Constitucional - Aula 01

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    1Prof. Vtor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR

    Aula 1 - Poder Legislativo:

    Ol Pessoal, tudo certo?! Enfim daremos incio a nosso curso...

    Animados?!

    Antes, de efetivamente comearmos, gostaria de dizer que um prazer enorme estar aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto.

    realmente uma honra poder ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovao que certamente vir em breve para muitos de vocs.

    Para quem ainda no me conhece: eu sou o Prof. Vtor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e claro, tambm aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos pblicos: o Direito Constitucional.

    Atualmente trabalho como Analista Judicirio no TRE-GO. Sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Cincias Navais pela Escola Naval e Ps-graduado em Direito Constitucional.

    Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituio Federal Anotada para Concursos (2a Edio)" publicado pela Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e "Questes Comentadas de Direito Constitucional - FGV", ambos pela Editora Mtodo.

    Sou tambm coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleo 1001 questes comentadas da Editora Mtodo, onde tambm participo sendo autor das seguintes obras:

    -1001 Questes Comentadas de Direito Constitucional - ESAF;

    -1001 Questes Comentadas de Direito Constitucional - CESPE (2a Edio);

    -1001 Questes Comentadas de Direito Constitucional - FCC;

    -1001 Questes Comentadas de Direito Tributrio - ESAF (este em parceria com Francisco Valente).

    Agora vamos deixar esse papo furado de lado e iniciar logo essa nossa caminhada rumo aos 100% de acertos.

    A aula de hoje ser sobre nosso querido Poder Legislativo, onde muitos de vocs estaro em breve!!!

    LISTA DAS QUESTES DA AULA:

    1. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no

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    Distrito Federal e o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    2. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) As deliberaes de cada Casa do Congresso Nacional e de suas Comisses, salvo disposio constitucional em contrrio, sero tomadas por maioria dos votos, presente qualquer quantidade de seus membros.

    3. (FGV/Advogado-Senado/2008) O Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio. Cada Estado e Distrito Federal elegero trs Senadores, com mandato de oito anos. A representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois teros.

    4. (FJG/Controlador de Arrecadao- PM-RJ/2002) O nmero total de Deputados Federais, bem como a representao pelos Entes de origem, ser estabelecido por lei complementar:

    A) proporcionalmente populao, procedendo-se aos ajustes necessrios, no ano anterior s eleies, para que nenhuma daquelas unidades da Federao tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados

    B) que ter total liberdade para dispor sobre o mnimo e o mximo de Deputados por unidade federativa, seguindo sempre o critrio da proporcionalidade da populao

    C) proporcionalmente economia da unidade federativa de origem, de forma a garantir um mnimo de 30 (trinta) Deputados por Estado da Federao

    D) de forma a garantir que cada Territrio tenha no mnimo 30 (trinta) deputados

    5. (FJG/Procurador PM - Nova Iguau/2006) So representantes polticos escolhidos por meio do sistema eleitoral majoritrio:

    A) Deputados Estaduais e Deputados Federais

    B) Vereadores e Deputados Estaduais

    C) Senadores e Deputados Federais

    D) Senadores e Prefeitos

    E) Vereadores e Prefeitos

    6. (FCC/TRE-AL/2010) Sobre o Poder Legislativo correto afirmar que:

    a) cada Estado e o Distrito Federal elegero quatro Senadores, com mandato de oito anos.

    b) o nmero total de Deputados Federais, bem como a representao por Estado e pelo Distrito Federal, ser estabelecido por lei ordinria.

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    c) o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio minoritrio.

    d) a Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal.

    e) a representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por trs e quatro oitavos.

    7. (FCC/MPE-SE/2009) Sobre a estrutura do Poder Legislativo, na esfera federal, estabelece a Constituio que

    a) o Senado Federal compe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    b) a Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritrio.

    c) o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio proporcional.

    d) a renovao da composio do Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por um tero e dois teros dos membros da Casa.

    e) cada Senador ser eleito com um suplente, para um mandato de quatro anos.

    8. (CESPE/Promotor - MPE-RO/2010) O Senado Federal compe-se de trs representantes de cada estado e do DF, com mandato de oito anos, eleitos segundo o princpio proporcional, sendo os representantes renovados de quatro em quatro anos, de forma alternada, por um e dois teros.

    9. (CESPE/MEC/2009) O Senado Federal possui 81 senadores, eleitos segundo o princpio majoritrio para um mandato de oito anos, com renovao obrigatria de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois teros.

    10. (CESPE/Oficial de Inteligncia- ABIN/2010) Os senadores, representantes dos estados e do Distrito Federal, so eleitos com trs suplentes, segundo o princpio proporcional, para mandato de oito anos.

    11. (FGV/Advogado-Senado/2008) Assinale, dentre as matrias abaixo relacionadas, includas na competncia legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que no se exige a sano do Presidente da Repblica.

    a) organizao administrativa, judiciria, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio e dos Territrios.

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    b) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional.

    c) matria financeira, cambial e monetria, instituies financeiras e suas operaes.

    d) criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas.

    e) concesso de anistia.

    12. (FGV/Advogado-CODEBA/2010) da competncia exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa.

    13. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) Aprovar o estado de defesa e a interveno federal, autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas so, dentre outras coisas, da competncia exclusiva do Congresso Nacional.

    14. (FGV/Tcnico TRE-PA/2011) competncia exclusiva do Congresso Nacional autorizar o Presidente da Repblica e cnjuge a se ausentarem do Pas.

    15. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. Presidir a sesso de julgamento o Presidente do Supremo Tribunal Federal e a condenao perda do cargo com inabilitao, por oito anos, para o exerccio de funo pblica, somente ser proferida por dois teros dos votos dessa casa legislativa.

    16. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio pblica, a escolha de Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituio, Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica, Governador de Territrio, Presidente e diretores do Banco Central, Procurador Geral da Repblica e titulares de outros cargos que a lei determinar.

    17. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    18. (FCC/AJAJ - TRF 4/2010) Compete privativamente Cmara dos Deputados

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    a) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    b) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

    c) aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    e) fixar, por proposta do Presidente da Repblica, limites globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    19. (FCC/AJEM - TRF 1/2011) Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo da competncia exclusiva

    a) da Advocacia Geral da Unio.

    b) da Procuradoria Geral da Repblica.

    c) do Superior Tribunal de Justia.

    d) do Congresso Nacional.

    e) do Supremo Tribunal Federal.

    20. (FCC/AJAA - TRF 1/2011) certo que, dentre outras competncias, cabe privativamente Cmara dos Deputados

    a) aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    b) avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributrio Nacional, em sua estrutura e seus componentes.

    c) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    e) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

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    21. (FCC/TRT-SP/2008) Compete privativamente Cmara dos Deputados:

    a) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    b) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio pblica, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica.

    c) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente. d) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    e) fixar, por proposta do Presidente da Repblica, limites globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    22. (FCC/TJAA - TRF 4/2010) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Advogado-Geral da Unio nos crimes de responsbilidade, limitando-se a condenao perda do cargo, sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis, com inabilitao para o exerccio de funo pblica por:

    a) cinco anos.

    b) oito anos.

    c) dois anos.

    d) trs anos.

    e) dez anos.

    23. (CESPE/AJEP-TJES/2011) Incumbe privativamente ao Senado Federal avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributrio Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administraes tributrias da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios.

    24. (CESPE/Administrador - AGU/2010) Compete Cmara dos Deputados eleger dois cidados brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, para o Conselho da Repblica.

    25. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opo correta. Compete privativamente ao Senado Federal:

    a) autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica e os Ministros de Estado.

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    b) aprovar iniciativa do Poder Executivo referente a atividades nucleares.

    c) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps abertura da sesso legislativa.

    e) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    26. (ESAF/CGU/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    27. (CESGRANRIO/Advogado-INEA/2008) Nos termos da Constituio Federal vigente, a descrio que NO corresponde a matria de competncia privativa do Senado Federal :

    a) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo. b) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato. c) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade.

    d) processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade.

    e) suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por deciso definitiva do Supremo Tribunal Federal.

