Constitucional - Aula 03

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    Aula 3:

    Pessoal, o assunto da aula de hoje merece uma ateno especial, pois um tema pouco estudado pelos concurseiros em geral.

    Ele passa ali despercebido, escondidinho entre a parte principal do Legislativo e o Poder Executivo, porm, bem cobrado em provas.

    Vamos estudar hoje a Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria, os famosos "controles externo e interno das contas pblicas". Vambora:

    LISTA DAS QUESTES DA AULA:

    1. (FGV/Fiscal - SEFAZ-MS/2006) Qual o rgo de controle externo integrante do Poder Legislativo Federal?

    a) Conselho Nacional de Justia.

    b) Advocacia-Geral da Unio.

    c) Conselho de Contribuintes.

    d) Tribunal de Contas da Unio.

    e) Secretaria de Controle Federal.

    2. (FCC/AJAJ-TRT8/2010) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida

    a) pelo Supremo Tribunal Federal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno pela Comisso Nacional de Justia.

    b) pela Comisso Nacional de Justia, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Supremo Tribunal Federal.

    c) pelo Superior Tribunal de Justia, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno da Comisso Nacional de Justia.

    d) pela Advocacia Geral da Unio, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    e) pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    3. (FCC/AJAJ-TRT24/2011) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida, mediante controle externo, pelo

    a) Ministro da Justia.

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    b) Advogado Geral da Unio.

    c) Chefe da Casa Civil.

    d) Supremo Tribunal Federal.

    e) Congresso Nacional.

    4. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O controle externo, a cargo exclusivo do Senado Federal, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio.

    5. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O Tribunal de Contas rgo do Poder Judicirio de extrema relevncia, pois cabe-lhe aplicar sanes aos entes da Administrao que causarem dano ao patrimnio pblico.

    6. (FCC/TJAA-TRT9/2010) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e de suas entidades, exercida pelo Congresso Nacional e por parte de cada Poder NO abrange aspectos de

    a) economicidade.

    b) aplicao de subvenes.

    c) instituio de tributos.

    d) legitimidade.

    e) renncia de receitas.

    7. (CESPE/FINEP/2009) Realizar a fiscalizao contbil, financeira, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, mediante controle externo, uma funo tpica do Congresso Nacional.

    8. (CESPE/TCE-AC/2009) As decises proferidas pelo TCU quanto aplicao de multas a administradores pblicos tm natureza de ato jurisdicional.

    9. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Compete aos tribunais de contas dos estados o controle de economicidade para verificar se cada rgo procedeu, na aplicao da despesa pblica, de modo mais econmico.

    10. (CESPE/TJAA-STF/2008) A funo de um ministro de Estado que, nessa qualidade, realiza atividades fiscalizatrias dentro do rgo administrativo no se confunde com a atuao do TCU. A atuao do TCU uma atribuio decorrente do controle externo a cargo do Congresso Nacional, enquanto a atuao do ministro decorre do controle interno nsito a cada Poder.

    11. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) As atribuies do Tribunal de Contas da Unio tm assento constitucional e possvel constatar alguns tipos de fiscalizao a serem desempenhadas por aquela Corte de Contas. correto afirmar que no tipo de fiscalizao:

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    a) o controle da legitimidade.

    b) o controle da legalidade.

    c) o controle de convenincia poltica e oportunidade administrativa.

    d) o controle de resultados, de cumprimento de programa de trabalho e de metas.

    e) o controle de fidelidade funcional dos agentes da Administrao responsvel por bens e valores pblicos.

    12. (ESAF/AFC-CGU/2008) Deve prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

    13. (CESPE/Tcnico - TCE-TO/2008) Compete ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) apreciar e julgar as contas do chefe do Poder Executivo.

    14. (CESPE/AJAA - TRT 5/2009) As contas dos responsveis por recursos pblicos no TRT da 5. Regio so julgadas pelo TCU.

    15. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) A CF conferiu ao TCU a competncia para julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, porm no atribuiu a esse tribunal competncia para aplicar sanes aos responsveis quando constatada a ocorrncia de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar de competncia exclusiva do Congresso Nacional.

    16. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nos termos da Constituio, compete ao Tribunal de Contas da Unio - TCU julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico. Quando o constituinte utiliza a expresso "julgar as contas", ele quer dizer que a natureza das decises proferidas pelo TCU so jurisdicionais.

    17. (CESPE/TCE-AC/2009) So apreciados pelo TCU para fins de registro ou reexame a admisso de pessoal nas empresas pblicas.

    18. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as nomeaes para cargo de provimento em comisso na administrao direta.

    19. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o fundamento legal da concesso inicial.

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    20. (CESPE/Tcnico-TCU-2009) No exerccio de suas competncias constitucionais, o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o princpio constitucional do contraditrio e da ampla defesa.

    21. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Compete ao Tribunal de Contas da Unio apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concesso de aposentadorias, reformas e penses, bem como a legalidade dos atos de concesso de melhorias posteriores, mesmo que delas no decorra alterao no fundamento legal do ato concessrio.

    22. (ESAF/CGU/2006) O Tribunal de Contas da Unio s pode realizar inspees de natureza operacional nas unidades do Poder Executivo, quando solicitado pela Cmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por Comisso Permanente ou Temporria do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas.

    23. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da Unio tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais de cujo capital acionrio a Unio no participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas h mais de doze meses.

    24. (FCC/TRE-SP/2006) Compete ao Tribunal de Contas da Unio fiscalizar as contas supranacionais das empresas nacionais de cujo capital social os Estados ou os Municpios participem com mais de um tero de suas cotas.

    25. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) As decises do Tribunal de Contas da Unio de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo judicial.

    26. (CESPE/TRT-17/2009) No tocante organizao do Estado brasileiro, a CF conferiu ao Tribunal de Contas da Unio a tarefa de julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta da Unio, sem, contudo, atribuir-lhe a competncia para aplicar sanes aos responsveis, nos casos de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, por ser a referida competncia exclusiva do Poder Judicirio, observado o devido processo legal.

    27. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da Unio possui competncia para aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio.

    28. (ESAF/CGU/2006) As decises do Tribunal de Contas da Unio das quais resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo judicial, quando forem proferidas em sede de processo de tomada de contas especial.

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    29. (FCC/AJAJ TRT 23/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato administrativo com a Unio, aps participar de processo de licitao fraudulento do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as impressoras das reparties pblicas. Segundo a Constituio Federal, no caso desse contrato, o ato de sustao ser adotado

    a) diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

    b) pelo Tribunal de Contas da Unio, mediante controle interno, que solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional as medidas cabveis.

    c) pelo Tribunal de Contas da Unio, mediante controle externo, que, aps prestar informaes ao Poder Executivo, solicitar ao Congresso Nacional as medidas cabveis.

    d) diretamente pelo Tribunal de Contas da Unio, que, aps prestar informaes ao Poder Executivo, solicitar ao Poder Judicirio as medidas cabveis.

    e) diretamente pelo Tribunal de Contas da Unio, que, aps prestar informaes ao Poder Legislativo, solicitar ao Poder Judicirio as medidas cabveis.

    30. (FCC/TCE-SP/2005) No exerccio do controle externo da Administrao Pblica, o Tribunal de Contas pode revogar ato administrativo, diante da sua inconvenincia.

    31. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) A funo corretiva exercida pelo controle externo manifesta-se por meio de atos tais como a sustao imediata de contratos considerados irregulares, que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine as medidas cabveis.

    32. (CESPE/DPE-ES/2009) Compete ao TCU examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder pblico.

