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CONSTITUCIONAL + DIREITO NOTARIAL + DIREITO CIVIL REVISÃO DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) A respeito do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que os Ministros são nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de quarenta e menos de sessenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Senado Federal. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta pois a assertiva contém dois erros. Primeiro em relação a idade dos brasileiros, sendo correto, mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. E o segundo refere-se à aprovação pelo Senado Federal, que é feito por maioria “absoluta” e não relativa como apresentado, vide parágrafo único do artigo 104 da CF. Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 2. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Em relação ao critério teleológico ou funcional, as Constituições podem ser normativas, nominais ou semânticas.

CONSTITUCIONAL + DIREITO NOTARIAL + DIREITO CIVIL REVISÃO · 8/28/2018  · Gabarito: Falso. Fundamentação: A constituição normativa, nominal ou semântica se refere a Constituição

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Page 1: CONSTITUCIONAL + DIREITO NOTARIAL + DIREITO CIVIL REVISÃO · 8/28/2018  · Gabarito: Falso. Fundamentação: A constituição normativa, nominal ou semântica se refere a Constituição

CONSTITUCIONAL + DIREITO NOTARIAL + DIREITO CIVIL

REVISÃO

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) A respeito do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que os Ministros são nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de quarenta e menos de sessenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Senado Federal. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta pois a assertiva contém dois erros. Primeiro em relação a idade dos brasileiros, sendo correto, mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. E o segundo refere-se à aprovação pelo Senado Federal, que é feito por maioria “absoluta” e não relativa como apresentado, vide parágrafo único do artigo 104 da CF. Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

2. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Em relação ao critério teleológico ou funcional, as Constituições podem ser normativas, nominais ou semânticas.

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Gabarito: Falso. Fundamentação: A constituição normativa, nominal ou semântica se refere a Constituição quanto a correspondência com a realidade. O critério teleológico ou funcional, na verdade se refere ao critério de interpretação da norma prevista no texto constitucional.

Critério Teleológico Constituição Normativa, Nominais ou Semânticas

Método de Interpretação Classificação da Constituição com relação a Correspondência com a realidade

Classificação

Normativa: Quer e consegue regular a vida do estado;

Nominativa: Quer, mas não consegue regular a vida do estado;

Semânticas: Não tem a intenção de regular a vida do Estado;

3. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Sobre o controle difuso de constitucionalidade no Brasil, é correto afirmar que o seu exercício se dá por via de exceção, ou seja, qualquer interessado poderá suscitar a inconstitucionalidade, em qualquer processo e em qualquer juízo. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Derivada do princípio da inafastabilidade das decisões judiciais, insculpido no artigo 5º inciso XXXV da CF, em qualquer tutela de direito subjetivo é possível a suscitação de questões de constitucionalidade, momento em que qualquer tribunal ou juiz será competente para decidir sobre o seu julgamento, exercendo dessa maneira uma das modalidades de controle constitucional, que é o controle difuso ou incidental. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

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4. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) (modificada) É correto afirmar que a constituição rígida é aquela elaborada e outorgada por um determinado governante e sem a participação popular. Gabarito: Falso. Fundamentação: Este é exemplo de Constituição outorgada. Constituição Rígida é aquela alterável somente por

procedimentos especiais e solenes, diferentes daqueles exigidos para a elaboração da legislação complementar ou ordinária.

Constituição Semi-Rígida Podem ser alterado, em parte pelo processo legislativo comum e em parte, por processo especial.

Constituição Flexível é aquela que não determina em seu texto nenhum requisito para a sua alteração, não possuindo, assim, grau de dificuldade para a sua modificação que se dará da mesma maneira que as leis comuns.

OBS: à exceção da Constituição de 1824 (considerada semirrígida), todas as Constituições brasileiras foram, inclusive a de 1988, rígidas.

