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Conselho Regional de Medicina Veterinária - PR Nº 22 | Ano V I Jan | Fev | Mar | 2007 Stockxpert Rua Fernandes de Barros, 685 - Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200

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CCoonnsseellhhoo RReeggiioonnaall ddee MMeeddiicciinnaa VVeetteerriinnáárriiaa - PPRRNº 22 | Ano V I Jan | Fev | Mar | 2007

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DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Masaru SugaiVice-presidente: Nestor WernerSecretário-geral: Carlos Leandro HenemannTesoureiro: Oscar Lago PessôaConselheiros efetivos: Ademir Benedito da LuzPereira, Ivonei Afonso Vieira, José Carlos Calleya,Noemy Tellechea Pansard, Ricardo Maia e Ricardo Pereira Ribeiro.Conselheiros suplentes: Adelaide Marina Schaedler,Ailton Benini, Amauri da Silveira, Carlos Alberto de Andrade Bezerra, Carlos Henrique Siqueira Amaral e Sérgio Toshihiko Eko.Comissão editorial: Carlos Leandro Henemann (presidente), Ademir Benedito da Luz Pereira, Ivonei Afonso Vieira, Noemy Tellechea Pansard e Ricardo Pereira Ribeiro.

Edição: Gabriela SguariziJornalista Resp.: Gabriela Sguarizi - DRTPR 5702Estagiário: Bruno MonrealTiragem: 10.000Pré-Impressão e Impressão: Ajir GráficaProjeto Gráfico: RDO Brasilwww.rdobrasil.com.br - (41) 3338-7054Designer Resp.: Leandro RothDiagramação: Cristiane Borges

Publicação do Conselho Regional deMedicina Veterinária do ParanáCRMV-PRR. Fernandes de Barros, 685Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200Fone: (41) 3263-2511 - Fax: (41) 3264-4085e-mail: [email protected]

As matérias e artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da Diretoria do CRMV-PR.

Conselho em açãoPág. 6

Conselho em AçãoCampanha intensifica fiscalização em 2007Pág. 8

EspecialCFMV regulamenta fisioterapia veterináriaPág. 10

FiscalizaçãoAtestado de sanidade e óbito de animaisPág. 12

JurídicaAspectos da legislação ambiental sobre resíduos oriundos de serviços de saúdePág. 18

Matéria de CapaParticipação feminina no mercado cresce 2.828,42%Pág. 14

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www.crmmv-ppr.org.br

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Carta aos profissionais

A entrada das mulheres na Me-dicina Veterinária e Zootecnia é umarealidade há muito tempo. Mas os últi-mos anos apontam para um cresci-mento surpreendedor. Desde 1970 até2006, um aumento na representativi-dade feminina de 5.667% na área zo-otecnista e de 1.440% na médica ve-terinária. A atuação feminina no mer-cado agropecuário está se fortalecen-do dia-a-dia e deixando de lado o pre-conceito. Além de ressaltar a mulher, aintenção da matéria de capa destaedição também é apresentar paratodos os profissionais do Estado queainda há várias cidades no interior ca-

EEDDIITTOORRIIAALL

rentes de profissionais. São diversasáreas em localidades diferentes.

Outro fato interessante é a campanhaque será deflagrada nos próximos mesesintensificando a fiscalização do CRMV-PR. Serão distribuídos para os estabele-cimentos inscritos no CRMV-PR adesivosespecíficos que explicarão ao consumidorquais procedimentos podem ser realizadosno local e quais não podem.

Boa leitura!

Masaru SSugaipresidente do CRMV-PR

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47º Exposição de LondrinaDe 5 a 15 de abril - Londrina (PR)Informações: www.spr.com.br

Avesui Regiões Aquafair - Feira internacional deAqüicultura e PescaDe 10 a 12 de abril - Belo Horizonte (MG)Informações: www.avesui.com.br

VI Congresso Internacional de Ciências VeterináriasDe 10 a 13 de abril - Havana (CUBA)Informações: www.censa.edu.cu/sisa/index.htm

Seminário de Responsabilidade TécnicaDia 13 de abril - Curitiba (PR)Informações: www.crmv-pr.org.br

III ONCOPETDias 14 e 15 de abril - Londrina (PR)Informações: [email protected]

II Curso sobre APPCC / HACCPAnálise de perigos e pontos críticos de controleDias 18, 19 e 20 de abril - Curitiba (PR)Informações: www.incadep.com.br

10º Congresso Mundial de Odontologia VeterináriaDe 25 a 27 de abril - Guarujá (SP)Informações: www.abov.org.br

II Curso sobre Cortes e Embalagensde Carnes Bovina, Suina e de AvesDias 26 e 27 de abril - Módulo teórico - Curitiba (PR)Dia 28 de abril - Módulo prático - São José dos Pinhais (PR)Informações: www.incadep.com.br

XVI Jornadas Veterinárias en Pequeños Animales & XI Jornadas Veterinárias em Medicina EqüinaDias: 29 e 30 de abril - Buenos Aires (ARGENTINA)Informações: www.jornadasveterinarias.com

III Congresso Latino Americano de Higienistas deAlimentos, IX Congresso Brasileiro de Higienistas deAlimentos e II Encontro Nacional de Centros de controle de ZoonosesDe 1º a 04 de maio - Porto Seguro (BA)Informações: www.cbmvha.org.brwww.higienistas.com.br

III Jornada Grupo FowlerEncontro Nacional de RépteisDe 22 a 26 de maioInformações: www.grupofowler.agrarias.ufpr.br

XXVIII Congresso Brasileiro da AnclivepaDe 24 a 27 de maio - Florianópolis (SC)Informações: www.anclivepa2007.com.br

XVII Congresso Brasileiro de Reprodução AnimalDe 29 de maio a 2 de junho - Curitiba (PR)Informações: www.cbra.org.br

ZOOTEC 2007De 24 a 27 de julho - Londrina (PR)Informações: www.reuniaoanualsbz.com.br

Curso sobre Controle Integrado de pragas e VetoresDias 18 e 19 de maio - Curitiba (PR)Informações: www.incadep.com.br

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(1)*(2)*(3)*(4)*(5)*(6)*

Transparência no CRMV-PR

Receitas R$ %%

%%Despesas

Detalhamento ddas DDespesas

R$Itens

Anuidades de Pessoas FísicasAnuidades de Pessoas JurídicasSUBTOTALReceitas com Aplicações FinanceirasReceitas com InscriçõesExpedição de CarteirasExpedição de CertidõesExpedição de CertificaçõesReceita de Dívida AtivaTransferências do CFMVOutras Receitas (*) Alienação de Bens MóveisTOTAL (A)

868.535,811.091.633,89 1.960.169,70

108.469,9882.896,7017.577,03

45,4549.470,04

174.217,88-

154.582,1921.100,00

2.568.528,97

33,81%42,50%76,31%4,22%3,23%0,68%0,00%1,93%6,78%0,00%6,02%0,82%

100,00%

32,62%2,71%1,12%58,15%0,00%5,39%

100,00%4,6%

PessoalMaterial de ConsumoServiços de Terceiros e EncargosOutros Serviços e EncargosObras/Benfeitorias e InstalaçõesEquipamentos e Material PermanenteTOTAL (B)Superávit Orçamentário C = A – B

798.796,5966.234,2627.486,60

1.423.895,44-

132.044,612.448.457,50

120.071,47

(1) * Salários, Gratificação por Tempo de Serviço, Gratificação de Função, Serviços Extraordinários, 13º Salário, Férias, Abono pecuniário deférias, Gratificação 1/3-Constituição, Ajuda de Custo Alimentação, Auxílio Creche/babá, INSS, FGTS, PIS; Indeniz;

(2) * Artigos de expediente, Despesas c/ Veículos, Art. Material Limpeza/Conservação, Gêneros Alimentícios, Mat.Acess.p/Máq.e Apar.,Vestuários e Uniformes, Outros Materiais de Consumo;

(3) * Prestação de Serviços de Autônomos e INSS s/ Serviços Prestados;

(4) * Assessorias: Jurídica Administrativa e Trabalhista, Locação de Móveis e Imóveis, Telefone, Fax, Serviços Postais, Diárias/PassagensDiretoria e Conselheiros, Água/Esgoto, Energia Elétrica, Plano de Saúde, Vale Transporte, Serviços de Informática, Reparos, Adaptação eConservação de Bens, Serviços Gráficos, Serviços de Divulgação e Publicidade, Despesas c/ Fiscalização, Congressos e Convenções, Despesascom Educação Continuada, Convênio com o CIEE/PR, Manutenção Internet e Site, Desp. Abastec. veículos, Outros Serviços de Terceiros eEncargos;

(5) * Benfeitorias, Reformas e Instalações no imóvel da Sede/Delegacias Regionais do CRMV-PR ;

(6) * Mobiliário em Geral e Utensílios de Escritório, Materiais Bibliográficos, Utensílios de Copa e Cozinha, Máquinas e Aparelhos deEscritório, Equipamentos de Informática, Aparelhos de Intercomunicações, Veículos e Aparelhos de Foto Cinematográficos.

(*) Outras Receitas: Multas p/falta inscrição/registro, Multas p/falta RT, Multas p/ausência à Eleição, Indenizações e Restituições (custas processuais),Multas, Juros e Atual. Monet. s/anuidades PF e PJ, Taxa de Propriedade Rural e Listagens de Empresas.

Méd. Vet. Masaru SugaiCRMV-PR Nº 1797

Presidente

Jorge Alves de BritoCRC-PR Nº 028.374/O-0

Contador

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Período:: dde jjaneiro aa ddezzembbro dde 22006

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I Campanha Nacional deSaúde Oral

Entrega de cédulas

O CRMV-PR está divulgando em seu site alista periodicamente atualizada de anuidades2007 devolvidas de pessoas jurídicas e físicasem virtude da desatualização dos dados cadas-trais. Pedimos aos profissionais registrados juntoao Conselho que confiram a lista e, em caso dedúvida, entrem em contato com o CRMV-PR pe-lo e-mail [email protected] ou pelo tele-fone (41) 3263.2511.

Durante o mês de maio será realizada a I Cam-panha Nacional de Saúde Oral para Cães e Gatos, pro-movida pela Associação Brasileira de OdontologiaVeterinária (ABOV). A estratégia é cadastrar 500 médi-cos veterinários de todo o País para conscientizar a po-pulação sobre a importância da higiene oral dos animaisde estimação.

A campanha, baseada numa campanha paranaen-se, será lançada durante o 10º Congresso Mundial deOdontologia Veterinária, que acontecerá entre os dias 25e 27 de abril, no Guarujá (SP).

Ao clínico participante será ofertado um kit infor-mativo contendo cartazetes, folders, botons e balões.Para participar é necessário pagar uma taxa de R$15,00(para sócios da ABOV) ou de R$30,00 (para não-sócios). O investimento corresponde ao custo do kit.

Interessados devem ligar para (11) 3032.9357ou escrever um e-mail para [email protected] informações www.abov.org.br

Anuidades devolvidas

CCOONNSSEELLHHOO EEMM AAÇÇÃÃOO

Quem nos deixou...

É com tristeza que o CRMV-PR informa ofalecimento da médica veterinária CristianeBonde. A profissional nos deixou no dia 31 dedezembro em virtude de uma parada cardíaca ful-minante. Ela tinha 27 anos e era médica vete-rinária do Exército, em Curitiba.

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Entrega de cédula em Curitiba no dia 1º de fevereiro.

CRMV-PR Online

Desde junho de 2006, a Assessoria de Comunicação do CRMV-PR encaminha via e-mail para todos os profissionaiscadastrados o informativo CRMV-PR Online com notícias de interesse para a classe, agenda de eventos, curiosidades e asúltimas regulamentações do setor. No início deste ano, a periodicidade passou de quinzenal para semanal. Se você ainda nãorecebe, cadastre-se no site do CRMV-PR no link Newsletter. Mais informações: [email protected].

No dia 21 de novembro, os novos profissionais deCuritiba estiveram na sede do CRMV-PR para asolenidade de entrega das cédulas, que foi comandadapelo presidente do CRMV-PR, Masaru Sugai. Dia 21 dedezembro, houve entrega de cédulas em Londrina eCuritiba para prestigiar os novos médicos veterinários ezootecnistas do Paraná.

O CRMV-PR já realizou este ano nove entregascédulas, sendo duas em janeiro, na cidade de Londrina(2/01) e em Cascavel (10/01). Só no mês de fevereiroaconteceram entregas de cédulas profissionais emCuritiba (1º/02 e 27/02), Ponta Grossa (2/02), Umuarama(6/02) e Cascavel (7/02). Em março foram entreguescédulas em Cascavel (2/03) e em Paranavaí (2/03).

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O CRMV-PR homenageou de dezembro a março osnovos profissionais de Medicina Veterinária e Zootecnia emtodo o Estado. As homenagens foram realizadas durante ascolações de grau das turmas formandas, cerimônias em que oCRMV-PR entregou aos acadêmicos que obtiveram as me-lhores notas o Diploma de Honra ao Mérito.

