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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL O CRCRS E A LEGISLAÇÃO DA PROFISSÃO CONTÁBIL Porto Alegre Março de 2009

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO … · Falta de registro cadastral de empresas que executam contabilida- ... LEI ESTADUAL Nº 11.440, de 18 de janeiro de 2000. Cria o certifica-do

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE

DO RIO GRANDE DO SUL

O CRCRS E A LEGISLAÇÃO DA

PROFISSÃO CONTÁBIL

Porto Alegre Março de 2009

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Editor: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL Rua Baronesa do Gravataí, 471 90160-070 Porto Alegre-RS Fone/fax (51) 3254-9400 Correio eletrônico: [email protected] Internet: www.crcrs.org.br Coordenação: Contador ROGÉRIO ROKEMBACH – Conselheiro Presidente do CRCRS. 18ª edição – revista e atualizada para o CD

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PREFÁCIO

Colega: O Programa de Fiscalização Preventiva – Educação Continua-

da do CRCRS tem como objetivo fiscalizar por meio da atualização dos profissionais da Contabilidade do Rio Grande do Sul.

Esta ação também é alcançada mediante a edição de livros,

com abordagens tanto técnicas quanto da legislação profissional con-tábil e das normas vigentes.

Assim, afinados com essa diretiva, estamos, pois, mais uma

vez pondo à disposição da Classe Contábil esta publicação, que reúne a legislação da profissão contábil, atualizada até março de 2009.

Porto Alegre, 31 de março de 2009.

Contador ROGÉRIO ROKEMBACH Conselheiro Presidente

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SUMÁRIO

CRIAÇÃO DOS REGIONAIS E DO CFC ................................................. 13

CONSTITUIÇÃO E FINALIDADES ......................................................... 13

ESTRUTURA DO CRCRS ......................................................................... 14

ATIVIDADES ............................................................................................. 17

1. Fiscalização da profissão .................................................................... 17

2. Registro de novos profissionais e cadastramento de escritórios ......... 19

3. Biblioteca ........................................................................................... 20

4. Cursos – Aulas – Palestras ................................................................. 20

5. Delegacias Regionais ......................................................................... 21

6. Escritórios Regionais ......................................................................... 21

7. Seminários .......................................................................................... 21

8. Convenções de Contabilidade ............................................................ 22

9. Edição de livros .................................................................................. 22

10. Boletim ............................................................................................. 23

11. Revista técnico-contábil ................................................................... 23

12. Centro de Cultura ............................................................................. 24

ÁREA DE REGISTROS DO CRCRS ......................................................... 25

1. Definições .......................................................................................... 25

2. Cadastramento de escritórios ............................................................. 25

3. Documentação para instrução de pedidos na Divisão de Registro ..... 26

DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO FISCALIZADORA DO CRCRS ...... 28

PRINCIPAIS INFRAÇÕES A DISPOSITIVOS DA NOSSA LEGIS-LAÇÃO PROFISSIONAL ..................................................................... 31

1. Exercício de atividades contábeis sem registro no CRCRS ............... 31

2. Exercício de atividades contábeis com registro provisório vencido ..... 31

3. Exercício de atividades contábeis sem a efetivação de transferên-cia de registro para a jurisdição do CRCRS ........................................... 32

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4. Exercício de atividades contábeis sem registro secundário no CRCRS ................................................................................................... 32

5. Exercício de atividades privativas de Contador por Técnico em Contabilidade ......................................................................................... 32

6. Exercício de atividades contábeis por profissionais de outras pro-fissões ..................................................................................................... 33

7. Omissão de categoria profissional e/ou número de registro ............... 33

8. Falta de registro cadastral de organizações de serviços contábeis ..... 34

9. Falta de registro cadastral de empresas que executam contabilida-de por meio da computação eletrônica de dados .................................... 34

10. Deixar de pagar a anuidade e/ou multa nos prazos estipulados ....... 34

11. Elaboração de Demonstrações Contábeis em desacordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade ..................................................... 34

12. Falta de alteração de elementos cadastrais ....................................... 38

13. Assumir ou deixar a responsabilidade técnica de empresas con-tábeis, sem a necessária comunicação ao CRCRS ................................. 38

14. Incapacidade técnica ........................................................................ 39

15. Falsificação de documentos, adulterações de guias e apropriação indébita de valores, praticadas no sentido de fraudar as rendas públi-cas .......................................................................................................... 39

16. Não manifestação de impedimento para o exercício da profissão .... 40

17. Descumprimento de determinação expressa do CRCRS .................. 40

18. Anúncios .......................................................................................... 40

19. Quebra de sigilo profissional ............................................................ 40

20. Acobertamento profissional a leigos ................................................ 40

21. Aviltamento de honorários e concorrência desleal ........................... 41

22. Fornecimento da DECORE sem respaldo em documentação hábil e legal ............................................................................................ 41

23. Deixar de apresentar prova de contratação de serviços profissio-nais ......................................................................................................... 42

24. Deixar de elaborar a escrituração contábil ....................................... 43

DECRETO-LEI Nº 9.295, de 27 de maio de 1946. Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Técnico em Contabilidade, e dá outras providências ............................ 44

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LEI Nº 570, de 22 de dezembro de 1948. Altera dispositivos do Decre-to-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Fede-ral de Contabilidade e dá outras providências ...................................... 55

LEI Nº 3.384, de 28 de abril de 1958. Dá nova denominação à profissão de guarda-livros ..................................................................................... 57

LEI Nº 4.695, de 22 de junho de 1965. Dispõe sobre a composição do Conselho Federal de Contabilidade e dá outras providências .............. 58

DECRETO-LEI Nº 968, de 13 de outubro de 1969. Dispõe sobre o exercício da supervisão ministerial relativamente às entidades in-cumbidas da fiscalização do exercício de profissões liberais ................ 59

DECRETO-LEI Nº 1.040, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras providências ........................................... 60

DECRETO Nº 67.090, de 20 de agosto de 1970. Estabelece normas de controle interno, fixa procedimentos de auditoria para o Serviço Público Federal, e dá outras providências ............................................ 63

LEI Nº 6.206, de 7 de maio de 1975. Dá valor de documento de identi-dade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercí-cio profissional, e dá outras providências ............................................. 67

LEI Nº 6.838, de 29 de outubro de 1980. Dispõe sobre o prazo prescri-cional para a punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a processo disciplinar, a ser aplicada por órgão competente .................. 68

LEI Nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões ........ 69

LEI Nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004. Altera dispositivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957 ...................................................... 70

DECRETO ESTADUAL Nº 37.699, de 26 de agosto de 1997. Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Inte-restadual e Intermunicipal e de Comunicações (RICMS). Artigo 146 ... 72

LEI ESTADUAL Nº 9.969, de 20 de outubro de 1993. Institui o Dia do Contador no âmbito estadual do Rio Grande do Sul ............................. 74

LEI ESTADUAL Nº 11.440, de 18 de janeiro de 2000. Cria o certifica-do Responsabilidade Social – RS – para empresas estabelecidas no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências ....... 75

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LEI MUNICIPAL Nº 8.118, de 05 de janeiro de 1998. Cria o Balanço Social das Empresas no âmbito do Município de Porto Alegre e dá outras providências ................................................................................ 78

LEI MUNICIPAL Nº 7.259, de 03 de junho de 1993. Institui o Dia do Contador, no âmbito do Município de Porto Alegre .............................. 80

DECRETO MUNICIPAL Nº 12.302, de 09 de abril de 1999. Regula-menta a Lei nº 8.118-98, alterada pela Lei nº 8.197-98, que cria o Balanço Social das Empresas estabelecidas no âmbito do Município de Porto Alegre e dá outras providências .............................................. 81

LEI MUNICIPAL Nº 8.766, de 28 de setembro de 2001. Institui o Dia do Técnico em Contabilidade ................................................................. 83

RESOLUÇÃO CFC Nº 94, de 04 de janeiro de 1958. Declara atividade privativa dos contabilistas a escrituração dos livros fiscais e revoga a Resolução CFC nº 36-48 ..................................................................... 84

RESOLUÇÃO CFC Nº 96, de 10 de setembro de 1958. Nova denomi-nação à profissão de guarda-livros ....................................................... 86

RESOLUÇÃO CFC Nº 110, de 19 de março de 1959. Aplicação de penalidades de que trata a letra “b” do artigo 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27-05-1946, por infringência do parágrafo único do artigo 20 do mesmo diploma legal .................................................................... 87

RESOLUÇÃO CFC Nº 239, de 28 de novembro de 1968. Dispensa reconhecimento de firmas em documento .............................................. 88

RESOLUÇÃO CFC N º 495, de 8 de setembro de 1979. Dispõe sobre a obrigatoriedade de qualificação do Contador que, no exercício das funções de auditor, compareça à Assembleia Geral e às reuniões do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal das Sociedades Anônimas ................................................................................................ 89

RESOLUÇÃO CFC Nº 560, de 28 de outubro de 1983. Dispõe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946 ............................................................ 90

RESOLUÇÃO CFC Nº 614, de 17 de dezembro de 1985. Dispõe sobre o preenchimento, a análise, conferência e revisão da declaração de dados informativos necessários à apuração dos índices de partici-pação dos municípios no produto da arrecadação do ICM ................... 99

RESOLUÇÃO CFC Nº 648, de 21 de abril de 1989. Dispõe sobre a participação do estudante de Ciências Contábeis em trabalhos de auditoria ............................................................................................... 100

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RESOLUÇÃO CFC Nº 650, de 30 de junho de 1989. Dispõe sobre a participação do estudante do curso Técnico de Contabilidade em trabalhos auxiliares da profissão ......................................................... 102

RESOLUÇÃO CFC Nº 782, de 05 de maio de 1995. Dispõe sobre o arquivamento de atestados em Conselho Regional de Contabilidade para fins de licitação ............................................................................ 104

RESOLUÇÃO CFC Nº 803, de 10 de outubro de 1996. Aprova o Códi-go de Ética Profissional do Contabilista – CEPC ............................... 106

RESOLUÇÃO CFC Nº 814, de 25 de julho de 1997. Constitui infração ao Decreto-Lei nº 9.295-46 a inadimplência de Contabilista para com o Conselho Regional de Contabilidade .................................................... 114

RESOLUÇÃO CFC Nº 815, de 25 de julho de 1997. Comete a infração ao art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº 9.295-46 a empresa e seus sócios e os que se beneficiarem de demonstrações contábeis ou de DECO-REs elaborados com falsidade de documentos e irregularidades de escrituração ......................................................................................... 115

RESOLUÇÃO CFC Nº 819, de 20 de novembro de 1997. Restabelece o instituto do recurso “ex officio” na área do processo ético. Altera o § 2º, do art. 13, do CEPC. Revoga a Resolução CFC nº 677-90 e dá outras providências .............................................................................. 117

RESOLUÇÃO CFC Nº 871, de 23 de março de 2000. Institui a Decla-ração de Habilitação Profissional e dá outras providências ............... 119

RESOLUÇÃO CFC Nº 872, de 23 de março de 2000. Dispõe sobre a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE e dá outras providências ..................................................... 124

RESOLUÇÃO CFC Nº 878, de 18 de abril de 2000. Dispõe sobre apoio a cursos de mestrado e doutorado em contabilidade ........................... 130

RESOLUÇÃO CFC Nº 893, de 09 de novembro de 2000. Dispõe sobre a Carteira de Identidade de Contabilista, a Carteira de Identifica-ção de Conselheiro, da Carteira de Registro Provisório, do cartão de Registro Secundário e dá outras providências ................................ 132

RESOLUÇÃO CFC Nº 905, de 19 de abril de 2001. Dispõe sobre apli-cação de penalidade à Organização Contábil e dá outras providên-cias ....................................................................................................... 140

RESOLUÇÃO CFC Nº 949, de 29 de novembro de 2002. Aprova o regu-lamento de procedimentos processuais dos Conselhos de Contabili-dade, que dispõe sobre os processos administrativos de fiscalização, e dá outras providências .............................................................................. 142

RESOLUÇÃO CFC Nº 960, de 30 de abril de 2003. Regulamento geral dos Conselhos de Contabilidade .............................................................. 164

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RESOLUÇÃO CFC Nº 972, de 27 de junho de 2003. Regulamenta o instituto do desagravo público e dá outras providências ........................ 181

RESOLUÇÃO CFC Nº 979, de 24 de outubro de 2003. Dispõe sobre a não concessão de registro profissional em CRC aos portadores de di-plomas de tecnólogo ................................................................................. 184

RESOLUÇÃO CFC Nº 987, de 11 de dezembro de 2003. Regulamenta a obrigatoriedade de contrato de prestação de serviços contábeis e dá outras providências ................................................................................... 186

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.000, de 23 de julho de 2004. Disciplina a publi-cação dos atos dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade ... 189

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.055, de 07 de outubro de 2005. Cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e dá outras providências .......... 191

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.099, de 24 de agosto de 2007. Dispõe sobre a concessão de isenção do pagamento da anuidade ao Contabilista com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos ................................. 198

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.166, de 27 de março de 2009. Dispõe sobre o registro cadastral das organizações contábeis .................................... 200

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.167, de 27 de março de 2009. Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contabilistas .............................................. 209

SÚMULAS DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ......... 220

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 379, de 28 de setembro de 2000. Dispõe sobre a concessão do diploma de mérito ao aluno-destaque da tur-ma de formandos das faculdades de Ciências Contábeis e dos cursos Técnicos de Contabilidade do Rio Grande do Sul ............................... 222

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 394, de 11 de outubro de 2001. Dispõe sobre as condições e critérios para solicitação de apoio institucional e fi-nanceiro ao CRCRS na realização de cursos de educação continua-da ......................................................................................................... 224

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 402, de 13 de junho de 2002. Dispõe sobre o Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos de incentivo à pro-dução de artigos para publicação na Revista do CRCRS .................... 228

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 411, de 27 de março de 2003. Dispõe sobre a Distinção “Mérito Contábil Ivan Carlos Gatti” ............................... 235

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 422, de 15 de abril de 2004. Estatui normas de funcionamento das Comissões de Estudos e Grupos de Trabalho do CRCRS ............................................................................................ 239

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428, de 17 de dezembro de 2004. Dispõe sobre as normas para a Educação Continuada Voluntária ................. 242

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 429, de 31 de março de 2005. Aprova o Regulamento das Delegacias Regionais do CRCRS ............................ 246

RESOLUÇÃO CRCRS Nº 459, de 11 de outubro de 2006. Dispõe sobre a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Deco-re) e Declaração de Habilitação Profissional (DHP), por via eletrô-nica ....................................................................................................... 261

CONVÊNIO de mútua cooperação que entre si celebram o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul .................................................... 263

TERMO de cooperação que entre si celebram o Ministério Público do Estado do RS e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul, tendo por objeto o controle de irregularidades relaciona-das ao exercício da profissão contábil .................................................. 266

CONVÊNIO que entre si celebram o Estado do RS e o CRCRS, objeti-vando o intercâmbio de informações sobre demonstrações contábeis apresentadas por fornecedores de bens e serviços do Estado ............... 268

Termo de Convênio nº 02-2008 que entre si celebram o Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, com a interveniência da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul e o Conselho Regional de Contabili-dade do Rio Grande do Sul ....................................................................... 271

JURAMENTO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS ............ 275

JURAMENTO DO TÉCNICO EM CONTABILIDADE .......................... 275

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL .............................. 276

RELAÇÃO DAS DELEGACIAS E ESCRITÓRIOS REGIONAIS DE REPRESENTAÇÃO DO CRCRS ....................................................... 304

RELAÇÃO DAS FACULDADES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO RS .... 318

RELAÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE . 321

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CRIAÇÃO DOS REGIONAIS E DO CFC CONSTITUIÇÃO E FINALIDADES

O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais,

atualmente existentes em 27 Estados da Federação, são entidades de fiscalização do exercício profissional, criadas pelo Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946.

Cada uma dessas entidades é constituída de dois terços (2/3) de

Contadores e um terço (1/3) de Técnicos em Contabilidade, denomi-nados Conselheiros, e que são escolhidos da seguinte forma:

a) no Conselho Federal, mediante votação secreta e pessoal de

um Colégio Eleitoral, integrado por um representante de cada CRC; b) nos Conselhos Regionais, mediante voto secreto, pessoal, dire-

to e obrigatório de todos os Contadores e Técnicos em Contabilidade com registro em vigor e em situação regular para o exercício da pro-fissão contábil.

A duração do mandato dos Conselheiros é de 04 (quatro) anos e a

renovação é feita de dois em dois anos, em eleições que ocorrem sem-pre nos anos de final ímpar.

Os Conselhos Regionais de Contabilidade, hierarquicamente su-

bordinados ao Conselho Federal de Contabilidade, têm como finalida-des precípuas: fiscalizar o exercício da profissão contábil e de efetuar o registro dos profissionais da Contabilidade e das empresas de servi-ços contábeis.

Sua força de ação se concentra no profissional que executa ou

explora atividades contábeis, bem como na empresa por ele integrada, no sentido de mantê-lo dentro dos padrões legais, técnicos e éticos estatuídos como inerentes à sua atividade; portanto, a missão dos Re-gionais de Contabilidade é de fiscalização e registro da profissão con-tábil.

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ESTRUTURA DO CRCRS O Regimento Interno do Conselho Regional de Contabilidade do

Rio Grande do Sul, aprovado pela Resolução CRCRS nº 412-03, ho-mologada pela Deliberação CFC nº 202-03, de 19-09-03, com as alte-rações posteriormente aprovadas, é o que define a estrutura e o fun-cionamento do CRCRS.

O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul tem sua sede na Rua Baronesa do Gravataí, 471, Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, cuja área territorial delimita sua jurisdição.

Sede do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

O Plenário é composto de 27 (vinte e sete) Conselheiros efetivos

e igual número de suplentes, observada a proporção de 2/3 (dois ter-ços) de Contadores e 1/3 (um terço) de Técnicos em Contabilidade.

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O CRCRS é constituído de órgãos de deliberação coletiva e de órgãos singulares, cujos componentes são eleitos pelos próprios Con-selheiros do Regional.

I – Órgãos de deliberação coletiva: • Plenário; • Conselho Diretor; • Câmara de Controle Interno; • Primeira Câmara de Ética e Disciplina; • Segunda Câmara de Ética e Disciplina; • Terceira Câmara de Ética e Disciplina; • Câmara de Fiscalização; • Câmara de Recursos de Ética e Disciplina; • Câmara de Recursos de Fiscalização; • Câmara de Registro; • Câmara de Desenvolvimento Profissional.

II – Órgãos singulares: • Presidência; • Vice-Presidência de Gestão; • Vice-Presidência de Fiscalização; • Vice-Presidência Técnica; • Vice-Presidência de Registro; • Vice-Presidência de Controle Interno; • Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional; • Vice-Presidência de Relações com os Profissionais; • Vice-Presidência de Relações Institucionais.

III – Ouvidoria.

IV – Conselho Consultivo

Cada um dos órgãos nominados tem as suas atribuições específi-cas, que se encontram descritas no Regimento Interno.

Nenhum Conselheiro, nem mesmo o Presidente do CRCRS, per-cebe pagamento a qualquer título, tampouco cédula de presença (“jetton”), por comparecimento às sessões plenárias ou das Câmaras.

O organograma a seguir representa a estrutura organizacional do CRCRS:

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RS ÓRGÃOS DO CRCRS (DELIBERAÇÃO COLETIVA E SINGULARES)

PLENÁRIO/TRED-RS

VICE-PRESIDÊNCIA DE CONTROLE INTERNO

CÂMARA DE CONTROLE INTERNO CONSELHO

DIRETOR

OUVIDORIA

PRESIDÊNCIA

VICE-PRESIDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO

VICE-PRESIDÊNCIA TÉCNICA

VICE-PRESIDÊNCIA DE REL. PROFIS.

VICE-PRESIDÊNCIA DE REL. INSTIT.

VICE-PRESIDÊNCIA DE REGISTRO

VICE-PRESIDÊNCIA DE DESENVOLV. PROFISSIONAL

1ª CÂMARA DE ÉTICA E

DISCIPLINA

2ª CÂMARA DE ÉTICA E

DISCIPLINA

3ª CÂMARA DE ÉTICA E

DISCIPLINA CÂMARA DE

FISCALIZAÇÃO

CÂMARA DE RECURSOS DE ÉTICA E DISCIP.

CÂMARA DE RECURSOS DE FISCALIZAÇÃO

CÂMARA DE REGISTRO

CÂMARA DE DESENV.

PROFISSIONAL

CONSELHO CONSULTIVO

VICE-PRESIDÊNCIA DE GESTÃO

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ORGANOGRAMA DO CRCRS ESTRUTURA OPERACIONAL

ATIVIDADES

1. FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO

Uma das atribuições do CRCRS é a de fiscalizar o exercício da Contabilidade em todo o Estado do Rio Grande do Sul.

Para a consecução dessa tarefa, conta o CRCRS com uma equipe de 15 fiscais, sendo que a estrutura administrativa do Conselho está, basicamente, voltada à divisão de Fiscalização para que possa cumprir com essa missão que lhe é atribuída.

ASSES. CONTR. INTERNO

ASSESSORIA JURÍDICA

DIREÇÃO

EXECUTIVA

5

6

7

1. SETOR DE ATENDIMENTO 2. SETOR DE ATIV. DA FISCALIZAÇÃO 3. CENTRO DE CULTURA 4. SEÇÃO DE INFORMÁTICA 5. SEÇÃO DE COMUNCAÇÃO SOCIAL 6. SEÇÃO DE GESTÃO DE PROCESSOS 7. SEÇÃO DE APOIO LOGÍSTICO 8. SEÇÃO FINANCEIRA 9. UNIDADE DE CONTAS A PAGAR

DIV. REGISTRO REL. USUÁRIOS

DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO

DIV. PROD. TÉCN. INFORM.

2 3

DIV. DESENVOLV. PROFISSIONAL

DEPARTAMENTO OPERACIONAL

SECRET. EXECUTIVA

ASSESSORIAS DA DIREÇÃO

ASSESS. OPERACIONAL

DEPARTAMENTO TÉCNICO

8

1

9

4

DIVISÃO CONTABILID.

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PLENÁRIO/TRED-RS � Fiscaliza, pelos órgãos próprios, o exercício da profissão de Contabilis-

ta, impedindo e punindo as infrações. � Examina e julga as reclamações e representações escritas. � Delibera sobre as decisões das Câmaras. � Adota, dentro do âmbito de sua competência e jurisdição, todas as

medidas necessárias à realização de suas finalidades.

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE DE FISCALIZAÇÃO

• Superintende a administração e os serviços da Divisão de Fiscalização. • Determina diligências e instauração de processos, distribuindo-os a relatores,

dentre os membros das Câmaras de Ética e Disciplina e da Câmara de Fiscali-zação.

• Encaminha o processo instruído à respectiva Câmara, para julgamento.

DIREÇÃO EXECUTIVA

1ª e 3ª CÂMARAS DE ÉTICA E DISCIPLINA

• Julgam os processos abertos contra contabilistas, por infra- ção aos dispositivos legais re- lativos à profissão contábil, ex-ceto os relativos ao exercício das atividades privativas dos Contadores. • Solicitam diligências que en-tenderem necessárias para o jul-gamento dos processos. • Deliberam por maioria de votos dos presentes, ad refe-rendum do TRED, e as decisões devem constar de ata.

2ª CÂMARA DE ÉTICA E DISCIPLINA

• Julga os processos abertos contra contabilistas, por infração aos dispositivos legais relativos à profissão contábil, inclusive os relativos ao exercício de ativida-des privativas dos Contadores. • Solicita diligências que en-tender necessárias para o julga-mento dos processos. • Delibera por maioria de vo-tos dos presentes, ad referen-dum do TRED, e as decisões devem constar de ata.

CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO

• Julga os processos abertos contra pessoas físicas, pessoas jurídicas e organizações contá-beis, não enquadrados na com-petência das 1ª, 2ª e 3ª Câmaras de Ética e Disciplina. • Solicita diligências que en-tender necessárias para o julga-mento dos processos. • Delibera por maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e as decisões devem constar de ata.

CÂMARA DE RECURSOS DE ÉTICA E DISCIPLINA

• Julga os pedidos de reconside- ração dos processos abertos contra contabilistas, por infração aos dis- positivos legais relativos à profis- são contábil, bem como os demais recursos de competência do TRED, exceto aqueles de sustentação oral, produzida diretamente no Plenário. • Solicita diligências que entender necessárias para o seu julgamento. • Delibera por maioria de votos dos presentes, ad referendum do TRED, e as decisões devem constar de ata.

CÂMARA DE RECURSOS DE FISCALIZAÇÃO

• Julga os pedidos de reconsidera-ção dos processos abertos contra pessoas físicas, pessoas jurídicas e organizações contábeis, julgados pela Câmara de Fiscalização, exce-to aqueles com pedido de susten-tação oral, produzida diretamente pelo Plenário. • Solicita diligências que entender necessárias para o seu julgamento. • Delibera por maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e as decisões devem constar de ata.

DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO

• Procede investigações, análises e diligências para apuração de infrações disciplinares e éticas. • Emite notificações e autos de infração por transgressão a dispositi-vos reguladores do exercício da profissão contábil. • Procede instrução e conclusão dos processos instaurados, para apreciação superior.

DIREÇÃO TÉCNICA

FUNCIONOGRAMA DA FISCALIZAÇÃO NA ESTRUTURA DO CRCRS

No funcionograma abaixo, constam as principais atribuições dos órgãos ligados à atividade fiscalizadora, bem como da própria Divisão de Fiscalização, com a descrição das principais funções que lhe são inerentes.

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2. REGISTRO DE NOVOS PROFISSIONAIS E CADASTRAMENTO DE ESCRITÓRIOS

Para exercer legalmente a profissão contábil no RS, cumpre que o concluinte do curso Técnico em Contabilidade e do curso superior de Ciências Contábeis efetue a sua inscrição profissional no CRCRS. Da mesma forma, as organizações contábeis somente podem iniciar suas atividades depois de obterem o registro cadastral no Conselho.

REGISTROS NO CRCRS A PARTIR DE 1980

ANO REG. ORIGINÁRIO REG. PROVISÓRIO 1980 ................................................ 1.692 ..................................................... 305 1981 ................................................ 1.340 ..................................................... 226 1982 ................................................ 1.198 ..................................................... 276 1983 ................................................ 1.554 ..................................................... 226 1984 ................................................ 1.532 ..................................................... 138 1985 ................................................ 1.258 ..................................................... 202 1986 ................................................ 1.739 ..................................................... 261 1987 ................................................ 1.746 ..................................................... 192 1988 ................................................ 1.595 ..................................................... 227 1989 ................................................ 1.986 ..................................................... 141 1990 ................................................ 2.419 ..................................................... 362 1991 ................................................ 1.549 ..................................................... 308 1992 ................................................... 990 ..................................................... 175 1993 ................................................ 1.361 ..................................................... 172 1994 ................................................ 2.094 ..................................................... 272 1995 ................................................ 1.622 ..................................................... 325 1996 ................................................ 1.744 ..................................................... 304 1997 ................................................ 1.545 ..................................................... 308 1998 ................................................ 1.507 ..................................................... 324 1999 ................................................ 3.876 ..................................................... 729 2000 ................................................... 720 ..................................................... 361 2001 ................................................... 899 ....................................................... 41 2002 ................................................ 1.124 ....................................................... 35 2003 ................................................... 957 ....................................................... 24 2004 ................................................ 1.233 ....................................................... 40 2005 ................................................ 3.868 ..................................................... 166 2006 ................................................ 1.985 ...................................................... 199 2007 ................................................ 1.443 ..................................................... 115 2008 ............................................... 1.524 ....................................................... 84 2009 (até 22-07)................................. 828 ....................................................... 67 TOTAL DE REGISTROS ATIVOS ATÉ : 22-07-2009 Registros originários: 30.282 Registros provisórios: 227

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3. BIBLIOTECA O CRCRS mantém funcionando a Biblioteca Albino Mathias Steinstrasser, localizada no Centro de Cultura Contador Dr. Olivio Ko-liver. Para cada Delegacia ou Escritório Regional, a entidade efetua a a assinatura de boletim informativo. Trata-se de um grande esforço da entidade para proporcionar acesso a informações atualizadas a todos os profissionais da Contabilidade, tão necessárias para o exercício de ativi-dades contábeis.

Biblioteca Contador Albino Mathias Steinstrasser. 4. CURSOS – AULAS – PALESTRAS

O CRCRS tem dedicado especial atenção à efetivação de cursos, aulas e palestras, especialmente nas seguintes áreas: Legislação do Imposto de Renda (Pessoa Física e Jurídica); Legislação Trabalhista; Auditoria Interna; Perícia Contábil; Auditoria Independente; Princí-pios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabi-lidade; Legislação Profissional; Legislação do ICMS; Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; Contabilidade Pública; Previdência Social; Qualidade dos Serviços Contábeis; Atualização Tributária; Análise de Custos; Contabilidade Gerencial; entre outros.

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5. DELEGACIAS REGIONAIS

Cerca de 70% dos profissionais registrados residem fora de Porto Alegre, situação que levou o CRCRS a transferir uma parte de sua ad-ministração para o interior do Estado, a fim de agilizá-la e facilitar a manutenção de um contato continuado com os profissionais.

Essa ação administrativa é alcançada por meio dos Delegados do CRCRS e, atualmente, existem 114 Delegacias, com jurisdição sobre todos os municípios do território gaúcho.

O Delegado é o representante do Conselho junto às autoridades, contadores, técnicos em contabilidade e estudantes de contabilidade. É ele que cuida do encaminhamento da documentação relativa a pedidos de registro, cadastramento de escritórios, etc.

A escolha do Delegado tem sido feita a partir de indicações, me-diante eleições diretas, pelos profissionais da Contabilidade residentes na respectiva base territorial da Delegacia. O candidato a Delegado deve preencher certos requisitos como: residir no município-sede da Delegacia; ser, preferencialmente, titular de escritório de contabilida-de, e estar em situação regular para o exercício da profissão contábil. Cabe ao Conselho Diretor e Plenário decidir pela homologação do nome do Delegado Regional.

6. ESCRITÓRIOS REGIONAIS

Os Escritórios Regionais foram criados para facilitar e agilizar o atendimento dos profissionais de determinadas regiões do Estado.

Em 1994, implementando a política de interiorização das ativida-des do Regional, foram instalados os Escritórios Regionais nas cida-des de Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria; em 1995, em Canoas, Novo Hamburgo, Passo Fundo e Porto Alegre (zona norte); em 1996, em Lajeado e Ijuí; em 1997, em Santa Cruz do Sul; em 2000, em San-ta Rosa, São Leopoldo e Erechim; em 2001, em Uruguaiana e Cacho-eira do Sul; e, em 2002, em Bagé. 7. SEMINÁRIOS

Objetivando um contato mais amplo com os profissionais da Contabilidade, membros do Plenário do CRCRS e palestrantes especi-almente convidados têm-se deslocado a cidades do interior do Estado promovendo Seminários de Assuntos Contábeis, que são realizados

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com o intuito de debater e analisar questões relacionadas com a Classe Contábil, inclusive de legislação e ética profissional. Visam, também, à troca de informações e de experiências sobre assuntos técnicos per-tinentes à atividade contábil. 8. CONVENÇÕES DE CONTABILIDADE

Sem dúvida alguma, o grande acontecimento da Classe Contábil do RS. São realizadas de dois em dois anos, sob o patrocínio do CRCRS e com o apoio do CFC e das entidades da classe.

Já aconteceram onze edições do evento: a primeira ocorreu nos dias 21 a 23 de agosto de 1986, em Canela; a segunda, nos dias 11 a 13 de agosto de 1988, também em Canela; a terceira, em Gramado, nos dias 15 a 17 de agosto de 1991; a quarta, igualmente em Gramado, nos dias 19 a 21 de agosto de 1993; a quinta, em Torres, nos dias 23 a 25 de novembro de 1995; a sexta, em Porto Alegre, nos dias 30 de julho a 1º de agosto de 1997; a sétima, em Canela, de 18 a 20 de agos-to de 1999; a oitava, em Gramado, nos dias 22 a 24 de agosto de 2001; a nona, em Gramado, nos dias 13 a 15 de agosto de 2003; e a décima em Bento Gonçalves, nos dias 17 a 19 de agosto de 2005; e a décima primeira, também em Bento Gonçalves, nos dias 12 a 14 de setembro de 2007. 09. EDIÇÃO DE LIVROS

Com o intuito de permitir o acesso a informações, tanto técnicas quanto normativas, o CRCRS tem editado livros, que são disponibili-zados aos Contadores e Técnicos em Contabilidade interessados, que tratam dos mais variados assuntos. As obras integram o Programa de Fiscalização Preventiva – Educação Continuada, que visa, acima de tudo, à atualização e à valorização profissional.

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10. BOLETIM CRCRS NOTÍCIAS

Na sua fase inicial, o boletim (intitulado Noticiário para as Dele-gacias) tinha circulação dirigida aos Delegados Regionais. Posterior-mente teve sua circulação ampliada, sendo impresso e distribuído a todos os profissionais registrados no CRCRS.

O CRCRS Notícias constitui excelente meio de veiculação de no-tícias de interesse da Classe, sendo nele divulgadas, entre outras, ma-térias como: cursos, eventos, normas legais, atividades desenvolvidas pelo CRCRS, CFC e CRCs e entidades da Classe Contábil gaúcha. 11. REVISTA TÉCNICO-CONTÁBIL

O CRCRS edita, desde 1972, ininterruptamente, revista contábil que contém artigos do mais alto valor técnico.

Os artigos, assinados por renomados profissionais, além do inedi-tismo, são, em sua grande maioria, de autores gaúchos, medida que pretende prestigiar e incentivar os Contadores e Técnicos em Contabi-lidade do Rio Grande do Sul.

É motivo de orgulho para a Classe Contábil gaúcha que a Revista do CRCRS seja uma publicação limpa, editorada exclusivamente com matérias técnicas, sem cunho político ou cultos pessoais. Está regis-trada no ISSN (International Standards Serial Number) – identificador internacional de periódicos – sob o nº 1806-9924 e classificada como A-Local na Capes.

Criada em novembro de 2006, a Revista Eletrônica do CRCRS está situada na internet (www.crcrs.org.br/revistaeletronica/). A Revis-ta Eletrônica do CRCRS, dentro do espírito que norteia o Programa de Fiscalização Preventiva – Educação Continuada – tem a finalidade de promover a cultura da Ciência Contábil, tornando-se mais um veículo, em nosso País, para oportunizar aos profissionais da Contabilidade e estudantes da área contábil (desde que orientado por professor regis-trado em CRC), a publicação de sua produção intelectual nesta área, para o necessário aprimoramento que o exercício da profissão exige. Está registrada sob o nº 1981 4666 no ISSN.

O Conselho Federal de Contabilidade também edita Revista, que é colocada à disposição dos profissionais da Contabilidade de todo o País. A Revista Brasileira de Contabilidade – RBC –, assim como a Revista Técnica do CRCRS, podem ser obtidas mediante assinatura anual, cujo valor se destina ao ressarcimento dos custos das respectivas edições.

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12. CENTRO DE CULTURA No dia 1º de novembro de 2001, foi inaugurado o Centro de Cul-

tura Contador Dr. Olivio Koliver. Trata-se de um complexo de 760 m² adquirido pelo CRCRS, situado em Porto Alegre, na Rua Barão do Gravataí, 301.

Neste espaço estão sendo desenvolvidos os projetos da área da Fiscalização Preventiva – Educação Continuada (cursos, palestras, fóruns, mesas-redondas) sobre matérias de interesse dos profissionais da Contabilidade, tanto na área técnica quanto de desenvolvimento pessoal.

No mesmo local também funcionam a Biblioteca do CRCRS “Albino Mathias Steinstrasser” – cujo acervo é composto de entre livros, periódicos, folhetos, monografias, totalmente informatizado, permitindo recuperação da informação de forma ágil e fácil, sendo uma das mais completas bibliotecas especializadas na área contábil em nosso País –, e a Sala “Manoel Faustino Carvalho de Abreu”, que é um espaço equipado com computadores, impressoras, acesso à inter-net, para receber especialmente os Colegas do interior do Estado que necessitam vir a Porto Alegre para tratar de assuntos de seu interesse profissional.

Centro de Cultura da Classe Contábil gaúcha.

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ÁREA DE REGISTROS DO CRCRS

1. DEFINIÇÕES 1.1 – DO REGISTRO DEFINITIVO ORIGINÁRIO

Concedido ao profissional que já está de posse de seu diploma, de-vidamente registrado no órgão competente.

1.2 – DO REGISTRO PROVISÓRIO

Fornecido ao profissional que ainda não teve o seu diploma regis-trado no órgão competente. Sua validade é de 2 (dois) anos, excluindo- -se, da contagem do tempo, o ano da respectiva concessão.

1.3 – DO REGISTRO DEFINITIVO TRANSFERIDO

Resulta da transferência do registro principal, em virtude da mudan-ça do domicílio profissional. O registro provisório pode ser transferido. 1.4 – DO REGISTRO SECUNDÁRIO

Faculta a simultaneidade do exercício profissional em uma ou mais jurisdições, sem alteração do domicílio profissional. O requerimento do registro secundário poderá ser realizado via internet ou protocolado no CRC do registro do Contabilista. 1.5 – DA BAIXA E DO CANCELAMENTO DE REGISTRO E/OU CADASTRO 1.5.1 – Da Baixa

Concedida nos casos de interrupção do exercício ou atividade pro-fissional. O registro e/ou cadastro poderá, em razão dessa interrupção temporária, ser, eventualmente, restabelecido. 1.5.2 – Do Cancelamento

É aplicável no cessamento definitivo de atividade contábil, geral-mente por morte, no caso de profissionais, e por dissolução da socieda-de, no caso de empresas contábeis. 2. CADASTRAMENTO DE ESCRITÓRIOS

De acordo com a Resolução CFC nº 1.166-09, estão obrigados a registro cadastral, no CRC respectivo, todas as organizações de servi-ços contábeis, constituídas sob forma de sociedade, empresário e es-critório individual.

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No caso de sociedades, a constituição deverá atender determina-dos requisitos. Se o objetivo da empresa for exclusivamente de natu-reza contábil, somente poderá ela estar integrada por profissionais da Contabilidade legalmente habilitados, sendo permitida a associação com profissionais de outras profissões regulamentadas, desde que estejam registradas nos respectivos órgãos de fiscalização.

3. DOCUMENTAÇÃO PARA INSTRUÇÃO DE PEDIDOS NA DIVISÃO DE REGISTRO

Todo e qualquer pedido relativo a assuntos de registro ou cadas-tro deve vir instruído com a documentação completa, a fim de que a sua tramitação possa ser agilizada, e para que não surjam entraves na sua apreciação.

Com o intuito de facilitar ao usuário do CRCRS o preparo e en-caminhamento de documentos, relacionamos a seguir os diversos i-tens, dos quais se ocupa a Divisão de Registro do Regional, e respec-tiva documentação.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DA DIVISÃO DE REGISTRO(*)

ASSUNTOS ITEM DOCUMENTOS REGISTRO DEFINITIVO ORIGINÁRIO (1, 4, 11, 13, 14) REGISTRO DEFINITIVO TRANSFERIDO (1, 11 e 13) REGISTRO SECUNDÁRIO (3 e 9) REGISTRO PROVISÓRIO (1, 4, 5, 7, 11 e 13) CONVERSÃO REGISTRO PROVISÓRIO EM ORIGINÁRIO (1, 9, 11, 13, 14) ALTERAÇÃO DEFINITIVA DE CATEGORIA (1, 9, 11, 13, 14) ALTERAÇÃO PROVISÓRIA DE CATEGORIA (1, 5, 7, 9, 11, 12, 13) BAIXA DE REGISTRO (1, 9) CANCELAMENTO DE REGISTRO (19) RESTABELECIMENTO DE REGISTRO (1, 11 e 13) ALTERAÇÃO ELEMENTOS DE REGISTRO (1, 9, 11, 13, 15) SEGUNDA VIA DE CARTEIRA PROVISÓRIA (1, 9, 11, 12)

1 – Preencher requerimento profissional.(**)

2 – Preencher requerimento organização con- tábil. (**)

3 – Requerimento de registro secundário protoco-lado no CRC de origem ou via internet.

4 – Apresentar original e cópia que será autenticada pelo CRC da carteira de identidade, documento de quitação militar, título de eleitor e CPF.

5 – Histórico escolar. 6 – Comprovante de interrupção das atividades

contábeis. 7 – Certidão/declaração do estabelecimento de

ensino contendo ato normativo do órgão competente que reconheceu o curso, sua car-ga horária, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido diplomado, e que o diploma se encontra em processamen-to no órgão competente para registro, deven-do conter: nome do requerente, data de nas-cimento, filiação, curso concluído e data da conclusão ou, quando se tratar de curso supe-rior, da colação de grau.

8 – Requerimento protocolado no CRC do regis- tro originário constando o nome do responsá-vel técnico e dos sócios.

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CERTIDÃO DE REGISTRO (1, 9 e 11) REGISTRO CADASTRAL SOCIEDADE (2, 10, 11, 16, 20, 22, 23, 24, 29, 30) ALTERAÇÃO DE REGISTRO CADASTRAL (2, 9, 11, 17, 20, 23, 29 e 30) BAIXA DE REGISTRO CADASTRAL (No caso de cessamento temporário.) (2, 6, 9 e 23) CANCELAMENTO DE CADASTRO (No caso de cessamento definitivo.) (2, 9, 18 e 23) REGISTRO CADASTRAL FILIAL (2, 9, 10, 11, 23, 25, 26, 27, 29 e 30) REGISTRO ESCRITÓRIO INDIVIDUAL (9, 11, 21, 24 e 28) REGISTRO CADASTRAL SECUNDÁRIO (8, 9 e 23) RESTABELECIMENTO REGISTRO CADASTRAL (2, 9, 10, 11, 17, 20, 23, 24, 29 e 30) BAIXA DE ESCRITÓRIO INDIVIDUAL (2 e 9) RESTABELECIMENTO DE ESCRITÓRIO INDIVIDUAL (9, 11, 21, 24 e 28) REGISTRO CADASTRAL TRANSFERIDO (2, 11, 16, 17 e 23) REGISTRO CADASTRAL EMPRESÁRIO (2, 9, 10, 11, 22, 29, 30 e 31) REGISTRO CAD. EMPRESÁRIO FILIAL (2, 9, 10, 11, 26, 29, 30 e 31)

SUBSTITUIÇÃO DA NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE PROFISSIONAL: a requisição deverá ser feita pela página: www.crcrs.org.br.

9 – Situação regular perante o CRCRS. 10 – Comprovante inscrição do CNPJ. 11 – Emolumentos R$ ... . 12 – 1 foto 3x4, recente, de frente, c/ fundo branco. 13 – 2 fotos 3x4, iguais, recentes, de frente, c/

fundo branco. 14 – Original e fotocópia do diploma. 15 – Fotocópia da carteira de identidade ou

fotocópia autenticada da certidão de nasci-mento, de casamento, separação ou divórcio.

16 – Contrato Social ou fotocópia autenticada. 17 – Alteração contratual ou fotocópia autenticada. 18 – Distrato Social ou fotocópia autenticada. 19 – Certidão de óbito ou fotocópia autenticada. 20 – Em sociedades mistas, os sócios não

contabilistas deverão anexar fotocópia da carteira profissional do respectivo órgão de fiscalização e CPF.

21 – Preencher requerimento de cadastro de escritório individual.

22 – Comprovante de pagamento da anuidade da empresa.

23 – Situação regular dos sócios perante o CRCRS. 24 – Autorização para entrada da fiscalização do

CRCRS quando a organização contábil tiver por sede o endereço residencial.

25 – Apresentar uma via do contrato social e/ou alteração contratual que constituiu a filial.

26 – Apresentar comprovante de pagamento da anuidade da filial (50% do valor pago pela matriz).

27 – Situação regular perante o CRC de origem. 28 – Apresentar comprovante de pagamento da

anuidade do CEIC. 29 – Declaração de responsabilidade técnica

assinada pelos interessados (resp. técnico empregado ou contratado).

30 – Cópia de contrato de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social.

31 – Original e cópia do requerimento de empresário e alterações devidamente re-gistrado no órgão competente.

(*) Quando os documentos apresentados constar divergência na filiação, nome do requerente ou nomes abreviados, ou não constar a naturalidade, deverá ser apresentada original e cópia da certidão de nascimento ou casamento. (**) Os formulários estão na página do CRCRS (www.crcrs.org.br).

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DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO FISCALIZADORA DO CRCRS

No cumprimento da missão que legalmente lhe é atribuída, o

CRCRS tem desenvolvido a sua atuação em duas formas distintas: a fiscalização preventiva e a punitiva.

No que se refere à forma preventiva, a fiscalização tem como válida a presunção de que o infrator não obedeceu às normas por desconhecê-las ou por interpretá-las erroneamente. Procura-se, pois, primeiro orientar e depois punir. Dentro desse espírito prefere-se não aplicar penalidade a profissional que, dentro do prazo estipulado, tiver regularizado a sua situação.

Integrado no esquema de fiscalização preventiva, destacamos o programa de educação continuada, e a efetivação de palestras sobre legislação, ética, mercado de trabalho do contador e do técnico em contabilidade; e a advertência para algumas irregularidades que, em-bora sujeitas à punição, podem comprometer a imagem do profissional ou prestar-se à projeção de elementos estranhos à Contabilidade.

Não surtindo efeito a fiscalização preventiva, em especial o não atendimento de notificações no prazo estipulado, têm sido adotadas decisões compatíveis com cada caso.

Assim, a forma punitiva tem-se valido de:

a) ADVERTÊNCIA RESERVADA, CENSURA RESERVADA ou CENSURA PÚBLICA:

- aplicadas nos casos de transgressões ao Código de Ética do Contabilista (Resolução CFC nº 803-96) e ao Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade (Resolução CFC nº 960-03).

b) MULTAS: - aplicadas nos casos de infração à nossa Lei orgânica, o DL 9.295-

46, conforme seu artigo 27, alíneas “a”, “b” e “c”, e ao Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade (Resolução CFC nº 960-03).

c) SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: - por 90 (noventa) dias: no caso do não pagamento de multa apli-

cada em processo de fiscalização; - pelo prazo de até cinco anos; - cancelamento do registro profissional.

COMBATE AO LEIGO

O combate ao leigo, que em alguns setores ainda teima em inva-dir o campo das prerrogativas profissionais dos Contadores e dos Téc-

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nicos em Contabilidade, merece especial atenção da nossa Divisão de Fiscalização. Logo que detectado esse tipo de infrator, ele é imediata-mente autuado para apuração da ocorrência, e, se for o caso, a adoção das medidas previstas: aplicação de multa, determinação de cessamen-to de atividades na área contábil e representação à Coordenadoria das Promotorias Criminais, para a instauração de processo-crime pelo exercício ilegal da profissão.

Para a Classe Contábil, a repressão aos não habilitados é impor-tante não só pelo aspecto da concorrência desleal, como também pelo prejuízo que causam à idoneidade dos verdadeiros Contadores e Téc-nicos em Contabilidade. Afinal, os leigos não se sentem alcançados por princípios éticos e “prestam serviços” ruins. Geralmente se apro-priam de numerário destinado ao pagamento de impostos, falsificam documentos, elaboram demonstrações contábeis inadequadas, fazem declarações de rendimentos falsas, cobram honorários e não realizam o trabalho. Muitas vezes utilizam-se do número de inscrição no CRC de profissionais para encobrir conduta ilícita.

O trabalho desenvolvido pelo CRCRS, nesta área de combate ao leigo, é árduo e difícil, pois a Polícia está mais voltada para reprimir os crimes contra pessoas e contra o patrimônio, do que com o exercí-cio ilegal de profissão.

Além do exercício da profissão contábil por leigos, o CRCRS também age contra as pessoas que, embora tenham a necessária for-mação acadêmica estejam com o seu registro baixado ou suspenso nesta entidade e persistem na atividade, agora de maneira ilícita, uma vez que o registro em vigor no CRCRS é indispensável.

Atua também a Fiscalização do CRCRS na verificação dos encar-regados da parte técnica dos órgãos públicos e empresas em geral.

PROCESSAMENTO DE INFRAÇÕES

a) DO PROCESSO

O processo, visando à apuração do descumprimento das leis, re-gulamentos e normas disciplinares do exercício da profissão contábil, tem início com a lavratura do auto de infração.

b) DA DENÚNCIA

A denúncia pode ser apresentada por qualquer pessoa, física ou jurí-dica, contra leigo, Contador, Técnico em Contabilidade ou organização de serviços de contabilidade. Deverá conter a identificação do denuncian-

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te e do denunciado, endereço do denunciante e do denunciado, órgão ou autoridade administrativa a que se dirige, bem como narrar, fundamenta-damente, a infração, esclarecendo as circunstâncias em que foi cometida e data e assinatura do denunciante ou de seu representante legal. Importante que sejam enviadas as provas que embasam a referida denúncia.

Se a denúncia for manifestamente improcedente, será arquivada de ofício, e, se contiver todos os elementos necessários à convicção sobre a existência da infração, será transformada em auto de infração e assim processada. Caso a denúncia contenha elementos que reclamem diligên-cias, para integral comprovação da infração, o Vice-Presidente de Fisca-lização poderá determiná-las, adotando, conforme o seu resultado, as medidas previstas.

O auto de infração é lavrado por fiscal do CRCRS, quando da constatação de infração.

A contar da data do recebimento do auto de infração, corre o prazo de 15 (quinze) dias para ser sanada a irregularidade que originou a infra-ção ou para apresentação de defesa.

Durante esse prazo, o autuado, por si ou por seu representante, devidamente autorizado, poderá ter vista do processo, na Seção de Gestão de Processos do CRCRS, independentemente de requerimento, lavrando-se termo desta ocorrência.

Esgotado o prazo, com ou sem defesa, o processo é distribuído a relator, para que ele exare parecer; posteriormente, é enviado à Câma-ra respectiva, para julgamento. As decisões das Câmaras são adotadas por maioria de votos dos presentes e constam de ata. Após são apreci-adas pelo Plenário do CRCRS, que poderá referendá-las ou não.

c) DO RECURSO

Da decisão adotada, o Conselho dá ciência ao autuado, correndo então o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da intimação, para a interposição de recurso ao Conselho Federal de Contabilidade, por intermédio do CRCRS.

Interposto o recurso, o Presidente do CRCRS poderá atribuir-lhe efeito de pedido de reconsideração da pena aplicada, encaminhando o processo à Câmara de Recursos e submetendo-o novamente ao Plená-rio. Nesse caso, é assegurado o direito ao autuado de promover, peran-te o Plenário do CRCRS, a sustentação oral do recurso interposto, segundo normas estipuladas pelo Regimento Interno do CRCRS, Ca-pítulo VI (Resolução CRCRS nº 412-03). Mantida a pena, o processo é encaminhado ao CFC para apreciação.

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O recurso pode ser voluntário, quando interposto pelo autuado, ou ex officio, quando necessariamente encaminhado ao CFC, indepen-dente de manifestação do interessado.

O recurso voluntário pode ser requerido pelo autuado sempre que ele não se conformar com a decisão aprovada pelo Plenário do CRCRS, en-quanto que o recurso ex officio deverá ser encaminhado pelo Regional ao CFC, sempre que se tratar de aplicação das penas de suspensão da profis-são ou censura pública ou cancelamento de registro profissional.

O recurso de decisão proferida pelo CRCRS, sempre dotado de efeito suspensivo, deve ser apresentado, por requerimento, ao Presi-dente do CRCRS, para encaminhamento, mediante ofício, ao CFC.

A decisão final do CFC é encaminhada por ofício ao CRCRS, cumprindo a este dar ciência dela ao respectivo profissional e provi-denciar na aplicação da penalidade, caso tenha sido confirmada.

PRINCIPAIS INFRAÇÕES A DISPOSITIVOS DA NOSSA

LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

O exercício da profissão contábil está regulamentado pelo Decreto-Lei n° 9.295, de 27-05-46, bem como por resoluções complementares, cujo conhecimento é indispensável a cada profissional da contabilidade, a fim de que não incorra em transgressões puníveis regulamentarmente.

Com o intuito de orientar os Contadores e os Técnicos em Conta-bilidade, catalogamos a seguir algumas das irregularidades com que a fiscalização tem-se deparado: 1. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS SEM REGISTRO

NO CRCRS A simples posse do diploma não confere o direito de exercer a

profissão contábil. É necessário que o titular, antes de iniciar as suas atividades, providencie o competente registro no CRCRS, sem o que não poderá exercer, em hipótese alguma, qualquer atividade de natureza contábil.

2. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS COM REGISTRO

PROVISÓRIO VENCIDO

O registro provisório é concedido pelo CRC da jurisdição do re-querente formado em curso de Ciências Contábeis ou de Técnico em

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Contabilidade, que ainda não esteja de posse do diploma ou certifica-do registrado no órgão competente.

O registro provisório será concedido, com validade de 2 (dois) anos, excluindo-se, da contagem do tempo, o ano da respectiva con-cessão.

3. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS SEM A EFETI-VAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE REGISTRO PARA A JU-RISDIÇÃO DO CRCRS

Sempre que um profissional da Contabilidade, registrado em CRC de outro Estado, mudar o seu domicílio profissional para o RS, necessariamente deverá requerer a transferência de seu registro para o CRCRS.

4. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS SEM REGISTRO SECUNDÁRIO NO CRCRS

O registro principal – originário ou transferido – habilita o seu ti-tular ao exercício permanente de qualquer atividade contábil na juris-dição do respectivo CRC e ao exercício eventual ou temporário em qualquer parte do território nacional.

Sempre que um profissional da Contabilidade registrado em CRC de outro Estado, onde mantém o seu domicílio, simultaneamente vier a exercer atividades contábeis na jurisdição deste CRCRS, deverá providenciar seu registro secundário no nosso Regional, por meio do CRC desse outro Estado.

5. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVATIVAS DE CONTADOR POR TÉCNICO EM CONTABILIDADE

O artigo 25 do Decreto-Lei 9.295-46 e a Resolução CFC n° 560- -83 dispõem acerca das atribuições ou prerrogativas das duas catego- rias profissionais em que se divide a profissão de contabilista: a de Contador e a de Técnico em Contabilidade.

Os Contadores, que são os profissionais egressos das faculdades de Ciências Contábeis, ou os a eles equiparados, estão legalmente capacitados a responder, em sua plenitude, por todo e qualquer serviço de contabilidade.

Os Técnicos em Contabilidade – profissionais formados pelas es-colas técnicas de comércio –, são de nível médio e podem executar e responder por qualquer serviço de escrituração contábil, aqui incluído

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o levantamento de balanço de qualquer tipo de empresa, inclusive sociedades anônimas, e a sua assinatura.

A efetivação de perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de ba-lanços e de contas em geral e a auditoria contábil, são atribuições ex-clusivas dos Contadores habilitados, e sua execução é vedada aos Técnicos em Contabilidade.

6. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS POR PROFISSIONAIS DE OUTRAS PROFISSÕES

O exercício de atividades contábeis é vedado aos profissionais de ou-tras áreas. Nesse sentido, a maior incidência de choques ocorre com os economistas e administradores. Cabe lembrar que as profissões de contabi-lista, economista e administrador são independentes entre si, possuindo cada qual a sua própria regulamentação. A de economista é regida pela Lei n° 1.411, de 13-08-51 e regulamentada pelo Decreto n° 31.794, de 17-11- -52, e a de administrador, pela Lei n° 4.769, de 09-09-65, e regulamentada pelo Decreto n° 61.934, de 22-12-67; a fiscalização destas duas profissões é efetivada, respectivamente, pelo Conselho Regional de Economia (CORECON) e pelo Conselho Regional de Administração (CRA).

7. OMISSÃO DE CATEGORIA PROFISSIONAL E/OU NÚMERO DE REGISTRO

Em todo e qualquer trabalho realizado, nas peças contábeis que assinar, em anúncios, letreiros, placas, cartões comerciais ou em qual-quer outro meio mediante o qual alguém se propuser ao exercício da profissão contábil, deve o profissional declarar a sua categoria de “Contador”, ou de “Técnico em Contabilidade”, bem como o número de seu registro no Conselho Regional, conforme segue:

FULANO DE TAL Contador – CRCRS n° 90.455

ou BELTRANO DE TAL

Técnico em Contabilidade – CRCRS n° 90.497

Na assinatura de peças contábeis ou mesmo em quaisquer dos e-lementos acima citados, em que se mencionem exclusivamente ativi-dades contábeis, não devem ser citados números de registro em outros órgãos de fiscalização profissional, tampouco outras categorias profis-

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sionais, uma vez que o exercício da profissão contábil é privativo de Contadores e Técnicos em Contabilidade, devidamente habilitados no Conselho.

8. FALTA DE REGISTRO CADASTRAL DE ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS CONTÁBEIS

As organizações de serviços contábeis, definidas na Resolução CFC n° 1.166-09, somente poderão iniciar as suas atividades após obtido o registro cadastral no CRC de sua jurisdição, no caso, o CRCRS.

9. FALTA DE REGISTRO CADASTRAL DE EMPRESAS QUE EXECUTAM CONTABILIDADE POR MEIO DA COMPUTA-ÇÃO ELETRÔNICA DE DADOS

As empresas de processamento de dados e de implantação de sis-temas estão sujeitas a registro cadastral no Conselho Regional de Con-tabilidade do Rio Grande do Sul, sempre que se propuserem e execu-tarem serviços de análise ou assessoria contábil, em quaisquer níveis, na nossa jurisdição. Devem atender também os requisitos fixados para sua constituição, já citados no item anterior, de n° 8.

Entretanto, este tipo de empresa não estará sujeita a cadastro no CRCRS, no caso de limitar-se aos serviços de computação e de sim-ples operação mecânica de dados, sob responsabilidade de profissio-nais da Contabilidade da própria empresa contratante dos serviços.

10. DEIXAR DE PAGAR A ANUIDADE E/OU MULTA NOS PRAZOS ESTIPULADOS

Conforme disposto na Resolução CFC nº 960, de 30-04-03, e na Resolução CFC nº 814, de 25-07-97, constitui infração, passível de penalidade, deixar de pagar ao CRC a anuidade e/ou multa nos prazos estabelecidos.

11. ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM DESACORDO COM AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

As demonstrações contábeis, preparadas a partir da escrituração contábil, têm merecido crescente atenção por parte de administrado-res, acionistas, fornecedores, agências governamentais e público em

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geral, pois proporcionam uma base objetiva de informes para a efeti-vação de negociações, além de servirem como instrumento para a administração da empresa informar acerca de sua responsabilidade e conduta, em relação aos bens colocados sob o seu controle.

Para que não ocorram interpretações errôneas, cumpre que essas demonstrações apresentem, no seu conteúdo, a máxima clareza, e que os fatos significativos sejam expostos adequadamente.

Considerando que elas são um produto final de trabalhos contábeis, elaboradas por Contadores ou por Técnicos em Contabilidade, tem nossa fiscalização feito o exame das que se publicam compulsoriamente, no sentido de verificar se foram preparadas de acordo com a legislação vi-gente, e com os princípios e procedimentos usuais de Contabilidade.

Essa verificação tem como objetivo primordial assistir aos profis-sionais da Contabilidade, e orientá-los no sentido de que aprimorem as técnicas exigidas pela evolução natural e constante das empresas.

A análise é efetuada por um fiscal contador que, após a coleta das publicações de demonstrações contábeis na imprensa do Estado, pro-cede à triagem, por relevância das irregularidades que porventura elas apresentem, para um posterior exame, mais acurado. As irregularida-des mais encontradas têm sido:

NO BALANÇO PATRIMONIAL

1. Falta de indicação da data de encerramento do Balanço Patrimonial. 2. Utilização de outros termos para identificar o Balanço Patrimonial

(Balanço de Capitais, Balanço de Resultados, Balanço Geral, etc.). 3. Falta de destaque de termos tais como: Ativo Circulante, Ativo

Não Circulante, Ativo Investimentos, Ativo Imobilizado, Ativo Intangível, Passivo a Descoberto.