    28. (CESGRANRIO/Especialista em Regulao-ANP/2008)Nos termos da Constituio Federal vigente, pode-se afirmar que compete exclusivamente ao Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional;

    II - apreciar os atos de concesso e renovao de concesso de emissoras de rdio e televiso;

    III - processar e julgar os Ministros de Estado nos crimes de responsabilidade;

    IV - autorizar referendo e convocar plebiscito.

    Esto corretas as afirmativas

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    a) I e II, apenas.

    b) I e IV, apenas.

    c) II e IV, apenas.

    d) I, II e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    29. (CESGRANRIO/Advogado-SEMSA-Manaus/2005) Pelos crimes de responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal so julgados pelo(a):

    (A) Senado Federal.

    (B) Plenrio do prprio Supremo Tribunal Federal.

    (C) Congresso Nacional.

    (D) Superior Tribunal de Justia.

    (E) Cmara dos Deputados.

    30. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    31. (FCC/AJAA-TRT-SP/2008) A prerrogativa constitucional que protege o Deputado Federal em todas as suas manifestaes que guardem relao com o exerccio do mandato, exteriorizadas no mbito do Congresso Nacional, classificada como imunidade

    a) relativa.

    b) formal.

    c) residual.

    d) material.

    e) obstativa.

    32. (CESPE/Tcnico - TRE-BA/2010) Ainda que fora do Congresso Nacional, se estiver no exerccio de sua funo parlamentar, o deputado federal inviolvel, civil ou penalmente, por suas palavras e opinies.

    33. (ESAF/AFRF/2005) A inviolabilidade civil e penal dos Parlamentares, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos, abrange atos praticados fora do exerccio da atividade parlamentar.

    34. (FGV/Documentador MEC/2009) Analise as afirmativas abaixo.

    I. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    II. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao

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    exerccio da Presidncia o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    III. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal sero nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha em referendo popular convocado pela Cmara dos Deputados.

    Assinale:

    a) se nenhuma alternativa estiver correta.

    b) se todas as alternativas estiverem corretas.

    c) se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.

    d) se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.

    e) se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.

    35. (FGV/Advogado-Senado/2008) A imunidade parlamentar material prevista no art. 53, caput, da Constituio Federal assegura:

    a) que os Deputados e Senadores no sejam processados civil e criminalmente por opinies, palavras e votos proferidos exclusivamente dentro do parlamento, desde que haja conexo entre a ofensa irrogada e o exerccio do mandato.

    b) que os Deputados e Senadores no sejam processados civil e criminalmente por opinies, palavras e votos proferidos dentro ou fora do parlamento, desde que haja conexo entre a ofensa irrogada e o exerccio do mandato.

    c) que os Deputados e Senadores no sejam processados criminalmente por opinies, palavras e votos proferidos dentro ou fora do parlamento, desde que haja conexo entre a ofensa irrogada e o exerccio do mandato. A prerrogativa no impede que os parlamentares sejam civilmente processados pela vtima da ofensa.

    d) que os Deputados e Senadores sejam processados criminalmente apenas pelos crimes de injria e difamao. A prerrogativa no impede processo criminal por calnia, mesmo que a ofensa tenha sido irrogada dentro do parlamento e esteja relacionada com o exerccio do mandato.

    e) que processos cveis e criminais decorrentes de opinies, palavras e votos proferidos pelos Deputados e Senadores dentro do parlamento fiquem automaticamente suspensos enquanto durar o mandato legislativo, ficando tambm suspenso o curso do prazo prescricional.

    36. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) O Deputado Federal ou Senador pego em flagrante durante prtica de crime

    a) poder ter sua priso decretada, independentemente de o crime ser inafianvel ou no.

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    b) poder ter sua priso decretada, apenas se o crime for inafianvel. c) no poder ser denunciado judicialmente, salvo mediante prvia autorizao da Casa legislativa respectiva.

    d) poder ser denunciado judicialmente ao Superior Tribunal de Justia, independentemente de autorizao da Casa legislativa respectiva.

    e) somente poder perder o cargo em razo do crime, por deciso judicial transitada em julgado, independentemente de manifestao da Casa legislativa respectiva.

    37. (CESPE/Escrivo - PC-ES/2011) Os membros do Congresso Nacional no podero, desde a expedio do diploma, ser criminalmente processados sem prvia licena de sua respectiva casa.

    38. (CESPE/AJAA-TRE-MT/2010) Os deputados e senadores, desde o momento em que tomarem posse em seus cargos, no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel.

    39. (ESAF/ENAP/2006) A partir do ato de sua posse, os membros do Congresso Nacional passam a usufruir de imunidade formal, somente podendo ser presos em caso de flagrante de crime inafianvel.

    40. (ESAF/AFT/2004) Tendo sido um Deputado Federal, no exerccio de seu primeiro mandato eletivo, denunciado, perante o STF, por crime comum praticado durante a campanha eleitoral, o Supremo Tribunal Federal, acatando a denncia, dar cincia Cmara dos Deputados da abertura do devido processo penal, sendo possvel, de acordo com a CF/88, que, por iniciativa de partido poltico representado na Cmara dos Deputados, e pelo voto da maioria dos membros dessa Casa Legislativa, seja sustado o andamento da ao, at a deciso final.

    41. (ESAF/CGU/2008) Os Deputados e Senadores, desde a posse, sero submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    42. (FUNIVERSA/Escrivo - PCDF/2008) Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal ( STF ), o suplente encontra-se protegido pela imunidade parlamentar, no ocorrendo o mesmo quanto ao parlamentar investido em Ministrio ou Secretariado do Poder executivo.

    43. (FUNIVERSA/Escrivo - PCDF/2008) O entendimento do STF determina que a prerrogativa de foro, em virtude da funo, encontra-se diretamente relacionada ao mandato; encerrado este, os autos so remetidos para o juzo ordinrio, com o reaproveitamento dos atos praticados.

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    44. (VUNESP/Procurador Legislativo - Cmara de SP/2007)No exerccio do mandato, ou em razo dele, deputados e senadores gozam da imunidade material, ou seja, no respondem civil, penal, administrativa ou politicamente por suas opinies, palavras e votos. Ou seja, no cometem crimes de palavra. Da mesma forma, os parlamentares gozam da imunidade formal ou processual, com relao priso e ao trmite processual contra si. Com relao aos limites destas imunidades, correto afirmar que

    a) o parlamentar, por ser o destinatrio da imunidade, pode, a qualquer tempo, a ela renunciar, podendo ser processado por suas manifestaes.

    b) aps o trmino do mandato, os atos praticados durante a legislatura no mais se encontram sob o manto protetor da imunidade parlamentar, podendo o parlamentar responder civil, penal e administrativamente por suas opinies, palavras e votos.

    c) essa imunidade material no cobre ofensas perpetradas fora do exerccio parlamentar, desde que sejam de todo alheias condio de Deputado ou Senador do agente, no guardando qualquer conexo com o mandato ou com a condio de parlamentar.

    d) a imunidade processual se protrai no tempo, fazendo com que o parlamentar, que goza de foro privilegiado, mesmo perdendo a condio de detentor de mandato eletivo, continue sendo processado pelo mesmo rgo jurisdicional.

    e) caso o parlamentar se afaste do cargo voluntariamente, para atuar como Ministro de Estado, por exemplo, continua a gozar de imunidade material pelos atos praticados na nova funo.

    45. (FGV/Juiz Substituto TJ PA/2008) Com base na Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 e suas atualizaes, assinale a alternativa correta.

    a) Conforme mandamento constitucional, os vereadores se beneficiam de todas as imunidades formais.

    b) Conforme a Constituio Federal, aos deputados estaduais se estende a imunidade material. Esta expressa a inviolabilidade civil e penal dos deputados por suas opinies, palavras e votos, neutralizando a responsabilidade do parlamentar nessas esferas.

    c) O suplente de deputado estadual possui as garantias constitucionais de imunidade parlamentar, bem como a ele se estende a prerrogativa de foro, pois ostenta a posio de substituto eventual do titular do mandato.

    d) Conforme a Constituio Federal, aos deputados estaduais se estende a imunidade formal. Esta expressa a inviolabilidade civil e penal dos deputados por suas opinies, palavras e votos, neutralizando a responsabilidade do parlamentar nessas esferas.