No dia 14 de dezembro, os formandos de MedicinaVeterinária, da Unipar - Campus Umuarama, receberam ahomenagem do Conselho, com destaque para a acadêmicaHelen Mêlez Martins. Em 26 de janeiro foi a vez da turma deMedicina Veterinária, da PUCPR, ser agraciada com a home-nagem, em especial à aluna Carine Budziak. Já na formaturade Medicina Veterinária da UEL, em 2 de fevereiro, o home-nageado foi o presidente do CRMV-PR, Masaru Sugai, turmada qual foi escolhido Patrono. Também contaram com repre-sentantes da Autarquia na colação de grau os alunos das tur-mas de Medicina Veterinária, 3 de fevereiro, e Zootecnia, 9 defevereiro, da UEM Campi Umuarama e Maringá, respectiva-mente. Os alunos da UTP, em Curitiba, receberam as hon-rarias do CRMV-PR na colação de grau, com destaque a for-manda Gisele Heyn primeira colocada da turma. Os estu-

dantes de Medicina Veterinária da UFPR - Campus Palotinatambém foram prestigiados, sendo o homenageado especial oacadêmico Jefferson Becker. O último diploma de congratu-lação do primeiro trimestre de 2007 foi entregue à acadêmica,Juliana Arce Nichelle, em 14 de março, do curso de MedicinaVeterinária da UFPR - Campus Curitiba.

Novos profissionais

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Formatura de Medicina Veterinária da UEL.

CRMV-PR realiza concurso público

O CRMV-PR contratará, pormeio de concurso público, funcioná-rios de nível médio para trabalharcomo auxiliar administrativo emCascavel, Curitiba e Ponta Grossa.Na capital estão sendo ofertadas oitovagas, sendo que uma delas está àdisposição de portadores de neces-sidades especiais. Em Cascavel ePonta Grossa, o CRMV-PR disponi-biliza uma vaga para cada delegaciaregional. Os resultados serão divul-gados em XX de abril.

As atribulações previstas parao cargo são: executar serviços diver-sos de escritório, redação, digitaçãoe conferência de documentos, pare-ceres e ofícios; pesquisar arquivos,arquivar e revisar processos; prepa-rar, conferir e dar informações sobreprofissionais e empresas; operarequipamentos eletrônicos e de infor-mática; prestar atendimento ao pú-blico e outras atividades correlatas.A remuneração é de R$ 615,05 maisbenefícios.

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Ofício Circular

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Campanha intensifica fiscalização em 2007

Os fiscais do CRMV-PR têm fla-grado com freqüência em todo o Es-tado estabelecimentos comerciais ve-terinários praticando atividades quenão são do seu âmbito de atuação. Co-mo, por exemplo, consultórios querealizam cirurgias em animais de com-panhia ou vacinações em casas agro-pecuárias, procedimentos estes proibi-dos pela Resolução 670/2000, do Con-selho Federal de Medicina Veterinária(CFMV).

Na tentativa de acabar com pro-cedimentos ilegais como estes é que o

CRMV-PR deflagra, a partir do mês demaio, uma campanha fiscalizatória emhospitais, clínicas, consultórios, petshops e casas agropecuárias afixandoadesivos informativos ao consumidorsobre a classificação do estabeleci-mento com registro na AutarquiaFederal. “A idéia também é esclarecere alertar a população leiga sobre quaisos procedimentos podem ser realiza-dos em cada estabelecimento”, salien-tam os médicos veterinários RicardoSimon e Fernanda Michalski, respon-sáveis pela Seção de Fiscalização doCRMV-PR. A obrigatoriedade da afi-

xação dos adesivos está prevista naResolução CRMV-PR 02/2006. Inicia-tivas semelhantes estão em curso emoutras unidades federativas, como noestado de Santa Catarina.

São seis os modelos de adesivos:Hospitais Veterinários, Clínicas Veteri-nárias, Consultórios Veterinários, PetShops, Casas Agropecuárias e Geral. Ouseja, o estabelecimento registrado noConselho como Clínica Veterinária rece-berá o adesivo específico com quais pro-cedimentos podem ser realizados e quaisnão podem. O adesivo Geral será utiliza-do em estabelecimentos que não pres-tarem atendimento clínico e nem comér-cio de produtos de uso veterinário, comoabatedouros e laticínios.

Afixação

A entrega dos adesivos será feitapelos fiscais da Autarquia no momentodas visitas de fiscalização. A afixaçãoserá obrigatória, devendo ser colocadosos adesivos em local de fácil visualizaçãoao público consumidor. O não consenti-mento na afixação do adesivo ou a retira-da do local implicará na denúncia doCRMV-PR ao órgão competente peladefesa do consumidor e podendo, ainda,ser imposta multa de até R$ 2 mil.

Gabbriela SSguarizi

Hospitais Veterinários - Hospitais Veterinários são estabelecimentos destinados ao atendimento de pacientes para consultas,internamentos e tratamentos clínicos-cirúrgicos, de funcionamento obrigatório em período integral (24 horas), com a presençapermanente e sob a responsabilidade técnica de Médico Veterinário.Clínicas Veterinárias - Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consul-tas e tratamentos clínicos-cirúrgicos, podendo ou não ter internamentos, sob a responsabilidade técnica e presença deMédico Veterinário.Consultórios Veterinários - Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de Médico Veterinário, destina-dos ao ato básico de consulta clínica, curativos e vacinações de animais, sendo vedada a internação e realização de cirurgia.Unidades Móveis - Unidade Móvel de Atendimento Médico Veterinário é o veículo utilitário vinculado a um estabelecimen-to Médico Veterinário, utilizado unicamente para transportes de animais, sendo vedada realização de consulta, vacinação ouquaisquer outros procedimentos médicos veterinários.

Fonte: Resolução CFMV 670/2000

Estabelecimentos Médicos Veterinários

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CRMV-PR atualiza cadastro de PJs em 2007

A Junta Comercial do Paraná vai fornecer dados atu-alizados para o Conselho Regional de Medicina Vete-rinária do Paraná (CRMV-PR) das empresas cadastradasna Autarquia. Com isso, no decorrer de 2007 serão atua-lizados todos os registros de pessoas jurídicas inscritas noCRMV-PR.

O CRMV-PR tomou a iniciativa de propor a parceriacom a Junta Comercial do Paraná tendo em vista que noúltimo dia 10 de janeiro acabou o prazo para as empresasapresentarem às Juntas Comerciais os contratos sociais atu-alizados, informando alterações societárias, de endereçoe/ou aumento ou baixa de capital. Ocorre que muitas empre-

Sociedade debate saúde em 2007

Acesse o site do CRMV-PR

www.crmv-pr.org.br

Discutir as zoonoses, vigilância sanitária entre outrosassuntos ligados à classe é o papel do médico veterinário den-tro das conferências municipais e estaduais de saúde. Nesseano será realizada a 8ª Conferência Estadual de Saúde entreos dias 25 e 28 de outubro.

As conferências de saúde são um fórum de debate entretodos os segmentos da sociedade, representada através deentidades, com a finalidade de avaliar a situação da saúde noEstado; fixar diretrizes da política de saúde, definir e priorizarpropostas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde,proporcionando à população melhor qualidade de vida.

Em primeiro plano acontecem as conferências munici-pais e após o término dos encontros locais é realizada a con-ferência estadual, nas quais serão apresentadas as discussõese as propostas estabelecidas nas reuniões municipais. Noentanto, para poder participar do encontro estadual é obri-gatória a presença nas conferências municipais. As desman-das originárias das conferências municipais e estaduais serãoencaminhas à 13ª Conferência Nacional da Saúde, que acon-tecerá em dezembro desse ano.

Para participar dos eventos, os interessados devemprocurar os conselhos municipais de saúde, órgãos vincula-dos às secretarias municipais de saúde. As conferênciasmunicipais deverão ser realizadas até o dia 15 de setembro,

conforme o disposto na Resolução 37/2006, do ConselhoEstadual de Saúde (CES).

Na opinião do presidente do CRMV-PR, Masaru Sugai,“o médico veterinário é um profissional da área da saúde etem que estar sempre presente e participativo em eventosdessa natureza. Nesses encontros são escolhidos delegadosregionais que representam os municípios nas conferênciasestaduais. Já pensou que bom seria se tivéssemos alguém daclasse nesse cargo para poder levar propostas de atuação decombate a zoonoses e de vigilância sanitária?”.

Segundo a médica veterinária Marina HiromiAssanuma, que é representante do CRMV-PR nas conferên-cias, “é imprescindível a presença de médicos veterináriospara que possam ser discutidos com qualidade profissionalassuntos que interferem diretamente na saúde da população,como zoonoses, controle populacional de animais, vigilânciasanitária, controle de qualidade de origem de produtos ani-mais, entre outros”.

Interessados em obter mais informações sobre as con-ferências de saúde devem acessar o endereço eletrônicowww.saude.pr.gov.br/ces.

Gabbriela SSguariziBruno MMonreal

sas acabam esquecendo de informar o Conselho sobre asalterações que acontecem no contrato social. A atualização énecessária, pois a anuidade das pessoas jurídicas é baseadano seu capital social, variando de R$ 365,00 a até R$1.539,00. Com isso, o Conselho espera em 2008 ter todos osdados atualizados para a emissão da anuidade 2008.

A atualização do cadastro das Juntas Comerciais esta-va prevista pelo Novo Código Civil, que entrou em vigor emjaneiro de 2003, e pela Lei Federal 11.127/2005. As empre-sas que não cumpriram a determinação legal poderãoenfrentar dificuldades na negociação com bancos paraempréstimos e financiamentos, dentre outros problemas.

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vice-presidente da Associação Nacional de FisioterapiaVeterinária (Anfivet). O tratamento melhora a qualidadede vida dos pacientes com doenças crônicas, a força e amassa muscular, a coordenação motora e previnedeformidades, oferecendo independência das atividadesdiárias (como caminhar, correr e saltar) e o aumento daamplitude dos movimentos.

A fisioterapia animal é indicada desde cães até ca-valos. Porém, para cada espécie há uma técnica melhorrecomendada, levando em consideração a biomecânica(movimentos) do animal, a velocidade metabólica, aintensidade e resistência da espécie, as característicascomportamentais e as respostas fisiológicas frente a di-ferentes estímulos.

“O que geralmente ocorre é o que o animal passapor alguma cirurgia e não apóia o membro. Com as ses-sões de fisioterapia, aos poucos vamos reeducando-o aapoiar novamente o membro”, conta o médico veteri-nário especialista na área, Stefan René Schwanz. Elerelata um caso de uma cadela da raça yorkshire com 13anos que passou por uma cirurgia no fêmur e tinha pro-blemas nos joelhos. “Logo após a primeira sessão, o ani-mal ficou mais alegre e ativo. Apesar do tratamento

A fisioterapia veterinária é uma área que está emfranca expansão. Cada vez mais os médicos veterináriosque atuam com ortopedia estão vendo a necessidade deincorporar a especialidade no tratamento para melhorara recuperação e a qualidade de vida dos animais. Pararegulamentar a área, o Conselho Federal de MedicinaVeterinária (CFMV) publicou no Diário Oficial daUnião no início do janeiro a Resolução 850/2006. Se-gundo a legislação, a fisioterapia animal se constitui emuma área que estuda, previne e trata distúrbios cinéticosfuncionais gerados por alterações genéticas, por traumasou por doenças adquiridas.

A resolução estabelece que o único profissionalcapacitado para interpretar os sinais clínicos e laborato-riais, as alterações morfofuncionais e instituir diagnósti-co, tratamento prognóstico e medidas profiláticas relati-vas à saúde e ao bem-estar animal é o médico vete-rinário. A legislação brasileira determina que o trata-mento de animais é privativo do médico veterinário.

“A fisioterapia veterinária pode ser utilizada paradiminuir a dor, acelerar a cicatrização no pós-operatório,problemas na coluna e lesões no aparelho locomotor”,explica a médica veterinária paulista Solange Mikail,

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CFMV regulamenta

fisioterapia veterinária

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O objetivo principal do CFMV ao regulamen-tar a fisioterapia veterinária foi preencher a lacunaexistente na área. Antes da resolução, estava ocor-rendo um impasse no mercado e fisioterapeutasestavam tentando entrar no ramo veterinário. Tantoque até um curso de graduação em Fisioterapia deSão Paulo em 2006 chegou a ofertar na grade cur-ricular a disciplina de Reabilitação em Animais.

“Só o médico veterinário conhece as afecçõesdo animal, o tratamento, o tempo de resposta e tema noção da clínica cirúrgica”, ressalta Stefan, acres-centando que o fisioterapeuta não tem formação so-bre a anatomia, fisiologia, biomecânica e tratamen-to animal. Na opinião de Solange, “a lei brasileira ésoberana. É o médico veterinário que trata e traba-lha com o animal, inclusive até depois na morte. Onosso paciente é o animal”.

