais do Estado, fixadas pelos Decretosleis estaduais ns. 1 164, de 15 de novembro de 1938, e 520, de 31 de dezembro de 1943, para vigorarem, respectivamente, nos qüinqüênios 1939-1943 e 1944-1948. Essa composição manteve-a também a Lei estadual n.0 318, de 7 de janeiro de 1949, que fixou a divisão judiciário-administrativa do Estado, para o qüinqüênio 1949-1953.
III - Distritos componentes
1 - João Pessoa 2- Alhandra 3 - Cabedelo 4- Pitimbu 5 - Vila do Conde (ex-Jacoca)
14 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '{:( ESTADO DA PABAIQA
IV - Descrição do território
1. Limites Municipais: a) Com o Município de Santa Rita: Começa na foz do riacho Camacho, à margem esquerda
do rio Imbiribeira; segue pelo talvegue do referido riacho Camacho até sua nascente; daí segue por um alinhamento reto atravessando o rio Mumbaba até o lugar do marco, à nascente do rio Marés; segue pelo curso dêste rio a jusante, até sua junção com o rio do Meio, onde se forma o rio Sanhauá; continua pelo veio dêste rio a jusante, até o marco n.0 2 (Santa Rita), situado à sua margem esquerda, na segunda curva, perto da travessia da linha férrea da Great Westem; prossegue por um alinhamento reto até o marco n.0 1 (de Santa Rita), situado à margem esquerda do rio Sanhauá, na primeira curva; daí segue pelo talvegue dêste rio a jusante até sua afluência, à margem esquerda do Paraíba; continua pelo veio do Paraíba, a jusante, incluindo a ilha de Restinga até sua foz no Oceano Atlântico, e prossegue até o limite das águas territoriais brasileiras .
b) Com o Oceano Atlântico: Começa no limite das águas territoriais brasileiras, de
fronte ao meio da foz do Paraíba; segue pelo referido limite até defrontar o meio da barra do rio Goiana .
c) Com o Estado de Pernambuco (Município de Goiana):
Começa no limite das águas territoriais brasileiras, defronte ao meio da barra do rio Goiana; segue pelo talvegue dêste rio a montante, até o pôrto de Miramar, à sua margem esquerda.
d) Com o Município de Cruz do Espírito Santo (ex-Maguari):
Começa no pôrto de Miramar, à margem esquerda do rio Goiana; segue por um alinhamento reto até a ponte sôbre o rio Popoca, na estrada Alhandra-Camocim; segue pelo veio dêste rio a jusante, até sua foz à margem direita do rio Abiaí; continua pelo talvegue dêste rio a montante, até sua
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PABAIBA 15
nascente; daí segue por um alinhamento reto até o marco n.0
3, na propriedade Várzea Cercada, a perto de um e meio quilômetro a leste da sede da propriedade mencionada; segue daí por outro alinhamento reto atravessando o rio Gramame, até alcançar a foz do riacho Camacho, à margem esquerda do rio lmbiribeira, ponto de trijunção dos Municípios de Cruz do Espírito Santo (ex-Maguari), João Pessoa e Santa Rita.
2. Limites Interdistritais:
a) Entre os distritos de João Pessoa e Vila do Conde (ex-Jacoca):
Começa no meio da ponte da estrada de rodagem João Pessoa-Recife, sôbre o rio Gramame; segue pelo talvegue dêste rio a jusante até sua foz no Oceano Atlântico e daí continua até o limite das águas territoriais
b) Entre os distritos de João Pessoa e Alhandra: Começa no meio da ponte da estrada de rodagem João
Pessoa-Recife, sôbre o rio Gramame; segue pelo talvegue dêste rio a montante, até atingir o limite com o Município de Santa Rita.
c) Entre os distritos de João Pessoa e Cabedelo: Começa na linha do meio do Paraíba, defronte à foz
do rio Mandacaru; segue em direção à foz dêste rio e pelo curso a montante até seu canal de ligação com o rio Jaguaribe; continua pelo referido canal até alcançar a margem esquerda do rio Jaguaribe; segue pelo talvegue dêste rio a jusante, até sua foz no Oceano Atlântico, e continua até o limite das águas territoriais brasileiras.
d) Entre os distritos de Alhandra e Vila do Conde (exJacoca):
Começa na passagem da estrada de rodagem João PessoaRecife, no rio Acais; segue pela referida estrada de rodagem até o meio da ponte sôbre o rio Gramame.
e) Entre os distritos de Alhandra e Pitimbu: Começa na passagem da estrada de rodagem João Pessoa
Recife, no rio Acais; segue pelo talvegue dêste rio a jusante, até sua afluência à margem direita do rio Atêrro; segue
16 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -tl ~STADO DA PABAIBA
pelo veio dêste rio até sua barra à margem esquerda do rio Abiaí.
f) Entre os distritos de Vila do Conde (ex-Jacoca) e Pitimbu:
Começa na passagem da estrada de rodagem João PessoaRecife, no rio Acais; segue por um alinhamento reto à nascente do tributário da margem direita do rio Graú, a leste da sede da propriedade Massapê; segue pelo referido tributário até sua afluência à margem direita do rio Graú; continua pelo talvegue dêste rio, a jusante, até sua foz no Oceano Atlântico e prossegue até o limite das águas territoriais .
3. Aspectos Gerais: · O território do Município de João Pessoa, compreen
dido na "Zona do Litoral e Mata", é em geral baixo, mormente nas proximidades da costa . À beira-mar, o terreno arenoso e plano se altera a espaços, apresentando outeiros, conhecidos pela denominação local de barreiras.
As terras do Município são quase sempre descobertas de boas matas. Afastado da costa, o terreno ondula-se em graciosas colinas, que as queimadas tornaram estéreis, deixando a descoberto o vermelho da argila.
Em local compreendido na jurisdição dêsse Município, diversos autores determinam o ponto extremo oriental do Continente Sul-Americano, situado justamente na ponta mais avançada do Cabo Branco.
A região, como a própria designação da zona o indica, é revestida por muitas matas que, em época relativamente próxima, foram maiores e bem mais densas, convindo assinalar que a sua atual redução se deve às constantes queimas e derrubadas que se levaram a efeito com o objetivo de utilizar as terras no trato agrícola .
Na orla litorânea, observa-se a existência de extensos coqueirais, vegetação característica das praias do Nordeste.
Quente e úmido, o clima do M unidpio é mais saudável no verão, especialmente à beira-mar. Um dos pontos mais salubres é justamente aquêle em que assenta a própria Capital.
A temperatura média anual é de cêrca de 25°C, com pequenas variações nos diferentes meses .
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -tf ES'l'ADO DA PABAIBA l't
As chuvas são abundantes, notadamente no período com~ preendido entre fevereiro e agôsto, chegando a atingir uma altura anual de 1 718 mm.
Entre os rios que banham o território do M unidpio cumpre mencionar o Paraíba, que, em parte, o separa do Município de Santa Rita, bem assim os seus afluentes Sanhauá, perto de cuja confluência se acha situada a cidade de João Pessoa, e o Tambiá Grande. O Gramame, o Grajaú, o Jaguaribe, o Tabatinga, o Caju e o Abiaí são pequenos rios perenes que se lançam diretamente ao Atlântico.
De todos os Municípios do Estado, João Pessoa era o mais rico no que concerne à fauna e à flora. A devastação verificada tanto numa como noutra modificou sensivelmente essa privilegiada situação. Encontra-se, ainda assim, alguma caça, como a cotia, o veado, o porco-do-mato, a lontra, a capivara, o tamanduá, o tatu, o coelho, a paca, o guariba e o coati. Dentre as aves, o jacu, a araquã, o inambu, a trocai, a araponga, o gavião, etc.
Grande é a variedade de pássaros canoros, de insetos e de répteis. Das matas, poucas restam bem conservadas; delas~ no entanto, se extraem excelentes madeiras de lei. Nas margens dos rios onde penetra a água salgada, cresce o mangue,. que fornece madeira para construção, excelente tanino e certa espécie de tinta ferruginosa.