4. Utilização indevida de termos tais como: Imobilizações Técnicas, Imobilizações Financeiras, Exigível, Não Exigível, Resultado Pendente, Lucros em Suspensos.

5. Falta de destaque das Depreciações Acumuladas no Ativo Imobi-lizado.

6. Utilização de designação genérica ao destacar termos como: Contas Correntes, Diversas Contas, Outras Contas, etc.

7. Não observância do grau de liquidez das contas do Ativo Circulante. 8. Capital a Integralizar classificado indevidamente no Ativo. 9. Classificação indevida de Prejuízos Acumulados no Ativo. 10. Falta de discriminação das contas do Ativo Imobilizado.

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11. Rubrica Bancos Conta Corrente, com saldo negativo, classificada no Ativo Circulante.

12. Falta de ordenação nas contas do Patrimônio Líquido ao destacar Reservas de Capital após Reservas de Lucros.

13. Inclusão dos valores do Compensado nos totais do Ativo e do Passivo.

NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 1. Utilização indevida de termos tais como: Demonstrativos da Con-

ta Lucros e Perdas, Demonstrativos da Conta de Resultados, De-monstrativos de Receitas e Despesas.

2. Estruturação indevida e incompleta da Demonstração do Resultado do Exercício ao não destacar termos tais como: Receita Operacional Bruta, Deduções da Receita Bruta, Receita Líquida, Custo dos Pro-dutos Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas e/ou Custo dos Serviços Prestados, Lucro Bruto, Resultado Operacional, Resul-tado antes da Provisão para o Imposto de Renda, Provisão para o Imposto de Renda, Resultado Líquido do Exercício.

3. Deduções de Receita Bruta destacadas como Custo dos Produtos Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas e/ou Custo dos Serviços Prestados.

4. Provisão para o Imposto de Renda destacada como Despesas Operacionais.

5. Imposto de Renda de exercícios anteriores destacado como Des-pesa do Exercício.

6. ICMS, ISSQN, PIS s/faturamento, COFINS destacados como Despesas Operacionais.

7. Inclusão indevida da Distribuição do Resultado do Exercício na Demonstração do Resultado do Exercício.

NA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 1. Falta de destaque do saldo de lucros ou prejuízos. 2. Lucro do Exercício diferente do resultado apurado na Demons-

tração do Resultado do Exercício. 3. Saldo de Lucros Acumulados diferente dos Lucros Acumulados

destacados no Patrimônio Líquido.

NAS NOTAS EXPLICATIVAS

Em muitas publicações encontramos notas explicativas que visam apenas a atender às disposições legais, as vezes totalmente omissas,

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pois deixam de apresentar dados que seriam relevantes, para melhor clareza das demonstrações contábeis.

Alguns profissionais responsáveis pela contabilidade de socieda-des limitadas, talvez assoberbados com os aspectos fiscais, ou pelo fato de não estarem as empresas, para as quais prestam serviços, sujei-tas às disposições da Lei das Sociedades Anônimas, que disciplina a publicação das demonstrações contábeis, não se atualizaram e não acompanharam o avanço das técnicas contábeis.

Com a vigência da Resolução CFC n° 1.156-09, que dispõe sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade, e a de n° 750-93, também do CFC, que versa sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC), o enquadramento da irregularidade, conforme o caso, poderá ser nas alíneas “c,”, “d”, e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295-46, combinado com o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade (Resolução CFC nº 960-03); e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista (Resolução CFC n° 803-96).

No decurso dessa atividade, sob certos aspectos preventiva, te-mos observado que se tem processado uma melhora gradativa na ela-boração das demonstrações contábeis publicadas, o que atesta a vali-dade do trabalho, à medida que atingimos o objetivo.

QUANTO À ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁ- BEIS EM DESACORDO COM AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – NBCs T 2 E T 3

A fiscalização também tem examinado as peças contábeis quanto ao seu respaldo legal em escrituração regular de contabilidade, especi-ficamente, na verificação in loco dos Livros Diários, nos quais são transcritas as Demonstrações Contábeis.

Nesse trabalho vários tipos de irregularidades têm sido encontra-dos como, por exemplo: 1. Balanço sem escrituração, mas embasado em documentação hábil

e legal. 2. Balanço sem documentação, impossível de ser verdadeiro. 3. Balanço com escrituração e transcrito no livro próprio, embasado

em documentação hábil e legal, mas com cópia diferente da cons-tante do Livro Diário.

4. Balanço sem escrituração, mas embasado em documentação hábil e legal, com declaração de estar transcrito às fls. do Livro Diário, e este inexiste. Declaração falsa.

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5. Balanço sem escrituração, mas embasado em documentação hábil e legal, com declaração em verdadeiro sem indicação de transcri-ção de fls. no Livro Diário.

6. Balanço com respaldo em escrituração contábil sem a correspon-dente transcrição no Livro Diário.

7. Livros contábeis sem a assinatura do profissional da Contabilida-de responsável pelas demonstrações contábeis, bem como livros contábeis sem o necessário registro nos órgãos competentes. Em razão dos processos instaurados por essas falhas, o CFC edi-

tou a Súmula n° 8, a qual transcrevemos: “A elaboração de Balanço ou de qualquer ou-

tro trabalho contábil de responsabilidade similar, sem lastro em documentação hábil e idônea, confi-gura infração ao disposto no art. 27, do Decreto- -Lei nº 9.295-46, com o enquadramento na letra D, se dolosa, e na letra C, se culposa.”

A interpretação dada à Súmula CFC n° 8 é a seguinte: - a ação DOLOSA, entendeu o relator do CFC, é aquela em que o

profissional elabora o trabalho contábil divorciado de seu lastro do-cumental, para o fim de lograr a realização do objetivo ilícito ou irre-gular. Assim é o caso do profissional que, depois de fazer o balanço correto, elabora um outro incorreto, à deriva da escrituração, com a finalidade de atender interesses escusos do cliente;

- a ação CULPOSA é uma situação diversa da anterior, ou seja, o

profissional que erra na elaboração do balanço, por ignorância ou até por falta de atenção. Seu objetivo foi encontrar e proclamar a verdade contábil, não o tendo conseguido por incompetência.

12. FALTA DE ALTERAÇÃO DE ELEMENTOS CADASTRAIS

Ocorre nos casos em que empresas contábeis, devidamente cadas-

tradas no CRCRS, promovem alterações contratuais, sem a necessária alteração de seu registro cadastral no Regional. Devem ser objeto de imediata alteração de cadastro as modificações na estrutura da firma, tais como: entrada e a saída de sócios, a inclusão ou substituição de

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responsáveis técnicos, a alteração de objetivos sociais, a mudança de denominação ou razão social.

De outra forma, sempre que uma empresa contábil encerrar as su-as atividades, cumpre que ela requeira a baixa ou cancelamento de seu cadastro, a fim de que sobre ela não mais incida a cobrança de anuida-des, exigidas legalmente.

As mudanças de domicílio ou de endereço devem ser comunica-das ao CRC da jurisdição. Sua omissão constitui infração passível de penalidade (Resolução CFC nº 960-03, art. 24, inciso IV). 13. ASSUMIR OU DEIXAR A RESPONSABILIDADE TÉCNICA

DE EMPRESAS CONTÁBEIS, SEM A NECESSÁRIA CO-MUNICAÇÃO AO CRCRS

No prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que o profissio-

nal da Contabilidade assume ou deixa a responsabilidade técnica da empresa de prestação de serviços contábeis, deve comunicar o fato ao CRCRS, requerendo a necessária averbação em nossos assentamentos. 14. INCAPACIDADE TÉCNICA

Ocorre nos casos em que o Contador ou o Técnico em Contabili-

dade demonstrar-se incapaz, tecnicamente, no desempenho de quais-quer funções de natureza contábil.

Também tem sido enquadrado, na disposição em epígrafe, o Con-tabilista que incide na prática de apropriação indébita de valores. 15. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS, ADULTERAÇÕES DE

GUIAS E APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE VALORES, PRATICADAS NO SENTIDO DE FRAUDAR AS RENDAS PÚBLICAS São casos que depõem manifestamente contra o bom nome da

Classe Contábil. Em consequência, o CRCRS, no cumprimento das suas atribuições legais, sempre que toma conhecimento de fatos como os expostos, tem instaurado o competente processo disciplinar, objeti-vando o seu esclarecimento, com ampla oportunidade de defesa con-cedida ao autuado, que somente sofre alguma pena quando efetiva-mente são procedentes as acusações.

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16. NÃO MANIFESTAÇÃO DE IMPEDIMENTO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO Conforme já vimos anteriormente, há determinadas prerrogativas

profissionais que são privativas dos Contadores e dos que lhes são equiparados legalmente, não podendo ser executadas por Técnicos em Contabilidade ou por profissionais de outras áreas.

Assim, sempre que um Técnico em Contabilidade for solicitado para desempenhar qualquer atividade que não for de sua atribuição, deve ele manifestar o seu impedimento, ou formular consulta ao CRCRS, em caso de dúvida.

Os casos mais comuns ocorrem quando da nomeação de pessoa inabilitada para a efetivação de perícias contábeis judiciais – não só como perito oficial do juízo, como também de assistente técnico, que é o perito da parte – e que só podem ser feitas por Contadores. 17. DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO

EXPRESSA DO CRCRS Caracteriza-se com o não cumprimento, em prazo estabelecido,

de determinação do Conselho ou de outros órgãos autorizados da Classe, em matéria de sua competência. 18. ANÚNCIOS

Em anúncios ou propaganda, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, é vedado ao profissional da Contabilidade divulgar conteúdo que resulte na diminuição do colega, da organização contábil ou da classe, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especiali-zações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes. 19. QUEBRA DE SIGILO PROFISSIONAL

Caracteriza-se pela revelação de negociações confiadas por clien-

tes, bem como pela violação, sem justa causa, de sigilo profissional. 20. ACOBERTAMENTO PROFISSIONAL A LEIGOS

Ocorre quando o profissional da Contabilidade facilita, de qual-

quer forma, o exercício da contabilidade a pessoas não habilitadas,

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emprestando seu nome a leigos, assinando peças contábeis elaboradas por outrem, sem sua orientação, fiscalização e supervisão direta, ou, ainda, quando mantém sociedade de prestação de serviços contábeis com leigo.

21. AVILTAMENTO DE HONORÁRIOS E

CONCORRÊNCIA DESLEAL A concorrência desleal e o aviltamento de honorários têm certo

parentesco, confundem-se e misturam-se. O aviltamento de honorários ocorre quando há um rebaixamento

de preço, ou quando há uma oferta de preço vil, geralmente abaixo do mercado de trabalho. O aviltamento é considerado um dos instrumen-tos da concorrência desleal, uma vez que a cobrança de honorários profissionais abaixo do mínimo estabelecido pelas entidades da nossa classe, visa a angariar clientes por meio do preço.

A concorrência desleal, por sua vez, ocorre nos casos em que o profissional disputa a clientela com o seu competidor, pondo em práti-ca meios desonestos e contrários às boas normas, fazendo falsas afir-mações, usando de maldade ou empregando meios fraudulentos para desviar a clientela de outrem.

De acordo com o Código de Ética, cumpre que todo o profissio-nal da Contabilidade fixe previamente o valor dos serviços mediante contrato escrito, levando em conta aspectos como a relevância, vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar; o tempo que será consumido para a realização do trabalho; a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviço prestado; a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e o local em que o serviço será prestado. 22. FORNECIMENTO DA DECORE SEM RESPALDO EM

DOCUMENTAÇÃO HÁBIL E LEGAL

A Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE) é um documento contábil destinado a fazer prova de in-formações sobre a percepção de rendimentos, em favor de pessoas físicas.

O modelo que deve (obrigatoriamente) ser obedecido pelo Con-tabilista consta do Anexo I da Resolução CFC nº 872-00. A Declara-ção Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE – pode-

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rá, também, ser expedida via internet, disponível no endereço eletrôni-co do CRCRS (www.crcrs.org.br).

O profissional da Contabilidade, em situação regular no CRCRS, sem débitos, poderá expedir a DECORE e, consequentemente, assiná-la.

Contador ou Técnico em Contabilidade com registro em vigor e com parcelamento de débito em dia é considerado em situação regular e, portanto, também poderá expedir a DECORE.

A DECORE será emitida em duas vias, destinando-se a primeira ao beneficiário e a segunda ao arquivo do Contabilista.

A segunda via da DECORE deve ficar arquivada com o profissional da Contabilidade, por 5 anos, acompanhada da memória de cálculo, quando o rendimento for decorrente de mais de uma fonte pagadora e, quando fundamentada em documentos, de cópia destes. Essa segunda via deverá ficar à disposição da Fiscalização do CRCRS.

A DECORE deverá sempre estar fundamentada nos registros do Livro Diário ou em documentos autênticos.

O profissional da Contabilidade que descumprir as normas fixa-das sujeita-se às penalidades previstas na legislação profissional, co-mo: multa, advertência reservada, censura reservada, censura pública e suspensão do exercício profissional.

23. DEIXAR DE APRESENTAR PROVA DE CONTRATAÇÃO

DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS O Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade (Resolu-

ção CFC nº 960-03) prevê, no capítulo relativo às infrações e penali-dades, que constitui infração o profissional da Contabilidade que dei-xar de apresentar prova de contratação dos serviços profissionais, quando exigida pelo CRC, a fim de comprovar os limites e a extensão da responsabilidade técnica perante cliente ou o empregador, ou ainda, quando for o caso, servir de contraprova em denúncias de concorrên-cia desleal.

O Código de Ética, em seu art. 6º, prevê que o valor dos serviços deve ser fixado previamente, por contrato escrito.

Constitui o contrato um acordo de vontades entre as partes, desti-nado a estabelecer uma regulamentação de seus interesses, de confor-midade com a ordem jurídica.

Além das disposições regulamentadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, o contrato escrito visa a garantir segurança aos negó- cios celebrados.

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O contrato escrito facilita a comprovação quanto aos limites e à extensão da responsabilidade técnica do profissional, os valores dos serviços, formas e prazos de pagamento, etc. 24. DEIXAR DE ELABORAR A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Qualquer tipo de empresa, independentemente de seu porte ou

natureza jurídica, necessita manter escrituração contábil completa, para controlar o seu patrimônio e gerenciar adequadamente os seus negócios. Entretanto, não se trata exclusivamente de uma necessidade gerencial, o que já seria uma importante justificativa. A escrituração contábil está contida como exigência expressa em diversas legislações vigentes, inclusive no novo Código Civil, em seu art. 1.179.

As microempresas e as empresas de pequeno porte poderão optar pela contabilidade simplificada, conforme Resolução CFC nº 1.115-07.

A escrituração contábil habilita a empresa para enfrentar diversas situações, tais como: concordata, falência, perícias judiciais, dissidên-cias societárias, fiscalização da previdência social e participação em concorrências públicas.

A falta de escrituração contábil é uma das principais dificuldades para se avaliar a economia informal, o que distorce as estatísticas do Brasil. O desconhecimento da realidade econômica nacional gera de-cisões completamente dissociadas das necessidades das empresas e da sociedade em geral e, sem dúvida, tem causado prejuízos irrecuperá-veis ao País.

O registro contábil é importante para, entre outros aspectos, ana-lisar-se as causas que levam um grande número de pequenas empresas a fecharem suas portas prematuramente.

Conclui-se então que a escrituração contábil é incontestavelmente necessária à empresa de qualquer porte, como principal instrumento de defesa, controle e gestão do seu patrimônio.

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DECRETO-LEI Nº 9.295(1)

de 27 de maio de 1946

Cria o Conselho Federal de Contabilida-de, define as atribuições do Contador e do Técnico em Contabilidade, e dá outras pro-vidências.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere

o art. 180 da Constituição, decreta:

Capítulo I DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS

CONSELHOS REGIONAIS

Art. 1° Ficam criados o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, de acordo com o que preceitua o presente Decreto-Lei.

Art. 2° A fiscalização do exercício da profissão de contabilista,

assim entendendo-se os profissionais habilitados como contadores e técnicos em contabilidade de acordo com as disposições constantes do Decreto nº 20.158, de 30 de junho de 1931, Decreto n° 21.033, de 8 de fevereiro de 1932, Decreto-Lei n° 6.141, de 28 de dezembro de 1943 e Decreto-Lei n° 7.938, de 22 de setembro de 1945, será exercida pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade a que se refere o artigo anterior.

A Lei nº 3.384, de 28 de abril de 1958, dá nova denomina-

ção à profissão de guarda-livros, passando a mesma a integrar a categoria profissional de técnicos em contabilidade.

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Art. 3° Terá sua sede no Distrito Federal o Conselho Federal de Contabilidade, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais.

Art. 4º O Conselho Federal de Contabilidade será constituído de

9 (nove) membros brasileiros, com habilitação profissional legalmente adquirida, e obedecerá à seguinte composição:

Segundo o art. 1º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro

de 1969, o Conselho Federal de Contabilidade será composto por até 15 (quinze) membros, e por igual número de suplentes.

a) um dos membros designado pelo Governo Federal e que será o

Presidente do Conselho; b) os demais serão escolhidos em Assembleia que se realizará no

Distrito Federal, na qual tomará parte uma representação de cada as-sociação profissional ou sindicato de classe composta de três mem-bros, sendo dois contadores e um técnico em contabilidade.

O Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro de 1969, em seu

art. 2º e seu § 1º (alterado pela Lei nº 5.730, de 08 de novem-bro de 1971) determina:

“Art. 2º Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um colégio eleitoral composto por um representante de cada Conselho Regional de Contabilidade, por este eleito em reunião especialmente con-vocada.

§ 1º O colégio eleitoral convocado para a composição do Conselho Federal reunir-se-á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e registro das chapas concorrentes, reali-zando as eleições 24 (vinte e quatro) horas após a sessão pre-liminar.”

Conforme o art. 5º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-69, as eleições para o Conselho Federal serão realizadas no máximo 60 (sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do térmi-no dos mandatos.

Parágrafo único. A constituição do Conselho Federal de Contabi-

lidade obedecerá à seguinte proporção: a) dois terços de contadores; b) um terço de técnicos em contabilidade. Art. 5° O mandato dos membros do Conselho Federal de Contabi-

lidade durará três anos, salvo o do representante do Governo Federal.

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Parágrafo único. Um terço dos membros do Conselho Federal se-rá renovado para o seguinte triênio. (2)

De acordo com o art. 6º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro de 1969 (alterado pela Lei nº 5.730, de 08 de novembro de 1971), o mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços).

Art. 6° São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade: a) organizar o seu Regimento Interno; b) aprovar os Regimentos Internos organizados pelos Conselhos

Regionais, modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a respectiva unidade de ação;

c) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas nos Con-selhos Regionais e dirimi-las;

d) decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá fi-gurar a relação de todos os profissionais registrados.

Art. 7° Ao Presidente compete, além da direção do Conselho, a

suspensão de qualquer decisão que o mesmo tome e lhe pareça incon-veniente.

Parágrafo único. O ato da suspensão vigorará até novo julgamen-to do caso, para o qual o Presidente convocará segunda reunião no prazo de quinze dias, a contar de seu ato, e se no segundo julgamento o Conselho mantiver, por dois terços de seus membros, a decisão sus-pensa, esta entrará em vigor imediatamente.

Art. 8° Constitui renda do Conselho Federal de Contabilidade: a) 1/5 da renda bruta de cada Conselho Regional nela não se

compreendendo doações, legados e subvenções; b) doações e legados; c) subvenções dos Governos. Art. 9° Os Conselhos Regionais de Contabilidade serão organiza-

dos nos moldes do Conselho Federal, cabendo a este fixar-lhes o nú-mero de componentes, determinando a forma da eleição local para sua composição inclusive do respectivo Presidente.

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O art. 4º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro de 1969

(alterado pela Lei nº 5.730, de 08-11-71), reza: “Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade e

os respectivos suplentes serão eleitos pelo sistema de eleição direta, através do voto pessoal, secreto e obrigatório, aplican-do-se pena de multa em importância correspondente a até o valor da anuidade, ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada.”

Segundo o art. 3º do Decreto-Lei nº 1.040-69, o Presidente do Conselho Regional terá mandato de 2 (dois) anos e será e-leito dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, não podendo o período pre-sidencial ultrapassar o término do mandato como conselheiro.

De acordo com o art. 6º do Decreto-Lei nº 1.040-69 (altera-do pela Lei nº 5.730, de 08-11-71), o mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Regional será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos alternadamente, por 1/3 (um terço) e por 2/3 (dois ter-ços).

Conforme o art. 5º do Decreto-Lei nº 1.040-69, as eleições para os Conselhos Regionais serão realizadas no máximo 60 (sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos.

Parágrafo único. O Conselho promoverá a instalação, nos Esta-

dos, nos Territórios e nos Municípios dos órgãos julgados necessários, podendo estender-se a mais de um Estado a ação de quaisquer deles.

Art. 10. São atribuições dos Conselhos Regionais: a) expedir e registrar a carteira profissional prevista no art. 17; (2) b) examinar reclamações e representações escritas acerca dos ser-

viços de registro e das infrações dos dispositivos legais vigentes, relati-vos ao exercício da profissão de contabilista, decidindo a respeito;

c) fiscalizar o exercício das profissões de contador e técnico em con-tabilidade, impedindo e punindo as infrações, e, bem assim, enviando às autoridades competentes minuciosos e documentados relatórios sobre fatos que apurarem, e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;

d) publicar relatório anual de seus trabalhos e a relação dos pro-fissionais registrados;

e) elaborar a proposta de seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal de Contabilidade;

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f) representar ao Conselho Federal de Contabilidade acerca de novas medidas necessárias, para regularidade do serviço e para fiscali-zação do exercício das profissões previstas na alínea “b”, deste artigo;

g) admitir a colaboração das entidades de classe nos casos relati-vos à matéria das alíneas anteriores.

Art. 11. A renda dos Conselhos Regionais será constituída do se-

guinte: a) 4/5 da taxa de expedição das carteiras profissionais estabeleci-

das no art. 17 e seu parágrafo único; b) 4/5 das multas aplicadas conforme alínea b, do artigo anterior; c) 4/5 da arrecadação da anuidade prevista no art. 21 e seus pará-

grafos; d) doações e legados; e) subvenções dos Governos.

Capítulo II DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Art. 12. Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente

poderão exercer a profissão depois de regularmente registrados no órgão competente do Ministério da Educação e Saúde e no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.

Parágrafo único. O exercício da profissão, sem o registro a que alude este artigo, será considerado como infração do presente Decreto-Lei.

Art. 13. Os profissionais punidos por inobservância do artigo an-

terior, e seu parágrafo único, não poderão obter o registro sem provar o pagamento das multas em que houverem incorrido.

Art. 14. Se o profissional, registrado em quaisquer dos Conselhos

Regionais de Contabilidade, mudar de domicílio, fará visar, no Conse-lho Regional a que o novo local dos seus trabalhos estiver sujeito, a carteira profissional de que trata o art. 17. Considera-se que há mu-dança, desde que o profissional exerça qualquer das profissões, no novo domicílio, por prazo maior de noventa dias.

Art. 15. Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, compa-

nhias e empresas em geral, e suas filiais que exerçam ou explorem, sob qualquer forma, serviços técnicos contábeis, ou a seu cargo tive-

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rem alguma seção que a tal se destine, somente poderão executar os respectivos serviços, depois de provarem, perante os Conselhos de Contabilidade, que os encarregados da parte técnica são exclusiva- mente profissionais habilitados e registrados na forma da lei.

Parágrafo único. As substituições dos profissionais obrigam a no-va prova, por parte das entidades a que se refere este artigo.

Art. 16. O Conselho Federal organizará, anualmente, com as alte-

rações havidas e em ordem alfabética, a relação completa dos regis-tros, classificados conforme os títulos de habilitação e a fará publicar no Diário Oficial.

Art. 17. A todo profissional registrado de acordo com este Decre-

to-Lei, será entregue uma carteira profissional, numerada, registrada e visada no Conselho Regional respectivo, a qual conterá: (2)

a) seu nome por extenso; b) sua filiação; c) sua nacionalidade e naturalidade; d) a data do seu nascimento; e) denominação da escola em que se formou ou declaração de sua

categoria de provisionado; f) a data em que foi diplomado ou provisionado, bem como, indi-

cação do número do registro no órgão competente do Departamento Nacional de Educação;

g) a natureza do título ou dos títulos de sua habilitação; h) o número do registro do Conselho Regional respectivo; i) sua fotografia de frente e impressão dactiloscópica do polegar; j) sua assinatura. Parágrafo único. A expedição da carteira fica sujeita à taxa de

Cr$ 30,00 (trinta cruzeiros). (3) Art. 18. A carteira profissional substituirá o diploma ou o título

de provisionamento para os efeitos legais; servirá de carteira de iden-tidade e terá fé pública.

As carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores do exercí-

cio profissional são válidas em todo o território nacional como prova de identidade, para qualquer efeito (Lei nº 6.206, de 07 de maio de 1975).

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Art. 19. As autoridades federais, estaduais e municipais, só rece-berão impostos relativos ao exercício da profissão de contabilista, mediante exibição da carteira a que se refere o art. 18.

Art. 20. Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões co-merciais, ou outros meios, se propuser ao exercício da profissão de contabilista, em qualquer de seus ramos, fica sujeito às penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.

Parágrafo único. Para fins de fiscalização, ficam os profissionais obrigados a declarar, em todo e qualquer trabalho realizado e nos ele-mentos previstos neste artigo, a sua categoria profissional de contador ou técnico em contabilidade, bem como o número de seu registro no Conselho Regional.

Capítulo III DA ANUIDADE DEVIDA AOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 21. Os profissionais, diplomados ou não, registrados de a-cordo com o que preceitua o presente Decreto-Lei, ficam obrigados ao pagamento de uma anuidade de sessenta cruzeiros (Cr$ 60,00) ao Conselho Regional de sua jurisdição. (3)

§ 1º O pagamento da anuidade será efetuado até 31 de março de cada ano, devendo, no primeiro ano de exercício da profissão, realizar-se por ocasião de ser expedida a carteira profissional.

§ 2º O pagamento da anuidade fora do prazo estabelecido pelo § 1° far-se-á no dobro da importância estabelecida neste artigo.

Art. 22. As firmas, sociedades, empresas, companhias, ou quais-quer organizações que explorem qualquer ramo dos serviços contá-beis, ficam obrigadas a pagar uma anuidade de duzentos cruzeiros (Cr$ 200,00) ao Conselho Regional a cuja jurisdição pertencerem. (3)

§1° O pagamento desta anuidade deverá ser feito dentro do prazo estabelecido no § 1° do art. 21, observando, para os casos de paga-mento fora do prazo, o que estabelece o § 2° do mesmo artigo.

§ 2° O pagamento da primeira anuidade deverá ser feito por oca-sião da inscrição inicial no Conselho Regional.

Art. 23. Quando um profissional ou uma organização que explore quaisquer dos ramos dos serviços contábeis tiver exercício em mais de uma região, deverá pagar a anuidade ao Conselho Regional, em cuja

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jurisdição tiver sede, devendo, porém, registrar-se em todos os demais Conselhos interessados e comunicar por escrito a esses Conselhos, até 31 de março de cada ano, a continuação de sua atividade, ficando o profissional, além disso, obrigado, quando requerer o registro em de-terminado Conselho, a submeter sua carteira profissional ao visto do respectivo Presidente.

Art. 24. Somente poderão ser admitidos à execução de serviços públicos de contabilidade, inclusive a organização dos mesmos, por contrato particular, sob qualquer modalidade, o profissional ou pesso-as jurídicas que provem quitação de suas anuidades e de outras contri-buições a que estejam sujeitos.

Capítulo IV DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral; b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem co-

mo de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;

c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou perió-dica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias gros-sas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anô-nimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.

Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível uni-

versitário inscritos no órgão de classe competente, o qual for-necerá a certidão (Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, altera o art. 145 do CPC).

Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex vi do disposto no art. 2º do Decreto n° 21.033, de 8 de fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados.

Capítulo V DAS PENALIDADES

Art. 27. As penalidades aplicáveis por infração do exercício legal

da profissão serão as seguintes:

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a) multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 aos infratores dos artigos 12 e 26 deste Decreto-Lei;

b) multas de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 aos profissionais e de Cr$ 1.000,00 a Cr$ 5.000,00 às firmas, sociedades, associações, com-panhias e empresas, quando se tratar de infração dos artigos 15 e 20 e respectivos parágrafos;

c) multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 500,00 aos infratores de dispositi-vos não mencionados nas alíneas precedentes ou para os quais não haja indicação de penalidade especial;

Os valores das multas são fixadas anualmente pelo CFC (Lei

nº 4.695, de 22 de junho de 1965, art. 2º).

d) suspensão do exercício da profissão aos profissionais que, den-tro do âmbito de sua atuação, e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas (Decreto- Lei n° 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 39, § 1º);

e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de seis meses a um ano, ao profissional que demonstrar incapacidade técnica no de-sempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Conta-bilidade, a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado, a mais ampla defesa por si ou pelo Sindicato a que pertencer.

Art. 28. São considerados como exercendo ilegalmente a profis-

são e sujeitos à pena estabelecida na alínea “a” do artigo anterior: a) os profissionais que desempenharem quaisquer das funções es-

pecificadas na alínea “c”, do art. 25, sem possuírem, devidamente legalizado, o título a que se refere o art. 26, deste Decreto-Lei;

b) os profissionais que, embora legalmente habilitados, não fize-rem ou com referência a eles não for feita a comunicação exigida no art. 15 e seu parágrafo único.

Art. 29. O profissional suspenso do exercício da profissão fica

obrigado a depositar a carteira profissional no Conselho Regional de Contabilidade que tiver aplicado a penalidade, até a expiração do pra-zo de suspensão, sob pena de apreensão deste documento.

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Art. 30. A falta de pagamento de multa devidamente confirmada, importará, decorridos 30 (trinta) dias da notificação, em suspensão, por noventa dias, do profissional ou da organização que nela tiver incorrido.

Art. 31. As penalidades estabelecidas neste Capítulo, não isentam de

outras, em que os infratores hajam incorrido, por violação de outras leis. Art. 32. Das multas impostas pelos Conselhos Regionais poderá,

dentro do prazo de sessenta dias, contados da notificação, ser interpos-to recurso, sem efeito suspensivo, para o Conselho Federal de Conta-bilidade.

§ 1° Não se efetuando amigavelmente o pagamento das multas, se-rão estas cobradas pelo executivo fiscal, na forma da legislação vigente.

§ 2° Os autos de infração, depois de julgados, definitivamente, contra o infrator, constituem títulos de dívida líquida e certa para efei-to de cobrança a que se refere o parágrafo anterior.

§ 3° São solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas os infratores e os indivíduos, firmas, sociedades, companhias, associa-ções ou empresas a cujos serviços se achem.

Art. 33. As penas de suspensão do exercício serão impostas aos

profissionais pelos Conselhos Regionais, com recurso para o Conselho Federal de Contabilidade.

Art. 34. As multas serão aplicadas no grau máximo quando os in-

fratores já tiverem sido condenados, por sentença passada em julgado, em virtude da violação de dispositivos legais.

Art. 35. No caso de reincidência da mesma infração, praticada

dentro do prazo de dois anos, a penalidade será elevada ao dobro da anterior.

Capítulo VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. Aos Conselhos Regionais de Contabilidade fica cometido o encargo de dirimir quaisquer dúvidas suscitadas acerca das atribui-ções de que trata o Capítulo IV, com recurso suspensivo para o Conse-

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lho Federal de Contabilidade, a quem compete decidir em última ins-tância sobre a matéria.

Art. 37. A exigência da carteira profissional de que trata o Capí-

tulo II somente será efetiva a partir de 180 dias, contados da instalação do respectivo Conselho Regional.

Art. 38. Enquanto não houver associações profissionais ou sindi-

catos em algumas regiões econômicas a que se refere a letra “b”, do art. 4° a designação dos respectivos representantes caberá ao Delegado Regional do Trabalho, ou ao Diretor do Departamento Nacional do Trabalho, conforme a jurisdição onde ocorrer a falta.

Art. 39. A renovação de um terço dos membros do Conselho Fe-

deral a que alude o parágrafo único do art. 5º, far-se-á no primeiro Conselho mediante sorteio, para os dois triênios subsequentes. (2)

Art. 40. O presente Decreto-Lei entrará em vigor 30 (trinta) dias

após sua publicação no Diário Oficial. Art. 41. Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 27 de maio de 1946. Eurico G. Dutra – Presidente Octacílio Negrão de Lima Carlos Coimbra da Luz Gastão Vidigal Ernesto de Souza Campos

(1) Publicado no DOU, de 28-05-46. (2) Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9.710, de 03-09-46. (3) Lei nº 4.695, de 22-06-65. Dispõe sobre a composição do Conselho Federal de

Contabilidade e dá outras providências.

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LEI Nº 570(1)

de 22 de dezembro de 1948

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade e dá ou-tras providências.

Art. 1º Juntamente com os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade ainda não instalados, serão eleitos tantos suplentes quantos forem os membros componentes de cada um daqueles órgãos, fixados pela forma indicada no art. 9º do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946.

Art. 2º O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Re-

gionais de Contabilidade já instalados promoverão, dentro de trinta dias da publicação desta lei, a realização de eleições para a escolha dos suplentes correspondentes aos membros efetivos escolhidos pela forma indicada na alínea b do art. 4º do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946.

Parágrafo único. Por ocasião das eleições, a que se refere este ar-

tigo, serão preenchidas as vagas existentes em cada Conselho, para completar o período restante dos mandatos.

Art. 3º O mandato dos suplentes é de período igual ao dos mem-

bros efetivos e se renovará da mesma forma. Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-1969.)

Art. 4º (Revogado pela Lei nº 4.399, de 31-08-1964.) A Lei nº 4.399, de 31-08-1964, foi revogada pela Lei nº 4.695, de 22-06-1965.

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Art. 5º Além da anuidade e do custo da carteira profissional, po-derão ser cobrados emolumentos sobre averbações, certidões e outros atos, que forem fixados nos regimentos dos Conselhos Regionais a-provados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Art. 6º A perda do mandato dos membros efetivos do Conselho

Federal de Contabilidade e dos Conselhos Regionais ocorrerá: a) por falecimento ou renúncia; b) pela superveniência de causa de que resulte a inabilitação para

o exercício da profissão; c) pela ausência, sem motivo justificado, a três sessões consecuti-

vas ou seis interpolas em cada ano. Parágrafo único. Ocorrida a perda do mandato, será convocado o

suplente mais votado ou, havendo caso de empate de votação, o que conte registro mais antigo no respectivo Conselho Regional.

Art. 7º Os Conselhos Regionais poderão firmar acordos para a

criação de Delegacias Municipais e Distritais de inscrição e fiscaliza-ção, dentro dos respectivos recursos financeiros.

Art. 8º (Revogado pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-1969.)

Art. 9º (Revogado pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-1969.)

Art. 10. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1948. Eurico Gaspar Dutra – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 22-12-48.

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LEI Nº 3.384(1)

de 28 de abril de 1958

Dá nova denominação à profissão de guarda-livros.

O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-

guinte lei: Art. 1º Os profissionais habilitados como guarda-livros, de acor-

do com os Decretos números 20.158, de 30 de junho de 1931, e 21.033, de 08 de fevereiro de 1932, bem como os técnicos em contabi-lidade diplomados em conformidade com o disposto no Decreto-lei 6.141, de 28 de dezembro de 1943, modificado pelo Decreto-lei nº 8.191, de 20 de novembro de 1945, passam a integrar a categoria pro-fissional de Técnicos em Contabilidade, com as atribuições e prerro-gativas atualmente conferidas aos guarda-livros.

Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-

gadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 28 de abril de 1958. Juscelino Kubitschek Clóvis Salgado Parsifal Barroso

(1) Publicada no DOU, de 30-04-58.

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LEI Nº 4.695(1)

de 22 de junho de 1965

Dispõe sobre a composição do Conse-lho Federal de Contabilidade e dá outras providências.

Art. 1º Revogado. (2) § 1º Revogado. (2) § 2º Revogado. (2)

§ 3º Revogado. (2) Art. 2º Ao Conselho Federal de Contabilidade compete fixar o

valor das anuidades, taxas, emolumentos e multas, devidas pelos pro-fissionais e pelas firmas aos Conselhos Regionais a que estejam juris-dicionados.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. H. Castello Branco – Presidente da República

(1) Publicada no DOU, de 28-06-65. (2) Revogados pelo Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-1969.

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DECRETO-LEI Nº 968(1)

de 13 de outubro de 1969

Dispõe sobre o exercício da supervi-são ministerial relativamente às entidades incumbidas da fiscalização do exercício de profissões liberais.

Os Ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, usando das atribuições que lhes confere o artigo 1º do Ato Insti-tucional nº 12, de 31 de agosto de 1969, combinado com o § 1º artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, decretam:

Art. 1º As entidades criadas por lei com atribuições de fiscalização do exercício de profissões liberais, que sejam mantidas com recursos próprios e não recebam subvenções ou transferências à conta do orça- mento da União, regular-se-ão pela respectiva legislação específica, não se-lhes aplicando as normas legais sobre pessoal e demais disposições de caráter geral, relativas à administração interna das autarquias federais.

Parágrafo único. Revogado. (2)

Art. 2º Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publica-ção, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 13 de outubro de 1969.

Augusto Hamann Rademaker Grunewald Aurélio de Lyra e Tavares Márcio de Souza e Mello Newton Buriamaqui Barreira Hélio Beltrão

(1) Publicado no DOU, de 20-10-69. (2) Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.299, de 21-11-86.

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DECRETO-LEI Nº 1.040(1) de 21 de outubro de 1969

Dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a elei-ção de seus membros, e dá outras providên-cias.

Os Ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aero-náutica Militar, usando das atribuições que lhes confere o artigo 3º do Ato Institucional n. 16, de 14 de outubro de 1969, combinado com o § 1º do artigo 2º do Ato Institucional n. 5, de 13 de dezembro de 1968, decretam: Art. 1º O Conselho Federal de Contabilidade – CFC será cons-tituído por 1 (um) representante efetivo de cada Conselho Regional de Contabilidade – CRC, e respectivo suplente, eleitos para mandatos de 4 (quatro) anos, com renovação a cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços).(5) Parágrafo único. A composição dos Conselhos Federal e Re-gionais de Contabilidade obedecerá à seguinte proporção: a) 2/3 (dois terços) de contadores; b) 1/3 (um terço) de técnicos em contabilidade. Art. 2º Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um colégio eleitoral composto de um Representante de cada Conselho Regional de Contabilidade, por este eleito em reunião especialmente convocada.(2) § 1º O colégio eleitoral convocado para a composição do Con-selho Federal reunir-se-á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e registro das chapas concorrentes, realizando as eleições 24 (vinte e quatro) horas após a sessão preliminar. (2)

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§ 2º O terço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (qua-tro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1972, em substituição ao terço cujos mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1971. (2) § 3º Revogado. (3) Art. 3º Os presidentes dos Conselhos Federal e Regionais terão mandato de 2 (dois) anos e serão eleitos dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, não podendo o período presidencial ultrapassar o término do mandato como conselheiro. Art. 4º Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilida-de e os respectivos suplentes serão eleitos pelo sistema de eleição direta, através de voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em importância correspondente a até o valor da anuida-de, ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada. (2) Art. 5º As eleições para o Conselho Federal e para os Conse-lhos Regionais serão realizadas no máximo 60 (sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos. Art. 6º O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos alternadamente, por 1/3 (um terço) e por 2/3 (dois ter-ços).(2) Art. 7º O exercício do mandato do membro do Conselho Fede-ral e dos Conselhos Regionais de Contabilidade, assim como a respec-tiva eleição, mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, além das exigências constantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar, ao preenchimento dos seguintes requisitos e condições básicas: (2) a) cidadania brasileira; b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor; c) pleno gozo dos direitos profissionais, civis e políticos; d) inexistência de condenação por crime contra o fisco ou contra a segurança nacional. Parágrafo único. Revogado. (4)

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Art. 8º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade se aplicará o regime jurídico da Consolidação das Lei do Trabalho. Art. 9º As eleições do corrente ano para os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão realizadas, nos termos deste De-creto-Lei até os dias 30 de novembro e 20 de dezembro, respectiva-mente, ficando sem efeito as eleições realizadas nos termos do Decre-to-Lei nº 877, de 16 de setembro de 1969. Art. 10. O Conselho Federal de Contabilidade, com a partici-pação de todos os Conselhos Regionais, promoverá a elaboração e aprovação do Código de Ética Profissional dos Contabilistas. Parágrafo único. O Conselho Federal de Contabilidade fun-cionará como tribunal superior de ética profissional. Art. 11. Este Decreto-Lei entra em vigor na data de sua publi-cação, revogado o Decreto-Lei n º 877, de 16 de setembro de 1969, e demais disposições em contrário. Brasília, 21 de outubro de 1969. Augusto Hamann Rademaker Grunewald Aurélio de Lyra Tavares Márcio de Souza e Mello (1) Publicado no DOU, de 21-10-69. (2) Artigos alterados pela Lei nº 5.730, de 08-11-71, publicada no DOU, de 09-11-71. (3) Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.299, de 21-11-86, e pelo Decreto nº 93.617, de 21-11-86. (4) O parágrafo único do art. 7º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21-10-69, com redação

dada pela Lei nº 5.730, de 08-11-71, foi revogado pela Lei nº 6.994, de 26-05-82, a qual foi revogada pela Lei nº 8.906, de 04-07-94.

(5) Redação dada pela Lei nº 11.160, de 02-08-05, publicada no DOU de 03-08-05.

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DECRETO Nº 67.090(1)

de 20-08-1970

Estabelece normas de controle interno, fixa procedimentos de auditoria para o Ser-viço Público Federal, e dá outras providên-cias.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição, decreta:

Art. 1º A fiscalização das atividades dos órgãos e entidades da Administração Federal direta ou indireta, será exercida em todos os níveis:

I – pelas chefias competentes, quanto à execução dos programas e realizações dos objetivos do órgão sob sua responsabilidade observa-das as normas aplicáveis;

II – pelos órgãos próprios de cada sistema, quanto à observância das normas que regulam o exercício das atividades auxiliares;

III – pelas Inspetorias Gerais de Finanças dos Ministérios Civis e órgãos equivalentes da Presidência da República, dos Ministérios Mi-litares e dos Poderes Legislativo e Judiciário, quanto à aplicação dos dinheiros e valores públicos e da guarda dos bens da União.

§ 1º A fiscalização prevista nos incisos I e II será exercida inde-pendentemente e não eliminará a constante do inciso III.

Art. 2º A fiscalização a cargo das Inspetorias Gerais de Finanças ou órgãos equivalentes será levada a efeito através de sistemas pró- prios de administração financeira, contabilidade e, especialmente, procedimentos habituais de auditoria, como etapa final do controle interno da União, visando à salvaguarda dos bens, à verificação da exatidão e regularidade das contas, à boa execução do orçamento e ao fiel cumprimento das leis e regulamentos pertinentes.

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Parágrafo único. A fiscalização de que trata este artigo se esten-derá às entidades ou organizações em geral, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, que recebam contribuições parafiscais e prestem serviços de interesse público ou social, nos termos e condi-ções de leis especiais, às que se utilizem de contribuições para fins sociais, e ainda, àquelas que recebam subvenções ou outras transfe-rências, à conta do Orçamento da União e créditos adicionais.

Art. 3º São elementos básicos dos procedimentos de auditoria o sistema contábil e a documentação comprobatória, em contraste, quando for o caso, com a existência física dos bens adquiridos e dos valores em depósito.

Art. 4º A auditoria será realizada de maneira objetiva e à base de programação racional, capaz de prover sua aplicação também no sen-tido da natureza e extensão do serviço a ser executado.

Art. 5º São objetivos básicos dos procedimentos de auditoria: I – averiguar a regularidade da realização da receita e da despesa; II – verificar o nascimento e a extinção de direitos e obrigações

quanto à observância de disposições legais; III – observar a probidade na guarda e aplicação de dinheiros, va-

lores e outros bens da União ou a ela confiados; IV – verificar a eficiência e exatidão dos controles contábeis, fi-

nanceiros, orçamentários e operativos, examinando ainda se o registro da execução dos programas obedece às disposições legais e às normas de contabilidade estabelecidas para o serviço público federal;

V – examinar as tomadas de contas dos ordenadores de despesa, agen-tes recebedores, tesoureiros ou pagadores e responsáveis por estoques;

VI – prestar assessoramento aos órgãos auditoriados, visando à eficiência dos controles internos, de molde a ser obtida a racionaliza-ção progressiva de seus programas e atividades; e,

VII – criar condições indispensáveis para assegurar a eficácia do controle externo.

Art. 6º Para exames repetidos da mesma atividade deverá ser es-tabelecido programa básico de auditoria, no qual se farão as mudanças que as circunstâncias determinarem, e que será periodicamente revisto para efeito de atualização.

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Art. 7º Será elaborado relatório circunstanciado de todas as audito-rias realizadas, cabendo à Inspetoria Geral de Finanças ou órgão equiva-lente comunicar à autoridade competente os resultados apurados.

Parágrafo único. Os trabalhos referentes ao exame de tomadas de contas organizadas por um mesmo órgão de contabilidade analítica poderão ser objeto de relatório único.

Art. 8º Será expedido pelo auditor, para cada tomada de contas, um certificado de auditoria, que expressará, clara e objetivamente, os exames procedidos com referência à exatidão dos demonstrativos próprios da tomada de contas, diante da escrita e documentação comprobatória, bem assim, quando for o caso, da existência de bens e valores.

§ 1º No certificado referido neste artigo será indicada a amplitude dos trabalhos realizados, bem como a observância de normas legais em vigor quanto à realização das operações sintetizadas nos aludidos demonstrativos e o parecer conclusivo do auditor sobre a situação do responsável perante a Fazenda Nacional.

§ 2º O certificado de auditoria da tomada de contas não será ex-pedido quando inexistir a necessária comprovação originária dos re-gistros e demonstrações contábeis, e forem insuficientes ou inadequa-dos os elementos oferecidos ao exame julgado imprescindível à plena execução dos trabalhos de auditoria programados.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, os fatos serão apontados em relatório especial à Inspetoria Geral de Finanças ou órgão equiva-lente, que adotará as medidas preconizadas no artigo anterior.

Art. 9º As auditorias, de competência das Inspetorias Gerais de Finanças ou órgãos equivalentes, serão efetivadas por ocupantes de função gratificada de auditor, ou por servidor expressamente indicado, observado o disposto no artigo 26 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946.

Art. 10. O auditor terá sua missão determinada em ato de autori-dade competente e se identificará através de cartão funcional próprio.

Art. 11. O auditor, no desempenho de suas funções, poderá promover o pronunciamento de profissional ou técnico especializado, em forma de laudo ou parecer, se o julgar necessário ao esclarecimento de matéria de natureza específica, não compreendida em seu campo profissional.

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Art. 12. O auditor, no exercício de suas funções, terá livre acesso a todas as dependências do órgão auditoriado, assim como a documen-tos, valores e livros considerados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação.

Art. 13. Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Indireta, quando solicitadas pela Inspetoria Geral de Finanças do respectivo Ministério, ou por auditores em exercício:

I – prestarão informes quanto à administração de créditos orça-mentários e financeiros;

II – oferecerão os dados relacionados ao fiel cumprimento da missão da auditoria.

Art. 14. A auditoria resguardará o sigilo no exame de despesas reservadas ou confidenciais.

Art. 15. As Inspetorias Gerais de Finanças ou órgãos equivalentes poderão, observadas as conveniências do serviço, atender às solicita-ções de suas congêneres para a realização de trabalhos de auditoria.

Art. 16. A contratação de serviços técnico-especializados de audi-toria, junto a firmas ou empresas da área privada, devidamente regis-tradas, somente será admitida quando for comprovado, perante o res-pectivo Ministro de Estado, não haver condições de sua execução direta por auditores das Inspetorias Gerais de Finanças e órgãos equi-valentes, ou servidores públicos investidos dessa função, portadores de diploma de Bacharel em Ciências Contábeis ou equivalente.

Art. 17. O Ministério da Fazenda expedirá as instruções necessá-rias a execução deste decreto.

Art. 18. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Emílio G. Médici – Presidente da República

(1) Publicado no DOU, de 21-08-1970.

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LEI Nº 6.206(1)

de 07 de maio de 1975

Dá valor de documento de identidade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscaliza-dores de exercício profissional, e dá outras providências.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-

guinte Lei: Art. 1° É válida em todo o Território Nacional como prova de i-

dentidade, para qualquer efeito, a carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional.

Art. 2° Os créditos dos órgãos referidos no artigo anterior serão

exigíveis pela ação executiva processada perante a Justiça Federal. Art. 3° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revo-

gadas as disposições em contrário. Ernesto Geisel – Presidente da República Armando Falcão Arnaldo Prieto

(1) Publicada no DOU, de 08-05-75.

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LEI Nº 6.838(1)

de 29 de outubro de 1980

Dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de profissional liberal, por fal-ta sujeita a processo disciplinar, a ser apli-cada por órgão competente.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-

guinte Lei: Art. 1° A punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a

processo disciplinar, através de órgão em que esteja inscrito, prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de verificação do fato respectivo.

Art. 2° O conhecimento expresso ou a notificação feita direta-mente ao profissional faltoso interrompe o prazo prescricional de que trata o artigo anterior.

Parágrafo único. O conhecimento expresso ou a notificação de que trata este artigo ensejará defesa escrita ou a termo, a partir de quando recomeçará a fluir novo prazo prescricional.

Art. 3° Todo processo disciplinar paralisado há mais de 3 (três) anos, pendente de despacho ou julgamento, será arquivado ex officio, ou a requerimento da parte interessada.

Art. 4° O prazo prescricional, ora fixado, começa a correr, para as faltas já cometidas e os processos iniciados, a partir da vigência da presente Lei.

Art. 5° A presente Lei entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua publicação.

Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário. João Figueiredo – Presidente da República Murillo Macedo

(1) Publicada no DOU, de 30-10-80.

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LEI Nº 6.839(1)

de 30 de outubro de 1980

Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de pro-fissões.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-

guinte Lei: Art. 1° O registro de empresas e a anotação dos profissionais le-

galmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas enti-dades competentes para a fiscalização do exercício das diversas pro-fissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.

Art. 2° Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação. Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário. João Figueiredo – Presidente da República Murillo Macedo

(1) Publicada no DOU, de 03-11-80.

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LEI Nº 11.000(1)

de 15 de dezembro de 2004

Altera dispositivos da Lei no 3.268, de 30 de setembro de 1957.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

... Art. 2o Os Conselhos de fiscalização de profissões regulamenta-

das são autorizados a fixar, cobrar e executar as contribuições anuais, devidas por pessoas físicas ou jurídicas, bem como as multas e os preços de serviços, relacionados com suas atribuições legais, que constituirão receitas próprias de cada Conselho.

§ 1o Quando da fixação das contribuições anuais, os Conselhos

deverão levar em consideração as profissões regulamentadas de níveis superior, técnico e auxiliar.

§ 2o Considera-se título executivo extrajudicial a certidão relativa

aos créditos mencionados no caput deste artigo e não pagos no prazo fixado para pagamento.

§ 3o Os Conselhos de que trata o caput deste artigo ficam autori-

zados a normatizar a concessão de diárias, jetons e auxílios de repre-sentação, fixando o valor máximo para todos os Conselhos Regionais.

Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Art. 4o Fica revogado o art. 10 da Lei no 3.268, de 30 de setembro de 1957.

Brasília, 15 de dezembro de 2004; 183o da Independência e 116o

da República. Luiz Inácio Lula da Silva Humberto Sérgio Costa Lima

(1) Publicada no DOU, de 16-12-2004.

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DECRETO Nº 37.699(1)

de 26 de agosto de 1997

Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mer-cadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (RICMS).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,

no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Consti-tuição do Estado,

DECRETA: Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Imposto sobre Opera-

ções Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunica-ção (RICMS), anexo a este Decreto.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 1997. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o

Decreto nº 33.178, de 02-05-89, e suas alterações. Palácio Piratini, em Porto Alegre, 26 de agosto de 1997. Antonio Britto – Governador do Estado Cézar Augusto Busatto – Secretário de Estado da Fazenda

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... Art. 146. Sem prévia autorização da Fiscalização de Tributos Esta-

duais os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, salvo para serem levados à repartição fiscal.

Nota 01 – Presume-se retirado do estabelecimento o livro que não for apresentador à Fiscalização de Tributos Estaduais, quan-do exigido. Nota 02 – Os Fiscais de Tributos Estaduais apreenderão, medi-ante termo, todos os livros fiscais encontrados fora do estabele-cimento.

Parágrafo único. A Fiscalização de Tributos Estaduais da reparti-ção fiscal que jurisdiciona o estabelecimento do contribuinte poderá, mediante requerimento, autorizar a mantença dos livros fiscais, exceto o livro RUDFTO, nos locais a seguir indicados:

a) em escritório de contador ou técnico em contabilidade estabele-cido neste Estado, desde que esse profissional: (Redação dada pelo art. 1º (Altera-ção 1340) do Decreto 41.670, de 07-06-02, DOE 10-06-02.)

1 – firme termo de responsabilidade conjunta com o contribuinte pela guarda dos livros; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 1340) do Decreto 41.670, de 07-06-02, DOE 10-06-02.)

2 – apresente, no momento da inscrição ou da alteração cadas-tral do responsável pela escrita fiscal, exceto quando realizadas por meio da Internet, a “Etiqueta de Identificação”, gomada, expedida pelo Conselho Regional de Contabilidade, a qual deverá ser afixada na 1ª via da Ficha de Cadastramento; (grifo nosso) (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 1340) do Decreto 41.670, de 07-06-02, DOE 10-06-02.)

b) em qualquer estabelecimento da empresa situado neste Estado. ...

IMPORTANTE:

O Decreto nº 37.699, de 26-08-97, que aprova o Regulamento do ICMS, no seu art. 146, acima transcrito, menciona a obrigatoriedade do Contabilista apresentar a Etiqueta de Identificação, expedida pelo CRCRS, quando da retirada dos livros fiscais do estabelecimento.

A Etiqueta de Identificação do Contabilista constituir-se-á de Decla-ração de Habilitação Profissional (DHP), que pode ser obtida pelos contabilistas em situação regular na internet, no endereço www.crcrs. org.br. Da mesma maneira, a confirmação da veracidade deste docu-mento emitido pelo profissional pode ser feita no site do CRCRS. (1) Publicado no DOE, de 27-08-97. Retificado em 08-09-97, 18-09-97 e 10-06-02.

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LEI Nº 9.969

de 20 de outubro de 1993

Institui o Dia do Contador no âmbito esta-dual do Rio Grande do Sul.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Faço saber, em cumprimento ao disposto no art. 82, inciso IV, da

Constituição do Estado, que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º É instituído, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o

Dia do Contador, a ser comemorado no dia 22 (vinte e dois) de setem-bro em homenagem à data em que foram criados os cursos de Ciências Contábeis no Brasil.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio Piratini, em Porto Alegre, 20 de outubro de 1993. Alceu Collares – Governador do Estado

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LEI Nº 11.440 de 18 de janeiro de 2000

Cria o certificado Responsabilidade So-cial – RS – para empresas estabelecidas no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.

Art. 1º Fica instituído o certificado Responsabilidade Social – RS

– a ser conferido, anualmente, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, às empresas e demais entidades com sede no Rio Grande do Sul que apresentarem o seu Balanço Social do exercí-cio imediatamente anterior.

Parágrafo único. Para fins do disposto no “caput” as empresas e demais entidades deverão encaminhar à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o seu Balanço Social até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao de referência do Balanço.

Art.2º Para os fins desta lei considera-se Balanço Social o docu-

mento pelo qual as empresas e demais entidades apresentam dados que permitam identificar o perfil da sua atuação social durante o exer-cício, a qualidade de suas relações com os empregados, o cumprimen-to das cláusulas sociais, a participação dos empregados nos resultados econômicos e as possibilidades de desenvolvimento pessoal, bem co-mo a forma de interação das empresas e demais entidades com a co-munidade e sua relação com o meio ambiente.

§1º O Balanço Social de que trata o “caput” será assinado por Contador ou Técnico em Contabilidade devidamente habilitado ao exercício profissional.

§2º Os dados financeiros constantes do Balanço Social deverão ser extraídos das respectivas demonstrações contábeis elaboradas na forma da legislação vigente.

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Art. 3º A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul tornará pública a relação das empresas que apresentarem o Balanço Social, nos termos desta lei, outorgando-lhes o certificado Responsabi-lidade Social – RS.

Parágrafo único. O certificado Responsabilidade Social – RS, de que trata o “caput” deste artigo, será entregue em Sessão Solene do Poder Legislativo Estadual.

Art. 4º Dentre as empresas certificadas a Assembleia Legislativa

elegerá os projetos mais destacados, os quais agraciará com o troféu Responsabilidade Social – Destaque RS.

Parágrafo único. Dentre os aspectos a serem considerados por o-casião da escolha constarão:

I – Impostos – taxas, contribuições e impostos federais, estaduais e municipais;

II – Folha de pagamento bruta – valor total da folha de pagamen-to, incluídos os encargos sociais;

III – Condições de Trabalho – higiene e segurança do trabalho, número de acidentes de trabalho e número de reclamatórias trabalhis-tas;

IV – Alimentação – restaurante, tíquete-refeição, lanches, cestas básicas e outros gastos com a alimentação dos empregados;

V – Saúde – plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde;

VI – Educação – treinamento, programas de estágios, reembolso de educação, bolsas de estudos, creches, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca, e outros gastos com educação e treinamento de em-pregados ou seus familiares;

VII – Aposentadoria – planos especiais de previdência privada tais como, fundações previdenciárias, complementações de aposenta-doria e outros benefícios aos aposentados;

VIII – Outros benefícios – participação nos resultados econômi-cos, seguros, empréstimos, gastos com atividades recreativas, trans-portes, e outros benefícios oferecidos aos empregados;

IX – Contribuições para a sociedade – investimentos na comuni-dade nas áreas de cultura, esportes, habitação, saúde pública, sanea-mento, segurança, urbanização, educação, defesa civil, pesquisa, obras públicas, campanhas públicas e outros gastos sociais na comunidade,

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discriminando, inclusive, o número de horas destinadas por seu qua-dro funcional ao trabalho voluntário;

X – Investimentos em meio-ambiente – reflorestamento, despolu-ição, gastos com introdução de métodos não poluentes e outros gastos que visem à conservação e melhoria do meio-ambiente, inclusive com educação e conscientização ambiental;

XI – Número de empregados – número médio de empregados no exercício (registrados no último dia do período);

XII – Número de admissões – admissões efetuadas durante o pe-ríodo.

XIII – Políticas adotadas visando diminuir a exclusão de determi-nados segmentos sociais – descrição sintética de políticas adotadas pela empresa no sentido de diminuir a exclusão social através da ad-missão de idosos, deficientes físicos, e outros, no seu quadro funcio- nal.

Art. 5º A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do

Rio Grande do Sul, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de publicação desta Lei, constituirá comissão mista, com representantes de entidades da sociedade civil organizada para planejar o evento anu-al e deliberar sobre os critérios que nortearão a escolha das empresas a serem agraciadas com o troféu Destaque-RS.

Art.6º As despesas decorrentes da presente lei serão cobertas pe-

los recursos orçamentários próprios, a conta do orçamento da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revo-

gando as disposições em contrário.

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LEI Nº 8.118 de 05 de janeiro de 1998

Cria o Balanço Social das Empresas esta-belecidas no âmbito do Município de Porto Alegre e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a se-

guinte Lei:

Art. 1º O Balanço Social é um instrumento que afere os resulta-dos dos fatos sociais realizados pelas empresas de pequeno, médio e grande porte, tanto no que diz respeito aos benefícios para seus em-pregados, quanto à comunidade a que estão vinculadas, no âmbito do Município de Porto Alegre.