Médicos veterinários x Fisioterapeutas

Esta área ganhou um grande impulso na Medicina Veterinária na última década, quando alguns profissionaispassaram a dedicar sua carreira exclusivamente a ela. Hoje, conta com inúmeros profissionais em vários Estadose já é assunto na grade curricular dos cursos de graduação e de pós-graduação, simpósios e congressos.

Como a Fisioterapia em animais representa um campo de trabalho muito abrangente, uma vez que as moda-lidades tratam inúmeras afecções nas diversas espécies, isso acabou chamando a atenção dos profissionais daFisioterapia “Humana” que passaram a enxergar isso como um novo “filão” e passaram a se aventurar nele. Apesarde englobar os dois campos, a legislação no Brasil assegura, no entanto, que o tratamento de animais é privativodo médico veterinário (Lei 5.517 de 23 de outubro de 1.968). Portanto, cabe ao médico veterinário se atualizar eatuar com a Fisioterapia Veterinária. Segundo a Resolução CFMV 850, de 5 de dezembro de 2006, o médico ve-terinário além do direito por lei é o profissional que tem em sua formação matérias indispensáveis sobre o pacienteanimal, como: anatomia, biomecânica, fisiologia, patologia, cirurgia etc.

A Fisioterapia Veterinária tem como principais vantagens: acelerar o tempo de recuperação das lesões, me-lhorar a qualidade da cicatrização, promover o alívio da dor, corregir problemas posturais, avaliar e manter o ani-mal atleta, diminuir complicações (atrofias musculares, aderências, etc.). Assim, o profissional pode atuar no pós-cirúrgico (acelerando o tempo de consolidação de uma fratura, fortalecendo um membro ou prevenindo atrofiasmusculares e aderências); em problemas ortopédicos em pequenos animais (artroses, afecções da coluna, displasiacoxofemoral etc); em seqüelas de problemas neurológicos; e em lesões ortopédicas em cavalos de esporte (ten-dinites, distensões musculares, exostoses, etc.).

Portanto, a Fisioterapia Veterinária é uma área do médico veterinário. Qualquer atuação ilegal pode ser infor-mada ao CRMV-PR no telefone (41) 3263-2511 e à ANFIVET - Associação Nacional de Fisioterapia Veterináriapelo e-mail [email protected] ou no celular (11) 9902-7507. A contribuição de cada profissional para adivulgação dessas informações é muito importante para a defesa dos interesses da classe.

Solange Mikail CRMV-SP 9887Associação Nacional de Fisioterapia Veterinária

Fisioterapia Veterinária

ainda estar sendo realizado, a melhora já foi grande”, dizStefan. Em geral são indicadas de 10 a 20 sessões, rea-lizadas de duas a três vezes na semana.

Técnicas

Na fisioterapia veterinária podem ser utilizadas muitastécnicas no tratamento do animal. Dentre elas estão o uso doultra-som, hidroterapia, manipulação, laser, TENS (Estimu-lação Elétrica Trans-Cutânea), corrente interferencial, entreoutras. “Mas, em minha opinião, o melhor ainda é sentir oanimal, colocar a mão... pois o ganho é muito maior. Com amanipulação conseguimos tirar as tensões, liberar e estimu-lar o tecido”, salienta Stefan. Ele destaca que a fisioterapiatoma como base a tríade: procepção (estímulo e reedu-cação), amplitude do movimento (alongamento) e fortaleci-mento muscular.

Gabrrieela SSguarrizi

Fontes consultadas:Stefan René Schwanz

Solange Mikail

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logomarca e logotipo, através de recei-tuários, laudos, atestados e carteiras devacinação. A Fiscalização do CRMV-PRtem orientado sobre a proibição e os in-fratores estão sujeitos a sanções previstasem lei. Nos atestados e/ou carteiras devacinação é imprescindível constar todosos dados da vacina, como nome, número

Méd. VVet. FFernanda ZZeni MMichalskiMéd. VVet. RRicardo AA. FFranco SSimonAssessores ttécnicos ddo CCRMVV-PPR

O Conselho Federal de MedicinaVeterinária promoveu recente atualiza-ção em sua legislação sobre atestado desanidade e óbito de animais, assim comoos de vacinação de animais e os de sani-dade dos produtos de origem animal. AResolução CFMV 844, de 20 de setem-bro de 2006, revogou as Resoluções59/1971 e 656/1999, e aumentou o rigore a quantidade de informações presentesnos referidos atestados.

O atestado sanitário para cães egatos ganhou especial importância para otrânsito intermunicipal e interestadualdestes animais. A Instrução Normativa18/2006, do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa), extin-guiu a exigência da Guia de TrânsitoAnimal (GTA) para o trânsito de cães egatos, exigindo, entretanto, que os ani-mais estejam acompanhados de atestadosanitário, conforme o disposto no art. 3ºda referida Instrução Normativa:

“Art. 3º. O trânsito de cães e gatosfica dispensado da exigência da GTA;para esse trânsito, os animais deverãoestar acompanhados de atestado sani-tário emitido por médico veterináriodevidamente registrado no ConselhoRegional de Medicina Veterinária daUnidade Federativa de origem dos ani-mais, comprovando a saúde dos mesmose o atendimento às medidas sanitáriasdefinidas pelo serviço veterinário oficiale pelos órgãos de saúde pública, comdestaque para a comprovação de imu-nização anti-rábica.”

Atualmente, no Paraná, é exigida acomprovação de imunização anti-rábicapara cães e gatos com mais de 90 dias deidade, com validade de até um ano.Porém, poderá ser exigido imunizaçãocontra outras doenças, a critério daDefesa Sanitária Animal ou órgão desaúde pública competente.

É importante ressaltar que nãopode ser veiculada publicidade de produ-tos ou serviços de terceiros, bem como

Atestado de sanidade e óbito de animais

FFIISSCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

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de partida, fabricante, datas de fabri-cação, validade e, no caso das vacinasdestinadas exclusivamente a cães e gatos,é facultado o uso de rótulos auto-ade-sivos e destacáveis, de modo a permitirsua transposição para a documentaçãosanitária do animal, conforme previstono Decreto Federal 5.053/2004.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária, no uso das atribuições que são conferidaspelo Art. 16, alínea 'f”da Lei nº 5.517, de 23.10.68,

Resolve:- Art. 1º É privativo do médico veterinário atestar a sanidade e o óbito dos animais,

assim como certificar a sanidade dos produtos de origem animal.- Art. 2º O atestado de óbito deverá obedecer no mínimo os seguintes requisitos:

I - nome, espécie, raça, porte, sexo; II - pelagem, quando for o caso; III - idade real oupresumida; IV - local do óbito; V - hora, dia, mês e ano do falecimento; VI - causa doóbito; VII - identificação do proprietário: nome, CPF e endereço completo; VIII - outras informações que possibilitem a identificação posterior do animal; IX - identificação do médico veterinário: carimbo (legível) com o nome completo, número de inscrição no CRMV e assinatura; X - identificação do estabelecimento (razão social, CNPJ, registro no CRMV), quando for o caso.

- Art. 3º O atestado sanitário deverá conter, no mínimo: I - nome, espécie, raça, porte, sexo; II - pelagem, quando for o caso; III - idade real ou presumida; IV - informação sobre o estado de saúde do animal; V - declaração de que foram atendidas as medidassanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública; VIinformações sobre imunização anti-rábica; VII - identificação do médico veterinário: carimbo (legível) com o nome completo, número de inscrição no CRMV e assinatura; VIII - identificação do proprietário: nome, CPF e endereço completo; IX - data e o local.

- Art. 4º É privativo do médico veterinário atestar a vacinação dos animais.§ 1º Nos atestados e/ou carteiras de vacinação deverá conter, no mínimo: I - nome, espécie, raça, porte, sexo; II - pelagem, quando for o caso; III - idade real ou presumida; IV - data e o local em que se processou; V - dados da vacina: nome, número da partida, fabricante, datas de fabricação e validade; VI - dados da vacinação:dose, datas de aplicação e revacinação; VII - identificação do proprietário: nome, CPF e endereço completo; VIII - identificação do estabelecimento: razão social ou nome fantasia, endereço completo, CGC e inscrição estadual, número de registro no CRMV; IX - identificação do médico veterinário: carimbo (legível) com o nome completo, número de inscrição no CRMV e assinatura.§ 2º A vacinação e a aplicação de qualquer produto em animal só pode ser feita sob aorientação e o controle de médico veterinário.§ 3º O atestado de vacinação ou de aplicação de qualquer produto em animal só podeser assinado após a conclusão do trabalho.§ 4º Fica a critério do médico veterinário a confecção do atestado e/ou carteira de vacinação, respeitando-se o disposto no artigo anterior.§ 5º O atestado e/ou carteira de vacinação não poderá veicular publicidade de produtos ou serviços de terceiros.

- Art. 5º As campanhas de vacinação realizadas por órgãos públicos não se subordinamaos dispositivos da presente Resolução, devendo, no entanto, dispor de médico veterinário como responsável técnico.

- Art. 6º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogando as Resoluções nºs 59/71 e 656/99 e demais disposições em contrário.

Resolução CFMV 844,de 20 de setembro de 2006

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Normatização de procedimentos do atendimento de animais silvestres

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FFIISSCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

Méd. VVet. FFernanda ZZeni MMichalskiMéd. VVet. RRicardo AA. FFranco SSimonAssessores ttécnicos ddo CCRMVV-PPR

Muitas pessoas desejam possuirum animal silvestre ou selvagem comoanimal de estimação ou companhia. Adecisão em adquirir tais animais requerresponsabilidade, respeito às caracterís-ticas comportamentais dos mesmos,cuidados sanitários e respeito à legis-lação vigente.

O grande problema do comérciodesses animais é a compra provenientedo tráfico, no qual não se conhece aorigem e nem o sofrimento que os mes-mos passaram até chegar ao desti-natário final.

A maneira mais correta de adquirirum animal silvestre/selvagem é atravésde criatórios devidamente regulamenta-dos e registrados pelos Ibama, onde osanimais recebem todos os cuidados ve-terinários, são devidamente marcados eidentificados, sexados e comercializadoscom nota fiscal. A compra e venda deanimais não provenientes desses cri-atórios é ilegal em todo o territórionacional, de acordo com a Lei Federal9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) eos infratores estão sujeitos às penalidadesdeterminadas na referida lei.

Com a diversificação das especia-lidades na Medicina Veterinária e sendo aassistência técnica e sanitária aos animais

sob qualquer forma e a atividade de clí-nica veterinária em todas as suas moda-lidades atividades privativas do médicoveterinário - conforme disposto no artigo5º da Lei 5.517/1968 - o Conselho Fede-ral de Medicina Veterinária publicou, noDiário Oficial da União, a Resolução829, de 25 de abril de 2006, a qual disci-plina, uniformiza e normatiza, em todo oterritório nacional, o atendimento médi-co veterinário a animais em estabeleci-mentos médicos veterinários, criadourose mantenedouros da fauna silvestre.

Resolução Nº 829 de 25 de Abril de 2006

Disciplina atendimento médicoveterinário a animais silvestres/selvagense dá outras providências.

O Conselho Federal de MedicinaVeterinária - CFMV, no uso da atri-buição que lhe confere a alínea “f” doart. 16 da Lei nº 5.517/68, e consideran-do a necessidade de disciplinar, uni-formizar e normatizar em todo territórionacional os procedimentos de atendi-mento clínico-cirúrgico por parte dosmédicos veterinários a animais sil-vestres/selvagens em estabelecimentosmédicos veterinários, criadouros e man-tenedouros da fauna silvestre; con-siderando a garantia dos princípios dolivre exercício da profissão; do sigiloprofissional; da necessária e obrigatóriaassistência técnica e sanitária aos ani-mais silvestres/selvagens independente-

mente da sua posse, origem e espécie; dasegurança e privacidade no trabalhoclínico-cirúrgico e dever funcional dadefesa da fauna, especialmente o con-trole da exploração das espécies animaissilvestres/selvagens, bem como dos seusprodutos,

Resolve:- Art. 1º Os animais silvestres/

selvagens devem receber assistência médica veterinária independentemente de sua origem.

- Art. 2º Quando do atendimento a animais silvestres/selvagens os médicos veterinários deverão:I - elaborar prontuário contendo informações indispensáveis à identificação do animal e de seu detentor;II - informar ao detentor a necessidadede legalização dos animais e a proibição de manutenção em cativeirodos animais constantes da lista OficialBrasileira da Fauna Silvestre Ameaçada de Extinção ou dos anexosI e II da Convenção sobre o ComércioInternacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, quando este, não possuir autorização do órgão competente.

- Art. 3º O médico veterinário deve encaminhar comunicado a Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimentoe ao órgão executor da Defesa Sanitária Animal no Estado, quando do atendimento de doenças de notificação obrigatória.

- Art. 4º O estabelecido nesta Resolução não prejudica o disposto noCódigo de Ética do Médico Veterinário.

- Art. 5º Esta Resolução entra em vigorna data de sua publicação no DOU, revogadas as disposições em contrário.

Ademais, o médico veteriná-rio é também responsável pela de-fesa da fauna, especialmente o con-trole da exploração das espéciesanimais silvestres, bem como dosseus produtos.