No que diz respeito à parte ictiológica, ela sobressai, por sua opulência, no distrito de Cabedelo, quer no Paraíba,. quer no oceano, onde abundam tainhas, curimãs, carapebas,. bagres, enxovas, meros, arraias, xaréus, enguias, etc.
BIBLIOGRAFIA
1) Notas sôbre a Paraíba - IRINEU JoFFILY - Tipografia do Jornal df>o Comércio - Rio de Janeiro, 1892.
2) Datas e Notas para a História da Paraíba - IRINEU FERREIRA PINTO -Imprensa Oficial - Paralba do Norte, 1908.
3) Dicionário Corográfico do Estado da Paralba - J. R. CoRJOLANO DE
MEDEIROS - Imprensa Oficial - Paraíba do Norte, 1911. 4) História da Província da Paraíba do Norte - MAXIMIANO LOPES MACHADO
- Imprensa Oficial - Paraíba do Norte, 1912.
18 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PABAIBA
5) Divisão Administrativa, em 1911, da República dos Estados Unidos do Brasil - Diretoria do Serviço de Estatística - (Ministmo da Agricultura, Indústria e Comércio) - Rio - 19U.
6) Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, n.0 16 -dezembro - 19115.
7) Sinopse Estatística do Estado, n.0 2 (Paraíba) - (Separata do Anuário Estatístico do Brasil, 19ll7) - 19ll8.
8) Sinopse Estatística do Estado, n.o li (Paraíba) - (Separata do Anuário Estatístico do Brasil, 19ll8) - 1940.
9) Divisão Territorial dos Estados Unidos do Brasil (19ll9-194ll) - Serviço Gráfico do I.B.G .E . -Rio de Janeiro, D .F. - 1942.
lO) Divisão Territorial do Brasil (1944-1948) -Serviço Gráfico do I.B.G.E. - Rio de Janeiro, D .F. - 1945 .
ll) Documentação Municipal do C.N .G. 12) Documentaçlo Municipal do C.N .E.
II Parte
Principais Resultados Censitários
1-IX-1940
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS- 1-IX-1940
CENSO DEMOGRAFICO
I - Popu1ação
1. POPULAÇAO POR DISTRITOS
POPULAÇlO OE FATO
21
DIVIdO DISTRITAL Segundo a localizacio
Total Urbana e Rural suburbana
1. J oilo Pessoa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 4 569 71158 3 411 2. Alhandra....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 174 1 154 3020 3. Cabedelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 022 5403 619 4. Conde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 880 194 5 686 5. Pitimbu........................................... .. . .. 2 876 897 1 979 6. Tambaú......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 812 494 318
Z. PRINCIPAIS CARAC'l'EBtSTICAS DA POPlJLAÇAO
CARACTERES E PRINCIPAIS MODALIDADES
TOTAL ...................... ....... .................................... ..
Locallzacio:
Urbana e suburbana .............................................. .
Rural. ........................................................... .
Sexo:
Homens .......... .
Mulheres .................... . .................................... .
Idade:
De O a 6 anos ................................................. .
De 7 a 14 anos ................................................. .
De 15 a 19 anos ................................................. .
De 20 a 59 anos .•................................................
De 60 e mais anos ............................................... .
De idade ignorada ................................. ... ............ .
Populacio da fato
94 333
79 300
15 033
43 714
50 619
17 194
16 839
10 886
44 489
4 815
uo
22 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tl ESTADO DA PABAIBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - 1-IX-1940
CENSO DEMOGRAFICO
I - População
Z. PRINCIPAIS CARACTERtSTICAS DA POPULAÇJ.O (conclU86o)
CARACTERES E PRINCIPAIS MODALIDADES
Estado conjuaal:
Solteiros .. ........................................................... . Cassdos .. ................................................ · · · · · · · · · · · · · Separados, desquitados, divorciados . ...... . ............................. . Vh1vos .... .. ....................................................... · .. De estado conjugal não declarado ................................. . .... .
N1clonalldade:
Brasileiros natos ...................................................... . Brasileiros naturalizados .....•.......................................... Estrangeiros ...... ........ .. .......................................... . De nacionalidade não declarada ......•..................................
lnstrupo (I):
Sabem ler e escrever .....................•............................. Não sabem ler nem escrever ........................................... . De instrução não declarada ............................................ .
Reli &ii o:
Católicos romanos .................................................... .
~mo:~:.·~~~~-.'.'.'.".'::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: De religião não declarada ............................................. .
Atlvldades principais (2):
Agricultura, pecuária, silvicultura ...................................... . Ind11strias extrativas .................................................. . Indústrias de transformação . .......................................... . Comércio de mercadorias .............................................. . Comércio de imóveis e valores mobiliários, crédito, seguros e capitalização . ... . Transportes e comunicações ...... . . .................................... . Administração pdblica, justiça, ensino pdblico ........................... . Defesa nacional, segurança pdblica ..................................... . Prof~sslles li~rais, culto! ~naino particular, administração privada ......... . Sernços, at1vtdades SOCiais ........... ... .... ..................... ..... . Atividades domésticas, atividades escolares . ............................. . Condições inativas, ati~ idades não compreendidas nos demais ramos, condições
ou atividades mal definidas ou não declaradas ........................ .
(1) Populaçlo de 6 anoe e mais. - (2) Populaçio de 10 anoe e maia.
61 526 26 953
337 5 411
106
93 980 69
281 3
39 504, 42 078
82
90 460 3 635
169 69
5 545 881
3 258 3 818
176 1 600 2 391 1342
452 5 198
34368
11 949
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA t:l ESTADO DA PABAIBA 23
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÁRIOS - 1-IX-1940
CENSO DEMOGRAFICO
II - Edificações 1. REGISTROS PREDIAIS E DOMICJLIÃRIOS
DE APLIC~ÇÃO De aplicacio ESPECIFICAÇÃO Total DOMICILIARIA De aplica;ão não doml·
mista ciliirla ou Particular Colativa ignorada
TOTAL ..................... . . 23 700 18 241 163 875 4421
Constroçio de alvenaria .... 5 812 4 010 115 319 1 368
Constroção . de madeira .... 17 384 14 181 48 553 2 602
Constroçito de oull'o tipo ou de tipo nio indicado .... . 504 50 - 3 ~1
Urbano .............. ..... 8 311 6 245 87 309 1 670
Construção de alvenaria 4 723 3 347 66 245 1 065
Construção de madeira 3 443 2 883 21 63 476
Construção de o u t r o tipo ou de tipo nito indicado ............ 145 15 - 1 129
Suburbano ................ 10 346 8 556 69 230 1 491
Construção de alvenaria 976 633 47 71 225
Construção de madeira 9 118 7 891 22 157 1 048
Construção de outro tipo ou de tipo nio indicado ............ 252 32 - 2 218
Rural .. .................. 5 043 3 440 7 336 1 260
Construção de alvenaria 113 30 2 3 78
Construção de madeira 4 823 3 407 5 333 1 078
Construçito de outro tipo ou de tipo não indicado ............ 107 3 - - 104
MUNICIPIO DE JOAO f'ESSOA tl ESTADO DA PABAIBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÁRIOS- 1-IX-1940
CENSO DEMOGRAFICO
II - Edificações
Z. DOMICILIOS PARTICULARES
Ocupados
Ocupados Pllf Ocupados por em outras
ESPECIFICAÇlO Total condlciles locatirlos proprietirlos ou condieiln
não declaradas
TOTAL . .... ... .. ... ............ ..... ....... .11 191 7 548 1 659 9 984
Constru9io de alvenaria .................. 4384 2 809 1 434 141
Constru9io de madeira ................... 14 751 4 729 203 9 819
Constru9io de outro tipo ou de tipo nio indi-' cado ...... .............. . ........ ..... 56 10 22 24
Urbuo ..... ............................ 6613 3583 1 326 1 704