    33. (ESAF/AFC-CGU/2008) O ato de sustar a execuo de contrato ilegal no de competncia do Tribunal de Contas da Unio porque deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

    34. (NCE/Advogado-Eletrobrs/2007) Sobre o controle exercido pelo Tribunal de Contas da Unio, analise as afirmativas a seguir:

    I. As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da Unio tm a eficcia de ttulo executivo.

    II. O Tribunal de Contas pode revogar e anular atos administrativos praticados pela Administrao Pblica.

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    III. Compete ao Tribunal de Contas analisar, para fins de registro, o ato de aposentadoria de servidor pblico federal.

    So verdadeiras somente as afirmativas:

    a) I e II;

    b) I e III;

    c) II e III;

    d) I, II e III;

    e) nenhuma.

    35. (ESAF/Tcnico - CGU/2008) O Tribunal de Contas da Unio encaminhar ao Congresso Nacional, bimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.

    36. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Pela aplicao da teoria dos poderes implcitos, o STF reconhece ao TCU a competncia para conceder medidas cautelares no exerccio das atribuies que lhe foram fixadas na CF.

    37. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O tribunal de contas um rgo administrativo integrante do Poder Legislativo e, como tal, no tem competncia para exercer o controle de constitucionalidade das leis.

    38. (CESPE/AJAA - TRT 5/2009) O TCU no tem competncia para determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo bancrio de empresa acusada de superfaturamento de obra pblica.

    39. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes jurisdicionais, detm poder para determinar a quebra de sigilo bancrio de dados constantes em instituies bancrias acerca de pessoas que estejam sendo por ele investigadas por irregularidade de contas.

    40. (FCC/AJEM-TRF1/2011) Dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero escolhidos pelo

    a) Supremo Tribunal Federal.

    b) Presidente do Senado Federal.

    c) Presidente da Repblica.

    d) Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    e) Congresso Nacional.

    41. (FCC/AJAA-TRT 8/2010) O Tribunal de Contas da Unio integrado no total por:

    a) sete ministros, sendo todos escolhidos pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional.

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    b) sete ministros, sendo dois teros deles escolhidos pelo Congresso Nacional, com aprovao do Presidente da Repblica.

    c) nove Ministros, sendo um tero deles escolhidos pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal.

    d) quinze ministros, sendo dois teros deles escolhidos pelo Senado Federal, com aprovao da Cmara dos Deputados.

    e) quinze ministros, sendo um tero deles escolhidos pela Cmara dos Deputados, com aprovao do Presidente da Repblica.

    42. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O Tribunal de Contas da Unio ser integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade.

    43. (FCC/AJAA - TRE-AL/2008) O Tribunal de Contas da Unio composto de 09 Ministros que sero escolhidos da seguinte forma:

    a) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao da Cmara dos Deputados, e dois teros pelo Senado Federal.

    b) dois teros pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal, e um tero pelo Congresso Nacional.

    c) dois teros pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, e um tero pelo Senado Federal.

    d) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, um tero pela Cmara dos Deputados, e um tero pelo Senado Federal.

    e) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal, e dois teros pelo Congresso Nacional.

    44. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009 - Adaptada) Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, em nmero de sete, sero escolhidos um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, e dois teros pelo Senado Federal.

    45. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) Do tero dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repblica, apenas um de sua livre escolha, pois os demais so indicados entre os auditores e os membros do Ministrio Pblico junto ao tribunal.

    46. (ESAF/CGU/2006) Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero escolhidos entre brasileiros que, entre outros requisitos, possuam notrios conhecimentos jurdicos, contbeis ou financeiros ou de administrao pblica.

    47. (ESAF/AFT/2006) A nomeao dos Ministros do Tribunal de Contas da Unio, rgo auxiliar do Poder Legislativo, competncia do Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

    48. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere fiscalizao contbil, financeira e oramentria certo que, o auditor, quando em

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    substituio a Ministro do Tribunal de Contas, ter as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exerccio das demais atribuies da judicatura, as de

    a) Juiz de Tribunal Regional Eleitoral.

    b) Juiz de Tribunal Regional Federal.

    c) Advogado Geral da Unio.

    d) Procurador da Repblica.

    e) Juiz de Tribunal de Justia de Estado.

    49. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O auditor do Tribunal de Contas, quando em substituio a Ministro, ter as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    50. (CESPE/Tcnico de Controle Externo-TCU/2007) Os ministros do TCU, por integrarem o Poder Judicirio, detm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justia.

    51. (CESPE/Tcnico de Controle Externo-TCU/2007) A Constituio Federal estabelece que qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU..

    52. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para fortalecer o controle interno do Poder Executivo, a CF estabelece que os responsveis pelos rgos pblicos, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela devem dar cincia ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiria, no se aplicando tal regulamento aos Poderes Legislativo e Judicirio.

    53. (FCC/Procurador Bacen/2006) O sistema de controle interno prescrito pela Constituio Federal, a ser mantido de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, tem, dentre as suas atribuies, a de:

    a) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta.

    b) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei.

    c) exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio.

    d) assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.

    e) fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres.

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    54. (FCC/Procurador Bacen/2006) Dentre as funes do sistema de controle interno a ser mantido, de forma integrada, pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, est a de

    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio.

    b) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei.

    c) determinar prazo para que rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.

    d) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    e) emitir parecer prvio sobre o projeto de lei de diretrizes oramentrias, etapa necessria para a aprovao dessa lei.

    55. (ESAF/AFC-CGU/2008) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado, so finalidades do sistema de controle interno que devem ser mantidos de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio.

    56. (ESAF/AFC-CGU/2006) Os responsveis pelo controle interno que deixarem de dar cincia ao Tribunal de Contas da Unio de irregularidades que tomarem conhecimento assumiro responsabilidade subsidiria em relao a eventual prejuzo ao Errio, decorrente dessa irregularidade.

    57. (ESAF/TCU/2006) Reproduzindo o modelo federal, de forma expressa, a Constituio Federal estabelece, para Estados e Municpios, a obrigatoriedade de manuteno, no mbito dos Poderes Legislativo e Executivo, de um sistema de controle interno.

    58. (FCC/Tcnico TCE-GO/2009) Considere as seguintes afirmaes sobre a fiscalizao do Municpio, mediante controle externo:

    I. O controle externo ser exercido pela Cmara Municipal, com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios, onde houver.

    II. O parecer prvio, emitido pelo rgo competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s deixar de prevalecer por deciso de trs quintos dos membros da Cmara Municipal.

    III. As contas dos Municpios ficaro, durante sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para exame e

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    apreciao, sendo vedado ao contribuinte, contudo, questionar-lhes a legitimidade.

    Est correto o que se afirma em:

    a) I, apenas.

    b) II, apenas.

    c) III, apenas.

    d) I e II, apenas.

    e) I, II e III.

    59. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) As Constituies estaduais disporo sobre os Tribunais de Contas respectivos, que sero integrados por sete Conselheiros.

    60. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O pacto federativo brasileiro reconhece o Municpio como ente, por isso a Constituio de 1988 permite a criao de novos Tribunais de Contas no mbito municipal.

    61. (ESAF/TCU/2006) O parecer prvio sobre as contas prestadas pelo prefeito, elaborado pelo rgo auxiliar da Cmara Municipal, meramente indicativo, podendo ser rejeitado pelos vereadores, por deciso tomada pela maioria simples, presentes deliberao a maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal.