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    e) A Constituio Federal prev imunidades materiais e formais aos deputados estaduais e aos vereadores. No que tange a estes, no entanto, a imunidade material limitada territorialmente circunscrio do Municpio.

    46. (FCC/TJAA TRF 1/2011) Em relao aos Deputados Federais e Senadores, correto afirmar:

    a) Recebida a denncia, por crime ocorrido antes da diplomao, o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que, por iniciativa de partido poltico nela representado e pelo voto de um tero de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao.

    b) Desde os resultados das eleies, no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel, sendo que nesse caso, os autos sero remetidos dentro de vinte e quatro horas Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso.

    c) Desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    d) O pedido de sustao ser apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogvel de trinta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    e) Sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato e sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes.

    47. (FCC/TJAA-TRF4/2010) A incorporao s Foras Armadas de Deputados Federais, embora militares e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena:

    a) do Tribunal Superior Eleitoral.

    b) do Supremo Tribunal Federal.

    c) do Superior Tribunal de Justia.

    d) da Cmara dos Deputados.

    e) do Senado Federal.

    48. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) As imunidades de Deputados ou Senadores s podem subsistir durante o estado de stio mediante o voto de dois teros dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam compatveis com a execuo da medida.

    49. (FCC/AJEM-TRF 4/2010) correto afirmar que os Deputados e Senadores no podero, desde a expedio do diploma,

    a) patrocinar causa em que seja interessada empresa de economia mista ou concessionria de servio pblico.

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    b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissveis ad nutum, em autarquia.

    c) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada.

    d) patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurdica de direito pblico e empresa pblica.

    e) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

    50. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) Os Deputados e os Senadores NO podero, desde a expedio do diploma:

    a) ser diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico.

    b) ser proprietrios de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada.

    c) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes.

    d) patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurdica de direito pblico.

    e) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

    51. (FCC/Tcnico-TRT 18/2008) No que diz respeito ao Poder Legislativo, NO perder o mandato Deputado ou Senador que:

    a) deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias da Casa a que pertencer, salvo licena ou misso por esta autorizada.

    b) for licenciado pela respectiva Casa por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa.

    c) for proprietrio, controlador ou diretor de empresa, desde a posse, que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada.

    d) firmar ou manter, desde a expedio do diploma, contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes. e) abusar das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou auferir vantagem indevida.

    52. (ESAF/AFC-CGU/2008) Assinale a nica opo que contempla normas reguladoras do Poder Legislativo previstas na Constituio.

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    a) A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo de cada Municpio e do Distrito Federal eleitos pelo sistema proporcional.

    b) As deliberaes de cada Casa e de suas comisses sero tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros, salvo acordo de lderes partidrios.

    c) O Senado compe-se de trs representantes de cada Estado e do Distrito Federal eleitos segundo o princpio majoritrio para mandato de oito anos.

    d) Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, fixar idntico subsdio para Deputados Federais e Senadores, assim como para o Presidente, o Vice-Presidente da Repblica e Ministros de Estado.

    e) Desde a expedio do diploma, os Deputados e os Senadores no podero ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada.

    53. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Deputado ou Senador que durante o exerccio do mandato patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico poder perder o mandato por declarao da Mesa da Casa respectiva, de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

    54. (CONSUPLAN/CODEVASF/2008) No pode o Congresso Nacional rejeitar projeto de lei de diretrizes oramentrias.

    55. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) Conforme a Constituio Federal, as sesses legislativas do Congresso Nacional devem ocorrer entre 15 de fevereiro e 30 de junho e entre 1. de agosto e 15 de dezembro.

    56. (FGV/Polcia Legislativa-Senado/2008) Cmara dos Deputados e ao Senado Federal, em sesso conjunta, no cabe:

    a) discutir e votar o Oramento.

    b) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da Repblica eleitos.

    c) delegar ao Presidente da Repblica poderes para legislar na forma do art. 68 da Constituio.

    d) inaugurar a sesso legislativa.

    e) eleger membros do Conselho da Repblica.

    57. (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) A CF prev a reunio em sesso conjunta da Cmara dos Deputados e do Senado Federal na hiptese, entre outras, de conhecer e deliberar sobre veto.

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    58. (FGV/OAB/2010.2) O Congresso Nacional e suas respectivas Casas se renem anualmente para a atividade legislativa. Com relao ao sistema constitucional brasileiro, assinale a alternativa correta.

    (A) Legislatura: o perodo compreendido entre 2 de fevereiro a 17 de julho e 1 de agosto a 22 de dezembro.

    (B) Sesso legislativa: os quatro anos equivalentes ao mandato dos parlamentares.

    (C) Sesso conjunta: a reunio da Cmara dos Deputados e do Senado Federal destinada, por exemplo, a conhecer do veto presidencial e sobre ele deliberar.

    (D) Sesso extraordinria: a que ocorre por convocao ou do Presidente do Senado Federal ou do Presidente da Cmara dos Deputados ou do Presidente da Repblica e mesmo por requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas para, excepcionalmente, inaugurar a sesso legislativa e eleger as respectivas mesas diretoras.

    59. (CESPE/TRE-MA/2009) Por ser o segundo na linha de sucesso do presidente da Repblica, cabe ao presidente da Cmara dos Deputados fazer a convocao de sesso legislativa extraordinria do Congresso Nacional para o compromisso e a posse do presidente e do vice-presidente da Repblica.

    60. (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) Na sesso legislativa extraordinria, o Congresso Nacional deve deliberar somente sobre a matria para a qual foi convocado, no podendo ser includas na pauta sequer as medidas provisrias em vigor na data da convocao extraordinria.

    61. (ESAF/AFT/2006) No caso de urgncia ou interesse pblico relevante, compete ao Presidente do Senado Federal em conjunto com o Presidente da Cmara dos Deputados decidir pela convocao extraordinria do Congresso Nacional, vedado o pagamento de parcela indenizatria em razo da convocao.

    62. (ESAF/CGU/2008) A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se- pelo Presidente da Repblica em caso de decretao de estado de defesa.

    63. (NCE/Tcnico Sup. Administrativo - MPE-RJ/2007) Acerca do Poder Legislativo, assinale a alternativa correta:

    a) Cmara dos Deputados e o Senado Federal podem convocar Ministros dos Tribunais Superiores para prestarem informaes, configurando a ausncia injustificada crime de responsabilidade;

    b) as Comisses do Senado Federal podem convocar membros do Ministrio Pblico dos Estados para prestarem informaes sobre

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    assunto previamente determinado, sob pena de crime de responsabilidade em caso de ausncia injustificada;

    c) a Cmara dos Deputados e o Senado Federal podero convocar Ministros de Estado para prestarem, pessoalmente, informaes sobre assunto previamente determinado, sob pena de exonerao em caso de ausncia injustificada;

    d) as Comisses do Senado Federal podem convocar membros do Ministrio Pblico Federal para prestarem informaes sobre assunto previamente determinado, sob pena de crime de responsabilidade em caso de ausncia injustificada;

    e) as Comisses da Cmara dos Deputados e do Senado Federal podero convocar Ministros de Estado para prestarem, pessoalmente, informaes sobre assunto previamente determinado, sob pena de crime de responsabilidade em caso de ausncia injustificada.

    64. (NCE/DPC-RJ/2002) A competncia das Comisses para solicitar o depoimento de "qualquer autoridade" inclui o Presidente da Repblica, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Presidente da Cmara dos Deputados e o Presidente do Senado Federal.

    65. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) As comisses parlamentares de inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, sero criadas pela Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um tero de seus membros, para a apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    66. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito das comisses parlamentares de inqurito, assinale a afirmativa correta.

    a) As comisses parlamentares de inqurito dispem de competncia constitucional para ordenar a quebra do sigilo bancrio, fiscal e telefnico das pessoas sob investigao do Poder Legislativo, mas devem fundamentar adequadamente a deciso de quebra.

    b) As comisses parlamentares de inqurito podem decretar monitoramento telefnico, desde que presentes os requisitos da Lei 9.296/196. A deciso ser fundamentada, sob pena de nulidade, indicando tambm a forma de execuo da diligncia, que no poder exceder o prazo de quinze dias, renovvel por igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    c) As comisses parlamentares de inqurito podem decretar a indisponibilidade de ativos financeiros das pessoas investigadas, por voto da maioria absoluta de seus membros.