Construção de alvenaria . .. .. _ ........ 3 642 2366 1 187 89
Construção de madeira ............... 2 952 1 212 137 1 603
Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ... ............. .... ....... 19 5 2 12
Suburbano ........... ................... 8 800 3 423 313 5 064
I
Construção de alvenaria .............. 709 431 232 46
Constru9io de madeira ............... 8 057 2988 61 5 008
Constru9io de outro tipo ou de tipo nlo indicado .. ......................... 34 4 20 10
Rural.. .... .......................... ... 3778 542 20 3 216
Constru9io de alvenaria .. ....... .... . 33 12 15 6
Constru9io de madeira ............... 3 742 529 5 3208
Construção de outro tipo ou de tipo não
indicado .. ......................... 3 1 - 2
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '1:1 ESTADO DA PARAIBA 25
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÃRIOS - 1-IX-1940
CENSO DEMOGRAFICO
II - Edificações
3. PEÇAS DOMICILIARES E PESSOAS REGISTRADAS
PEÇAS DOMICILIARES Pessoas ESPECIFICAÇÃO re&istradas
Total Dormitórios
TOTAL. ................................................... 91 233 36 900 95 480
Construção de alvenaria ....... . .................... . .... 33 586 13 018 29 255 Construção de madeira .................................. 57 499 23 812 65 777 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ........... 148 70 448
Urbano ................................................ 40 457 16 025 37 186
Construção de alvenaria ............................. 28 285 10 989 23 793 Construção de madeira .............................. 12 127 5 021 13 294 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ....... 45 15 99
Suburbano . ..... . ...................................... 38 971 16 533 43 174
Construção de alvenaria. ............................. 5 080 1 944 5 281 Construção de madeira .............................. 33 797 14 537 37 554 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado .... 94 52 339
Rural .................................................. 11 805 4 342 15 120
Construção de alvenaria ............................. 221 85 181 Construção de madeira .............................. 11 575 4 254 14 929 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado . ... 9 3 10
4 . BOMIC1LIOS DOTADOS DE INSTALAÇOES
Com Com COM BANHEIROS Com ESPECIFICAÇÃO iluminacão ~gua
Dom1cilios I
Total de instalacão
el6trica encanada saniíiria (n.•) instalachs
a) Particulares
TOTAL ....•.............. 3 886 3 496 3 006 3 091 2 038 Urbana ....................... 3 234 3 210 2763 2 820 1 999 Suburbana .................... 648 286 243 271 39 Rural ........................ 4
b) Coletivos
TOTAL ................... 111 106 106 207 83 Urbana ....................... 72 69 69 75 52 Suburbana .................... 39 37 37 132 31 Rural. .......................
26 JIUNICIPIO DE JOAO PESSOA -te ESTADO DA PA:RAIBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÃRIOS - 1-IX-1940
CENSO AGRICOLA
I - Estabelecimentos recenseados, maquinaria, área, pessoal e valor da produção-
ESPECIFICAÇlO
Estabelecimentos:
Recenseados .•...••.......... . .........••....................•.........
Que poiiiUem material agrícola ......................................... .
MAquinas • Instrumentos:
Arados ............................................... , ................ .
Grades ............ ..................................................•.
Rolos .•.••.•....................•.....•.....•.•.••••••..•...•..•.•.••.
Semeadeiraa .••••........ . ...••.................•......•..........•....
Cultivadores ............ ............................................. .
Ceifadeiras ............... ............................................ .
Extintores de formiga ....... .......................................... .
Ana (ba):
TOTAL. ................. .. .......................................... .
Cultivada (1) ............. .. , ..................................... .
Em matas . .......... ............................................ .
Em~ ... ................................................. .
Outras (2) ....• '. '' .........•.....•.• ' ............•• ' ''.'.' .•.•...
Valor total (Cr$ 1 DOO) ..... ..... , .................................... ..
Pessoal ocupado (permanente) ............................................. .
Valor da produ,io em 1939 (Cr$ 1 DOO):
TOTAL. ............................................... , ............. .
Agrfcola .......... .................................... .. .......... .
Extrativa ... ....... . .................. , .......................... .
Animal e produtos animais . .. ..................................... .
Dados num6ricos
308
51
24
11
1
2
13
1
43
31 894
"079
6 858
7 681
13 276
12 678
5 514
2 080
1 390
313
377
(1) Total daa culturu temporáriu e permanentel. - (2) Referem ... • terras improdutin~ e a lema inaprol'eitadu.
MUNICtPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PA.RAtBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS- 1-IX-1940
CENSO AGRíCOLA
27
D - Estabelecimentos recenseados, segundo diversas características
PESSOAL PERMANENTE Esta bel e-
Área CARACTERÍSTICAS e1mentos Valor Estabele-
rennseados (ha) (Cr$ 1 000) eimentos Total eom declarapo
TOTAL ...• .. ..• ... . .......... 308 31 894 12 678 268 5 514
Modalidades da llplorllão:
Agricultura ........... 212 7 667 3 448 178 2 190 Em grande escala 1 645 258 1 10 Em pequena escala 211 7 022 3 190 177 2 180
Agro-pecuária ......... 86 10 874 3942 80 2 697 Em grande escala - - - - -Em pequena escala 86 10 874 3942 80 2 697
Pecuária ..... ......... 8 10829 3 645 8 454 Em grande escala 4 10 523 3450 4 416 Em pequena escala 4 306 195 4 38
Outras modalidade& de exploração ........ 2 2 524 l 643 2 173
Proprledada do Imóvel:
Imóveis de propriedade individual ......... 229 18 636 6 867 201 3 907 De bra.meiro nato 228 18 626 6 793 200 3855 De brasileiro natu-
ralizado ...... 1 10 74 1 52 De estrangeiro ...• - - - - -
Imóveis de propriedade em condonúnio .. 71 9 018 2 956 59 1306
Imóveis de propriedade de pessoa jurfdica 4 2366 1 181 4 143
Imóveis de propriedade do govêmo ....... 4 1 874 1 674 4 158
Imóveis de propriedade não declarada ..... - - - - -
Qualidade do responshll pela elploracio:
Proprietário ..... .. .... 258 19 003 6 523 226 4 069 Administrador ......... 44 12 771 6 091 38 t 405 Arrendatário .. .. ...... 6 120 64 4 40 Ocupante ............. - - - - -Outra qualidade e qua-
!idade não declarada - - - - -
28 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA "(( ESTADO DA PARAIBA
PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - 1-IX-1940
CENSO AGRtCOLA
II - Estabelecimentos recenseados, segundo diversas características (conclusão)
PESSOAL PERMANENTE Estabele·
Área CARACTERfSTICAS cimentos Valor Estabtle-recenseados (ha) (Cr$ 1 000) cimentos
com dtclaracão
Área do im6Yel:
Menos de \ ha . . 1 o 3 1 De ta 2ha . . \0 10 11 9 De 2a 5 ha . . 66 207 178 57 De 5a 10ha . . 59 395 252 51 De 10 a 20ha .. 51 631 547 43 De 20 a SOha . . 51 1 485 907 « Do 50 a 100 ha . . 25 1 596 746 23 De 10Q a 200 ha .. 21 2 962 2 129 18 De 200 a 500ha .. 13 3 653 2 107 13 De 500 a 1 000 ha .. 5 2 769 1 825 4 De 1000a 2 500 ha . . 2 3 130 1 490 2 De 2 500 a 5 000 ha . . 1 4 080 1 165 1 De 5 00Q a 10 OOOha .. 2 10 976 \ 318 1 De 10 000 a 100 000 ha . . - - - -De 100 000 ha e mais .. . .. - - - -Área não declarada . . ..... . ' 1 1 ... .. .
CENSO ~USTRIAL
Características gerais de organização e movimento das emprêsas e estabelecimentos industriais
Total
--
ESPECIFICAÇlO Dados numéricos
Em 1.• de setembro de 1940: Emprêsas . . .... ................. ... ....... .. .......... .. ..... .. ...... . Estabelecimentos .. .......................... . ...... . .. ... ............. . Capital realizado (Cr$ 1 000) .. ....................................... .. Capital aplicado (Cr$ 1 000) (ll ..................... .... ...... .... .. .. . Pessoal ocupado .. ....................... : ...... .... ................. ..