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MMAATTÉÉRRIIAA DDEE CCAAPPAA

Participação feminina no mercado cresce 2.828,42%

O Conselho Regional de MedicinaVeterinária do Paraná foi criado em 1969,um ano após a publicação da Lei5.517/1968. Nos primeiros dez anos deexistência, o CRMV-PR inscreveu 1.112profissionais entre médicos veterinários ezootecnistas. Destes, apenas 95 eram mu-lheres. Atualmente, o cenário mudou ebastante. A entrada feminina no mercadode trabalho cresceu gradativamente com opassar dos anos. Até dezembro de 2006,os números apontados pela Seção deRegistro de Profissional apresentaramuma mudança significativa, dos 8.237profissionais registrados, 2.782 são mu-lheres. Ou seja, em 37 anos a representa-tividade feminina cresceu 2.828,42%;número bem maior que a masculina436,38%.

Analisadas separadamente, as zootec-nistas tiveram um aumento supreendedorno número de registros, cerca de 5.667%.Na Medicina Veterinária, o crescimento foide 1.440%. No início da década de 70,foram registradas apenas três zootecnistas e92 médicas veterinárias. Já de 2000 atédezembro de 2006, a quantidade de cadas-tros realizados no período chegou a 173zootecnistas e 1.417 médicas veterinárias.Atualmente, atuam no mercado de trabalhocerca de 2.524 médicas veterinárias e 258zootecnistas.

Neste período muitas coisas mu-daram. Principalmente, a mentalidade daspessoas. Com isso, a mulher passou a inte-grar a sociedade mais ativamente em to-

dos os setores.

Explicações para esse aumento significati-vo existem várias.

Na opinião do empresário DaltonLuiz Pio, médico veterinário e proprie-tário de uma distribuidora veterinária emCuritiba, “na área comercial, por exemplo,a mulher tem mais aptidão. Na visão dosclientes, a mulher é mais simpática, con-fiável e séria. Na visão do patrão, ela émais organizada, determinada, dedicada edisciplinada”. Dalton conta que recente-mente fez entrevistas para recrutar trêsnovos funcionários. Eram 30 candidatos,25 homens e cinco mulheres. “Acabeiselecionando três mulheres, exatamentepelo perfil que me mostraram”, afirma.

Esse pensamento também é corrobo-rado por Maria Elóa de Souza Rigolin,zootecnista e empresária do ramo denutrição em Maringá. Para ela, “as mu-lheres têm uma grande habilidade nasnegociações e na organização das empre-sas. Acredito que justamente em função dadiscriminação elas se esforçam mais eacabam se sobressaindo”.

“Logo depois de me formar ingres-sei na área de extensão rural. No início,em virtude de minhas características físi-cas - era baixinha e magrinha - enfrenteimuito preconceito por parte dos produ-tores. Mas, não me deixei abater. Sempreque tinha dúvidas, chegava em casa eestudava. Com isso passei a apresentarboas soluções e a atenção que eu dava aosprodutores foram os cativando. Eles pas-saram a entender que médico veterinárionão é peão, não precisa ser grande e nem

forte”, lembra Rita de Cássia Men-chon Tramontini, hoje médica

veterinária do campusUmuarama, da

UEM. ParaGla-

dis Cercal Dalmina, responsável técnicado Zoológico de Cascavel, “a inteligênciasempre vai superar a força, pois a técnicafala mais alto”.

Em comemoração ao Dia Interna-cional da Mulher (8 de março) deste ano,a Organização Internacional do Trabalho(OIT) divulgou o relatório “TendênciasMundiais do Emprego para as Mulheres2007”. O documento mostra que nuncahouve um número tão alto de mulheresparticipando do mercado de trabalho,incluindo tanto aquelas que têm emprego,como as que estão procurando de formaativa. As estimativas da OIT indicam que,em 2006, havia 2,9 bilhões de traba-lhadores no mundo, dos quais 1,2 bilhãoeram mulheres, ou seja, 41,38%.

Mercado

O mercado de trabalho está refletin-do a realidade da economia brasileira. OPaís está crescendo pouco se comparado aoutros países em desenvolvimento, comodizem os especialistas. Além disso, tam-bém há o elevado número de recém-for-mados, que aumenta gradativamente como passar dos anos. Porém, o problema éque os empregos não estão sendo geradosna mesma velocidade para conseguirabsorver todos esses profissionais, tantomulheres quanto homens.

Segundo dados do Instituto Para-naense de Desenvolvimento Econômico eSocial (Ipardes), em 2006, foram criadosmais de 86 mil empregos com carteiraassinada em todo o Estado. O setor queregistrou o melhor desempenho foi o deserviços superando a marca dos 34 milempregos. O setor agropecuário teve omenor índice, pouco mais de 1,2 mil. Napesquisa foram investigados indústria,construção civil, comércio, serviços eagropecuária.

Os dados refletem a realidade dosetor no Paraná. “Muitos profissionais

formam-se e permanecem nos grandescentros. O que ocorre é que estes merca-dos já estão saturados em muitas áreas,como, por exemplo, na área de peque-

Dez

Pai

n

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nos animais”, salienta o presidente doCRMV-PR, Masaru Sugai. Ele frisa que“é importante que os profissionais pro-curem oportunidades em outras regiões doEstado ou do País, pois ainda há váriascidades desprovidas de serviços vete-rinários e zootécnicos”.

Em Foz do Iguaçu, explica a médi-ca veterinária Flávia de Souza Ramalho,“há carência de um centro de diagnóstico.Muitas vezes precisamos encaminhar omaterial para São Paulo ou Curitiba”.Flávia e seu sócio, que atuam na área depets em Foz, adquiriram aparelhos deultra-som e Raio X para sanar em parteessas dificuldades. “Tivemos que nos des-dobrar para suprir a deficiência”, salienta.

Dalton Luiz Pio também ressaltaa atuação na área comercial. “Hojeoptamos por contratar médicos vete-rinários para oferecer ao nosso clienteuma venda técnica e mais confiável,pois ele é capaz de prestar orientações etambém dar treinamentos. O nosso co-laborador não é mais aquele velho

tirador de pedidos. Ele é um consultor,bem formado e profissional”, diz.

A pecuária familiar, na região deUmuarama, também é outra opção, dizRita de Cássia. “A bovinocultura de leitee de corte - nutrição, reprodução, sani-dade do rebanho, manejo e criação - sãoáreas carentes de profissionais da nossaregião”, conta ela.

“Gestão de pessoas, planejamento,boas práticas de produção e rastreabili-dade são áreas características da Zo-otecnia, ainda mais agora com as expor-tações aumentando precisamos de profis-sionais bem capacitados”, sugere a zo-otecnista Maria Elóa. Outra opção, acres-centa, é a trabalhar com bem-estar e com-portamento animal.

“Cada região tem um perfil dife-rente. O que é importante é o profissio-nal se conscientizar, caso não vislumbreoportunidades nas grandes cidades, queum caminho é procurar novas opçõesem outras regiões. E outro ponto é sem-

pre manter-se atualizado”, reforça Ma-saru Sugai.

Na opinião de Flávia de SouzaRamalho, “a graduação é muito abran-gente e para ingressar no mercado de tra-balho ela não é suficiente. É necessáriofocar os estudos na área em que se desejatrabalhar, ainda na faculdade, participandode cursos de extensão”.

“A vida é construída aos poucos. Oinício é difícil, mas é importante nuncadeixar de estudar, porque ser médico vete-rinário e zootecnista é um dom”, finalizaGladis Cercal Dalmina.

Por GGabbriela SSguarizi

Fontes consultadas:Dalton Luiz Pio

Flávia de Souza RamalhoGladis Cercal Dalmina

Maria Elóa de Souza RigolinMasaru Sugai

Rita de Cássia Menchon Tramontini

Profissionais Inscritos por DécadaGráfico por sexo de Médicos Veterinários e Zootecnistas

Fonte: CRMV-PR

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2000200120022003200420052006

8.475 22.08724.03518.06649.09214.83523.697

-18-6.701-1.376-3.9031.4172.0915.955

7.54814.53621.87224.77435.04925.18321.205

13.73322.88814.29917.34530.15131.22334.294

-1.8661.026-2416.0756.938-9621.245

27121-

1314-

28.14353.85758.58962.370122.64872.37486.396

ANNO CONNSTRUÇÃO CCIVILLINNDÚSTRIA COMMÉRCIO SERVIÇOS AGROPECUÁRIA OUTROS - IIGNNORADO TOTALL

SSaallddoo ddoo eemmpprreeggoo ccoomm ccaarrtteeiirraa aassssiinnaaddaa nnoo PPaarraannáá - 22000000 aa DDeezz // 22000066

Fonte: MTE - CAGED / IPARDES

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Resolução Anvisa RDC Nº 2, de 15 de Janeiro de 2007 O Diretor - Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto de

nomeação de 30 de junho de 2005 do Presidente da República e tendo em vista o disposto no inciso III do art. 16 e no inciso II, §§1° e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n° 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006,republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sani-tário na área de alimentos, visando à proteção da saúde da população; considerando a necessidade de segurança de uso de aditivosalimentares na fabricação de alimentos; considerando que o uso de aditivos deve ser limitado a alimentos específicos, em condiçõesespecíficas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado; considerando que é necessário atualizar a regulamentação sobre o usode aditivos aromatizantes em alimentos; considerando a importância de compatibilizar a legislação nacional com base no instru-mento harmonizado no Mercosul relacionado ao tema: Resolução GMC nº. 10 de 2006; considerando que a harmonização dosRegulamentos Técnicos tende a eliminar os obstáculos que geram as diferenças nas regulamentações nacionais vigentes, dandocumprimento ao estabelecido no Tratado de Assunção; considerando que este Regulamento Técnico contempla as solicitações dosEstados Partes do Mercosul; adoto, ad referendum, a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e determino a sua publicação:- Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre Aditivos Aromatizantes, que consta como Anexo da presente Resolução.- Art. 2º O descumprimento desta Resolução constitui infração sanitária, sujeitando os infratores às penalidades da Lei nº.

6.437, de 20 de agosto de 1977, e demais disposições aplicáveis. - Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução nº. 104 de 14 de maio de 1999.- Art. 4º Esta Resolução de Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação.

Dirceu Raposo de Mello

Instrução Normativa Mapa Nº 1, de 16 de Janeiro de 2007O Ministro de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o art. 2º, do Decreto nº 5.741,de 30 de março de 2006, e tendo em vista o que consta do Processo nº 21000.004072/2005-19, resolve: - Art. 1º Estabelecer os critérios para credenciamento, reconhecimento, extensão de escopo e monitoramento de laboratórios no

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à presente Instrução Normativa.

- Art. 2º Instituir uma Comissão Técnica, composta por três membros titulares e três suplentes, entre os Fiscais Federais Agropecuários, indicados pelo Secretário de Defesa Agropecuária, para deliberar sobre a concessão, suspensão ou cancelamento do credenciamento ou reconhecimento de laboratórios.

- Art. 3º Ficam convalidadas as ações dos laboratórios que se encontram credenciados pelo MAPA até a data de publicação desta Instrução Normativa. Parágrafo único. Os laboratórios de que trata este artigo farão parte da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários, desde que atendam aos critérios estabelecidos neste ato.

- Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.- Art. 5º Ficam revogados os seguintes atos: Instrução Normativa nº 51, de 27 de junho de 2003; Portaria nº 74, de 15 de

dezembro de 1981; Portaria nº 75, de 15 de dezembro de 1981; Portaria nº 28, de 7 de março de 1988; Portaria nº 61, de 30 de agosto de 1989; Portaria nº 14, de 6 de fevereiro de 1995; Portaria nº 103, de 19 de setembro de 1995; Portaria nº 01, de 22 de janeiro de 1997; Portaria nº 76, de 29 de julho de 1997; Portaria nº 214, de 26 de novembro de 1998; Instrução Normativa nº 33, de 17 de julho de 2001; Instrução Normativa nº 43, de 20 de agosto de 2001; Instrução Normativa nº 32, de 19 de julho de 2001; Instrução Normativa nº 50, de 2 de outubro de 2001; Instrução Normativa nº 39, de 27 de maio de 2004; Instrução Normativa nº 58, de 24 de agosto de 2004; Portaria nº 60, de 4 de novembro de 2002.

Luís Carlos Guedes Pinto

Instrução Normativa Mapa Nº 4, de 23 de Fevereiro de 2007

O Ministro de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o art. 2º, do Decreto nº 5.741, de 30de março de 2006, tendo em vista o disposto na Lei nº 6.198, de 26 de dezembro de 1974, e no seu Decreto regulamentador nº 76.986, de 6 dejaneiro de 1976, e o que consta do Processo nº 21000.012692/2006-11, resolve:- Art. 1ºAprovar o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para Estabelecimentos

Fabricantes de Produtos destinados à alimentação animal e o Roterio de inspeção, constantes dos anexos.- Art. 2º Estabelecer o prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, após a publicação desta Instrução Normativa, para a entrega do Plano

de Implementação das Boas Práticas de Fabricação, incluindo o manual, pelos estabelecimentos fabricantes e fracionadores de alimentos paraanimais.