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    d) O direito de no se autoincriminar no se aplica s comisses parlamentares de inqurito. Todas as pessoas convocadas devem prestar compromisso de dizer a verdade aos membros da comisso, antes do incio do depoimento.

    e) As decises tomadas por maioria absoluta dos membros das comisses parlamentares de inqurito no esto sujeitas a controle judicial, em razo do princpio constitucional da independncia dos poderes.

    67. (FGV/Fiscal Angra dos Reis/2009) Da disciplina constitucional sobre o Poder Legislativo, seus membros e suas comisses, infere-se que:

    a) as comisses parlamentares de inqurito da Cmara dos Deputados e do Senado Federal possuem poderes prprios das autoridades policiais e judiciais.

    b) a imunidade material do Deputado Federal idntica do Vereador, com alcance em todo o territrio nacional.

    c) o Vereador possui imunidade parlamentar em sentido material, mas no lhe atribuda a imunidade formal ou processual.

    d) o Vereador possui imunidade parlamentar em sentido material e tambm em sentido formal ou processual, desde que na circunscrio do Municpio.

    e) as comisses parlamentares de inqurito da Cmara dos Deputados e do Senado Federal podem ser criadas por prazo indeterminado.

    68. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) correto afirmar que as comisses parlamentares de inqurito possuem, dentre outros, poderes de:

    a) inaugurar a sesso legislativa.

    b) investigao prprios das autoridades judiciais.

    c) regular a criao de servios comuns da Cmara dos Deputados.

    d) elaborar o regimento comum do Senado Federal.

    e) conhecer do veto e sobre ele deliberar.

    69. (FCC/Defensor Pblico - MA/2009 - Adaptada) As Casas do Congresso Nacional, mediante requerimento de, no mnimo, dois teros de seus membros, podero criar comisso parlamentar de inqurito, para apurao de fato determinado e por prazo certo.

    70. (FCC/Procurador Recife/2008) Durante o curso das investigaes promovidas por Comisso Parlamentar de Inqurito, a quebra do sigilo bancrio, fiscal e telefnico:

    a) no pode ser determinada pela prpria Comisso, em razo de a matria estar submetida ao princpio da reserva de jurisdio.

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    b) no pode ser determinada pela prpria Comisso, em razo do princpio do devido processo legal.

    c) pode ser determinada pela prpria Comisso, quando a providncia mostrar-se necessria, mediante fundamentao adequada.

    d) somente pode ser determinada pela prpria Comisso quando o fato apurado tiver origem numa das Casas do Congresso Nacional.

    e) no passvel de controle jurisdicional, caso seja decretada pela prpria Comisso nos casos previstos pela Constituio Federal.

    71. (CESPE/Tcnico TRT 1/2009) O Congresso Nacional instituiu comisso parlamentar de inqurito (CPI) para apurao de irregularidades nas sentenas proferidas por determinado juiz contra a Unio. O juiz foi convocado para prestar esclarecimentos sobre sentenas por ele prolatadas. Considerando a situao hipottica acima, assinale a opo correta, de acordo com o entendimento do STF.

    a) O magistrado no obrigado a prestar depoimento que envolva sentenas por ele prolatadas.

    b) A CPI somente seria possvel se tivesse objeto mais genrico, envolvendo a apurao de irregularidades em todo o Poder Judicirio.

    c) Em razo de sua formao jurdica, no direito do juiz fazer-se acompanhar de advogado.

    d) A CPI no tem poderes para quebrar o sigilo dos registros telefnicos de investigado.

    e) O comparecimento espontneo do magistrado implicar a perda do direito de permanecer em silncio, e tal conduta ser interpretada como confisso.

    72. (ESAF/ATRFB/2009) As Comisses Parlamentares de Inqurito podem determinar a interceptao de comunicaes telefnicas de indivduos envolvidos em crimes graves.

    73. (ESAF/AFC-CGU/2008) O princpio da separao do exerccio das funes estatais no impede que o Poder Legislativo examine o acerto ou o desacerto de deciso judicial, especialmente quando o prprio regimento interno da Casa Legislativa admita possibilidade de instaurao de comisso parlamentar de inqurito sobre matrias pertinentes competncia do Poder Judicirio.

    74. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) A Cmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas comisses, podero convidar ministro de Estado ou quaisquer titulares de rgos diretamente subordinados presidncia da Repblica para prestarem, pessoalmente, informaes sobre assunto previamente determinado,

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    desde que seja agendada a data e a hora com as referidas autoridades.

    GABARITO

    1 Correto 31 D 61 Errado 2 Errado 32 Correto 62 Errado 3 Correto 33 Errado 63 E 4 A 34 C 64 Errado 5 D 35 B 65 Correto 6 D 36 B 66 A 7 D 37 Errado 67 C 8 Errado 38 Errado 68 B 9 Correto 39 Errado 69 Errado

    10 Errado 40 Errado 70 C 11 B 41 Errado 71 A 12 Correto 42 Errado 72 Errado 13 Correto 43 Errado 73 Errado 14 Errado 44 C 74 Errado 15 Correto 45 B 16 Correto 46 C 17 Correto 47 D 18 D 48 Errado19 D 49 B 20 D 50 C 21 A 51 B 22 B 52 C 23 Correto 53 Errado24 Correto 54 Correto25 E 55 Errado26 Correto 56 E 27 A 57 Correto28 D 58 C 29 A 59 Errado30 Correto 60 Errado

    ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO:

    A Constituio diz (art. 44) que o Poder Legislativo, em mbito federal, exercido pelo Congresso Nacional, que se compe da Cmara dos Deputados e do Senado Federal. Por isso dizemos que no Brasil possumos o sistema bicameral. Possumos duas Casas Legislativas.

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    Ratificamos que isso , obviamente, na esfera federal. No mbito dos Estados, Municpios e DF, o Legislativo funciona unicameralmente, exercido respectivamente pela Assemblia Legislativa Estadual, Cmara Municipal e Cmara Legislativa do Distrito Federal.

    No sistema bicameral do Legislativo Federal temos:

    Cmara dos Deputados Representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no DF.

    X

    Senado Federal Representantes dos Estados/DF, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    Sistema proporcional x majoritrio:

    No Poder Legislativo, a regra a eleio proporcional. Eleio proporcional aquele voto de legenda, que garante que diversos partidos polticos possam estar presentes na Casa. O objetivo garantir representantes tambm das minorias, fortalecendo a pluralidade de opinies.

    O sistema proporcional s pode acontecer quando temos vrios cargos e vrios candidatos. Quando temos poucos cargos ele fica sem sentido. Assim, no caso dos cargos eletivos para o Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) que possuem apenas 1 eleito, e no caso dos Senadores, 1 eleito ou 2 eleitos, dependendo da eleio, somente o sistema majoritrio - quem conseguir a maioria dos votos ganha - que pode existir. Os demais cargos eletivos do Legislativo (Deputados Federais, Deputados Estaduais, e Vereadores) so providos pelo sistema proporcional.

    Legislatura x sesso legislativa:

    Seja em mbito federal, estadual, municipal ou distrital, temos que cada legislatura ter a durao de quatro anos. Muita ateno:

    Legislatura Durao de 4 anos; legislatura o conjunto que representa os legisladores. O mandato de um deputado coincide com uma legislatura enquanto o Senador passa por duas (8 anos).

    X

    Sesso Legislativa Reunio anual do Congresso Nacional. Ocorrem de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro.

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    Decises do Congresso:

    O art. 47 da Constituio dispe que salvo disposio constitucional em contrrio, as decises sero tomadas por maioria dos votos (simples), presente a maioria absoluta de seus membros.

    Maioria absoluta = mais da metade do efetivo da Casa.

    Maioria simples = mais da metade dos presentes na sesso, e deve estar presente ao menos a maioria absoluta.