Em 1939: Estabelecimentos com atividades .. ... ............ . ............ . ...... .. . Matérias primas. combustlveis, lubrificantes e energia elétrica (Cr$ 1 000) . .. . Salário e vencimenttls (Cr$ 1 000) .. .................................. .. Produção (Cr$ 1 000) ............. . ................................. .. .
FONTE: Serviço Nacional de Reee..amento. (1) NAo foi incluído no eapital aplicado o ft!or d .. beoa arrendadoo.
95 \11
16 200 47 386 2 396
96 15 514 4 611
32 989
15 56
542 575 711 741 671 829 734 158 349
9 117
7
III Parte
Alguns Resultados Estatísticos - 194 7 j 49
MUNICIPJO DE JOAO PESSOA "'(: ESTADO DA PARAIBA 31
ALGUNS RESULTADOS ESTATlSTICOS- 1947/49
DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO
1947 1948 1949
Registro civil:
Naacidos (1). . ............ . . {Vivos ... . ............... . Mortos .. .......... ... . .
3 992 3 976 4 583 336 253 303
Casamentos ......... . ... . 624 709 720
Óbitos....... ....... .. ...... { TOTAL. ......... .. De menos de 1 ano ..... ..
2 568 (1) 3 278 3 174 1 OH I 221 1 I75
Principais produções agricolas:
Abacaxi .. . . . .... . . .. . . . ... .. {Quantidade (fruto) ... ... . . Valor (Cr$) .. . .. . ... . . . . .
1 550 000 2 900 000 2 600 000 775 000 2 900 000 2 600 000
Banana. . . . . . . . ...... . .... . {Quantidade (cachoj. . . ... . Valor (Cr$) . ........... ..
565 000 578 000 650 000 2 260 000 4 624 000 5 200 000
Cana-de-açtlcar .............. {Quantidade (t) ..... . . . . . Valor (Cr$). . . ..... ..
28 000 26 000 7 000 2 436 000 2 210 ()()() 630 000
Côco-da-Bahia . . ... . .. . ...... {Quantidade (cento) ...... . Valor (Cr$) ............ .
130 000 248 000 214 500 7 800 000 26 535 000 25 740 000
Laranja.. . .......... . ..... {Quantidade (cento) . ..... . Valor (Cr$). .. .. .... ..
70 000 64000 45 000 840 000 832 000 675 000
Mandioca . .. ...... . ... ... . . . . {Quantidade) (t) ....... .. .. Valor (Cr$. . . .. .... .
5500 6 000 7 600 990 000 1 200 000 I 520 000
População pecutiria (ntlmero de cabeças) (2):
Bovinos . .. ... . .............. . .. . .... . ............... . 8340 8360 9 532 Eq.üi.nos ...... . ............................ . ..... . Asmmos e muares . ... ..... . ........................... .
2 oso 2 100 2516 4450 4 510 4 900
Sulnos .... .. ..... ......................•............ 4800 5000 5700 Caprinos . . . . ....... . . . ......... . .................. . Ovinos .................... . ................ .
2 100 2 150 2300 1 000 1 020 I 500
Gado abatido (ntlmero de cabeças) (3):
Bovinos . . ..... . . . .. . .. . ................... . 11 136 11 944 12 273 Sulnos.. . .................. . ... . ... . .... . ... . ... . .. . 3 506 4843 3 746 Ovinos . . . .. ... . .... . .... . .... . ........ . ......... . .... . 178 134 57 Caprinos .. ... ......................................... . I 025 1 665 1 106
Alguns produtos de origem animal (3):
Carne de bovino .. . .. ........ {Quantidade (kg) ....... . Valor (Cr$) .. .. .. .
1 499 420 1 581 465 1 608 385 10 495 940 11 018 695 12 639 454
(1) Dadoe aujeitoe a retificaçlo. - (2) O. dodoe referentes a 1949 eol&o aqjeitoe a retificaçlo. - (3) Dodoe relativoe a matadouroa municipaiS e po11toe de matança.
32 MUNICIPIO DE JOJ{O PESS OA -tl ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇ~O
Alguns produtos de origem animal (3) (conclw;iío) :
Carne de sulno . . ......... ... . { Quantidade (kg) . ........ . Valor (Cr$) .. .. ....... .. .
Carne de ovino e caprino ... .. { Quantidade (kg) . ... . ... . . Valor (Cr$) ............. .
Couros ............. ...... ... { Quantidade) (kg) ... .. .... . Valor (Cr$ . ............ .
Peles . ......... ..... . .. . .... . { Quantidade (kg) . ...... . . . Valor (Cr$) .. ... .. ...... .
Toucinho .. ...... .... ... . . ... { Quantidade (kg) . . : ...... . Valor (CrS) . . .. ..... .. .. .
Transportes:
geifos Ombus ... .. I IPara pallSII- {Au~omóveis
Veículos a motor Outros .. .. ·
Rodoviário! lp { Caminhões ara carga Outros .... .
Velculos a ( ôrça { Para passageiros . .. ... ... . &IÚ.Irada Pa1 a carga ......... ... . ..
Ferroviário {Extensão apm.imada da rêde ferroviária (km) Nt1mero de pontos de parada .. ... ... .... ... .
Ferr<Hlarril (bondes)
Extensão das linhas (km) .................. .
Carros em tráfe&o:
Para passa-{ TOTAL.. ... . .... .. . . geiros Dos quais, motores . . . . .. .
Para carga ............... ...... .. . .. .. .
Pessoal empregado ............ .... .. .. .. . .. .
I Exrensão das linhas férreas (m) ...... ....... . Otganização N\Íalero de locomotivas .. .. ... ........ .. . .. . do pôrto lV lles {Nt1mero .. ............ .. .. ... . ... .
de Cabedelo ag · Lotação (t) .... .. . ........... . .. .. Renda bruta das taxas (Cr$ 1 000) . .. . ... .. .
(3) Dado. relativoe a matadouros municipais e pOitol de mataaca.
DADOS NUMÉRICOS
1947
78 624 740429
13 863 126 120
262 665 1 321 423
1 217 12 70!
75 073 878 740
386 21 41
206 45
358 227
23 6
24
9 9
96
2 321 1 8
192 1 947
1948
110 712 1 cm 762
19 305 166 075
278 027 1 394 588
2 056 25 907
108 832 1 303 094
408 30 30
140 75
333 275
23 6
24
9 9
96
2 321 1 8
192 2 576
1949
102 261 1 112 265
12 524 118 375
295 292 1 457 791
1 63! 16 72!)
93 615 1 121 833
407 39 28
177 93
453 195
!13 6
24
6 6
89
2 321 1 8
192 3 764
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PAJUtBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Transportes (conclusão):
I Entradas ... .. {Nómero de navios ..... . .. Movimento Tonelagem de registro (1 000 t) mar(ti-l mo (4) Saldas ....... . {Número de navios .. .. ...... .
Tonelagem de registro (1 000 t)
Passageiros transportados em {Em bondes .. . .. .. .. .. .. tráfego urbano e suburbano
(milhares) Em ônibus . .............. .
Camunicafiles:
AgênciasJ TOTAL. ...... . .... " ........... .. dos Cor- . reios e Te-l Posta~s · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
lágraf Postaur-telegráficas ........... .. ............ . os Telefônicas. ........ . ..... , . . . . . . . . . . . ..
f
TOTAL. ............................. . Outras . agências Tele(;ráficas ... ............................ .
ou Telsfônicas .. .. ... .. ....... . ............ . . . . estaçõee R~diotelegráficas. ............. . ...... . ..... .
Telegráficas-telefônicas .. . . . ... . ...... . .. ... . 1 Radiotelefônicas. . . . . . ....... . ........... . .
f Nómero de assinantes ................. .. ... . Número total de aparelhos ................. .
Telefones. 'l A serviço de particulares . ............. .. A serviço de repartições ................ . A serviço da empr~ ................ ..