    GABARITO:

    1 D 17 Correto 33 Correto 49 Errado 2 E 18 Errado 34 B 50 Errado 3 E 19 Correto 35 Errado 51 Correto 4 Errado 20 Errado 36 Correto 52 Errado 5 Errado 21 Errado 37 Errado 53 C 6 C 22 Errado 38 Correto 54 A 7 Correto 23 Errado 39 Errado 55 Correto 8 Errado 24 Errado 40 E 56 Errado 9 Correto 25 Errado 41 C 57 Errado

    10 Correto 26 Errado 42 Errado 58 A 11 C 27 Correto 43 E 59 Correto 12 Correto 28 Errado 44 Errado 60 Errado 13 Errado 29 A 45 Correto 61 Errado 14 Correto 30 Errado 46 Correto 15 Errado 31 Errado 47 Errado 16 Errado 32 Errado 48 B

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    FISCALIZAO CONTBIL FINANCEIRA E ORAMENTRIA:

    Este tema est no art. 70 ao 75 da Constituio e em algumas jurisprudncias e doutrina. A esmagadora maioria das questes trata da literalidade do art. 71. imprescindvel a leitura atenta, principalmente, do art. 70 e 71 da Constituio. Ok? essencial!

    Noes iniciais sobre o tema:

    CF, art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder;

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio(...).

    Deve-se ter ateno a estas disposies, elas so muito cobradas, assim, a fiscalizao ocorre quanto :

    Legalidade; Legitimidade; Economicidade; Aplicao das subvenes e renncia de receitas.

    Sobre as subvenes e renncias de receita, podemos entender, grosso modo, como aqueles incentivos oferecidos pelo governo, injetando recursos ou deixando de tributar alguma entidade ou setor da economia.

    Podemos compilar e entender o dispositivo citado da seguinte forma: o controle ser capaz de analisar todos aqueles deveres, que mediante lei, os agentes pblicos esto obrigados a cumprir, aqueles atos que se revestem de forma vinculada. No entanto, no caber a analise de atos discricionrios, ou seja, atos que dependem da mera avaliao de convenincia e oportunidade do administrador pblico para serem realizados.

    Art. 70, Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

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    Ou seja, qualquer um que estiver se envolvendo com algum recurso pblico estar sujeito prestao de contas.

    Precisamos saber que:

    1- O controle das contas pblicas pode se dar por duas formas:

    Controle Externo Quando um Poder fiscaliza as contas do outro Poder.

    Controle Interno Quando o prprio poder institui meios de controles de suas contas.

    2- O controle externo exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional), ou seja, o Congresso Nacional que fiscaliza as contas dos demais Poderes.

    3- O Tribunal de Contas da Unio (TCU) o rgo que auxilia o Congresso Nacional no controle externo.

    4- Embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele no pertence ao Judicirio, est vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU um rgo "tcnico" e no "jursdicional" - suas decises, por conseguinte, so decises administrativas e no judiciais, logo, podem ser revistas pelo Poder Judicirio, devido ao princpio da inafastabilidade do Judicirio.

    5- O controle interno deve ser feito por todos os Poderes dentro de sua prpria estrutura interna.

    6- Todos que, de alguma forma, forem responsveis ou receberem verbas pblicas estaro sujeitos ao controle externo do Congresso Nacional.

    OBSERVAO:

    Discute-se doutrinariamente se o TCU rgo integrante ou no do Poder Legislativo. Para concursos, as bancas entendem que o TCU integra o Poder Legislativo, embora no esteja subordinado a tal poder, apenas vinculado. Exceo se faz somente banca CESPE que no considera o TCU como integrante do Legislativo, constituindo-se em rgo autnomo sui generis tal como o Ministrio Pblico.

    A FGV segue a linha de considerar o TCU como integrante do Legislativo.

    1. (FGV/Fiscal - SEFAZ-MS/2006) Qual o rgo de controle externo integrante do Poder Legislativo Federal?

    a) Conselho Nacional de Justia.

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    b) Advocacia-Geral da Unio.

    c) Conselho de Contribuintes.

    d) Tribunal de Contas da Unio.

    e) Secretaria de Controle Federal.

    Comentrios:

    Como vimos, a FGV considera o TCU como integrante do Legislativo.

    Gabarito: Letra D.

    Sabendo dessas noes gerais, vamos treinar um pouco:

    2. (FCC/AJAJ-TRT8/2010) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida

    a) pelo Supremo Tribunal Federal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno pela Comisso Nacional de Justia.

    b) pela Comisso Nacional de Justia, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Supremo Tribunal Federal.

    c) pelo Superior Tribunal de Justia, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno da Comisso Nacional de Justia.

    d) pela Advocacia Geral da Unio, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    e) pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Comentrios:

    Questo literal do art. 70 da Constituio, que dispensa maiores comentrios. O controle das contas pblicas feito mediante controle externo - realizado pelo Congresso com auxlio do TCU - e pelo sistema de controle interno que todo Poder (inclusive o prprio Legislativo) deve instituir.

    Gabarito: Letra E.

    3. (FCC/AJAJ-TRT24/2011) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida, mediante controle externo, pelo

    a) Ministro da Justia.

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    b) Advogado Geral da Unio.

    c) Chefe da Casa Civil.

    d) Supremo Tribunal Federal.

    e) Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Mais uma questo literal do art. 70 da Constituio.

    Gabarito: Letra E.

    4. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O controle externo, a cargo exclusivo do Senado Federal, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio.

    Comentrios:

    O controle externo fica a cargo do Congresso e no do Senado, nos termos do art. 71 da Constituio.

    Gabarito: Errado.

    5. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O Tribunal de Contas rgo do Poder Judicirio de extrema relevncia, pois cabe-lhe aplicar sanes aos entes da Administrao que causarem dano ao patrimnio pblico.

    Comentrios:

    Como vimos, embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele no pertence ao Judicirio, est vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU um rgo "tcnico" e no "jursdicional" - suas decises, por conseguinte, so decises ADMINISTRATIVAS e no judiciais.

    Gabarito: Errado.

    6. (FCC/TJAA-TRT9/2010) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e de suas entidades, exercida pelo Congresso Nacional e por parte de cada Poder NO abrange aspectos de

    a) economicidade.

    b) aplicao de subvenes.

    c) instituio de tributos.

    d) legitimidade.

    e) renncia de receitas.

    Comentrios:

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    Vocs tm que gravar bem os objetos da fiscalizao, que segundo o art. 70 so:

    Legalidade; Legitimidade; Economicidade; Aplicao das subvenes e renncia de receitas.

    Gabarito: Letra C.

    7. (CESPE/FINEP/2009) Realizar a fiscalizao contbil, financeira, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, mediante controle externo, uma funo tpica do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Todos os poderes possuem funes tpicas e atpicas. As funes tpicas do Poder Legislativo so legislar e fiscalizar, e com atpicas temos as funes de julgar e administrar. No uso de sua funo tpica de fiscalizao, caber ao Congresso , segundo o art. 70 da CF, realizar a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, mediante controle externo.

    Gabarito: Correto.

    8. (CESPE/TCE-AC/2009) As decises proferidas pelo TCU quanto aplicao de multas a administradores pblicos tm natureza de ato jurisdicional.

    Comentrios:

    O TCU no rgo do poder judicirio e sim rgo sui generis vinculado ao Poder Legislativo, assim, o STF decidiu que suas atividades tem carter tcnico e no jurisdicional.

    Gabarito: Errado.

    9. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Compete aos tribunais de contas dos estados o controle de economicidade para verificar se cada rgo procedeu, na aplicao da despesa pblica, de modo mais econmico.

    Comentrios:

    Trata-se da aplicao da simetria federativa ao art. 70 da Constituio, que outorga ao Congresso com auxlio do TCU a competncia para a fiscalizao contbil, financeira, oramentria,

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    operacional e patrimonial ser quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas.

    Gabarito: Correto.