Art. 2º O Balanço Social será composto pelos seguintes indicado-res:

I – folha de pagamento bruta = valor total da folha de pagamento, incluídos os encargos sociais;

II – alimentação = restaurante, tíquete-refeição, lanches, cestas básicas e outros gastos com a alimentação dos empregados;

III – previdência privada = planos especiais de aposentadorias, fundações previdenciárias, complementações, benefícios aos aposen-tados;

IV – saúde = plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde;

V – educação = treinamento, programas de estágios, reembolso de educação, bolsa de estudos, assinaturas de revistas, gastos com bibliote-ca e outros gastos com educação e treinamento dos empregados;

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VI – outros benefícios = seguros, empréstimos, gastos com ativi-dades recreativas, transportes, creches e outros benefícios oferecidos aos empregados;

VII – impostos = taxas, contribuições e impostos federais, esta-duais e municipais;

VIII – contribuições para a sociedade = investimentos na comu-nidade, nas áreas de cultura, esportes, habitação, saúde pública, sanea-mento, segurança, urbanização, defesa civil, educação, pesquisa, obras públicas, campanhas públicas e outros gastos sociais na comunidade, sem fins lucrativos;

IX – investimentos em meio ambiente = reflorestamento, despo-luição, gastos com introdução de métodos não poluentes e outros gas-tos que visem à conservação do meio ambiente;

X – número de empregados no final do período = número de em-pregados registrados no último dia do período;

XI – número de admissões durante o período = admissões efetua-das durante o período, especificando o número de homens e de mulhe-res, bem como a respectiva remuneração para a mesma função.

Art. 3º O Balanço Social deverá ser apresentado por toda e qualquer empresa com sede em Porto Alegre, até o dia 30 (trinta) de abril do ano seguinte, assinado por Contador ou Técnico em Contabilidade, com regis-tro no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.(1)

Art. 4º A empresa que apresentar o Balanço Social receberá da Câmara Municipal de Porto Alegre o Selo da Cidadania.

Parágrafo único. O Selo da Cidadania de que trata o caput deste ar-tigo será entregue em Sessão Solene do Poder Legislativo Municipal.

Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da sua publicação.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 05 de janeiro de 1998.

Raul Pont – Prefeito Cezar Alvarez – Secretário Municipal de Administração.

(1) Artigo alterado pela Lei nº 8.197, de 22-07-98.

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LEI Nº 7.259 de 03 de junho de 1993

Institui o Dia do Contador, no âmbito do Município de Porto Alegre.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a se-

guinte Lei: Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Município de Porto Alegre,

o Dia do Contador, a ser comemorado a cada ano, no dia 22 de setem-bro, em homenagem à data em que foram criados os cursos de Ciên-cias Contábeis no Brasil.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 03 de junho de 1993. Tarso Genro – Prefeito.

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DECRETO Nº 12.302 de 09 de abril de 1999

Regulamenta a Lei nº 8.118-98, alterada pela Lei nº 8.197-98, que cria o Balanço So-cial das Empresas estabelecidas no âmbito do Município de Porto Alegre e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das

atribuições que confere o inciso II do art. 94 da Lei Orgânica do Mu-nicípio,

DECRETA Art. 1º Para a empresa sediada em Porto Alegre fazer jus ao Selo

da Cidadania de que trata o art. 4º da Lei nº 8.118, de 05 de janeiro de 1998, esta deverá apresentar o Balanço Social até o dia 30 (trinta) de abril de cada ano, assinado por Contador ou Técnico em Contabilida-de com registro no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul.

Art. 2º O requerimento do Selo da Cidadania será protocolizado

no protocolo central do Município e remetido à Secretaria do Governo Municipal – SGM, que será responsável pela instrução do processo.

Art. 3º Para o exame dos documentos apresentados, o Poder Exe-

cutivo designará grupo de trabalho que, no prazo de 6 (seis) meses, a contar de 1º de maio de cada ano, verificará a observância dos requisi-tos do art. 2º da Lei nº 8.118-98.

§ 1º Observados os requisitos de que trata o caput deste artigo, o requerimento administrativo e o respectivo Selo da Cidadania serão

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encaminhados à Câmara Municipal de Porto Alegre para que sejam tomadas as providências de que trata o art. 4º da Lei nº 8.118-98.

§ 2º Não observados os requisitos para aprovação do Balanço So-cial, a empresa terá ciência das razões que o motivaram, mediante notificação.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 09 de abril de 1999. Raul Pont – Prefeito Cezar Alvarez – Secretário Municipal de Administração

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LEI Nº 8.766(1)

de 28 de setembro de 2001

Institui o Dia do Técnico em Contabili-dade.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a se-

guinte Lei: Art. 1º Fica instituído o Dia do Técnico em Contabilidade, a ser

comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, para assinalar a data em que foi instituído o diploma legal de Técnico em Contabilida-de, conforme Decreto-Lei nº 8.191, de 20 de novembro de 1945.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 28 de setembro de 2001. Tarso Genro – Prefeito. (1) Publicada no DOPA, de 04-10-01.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 94(1) de 04 de janeiro de 1958

Declara atividade privativa dos contabilis-tas a escrituração dos livros fiscais e revoga a Resolução CFC nº 36-48.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, tendo em vista o que consta do Processo n° 633-57, e

Considerando que cabe ao Conselho Federal de Contabilidade di-

tar as normas para a exata execução das leis e o devido respeito aos direitos dos contabilistas;

Considerando que o fato de algumas legislações estaduais e mu-

nicipais permitirem que despachantes ou escritórios de serviços dessa natureza possam se encarregar da escrita fiscal dos contribuintes para fins diversos;

Considerando, porém, que ditas normas de lei não tiram nem po-

dem tirar o direito e a prerrogativa que cabe apenas aos contabilistas na execução das chamadas escritas fiscais;

Considerando que escrituração fiscal é escrituração; que escritu-

ração é setor privativo dos contabilistas, não importa que seja comer-cial, fiscal, trabalhista, de regime privativo; se é escrituração, deve ser feita sob a responsabilidade de um contabilista profissional;

Considerando, pois, que a Resolução 36-48, da qual foi relator o

Conselheiro Ovídio Gil, que permitia que os livros fiscais fossem es-criturados por qualquer pessoa, não consulta os interesses da classe e

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as prerrogativas de nossa profissão, constituindo uma capitis diminu-tio para os contabilistas,

RESOLVE revogar a referida Resolução 36-48 e, consequente-

mente, declarar que nenhuma pessoa física ou jurídica, poderá se en-carregar de escrituração fiscal ou outra qualquer sem que esteja legali-zada perante os Conselhos Regionais de Contabilidade.

Amaro Soares de Andrade – Presidente Erymá Carneiro – Relator

(1) Publicada no DOU, de 24-01-58. Ex-Resolução CFC nº 01, renumerada de acordo com a Resolução CFC nº 191-65.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 96 de 10 de setembro de 1958

Nova denominação à profissão de guarda- -livros.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, consideran-do que, pela Lei nº 3.384, de 28-04-1958, foi dada denominação à profissão de Guarda-Livros; e

Considerando o que consta do processo nº 776-57, RESOLVE: a) a profissão de contabilista, de que trata o art. 2º do Decreto-Lei

nº 9.295, de 27-05-46, compreende duas categorias: contador e técnico em contabilidade;

b) os possuidores das antigas carteiras profissionais de guarda- -livros poderão substituí-las pelas do novo modelo;

c) ficam revogadas as disposições em contrário. Amaro Soares de Andrade – Presidente

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RESOLUÇÃO CFC N° 110(1)

de 19 de março de 1959

Aplicação de penalidades de que trata a letra b do artigo 27 do Decreto-Lei n° 9.295, de 27-5-1946, por infringência do pa-rágrafo único do artigo 20 do mesmo diplo-ma legal.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, tendo em vista o que consta do processo CFC 355-58,

RESOLVE: a) na falta de indicação do número de registro profissional no

CRC ou na falta de indicação da categoria profissional, em qualquer peça contábil, ou sua publicação, deverão os Conselhos Regionais de Contabilidade notificar o profissional, exigindo a observância do pre-ceito legal;

b) em caso de reincidência, deverá ser aplicada a multa referida no artigo 27, letra “b” do Decreto-Lei n° 9.295, de 27-5-1946;

c) revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 19 de março de 1959. Amaro Soares de Andrade – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 20-04-59.

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RESOLUÇÃO CFC N° 239(1)

de 28 de novembro de 1968

Dispensa reconhecimento de firmas em documento.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 63.166, de 26 de agosto de 1968, que dispensa o reconhe-cimento de firmas em documentos que transitem pela Administração Pública, direta e indireta, e de acordo com o que consta do Processo CFC 204-68,

RESOLVE: Dispensar a exigência de reconhecimento de firmas em todo e

qualquer documento apresentado ao CFC ou aos CRC, ficando revo-gadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1968. Eduardo Foréis – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 18-12-68.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 495(1) de 08 de setembro de 1979

Dispõe sobre a obrigatoriedade de qualifi-cação do Contador que, no exercício das funções de auditor, compareça à Assembleia Geral e às reuniões do Conselho de Admi-nistração e do Conselho Fiscal das Socie-dades Anônimas.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que revogada a Resolução CFC n° 317-72,

decaiu a razão de ser da exigência estabelecida pela Resolução CFC n° 474-78, referente aos “demais dados” de qualificação do profissio-nal,

RESOLVE: Art. 1° O Contador que, no exercício das funções de auditor,

comparecer à Assembleia Geral e às Reuniões do Conselho de Admi-nistração e do Conselho Fiscal das Sociedades Anônimas, é obrigado a declinar o número de sua inscrição no Conselho Regional de Conta-bilidade, zelando para que conste da respectiva Ata.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogada a Resolução CFC n° 474-78. Maceió (AL), 08 de setembro de 1979. Nilo Antonio Gazire – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 05-12-79.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 560(1)

de 28 de outubro de 1983

Dispõe sobre as prerrogativas profissio-nais de que trata o artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO os termos do Decreto-Lei n° 9.295-46, que em

seu artigo 25 estabelece as atribuições dos profissionais da Contabilida-de, e que no 36 declara-o o órgão ao qual compete decidir, em última instância, as dúvidas suscitadas na interpretação dessas atribuições;

CONSIDERANDO a necessidade de uma revisão das Resoluções CFC nºs 107-58, 115-59 e 404-75, visando a sua adequação às neces-sidades de um mercado de trabalho dinâmico, e ao saneamento de problemas que se vêm apresentando na aplicação dessas Resoluções;

CONSIDERANDO que a Contabilidade, fundamentando-se em princípios, normas e regras estabelecidas a partir do conhecimento abstrato e do saber empírico, e não a partir de leis naturais, classifica-se entre as ciências humanas e, até mais especificamente, entre as aplicadas, e que a sua condição científica não pode ser negada, já que é irrelevante a discussão existente em relação a todas as ciências ditas “humanas”, sobre elas são “ciências” no sentido clássico, “disciplinas científicas” ou similares;

CONSIDERANDO ser o patrimônio o objeto fundamental da Contabilidade, afirmação que encontra apoio generalizado entre os autores, chegando alguns a designá-la, simplesmente, por “ciência do patrimônio”, cabe observar que o substantivo “patrimônio” deve ser entendido em sua acepção mais ampla que abrange todos os aspectos quantitativos e qualitativos e suas variações, em todos os tipos de en-tidades, em todos os tipos de pessoas, físicas ou jurídicas, e que ado-tado tal posicionamento a Contabilidade apresentar-se-á, nos seus

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alicerces, como teoria de valor, e que até mesmo algumas denomina-ções que parecem estranhas para a maioria, como a contabilidade eco-lógica, encontrarão guarida automática no conceito adotado;

CONSIDERANDO ter a Contabilidade formas próprias de ex-pressão e se exprime através da apreensão, quantificação, registro, relato, análise e revisão de fatos e informações sobre o patrimônio das pessoas e entidades, tanto em termos físicos quanto monetários;

CONSIDERANDO não estar cingida ao passado a Contabilidade, concordando a maioria dos autores com a existência da contabilidade orçamentária ou, mais amplamente, prospectiva, conclusão importan-tíssima, por conferir um caráter extraordinariamente dinâmico a essa ciência;

CONSIDERANDO que a Contabilidade visa à guarda de infor-mações e ao fornecimento de subsídios para a tomada de decisões, além daquele objetivo clássico da guarda de informações com respeito a determinadas formalidades,

RESOLVE:

Capítulo I DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DOS CONTABILISTAS

Art. 1° O exercício das atividades compreendidas na Contabili-

dade, considerada esta na sua plena amplitude e condição de Ciência Aplicada, constitui prerrogativa, sem exceção, dos contadores e dos técnicos em contabilidade legalmente habilitados, ressalvadas as atri-buições privativas dos contadores.

Art. 2º O contabilista pode exercer as suas atividades na condição

de profissional liberal ou autônomo, de empregado regido pela CLT, de servidor público, de militar, de sócio de qualquer tipo de sociedade, de diretor ou de Conse-

lheiro de quaisquer entidades, ou, em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, exercendo qualquer tipo de função. Essas funções poderão ser as de:

analista, assessor, assistente,

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auditor, interno ou externo, conselheiro, consultor, controlador de arrecadação, “controller”, educador, escritor ou articulista técnico, escriturador contábil ou fiscal, executor subordinado, fiscal de tributos, legislador, organizador, perito, pesquisador, planejador, professor ou conferencista, redator, revisor. Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de: chefe, subchefe, diretor, responsável, encarregado, supervisor, superintendente, gerente, subgerente, de todas as unidades administrativas onde se processem serviços

contábeis. Quanto à titulação, poderá ser de: contador, contador de custos, contador departamental, contador de filial, contador fazendário, contador fiscal,

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contador geral, contador industrial, contador patrimonial, contador público, contador revisor, contador seccional ou setorial, contadoria, técnico em contabilidade, departamento, setor, ou outras semelhantes, expressando o seu trabalho através de: aulas, balancetes, balanços, cálculos e suas memórias, certificados, conferências, demonstrações, laudos periciais, judiciais e extrajudiciais, levantamentos, livros ou teses científicas, livros ou folhas ou fichas escriturados, mapas ou planilhas preenchidas, papéis de trabalho, pareceres, planos de organização ou reorganização, com textos, organogramas, fluxogramas, cronogramas e outros recursos técnicos semelhantes, prestação de contas, projetos, relatórios, e todas as demais formas de expressão, de acordo com as circuns-

tâncias. Art. 3° São atribuições privativas dos profissionais da contabili-

dade:

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1) avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal;

2) avaliação dos fundos do comércio; 3) apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou a-

ções; 4) reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder a-

quisitivo da moeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades;

5) apuração de haveres e avaliação de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de quaisquer entidades, em vista de liquidação, fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou in-corporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimentos de sócios, quotistas ou acionistas;

6) concepção dos planos de determinação das taxas de deprecia-ção e exaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores imateriais, inclusive de valores diferidos;

7) implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortiza-ção e diferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações;

8) regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns;

9) escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quais-quer métodos, técnicas ou processos;

10) classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo, inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos registros e demonstrações;

11) abertura e encerramento de escritas contábeis; 12) execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades

específicas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial, contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade de seguros, contabilidade de serviços, contabilidade pública, contabilidade hospita-lar, contabilidade agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidade de transportes, e outras;

13) controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de registro contábil, bem como dos documen-tos relativos à vida patrimonial;

14) elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento por contas ou grupos de contas, de forma analítica ou sintética;

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15) levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como balanços patrimoniais, balanços de resul-tados, balanços de resultados acumulados, balanços de origens e apli-cações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e outros;

16) tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente em moeda estrangeira e vice-versa;

17) integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior;

18) apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção: custeio por absorção ou global, total ou parcial; custeio direto, marginal ou variável; custeio por centro de responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou proje-tados, com registros em partidas dobradas ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ou formulários contínuos, com processamen-to manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todas as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que pro-duzir e vender;

19) análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em re-lação a quaisquer funções como a produção, administração, distribui-ção, transporte, comercialização, exportação, publicidade, e outras, bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou do volume de operações;

20) controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e demais entidades;

21) análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais;

22) análise de balanços; 23) análise do comportamento das receitas; 24) avaliação do desempenho das entidades e exame das causas

de insolvência ou incapacidade de geração de resultado; 25) estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por

ação ou outra unidade de capital investido; 26) determinação de capacidade econômico-financeira das enti-

dades, inclusive nos conflitos trabalhistas e de tarifa;

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27) elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como eco-nômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos;

28) programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na monetária;

29) análise das variações orçamentárias; 30) conciliações de contas; 31) organização dos processos de prestação de contas das entida-

des e órgãos da administração pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais e do Distrito Federal, das autarquias, socieda-des de economia mista, empresas públicas e fundações de direito pú-blico, a serem julgadas pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou ór-gãos similares;

32) revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis;

33) auditoria interna operacional; 34) auditoria externa independente; 35) perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais; 36) fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de

peças contábeis de qualquer natureza; 37) organização dos serviços contábeis quanto à concepção, pla-

nejamento e estrutura material, bem como o estabelecimento de fluxo-gramas de processamento, cronogramas, organogramas, modelos de formulários e similares;

38) planificação das contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços contábeis;

39) organização e operação dos sistemas de controle interno; 40) organização e operação dos sistemas de controle patrimonial,

inclusive quanto à existência e localização física dos bens; 41) organização e operação dos sistemas de controle de materiais,

matérias-primas, mercadorias e produtos semifabricados e prontos, bem como dos serviços em andamento;

42) assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente das sociedades por ações;

43) assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências, e aos liquidantes de qualquer massa ou acervo patrimonial;

44) magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquer nível de ensino, inclusive no de pós-graduação;

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45) participação em bancas de exame e em comissões julgadoras de concursos, onde sejam aferidos conhecimentos relativos à Contabi-lidade;

46) estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabi-lidade;

47) declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica; 48) demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas a-

plicações. § 1° São atribuições privativas dos contadores, observado o dis-

posto no § 2°, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior. (2)

§ 2° Os serviços mencionados neste artigo sob os números 5, 6, 22, 25, 30, somente poderão ser executados pelos Técnicos em Conta-bilidade da qual sejam titulares.

Art. 4° O contabilista deverá apor sua assinatura, categoria pro-fissional e número de registro no CRC respectivo, em todo e qualquer trabalho realizado.

Capítulo II

DAS ATIVIDADES COMPARTILHADAS

Art. 5° Consideram-se atividades compartilhadas, aquelas cujo exercício é prerrogativa também de outras profissões, entre as quais:

1) elaboração de planos técnicos de financiamento e amortização de empréstimos, incluídos no campo da matemática financeira;

2) elaboração de projetos e estudos sobre operações financeiras de qualquer natureza, inclusive de debêntures, “leasing” e “lease-back”;

3) execução de tarefas no setor financeiro, tanto na área pública quanto privada;

4) elaboração e implantação de planos de organização ou reorga-nização;

5) organização de escritórios e almoxarifados; 6) organização de quadros administrativos; 7) estudos sobre a natureza e os meios de compra e venda de

mercadorias e produtos, bem como o exercício das atividades compre-endidas sob os títulos de “mercadologia” e “técnicas comerciais” ou “merceologia”;

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8) concepção, redação e encaminhamento, ao Registro Público, de contratos, alterações contratuais, atas, estatutos e outros atos das sociedades civis e comerciais;

9) assessoria fiscal; 10) planejamento tributário; 11) elaboração de cálculos, análises e interpretação de amostra-

gens aleatórias ou probabilísticas; 12) elaboração e análise de projetos, inclusive quanto à viabilida-

de econômica; 13) análise de circulação de órgãos de imprensa e aferição das

pesquisas de opinião pública; 14) pesquisas operacionais; 15) processamento de dados; 16) análise de sistemas de seguros e fundos de benefícios; 17) assistência aos órgãos administrativos das entidades; 18) exercício de quaisquer funções administrativas; e 19) elaboração de orçamentos macroeconômicos. Art. 6° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as Resoluções n°s 107-58, 115-59 e 404-75. Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1983. João Verner Juenemann – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 28-12-83. (2) O item 31 foi excluído pela Resolução CFC nº 898, publicada no DOU, de 26-03-01.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 614(1) de 17 de dezembro de 1985

Dispõe sobre o preenchimento, a análise, conferência e revisão da declaração de da-dos informativos necessários à apuração dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICM.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que a escrituração de livros fiscais e os le-

vantamentos que tenham por base os referidos livros, são atribuições privativas dos contabilistas;

CONSIDERANDO que ao Conselho Federal de Contabilidade, nos termos do artigo 36 do Decreto-Lei n° 9.295-46, compete decidir acerca das atribuições profissionais do contabilista,

RESOLVE: Art. 1° O preenchimento da declaração de dados informativos ne-

cessários à apuração dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICM é atribuição do contabilista (contador ou técnico em contabilidade) e sua análise, revisão e conferência é atribuição privativa do contador legalmente habilitado.

Parágrafo único. A distinção entre os 2 (dois) procedimentos de-ve ser observada para fins de enquadramento na Resolução CFC n° 560-83, que dispõe sobre as prerrogativas profissionais.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1985. João Verner Juenemann – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 25-02-86.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 648(1)

de 21 de abril de 1989

Dispõe sobre a participação do estudante de Ciências Contábeis em trabalhos de au-ditoria.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que já são chegados os tempos de utilizar a

prática, conduzida pela experiência, na formação do profissional; RESOLVE: Art. 1° O aluno matriculado em curso superior de Ciências Con-

tábeis, após haver cursado com aproveitamento o correspondente a um mínimo de 300 (trezentas) horas-aula em disciplinas específicas de Contabilidade, ou que esteja registrado no CRC como Técnico em Contabilidade, poderá participar em trabalhos de auditoria contábil, na qualidade de auxiliar, sob a supervisão, orientação e responsabilidade direta de Contador habilitado.

Parágrafo único. Constitui condição de legitimidade da participa-

ção a comunicação do Contador responsável ao CRC da jurisdição, até o último dia útil de cada semestre, mencionando os nomes das partes envolvidas, inclusive do estabelecimento de ensino.

Art. 2° A comprovação de regularidade de matrícula e frequên-

cia, feita pelo estudante junto ao contratante, será apresentada ao CRC respectivo sempre que solicitada.

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Art. 3° A inobservância do disposto nesta Resolução constitui in-fração, inclusive ao Código de Ética Profissional do Contabilista, e será punida com a multa prevista na alínea “c”, do art. 27, do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.

Art. 4° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 21 de abril de 1989. Militino Rodrigues Martinez – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 23-05-89.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 650(1)

de 30 de junho de 1989

Dispõe sobre a participação do estudante do curso Técnico de Contabilidade em tra-balhos auxiliares da profissão.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que a Resolução CFC n° 648-89, dispõe so-

bre a participação do Estudante de Ciências Contábeis em trabalhos de auditoria,

CONSIDERANDO que já são chegados os tempos de utilizar a prática, conduzida pela experiência, na formação do profissional;

RESOLVE: Art. 1° O aluno matriculado em curso regular de Técnico em

Contabilidade, após haver cursado o correspondente a um mínimo de 300 (trezentas) horas-aula em disciplinas específicas de Contabilidade, poderá participar em trabalhos auxiliares da área contábil, sob a su-pervisão, orientação e responsabilidade direta de contabilista legal-mente habilitado.

Parágrafo único. Constitui condição de legitimidade da participa-

ção a comunicação do profissional responsável ao CRC da jurisdição, até o último dia útil de cada semestre, mencionando os nomes das partes envolvidas, inclusive do estabelecimento de ensino.

Art. 2° A regularidade da matrícula e frequência, feita pelo estu-

dante junto ao contratante, será apresentada ao CRC respectivo sem-pre que solicitada.

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Art. 3° A inobservância do disposto nesta Resolução constitui in-fração, inclusive ao Código de Ética Profissional do Contabilista, e será punida com a multa prevista na alínea “c”, do art. 27, do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.

Art. 4° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 30 de junho de 1989. Militino Rodrigues Martinez – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 1º-08-89.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 782(1)

de 05 de maio de 1995

Dispõe sobre o Arquivamento de Atesta-

dos em Conselho Regional de Contabilidade para fins de Licitação.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o § 1°, do art. 30, da Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, com redação dada pela Lei n° 8.883, de 08 de junho de 1994, estabelece o registro nas entidades profissionais competentes, dos atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, para fins de comprovação de aptidão visando a participação em licitação;

CONSIDERANDO que ao Conselho Federal de Contabilidade compete adotar as providências necessárias a alcançar a unidade de ação administrativa;

CONSIDERANDO que a Resolução CFC n° 776-95, de 14 de fevereiro de 1995, cumpriu seu objetivo imediato, merecendo altera-ção redacional para melhor servir ao interesse da Classe Contábil;

RESOLVE ad referendum do Plenário, Art. 1° Instituir o arquivo, nos Conselhos Regionais de Contabi-

lidade, de atestado fornecido por pessoas jurídicas de direito público ou privado para fins de habilitação nas licitações, tendo em vista o que dispõe o art. 27, II, c/c o art. 30, II, § 1°, da Lei n° 8.883, de 08 de junho de 1994.

Art. 2° O CRC procederá o arquivamento, atribuindo a cada um

dos atestados um número, em ordem cronológica.

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§ 1° O atestado deverá ser apresentado acompanhado de cópia autenticada que ficará arquivado no CRC.

§ 2° Aplicar-se-á no atestado um carimbo com os seguintes dize-res: “ARQUIVADO NO CRC.... NOS TERMOS DA LEI N° 8.666-93 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI N° 8.883-94.

................DE ................. DE 19.......” Art. 3° Antes de proceder o arquivamento do atestado o CRC ve-

rificará se o profissional ou empresa contábil, nele citado, está em situação regular.

Parágrafo único. Não deverá ser arquivado o atestado no qual conste profissional ou empresa contábil que esteja irregular perante o CRC ou impedidos do exercício profissional.

Art. 4° O atestado de comprovação da aptidão será arquivado no

Conselho Regional de Contabilidade em cuja jurisdição o trabalho tenha sido realizado.

§ 1° Só deverá ser arquivado o atestado de comprovação de apti-dão relativo a trabalho de natureza contábil realizado nos últimos 05 (cinco) anos.

§ 2° Constará do atestado de comprovação de aptidão o nome da organização contábil ou do profissional que realizou o serviço; o perí-odo de sua execução; e especificação do serviço executado.

§ 3° O texto do atestado deverá limitar-se aos elementos especifi-cados no parágrafo 2° e não conter juízo de valor sobre a qualidade técnica do trabalho realizado.

Art. 5° Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura,

revogada a Resolução CFC n° 776-95. Brasília, 05 de maio de 1995. José Maria Martins Mendes – Presidente.

(1) Publicada no DOU, de 11-05-95.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 803(1) de 10 de outubro de 1996

Aprova o Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-buições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o Código de Ética Profissional do Con-

tabilista aprovado em 1970 representou o alcance de uma meta que se tornou marcante no campo do exercício profissional;

CONSIDERANDO que decorridos 26 (vinte e seis) anos de vi-

gência do Código de Ética Profissional do Contabilista, a intensifica-ção do relacionamento do profissional da Contabilidade com a so-ciedade e com o próprio grupo profissional exige uma atualização dos conceitos éticos na área da atividade contábil;

CONSIDERANDO que nos últimos 5 (cinco) anos o Conselho

Federal de Contabilidade vem colhendo sugestões dos diversos seg-mentos da comunidade contábil a fim de aprimorar os princípios do Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC;

CONSIDERANDO que os integrantes da Câmara de Ética do

Conselho Federal de Contabilidade após um profundo estudo de todas as sugestões remetidas ao órgão federal, apresentou uma redação final,

RESOLVE: Art. 1º Fica aprovado o anexo Código de Ética Profissional do

Contabilista.

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Art. 2º Fica revogada a Resolução CFC nº 290-70. Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua apro-

vação. Brasília, 10 de outubro de 1996. José Maria Martins Mendes – Presidente

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Capítulo I DO OBJETIVO

Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Contabilistas, quando no exer-cício profissional.

Capítulo II DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

Art. 2º São deveres do contabilista: I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada

a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício pro-fissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competen-tes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;

IV - comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em docu-mento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores;

V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opi-nião sobre qualquer caso;

VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interes-ses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públi-cas sobre os motivos da renúncia;

VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;

VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;

IX - ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade pro-fissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-pro-fissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico.

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Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Contabilista: I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação,

conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializa-ções, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;

II - assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer nature-za, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

III - auferir qualquer provento em função do exercício profissio-nal que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por ou-trem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização;

V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qual-quer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos;

VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;

VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato defini-do como crime ou contravenção;

IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer van-tagem que saiba para aplicação ilícita;

X - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional;

XI - recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, com-provadamente, confiadas;

XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, compro-vadamente confiados à sua guarda;

XIII - aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições ex-pressas em lei ou contra os Princípios Fundamentais e as Normas Brasi-leiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;

XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;

XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;

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XVII - iludir ou tentar iludir a boa fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;

XVIII - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Con-selhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;

XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;

XX - elaborar demonstrações contábeis sem observância dos Princípios Fundamentais e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

XXI - renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quais-quer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e cor-reção de seu trabalho;

XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado.

Art. 4º O Contabilista poderá publicar relatório, parecer ou traba-lho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá:

I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capaci-tado em face da especialização requerida;

II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;

III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessa-das, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;

IV - considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido a sua apreciação;

V - mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu traba-lho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;

VI - abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficien-temente informado e munido de documentos;

VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios Fundamentais e Normas Brasilei-ras de Contabilidade editadas pelo CFC;

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VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

IX - atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabili-dade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à dispo-sição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.

Capítulo III DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Art. 6º O Contabilista deve fixar previamente o valor dos servi-ços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (3)

I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servi-ço a executar;

II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho; III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá

com o serviço prestado; V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou

permanente; VI - o local em que o serviço será prestado.

Art. 7º O Contabilista poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro Contabilista, com a anuência do cliente, sempre por escrito.(3)

Parágrafo único. O Contabilista poderá transferir parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro Contabilista, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica.

Art. 8º É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar serviços profis-sionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

Capítulo IV DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE

Art. 9º A conduta do Contabilista com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solida- riedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe.

Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência

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com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.

Art. 10. O Contabilista deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:

I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer mo-do desabonadoras;

II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mes-mas condições que ditaram o referido procedimento;

III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentan-do-os como próprios;

IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.

Art. 11. O Contabilista deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta:

I - prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo cir-cunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa;

II - zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;

III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;

IV - acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais;

V - zelar pelo cumprimento deste Código; VI - não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; VII - representar perante os órgãos competentes sobre irregulari-

dades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil;

VIII - jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entida-des de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal.

Capítulo V DAS PENALIDADES

Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infra-ção ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

I - advertência reservada;

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II - censura reservada; III - censura pública.

Parágrafo único. Na aplicação das sanções éticas são considera-das como atenuantes:

I - falta cometida em defesa de prerrogativa profissional; II - ausência de punição ética anterior; III - prestação de relevantes serviços à Contabilidade.

Art. 13. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, in-terposto no prazo de quinze dias, para o Conselho Federal de Contabili-dade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.(4)

§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Dis-ciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão.(4)

§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de censura pública).(4)

§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Con-tabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa. (2)

Art. 14. O Contabilista poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injus-tamente, no exercício de sua profissão. (1) Publicada no Diário Oficial da União de 20-11-96. (2) Parágrafo renumerado pela Resolução CFC nº 819, de 20-11-97. (3) Redação dada pela Resolução CFC nº 942, de 30-08-02. (4) Redação dada pela Resolução CFC nº 950, de 29-11-02.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 814 de 25 de julho de 1997

Constitui infração ao Decreto-Lei nº 9.295- -46 a inadimplência de Contabilista para com o Conselho Regional de Contabilidade.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-buições legais e regimentais,

Considerando que o art. 21, do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de

maio de 1946, declara a obrigatoriedade do pagamento da anuidade pelos profissionais da Contabilidade;

Considerando a conclusão do relatório da Comissão instituída pe-

la Deliberação CFC nº 15-97, RESOLVE: Art. 1º A inadimplência de contabilista para com o Conselho Re-

gional de Contabilidade constitui infração ao art. 21, do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, sujeitando-o à penalidade de multa prevista no art. 27, letra “c”, do referido diploma legal.

Art. 2º Constatada a inadimplência do contabilista, o Conselho Regional de Contabilidade procederá a notificação para que o débito seja saldado, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de autuação.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Brasília, 25 de julho de 1997. José Maria Martins Mendes – Presidente

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RESOLUÇÃO CFC Nº 815 de 25 de julho de 1997

Comete a infração ao art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº 9.295-46 a empresa e seus sócios e os que se beneficiarem de demons-trações contábeis ou DECOREs elaborados com falsidade de documentos e irregulari-dades de escrituração.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-

buições legais e regimentais, Considerando que o profissional da Contabilidade, em certos

momentos, pode sofrer pressão e coação na elaboração de peças con-tábeis, por parte de terceiros que pretendem alcançar benefícios de forma ilícita;

Considerando que constatadas as irregularidades, os verdadeiros

responsáveis por elas, acarretam para o profissional da Contabilidade a culpabilidade;

Considerando que a imagem da profissão contábil torna-se aba-

lada pela divulgação nos meios de comunicação sobre irregularidades na escrituração e que, após a apuração dos fatos, não é dado o mesmo destaque;

Considerando que a elaboração de peça contábil ou declaração

com vício de informação resulta no alcance de coisa ilícita por quem a requereu;

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Considerando que a fiscalização do exercício profissional, no momento de transformação social e moral, exige a punibilidade de todos os que se encontrem envolvidos na realização do ilícito;

Considerando que o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de

1946, prevê a aplicação de penalidade aos indivíduos, firmas, socieda-des, companhias, associações ou empresas relacionados aos serviços praticados com vício pelo contabilista,

RESOLVE: Art. 1º Comete a infração ao art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº

9.295, de 27 de maio de 1946, a empresa e seus sócios e os que se beneficiarem do resultado de demonstrações contábeis ou DECOREs elaborados com falsidade de documentos e irregularidades de escritu-ração, sujeitando-se à penalidade de multa prevista na alínea “c”, do art. 27, de Decreto-Lei nº 9.295-46.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura. Brasília, 25 de julho de 1997. José Maria Martins Mendes – Presidente

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RESOLUÇÃO CFC Nº 819(1)

de 20 de novembro de 1997

Restabelece o instituto do recurso “ex offi-cio” na área do processo ético. Altera o § 2º, do art. 13, do CEPC. Revoga a Resolução CFC nº 677-90 e dá outras providências.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-buições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o julgamento das infrações ao Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC – exige prudência na análi-se do comportamento do Contabilista no campo do exercício profis-sional a fim de não se confundir com os valores que definem a infra-ção ao Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946;

CONSIDERANDO que na estrutura organizacional do CFC a Câ-mara de Ética se especializa na apreciação e julgamento dos processos de natureza ética que sobem à instância ad quem em grau de recurso;

CONSIDERANDO que dentre as penas previstas no Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC, a de CENSURA PÚBLICA é a que merece destaque, em razão de sua publicidade perante à sociedade, extra-polando, por esse motivo, o campo restrito do mundo profissional da Con-tabilidade, fato esse que pode gerar grave lesão à imagem da profissão;

CONSIDERANDO que com a instituição da Câmara de Ética no campo estrutural do Conselho Federal de Contabilidade, o melhor caminho será adotar critérios uniformes em termos de aplicação da pena de CENSURA PÚBLICA, para tanto, restabelecendo-se o insti-tuto do recurso ex officio na área do Processo Ético;

RESOLVE:

Art. 1º Ao § 2º, do art. 13, do Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC, aprovado pela Res. CFC nº 803-96, dê-se a se-guinte redação:

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“§2º Na hipótese da inciso III, do art. 12, o Tribunal Regional de Ética Profissional deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública).”

Art. 2º Renumere-se o atual § 2º, do art. 13, do Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC, aprovado pela Resolução CFC nº 803-96, para § 3º.

Art. 3º Para processar e julgar a infração de natureza ética, é competente o Conselho Regional de Contabilidade, investido de sua condição de Tribunal Regional de Ética e Disciplina (TRED) do local de sua ocorrência.(2)

Parágrafo único. Quando o CRC do local da infração não for o do registro principal do infrator, serão observadas as seguintes normas:

I. O CRC do local da infração encaminhará cópia da notifica-ção ou do auto de infração ao CRC do registro principal, so-licitando as providências e informações necessárias à instau-ração, instrução e julgamento do processo;

II. O CRC do registro principal, além de atender, em tempo há-bil, as solicitações do CRC do local da infração, fornecerá a este todos os elementos de que dispuser no sentido de facili-tar seus trabalhos de informação e apuração;

III. De sua decisão condenatória, o TRET interporá, em todos os casos, recurso ex officio ao TSET;

IV. Ao CRC (TRED) do registro definitivo do infrator incumbe executar a decisão cuja cópia, acompanhada da Deliberação do TSED sobre o respectivo recurso, lhe será remetida pelo CRC (TRED) do julgamento do processo.(2)

Art. 4º Revoga-se a Resolução CFC nº 677-90.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Brasília, 20 de novembro de 1997.

José Serafim Abrantes – Vice-Presidente para Assuntos Opera- cionais no Exercício da Presidência. (1) Publicada no DOU, de 13-01-98. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 950, de 29-11-02.

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Resolução CFC Nº 871(1)

de 23 de março de 2000

Institui a Declaração de Habilitação Profissional – DHP e dá outras providên-cias.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o art. 28 do Estatuto dos Conselhos de

Contabilidade declara que os documentos especificados e definidos pelo CFC somente terão validade se acompanhados de Declaração de Habilitação Profissional – DHP fornecida pelo Conselho Regional de Contabilidade da respectiva jurisdição;

CONSIDERANDO que a profissão contábil foi regulamentada em função do interesse público, o que impõe a necessidade de identi-ficação do profissional que realiza o trabalho técnico-contábil,

RESOLVE: Art. 1º Instituir o documento de controle profissional denomina-

do Declaração de Habilitação Profissional – DHP, comprobatório da regularidade do Contabilista no CRC de sua jurisdição.(2)

Parágrafo único. A Declaração de Habilitação Profissional – DHP

será utilizada em qualquer documento vinculado à responsabilidade técnica, especialmente nas demonstrações contábeis, laudos, parece-res, Declarações de Percepção de Rendimentos – DECORE ou docu-mentos oriundos de convênios firmados pelo CRC.

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Art. 2º A Declaração de Habilitação Profissional – DHP será confeccionada sob a forma de etiqueta autoadesiva, conforme modelo e especificações constantes do Anexo I.

§ 1º É permitida a emissão da DHP-Eletrônica por meio de serviço informatizado disponibilizado pelo CRC, cujo projeto específico deverá ser, previamente, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade.(3)

§ 2º A utilização da DHP-Eletrônica deverá ser precedida de re-solução do Conselho Regional de Contabilidade, devidamente homo-logada pelo Plenário do Conselho Federal de Contabilidade.(3)

§ 3° O Conselho Regional de Contabilidade que optar pela expedição da DHP-Eletrônica deverá ter estrutura adequada para operacionalizá-la.(3)

§ 4º A emissão da DHP-Eletrônica deverá conter mecanismo de se-gurança por meio de autenticação automática e código de segurança.(3)

§ 5º O Regional que emitir DHP-Eletrônica não poderá deixar de le-var em consideração a possibilidade da emissão da DHP convencional.(3)

§ 6º Será regulamentada por resolução a inclusão da certificação digital na emissão da DHP-Eletrônica.”(3)

Art. 3º A Declaração de Habilitação Profissional – DHP será for-

necida gratuitamente pelo Conselho Regional de Contabilidade ao Contabilista, já impressa com os dados necessários, mediante reque-rimento elaborado segundo o Anexo II.

§ 1º Os dados a serem impressos pelo Conselho Regional de Con-tabilidade na expedição da Declaração de Habilitação Profissional – DHP são os seguintes:

a) a indicação do CRC expedidor; b) numeração sequencial; (exemplo: UF/ano/número); c) data de validade da declaração; d) nome, número de registro no CRC, categoria e endereço com-

pleto do profissional requerente. § 2º O Conselho Regional de Contabilidade expedirá a Declara-

ção de Habilitação Profissional – DHP, com numeração sequencial, que será reiniciada em cada exercício.

§ 3º A Declaração de Habilitação Profissional – DHP terá valida-de até 31 de março subsequente à data do seu fornecimento.

§ 4º A Declaração de Habilitação Profissional – DHP será forne-cida somente quando o requerente e a organização contábil da qual participe estejam regulares perante o CRC, inclusive quanto a débito de qualquer natureza.

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Art. 4º O fornecimento da (DHP) é limitado ao número de 30 (trinta) por requerimento, salvo disposições em contrário.(3)

§ 1º Os fornecimentos subsequentes, igualmente limitados a 30

(trinta) declarações, ficarão condicionados à apresentação dos respec-tivos demonstrativos, especificando a finalidade para a qual foram utilizadas as DHPs relativas ao fornecimento anterior, devolvendo as não utilizadas.(3)

§ 2º O demonstrativo referido no parágrafo anterior especificará o nome da pessoa física ou jurídica e a finalidade para a qual foi utiliza-da, na forma do modelo Anexo III.

§ 3º Quando do fornecimento eletrônico da (DHP), não haverá limite para emissão. O controle das mesmas será armazenado em ban-co de dados, que permitirá ao Setor de Fiscalização do Conselho Re-gional de Contabilidade desenvolver seus trabalhos com a relação completa de DHPs emitidas pelo contabilista.(3)

Art. 5º O Contabilista que tiver o registro baixado deverá restituir

ao Conselho Regional de Contabilidade as Declarações de Habilitação Profissional – DHPs não utilizadas.

Art. 6º Em caso de perda ou extravio da Declaração de Habilitação

Profissional – DHP, o Contabilista deverá registrar ocorrência policial ou publicar o fato em jornal, dando conhecimento das providências no prazo de 30 (trinta) dias ao Conselho Regional de Contabilidade.

Art. 7º Ao Conselho Federal de Contabilidade caberá a confecção

exclusiva das etiquetas autoadesivas de Declaração de Habilitação Profis-sional – DHP e sua distribuição aos Conselhos Regionais de Contabilida-de, para fornecimento aos Contabilistas de suas jurisdições.

§ 1º O Conselho Federal de Contabilidade poderá autorizar o

Conselho Regional, mediante requerimento justificado, a confeccionar a (DHP), desde que sejam observadas, nessa confecção, todas as in-formações e as características do modelo adotado pelo CFC.(3)

§ 2º O Conselho Federal de Contabilidade poderá auxiliar os Conselhos Regionais de Contabilidade a emitir a DHP-Eletrônica aos CRCs que assim desejarem.(3)

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§ 3º Os Conselhos Regionais de Contabilidade poderão emitir a DHP-Eletrônica desde que apresentem estrutura adequada e sejam autorizados pelo CFC.(3)

Art. 8º O Contabilista que descumprir as normas desta Resolução

estará sujeito às penalidades previstas na legislação pertinente. Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação,

produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2000. Brasília, 23 de março de 2000.

José Serafim Abrantes – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 06-04-00. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.007-04, de 17-09-04 (DOU de 22-10-04). (3) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.046-05, de 16-09-05 (DOU de 22-09-05).

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Anexo I – Resolução CFC nº 871-2000

Especificações Técnicas da Declaração de Habilitação Profissional – DHP

1 – Características Gerais 1.1 – Formato: 102mm x 36mm 1.2 – Conteúdo: incorpora a logomarca do CFC e texto em off-set “CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE_______” em primeiro plano. Em segundo plano do cabeçalho o texto “DECLA-RAÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL – DHP”. 1.3 – Impressão: a DHP será impressa em off-set nas cores, padrona-gem e papel previamente aprovados pelo CFC. 2 – Dispositivo de Segurança 2.1 – Faqueamento: a Declaração de Habilitação Profissional – DHP deverá ser submetida a um sistema de faqueamento que lhe promova cortes matriciais no papel autoadesivo, visando ao seu rompimento se houver tentativa de remoção após sua utilização. 2.2 – A Declaração de Habilitação Profissional – DHP deverá romper- -se após o transcurso de, no máximo, 24 horas de sua aplicação nos documentos, se houver tentativa de remoção.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE __________ DECLARAÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL-DHP

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Resolução CFC nº 872(1)

de 23 de março de 2000

Dispõe sobre a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que deve zelar para que todas as informações

com origem na contabilidade sejam fornecidas por contabilistas; CONSIDERANDO que a prova de rendimentos a todo momento

exigida para as mais diversas transações deve ter autenticidade garantida como documento contábil, porquanto extraída dos registros contábeis,

RESOLVE: Art. 1º O documento contábil destinado a fazer prova de informa-

ções sobre percepção de rendimentos, em favor de pessoas físicas, de-nomina-se Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE, conforme modelo constante do Anexo I desta Resolução.

§ 1° O Contabilista em situação regular, inclusive quanto a débito

de qualquer natureza, poderá expedir a DECORE por meio informati-zado, devendo preservar as informações e as características do modelo constante do Anexo I e atender aos demais dispositivos da presente Resolução. (2)

§ 2º A Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE poderá, também, ser expedida via internet, disponível no endereço eletrônico do CRC de cada Estado.(2)

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§ 3º É permitida a emissão de DECORE-Eletrônica por meio de serviço informatizado disponibilizado pelo CRC, se, previamente, autorizado pelo Plenário do Conselho Federal de Contabilidade.(2)

§ 4º O Conselho Regional de Contabilidade que optar pela expe-dição da DECORE-Eletrônica deverá ter estrutura adequada para ope-racionalizá-la.(2)

§ 5º A DECORE-Eletrônica deverá conter mecanismo de segu-rança por meio de autenticação automática e código de segurança.(2)

§ 6º O CRC que emitir DECORE-Eletrônica não poderá deixar de levar em consideração a possibilidade da emissão da DECORE convencional.(2)

§ 7º Será regulamentada por resolução a inclusão da certificação digital na emissão da DECORE-Eletrônica.”(2)

Art. 2º A responsabilidade pela emissão e assinatura da

DECORE é exclusiva de Contabilista. § 1º A DECORE será emitida em 2 (duas) vias, destinando-se a

primeira ao beneficiário e a segunda ao arquivo do Contabilista. § 2º A primeira via da DECORE será autenticada mediante a a-

posição da etiqueta autoadesiva de Declaração de Habilitação Profis-sional – DHP, instituída pela Resolução CFC nº 871, de 23 de março de 2000, e fornecida pelo Conselho Regional de Contabilidade.

§ 3º A primeira via da DECORE-Eletrônica será autenticada me-diante Declaração de Habilitação Profissional – DHP-Eletrônica, insti-tuída pela Resolução CFC nº 871, de 06 de abril de 2000, e fornecida pelo Conselho Regional de Contabilidade.”(2)

Art. 3º A DECORE deverá estar fundamentada nos registros do

Livro Diário ou em documentos autênticos, a exemplo dos descritos no Anexo II desta Resolução.

Parágrafo único. A 2ª via da DECORE, a qual conterá o número da DHP utilizado na primeira via, deverá ser arquivada pelo Contabi-lista pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, acompanhada de cópia da base legal, conforme Anexo II, e de memória de cálculo, quando o rendimento for decorrente de mais de uma fonte pagadora.(2)

Art. 4º O Contabilista que descumprir as normas desta Resolução

estará sujeito às penalidades previstas na legislação pertinente.

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Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2000, revogando-se as disposições em contrário, em especial, a Resolução CFC nº 866, de 9 de dezembro de 1999.

Brasília, 23 de março de 2000. José Serafim Abrantes – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 06-04-00. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.047, de 16-09-05 (DOU de 22-09-05)

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Anexo I – Resolução CFC nº 872-2000

Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – DECORE

(Resolução CFC nº 872, de 23 de março de 2000) 01. BENEFICIÁRIO

NOME

CPF C. I. ORG. EXP.

END. Nº

BAIRRO CIDADE UF

02 RENDIMENTOS COMPROVADOS

NATUREZA PERÍODO

VALOR R$ (

)

DOCUMENTAÇÃO

BASE (ESPECIFICAR)

03. FONTE PAGADORA

NOME

CNPJ/CPF VINCULAÇÃO

04. PROFISSIONAL DECLARANTE

NOME

CATEGORIA REG. CRC

ORG. CONTÁBIL CAD. CRC

05. DECLARAÇÃO Declaramos para fins de direito perante o __________________________________________________ e a quem interessar possa, sob as penas da lei, especialmente, das previsões do artigo 299 do Código Penal Brasileiro e, no inciso XIII do artigo 24 do Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade – Resolução CFC nº 960-03, que as informações acima transcritas constituem a expressão da verdade. _________________-____, ____ de ______________ de _______

__________________________________ _________________________________ Assinatura do Beneficiário Assinatura do Contabilista 1ª via: Beneficiário – 2ª via: Contabilista

APOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DA ETIQUETA – DHP

(Resolução CFC nº 871-2000)

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Anexo II – Resolução CFC nº 872-2000

EXEMPLOS DE DOCUMENTOS QUE PODEM FUNDAMENTAR A EMISSÃO DA DECORE

I – Quando for proveniente de: 1. retirada de pro-labore: ♦ escrituração no livro diário.(2) 2. distribuição de lucros: ♦ escrituração no livro diário; ♦ demonstrativo da distribuição. 3. honorários (profissionais liberais/autônomos): ♦ escrituração no livro caixa; ♦ DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão) com reco-

lhimento regular; ou ♦ RPA ou Recibo com o contrato de prestação de serviços. 4. atividades rurais, extrativistas, etc.: ♦ escrituração no livro caixa ou no livro diário; ♦ nota de produtor; ♦ recibo e contrato de arrendamento; ♦ recibo e contrato de armazenagem; ♦ recibo e contrato de prestação de serviço de lavração, safra, pes-

queira, etc. 5. prestação de serviços diversos ou comissões: ♦ escrituração no livro caixa; ♦ escrituração do livro ISSQN; ♦ RPA com contrato de prestação de serviço ou com declaração do

pagador; ♦ DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão), com reco-

lhimento regular. 6. aluguéis ou arrendamento diversos: ♦ contrato (particular ou público); ♦ escrituração no livro caixa, se for o caso;

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♦ DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão), com reco-lhimento regular.

7. rendimento de aplicações financeiras: ♦ extrato bancário ou resumo de aplicações. 8. venda de bens imóveis, móveis, valores mobiliários, etc. ♦ contrato de compra e venda, nota fiscal ou escritura, etc. 9. vencimentos de funcionário público, aposentados e pensionistas: ♦ documento da entidade pagadora. Notas: � Quando o RPA for aceito para comprovação do rendimento, este

deverá possuir em seu verso declaração do pagador atestando o pagamento do valor nele consignado ou, se for o caso, acompa-nhado do respectivo contrato de prestação de serviços.

� Quando a DECORE referente ao exercício anterior for expedida, o contabilista poderá utilizar-se da Declaração de Imposto de Renda do ano correspondente.

� Quando eventualmente a DECORE for expedida com base em informação salarial, a mesma somente será fornecida aos empre-gados de clientes do contabilista, baseada na folha de pagamento.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 878(1)

de 18 de abril de 2000 Dispõe sobre apoio a cursos de mestrado e

doutorado em contabilidade.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que a Lei de Diretrizes e Bases, estabelece metas mínimas a serem alcançadas pelos cursos superiores, quanto à titulação de professores com mestrado e doutorado na área de especia- lização do curso;

CONSIDERANDO que o não cumprimento dessas metas e outras estabelecidas pela legislação, levará a possível fechamento do curso;

CONSIDERANDO que os cursos de Ciências Contábeis, pelas estatísticas apresentadas, são carentes de professores com a titulação necessária;

CONSIDERANDO que o número de mestres e doutores disponí-veis na área de Contabilidade não atende a demanda necessária para que os cursos de Ciências Contábeis se regularizem em espaço curto de tempo;

CONSIDERANDO que os cursos atualmente disponíveis para a formação de mestres e doutores em Contabilidade estão restritos aos grandes centros;

CONSIDERANDO ainda que o Conselho Federal de Contabili-dade tem priorizado, inclusive com participação financeira os cursos de especialização, cursos de mestrado e doutorado em Contabilidade;

RESOLVE: Art. 1º Até decisão em contrário, o Conselho Federal de Contabi-

lidade, não exigirá o atendimento das prerrogativas previstas nos itens

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44 e 45 do art. 3º da Resolução CFC n.º 560, de 28 de outubro de 1983, quanto à obrigatoriedade do professor de Contabilidade com titulação de mestre ou doutor em Contabilidade, seja Contador em situação regular, exceção feita à área de auditoria.

Art. 2º O Conselho Federal de Contabilidade poderá participar

com recursos financeiros nos cursos de mestrado e doutorado na área contábil, desde que os mesmos atendam aos requisitos abaixo:

a) tenham como organizador, ou coordenador, ou interveniente, o Conselho Federal de Contabilidade ou um dos Conselhos Regionais de Contabilidade, em convênio com instituição de ensino de reconhe-cida capacitação na formação acadêmica e de pós-graduação, a critério do Conselho Federal de Contabilidade;

b) sejam os alunos exclusivamente profissionais com registro de-vidamente comprovado e em situação regular junto ao Conselho Re-gional de Contabilidade;

c) seja apresentado preferencialmente, com antecedência mínima de 120 dias, para a Câmara de Desenvolvimento Profissional do Con-selho Federal de Contabilidade, o projeto para o curso pretendido, com todos os detalhes acadêmicos (disciplinas, professores – titulação – currículo – disciplinas que ministrarão, orçamentos de custo e finan-ceiro, convênio a ser celebrado).2

Art. 3º Sendo o projeto acadêmico aprovado pela Câmara de De-

senvolvimento Profissional, o mesmo será encaminhado para análise dos aspectos econômicos e financeiros pleiteados, bem como ao Ple-nário para exame e decisão final.2

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Brasília, 18 de abril de 2000. José Serafim Abrantes – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 20-04-00. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.006, de 17-09-04 (DOU de 17-11-04).

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RESOLUÇÃO CFC Nº 893(1)

de 09 de novembro de 2000

Dispõe sobre a Carteira de Identidade de Contabilista, a Carteira de Identificação de Conselheiro, da Carteira de Registro Provi-sório, do Cartão de Registro Secundário e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o art. 17, do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946, declara que a todo profissional registrado em Conselho Regional de Contabilidade será entregue uma carteira pro-fissional;

CONSIDERANDO que o art. 18, do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27-05-1946 c/c o art. 1.º, da Lei n.º 6.206, de 07-05-1975 e art. 22 da Resolução CFC n.º 825-98(2), estabelecem que a carteira profissional de contabilista, expedida por Conselho Regional de Contabilidade, com observância dos requisitos e modelos definidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, é válida em todo Território Nacional como prova de identidade, tem fé pública e substitui o diploma para todos os efeitos legais;

CONSIDERANDO que ao Conselho Federal de Contabilida-de, na qualidade de coordenador do Sistema CFC/CRC, cabe instituir e padronizar os documentos de identificação dos Contadores e Técni-cos em Contabilidade, assim como, dos Conselheiros do Sistema, neles introduzindo dados de seus interesses e adaptando seus modelos aos recursos da tecnologia atual,

RESOLVE:

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I – DA CARTEIRA DE IDENTIDADE DE CONTABILISTA

Art. 1º Ao profissional inscrito no Conselho Regional de Conta-bilidade será entregue uma Carteira de Identidade de Contabilista, observando-se o seguinte:

I – na categoria de Contador: a) aos bacharéis em ciências contábeis diplomados na conformi-

dade da legislação em vigor; b) aos contadores diplomados na vigência do Decreto n.º 20.158,

de 30-06-1931; c) aos contadores diplomados por institutos de ensino comercial

reconhecidos oficialmente na vigência da legislação anterior ao Decre-to n.º 20.158, de 30-06-1931;

d) aos contadores habilitados de acordo com os incisos II e VI do art. 2.º, do Decreto n.º 21.033, de 08-02-1932;

e) aos contadores provisionados, habilitados de acordo com os incisos I, III, IV, V, VII e VIII do art. 2.º, do Decreto n.º 21.033, de 08-02-1932.

II – na categoria de Técnico em Contabilidade: a) aos técnicos em contabilidade portadores de diploma ou de

certificado expedido na forma da legislação em vigor, oriundos de curso regular de contabilidade de 2.º grau;

b) aos guarda-livros provisionados de acordo com o inciso IX do art. 2.º do Decreto n.º 21.033, de 08-02-1932;

c) aos guarda-livros diplomados na vigência do Decreto n.º 20.158, de 30-06-1931;

d) aos técnicos em contabilidade diplomados na vigência do De-creto n.º 6.141, de 28-12-1943;

e) aos técnicos em contabilidade amparados pelo disposto no art. 2.º do Decreto-Lei n.º 8.191, de 20-11-1945 e pela Lei n.º 2.811, de 02-07-1956, feita a anotação de que gozam, para os efeitos do exercício profissional, das prerrogativas legalmente conferidas aos contadores.

Art. 2º A Carteira de Identidade de Contabilista, expedida pelo Conselho Regional de Contabilidade, guardadas as especificações do MODELO I, em anexo, conterá:

a) seu nome por extenso; b) sua filiação; c) sua nacionalidade e naturalidade; d) sua data de nascimento;

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e) sua categoria profissional; f) seu número de registro em CRC respectivo; g) seu número de CPF/MF; h) seu número de RG; i) sua fotografia de frente, impressão dactiloscópica do polegar e

sua assinatura; j) título da diplomação, data da diplomação e nome da instituição

de ensino expedidora; k) o Brasão da República e a expressão: “República Federativa

do Brasil”; l) nome do CRC expedidor; m) a marca ou símbolo do CFC, inserido ao fundo; n) espaço para assinatura do Presidente do CRC e data de expedi-

ção da carteira; o) a expressão: “Carteira de Identidade de Contabilista”; p) declaração de que a carteira é válida em todo território nacio-

nal; e q) a expressão: “Esta carteira tem fé pública como documento de

identidade, nos termos do art. 18, do Decreto-Lei n.º 9.295-46 c/c o art. 1º da Lei n.º 6.206-75.”

Art. 3º A Carteira de Identidade Profissional será confeccionada com observação do art. 2º, em plástico rígido, contendo chip cripto-gráfico e itens de segurança definidos pelo CFC. (3)

Art. 4º A Carteira de Identidade de Contabilista será expedida ao profissional que requerer seu registro em Conselho Regional de Con-tabilidade.

Parágrafo único. O documento referido no caput desse artigo não será utilizado para identificação dos profissionais com Registros Se-cundários e Provisórios, os quais seguirão modelos próprios, nas for-mas definidas pela presente Resolução. (3)

Art. 5º Ao Contabilista registrado no CRC, será facultada a subs-tituição de sua atual carteira, pelo novo modelo tratado nessa Resolu-ção, desde que efetue o recolhimento da taxa respectiva e esteja em dia com suas obrigações de qualquer natureza, perante o CRC.

Art. 6º A substituição da atual carteira pelo novo modelo, poderá também ocorrer no caso de extravio da anterior, mantido o mesmo

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número de registro, mediante requerimento do interessado, desde que efetue o recolhimento da taxa respectiva e esteja em dia com suas obrigações de qualquer natureza, perante o CRC.

Art. 7º Nova carteira será expedida ao Contabilista já registrado, que venha promover a averbação de sua categoria profissional de Téc-nico em Contabilidade para Contador, mediante apresentação de di-ploma de Bacharel em Ciências Contábeis, mantendo-se o mesmo nú-mero de registro e as anotações necessárias em sua ficha profissional.

Art. 8º. Ao Conselho Federal de Contabilidade caberá a confec-ção das Carteiras de Identidade de Contabilista e sua distribuição aos Conselhos Regionais de Contabilidade, para fornecimento aos Conta-bilistas de suas jurisdições.

Parágrafo único. O Conselho Regional de Contabilidade que tiver condições técnicas e financeiras poderá confeccionar a Carteira de Identidade de Contabilista, desde que autorizado pelo Conselho Federal de Contabilidade e observado o modelo anexo à presente Resolução.