- Art. 3º Estabelecer o prazo de até 545 (quinhentos e quarenta e cinco) dias, após a publicação desta Instrução Normativa, para que os estabelecimentos fabricantes e fracionadores de alimentos para animais atendam às especificações contidas no Regulamento Técnico e Roteirode Inspeção.

- Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.- Art. 5º Fica revogada a Instrução Normativa SARC nº 01, de 13 de fevereiro de 2003.

Luís Carlos Guedes Pinto

NNOOVVAASS RREEGGUULLAAMMEENNTTAAÇÇÕÕEESS

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timento de crime ambiental e a aplicaçãode sanções (especialmente multas) pelosórgãos ambientais (tal como InstitutoAmbiental do Paraná e órgãos ambientaismunicipais).

Na esfera Federal, a destinaçãofinal dos serviços de saúde é regulada porresoluções da Diretoria Colegiada daAgência Nacional de Vigilância Sanitária(Resolução RDC 306/2004) e do Conse-lho Nacional de Meio Ambiente (Reso-lução Conama 358/2005). Ambas as nor-mas, cujos textos integrais podem seracessados no sítio do CRMV/PR nainternet, estabelecem a obrigatoriedadede gerenciamento adequado dos resíduosoriundos de todos os serviços relaciona-dos com o atendimento à saúde humanaou animal, incluindo os serviços de:assistência domiciliar e trabalhos decampo; laboratórios analíticos de produ-tos para saúde; necrotérios, funerárias eserviços onde se realizem atividades deembasamento (tanatopraxia e somato-conservação); serviços de medicinalegal; drogarias e farmácias, inclusive asde manipulação; estabelecimentos de

Por LLeonardo SSerafim ZZagonelCarlos DDouglas RReinhardt JJr.Assessores jjurídicos CCRMVV-PPR

Os resíduos constituem uma dasquestões cruciais do planeta neste iníciode século XXI. Considerados os proble-mas das dificuldades de depósito earmazenamento dos resíduos geradospelos atos da vida em geral (especial-mente aqueles produtivos), a questão doque fazer com o lixo é um dos grandesdilemas dos tempos presentes. Por esseexato motivo, tendo em vista que o lança-mento e a destinação sem controle deresíduos são um dos maiores causadoresde degradação ambiental de nossasociedade, essa questão é uma das maisrelevantes para a legislação ambientalbrasileira e paranaense.

O lançamento de matérias no meioambiente fora dos padrões estabelecidose as atividades que afetem a saúde obem-estar da população, dentre outrassituações são consideradas pela LeiFederal 6.938/1981 (artigo 3º, III, alíneasa, c) como poluição (degradação da qua-

lidade ambiental). Assim, é evidente quea destinação não adequada de resíduosconstitui atividade poluidora, que épenalizada pelas leis ambientais. O moti-vo desta consideração é simples: é direitode todos a existência de um meio ambi-ente ecologicamente equilibrado, que éessencial à sadia qualidade de vida (arti-go 225 da Constituição Federal).

Dentre os resíduos a serem objetode adequado controle estão aqueles ori-undos dos serviços de saúde (em geral),já que produzem grande dano ambientalse lançados diretamente no meio ambi-ente. Estes resíduos, por sua natureza,podem ser gerados por estabelecimentosque atuam na área da MedicinaVeterinária. Disso decorre a existência deum grande número de normas que regu-lamentam o assunto.

Ante a existência dessas normas, éimperativo que os profissionais queatuam na área da Medicina Veterinária,um evidente serviço de saúde, dêem adevida atenção à legislação ambientalque regula a matéria, sob pena de come-

Aspectos da legislação ambiental

sobre resíduos oriundos de serviços de saúde

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ensino e pesquisa na área de saúde; cen-tros de controle de zoonoses; distribui-dores de produtos farmacêuticos; impor-tadores, distribuidores e produtores demateriais e controles para diagnóstico invitro; unidades móveis de atendimento àsaúde; serviços de acupuntura; serviçosde tatuagem; dentre outros.

Pela lista apresentada fica claro queos consultórios, clínicas e hospitais vete-rinários estão incluídos dentre os esta-belecimentos que demandam o gerencia-mento dos resíduos de saúde, bem comoaqueles estabelecimentos que comercia-lizem medicamentos veterinários.

Genericamente, as normas estabe-lecem que cabe aos geradores de resídu-os de serviço de saúde acima listados ogerenciamento dos resíduos, desde a ge-ração até a disposição final, de forma aatender aos requisitos ambientais, desaúde pública e de saúde ocupacional.Ou seja, é de responsabilidade do ge-rador do resíduo o seu gerenciamento,desde sua geração até o seu depósitofinal. Os procedimentos deste gerencia-mento são estabelecidos nas resoluçõesmencionadas, conforme o tipo do resíduode serviço de saúde gerado pelo estabe-lecimento. Destaca-se, ainda, que os res-ponsáveis pelos estabelecimentos devemdespender a maior atenção ao contratarempresas que prestem serviços de coleta,transporte e disposição final desses resí-duos, tomando cuidado em verificar nãosó a existência de licença ambientaldessas empresas, mas em verificar se elasefetivamente dão adequada destinaçãoàqueles resíduos. Esse cuidado justifica-se pelo fato de que, mesmo após encami-nhar o resíduo para uma empresa quepreste aqueles serviços, o estabelecimen-to gerador (consultório, clínica ou hospi-tal veterinário), nos termos da legislaçãoambiental brasileira, é co-responsávelcom relação a danos ambientais causadosno momento da coleta, do transporte edisposição final dos resíduos de serviçosde saúde. Assim, por exemplo, se deter-minada clínica veterinária contrataempresa com licença ambiental que rea-liza a coleta, o transporte e a destinaçãofinal de seus resíduos, mas esta empresaos lança em local inadequado, a clínica éco-responsável pelos danos causados aomeio ambiente, respondendo solidaria-mente à empresa contratada. Esclareça-

se, responsabilidade solidária é aquela naqual as partes respondem conjuntamentee diretamente pelo dano causado.

Essa responsabilidade, ainda, éobjetiva (sem ocorrência de culpa), ouseja, mesmo que a clínica demonstretodos os cuidados no momento da sele-ção do prestador de serviço de recolhi-mento e destinação dos seus resíduos (talcomo verificar a existência de licençaambiental), ela é responsável solidáriapelos danos causados. Não é necessárioque demonstre a intenção do estabeleci-mento em violar a lei, nem que este agiucom negligência, imperícia ou imprudên-cia. A simples geração do resíduo e suadestinação inadequada (mesmo que porterceiros) é fato suficiente para gerar odever de reparar o dano.

Já no âmbito do Estado do Paraná, amatéria é regulada pela Lei 12.493/1999(que estabelece que as atividades gerado-ras de resíduos sólidos de qualquernatureza são responsáveis pelo seu acon-dicionamento, armazenamento, coleta,transporte, tratamento e disposição final,dentre outras), pelo Código de Saúde doParaná (Lei 13.331/2001) e pela ResoluçãoConjunta SEMA/SESA 02/2005 (que esta-belece as diretrizes para a elaboração dePlano Simplificado de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde paraGeradores de até 30 litros por semana).Na esfera estadual, destaque-se ainda aLei 13.039/2001, que estabelece a res-ponsabilidade das empresas de dis-tribuição de medicamentos (em sentidoamplo) em dar destinação adequada amedicamentos com prazos de validadevencidos.

Destaca-se, também, a possibili-dade de existirem normas municipaisespecíficas sobre o tema, já que osMunicípios têm competência para legis-lar sobre meio ambiente. Mais infor-mações sobre eventuais normas munici-pais devem ser obtidas diretamente nasSecretarias Municipais de Meio Am-biente (ou equivalentes).

Por fim, além de eventual repa-ração de danos causados pelo não geren-ciamento adequado dos resíduos deserviços de saúde, a destinação equivoca-da desses resíduos pode implicar nocometimento de crimes ambientais com

penas de reclusão que variam de seismeses a um ano, nos termos dos artigos54 e 56 da Lei de Crimes Ambientais(Lei 9.605/1998). Destaque-se que o arti-go 56 dessa lei apresenta redação ampla,abarcando diversas atividades envolvidasno gerenciamento de resíduos de serviçosde saúde: “Produzir, processar, embalar,importar, exportar, comercializar, forne-cer, transportar, armazenar, guardar, terem depósito ou usar produto ou substân-cia tóxica, perigosa ou nociva à saúdehumana ou ao meio ambiente, em desa-cordo com as exigências estabelecidasem leis ou nos seus regulamentos”.

Além disso, independentementedaquela obrigação de reparação de da-nos e da aplicação de pena criminal, oestabelecimento pode ainda sofrer aaplicação de sanção administrativa peloórgão ambiental competente, cujos va-lores variam conforme o dano causado,nos termos dos artigos 41 e 43 do De-creto Federal 3.179/1999, cujas multas(dentre outras sanções) podem variar deR$ 500,00 a R$ 50 milhões, dependen-do da intensidade do dano causado edas condições concretas da infraçãocometida. Entretanto, ao contrário daresponsabilidade civil (reparação dosdanos), a responsabilidade penal e aadministrativa são subjetivas, ou seja,dependem da demonstração da intençãoou a negligência, imperícia ou im-prudência do agente.

Assim, sendo obrigatória a ado-ção de procedimentos de gerenciamen-to dos resíduos oriundos de serviços desaúde (dentre os quais inclui-se os con-sultórios, clínicas e hospitais vete-rinários, além de estabelecimentos quecomercializem medicamentos), torna-se relevante que os responsáveis legaispor estes estabelecimentos adotem asmedidas adequadas para que sejamcumpridos esses requisitos legais, espe-cialmente com relação à destinaçãofinal dos resíduos. Em adição, é obri-gação do responsável técnico dessesestabelecimentos, a orientação para aadoção de medidas preventivas ereparadoras a possíveis danos ao meioambiente, informando-se sobre a legis-lação ambiental (artigo 14, VII doManual de Orientação e Procedimentosdo Responsável Técnico - ResoluçãoCRMV-PR 01/2005).

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O Pombo Correio

“Só há um sistema vital sobre oPlaneta Terra, os pássaros, as árvores, ospeixes e os homens. Estudar e proteger ospássaros é proteger a espécie humana.”Jacques Yves Cousteau

PPoorr JJooããoo MMaarrccooss BBaarroonnii,, mmééddiiccoo vveetteerriinnáárriioo aappoosseennttaaddoo ddaa UUFFPPRR

A história dos pombos correios étão antiga quanto a própria humanidade epara compreendê-la é necessário observare ler os relatos antigos pinturas, pergami-nhos, altos e baixos relevos entalhadospor artistas da Antigüidade em pedra,mármore, madeira e outros materiais quecontribuíram para perpetuar a história dospombos correio através dos milênios.

Aristóteles, Plínio, Heliano e outrosjá falavam do instinto dos pombos correi-os para retornarem aos seus locais de nas-cimento ou para os locais onde se aninha-vam. Os pombais fixos e móveis dos ro-manos constituíam um importante recursona estratégia militar de suas legiões. Ha-via pombais que possuíam seis mil pom-bos convenientemente treinados, segundoobserva-se até hoje em baixos relevosesculpidos no Capitólio Romano. Ospombais fixos e móveis montados entretorres corriam por toda a costa do Medi-terrâneo. Eram constituídos de jaulas defácil transporte, assim se explicandocomo César e seus comandantes de le-giões podiam ser informados tão rapida-mente dos movimentos de seus inimigossufragando a tempo conflitos e rebeliões.Devido a isso, no topo dos cetros usadospelos generais romanos em cerimôniastriunfais, via-se um pombo correio enta-lhado em madeira rara, ouro ou prata. Por

outro lado, navios romanos também pos-suíam pombais móveis a bordo. Aindano Império Romano os resultados daslutas entre gladiadores eram anunciadosaos amigos e parentes distantes por meiodos pombos correios. Já no Egito, o go-verno anunciava as altas e baixas do RioNilo, usando o mesmo sistema de comu-nicação, objetivando alertar moradores elavradores em suas margens. Como se vêa origem dos pombos correios é remotís-sima. As primeiras referências que setem conhecimento, além das bíblicas,remontam à quinta dinastia egípcia,cerca de três mil anos antes de nossa era.Na Síria, os pombos eram aves sagradas.Na Pérsia, sua criação era privilégio ape-nas dos maometanos, havendo cristãosque se convertiam de religião apenaspara poder criá-los.

Passados anos e com a chegada daera moderna, os pombos correios pas-saram a ser criados para competição(pombos de corrida). O primeiro concur-so efetuou-se na Bélgica em 15 de julhode 1820. Entretanto, na Guerra de 1914 ena Segunda Guerra Mundial tiverampapel relevante. Mais recentemente,foram utilizados pelos americanos nasguerras da Coréia e do Vietnã, quandomais uma vez provaram ser ainda um útile importante elemento como instrumentode comunicação.