    Cargos do Poder Legislativo Federal:

    1 Deputado federal:

    Conceito: Representantes do POVO.

    Mandato: de 4 anos.

    Eleio: sistema proporcional.

    Quantidade por Estado: o numero de deputados e a representao por Estado/ DF ser proporcional a populao, e estabelecido em lei complementar. Sendo que cada Estado/DF contara com:

    mnimo 8 deputados;

    Maximo 70 deputados; e

    cada Territrio Federal 4 deputados.

    Sero procedidos ajustes necessrios, no ano anterior as eleies, para que estes nmeros sejam mantidos.

    2 Senador:

    Conceito: representantes dos ESTADOS/DF.

    Mandato: de 8 anos sendo que a eleio ser feita de 4 em 4 anos, modificando-se alternadamente 1/3 e 2/3 dos membros do Senado.

    Eleio: se dar pelo sistema majoritrio.

    Nmero: 3 senadores por cada Estado/DF eleitos com 2 suplentes.

    OBS - Territrio Federal no elege Senadores, pois estes so representantes dos Estados/DF e TF no Estado.

    1. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal e o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    Comentrios:

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    Temos que fixar muito bem isso:

    Cmara dos Deputados Representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no DF.

    X

    Senado Federal Representantes dos Estados/DF, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    Gabarito: Correto.

    2. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) As deliberaes de cada Casa do Congresso Nacional e de suas Comisses, salvo disposio constitucional em contrrio, sero tomadas por maioria dos votos, presente qualquer quantidade de seus membros.

    Comentrios:

    Realmente, segundo o art. 47 da Constituio, temos que, em regra, as decises das Casas Legislativas do Congresso so tomadas por maioria dos votos, a chamada maioria simples (mais da metade dos presentes na sesso). Porm, para que a maioria simples seja vlida, deve estar presente, ao menos, a maioria absoluta (mais da metade do efetivo da Casa).

    Gabarito: Errado.

    3. (FGV/Advogado-Senado/2008) O Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio. Cada Estado e Distrito Federal elegero trs Senadores, com mandato de oito anos. A representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois teros.

    Comentrios:

    A questo est correta. Enquanto a Cmara dos Deputados formada por representantes do povo, o Senado Federal formado por representantes dos Estados/DF. Tambm correta a disposio trazida sobre o nmero de trs Senadores e os seus respectivos mandatos 8 anos, com alternncia de 1/3 e 2/3 a cada quatro anos. Tudo isso embasado pelos art. 46 da Constituio e seus pargrafos.

    Gabarito: Correto.

    4. (FJG/Controlador de Arrecadao- PM-RJ/2002) O nmero total de Deputados Federais, bem como a representao pelos Entes de origem, ser estabelecido por lei complementar:

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    A) proporcionalmente populao, procedendo-se aos ajustes necessrios, no ano anterior s eleies, para que nenhuma daquelas unidades da Federao tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados

    B) que ter total liberdade para dispor sobre o mnimo e o mximo de Deputados por unidade federativa, seguindo sempre o critrio da proporcionalidade da populao

    C) proporcionalmente economia da unidade federativa de origem, de forma a garantir um mnimo de 30 (trinta) Deputados por Estado da Federao

    D) de forma a garantir que cada Territrio tenha no mnimo 30 (trinta) deputados

    Comentrios:

    importante que se guardem esses nmeros: mnimo 8, mximo 70. A questo resolveu no cobrar, mas importante que vocs lembrem que isso fixado em lei complementar.

    Gabarito: Letra A.

    5. (FJG/Procurador PM - Nova Iguau/2006) So representantes polticos escolhidos por meio do sistema eleitoral majoritrio:

    A) Deputados Estaduais e Deputados Federais

    B) Vereadores e Deputados Estaduais

    C) Senadores e Deputados Federais

    D) Senadores e Prefeitos

    E) Vereadores e Prefeitos

    Comentrios:

    O sistema proporcional s pode acontecer quando temos vrios candidatos. Quando temos poucos candidatos ele fica sem sentido.

    Assim, no caso dos cargos eletivos para o Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) que possuem apenas 1 eleito, e no caso dos Senadores, 1 eleito ou 2 eleitos, dependendo da eleio, somente o sistema majoritrio - quem conseguir a maioria dos votos ganha - que pode existir.

    Os demais cargos eletivos (Deputados Federais, Deputados Estaduais, e Vereadores) so providos pelo sistema proporcional.

    Gabarito: Letra D.

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    6. (FCC/TRE-AL/2010) Sobre o Poder Legislativo correto afirmar que:

    a) cada Estado e o Distrito Federal elegero quatro Senadores, com mandato de oito anos.

    b) o nmero total de Deputados Federais, bem como a representao por Estado e pelo Distrito Federal, ser estabelecido por lei ordinria.

    c) o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio minoritrio.

    d) a Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal.

    e) a representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por trs e quatro oitavos.

    Comentrios:

    Essa questo traz praticamente uma reviso de toda a estrutura do Poder Legislativo.

    Letra A - Errado. Os senadores so eleitos em nmero de 3. O mandato, realmente de 8 anos.

    Letra B - Errado. Isso papel de uma lei complementar.

    Letra C - Errado. O princpio o majoritrio (quem tiver mais votos ganha) e no o "minoritrio".

    Letra D - Correto.

    Letra E - Errado. O correto seria 1/3 e 2/3.

    Gabarito: Letra D.

    7. (FCC/MPE-SE/2009) Sobre a estrutura do Poder Legislativo, na esfera federal, estabelece a Constituio que

    a) o Senado Federal compe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princpio majoritrio.

    b) a Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritrio.

    c) o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio proporcional.

    d) a renovao da composio do Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por um tero e dois teros dos membros da Casa.

    e) cada Senador ser eleito com um suplente, para um mandato de quatro anos.

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    Comentrios:

    Letra A - Errado. So representantes dos Estados/DF, embora realmente seja o sistema majoritrio (aquele sistema igual ao do Presidente, ganha quem alcanar o maior nmero de votos).

    Letra B - Errado. Na Cmara realmente so representantes do povo, mas o sistema no o majoritrio (ganha quem tiver mais votos), mas sim o proporcional (tem que fazer os clculos de legenda, e saber quantos cargos cada partido poltico ter direito de acorodo com o nmero de votos que o partido recebeu).

    Letra C - Errado. O sistema majoritrio para o Senado.

    Letra D - Perfeito.

    Letra E - Errado. So dois suplentes por Senador.

    Gabarito: Letra D.

    8. (CESPE/Promotor - MPE-RO/2010) O Senado Federal compe-se de trs representantes de cada estado e do DF, com mandato de oito anos, eleitos segundo o princpio proporcional, sendo os representantes renovados de quatro em quatro anos, de forma alternada, por um e dois teros.

    Comentrios:

    Questo clssica. A eleio para o Senado majoritria e no proporcional.

    Gabarito: Errado.

    9. (CESPE/MEC/2009) O Senado Federal possui 81 senadores, eleitos segundo o princpio majoritrio para um mandato de oito anos, com renovao obrigatria de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois teros.

    Comentrios:

    Ns j vimos que o Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio. Cada Estado e o Distrito Federal elegero 3 Senadores, com mandato de 8 anos. A representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de 4 em 4 anos, alternadamente, por um e dois teros.

    Como temos na federao 26 Estados e 1 Distrito Federal, forma-se ento 27 entes que elegem 3 senadores cada um, totalizando, assim, os 81 senadores.

    Gabarito: Correto.

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    10. (CESPE/Oficial de Inteligncia- ABIN/2010) Os senadores, representantes dos estados e do Distrito Federal, so eleitos com trs suplentes, segundo o princpio proporcional, para mandato de oito anos.

    Comentrios:

    O primeiro erro que os Senadores so eleitos em nmero de 3, mas cada um desses 3 s tem direito a dois suplentes. Outro erro que os Senadores so eleitos pelo sistema majoritrio (quem tiver mais votos vence a disputa), e no pelo sistema proporcional (que assegura que diversos partidos possam ter seus membros na casa, proporcionalmente aos votos de cada legenda).

    Gabarito: Errado.