II – DA CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DE CONSELHEIRO

Art. 9º Fica instituída a Carteira de Identificação de Conselheiro de Conselho de Contabilidade, Federal e Regionais, na forma do MODELO II anexo, a qual deverá conter:

a) seu nome por extenso; b) sua categoria profissional; c) seu número de registro no CRC respectivo; d) seu número de CPF/MF; e) seu número de RG; f) seu cargo e o Conselho que integra, na qualidade de Conselheiro; g) a data de validade da carteira, que coincidirá, com o final de

seu mandato; h) a data de expedição da carteira; i) sua fotografia de frente; j) a assinatura do Presidente do Conselho de Contabilidade Federal

ou Regional, expedidor; k) título inicial “Conselho Federal de Contabilidade”; l) a marca ou símbolo do CFC; m) a expressão: “Carteira de Identificação de Conselheiro”;

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n) a declaração de que a carteira é válida como identificação de Conselheiro de Conselho de Contabilidade, em todo território nacional.

Parágrafo único. Esta Carteira poderá ser expedida aos Conselheiros Efetivos e Suplentes dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilida-de, mantendo-se naquilo que couber, as características técnicas e forma de operacionalização, conforme definido no artigo 3º desta Resolução.

III – DA CARTEIRA DE REGISTRO PROVISÓRIO

Art. 10. Ao profissional registrado provisoriamente será expedida CARTEIRA DE REGISTRO PROVISÓRIO, fazendo-se expressar seu prazo de validade e demais dados do interessado, obedecendo-se o padrão do MODELO III, em anexo.

Parágrafo único. A referida carteira será confeccionada e expedida pelo respectivo Conselho Regional de Contabilidade, preferencialmente, em formulário contínuo, resguardando-se o modelo definido pelo CFC.

IV – DO CARTÃO DO REGISTRO SECUNDÁRIO

Art. 11. Ao profissional registrado secundariamente será forneci-da Certidão de Registro, obedecendo-se o padrão do modelo anexo. (3)

V – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12. Ao Presidente do Conselho Federal de Contabilidade ca-berá resolver os casos omissos e as dúvidas resultantes da aplicação da presente Resolução, dando ciência ao Plenário de suas decisões.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2001.

Brasília, 9 de novembro de 2000.

José Serafim Abrantes – Presidente MODELOS ANEXOS À RESOLUÇÃO 893-00 MODELO I – Carteira de Identidade de Contabilista (art. 2º) MODELO II – Carteira de Identificação de Conselheiro (art. 9º) MODELO III – Carteira de Registro Provisório (art. 10) MODELO IV – Certidão de Registro Secundário (art. 11)

(1) Publicada no DOU, de 27-11-00. (2) A Resolução CFC nº 825-98 foi revogada pela Resolução CFC nº 960-03. (3) Alterado pela Resolução CFC nº 1.093, de 29-06-07 (DOU de 03-07-07).

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MODELO I – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000 CARTEIRA DE IDENTIDADE DO CONTABILISTA

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MODELO II – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000 CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DE CONSELHEIRO

MODELO III – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000 CARTEIRA DE REGISTRO PROVISÓRIO

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MODELO IV – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000 CERTIDÃO DE REGISTRO SECUNDÁRIO

Nome: Registro Nº: Categoria: CPF:

O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ... CERTIFICA, para os devidos fins, que o profissional acima identificado(a) possui Registro Secundário para exercer a profissão no(s) seguinte(s) Estado(s) da Federação: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

A falsificação deste documento constitui-se em crime previsto no Código Penal Brasileiro, sujeitando o(a) autor(a) à respectiva ação penal.

Local e data

_______________________________

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RESOLUÇÃO CFC Nº 905(1)

de 19 de abril de 2001

Dispõe sobre aplicação de penalidade à Organização Contábil e dá outras providên-cias.

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-buições legais e regimentais;

Considerando que a atividade da fiscalização do exercício profis-

sional contábil não deve se tornar em ponto capaz de prejudicar o de- senvolvimento de trabalho de terceiros;

Considerando que a finalidade do órgão fiscalizador é adotar pro-

cedimento a fim de que alcance a regularidade normativa na área profis-sional;

Considerando que o funcionamento de uma Organização Contábil

envolve uma série de interesses e responsabilidades, RESOLVE: Art. 1º À Organização Contábil não será aplicada a pena de sus-

pensão de suas atividades. Art. 2º A Organização Contábil poderá ser autuada por infração ao

Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, ficando sujeita à penali-dade de multa.

§ 1º Intimada a Organização Contábil para efetuar o pagamento de multa, no prazo de 30 (trinta) dias e não ocorrendo a satisfação do débi-to, caberá ao sócio gestor a responsabilidade pela dívida.

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§ 2º O sócio gestor será intimado para efetuar o pagamento da mul-ta da Organização Contábil, no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º A falta de pagamento da multa por parte do sócio gestor resul-tará na aplicação da pena de suspensão do exercício profissional pelo prazo de 90 (noventa) dias.

§ 4º A suspensão do exercício profissional do sócio gestor por falta de pagamento da multa da Organização Contábil cessará, automatica-mente, com a satisfação da dívida.

§ 5º Deve ser uma só a notificação sobre a aplicação de multa e suspensão do exercício profissional quando esta decorrer do inadim-plemento daquela, unificando-se em 60 (sessenta) dias os prazos para a interposição de recurso ao CFC e para pagamento da multa, sendo 30 (trinta) dias para a interposição de recurso ao CFC e inocorrendo o pa-gamento, sucessivamente, mais 30 (trinta) dias para o pagamento da multa.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura, re-

vogadas as disposições em contrário. Brasília, 19 de abril de 2001. José Serafim Abrantes – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 19-06-01.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 949(1)

de 29 de novembro de 2002

Aprova o Regulamento de Procedimentos Processuais dos Conselhos de Contabilidade, que dispõe sobre os processos administrati-vos de fiscalização, e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas funções legais e regimentais, CONSIDERANDO que a Resolução CFC nº 273-70 está em vi-

gor há mais de 30 anos; CONSIDERANDO as significativas mudanças por que têm pas-

sado os Conselhos de Contabilidade no que se refere à fiscalização profissional, as quais exigem a modernização da processualística do Sistema Contábil;

CONSIDERANDO que, para atender às novas demandas surgi-das no curso do processo de desenvolvimento da Classe Contábil, urge a tomada de medidas mais céleres como forma de manter a disciplina e a ética profissionais,

RESOLVE:

Regulamento de Procedimentos Processuais

LIVRO I – PARTE GERAL TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I – PARTE GERAL

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre os processos administrati-vos de fiscalização no âmbito do Sistema CFC/CRCs.

Parágrafo único. Para os fins deste Regulamento, consideram-se:

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I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura do Sistema CFC/CRC;

II – autoridade – agente dotado de poder de decisão; III – interessado – todo aquele que, titular de direitos ou interesses

ou no exercício do direito de representação, motive a ação fiscalizadora e ainda aquele que tenha direito ou interesse que possa ser afetado pela decisão a ser adotada;

IV – autuado – todo aquele que for parte passiva em processo de fiscalização.

Art. 2º Os Conselhos de Contabilidade, no exercício da sua função

fiscalizadora, obedecerão, dentre outros, os princípios da legalidade, finalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório e eficiência.

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS E DEVERES

DO INTERESSADO E DO AUTUADO

Art. 3º O interessado e o autuado têm os seguintes direitos perante os Conselhos de Contabilidade, sem prejuízo de outros que lhes sejam assegurados:

I – ser atendido pelas autoridades e empregados, que deverão per-

mitir o exercício dos seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II – ter conhecimento da tramitação dos processos em que seja in-

teressado ou autuado, desde que requerido; III – fazer-se assistir ou representar por advogado, Contabilista ou

pelo sindicato da classe contábil a que pertencer. § 1º É também direito do interessado conhecer das decisões profe-

ridas quando não forem sigilosas. § 2º São ainda direitos do autuado: I – ter vistas dos autos e obter cópias de documentos que o inte-

gram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem;

II – obter certidões; III – conhecer das decisões proferidas;

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IV – formular alegações e apresentar documentos nos prazos fixa-dos, ou até antes da decisão, desde que apresente fatos novos, os quais serão objetos de consideração pelo órgão competente.

Art. 4º São deveres do interessado e do autuado perante os Conselhos

de Contabilidade, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I – proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; II – não agir de modo temerário, nem de modo a tumultuar o bom

andamento do processo; III – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar

para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO III – DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

Art. 5º Os atos do processo de fiscalização não dependem de forma

determinada, salvo quando este Regulamento expressamente exigir. § 1º Os atos processuais devem ser produzidos por escrito, em ver-

náculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autori-dade responsável.

§ 2º Salvo previsão legal, o reconhecimento de firma somente será

exigido quando houver dúvida de autenticidade. § 3º A autenticação de documentos poderá ser feita pelo órgão ad-

ministrativo. § 4º Os documentos devem ser juntados ao processo em ordem

cronológica e as folhas, numeradas sequencialmente e rubricadas. § 5º Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem

como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem inutiliza-dos e estas expressamente ressalvadas.

Art. 6º Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no ho-

rário normal de funcionamento do órgão no qual tramitar o processo.

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Parágrafo único. Serão praticados ou concluídos depois do horário normal os atos cujo adiamento prejudique o curso regular do procedi-mento ou cause dano ao interessado ou autuado ou, ainda, aos Conse-lhos de Contabilidade.

CAPÍTULO IV – DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Art. 7º Os atos processuais deverão ser motivados, com indicação

dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I – afetem direitos ou interesses; II – decidam processos; III – decidam recursos; IV – decorram de reexame de ofício; V – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou

contrariem pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VI – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de

ato administrativo. Parágrafo único. A motivação deve ser explícita, clara e coerente.

CAPÍTULO V – DA CIÊNCIA AO INTERESSADO E AO AUTUADO

Art. 8º Incumbirá ao CRC do local onde tramita o processo proce-

der a ciência: I – do interessado, quando denunciado, para conhecimento da de-

núncia; II – do interessado, quando denunciante, para conhecimento do ar-

quivamento da denúncia ou abertura de processo contra o denunciado; III – do autuado para, se quiser, apresentar defesa. § 1º Para a validade do processo, é indispensável a ciência inicial

do autuado. § 2º A intervenção do autuado no processo supre a falta de cientifi-

cação.

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§ 3º A ciência será dada no auto de infração, se decorrente de fiscali-zação in loco, ou por meio de ofício contendo a finalidade, a identificação do destinatário e o prazo para a prática do ato, quando houver.

§ 4º A ciência pode ainda ser efetuada por via postal com aviso de

recebimento, por notificação judicial ou extrajudicial. § 5º Será admitida a ciência por meio de edital publicado na im-

prensa oficial ou jornal de grande circulação quando comprovadamente restarem frustradas as demais hipóteses.

Art. 9º Dos atos do processo de que resultem imposição de deve-

res, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades, deverá ser intimado o autuado para conhecimento ou para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.

Art. 10. A intimação deverá conter: I – identificação do intimado; II – finalidade da intimação; III – data, hora e local em que deverá comparecer ou prazo para se

manifestar; IV – se o intimado deverá comparecer pessoalmente ou se poderá

ser representado; V – informação da continuidade do processo independentemente

do seu comparecimento ou manifestação; VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

CAPÍTULO VI – DOS PRAZOS

Art. 11. Os prazos começam a correr a partir da data da cientifica-

ção, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos §§ 4º e 5º do art. 8º os prazos co-

meçarão a fluir a partir da juntada dos comprovantes de entrega ou da publicação do edital.

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§ 2º Os prazos somente começam a ser contados no primeiro dia útil subsequente ao da cientificação ou da juntada prevista no parágrafo anterior em que houver expediente.

§ 3º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se-

guinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

§ 4º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. § 5º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data.

Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o dia subsequente.

§ 6° A prática do ato, antes do prazo respectivo, implicará a desis-

tência do prazo remanescente. Art. 12. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os

prazos processuais não se suspendem. Art. 13. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou au-

toridade responsável pelo processo e do interessado ou autuado que dele participem devem ser praticados no prazo máximo de 10 (dez) dias, salvo motivo de força maior.

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser prorrogado

até o dobro, mediante comprovada justificação.

TÍTULO II – DAS PROVAS

Art. 14. Cabe ao interessado ou autuado a prova dos fatos que te-nha alegado, sem prejuízo dos deveres do órgão competente relativa-mente à instrução processual.

Art. 15. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão re-

gistrados em documentos existentes no próprio Conselho ou em outro órgão administrativo, ao Conselho competente para a instrução caberá adotar as medidas necessárias à obtenção dos documentos ou das cópias destes.

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Art. 16. Os elementos probatórios deverão ser considerados na mo-tivação do relatório e da decisão.

§ 1º Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamen-

tada, as provas propostas pelos interessados ou autuados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

§ 2º Nos casos em que houver ônus pecuniário para a obtenção de

provas solicitadas pelos interessados ou autuados, incumbirá a estes arcar com as respectivas despesas.

Art. 17. Quando for necessária a prestação de informações ou a a-

presentação de provas pelo interessado ou autuado, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condi-ções de atendimento.

Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão

competente, se entender relevante à matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.

Art. 18. Quando dados ou documentos solicitados ao interessado

ou autuado forem necessários à apreciação dos fatos processuais, o não atendimento no prazo fixado pelos Conselhos de Contabilidade para a respectiva apresentação tornará prejudicada tal apreciação, implicando em prejuízo do alegado, pelo próprio interessado ou autuado.

Art. 19. É facultado aos Conselhos de Contabilidade, sempre que

acharem necessário ao andamento do processo, ou ao julgamento do feito, convocar o autuado para prestar esclarecimentos.

TÍTULO III – DAS EXCEÇÕES

Art. 20. É impedido de atuar em processo de fiscalização aquele

que: I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado como fiscal, perito, testemunha ou representan-

te, não podendo, em tais casos, desempenhar outra função no processo; III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interes-

sado ou autuado.

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Parágrafo único. Os impedimentos de que trata este artigo se es-tendem quando a atuação no processo tenha ocorrido pelo cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau consanguíneo ou afim.

Art. 21. Aquele que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar no processo.

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento torna anuláveis todos os atos processuais nos quais tenha atuado o im-pedido.

Art. 22. Pode ser arguida a suspeição daquele que tenha amizade íntima ou inimizade notória com o interessado ou autuado.

§ 1o A arguição de que trata o caput deste artigo deverá ser diri-gida ao Presidente do Conselho e submetida ao Plenário.

§ 2o Nos casos de suspeição ou impedimento da maioria dos mem-bros do Plenário, inclusive os suplentes, caberá ao CFC o julgamento dos processos.

Art. 23. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser obje-to de recurso ao Conselho Federal de Contabilidade.

TÍTULO IV – DA JURISDIÇÃO E DA COMPETÊNCIA

CAPÍTULO I – DA JURISDIÇÃO

Art. 24. A jurisdição administrativa é exercida pelos Conselheiros dos Conselhos de Contabilidade.

Art. 25. Os Conselheiros dos Conselhos Regionais de Contabilida-

de exercem a jurisdição em todo o território do Estado a que estiver vinculado.

Art. 26. Os Conselheiros do Conselho Federal de Contabilidade

exercem a jurisdição em todo o Território Nacional.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA

Art. 27. Para processar e julgar a infração, é competente o CRC do local de sua ocorrência.

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Parágrafo único. Quando o CRC do local da infração não for o do registro definitivo do autuado, serão observadas as seguintes normas:

I – O CRC do local da infração encaminhará cópia do auto de in-

fração ao CRC do registro definitivo do autuado, solicitando as provi-dências e informações necessárias à instauração, instrução e julgamento do processo.

II – O CRC do registro definitivo deverá, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do recebimento da cópia do auto de infração, atender às solicitações do CRC do local da infração, fornecendo a este todos os elementos de que dispuser.

III – Ao CRC do registro definitivo do autuado incumbe executar a decisão, cuja cópia lhe será remetida pelo CRC autuante, a quem per-tencerá o produto da eventual aplicação de pena pecuniária.

Art. 28. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos a

que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação admitidos.

Art. 29. O Conselho Regional de Contabilidade, por ato do Plená-

rio, devidamente homologado pelo CFC, poderá delegar parte da sua competência fiscalizadora a outro CRC quando for conveniente, em razão de circunstâncias de ordem técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

Art. 30. Não pode ser objeto de delegação o julgamento de proces-

sos e recursos. Art. 31. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publica-

dos no meio oficial. § 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transfe-

ridos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

§ 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autori-

dade delegante.

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§ 3º As medidas adotadas por delegação devem mencionar explici-tamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

Art. 32. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos rele-

vantes devidamente justificados, a avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Art. 33. Inexistindo competência normativa específica, o processo

de fiscalização deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

Art. 34. Para processar e julgar infração cometida por Conselheiro,

é competente o Plenário do Conselho de Contabilidade do qual seja membro.

TÍTULO V – DAS NULIDADES

Art. 35. São nulos: I – os atos praticados por empregado que não tenha competência

para fazê-lo; II – as decisões proferidas por autoridade incompetente ou com

preterição de direito do autuado; III – as decisões destituídas de fundamentação. Art. 36. São passíveis de retificação os atos praticados com vícios

sanáveis decorrentes de omissão ou incorreção, desde que sejam preser-vados o interesse público e o direito do interessado ou autuado.

Art. 37. Em decisão em que se evidencie não ocorrer lesão ao inte-

resse público, a direito do interessado ou autuado, nem prejuízo a tercei-ros, os vícios sanáveis poderão ser convalidados pelo próprio Conselho de Contabilidade.

TÍTULO VI – DA PRESCRIÇÃO

Art. 38. A punibilidade dos autuados pelos Conselhos de Contabi-

lidade, por falta sujeita a processo administrativo de fiscalização, pres-creve em 5 (cinco) anos, contados da data da ocorrência do fato.

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§ 1º A contagem do prazo prescricional será interrompida: I – por conhecimento expresso do autuado ou pela notificação vá-

lida feita diretamente a ele; II – pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julga-

dor dos Conselhos de Contabilidade. § 2º A contagem do prazo prescricional será reiniciada, por inteiro,

a partir da data da apresentação da defesa ou da decisão condenatória recorrível.

§ 3º Na hipótese de a defesa não ser apresentada, ou de ser intem-

pestiva, a contagem a que se refere o caput deste artigo será reiniciada no primeiro dia útil subsequente ao do vencimento do prazo previsto para a sua apresentação.

§ 4º Caso um processo fique paralisado por mais de 3 (três) anos,

pendente de despacho ou julgamento, deverá ser arquivado de ofício ou a requerimento do autuado, sem qualquer prejuízo ao autuado.

LIVRO II – DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE

TÍTULO I – DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO CAPÍTULO I – DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 39. O processo de fiscalização inicia-se com a lavratura de au-

to de infração, devendo observar a seguinte forma: I – capeamento, com cores próprias, distintas entre os processos

abertos contra contabilistas, que será azul, e os abertos contra pessoas físicas ou pessoas jurídicas em geral, que será cinza;

II – na face anterior deverão constar, no mínimo, as seguintes in-formações:

a) número do processo e data de sua abertura; b) nome do autuado, categoria a que pertence e número de registro,

quando houver; c) descrição básica da infração imputada e o seu enquadramento

legal; d) número dos processos correlatos, quando existirem.

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§ 1o A lavratura e a instrução de processos somente serão feitas por autoridades ou empregados do departamento de fiscalização.

§ 2o Cada volume do processo conterá, no máximo, 200 (duzentas)

folhas. Art. 40. Auto de infração é o documento hábil para a autuação e

descrição de prática infracional cujos indícios de autoria, materialidade e tipicidade estejam caracterizados.

§ 1º Observada a caracterização de 2 (duas) ou mais infrações de

naturezas distintas em uma só ação fiscal, deverá ser lavrado apenas um auto capitulando e tipificando individualmente todas as infrações cons-tatadas.

§ 2º Observada a caracterização de 2 (duas) ou mais infrações de

mesma natureza em uma só ação fiscal, deverá ser lavrado apenas um auto indicando-se o número de vezes que a infração foi cometida.

§ 3º O auto de infração pode se originar de ofício ou após denúncia

de interessado regularmente apurada, devendo: I – ser numerado sequencialmente; II – ser lavrado com clareza, sem entrelinhas, rasuras ou emendas; III – mencionar local, dia e hora da lavratura; IV – indicar o nome, a qualificação e o endereço do autuado; V – narrar circunstancialmente a infração; VI – indicar o tipo de infração, bem como a capitulação da infração

e da penalidade prevista, combinando, quando cabível, os dispositivos disciplinares com os éticos;

VII – mencionar prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimen-to do auto, para apresentação de defesa e/ou regularização;

VIII – ser emitido em 3 (três) vias, no mínimo, destinando-se a primeira ao autuado, a segunda ao processo e a terceira ao arquivo do setor competente.

§ 4º Lavrado o auto de infração, não caberá modificação dos seus

termos, salvo nos casos em que houver erro ou imprecisão na tipificação e capitulação da infração autuada.

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§ 5º Constatado qualquer dos vícios previstos no parágrafo ante- rior, o auto deverá ser retificado, reabrindo-se novo prazo para defesa.

§ 6º A retificação do auto de infração só será permitida até o jul-

gamento de primeira instância, salvo nos casos de alteração da capitula-ção da infração autuada, desde que mantida a tipificação original.

Art. 41. A denúncia deverá ser formulada por escrito e conter os

seguintes dados: I – órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II – identificação do denunciante e do denunciado; III – endereço do denunciante e do denunciado; IV – formulação do pedido, com exposição dos fatos, de seus fun-

damentos e indicação e juntada das provas que existirem; V – data e assinatura do denunciante ou de seu representante. § 1º É vedada aos Conselhos de Contabilidade a recusa imotivada

de recebimento da denúncia, devendo o empregado orientar o interessa-do quanto ao suprimento de eventuais falhas.

§ 2º Constatada a existência de indícios suficientes, caberá à auto-ridade competente receber a denúncia mediante relato fundamentado e determinar a lavratura de auto de infração, tipificando a infração e indi-cando o enquadramento adequado.

§ 3º Na apuração da denúncia, a autoridade competente poderá so-licitar diligências e indicar provas a serem analisadas no curso do pro-cesso de fiscalização.

§ 4º Sendo a denúncia manifestamente improcedente, será arquiva-da de ofício.

§ 5º Quando as denúncias de uma pluralidade de interessados tive-rem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formuladas em um único requerimento.

CAPÍTULO II – DA DEFESA

Art. 42. É facultada ao autuado a apresentação de defesa no Pro-

cesso Administrativo de Fiscalização dentro do prazo de 15 (quinze)

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dias, a serem contados na forma do art. 11 e seus parágrafos, deste regulamento.

Art. 43. Incumbirá à parte fazer prova do alegado em sua defesa,

devendo acostar aos autos, quando da apresentação da referida peça, os documentos que se fizerem necessários para tal.

Parágrafo único. O autuado poderá, também, juntar pareceres, bem

como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

CAPÍTULO III – DO SANEAMENTO DO PROCESSO Art. 44. Após o recebimento da defesa, ou vencido o prazo sem a

sua apresentação, os autos serão encaminhados à autoridade responsável pela sua instrução, que fará o seu saneamento.

Art. 45. Caberá à autoridade responsável pela instrução do proces-

so determinar providências para a sua regularidade e manter a ordem no curso dos respectivos atos, determinando de ofício a produção de provas que entender necessárias ao julgamento do feito.

Art. 46. Saneado o processo e encerrada a sua instrução, os autos

serão distribuídos a Conselheiro relator que poderá propor a conversão do julgamento em diligência para a produção de novas provas.

Parágrafo único. Comprovada a regularização da infração, antes do

julgamento de Primeira Instância, poderá o Conselheiro Relator propor o arquivamento do feito.

CAPÍTULO IV – DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO

Art. 47. Os processos deverão ser instruídos obedecendo-se a se-

guinte ordem de autuação: I – auto de infração; II – provas que levaram à lavratura do auto de infração; III – informações cadastrais atualizadas do autuado quando se tra-

tar de Contabilista ou Organização Contábil; IV – defesa e documentos que a acompanham;

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V – relatório do setor de fiscalização, inclusive com dados sobre os antecedentes do autuado;

VI – parecer do Conselheiro Relator de primeira instância; VII – deliberação da Câmara Julgadora de primeira instância; VIII – ato de homologação do Plenário do CRC. § 1º Além das peças elencadas nos incisos anteriores, poderão ser

juntados pareceres, provas e informações, quando couber. § 2º Tendo o auto de infração se originado de denúncia, a ele de-

verão ser juntados o relato da denúncia previsto no art. 47, § 2º, e os documentos que a instruíram.

§ 3º Os autos deverão ser distribuídos ao Conselheiro Relator no

prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir do recebimento da defesa ou após vencido o prazo sem a sua apresentação, prorrogável por mais 30 (trinta) dias.

§ 4º Após a distribuição dos autos, o CRC tem o prazo de até duas

Reuniões Plenárias Ordinárias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

§ 5o Para fins de contagem do prazo a que se refere o parágrafo ante-

rior, considerar-se-á apenas uma Reunião Plenária Ordinária mensal. § 6º Havendo recurso, ser-lhe-á atribuído efeito de Pedido de Re-

consideração, obedecendo-se à seguinte ordem complementar: I – recurso; II – parecer do Conselheiro Revisor, que não poderá ser aquele que

atuou como Relator no mesmo processo; III – ato de homologação do Plenário do CRC. § 7º Mantida ou reformada parcialmente a decisão de primeira ins-

tância, deverão os autos ser remetidos à instância superior, onde será adotada a seguinte ordem:

I – Parecer do Conselheiro Relator de Segunda Instância. II – Deliberação da Câmara Julgadora de Segunda Instância. III – Ato de homologação do Plenário do CFC.

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Art. 48. A juntada de qualquer peça ou documento aos autos será sempre precedida do respectivo Termo de Juntada.

Art. 49. Os atos e fatos praticados e ocorridos no decorrer do pro-

cesso, tais como a determinação de diligências ou a produção de provas e a ocorrência de decurso de prazos, deverão ser certificados nos autos, na forma do art. 5°, §1°, deste Regulamento.

CAPÍTULO V – DOS PROCESSOS ABERTOS

CONTRA CONTABILISTAS Art. 50. O julgamento dos processos abertos contra contabilistas

compete, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, investidos da condição de Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, por intermédio de suas Câmaras de Ética e Disciplina.

Art. 51. As reuniões dos Tribunais Regionais e das Câmaras de É-

tica e Disciplina ocorrerão em sessões secretas, sendo os processos sigi-losos.

§ 1º Dos autos do processo somente será permitida vista ao autua-

do ou seu representante legal. § 2º Ao autuado e seu representante legal será facultado assistir ao

julgamento de seu processo, devendo-lhe, desde que solicitado previa-mente, ser comunicada a data, hora e local da realização deste, na forma do art. 10 deste regulamento.

CAPÍTULO VI – DOS PROCESSOS ABERTOS CONTRA

PESSOAS FÍSICAS, PESSOAS JURÍDICAS E ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS

Art. 52. O julgamento dos processos abertos contra pessoas físicas,

pessoas jurídicas e organizações contábeis compete, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, por intermédio de suas Câ-maras de Fiscalização.

Parágrafo único. Dos autos do processo será permitida vista na se-

cretaria, ao autuado ou seu representante legal.

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CAPÍTULO VII – DA PLURALIDADE DE PROCESSOS

Art. 53. Nos casos de existência de processos correlatos, caberá aos Conselhos de Contabilidade adotar as providências adequadas para o julgamento de todos em uma única Reunião ou em Reuniões paralelas, quando a correlação ocorrer entre os processos previstos nos Capítulos V e VI deste Título.

CAPÍTULO VIII – DA ANÁLISE E JULGAMENTO

DAS INFRAÇÕES

Art. 54. A análise e o julgamento do processo devem obedecer aos princípios e critérios estabelecidos pelo art. 2° deste Regulamento.

Art. 55. São requisitos essenciais do Relato do Conselheiro Relator: I – preâmbulo, que deverá indicar o número do processo, o nome

do autuado, a capitulação e a tipificação da infração; II – relatório, que deverá conter a exposição sucinta dos termos da

autuação e das alegações, bem como o registro das principais ocorrên- cias havidas no andamento do processo;

III – parecer, que deverá conter a indicação dos motivos de fato e de direito em que irá fundar-se a decisão;

IV – voto, que deverá conter o dispositivo em que o Relator resol-verá as questões apresentadas nos autos e a sua sugestão de decisão para o Colegiado.

Parágrafo único. Quando for vencedor voto divergente do manifes-

tado pelo Relator, este deverá ser fundamentado, tomado a termo nos autos e firmado pelo Conselheiro proponente.

Art. 56. Constatada a existência de inexatidões ou erros materiais

no relato ou na deliberação, decorrentes de lapso manifesto ou erros de escrita ou de cálculos, poderá o relator ou o presidente do órgão julga-dor, de ofício ou a requerimento do autuado, corrigi-las, suspendendo-se o prazo para eventual recurso.

CAPÍTULO IX – DA REINCIDÊNCIA

Art. 57. Para os efeitos desta norma, considera-se reincidente aque-

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le que venha a praticar nova infração depois de transitar em julgado a decisão que o tenha condenado por infração anterior.

§ 1º A reincidência não será considerada se entre a data do cum-

primento ou da extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos.

§ 2º Na hipótese de a nova infração ser igual à outra anteriormente

praticada, o indivíduo deve ser considerado reincidente específico. § 3º Na hipótese de a nova infração ser diferente da outra anterior-

mente praticada, o indivíduo deve ser considerado reincidente genérico.

CAPÍTULO X – DA FIXAÇÃO E GRADAÇÃO DAS PENAS

Art. 58. As penas consistem em: I – multa; II – advertência reservada; III – censura reservada; IV – censura pública; V – suspensão do exercício profissional; VI – cancelamento do registro profissional. § 1º Na fixação da pena serão considerados os antecedentes profis-

sionais, o grau de culpa, as circunstâncias atenuantes e agravantes e as consequências da infração, podendo a pena definitiva, nos casos em que houver circunstâncias de aumento ou agravamento, ultrapassar os limi-tes fixados nas normas do Sistema Contábil.

§ 2º As penalidades previstas nos incisos II, III e IV poderão ser

aplicadas isoladamente ou cumuladas com as previstas nos incisos I e V, quando aplicadas contra contabilistas.

§ 3º A pena aplicada em processo cujo auto de infração indique a

ocorrência de uma só infração, por duas ou mais vezes, será aumentada de 1/20 (um vinte avos) a 1/10 (um décimo) a cada infração cometida.

§ 4º Havendo reincidência específica, a pena deverá ser aplicada

adotando-se os seguintes critérios:

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I – se a infração tiver sido cometida em até 2 (dois) anos, a penali-dade será aumentada ao dobro da anterior;

II – se a infração tiver sido cometida há mais de 2 (dois) e em até 5 (cinco) anos, a penalidade será aumentada em 1/3 (um terço) da anterior.

§ 5º Havendo reincidência genérica, a pena deverá ser aplicada a-

dotando-se os seguintes critérios: I – quando a pena aplicável for multa, esta será fixada em grau

máximo, sem prejuízo do disposto no § 3º deste artigo; II – quando a pena aplicável for suspensão, esta será fixada na

forma do § 1º deste artigo e aumentada em até 2/3 (dois terços).

CAPÍTULO XI – DAS SUSTENTAÇÕES ORAIS Art. 59. É facultada ao autuado a sustentação oral de recurso. Parágrafo único. A sustentação oral deverá ser requerida por escri-

to e obedecerá aos seguintes requisitos: I – deverá ser dada ciência ao autuado do local, data e hora em que

o julgamento do feito irá ocorrer, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias;

II – o tempo concedido para sustentação oral deverá ser de, no má-ximo, 15 (quinze) minutos, podendo ser prorrogado pelo igual período.

Art. 60. Na sessão de julgamento, após a exposição da causa pelo

relator, o presidente dará a palavra ao autuado ou seu representante legal.

Parágrafo único. Após a sustentação oral, será concedida a palavra

aos conselheiros para fazerem perguntas, sendo vedado o debate.

CAPÍTULO XII – DA EXTINÇÃO DO PROCESSO Art. 61. O órgão competente declarará extinto o processo quando

exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

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TÍTULO II – DOS RECURSOS EM GERAL CAPÍTULO I – DO PEDIDO DE RETIFICAÇÃO

Art. 62. Dos relatos prolatados nos processos de fiscalização cabe-

rá, dentro de 10 dias da intimação ao autuado, Pedido de Retificação quando:

I – houver obscuridade ou dúvida entre a decisão e os seus funda-

mentos; II – for omitido ponto sobre o qual o relator, revisor ou autor do

voto vencedor deveria se pronunciar. § 1º O Pedido de Retificação será dirigido ao relator, revisor ou au-

tor do voto vencedor, cuja decisão prevaleceu. § 2º Recebido o Pedido de Retificação, o Conselheiro Relator, re-

visor ou autor do voto vencedor deverá apreciá-lo no prazo de até 2 (duas) reuniões do colegiado que julgou o processo.

§ 3º O Pedido de Retificação interrompe o prazo recursal.

CAPÍTULO II – DOS RECURSOS

Art. 63. Das decisões de primeira instância cabe recurso ao Conse-

lho Federal de Contabilidade, em face de razões de legalidade e de mé-rito.

§ 1º Somente o autuado tem legitimidade para interpor recurso. § 2º O recurso será dirigido ao órgão que proferiu a decisão. § 3º Interposto o recurso, o órgão que o recebeu deverá atribuir-lhe

efeito de Pedido de Reconsideração, reapreciando-o no prazo de até 2 (duas) Reuniões Plenárias Ordinárias.

§ 4o Para fins de contagem do prazo a que se refere o parágrafo ante-

rior, considerar-se-á apenas uma Reunião Plenária Ordinária mensal. § 5º Mantida ou reformada parcialmente a decisão inicial, os autos

serão encaminhados à autoridade superior.

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Art. 64. É de 15 (quinze) dias o prazo para interposição de recurso, contados a partir da intimação, na forma prevista pelos arts. 9º e 10, desta norma.

§ 1º O recurso deverá ser decidido no prazo máximo de 2 (duas)

Reuniões Plenárias Ordinárias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

§ 2o Para fins de contagem do prazo a que se refere o parágrafo ante-

rior, considerar-se-á apenas uma Reunião Plenária Ordinária mensal. § 3º O prazo mencionado no § 1º deste artigo poderá ser motiva-

damente prorrogado. § 4º Na análise e julgamento dos recursos aplica-se o disposto nos

arts. 54 a 56 deste regulamento. § 5º Da reapreciação do processo não poderá resultar aumento ou

agravamento de pena. Art. 65. O recurso será interposto por meio de requerimento, no

qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame. Art. 66. O recurso não será conhecido quando interposto fora do

prazo ou por quem não seja legitimado. Parágrafo único. O juízo de admissibilidade será exercido pelos

Conselhos Regionais quando da concessão do efeito de Pedido de Recon-sideração ao recurso, aos quais caberá analisar, antes da reapreciação meritória, o preenchimento dos requisitos e a tempestividade recursais.

CAPÍTULO III – DO RECURSO EX OFFICIO

Art. 67. Os Conselhos Regionais de Contabilidade devem recorrer

de sua própria decisão ao Conselho Federal de Contabilidade, a título ex officio, nas seguintes hipóteses:

I – quando a penalidade aplicável for suspensão do exercício pro-

fissional; II – quando a penalidade aplicável for censura pública;

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III – quando a penalidade aplicável for cancelamento de registro profissional.

CAPÍTULO IV – DO TRÂNSITO EM JULGADO

Art. 68. Para os efeitos desta norma, considera-se transitada em

julgado a decisão terminativa irrecorrível.

LIVRO III – DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 69. Este regulamento entra em vigor no dia 1º de julho de

2003, aplicando-se, inclusive, aos processos que se encontrarem em andamento.

Art. 70. Até a entrada em vigor do presente Regulamento, os Con-

selhos Regionais de Contabilidade deverão adequar os seus regimentos internos ao previsto nesta norma, submetendo as alterações à homolo-gação do Plenário do Conselho Federal de Contabilidade.

Art. 71. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as

Resoluções CFC n° 273-70, CFC nº 646-89 e CFC nº 880-2000. Brasília, 29 de novembro de 2002. Alcedino Gomes Barbosa – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 16-12-2002.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 960(1)

de 30 de abril de 2003 Regulamento Geral dos Conselhos de

Contabilidade.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de

1946, deu aos Conselhos de Contabilidade a estrutura federativa, co-locando os Conselhos Regionais de Contabilidade subordinados ao Conselho Federal de Contabilidade, cabendo a este a competência de disciplinar as atividades da entidade em seu todo, a fim de manter a unidade administrativa;

CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer a disciplina

das atividades administrativas dos Conselhos de Contabilidade, em seu conjunto, Conselho Federal e Conselhos Regionais de Contabili-dade;

CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade, Federal e

Regionais, são constituídos de profissionais que têm a competência, entre outras, para fiscalizar os próprios profissionais à luz de critérios peculiares;

CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade, Federal e

Regionais, são mantidos com recursos próprios, não recebendo qual-quer subvenção ou transferência à conta do Orçamento da União, re-gendo-se pela legislação específica, o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946;

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CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade são autô-nomos e independentes, e por meio deste REGULAMENTO GERAL procura discipliná-los à luz do princípio da liberdade com responsabi-lidade, principalmente na área de prestação/tomada de contas em re-gime interna corporis,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES Art. 1º Os Conselhos de Contabilidade, criados pelo Decreto-Lei

n.º 9.295, de 27 de maio de 1946, com as alterações constantes das Leis nos 570, de 22-9-48; 4.695, de 22-6-65 e 5.730, de 8-11-71; e nº 11.160, de 2-8-2005; dos Decretos-Leis n os 9.710, de 3-9-46, e 1.040, de 21-10-69, dotados de personalidade jurídica e forma federativa, prestam serviço público e têm a estrutura, a organização e o funcio-namento estabelecidos por este Regulamento Geral.(2)

§ 1º Nos termos da delegação conferida pelo Decreto-Lei n.º

9.295, de 27 de maio de 1946, constitui competência dos Conselhos de Contabilidade orientar, disciplinar, fiscalizar técnica e eticamente o exercício da profissão contábil em todo o território nacional.

§ 2º A sede e foro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é

o Distrito Federal e, de cada Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a capital da unidade federativa da respectiva base territorial.

§ 3º O exercício da profissão contábil, tanto na área privada quan-

to na pública, constitui prerrogativa exclusiva dos Contadores e dos Técnicos em Contabilidade.

§ 4º Contador é o diplomado em curso superior de Ciências Con-

tábeis, bem como aquele que, por força de lei, lhe é equiparado, com registro nessa categoria em CRC.

§ 5º Técnico em Contabilidade é o diplomado em curso de nível

técnico na área contábil, com registro em CRC nessa categoria.

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Art. 2º Os Conselhos de Contabilidade fiscalizarão o exercício da atividade mais pelo critério da substância ou essência da função efeti-vamente desempenhada do que pela denominação que se lhe tenha atribuído, atento ao princípio básico de que tudo o que envolve maté-ria contábil constitui prerrogativa privativa do contabilista.

Art. 3º Os Conselhos de Contabilidade são organizados e dirigi-

dos pelos próprios contabilistas e mantidos por estes e pelas organiza-ções contábeis, com independência e autonomia, sem qualquer vínculo funcional, técnico, administrativo ou hierárquico com qualquer órgão da Administração Pública, direta ou indireta.

Parágrafo único. Os Conselhos Regionais de Contabilidade, em-

bora organizados nos moldes determinados pelo Conselho Federal de Contabilidade, ao qual se subordinam, são autônomos no que se refere à administração de seus serviços, gestão de seu recursos, regime de trabalho e relações empregatícias.

Art. 4º Os empregados dos Conselhos de Contabilidade são regi-

dos pela legislação trabalhista, nos termos do art. 8º do Decreto-Lei n.º 1.040, de 21-10-1969, vedada qualquer forma de transposição, transfe-rência ou deslocamento para o quadro da Administração Pública direta ou indireta.

Parágrafo único. Os empregados dos Conselhos de Contabilidade,

Federal e Regionais, serão contratados por meio de seleção revestida de caráter público, disciplinada por Resolução do CFC.

Art. 5º Os Conselhos de Contabilidade gozam de imunidade tri-

butária total em relação aos seus bens, rendas e serviços. Art. 6º Constitui atribuição do Conselho Federal de Contabilidade a

fiscalização e controle das atividades financeiras, econômicas, adminis-trativas, contábeis e orçamentárias dos Conselhos de Contabilidade.

I – as contas do CFC, organizadas e apresentadas por seu Presi-

dente, com parecer e deliberação da Câmara de Controle Interno, se-rão submetidas, até 31 de maio do exercício financeiro subsequente, ao seu Plenário para apreciação e julgamento;(2)

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II – os Conselhos Regionais, até 28 de fevereiro do exercício sub-sequente, prestarão contas ao Conselho Federal, com observância dos procedimentos, condições e requisitos por este estabelecido;

III – a não apresentação das contas no prazo fixado poderá de-terminar o afastamento do responsável, previamente ouvido, até que seu substituto legal encaminhe as contas e estas sejam julgadas e a-provadas.

§ 1º O julgamento da Prestação de Contas referido no inciso I se-

rá feito pelo Plenário do CFC, estando impedido o gestor responsável pelas contas ou conselheiro que dela tenha participado por período superior a 50% (cinquenta por cento) do mandato, que será (ão) subs-tituído(s) pelo(s) suplente(s).

§ 2º Para fins do disposto no inciso II, os CRCs remeterão ao

CFC, até o último dia do mês subsequente, o balancete mensal da gestão orçamentária e contábil, além de outras peças necessárias que venham a ser exigidas.

§ 3º Aprovadas as contas, as quitações dadas aos responsáveis se-

rão publicadas, as do CFC no Diário Oficial da União e as dos Conse-lhos Regionais de Contabilidade no Diário Oficial do respectivo Esta-do.

Art. 7º Compete à Justiça Federal conhecer, processar e julgar as

controvérsias relacionadas à execução, pelos Conselhos de Contabili-dade, dos serviços de fiscalização do exercício da atividade contábil.

Art. 8º Compete ao CFC fixar o valor das anuidades devidas pe-

los contabilistas e pelas organizações contábeis, bem como os preços de serviços e multas, cuja cobrança e execução constituem atribuição dos Conselhos Regionais de Contabilidade, nos termos do art. 2º da Lei nº 4.695, de 22 de junho de 1965.

Parágrafo único. Constitui título executivo extrajudicial a certidão

emitida pelo Conselho Regional, relativa a crédito previsto neste artigo. Art. 9º O cargo de conselheiro, inclusive quando investido na

função de membro de órgão do CFC ou de CRC, é de exercício gratui-to e obrigatório, e será considerado serviço relevante. (2)

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CAPÍTULO II DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS

CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE: COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, MANDATO, COMPETÊNCIA E RECEITA

Art. 10. O Conselho Federal de Contabilidade será constituído

por 1 (um) membro efetivo de cada Conselho Regional de Contabili-dade e respectivo suplente, eleitos na forma da legislação vigente.(2)

Parágrafo único. Na composição do CFC e de CRC será observa-

da a proporção de 2/3 (dois terços) de Contadores e de 1/3 (um terço) de Técnicos em Contabilidade, eleitos para mandato de 4 (quatro) anos, com renovação a cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços).

Art. 11. Os membros do CFC serão eleitos por um colégio eleito-

ral integrado por 1 (um) representante de cada CRC, por este eleito por maioria absoluta, em reunião especialmente convocada.

§ 1º Desse colégio eleitoral só poderão participar representantes

de CRC em situação regular e em dia com suas obrigações no CFC, especialmente quanto ao recolhimento da parcela da anuidade que a este pertence, nos termos do disposto no art. 19, § 1º, alínea a.

§ 2º O colégio eleitoral, por convocação do Presidente do CFC,

reunir-se-á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e re-gistro das chapas concorrentes, realizando a eleição 24 (vinte e quatro) horas após a sessão preliminar.

§ 3º Para composição das chapas referidas no § 2º, o CFC, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias sobre a data do pleito, comu-nicará aos CRCs quais as vagas a preencher.

Art. 12. Os CRCs terão, no mínimo, 9 (nove) membros, com até

igual número de suplentes, e, no máximo, o número considerado pelo CFC indispensável ao adequado cumprimento de suas funções.

§ 1º Na avaliação para fixar o máximo serão considerados os cri-

térios estabelecidos pelo CFC.

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§ 2º Os membros dos CRCs e até igual número de suplentes serão eleitos de forma direta, mediante voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em importância correspondente a até o valor da anuidade ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada.

Art. 13. Os Presidentes dos Conselhos de Contabilidade serão elei-

tos dentre seus respectivos membros Contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, para mandato de 2 (dois) anos, cujo exercício ficará sempre condicionado à vigência do mandato de conselheiro.

§ 1º A limitação de reeleição aplica-se, também, ao Vice-Presiden-

te que tiver exercido mais da metade do mandato presidencial. § 2º Ao Presidente incumbe a administração e a representação do

respectivo Conselho, facultando-se-lhe suspender qualquer decisão de seu Plenário considerada inconveniente ou contrária aos interesses da profissão ou da instituição, mediante ato fundamentado.

§ 3º O ato do Presidente prevalecerá se o Plenário, na reunião

subsequente, o aprovar, no mínimo, por 2/3 (dois terços) dos votos de seus membros.

§ 4º Caso não seja aprovado seu ato, o Presidente poderá interpor

recurso, com efeito suspensivo, ao CFC, que o julgará no prazo má-ximo de 60 (sessenta) dias.

Art. 14. Nos casos de falta ou impedimento temporário ou defini-

tivo, o conselheiro será substituído por suplente convocado pelo presi-dente.(2)

Art. 15. Não pode ser eleito membro do CFC ou de CRC, mesmo

na condição de suplente, o profissional que: I – tiver realizado administração danosa no CFC ou em CRC, se-

gundo apuração em inquérito, cuja decisão tenha transitado em julga-do na instância administrativa;

II – tiver contas rejeitadas pelo CFC; III – não estiver, desde 3 (três) anos antes da data da eleição, no

exercício efetivo da profissão; IV – não tiver nacionalidade brasileira;

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V – tiver sido condenado por crime doloso, transitado em julga-do, enquanto persistirem os efeitos da pena;

VI – tiver má conduta, desde que apurada por inquérito regular; VII – tiver sido destituído de cargo, função ou emprego, por efei-

to de causa relacionada à prática de ato de improbidade na administra-ção pública ou privada ou no exercício de representação de entidade de classe, decorrente de sentença transitada em julgado;

VIII – seja ou tenha sido, nos últimos 2 (dois) anos, empregado do CFC ou de CRC;

IX – tiver recebido pena ética ou disciplinar, imposta por CRC, nos últimos 5 (cinco) anos.

Art. 16. A extinção ou perda de mandato, no CFC ou em CRC,

ocorre: I – em caso de renúncia; II – por superveniência de causa de que resulte inabilitação para o

exercício da profissão; III – por efeito de mudança da categoria; IV – por condenação a pena de reclusão em virtude de sentença

transitada em julgado; V – por não tomar posse no cargo para o qual foi eleito, no prazo

de 15 (quinze) dias, a contar do início dos trabalhos no Plenário ou no órgão designado para exercer suas funções, salvo motivo de força maior, devidamente justificado e aceito pelo Plenário;

VI – por ausência, em cada ano, sem motivo justificado, a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas de qualquer órgão deli-berativo do CFC ou de CRC, feita a apuração pelo Plenário em pro-cesso regular;

VII – por falecimento; VIII – por falta de decoro ou conduta incompatível com a repre-

sentação institucional e a dignidade profissional; IX – nas hipóteses previstas nos incisos I e VII do art. 15. Art. 17. Ao CFC compete: I – elaborar, aprovar e alterar o Regulamento Geral e o seu Regi-

mento Interno; II – adotar as providências e medidas necessárias à realização das

finalidades dos Conselhos de Contabilidade;

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III – exercer a função normativa superior, baixando os atos ne-cessários à interpretação e execução deste Regulamento, e à disciplina e fiscalização do exercício profissional;

IV – elaborar, aprovar e alterar as Normas Brasileiras de Contabi-lidade e os princípios que as fundamentam;

V – elaborar, aprovar e alterar as normas e procedimentos de me-diação e arbitragem;

VI – fixar o valor das anuidades devidas pelos profissionais e pe-las organizações contábeis, dos preços dos serviços e das multas;

VII – eleger os membros de seu Conselho Diretor e de seus ór-gãos colegiados internos, cuja composição será estabelecida pelo Re-gimento Interno;

VIII – disciplinar e acompanhar a fiscalização do exercício da profissão em todo o território nacional;

IX – aprovar, orientar e acompanhar os programas das atividades dos CRCs, especialmente na área da fiscalização, para o fim de asse-gurar que os trabalhos sejam previstos e realizados de modo ordenado e sistematizado;

X – zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e valori-zação da profissão e de seus profissionais;

XI – representar, com exclusividade, os contabilistas brasileiros nos órgãos internacionais e coordenar a representação nos eventos internacionais de contabilidade;

XII – dispor sobre a identificação dos registrados nos Conselhos de Contabilidade;

XIII – dispor sobre os símbolos, emblemas e insígnias dos Con-selhos de Contabilidade;

XIV – autorizar a aquisição, alienação ou oneração de bens imó-veis dos Conselhos de Contabilidade;

XV – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de Contabilidade;

XVI – examinar e julgar suas contas, organizadas e apresentadas por seu Presidente, observado o disposto no art. 6º;

XVII – instalar, orientar e inspecionar os CRCs, aprovar seus or-çamentos, programas de trabalho e julgar suas contas, neles intervindo quando indispensável ao estabelecimento da normalidade administra-tiva ou financeira e à observância dos princípios de hierarquia institu-cional;

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XVIII – homologar o Regimento Interno e, quando for o caso, as resoluções dos Conselhos Regionais, propondo as modificações ne-cessárias para assegurar a unidade de orientação e de procedimentos;(2)

XIX – expedir instruções disciplinadoras do processo de suas e-leições e dos CRCs;

XX – aprovar seu plano de trabalho, orçamento e respectivas mo-dificações, bem como operações referentes a mutações patrimoniais;

XXI – editar e alterar o Código de Ética Profissional do Contabi-lista e funcionar como Tribunal Superior de Ética e Disciplina;

XXII – apreciar e julgar os recursos de decisões dos CRCs; XXIII – conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos CRCs, bem

como prestar-lhes assistência técnica e jurídica; XXIV – examinar e julgar as contas anuais dos CRCs;(3)

XXV – publicar no Diário Oficial da União e nos seus meios de comunicação, as resoluções de interesse da profissão, o extrato do orçamento e as demonstrações contábeis;

XXVI – manter intercâmbio com entidades congêneres e fazer-se representar em organismos internacionais e em conclaves no País e no exterior, relacionados à contabilidade e suas especializações, ao seu ensino e pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos recursos orçamentários disponíveis;

XXVII – revogar, modificar ou embargar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato baixado por CRC ou autoridade que o represente, contrário a este Regulamento Geral, ao seu Regimento Interno, ao Código de Ética Profissional do Contabilista, ou a seus provimentos, ouvido previamente o responsável;

XXVIII – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos, salários e carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a contratação de serviços especiais;

XXIX – funcionar como órgão consultivo dos poderes constituí-dos em assuntos relacionados à contabilidade, ao exercício de todas as atividades e especializações a ela pertinentes, inclusive ensino e pes-quisa em qualquer nível;

XXX – estimular a exação na prática da contabilidade, velando pelo seu prestígio, bom nome da classe e dos que a integram;

XXXI – colaborar com os órgãos públicos e instituições privadas no estudo e solução de problemas relacionados ao exercício profissio-nal e à profissão, inclusive na área de educação;

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XXXII – dispor sobre Exame de Suficiência Profissional como requisito para concessão do registro profissional e disciplinar o regis-tro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes;(2)

XXXIII – instituir e disciplinar o Programa de Educação Conti-nuada para manutenção do registro profissional;

XXXIV – elaborar, aprovar e modificar os Regulamentos de lici-tações e contratos e os orçamentos dos Conselhos de Contabilidade;

XXXV – incentivar o aprimoramento científico, técnico e cultural dos contabilistas;

XXXVI – delegar competência ao Presidente; XXXVII – disciplinar a elaboração dos atos que instrumentam as

atribuições legais e regimentais do Sistema CFC/CRCs. Art. 18. Ao CRC compete: I – adotar e promover todas as medidas necessárias à realização

de suas finalidades; II – elaborar e aprovar seu Regimento Interno, submetendo-o à

homologação do CFC; III – elaborar e aprovar resoluções sobre assuntos de seu peculiar

interesse, submetendo-as à homologação do CFC quando a matéria disciplinada tiver implicação ou reflexos mo âmbito federal;(2)

IV – eleger os membros do Conselho Diretor, dos órgãos colegiados internos e o representante no Colégio Eleitoral de que trata o art. 11;

V – processar, conceder, organizar, manter, baixar, revigorar e cancelar os registros de contador, técnico em contabilidade e organi-zação contábil;

VI – desenvolver ações necessárias à fiscalização do exercício profissional e representar as autoridades competentes sobre fatos apu-rados com decisão transitada em julgado, cuja solução não seja de sua alçada;

VII – aprovar o orçamento anual e suas modificações, submeten-do à homologação do CFC somente o orçamento, os créditos adicio-nais especiais e os decorrentes do aumento do orçamento anual;(3)

VIII – publicar no Diário Oficial da União e nos seus meios de comunicação as resoluções de interesse da profissão, o extrato do or-çamento e as demonstrações contábeis;

A Resolução CFC nº 1.000-04 revogou o inciso VIII do art. 18 da Resolução CFC n° 960-04, regulamentando a matéria.

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IX – cobrar, arrecadar e executar as anuidades, bem como preços de serviços e multas, observados os valores fixados pelo Conselho Federal de Contabilidade;(2)

X – cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação aplicá-vel, deste Regulamento Geral, do seu Regimento Interno, das resolu-ções e demais atos, bem como os do CFC;

XI – expedir carteira de identidade para os profissionais e alvará para as organizações contábeis;

XII – julgar infrações e aplicar penalidades previstas neste Regu-lamento Geral e em atos normativos baixados pelo CFC;

XIII – aprovar suas contas anuais, submetendo-as ao exame e jul-gamento do CFC, observado o disposto no art. 6º, e aprovar suas con-tas mensais;(3)

XIV – funcionar como Tribunal Regional de Ética e Disciplina; XV – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando pe-

lo seu prestígio, bom nome da classe e dos que a integram; XVI – propor ao CFC as medidas necessárias ao aprimoramento

dos seus serviços e do sistema de fiscalização do exercício profissional; XVII – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos,

salários e carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a contratação de serviços especiais, respeitado o limite de suas receitas próprias;

XVIII – manter intercâmbio com entidades congêneres e em con-claves no País e no exterior, relacionados à Contabilidade e suas especi-alizações, ao seu ensino e pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos recursos orçamentários e financeiros disponíveis e com observância da disciplina geral estabelecida pelo CFC;

XIX – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de Contabilidade;

XX – admitir a colaboração das entidades de classe em casos re-lativos a matéria de sua competência;

XXI – incentivar e contribuir para o aprimoramento técnico, cien-tífico e cultural dos contabilistas e da sociedade em geral;

XXII – propor alterações ao presente Regulamento Geral, colabo-rar com os órgãos públicos no estudo e solução de problemas relacio-nados ao exercício profissional e aos contabilistas, inclusive na área de educação;

XXIII – adotar as providências necessárias à realização de exa-mes de suficiência para concessão do registro profissional, observada a disciplina estabelecida pelo CFC;

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XXIV – controlar a execução do Programa de Educação Conti- nuada para manutenção do registro profissional;

XXV – delegar competência ao Presidente.

Art. 19. As receitas dos Conselhos de Contabilidade serão aplica-das na realização de suas finalidades institucionais, nos termos das decisões de seus Plenários e deste Regulamento Geral.

§ 1º Constituem receitas do CFC:

a) 20% (vinte por cento) da receita bruta de cada CRC, excetua-dos os legados, doações, subvenções, receitas patrimoniais, indeniza-ções, restituições e outros, quando justificados;

b) legados, doações e subvenções; c) rendas patrimoniais; d) outras receitas.

§ 2º Constituem receitas dos CRCs:

a) 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta; b) legados, doações e subvenções; c) rendas patrimoniais; d) outras receitas.

§ 3º A cobrança das anuidades será feita por meio de estabeleci-mento bancário oficial, pelo respectivo CRC.

§ 4º O produto da arrecadação será creditado, direta e automati-camente, na proporção de 20% (vinte por cento) e de 80% (oitenta por cento) nas contas, respectivamente, do CFC e dos CRCs.

§ 5º Deverão ser observadas as especificações e condições esta-belecidas em ato do CFC, que disciplinará, também, os casos especiais de arrecadação direta pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.

CAPÍTULO III

DAS PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS E DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

Art. 20. O exercício de qualquer atividade que exija a aplicação

de conhecimentos de natureza contábil constitui prerrogativa dos Con-tadores e dos Técnicos em Contabilidade em situação regular perante

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o CRC da respectiva jurisdição, observadas as especificações e as discriminações estabelecidas em resolução do CFC.

§ 1º Por exercício profissional entende-se a execução das tarefas

especificadas em resolução própria, independentemente de exigência de assinatura do contabilista para quaisquer fins legais.

§ 2º Os documentos contábeis somente terão valor jurídico quan-

do assinados por contabilista com a indicação do número de registro e da categoria.

§ 3º Resguardado o sigilo profissional, o documento referido no §

2º poderá ser arquivado no CRC, por cópia autenticada, quando e en-quanto houver legítimo interesse ou direito do profissional.

§ 4º Os órgãos públicos de registro, especialmente os de registro

do comércio e dos de títulos e documentos, somente arquivarão, regis-trarão ou legalizarão livros ou documentos contábeis, quando assina-dos por profissionais em situação regular perante o CRC, sob pena de nulidade do ato.

§ 5º Nas entidades privadas e nos órgãos da administração públi-

ca, direta ou indireta e fundacional, nas empresas públicas e socieda-des de economia mista os empregos, cargos ou funções envolvendo atividades que constituem prerrogativas dos Contadores e Técnicos em Contabilidade somente poderão ser providos e exercidos por pro-fissionais em situação regular perante o CRC de seu registro.

§ 6º As entidades e órgãos referidos no § 5º, sempre que solicita-

dos pelo CFC ou pelo CRC da respectiva jurisdição, devem demons-trar que os ocupantes desses empregos, cargos ou funções são profis-sionais em situação regular perante o CRC de seu registro.

§ 7º As entidades e os órgãos mencionados no § 5º somente pode-

rão contratar a prestação de serviços de auditoria contábil, externa e independente, de auditores com domicílio permanente no Brasil, autô-nomos, consorciados ou associados.

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Art. 21. O exercício da profissão contábil é privativo do profis- sional com registro e situação regular no CRC de seu domicílio profis-sional.

§ 1º A exploração da atividade contábil é privativa da organiza-

ção contábil em situação regular perante o CRC de seu cadastro. § 2º O exercício eventual ou temporário da profissão fora da jurisdi-

ção do registro ou do cadastro principal, bem como a transferência de registro e de cadastro, atenderá às exigências estabelecidas pelo CFC.

Art. 22. A Carteira de Identidade Profissional, expedida pelo

CRC com observância dos requisitos e do modelo estabelecidos pelo CFC, substitui, para efeito de prova, o diploma, tem fé pública e serve de documento de identidade para todos os fins.

Art. 23. Os Contadores e Técnicos em Contabilidade poderão as-

sociar-se para colaboração profissional recíproca sob a forma de socie- dade.

Parágrafo único. O CFC disporá: I – sobre registro de dependências, filiais ou sucursais das organi-

zações contábeis, também denominadas sociedades de profissionais; II – sobre o registro de sociedades constituídas por contabilistas

com profissionais de profissões regulamentadas, segundo critério do CFC.