Constru;iles ciYis licenciadas (inclusive acr6scimos e modificaçi!es):
Nl1mero .. . . . ..... . . . .... . .... . ............. . .. . ... . .. . Área coberta (m2) ..... . ............................. . .. Área de piso (m2) .. ........... .. ..................... ..
Transcri;lles de transmissiles de im6veis:
Número .. . { TOTAL... .. . •.. . Por compra e venda . .. ..
Valor { TOTAL ..... ............ .... .......... . (Cr$ 1 000) Por compra e venda .. . .... .. .. .... .. .. .. .. .
(4) Compreendo oo pottos do Joio Puooa e Cobedelo.
DADOS NUMÉRICOS
1947
541 641
546 MO
7 231
3 121
15
13 2
9'l2 992 852 135
5
282 23 171 27 378
950 792
17 759 13 167
1948
645 891
649 896
6 720
4204
15
13 2
990 1 000
856 133
11
435 27 901 30 291
1 051 878
20 275 13 166
33
1949
3 372
15
13 2
1 000 1 122
941 166 13
391 26 069 28 232
t 151 973
19 983 15 646
34 M UNICIPIO DE JOAO PESSOA 'ti ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
DADOS ESPECIFICAÇÃO
NUMÉRICOS
1947 1948 1949
Inscrições de hipotecas convencionais:
Nfunero . ... . .... . ....... . . ...... . . ............ .. ..... ·. 102 106 98 Valor (Cr$ I 000) .. . ...... . .. .. ............. . ....... .... 8 556 8 926 I2 543
Bancos e casas bancirias:
Empréstimos (Cr$ I ro<J) .. . ............................ 165 984 I97 683 239 203
Depósitos {Em conta de movimento . ............. 2I 23i 28 094 32 370 Limitados e populares ... .. ....... .... 26 441 27 452 30 126 (Cr$ I 000) A prazo ............................. 22 562 25 634 40 901
Cheques compensados (Banco do Brasil) .............. . .. . - - -
Casas de penh6res:
Estabelecimentos ..... ............ ..... . ................ I I I
I 1 E 't'd {Quantidade .... . . I09 226 204 mi 1 as Valor (Cr$ 1 000) 291 785 355
Movimento de Cautelasl . 44 32 19I
--·~~l- . :-~ {=(~'i ~) 51 79 299
- - -
Com6rcio exterior:
Exportação ......... .................................... - - -
{ Quantidade (t) . . .................... . 99 o 2 Importação ......
Valor (Cr$ I 000) . ................... I I09 83 64
Com6rcio de cabola&em:
{ Quantidade (t) ....................... 39 193 71771 92 602 Exportação.. .... .
Valor (Cr$ I 000) ...... . ............. 357 226 545 271 687 029
{ Quantidade (t) ... .................... 29 854 32 012 44 793 Importação . .....
Valor (Cr$ I 000) .................... 241 32I 287 807 345 88I
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Com6rcio local:
I - Vendas mercantis realizadas (Cr$ 1 000) (5) .
II - Estabelecimentos ataca<llitas localizados no Municlpio (6):
F..stabelecimentos informantes. . . . . . . . . . . ..... . .
TOTAL .... . .............. .
p e 8 8 0
a 1 Segundo o { Maaculino . .. .. .. .. .. . ....... .. ati,·o em sexo Feminino . . . . . . . . . . . . ...... . .. .
31-XII
Receita e despesa
Técnico e administrativo .......... . . r Proprietários ou sócios. . . . ..... .
Segundo a Transportes e comunicações. . . . . . . categoria lServiços braçais... . . . . . . . . . . . . ..
Viajantes . . ........ .. Caixeiros e vendedores .. . ... . ...... .
Número médio de informantes . . ........ .. ..... .
Vendas (Cr$ 1 000) (7).. .. . . . . . . . . . . . . . . . . .
Algumas depesas
Cr$ 1 000
Pessoal. ..
Principais impostos
l TOTAL . .
Fôlha de pa-gamento .. ..
TOTAL. .
Importação .. Consumo . . . Vendas mer-cantis . ..
Indústrias e profissões .. .
o/c s/vendas{ Pessoal. .............. .. 0 Principais impostos ... .. .
DADOS NUMÉRICOS
1947
533 533
58
575
471 104
77 167 43
192 10 86
60
396 350
1 676
4 227
8 726
1 822 89
5 121
1 694
1,94 2,20
1948
376 565
57
727
601 126
84 182
19 315
7 120
59
402 631
8 054
4 562
10 953
1466 60
7 092
2 335
2,00 2,72
35
1949
869 176
51
639
518 121
72 178 22
267 7
93
54
395 587
8 465
4 752
10 709
575 164
7 336
2 634
2,14 2,71
(5) Aa veodaa mercantis, por alguDJ autores chamadas de "ciro comercial"; calculam-ee oa ba.oo da arrecadaçlo do imp8oto a&bre vendas e coMigoaçOes, o qual incide praticamente aôbre t&da.a aa vendAs, eoo.tituiodo a única exct'çlo de certo porte as vendu efetuadu pelos pequenos agricultores. - (8) Oa "Inquéritos Ecooômicos", realizados pela Secretaria-Geral do C.N .E., ooo têrmae do Decreto-lei o.• t 736, de 23 de setembro de 1942, abrangem 01 estabcleeimentae industriais e comerciais atacadiatu, localizadae nos MWJicípios du Capitais, que tiveram, DO ano anterior ao do levantamento, movimento de vendaa nlo inferior ao limite riDdo. Até dezembro de 19t8 lote limite era de cem mil cnueiroa, tendo sido, a partir de janeiro de 19t9, elevado para dllHIIIo& mil cnueiroe. (7) lnclu&ve outraa receitas.
36 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -â ESTADO DA PABA1BA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇIO
Comércio local (continuação):
III - Estoques no último dia do mês de algumas mercadorias nos estabelecimeni:A>s (8):
Gêneros ali· menticios
!Março ..... . . . .
Açóear (kg). ......... Junho .. .. . ... . Setembro .. .. . . Dezembro .. .. .
!Mar!iQ ..... .. . .
Arroz descascado (kg) Junho . .. . .... . Setembro .. . .. . Dezembro .... .
!Março ........ .
Banha (kg).. ........ Junho ... ..... . Setembro . .. . . . Dezembro .. .. .
lMBr!;O . ...... . .
Batata inglês& (kg).. Junho ... ..... . Setembro . . .. . . Dezembro . .. . .
!Março ........ .
Carne sêea ou cbarque Junho . . ... . . . . (kg) Setembro . . . . . .
Dezembro .... .
!Março . ...... . . Junho ..... ... .
Cebola (kg) ..... . . . .. Setembro .... . . Dezembro ... . .
!Março . ....... .
Farinha de mandioca Junho .. ...... . (kg) Setembro . .... .
Dezembro . ... .
!Março ... . ... . .
Farinha de trigo (kg) Junho . .. .... .. Setembro . . ... . Dezembro .... .
(8) Vfde nota (8) à página anterior.
DADOS NUMÉRICOS
1947
1 250 128 946 948 827 388 977 468
215 700 I82 IOO 26I 560 329 467
306 3 I92 4 570 3 214
10804 I26 237 55 749 66 970
8 090 I5 000
85 980 I4 220 8 820
506 600 711 750 247 350 52 I90
1948
I 436 384 559 260 312 I80 642 060
I47 723 204 300 170 065 I37 052
5 572 5 059 4463 4 472
92 990 I70 43I 229 268 299 941
25 555 4 140 4 280
290 290
31 077 174 710 472 180 361 279
1949
I 078 260 1 27!! 280
96 240 1 230 280
187 885 211 647 269 465 2I7 955
3 795 2 041 7 129 7368
152 301
225 901 264 042 242 OI9 439 276
7 767 1 211
13 852 2 500
7 605 2 050
23 030
874 147 279 270 469 705 714 113
38 MUN ICIPIO DE J O AO PESSOA 'tr ESTA DO DA PARAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATlSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Com6rcio local (conclusão):
III - Estoques no último dia do mês de algumas mercadorias nos estabelecimentos (8): (conclusão)
Outros produtos (conclusão)
Sacos de juta e ouà'asl Março. ·· · ···· · fibras vegetais (uni- Junho. · · ·· · · ··
dade) Setembro ..... . Dezembro ... . .