    10. (CESPE/TJAA-STF/2008) A funo de um ministro de Estado que, nessa qualidade, realiza atividades fiscalizatrias dentro do rgo administrativo no se confunde com a atuao do TCU. A atuao do TCU uma atribuio decorrente do controle externo a cargo do Congresso Nacional, enquanto a atuao do ministro decorre do controle interno nsito a cada Poder.

    Comentrios:

    A fiscalizao dos rgos se faz de duas formas: mediante o controle externo a cargo do Congresso com auxlio do TCU e mediante controle interno que feito dentro de cada um dos Poderes por eles prprios.

    Gabarito: Correto.

    11. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) As atribuies do Tribunal de Contas da Unio tm assento constitucional e possvel constatar alguns tipos de fiscalizao a serem desempenhadas por aquela Corte de Contas. correto afirmar que no tipo de fiscalizao:

    a) o controle da legitimidade.

    b) o controle da legalidade.

    c) o controle de convenincia poltica e oportunidade administrativa.

    d) o controle de resultados, de cumprimento de programa de trabalho e de metas.

    e) o controle de fidelidade funcional dos agentes da Administrao responsvel por bens e valores pblicos.

    Comentrios:

    Questo teoricamente simples. O Tribunal de Contas capaz de analisar a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas. Podemos dizer ento que o TC ir ser capaz de analisar todos aqueles deveres, que mediante lei, os agentes pblicos so obrigados a cumprir, de forma vinculada.

    No cabe ao TC, no entanto, analisar atos discricionrios, ou seja, atos que dependem da mera avaliao de convenincia e oportunidade do administrador pblico para serem realizados.

    Gabarito: Letra C.

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    12. (ESAF/AFC-CGU/2008) Deve prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

    Comentrios:

    Qualquer um que seja responsvel por bens ou valores pblicos deve prestar contas. o que est disposto no art. 70, pargrafo nico, da Constituio Federal.

    Gabarito: Correto.

    Competncias do TCU:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete:

    Parecer sobre as contas do Presidente:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    Veja que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 dias. No cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, esse julgamento ser feito pelo Congresso Nacional.

    CF, art. 84, XXIV Dentro de 60 dias aps a abertura da sesso legislativa, o Presidente deve prestar as suas contas ao Congresso Nacional, para que o TCU emita este parecer prvio (tambm em 60 dias). Caso o Presidente no faa a prestao de contas, caber Cmara dos Deputados promover a tomada de contas, como j visto.

    13. (CESPE/Tcnico - TCE-TO/2008) Compete ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) apreciar e julgar as contas do chefe do Poder Executivo.

    Comentrios:

    O TCU no tem competncia para julgar as contas do Presidente, apenas "apreci-las" e emitir um parecer prvio. A Competncia para o julgamento ser do Congresso Nacional. Lembrando que da abertura da sesso legislativa o Presidente ter sessenta dias para apresentar contas ao Congresso, que passaro por um parecer prvio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente no apresentar suas contas, caber Cmara dos Deputados tomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II).

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    Gabarito: Errado.

    Julgamento das contas dos demais responsveis:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico;

    Agora, o termo usado j foi "julgar", deve-se atentar a isto.

    14. (CESPE/AJAA - TRT 5/2009) As contas dos responsveis por recursos pblicos no TRT da 5. Regio so julgadas pelo TCU.

    Comentrios:

    Trata-se de competncia atribuda ao TCU pelo art. 71, II da Constituio que confere ao rgo o poder de julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico.

    Gabarito: Correto.

    15. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) A CF conferiu ao TCU a competncia para julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, porm no atribuiu a esse tribunal competncia para aplicar sanes aos responsveis quando constatada a ocorrncia de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar de competncia exclusiva do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    A Constituio expressa ao prever em seu art. 71, VIII que cabe ao TCU aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio.

    Gabarito: Errado.

    16. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nos termos da Constituio, compete ao Tribunal de Contas da Unio - TCU julgar as contas dos

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    administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico. Quando o constituinte utiliza a expresso "julgar as contas", ele quer dizer que a natureza das decises proferidas pelo TCU so jurisdicionais.

    Comentrios:

    As decises so administrativas, j que o TCU um rgo tcnico que no exerce a jurisdio no sentido estrito. Desta forma, no existe tambm definitividade jurisdicional em suas decises.

    Gabarito: Errado.

    Apreciar a legalidade da admisso de pessoal:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

    Apreciar a legalidade e no o mrito dos atos de admisso de pessoal e, em se tratando de cargos em comisso, estas nomeaes no sero apreciadas. Apreciar tambm as concesses de aposentadoria, reformas e penses, mas no apreciar as melhoras que porventura vierem a ocorrer que no alterem o fun-damento legal do ato de concesso.

    Organizando:

    O TCU aprecia para fins de registro:

    a legalidade da admisso de pessoal na administrao pblica;

    as concesses de aposentadoria, reformas e penses. No aprecia:

    Nomeao de cargos em comisso; Melhorias posteriores que no alteram o fundamento

    legal da aposentadoria, reforma ou penso.

    Smula Vinculante n 3 Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o

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    interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso.

    17. (CESPE/TCE-AC/2009) So apreciados pelo TCU para fins de registro ou reexame a admisso de pessoal nas empresas pblicas.

    Comentrios:

    Segundo o art. 70, III da Constituio, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio.

    Gabarito: Correto.

    18. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as nomeaes para cargo de provimento em comisso na administrao direta.

    Comentrios:

    Segundo o art. 70, III da Constituio, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio.

    Desta forma no existe tal apreciao quando se fala de nomeao de cargos em comisso.

    Gabarito: Errado.

    19. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro ou reexame as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o fundamento legal da concesso inicial.

    Comentrios:

    Segundo o art. 70, III da Constituio, compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das

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    concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas asmelhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio.

    Gabarito: Correto.

    20. (CESPE/Tcnico-TCU-2009) No exerccio de suas competncias constitucionais, o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o princpio constitucional do contraditrio e da ampla defesa.

    Comentrios:

    Segundo o disposto na Smula Vinculante n 3, nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa, mas essa garantia deve ser observada quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso.

    Gabarito: Errado.

    21. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Compete ao Tribunal de Contas da Unio apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concesso de aposentadorias, reformas e penses, bem como a legalidade dos atos de concesso de melhorias posteriores, mesmo que delas no decorra alterao no fundamento legal do ato concessrio.

    Comentrios:

    Segundo o art. 71, III, o correto seria: apreciar para fins de registro as concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio. Ou seja, ele aprecia sempre a legalidade das concesses, mas no caso de melhorias posteriores que no afetem o fundamento da concesso, est dispensada a apreciao.

    Gabarito: Errado.

    Inspees e auditorias:

    IV - realizar, por iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, e demais entidades referidas no inciso II;

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    Veja que as inspees e auditorias podem ser realizadas de ofcio(iniciativa prpria) ou mediante provocao, que pode ser de alguma das Casas Legislativas ou de comisso.

    22. (ESAF/CGU/2006) O Tribunal de Contas da Unio s pode realizar inspees de natureza operacional nas unidades do Poder Executivo, quando solicitado pela Cmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por Comisso Permanente ou Temporria do Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas.

    Comentrios:

    Poder ser por iniciativa prpria (CF, art. 71, IV).

    Gabarito: Errado.