CAPÍTULO IV

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 24. Constitui infração: I – transgredir o Código de Ética Profissional; II – exercer a profissão sem registro no CRC ou, quando registra-

do, esteja impedido de fazê-lo; III – manter ou integrar organização contábil em desacordo com

o estabelecido em ato específico do CFC;

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IV – deixar o profissional ou a organização contábil de comunicar, ao CRC, a mudança de domicílio ou endereço, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;

V – transgredir os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;

VI – manter conduta incompatível com o exercício da profissão, desde que não previsto em outro dispositivo;

VII – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para registro em CRC;

VIII – incidir em erros reiterados, evidenciando incapacidade profissional;

IX – reter abusivamente ou extraviar livros ou documentos con-tábeis que lhes tenham sido profissionalmente confiados;

X – praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei define como crime ou contravenção;

XI – praticar ato destinado a fraudar as rendas públicas; XII – elaborar peças contábeis sem lastro em documentação hábil

e idônea; XIII – emitir peças contábeis com valores divergentes dos cons-

tantes da escrituração contábil; XIV – deixar de apresentar prova de contratação dos serviços

profissionais, quando exigida pelo CRC, a fim de comprovar os limi-tes e a extensão da responsabilidade técnica perante cliente ou empre-gador, ou, ainda e quando for o caso, servir de contraprova em denún-cias de concorrência desleal.

Parágrafo único. O CFC classificará as infrações segundo a fre-

quência e a gravidade da ação ou omissão, bem como os prejuízos dela decorrentes.

Art. 25. As penas consistem em: I – multas; II – advertência reservada; III – censura reservada; IV – censura pública; V – suspensão do exercício profissional; VI – cancelamento do registro profissional.

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§ 1º Os critérios para enquadramento das infrações e aplicação de penas serão estabelecidos por ato do CFC.

§ 2º Para conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e

punição é competente o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a imediata e obrigatória comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal.

§ 3º A suspensão do exercício profissional por falta de pagamento

de anuidade ou multa cessará, automaticamente, com a satisfação da dívida.(2)

§ 4º Os sócios respondem solidariamente pelos atos relacionados

ao exercício profissional praticados por contabilistas ou por leigos em nome da organização contábil.

Art. 26. Na esfera administrativa, o poder de punir a quem infrin-

gir disposições deste Regulamento Geral e da legislação vigente é atribuição exclusiva e privativa de Conselho de Contabilidade.

Parágrafo único. O CRC delibera de ofício ou sem necessidade de

representação de autoridade, de qualquer de seus membros ou de ter-ceiro interessado, por meio do processo regular, no qual será assegu-rado o mais amplo direito de defesa.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 27. Qualquer que seja a forma de sua organização, a pessoa

jurídica somente poderá explorar serviços contábeis, próprios ou de terceiros, depois que provar perante o CRC de sua jurisdição que os responsáveis pela parte técnica e os que executam trabalhos técnicos no respectivo setor ou serviço são profissionais em situação regular perante o CRC de seu registro.

Parágrafo único. A substituição desses profissionais obriga a no-

va prova por parte da pessoa jurídica.

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Art. 28. No prazo de até 30 de junho de 2003, os Conselhos de Contabilidade deverão adaptar seus regimentos e demais provimentos que disciplinem matérias inovadas por força de suas disposições.

Art. 29. Constituído exclusivamente pelo resultado da aplicação

das contribuições dos contabilistas e das organizações contábeis, o pa-trimônio dos Conselhos de Contabilidade é de sua única e exclusiva propriedade institucional, dependendo suas aquisições e alienações da estrita observância das formalidades previstas neste Regulamento Geral.

Parágrafo único. No caso de dissolução dos Conselhos de Contabili-

dade, seu patrimônio será transferido a uma ou mais instituições sem fins lucrativos e dedicadas, única ou basicamente, ao controle da profissão, ao ensino, à pesquisa ou ao desenvolvimento da Contabilidade.

Art. 30. O presente Regulamento Geral entra em vigor na data de

sua publicação no Diário Oficial da União e sua alteração ou revisão exige deliberação por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votos dos membros do CFC, devendo o respectivo projeto ser distribuído aos conselheiros com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência sobre a data da reunião especialmente convocada para exclusiva realização desse objetivo.

Art. 31. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente

a Resolução CFC n° 825-98. Art. 32. Os atos normativos que se reportem à Resolução CFC n°

825-98 deverão ser entendidos como REGULAMENTO GERAL. Brasília, 30 de abril de 2003. Alcedino Gomes Barbosa – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 06-05-03. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.045, de 16-09-05, DOU de 22-09-05. (3) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.119, de 22-02-08, DOU de 13-03-08.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 972(1)

de 27 de junho de 2003

Regulamenta o instituto do desagravo público e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio das suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO o disposto no art. 14 do Código de Ética Pro-

fissional do Contabilista, aprovado pela Resolução CFC nº 803-96; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação do referido

dispositivo para que lhe seja dada eficácia plena; CONSIDERANDO a importância de que se reveste o desagravo

público como mecanismo de defesa do profissional ofendido no exer-cício da profissão ou de cargo ou função que lhes sejam inerentes e das prerrogativas profissionais,

RESOLVE: Art. 1º O contabilista inscrito em CRC, em situação regular,

quando ofendido publicamente em razão do exercício profissional, cargo ou função de órgão ou entidade da classe contábil, poderá re-querer o desagravo público, a ser promovido pelo CRC do registro definitivo, após o cumprimento do disposto nesta resolução.

Parágrafo único. O desagravo será promovido pelo Conselho

competente, a pedido do ofendido. Art. 2º O processo iniciar-se-á com as razões do pedido, instruí-

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do com os documentos probantes, e será distribuído a um conselheiro, designado relator pelo presidente do Conselho.

§ 1º Ao relator caberá solicitar, por intermédio do presidente do

CRC, informações do ofensor ou de outras pessoas cujo depoimento lhe pareça conveniente ou necessário, no prazo de 15 (quinze) dias.

§ 2º Recebidas ou não as informações, o relator emitirá parecer,

que será submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina competente, na primeira reunião subsequente.

§ 3º Sendo julgado improcedente o pedido, o processo será arqui-

vado. § 4º Acolhido o pedido, será convocada pelo presidente, no prazo

de até 30 dias, Sessão Especial de Desagravo, que deverá ser divulga-da com a antecedência necessária.

§ 5º Na sessão especial, o presidente fará a leitura da nota a ser

publicada na imprensa, encaminhada ao ofensor e registrada na ficha cadastral do ofendido.

§ 6º Se a ofensa tiver ocorrido na jurisdição do CRC de registro

secundário, caberá a este a apuração e a promoção do desagravo. Art. 3º Compete, originariamente, ao CFC apurar e promover o

desagravo público nos casos de:

I – conselheiro federal ou presidente de CRC, quando ofendidos no exercício das atribuições de seus cargos;

II – portadores da medalha João Lyra. Art. 4º Da decisão que julgar improcedente o pedido de desagra-

vo, caberá recurso ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina, no pra-zo de 15 dias.

Parágrafo único. O recurso somente poderá ser interposto pelo

ofendido, devendo ser encaminhado ao tribunal destinatário no prazo máximo de cinco dias.

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Art. 5º Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Brasília, 27 de junho de 2003. Alcedino Gomes Barbosa – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 09-07-2003.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 979(1)

de 24 de outubro de 2003 Dispõe sobre a não concessão de registro

profissional em CRC aos portadores de di-plomas de tecnólogo.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de

1946, ao criar os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, estabeleceu, em seu art. 2º, que a estes compete a fiscalização do exer-cício da profissão de Contabilista, que compreende os profissionais habilitados como Contadores e Técnicos em Contabilidade;

CONSIDERANDO que ao Conselho Federal de Contabilidade

compete, nos termos do Decreto-Lei nº 9.295, disciplinar a concessão do Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade, o que significa a qualificação profissional de que trata o inciso XIII do art. 5º da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a concessão do Registro Profissional

constitui-se ato de responsabilidade pública, decorrente da competên-cia legal atribuída aos Conselhos Regionais de Contabilidade;

CONSIDERANDO a instituição das Diretrizes Curriculares Na-

cionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Su-periores de Tecnologia, pelo Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução CNE/CP3, de 18-12-2002, publicado no DOU nº 247, de 23-12-2002, seção 1 – pág. 162;

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CONSIDERANDO que o artigo 10 da citada resolução estabele-ce que as instituições de ensino, ao elaborarem os seus planos ou pro-jetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia, sem prejuízo do respectivo perfil profissional de conclusão identificado, deverão considerar as atribuições privativas ou exclusivas das profissões regu-lamentadas por lei;

CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de orientar a sociedade

em geral e, especialmente, as instituições de ensino, para evitar a pos-sibilidade de futuras postulações e ações judiciais;

CONSIDERANDO o que dispõe a Lei de Regência nº 9.295, de

27 de maio de 1946, RESOLVE: Art. 1º É vedada a inscrição e participação no Exame de Sufici-

ência e o registro em CRC aos portadores de diploma de tecnólogo, independente da titulação de competência profissional que vier a cons-tar, para exercício profissional de contabilista, no Sistema CFC/CRCs.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas disposições em contrário. Brasília, 24 de outubro de 2003. Alcedino Gomes Barbosa – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 27-11-2003.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 987(1)

de 11 de dezembro de 2003

Regulamenta a obrigatoriedade do con-trato de prestação de serviços contábeis e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas funções legais e regimentais, CONSIDERANDO que o inciso XIV do art. 24 do Regulamento

Geral dos Conselhos de Contabilidade de que trata a Resolução CFC n.º 960-03 declara que constitui infração deixar de apresentar prova de contratação dos serviços profissionais, quando exigida pelo Conselho Regional de Contabilidade;

CONSIDERANDO que os arts. 6º e 7º do Código de Ética Pro-

fissional do Contabilista impõem a fixação do valor dos serviços con-tábeis por escrito;

CONSIDERANDO as disposições constantes do novo Código

Civil sobre a relação contratual, no que tange à prestação de serviços contábeis e, especificamente, o disposto nos arts. 1.177 e 1.178;

CONSIDERANDO que a relação do profissional da Contabilida-

de com os seus clientes exige uma definição clara e objetiva dos direi-tos e deveres das partes contratantes;

CONSIDERANDO que o contrato por escrito de prestação de

serviços contábeis torna-se um instrumento necessário e indispensável ao exercício da fiscalização do exercício profissional contábil, para definição dos serviços contratados e das obrigações assumidas,

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RESOLVE:

CAPÍTULO I – DO CONTRATO Art. 1º O contabilista ou a organização contábil deverá manter

contrato por escrito de prestação de serviços. Parágrafo único. O contrato escrito tem por finalidade comprovar

os limites e a extensão da responsabilidade técnica, permitindo a segu-rança das partes e o regular desempenho das obrigações assumidas.

Art. 2º O Contrato de Prestação de Serviços deverá conter, no

mínimo, os seguintes dados: a) a identificação das partes contratantes; b) a relação dos serviços a serem prestados; c) duração do contrato; d) cláusula rescisória com a fixação de prazo para a assistência,

após a denúncia do contrato; e) honorários profissionais; f) prazo para seu pagamento; g) responsabilidade das partes; h) foro para dirimir os conflitos. Art. 3º A oferta de serviços poderá ser feita mediante proposta,

contendo todos os detalhes de especificação, bem como valor dos honorários, condições de pagamento, prazo de duração da prestação de serviços e outros elementos inerentes ao contrato.

Art. 4º A proposta de prestação de serviços contábeis, quando a-

ceita, poderá ser transformada, automaticamente, no contrato de pres-tação de serviços contábeis, desde que contenha os requisitos previstos no art. 2º desta Resolução.

CAPÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 5º Às relações contratuais em vigor e que estejam em desa-

cordo com a presente Resolução será dado tratamento especial, bus-cando-se preservar o bom relacionamento entre as partes contratantes.

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§ 1º As relações contratuais deverão ser formalizadas, refletindo a realidade fática preexistente entre as partes, no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da vigência desta Resolução.

§ 2º Nos casos em que o vínculo contratual entre as partes for su-

perior a 5 (cinco) anos, considerar-se-á suprida a formalização do contrato.

§ 3º Para os fins do disposto nos parágrafos anteriores, o contabi-

lista ou a organização contábil, quando da ação fiscalizadora, firmará Declaração com o propósito de provar o início da relação contratual, o valor dos honorários e os serviços contratados.

Art. 6º A inobservância do disposto na presente Resolução cons-

titui infração ao art. 24, inciso XIV, da Resolução CFC n.º 960-03 (Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade) e ao art. 6º do Código de Ética Profissional do Contabilista, sujeitando-se o infrator às penalidades previstas no art. 25 da referida Resolução CFC n.º 960- -03, no art. 27, alínea “c”, do Decreto-Lei 9.295-46 e no art. 12 do CEPC (Resolução CFC n.º 803-96).

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário. Brasília, 11 de dezembro de 2003. Alcedino Gomes Barbosa – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 15-12-2003.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 1.000(1)

de 23 de julho de 2004

Disciplina a publicação dos atos dos Conselhos Federal e Regionais de Contabi-lidade.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas funções legais e regimentais, CONSIDERANDO que ao Conselho Federal de Contabilidade

compete manter a uniformidade da ação administrativa; CONSIDERANDO que a publicação de atos pelos Conselhos

Regionais de Contabilidade envolve o interesse da classe contábil, na jurisdição de cada um dos Conselhos Regionais, e que as matérias que dizem respeito à classe como um todo devem ser publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;

CONSIDERANDO que os atos dos Conselhos Regionais e Fe-

deral devem ser publicados na imprensa oficial, e que tanto o Diário Oficial do Estado quanto o Diário Oficial da União estão inseridos nos meios oficiais;

CONSIDERANDO que o § 3º do Art. 6º da Resolução CFC nº

960-03 definiu que a aprovação das contas e das quitações dadas aos responsáveis será publicada: as do CFC, no Diário Oficial da União; e as dos Conselhos Regionais de Contabilidade, no Diário Oficial do respectivo Estado;

RESOLVE:

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Art. 1.º Os Conselhos de Contabilidade, Federal e Regionais, po-derão ter órgão de comunicação e de publicidade para a divulgação de seus atos, de suas atividades em geral e de matérias relacionadas com suas finalidades.

§ 1º O disposto no caput não exclui a obrigação de publicar no

órgão da imprensa oficial, atos normativos, extratos de orçamentos, demonstrações contábeis, editais e outros.

§ 2º Os Conselhos Regionais de Contabilidade farão suas divul-

gações, no mínimo, no Diário Oficial do Estado, podendo também utilizar, o Diário Oficial da União, quando couber.

§ 3º O Conselho Federal de Contabilidade divulgará suas publi-

cações no Diário Oficial da União. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário, especialmente o inciso VIII do Art. 18, da Resolução CFC nº 960-03, Regulamento Geral dos Conse-lhos de Contabilidade.

Brasília, 23 de julho de 2004.

José Martonio Alves Coelho – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 27-07-2004.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 1.055(1) de 07 de outubro de 2005

Cria o COMITÊ DE PRONUNCIAMEN- TOS CONTÁBEIS – (CPC), e dá outras pro-vidências.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que a crescente importância da internaciona-

lização das normas contábeis vem levando inúmeros países a cami-nhar para um processo de convergência que tenha como consequência:

a) a redução de riscos nos investimentos internacionais (quer os sob a forma de empréstimo financeiro quer os sob a forma de partici-pação societária), bem como os créditos de natureza comercial, redu-ção de riscos essa derivada de um melhor entendimento das demons-trações contábeis elaboradas pelos diversos países por parte dos inves-tidores, financiadores e fornecedores de crédito;

b) a maior facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios com o uso de uma linguagem contábil bem mais homogênea;

c) a redução do custo do capital que deriva dessa harmonização, o que no caso é de interesse, particularmente, vital para o Brasil;

CONSIDERANDO que a importância crescente da Contabilidade

levou à tendência mundial de se contar, no processo de emissão de pronunciamentos contábeis, com a participação não só dos Contadores preparadores das informações dessa natureza e dos seus Auditores Independentes, mas também com a dos usuários dessas informações, como os profissionais de investimentos e órgãos reguladores, dos que fiscalizam esse processo e dos que pesquisam e estudam, academica-mente, a Ciência Contábil;

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CONSIDERANDO que a confiabilidade nas Demonstrações Contábeis por toda a sociedade interessada torna-se maior quando uma entidade for responsável pelo preparo e pela emissão e divulga-ção das regras que as regem;

CONSIDERANDO que a tendência da grande maioria dos países

desenvolvidos e dos países de economia mais relevantes em desenvolvi-mento é a da adoção dessa entidade única com a participação de todos esses interessado na informação contábil, inclusive sendo esse o modelo adotado pelos órgãos internacionais de maior relevância no mundo de hoje, como o IASB – International Accounting Standards Board;

CONSIDERANDO que, no Brasil, diversas entidades representa-

tivas desses segmentos de preparadores de informações contábeis, seus auditores, profissionais de investimentos, usuários, fiscalizadores e pesquisadores já vêm trabalhando juntos nesse processo de maneira ainda não totalmente sistematizada e unificada, mas com a acumula-ção de experiência suficiente para formalizar agora a definitiva im-plantação de um comitê que as reúna e possa, de maneira central, ela-borar pronunciamentos técnicos contábeis;

CONSIDERANDO que algumas dessas entidades, de natureza regu-

latória governamental, vem demonstrando seu interesse em se beneficiar do processo de elaboração desses pronunciamentos, para posterior delibe-ração em suas áreas de competência, bem como vem incentivando a cria-ção desse comitê aglutinador dos diversos interessados;

CONSIDERANDO o papel que o Conselho Federal de Contabi-

lidade vem desempenhando nesse processo há muitos anos, sua expe-riência nesse campo e sua estrutura; e

CONSIDERANDO a confiança nele depositada por essas referi-

das entidades na criação e na manutenção de um comitê autônomo, democrático e independente e que deverá representar, de maneira mais ampla, os pensamentos e os interesses da coletividade em relação às normas contábeis;

RESOLVE:

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CAPÍTULO I DA CRIAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO

Art. 1º Fica criado o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS

CONTÁBEIS – (CPC). Art. 2º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) será

composto pelas seguintes entidades: a) ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; b) APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profis-

sionais de Investimento do Mercado de Capitais; c) BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo; d) CFC – Conselho Federal de Contabilidade; e) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; f) FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atua-

rias e Financeiras. Parágrafo único. Por aprovação de 3/4 (três quartos) das entida-

des representadas no Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC), outras entidades ou instituições vinculadas a contadores, auditores, analistas de investimentos ou de Demonstrações Contábeis, relaciona-das ao mercado financeiro, em geral, ou ao mercado de capitais, em particular, bem como representantes de universidades que possuam cursos de Contabilidade, reconhecidos como de alta qualidade ou ins-titutos de pesquisas na área contábil vinculado a universidades que mantenham tais cursos, poderão vir a ser convidadas a integrar o Co-mitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC), assim como poderão ser excluídas do CPC, observada a manutenção de equilíbrio entre os setores nele representados.

CAPÍTULO II

DO OBJETIVO Art. 3º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) tem por

objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade regu-ladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu pro-

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cesso de produção, levando sempre em conta a convergência da Con-tabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

Art. 4º É atribuição do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –

(CPC) estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteú-do e a redação de Pronunciamentos Técnicos.

§ 1º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) poderá emi-

tir Orientações e Interpretações, além dos Pronunciamentos Técnicos, sendo que todos poderão ser consubstanciados em Norma Brasileira de Contabilidade pelo CFC e em atos normativos pelos órgãos regula-dores brasileiros, visando dirimir dúvidas quanto à implementação desses Pronunciamentos Técnicos.

§ 2º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) dará am-

pla divulgação dos documentos que produzir, tanto na etapa de audi-ência quanto da emissão dos mesmos.

§ 3º A aprovação dos Pronunciamentos Técnicos, das Orienta-

ções e de suas Interpretações dar-se-á, em conformidade com o regu-lamento interno, mas sempre por, no mínimo, 2/3(dois terços) dos seus membros.

§ 4º Definir suas diretrizes de atuação, sempre em consonância

com suas finalidades. Art. 5º Para o cumprimento de seus objetivos, o Comitê de Pro-

nunciamentos Contábeis – (CPC) poderá realizar quaisquer atividades que com eles sejam compatíveis e necessárias, entre as quais:

a) desenvolver e implementar ações educativas, tais como, cur-sos, simpósios, seminários, congressos, conferências, palestras ou quaisquer outros eventos;

b) realizar pesquisas; c) manter serviço de divulgação e de distribuição de informações,

dados, trabalhos, estudos técnicos e documentos relacionados com os seus objetivos;

d) colaborar ou participar de programas governamentais ou de-senvolvidos por instituições privadas ou da sociedade civil que afetem ou sejam afins à sua área de atuação, podendo, para tanto, participar

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e/ou aceitar assentos em comitês, comissões, câmaras, fóruns, redes e outros;

e) subsidiar o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nas suas necessidades de firmar convênios, contratos, acordos ou recorrer a quaisquer outras formas de colaboração ou cooperação com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, incluindo governamentais, associações de classe, organismos interna-cionais, setores acadêmicos, organizações não governamentais e de-mais instituições assemelhadas;

f) realizar quais outras atividades ou praticar quaisquer outros a-tos necessários ao cumprimento de seus objetivos.

Art. 6º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) deverá

submeter à audiência pública as minutas dos Pronunciamentos Técnicos. Parágrafo único. No processo de audiência, o Comitê de Pronun-

ciamentos Contábeis – (CPC) consultará outras entidades e/ou institu-ições, como: Secretaria da Receita Federal, agências reguladoras, as-sociações ou institutos profissionais, associações ou federações repre-sentativas da indústria, do comércio, da agricultura, do setor financei-ro, da área de serviços, de investidores, instituições de ensino e/ou de pesquisa de Contabilidade e outras que tenham interesse direto nas questões definidas nos objetivos do Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis – (CPC), devendo, para cada uma delas, haver uma correspon-dência direta e individualizada.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 7º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) será

formado, em sua maioria, por contadores, com registro ativo em Con-selho Regional de Contabilidade, todos de ilibada reputação e reco-nhecido conhecimento técnico na área contábil e de divulgação de informações, eleitos a partir das indicações feitas pelas entidades refe-ridas no art. 2º.

§ 1º As pessoas físicas, com a representação delegada pelas enti-

dades referidas no art. 2º terão autonomia em todas as suas delibera-ções e votações.

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§ 2º Cada entidade indicará 2(dois) membros efetivos para com-por o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC).

§ 3º O mandato dos membros do Comitê de Pronunciamentos

Contábeis – (CPC) será de 4 (quatro) anos, permitindo-se recondu-ções, encerrando-se com a assinatura do termo de posse do sucessor formalmente indicado pela correspondente entidade.

§ 4º Na primeira indicação de cada entidade, um dos membros te-

rá mandato de 2 (dois) anos. § 5º As reuniões do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –

(CPC) instalar-se-ão com a presença de um número superior a 50% (cinquenta por cento) dos seus membros.

Art. 8º O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) elegerá,

dentre seus membros, 4 (quatro) Coordenadores, a saber: Coordenador de Operações, Coordenador de Relações Institucionais, Coordenador de Relações Internacionais e Coordenador Técnico, e respectivos Vi-ce-Coordenadores, com mandatos de 2 (dois) anos, permitindo-se reeleições, fixando-lhes a competência em Regimento Interno.(2)

Art. 9º Os membros do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –

(CPC) desempenharão suas funções e atribuições sem remuneração. Art. 10. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC), em

conformidade com o Regimento Interno, poderá nomear Grupos de Trabalho para auxiliá-lo no desempenho de suas atribuições.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE Art. 11. Ao Conselho Federal de Contabilidade competirá: a) convidar e firmar com as instituições referidas no art. 2º; b) fornecer estrutura física, biblioteca, recursos humanos, tecnoló-

gicos e outros para o pleno atendimento dos objetivos da presente Reso-lução que criou o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC);

c) dar ampla divulgação das minutas dos Pronunciamentos Téc-nicos, das suas Interpretações e das Orientações emanadas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC);

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d) viabilizar a promoção de audiências públicas para discussão das minutas de matéria técnica acima referidas;

e) firmar convênios visando à adoção dos atos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) pelas instituições interessadas na matéria técnica;

f) manter os contatos necessários para questionar, quando apli-cável, as razões pelas quais uma entidade não aderiu e não aprovou ou aprovou os procedimentos técnicos recomendados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC);

g) firmar convênios, contratos, acordos ou recorrer a quaisquer outras formas de colaboração ou cooperação para o atendimento ao disposto na presente Resolução;

h) proceder a divulgação, inclusive por via eletrônica, dos atos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) e editar, no míni-mo a cada seis meses, material de divulgação de tais atos;

i) firmar convênios com os órgãos reguladores contábeis brasi-leiros para que estes implementem, em suas respectivas áreas de a-brangência, os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Inter-pretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) e/ou as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC, deles derivadas; e

j) fomentar a divulgação dos atos e decisões do Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis – (CPC) nas instituições de ensino contábil no Brasil.

CAPÍTULO V

DO PRAZO DE DURAÇÃO Art. 12. A duração do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –

(CPC) é por prazo indeterminado. Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 7 de outubro de 2005. José Martonio Alves Coelho – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 24-10-2005. (2) Redação dada pela Resolução CFC nº 1.075-06, DOU de 02-08-2006.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 1.099 (1)

de 24 de agosto de 2007

Dispõe sobre a concessão do pagamento da anuidade ao Contabilista com idade supe-rior a 70 (setenta) anos.(2)

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-

cio de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: Art. 1° Ao Contabilista que completar 70 (setenta) anos de idade

será concedida a isenção do pagamento da anuidade devida ao Conse-lho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, a partir do exercí-cio subsequente.

§ 1º Esse benefício se estende à anuidade do escritório individual

do beneficiário. § 2º No caso de o beneficiário ser sócio de sociedade contábil, o

benefício é devido apenas ao Contabilista. § 3º Existindo débito anterior ao exercício em que o Contabilista

fizer jus ao benefício, a dívida será cobrada nos termos da legislação em vigor.

Art. 2º A concessão do benefício será automática, ou seja, não

dependerá de requerimento por parte do Contabilista. Parágrafo único. O Conselho Regional de Contabilidade deverá

oficiar o Contabilista dando-lhe ciência do fato.

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Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução CFC 902-07.(2)

Brasília, 24 de agosto de 2007.

Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 28-08-2007. (2) Alterados pela retificação publicada no DOU, de 11-10-07.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 1.166(1)

de 27 de março de 2009

Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLVE:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° As Organizações Contábeis que exploram serviços contá-beis são obrigadas ao Registro Cadastral no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição da sua sede, sem o que não poderão iniciar suas atividades.

Parágrafo único. Para efeito do disposto nesta Resolução, consi-

dera-se: I - Registro Cadastral Definitivo: é o concedido pelo CRC da juris-

dição na qual se encontra localizada a sede da Organização Contábil; II - Registro Cadastral Transferido: é o concedido pelo CRC da

jurisdição da nova sede da Organização Contábil; III - Registro Cadastral Secundário: é o concedido pelo CRC de

jurisdição diversa daquela onde a Organização Contábil possua Regis-tro Cadastral Definitivo ou Transferido, para que possa explorar atividades na sua jurisdição, sem mudança de sede e sem estabelecimento fixo; e

IV - Registro Cadastral de Filial: é o concedido para que a Orga-nização Contábil que possua Registro Cadastral Definitivo ou Transfe-rido possa se estabelecer em localidade diversa daquela em que se encontra a sua matriz.

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Art. 2° O Registro Cadastral compreenderá 3 (três) categorias: I - Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma

de Sociedade, tendo por objetivo a prestação de serviços profissionais de contabilidade;

II - Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma de Empresário, tendo por objetivo a prestação de serviços profissio-nais de contabilidade; e

III - Organização Contábil, Escritório Individual, assim caracteri-zado quando o Contabilista, embora sem personificação jurídica, exe-cute suas atividades independentemente do local e do número de em-presas ou serviços sob sua responsabilidade.

Art. 3° As Organizações Contábeis constituídas sob a forma de Sociedade serão integradas por Contadores e Técnicos em Contabili-dade, sendo permitida a associação com profissionais de outras profis-sões regulamentadas, desde que estejam registrados nos respectivos órgãos de fiscalização, buscando-se a reciprocidade dessas profissões.

§ 1° Na associação prevista no caput deste artigo, será sempre do Contabilista a responsabilidade técnica dos serviços que lhes forem privativos, devendo constar do contrato a discriminação das atribui-ções técnicas de cada um dos sócios.

§ 2° Somente será concedido Registro Cadastral para a associa-ção prevista no caput deste artigo quando:

I - todos os sócios estiverem devidamente registrados nos respec-tivos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

II - tiver entre seus objetivos atividade contábil; e III - os sócios Contabilistas forem detentores da maioria do capi-

tal social.

§ 3° A pessoa jurídica poderá participar de Sociedade Contábil desde que possua Registro Cadastral ativo e regular em Conselho Re-gional de Contabilidade;

§ 4° É permitida a participação de sócio que não figure como res-ponsável técnico da Sociedade Contábil, na condição de sócio quotista, desde que seja Contabilista ou de outra profissão regulamentada, devi-damente registrado no respectivo conselho de fiscalização e que no mínimo um dos sócios Contabilistas figure como responsável técnico.

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§ 5º É permitido que Contabilistas, empregados ou contratados, figu-rem como responsáveis técnicos por Organização Contábil, Sociedade ou Empresário, desde que, no ato do requerimento do cadastro, essa situação seja comprovada por meio de contrato na Carteira de Trabalho e Previ-dência Social (CTPS) ou contrato celebrado entre as partes e declaração de responsabilidade técnica, assinada pelos interessados.

Art. 4° Somente será admitido o Registro Cadastral de Organiza-ção Contábil cujos titular, sócios e responsáveis técnicos estiverem em situação regular no Conselho Regional de Contabilidade e no pleno gozo de suas prerrogativas profissionais.

Parágrafo único. Havendo débito em nome do titular, dos sócios ou dos responsáveis técnicos da Organização Contábil ou de qualquer outra a que esteja vinculado, somente será admitido o Registro Cadas-tral quando regularizada a situação.

CAPÍTULO II SEÇÃO I

DO REGISTRO CADASTRAL DEFINITIVO

Art. 5° Para a obtenção do Registro Cadastral Definitivo de Or-ganização Contábil, deverá ser encaminhado ao CRC requerimento instruído com:

I - no caso de Organização Contábil Sociedade: a) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-

rídica (CNPJ); b) uma via original, ou cópia autenticada, dos atos constitutivos e

alterações, ou contrato consolidado, devidamente registrados no órgão competente;

c) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; d) comprovante de pagamento da anuidade; e e) original e cópia, que será autenticada pelo CRC, de documento

de identidade oficial, cartão do Cadastro de Pessoa Física (CPF), comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos sócios não Contabilistas.

II - no caso de Organização Contábil Empresário: a) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-

rídica (CNPJ);

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b) uma via original, ou cópia autenticada, do requerimento de em-presário e alterações, devidamente registrados no órgão competente;

c) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e d) comprovante de pagamento da anuidade.

III - no caso de Organização Contábil Escritório Individual: a) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e b) comprovante de pagamento da anuidade.

Parágrafo único. A Organização Contábil que tenha por domicílio endereço residencial deverá, no requerimento de Registro Cadastral, autorizar a entrada da fiscalização do CRC em suas dependências.

Art. 6° Os atos constitutivos da Organização Contábil sob a for-ma de Sociedade e de Empresário deverão ser averbadas no CRC da respectiva jurisdição, assim como as eventuais alterações contratuais.

§ 1º Havendo substituição dos sócios e responsáveis técnicos, de-verá o fato ser averbado no CRC.

§ 2º É vedado à Organização Contábil o uso de firma, denomina-ção, razão social ou expressão de fantasia não adequadas à categoria profissional e prerrogativas de seus sócios.

Art. 7° Concedido o Registro Cadastral da Organização Contábil, o Conselho Regional de Contabilidade expedirá o respectivo Alvará de Organização Contábil.

Parágrafo único. O alvará será expedido sem ônus, inclusive nas renovações.

Art. 8° O Alvará de Organização Contábil terá validade até 31 de março do ano seguinte à sua expedição, devendo ser renovado, anual-mente, até a referida data, desde que a respectiva Organização Contá-bil e seu titular ou sócios e responsáveis técnicos estejam regulares para com o CRC.

§ 1º Se o titular ou qualquer dos sócios da Organização Contábil possuir Registro Provisório ou se for estrangeiro com visto temporá-rio, a vigência do Alvará de Organização Contábil será limitada ao prazo de validade do respectivo Registro Profissional.

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§ 2º O CRC disponibilizará às Organizações Contábeis a opção de obter o Alvará de Organização Contábil pela internet, condicionado à sua regularidade no CRC.

SEÇÃO II DO REGISTRO CADASTRAL TRANSFERIDO

Art. 9° O pedido de Registro Cadastral Transferido será protoco-lado no CRC da nova sede da Organização Contábil, mediante reque-rimento instruído com:

I - cópia dos atos constitutivos, bem como de suas alterações, ou do contrato consolidado, devidamente registrados no órgão competen-te, no caso de Organização Contábil Sociedade;

II - cópia do requerimento de empresário, bem como de suas alte-rações, devidamente registrados no órgão competente, no caso de Or-ganização Contábil Empresário;

III - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e IV - comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos

sócios não Contabilistas, no caso de Organização Contábil Sociedade.

Art. 10. O CRC da nova jurisdição solicitará ao CRC anterior in-formações cadastrais e de regularidade tanto da Organização Contábil quanto do titular ou dos sócios.

Art. 11. A transferência somente será concedida quando a Orga-nização Contábil e seu titular ou sócios estiverem regulares no CRC.

Art. 12. Concedida a transferência, o CRC respectivo fará a ne-cessária comunicação ao da jurisdição anterior.

SEÇÃO III DO REGISTRO CADASTRAL SECUNDÁRIO

Art. 13. O requerimento de Registro Cadastral Secundário, defi-nido no inciso III, parágrafo único, do artigo 1º desta Resolução, po-derá ser realizado via internet ou protocolado no CRC do Registro Cadastral da Organização Contábil, nele devendo constar o nome do titular, dos sócios e dos responsáveis técnicos.

§ 1º Havendo substituição dos responsáveis técnicos, deverá o fa-to ser averbado no CRC de origem e naquele do Registro Cadastral Secundário.

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§ 2º Verificada a regularidade da Organização Contábil, o CRC de origem informará ao CRC de destino que a Organização Contábil está apta a receber o Registro Cadastral Secundário, cabendo a este realizar as devidas anotações cadastrais.

§ 3º Caberá ao CRC de destino comunicar à Organização Contá-bil interessada e ao CRC de origem sobre a concessão do Registro Cadastral Secundário.

§ 4º Em caso de Registro Cadastral Secundário em diversas juris-dições, o requerimento poderá será único.

§ 5º Para fins de concessão de Registro Cadastral Secundário, a comunicação entre os Conselhos Regionais poderá ser via internet ou postal, devendo ser disponibilizado à Organização Contábil a opção de obter a Certidão de Registro Cadastral Secundário pela internet.

§ 6º A baixa ou o cancelamento do Registro Cadastral Definitivo ou Transferido no CRC de origem implicará a baixa do Registro Ca-dastral Secundário.

Art. 14. Não incidirá qualquer tipo de ônus quando da concessão ou do restabelecimento do Registro Cadastral Secundário.

Parágrafo único. Somente será deferido o Registro Cadastral Se-cundário quando a Organização Contábil, seus sócios e responsáveis técnicos estiverem em situação regular no CRC de origem.

SEÇÃO IV DO REGISTRO CADASTRAL DE FILIAL

Art. 15. O Registro Cadastral de Filial será concedido à Organi-zação Contábil mediante requerimento ao CRC da respectiva jurisdi-ção, contendo o nome do titular, dos sócios e dos responsáveis técni-cos pela filial, instruído com:

I - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-rídica (CNPJ), nos casos de Registro Cadastral de Filial de Organiza-ção Contábil Sociedade e Empresário;

II - uma via dos atos constitutivos e/ou alteração que constituiu a filial, nos casos de Registro Cadastral de Filial de Organização Contá-bil Sociedade e Empresário;

III - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e IV - comprovante de pagamento da anuidade da filial.

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§ 1° É permitido que Contabilistas, empregados ou contratados, figurem como responsáveis técnicos por filial de Organização Contá-bil, Sociedade ou Empresário, desde que, no ato do requerimento do Registro Cadastral de Filial, essa situação seja comprovada por meio de contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou contrato celebrado entre as partes e declaração de responsabilidade técnica, assinada pelos interessados.

§ 2° Somente será deferido o Registro Cadastral de Filial quando a Organização Contábil, seus sócios e responsáveis técnicos estiverem em situação regular no CRC.

Art. 16. Havendo substituição dos responsáveis técnicos pela fili-al, deverá o fato ser averbado no CRC de origem e da filial.

CAPÍTULO III DO CANCELAMENTO DO REGISTRO CADASTRAL

Art. 17. O cancelamento do Registro Cadastral ocorrerá nos casos de: I - cancelamento do Registro Profissional do Contabilista titular

de Organização Contábil Empresário ou Escritório Individual; II - cessação da atividade de Organização Contábil Sociedade ou

Empresário, mediante requerimento instruído com o distrato social ou comprovante de extinção, respectivamente; e

III - apresentação de documentos falsos, quando estes forem exi-gidos para a concessão do Registro Cadastral, apurado por processo administrativo transitado em julgado.

Art. 18. A anuidade será devida, proporcionalmente, se extinta a Or-ganização Contábil até 31 de março e, integralmente, após essa data.

CAPÍTULO IV DA BAIXA DO REGISTRO CADASTRAL

Art. 19. A baixa do Registro Cadastral: I - poderá ser concedida à Organização Contábil que interromper

as atividades contábeis; II - deverá ser efetuada quando se tratar de Sociedade em que todos

os sócios Contabilistas tiverem seus Registros Profissionais baixados ou cancelados, quando os sócios remanescentes e sucessores não sejam Con-tabilistas e não se proceder à devida alteração contratual; e

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III - deverá ser efetuada quando se tratar de Organização Contábil Empresário e Escritório Individual cujo titular tiver seu Registro Pro-fissional baixado.

§ 1° O pedido de baixa do Registro Cadastral deverá ser apresentado ao CRC, acompanhado de comprovante de interrupção das atividades;

§ 2° As hipóteses de baixa previstas nos incisos II e III deste arti-go serão efetuadas ex officio.

§ 3° A anuidade da Organização Contábil será devida proporcio-nalmente, se requerida a baixa até 31 de março e, integralmente, após essa data.

CAPÍTULO V DO RESTABELECIMENTO DO REGISTRO CADASTRAL

Art. 20. O Registro Cadastral será restabelecido mediante reque-rimento dirigido ao CRC instruído com:

I - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; II - comprovante de pagamento da anuidade; III - cópia dos atos constitutivos, bem como de suas alterações,

ou do contrato consolidado, devidamente registrados no órgão compe-tente, no caso de Organização Contábil Sociedade;

IV - cópia do requerimento de empresário, bem como de suas al-terações, devidamente registrados no órgão competente, no caso de Organização Contábil Empresário; e

V - comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos sócios não Contabilistas, no caso de Organização Contábil Sociedade.

Art. 21. Para requerer o restabelecimento do Registro Cadastral, a Organização Contábil, o titular/sócios e os responsáveis técnicos de-verão estar regulares no CRC.

CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22. Toda e qualquer alteração cadastral será objeto de aver-bação no CRC, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data da ocorrência do fato.

Art. 23. Para se proceder à averbação, é necessária a apresentação de requerimento dirigido ao CRC, instruído com:

I - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e II - documentação que originou a alteração.

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§ 1º Somente se procederá à averbação se a Organização Contábil, o titular/sócios e os responsáveis técnicos estiverem regulares no CRC.

§ 2º A alteração cadastral decorrente de mudança de endereço se-rá efetuada sem ônus para o requerente.

Art. 24. A numeração do Registro Cadastral Definitivo e do Re-gistro Cadastral de Filial será única e sequencial, e sua diferenciação será feita pela letra “O” (Definitivo) ou “F” (Filial).

§ 1º Nos casos de Registro Cadastral Transferido, ao número do Registro Cadastral Definitivo será acrescentada a letra “T”, acompa-nhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.

§ 2º Quando se tratar de Registro Cadastral Secundário, ao núme-ro do Registro Cadastral Definitivo será acrescentada a letra “S” a-companhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.

§ 3º No caso de Registro Cadastral Secundário de Registro Ca-dastral Transferido, a letra “T”, acompanhada da sigla designativa do CRC da jurisdição atual da Organização Contábil, será substituída pela letra “S”, acompanhada da sigla designativa da jurisdição do CRC do Registro Cadastral Secundário.

Art. 25. A Organização Contábil que tiver entre os seus objetivos sociais atividades privativas de Contador, deverá possuir titular/sócio responsável técnico por esses serviços.

Parágrafo único. Quando todas as atividades da Organização Contábil forem exclusivas de Contador, o titular, todos os sócios e responsáveis técnicos deverão pertencer a essa categoria profissional.

Art. 26. Ocorrendo a suspensão do Registro Profissional de titular ou sócio responsável técnico por Organização Contábil, Empresário ou Sociedade, esta deverá indicar, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da data da suspensão, novo responsável técnico pelas atividades privativas de Contabilistas.

Art. 27. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CFC n.º 1.098-07.

Brasília, 27 de março de 2009.

Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente (1) Publicada no DOU, de 31-03-2009.

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RESOLUÇÃO CFC Nº 1.167(1)

de 27 de março de 2009

Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contabilistas.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí-cio de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLVE: CAPÍTULO I

DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONTÁBIL E DO REGISTRO PROFISSIONAL

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Somente poderá exercer a profissão contábil, em qualquer modalidade de serviço ou atividade, segundo normas vigentes, o Con-tabilista registrado em CRC.

Parágrafo único. Integram a profissão contábil os profissionais habilitados como Contadores e Técnicos em Contabilidade de acordo com a legislação em vigor.

Art. 2º O registro deverá ser obtido no CRC com jurisdição no local onde o Contabilista tenha seu domicílio profissional.

Parágrafo único. Domicílio profissional é o local em que o Con-tabilista exerce ou de onde dirige a totalidade ou a parte principal das suas atividades profissionais, seja como autônomo, empregado, sócio de Organização Contábil ou servidor público.

Art. 3º O Registro Profissional compreende: I - Registro Definitivo Originário; II - Registro Definitivo Transferido; III - Registro Provisório; IV - Registro Provisório Transferido; e

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V - Registro Secundário.

§ 1º Registro Definitivo Originário é o concedido pelo CRC da ju-risdição do domicílio profissional aos portadores de diploma de Bacharel em Ciências Contábeis ou diploma/certificado de Técnico em Contabili-dade, devidamente registrado, fornecido por estabelecimento de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente.

§ 2º Registro Definitivo Transferido é o concedido pelo CRC da jurisdição do novo domicílio profissional ao portador de Registro De-finitivo Originário.

§ 3º Registro Provisório é o concedido pelo CRC da respectiva jurisdição ao requerente formado no curso de Ciências Contábeis ou de Técnico em Contabilidade que ainda não esteja de posse do diplo-ma ou certificado registrado no órgão competente.

§ 4º Registro Provisório Transferido é o concedido pelo CRC da jurisdição do novo domicílio profissional ao portador de Registro Pro-visório.

§ 5º Registro Secundário é o concedido por CRC de jurisdição diversa daquela onde o Contabilista possua Registro Definitivo Origi-nário, Definitivo Transferido, Provisório ou Provisório Transferido, sem alteração do seu domicílio profissional.

Art. 4º O Registro Definitivo Originário ou Provisório habilita ao exercício da atividade profissional na jurisdição do CRC respectivo, e ao exercício eventual ou temporário em qualquer parte do território nacional.

§ 1º Considera-se exercício eventual ou temporário da profissão aquele realizado fora da jurisdição do CRC de origem do Contabilista e que não implique alteração do domicílio profissional.

§ 2º O exercício eventual ou temporário da profissão, em jurisdi-ção diversa do domicilio profissional do Contabilista, condiciona-se ao Registro Secundário.

Art. 5º A numeração dos Registros Definitivo Originário e Provi-sório será única e sequencial, e sua diferenciação será feita pela letra “O” (originário) ou “P” (provisório).

§ 1º Nos casos de Registro Definitivo Transferido e Registro Pro-visório Transferido, ao número do Registro Definitivo Originário ou Registro Provisório será acrescentada a letra “T”, acompanhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.

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§ 2º Quando se tratar de Registro Secundário, ao número do Re-gistro Definitivo Originário ou Registro Provisório será acrescentada a letra “S” acompanhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.

§ 3º Nos casos de Registro Secundário de Registro Definitivo Transferido ou Registro Provisório Transferido, a letra “T”, acompa-nhada da sigla designativa do CRC do atual domicilio profissional do Contabilista, será substituída pela letra “S”, acompanhada da sigla designativa da jurisdição do CRC do Registro Secundário.

SEÇÃO II

DO REGISTRO DEFINITIVO ORIGINÁRIO

Art. 6º O pedido de Registro Definitivo Originário será dirigido ao CRC com jurisdição sobre o domicílio profissional do Contabilista, por meio de requerimento, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco;

II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-nal, da taxa da Carteira de Identidade Profissional e da anuidade; e

III - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, dos seguin-tes documentos:

a) diploma ou certificado, devidamente registrado, fornecido pelo estabelecimento de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente;

b) documento de identidade oficial;

c) comprovante de regularidade com o serviço militar obrigatório para aqueles do sexo masculino e idade inferior a 46 anos;

d) título de eleitor para os maiores de 18 anos; e

e) cartão do cadastro de pessoa física (CPF).

Art. 7º Ao Contabilista registrado será expedida a Carteira de I-dentidade Profissional.

SEÇÃO III DA ALTERAÇÃO DE CATEGORIA

Art. 8º Para a obtenção do Registro Definitivo Originário, decor-rente de mudança de categoria, o profissional deverá encaminhar ao CRC requerimento, instruído com:

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I - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, do diploma ou certificado, devidamente registrado, fornecido pelo estabelecimento de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente;

II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco;

III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional; e

IV - comprovante de recolhimento complementar da anuidade, quando se tratar de alteração de categoria de Técnico em Contabilida-de para Contador.

Parágrafo único. Para a alteração de categoria, o Contabilista de-verá estar regular no CRC.

SEÇÃO IV DA ALTERAÇÃO DE NOME OU NACIONALIDADE

Art. 9º Para proceder à alteração de nome ou nacionalidade, o Contabilista deverá encaminhar ao CRC requerimento, instruído com:

I - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, da certidão de casamento ou de separação judicial ou de divórcio, ou certificado de na-cionalidade ou certidão de nascimento averbada, conforme a situação;

II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco; e

III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional ou da Carteira de Registro Provisório.

Parágrafo único. Para a alteração de nome ou nacionalidade, o Contabilista deverá estar regular no CRC.

SEÇÃO V

DO REGISTRO SECUNDÁRIO Art. 10. O requerimento de Registro Secundário, definido no § 5º

do artigo 3º desta Resolução, poderá ser realizado via internet ou pro-tocolado no CRC do registro do Contabilista.

§ 1º Verificada a regularidade do profissional, o CRC de origem informará ao CRC de destino que o profissional está apto a receber o Registro Secundário, cabendo a este realizar as devidas anotações cadastrais.

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§ 2º Caberá ao CRC de destino comunicar ao interessado e ao CRC de origem sobre a concessão do Registro Secundário.

§ 3º Em caso de Registro Secundário em diversas jurisdições, o requerimento poderá ser único.

§ 4º Para fins de concessão de Registro Secundário, a comunica-ção entre os Conselhos Regionais poderá ser via internet ou postal, devendo ser disponibilizada ao profissional a opção de obter a Certi-dão de Registro Secundário pela internet.

§ 5º O Registro Secundário terá validade condicionada à manu-tenção de Registro Definitivo Originário, Definitivo Transferido, Pro-visório ou Provisório Transferido, ativo e regular, no CRC do domicí-lio profissional do Contabilista.

Art. 11. Não incidirá qualquer tipo de ônus quando da concessão ou restabelecimento do registro secundário.

SEÇÃO VI DO REGISTRO DEFINITIVO TRANSFERIDO

Art. 12. O pedido de Registro Definitivo Transferido será proto-colado no CRC do novo domicílio profissional do Contabilista, medi-ante requerimento ao Regional, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco; e

II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional e da taxa da Carteira de Identidade Profissional.

Art. 13. O CRC da nova jurisdição verificará as informações ca-dastrais do Contabilista junto ao CRC de origem.

Art. 14. A transferência será concedida ao Contabilista que esti-ver regular no CRC de origem.

§ 1º Será concedida transferência de Registro Profissional baixa-do, desde que este não possua débitos no CRC de origem, sendo devi-da a anuidade proporcional ao CRC do novo domicílio profissional.

§ 2º Concedida a transferência de Registro Profissional baixado, este passará à condição de ativo no CRC de destino e de baixado por transferência no CRC de origem.

§ 3º No caso de transferência de registro ativo, a anuidade do e-xercício será devida ao CRC de origem, independente da data de transferência do registro.

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Art. 15. Concedida a transferência, o CRC de destino fará a ne-cessária comunicação ao da jurisdição anterior.

SEÇÃO VII DO REGISTRO PROVISÓRIO

Art. 16. O pedido de Registro Provisório será dirigido ao CRC da jurisdição do domicílio profissional do Contabilista, mediante reque-rimento, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco;

II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional e da taxa da Carteira de Registro Provisório e da anuidade; e

III - original e cópia, que serão autenticados pelo CRC, dos se-guintes documentos:

a) histórico escolar e certidão/declaração do estabelecimento de en-sino, indicando o ato normativo do órgão competente que reconheceu o curso, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido diplo-mado, e que o diploma se encontra em processamento no órgão compe-tente para registro, devendo conter: nome do requerente, data de nasci-mento, filiação, nome do curso concluído, sua carga horária e data da conclusão ou, quando se tratar de curso superior, da colação de grau;

b) documento de identidade oficial; c) comprovante de regularidade com o serviço militar obrigatório

para aqueles do sexo masculino e idade inferior a 46 anos; d) título de eleitor para os maiores de 18 anos; e e) cartão do cadastro de pessoa física (CPF).

Parágrafo único. A certidão/declaração de que trata a alínea “a” do inciso III deste artigo somente será aceita com prazo de emissão inferior a 6 (seis) meses.

Art. 17. Ao Contabilista registrado provisoriamente será expedida a Carteira de Registro Provisório, nela constando seu prazo de valida-de e demais dados, conforme estabelecido pelo CFC.

§ 1º O Registro Provisório será concedido com validade de 2 (dois) anos, excluindo-se da contagem de tempo o ano da respectiva concessão.

§ 2º Durante o prazo de validade do Registro Provisório, o Con-tabilista pagará as anuidades dos exercícios abrangidos.

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SEÇÃO VIII DO REGISTRO PROVISÓRIO TRANSFERIDO

Art. 18. O pedido de Registro Provisório Transferido será proto-colado no CRC do novo domicílio profissional do Contabilista, medi-ante requerimento ao Regional, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco; e

II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional e da taxa da Carteira de Registro Provisório.

§ 1º Na transferência do Registro Provisório, será computado, pa-ra efeito de contagem do prazo de validade, o tempo decorrido no CRC anterior, inclusive no caso de Registro Profissional baixado.

§ 2º O CRC da nova jurisdição verificará as informações cadas-trais do Contabilista junto ao CRC de origem.

§ 3º A transferência será concedida ao Contabilista que estiver regular no CRC de origem.

§ 4º Será concedida transferência de Registro Provisório baixado, desde que esse não possua débitos no CRC de origem, sendo devida a anuidade proporcional ao CRC do novo domicílio profissional.

§ 5º Concedida a transferência de Registro Provisório baixado, este passará à condição de ativo no CRC de destino e de baixado por transferência no CRC de origem.

§ 6º No caso de transferência de Registro Provisório ativo, a anu-idade do exercício será devida ao CRC de origem, independente da data de transferência do Registro Profissional;

§ 7º Concedida a transferência, o CRC de destino fará a necessá-ria comunicação ao da jurisdição anterior.

SEÇÃO IX

DA CONVERSÃO DE REGISTRO PROVISÓRIO EM DEFINITIVO

Art. 19. Para se proceder à conversão do Registro Provisório em Definitivo, o Contabilista deverá encaminhar requerimento ao CRC, instruído com:

I - original e cópia, que serão autenticados pelo CRC, do diploma ou certificado devidamente registrado, fornecido pelo estabelecimento de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente;

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II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco; e

III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional.

Parágrafo único. Para se proceder à conversão, o Contabilista de-verá estar regular no CRC.

SEÇÃO X DA ALTERAÇÃO PROVISÓRIA DE CATEGORIA

Art. 20. Para a obtenção do Registro Provisório decorrente de mudança de categoria, o Contabilista deverá encaminhar ao CRC re-querimento, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco;

II - histórico escolar e certidão/declaração do estabelecimento de ensino, indicando o ato normativo do órgão competente que reconheceu o curso, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido di-plomado, e que o diploma se encontra em processamento no órgão competente para registro, devendo conter: nome do requerente, data de nascimento, filiação, nome do curso concluído, sua carga horária e data da conclusão ou, quando se tratar de curso superior, da colação de grau;

III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-nal e da taxa da Carteira de Registro Provisório; e

IV - comprovante de recolhimento complementar da anuidade, quando se tratar de alteração de categoria de Técnico em Contabilida-de para Contador.

§ 1º A certidão/declaração de que trata o inciso II deste artigo somente será aceita com prazo de emissão inferior a 6 (seis) meses.

§ 2º Para se proceder à alteração provisória de categoria, o Con-tabilista deverá estar regular no CRC.

Art. 21. Vencido o prazo de validade do Registro Provisório sem que tenha havido a conversão em Registro Definitivo, o Contabilista retornará à categoria profissional anterior.

CAPÍTULO II DO CANCELAMENTO DO REGISTRO PROFISSIONAL

Art. 22. O cancelamento do Registro Profissional terá lugar nos casos de:

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I - falecimento do Contabilista; II - aplicação de penalidade de cancelamento do Registro Profis-

sional transitada em julgado; e III - apresentação de documentos falsos, quando estes forem exi-

gidos para a concessão do Registro Profissional, apurado por processo administrativo transitado em julgado.

Art. 23. Cancelado o Registro Profissional em decorrência do faleci-mento do Contabilista, cancelam-se, automaticamente, os débitos existentes.

Art. 24. A comprovação do falecimento do profissional será feita pela apresentação de certidão de óbito ou por outra fonte confiável, a critério do CRC.

Art. 25. O cancelamento do Registro Profissional de titular ou só-cio de Organização Contábil acarreta o cancelamento do Registro Cadastral do Escritório Individual e do Registro Cadastral de Empre-sário ou a baixa do Registro Cadastral da Sociedade cujos sócios re-manescentes ou sucessores não sejam Contabilistas.

Parágrafo único. A baixa de Registro Cadastral de Sociedade prevista no caput deste artigo somente ocorrerá se não for realizada a devida alteração contratual.

Art. 26. Cancelado o Registro Profissional, será devolvida a Car-teira de Identidade Profissional ou Carteira de Registro Provisório ao CRC, salvo no caso do disposto no art. 22, inciso I, desta Resolução.

CAPÍTULO III DA BAIXA DO REGISTRO PROFISSIONAL

Art. 27. A baixa do Registro Profissional poderá ser solicitada pe-lo Contabilista em face da interrupção ou da cessação das suas ativi-dades na área contábil.

Art. 28. O pedido de baixa de Registro Profissional deverá ser re-alizado mediante requerimento dirigido ao CRC, contendo o motivo que originou a solicitação.

Art. 29. Solicitada a baixa até 31 de março, será devida a anuida-de proporcional ao número de meses decorridos.

Parágrafo único. Após a data mencionada no caput deste artigo, é devida a anuidade integral.

Art. 30. O Contabilista com Registro Profissional baixado não poderá figurar como sócio, titular ou responsável técnico de Organiza-ção Contábil ativa.

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Art. 31. A baixa do Registro Profissional de titular ou sócio de Organização Contábil acarreta a baixa do Registro Cadastral do Escri-tório Individual, do Empresário ou da Sociedade, quando todos os sócios Contabilistas tiverem seus Registros Profissionais baixados.

Parágrafo único. A baixa de Registro Cadastral de Sociedade prevista no caput deste artigo somente ocorrerá se não for realizada a devida alteração contratual.

CAPÍTULO IV DA SUSPENSÃO DO REGISTRO PROFISSIONAL

Art. 32. Suspensão é a cessação temporária da habilitação para o exercício da atividade profissional, decorrente da aplicação de penali-dade transitada em julgado ou por decisão judicial, cuja contagem de prazo se dará nos termos da normatização vigente.

Art. 33. Decorrido o prazo da penalidade de suspensão o Registro Profissional será restabelecido automaticamente, independente de solicitação.

CAPÍTULO V RESTABELECIMENTO DE REGISTRO

Art. 34. O registro baixado poderá ser restabelecido mediante re-querimento, instruído com:

I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com fundo branco; e

II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional e da taxa da Carteira de Identidade Profissional ou Carteira de Regis-tro Provisório e da anuidade.

Parágrafo único. É facultado o restabelecimento de Registro Provi-sório, limitado ao prazo de validade fixado quando da sua concessão.

Art. 35. Caso o registro baixado possua débitos de anuidades ou multa, será necessária a respectiva regularização para o restabelecimento.

CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. A concessão de registro a Contabilista com formação es-colar no exterior ficará condicionada à apresentação de diploma reva-lidado pelo órgão competente.

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Parágrafo único. No caso de Contabilista de outra nacionalidade portador de visto temporário, o Registro Profissional terá validade condicionada àquela do visto de permanência.

Art. 37. O CRC poderá fornecer ao Contabilista certidão de seus assentamentos cadastrais, mediante requerimento contendo a finalida-de do pedido e instruído com o comprovante de pagamento da taxa estabelecida.

Art. 38. Nos casos em que o diploma, certificado ou certidão de inteiro teor apresentado pelo Contabilista tenha sido emitido por esta-belecimento de ensino ou órgão de outra jurisdição, deverá ser feita consulta ao respectivo CRC para apurar se o titular é possuidor de registro naquela jurisdição e se a instituição de ensino está credencia-da a ministrar curso na área contábil.

Art. 39. É vedada a concessão de Registro Profissional aos porta-dores de diplomas/certificados de Cursos de Gestão com especializa-ção em Contabilidade e de Cursos de Tecnólogo em Contabilidade.

Art. 40. O Registro Profissional de Técnico em Contabilidade somente será concedido aos que concluírem curso com a carga horária mínima estabelecida pelo Ministério da Educação.

Art. 41. Fica cancelada a Súmula CFC n.º 4, de 27 de junho de 1980.

Art. 42. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CFC n.º 1.097-07.

Brasília, 27 de março de 2009.

Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente

(1) Publicada no DOU, de 31-03-2009.

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SÚMULAS DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

SÚMULA N° 2

Contabilista que no exercício da profissão apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tenha a posse ou a detenção, está sujeito à pena-lidade prevista no art. 27, letra “e” do Decreto-Lei n° 9.295-46, por incapacidade técnica.

Sala das sessões, 21 de março de 1975.

SÚMULA N° 5

Deve ser uma só a notificação sobre aplicação de multa e suspen-são do exercício profissional quando esta decorrer do inadimplemento daquela, unificando-se em noventa (90) dias os prazos previstos nos arts. 30 e 32, do Decreto-Lei n° 9.295-46.

Sala de sessões, 27 de maio de 1983.

SÚMULA N° 6

Exploração de atividade contábil sem cadastro, autuação do escri-tório extensiva aos responsáveis técnicos.

Sala das sessões, 14 de dezembro de 1984.

SÚMULA N° 7

Prescrição: o prazo da prescrição de que trata a Lei n° 6.838, de 29-10-1980, conta-se a partir da data da ocorrência do fato.