\
Março .... .. .. . Salitre (kg) .... . . . . . . Junho . . . . ... . .
Setembro . .... . Dezembro . . . . .
Tijolos comuns, fu-~rar . ·· · · · · · · radoa, prensados, etr.. Seuten ob. · · · · · · · ·
(mil beiro) m ro · · · · · · l Dezembro .... .
Estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas investigados pelos Inquéritos Econômicos do I.B.G.E. (9):
I - Estabelecimentos indUBtria.is:
Informantes (número médio mensal) .......... ... ... .
Vendas durante o ano (Cr$ 1 000) . ... . ... . ........ .
Com aquisição de matérias primas, combustlveis e energia elétriea ....... .
Com pessoal { TOTAL . . . ......... .
Principais Fôlha de pagamento . . . despesas (Cr$1 000)
I TOTAL ......... ... .
Com os prin- Importação ............. . cipais im- l Consumo . ... . .. .. . . . · ·.
postos Vendas e consignações . . Indústrias e profissões
(8) e (9) Vfde nota (8) à página 35.
DADOS NUMÉRICOS
1947 1948
15 042 5 676 15 042 14 176 4 639 24 176 8 789 27 206
6 388 915 1 884 1 540
537 3 013 940 2264
4 -4 -4 -
- -
21 21
107 146 149 926
15 992 28 748
11 541 15 197
9 984 12 628
8 060 11 537
44. 1 5 930 7 851 1 572 2 813
514 872
1949
2 205 1 767
302 528
2164 2 134 2 129 2 129
2 -
1 -
21
170 869
48 829
17 028
14 017
14 504
11 10 071 3 322 1 100
MfJNICIPIO DE JOAO PESSOA -tl ESTADO DA PARA!BA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Estabelecimentos industriais a comerciais atacadistas mvestigados pelos Inquéritos Econômicos do I.B.G.E. (9): (conclusão)
I - EatabeWcimentoa industriais (conclusão):
JAt.á 399 . .. •..........
S lári d b ( Ú De 400 a 599 . . . .. .
a os, em ezem ro n • De !iOO 8 799 mero de empregados per- · · · · · ·
oebendo Cr$) lDa 800 a 999 . . •.. .. De 1 000 a 1 499 .. ... . . De 1 500 e mais . . .. . . .
ll - Estabelecimentos comerciais atacadistas: Informantes (número médio mensal) . . . . . . . . . . . . ... . Vendas durante o ano (Cr$ 1 000). ..... .. . . ..... . .
Principais despesas (Cr$ 1 000)
Com ai { TOTAL .. ........ .. . peiiiO Fôlha de pagamento. . .
{
TOTAL. . .•.. ... . . ..
~m ~ P~· Importação . .. .. .. C I pais 1m- ConaWDo . . . . . ... .
postos Vendas e consignações .. Indústrias e profi&'IÕes .
. • 400 a 599 .. .. .. . Salários, em dezembro (nu- ~ 600 a 799 ..
{
Atá 399 . ... ........ . . .
mero de empregados per· · · · · · cabendo Cr$) De 800 a 999 ... . .. .
De 1 000 a 1 499 . .. . .. . De 1 500 e mais . . .. . .
Pre;os médios de alguns gêneros ali mentidos no comércio varejista - 31-XII (Crfkg):
Açúcar. .. . . .. . . .. ......... . ...... . . Arroz descascado (tipo médio) . . . . . . . . . . . . ... . .... . .. Banha...... .. ... . ..... ..... . ... .. Batata inglês&.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . ..... . Café em pó.. ....... . ........ . ............ .. . Carne fresca (com osso) . .. ... .. . . . .. . .............. .. Charque de 1.•. . .. . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . .... . . . Farinha de mandioca .. ........................... . .. Farinha de trigo. . . . . .. . . . .. . . .. . . .. . . ........ . . Feijão prêto. .. .. .. .. . . . .. . . . .. . . . . .. . .. .. .. . . . (10) Leito Oitro) . . . . . . . .... . . . ........ .. ... . ........ . .. . Manteiga . ... ................. .. ... . ... . . . .... .. Milho... . ............ . .... . .... . . . ....... . .. . .. . Ovos (dllzia) ............ ... .. . ........ . ........... . . Pão... . . . . ......... . ... . ............... .. Sal ......... . .. ..... . .. . .... . .......... . ........ . . . Toucinho fresco de 1.•.... .. . . . . . . . .. .. . . .. .. .. .. .. .. (12)
DADOS NUMÉRICOS
1947
2 241 231 95 9
27 31
60 396 350
7 676 4227
8 726
1 822 89
5 121 1 694
237 82 71 34 39 44
3,40 3,20
20,00 3,70 8,90 7,30
12,50 1,00 5,90 3,10 (11) 3,00
29,40 1,40 7,60 5,50 1,00
11,20
1948
2 363 246 118 25 31 33
59 402 631
8 054 4 562
10 953
1466 60
7 092 2 335
215 186 87 35 75 53
3,00 4,10
22,10 2,90 9,60 7,00
13,80 2,00 9,60 3,40 (11) 3,00
31,80 1,40 7,10 9,70 0,80
10,00
1949
1 332 629 166 92 50 35
54 395 587
8 465 4 752
10 709
571> 164
7 336 2 634
136 181 96 40 60 52
3,20 4,80
22,30 4,40
11,60 7,90
15,00 3,30 8,30 4,10 3,40
36,90 1,80 9,40 9,00 1,40
11,30
(8) V Ado 1101& (I) à págilla 36. - (10) Em parle, foijlo mulatinho.- (11) Feijlo mulatinho.- (12) Em parte, toucinho oalpdo.
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇlO
1947 1948 1949
Consumo de energia elétrica 1 preto do kWh:
TOTAL. ......•. ....... ..... . . . .. 3 243 3 907 5 353
{ Para iluminação . ........ 345 458 564 Público .... .
Consumo (1 000 Para fôrra ...... . ....... 438 403 872 kWh)
{Para iluminação ..... .... 1 789 2 097 2 563 Particular . .
Para fôrça . ......... . ... 6i1 949 1 354
THulos protestados:
Número .... ............. . ............. . .. . ............ 633 646 605 V alo r (Cr$ 1 000) . .... ..... . .......... .. .. ....... . ..... 3 663 5 113 4 095
Número de prtdlos existentes na sede municipal ..•.•....... . .. 15 855 16 459 (•)
Melhoramentos urbanos na sede municipal:
J TOTAL ...... ... . ... .... . . .. ..... C'
403 403 (")
Pavimentados ............ ......... ... 71 73 (") """"''-· · · .. 1
Aj .. m.IM ....•. . . ... . .............. 3 - (•) Arborizados .... .. . . ... ....... ... ... .. 26 27 (") Simultâneamente ajardinados e arbo-rizados .. ........... .... ... ... .. .... 13 12 (•)
Abastecimento d'água:
Número de mananciais captados . .. ..... .. .... . . . .... 1 1 (•) Capacidade total da captação (m3 em 24 horas) ...... 10 000 10 000 (") Extensão total das linhas adutoras (m) ....... ........ 3000 3 000 (")
Estaçl!es eleva-{Námero ...... ... ........... . ... . 2 2 (") tórias Capacidade horária de elevação {m3) 400 400 (•)
Distribuir.ão:
Reservatórios { Náme~o. · · · · ...... · · · · · · · · · · .. · · · 3 3 (") Capacidade total (m3) ... . ..... . .. 2 160 2 160 (•)
(") O asterisco indica nlo ter sido laneado, aôbre o II8SIInto, o inqnérito relativo a 1949; em face da realúacio do ·n Reeeuseamento Geral do Bl'lllil.
MUNICtPIO DE JOAO PESSOA -k ESTADO DA PARAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Melhoramentos urbanos na sede municipal (continuação):
Abastecimento d'água (conclusão): DUribuição (conclusão)
Extensão total das linhas distribuidoras (m).. . . . Logradouroa com abastecimento domiciliar ... .. .. . N ómero de registro a para extinção de incêndios. .