    Fiscalizar empresas supranacionais que tenham participao da Unio:

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    Esse dispositivo alvo de cobranas muito maldosas, pois existem alguns detalhes que passam despercebidos para maioria dos simples leitores do texto constitucional. Os detalhes so os seguintes nas empresas supranacionais (que exercem sua atividade em diversos pases), a fiscalizao do TCU s abrange as contas nacionais, no incidindo sobre as contas internacionais; h de se destacar ainda, que esta fiscalizao s ocorre nas empresas que tenham participao da Unio no capital social, mas esta participao poder ser direta ou indireta (por exemplo, quando a participao feita por uma empresa pblica federal e no pela Unio diretamente).

    23. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal de Contas da Unio tomar as contas nacionais e internacionais das empresas supranacionais de cujo capital acionrio a Unio no participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas h mais de doze meses.

    Comentrios:

    Tudo errado. Pelo art. 71, V da Constituio, a fiscalizao ocorre sobre as contas nacionais. As contas internacionais das empresas supranacionais no so fiscalizadas. Alm de necessitar da pariticpao acionria da Unio, ainda que indireta.

    Gabarito: Errado.

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    24. (FCC/TRE-SP/2006) Compete ao Tribunal de Contas da Unio fiscalizar as contas supranacionais das empresas nacionais de cujo capital social os Estados ou os Municpios participem com mais de um tero de suas cotas.

    Comentrios:

    Muitos erros, o TCU se preocupa com o dinheiro da Unio, ento no est interessado nisso que a questo diz de de cujo capital social os Estados ou os Municpios participem. Outra erro o fato da fiscalizao incidir sobre as contas nacionais das empresas supranacionais e no nas contas supranacionais das empresas nacionais, houve uma inverso dos termos.

    Gabarito: Errado.

    Fiscalizao de repasses da Unio aos demais entes:

    VI - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio;

    Informaes solicitadas pelo Poder Legislativo:

    VII - prestar as informaes solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspees realizadas;

    Aplicao de sanes e multas:

    VIII - aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio;

    Observao: ( 3) As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo.

    Ter eficcia de ttulo executivo quer dizer que o Poder Judicirio poder usar a deciso do TCU para, diretamente, proceder a uma execuo contra o devedor, sem que antes precise passar por um processo de conhecimento perante o Poder Judicirio. Ou seja, j se presume que a deciso do TCU lquida e certa.

    Agora a pegadinha mais cobrada em concursos: obviamente, estamos falando de um ttulo executivo extrajudicial, pois produzido pelo tribunal de contas, que um rgo administrativo,

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    fora do Judicirio. Muitas questes tentam derrubar candidatos falando em ttulo executivo judicial que seria aquele produzido por algum rgo do Judicirio.

    25. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) As decises do Tribunal de Contas da Unio de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo judicial.

    Comentrios:

    A eficcia ser de ttulo executivo extrajudicial, j que o TCU rgo administrativo e no judicirio.

    Gabarito: Errado.

    26. (CESPE/TRT-17/2009) No tocante organizao do Estado brasileiro, a CF conferiu ao Tribunal de Contas da Unio a tarefa de julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta da Unio, sem, contudo, atribuir-lhe a competncia para aplicar sanes aos responsveis, nos casos de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, por ser a referida competncia exclusiva do Poder Judicirio, observado o devido processo legal.

    Comentrios:

    A Constituio expressa ao prever em seu art. 71, VIII que cabe ao TCU aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio.

    Gabarito: Errado.

    27. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da Unio possui competncia para aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio.

    Comentrios:

    o que est disposto no art. 71, VIII, da Constituio Federal.

    Gabarito: Correto.

    28. (ESAF/CGU/2006) As decises do Tribunal de Contas da Unio das quais resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo judicial, quando forem proferidas em sede de processo de tomada de contas especial.

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    Comentrios:

    Trata-se de ttulo executivo extrajudicial e no judicial, pois o TCU rgo tcnico, suas decises so administrativas e no jurisdicionais.

    Gabarito: Errado.

    Assinar prazo para sanar ilegalidades:

    IX - assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    Sustar atos (no contratos):

    X - sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    X

    Lembre-se: Contratos = Congresso

    Observao 1: ( 2) Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, no efetivar as medidas referentes sustao deste contrato, o TCU decidir a respeito.

    Observao 2: O controle feito pelo TCU repressivo e no preventivo. Segundo o STF, o art. 71 da Constituio no insere na competncia do TCU a aptido para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Pblico, e por simetria, o STF tambm tomou a deciso de declarar que inconstitucional norma local que estabelea a competncia do tribunal de contas para realizar exame prvio de validade de contratos firmados com o Poder Pblico.

    Sustao de atos

    Sustao de contratos

    O TCU pode sustar diretamente a execuo dos atos impugnados, se no atendido, e dever comunicar esta deciso Cmara ou ao Senado.

    ( 1) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execuo dos contratos impugnados, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

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    29. (FCC/AJAJ TRT 23/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou contrato administrativo com a Unio, aps participar de processo de licitao fraudulento do qual saiu vencedora, para o fornecimento de cartuchos de tintas para as impressoras das reparties pblicas. Segundo a Constituio Federal, no caso desse contrato, o ato de sustao ser adotado

    a) diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

    b) pelo Tribunal de Contas da Unio, mediante controle interno, que solicitar, de imediato, ao Congresso Nacional as medidas cabveis.

    c) pelo Tribunal de Contas da Unio, mediante controle externo, que, aps prestar informaes ao Poder Executivo, solicitar ao Congresso Nacional as medidas cabveis.

    d) diretamente pelo Tribunal de Contas da Unio, que, aps prestar informaes ao Poder Executivo, solicitar ao Poder Judicirio as medidas cabveis.

    e) diretamente pelo Tribunal de Contas da Unio, que, aps prestar informaes ao Poder Legislativo, solicitar ao Poder Judicirio as medidas cabveis.

    Comentrios:

    Questo bem simples se lembrssemos daquela regrinha muito cobrada em concursos, decorrente da combinao do art. 71, X com o art. 71 1:

    X

    Gabarito: Letra A.

    30. (FCC/TCE-SP/2005) No exerccio do controle externo da Administrao Pblica, o Tribunal de Contas pode revogar ato administrativo, diante da sua inconvenincia.

    Comentrios:

    Sustao de atos

    Sustao de contratos

    O TCU pode sustar diretamente a execuo dos atos impugnados, se no atendido, e dever comunicar esta deciso Cmara ou ao Senado.

    ( 1) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execuo dos contratos impugnados, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

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    Resposta: A anlise de convenincia juizo emitido somente pela administrao. O TCU aprecia apenas a legalidade dos atos e no o seu mrito.

    Gabarito: Errado.

    31. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) A funo corretiva exercida pelo controle externo manifesta-se por meio de atos tais como a sustao imediata de contratos considerados irregulares, que deve ser comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine as medidas cabveis.

    Comentrios:

    A sustao de atos feita diretamente pelo TCU, a de contratos feita pelo Congresso Nacional. Quando o TCU susta atos, deve comunicar a deciso Cmara e ao Senado. Quando o Congresso susta contratos, solicita, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis (CF, art. 71, X c/c 1).

    Gabarito: Errado.

    32. (CESPE/DPE-ES/2009) Compete ao TCU examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder pblico.

    Comentrios:

    O controle feito pelo TCU repressivo e no preventivo. Segundo o STF, o art. 71 da Constituio no insere na competncia do TCU a aptido para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Pblico, e por simetria, o STF tambm tomou a deciso de declarar que inconstitucional norma local que estabelea a competncia do tribunal de contas para realizar exame prvio de validade de contratos firmados com o Poder Pblico

    Gabarito: Errado.

    33. (ESAF/AFC-CGU/2008) O ato de sustar a execuo de contrato ilegal no de competncia do Tribunal de Contas da Unio porque deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

    Comentrios:

    o que est disposto no art. 71, 1, da Constituio Federal. Note que somente o Congresso pode sustar diretamente "contratos", cabendo ao TCU se limitar sustao de "atos".