Sala das sessões, 27 de maio de 1988.

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SÚMULA N° 8

A elaboração de Balanço ou de qualquer outro trabalho contábil de responsabilidade similar, sem lastro em documentação hábil e idô-nea, configura infração ao disposto no art. 27, do Decreto-Lei n° 9.295-46, com o enquadramento na letra D, se dolosa, e na letra C, se culposa.

Sala das sessões, 02 de junho de 1989.

SÚMULA N° 9

A competência dos Conselhos de Contabilidade para aplicar pe-

nalidade, alcança o leigo. É infração ao art. 20 do Decreto-Lei n° 9.295-46. Concomitantemente o CRC fará representação à autoridade competente, denunciando o exercício ilegal da profissão.

Sala das sessões, 27 de julho de 1995.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 379(1)

28 de setembro de 2000

Dispõe sobre a concessão do diploma de mérito ao aluno-destaque da turma de for-mandos das faculdades de Ciências Contá-beis e dos cursos Técnicos de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul, no uso de suas atribuições regimentais,

CONSIDERANDO a importância da integração entre o sistema

CFC/CRCs e as Instituições de Ensino de Nível Médio e Superior de Con-tabilidade;

CONSIDERANDO ser a formatura um ato solene que reúne a comunidade num momento significativo de caráter cívico-cultural;

CONSIDERANDO a necessidade de estimular os alunos na aqui-sição constante do conhecimento na busca da desejada excelência no processo de ensino-aprendizagem,

RESOLVE: Art. 1º Instituir o Diploma de Mérito a ser concedido ao aluno-

-destaque de cada Faculdade de Ciências Contábeis e Escola Técnica de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Para a outorga do Diploma de Mérito, cada Faculdade de

Ciências Contábeis ou Escola Técnica de Contabilidade deverá enca-minhar ao CRCRS, até um mês antes da data da formatura, a relação dos formandos, destacando o nome do aluno a ser agraciado com a distinção, pelo critério de melhor desempenho escolar no curso.

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Art. 3º O CRCRS, por intermédio de representante designado pe-la Presidência, fará a entrega do diploma ao agraciado, por ocasião da sessão de formatura.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação. Sala das Sessões, 28 de setembro de 2000. José João Appel Mattos – Presidente

(1) Publicada no DOE, de 1º-11-00.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 394(1)

de 11 de outubro de 2001

Dispõe sobre as condições e critérios para solicitação de apoio institucional e financeiro ao CRCRS na realização de cursos de educa-ção continuada.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-

de do Sul, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o Conselho Federal de Contabilidade tem

entre seus programas prioritários o apoio institucional e financeiro aos projetos acadêmicos que visem ao aprimoramento técnico dos Conta-bilistas, nos termos das Resoluções CFC nºs. 878-00 e 883-00;

CONSIDERANDO que, nos termos dos citados atos normativos, os Conselhos Regionais de Contabilidade são estimulados a promover, diretamente ou por meio de convênios com instituições de ensino, a realização de Cursos de Especialização, em nível de pós-graduação, para Contadores, e Cursos de Aperfeiçoamento para Técnicos em Contabilidade;

CONSIDERANDO que é facultado aos Conselhos Regionais de Contabilidade participar de projetos que atendam aos anseios da co-munidade dos Contabilistas e se destinem exclusivamente a estes, sob o princípio de que os recursos arrecadados devem ser investidos ex-clusivamente em benefício da Profissão Contábil;

CONSIDERANDO que a liberação de apoio institucional e fi-nanceiro do Conselho Regional de Contabilidade para projetos aca-dêmicos deve pressupor a utilidade destes para a ampliação e a atuali-zação de conhecimentos do interesse dos Contabilistas; e

CONSIDERANDO que o projeto deve conter as informações in-dispensáveis para que o Plenário do Conselho Regional de Contabili-dade possa analisá-lo e decidir com presteza, evitando a necessidade de complementação de dados ou mesmo a não aprovação, pela falta de atendimento aos requisitos mínimos exigidos,

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RESOLVE:

I – DAS CONDIÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Art. 1º O Projeto de Educação Continuada deve ser protocolado no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que se responsa-bilizará pelo seu controle, fiscalização do atendimento aos objetivos do curso e a efetiva aplicação dos recursos eventualmente por ele liberados.

Art. 2º O Projeto deve ser encaminhado ao Conselho Regional de Contabilidade do RS com, no mínimo, noventa dias de antecedência do início das inscrições ou da adoção de qualquer outro procedimento para o ingresso do Contabilista no curso.

Art. 3º Não caberá ao Conselho Regional de Contabilidade, em hipó-tese alguma, assumir a função de arrecadar e gerir recursos cobrados dos alunos ou de terceiros, incluindo o seu uso no pagamento de gastos ou o seu repasse para a instituição de ensino, limitando-se a transferir os valores e controlar a prestação de contas e a qualidade dos cursos.

Art. 4º No mínimo, dois terços da carga horária do curso devem ser destinados a conhecimentos relacionados com o exercício das prer-rogativas da Profissão, visando ao aprimoramento dos conhecimentos do Contabilista e à ampliação de seu campo de atuação.

Art. 5º Os participantes do curso devem ser Contadores ou Técni-cos em Contabilidade inscritos e em situação regular perante o Conse-lho Regional de Contabilidade do RS.

Art. 6º Para os cursos de pós-graduação, os professores das disciplinas da área contábil devem ser Contadores com mestrado ou doutorado, ou que atendam ao disposto na Resolução CFC nº 878-00; e, para os cursos de aper-feiçoamento, deverão ser Contadores ou Técnicos em Contabilidade.

II – INFORMAÇÕES QUE O PROJETO DEVE CONTER

Art. 7º O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade so-mente analisará os Projetos de Educação Continuada que contenham as seguintes informações:

a) dados completos sobre a entidade de ensino conveniada, se for o caso;

b) os objetivos do projeto e o tipo de curso, indicando se este será em grau de pós-graduação lato ou stricto sensu, de atualização ou de aperfeiçoamento do Contador ou Técnico em Contabilidade;

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c) data do início das inscrições, o período de duração do projeto e de cada curso;

d) os critérios de seleção dos candidatos; e) os métodos de avaliação dos alunos; f) a grade curricular, a carga horária, o programa de cada disci-

plina e a bibliografia recomendada; g) o tipo de certificado ou diploma e a entidade de ensino emitente; h) os professores ou instrutores, as disciplinas sob sua responsa-

bilidade e seus currículos acadêmicos e profissionais; i) a planilha de custos detalhada, compatível com a região; e j) as respectivas participações financeiras do Conselho Regional

de Contabilidade, dos alunos e, se for o caso, aquela pretendida do Conselho Federal de Contabilidade.

III – DOS RELATÓRIOS

Art. 8º Antes da primeira liberação de recursos pelo Conselho Regional de Contabilidade, a instituição beneficiária deverá enviar a relação dos participantes, que deverão estar em situação regular peran-te o CRCRS.

Art. 9º Trimestralmente, a instituição beneficiária encaminhará ao Conselho Regional de Contabilidade informações sobre o andamento do Projeto, com a relação dos alunos, a assiduidade destes, avaliações realizadas, recursos empregados, aulas ministradas, o relatório finan-ceiro e outros dados considerados importantes.

Art. 10. O relatório final deverá ser encaminhado ao Conselho Regional de Contabilidade até trinta dias após o término do Projeto, contendo todas as informações mencionadas no art. 9º.

IV – DA APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 11. O Projeto, após ser protocolado no Conselho Regional de Contabilidade, será apreciado pela Vice-Presidência de Desenvolvi-mento Profissional, que emitirá parecer sobre os aspectos educacio-nais e o atendimento dos requisitos exigidos nesta Resolução.

Art. 12. O processo, instruído com o parecer da Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional, será submetido à apreciação da Câmara de Controle Interno, que se pronunciará sobre a existência de recursos orçamentários para o apoio financeiro pretendido.

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Art. 13. O Plenário discutirá e deliberará sobre o processo, podendo o Projeto ser rejeitado, aprovado integralmente ou com ressalvas, ou, ainda, ser exigidos dados complementares para a sua reapreciação.

Parágrafo único. O Plenário fixará o percentual de participação do CRCRS no custeio do Projeto.

V – DAS CONDIÇÕES GERAIS DO PROGRAMA

Art. 14. As instituições de ensino interessadas em participar do Programa de que trata a presente Resolução deverão protocolar os respectivos projetos, com as informações de que trata o art. 7º, no período de 1ª de outubro a 31 de dezembro de cada ano.

Parágrafo único. A instituição de ensino deverá comprovar, pe-rante o CRCRS, o custo dos projetos respectivos.

Art. 15. A liberação de recursos para apoio a projetos de educa-ção continuada, aprovados pelo Plenário fica limitada, individualmen-te, a até vinte por cento do custo total de cada Projeto e, globalmente, ao limite das dotações consignadas no orçamento para tal fim.

Art. 16. Os recursos a serem liberados pelo CRCRS, segundo cronograma previamente estabelecido, serão utilizados, no projeto respectivo, para reembolso de despesas com honorários dos professo-res ou despesas de deslocamento destes, tudo mediante prestação de contas, instruída com documentação hábil das despesas realizadas.

Art. 17. Fica vedada a participação financeira em cursos de for-mação de Técnicos em Contabilidade ou de Contadores, ainda que sob a forma de cursos sequenciais, porquanto o Sistema CFC/CRCs não tem por objetivo o investimento em cursos dessa natureza.

VI – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 18. Os projetos de Educação Continuada já aprovados por este CRCRS na data de entrada em vigor desta Resolução terão priori-dade para atendimento da solicitação de apoio financeiro, respeitadas as disposições dos artigos 15 e 16.

Art. 19 Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Sala de Sessões, 11 de outubro de 2001.

José João Appel Mattos – Presidente.

(1) Publicada no DOE de 06-11-2001.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 402(1)

de 13 de junho de 2002

Dispõe sobre o PRÊMIO CONTADOR ZILMAR BAZERQUE VASCONCELLOS de incentivo à produção de artigos para publi-cação na Revista do CRCRS.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-

de do Sul, no uso de suas atribuições regimentais, CONSIDERANDO a necessidade de estimular a produção técni-

ca e científica ligada à atividade contábil, mediante a premiação de artigos e de trabalhos elaborados por Contadores e Técnicos em Con-tabilidade registrados no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul,

CONSIDERANDO que a produção técnico-científica de traba-

lhos, além de aprimorar e incentivar a cultura contábil e a formação acadêmica, valoriza a educação continuada como atividade de qualifi-cação ética e profissional,

R E S O L V E: Art. 1º Aprovar a instituição do PRÊMIO CONTADOR ZILMAR

BAZERQUE VASCONCELLOS, a ser concedido a Contadores e Técnicos em Contabilidade registrados no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul que elaborarem trabalhos sobre temas de inte-resse da Profissão Contábil, tanto de natureza científica ou doutrinária, quanto técnica, pedagógica, ética ou profissional, para publicação na Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do

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Sul, em consonância com as disposições estabelecidas no Regulamen-to próprio.

Art. 2º Aprovar o Regulamento Geral, que integra esta Resolu-

ção. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Sala das Sessões, 13 de junho de 2002. Enory Luiz Spinelli – Presidente.

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PRÊMIO CONTADOR ZILMAR BAZERQUE VASCONCELLOS

REGULAMENTO GERAL

Capítulo I

Das Disposições Gerais

Art. 1º Este Regulamento estabelece as normas gerais para o con-curso denominado “Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos”, promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, e cujas edições serão fixadas pelo Conselho Diretor.

Capítulo II Da Finalidade

Art. 2º Constitui objetivo do Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos incentivar a pesquisa no campo técnico-científico e pro-fissional, bem como no plano ético do exercício da Profissão Contábil, mediante concurso de artigos a serem elaborados por Contadores e Técnicos em Contabilidade.

Capítulo III Das Características dos Artigos

Art. 3º Os artigos, sobre temas de interesse da Profissão Contábil, tanto de natureza científica ou doutrinária, quanto técnica, pedagógica ou profissional, deverão ser apresentados em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), inclu-sive quanto às citações bibliográficas, sendo obrigatória a indicação das obras consultadas.

§ 1º Os artigos deverão ser digitados em espaço 1,5, de um lado só, em papel formato A4, na fonte Times New Roman, corpo 11, com mar-gem superior e da esquerda de 3 cm, e da direita e inferior de 2 cm, com o número mínimo de 08 (oito) páginas e máximo de 25 (vinte e cinco) pá-ginas, acompanhados de disquete com o texto do artigo, em Word.

§ 2º Os artigos poderão ser de autoria individual ou coletiva. Cada autor, ou autores, somente poderão concorrer com 01 (um) artigo.

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Art. 4º Os artigos deverão ser originais e inéditos. A redação de-verá ser feita em língua portuguesa, com observância das normas e padrões gramaticais vigentes. Para fins deste Regulamento, conside-ram-se:

a) originais, os trabalhos que não constituírem traduções nem a-daptações de trabalhos estrangeiros ou adaptações e resumos de traba-lhos nacionais; e

b) inéditos, os trabalhos não publicados, não submetidos a con-cursos, à apreciação de bancas acadêmicas, nem apresentados em con-gressos ou outros eventos.

Capítulo IV Das Inscrições

Art. 5º Somente poderão inscrever-se Contadores e Técnicos em Contabilidade registrados no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

Art. 6º Não poderão concorrer os integrantes da Comissão Julga-dora, os Conselheiros e funcionários do CRCRS.

Art. 7º Os artigos deverão ser entregues na sede do Conselho Re-gional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, ou nos Escritórios e Delegacias Regionais, em data fixada pelo Conselho Diretor do CRCRS.

Parágrafo único. No caso de envio por Sedex, a data da postagem será considerada como a da entrega.

Art. 8º Para a inscrição, os artigos deverão satisfazer os seguintes requisitos:

Envelope I: a) apresentação em envelope fechado e lacrado, com a indicação

do Prêmio, do(s) pseudônimo(s); b) uma via impressa em papel tamanho A4 e uma cópia em dis-

quete; c) na capa do trabalho deverão apenas constar: - o título do trabalho; e - o(s) pseudônimo(s) adotado(s); e d) páginas numeradas e autenticadas pelo autor ou autores, so-

mente com o(s) pseudônimo(s) adotado(s).

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Envelope II: Envelope lacrado para identificação, subscrito com o(s) pseudô-

nimo(s) do autor ou dos autores e contendo: a) nome(s) do(s) concorrente(s); b) nº do CRCRS; c) endereço completo; d) telefone, fax, e-mail; e) nome do Prêmio; e f) título do trabalho.

Art. 9º A inscrição dos artigos significará a aceitação integral, por parte do(s) autor(es), das exigências contidas neste Regulamento, e o não cumprimento de quaisquer de seus dispositivos poderá, a critério da Comissão Julgadora, implicar sua desclassificação.

§ 1º O trabalho não classificado pela Comissão Julgadora será devolvido ao respectivo autor ou autores.

§ 2º Os envelopes não poderão conter, em sua parte interna ou externa, qualquer evidência que possibilite a identificação do(s) au-tor(es), sob pena de sua desclassificação; não se permitirá qualquer evidência no artigo que possibilite sua identificação.

Capítulo V Da Comissão Julgadora

Art. 10. Os trabalhos serão apreciados por uma Comissão Julga-dora constituída de 07 (sete) membros, de notório saber, devidamente registrados no CRCRS e designados pela Presidência.

Art. 11. Todos os julgadores examinarão os artigos inscritos e lhes conferirão pontos, conforme os critérios de julgamento estabele-cidos no Capítulo VI.

Art. 12. A Comissão Julgadora elegerá, dentre seus membros, o Presidente e o Relator.

Art. 13. A Comissão Julgadora registrará sua decisão em ata, di-vulgando apenas o(s) pseudônimo(s) constante(s) no trabalho, não cabendo a abertura do Envelope II.

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Capítulo VI Do Julgamento

Art. 14. Cada membro da Comissão Julgadora atribuirá pontos de 01 (um) a 10 (dez) a cada artigo, considerando a contribuição à Ciên-cia e à Profissão Contábil, a metodologia, a objetividade, a clareza, a criatividade o padrão da linguagem e a capacidade redacional.

Art. 15. A nota final será apurada pela média aritmética das notas atribuídas aos artigos pelos diferentes membros da Comissão Julgadora.

§1º A classificação dos artigos será por ordem decrescente, a par-tir do maior número de pontos, obtidos mediante o somatório da nota final atribuída pela Comissão Julgadora.

§2º Não serão objeto de classificação os trabalhos que não atingi-rem a média 6 (seis).

Art. 16. No caso de empate entre dois ou mais trabalhos, o Presi-dente da Comissão Julgadora proferirá, além do voto comum, o de qualidade.

Art. 17. A Comissão é soberana em suas decisões, das quais não caberão recursos.

Capítulo VII Da Premiação

Art. 18. A premiação consiste em uma placa a ser concedida ao primeiro classificado e de um certificado a ser outorgado aos classifica-dos em 2º e 3º lugares, em ato a ser realizado em cerimônia pública.

Parágrafo único. No caso de trabalho com mais de um autor, o prêmio, se a ele conferido, será concedido aos autores.

Art. 19. As despesas com a participação dos autores dos trabalhos classificados nos três primeiros lugares, para fins de recebimento dos prêmios respectivos, poderão ser pagas pelo Conselho, adotando-se as normas e os critérios da Resolução CRCRS nº 377-00, com as altera-ções nela introduzidas pela Resolução 400-02.

Art. 20. No certificado constarão os seguintes dizeres:

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

O Plenário do CRCRS, nos termos de sua Resolução nº ..., confere ao(à) (Contador(a) / Técnico(a) em Contabilidade) ... o Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos – (ano) pelo artigo de sua autoria, denominado ...,classificado em ... lugar.

Capítulo VIII Das Disposições Finais

Art. 21. Ficará exclusivamente a critério do CRCRS a publicação ou não dos artigos classificados. Para tanto, a participação no concur-so significará a renúncia automática de quaisquer direitos patrimoniais de autor, pelo(s) autor(es), sobre o respectivo artigo classificado.

Art. 22. A Comissão Julgadora poderá aprovar Regimento Inter-no para suas atividades, respeitadas as normas deste Regulamento.

Art. 23. Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvi-dos pela Presidência do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

Art. 24. Os nomes dos vencedores serão revelados em Sessão Plenária, mediante a abertura do Envelope II dos trabalhos classifica-dos, por Conselheiro designado pela Presidência.

Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publica-ção, revogadas as disposições em contrário, especialmente as contidas na Resolução CRCRS nº 383-00. (1) Publicada no DOE, de 27-06-2002.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 411(1)

de 27 de março de 2003 Dispõe sobre a Distinção “Mérito Con-

tábil Contador Ivan Carlos Gatti”.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul, no exercício de suas atribuições regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de se destacar os profissionais da Contabilidade registrados no CRCRS, que tenham contribuído para a elevação da Classe Contábil;

CONSIDERANDO que dentre as formas de reconhecimento a outorga de distinção se apresenta como uma das mais importantes e expressivas;

CONSIDERANDO que a data em que se realiza a Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul é um momento oportuno para a homenagem;

CONSIDERANDO que o Contador IVAN CARLOS GATTI, fa-lecido em 30-04-02, foi um extraordinário líder da nossa profissão, elevando, em nível nacional, a Classe Contábil do Rio Grande do Sul, sendo justo dar o seu nome à distinção a ser outorgada aos profissio-nais da Contabilidade que tenham se destacado no nosso meio,

RESOLVE:

DA INSTITUIÇÃO E DAS FINALIDADES Art.1º É instituída a distinção MÉRITO CONTÁBIL CONTA-

DOR IVAN CARLOS GATTI, destinada a homenagear os que, no campo das atividades contábeis, se tenham destacado de forma notável ou relevante e contribuído para o engrandecimento da Classe Contábil.

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Parágrafo único. A concessão da distinção ocorrerá por ocasião da realização da Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Art. 2º A homenagem será concedida àqueles que, atendida a

condição prevista no artigo 1º, preencham ainda os seguintes pré- -requisitos:

a) possuam reputação ilibada; b) sejam portadores de registro definitivo no CRCRS há mais de

quinze (15) anos; c) não tenham sido condenados pelo CRCRS, ou por qualquer ou-

tro CRC, em processos de ética e/ou exercício profissional; d) tenham pago regularmente as anuidades do CRCRS; e) não tenham sido condenados em processo civil ou penal; f) não tenham feito manifestações públicas contra a Classe Con-

tábil, que possam contribuir para denegri-la.

DO PROCESSO SELETIVO Art. 3º Até o prazo de 60 (sessenta) dias anterior à data definida

para a realização da Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, o Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul escolherá um Contador ou um Técnico em Contabilidade como merecedor da distinção.

§ 1º Caso no primeiro escrutínio nenhum candidato obtiver a

maioria absoluta, será efetuada uma nova votação, na qual concorrerão apenas os dois candidatos mais votados, sendo considerado vencedor aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

§ 2º Os Conselheiros efetivos e suplentes do Conselho Regional

de Contabilidade do Rio Grande do Sul não poderão ser agraciados, enquanto exercerem seus mandatos.

Art. 4º Concorrerão à distinção, alternadamente, Técnicos em

Contabilidade e Contadores, de forma que em cada Convenção seja distinguido um profissional de uma das categorias.

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§ 1º Na Convenção do ano de 2003 será distinguido um Conta-dor, prosseguindo-se, após, de forma alternada.

§ 2º Caso inexista candidato da categoria que deva ser distinguida

que preencha os requisitos previstos nesta Resolução, a escolha recairá sobre profissional da outra categoria, prosseguindo-se, a partir de en-tão, de forma alternada.

Art. 5º As entidades da Classe Contábil poderão efetuar indica-

ções de candidatos até 90 (noventa) dias antes da data fixada para a realização da Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul do respectivo ano. Até o mesmo prazo, Contadores e Técnicos em Conta-bilidade em situação regular no CRCRS, também poderão efetuar indicações, desde que apoiadas expressamente por no mínimo dez (10) profissionais, devidamente identificados em lista de assinaturas.

Parágrafo único. A indicação deverá vir acompanhada de currícu-

lo resumido do candidato.

DA DISTINÇÃO Art. 6º A homenagem será materializada através de uma placa

que terá as dimensões 29,5 cm, por 20,5 cm, na qual constarão os se-guintes dizeres:

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE

DO RIO GRANDE DO SUL

O Plenário do CRCRS, nos termos de sua Resolução nº ..., confere ao Contador ... ou Técnico em Contabilidade ... a distinção “MÉRITO CONTÁBIL CONTADOR IVAN CARLOS GATTI”, por ter se desta-cado de forma notável, contribuindo para o engrandecimento da Classe Contábil.

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 7º O Plenário do CRCRS poderá cassar a distinção outorgada

quando o agraciado for enquadrado no disposto nas letras c, e ou f do artigo 2º desta Resolução.

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Art. 8° A concessão da distinção MÉRITO CONTÁBIL CONTADOR IVAN CARLOS GATTI assegura ao seu agraciado a condição de destaque nas solenidades promovidas pelo CRCRS.

§ 1º O nome dos agraciados deverá figurar em lugar de destaque

no CRCRS. § 2º Fica vedada a indicação de profissionais que já tenham sido

agraciados com o título de CONTABILISTA EMÉRITO. Art. 9° Ficam asseguradas as prerrogativas da presente Resolução

aos profissionais que receberam anteriormente a distinção “CONTA- BILISTA EMÉRITO”.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação,

revogada a Resolução CRCRS nº 311, de 11-03-94. Sala de Sessões, 27 de março de 2003. Enory Luiz Spinelli – Presidente.

(1) Publicada no DOE, de 30-04-03.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 422(1)

de 15 de abril de 2004

Estatui normas de funcionamento das Co-missões de Estudos e Grupos de Trabalho do CRCRS.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Considerando a necessidade de estabelecer disposições gerais re-lativas ao funcionamento das Comissões de Estudos e dos Grupos de Trabalho,

RESOLVE

Art. 1º As Comissões de Estudos e os Grupos de Trabalho, insti-tuídos por ato do Conselho Diretor, são órgãos de assessoria.

§ 1º Os membros das Comissões de Estudos e dos Grupos de Trabalho serão nomeados pela Presidência do CRCRS, dentre os ins-critos no Regional.

§ 2º As Comissões de Estudos e os Grupos de Trabalho serão in-tegrados por 05 (cinco) membros, no mínimo, e por 13 (treze), no máximo, vinculando-se à Presidência.

§ 3º As atividades desenvolvidas pelos membros das Comissões de Estudos e dos Grupos de Trabalho são consideradas de relevante interesse da classe e serão desempenhadas voluntariamente e sem remuneração, salvo o pagamento das despesas com transporte, hospe-dagem e alimentação, quando previamente autorizadas e de acordo com normatização do CRCRS.

§ 4º As Comissões de Estudos terão sua vigência restrita à dura-ção do mandato do Conselho Diretor, enquanto os Grupos de Trabalho

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extinguirão sua atuação com a apresentação do relatório final, no pra-zo fixado pela Presidência.

§ 5º Os integrantes das Comissões de Estudos não poderão ter mais de duas nomeações consecutivas na mesma Comissão. (2)

Art. 2º Cada Comissão de Estudos e Grupo de Trabalho terá a coor-denação específica de um de seus membros, designado pela Presidência.

§ 1º Caberá ao Coordenador: a) efetuar a coordenação da Comissão de Estudos ou Grupo de

Trabalho para o qual foi designado; b) representar a Presidência e o Conselho Diretor junto à respec-

tiva Comissão de Estudos ou Grupo de Trabalho; c) zelar para que os objetivos da Comissão de Estudos ou Grupo

de Trabalho sejam cumpridos. d) convocar, instalar e presidir as reuniões; e) proferir, além do voto comum, o de qualidade, em caso de em-

pate na votação; f) representar a Comissão de Estudos ou o Grupo de Trabalho pe-

rante a Presidência e Conselho Diretor; g) organizar a pauta das reuniões.

§ 2º Os Coordenadores das Comissões de Estudos não poderão ser nomeados, por mais de uma vez, de forma sucessiva, na mesma Comissão. (2)

Art. 3º As Comissões de Estudos terão os seguintes objetivos: a) estudar matérias pertinentes à sua área de atuação, bem como

propor a estruturação, do ponto de vista técnico, de cursos, seminários e palestras;

b) colaborar como instrutores e palestrantes nos eventos; c) indicar instrutores e palestrantes para os eventos do Projeto de

Educação Continuada do CRCRS; d) elaborar trabalhos técnico-científicos para eventos e publicações; e) revisar e opinar sobre o conteúdo técnico do material destinado

a publicações; f) elaborar comentários sobre as normas da profissão; g) assessorar o Conselho Diretor e o Plenário do CRCRS, quando

solicitado; h) analisar e emitir opinião sobre normas emitidas pelo CFC.

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Art. 4º Os Grupos de Trabalho terão como objetivo o exame de matérias específicas, visando à apresentação de sugestões e/ou reco-mendações que poderão ser adotadas pelo CRCRS.

Art. 5º As reuniões das Comissões de Estudos e Grupos de Tra-balho realizar-se-ão com o quorum mínimo de 50% (cinquenta por cento) de seus membros, sendo suas manifestações tomadas por maio-ria, ad referendum do Conselho Diretor ou do Plenário, quando a ma-téria for de sua competência.

Parágrafo único. As manifestações serão dirigidas à Presidência sob a forma de:

a) estudo, quando se tratar de matéria doutrinária; b) recomendação, quando o conteúdo da manifestação se destinar

ao conhecimento de terceiros.

Art. 6º Será excluído, da respectiva Comissão de Estudos ou Grupo de Trabalho, o membro que:

a) deixar de comparecer a 03 (três) sessões ordinárias, durante o ano, sem motivo justificado;

b) receber condenação, transitada em julgado, em processo no CRCRS, até o completo cumprimento da pena.

Parágrafo único. Ao Presidente do CRCRS caberá exonerar qual-quer membro das Comissões de Estudos, segundo critérios de oportu-nidade e conveniência.

Art. 7º As Comissões de Estudos e Grupos de Trabalhos poderão ser extintos a qualquer tempo, por ato do Conselho Diretor do CRCRS.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as constantes na Resolução CRCRS nº 346-98.

Plenário Contador Ivan Carlos Gatti, 15 de abril de 2004.

ENORY LUIZ SPINELLI – Presidente. (1) Publicada no DOU, de19-11-2004. (2) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 444, de 08-12-05.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428(1)

de 17 de dezembro de 2004

Dispõe sobre as Normas para a Educa-ção Continuada Voluntária.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Gran-de do Sul, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que a educação continuada é a mais eficaz

forma de fiscalização preventiva; CONSIDERANDO a importância da atualização, por meio da

educação continuada, como ferramenta de capacitação e aprimora-mento técnico e ético;

CONSIDERANDO as exigências de qualificação profissional

impostas pelo mercado de trabalho; CONSIDERANDO decisão aprovada pelo Conselho Diretor, RESOLVE: Art. 1º Aprovar ato normativo, com critérios que disciplinam a

Educação Continuada Voluntária no Estado do RS, anexo a esta Reso-lução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor a partir da sua homologa-ção pelo Plenário do CFC.

Plenário Contador Ivan Carlos Gatti, 17 de dezembro de 2004. Enory Luiz Spinelli – Presidente.

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ANEXO DA RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428-04, ALTERADA PELA RESOLUÇÃO CRCRS Nº 452-06

ATO NORMATIVO, COM CRITÉRIOS QUE DISCIPLINAM A

EDUCAÇÃO CONTINUADA VOLUNTÁRIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

1. Da Definição

1.1 – A Educação Continuada Voluntária é toda a atividade programada e desenvolvida pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, bem como pelas entidades discriminadas neste ato e colocada à disposição dos Contadores e Técnicos em Contabilidade registrados no CRCRS, a fim de adquirir certificação anual de cumprimento de horas de atualização profissional.

2. Do Objetivo 2.1 – Este ato tem por objetivo regulamentar a concessão de

certificação aos profissionais da Contabilidade registrados no CRCRS que, visando a sua atualização e valorização profissional na área contábil, participem de atividades de educação continuada, desenvolvidas pelo CRCRS, Conselho Federal de Contabilidade, Fundação Brasileira de Contabilidade, por entidades que, nos termos da Resolução CFC nº 1.060-05, tenham o credenciamento como capacitadoras, bem como as desenvolvidas por entidades da Classe Contábil do Rio Grande do Sul, que congregam Contadores, Técnicos em Contabilidade ou organizações contábeis, e outras entidades, estas mediante análise da Câmara de Desenvolvimento Profissional. (2)

Também objetiva: a) desenvolver nos profissionais da Contabilidade deste Estado o

hábito pela participação em Programas de Educação Continuada; b) estimular o credenciamento do maior número possível de

entidades capacitadoras que possam atuar como parceiras do Sistema

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CFC/CRCs, no desenvolvimento de atividades de educação continua-da; e

c) melhorar o desempenho dos Contadores e Técnicos em Conta-bilidade nas suas atividades profissionais, por meio do aprimoramento técnico e ético.

3. Das Atividades

3.1 – As atividades integrantes do programa de Educação Conti-nuada Voluntária são as que seguem:

a) palestras; b) cursos de curta ou longa duração; c) Convenções, Seminários, Fóruns, Ciclos de Debates ou outros

eventos similares; d) Cursos de pós-graduação stricto e lato sensu. (2) 3.2 – Serão consideradas para a certificação, as horas efetivamen-

te cumpridas pelo participante do respectivo evento.

4. Da Certificação

4.1 – Serão certificados todos aqueles que realizarem, durante o res-pectivo ano-calendário, 40 horas de Educação Continuada Voluntária.

4.2 – O cômputo das horas dos cursos e eventos realizados pelo

Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul será feito por meio do sistema de processamento de dados do CRCRS.

4.3 – A data limite para solicitação da concessão da certificação

será o dia 05 de março do ano subsequente ao da realização do pro-grama da Educação Continuada Voluntária. A solicitação deverá vir acompanhada dos documentos comprobatórios estipulados no item 5.1 deste anexo.

4.4 – Será expedido, até o dia 25 de abril do ano subsequente ao

da realização do programa da Educação Continuada Voluntária, o competente certificado a cada profissional que atingir o mínimo de horas estipuladas.

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5. Das Disposições Gerais

5.1 – As horas frequentadas fora do âmbito do CRCRS, especificamente em atividades de educação continuada desenvolvidas nas entidades referidas no item 2.1, deverão ser comprovadas, mediante documento específico. (2)

5.2 – Os preceitos da presente Resolução não se relacionam com

as disposições da Resolução CFC nº 1.060-05, no que se refere ao cumprimento da educação profissional continuada, a cujas regras, obrigatoriamente, estão sujeitos os Contadores na função de Auditor Independente, com cadastro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais Contadores que compõem o quadro funcional técnico da respectiva empresa de auditoria. (2)

5.3 – Os casos omissos no presente ato serão apreciados pela

Câmara de Desenvolvimento Profissional, ad referendum do Plenário do CRCRS. (1) Resolução aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade, em 24-06-05, com alteração de texto, conforme a Deliberação nº 42-05 da sua Câmara Técnica. Publicada no DOE do dia 1°-09-05. (2) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 452-06, de 23-03-06. DOE de 08-05-2006.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 429(1)

de 31 de março de 2005

Aprova o Regulamento das Delegacias Regionais do CRCRS.

O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de adequação do Regulamento das Delegacias Regionais do CRCRS, que já vige desde 1980, disci-plinado pela Resolução CRCRS nº 191-80;

CONSIDERANDO as conclusões da análise feita pelo Grupo de Trabalho especialmente instituído para rever o Regulamento das De-legacias Regionais do CRCRS (Resolução CRCRS nº 191-80 e altera-ções posteriores) propondo sugestões visando ao aperfeiçoamento da referida normatização, que contou com a participação de representan-tes de 10 Delegacias Regionais e de 2 membros do Conselho Diretor;

CONSIDERANDO as sugestões aprovadas no Encontro Geral de Delegados, realizado no dia 18-02-05, na cidade de Bento Gonçalves;

CONSIDERANDO a homologação, pelo Conselho Diretor, em sessão de 17-03-05, do projeto de resolução sobre o Regulamento das Delegacias, que contempla as sugestões aprovadas no acima citado Encontro Geral de Delegados.

RESOLVE Art. 1º Aprovar o anexo Regulamento das Delegacias Regionais

do CRCRS, disciplinando a instalação, a reinstalação, a organização, o funcionamento e a extinção das Delegacias Regionais, assim como a nomeação, a destituição e a substituição dos(as) Delegados(as), bem como as suas atribuições, deveres e direitos.

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Art. 2º O Regulamento dos(as) Delegados(as) Regionais do CRCRS entra em vigor na data de publicação desta Resolução, revo-gando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CRCRS nº 191-80, de 24-10-1980.

Plenário Contador Ivan Carlos Gatti, 31 de março de 2005.

Enory Luiz Spinelli – Presidente

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REGULAMENTO DAS DELEGACIAS REGIONAIS DO CRCRS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1º O presente Regulamento dispõe acerca da instalação, da reinstalação, da organização, do funcionamento e da extinção das DELEGACIAS REGIONAIS e acerca da nomeação, da destituição e da substituição dos(as) DELEGADOS(AS), das suas atribuições, dos seus deveres e dos seus direitos, no âmbito do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Compete ao Presidente do CONSELHO ordenar a abertu-

ra de processo para: I – Instalação, reinstalação ou extinção de DELEGACIAS; II – Nomeação, destituição ou substituição de DELEGA-

DOS(AS).

CAPÍTULO II INSTALAÇÃO, REINSTALAÇÃO E EXTINÇÃO DE DELEGACIAS

Art. 3º O CONSELHO poderá instalar tantas DELEGACIAS

quantas forem necessárias à perfeita consecução de suas finalidades.

Art. 4º O CONSELHO poderá determinar a instalação de novas DELEGACIAS, com base em conclusões próprias ou atendendo a requerimento subscrito por profissional ou profissionais interessados, ou entidades de classe.

Art. 5º É requisito para a instalação e reinstalação de

DELEGACIAS, que a região jurisdicionada tenha, no mínimo, 60 (sessenta) profissionais registrados e em situação regular perante o CONSELHO; (4)

§1º O disposto neste artigo não exaure a matéria versada, poden-

do o Presidente, com anuência do Plenário, ampliá-la. §2º São requisitos de manutenção das DELEGACIAS, conside-

rados conjuntamente: (4)

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a) que a região jurisdicionada tenha, no mínimo, 40 (quarenta) profis-sionais registrados e em situação regular perante o CONSELHO;

b) nas DELEGACIAS com 40 a 60 profissionais em situação regular no CONSELHO, que a distância da DELEGACIA mais próxima seja superior a 50 km, ou que haja curso de contabilidade, de nível médio ou superior, na respectiva cidade-sede.

Art. 6º A instalação de DELEGACIAS será solene e revestida da maior publicidade; serão convidadas autoridades locais, e o Presidente do CONSELHO, não podendo comparecer, far-se-á representar.

Art. 7º No processo de instalação de qualquer DELEGACIA de-verá ficar perfeitamente delimitada a área geográfica de sua jurisdição.

Parágrafo único. A qualquer momento, por ato do Presidente do

CONSELHO e homologação do Plenário, poderá ser alterada a juris-dição de cada DELEGACIA.

Art. 8º Aplica-se, no que couber, à reinstalação de

DELEGACIAS, o disposto nos artigos precedentes.

Art. 9º Dar-se-á a extinção de DELEGACIA, quando: I – Não mais interessar ou não for possível, ao CONSELHO, a

sua manutenção: a) por desinteresse dos profissionais de que permaneça

funcionando a DELEGACIA; b) por apresentar a DELEGACIA movimento insignificante; c) a critério do Plenário, por faltarem os requisitos de manutenção

da DELEGACIA contidos no art. 5º, §2º; (4) d) por imposições ditadas pela política do próprio CONSELHO

quanto às DELEGACIAS. II – Acéfala a DELEGACIA, se NÃO obtiver a nomeação de no-

vo DELEGADO(A), no prazo de 03 (três) meses, prorrogáveis por igual período, pelo CONSELHO.

Parágrafo único. A cada 02 (dois) anos, ao final do mandato da respectiva Presidência, será efetuada a verificação do número de pro-fissionais em situação regular na base de cada DELEGACIA, para fins

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de enquadramento nas condições de manutenção das DELEGA- CIAS constantes no artigo 5º, §2º. (4)

Art. 10. Extinta a DELEGACIA, o CONSELHO fará a necessária

divulgação aos profissionais da respectiva jurisdição, esclarecendo a qual DELEGACIA passarão a ser jurisdicionados.

CAPÍTULO III ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 11. A finalidade principal das DELEGACIAS é auxiliar o

CONSELHO nos serviços de fiscalização e registro de profissionais e das organizações contábeis.

Art. 12. O(A) DELEGADO(A) poderá empregar auxiliares, des-

de que sob sua inteira responsabilidade. Art. 13. O(A) DELEGADO(A) deverá organizar os trabalhos ro-

tineiros de sua DELEGACIA, o que poderá ser através de um sistema próprio, desde que não colida com disposições deste Regulamento nem com a orientação administrativa imprimida pelo CONSELHO.

Art. 14. A DELEGACIA deverá funcionar de preferência em

ponto central, em horário adaptado às peculiaridades locais, e deverá manter placa padronizada que a identifique externamente.

Parágrafo único. A placa padronizada prevista neste artigo será fornecida pelo CONSELHO.

Art. 15. As DELEGACIAS funcionarão em escritórios contábeis, e obrigatoriamente deverão ter acesso à internet, sob a forma de banda larga, se na localidade existir essa possibilidade, para facilitar a comuni-cação com o CONSELHO e com os profissionais da respectiva base. (4)

Art. 16. As DELEGACIAS ficarão sujeitas a inspeções periódi-cas, realizadas a qualquer momento. Parágrafo único. A inspeção, efetuada por representante credenciado pelo Presidente, será tanto rotineira como específica.

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CAPÍTULO IV NOMEAÇÃO, DESTITUIÇÃO, SUBSTITUIÇÃO DE

DELEGADOS(AS)

Art. 17. O(A) DELEGADO(A) será escolhido dentre os profis-sionais residentes na cidade-sede, obrigatoriamente proprietário de escritório contábil ou sócio de organização contábil e no efetivo exer-cício da profissão contábil:

a) indicados em lista tríplice por profissionais habilitados e em si-tuação regular perante o CONSELHO e residentes na mesma cidade do candidato a DELEGADO(A);

b) indicados por membros do CONSELHO ou pelo departamento de fiscalização;

c) indicados por entidades da classe.

Art. 18.São requisitos para a nomeação de DELEGADO(A): (3) a) que o candidato resida na cidade-sede; b) que demonstre espírito de liderança, no seio da classe contábil; c) que não pese sobre ele condenação judicial, tanto cível como

criminal (essa inexistência será produzida por declaração do próprio candidato);

d) que seja portador de registro profissional definitivo, que se en-contre no gozo de suas prerrogativas profissionais; (3)

e) que esteja em dia com suas obrigações para com o CONSELHO, especialmente quanto ao pagamento de suas anuidades e demais obrigações previstas na legislação da profissão contábil;

f) que seja titular de organização contábil, com registro cadastral no CRCRS.

Art. 19. Compete ao Plenário nomear o(a) DELEGADO(A).

Art. 20. A posse do(a) DELEGADO(A) será preferencialmente no próprio CONSELHO ou na cidade-sede. O CONSELHO encarre-gar-se-á de dar ao ato toda a publicidade, além de oficiar às autorida-des principais do município, apresentando o(a) novo(a) DELEGADO(A).

Art. 21. O exercício das funções do(a) DELEGADO(A) terá o

prazo de vigência de 04 (quatro) anos, findo o qual será realizada ava-

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liação para decidir acerca da sua recondução ou não pelo período de mais 04 (quatro) anos. (4)

§1º O DELEGADO(A) que totalizar 08 (oito) anos consecutivos no cargo somente poderá ser reconduzido em futura escolha de novo titular após transcorrido o interstício mínimo de 04 (quatro) anos de desligamento. (4)

§2º Aplica-se este artigo aos(às) DELEGADOS(AS) nomeados a

partir de 06/12/2007. (4) Art. 22. A ocupação de cargo de DELEGADO(A) é de natureza

honorífica, caracterizada como exercício de função de confiança e não será remunerada, exceto o pagamento de despesas para o funciona-mento da DELEGACIA respectiva. Não cria vínculo empregatício, constituindo uma colaboração ou doação para a classe contábil do Rio Grande do Sul. O titular nele permanece enquanto bem servir.

Art. 23. A destituição do(a) DELEGADO(A) pode operar-se quando:

I – O CONSELHO demitir o(a) DELEGADO(A): a) por faltar qualquer dos critérios exigidos para a sua nomeação; b) por descumprimento de deveres inerentes ao cargo; c) por infringência dos dispositivos reguladores do exercício

profissional, com comprobação em processo disciplinar; d) por transferência de seu domicílio para outra localidade, e caso

o(a) DELEGADO(A) não peça demissão; e) se a avaliação a que for submetido recomendar a sua exoneração. II – O(A) DELEGADO(A) pedir demissão. Parágrafo único. O pedido de demissão de que trata esse inciso

deverá ser encaminhado, no mínimo, 30 (trinta) dias, antes do efetivo afastamento do cargo.

Art. 24. O(A) DELEGADO(A) que pedir demissão do cargo ou for dele demitido é obrigado a entregar todo o material de propriedade do CONSELHO, inclusive os arquivos e os papéis de interesse de terceiros e em trânsito pela DELEGACIA, dentro do prazo máximo de

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15 (quinze) dias, contados da data em que receber a comunicação de sua exoneração.

Art. 25. O(A) DELEGADO(A), em qualquer dos casos de afas-tamento, só estará isento de responsabilidade após serem cumpridas as determinações contidas no artigo anterior.

Art. 26. Dar-se-á a substituição do(a) DELEGADO(A) por motivo: a) de doença que o impeça de responder pelos serviços da

DELEGACIA; b) de férias; c) que interrompa as atividades da DELEGACIA, e que dele pos-

sa advir prejuízo aos usuários.

Art. 27. Todo o(a) DELEGADO(A) deverá ter um SUPLENTE, que será indicado pelo(a) DELEGADO(A) TITULAR, devendo ter seu nome aprovado pelo Plenário.

Art. 28. Caberá ao(à) DELEGADO(A) SUPLENTE substituir,

temporariamente, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, ao(à) DELEGADO(A) TITULAR, em seus impedimentos eventuais. (2)

§ 1º Durante o período de substituição aplicam-se ao(à) DELE-

GADO(A) SUPLENTE todas as atribuições, deveres e direitos previs-tos no Capítulo V. (2)

§ 2º A critério da Presidência poderá o prazo de substituição ser

ampliado por até mais 6 (seis) meses, se devidamente justificado. (2)

CAPÍTULO V ATRIBUIÇÕES, DEVERES E DIREITOS

Art. 29. São atribuições do(a) DELEGADO(A): 1) representar o CONSELHO, na respectiva jurisdição, em todas

as atividades institucionais, especialmente quando expressamente designado pela Presidência;

2) atender a todos os profissionais jurisdicionados por sua DELEGACIA, em quaisquer assuntos relacionados ao CONSELHO;

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3) receber e encaminhar ao CONSELHO os documentos para re-gistro de profissionais e organizações contábeis, bem como para atos posteriores;

4) entregar aos usuários todos os documentos enviados pelo CONSELHO; (4)

5) entregar as carteiras profissionais dos Contadores e Técnicos em Contabilidade jurisdicionados pela DELEGACIA; (4)

6) efetuar contatos pessoais, periodicamente, com autoridades municipais, estaduais ou federais da área de jurisdição da DELEGACIA, imprensa, faculdades de ciências contábeis, escolas técnicas de comércio (direção, corpo docente e discente); (4)

7) promover contatos pessoais com dirigentes de entidades da classe; (4)

8) promover contatos sociais com os profissionais da região, a-través de reunião sociocultural, acompanhada de almoço ou jantar, ao que serão convidadas as autoridades locais; (4)

9) organizar as mesas eleitorais e a direção dos trabalhos relativos às eleições para renovação do CONSELHO, obedecendo rigorosamen-te às instruções deste, inclusive quanto ao horário fixado para a vota-ção; (4)

10) representar o CONSELHO em todas as solenidades importan-tes das localidades sob a jurisdição da DELEGACIA, tanto de interes-se direto da classe como de caráter social, cultural, etc. (4)

Art. 30. Constituem deveres do(a) DELEGADO(A): 1) quando não for o exclusivo executor dos trabalhos de sua

DELEGACIA, supervisioná-los e fiscalizá-los pessoalmente, respon-sabilizando-se integralmente por eles;

2) manifestar, a qualquer tempo, impedimentos seus para o exer-cício do cargo de DELEGADO(A);

3) comunicar ao CONSELHO, por escrito, com antecedência mí-nima de 30 (trinta) dias, acontecimentos que demandem sua substitui-ção, seja por motivo de férias, ou outro, que interrompa os serviços da DELEGACIA;

4) zelar para que os profissionais usuários tenham tratamento condigno;

5) manter conduta irrepreensível, privada ou publicamente, ética ou profissionalmente;

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6) não receber qualquer numerário destinado ao CONSELHO, mas encaminhar o usuário para o recolhimento via bancária;

7) comunicar, por escrito, o falecimento de profissional residente na jurisdição da DELEGACIA;

8) comunicar, por escrito, ou verbalmente, qualquer ocorrência de irregularidade no exercício profissional, passível de enquadramento disciplinar;

9) encaminhar ao CONSELHO denúncias, petições, arrazoados de defesas, recursos e demais documentos entregues em sua DELEGACIA, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados do rece-bimento. A data do recebimento deverá constar no documento, para controle do CONSELHO;

10) participar dos eventos promovidos pelo CONSELHO na sua jurisdição;

11) comparecer às reuniões de DELEGADOS(AS), convocados pelo CONSELHO;

12) confrontar os documentos entregues na DELEGACIA com as instruções fornecidas pelo CONSELHO. Somente receber e encami-nhar ao CONSELHO a documentação se estiver completa e de acordo, rigorosamente, com as referidas instruções;

13) dar recibo da documentação entregue na DELEGACIA, da-tando e assinando, de preferência em segunda via de requerimento subscrito pela parte, que servirá de protocolo;

14) enviar sugestões e indicações, visando à melhoria dos seus serviços;

15) visar os pedidos de redução das anuidades, manifestando sua opinião a respeito;

16) visar as prestações de contas dos convênios para funciona-mento dos Escritórios Regionais; (4)

17) organizar e acompanhar, na sua jurisdição, os cursos e even-tos dos programas de educação continuada. (4)

Art. 31. São direitos dos(as) DELEGADOS(AS), para os fins deste Regulamento:

a) obter o ressarcimento das suas despesas para participar de

encontros de DELEGADOS e/ou outros eventos, para os quais tenha sido convocado pelo CONSELHO;

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b) obter ressarcimento de suas despesas efetivadas para funcio-namento da DELEGACIA, nos limites e critérios estabelecidos pelo CONSELHO.

§ 1º O ressarcimento de despesas será efetuado mensalmente,

mediante prestação de contas que poderá ser remetida ao CONSELHO por meio eletrônico.

§ 2º A documentação comprobatória das despesas deverá ficar

arquivada na respectiva DELEGACIA REGIONAL, pelo prazo de 5 anos, à disposição da auditoria interna do CRCRS, do CFC e/ou audi-toria externa de órgãos fiscalizadores.

CAPÍTULO VI

PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS E OUTROS EVENTOS (4)

Art. 32. Serão realizados, periodicamente, Encontros de DELE- GADOS a fim de oportunizar a discussão de temas relacionados ao exercício de suas funções. (4)

§1º É obrigatória a participação do(a) DELEGADO(A) titular nos

Encontros convocados. §2º Será efetuado levantamento de presença dos(as)

DELEGADOS(AS), sendo que em cada 06 (seis) Encontros Regionais ou Gerais de DELEGADOS, admitir-se-á o comparecimento do seu suplente, em substituição ao titular, em até 02 (dois) encontros, e mais 01 (uma) falta justificada do titular, mediante acolhimento da justifica-tiva pela Presidência.

Art. 33. É obrigatória a presença do(a) DELEGADO(A) nos e-

ventos promovidos pelo CONSELHO na respectiva jurisdição da DELEGACIA. (4)

Parágrafo único: Excepcionalmente, serão consideradas as ausên-

cias justificadas, a critério da Presidência do CONSELHO. Art. 34. Quando houver, paralelamente, evento do projeto de e-

ducação continuada e Encontro de DELEGADOS, o DELEGADO

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deverá se empenhar em trazer, ao respectivo evento, profissionais de sua jurisdição. (4)

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS(4)

Art. 35. O(A) DELEGADO(A), para candidatar-se às eleições de renovação do plenário do CONSELHO, na composição de chapa, deverá licenciar-se quando se inscrever para as eleições. (4)

Art. 36. Os(as) DELEGADOS(AS) serão avaliados pelo

CONSELHO quanto ao cumprimento ou não de suas atribuições fixa-das neste Regulamento. A critério do CONSELHO, serão avaliados mediante pesquisa junto aos profissionais contábeis da respectiva ju-risdição. (4)

Art. 37. O mandato máximo do(a) DELEGADO(A) não poderá

exceder a 15 (quinze) anos de efetivo exercício. O(a) DELEGADO(A) que atingir esse tempo de atividade obterá o título de “Delegado(a) Honorário(a)”, em cerimônia solene, escolhendo-se novo titular para que atue como DELEGADO(A), na respectiva DELEGACIA. O “De-legado(a) Honorário(a)” permanecerá no cargo até se complementar o processo de substituição. (4)

Parágrafo único: O “Delegado Honorário” não mais poderá ser

eleito como DELEGADO. (4) Art 38. Os DELEGADOS(AS) que, em 14/07/05, já tiverem atin-

gido o tempo máximo de mandato de 15 anos, poderão permanecer no cargo até as datas previstas a seguir, quando lhes será outorgado o título de “Delegado(a) Honorário(a)”, salvo se manifestarem interesse em antecipar a referida outorga: (4)

• até 31-12-2008, os que já tiverem completado mais de 30 a-nos;

• até 31-12-2009, os que já tiverem completado mais de 25 e menos de 30 anos;

• até 31-12-2010, os que já tiverem completado mais de 20 e menos de 25 anos;

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• até 31-12-2011, os que já tiverem completado mais de 15 e menos de 20 anos;

• até 31-12-2012, os que já tiverem completado mais de 10 e menos de 15 anos; e

• até 31-12-2013, os que já tiverem completado mais de 7 anos na data da entrada em vigor desta Resolução, seguindo-se a-nualmente a substituição dos demais ao completarem os 15 anos de mandato.

§ 1º A concessão do título de “Delegado(a) Honorário(a)” será

materializada mediante uma placa que terá as dimensões de 29,5cm X 20,5cm, na qual constarão os seguintes dizeres:

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

O Plenário do CRCRS, nos termos de sua Resolução nº ..., confe-

re ao Contador ... ou Técnico em Contabilidade ... o título de “DELEGADO(A) HONORÁRIO(A)”, por ter contribuído para o en-grandecimento da Classe Contábil, no exercício das funções de Dele-gado(a) Regional do CRCRS, na cidade de ......................, no período de .... a ......

§ 2º A concessão da distinção de “Delegado(a) Honorário(a)” as-segura ao seu agraciado a condição de destaque nas solenidades promovidas pelo CONSELHO.

§ 3º Não se aplica o artigo 37 e 38 aos DELEGADOS nomeados

a partir de 06/12/2007. (4)

Art. 39. Será conferido o título de “Patrono dos Delegados do CRCRS”, à(o) DELEGADO(A), no exercício do cargo, que reunir os seguintes requisitos: (4)

a) tenha mais de 30 (trinta) anos no exercício do cargo de DELEGADO(A);

b) tenha participado como dirigente de entidade da Classe (Sindi-catos e Associações);

c) tenha um elevado conceito na comunidade; d) seja e tenha sido um(a) DELEGADO(A) atuante, com conhe-

cimento e experiência amealhada ao longo do tempo em suas funções.

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§1º No momento da concessão do título de “Patrono dos Delega-dos do CRCRS”, o qual é singular, o(a) DELEGADO(A) deixará de exercer as atribuições operacionais previstas neste Regulamento, sen-do substituído por novo(a) DELEGADO(A); (4)

§2º O “Patrono dos Delegados do CRCRS” exercerá as funções

de representar o CONSELHO em eventos ou atividades, opinar e ori-entar em todos os assuntos relacionados às DELEGACIAS, quando expressamente designado ou convocado pelo CONSELHO. (4)

§3º título de “Patrono dos Delegados do CRCRS” não confere remuneração ao seu titular, com exceção das despesas para atendimen-to de encargos relacionados à função, quando designado ou convocado pelo CONSELHO, nos termos do parágrafo anterior. (4)

§4º A concessão do referido título será materializada mediante uma placa na qual constarão os seguintes dizeres: (4)

“CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

O Plenário do CRCRS, nos termos da sua Deliberação nº ... con-

cede ao Contador ... (ou Técnico em Contabilidade) o título de “PATRONO DOS DELEGADOS REGIONAIS DO CRCRS” por pre-encher todos os requisitos previstos na Resolução regulamentadora: exercício do cargo de Delegado Regional por mais de 30 anos; parti-cipação e liderança em entidades da classe contábil; elevado conceito na comunidade; e atuação exemplar como Delegado Regional do CRCRS, desde ..../..../....”.

Art. 40. É incompatível o exercício da função de DELEGADO(A) concomitantemente com a de Conselheiro, nos ter-mos da regulamentação do CFC. (4)

Art. 41. Para o atendimento ao previsto no artigo 17, ficam garan-

tidos aos(às) atuais DELEGADOS(AS) que não mais estiverem no efetivo exercício da profissão contábil, com mais de 15 anos de man-dato, o prazo de desligamento adotado aos(às) atuais DELEGA- DOS(AS) com mais de 30 anos, ou seja, até 31-12-2008. (4)

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Art. 42. Nas cidades em que não haja DELEGACIA, poderá ser nomeado um “Representante do Conselho”, a fim de facilitar a comu-nicação entre o CONSELHO e os profissionais da respectiva cidade. (4)

§ 1º As atribuições do “Representante do Conselho” serão defini-

das pelo Conselho Diretor, mediante regulamento. (4) § 2º A referida função não será remunerada. (4) Art. 43. A primeira verificação de que trata o art. 9º, parágrafo

único, será realizada em 31/12/09. As DELEGACIAS que, na referida data, não se encontrarem em conformidade com os requisitos de ma-nutenção do artigo 5º, §2º, serão automaticamente extintas. (4)

Art. 44. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente do

CONSELHO, ouvido o Conselho Diretor, sempre, e, sendo necessá-rio, também o Plenário. (1) Aprovado pela Resolução CRCRS nº 429-05, de 31-03-05, publicada no DOE em 14-07-05. (2) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 453-06, de 12-04-06, publicada no DOE em 08-05-06. (3) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 456-06, de 28-09-06, publicada no DOE em 05-10-06. (4) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 474-07, de 06-12-07, publicada no DOE em 28-12-07.

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RESOLUÇÃO CRCRS Nº 459(1) de 11 de outubro de 2006

Dispõe sobre a Declaração Comprobató-ria de Percepção de Rendimentos (Decore) e Declaração de Habilitação Profissional – DHP, por via eletrônica.

O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a edição da Resolução CFC nº 1.046-05, que

permite a emissão e utilização da DHP Eletrônica, alterando a Resolu-ção CFC nº 871-00;

CONSIDERANDO a edição da Resolução CFC nº 1.047-05, que

permite a emissão e utilização da DECORE Eletrônica, alterando a Resolução CFC nº 872-00;

CONSIDERANDO que foram desenvolvidos instrumentos segu-

ros para a emissão da DECORE e da DHP Eletrônica, por via eletrô-nica na Internet;

CONSIDERANDO que o CRCRS está dotado com estrutura a-

dequada para operacionalizar a emissão da DECORE e da DHP Ele-trônica;

CONSIDERANDO que o sistema está também adequado à ob-

tenção da DECORE e da DHP Eletrônica, com certificação digital; CONSIDERANDO projeto específico (processo SEC nº 35-06),

aprovado pelo Conselho Diretor, em reunião realizada nesta data,

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RESOLVE: Art. 1º Instituir, por meio de serviço informatizado, disponibili-

zado na página do CRCRS (www.crcrs.org.br), a possibilidade de emissão pelos Contadores e Técnicos em Contabilidade, em situação regular no CRCRS, da DECLARAÇÃO COMPROBATÓRIA DE PERCEPÇÃO DE RENDIMENTOS (DECORE) e da DECLARA-ÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL – DHP, por via eletrôni-ca.

Art. 2º O profissional interessado poderá optar pela utilização do

sistema eletrônico disponibilizado na página do CRCRS ou optar pela obtenção da DHP convencional, de acordo com o disposto na Resolução CFC nº 871-00.

Art. 3º O profissional poderá também optar em obter a emissão

da DECORE e da DHP Eletrônica, mediante certificação digital. Art. 4º A liberação do acesso ao Sistema de DECORE e DHP E-

letrônica estará condicionada à assinatura de Termo de Responsabili-dade pelo profissional quanto ao uso pessoal e intransferível da senha de acesso.

Art. 5º Esta Resolução entrará em vigor após aprovação do Plená-

rio do CFC e publicação no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul.

Plenário Contador Ivan Carlos Gatti, 11 de outubro de 2006. Rogério Rokembach – Presidente

(1) Resolução aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade, em 08-12-06, con-forme a Deliberação CFC nº 054-06. Publicada no DOE, edição do dia 1º-02-07.

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Convênio de Mútua Cooperação que entre si celebram o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RS e o CONSELHO REGIO- NAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL.