Nómero de prédioa 1 T~TAL...... .... . .... ..
'd l Com htdrômetros . . ....... . .. . llerV1 °9 Com penas d'água .. .. .. ..... .
Co.m ligações livres .... ... . . . .
Extensão da rêde (m) ..... .. . Extensão do emissário {m) . Niunero de tanques flux!veis .
Nómero de poços{De ~ .......... .. Lununaree. . .
Nómero de pr{-dios esgotados .. .......
Duminação páblica e domiciliária:
Duminação domi-{Número de logradouroa servidos ... ciliária Número de ligações domiciliárias ..
{
Námero de logradouros iluminados Duminação páblica Número de lâmpadas ou focos em
pregados na iluminação.. .. ...
:8erviço de limpeza páblica e remoção de lixo:
j TOTAL . ... .. . ..
Pessoal ?mpregad.o Excl~~a.m~nte na remoção de lixo (exclUSive o adDU-
1 doDUctháno. . .. ...... .. . . .... .
nistrativo) F.xclusivamente na limpeza das vias páblicas. .. ......
Simultâneamente nos dois serviços
Ve!culos utilizadosJ
1 A fô:;T ~~~;~. ~~~~õe~· ~~-~ A fôrça animal (carros, carroças, etc.) A fôrça humana (carrinhos) .. . .
Animais ocupadoa noa serviços (muares e cavalares) .•. .
DADOS NUMtRICOS
1947
90 000 138 52
5 452
3202
2250
74 330 1 928
llO
632
2956
269 9 437
269
2 548
79
27
52
24
2 12 10
18
1948
90 000 138 52
5 676
3 215
2 461
74 330 I 928
llO
632
3048
269 10 018
269
3 008
61
15
44 2
29
2 3
24
14
1949
(*) (*) (*)
(*)
(*) (*) (*)
(*) (*) (*)
(*) (*)
{*)
(*) (*)
(-)
(-) (-)
(-)
(*) (-) (-)
(*)
41
(*) O uterillco indiea nlo ter lido lancado, oôbre o Ulllllto, o inquérito relativo a 1949, em face da reatiu~o do VI Rece~~~eamenw Geral do Bruil.
42 M UNICI PIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO
1947 1948 1949
Melhoramentos urbanos na sede municipal (conclusão):
Serviço de limpeza pública e remoção de lixo (conclusão):
'-'-'-I.~:~ ~~;~ ;: =.;: •. ficiados l hxo doiiilcJháriO . ..... . .. . . . .... .
Apenas pelo serviço de limpeza das vias públicas .. .. ...... . ....... . .
Simultâneamente pelos dois serviços
230 230 r)
160 160 r> 15 15 r> 55 55 (*)
Prédios beneficiados pelo serviço de remoção de lixo . . . 7200 7 .506 r> Lixocoletado(mé-{ TO~AL . ...... · · · · · · · · · · · · · · · diadiáriaemm3) Das h~bltaçõe~ . . . . . ..... . ....... .
Das VIas púbhcas . ............. ..
50 50 r) 35 35 (*) 15 15 (*}
Número de dias{De lixo domiciliário ........... . .. . de coleta De lixo das vias páblicas . ........ .
360 360 r> 300 360 r>
Asilos e recolhimentos :
Námero de estabelecimentos . ..... . ....... . ... . ..... . ... . 6 6 6 Número de internados (em 31-XIl) . ......... .. ......... . 577 557 613
Caixa Econ6mica Federal:
I Saldo do ano anterior ........... . Entradas durante o ano ........ .. .
Depósitos (Cr$). . . . . . Juros ..................... . .... .
lR.etiradas durante o ano .. ..... . . .
s;!~~/~.~~~ -~~~ -~e-~s.i~~~~ .e~
5 300 619 7 664 781 18 212 100 20 269 303 107 680 405 174 101 769
259 673 544 029 1 355 222 18 164 814 97 677 115 162 130 555
7 664 781 18 212 100 31 538 .536
{
Resgatada, . ........ . ............ . Número de cadernetas Emiti~as ..... .. . ............... ..
Em c11culação em 31-Xll ........ .
186 1 345 181 1765 2 419 3 292 3764 4 838 7 949
Cooperativas:
Número .. .......... . .... . ........ . .... . . . .... . .... . .. . 17 20 20 Número de associados . . ............... . ..... . .... . . . .. . 6 469 (13) 6 580 (13) 7 294
Sindicatos e outras organizaçGes trabalhistas e de classe:
TOTAL ... .......... . .......... .. .. ... . .... . . . . ... . 21 (14) 16 23
De empregados . .. ....................... . . . ........... . 14 10 11 De empregadores ............ .. ..... .. . . .... . ... .. .... .. 5 4 7 De profissões liberais .. . . . .. .... .. . ...... . ....... . ... .. . 1 1 1 De trabalhadores por conta própria .. ......... .. .... .. . .. 1 1 4
(0
) O asterioco iDdiea lllo ter .ido laaçado, sabre o assunto, o inquérilo ... tativo a 1949, em face da l'falisao&o do VI Recenseamento Gero! do Brasil. - (13) Uma cooperativa lllo informou. - (14) S.ill aindieatoo nlo informaram.
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PARAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49
ESPECIFICAÇÃO
Sindicatos e outras organizações trabalhistas e de classe( conclusão):
l TOTAL ..
Número de associados (em 31-XII) Homens. .
Mulheres. . . . ............ .
Ensino primário geral (15):
Pré-primário (maternal e infantil):
Unidades escolares. ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . Corpo docente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Matricula... . {Geral.··················· · · · · · · · Efetiv<> ...................... .
Freqüência média. . . . Aprovações em geral ..... Conclusões de curso . .
Fundamental (comum e supletivo):
Unidades escolares ... .. .......... . .......... ..... . Corpo docente.. . . . . . . . . . ..................... .
Matricula ........ {Geral. ........ · · · · .. · · · .. · · · · · · Efetiva ........................ .
Freqüência módia.. .... .. . . . .. ................... . Aprovações em geral ............................. . Conclusões de curso.. . . . . . . . . . . . . . . . . ........•.. . .
Complementar:
Unidades escolares ..................... . ........... . Corpo docente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......... . ..... .
Matricula.. .. . . {Geral ........................... . Eretiva ......................... .
Freqüência média .. . . ............................ . Aprovações em geral .......................... .. Conclusões de curso ............................ ..
Resumo geral:
Unidades escolares ............... . Corpo docente .................. .
DADOS NUMÉRICOS
1947
4 014
3850 164
10 20
542 498
293 181 78
152 499
18 156 16 773
11 208 6 020
550
I 1
23 23
15 11 11
163 520
1948
2 815
2 672 143
11 27
427 395
273 254
41
IH 494
19 328 17 797
11 825 6 536
679
----
---
!85 521
(16) Oa dodoe relativoo a 1947 do su,ieitoe a retificaçlo e oe referentes a 19(8 e 1949 do provia6rioe.
43
1949
13 22
665 574
367 269 75
209 530
18 847 16 691
12 102 5 727
794
30 42
1 021 811
782 531 531
252 594
44 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PABAIBA
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49
ESPECIFICAÇlO DADOS NUMÉRICOS
1947 1948
Ensino primãrio cera! (15) (conclusão):
Resumo geral (conclusão):
Matricula . ....... {Geral. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Efetiva ....... . ........ . .. .. .... .
18 721 19 755 17 294. 18 192
Freqüência. média . .. ... ....... ..... .. ....... .. .. .. . 11 516 12 098 Aprovaçiles em geral. ........ ..... .. ............... . 6 212 6 790 Conclusões de curao ................. ... ......... . . . 639 720
Bibliotecas: (que funcionaram):
Número de estabelecimentos .. .. . ... .. ............. .. ... . 7 7 Número de estabelecimentos informantes . . . . ............ . 7 7 Número de volumes .. .. . . . .......... .. ....... ...... ... . 36 838 38 447
Peri6dicos (que circularam):
Jornais .......... . .............. . . ···· .. ··· · ··········· 5 6 Revistas . . .. ..... . ...... . .. ......... ... .......... .. ... . 2 2 Outros .. ....... ........ ......... . .. . ........ . .. . . . . ... . 1
Radiodifusão (n1imero de emissoras) ..... . . . .. . ........... . .. .