    ATRIBUIES:

    Muita ateno a esta parte! Este um tema exaustivamente cobrado em concurso, vai do art. 48 ao 52 da Constituio. A cobrana se d principalmente nos art. 49, 51, e 52, esses so cartas certas em concursos.

    O art. 49, ento, deve estar muito bem fixado, leia e releia este artigo.

    O tema um pouco extenso, mas, vocs no precisam se preocupar! Eu estou aqui justamente para poder jogar ao cho a dificuldade de acertar questes desse tema. Vamos s noes iniciais e macetes.

    Noes iniciais:

    1- O art. 48 traz matrias que sero discutidas atravs de leis. Quem ir propor estas leis? Isso indiferente, pode ser o Presidente, Parlamentar, STF... o que importa, e o que exigido pela Constituio, que estas matrias sejam levadas atravs de lei ao Congresso para deliberao. Aps essa deliberao o Presidente da Repblica ir sancionar ou vetar a lei.

    2- Os art. 49, 51 e 52 trazem matrias que so reservadas ao trato exclusivo das Casas Legislativas- Cmara dos Deputados (art. 51), Senado (art. 52), ou se reunidos em Casa nica - Congresso - (art. 49). Neste 3 artigos no h a participao de nenhum outro Poder, seja na iniciativa ou seja para sano/veto.

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    Pulo do Gato:

    1- Tudo que for assunto de extrema importncia, ou relevncia nacional ou internacional, ou ainda assuntos delicados(atividade nuclear, ndios...) ficou cargo do Congresso Nacional(em casa nica) - art. 49. Ex: resolver definitivamente sobre tratados internacionais, autorizar guerra ou que foras estrangeiras transitem em solo brasileiro fora dos casos da lei complementar, autorizar o Presidente da Rep. a se ausentar do pas, bem como julgar as suas contas, autorizar atividades nucleares a exploraes em terras indgenas e etc.

    2- Ao Senado, reservou-se as matrias referentes a:

    a) Aprovao (e em alguns casos, exonerao) de autoridades. Ex. Procurador Geral da Repblica, Ministros do STF, Governador de Territrio, Presidente do Banco Central, Chefe de Misso Diplomtica Permanente, entre outros. - O Senado o nico rgo do Legislativo Federal que aprova a nomeao de autoridades.

    b) Julgamento de autoridades por crimes de responsabilidade - O Senado o nico rgo do Legislativo Federal que faz julgamentos de autoridades.

    c) Finanas Pblicas. Ex. Avaliar o Sistema Tributrio Nacional, fixar limites de dvidas e condies de crditos e etc.

    3- A Cmara dos Deputados no foi elencado muitas competncias relevantes. Apenas competncias internas (elaborar o regimento interno e etc.) e devemos fazer destaque a apenas 2 competncias:

    a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep. , seu Vice e seus Ministros.

    b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este no apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias.

    11. (FGV/Advogado-Senado/2008) Assinale, dentre as matrias abaixo relacionadas, includas na competncia legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que no se exige a sano do Presidente da Repblica.

    a) organizao administrativa, judiciria, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio e dos Territrios.

    b) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional.

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    c) matria financeira, cambial e monetria, instituies financeiras e suas operaes.

    d) criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas.

    e) concesso de anistia.

    Comentrios:

    As matrias para as quais se exige sano esto no art. 48 da Constituio. As que no exigem esto no art. 49 da Constituio.

    As letras A, C, D, E esto arroladas no art. 48, ou seja, embora o Congresso deva dispor sobre elas, est fazendo isso por meio de lei, a qual se sujeitar a uma posterior sano do Presidente da Repblica. J a letra B, que o gabarito da questo, um assunto relevante que est previsto no art. 49, I, e que ser disposto por Decreto Legislativo, norma esta que no se sujeita sano/veto.

    Gabarito: Letra B.

    12. (FGV/Advogado-CODEBA/2010) da competncia exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa.

    Comentrios:

    Entre as atribuies do Congresso, no art. 49, encontramos no inciso V, que cabe ao Congresso: sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa. Assim, o Congresso Nacional atuar controlando os limites constitucionais atuao do Presidente da Repblica. E far isso do seguinte modo:

    Sustando os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar: O art. 84, IV, permite que o Presidente da Repblica edite decretos para regulamentar as leis. Esse o poder regulamentar do Pre-sidente, que ao ser usado fora dos limites da lei a ser regulamentada, poder sofrer sustao pelo CN.

    Sustando os atos normativos que exorbitem dos limites da delegao legislativa: O Presidente da Repblica pode editar leis delegadas (art. 68), para isso pede que o Congresso Nacional atravs de uma resoluo conceda este poder a ele. Esta resoluo tambm trar os limites a serem observados na edio da lei delegada, que se ultrapassados, podero ser objeto de sustao.

    Gabarito: Correto.

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    13. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) Aprovar o estado de defesa e a interveno federal, autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas so, dentre outras coisas, da competncia exclusiva do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    So atribuies presentes no art. 49 da Constituio, sendo assim, exclusivas do Congresso.

    Gabarito: Correto.

    14. (FGV/Tcnico TRE-PA/2011) competncia exclusiva do Congresso Nacional autorizar o Presidente da Repblica e cnjuge a se ausentarem do Pas.

    Comentrios:

    Cabe ao Congresso autorizar o Presidente da Repblica e o VICE a se ausentarem do Pas. No h qualquer restrio ao cnjuge do Presidente.

    Gabarito: Errado.

    15. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. Presidir a sesso de julgamento o Presidente do Supremo Tribunal Federal e a condenao perda do cargo com inabilitao, por oito anos, para o exerccio de funo pblica, somente ser proferida por dois teros dos votos dessa casa legislativa.

    Comentrios:

    A questo praticamente esgotou, e com perfeio, as disposies constitucionais sobre o tema. Acrescentaria que este julgamento deve ser precedido de uma autorizao da Cmara dos Deputados, tambm por dois teros de seus membros. Estas disposies podem ser encontradas combinando o art. 52, I, com o pargrafo nico do mesmo artigo.

    Gabarito: Correto.

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    16. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio pblica, a escolha de Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituio, Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica, Governador de Territrio, Presidente e diretores do Banco Central, Procurador Geral da Repblica e titulares de outros cargos que a lei determinar.

    Comentrios:

    O art. 52 da Constituio, em seus incisos III e IV, atribui ao Senado a prerrogativa de aprovar a nomeao de diversas autoridades, vejamos:

    III Aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio pblica, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituio;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica;

    c) Governador de Territrio;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da Repblica;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

    IV aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente;

    Veja que no inciso III ns temos a regra, ou seja, a arguio em sesso pblica. J no inciso IV, temos a exceo, ou seja, a arguio secreta para os chefes de misso diplomtica permanente. Note que esta a nica exceo regra de arguio pblica disposta no inciso III. A assertiva no pegou a exceo e sim a regra, e disps sobre ela de forma correta!

    Gabarito: Correto.

    17. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    Comentrios:

    A constituio reservou para o Senado Federal todas as coisas que tratam de finanas pblicas, como limites de dvidas, autorizao de operaes, avaliao do Sistema Tributrio Nacional. Desta forma,

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    o Senado, realmente, o competente para autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios, conforme est estabelecido no art. 52, V.

    Gabarito: Correto.

    18. (FCC/AJAJ - TRF 4/2010) Compete privativamente Cmara dos Deputados

    a) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    b) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

    c) aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    e) fixar, por proposta do Presidente da Repblica, limites globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. Tudo que mexe com finanas pblicas competncia do Senado e no da Cmara.

    Letra B - Errado. No processo e julgamento de autoridades, a funo da Cmara "autorizar" e no processar e julgar, isto funo do Senado - nico rgo do Legislativo que julga pessoas (autoridades).

    Lembrando que a necessidade de autorizao da Cmara para que o Senado faa o julgamento, s ocorre em 3 casos:

    - Presidente da Repblica;

    - Vice-Presidente da Repblica; e

    - Ministro de Estado

    Letra C - Errado. S o Senado que faz sabatina para aprovao de autoridades.