Aos vinte três dias do mês de agosto do ano de dois mil e um, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, doravante desig- nado TCE/RS, representado neste ato por seu Vice-Presidente, Conse-lheiro Sandro Dorival Marques Pires, e o Conselho Regional de Con-tabilidade do Rio Grande do Sul, doravante designado CRCRS, repre-sentado neste ato por seu Presidente, Contador José João Appel Mat-tos, no uso de suas atribuições legais, RESOLVEM celebrar o presen-te Convênio, mediante as cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA. Os signatários comprometem-se a

prestar mútuas informações no tocante aos serviços de profissionais e empresas de contabilidade, especialmente quanto aos responsáveis técnicos pela contabilidade das Prefeituras Municipais do Estado do Rio Grande do Sul e dos demais órgãos e entidades sob jurisdição do TCE/RS.

CLÁUSULA SEGUNDA. O TCE/RS examinará, nos processos

de prestação de contas que lhe foram encaminhados, a regularidade de situação perante o CRCRS, do responsável técnico pela contabilidade das Prefeituras Municipais do Estado do Rio Grande do Sul, bem co-mo dos demais órgãos e entidades sob jurisdição do TCE/RS.

§ 1º Para verificação da regularidade de situação de que trata o caput da presente cláusula, o CRCRS disponibilizará ao TCE/RS, para consulta eletrônica, via rede INTERNET, o cadastro específico dos profissionais e organizações registrados no CRCRS.

§ 2º A implementação do disposto no parágrafo anterior fica con-dicionada ao cadastramento de senha específica, pelo CRCRS, em nome de servidor formalmente indicado pelo TCE/RS.

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§ 3º A comprovação da regularidade de situação também poderá ser fornecida pelo CRCRS, mediante certidão requerida pelo profis- sional/organização contábil a qual conterá informações sobre o pleno gozo das prerrogativas profissionais, no ano a que se refere a presta-ção de contas objeto de apreciação pelo TCE/RS.

CLÁUSULA TERCEIRA. O CRCRS sempre que, no exercício

da atividade de fiscalização do exercício da profissão contábil que lhe foi atribuído pelo Decreto-Lei nº 9.295-46, tomar conhecimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade praticada contra o erário, no âmbito dos órgãos e entidades sujeitos à fiscalização do TCE/RS, em que neles estejam envolvidos, direta ou indiretamente, profissionais da contabilidade, comunicará o fato ao TCE/RS, para fins de apuração das responsabilidades, no âmbito de sua competência.

CLÁUSULA QUARTA. O TCE/RS, sempre que, no exercício

de suas atribuições constitucionais e legais, tomar conhecimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade praticada direta ou indiretamen-te por profissional da contabilidade, comunicará o fato ao CRCRS, para fins de apuração das responsabilidades no âmbito de sua compe-tência.

CLÁUSULA QUINTA. Os signatários promoverão, conjunta-

mente, eventos tais como seminários, cursos, palestras, edição de ma-nuais, informativos ou outras atividades culturais relativas à área con-tábil, objetivando o aprimoramento técnico dos profissionais da con-tabilidade que atuam na esfera pública, com vista ao correto cumpri-mento das normas específicas pertinentes à matéria, em especial à Lei Federal Complementar nº 101-2000, conhecida como Lei de Respon-sabilidade Fiscal.

§ 1º Constitui prioridade dentre os objetivos de que trata o caput da presente cláusula, a conjugação de esforços no sentido de difundir na esfera pública, especialmente da área municipal, a necessidade de estruturação, implantação, manutenção e aprimoramento do Sistema de Controle Interno, entendido este como o conjunto de unidades téc-nicas, articuladas a partir de um órgão central de coordenação, orien-tadas para o desempenho das atribuições de controle interno indicadas na Constituição e normatizadas em cada nível de governo.

§ 2º Na consecução do objetivo priorizado no parágrafo anterior, será dada ênfase para a necessidade de que a unidade responsável pela

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contabilidade do Município, bem como o respectivo contabilista dela encarregado tenham todas as condições técnicas e operacionais para o correto cumprimento das normas a que estão sujeitos os órgãos públi-cos, em especial em relação às exigências estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

CLÁUSULA SEXTA. As despesas com a realização dos eventos

de que trata a cláusula anterior serão suportadas pelas partes na pro-porção a ser estabelecida em cada evento, devendo as mesmas corre-rem à conta das respectivas dotações orçamentárias pertinentes.

CLÁUSULA SÉTIMA. Os casos omissos neste Convênio serão

resolvidos de comum acordo entre as partes. CLÁUSULA OITAVA. Este Convênio entra em vigor na data

de sua assinatura, e terá duração por prazo indeterminado, podendo ser revogado a qualquer tempo, por desinteresse de uma das partes, desde que comunicado à outra com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

CLÁUSULA NONA. Por estarem os signatários de pleno acordo

com os termos expressos neste Convênio, comprometendo-se a cum-pri-lo, assinam o presente em duas vias de igual teor e forma para os fins legais.

Gramado, 23 de agosto de 2001.

Tribunal de Contas do Estado Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul do Rio Grande do Sul Conselheiro Sandro Dorival Contador José João Appel Mattos, M. Pires, 2º Vice-Presidente, Presidente. no exercício da Presidência.

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TERMO DE COOPERAÇÃO

Termo de Cooperação que entre si cele-bram o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTA- DO DO RIO GRANDE DO SUL e o CON- SELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL, tendo por obje-to o controle de irregularidades relaciona-das ao exercício da profissão contábil. 1

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL, inscrito no CNPJ/MF sob o n.º 93.802.833/0001-57, com sede nesta Capital, na Praça Marechal Deodoro, nº 110, Centro, dora-vante denominado simplesmente MP/RS, neste ato representado pelo Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça, Doutor Roberto Bandeira Pereira, e o CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDA- DE DO RIO GRANDE DO SUL, inscrito no CNPJ/MF sob o n.º 92.698.471/0001-33, com sede nesta Capital, na Rua Baronesa do Gravataí, n.º 471, Cidade Baixa, doravante denominado simplesmente CRCRS, neste ato representado pelo seu Presidente, Contador Rogério Costa Rokembach, resolvem celebrar o Termo de Cooperação, medi-ante as cláusulas e condições que seguem:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Termo de Cooperação tem por objeto a troca de in-formações e a realização de ações conjuntas para fins de investigar irregularidades praticadas em relação ao exercício da profissão contá-bil, mormente no que pertine à emissão de Declarações Comprobató-rias de Percepção de Rendimentos – DECORES, que, utilizadas para a prática de crimes, apresentem irregularidades quanto à habilitação legal do emitente ou quanto à veracidade dos valores declarados.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS ATRIBUIÇÕES E OBRIGAÇÕES

I – Compete ao CRCRS designar fiscais do seu corpo técnico e fornecer os dados cadastrais que possuir, a fim de operacionalizar as ações conjuntas que visem a coibir falsidades nas Declarações referi-

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das na Cláusula Primeira, bem como sua utilização em outras ativida-des criminosas.

II – Compete ao MP/RS fornecer as informações que possuir em

seus arquivos ou cadastros, salvo as obtidas em segredo de Justiça, para fins de coibir as falsidades nas Declarações de Renda – DECO- RES, bem como outras atividades criminosas.

CLÁUSULA TERCEIRA – DAS DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

O presente Termo de Cooperação não implica transferência de recursos financeiros entre os firmatários, determinando-se que os ônus decorrentes de ações específicas, desenvolvidas em razão deste ins-trumento, são de responsabilidade dos respectivos partícipes.

CLÁUSULA QUARTA – DA VIGÊNCIA

O presente Termo de Cooperação terá vigência de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de sua publicação na imprensa oficial, e po-derá ser rescindido por qualquer das partes, mediante comunicação escrita, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA QUINTA

Fica eleito o Foro da Justiça Federal – Seção Judiciária de Porto Alegre-RS, como competente para dirimir qualquer questão proveni-ente deste Termo de Cooperação, eventualmente não resolvida no âmbito administrativo, renunciando-se a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem de acordo, as partes firmam o presente Termo de

Cooperação, em duas vias de igual teor e forma. Porto Alegre, 25 de janeiro de 2006.

Roberto Bandeira Pereira, Rogério Costa Rokembach, Procurador-Geral de Justiça Presidente do Conselho Regional do Ministério Público/RS. de Contabilidade do RS. (1) Publicado no DOU, de 31-01-2006.

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TERMO DE CONVÊNIO Nº 04/7/55

CONVÊNIO que entre si celebram o ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL e o CONSELHO REGIONAL DE CONTABILI-DADE DO RIO GRANDE DO SUL, objeti-vando o intercâmbio de informações sobre Demonstrações Contábeis apresentadas por fornecedores de bens e serviços do ESTADO.

O Estado do Rio Grande do Sul, doravante denominado ESTA-

DO, neste ato representado pelo Secretário de Estado da Fazenda Substituto, Sr. Ario Zimmermann, com a interveniência da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, doravante denominado CAGE, neste ato representada por seu titular Contador, Sr. Pedro Gabril Kenne da Sil-va, e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, doravante denominado CRCRS, com sede na Rua Baronesa do Grava-taí, 471, nesta Capital, neste ato representado por seu Presidente, Con-tador Enory Luiz Spinelli, resolvem firmar o presente convênio de intercâmbio de informações, com base no artigo 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e posteriores alterações, na forma das cláusu-las e condições que seguem:

Cláusula Primeira: Objeto

O presente convênio tem por objeto o intercâmbio de informa-

ções entre o ESTADO e o CRCRS, sobre demonstrações contábeis apresentadas à CAGE, pelos fornecedores de bens e serviços do ESTADO para fins de obtenção do Certificado de Capacidade Finan-ceira de que trata o Decreto Estadual nº 36.601, de 10 de abril de 1996 e a Instrução Normativa CAGE nº 02-96, de 22 de agosto de 1996.

Cláusula Segunda: Objetivo do Intercâmbio de Informações O ESTADO receberá do CRCRS, informações sobre a situação

do registro do responsável técnico pelas demonstrações contábeis apresentadas à CAGE, objetivando assegurar-se que se trata de conta-

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bilista no pleno gozo de suas prerrogativas profissionais. Poderá tam-bém o ESTADO encaminhar, para análise técnica do CRCRS, de-monstrações contábeis que contenham indícios de irregularidade que possam comprometer o resultado da análise da capacidade financeira da empresa na obtenção do certificado referido na Cláusula Primeira. Por outro lado, o CRCRS, prestando este serviço ao ESTADO, estará exercendo a sua missão institucional de fiscalização do exercício da profissão contábil.

Cláusula Terceira: Operacionalização do Intercâmbio de Informações

A CAGE informará ao CRCRS, mediante transmissão eletrônica

de dados, o nome e o número de registro do contabilista responsável, bem como a unidade da Federação da empresa interessada na obten-ção do Certificado de Capacidade Financeira. O CRCRS, por sua vez, fornecerá no prazo máximo de 48 horas, informações sobre a situação do registro do contabilista perante o órgão, especificando os casos em que houver qualquer impedimento, mesmo que temporário, do exercí-cio da profissão contábil.

Parágrafo primeiro. O prazo referido no caput não se aplica na hipó-tese de contabilistas de outras unidades da Federação, casos em que o CRCRS terá de consultar o CRC da respectiva jurisdição do profissional.

Parágrafo segundo. Ficando caracterizada qualquer situação de im-

pedimento do exercício profissional em relação ao Contabilista responsá-vel pelas demonstrações contábeis, a CAGE fornecerá cópia das mesmas ao CRCRS para instauração do competente processo administrativo.

Cláusula Quarta: Irregularidades nas Demonstrações Contábeis

Havendo indícios de irregularidade na elaboração das demonstra-

ções, a CAGE remeterá cópia das mesmas ao CRCRS para análise técnica, sem prejuízo do andamento do processo que objetiva a con-cessão do Certificado de Capacidade Financeira.

Parágrafo primeiro. Concluída a análise técnica, o CRCRS comuni-

cará, formalmente, à CAGE, informando, a instauração ou não de proces-so administrativo disciplinar contra o profissional responsável técnico.

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Parágrafo segundo. Quando do trânsito em julgado do processo administrativo referido no parágrafo anterior, o CRCRS comunicará, formalmente, à CAGE a decisão final, exceto nos casos em que a pena aplicada seja de cunho reservado.

Cláusula Quinta: Vigência

O presente convênio terá vigência pelo prazo de 5 (cinco) anos,

podendo qualquer um dos partícipes retirar-se mediante aviso prévio de 30 (trinta) dias.

Cláusula Sexta: Foro

O Foro para dirimir eventuais controvérsias acerca do presente

instrumento é o de Porto Alegre, abdicando, os partícipes, a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Estando os partícipes avençados, firmam o presente instrumento

em 04 (quatro) vias de igual teor e forma, na presença das testemu-nhas que também o subscrevem, depois de lido, conferido e achado conforme os seus termos.

Porto Alegre, 31 de agosto de 2004. ARIO ZIMMERMANN Secretário de Estado da Fazenda, substituto PEDRO GABRIL KENNE DA SILVA Contador e Auditor-Geral do Estado ENORY LUIZ SPINELLI Presidente do CRCRS

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TERMO DE CONVÊNIO Nº 02-2008

Termo de Convênio nº 02-2008 que entre si celebram o Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria de Desenvolvi-mento e dos Assuntos Internacionais, com a interveniência da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

O Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria

do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais – SEDAI, com sede administrativa à Av. Borges de Medeiros nº 1501 – 16º e 17º andares, nesta Capital, inscrita no CNPJ sob o nº 87.958.591/0001-92, neste ato representada por seu Secretário, Sr. Luiz Fernando Salvadori Záchia, com a interveniência da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS, com sede administrativa à Av. Júlio de Castilhos nº 120 – Térreo, 1º, 2º 3º (metade) e 4º (metade) andares, nesta Capital, inscrita do CNPJ sob o nº 87.958.591/0001-35, neste ato representada por seu Presidente, Sr. Jorge Luiz Costa Melo, doravante denominados Concedente e Interveniente, e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – CRCRS, entidade de fiscalização do exercício da profissão contábil, criado pelo Decreto-Lei nº 9.295, de 27-05-46, com sede à Rua Baronesa do Gravataí nº 471, nesta Capital, inscrito no CNPJ sob o nº 92.698.471/0001-33, neste ato representado por seu Conselheiro Presidente, Contador Ro-gério Costa Rokembach, doravante denominado Convenente, resol-vem celebrar o presente TERMO DE CONVÊNIO, destinado à conse-cução do objeto abaixo descrito, constante no processo administrativo nº 0198-16.02/08-6, resolvem celebrar o presente Convênio FPE nº 002-2008 (FPE nº 0585-2008), sob a égide da Instrução Normativa CAGE nº 01-06, de 21-03-2006, podendo, todavia, ser adotado o pro-cedimento simplificado descrito no art. 20, da IN, e, no que couber, pelas disposições da Lei Federal nº 8.666-1993, e alterações da Lei de Diretrizes Básicas nº 12.750-2007 e da Lei Federal nº 101-2000, me-diante as seguintes cláusulas e condições:

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Cláusula Primeira – Do Objeto Constitui objeto do presente Convênio o desenvolvimento de a-

ções conjuntas de interesse recíproco, visando: a) ao cumprimento da atuação fiscalizadora contábil que a Lei

atribui ao Convenente; b) a dar maior segurança aos documentos contábeis apresentados

para autenticação na JUCERGS; c) à participação institucional e esclarecimento aos profissionais

da Contabilidade, mediante palestras e edições de publicações, relati-vas à legislação vigente, em atos praticados no âmbito dos Serviços de Registros Públicos de Empresas e a otimização do cadastramento in-formatizado das empresas gaúchas.

Cláusula Segunda – Das Obrigações dos Partícipes 1. Caberá à Concedente por sua Interveniente: a) autorizar o agente credenciado do Convenente a desenvolver as

atividades previstas na Cláusula Primeira, viabilizando a instalação de postos do Convenente na JUCERGS e nos seus Escritórios Regionais, observadas as disponibilidades físicas da mesma;

b) disponibilizar, mediante pedido formal, cópia de documentos que poderão ser objeto de autuação pelo Convenente, por infringência de dispositivos legais disciplinadores de atividades contábeis;

c) indicar palestrantes capacitados ao desempenho do objeto do presente Convênio;

d) realizar palestras no Estado do Rio Grande do Sul, quando so-licitado, no período de vigência deste Convênio, sendo que os custos com transporte, hospedagem e alimentação dos palestrantes correrão por conta do Convenente;

e) fornecer os textos de publicações a serem editadas gratuita-mente pelo Convenente.

2. Caberá ao Convenente: a) fiscalizar, por intermédio de agente credenciado, os livros en-

caminhados para autenticação e, por solicitação da Concedente, por sua Interveniente, outros documentos encaminhados a arquivamento ou anotação que dependam de responsabilidade técnica contábil;

b) subsidiar à Concedente, por sua Interveniente, em consultas pertinentes à matéria contábil, formuladas por seus usuários;

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c) propiciar meio de transporte aos palestrantes da Concedente, por sua Interveniente, e arcar com os custos de hospedagem e alimen-tação dos mesmos;

d) providenciar espaço físico adequado para a realização das pa-lestras objeto deste Convênio;

e) promover a divulgação das palestras a serem realizadas; f) editar, sem qualquer ônus para a Concedente, por sua Interve-

niente, as publicações referidas na Cláusula Primeira, letra “c”; g) confeccionar prospectos com orientações procedimentais acer-

ca de encaminhamentos de atos de registro do comércio. CLÁUSULA TERCEIRA – DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES Para operacionalizar as atividades objeto deste Convênio, pode-

rão ser constituídos grupos de trabalho integrados por representantes do Concedente, por sua Interveniente, e do Convenente, indicando, cada partícipe, um coordenador com a incumbência de:

a) responder pela comunicação que se fizer necessária, inclusive envio e recebimento de documentos relativos a este Convênio;

b) propor eventuais alterações que se façam necessárias para o bom cumprimento do presente Convênio, sugerindo, se for o caso, a elaboração de termos aditivos;

c) nos casos omissos, resolver, ou, não tendo poderes para tanto, levar aos seus respectivos superiores, para solução, as questões técni-cas e administrativas decorrentes da execução do presente acordo.

Cláusula Quarta – Das Despesas Cada partícipe responsabilizar-se-á pela remuneração devida aos

respectivos servidores designados para as atividades previstas neste Convênio, com despesas à conta de dotações orçamentárias próprias, ficando claro que este Convênio não envolverá aplicação de recursos específicos, obedecidas, ainda, as seguintes condições:

a) as atividades, para consecução dos objetivos estabelecidos nes-te Convênio, serão executadas de forma coordenada porém com inde-pendência administrativa, técnica e financeira;

b) a coordenação dos serviços e atividades, relativa às informa-ções cadastrais, será realizada pela Presidência da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul ou por servidores por ele designados.

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Cláusula Quinta – Da Vigência O presente Convênio vigerá a contar da data da publicação da sú-

mula do presente instrumento no Diário Oficial do Estado, com termo final em 31-12-2009, data de encerramento do mandato da atual presi-dência. Eventuais prorrogações poderão ser motivadas a cada nova ges-tão, mediante Termo Aditivo, até o limite de 60 (sessenta) meses.

Cláusula Sexta – Da Renúncia e Rescisão O presente Convênio poderá ser denunciado por escrito, a qual-

quer tempo, por qualquer dos partícipes, por meio de seus representan-tes legais, caso desejarem retirar sua cooperação, bem como ser res-cindido pelo descumprimento de qualquer cláusula pactuada, indepen-dentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, assegurada a continuidade das atividades em andamento, a fim de que não haja prejuízo às partes interessadas.

Cláusula Sétima – Da Publicação A Concedente, por sua Interveniente, providenciará a publicação

da súmula do presente Convênio dentro do prazo legal. Cláusula Oitava – Do Foro Fica eleito o Foro de Porto Alegre, com renúncia expressa a

qualquer outro, para dirimir dúvidas e solucionar questões oriundas deste Convênio.

E, por estarem de pleno acordo, os partícipes firmam o presente

instrumento em 3 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo subscritas.

Porto Alegre, 16 de junho de 2008. Luiz Fernando Salvadori Záchia, Concedente. Jorge Luiz Costa Melo, Interveniente. Rogério Costa Rokembach, Convenente.

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JURAMENTOS

Juramento do Bacharel em Ciências Contábeis

“Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a minha profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profissionais e éticas. Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que meu trabalho possa ser um instru-mento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do País. Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da Classe Contábil, o aprimoramento da Ciência Contábil e a evolução da Profissão.”

Juramento do Técnico em Contabilidade

“Ao receber o meu diploma de Técnico em Contabilidade, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a minha profissão com dedi-cação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profis-sionais e éticas. Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que meu trabalho possa ser um instru-mento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do País. Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da Classe Contábil, o aprimoramento da Ciência Contábil, a evolução da Profissão e a realizar esforços para a continuidade de minha formação contábil.”

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO INTERNO (1)

Capítulo I

CONSTITUIÇÃO, SEDE E FORO DO CRCRS

Art. 1º O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – CRCRS, entidade criada por lei com o objetivo de fiscalização e registro dos profissionais da contabilidade, é constituído por 27 mem-bros e igual número de suplentes, eleitos na forma da legislação vigen-te, observada a proporção de 2/3 (dois terços) de Contadores e 1/3 (um terço) de Técnicos em Contabilidade. (5)

§ 1º Nos termos da delegação cometida pelo Decreto-Lei n.º

9.295, de 27 de maio de 1946, constitui competência do CRCRS ori-entar, disciplinar, fiscalizar, legal, técnica e eticamente, o exercício da profissão contábil, bem como realizar o registro dos profissionais e das organizações contábeis.

§ 2º O CRCRS tem sua sede e foro na cidade de Porto Alegre, Esta-

do do Rio Grande do Sul, cuja área territorial delimita sua jurisdição.

Capítulo II DO MANDATO DOS MEMBROS DO CRCRS

Art. 2º O mandato dos Conselheiros, efetivos e suplentes, obede-

cerá ao disposto na legislação em vigor. § 1º O cargo de Conselheiro, inclusive quando investido na fun-

ção de qualquer órgão da estrutura do CRCRS, é de exercício gratuito e obrigatório e será considerado serviço relevante.

§ 2º A posse dos Conselheiros efetivos e suplentes ocorrerá na

primeira sessão plenária do ano subsequente ao pleito eleitoral. (5) Art. 3º A justificação de ausência às reuniões do Plenário do

Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, do Plená-rio do Tribunal Regional de Ética e Disciplina do Rio Grande do Sul e

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das Câmaras deverá ser dirigida ao Presidente do CRC Rio Grande do Sul, antes de iniciada a sessão a que não possa o Conselheiro compa-recer, salvo quando ocorrer motivo que impeça a comunicação anteci-pada. Esta, no caso, deverá ser apresentada antes da sessão seguinte.

Art. 4º No caso de licença concedida pelo Plenário do Conselho

Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul e no caso de impedimento de Conselheiro efetivo comparecer a determinada reunião plenária do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul ou do Tribunal Regional de Ética e Disciplina do Rio Grande do Sul, o Presidente do CRCRS convocará suplente. (3)

Capítulo III

DA ORGANIZAÇÃO Art. 5º O CRCRS é composto de: I – Órgãos de Deliberação Coletiva: a) Plenário; b) Conselho Diretor; c) Câmara de Controle Interno; d) Primeira Câmara de Ética e Disciplina; e) Segunda Câmara de Ética e Disciplina; f) Terceira Câmara de Ética e Disciplina; g) Câmara de Fiscalização; h) Câmara de Desenvolvimento Profissional; i) Câmara de Registro; j) Câmara de Recursos de Ética e Disciplina; k) Câmara de Recursos de Fiscalização. II – Órgãos Singulares: a) Presidência; b) Vice-Presidência de Gestão; (3) c) Vice-Presidência de Fiscalização; d) Vice-Presidência de Registro; e) Vice-Presidência de Controle Interno; f) Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional; g) Vice-Presidência de Relações com os Profissionais;(5) h) Vice-Presidência de Relações Institucionais. (3) (5) i) Vice-Presidência Técnica. (6)

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III – Ouvidoria. Parágrafo único. O CRCRS poderá instalar Delegacias e creden-

ciar representantes em qualquer município ou distrito, bem como insti-tuir Escritórios Regionais de Representação do CRCRS, visando à descentralização e a maior eficiência na execução das suas atividades, especialmente as de fiscalização e registro.

IV – Conselho Consultivo (4) Art. 6º O Presidente e os Vice-Presidentes serão eleitos pelo Ple-

nário, com mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única reeleição consecutiva na mesma função, não podendo o exercício do cargo ul-trapassar o término do mandato como Conselheiro.

§ 1º A limitação de reeleição aplica-se, também, ao Vice-

Presidente que tiver exercido mais da metade do mandato presidencial. § 2º O Presidente e o Vice-Presidente de Gestão deverão, obriga-

toriamente, ser eleitos dentre os membros contadores que compõem o Plenário. (3)

§ 3º No período compreendido entre o término do mandato de

Presidente e até que se proceda a eleição, assumirá a Presidência o Conselheiro da categoria de Contador, do terço remanescente, porta-dor de registro mais antigo.

Art. 7º A Câmara de Controle Interno é integrada pelo Vice-

Presidente de Controle Interno, na qualidade de seu coordenador, e por mais dois Conselheiros, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coincidente com o do Presidente do CRCRS, observada a proporção de 2/3 (dois terços) de contadores e 1/3 (um terço) de técni-cos em contabilidade.

Parágrafo único. Juntamente com os membros da Câmara de

Controle Interno, serão eleitos 2 (dois) suplentes, um contador e um técnico em contabilidade, que os substituirão, indistintamente, nos casos de falta, impedimento ou vacância.

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Art. 8º A Primeira Câmara de Ética e Disciplina é integrada por 1 (um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) su-plentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coinci-dente com o do Presidente do CRCRS. (5)

Art. 9º A Segunda Câmara de Ética e Disciplina é integrada por 1

(um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) su-plentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coinci-dente com o do Presidente do CRCRS. (5)

Art. 10. A Terceira Câmara de Ética e Disciplina é integrada por

1 (um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) suplentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coin-cidente com o do Presidente do CRCRS. (5)

Art. 11. A Câmara de Fiscalização é integrada por 1 (um) coor-

denador, mais 2 (dois) Conselheiros titulares e dois suplentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coincidente com o do Presidente do CRCRS.

Art. 12. A Câmara de Desenvolvimento Profissional é integrada

pelo Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional, como coorde-nador, mais dois Conselheiros titulares e dois suplentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 02 (dois) anos, coincidentes com o do Pre-sidente do CRCRS.

Art. 13. A Câmara de Registro é integrada pelo Vice-Presidente

de Registro, como coordenador, mais 2 (dois) Conselheiros titulares e dois suplentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coincidentes com o do Presidente do CRCRS.

Art. 14. A Câmara de Recursos de Ética e Disciplina é integrada

por 1 (um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) suplentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coin-cidente com o do Presidente do CRCRS.

Art. 15. A Câmara de Recursos de Fiscalização é integrada por 1

(um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) su-plentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coinci-dente com o do Presidente do CRCRS.

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Art. 16. O Presidente, os Vice-Presidentes, os membros das Câ-maras, os respectivos suplentes, e os coordenadores das Câmaras de Ética e Disciplina, de Fiscalização, e das Câmaras de Recursos de Ética e Disciplina e de Recursos de Fiscalização, serão eleitos pelo Plenário, por escrutínio secreto e maioria absoluta, na primeira sessão do mês de janeiro, subsequente à posse dos novos Conselheiros. Pro-ceder-se-á a nova eleição, em caso de empate, e, persistindo esse, con-siderar-se-á eleito o de registro mais antigo.

§ 1º Os Conselheiros – exceto os membros do Conselho Diretor –

poderão ser eleitos para integrarem, cumulativamente, qualquer uma das Câmaras previstas neste Regimento. (3)

§ 2º Os Conselheiros que integram as diversas Câmaras, exceto

os respectivos coordenadores, poderão ser substituídos nas reuniões das Câmaras, por Conselheiro suplente.(3)

§ 3º Os Conselheiros suplentes que participarem de reuniões das

Câmaras, na forma do disposto no parágrafo anterior, terão as mesmas prerrogativas do titular, podendo relatar processos da respectiva Câ-mara e proferir voto nas decisões da mesma.

Art. 17. Nos casos de vaga, por qualquer motivo, da Presidência ou

das Vice-Presidências, o Plenário elegerá, na sessão subsequente, novo titular, para concluir o respectivo mandato.

Parágrafo único. O Presidente, em suas faltas ou impedimentos

eventuais, ou no caso de vacância temporária de cargo, será substituí-do, dentre os membros contadores, conforme a seguinte ordem:

a) pelo Vice-Presidente de Gestão; b) pelo Vice-Presidente de Fiscalização; c) pelo Vice-Presidente Técnico; (6) d) pelo Vice-Presidente de Registro; (6) e) pelo Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional; (6) f) pelo Vice-Presidente de Relações com os Profissionais; (5) (6) g) pelo Vice-Presidente de Relações Institucionais; (3) (5) (6) h) pelo Conselheiro titular, contador, de registro mais antigo.(3) (6) Art. 18. O Conselho Consultivo é integrado pelo Presidente do

CRCRS, que o presidirá, e por seus ex-Presidentes. (4)

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Art. 19. Os serviços do CRCRS serão executados pelos seus respectivos setores, conforme definido em regulamento próprio.

Capítulo IV

DAS ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO CRCRS Seção I

DAS ATRIBUIÇÕES DO PLENÁRIO

Art. 20. São atribuições do Plenário: (3) I – fiscalizar, pelos órgãos próprios, o exercício da profissão de

contabilista, impedindo e punindo as infrações, cumprindo-lhe exami-nar livros e documentos de terceiros quando necessário à instrução processual e representar às autoridades competentes sobre os fatos que apurar e cuja solução não sejam de sua alçada;

II – referendar a concessão de registro profissional em processos ordinários e sumários, a serem apreciados de acordo com o definido no presente Regimento, bem como adotar as providências necessárias à realização de exames de suficiência para a concessão desses regis-tros, observada a disciplina estabelecida pelo CFC; (2)

III – processar, conceder, organizar, manter, baixar, revigorar e cancelar os registros de contador, técnico em contabilidade e organi-zação contábil;

IV – cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação aplicá-vel, em especial o Regulamento Geral dos Conselhos, o seu Regimen-to Interno, as Resoluções e demais atos, bem como os do CFC;

VI – examinar e julgar as reclamações e representações escritas, sobre os serviços de registro e infrações dos dispositivos legais, relati-vos ao exercício da profissão de contabilista;

VIII – elaborar e aprovar seu Regimento Interno e suas altera-ções, submetendo-o à homologação do CFC;

IX – eleger os membros do Conselho Diretor, dos demais Órgãos de Deliberação Coletiva e o Ouvidor, bem como o representante no Colégio Eleitoral de que trata o artigo 11 do Regulamento Geral dos Conselhos;

X – aprovar o orçamento anual do CRCRS e respectivas modificações, submetendo-os à homologação do CFC;

XI – apreciar e votar proposições sobre matéria de sua competên-cia legal e regimental;

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XII – elaborar e aprovar resoluções sobre assuntos de seu peculi-ar interesse, submetendo-as a homologação do CFC quando a matéria disciplinada tiver implicação ou reflexos no âmbito federal;

XIII – conceder licença ao Presidente e Vice-Presidentes, até 120 (cento e vinte) dias por mandato, e aos demais Conselheiros até 240 (duzentos e quarenta) dias por mandato, bem como, quando for o caso, aplicar-lhes penalidades;

XIV – aprovar o quadro de pessoal do CRCRS e o respectivo Re-gulamento próprio;

XV – decidir recursos dos servidores do CRCRS, contra penas de suspensão, demissão, destituição ou dispensa, aplicadas pelo Presidente;

XVI – adotar e promover, dentro do âmbito de sua competência e ju-risdição, todas as medidas necessárias à realização de suas finalidades;

XVII – cooperar com os órgãos da administração pública no es-tudo e solução dos problemas referentes à profissão de contabilista, encaminhando ao CFC os assuntos da alçada Federal;

XVIII – deliberar sobre as decisões das Câmaras; XIX – julgar relatório, contas e demonstrações contábeis apresen-

tadas pelo Presidente, após parecer da Câmara de Controle Interno, antes de enviá-las ao Conselho Federal de Contabilidade;

XX – nomear ou destituir delegado ou representante, por propos-ta do Presidente;

XXI – interpretar este Regimento Interno e suprir suas lacunas, com recurso necessário ao CFC;

XXII – publicar no Diário Oficial do Estado e nos seus meios de comunicação as resoluções de interesse da profissão, o extrato do Or-çamento e suas Demonstrações Contábeis;

XXIII – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando pelo seu prestígio, bom nome da Classe e dos que a integram;

XXIV – delegar competência ao Presidente e/ou Conselho Diretor; XXV – conceder, baixar, restabelecer e cancelar registro, por in-

termédio da sua Câmara de Registro, bem como apreciar o Pedido de Reconsideração das decisões de indeferimentos dos pedidos de con-cessão, baixa, restabelecimento e cancelamento de registro;

XXVI – instituir e extinguir, por proposta do Conselho Diretor, Delegacias Regionais e Escritórios Regionais de Representação do CRCRS;

XXVII – julgar infrações e aplicar penalidades previstas no Re-gulamento de Procedimentos Processuais e em outros atos normativos baixados pelo CFC, referentes aos processos abertos contra pessoas

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físicas, pessoas jurídicas e organizações contábeis, por intermédio da Câmara de Fiscalização;

XXVIII – funcionar como Tribunal Regional de Ética e Discipli-na do Rio Grande do Sul (TRED-RS), para julgamento dos processos oriundos das três Câmaras de Ética e Disciplina e da Câmara de Re-cursos de Ética e Disciplina;

XXIX – manter intercâmbio com entidades congêneres e fazer-se representar em entidades nas quais esteja prevista a indicação de re-presentantes do CRCRS, bem como em conclaves no país e no exteri-or, relacionados à contabilidade e suas especializações, ao seu ensino e pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos recursos orçamentários e financeiros disponíveis e com observância da disciplina geral estabelecida pelo CFC;

XXX – admitir a colaboração das entidades de classe em casos relativos a matéria de sua competência;

XXXI – incentivar e contribuir para o aprimoramento técnico, ci-entífico e cultural dos contabilistas e da sociedade em geral;

XXXII – propor alterações ao Regulamento Geral dos Conselhos, colaborar com os órgãos públicos no estudo e solução de problemas relacionados ao exercício profissional e aos contabilistas, inclusive na área de educação;

XXXIII – tomar as providências necessárias ao pronto e fiel cumprimento dos atos e recomendações do CFC.

Parágrafo único. Em casos devidamente justificados, poderá o

Plenário conceder licença em prazos superiores aos previstos no item XIII, que trata da concessão de licença ao Presidente, Vice-Presidentes e Conselheiros. (5)

Seção II

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Art. 21. São atribuições do Presidente: a) dar posse aos Conselheiros titulares e suplentes, bem como

nomear o ouvidor eleito pelo Plenário; (3) b) presidir as sessões do Plenário, orientando e disciplinando os

trabalhos, mantendo a ordem, propondo e submetendo as questões à deliberação do Plenário, apurando os votos e proclamando as decisões;

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c) conceder e cassar a palavra, interrompendo o orador que se desviar da questão em debate, falar contra o vencido ou faltar com a consideração devida ao Conselho, a seus membros, ou a representan-tes dos Poderes Constituídos;

d) proferir, além do voto comum, o de qualidade, em caso de empate; e) decidir, conclusivamente, as questões de ordem, e, com recurso

ao Plenário, as reclamações formuladas pelos Conselheiros, os inci-dentes processuais e as justificações de ausência dos Conselheiros;

f) cumprir e fazer cumprir as decisões do CFC e do Plenário, e as disposições deste Regimento;

g) representar o CRCRS judicial e extrajudicialmente, podendo constituir mandatários;

h) zelar pelo prestígio e decoro do CRCRS; i) superintender e orientar os serviços do CRCRS; j) presidir, orientar e disciplinar os pleitos de renovação do Plenário; k) convocar as sessões ordinárias e extraordinárias, e organizar as

respectivas pautas; l) suspender decisão do Plenário que julgar inconveniente, ou

contrária aos interesses da profissão ou da instituição, mediante ato fundamentado;

m) assinar Portarias, Resoluções e Deliberações aprovadas, car-teiras profissionais e/ou anotações nelas feitas; (3)

n) proibir a publicação ou registro, em ata, de expressões e con-ceitos inconvenientes; (3)

o) quanto aos empregados do CRCRS: (3) I – nomear os ocupantes de cargos com funções de exercício de

confiança; II – conceder-lhes férias, licenças e outros benefícios legais; III – aplicar-lhes, por proposta do Diretor Executivo, as penas de

advertência, repreensão, suspensão e demissão; IV – contratá-los sob o regime da CLT, promovê-los e rescindir o

contrato de trabalho; V – propor ao Plenário a aprovação do quadro de pessoal e do

Regulamento próprio; p) propor ao Plenário a abertura de créditos adicionais; (3) q) efetuar a abertura de créditos adicionais dentro dos limites au-

torizados pelo Plenário em ato próprio; (3) r) movimentar contas bancárias, assinar cheques e demais docu-

mentos de crédito emitidos pelo CRCRS, juntamente com o Diretor

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Executivo ou seu substituto eventual, bem como autorizar os paga-mentos de despesas; (3)

s) nomear revisores aos recursos de decisão proferida pelo Plená-rio; (3)

t) dar posse aos delegados; (3) u) delegar competência; (3) v) adotar as medidas necessárias à realização das finalidades do

CRCRS, bem como à sua administração, propondo ao Plenário as que estiverem fora de sua alçada; (3)

w) assinar as carteiras de identidade de contabilista; (3) x) autorizar a contratação de serviços, dentro dos limites das re-

ceitas; (3) y) delegar as atribuições da alínea w; (3) z) designar coordenadores para as Comissões de Estudo e para os

Grupos de Trabalho instituídos pelo CRCRS. (3)

§ 1º A decisão suspensa na forma do disposto na alínea l prevale-cerá se o Plenário, na decisão subsequente, não a confirmar por maio-ria de 2/3 (dois terços) dos seus membros.

§ 2º Caso não seja aprovado o ato de suspensão de decisão do Presidente, este poderá interpor recurso, com efeito suspensivo, ao CFC, que o julgará no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.

§ 3º É vedada a contratação pelo CRCRS, para prestar serviços remunerados, com ou sem relação de emprego, de cônjuge ou compa-nheiro(a), e parentes até o terceiro grau, consanguíneo ou afim, de Conselheiro ou ex-Conselheiro efetivo ou suplente, por até 02 (dois) anos, findo o mandato respectivo.

§ 4º A proibição contida no parágrafo anterior aplica-se, nos mesmos casos e condições, a cônjuge, companheiro(a) e parentes:

I – de titulares de órgãos de descentralização administrativa do CRCRS;

II – de empregado ou contratado do CRCRS.

Seção III DAS ATRIBUIÇÕES DOS VICE-PRESIDENTES

Art. 22. Compete ao Vice-Presidente de Gestão: (3)

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a) substituir todos os Vice-Presidentes em suas faltas ou impedi-mentos temporários, exceto a Vice-Presidência de Controle Interno; (6)

b) superintender a administração e serviços do Departamento O-peracional; (6)

c) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidên-cia. (6)

Art. 23. Compete ao Vice-Presidente de Fiscalização: (3) a) superintender a administração e serviços da Divisão de Fiscali-

zação; (6) b) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidência; c) determinar diligências e instauração de processos, distribuin-

do-os a relatores, dentre os membros das Câmaras de Ética e Discipli-na e da Câmara de Fiscalização;

d) substituir o Vice-Presidente de Gestão e o Vice-Presidente de Controle Interno em suas faltas ou impedimentos temporários. (6)

§ 1º O Vice-Presidente de Fiscalização, ao receber o processo

devidamente instruído, encaminha-lo-á à respectiva Câmara, para julgamento.

§ 2º Nos casos de existência de processos correlatos caberá ao

Vice-Presidente de Fiscalização adotar as providências para que o julgamento dos mesmos ocorra em uma única reunião da Câmara, ou em reuniões paralelas das Câmaras quando a correlação ocorrer entre processos em tramitação em Câmaras distintas.

§ 3º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, caberá ao Vice-

Presidente de Fiscalização adotar as providências necessárias para que as atas das Câmaras que contiverem processos correlatos sejam apre-ciadas pelo Plenário em uma mesma reunião.

Art. 24. Compete ao Vice-Presidente de Registro: (3) a) coordenar e integrar a Câmara de Registro; b) superintender a administração e serviços da Divisão de Regis-

tro e de Relacionamento com os Usuários; (6) c) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidência;

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d) determinar diligências necessárias para a instrução de proces-sos de registro, distribuindo-os a relatores, dentre os membros da Câ-mara de Registro.

§ 1º O Vice-Presidente de Registro, ao receber o processo devi-

damente relatado, encaminha-lo-á à respectiva Câmara, para julga-mento.

§ 2º O Coordenador da Câmara de Registro, em suas faltas ou

impedimentos temporários, será substituído pelo Vice-Presidente de Gestão. (6)

Art. 25. Compete ao Vice-Presidente de Controle Interno: (3) a) coordenar e integrar a Câmara de Controle Interno; b) superintender a administração e serviços da Divisão de Conta-

bilidade; (6) c) dar conhecimento ao Plenário do Boletim de Disponibilidade

do CRCRS; (6) d) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidên-

cia; (6) e) relatar, em Plenário, os pareceres proferidos pela Câmara de

Controle Interno sobre a Prestação de Contas, os Balancetes mensais, os Balanços do Exercício, os pedidos de abertura de crédito, a Propos-ta Orçamentária e as Inversões Patrimoniais em geral, bem como as demais decisões exaradas na área de sua competência. (6)

Art. 26. Compete ao Vice-Presidente de Desenvolvimento Profis-

sional: (3) a) coordenar e integrar a Câmara de Desenvolvimento Profissional; b) coordenar a realização dos eventos e dos projetos de educação

continuada; c) coordenar a Comissão Organizadora de convenções e seminá-

rios promovidos pelo CRCRS; d) superintender a administração e serviços da Divisão de Desen-

volvimento Profissional; (6) e) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidência; f) relatar em Plenário, os pareceres aprovados na Câmara de De-

senvolvimento Profissional.

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Art. 27. Compete ao Vice-Presidente de Relações com os Profis-sionais: (3) (5)

a) superintender a administração e serviços relacionados às Dele-gacias. (6)

b) coordenar as atividades das Delegacias e dos Escritórios Regi-onais de Representação do CRCRS;

c) zelar pelo cumprimento da política de interiorização do CRCRS;(5)

d) zelar pelo cumprimento da política de relacionamento com os profissionais inscritos no CRCRS; (5)

e) opinar sobre a indicação, substituição e destituição de Delega-dos Regionais; (5)

f) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidên-cia. (5)

Art. 28. Compete ao Vice-Presidente de Relações Institucio-

nais: (3) (5) a) zelar pelo cumprimento da política de relacionamento institu-

cional do CRCRS com enti-dades em geral e com as organizações contábeis; (5)

b) representar o CRCRS, no impedimento da Presidência, em ati-vidades de caráter institucional, para as quais o Conselho seja convi-dado; (5)

c) executar as incumbências que lhe forem delegadas pela Presi-dência. (5)

Art. 29. Compete ao Vice-Presidente Técnico: (6) a) supervisionar as Comissões de Estudo e os Grupos de Trabalho

instituidos pelo Conselho Diretor do CRCRS; b) responder consultas de natureza técnico-profissional que forem

endereçadas ao CRCRS, propondo o encaminhamento ao CFC das que dependerem de interpretação visando a unicidade de procedimentos em nível nacional;

c) auxiliar na implementação de audiências públicas promovidas pelo Conselho Federal de Contabilidade como instrumento de fomento do debate de questões normativas visando ao encaminhamento de sugestões ao CFC;

d) subsidiar a Vice-Presidência de Fiscalização em assuntos de natureza técnica na instrução de processos da área de fiscalização do exercício profissional;

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e) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidência.

Seção IV DO CONSELHO DIRETOR

Art. 30. O Conselho Diretor é constituído pelo Presidente e pelos

Vice-Presidentes, competindo-lhe: (6) a) tomar conhecimento e deliberar sobre as questões ligadas à or-

ganização do CRCRS, inclusive de suas Delegacias; b) tomar conhecimento e deliberar sobre questões administrativas

do CRCRS; (3) c) estudar e planificar a gestão administrativa e financeira do Órgão; d) promover as medidas necessárias à execução das suas delibe-

rações; e) criar cargos e funções, fixar salários e gratificações do quadro

de pessoal do CRCRS; f) instituir Comissões de Estudo e Grupos de Trabalho. Parágrafo único. O Conselho Diretor será presidido pelo Presi-

dente do Conselho, e as suas deliberações serão tomadas, obedecidas as atribuições conferidas neste Regimento e constarão de ata. (3)

Seção V

DAS ATRIBUIÇÕES DAS CÂMARAS Art. 31. Compete à Câmara de Controle Interno: (6) a) examinar as demonstrações da receita arrecadada, verificando

se a cota do CFC corresponde ao valor da remessa efetuada; b) acompanhar a execução orçamentária da entidade e as opera-

ções econômico-financeiras que se realizarem; (3) c) controlar o recebimento de legados, doações e subvenções; d) examinar os comprovantes de despesas pagas, quanto à valida-

de das autorizações e quitações respectivas; e) emitir parecer sobre a prestação de contas, os balancetes men-

sais, os balanços do exercício e os pedidos de abertura de crédito, a serem submetidos ao Plenário;

f) dar parecer sobre a proposta orçamentária apresentada pelo Presidente, encaminhando-a ao Plenário, até a última reunião ordinária de setembro;

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g) fiscalizar, periodicamente, as finanças e os registros contábeis, examinando livros e demais documentos relativos à gestão financeira; (3)

h) opinar sobre as operações de crédito; i) opinar sobre procedimentos de contratação; (3) j) opinar sobre as inversões patrimoniais em geral; l) fiscalizar o levantamento das contas dos responsáveis e o cum-

primento das disposições legais para sua apresentação; m) requisitar aos Órgãos do CRCRS todos os elementos de que

necessitar, para a execução de suas atribuições, inclusive a colabora-ção dos seus empregados; (3)

n) opinar sobre assuntos de contabilidade e administração que lhe forem submetidos.

§ 1º O coordenador da Câmara de Controle Interno, em suas fal-

tas ou impedimentos temporários, será substituído pelo Vice-Presidente de Fiscalização. (3) (6)

§ 2º As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de

votos dos presentes, “ad referendum” do Plenário do CRCRS e cons-tarão de ata. (3)

Art. 32. Compete à Primeira e Terceira Câmaras de Ética e Disci-

plina: (6) a) julgar os processos abertos contra contabilistas, por infração

aos dispositivos legais relativos à profissão contábil, exceto os relati-vos ao exercício das atividades privativas dos Contadores;

b) solicitar diligências que entender necessárias para o seu julga-mento.

Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por

maioria de votos dos presentes, ad referendum do Tribunal Regional de Ética e Disciplina, e constarão de ata.

Art. 33. Compete à Segunda Câmara de Ética e Disciplina: (6) a) julgar os processos abertos contra contabilistas, por infração

aos dispositivos legais relativos à profissão contábil, inclusive os rela-tivos ao exercício das atividades privativas dos Contadores;

b) solicitar diligências que entender necessárias para o seu julga-mento.

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Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos dos presentes, ad referendum do Tribunal Regional de Ética e Disciplina, e constarão de ata.

Art. 34. Compete à Câmara de Fiscalização: (6) a) julgar os processos abertos contra pessoas físicas, pessoas jurí-

dicas e organizações contábeis, não enquadrados nos artigos 32 e 33; b) solicitar as diligências que entender necessárias para o seu jul-

gamento. Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas, por

maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e consta-rão de ata.

Art. 35. Compete à Câmara de Registro: (6) a) julgar os pedidos de concessão, baixa e restabelecimento de

registro profissional cujo processo tramite sob o rito ordinário, bem como os pedidos de registro cadastral de organizações contábeis e referendar os pedidos de registro profissional cujo trâmite se dê sob o rito sumário, submetendo-os à homologação do Plenário;

b) solicitar diligências que entender necessárias para o julgamen-to dos pedidos;

c) julgar os pedidos de baixa e cancelamento de registro cadastral de organizações contábeis.

Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por

maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e consta-rão de ata.

Art. 36. Compete à Câmara de Recursos de Ética e Disciplina: (6) a) julgar os pedidos de reconsideração dos processos abertos con-

tra contabilistas por infração aos dispositivos legais relativos à profis-são contábil, julgados pelas Câmaras de Ética e Disciplina, bem como os demais recursos de competência do Tribunal Regional de Ética e Disciplina, exceto aqueles com pedido de sustentação oral, produzida diretamente no Plenário;

b) solicitar diligências que entender necessárias para o seu julga-mento.

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Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos dos presentes, ad referendum do Tribunal Regional de Ética e Disciplina, e constarão de ata.

Art. 37. Compete à Câmara de Recursos de Fiscalização: (6) a) julgar os pedidos de reconsideração dos processos abertos con-

tra pessoas físicas, pessoas jurídicas e organizações contábeis, julga-dos pela Câmara de Fiscalização, exceto aqueles com pedido de sus-tentação oral, produzida diretamente no Plenário;

b) solicitar diligências que entender necessárias para o seu julga-mento.

Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e consta-rão de ata.

Art. 38. Compete à Câmara de Desenvolvimento Profissional: (3) (6) a) opinar sobre conteúdo de publicações técnicas a serem editadas

pelo CRCRS; b) prestar esclarecimentos e orientação em consultas de natureza

técnica, relacionadas com o exercício profissional contábil; c) propor a realização de cursos e demais eventos de projetos de

Educação Continuada; d) exercer as atribuições previstas na Resolução CFC nº 1.074-

06, em seu item 4.4.2. (5)

Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos dos presentes, “ad referendum” do Plenário e consta-rão de ata. (3)

Art. 39. O Plenário, o Conselho Diretor, e as Câmaras funciona-rão com a presença da maioria de seus membros, e deliberarão por maioria de votos dos presentes, ressalvados para o Plenário, os casos de exceção previstos neste Regimento. (6)

Seção VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS COORDENADORES DAS CÂMARAS

Art. 40. São atribuições comuns dos coordenadores das Câmaras, as constantes nos itens b), c), d), e), f), h), i), k) e n) do artigo 21, bem como do artigo 4º deste Regimento Interno, no que couber e se rela-

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cionar especificamente com as atribuições e convocação de membros da respectiva Câmara. (6)

Parágrafo único. Os coordenadores das três Câmaras de Ética e Disciplina, da Câmara de Fiscalização, da de Recursos de Ética e Dis-ciplina e da Câmara de Recursos de Fiscalização, em suas faltas ou impedimentos temporários, serão substituídos pelo Conselheiro de registro mais antigo, dentre os membros da respectiva Câmara.

Seção VII DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO CONSULTIVO (4)

Art. 41. Compete ao Conselho Consultivo: (4) (6) a) assessorar o Presidente, o Conselho Diretor e o Plenário do

CRCRS, em matéria de alta relevância para as atividades institucio-nais do CRCRS;

b) propor ao Plenário e/ou Conselho Diretor, por intermédio do Presidente do CRCRS, a adoção de medidas julgadas de interesse para o CRCRS e para a Classe Contábil;

c) representar o CRCRS em atividades institucionais para as quais sejam designados pela Presidência;

d) participar de eventos do projeto de fiscalização preventiva – educação continuada – do CRCRS, proferindo palestras e orientações, mediante designação da Presidência.

§ 1º Para o exercício das atribuições definidas neste artigo os membros do Conselho Consultivo não serão remunerados.

§ 2º As despesas dos membros do Conselho Consultivo para cum- primento de suas atribuições correrão por conta do CRCRS, nos termos da norma que regulamenta a concessão de diárias aos Conselheiros.

§ 3º As reuniões do Conselho Consultivo serão realizadas, ordi-nariamente, duas vezes a cada ano ou sempre que convocadas pelo Presidente do CRCRS.

Capítulo V DA ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 42. O encaminhamento dos papéis recebidos e protocola-dos pelo CRCRS terá tramitação regulamentada pelo Presidente, ou-

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vido o Conselho Diretor, ressalvado o disposto na legislação do Sis-tema CFC/CRCs relativamente à tramitação de processos. (6)

Art. 43. É impedido de atuar em processo de fiscalização aquele

que: (6) I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado como fiscal, perito, testemunha ou repre-

sentante, não podendo, em tais casos, desempenhar outra função no processo;

III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o inte-ressado ou autuado.

Parágrafo único. Os impedimentos de que trata este artigo se es-

tendem quando a atuação no processo tenha ocorrido pelo cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau consanguíneo ou afim.

Art. 44. Aquele que incorrer em impedimento deve comunicar o

fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar no processo. (6) Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimen-

to torna anuláveis todos os atos processuais nos quais tenha atuado o impedido.

Art. 45. Pode ser arguida a suspeição daquele que tenha amizade

íntima ou inimizade notória com o interessado ou autuado. (6) § 1º A arguição de que trata o caput deste artigo deverá ser diri-

gida ao Presidente do Conselho e submetida ao Plenário. § 2º Nos casos de suspeição ou impedimento da maioria dos

membros do Plenário, inclusive os suplentes, caberá ao CFC o julga-mento dos processos.

Art. 46. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser ob-

jeto de recurso ao Conselho Federal de Contabilidade. (6) Art. 47. O processo, depois de concluso, será distribuído, pelo Vi-

ce-Presidente respectivo, a Conselheiro, para relatório e parecer. (3) (6)

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§ 1º Qualquer membro do Plenário deve dar-se por suspeito ou impedido (com justificativa de tal ato, por escrito ou manifestada ver-balmente por ocasião do julgamento com necessário registro na ata da reunião), quando a ocasião assim o exigir e nos casos previstos no Regulamento de Procedimentos Processuais, e se não o fizer poderá ser recusado pelas partes, nos mesmos casos estabelecidos pelo Códi-go de Processo Civil, em relação ao Juiz. (3)

§ 2º Compete ao próprio Conselho decidir sumariamente sobre a

suspeição ou impedimento, à vista das alegações e provas produzidas. Art. 48. Os autos deverão ser distribuídos ao Conselheiro Relator

no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir do recebi-mento da defesa ou após vencido o prazo sem a sua apresentação, prorrogável por mais 30 (trinta) dias. (6)

§ 1º O relator não poderá reter qualquer processo por mais de 2

(duas) sessões ordinárias consecutivas, contadas da data da distribui-ção, salvo por motivo justificado, a critério do Plenário.

§ 2º Após a distribuição dos autos, o CRC tem o prazo de até du-

as Reuniões Plenárias Ordinárias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

§ 3º Para fins de contagem do prazo a que se refere o parágrafo

anterior, considerar-se--á apenas uma Reunião Plenária Ordinária mensal.

§ 4º Se a matéria for considerada urgente, pelo Plenário, ou pelas

Câmaras, ou pelo Presidente, o prazo de que trata o § 1º será reduzido pela metade.

§ 5º Antes de cada reunião, a seção competente fornecerá ao Pre-

sidente, ou coordenador da Câmara, a relação dos processos com pra-zo esgotado, para deliberação do Plenário ou das Câmaras.

Art. 49. O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente, uma vez

por mês e, extraordinária-mente, sempre que convocado pela Presi-dência. (3) (6)

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Art. 50. O Plenário e as Câmaras reunir-se-ão, ordinariamente, duas vezes por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocados respectivamente pelo Presidente do CRCRS e pelos coordenadores, ou por no mínimo 1/3 (um terço) de seus respectivos membros, com pré-via indicação dos assuntos a serem tratados. (6)

§ 1º À convocação da sessão extraordinária, feita na forma da úl-

tima parte deste artigo, não se poderão opor o Presidente do Conselho ou os Coordenadores das Câmaras, que promoverão a sua convocação em 24 (vinte e quatro) horas da entrada do requerimento, para realizá-la dentro de 10 (dez) dias.

§ 2º Em caso de inobservância do disposto no § 1º, a reunião será

convocada pelos Conselheiros que deliberaram realizá-la. § 3º Deverá comparecer à reunião extraordinária a maioria dos

Conselheiros que a promoveram, sob pena de sua nulidade. § 4º As reuniões ordinárias e extraordinárias durarão o tempo ne-

cessário à conclusão de seus trabalhos. § 5º Considerar-se-á sessão plenária ou sessão do Tribunal Regi-

onal de Ética e Disciplina a reunião dos membros do CRCRS com o quorum estabelecido no § 1º, do artigo 52, do presente Regimento Interno.

Art. 51. No julgamento do processo, pela Câmara ou Plenário,

qualquer Conselheiro poderá obter vista para estudá-lo, ficando obri-gado a apresentá-lo, com seu voto, na sessão imediata, salvo por moti-vo justificado, a critério do Plenário. (6)

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica, nas sessões plenárias,

aos membros da Câmara cuja ata está sendo submetida a julgamento do Plenário, ainda que o Conselheiro tenha sido vencido no julgamen-to daquela Câmara.

§ 2º Se a matéria for considerada urgente, a vista será concedida

na própria sessão em que for solicitada, pelo prazo de até 2 (duas) horas. Para esse fim, e se for necessário, o Presidente poderá suspen-der a sessão por igual prazo.

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§ 3º Toda a decisão que não obtiver unanimidade, em sua apro-vação pela Câmara, ou todo o recurso cujo julgamento pela Câmara modifique a decisão recorrida, deverá ser destacado em Plenário, pelo coordenador respectivo.

Art. 52. As sessões dividem-se em três partes: (6) a) EXPEDIENTE; b) ORDEM DO DIA; c) INTERESSE GERAL. § 1º Aberta a sessão, o Presidente dará início aos trabalhos, desde

que se encontre presente a maioria absoluta dos membros do CRCRS, suspendendo-a por até 60 (sessenta) minutos, se não for verificado esse quorum.

§ 2º Na reabertura, persistindo a falta de “quorum”, a sessão será

cancelada, transferindo-se sua pauta para a reunião subsequente. (3) Art. 53. O EXPEDIENTE compreende: (6) a) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior, asse-

gurando-se a qualquer Conselheiro requerer sua retificação, que, se deferida pelo Plenário, constará da ata da sessão em que foi solicitada. Aprovada, com ou sem retificação, a ata será subscrita pelo Presiden-te, e pelo Secretário;

b) leitura dos papéis entrados no CRCRS, de interesse do Plenário. Art. 54. Na ORDEM DO DIA, será feita a leitura, a discussão e a

votação das atas das respectivas Câmaras, que conterão o resultado do julgamento dos processos. (6)

§ 1º Os processos relatados pela Câmara de Controle Interno te-

rão preferência para leitura, discussão e votação. § 2º O relatório poderá ser verbal, mas o parecer será sempre es-

crito e fundamentado. § 3º Feito o relatório e lido o parecer, o Presidente declarará ini-

ciada a discussão, dando a palavra aos Conselheiros que a solicitarem.

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§ 4º Nenhum Conselheiro poderá falar mais de uma vez e por prazo superior a 10 (dez) minutos, salvo o relator, que, ao final da discussão, terá direito a novo pronunciamento, por igual prazo, para sustentar seu parecer, caso este tenha sido contraditado.

Art. 55. Encerrada a discussão, proceder-se-á à votação. (6) § 1º As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos

membros presentes. § 2º A ordem de votação será a seguinte: relator, seguindo-se os

demais Conselheiros. Se houver empate, o Presidente proferirá o voto de qualidade. (5)

§ 3º Concluída a votação, nenhum Conselheiro poderá modificar

seu voto. § 4º Proclamada a decisão, não poderá ser feita apreciação ou crí-

tica sobre ela. § 5º As decisões das Câmaras e do Plenário serão lavradas nos

autos dos processos, mediante os respectivos atos de homologação. (5) Art. 56. Na parte final da sessão, denominada INTERESSE

GERAL, serão discutidas e votadas proposições apresentadas pelos membros do CRCRS. (6)

Capítulo VI

DA SUSTENTAÇÃO ORAL DE RECURSO Art. 57. É assegurado aos interessados o direito de sustentação

oral de recurso interposto perante o Conselho Regional de Contabili-dade do Rio Grande do Sul, nos termos do § 3º do art. 63 da Resolu-ção CFC nº 949-02. (6)

Parágrafo único. O pedido de sustentação oral deve ser formulado

no próprio recurso, dentro do prazo para sua interposição.