5. (IESES - 2017- TJ-RO- Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento) Sobre os direitos e garantias fundamentais previstos pela Constituição Federal, é correto afirmar que: Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

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LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 6. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A duração razoável do processo é garantia fundamental prevista na Constituição Federal, aplica-se apenas no âmbito judicial, e tem aplicação imediata. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 7. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) A respeito do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que um quinto dos Ministros é composto, em partes iguais, de advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual e Distrital, alternadamente. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta pois a assertiva refere-se a “um quinto” dos Ministros, quando, corretamente, a composição de advogados e membros do Ministério Público Federal no STJ é de “um terço”, conforme dispõe o inciso II do artigo 104 da CF. Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94. 8. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Sobre o controle difuso de constitucionalidade no Brasil, é correto afirmar que se dá pela arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da Constituição, de competência do Supremo Tribunal Federal. Gabarito: Falsa

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Fundamentação: Incorreta pois a hipótese da assertiva está equivocada e não faz menção ao controle difuso de constitucionalidade, haja vista que a arguição de descumprimento de preceito fundamental de competência do STF prevista no artigo 102 §1º e regulamentada pela Lei 9.882/99 tem por escopo evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público, sendo exercida no âmbito do controle concentrado de constitucionalidade, cuja competência é determinada as mesmas pessoas legitimadas à proposição de ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: § 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 9. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) A respeito do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que um terço dos Ministros é composto por juízes dos Tribunais Regionais Federais, indicados em lista tríplice elaborada pelo Superior Tribunal de Justiça. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta a assertiva pois em acordo com o inciso I do artigo 104 da CF. Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; 10. (IESES - 2017- TJ-RO- Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento) A Constituição da República Federativa do Brasil/1988 previu diversos remédios constitucionais para a defesa dos direitos fundamentais. Assim, é correto afirmar que o objeto da ação popular é o ato ilegal e lesivo ao patrimônio público e, dessa forma, essa ação se presta a atacar lei em tese e lei de efeitos concretos. Gabarito: Falso. Fundamentação: A ação popular pode até atacar uma lei de efeitos concretos, mas não lei em tese.

PARA QUE SERVE A AÇÃO POPULAR? PARA ATACAR DOIS PM

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PARA QUE SERVE A AÇÃO POPULAR? PARA ATACAR DOIS PM

Patrimônio Público, Moralidade Administrativa, Patrimonio Historico Cultural e Meio Ambiente

Ementa: AÇÃO POPULAR - DECRETO N. 335/2003, DO GOVERNADOR DO ESTADO, QUE DISPÕE SOBRE PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS EM RELAÇÃO AOS RECOLHIMENTOS DE RECURSOS FINANCEIROS AO TESOURO DO ESTADO PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES - SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO MANTIDA - REEXAME IMPROVIDO. "É incabível a ação popular contra lei em tese." (AC n. , de Rio do Sul, Rel. Des. Subst. Paulo Henrique Moritz Martins da Silva. 5.5.2009.) 11. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Sobre o controle difuso de constitucionalidade no Brasil, é correto afirmar que decorre do ajuizamento da ação direta de constitucionalidade genérica, por qualquer cidadão. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta pois a assertiva está equivocada, já que o ajuizamento de Ação Direta (ou Declaratória) de Constitucionalidade somente pode ser proposta pelos legitimados no artigo 103 da CF, abaixo transcrito, sendo assim, não guarda guarida com o controle difuso de constitucionalidade, que como se sabe, é outra modalidade de controle de constitucionalidade que pode ser suscitada em demandas subjetivas. Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República;

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VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 12. (IESES - 2016 - TJ-MA- Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção) (modificada) Considerando o que está estabelecido pela Constituição Federal, é correto afirmar que no Brasil não haverá pena de morte. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; 13. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa correta. O prazo de validade do concurso público é de dois anos, podendo ser prorrogado, pelo mesmo período, por duas vezes. Gabarito: Falsa Fundamentação: Assertiva incorreta pois em que pese estar quase toda correta, menciona que o prazo de prorrogação do concurso público poderá ser determinado pelo mesmo período duas vezes, quando na verdade, a lei determina que é possível a prorrogação por apenas uma vez, vide o inciso III do artigo 37 da CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

