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5/9/2012 1 Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) MESA REDONDA ALCONPAT BRASIL: Considerações sobre Leis de Inspeção e Manutenção Predial Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho LEME/UFRGS ALCONPAT INTL / ALCONPAT Brasil Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) Experiências Negativas Ed. Areia Branca (PE) - 2004 Ed. Itália São José do Rio Preto (SP) - 1997 Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) Experiências Negativas 7 Mortos Evacuação de 212 pessoas 94 imóveis interditados 21 demolidos ou condenados Estação Pinheiros Linha 4 Metrô SP - 2007 MOMENTO DE ENGENHARIA Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) Experiências Negativas Ed. Santa Fé (Capão da Canoa) - 2009 Fonte: ZH RIO DE JANEIRO 2011 Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) Existe um problema sistêmico de Segurança das Construções no Brasil???? NÃO!!!!! Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS) Fatores contribuintes para as falhas Problemas de Projeto Construção Inadequada Uso Inadequado Ações Inesperadas Ausência de uma Cultura de Conservação

Considerações sobre Inspeções e Manutenção Predial · do laudo técnico de inspeção predial. O documento foi formulado em parceria entre a prefeitura municipal, o Conselho

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5/9/2012

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

MESA REDONDA ALCONPAT BRASIL:

Considerações sobre Leis de Inspeção e Manutenção Predial

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho

LEME/UFRGS

ALCONPAT INTL / ALCONPAT Brasil

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Experiências Negativas

Ed. Areia

Branca

(PE) - 2004

Ed. Itália

São José do Rio

Preto (SP) - 1997

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Experiências Negativas

7 Mortos Evacuação de 212 pessoas 94 imóveis interditados 21 demolidos ou condenados

Estação Pinheiros – Linha 4 Metrô SP - 2007

MOMENTO DE

ENGENHARIA

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Experiências Negativas

Ed. Santa Fé

(Capão da Canoa) -

2009

Fonte: ZH

RIO DE JANEIRO

2011

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Existe um problema sistêmico de Segurança das Construções no

Brasil????

NÃO!!!!!

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Fatores contribuintes para as falhas

• Problemas de Projeto

• Construção Inadequada

• Uso Inadequado

• Ações Inesperadas

• Ausência de uma Cultura de Conservação

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Problemas de Projeto

• Falta de tempo e preço reduzido

• Problemas de Integração de Projetos (Resolução de Interferências)

• Pouca Interdisciplinaridade

• Modelos de cálculo inadequado

• Erro na estimativa de cargas - capacidade

• Problemas de detalhamento

• Ausência de visão de ciclo de vida

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Gênese dos Problemas

• Desconsideração/subestimação/desconhecimento de fenômenos de degradação importantes

– Importância do cobrimento

– Aceleradores de pega

– Vibrações em estádios

– RAA

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Problemas de Execução

Falta de Cobrimento

Ninhos e falta de cobrimento

Locação Inadequada de elementos

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Casos Extremos: Falhas

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Uso Inadequado

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Ações Extremas (não previstas em projeto)

Santa Catarina

Deslizamentos de Encostas

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Ventanias

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Enchentes e Impactos

Ponte km 93 BR-392 entre pelotas e canguçu

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Aumento da Frequência

Vermelho = terremoto, tsunami, erupção vulcânica;

Verde = tormenta;

Azul = inundação

Amarelo = temperatura extremas e movimento de massas (incêndio florestal ou avalanches)

(Fonte: MUNICH RE, 2007).

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Problemas Recorrentes

REVER CRITÉRIOS

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Falta de Manutenção

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

ISSO NÃO É MANUTENÇÃO!!!!!!

Qualidade da Intervenção

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Metro Porto Alegre

Ausência de Políticas Efetivas de Conservação

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Demandas de Evolução

- Mudança de Paradigma Mental (visão de longo prazo)

- Capacitação

- Revisão estrutura de ensino

- Definição de estratégias adequadas de manutenção em nível de projeto

- Monitoramento e intervenção (Conservação)

- Aumento da Percepção de Risco pelos Usuários

- Leis de Inspeção

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Inspeção Predial

- Detecção de problemas

- Acompanhamento da evolução de processos

patológicos

- Registro de problemas pré-existentes (escavações, explosões, etc)

- Estabelecimento de provas para ações judiciais Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Funções

- Detecção de problemas

- Acompanhamento da evolução de

processos patológicos

- Registro de problemas pré-existentes (escavações, explosões, etc)

- Estabelecimento de provas para ações judiciais

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Leis de inspeção predial

• Muitas cidades já possuem Leis de inspeção de edificações ou suas partes.