    Gabarito: Correto.

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    34. (NCE/Advogado-Eletrobrs/2007) Sobre o controle exercido pelo Tribunal de Contas da Unio, analise as afirmativas a seguir:

    I. As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da Unio tm a eficcia de ttulo executivo.

    II. O Tribunal de Contas pode revogar e anular atos administrativos praticados pela Administrao Pblica.

    III. Compete ao Tribunal de Contas analisar, para fins de registro, o ato de aposentadoria de servidor pblico federal.

    So verdadeiras somente as afirmativas:

    a) I e II;

    b) I e III;

    c) II e III;

    d) I, II e III;

    e) nenhuma.

    Comentrios:

    I Correto. CF, art. 71 3. Lembrando que se trata de um ttulo executivo extrajudicial.

    II Errado. Os Poderes do TCU, segundo a CF, art. 71, X, no para revogar nem anular atos, e sim para sustar a execuo desses atos, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal. Lembrando que:

    X

    III Correto.

    O TCU aprecia para fins de registro:

    a legalidade da admisso de pessoal na administrao pblica;

    as concesses de aposentadoria, reformas e penses.

    Sustao de atos

    Sustao de contratos

    O TCU pode sustar diretamente a execuo dos atos impugnados, se no atendido, e dever comunicar esta deciso Cmara ou ao Senado.

    ( 1) Somente o Congresso pode sustar diretamente a execuo dos contratos impugnados, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

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    No aprecia:

    Nomeao de cargos em comisso; Melhorias posteriores que no alteram o fundamento

    legal da aposentadoria, reforma ou penso.

    Gabarito: Letra B.

    Representao sobre irregularidades apuradas:

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    Relatrio das atividades:

    CF, art. 71 4 - O Tribunal encaminhar ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.

    35. (ESAF/Tcnico - CGU/2008) O Tribunal de Contas da Unio encaminhar ao Congresso Nacional, bimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.

    Comentrios:

    Ser trimestral e anualmente (CF, art. 71 4).

    Gabarito: Errado.

    Dica para prova:

    Muitas questes se limitam a perguntar o que , e o que no , competncia do TCU. Desta forma, muitas vezes elencam atribuies esdruxulas que nem de perto so citadas pelo art. 71. Essas questes so rapidamente acertadas se tivermos em mente um resumo daquilo que o TCU pode fazer, que o seguinte:

    Emitir parecer sobre as contas do Presidente (o julgamento mesmo ser feito s no Congresso);

    Julgar as contas dos demais responsveis por recursos pblicos (aqui ele j faz o julgamento);

    Apreciar a legalidade da admisso de pessoal; Realizar inspees e auditorias; Fiscalizar contas nacionais de empresas supranacionais que

    tenham participao da Unio;

    Fiscalizar de repasses da Unio aos demais entes; Prestar informaes solicitadas pelo Poder Legislativo;

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    Aplicar sanes e multas; Assinar prazo para sanar ilegalidades; Sustar atos (no contratos); Representar sobre irregularidades apuradas;

    Doutrinas e Jurisprudncias sobre os Tribunais de Contas:

    Smula Vinculante n 3 Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposen-tadoria, reforma e penso.

    STF Smula n 347 O tribunal de contas, no exerccio de suas atribuies, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder publico.

    STF MS n. 22.801DF 17/12/2007 O TCU no possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancrio de dados. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judicirio, ao Poder Legislativo Federal, bem como s Comisses Parlamentares de Inqurito, aps prvia aprovao do pedido pelo Plenrio da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenrio de suas respectivas comisses parlamentares de inqurito.

    Segundo o STF, as Constituies Estaduais ou Leis Orgnicas Municipais/DF podem conferir poderes, respectivamente, s Assembleias Legislativas ou Cmaras para julgarem as contas dos TCEs ou TCMs (onde houver). E embora a Constituio Federal seja omissa quanto apreciao das contas do TCU, procede-se da seguinte maneira:

    Contas de Gesto do TCU So julgadas pelo prprio TCU;

    Contas de Governo do TCU Segundo o art. 56 da LRF, sero julgadas pelo Congresso Nacional, depois de prvio parecer da Comisso Mista de Oramento de que trata o art. 166 da Constituio Federal.

    A teoria dos poderes implcitos: teoria dos poderes implcitos aquela que diz que quando a Constituio outorga a algum rgo a competncia para fazer certo ato, est tambm, implicitamente, concedendo os poderes atravs dos quais o referido rgo poder exercer a competncia outorgada. Essa teoria muitas vezes usada para justificar poderes do TCU e do Ministrio Pblico. Assim, ainda que a Constituio no tenha expressamente dito que tais rgos possuem a competncia

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    para realizao de certos atos, estes so justificados quando se constiturem em meios ou instrumentos atravs dos quais se buscar a realizao de um fim constitucional atribudo. Exemplo disso o reconhecimento do STF da competncia do TCU para conceder medidas cautelares no exerccio das atribuies que lhe foram fixadas na Constituio.

    36. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Pela aplicao da teoria dos poderes implcitos, o STF reconhece ao TCU a competncia para conceder medidas cautelares no exerccio das atribuies que lhe foram fixadas na CF.

    Comentrios:

    A teoria dos poderes implcitos aquela que diz que quando a Constituio outorga a algum rgo a competncia para fazer certo ato, est tambm, implicitamente, concedendo os poderes atravs dos quais o referido rgo poder exercer a competncia outorgada. Assim, o STF, com base nesta teoria, reconhece ao TCU a competncia para conceder medidas cautelares no exerccio das atribuies que lhe foram fixadas na Constituio.

    Gabarito: Correto.

    37. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O tribunal de contas um rgo administrativo integrante do Poder Legislativo e, como tal, no tem competncia para exercer o controle de constitucionalidade das leis.

    Comentrios:

    O erro principal da questo dizer: no tem competncia para exercer o controle de constitucionalidade das leis. Isso porque o STF decidiu e sumulou: o tribunal de contas, no exerccio de suas atribuies, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder publico (STF, smula 347). Porm, vale destacar que a banca CESPE, ao contrrio de outras bancas, no costuma considerar os tribunais de contas como integrantes do Poder Legislativo.

    Gabarito: Errado.

    38. (CESPE/AJAA - TRT 5/2009) O TCU no tem competncia para determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo bancrio de empresa acusada de superfaturamento de obra pblica.

    Comentrios:

    Nas palavras do Supremo, O TCU no possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancrio de dados. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judicirio, ao Poder Legislativo Federal, bem como

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    s Comisses Parlamentares de Inqurito, aps prvia aprovao do pedido pelo Plenrio da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenrio de suas respectivas comisses parlamentares de inqurito.

    Gabarito: Correto.

    39. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes jurisdicionais, detm poder para determinar a quebra de sigilo bancrio de dados constantes em instituies bancrias acerca de pessoas que estejam sendo por ele investigadas por irregularidade de contas.

    Comentrios:

    Primeiro, o TCU rgo administrativo, no dotado de poderes jurisdicionais. Segundo, nas palavras do Supremo, o TCU no possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancrio de dados.

    Gabarito: Errado.

    Realizao de despesas no autorizadas no oramento:

    Art. 72. A Comisso mista permanente a que se refere o art. 166, 1, diante de indcios de despesas no autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos no programados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamental responsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios.

    1 - No prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comisso solicitar ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matria, no prazo de trinta dias.

    2 - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comisso, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica, propor ao Congresso Nacional sua sustao.

