Upload
rita-noites
View
1
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Relatórios Psicológicos
Citation preview
Conselhos Práticos para Redação de um Relatório de Avaliação Psicológica
Conselhos Práticos
Página 1/1
Por forma a antecipar e evitar erros na redação do seu Relatório de Avaliação Psicológica, deixamos-lhe
algumas notas que deve considerar quando está a preparar e redigir o seu documento:
► Preparar cuidadosamente o processo de avaliação, incluindo o domínio dos materiais dos testes (leitura
do manual, administração, cotação);
► Não confiar excessivamente na memória (tomar notas na entrevista, registar observações);
► Valorizar comportamentos observados no contexto da análise funcional dos comportamentos;
► Verificar os resultados nos testes e ter a certeza de que os números estão certos e corretamente
colocados;
► Explicitar em termos comportamentais áreas de funcionamento mais positivo e mais problemático
("áreas fortes e fracas");
► Incluir no Relatório aspetos ou áreas de funcionamento positivos do cliente (recursos cognitivos e
emocionais, competências interpessoais, conhecimentos, ...);
► Explicar os comportamentos;
► Incrementar a "consistência teórica" do RAP;
► Valorizar variáveis relativas ao processo, p. ex., no caso das Dificuldades de Aprendizagem;
► Aperfeiçoar a utilidade prática e o valor decisão da informação (p. ex., articular tarefas de avaliação e
objetivos curriculares para implementação de plano de intervenção educativa);
► Dar indicações específicas acerca do que fazer, como trabalhar com o cliente e os seus problemas;
► Disponibilizar recomendações específicas de técnicas e programas de intervenção fundadas em
investigação empírica;
► Discutir dúvidas e resultados com supervisores ou, se necessário, com colegas com mais
conhecimentos e experiência;
► Assumir que o RAP pode influenciar positiva e realisticamente as perceções e comportamentos de
outras pessoas (pais, professores, outros profissionais, ... o próprio sujeito avaliado), facilitando a
mudança de atitudes e convicções do(s) leitor(es) relativamente ao cliente;
► Ter a preocupação em proporcionar uma descrição completa e ponderada do cliente;
► Identificar os limites da fiabilidade das informações obtidas ou comunicadas, delimitando o grau de
(in)certeza das conclusões;
► Reconhecer que de forma isolada e descontextualizada os resultados nos testes permitem descrever
aspetos do funcionamento psicológico provável da pessoa mas não a definem em termos absolutos nem
permitem captar o carácter único e a complexidade da pessoa;
► Obter feedback específico dos relatórios produzidos, analisando e discutindo a sua utilidade com as
destinatários;
► Atenção às novas publicações e investigação sobre Relatórios de Avaliação Psicológica.