• Cada cidade elabora leis conforme suas principais deficiências locais (fundações, instalações elétricas, fachadas, elementos afetados pela maresia)

• Muitas vezes surgem como resposta a falhas trágicas

– Leis de Inspeção de Fachadas

– Leis de Incêndio

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Marquise Banco Lloyd’s –

(Porto Alegre, 1986)

7h40 min 1 morto

Lojas Arapuã

(Porto Alegre, Outubro de 1988)

Dia da Criança 65 feridos 9 mortos

Peso 4.5 toneladas

O caso de Porto Alegre

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Lei Ordinária 6.323 (Dezembro 1988)

Compete aos proprietários a manutenção e conservação dos elementos construtivos e/ou apostos às fachadas dos mesmos

- responsabilidade síndicos ou proprietários - prédios com marquises sobre logradouros públicos - Laudo de Estabilidade Estrutural (cada 3 anos) fissuras, deformações, manchas de infiltração, defeitos de impermeabilização, cargas adicionais e outras anomalias recomendar as medidas necessárias

- Habite-se só com laudo - Multa e interdição

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Evolução Leis de Inspeção Brasil

Porto Alegre,

1988

Salvador (1990, 2001)

Santos (2002)

Olinda (2004)

Ribeirão Preto (2004)

Brasília (2005)

Pernambuco (2006)

Camboriú (2008)

Prazo 2009 para até 1987

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Projeto de Lei

1229

Fev/2009 (CCJ/Câmara) Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Projetos de Lei Nacional de Inspeção Predial

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO (Senador MARCELO CRIVELLA) Nº 491, DE 2011

Determina a realização periódica de inspeções em edificações e cria o Laudo de Inspeção Técnica de

Edificação (LITE).

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei cria a exigência da inspeção prévia e periódica em edificações, destinada a

verificar as condições de estabilidade, segurança construtiva e manutenção. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, edificação é o conjunto formado por qualquer obra de

engenharia da construção, concluída e entregue para uso, com seus elementos complementares, como sistemas de ar-condicionado, geradores de energia, elevadores, escada rolante, subestação elétrica, caldeiras, instalações elétricas, montacargas, transformadores, entre outros.

Art. 3º Toda edificação está sujeita às inspeções de que trata essa Lei, exceto barragens e

estádios de futebol, por estarem abrangidos por legislação específica.

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

PLS 491/2011

Art. 4º O objetivo da inspeção é efetuar o diagnóstico da edificação por meio de vistoria especializada, utilizando-se de laudo para emitir parecer acerca

das condições técnicas, de uso e de manutenção, com avaliação do grau de risco à segurança dos usuários.

Art. 5º A periodicidade das inspeções nas edificações será determinada em função de seu tempo de construção, e obedecerá ao seguinte parâmetro: a

cada cinco anos, para edificações a partir de trinta anos. Parágrafo único. O órgão responsável pela fiscalização e controle das inspeções, estabelecidas no art. 1º desta Lei, determinará os casos em que a periodicidade das inspeções poderá ser ampliada ou reduzida.

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Situação Porto Alegre

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Situação Porto Alegre

• 02/abril/2012 Foi assinado pelo prefeito José Fortunati e pelo secretário de Obras e Viação, Cássio Trogildo na última segunda-feira, 2 de abril, o decreto que regulamenta a obrigatoriedade de apresentação do laudo técnico de inspeção predial. O documento foi formulado em parceria entre a prefeitura municipal, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) e entidades do setor. De acordo com Fortunati essa medida tem por objetivo proteger os cidadãos “Com o apoio das entidades do setor, estabelecemos uma regulamentação que define prazos, responsabilidades e critérios técnicos para identificar as necessidades de manutenção dos prédios, a fim de preservar a segurança dos cidadãos”. A exigência deve entra em vigor assim que o decreto for publicado no Diário Oficial, na próxima semana.

Assinado decreto que regulariza laudo de inspeção para edificações

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Repercussões

??? Laudos em até 180 dias

Melhor uma lei limitada que nenhuma lei!!!

Desafios e cuidados na implementação

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

1º Desafio: Conhecimento Técnico Disponível

Necessidade de centenas de laudos

3.265 marquises registradas (1998)

Falta de preparo do meio técnico

Desequilíbrio oferta x demanda

Problemas de confiabilidade e qualidade nos laudos

Ex: Inspeção Marquises em Porto Alegre

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Tendência à demolição

Efeitos da Falta de Conhecimento Técnico

Tendência ao Super-dimensionamento

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Efeitos da Falta de Conhecimento Técnico

Intervenções Inadequadas

PROVA DE CARGA!!!!!!

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Intervenções Inadequadas

Podem ser a gota de água que derruba uma estrutura em condições de risco

Falta de conhecimento técnico do funcionamento de estruturas e mecanismos de degradação!!!!!!

Areia Branca

Capão da Canoa

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Visão Escalonada de Envolvimento

• Habilitação específica – Quem/como fornecer? – Quem/como regular? – Quem como

cobrar/fiscalizar?