Os pombos dividem-se em sel-vagens e domésticos, que por sua vezdividem-se em três grupos: pombos decorte, embora todos os grupos possam sercriados para servir de alimento; pombosornamentais, os quais compreendem amaioria das raças criadas em todo o

mundo; e pombos correios, atualmentedenominados de pombos de corrida, osquais são conhecidos por seu desenvolvi-do instinto de retornar ao local ondenasceram ou foram criados desde jovens.Atualmente, os maiores criadores e com-petidores do mundo são Bélgica, Polônia,Holanda, Espanha, Portugal, Alemanha eChina com finalidade esportiva.

O mistério do instinto dos pomboscorreios ainda é uma incógnita. Sabe-seque a visão, a memória e o grande amorpelo pombal onde foi criado fazem quequando soltos a grandes distâncias (atémais de mil quilômetros) retornem ao seulugar de origem. Pesquisas mais recenteselucidaram que o pombo correio, o sal-mão, o homem e alguns outras animaispossuem em certas células cerebraiscristais de magnetita, um material mag-nético natural. Os cristais alinham-se nocampo magnético da Terra de um modomuito semelhante ao das agulhas de umabússola que é usada por essas espéciescomo um quadro de referência para nave-gação, segundo Ratey J. John em seu li-vro “O cérebro: um guia para o usuário”,Rio de Janeiro, Editora Objetiva Ltda.Mesmo assim, acreditamos que pouco sesabe sobre o instinto do pombo correio emuitas pesquisas ainda nos restam.

A criação destas aves é relativa-mente fácil, bastando seguir os conceitosde higiene e alimentação e a construçãode um pombal simples, limpo e arejado.Quando criados assim os pombos correiosnão adquirem doenças e nem as trans-mitem como a maioria das pessoas temidéia errada. Eles são tratados e alimenta-dos como verdadeiros atletas, são fortes,robustos e muito espertos. O período deincubação é de 16 a 18 dias e a fêmeapõem dois ovos.

A velocidade de um pombo correioé de 50 km/h, sendo que bem treinadospodem chegar a 60km/h. Filhotes comcinco meses de idade já podem ser treina-dos a uma distância de até 300 km e quan-do adultos, em torno de um ano, podemretornar de mais de mil quilômetros.

A Sociedade Columbófila do Para-ná realiza torneios durante o ano e orien-ta aqueles que desejam iniciar nessa ativi-dade, realizando reuniões mensais comseus sócios e simpatizantes.

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comum, portanto, a intervenção vete-rinária em animais mantidos no Zooló-gico e no Passeio Público, simplesmentepela boa vontade do cidadão em ofere-cer alimento sem qualquer intenção decausar dano.

O Departamento de Zoológico deCuritiba tem feito esforços para orientaros visitantes sobre como se deve proce-der numa visita, para que não haja pro-blemas ou estresse aos animais, num tra-balho contínuo de educação ambientalque procura envolver todos os segmentosda nossa sociedade. O resultado de taisintervenções tem sido satisfatório, mas épreciso que haja a consciência de todosque o melhor ato de respeito e amor aosanimais é não interferir no seu confortodurante o agradável passeio nos nossosparques. Ressalte-se ainda que tambémsão freqüentes as reclamações doscidadãos, através do sistema de telefonia156, quando são observados algunssupostos descuidos dos nossos tratadorespara com a limpeza dos recintos dos ani-mais. Porém, muitas vezes há a necessi-dade de um ambiente com moitas e plan-tas arbustivas, para que os animais pos-sam ter refúgio quando se sentemameaçados por algum motivo. Os nossostécnicos estão dando início a um trabalhode enriquecimento dos recintos dos ani-mais do Zôo e Passeio Público, objeti-vando melhorar as suas condições debem-estar. Com isso será possível pro-mover avanços qualitativos para os ani-mais e para os seus observadores.

Respeito aos animais também é utilidade pública

PPoorr MMaarrccooss EElliiaass TTrraaaadd ddaa SSiillvvaa,, zzooootteeccnniissttaa MMSScc,, DDrr.. DDiirreettoorr ddoo DDeeppaarrttaammeennttoo ddee ZZoooollóóggiiccoo ddee CCuurriittiibbaa

Constantemente Curitiba tem sidocitada como uma das melhores cidadesdo planeta para se viver e o cidadão cu-ritibano pode se considerar um privile-giado por inúmeros aspectos. Tambémsão evidentes, e todos nós sabemos, asdificuldades para a administração deuma metrópole com todos os seus pro-blemas, muitos deles causados por nósmesmos. No entanto, quando se fazreferência à flora e à fauna silvestres denossa cidade é importante frisar queainda temos do que nos vangloriar.

Dois parques de Curitiba com umgrande acervo de animais, o Passeio Pú-blico e o Zoológico do Parque Iguaçu,são abertos ao público de terça a domin-go, inclusive aos feriados. Para a obser-vação dos animais, os nossos munícipese turistas não pagam ingresso, o que nãoocorre com freqüência em outras cida-des do Brasil e, com certa precisão, ine-xiste em qualquer outro país do mundo.Por este motivo, é fundamental que hajao entendimento de todos sobre o esforçoque Curitiba faz para manter os animaishígidos, bem manejados e alimentados,coisa que só se compreende pela obser-vação diária do esforço de uma equipede técnicos, funcionários de apoio etratadores.

Antigamente, os ambientes ondeexistiam animais em exposição eramencarados como simples vitrines paramostrar às pessoas a beleza e a diversi-dade da fauna. Não havia, portanto, maiorpreocupação com o conforto dos animais.Uma vez que houvesse a manutenção dalimpeza e da dieta diária estava subenten-dido que eles estavam bem. Atualmente,os aspectos que envolvem o conforto e obem-estar dos animais, sejam eles domés-ticos ou silvestres, estão sendo muitoestudados (inclusive nos zoológicos doBrasil) e cada vez mais tem sido eviden-ciado que o comportamento dos homensdeve mudar radicalmente quando o assun-to é o convívio com os animais.

As pessoas que visitam os nossosparques gostam de alimentar os animaissoltos ou confinados, principalmente nacompanhia de crianças, uma vez que aproximidade com os animais estimula oseu desenvolvimento afetivo e, em tem-pos onde a consciência ambiental estácada vez mais em evidência, importadespertar-lhes o amor pela natureza emtodos os sentidos. Contudo, quando osanimais livres são alimentados pelosvisitantes, há interferência nas suascondições de vida e é quebrada a con-dição de equilíbrio. Da mesma forma, osanimais em cativeiro recebem dietaselaboradas às suas condições especiaise, se um alimento novo é oferecido semqualquer critério, podem ocorrer distúr-bios digestivos que em função da gravi-dade pode levar o animal à morte. É

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Marúcia dde AAndrade CCruz ,, mmédica vveterinária,mestranda eem CCiências VVeterinárias UUFFPPRRJuliano LLeônidas HHoffmann ,, mmédico vveterinário,mestrando eem DDoenças TTropicais UUNEESPP,Botucatu // SSPP.PPatrícia YYukiko MMontaño, aacadêmica ddo CCurso ddeMedicina VVeterinária UUFFPPRR.AAlexander WWelker BBiondo, mmédico vveterinário, professor AAdjunto dde ZZoonoses, DDepartamento de MMedicina VVeterinária, UUFFPPRR.

Graças a tantos conceitos ultrapassadose mitos que se perpetuam no meio leigo eprofissional, a toxoplasmose continua sendouma doença polêmica, principalmente no quediz respeito ao convívio de mulheres ges-tantes e seus gatos. Para nossa tristeza (e tam-bém dos gatos) muitos profissionais da áreada saúde, incluindo médicos ginecologistas eobstetras e ainda vários médicos veterinários,continuam repassando às suas pacientes eclientes não apenas informações errôneas,mas algumas vezes até absurdas.

A toxoplasmose é uma enfermidadecosmopolita, causada pelo protozoário To-xoplasma gondii, capaz de parasitar animaisde sangue quente, em sua maioria servindocomo hospedeiros intermediários do para-sita. O que implica ao gato um papel dedestaque é o fato dos felídeos serem hos-pedeiros definitivos do agente, portanto,fundamentais para que o ciclo se mantenha.O que procuraremos mostrar a seguir, é queprovavelmente não é o seu gato que conta-mina você, mas sim (indiretamente) as fezesde qualquer gato.

Existem muitas maneiras de se entrarem contato com o Toxoplasma gondii eadquirir a doença, dentre elas o consumo decarne crua ou mal cozida, ingestão de frutas,verduras e legumes mal cozidos, e ainda ocontato direto com a terra, em procedimen-tos de jardinagem, por exemplo; o contatodireto estrito com os gatos não aumentadeterminantemente este risco. O hábito ali-mentar dos gatos das cidades vem sendogradativamente trocado da carne crua (forne-cida ou caçada) para alimentos industrializa-dos, como as rações. Além disso, o contatodireto de gatos com a terra possivelmentecontaminada também vem sendo reduzido, oque reduz circunstancialmente a possibili-dade de infecção de novos gatos, limitandoassim o ciclo do parasita e a disseminaçãodesta zoonose em nosso meio.

Estudo recente baseado no programaMãe Curitibana apontou que cerca de 45%das mulheres gestantes em Curitiba sãosoropositivas para o Toxoplasma gondii,maior que a prevalência em São Paulo

Gestantes, seus gatos e a toxoplasmose(32,4%) e em Salvador (42,0%), mas menordo que em Porto Alegre (54,3%), Recife(69,4%) e Rio de Janeiro (77,1%). Emborauma menor prevalência signifique menorcontato com o agente, também significamaior exposição potencial de grávidas aprimo-infecção e conseqüente transmissãocongênita. Outro estudo também recentemostrou que a soroprevalência da toxoplas-mose em gatos, incluindo gatos errantes, é emtorno de 17% na região metropolitana deCuritiba, semelhante ao encontrado norestante do Paraná (19,4%), Niterói-RJ(19,5%) e São Paulo-SP (11,8 a 23,6%).

Mas se a prevalência de gatos conta-minados é relativamente mais baixa, por quetemos tantas grávidas positivas? Na verdade,embora o gato elimine os oocistos (formasinfectantes) por apenas 15 dias durante umaúnica vez em sua vida, quando primo-infecta-dos com o Toxoplasma gondii, estes oocistosliberados no ambiente podem permanecer nosolo por meses ou até anos em condiçõesfavoráveis de umidade, temperatura e inci-dência solar, podendo contaminar as maisvariadas espécies animais.

Deste modo fica fácil observar que oprovável gato transmissor da toxoplasmose aestas mulheres e população em geral, não é ogato delas, mas sim um gato que deve morarjunto às granjas e plantações de hortaliçasque elas consomem. E claro que este gato nãoas contaminou diretamente pelas fezes, massim indiretamente por contaminação dos ani-mais de produção (suínos, ovinos, caprinos ecoelhos) ou ainda por legumes, frutas, ver-duras, leite ou água contaminados. Não poracaso, vários estudos mostram que o fator derisco para a infecção de gestantes é o con-sumo de carne inadequadamente cozida, quecontribui em 30% a 63% dos casos; outrascomo solo contaminado contribuem com 6%a 17%, e o risco de se adquirir toxoplasmoseatravés do contato direto com gatos éextremamente improvável devido às caracte-rísticas de eliminação do agente. A possibili-dade de transmissão para seres humanos pelosimples ato de tocar ou acariciar um gato, ouaté mesmo através de arranhões e mordidas,é considerada mínima ou inexistente. Ouseja, não se previne toxoplasmose congênitaeliminando o gato uma mulher grávida, massim com cuidados higiênicos adequados naingestão dos alimentos e com bons hábitos dehigiene pessoal.

O uso de luvas e pazinha para a coletadiária das fezes dos gatos, a adequadalavagem das caixas de areia e das mãos sãomedidas simples, suficientemente eficazespara não se entrar em contato com o agente da

toxoplasmose, uma vez que os oocistos,quando eliminados pelas fezes, necessitam dedois a cinco dias para esporular e se tornarinfectantes, e permanecerem como tal porperíodos de anos.

Todo cuidado é pouco na prevenção datoxoplasmose. Em geral, pessoas e animaisportadores do agente são assintomáticos,exceto em pacientes imunocomprometidos,mulheres grávidas e seus fetos, estes últimosvítimas da toxoplasmose congênita. A toxo-plasmose humana é ainda a causa mais fre-qüente de uveíte posterior e sua manifestaçãomais comum é a coriorretinite, com gravelesão da retina e conseqüentemente, causa deperda irreversível da visão.

Por isso é importante que todas as mu-lheres sejam testadas no exame pré-natal, e oteste seja realizado e interpretado tanto parainfecção aguda (IgM) como crônica (IgG). Osgatos raramente apresentam sintomatologiaclínica, isto é, podem ser portadores as-sintomáticos e devem ser testados periodica-mente; lembre-se de que os kits sorológicospara os gatos são espécie-específicos (em suamaioria IgG) e, portanto, kits humanos nãofuncionam para amostras de gatos.