    O art. 166, 1 refere-se comisso mista permanente que tem a funo de emitir parecer sobre os projetos de leis oramentrias (PPA, LDO e LOA). Essa comisso tambm ser responsvel, segundo este dispositivo, por zelar por um bom cumprimento da lei oramentria, e se verificar indcios de realizao de despesas que no foram autorizadas na lei oramentrias poder solicitar esclarecimentos autoridade responsvel, que dever faz-lo em 5 dias.

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    Se o gasto no for justificado, ou o esclarecimento no for prestado. A Comisso ir acionar o TCU para que ele aprecie a matria em 30 dias. Se no parecer, o TCU decidir sobre a irregularidade, a Comisso ir propor ao Congresso a sua sustao.

    Estrutura do TCU

    Art. 73. O Tribunal de Contas da Unio, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro prprio de pessoal e jurisdio em todo o territrio nacional, exercendo, no que couber, as atribuies previstas no art. 96.

    1 - Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero nomeados dentre brasileiros que satisfaam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputao ilibada;

    III - notrios conhecimentos jurdicos, contbeis, econmicos e financeiros ou de administrao pblica;

    IV - mais de dez anos de exerccio de funo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    2 - Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero escolhidos:

    I - um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidade e merecimento;

    II - dois teros pelo Congresso Nacional.

    Organizando:

    Sede: DF;

    Jurisdio: todo territrio nacional;

    Organizao: exercer, no que couber, as competncias organizatrias atribudas aos tribunais do Poder Judicirio previstas no art. 96;

    Componentes: Quadro prprio de pessoal e 9 Ministros, nomeados dentre brasileiros que satisfaam os seguintes requisitos:

    idade entre 35 e 65 anos.

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    idoneidade moral e reputao ilibada; notrios conhecimentos jurdicos, contbeis, econmicos

    e financeiros ou de administrao pblica;

    mais de 10 anos de exerccio de funo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima.

    Escolha dos 9 Ministros

    2/3 pelo Congresso Nacional. 1/3 pelo Presidente da Repblica, com aprovao do

    Senado, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antiguidade e merecimento:

    Dois destes trs Ministros escolhidos pelo Presidente alternaro entre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao TCU;

    Jurisprudncia:

    Segundo o STF1, pelo fato da Constituio ter dito que o TCU exercer, no que couber, as competncias atribudas aos tribunais do Poder Judicirio previstas no art. 96, cabe aos Tribunais de Contas (no s ao TCU, mas tambm ao TCE e TCM, por simetria federativa), propor a criao de cargos para o seu quadro prprio de pessoal. Desta forma, inconstitucional a iniciativa parlamentar ou do Presidente da Repblica para a lei que cria tais cargos.

    40. (FCC/AJEM-TRF1/2011) Dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero escolhidos pelo

    a) Supremo Tribunal Federal.

    b) Presidente do Senado Federal.

    c) Presidente da Repblica.

    d) Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    e) Congresso Nacional.

    Comentrios:

    O TCU, possui 9 Ministros, que so escolhidos da seguinte forma:

    2/3 pelo Congresso Nacional.

    1 ADI 1994 / ES - ESPRITO SANTO

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    1/3 pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antiguidade e merecimento:

    Lembre-se que o TCU um rgo vinculado ao Legislativo, logo, nada mais lgico que o Congresso seja responsvel pela maioria das escolhas.

    Gabarito: Letra E.

    41. (FCC/AJAA-TRT 8/2010) O Tribunal de Contas da Unio integrado no total por:

    a) sete ministros, sendo todos escolhidos pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional.

    b) sete ministros, sendo dois teros deles escolhidos pelo Congresso Nacional, com aprovao do Presidente da Repblica.

    c) nove Ministros, sendo um tero deles escolhidos pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal.

    d) quinze ministros, sendo dois teros deles escolhidos pelo Senado Federal, com aprovao da Cmara dos Deputados.

    e) quinze ministros, sendo um tero deles escolhidos pela Cmara dos Deputados, com aprovao do Presidente da Repblica.

    Comentrios:

    O TCU, segundo o art. 73 da Constituio integrado por 9 Ministros, que so escolhidos da seguinte forma:

    2/3 pelo Congresso Nacional. 1/3 pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado,

    indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antiguidade e merecimento:

    No confunda com o nmero de conselheiros dos TCEs, que devem ser em nmero de sete!

    Gabarito: Letra C.

    42. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O Tribunal de Contas da Unio ser integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos de setenta anos de idade.

    Comentrios:

    Lembrem-se que a idade da sabedoria em nossa Constituio 35 anos... Somente com 35 que podemos exercer os cargos de alta responsabilidade: Senador, Presidente, Ministro de Trbunal Superior, Ministro do TCU e etc...

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    O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos, nos termos do art. 73 da Constituio.

    O limite de 65 anos se justifica pelo fato de que aos 70 anos se d a aposentadoria compulsria, e seria razovel que se ficasse ao menos 5 anos no cargo.

    Gabarito: Errado.

    43. (FCC/AJAA - TRE-AL/2008) O Tribunal de Contas da Unio composto de 09 Ministros que sero escolhidos da seguinte forma:

    a) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao da Cmara dos Deputados, e dois teros pelo Senado Federal.

    b) dois teros pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal, e um tero pelo Congresso Nacional.

    c) dois teros pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, e um tero pelo Senado Federal.

    d) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, um tero pela Cmara dos Deputados, e um tero pelo Senado Federal.

    e) um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal, e dois teros pelo Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Essa no pode errar mais!

    Gabarito: Letra E.

    44. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009 - Adaptada) Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, em nmero de sete, sero escolhidos um tero pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Congresso Nacional, e dois teros pelo Senado Federal.

    Comentrios:

    O primeiro erro o fato de serem 9 Ministros. Outro erro, que a "aprovao" das nomeaes de autoridades, como vimos, competncia sempre do Senado. Estar errado, assim, sempre que se falar em "Cmara ou Congresso" aprovando nomeaes de autoridades. Outro erro, que a escolha dos outros 2/3, por sua vez, do Congresso e no do Senado (CF, art. 73 2).

    Gabarito: Errado.

    45. (CESPE/Tcnico-TCU/2009) Do tero dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repblica, apenas um de

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    sua livre escolha, pois os demais so indicados entre os auditores e os membros do Ministrio Pblico junto ao tribunal.

    Comentrios:

    O art. 73 da Constituio estabelece que o TCU ter 9 ministros, e em seu 2 estabelece que um tero ser escolhido pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado Federal. Destes trs, dois sero escolhidos alternadamente dentre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidade e merecimento.

    Gabarito: Correto.

    46. (ESAF/CGU/2006) Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero escolhidos entre brasileiros que, entre outros requisitos, possuam notrios conhecimentos jurdicos, contbeis ou financeiros ou de administrao pblica.

    Comentrios:

    Disposio encontrada no art. 73, 1, III da Constituio.

    Gabarito: Correto.

    47. (ESAF/AFT/2006) A nomeao dos Ministros do Tribunal de Contas da Unio, rgo auxiliar do Poder Legislativo, competncia do Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

    Comentrios:

    Segundo o art. 73 2 da CF, a escolha dos 9 Ministros ser:

    2/3 pelo CN. 1/3 pelo Presidente da Repblica, com aprovao do Senado, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidade e merecimento:

    o 2 destes 3 Ministros escolhidos pelo Presidente alternaro entre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao TCU;

    Gabarito: Errado.

    Prerrogativas dos Ministros e dos Auditores do TCU

    3 Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justia, aplicando-se-lhes, quanto aposentadoria e penso, as normas constantes do art. 40.