Gra

vid

ade

do

P

rob

lem

a

Usuário

Síndico / Administradora

Perito (Cínico Geral)

Patólogo (especialista)

ESCLARECIMENTO PAPÉIS FORMAÇÃO RH

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

2º. Desafio: FISCALIZAÇÃO

Criação de estrutura nas secretarias para analisar/ fiscalizar laudos

Desabamento marquise 2000 Laudo emitido em 1999

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Efeitos Fiscalização

2001 – Vistoriados 900 imóveis (zona central) 24 notificações (2.6%) 2002 – Vistoriados 3.135 imóveis (zona central e avenidas principais) 383 notificações (12.2%) 115 marquises 65 sacadas 203 fachadas

Efeito Benéfico

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

3º. Desafio: Viabilização Econômica

• Custo

• Custeio

• Acesso a certos elementos – Revestimentos

– Fundações

– Fachada

– Acesso a áreas privativas

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

• Escopo – Inspeção de todos os sistemas da edificação?

– Eficiência? Análise dos dados?

– Desempenho vs Segurança

• Um laudo ou vários laudos (estrutural / hidráulico / elétrico) – Coordenação / Responsabilidade Técnica?

4º. Desafio: Escopo

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Desafio: Escopo

• Foco em elementos de maior risco pilares garagem (ou mais carregados) / elementos de fachada /

fundações / instalações elétricas e hidráulicas / outros??

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

5º. Desafio: Periodicidade

• Cadastral

• Rotineira

– 6 meses a 2 anos

– Visual

• Especial / Principal

– 2 anos a 10 anos (5 anos)

– Apoio ensaios

– Exames mais detalhadas

• Emergencial / Monitoramento

QUAL O PERÍODO ADEQUADO NO BRASIL??

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

6º. Desafio: Aceitação Custos

Você é favorável que no condomínio sejam incluídas despesas como manutenção preventiva, ou seja, um plano de manutenção periódico?

23%

77%

0%

Desfavoráveis

Favoráveis

nulo

Você é favorável que o condomínio inclua nas despesas gastos com inspeções periódicas, realizadas por um profissional da área, que levantassem possíveis problemas no edifício?

27%

72%

1%

Desfavoráveis

Favoráveis

nulo

TESE: Profa. CRISTIANE OLIVEIRA (UFRGS)

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Caso medidas de manutenção preventiva e inspeções periódicas fossem adotados pelo condomínio, você aceitaria um aumento de quanto no valor mensal pago por cada condômino para custear estas despesas?

29%

23%16%

3%

1%

0%

26%

2%

a- Até 2%

b - De 2 a 5%

c - De 5 a 10%

d - De 10 a 20%

e- De 20 a 50%

f- Mais de 50%

g - Não aceitaria qualquer aumento no

valor do condomínioNulo

78% aceitam menos que 5% de aumento!!!!

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

7º. Desafio: Definição Clara da Responsabilidade Técnica

Times Multidisciplinares. ART única?

• Conjunta?

• Superpõe a do projetista?

• Incide sobre toda a obra?

• Como se divide com a responsabilidade sobre as operações de manutenção (previstas no manual)?

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Decreto 17.720 / 2012

• Laudo emitido por profissional habilitado junto ao CREA ou CAU

• Atestar condições de segurança das edificações, indicando patologias (manifestações patológicas) ou risco de acidentes e recomendações a serem adotadas;

• Sistemas complementares (elevadores, escadas rolantes, caldeiras, instalações de gás, prevenção contra incêndio, acústica, caldeiras, instalações hidrossanitárias, pára-raio, entre outros) poderão receber laudo específico

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Decreto 17.720 / 2012

• Periodicidade – Comércio, serviços automotivos, locais de reunião,

serviços de saúde e institucionais, industrial, atacadista e depósito: Cada 5 anos

– Demais: cada 10 anos

– Isentas: unifamiliares e multifamiliares até 4 economias, com até 2 pavimentos

• Prazo de ajuste > 30 anos: em 180 dias

Entre 15 e 30 anos: em 270 dias

Entre 10 e 15 anos: em 360 dias

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Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Decreto 17.720 / 2012

• Prazo de realização dos serviços – 120 dias, prorrogável com cronograma e justificativa

– Laudo técnico conclusivo

• Fiscalização – DCON/SMOV

– Faculta convênio

• Multas – 100 a 1400 UFMs – falta de laudo inicial ou conclusivo

– 100 por cada manifestação não tratada que afete o uso

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Decreto 17.720 / 2012

• Risco e(i)minente

– Interdição total ou parcial, conforme LTIP, que deverá incluir orientações sobre lindeiros e logradouro público

– Expensas do proprietário (inclusive manutenção dos equipamentos) até eliminação do risco

• Alteração de Uso ou Atividade

– Deverá ter LTIP vigente

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Pontos para o debate:

Fundamental preparar profissionais e esclarecer usuários

ENSINO PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES, PERÍCIAS DE ENGENHARIA e CONSERVAÇÃO DE ESTRUTURAS

Necessários operacionalizar fiscalização

Inspecionar é caro!!!! Necessita de recursos especializados!! Foco nos sistemas de maior risco!!!!

Inspeção é exame por amostragem

(Cuidado com expectativas exageradas)

Prof. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho (LEME/UFRGS)

Lições de Sucesso

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Programa de Conservação de Obras de Arte PMPA/UFRGS (desde início da década de 90)