Como medidas preventivas, recomen-de sempre o consumo de carnes cozidas pelomenos a 66 °C e carnes cruas apenas quandopré-congeladas a -20 °, frutas, verduras elegumes bem lavados e mergulhados emsolução 1:1000 de hipoclorito de sódio, man-ter diariamente a higiene das caixas de areiados gatos e incinerar os dejetos, oferecer aosgatos somente alimentos comerciais ou pré-cozidos, manter granjas, baias e local de ar-mazenamento de ração sem a presença degatos errantes, impedir o controle de roedorespelos gatos, telar parquinhos e praças munici-pais e escolares, para evitar o acesso de gatoserrantes, manter hortas devidamente cercadase sempre usar luvas para jardinagem.

Concluindo, o contato de gestantescom o Toxoplasma gondii e conseqüente in-fecção está certamente relacionada aos há-bitos de higiene e alimentação, e não no con-tato direto do proprietário com seus gatos.Portanto, não há o menor sentido em serecomendar a uma mulher grávida que livre-se do seu gato para evitar a toxoplasmosecongênita. O ideal seria realizar a sorologiapré-natal da proprietária e o exame sorológi-co de seus gatos, interpretando o resultado epossível risco da convivência entre ambos,para então serem tomadas precauçõesinteligentes, que não afetem a interrelaçãohomem-animal que é sempre saudável emqualquer fase da vida.

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comparados com animais tratados intensiva-mente.

Famacha: O método Famacha foidesenvolvido na África do Sul para o con-trole do Haemonchus contortus, observandoa conjuntiva de ovinos e caprinos. Estemétodo é amplamente utilizado no Brasil,onde foram obtidos resultados que apresen-tam os primeiros dados econômicos, zootéc-nicos e reprodutivos. Estes índices são com-patíveis aos encontrados em rebanhoserroneamente manejados de forma preventi-va-intensiva.

Diarréia: A diarréia ocorre devido àpresença de parasitas intestinais (Cooperia

Marcelo BBeltrão MMolentoMédico VVeterinário, PPhD, CChefe ddo LLabboratóriode DDoenças PParasitárias, UUFFPPRRMembbro dda AAssociação MMundial ppara oo AAvançoda PParasitologia VVeterinária - WWAAAAVPPMembbro dda CComissão dde VVigilância eem Saúde ddo CCRRMV/PPRRConsultor dda FFAAO/ONU ee EEMBRRAAPPAA para aa áárea dde SSanidade AAnimal

Introdução

A ocorrência de infecções parasitárias(endo e ectoparasitas) no rebanho compro-mete o desempenho animal, acarretandosignificativo prejuízo econômico. O con-trole de tais enfermidades é realizado uti-lizando estratégias transitórias (uso de anti-parasitários em todos os animais, manejo depastagens, melhoria na nutrição) e que nãoconferem benefício fixo, caso sejam reti-radas. Embora o produtor tenha a preocu-pação de obter lucro em um ambiente decriação intensiva, o técnico deve sempreprocurar utilizar técnicas que priorizem oestado sanitário do rebanho, condizente coma postura profissional esperada. Atualmente,a orientação técnica de tratamento de todosos animais do rebanho foi ultrapassada,principalmente após a determinação deresistência aos produtos comerciais. OSICOPA foi criado para a realidade brasi-leira (MOLENTO, 2004), sendo compostode 22 alternativas de manejo: tratamentoseletivo, exames laboratoriais, sinais clíni-cos, medicina alternativa, entre outros.Dentre estes, o ponto principal do tratamen-to seletivo é evidenciar o papel fundamentalda população parasitária susceptível, cha-mada de refugia. O SICOPA é utilizado emruminantes e eqüídeos em todo o territórionacional com o objetivo de incentivar o usode estratégias que mantenham a saúde ani-mal, criando um ambiente que equilibrecontrole parasitário e ganho zootécnico.

Sinais clínicos e índices zootécnicos: a base do tratamento seletivo

Ganho de peso: A abordagem de téc-nicos de campo deve superar a idéia de ad-ministrar uma propriedade como uma em-presa. Este deve respeitar a individualidadedos animais, procurando obter dados de ga-nho de peso e decidir então a estratégia queserá utilizada. Animais bem nutridos e comganho de peso compatível para o período epara a raça, mesmo que tenham um diag-

Sistema Integrado de Controle Parasitário (SICOPA)

nóstico laboratorial positivo, podem per-manecer sem tratamento. Isto irá melhorar arelação custo-benefício imediatamente. No-vilhas nelore podem ser tratadas até a pri-meira cria, entrando posteriormente para otratamento seletivo como vacas de cria.

Escore de condição corporal: A uti-lização desta útil técnica ainda é poucocomum na Parasitologia. Ovinos e caprinoscom condição corporal acima de 2,5 podemser mantidos sem tratamento após avalia-ção. Animais desta categoria apresentamíndices zootécnicos semelhantes quando

Referências - MOLENTO, M.B. Rev. Bras. Parasitol. Vet., Rio de Janeiro, 2004.

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sp., Trichostrongylus sp.) e pode ser obser-vada facilmente até por um funcionáriotreinado na propriedade. Desta forma, ani-mais que apresentem fezes com consistêncianormal (firme) até pouco soltas podem per-manecer sem tratamento.

Presença de ectoparasitos: O trata-mento seletivo é utilizado para carra-patos e mosca-dos-chifres após a deter-minação visual.

Produtos similares, combinação e oaumento da concentração das drogas

O desenvolvimento de produtos élento e caro e um novo lançamento nãoocorre há mais de 25 anos. Desta forma, aindústria tem lançado algumas alternati-vas não-inéditas do ponto de vista da re-sistência parasitária, agravando-a. As trêsopções listadas acima devem ser utili-zadas somente quando existir a compro-vação técnica de sua eficácia ou necessi-dade. Entretanto, o que se tem observadoé que estes lançamentos fazem parte darotina de programas de controles para-sitários ditos empresariais.

Conclusão

Mesmo admitindo que existe umagrande parcela da população mundial quepassa fome, a maximização pecuária foiabolida por ser um modelo de criação nãosustentável. Este modelo pós-guerra oca-sionou no Brasil, após inúmeras décadas decontribuição, a produção em larga escalacom baixa qualidade dos produtos e o es-gotamento das bases químicas (antipara-sitários e antibióticos). Os jovens profis-sionais devem ser alertados sobre tal situa-ção e ser instruídos e incentivados a uti-lizar técnicas que promovam rendimentoeconômico e, prioritariamente, a melhoriada qualidade de vida dos animais. Espera-se dos profissionais mais experientes umapostura profissional clara, mesmo que istosignifique a quebra de paradigmas enraiza-dos na cultura de nossa profissão, adotandoalgumas novas técnicas. A FAO/ONU evários grupos científicos e empresariaisincentivam um maior apoio laboratorial dealto nível próximo da realidade rural dealta ou baixa produtividade, fomentandoassim a capacitação profissional continua-da e a sustentabilidade das criações peque-nas ou grandes.

Embora o produtortenha a preocupação

de obter lucro em um ambiente de

criação intensiva, otécnico deve

sempre procurar utilizar técnicas quepriorizem o estado

sanitário do rebanho,condizente com a

postura profissionalesperada.

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GGEERRAALL

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Sindivet presta serviços aos seus associados

Educação Continuada-Reciclagem Profissional

Contribuições Confederativa e Sindical

SINDIVET - 30 Anos“A Serviço dos Profissionais e da Comunidade”

A diretoria do Sindivet estáprestando mais um serviço ao seuquadro associativo e aos seus fa-miliares através da confecção decarteiras de trabalho.

Os interessados devem pre-viamente agendar junto à secre-taria do sindicato, dentro da me-lhor conveniência de horário entreas partes, deixando desta forma deesperar em fila para conseguir estedocumento.

Em dezembro de 2006, o SINDI-VET em parceria com o CRMV-PR, como apoio da SEAB-SIP e da EMATER,realizaram em Curitiba mais um cursosobre o tema Tecnologia da Carne. Comparticipação marcante dos profissionais,o curso teve duração de 16 horas. Esta foimais uma das muitas realizações pro-movidas pelas entidades na busca doconstante aprimoramento profissional.Este Projeto Piloto o SINDIVET e oCRMV-PR deram início em julho de2006, estando no momento em avaliaçãopara estruturarmos um Programa de Ca-pacitação mais consistente e abrangente.Aguardem, em breve teremos novosacontecimentos.

Dentre as obrigações estatutárias do SINDIVET e das exi-gências do Ministério do Trabalho em conformidade com a CLT, aDiretoria da entidade deflagrou o processo de notificação e cobran-ça das referidas taxas referentes à Contribuição Confederativa e daContribuição Sindical. Os primeiros resultados referentes ao reco-lhimento da taxa da Contribuição Confederativa, que é optativa e delivre adesão ao sindicato, são muito animadoras, aumentando onúmero de sindicalizados. A taxa da Contribuição Sindical, derecolhimento obrigatório, está em fase de execução das cobranças,sendo as guias já distribuídas aos colegas.

No mês de março, o Sindivet comemorou seus 30 anosde existência. A atual diretoria parabeniza a todos seus idea-lizadores, construtores e participantes ativos por esta belaobra qual seja a do servir. Segundo o presidente da Entidade,Cezar Amin Pasqualin, “como um dos marcos deste momen-to lançamos um informativo aos nossos profissionais denomi-nado de ‘Minha Experiência Profissional’, que apresentará atrajetória profissional de vários colegas, com suas experiên-cias e lição de vida”. Vamos aguardar mais esta iniciativa dadiretoria do Sindivet.

Colegas: Acessem Home Page (www.sindivetpr.com.br), pois temos boas novidades aos nossos sindicalizados para a aquisição de veículosnovos, através de uma conquista na linha de estabelecimentos de novos convênios. Lembramos, também, que o Banco do Brasil através deconvênio com o SINDIVET, disponibilizou uma inédita linha de crédito aos nossos sindicalizados, que está sendo de grande valia aos que jáutilizaram deste benefício.

Francieli Nunes entrega a carteira de trabalho ao profissional médico veterinário Filipe Hautsch Willig.

Renata e João Carlos, ambos médicos veterinários, que em nome das entidades promotores do evento dascarnes, fazem a entrega simbólica à Associação Beneficente VIVAMIGOS dos alimentos não-perecíveisarrecadados com as inscrições dos participantes.

Sind

ivet

Sind

ivet

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7404.VP DEISI CRISTIANI ALVES7405.VP TERCILIO TURINI7406.VP RONALDO ADRIANO C. ALVES7407.VP ANDRE LUIS OLIVEIRA7408.VP GIOVANA PAOLA FIOREZE7409.VP ADEMAR TERUAKI NIIMOTO7410.VP MARCOS PAULO C. GONCALVES7411.VP CELIO JULIANO FERREIRA7412.VP ALESSANDRA TARODA7413.VP ALCESTE IWANAGA DE SANTANA7414.VP KATHIA REIS PEREIRA7415.VP ANDRE VIEIRA TEDIM7416.VP JACQUELINE D. DA COSTA SILVA7417.VP ROGERIO ANDERSON MARCASSO7418.VP KATIA CRISTINA F. DA SILVA7419.VP FERNANDA CRISTINA ROCHE SILVA7420.VP ROSANE A. C. DO N. MANICHI7421.VP VANESSA BORELLI7422.VP FELIPE AMIRABILE BEVILACQUA7423.VP DENISE GOMES DE MELO7424.VP TATIANA SOAVE7425.VP ALINE CAMILA SILVA CRUZ7426.VP REBECA CORDEIRO JUSTINO7427.VP JAKELINE PAOLA ZANON7428.VP MARIANA M. CONEGLIAN7429.VP CINTIA SESSO PERCHES7430.VP FLAVIA NAVAS P. DE MARGALHO7431.VP MARIANE QUEIROZ DA COSTA7432.VP FABIANO MENDES DE LUCCA7433.VP NICHOLAS MARTINS DE MELLO7434.VP FERNANDO APARECIDO G. ROMERO7438.VP TIAGO ANTONIO ZANATTA SALVADOR7439.VP ELDA MARA DOS SANTOS7440.VP GUSTAVO GIPIELA7441.VP JANET PATZ7442.VP CARINE SCHIEVENIN7443.VP KAREN BRENNER7444.VP LARISSA ANUSKA ZENI CONDAS7445.VP FABIANO AZELINO ROSSI7446.VP ANA CAROLINA BAZO ZADOROSNEI7447.VP JAN FRANCISCO MICHALIK7448.VP THAIS ESPERANCA FERREIRA7449.VP KARINA SCHWOELK MAIR7450.VP CHRISTIANE RIBEIRO DA SILVA7451.VP KENNI MIESSA F. STOFELA7452.VP RODRIGO BRIDI MONTEIRO7453.VP WENDELL ROQUE DA SILVA7454.VP MARIANA HECKE TRAMONTIN