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Art. 58. A sustentação oral poderá ser produzida pelo interessado ou por seu procurador, advogado ou Contabilista, devidamente consti-tuído, devendo a procuração ficar anexada aos autos. (6)

Art. 59. Quando houver pedido de sustentação oral, o Conselhei-ro Relator redigirá o seu relatório e restituirá o processo à Secretaria, a fim de que o Presidente designe dia e hora para a sustentação oral, do que será dada ciência ao interessado, através de via postal ou correio eletrônico, para o endereço que, obrigatoriamente, no pedido fez cons-tar. (3) (6)

§ 1º A comunicação prevista no caput deverá ser feita com ante-cedência mínima de 10 dias da realização da reunião plenária. (3)

§ 2° Desde que encaminhada ao endereço fornecido pelo interes-sado e tendo sido cumprido o prazo mínimo previsto no § 1°, a comu-nicação fica considerada perfeita, não se admitindo impugnação ou arguição de nulidade na designação da sessão.

Art. 60. O não comparecimento do interessado ou de seu procu-rador no dia e hora designados, importa a desistência tácita da susten-tação oral. (6)

Art. 61. A pauta da sessão plenária que incluir sustentação oral pode-rá, a critério do Presidente, sofrer inversão para se iniciar por ela. (6)

§ 1° Ao iniciar a sessão plenária, o Presidente mandará verificar se o interessado ou seu procurador estão presentes; em caso positivo, determinará o ingresso no recinto, salvo nos casos de julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina, em que a entrada e permanência do autuado ou seu representante legal se restringirá ao tempo em que o processo de seu interesse estiver em discussão.

§ 2° O julgamento do processo em que houver sustentação oral se inicia pela leitura do relatório, por parte do Conselheiro Relator; após a leitura, o Presidente concederá a palavra ao interessado ou a seu procurador para produzir sua sustentação oral.

§ 3º A sustentação oral não poderá ser feita em linguagem des-cortês e sua duração será de 15 (quinze) minutos prorrogáveis por igual período, fatos que serão informados ao interessado, antes da concessão da palavra, pelo Presidente.

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§ 4° Durante a sustentação oral não poderá haver apartes.

§ 5° Terminada a sustentação oral, o Presidente indagará aos Conselheiros presentes se há alguma pergunta ou pedido de esclare-cimentos a ser feito, não se admitindo debate, quer pelos Conselhei-ros, quer pelo interessado.

§ 6° Após a sustentação oral, o processo será reencaminhado ao Conselheiro Relator que proferirá seu voto, seguido dos demais Con-selheiros participantes da sessão plenária.

Art. 62. A sustentação oral não será tomada a termo e nem será re-produzida na ata da sessão plenária respectiva, podendo servir como mais um elemento na formação da convicção dos Conselheiros; se, na oportu-nidade, o interessado se referir a outras provas que não as constantes do processo, deverá apresentá-las em separado, requerendo, no ato, verbal-mente, sua juntada aos autos, ao Presidente, sendo-lhe vedada a possibili-dade de apresentação em data posterior à da sustentação oral. (6)

Capítulo VII DA GESTÃO FINANCEIRA

Art. 63. Constitui receita do CRCRS: (6) a) 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta; b) legados, doações e subvenções; c) rendas patrimoniais; d) outras receitas.

Art. 64. A receita do CRC Rio Grande do Sul será aplicada na re-alização de seus fins, especialmente no atendimento dos encargos de custeio e de investimento. (6)

Art. 65. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. (6)

Capítulo VIII DAS NORMAS DE ADAPTAÇÃO PARA DISCIPLINA DO

PLENÁRIO DO CRCRS COMO TRED/RS

Art. 66. O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, com sua composição e organização normais, fun-cionará, também, como Tribunal Regional de Ética e Disciplina, para

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julgamento dos processos oriundos das três Câmaras de Ética e Disci-plina e da Câmara de Recursos de Ética e Disciplina. (6)

Art. 67. Ao autuado e seu representante legal será facultado assis-

tir ao julgamento de seu processo, devendo-lhe, desde que solicitado previamente, ser comunicada a data, hora e local da realização deste, na forma prevista no artigo 59 e seu § 1º deste Regimento. (6)

Capítulo IX

DA OUVIDORIA

Art. 68. À OUVIDORIA do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, incumbe receber, processar, instruir e encami-nhar à Presidência do órgão, após avaliação e parecer, propostas, pro-jetos, sugestões, reclamações ou denúncias formuladas que visem: (6)

a) ao aperfeiçoamento dos processos de decisão, a melhoria e a qualidade dos serviços e das atividades do CRCRS e de suas Delega-cias Regionais;

b) à correção de erros, omissões ou abusos de ordem administra-tiva ou funcional, praticados por Conselheiros, Funcionários, Assesso-res ou Delegados Regionais do CRCRS;

c) ao desenvolvimento científico e cultural dos profissionais da Contabilidade.

Art. 69. A Ouvidoria – diretamente ligada à Presidência – será di-

rigida por um(a) Ouvidor(a), eleito(a) pelo Plenário. (3) (6) § 1° O(A) OUVIDOR(A) deverá ser profissional da Contabilida-

de, com suas obrigações em dia com o CRCRS, e pessoa de conduta ilibada.

§ 2° O exercício das funções de OUVIDOR(A) será considerado

de natureza honorífica, sem pagamento de qualquer remuneração co-mo contraprestação de serviços.

Art. 70. As propostas, projetos, sugestões, reclamações ou denún-

cias, deverão ser formuladas, sempre que possível, por escrito, acom-panhadas de documentos que os instruam e poderão ser dirigidas dire-tamente à OUVIDORIA pelo próprio interessado ou encaminhadas através das Delegacias Regionais do órgão. (6)

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§ 1º As denúncias referentes ao exercício ou exploração de ativi-dades contábeis deverão ser processadas na forma do disposto no art. 41 do Regulamento de Procedimentos Processuais dos Conselhos de Contabilidade.

§ 2° Os documentos recebidos no CRCRS ou nas Delegacias Re-

gionais deverão ser protocolados, sem a abertura do respectivo enve-lope, e imediatamente encaminhados à OUVIDORIA, sob pena de responsabilidade do agente faltoso.

§ 3° O contato com o(a) OUVIDOR(A) poderá ser verbal, por te-

lefone ou por outros meios de comunicação. § 4° Caso seja desejado contato pessoal com o(a) OUVIDOR(A),

a data e o horário da entrevista deverão ser objeto de acerto entre o interessado e a Secretaria do CRCRS.

Art. 71. Todos os setores do CRCRS, inclusive as Delegacias Re-

gionais, deverão prestar colaboração e informações à OUVIDORIA, nos assuntos que lhe forem pertinentes, sempre que houver solicitação neste sentido. (6)

Capítulo X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 72. O CRCRS poderá ter órgão de publicidade para divulga-

ção de matérias de interesse da Classe Contábil. (6) Art. 73. As sessões do Plenário, do Tribunal Regional de Ética e

Disciplina e das diversas Câmaras serão assistidas e secretariadas por empregados do CRCRS, designados pela Presidência. (6)

Art. 74. Os suplentes das diversas Câmaras poderão ser eleitos

dentre os Conselheiros suplentes do CRCRS. (3) (6) Art. 75. Nas eleições de 22-11-07, em razão do aumento do nú-

mero de Conselheiros do Plenário e, para que sejam respeitadas as disposições legais de composição do Plenário de 2/3 de Contadores e 1/3 de Técnicos em Contabilidade, bem como de alternância dos seus

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membros, de 4 em 4 anos, de 2/3 e 1/3 dos Conselheiros, deverão ser eleitos: (5) (6)

a) mais 2 (dois) Contadores com mandato de 2 anos, até 31-12-09; e (5)

b) mais 1 (um) Técnico em Contabilidade, com mandato até 31-12-11. (5)

Art. 76. Este Regimento poderá ser alterado pelo Plenário, medi-

ante proposta do Presidente ou de 1/3 (um terço) do Plenário, com homologação pelo CFC. (3) (5) (6)

(1) Aprovado pela Resolução CRCRS nº 412-03, de 29-05-03, homologada pela Deliberação CFC nº 202-03, de 19-09-03, e publicada no DOU de 29-10-03, com as alterações posteriores. (2) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 417-03, de 06-11-03, homologada pela Resolução CFC nº 379-03, de 11-12-03, e publicada no DOU de 24-12-03. (3) Redação dada pela Resolução CRCRS nº 442-05, alterada pela Deliberação CFC nº 98-05, de 09-11-05, e publicada no DOE de 29-12-05. (4) Alterações aprovadas pela Resolução CRCRS nº 450-06, de 09-03-06, homologa-da pela Deliberação CFC nº 027-06, publicada no DOE de 04-04-06. (5) Alterações aprovadas pela Resolução CRCRS nº 471-07, de 21-06-07, homologa-da pela Deliberação CFC nº 037-07, publicada no DOE de 10-07-07. (6) Alterações aprovadas pela Resolução CRCRS nº 477-07, de 20-12-07.

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RELAÇÃO DAS DELEGACIAS E ESCRITÓRIOS REGIONAIS DE REPRESENTAÇÃO DO CRCRS

AGUDO (Jurisdição: Agudo, Dona Francisca e Restinga Seca) Contador ARI CARLINHOS JAEGER Av. Concórdia, 624 96540-000 Agudo-RS Fone (55) 3265-2001 ALEGRETE (Jurisdição: Alegrete, São Francisco de Assis e Manoel Viana) Técn. Cont. VILSON MARION FLORES DA SILVA Rua Gaspar Martins, 39/202 97542-000 Alegrete-RS Fone (55) 3422-4541 ALVORADA (Jurisdição: Alvorada) Técn. Cont. JOÃO CARLOS BRUM Rua Salgado Filho, 02/202 94820-450 Alvorada-RS Fone (51) 3483-1090 ANTÔNIO PRADO (Jurisdição: Antônio Prado, Ipê e Nova Roma do Sul) Técn. Cont. CLÁUDIO BERNART CAMOZZATO Rua Valdomiro Bochese, 720 – sala 2 95250-000 Antônio Prado-RS Fone (54) 3293-1944 ARROIO GRANDE (Jurisdição: Arroio Grande) Técn. Cont. JILNEI BRASIL RODRIGUES Rua Souza Gusmão, 550 96330-000 Arroio Grande-RS Fone (53) 3262-2801 BAGÉ – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Bagé, Candiota, Lavras do Sul, Pinheiro Machado, Hulha Negra, Aceguá e Pedras Altas) Contadora ROSE MARY DE MELLO PINHEIRO DIAS Rua Gen. Osório, 671 96400-100 Bagé-RS Fone (53) 3242-7239 BARRA DO RIBEIRO (Jurisdição: Barra do Ribeiro e Mariana Pimentel) Técn. Cont. WALLACE HOFF JUNIOR Rua Nicolau Frederes, 20 96790-000 Barra do Ribeiro-RS Fone (51) 3482-1419

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BENTO GONÇALVES (Jurisdição: Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza) Contador SIRLÉSIO CANEVER CARBONI Rua Mal. Deodoro, 139/401 95700-000 Bento Gonçalves-RS Fone (54) 3452-4755 BOM JESUS (Jurisdição: Bom Jesus e São José dos Ausentes) Técn. Cont. SOLON VIERO Rua Arthur da Silva Ferreira, 612 95290-000 Bom Jesus-RS Fone (54) 3237-1069 BOM RETIRO DO SUL (Jurisdição: Bom Retiro do Sul e Fazenda Vilanova) Contadora JANETE INÊS BEPPLER GRAVINA Rua Sen. Pinheiro Machado, 143 95870-000 Bom Retiro do Sul-RS Fone (51) 3766-1511 CAÇAPAVA DO SUL (Jurisdição: Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista) Contador LUCAS FREITAS DE FREITAS Rua Silva Jardim, 320 (esquina Borges de Medeiros) 96570-000 Caçapava do Sul-RS Fone (55) 3281-1567 CACEQUI (Jurisdição: Cacequi) Técn. Cont. ÁUREO GOERSCH DA COSTA Rua Senador Salgado Filho, 50 97450-000 Cacequi-RS Fone (55) 3254-1540 CACHOEIRA DO SUL – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Cachoeira do Sul, Cerro Branco, Paraíso do Sul e Novo Cabrais) Técn. Cont. VALDEMAR MOREIRA CARPES Rua Ernesto Alves, 453 96506-331 Cachoeira do Sul-RS Fone (51) 3722-2645 CACHOEIRINHA (Jurisdição: Cachoeirinha) Contador NELSON MULLER Rua Eurípedes Aurélio da Silva, 80/01 94920-250 Cachoeirinha-RS Fone (51) 3470-1435 CAMAQUÃ (Jurisdição: Camaquã, Dom Feliciano, Cristal, Arambaré e Chuvisca) Contador ILO VIEIRA DOS SANTOS Rua Bento Gonçalves, 1368 – sobreloja 96180-000 Camaquã-RS Fone (51) 3671-4159 CAMPO BOM (Jurisdição: Campo Bom) Técn. Cont. RUGARDO ENGELMANN Rua São Paulo, 471 93700-000 Campo Bom-RS Fone (51) 3597-1833

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CANDELÁRIA (Jurisdição: Candelária) Técn. Cont. CLEO JOSÉ SCORTEGAGNA Av. Getúlio Vargas, 180 96930-000 Candelária-RS Fone (51) 3743-1456 CANELA (Jurisdição: Canela) Contador PAULO ROBERTO DRESCHLER Praça João Correa, 65 95680-000 Canela-RS Fone (54) 3278-6000 CANGUÇU (Jurisdição: Canguçu e Piratini) Técn. Cont. SUZANE MORALES DE OLIVEIRA Rua Gen. Osório, 1256 96600-000 Canguçu-RS Fone (53) 3252-1093 CANOAS – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Canoas e Nova Santa Rita) Técn. Cont. AMÉRICO TOLEDO VIDAL Rua 15 de Janeiro, 184 – sala 705 – 7º andar 92010-300 Canoas-RS Fone/fax (51) 3466-2799 CAPÃO DA CANOA (Jurisdição: Capão da Canoa, Maquiné e Xangri-Lá) Técn. Cont. LUÍS AUGUSTO MACIEL FERNANDES Rua Peri, 1848 95555-000 Capão da Canoa-RS Fone (51) 3625-1683 CARAZINHO (Jurisdição: Carazinho, Colorado, Chapada, Coqueiros do Sul, Santo Antônio do Planalto e Almirante Tamandaré do Sul) Av. Flores da Cunha, 1917/02 99500-000 Carazinho-RS Fone (54) 3331-1216 CARLOS BARBOSA (Jurisdição: Carlos Barbosa, Barão, Poço das Antas, Arcoverde e Arroio Canoas) Técn. Cont. DARMOS FRANCISCO GIACOMONI Rua Júlio de Castilhos, 235 95185-000 Carlos Barbosa-RS Fone (54) 3461-1484 CAXIAS DO SUL – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Caxias do Sul, Galópolis e Forqueta) Contador EUGENIO CHIAPPIN Av. Júlio de Castilhos, 760 – sobreloja 95010-000 Caxias do Sul-RS Fone/fax (54) 3228-1909

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CERRO LARGO (Jurisdição: Cerro Largo, Porto Xavier, Roque Gonzales, São Paulo das Missões, Guarani das Missões, Salvador das Missões, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro e Ubiretama) Contador VALDI SAUSEN Rua Helmuth Smidt, 943 – sala 1 97900-000 Cerro Largo-RS Fone (55) 3359-1250

CRUZ ALTA (Jurisdição: Cruz Alta, Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra e Pejuçara) Técn. Cont. SELVINO DOS SANTOS FRANCO Av. Gen. Osório, 117 – sala 1 98005-150 Cruz Alta-RS Fone (55) 3322-7585

DOIS IRMÃOS (Jurisdição: Dois Irmãos, Santa Maria do Herval e Morro Reuter) Técn. Cont. GUIDO WIEST Av. São Miguel, 1135 93950-000 Dois Irmãos-RS Fone (51) 3564-1107

DOM PEDRITO (Jurisdição: Dom Pedrito) Contador JOSÉ ARISTÓTELES SILVA SILVEIRA Rua Borges de Medeiros, 978 96450-000 Dom Pedrito-RS Fone (53) 3243-4053

ENCANTADO (Jurisdição: Encantado, Anta Gorda, Muçum, Nova Bréscia, Relvado, Putinga, Roca Sales, Ilópolis, Itapucá, Travesseiro, Arvorezinha, Doutor Ricardo, Coqueiro Baixo e Vespasiano Correa) Contador ADROALDO CONZATTI Rua Pe. Anchieta, 1496 95960-000 Encantado-RS Fone (51) 3751-3322

ENCRUZILHADA DO SUL (Jurisdição: Encruzilhada do Sul e Amaral Ferrador) Técn. Cont. OTACILIO ARENA NETO Rua Ramiro Barcelos, 508 96610-000 Encruzilhada do Sul-RS Fone (51) 3733-1289 ERECHIM – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Erechim, Barão de Cotegipe, Campinas do Sul, Erval Grande, Gaurama, Itatiba do Sul, Aratiba, Jacutinga, Marcelino Ramos, Mariano Moro, Maximiliano de Almeida, São Valentim, Severiano de Almeida, Viadutos, Áurea, Entre Rios do Sul, Faxinalzinho, Três Arroios, Barra do Rio Azul, Carlos Gomes, Centenário, Ponte Preta, Cruzaltense, Paulo Bento, Quatro Irmãos e Benjamin Constant do Sul) Contadora MÁRCIA MARTA BORTOLÁS BARBIERI Av. Tiradentes, 141 – sala 23 99700-000 Erechim-RS Fone (54) 3321-4882 ESPUMOSO (Jurisdição: Espumoso, Alto Alegre, Campos Borges, Salto do Jacuí, Mormaço e Jacuizinho) Técn. Cont. PRIMO MOYSES ZUFFO Av. Osvaldo Júlio Werlang, 711 99400-000 Espumoso-RS Fone (54) 3383-1521

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ESTÂNCIA VELHA (Jurisdição: Estância Velha) Técn. Cont. HELENE WEBER Av. Sete de Setembro, 323 – sala 54 93600-000 Estância Velha-RS Fone (51) 3561-1424 ESTEIO (Jurisdição: Esteio) Técn. Cont. PAULO ARLEI JANOVIK Av. Presidente Vargas, 2100/209 93260-004 Esteio-RS Fone (51) 3473-4412 ESTRELA (Jurisdição: Estrela, Colinas e Arroio da Seca) Contador ELSON BENDER Rua Borges de Medeiros, 346 – sala 05 95880-000 Estrela-RS Fone (51) 3712-2588 FARROUPILHA (Jurisdição: Farroupilha) Contador LUIZ ALBERTO GAVIRAGHI Rua Pinheiro Machado, 350 – sobreloja – sala 12 95180-000 Farroupilha-RS Fone (54) 3268-1433 FLORES DA CUNHA (Jurisdição: Flores da Cunha e Nova Pádua) Técn. Cont. PAULO ROBERTO FINGER Rua Borges de Medeiros, 1234 95270-000 Flores da Cunha-RS Fone (54) 3292-2156 FREDERICO WESTPHALEN (Jurisdição: Frederico Westphalen, Caiçara, Rodeio Bonito, Palmitinho, Seberi, Taquaraçu do Sul, Vista Alegre, Erval Seco, Ametista do Sul, Dois Irmãos das Missões, Vicentre Dutra, Pinheirinho do Vale e Cristal do Sul) Técn. Cont. ODI MARCHESAN Rua Tenente Lira, 884 98400-000 Frederico Westphalen-RS Fone (55) 3744-1802 GARIBALDI (Jurisdição: Garibaldi, Coronel Pillar e Boa Vista do Sul) Técn. Cont. IBANOR COFFERI Rua Borges de Medeiros, 77 – Centro 95720-000 Garibaldi-RS Fone (54) 3462-1535 GETÚLIO VARGAS (Jurisdição: Getúlio Vargas, Erebango, Ipiranga do Sul, Estação, Sertão e Floriano Peixoto) Contadora ELISABETE TERESINHA DE OLIVEIRA TAGLIARI Rua Jacob Gremmelmeier, 796 99900-000 Getúlio Vargas-RS Fone (54) 3341-3747 GRAMADO (Jurisdição: Gramado) Técn. Cont. ANILDO BOLFE Rua Augusto Zatti, 50 – sala 03 95670-000 Gramado-RS Fone (54) 3286-1389

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GRAVATAÍ (Jurisdição: Gravataí e Glorinha) Contador CÂNDIDO LERI RIBEIRO DE ASSIS Av. José Loureiro da Silva, 909 94010-001 Gravataí-RS Fone (51) 3484-3400 GUAÍBA (Jurisdição: Guaíba e Eldorado do Sul) Técn. Cont. MARCIO SCHUH SILVEIRA Rua Dr. Lauro Azambuja, 155 – sala 408 92500-000 Guaíba-RS Fone (51) 3055-2007 GUAPORÉ (Jurisdição: Guaporé, Serafina Correa, Dois Lajeados, Montauri, São Valentim do Sul e União da Serra) Contador LEONILDO OSMAR VANZELLA Rua Agilberto Atílio Maia, 635 99200-000 Guaporé-RS Fone (54) 3443-1285 HORIZONTINA (Jurisdição: Horizontina, Dr. Mauricio Cardoso e Novo Machado) Técn. Cont. OSMAR GERHARDT Rua Uruguai, 960 – sala 02 98920-000 Horizontina-RS Fone (55) 3537-1017 IBIRUBÁ (Jurisdição: Ibirubá, Fortaleza dos Valos e XV de Novembro) Técn. Cont. MÁRIO ROMILDO PEDERSEN Rua Tiradentes, 1034 98200-000 Ibirubá-RS Fone (54) 3324-1136 IGREJINHA (Jurisdição: Igrejinha) Técn. Cont. LAURO DREHER Rua 7 de Julho, 457 – sala 3 95650-000 Igrejinha-RS Fone (51) 3545-1288 IJUÍ – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Ijuí, Augusto Pestana, Ajuricaba, Joia, Catuípe, Coronel Barros, Bozano e Nova Ramada) Contador DAVID ANTONIO DOS SANTOS Rua Albino Brendler, 864 – Prédio da ACI 98700-000 Ijuí-RS Fone (55) 3332-8841 IRAÍ (Jurisdição: Iraí, Alpestre, Planalto, Rio dos Índios e Gramado dos Loureiros) Técn. Cont. ARLINDO MONTINI Rua João Carlos Machado, 134 98460-000 Iraí-RS Fone (55) 3745-1463 ITAQUI (Jurisdição: Itaqui e Maçambará) Contador ELZIO ARI CARDOZO PAINES Rua Independência, 952 – sala 206 – Ed. Sinuelo 97650-000 Itaqui-RS Fone (55) 3433-8941

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IVOTI (Jurisdição: Ivoti, Lindolfo Collor e Presidente Lucena) Contadora ANGELA CRISTINA SCHNEIDER DILLY Av. Presidente Lucena, 3270 – salas 202 e 203 93900-000 Ivoti-RS Fone (51) 3563-1066 JAGUARÃO (Jurisdição: Jaguarão e Herval) Técn. Cont. DARLAN RECUERO BATALHA Rua General Câmara, 800 96300-000 Jaguarão-RS Fone (53) 3261-1532 JAGUARI (Jurisdição: Jaguari, Mata, São Vicente do Sul e Nova Esperança do Sul) Técn. Cont. MARCIO GUERRA ALPE Rua Carlos Callegaro, 40 – Centro 97760-000 Jaguari-RS Fone (55) 3255-1310 JÚLIO DE CASTILHOS (Jurisdição: Júlio de Castilhos, Ivorá, Pinhal Grande e Quevedos) Contadora TERESINHA MORESCO DA ROSA Rua João Pessoa, 63 98130-000 Júlio de Castilhos-RS Fone (55) 3271-1676 LAGOA VERMELHA (Jurisdição: Lagoa Vermelha, Ibiraiaras, Caseiros, Santo Expedito do Sul, Capão Bonito do Sul e Tupanci do Sul) Técn. Cont. GILNEY DRI DE LIMA Rua Protásio Alves, 874 95300-000 Lagoa Vermelha-RS Fone (54) 3358-2311 LAJEADO – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Lajeado, Cruzeiro do Sul, Boqueirão do Leão, Progresso, Santa Clara do Sul, Sério, Canudos do Vale, Arroio do Meio, Pouso Novo, Capitão, Forquetinha, Marques de Souza e Vila Fão) Contador ELDO LUFT Rua Wenceslau Braz, 55 95900-000 Lajeado-RS Fone (51) 3709-2816 MARAU (Jurisdição: Marau, Vila Maria, Vanini, Camargo, Casca, São Domingos do Sul, Nicolau Vergueiro, Santo Antônio do Palma, Gentil , Nova Alvorada e Santa Gema) Técn. Cont. JOVINO SEGALA Av. Presidente Vargas, 1378 - sala 01 99150-000 Marau-RS Fone (54) 3342-1411 MONTENEGRO (Jurisdição: Montenegro, Brochier, Maratá, Pareci Novo, São Pedro da Serra, São José do Sul e Salvador do Sul) Técn. Cont. MARCOS GILBERTO LEIPNITZ GRIEBELER Rua João Pessoa, 1615 95780-000 Montenegro-RS Fone (51) 3632-4500

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NÃO ME-TOQUE (Jurisdição: Não Me-Toque, Tio Hugo e Victor Graeff) Técn. Cont. FLAVIO JOSÉ FRITZEN Rua Fernando Sturm, 551 99470-000 Não Me-Toque-RS Fone (54) 3332-1317 NOVA PETRÓPOLIS (Jurisdição: Nova Petrópolis e Picada Café) Técn. Cont. ALEXANDRE LIED Rua 7 de Setembro, 223 95150-000 Nova Petrópolis-RS Fone (54) 3281-1225 NOVA PRATA (Jurisdição: Nova Prata, Nova Araçá, Nova Bassano, Paraí, André da Rocha, Vista Alegre do Prata, São Jorge, Guabijú e Protásio Alves) Contador ROGÉRIO MARCOS DALL AGNOL Av. Presidente Vargas, 223 – sala 3 95320-000 Nova Prata-RS Fone (54) 3242-2942 NOVO HAMBURGO – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Novo Hamburgo e Lomba Grande) Técn. Cont. ROBERTO BRANDT Rua Orestes Travi, 36 93548-440 Novo Hamburgo-RS Fone/fax (51) 3582-2210 OSÓRIO (Jurisdição: Osório, Palmares do Sul, Terra de Areia, Itati e Capivari do Sul) Técn. Cont. DOMINGOS CLAUDIOMAR BRUM DE BRUM Rua Mal. Floriano, 792/03 95520-000 Osório-RS Fone (51) 3663-1617 PALMEIRA DAS MISSÕES (Jurisdição: Palmeira das Missões, Pinhal, Cerro Grande, Jaboticaba, Boa Vista das Missões, Lajeado do Bugre, Novo Barreiro, Novo Tiradentes, Sagrada Família, São Pedro das Missões e São José das Missões) Contador ERONI COSMAN Rua Mal. Floriano, 980 – Centro 98300-000 Palmeira das Missões-RS Fone (55) 3742-4159 PANAMBI (Jurisdição: Panambi e Condor) Técn. Cont. EDISON KETZER Rua Andrade Neves, 355 98280-000 Panambi-RS Fone (55) 3375-3450 PASSO FUNDO – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Passo Fundo, Ciriaco, David Canabarro, Ernestina, Coxilha, Mato Castelhano, Muliterno, Pontão e São João Bosco) Técn. Cont. GILBERTO BEDIN Rua Sete de Agosto, 448 99025-030 Passo Fundo-RS Fone/fax (54) 3312-2440

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PELOTAS – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Pelotas, Morro Redondo, Capão do Leão, Pedro Osório, Arroio do Padre e Cerrito) Contador CLÓVIS ROBERTO DOS SANTOS SILVA Rua Gen. Argolo, 593 96015-160 Pelotas-RS Fone/fax (53) 3227-1812 QUARAÍ (Jurisdição: Quaraí) Técn. Cont. HUGO PEDRO FERRARI FINGER Rua Cel. Pilar, 475 97560-000 Quaraí-RS Fone (55) 3423-1609 RIO GRANDE (Jurisdição: Rio Grande, Mostardas, São José do Norte, Tavares e Cassino) Contador JOAQUIM VAZ GODINHO Rua Dr. Nascimento, 21 96200-300 Rio Grande-RS Fone (53) 3234-4000 RIO PARDO (Jurisdição: Rio Pardo e Pantano Grande) Contador LUIZ CARLOS DA LUZ GRANADA Rua Andrade Neves, 466 96640-000 Rio Pardo-RS Fone (51) 3731-1440 ROSÁRIO DO SUL (Jurisdição: Rosário do Sul) Contador RUI LARROSA TORRES Rua Gen. Canabarro, 1005 – Centro 97590-000 Rosário do Sul-RS Fone (55) 3231-1448 SANANDUVA (Jurisdição: Sananduva, Cacique Doble, Ibiaçá, Paim Filho, São João da Urtiga, Machadinho, Barracão e São José do Ouro) Contador ILDOMAR ANTÔNIO SAUER Av. Fiorentino Bachi, 380 – sala 201 99840-000 Sananduva-RS Fone (54) 3343-3289 SANTA BÁRBARA DO SUL (Jurisdição: Santa Bárbara do Sul e Saldanha Marinho) Técn. Cont. LUIZ ARTUR DOS SANTOS ROSA Rua Cel. Victor Dumoncel, 798 98240-000 Santa Bárbara do Sul-RS Fone (55) 3372-1321 SANTA CRUZ DO SUL – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Gramado Xavier, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras) Contador BENEDITO BICCA PIRES Av. do Imigrante, 469 96820-030 Santa Cruz do Sul-RS Fone (51) 3713-3798

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SANTA MARIA – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Santa Maria, São Pedro do Sul, Silveira Martins, Nova Palma, Faxinal do Soturno, São João do Polesine, São Martinho da Serra, Camobi, Dilermando de Aguiar, Itaara e Toropí) Contadora EDINA SANDRA MOSER TONETO Rua Venâncio Aires, 2061 – loja 01 97010-004 Santa Maria-RS Fone/fax (55) 3222-2808 SANTA ROSA – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Santa Rosa, Alecrim, Campina das Missões, Cândido Godoi, Giruá, Porto Luce- na, Santo Cristo, Tucunduva, Tuparendi, Porto Mauá, Porto Vera Cruz e Sen. Salgado Filho) Contador ATEMIR ZIMMERMANN Trav. Egon Kunde, 62 98900-000 Santa Rosa-RS Fone (55) 3512-8349 SANTA VITÓRIA DO PALMAR (Jurisdição: Santa Vitória do Palmar e Chuí) Técn. Cont. JOÃO DANIEL LUCERO MUNIZ Rua Conde de Porto Alegre, 426/01 96230-000 Santa Vitória do Palmar-RS Fone (53) 3263-2226 SANTANA DO LIVRAMENTO (Jurisdição: Santana do Livramento) Técn. Cont. EDSON OLIVEIRA ALVES Rua Rivadávia Corrêa, 1172 97573-010 Santana do Livramento-RS Fone (55) 3242-1144 SANTIAGO (Jurisdição: Santiago, Capão do Cipó e Unistalda) Técn. Cont. VIANEI DA SILVA LEHNHARD Rua Bento Gonçalves, 2280 – sala 03 97700-000 Santiago-RS Fone (55) 3251-5082 SANTO ÂNGELO (Jurisdição: Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Eugenio de Castro, Entre Ijuís, Vitória das Missões e Buriti) Contador WILLI RENATO SALLA Rua Sete de Setembro, 615/03 98801-680 Santo Ângelo-RS Fone (55) 3312-6455 SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA (Jurisdição: Santo Antônio da Patrulha e Caraá) Técn. Cont. ANDRÉIA PEIXOTO DOS SANTOS Rua Mal. Floriano Peixoto, 75 95500-000 Santo Antônio da Patrulha-RS Fone (51) 3662-1245 SANTO AUGUSTO (Jurisdição: Santo Augusto, Braga, Redentora, Coronel Bicaco, Chiapeta e São Valério do Sul) Técn. Cont. CELITA SCHUCH PETRY Rua Floresta, 842 98590-000 Santo Augusto-RS Fone (55) 3781-1098

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SÃO BORJA (Jurisdição: São Borja e Itacurubi) Contador WILSON GOMES LUNARDINI Rua Riachuelo, 1231 97670-000 São Borja-RS Fone (55) 3431-2398 SÃO FRANCISCO DE PAULA (Jurisdição: São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Jaqui-rana) Técn. Cont. MARTA DA SILVA CANANI Rua 3 de Outubro, 16 95400-000 São Francisco de Paula-RS Fone (54) 3244-1259 SÃO GABRIEL (Jurisdição: São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Vila Nova do Sul) Contadora MARIANGELA DA COSTA MOREIRA Av. Mascarenhas de Moraes, 168 97300-000 São Gabriel-RS Fone (55) 3232-6812 SÃO JERÔNIMO (Jurisdição: São Jerônimo, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, General Câmara, Triunfo, Minas do Leão, Vendinha e Vale Verde) Conntadora Cristiane Ostroki Genz Rua Cel. Soares de Carvalho, 287 96700-000 São Jerônimo-RS Fone (51) 3651-1665 SÃO LEOPOLDO – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: São Leopoldo) Contador MARCOS LEANDRO CERVEIRA Rua Osvaldo Aranha, 115 93010-040 São Leopoldo-RS Fone (51) 3592-6493 SÃO LOURENÇO DO SUL (Jurisdição: São Lourenço do Sul e Turuçu) Técn. Cont. JOSÉ PAULO CORREA ANDRÉ Rua Mal. Floriano Peixoto, 1628 96170-000 São Lourenço do Sul-RS Fone (53) 3251-3294 SÃO LUIZ GONZAGA (Jurisdição: São Luiz Gonzaga, Bossoroca, Caibaté, Santo Antônio das Missões, São Nicolau, Dezesseis de Novembro, Pirapó, Mato Queimado, Rolador e Garruchos) Técn. Cont. MARIA HELENA ASSUNÇÃO FALEIRO Rua Borges de Medeiros, 2462 97800-000 São Luiz Gonzaga-RS Fone (55) 3352-4360 SÃO MARCOS (Jurisdição: São Marcos) Técn. Cont. WALTER LUIZ RECH Av. Venâncio Aires, 560 – sala A 95190-000 São Marcos-RS Fone (54) 3291-1400

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SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ (Jurisdição: São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Feliz, Portão, Capela de Santana, Harmonia, São José do Hortêncio, Tupandi, São Vendelino, Alto Feliz, Linha Nova, Vale Real, Rincão do Cascalho e Santa Terezinha) Técn. Cont. MARILIA HATZENBERGER Rua 13 de Maio, 960 95760-000 São Sebastião do Caí-RS Fone (51) 3635-1202 SÃO SEPÉ (Jurisdição: São Sepé e Formigueiro) Contador CARLOS VALDELI SCHERER Rua Visconde do Rio Branco, 1521 – sala 01 97340-000 São Sepé-RS Fone (55) 3233-3395 SAPIRANGA (Jurisdição: Sapiranga, Nova Hartz e Araricá)) Técn. Cont. ANE ELISA MOLLER DAPPER Rua Major Bento Alves, 172 93800-000 Sapiranga-RS Fone (51) 3599-1880 SAPUCAIA DO SUL (Jurisdição: Sapucaia do Sul) Técn. Cont. JÚLIO CÉZAR DA SILVA RAMOS Rua São Luiz, 103 – Centro 93220-400 Sapucaia do Sul-RS Fone (51) 3474-2105 SARANDI (Jurisdição: Sarandi, Barra Funda, Constantina, Engenho Velho, Liberato Salzano, Nonoai, Nova Boa Vista, Ronda Alta, Rondinha, Três Palmeiras, Trindade do Sul, Novo Xingu e Pinhalzinho) Técn. Cont. ARTEMIO JOSÉ MATTEI Av. do Expedicionário, 581 – sala 1 99560-000 Sarandi-RS Fone (54) 3361-1438 SOBRADINHO (Jurisdição: Sobradinho, Arroio do Tigre, Ibarama, Segredo, Coloninha, Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete, Tamanduá, Estrela Velha e Tunas) Contador LORENO HERATH Rua General Osório, 20 – sala 11 96900-000 Sobradinho-RS Fone (51) 3742-1302 SOLEDADE (Jurisdição: Soledade, Barros Cassal, Fontoura Xavier, Ibirapuitã, Lagoão e São José do Herval) Contador DAIR BORGES Rua Cel. Falkembach, 1103 – sala 102 99300-000 Soledade-RS Fone (54) 3381-1977 TAPEJARA (Jurisdição: Tapejara, Água Santa, Charrua, Santa Cecília do Sul e Vila Lângaro) Contador CARLOS ALBERTO WITTEE NEETZOW Rua do Comércio, 1149 99950-000 Tapejara-RS Fone (54) 3344-1162

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TAPERA (Jurisdição: Tapera, Selbach e Lagoa dos Três Cantos) Técn. Cont. EDI BAUERMANN SEIBEL Av. Tancredo Neves, 388 99490-000 Tapera-RS Fone (54) 3385-1516 TAPES (Jurisdição: Tapes, Cerro Grande do Sul, Sentinela do Sul e Sertão Santana) Contador JOSÉ NELMAR VANINI BORGES Rua Farrapos, 518 – sala 101A 96760-000 Tapes-RS Fone (51) 3672-1166 TAQUARA (Jurisdição: Taquara, Parobé, Riozinho e Rolante) Contador LORI SITA FAGUNDES Rua Arnaldo da Costa Bard, 2940 – sala 301 95600-000 TAQUARA-RS Fone (51) 3542-1997 TAQUARI (Jurisdição: Taquari, Paverama e Tabaí) Contador JAIR FRANCISCO DA SILVEIRA Rua Sete de Setembro, 2135 95860-000 Taquari-RS Fone (51) 3653-1691 TEUTÔNIA (Jurisdição: Teutônia, Westfalia e Imigrante) Contador OVIDIO JÚLIO DRIEMEYER Rua Pastor Hasenack, 167 95890-000 Teutônia-RS Fone (51) 3762-6170 TORRES (Jurisdição: Torres, Arroio do Sal, Três Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Três Forqui-lhas, Dom Pedro de Alcântara e Mampituba) Contador ENIO LUIZ BOFF Rua Joaquim Porto, 496/10 95560-000 Torres-RS Fone (51) 3664-1165 TRAMANDAÍ (Jurisdição: Tramandaí, Cidreira, Imbé e Balneário Pinhal) Técn. Cont. LESI MARINA PEREIRA TEDESCO Av. Fernandes Bastos, 646 95590-000 Tramandaí-RS Fone (51) 3661-1470 TRÊS COROAS (Jurisdição: Três Coroas) Técn. Cont. GINÉSIO ROENNAU Rua Tristão Monteiro, 108 – sala 204 95660-000 Três Coroas-RS Fone (51) 3546-1836 TRÊS DE MAIO (Jurisdição: Três de Maio, Boa Vista do Buricá, Independência, Alegria, Inhacorá, São José do Inhacorá e Nova Candelária) Contador LAUDOMIR LAMPERT Rua Padre Cacique, 498 98910-000 Três de Maio-RS Fone (55) 3535-1147

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TRÊS PASSOS (Jurisdição: Três Passos, Campo Novo, Crissiumal, Humaitá, Miraguaí, São Marti-nho, Tenente Portela, Sede Nova, Vista Gaúcha, Bom Progresso, Tiradentes do Sul, Barra do Guarita, Derrubadas e Esperança do Sul) Contador RALPH FOERSCH Rua Getúlio Vargas, 955/32 98600-000 Três Passos-RS Fone (55) 3522-1282 TUPANCIRETÃ (Jurisdição: Tupanciretã e Jari) Técn. Cont. GERVAZIO DA SILVA ALBERTO Rua Eugenio Veríssimo, 88 98170-000 Tupanciretã-RS Fone (55) 3272-3478 URUGUAIANA – ESCRITÓRIO REGIONAL (Jurisdição: Uruguaiana e Barra do Quaraí) Contador LUIZ CARLOS BORDIGNON Av. Duque de Caxias, 1739 – sala 704 97500-181 Uruguaiana-RS Fone (55) 3414-2987 VACARIA (Jurisdição: Vacaria, Esmeralda, Campestre da Serra, Monte Alegre dos Campos, Pinhal da Serra e Muitos Capões) Contadora SOLANGE DAROS DEON RODRIGUES Av. Militar, 540 - Centro 95200-000 Vacaria-RS Fone (54) 3232-2666 VENÂNCIO AIRES (Jurisdição: Venâncio Aires, Mato Leitão e Passo do Sobrado) Contador MARCELO ANDRÉ MULLER Rua Júlio de Castilhos, 895 – Centro 95800-000 Venâncio Aires-RS Fone (51) 3741-1452 VERANÓPOLIS (Jurisdição: Veranópolis, Fagundes Varela, Vila Flores e Cotiporã) Contador JEAN CARLOS FORAGATO Rua Dr. José Montaury, 580 – salas 01 e 02 95330-000 Veranópolis-RS Fone (54) 3441-1652 e 3341-7573 VIAMÃO (Jurisdição: Viamão) Técn. Cont. MANOEL ARINO ELYSEU Rua Santa Isabel, 15 – conj. 11 a 14 94480-400 Viamão-RS Fone (51) 3493-1211 PORTO ALEGRE – ESCRITÓRIO REGIONAL Rua Augusto Severo, 168 90240-480 Porto Alegre-RS Fone/fax (51) 3343-2090

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RELAÇÃO DAS FACULDADES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO RIO GRANDE DO SUL

URCAMP – CAMPUS DE ALEGRETE Praça Getúlio Vargas, 47 97542-570 ALEGRETE-RS Fone (55) 3422-3318 URCAMP – CENTRO DE CIÊNCIAS DA ECONOMIA E INFORM. DE BAGÉ Rua Tupy Silveira, 2099 96400-110 BAGÉ-RS Fone/fax (53) 3242-8244 – Ramais: 228 e 277 E-mail: [email protected] UCS – CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Alameda João Dal Sasso, 800 95700-000 BENTO GONÇALVES-RS Fone (54) 3452-1188 – Fax (54) 3454-1490 URCAMP – CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CAÇAPAVA DO SUL – FAC. DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Rua Gen. Osório, 522 96570-000 CAÇAPAVA DO SUL-RS Fone (55) 3281-1229 FAC. INEDI – CESUCA – UNIDADE II Rua Silvério Manoel da Silva, 160 94940-243 CACHOEIRINHA-RS Fone (51) 3441-8650 FUNDASUL – FACULDADE CAMAQUENSE DE CIÊNCIAS CONT. E ADMIN. (FACCCA) Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, 151 96180-000 CAMAQUÃ-RS Fone/fax (51) 3671-1855 E-mail: [email protected] ULBRA – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS Av. Farroupilha, 8001 92425-900 CANOAS-RS Fone (51) 3477-4000 – Fax (51) 3477-1313 E-mail: [email protected] CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE Av. Victor Barreto, 2288 92010-000 CANOAS-RS Fone/Fax: (51) 3476-8658 E-mail: [email protected] UPF – CAMPUS CARAZINHO Rua Diamantino Tombini, 300 99500-000 CARAZINHO-RS Fone (54) 3331-1316 – 3331-4976 E-mail: [email protected]

UPF – CAMPUS CASCA Rua Barão do Rio Branco, 375 99260-000 CASCA-RS Fone (54) 3347-1003 – Fax (54) 3347-1633 E-mail: [email protected] FACULDADE DA SERRA GAÚCHA Rua Os Dezoito do Forte, 2366 95020-472 CAXIAS DO SUL-RS Fone (54) 2101-6000 – Fax (54) 2001-6017 UCS – CENTRO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS – DEP. DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 95070-560 CAXIAS DO SUL-RS Fone (54) 3218-2100 FACULDADE DOS IMIGRANTES – FAI Rua Sinimbu, 1670 95020-001 CAXIAS DO SUL-RS Fone (54) 3028-7007 URI – EXTENSÃO DE CERRO LARGO Rua Daltro Filho, 772 97900-000 CERRO LARGO-RS Fone/fax (55) 3359-1613 E-mail: [email protected] UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA Rua Andrade Neves, 308 98025-810 CRUZ ALTA-RS Fone/fax (55) 3321-1500 E-mail: [email protected] URI – CAMPUS DE ERECHIM Av. Sete de Setembro, 1621 99700-000 ERECHIM-RS Fone (54) 3520-9000 – Fax (54) 3520-9090 UCS – NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE FARROUPILHA Rodovia dos Romeiros, 567 95180-000 FARROUPILHA-RS Fone (54) 3261- 2922 URI – CAMPUS FRED. WESTPHALEN Rua Assis Brasil, 709 98400-000 FREDERICO WESTPHALEN-RS Fone (55) 3744-9200 – Fax (55) 3744-9265 E-mail: [email protected] FAC IDEAU – INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI Av. Borges de Medeiros, 2113 99900-000 GETÚLIO VARGAS-RS Fone (54) 3341-6600 – Fax (54) 3341-6601 E-mail: [email protected]

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UNIJUÍ – CAMPUS DE IJUÍ – DEP. DE ECONOMIA E CONTABILIDADE Rua do Comércio, 3000 – Caixa Postal 560 98700-000 IJUÍ-RS Fone (55) 3332-0486 – Fax (55) 3332-0481 E-mail: [email protected] URCAMP – CAMPUS ITAQUI Rua 15 de Novembro, 537 97650-000 ITAQUI-RS Fone (55) 3433-7251 UPF – CAMPUS LAGOA VERMELHA Rua Protásio Alves, 50 95300-000 LAGOA VERMELHA-RS Fone/fax (54) 3258-2922 E-mail: [email protected] UNIVATES – UNIDADE INTEGRADA VALE DO TAQUARI DE ENS. SUPERIOR Rua Avelino Tallini, 171 95900-000 LAJEADO-RS Fone/fax (51) 3714-7000 E-mail: [email protected] UCS – CAMPUS DE NOVA PRATA Rua Clemente Tarasconi, 71 95320-000 NOVA PRATA-RS Fone (54) 3242-1008 FEEVALE – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS RS 239, nº 2755 93352-000 NOVO HAMBURGO-RS Fones (51) 3586-8800 E-mail: [email protected] UPF – CAMPUS DE PALMEIRA DAS MISSÕES Rua Francisco Ferreira Martins, 360 98300-000 PALMEIRA DAS MISSÕES-RS Fone (55) 3742-1340 UPF – FACULDADES ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS BR 285, Km. 171 – Caixa Postal 611 99001-970 PASSO FUNDO-RS Fone (54) 3316-8100 – Fax (54) 3316-8125 FACULDADES PLANALTO - FAPLAN Rua Paissandu, 1200 99010-022 PASSO FUNDO-RS Fone (54) 3045-1033 E-mail: [email protected] FACULDADE PORTAL RS 153, nº 555 99034-600 PASSO FUNDO-RS Fone (54) 3314-1055 UCPEL – UNIV. CATÓL. DE PELOTAS Rua Félix da Cunha, 412 96010-000 PELOTAS-RS Fone (53) 2128-8000 E-mail: [email protected]

UFRGS – DEPARTAMENTO DE CIÊN-CIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Av. João Pessoa, 52 90040-000 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3308-3487 E-mail: [email protected] PUC/RS – FAC. DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA Av. Ipiranga, 6681 90619-900 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3320-3500 E-mail: [email protected] INSTITUIÇÃO EDUC. S. JUDAS TADEU – FAC. DE C. CONTÁBEIS E ADM. Rua Dom Diogo de Souza, 100 91350-000 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3340-7888 – Fax (51) 3340-2568 E-mail: [email protected] FAPA – FACULDADES PORTO ALEGRENSE Av. Manoel Elias, 2001 91240-261 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3382-8282 E-mail: [email protected] UNIFIN – FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS Av. Sertório, 253 91020-001 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3362-1771 E-mail: [email protected] FARGS – FACULDADES RIO-GRANDENSES Rua Tupi, 200 91030-520 PORTO ALEGRE-RS Fone/fax (51) 3341-2512 E-mail: [email protected] FACULDADE MONTEIRO LOBATO Rua dos Andradas, 1180 90020-010 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3228-7011 E-mail: [email protected] FACULDADE DOM BOSCO Rua Mal. José Inácio da Silva, 355 90520-280 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3361-6700 – fax 3345-3668 E-mail: [email protected] CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80 90420-060 PORTO ALEGRE-RS Fone(51) 3316-1262

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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRA-ÇÃO, DIREITO E ECONOMIA – ESADE Rua Gen. Vitorino, 25 90020-171 PORTO ALEGRE-RS Fone (51) 3254-1111 E-mail: [email protected] FURG – FUND. UNIV. DO RIO GRANDE Rua Engenheiro Huch, 475 96201-900 RIO GRANDE-RS Fone (53) 3233-6500 – Fax (53) 3233-6665 E-mail: [email protected] UNISC – UNIV. DE SANTA CRUZ DO SUL Av. Independência, 2293 96815-900 SANTA CRUZ DO SUL-RS Fone (51) 3717-7300 – Fax (51) 3717-1855 E-mail: [email protected] FACULDADE DOM ALBERTO Rua Ramiro Barcelos, 892 – Centro 96810-050 SANTA CRUZ DO SUL-RS Fone (51) 3715-6369 E-mail: [email protected] UFSM – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Av. Roraima, 1000 97105-900 SANTA MARIA-RS Fone/fax (55) 3220-9298 UNIFRA – CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO – CAMPUS II Rua Silva Jardim, 1175 97010-491 SANTA MARIA-RS Fone (55) 3025-1202 Ramal – 222 FACULDADES INTEGRADAS MACHADO DE ASSIS – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVAS DE SANTA ROSA (FACCA) Rua Santos Dumont, 820 98900-000 SANTA ROSA-RS Fone/Fax (55) 3511-3800 URCAMP – CAMPUS DE SANTANA DO LIVRAMENTO Av. Gen. Daltro Filho, 2557 97574-360 SANT. DO LIVRAMENTO-RS Fone (55) 3243-1080 URI – CAMPUS DE SANTIAGO Av. Batista Bonotto Sobrinho, s/nº 97700-000 SANTIAGO-RS Fone/fax (55) 3251-3151 – 3251-3157 E-mail: [email protected]

URI – CAMPUS DE SANTO ÂNGELO Rua Universidade das Missões, 464 98802-470 SANTO ÂNGELO-RS Fone (55) 3313-7900 Fax (55) 3313-7902 E-mail: [email protected] IESA – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO Rua Dr. João Augusto Rodrigues, 471 98801-015 SANTO ÂNGELO RS Fone (55) 3313-1922 E-mail: [email protected] URCAMP – CAMPUS DE SÃO GABRIEL Rua Barão do Cambaí, 550 97300-000 SÃO GABRIEL-RS Fone (55) 3232-5555 UNISINOS – CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Av. Unisinos, 950 93022-000 SÃO LEOPOLDO-RS Fone (51) 3591-1122 Fax (51) 3590-8305 UNISC – CAMPUS DE SOBRADINHO Rua carlos Heitor de Azevedo, 133 96900-000 SOBRADINHO-RS Fone (51) 3742-1427 UPF – CAMPUS DE SOLEDADE – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁ-BEIS E ADMINISTRAÇÃO Rua Mal. Floriano Peixoto, 3033 99300-000 SOLEDADE-RS Fone (54) 3381-2062 – Fax (54) 3381-1199 E-mail: [email protected] FACULDADES DE TAQUARA - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁ-BEIS E ADMINISTRATIVAS DE TAQUARA (FACCAT) Av. Oscar Martins Rangel, 4500 95600-000 TAQUARA-RS Fone (51) 3541-6600 – Fax (51) 3541-6626 E-mail: [email protected] PUC/RS – CAMPUS DE URUGUAIANA – FACULDADE DE ADMINITRAÇAO, CONTABILIDADE E INFORMÁTICA – FACI BR 472 – Km 7 – Campus PUC/RS 97500-970 URUGUAIANA-RS Fone (55) 3413-6464 – Fax (55) 3414-0148 E-mail: [email protected] UCS – CAMPUS DE VACARIA Av. Frei Cândido Maria Bampi, 2800 95200-000 VACARIA-RS Fone (54) 3232-6683

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RELAÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE

CRC-ACRE Pres. FRANCISCO BRITO DO NASCIMENTO Estrada Dias Martins, s/nº – Residencial Mariana 69912-470 Rio Branco-AC Fone (0**68) 3226-7138 – 3227-8038 – E-mail: [email protected] CRC-ALAGOAS Pres. JEOVANES DE OLIVEIRA SILVA Rua Tereza de Azevedo, 1526 – Farol 57052-600 Maceió-AL Fone (0**82) 3338-9444 – Fax (0**82) 3338-9444 – E-mail: [email protected] CRC-AMAPÁ Pres. MARILENE CARDOSO DO NASCIMENTO Rua Hamilton Silva, 1180 – Central 68906-440 Macapá-AP Fone (0**96) 3223-9503 – Fax (0**96) 3223-9504 – E-mail: [email protected] CRC-AMAZONAS Pres. JULIO RAMON MARCHIORE TEIXEIRA Rua Lobo D’Almada, 380 – Centro 69010-030 Manaus-AM Fone (0**92) 3633-2566 – Fax (0**92) 3633-2278 – E-mail: [email protected] CRC-BAHIA Pres. MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO Rua do Salete, 320 – Barris 40070-200 Salvador-BA Fone (0**71) 2109-4000 – Fax (0**71) 2109-4009 – E-mail: [email protected] CRC-CEARÁ Pres. OSORIO CAVALCANTE ARAUJO Av. da Universidade, 3057 – Benfica 60020-181 Fortaleza-CE Fone (0**85) 3455-2900 – Fax (0**85) 3455-2913 – E-mail: [email protected] CRC-DISTRITO FEDERAL Pres. GERARDO ANTONIO MONTEIRO DE PAIVA GAMA SCRS 503 – Bl. B – Lojas 31/33 70331-520 Brasília-DF Fone (0**61) 3321-1757 – Fax (0**61) 3321-1747 – E-mail: [email protected]

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CRC-ESPÍRITO SANTO Pres. PAULO VIEIRA PINTO Av. Alberto de Oliveira Santos, 42 – 20º andar – Centro 29010-901 Vitória-ES Fone (0**27) 3232-1600 – Fax (0**27) 3232-1601 – E-mail: [email protected] CRC-GOIÁS Pres. EDSON CANDIDO PINTO Rua 107, nº 151– Qd.F – Lt. 21 E – Setor Sul 74085-060 Goiânia-GO Fone (0**62) 3240-2211 – Fax (0**62) 3240-2270 – E-mail: [email protected] CRC-MARANHÃO Pres. CELSO ANTONIO LAGO BECKMAN Praça Gomes de Souza, 536 65010-250 São Luís-MA Fone (0**98) 3214-5300 – Fax (0**98) 3214-5314 – E-mail: [email protected] CRC-MATO GROSSO Pres. JORGE ASSEF FILHO Rua 5 – Quadra 13 – Lote 2 – Centro Político Administrativo 78050-970 Cuiabá-MT Fone (0**65) 3648-2800 – Fax (0**65) 3648-2828 – E-mail: [email protected] CRC-MATO GROSSO DO SUL Pres. ALCYR MOREIRA FERNANDES Rua Euclides da Cunha, 994 – Jardim dos Estados 79020-230 Campo Grande-MS Fone (0**67) 3326-0750 – Fax (0**67) 3326-0750 – E-mail: [email protected] CRC-MINAS GERAIS Pres. PAULO CEZAR CONSENTINO DOS SANTOS Rua Cláudio Manoel, 639 – Funcionários 30140-100 Belo Horizonte-MG Fone (0**31) 3269-8400 – Fax (0**31) 3269-8405 – E-mail: [email protected] CRC-PARÁ Pres. REGINA CÉLIA NASCIMENTO VILANOVA Rua Avertano Rocha, 392 66023-120 Belém-PA Fone (0**91) 3202-4150 – Fax (0**91) 3202-4168– E-mail: [email protected] CRC-PARAÍBA Pres. EDSON FRANCO DE MORAES Rua Rodrigues de Aquino, 208 – Centro 58013-030 João Pessoa-PB Fones (0**83) 3044-1313 – Fax (0**83) 3221-3714 E-mail: [email protected] CRC-PARANÁ Pres. PAULO CESAR CAETANO DE SOUZA Rua XV de Novembro, 2987 – Alto da XV 80050-000 Curitiba-PR

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Fone/fax (0**41) 3360-4700 – E-mail: [email protected] CRC-PERNAMBUCO Pres. OSNI GARCIA DE LIMA Rua do Sossego, 693 – Santo Amaro 50100-150 Recife-PE Fone (0**81) 2122-6011 – Fax (0**81) 2122-6011 – E-mail: [email protected] CRC-PIAUÍ Pres. ANTÔNIO GOMES DAS NEVES Rua Pedro Freitas, 1000 – Vermelha 64018-000 Teresina-PI Fone (0**86) 3221-7531 – Fax (0**86) 3221-7531 – E-mail: [email protected] CRC-RIO DE JANEIRO Pres. ANTONIO MIGUEL FERNANDES Rua 1º de Março, 33 – Centro 20010-000 Rio de Janeiro-RJ Fone (0**21) 2216-9595 – Fax (0**21) 2516-9548 – E-mail: [email protected] CRC-RIO GRANDE DO NORTE Pres. MARIA DO ROSARIO DE OLIVEIRA Av. Bernardo Vieira, 4545 – Morro Branco 59015-450 Natal-RN Fone (0**84) 3211-2558 – Fax (0**84) 3211-8512 – E-mail: [email protected] CRC-RIO GRANDE DO SUL Pres. ROGERIO ROKEMBACH Rua Baronesa do Gravataí, 471 90160-070 Porto Alegre-RS Fone (0**51) 3254-9400 – Fax (0**51) 3254-9400 – E-mail: [email protected] CRC-RONDÔNIA Pres. JOSÉ DOMINGOS FILHO Av. Presidente Dutra, 2374 – Centro 78916-100 Porto Velho-RO Fone (0**69) 3211-7900 – Fax (0**69)3211-7901 – E-mail: [email protected] CRC-RORAIMA Pres. JOSE ALVES PEREIRA Rua Major Manoel Correia, 372 – Bairro São Francisco 69305-100 Boa Vista-RR Fone (0**95) 3623-1457 – Fax (0**95) 3623-1457 – E-mail: [email protected]

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CRC-SANTA CATARINA Pres. SERGIO FARACO Rua Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900 – Centro 88015-710 Florianópolis-SC Fone (0**48) 3027-7000 – Fax (0**48) 3027-7000 – E-mail:[email protected] CRC-SÃO PAULO Pres. SERGIO PRADO DE MELLO Rua Rosa e Silva, 60 – Higienópolis 01230-909 São Paulo-SP Fone (0**11) 3824-5400 – Fax (0**11) 3662-0035 – E-mail:[email protected] CRC-SERGIPE Pres. ROMUALDO BATISTA DE MELO Av. Mário Jorge Menezes Vieira, 3140 – Bairro Coroa do Meio 49035-660 Aracaju-SE Fone (0**79) 3255-2187 – E-mail:[email protected] CRC-TOCANTINS Pres. FLÁVIO AZEVEDO PINTO Quadra 103 Sul R SO-7 Nº 9 – Centro 77163-010 Palmas-TO Fone (0**63) 3215-1412 – Fax (0**63) 3215-1412 – E-mail:[email protected]

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

Pres. MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIM SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Setor Autarquias Sul

70070-920 Brasília-DF Fone (0**61) 3314-9600 – Fax (0**61) 3322-2033

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