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    4 - O auditor, quando em substituio a Ministro, ter as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exerccio das demais atribuies da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

    Em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens:

    Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juzes de TRF. Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas

    garantias e impedimentos destes.

    48. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere fiscalizao contbil, financeira e oramentria certo que, o auditor, quando em substituio a Ministro do Tribunal de Contas, ter as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exerccio das demais atribuies da judicatura, as de

    a) Juiz de Tribunal Regional Eleitoral.

    b) Juiz de Tribunal Regional Federal.

    c) Advogado Geral da Unio.

    d) Procurador da Repblica.

    e) Juiz de Tribunal de Justia de Estado.

    Comentrios:

    Se observarmos o art. 73, 3 e 4, percebemos uma importante disposio que precisa estar decorada: em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens:

    Ministros do TCU = Ministros do STJ; Auditores do TCU = Juzes de TRF. Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e

    impedimentos destes.

    Desta forma, foi correta a disposio da letra B da questo.

    Gabarito: Letra B.

    49. (FCC/Analista - TRT 15/2009) O auditor do Tribunal de Contas, quando em substituio a Ministro, ter as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e vantagens dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    Ministros do TCU = Ministros do STJ;

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    Auditores do TCU = Juzes de TRF; Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e

    impedimentos destes.

    Gabarito: Errado.

    50. (CESPE/Tcnico de Controle Externo-TCU/2007) Os ministros do TCU, por integrarem o Poder Judicirio, detm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justia.

    Comentrios:

    O erro da questo est em dizer "por integrarem o Poder Judicirio". Embora o TCU tenha o nome de tribunal, ele um rgo que no pertence ao Judicirio, mas sim est vinculado ao Poder Legislativo.

    Gabarito: Errado.

    Controle interno

    Agora no estamos mais falando do controle externo e sim no controle interno. Neste controle (art. 74) a cobrana costuma ser literal dos dispositivos constitucionais.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciriomantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    1 - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade solidria.

    2 - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar

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    irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.

    51. (CESPE/Tcnico de Controle Externo-TCU/2007) A Constituio Federal estabelece que qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU..

    Comentrios:

    Literalidade do 2 do art. 74.

    Gabarito: Correto.

    52. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para fortalecer o controle interno do Poder Executivo, a CF estabelece que os responsveis pelos rgos pblicos, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela devem dar cincia ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiria, no se aplicando tal regulamento aos Poderes Legislativo e Judicirio.

    Comentrios:

    A responsabilidade solidria e no subsidiria, nos termos da Constituio art. 74 1.

    Gabarito: Errado.

    53. (FCC/Procurador Bacen/2006) O sistema de controle interno prescrito pela Constituio Federal, a ser mantido de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, tem, dentre as suas atribuies, a de:

    a) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta.

    b) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei.

    c) exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio.

    d) assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.

    e) fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres.

    Comentrios:

    Segundo o art. 74, o controle interno ter a seguinte finalidade:

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    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    Gabarito: Letra C.

    54. (FCC/Procurador Bacen/2006) Dentre as funes do sistema de controle interno a ser mantido, de forma integrada, pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, est a de

    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio.

    b) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei.

    c) determinar prazo para que rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.

    d) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    e) emitir parecer prvio sobre o projeto de lei de diretrizes oramentrias, etapa necessria para a aprovao dessa lei.

    Comentrios:

    Novamente o que se pede o controle interno. Desta vez cobrou-se o inciso I do art. 74.

    Gabarito: Letra A.

    55. (ESAF/AFC-CGU/2008) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado, so finalidades do sistema de controle interno que devem ser mantidos de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio.

    Comentrios:

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    o que est disposto no art. 74, II, da Constituio Federal.

    Gabarito: Correto.

    56. (ESAF/AFC-CGU/2006) Os responsveis pelo controle interno que deixarem de dar cincia ao Tribunal de Contas da Unio de irregularidades que tomarem conhecimento assumiro responsabilidade subsidiria em relao a eventual prejuzo ao Errio, decorrente dessa irregularidade.

    Comentrios:

    Ser solidria e no subsidiria, assim no haver o chamado "benefcio de ordem" na cobrana que existe para aquele de responsabilidade subsidiria. Na responsabilidade solidria, qualquer um pode ser executado diretamente, sem que antes seja promovida uma execuo contra o outro (CF, art. 74 1).

    Gabarito: Errado.

    57. (ESAF/TCU/2006) Reproduzindo o modelo federal, de forma expressa, a Constituio Federal estabelece, para Estados e Municpios, a obrigatoriedade de manuteno, no mbito dos Poderes Legislativo e Executivo, de um sistema de controle interno.

    Comentrios:

    Est previsto no art. 74 da CF, o controle interno no mbito federal, sem que haja disposio expressa em relao ao demais entes.

    Gabarito: Errado.

    Fiscalizao nos Estados/DF e Municpios:

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seo aplicam-se, no que couber, organizao, composio e fiscalizao dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municpios.

    Pargrafo nico. As Constituies estaduais disporo sobre os Tribunais de Contas respectivos, que sero integrados por sete Conselheiros.

    Lembrando que:

    A fiscalizao do Municpio ser exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    O controle externo da Cmara Municipal ser exercido com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municpio ou

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    dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios, onde houver.

    vedada a criao de Tribunais, Conselhos ou rgos de Contas Municipais.

    Aps a Constituio Federal/88 ficou vedada a criao de Tribunais ou Conselhos de Contas de natureza municipal. Atualmente, ainda existem dois, criados antes de 88: o TCMRJ e o TCMSP.

    Podem ser criados, no entanto, Tribunal ou Conselho de Contas dos Municpios, mas no de natureza municipal e sim estadual, com competncia para fiscalizar as contas de todos os Municpios da circunscrio do Estado.

    Prestao de contas

    O parecer prvio, emitido pelo rgo competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s deixar de prevalecer por deciso de 2/3 dos membros da Cmara Municipal.

    As contas dos Municpios ficaro, durante 60 dias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    Fiscalizao nos Territrios Federais

    As contas do Governo do TF sero submetidas ao Congresso Nacional com parecer prvio do TCU.

    58. (FCC/Tcnico TCE-GO/2009) Considere as seguintes afirmaes sobre a fiscalizao do Municpio, mediante controle externo:

    I. O controle externo ser exercido pela Cmara Municipal, com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios, onde houver.

    II. O parecer prvio, emitido pelo rgo competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s deixar de prevalecer por deciso de trs quintos dos membros da Cmara Municipal.

    III. As contas dos Municpios ficaro, durante sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para exame e apreciao, sendo vedado ao contribuinte, contudo, questionar-lhes a legitimidade.

    Est correto o que se afirma em:

    a) I, apenas.

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    b) II, apenas.

    c) III, apenas.

    d) I e II, apenas.

    e) I, II e III.

    Comentrios:

    Item I - Correto!

    Item II - Errado. Seriam 2/3 e no 3/5.

    Item III - Errado. Eles podem questionar a legitimidade! Esse o objetivo da transparncia.

    Gabarito: Letra A.

    59. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) As Constituies estaduais disporo sobre os Tribunais de Contas respectivos, que sero integrados por sete Conselheiros.

    Comentrios:

    Agora a questo fala sobre os tribunais estaduais. Ela trouxe a literalidade do art. 75 pargrafo nico.

    Gabarito: Correto.

    60. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O pacto federativo brasileiro reconhece o Municpio como ente, por isso a Constituio de 1988 permite a criao de novos Tribunais de Contas no mbito municipal.

    Comentrios:

    A questo est errada, pois como vimos, Aps a Constituio Federal/88 fic