7399.VS AMARO DE LIMA BORGES7343.VS RAFAEL GIRELLI7390.VS FERNANDO HENRIQUE GARCIA

7300.VS LEANDRO CAMPOS SILVA7325.VS AQUELINE CRISTINA S. DE LIMA

0907.ZP LILIAN DENA DOS SANTOS0908.ZP LINA YUMI NORO0909.ZP DENISE CRISTINA L. S. DE ARAUJO0910.ZP EDUIL ROBERTO DA S.BENDLIN0911.ZP FERNANDO GAVLIK DE OLIVEIRA0912.ZP EMANUELE SCHNAIDER DAMETTO0913.ZP TIAGO LACERDA VIEIRA0914.ZP FERNANDO KUSS0915.ZP CRISTIANE DE ARAUJO IVANKIU0916.ZP CLAUDIA KACHAROUSKI0917.ZP ANDRE RODRIGO LOPES0919.ZP THOMAS VOORSLUYS0920.ZP ELAINE SCHULZ0921.ZP MAXIMILIANE ALAVARSE ZAMBOM0922.ZP ANA PAULA DINIES0923.ZP LEANDRO MARCHINI TENALIA0924.ZP MILENE NEVES0925.ZP LEOMAR JACO DUNKE0926.ZP ALESSANDRA RUSSO0927.ZP ALCENIA MAY0928.ZP DILZA MARIA BELLOMO DA COSTA7267.VP CESAR AUGUSTO SOUSA7303.VP VIVIAN BECKER7304.VP ALEXANDRE F. MUEHLMANN7305.VP CLOVIS AUGUSTO V. SERAFINI7306.VP MARCELA MYDORE HASSUMI7307.VP BARBARA NICKEL DE HARO7308.VP JANAINA ALESSI7309.VP DIEGO ENRICO SANT'ANA GOMIERO7310.VP DEBORA CRISTINA CZABAN7311.VP ALANA GISELLE SERRAGLIO REDIVO7312.VP JULIO CESAR BALDISSERA7313.VP MARCIA VECCHI7314.VP GISELLE ORLANDINI A. FERREIRA7315.VP PATRICIA NASSER GARDEMANN7316.VP FELIPE PURCELL DE ARAUJO7317.VP ELIANE CRISTINA AYUMI OGIMA7318.VP RANI RAQUEL SOARES NUNES7319.VP ANDREY PCHIBILSKI7320.VP JOELMA MOURA7321.VP ELAINE REGINA BARRETO7322.VP LETICIA KAREN STEVANATO7323.VP ODAIR ANTONIO COELHO7324.VP CATARINA MEALHA CABRITA7326.VP LIEGE GEORGIA ANDRIOLI MARTINS7328.VP ADEMAR LUIZ CAVAZZANI JUNIOR7329.VP MIGUEL A. P. MAGNANI JUNIOR7330.VP HENRI KIPGEM NETO

7331.VP DANIELA RICO7332.VP CAROLINA TERU MATSUI7333.VP RODRIGO KENJI MURATE7334.VP MAYCON C. DOS R. MINGOTTI7335.VP MARIA FERNANDA G. VELHO VIEIRA7337.VP RENATO RIGONI JUNIOR7338.VP DUARTE ALVES DE ARAUJO7341.VP PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA7348.VP RAFAELA DE OLIVEIRA LAZARO7349.VP ALIK MIYUKI TAKAKI7350.VP DANIELA DIB GONCALVES REPETTI7351.VP RAPHAEL ALVES VIOTTI7352.VP ANA PAULA FERNANDES7353.VP ALISSON CARLOS T. SCHMIDT7354.VP EDNEY FREDERICO DA SILVA7355.VP FERNANDO A. DE QUADROS7356.VP RAMON DE MELLO7357.VP MARCELO FERRARI7358.VP VITOR NAYLOR DA CUNHA7359.VP FABIO KIS ALMADA7360.VP ROVENA ENGELBERT7361.VP PATRICIA RICK BARBOSA7362.VP RAQUEL SILLAS7363.VP KELLEN CRISTIANA MEDINA NEVES7364.VP ANNE KARINE O. DE S. ROMANEL7365.VP CLECIO JORGE H. MANGOLIN7366.VP MARCOS ANTONIO L. BRANT7367.VP ODILON PAULUK JUNIOR7368.VP ALDO JONATAN T. FILHO7369.VP VANESSA MONTEIRO ALVES7370.VP SUELLEN SCHMALZ MULLER7372.VP FABIO HIROSHI TIAGO IKEDA7373.VP GIOVANA SELLA SILVA7374.VP ANNA CAROLINA SOUSA ALVES7375.VP EDUARDO ALMEIDA DA SILVEIRA7376.VP MAYCON LUIZ DA LUZ7377.VP JOAO EMILIO CLAUDINO SCHUHLI7379.VP ALEX SANDRO DO NASCIMENTO7380.VP KLEBER DINAMAR L. POLIDORIO7382.VP MICHELLI SCHEIFER7383.VP ENALDO ARAUJO JUNIOR7384.VP THIAGO VINICIUS V. GOMES7385.VP JULIANA DOS SANTOS DE ASSIS7386.VP ROBERTO NASCIMENTO TINTI7387.VP ALEXANDRE VIEIRA MARQUES7388.VP RAFAEL CARDOSO VALENTE7389.VP IVANICE VALENTINA TOPANOTTI7392.VP DENNIS STEPHEN COSTA

CRMMV-PPR CRMMV-PPRNNOMME NNOMME CRMMV-PPR NNOMME

NNoovvooss IInnssccrriittooss

0105.ZP HEITOR KASECKER NETO0145.ZP ALTAIR ALVES GARCIA JUNIOR0298.VP JOSE PAULINO DO N. NETO0532.ZP MARCELA ANDRADE MALUF

0543.ZP FERNANDA FELIPPE GRECA0581.ZP LUCIMARA RIBAS BUENO0844.ZP CAROLINA CHARVET MACHADO3391.VP SANDRA CRISTIANE OKA

PPrriimmaa CCaanncceellaaddaa

SSeeccuunnddáárriiaa

TTrraannssffeerrêênncciiaa RReecceebbiiddaa

4152.VP RODRIGO ARAUJO4234.VP EDWILSON OKAMOTO5246.VP MARCELLO FIN GOSSNER6244.VP TATIANE FRANCIS SILVA

7400.VP DAVI SCHEIFER FILHO7401.VP MARCELO DE SOUZA ZANUTTO7402.VP JUAN CARLOS ZUNA VALENZUELA7403.VP ERICA CRISTINA B. DO P. GUIRRO7435.VP MIRELA NORO7436.VP LICIA FRENZEL THOMAS7437.VP ALBERTO DE ALMEIDA POLASEK

7346.VP VITOR AUGUSTO TEIXEIRA BASSO7347.VP ENISON E. DOS SANTOS7371.VP THAISY FARBER7381.VP JERONIMO DAMIAN NUNES7391.VP JULIANO BORTOLO DE CONTI7393.VP BERNARDO BOCCHESE GALLO7394.VP ROGERIO DALLA ROSA

0918.ZP ANDERSON ROBERTO CANDIDO7100.VP HELENA FARIAS7178.VP GILMAR SARTORI JUNIOR7301.VP RHUBIAN COUTO7302.VP CRISTIANE MURTA7336.VP KELEN NAVARRO GARCIA7344.VP DEBORA REOLON7345.VP VALERIA MACIERO

SSEERRVVIIÇÇOO

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CRMV-PR CRMV-PRNOME NOME CRMV-PR NOME

02727-VP CLAYTON HILLIG

02863-VP ANDREA RODRIGUES BARROS

02884-VP ALICE SATIKO NISHIDA

00341-ZP MOIZES PIRES DE . JUNIOR

00351-ZP HOSANA B. LEMES MURASSAKI

00285-ZP MENDELSON H. B. MUNIZ

00287-ZP GEISA RIBEIRO LEITAO

00305-ZP MAURICIO DE N. A. BORBOREMA

00314-ZP JOAO LUIZ DE CASTRO

00332-ZP MARCELO SANSON E SOUZA

00235-ZP RENE RODRIGUES DE SOUZA

00255-ZP ANTONIO CARLOS TONIOL

00194-ZP ODAIR APARECIDO SANCHES

00079-ZP EDUARDO E. A. VENDRAMETH

00082-ZP SERGIO ISAO MIZOTE

00103-ZP VLAUMIR BUGHI

00110-ZP ILTO MARCHI

00010-ZP DALTON VICENTE V. MARTINS

00041ZP LEO AUGUSTO SGARABOTTO

00048-ZP AUGUSTO F. TEIXEIRA NUNES

00051-ZP ATILIO PIZZATTO

00068-ZP JOSE WILSON REIS DA COSTA

00072-ZP CLAUDIO DE M. MACHADO

02748-VS ALEXANDRE A. DE O. GOBESSO

00732-VP CLAUDIO MARCO R. DA SILVA

02656-VP RICARDO RYUZO ODA

02928-VP MARCO A. B. BARREIROS

02940-VP JOSE FERNANDES SANCHES

03048-VP ALBERTO LUSTOSA R. JUNIOR

03155-VP EVANDRA MARIA VOLTARELLI

03230-VP KOOJI HORINOUTI

03403-VP ARLINDO MAIA ABIUZI

03382-VP ANGELO WAN

03462-VP URANDIR BARBOZA

00245-VP LUIZA JESUS DE PINA MATTA

00456-VP JOAO ANTONIO G. MARTINS

00500-VP DORIVAL ROZENDO

00512-VP LUIZ CARLOS ROSA

00655-VP HAROLDO ANTONIO B. CABRAL

00661-VP JOSE ANTONIO R. VICENTE

00798-VP CELSO D. BARANCELLI

00856-VP MARIA DULCE DE ALMEIDA

00976-VP HUGO JOSE B. ARELLANO

01063-VP ANTONIO E. GOMES SOARES

01118-VP MAURICIO MASSAKI KONISHI

01165-VP RICARDO MATSUO

01173-VP GILDO W. GORSKI

01234-VP LAERTE GOMES DA CRUZ

01462-VP VALMIQUE DA MATA SOBREIRA

01474-VP WALTER ULRICH MEDAGLIA

01504-VP PEDRO FREDERICO SEYBOTH

01543-VP LUIZ ROBERTO MOSENA

01634-VP CESAR A. QUAQUARELLI

01701-VP JOAO ALBERTO NAKAMURA

01708-VP MAURICIO RAMON P. LOPEZ

01803-VP BEATRIZ FLORIANO

01927-VP OLGA DE ARANTES GENTIL

01970-VP SOLANGE DOS S. PEREIRA

02004-VP CLAITON TADEU L. STUMPF

02026-VP LUCINEIA MARIA M. KONISHI

02040-VP PAULO GUERREIRO CARNEIRO

02077-VP CARLA WANDERER

02210-VP ANTONIO CARLOS R. GOMES

02392-VP JOAO RAMIRO DE SOUZA

02396-VP ALUISIO ROSA GAMEIRO

02579-VP ELCIO DE CAMPOS SANVIDO

02636-VP PAULO AFONSO DA ROCHA

02716-VP ALESSANDRO G. M. DE SOUZA

03439-VP RONALDO CASIMIRO DA COSTA

03429-VP DEBORA C. G. A. STOLLMEIER

00395-ZP LUCIANO SOUZA LIMA

03530-VP LEONARDO CODA

03548-VP JOAO DE A. ANTUNES NETO

03713-VP RAQUEL C. RODRIGUES

03800-VP ADRIANO E. S. OLIVEIRA

03947-VP ALEXSANDER LIMAS

03959-VS GEORGEA B. JARRETTA

03496-VP FRANCINE L. S. M. SUNYE

00329-VP JOSE YUJI YAMAGUTI

01479-VP ROSANA MARIA B. DE CAMPOS

03506-VP LUCIANA HELENA PINTO ROJO

04049-VS ADRIANA FERRAZ

04074-VP VALERIA AMORIM CONFORTI

04145-VP LUCIANA B. DE S. BRISOLA

04165-VP ADILSON MASSARU SATO

04225-VP ALEXANDRE C. VALENCA

00465-ZP ANA PAULA A. M. CAPELASSO

04365-VP GIOVANA A. CORDEIRO

04371-VP ELIZABETH LEMOS LEAL

04461-VP SIMONE KERGES BUENO

04687-VP RODRIGO CAMPANA PEREIRA

00513-ZP SANDRO DALLARMI

04960-VP GIOVANA CASSELI DE ABREU

00545-ZP PAULO SEGATTO CELLA

05277-VP ODILEI ROGERIO PRADO

05408-VP DIOGO MARTINS DE OLIVEIRA

00590-ZP JOSE BATISTA DE O. JUNIOR

00610-ZP MYLENE MULLER

00684-ZP ALEXANDRE MURANO MELATO

00736-ZP ADRIANO M. C. MUHLSTEDT

05817-VP DANIELA SALIM NAME

01963-VP ABILIO EDSON SOUZA

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SSEERRVVIIÇÇOOSS

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