Diversles: (que funcionaram):
I Cinemas . .. . ....... .. .. . . ....... .
Estabelecimentos. . . . . Cine-teatros · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Teatros .............. . .. . ... . ... . Outros ...................... .... .
3 4 6 7
1
Lotação total (n1imero de lugares) .. . . ...... ... ... . ..... . 60-!8
{
Teatrais ... ...... .. . . .... ....... . Número de espetáculos Cinematográficos ... .... ... . .. . .. .
Outros .............. ... ......... .
58 4 730
10
Número de especta- {De espetáculos ~atrais . . . . .. . ... . . dores De espetáculos etnema.tográficos . . . De outros espetáculos ... . .. . ..... .
(16) 9 753 639 544
2 605
Meios de hospedaeem: (que funcionaram):
llot.lis .............. . ..... . ... ............ . . . ...... .. . . 9 9 Pen~s ..................... . ................... .. . . .. . 10 14 Outros .. . .. ............. .. . ... .... ............. .. ..... . 1 2
Culto cat61ico:
Número de paróquias . ....... ...... . . . .. . ..... . ..... . . . . 7 7 Número de templos .. ........ ... ......... . ... .. ........ . 49 50 Número de sacerdotes nas paróquias ..... ...... . ... .. ... . Batizados .... .. ... ... ........ .... ... . ............ . .. . .. . i 421 4 767
1949
20 533 18 076
13 251 6527 1 400
7 7
33 51l
• 1
S. ., 1
6 147'
47' 5 024
11
9 140-
1 55()
10
58. 33
5 306
(1&) O. dados relativos a 19t7 eello oujeitoa a retifica~lo e oo referenlefl a 1948 e 1949 rio provü.6nào,- (18) ~ clusive oo eapecbdoree referente. a 26 eapocüeuloo.
MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA 45
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49
DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO
1947 1948 1949
Culto cat61ico (conclusão):
Crismas ...................... . .. .. . ... .... . .. - . .. 316 Comunhões ...... . ............. . ··············· ... 425 25:! 433 940 461 113 Casamentos . . . . . . . . . . . . .. ·- 583 599 640 Prodssões .... . .................. . .. .. .. . ... 21 32 24
Finan~as municipais:
TOTAL GERAL.. ...... .. .... . ... 5 074 9 416 11 562
TOTAL ...... .. .... 4 191 8 238 10 497
TOTAL . ... .. . . .. 3 374 7 128 9 019
TOTAL . .. 3 012 6 442 7 871
Territorial. . 35 50 64 Impos- Predial.. ·-· 884 1 134 1 229
tos Indlistrias e profissõea .. .. 1 539 4 421 5 636
Tributá- Licença ....... 372 599 698 Receita ar- Receitaor- ria Outros .. ....... 182 238 244 recadada dinária (Cr$1000) TOTAL ... 302 686 1 148
Segurança pli-
Taxas. biica e a~sis-tência social . . - - -
Expediente . . .. . 62 37 159 Limpeza ptíblica 112 264 302 Outras . . ... .. 188 385 687
Patrimonial. .. .... .. 48 58 58 T ndustrial.. ..... .. ............. 256 260 254 Diversas ..... ....... .... . .. 513 792 1 166
Renda extraordinária ..... .. .. ·· ····· . .... 883 1 178 1 065
TOTAL . .. . .. . . -· .......... . ... . ... 6 834 8 655 11 658
Administração geral . ... ... .... . .. ... 759 1 464 1 702 Exação e fiacali?.ação financeira .. .. . ......... 540 722 962
Despesa Segurança pública e assistência social . ........ 382 217 261
realizada F.ducação pliblica .... ... .... .. . ... ... . 418 740 1 417
(Qo$1000) Saúrle pública . . . . . .... ............ ..... 804 937 1 249 Fomento . . .. . ............................. - - -Serviços industriais . .. .. .. ······· . . .... 236 - 511 Divida pliblica .. .. . ..... . . .... . .. .. ...... 365 113 325 Serviços de utilidade pliblica .... .. ...... . .... 2 644 3 254 3 986 F.ncargoe diversos .. ... .. . ............ , .. 686 (17) 1 208 (17) 1 245
(17) InciW!ive 61U e 455 milbarea de cruaeiroo, reapectivamente, em 1948 e 1949, referentes a cr&litoo .. peti&ia nlo ci&Mificadoo.
46 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA 'Cl ESTADO DA PARAIB A
ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/ 49
DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇlO
1947 1948 1949
Arrecadação estadual no Município (Cr$ 1 000):
lmpôsto aôbre vendas e consignações .. .. .. .. ..... ... .. .. 8 033 7 531 17 384
Arrecadação federal no Município (Cr$ 1 000):
TOTAL ........ . . .... ..... .......... . ...•. ......... 19 463 20 950 22 421
Jmpôsto de consumo ...... ....... ..... .... ..... ......... 5 607 7 505 9 078 lmpôsto de renda ... ................................... 4 763 5 718 5311 Jmpôsto do sêlo ......... ...................... . ........ 2 185 2 203 2 571 Jmpôsto de importação .... .. .. ........ .. . ............. . 5 198 3 439 3 040 Outras rendas .......... .. ............... . ......... .. . . . 1 710 2 085 2 421
FONTES: SeMiiCo de Estatt•tiea da Produção, Serviço de Estatística Eeonômiea e Financeira, Serviço de Eatatístiea da Educação e Saúde, Servico de Estatística Demográfica, Moral e Política, Departamento Estadual de Estatística e Secretaria-Geral do C.N.E.
IV Parte
Aspectos Fotográficos
Monumento a João Pessoa. (Foto Stuckert - ]oflo Pessoa).
Vista aérea do centro da cidade. (Foto Stuckert - ]oao l'r· w a j.
T' ista aérea (parcial). Note-se o parque Solon de Lucena. !Foto Stuckert - joão Pessoa)
Igreja de Nossa Senhora do Rosário. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Catedral Metropolitana. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Art{stica fotografia da vetusta igreja de São Francisco. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Em cima: dois aspectos da rua Duque de Caxias. Em baixo: à esquerda, uma vista parcial da cidade e, à direita, um tt·echo da Avenida Guedes Pereira. (Foto Stuckert - ]o/Jo Pessoa).
Em cima: à esquerda, um trecho da Avenida Getúlio Vargas; à direita, uma vista abrangendo os edif{cios do Paraíba Palace Hotel e do J.P.A.S.E. Em baixo: duas vistas da praça Vidal de Negreiros. (Foto Stuckert - João Pessoa).
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Em cima: à esquerda, o Palácio da justiça; à direita, o Palácio do Govêmo. Em baixo: à esquerda, o prédio onde funciona a Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas; à direita, o ediflcio dos Correios e Telégrafos. (Foto Stuckert - ]o11o Pessoa).
Em cima: à esquerda, o Instituto de Educação; à direita, o Colégio Nossa Senhora das Neves. Em baixo: à esquerda, a Escola Técnica de Comércio Epitdcio Pessoa; à direita, o tradicional Teatro Santa Rosa. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Quatro aspectos sugestivos de Tambaú. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Em cima: duas vistas do Parque Solon de Lucena. Em baixo: à esquerda, a Praça João Pessoa; à direita, o Pavilhão do Chá, na Praça Vendncio Neiva. (Foto Stuckert - João Pessoa).
Em cima: dois aspectos do P6rto de Cabede/o. Em baixo: à esquerd.a, um detalhe do Pôrto do Capim e, à direita, um aspecto da estação de João Pessoa (Rede Ferroviária do Nordeste) (Foto Stuckert - ]olf.o Pessoa).