    Letra D - Agora sim. T certo. Eu falei para vocs decorarem 2 competncias no foi? Essa uma delas. Como essa questo ainda "introdutria", Vou explicar rapidamente o que acontece pra vocs:

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    O Congresso o rgo que o responsvel pelo controle externo, ou seja, o controle das contas dos outros poderes. Seu rgo auxiliar e "carregador de piano" o TCU, que faz quase tudo para o Congresso e entrega o servio "mastigado".

    Bom, o TCU julga as contas de quase todo mundo, mas, as contas do Presidente no podem ser julgadas pelo TCU, somente pelo Congresso.

    Assim, da abertura da sesso legislativa o Presidente ter sessenta dias para apresentar contas ao Congresso Nacional, que passaro por um parecer prvio do TCU (que deve ser emitido tambm em 60 dias). Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente no apresentar suas contas ao Congresso, ai que entra a Cmara na histria: caber Cmara dos Deputados tomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). entenderam?

    Letra E - Errado. Essa s pra completar, como j foi dito: falou em finanas, falou em Senado.

    Gabarito: Letra D

    19. (FCC/AJEM - TRF 1/2011) Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo da competncia exclusiva

    a) da Advocacia Geral da Unio.

    b) da Procuradoria Geral da Repblica.

    c) do Superior Tribunal de Justia.

    d) do Congresso Nacional.

    e) do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    Essa fcil n...

    S o Congresso que julga as contas do Presidente. Ele faz isso aps um parecer emitido pelo TCU. Lembrando que, se o Presidente no enviar as contas para julgamento (em 60 dias da abertura da sesso legislativa), caber Cmara dos Deputados fazer a tomada das contas.

    Gabarito: Letra D.

    20. (FCC/AJAA - TRF 1/2011) certo que, dentre outras competncias, cabe privativamente Cmara dos Deputados

    a) aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

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    b) avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributrio Nacional, em sua estrutura e seus componentes.

    c) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    e) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

    Comentrios:

    Letra A e C Errado. Aprovar nomeaes e destituies papel somente do Senado. Lembrando que os chefes de misso diplomtica permanente so os nicos que so nomeados em sesso secreta, todos os outros so em sesso pblica (embora o voto seja sempre secreto).

    Letra B e E Errado. Mexeu com finanas pblicas = Senado.

    Letra D Correto. A Cmara s tem 2 competncias que merecem nossa ateno:

    a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep. , seu Vice e seus Ministros.

    b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este no apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias.

    Gabarito: Letra D.

    21. (FCC/TRT-SP/2008) Compete privativamente Cmara dos Deputados:

    a) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    b) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio pblica, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica.

    c) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente. d) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.

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    e) fixar, por proposta do Presidente da Repblica, limites globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Comentrios:

    Vamos l, vocs sozinhos nessa!

    Letra A - Correto. Todo mundo j decorou isso? J tava na hora.

    Letra B - Errado.Como eu disse anteriormente:

    " Aprovar nomeaes e destituies sempre o Senado e o detalhe que sempre se faz em voto secreto e arguio PBLICA, salvo uma nica exceo: os chefes de carreira diplomtica - para estes o voto secreto e a arguio tambm secreta."

    Letra C - Errado. Embora tenha acertado na "sesso secreta", isso competncia do Senado e no da Cmara.

    Letra D - Errado. Sempre que mexer com "finanas pblicas" competncia do Senado.

    Letra E - Errado. Mais uma que mexeu com" finanas pblicas".

    Gabarito: Letra A.

    22. (FCC/TJAA - TRF 4/2010) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Advogado-Geral da Unio nos crimes de responsbilidade, limitando-se a condenao perda do cargo, sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis, com inabilitao para o exerccio de funo pblica por:

    a) cinco anos.

    b) oito anos.

    c) dois anos.

    d) trs anos.

    e) dez anos.

    Comentrios:

    Essa questo entrou em outro tema - t bom, j sei que o Senado que julga as autoridades da alta cpula nos crimes de responsabilidade. Mas como esse julgamento? Precisamos gravar 3 coisas que esto l no pargrafo nico do art. 52:

    funcionar como Presidente (da sesso de julgamento), o do STF;

    a condenao somente ser proferida por 2/3 dos votos do Senado; e

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    a condenao s poder se limitar perda do cargo, com inabilitao, por 8 anos, para o exerccio de funo pblica, sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis.

    Gabarito: Letra B

    23. (CESPE/AJEP-TJES/2011) Incumbe privativamente ao Senado Federal avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributrio Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administraes tributrias da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios.

    Comentrios:

    isso a... Quando mexer com finanas pblicas, a competncia do Senado (CF, art. 52, XV).

    Gabarito: Correto.

    24. (CESPE/Administrador - AGU/2010) Compete Cmara dos Deputados eleger dois cidados brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, para o Conselho da Repblica. Comentrios:

    O Conselho da Repblica se compe, alm de outros, de 6 cidados brasileiros natos. A cmara responsvel por eleger dois deles (CF, art. 51, V c/c art. 89, VII) e o Senado mais dois (CF, art. 52, XIV c/c art. 89, VII). Os outros dois sero escolhidos pelo Presidente da Repblica (CF, art. 89, VII).

    Gabarito: Correto.

    25. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opo correta. Compete privativamente ao Senado Federal:

    a) autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica e os Ministros de Estado.

    b) aprovar iniciativa do Poder Executivo referente a atividades nucleares.

    c) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo.

    d) proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps abertura da sesso legislativa.

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    e) aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. Isto funo da Cmara dos Deputados (art. 51). O Senado ir instaurar o processo e julgar estas autoridades aps esta autorizao da Cmara.

    Letra B - Errado. Todas as atividades que so temas sensveis: atividades nucleares, guerra, ndios, so de competncia do Congresso Nacional (art. 49) e no do Senado.

    Letra C - Errado. Quem julga as contas do Presidente o Congresso Nacional (art. 49).

    Letra D - Errado. Mais uma funo da Cmara dos Deputados (art. 51).

    Letra E - Correto. O Senado o nico rgo do Poder Legislativo que promove "aprovao de autoridades", e dentre as diversas autoridades que ele deve aprovar a nomeao, os chefes de misso diplomtica de carter permanente so os nicos que se submetem a voto secreto, aps argio em sesso secreta. Para os demais, a arguio pblica.

    Gabarito: Letra E.

    26. (ESAF/CGU/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente.

    Comentrios:

    Novamente uma cobrana sobre o art. 52 da Constituio:

    III Aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio pblica, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituio;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica;

    c) Governador de Territrio;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da Repblica;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

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    IV aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente;

    Veja que no inciso III ns temos a regra, ou seja, a arguio em sesso pblica. Aqui no inciso IV temos a exceo, ou seja, a arguio secreta para os "chefes" de misso diplomtica permanente, note que esta a nica exceo regra de arguio pblica disposta no inciso III.

    Gabarito: Correto.

    27. (CESGRANRIO/Advogado-INEA/2008) Nos termos da Constituio Federal vigente, a descrio que NO corresponde a matria de competncia privativa do Senado Federal :

    a) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo. b) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato. c) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade.

    d) processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade.

    e) suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por deciso definitiva do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    Letra A - Errado - J o gabarito! Vimos que quem julga as contas do Presidente o Congresso. E caso no sejam apresentadas as contas para o julgamento, caber Cmara proceder a tomada de contas.

    Letra B - Correto - Aprovar nomeaes e exoneraes = Senado!

    Letra C - Correto - O nico rgo que julga pessoas no Legislativo o Senado, e faz isso com os membros da mais alta cpula do governo em seus crimes de responsabilidade.

    Letra D - Correto. idem letra C.

    Letra E- Correto. A nica que no vimos nas dicas.

    Gabarito: Letra A.

    28. (CESGRANRIO/Especialista em Regulao-ANP/2008)Nos termos da Constituio Federal vigente, pode-se afirmar que compete exclusivamente ao Congresso Nacional:

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    I - resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional;

    II - apreciar os atos de concesso e renovao de concesso de emissoras de rdio e televiso;

    III - processar e julgar os Ministros de Estado nos crimes de responsabilidade;

    IV - autorizar referendo e convocar plebiscito.

    Esto corretas as afirmativas

    a) I e II, apenas.

    b) I e IV, apenas.

    c) II e IV, apenas.

    d) I, II e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    Comentrios:

    Questo boa para fixar! Vamos usar as dicas que passamos na questo anterior.

    I - Assunto externo = Congresso! ok!

    II - Concesso de rdio e televiso = Congresso! A mdia assunto muito delicado. Tanto que s podero receber estas concesses empresas brasileiras, brasileiros natos ou naturalizados h mais de 10 anos.

    III - S quem julga pessoas no Legislativo o SENADO! Essa foi fcil!

    IV - OK! Vai mexer com a populao, chama o Congresso! Perceba que o referendo autorizado, e o plebiscito convocado. Porque?

    Plebiscito - a consulta popular anteriormente feitura de algum ato. Ento convoca-se o plebiscito para que o povo manifeste a sua opnio.

    Referendo - a consulta popuolar posteriormente feitura do ato. Assim, o Congresso autoriza que se consulte a populao para "referendar", ratificar, o ato.

    ok?

    Gabarito: Letra D.

    29. (CESGRANRIO/Advogado-SEMSA-Manaus/2005) Pelos crimes de responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal so julgados pelo(a):

    (A) Senado Federal.

    (B) Plenrio do prprio Supremo Tribunal Federal.

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    (C) Congresso Nacional.

    (D) Superior Tribunal de Justia.

    (E) Cmara dos Deputados.

    Comentrios:

    Questo fcil, no pessoal? O Ministro do Supremo o mais alto cargo do Poder Judicirio. Quem ir julg-lo no crime de responsabilidade?

    O Senado, assim como faz para todos os cargos de cpula dos poderes.

    Vampiro, mas e se o crime fosse comum e no de responsabilidade?

    A seria o prprio STF que julgaria, pois para julgar crimes comuns tem que ser autoridade judiciria, e geralmente pertencente a um "escalo" igual ou superior ao seu.

    Gabarito: Letra A

    Deputados e Senadores:

    Pessoal, o art. 53 deve ser muito bem estudado, completamente! Ele o mais fcil entre todos os referentes a parlamentares e um dos que mais cai.

    Por favor, aps a explanao que darei, leiam e releiam o art. 53, ok?

    Imunidade material:

    Art. 53. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    Vamos entend-la:

    1- Imunidade "material" = proteo dada ao contedo (matria) de suas manifestaes.

    2- Essa imunidade torna inadmissvel que um parlamentar seja punido seja na esfera cvel, seja na esfera penal, por palavras que tenha proferido, pois isto inerente sua funo1.

    3- A imunidade no se restringe quelas manifestaes que so proferidas na tribuna parlamentar. Abrange qualquer manifestao, onde quer que tenha sido feita, desde que inerentes ao exerccio da atividade parlamentar.

    4- A imunidade material no , porm, absoluta, pois somente se verifica nos casos em que a conduta possa ter alguma relao com o exerccio do mandato parlamentar2.

    1 Segundo a Petio 3686/DF, transcrita no informativo n 438 do STF,

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    5- Caso a manifestao seja dada dentro do plenrio, o STF considera que ela conexa com o exerccio da sua funo, independente do teor que tenha, no podendo o parlamentar ser punido3.

    6- A proteo dada a essas palavras perdura no tempo. O parlamentar no pode aps o seu mandato ser processado por algo que disse enquanto era parlamentar.

    7- Essas imunidades so de ordem pblica, so irrenunciveis pelo parlamentar;

    8- Como so inerentes ao exerccio do mandato, caso o parlamentar esteja afastado (exercendo, por exemplo, a funo de Ministro de Estado) ele no faz jus proteo.

    9- As imunidades so garantias de independncia do Poder Legislativo, impedindo que eles possam restar submetidos ao arbtrio dos demais Poderes do Estado. Assim, ao possuir imunidades materiais e formais, o Legislativo pode livremente defender a democracia, representando os interesses do povo e da federao.

    30. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    Comentrios:

    A questo trouxe a literalidade do art. 53 da Constituio. Trata-se da imunidade material dos parlamentares.

    Gabarito: Correto.

    31. (FCC/AJAA-TRT-SP/2008) A prerrogativa constitucional que protege o Deputado Federal em todas as suas manifestaes que guardem relao com o exerccio do mandato, exteriorizadas no mbito do Congresso Nacional, classificada como imunidade

    a) relativa.

    b) formal.

    c) residual.

    d) material.

    e) obstativa.

    Comentrios:

    Trata-se da imunidade que protege o "contedo", a "matria", ento, trata-se da imunidade material.

    2 Inq 2.134.3RE 463.671AgR.

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    Gabarito: Letra D.

    32. (CESPE/Tcnico - TRE-BA/2010) Ainda que fora do Congresso Nacional, se estiver no exerccio de sua funo parlamentar, o deputado federal inviolvel, civil ou penalmente, por suas palavras e opinies.

    Comentrios:

    Isso a, segundo a jurisprudncia do STF, a imunidade material no se restringe quelas manifestaes proferidas no plenrio, desde que tenham conexo com a funo parlamentar.

    Gabarito: Correto.

    33. (ESAF/AFRF/2005) A inviolabilidade civil e penal dos Parlamentares, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos, abrange atos praticados fora do exerccio da atividade parlamentar.

    Comentrios:

    Embora a manifestao no precise necessariamente ocorrer den-tro do Congresso, para estar imune, as palavras, opinies ou votos devem ser proferidos em atividades inerentes s funes do parlamentar.

    Gabarito: Errado.

    34. (FGV/Documentador MEC/2009) Analise as afirmativas abaixo.

    I. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

    II. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    III. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal sero nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha em referendo popular convocado pela Cmara dos Deputados.

    Assinale:

    a) se nenhuma alternativa estiver correta.

    b) se todas as alternativas estiverem corretas.

    c) se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.

    d) se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.

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    e) se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.

    Comentrios:

    Mais uma vez, vamos comentar cada item separadamente:

    I Correto. a prerrogativa do art. 53 da Constituio.

    II A Constituio, em seu art. 80, dispe exatamente que, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Desta forma, tambm est correto este item.

    III Essa questo seria resolvida de forma simples se o candidato se atentasse a uma pequena particularidade: no Legislativo somente o Senado Federal aprova nomeaes de autoridades, e faz isso de acordo com o art. 52, III e IV. Desta forma, est errado o item.

    Gabarito: Letra C.

    Imunidade formal (ocorre a partir da expedio do diploma)

    1 Os Deputados e Senadores, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    2 Desde a expedio do diploma, os membros do Congresso Nacional no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel. Nesse caso, os autos sero remetidos dentro de vinte e quatro horas Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros, resolva sobre a priso.

    3 Recebida a denncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido aps a diplomao, o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que, por iniciativa de partido poltico nela representado e pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao.

    4 O pedido de sustao ser apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogvel de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    5 A sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar o mandato.

    Esses pargrafos conferem vrias prerrogativas aos parlamentares, vamos analis-las:

    1- Foro especial perante o STF a partir do momento que o diploma for expedido - Assim, independente do tempo do crime, antes ou depois

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    da diplomao, o simples fato de ele ser um parlamentar (com seu diploma expedido) faz ele ser julgado perante o STF;

    2- O parlamentar no pode ser preso - esta a regra - a no ser que seja em flagrante de um crime inafianvel;

    3- A imunidade processual do 3 s vale para crimes cometidos aps a diplomao, ento temos duas possibilidades:

    Se o crime for anterior diplomao - o parlamentar ser levado a julgamento perante o STF, j que por ser parlamentar conquista a prerrogativa de foro, porm no poder haver sustao da ao, j que a imunidade processual do art. 53 3 s vlida para crimes cometidos posteriormente diplomao.

    Se o crime for posterior diplomao - o processo ser iniciado no STF, mas poder ser sustado, desde que algum partido poltico provoque a Casa respectiva, e esta entenda, em at 45 dias, atravs da maioria (absoluta) de seus membros que o processo deve ser sustado (neste caso suspende tambm a prescrio do crime).

    4- No se e