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III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 14. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Quanto aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais é correto afirmar que o gozo de férias anuais serão remuneradas com, pelo menos, um quarto a mais do que o salário normal. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 15. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre nacionalidade, é correto dizer que fora dos casos previstos na Constituição Federal, a lei não poderá estabelecer diferenças entre brasileiros natos e naturalizados. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 12. São brasileiros: § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. 16. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa correta. Para efeito de remuneração de pessoal do serviço público, é garantida a vinculação e equiparação dos cargos do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Legislativo para quaisquer espécies remuneratórias. Gabarito: Falsa Fundamentação: Assertiva incorreta haja vista que a CF proíbe expressamente a vinculação e equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para pessoal do serviço público, vide artigo 37, inciso XIII. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

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XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 17. (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) São brasileiros natos, os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 12. São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 18. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa correta. A vedação de acumulação de cargo público, bem como suas exceções, estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder público. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois exatamente de acordo com os termos previsto no artigo 37, inciso XVII da CF, o qual determina a referida proibição estendida. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

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19. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; 20. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) De acordo com a Constituição Federal, a respeito da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assinale a alternativa correta. A investidura em cargo ou emprego público se dá exclusivamente por aprovação prévia em concursos públicos de provas ou de provas e títulos. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta pois a assertiva utiliza a expressão “exclusivamente”. Apesar de ser a modalidade mais comum de ingresso efetivo em cargo ou emprego público, concursos públicos não são a única forma, já que existem as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, como determina o artigo 37, inciso II da CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

DIREITO CIVIL

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21. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação aos bens, de acordo com o Código Civil é correto afirmar que os bens naturalmente divisíveis não podem tornar-se indivisíveis por vontade das partes. Gabarito: Falso Fundamentação: Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. 22. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que configura-se a lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta a assertiva pois em desarcordo com o artigo 157 do Código Civil. Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

23. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Consideram-se bens imóveis para os efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Gabarito: Falso Fundamentação: Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico; II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

24. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Quanto ao domicílio e residência, é correto afirmar que o direito brasileiro veda em qualquer espécie a pluralidade de domicílios, o legislador pátrio priorizou a segurança jurídica nas relações, determinando domicílio único. Gabarito: Falso. Fundamentação:

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Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

25. (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Domicílio é de grande importância no direito, sendo o local em que a pessoa jurídica ou natural responde por suas obrigações. Quanto ao domicílio necessário, é correto afirmar que é o lugar onde se fixa residência com ânimo definitivo. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

26. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que a validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. 27. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que o terceiro poderá instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.711, parágrafo único do Código Civil. Art. 1.711 [...]

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Parágrafo único. O terceiro poderá igualmente instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada.

28. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A simulação ainda que maliciosa, não pode ser declarada de ofício pelo juiz nem ser invocada pelos simuladores. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

29. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) É anulável o negócio jurídico em que se verifique ilicitude do seu objeto. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

30. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) O encargo, nos negócios jurídicos, mesmo sendo ilícito ou impossível, não invalida o negócio, quando constituir o motivo determinante da liberalidade. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico.

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31. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) No que tange ao valor probante de documentos, é correto afirmar que o instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público. Parágrafo único. A prova do instrumento particular pode suprir-se pelas outras de caráter legal. 32. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.721, parágrafo único do Código Civil. Art. 1.721 [...] Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal.

33. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) No que tange ao valor probante de documentos, é correto afirmar que a cópia fotográfica de documento conferida por tabelião de notas valerá como prova de declaração da vontade, mas, impugnada sua autenticidade, deverá ser suscitada a dúvida perante o juiz diretor do foro. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 223. A cópia fotográfica de documento, conferida por tabelião de notas, valerá como prova de declaração da vontade, mas, impugnada sua autenticidade, deverá ser exibido o original.

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Parágrafo único. A prova não supre a ausência do título de crédito, ou do original, nos casos em que a lei ou as circunstâncias condicionarem o exercício do direito à sua exibição.

34. (FMP - 2012 - TJ-AC - Titular de Serviços de Notas e de Registro) No que diz à prova, é correto afirmar que o instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, é dotado de fé pública, fazendo prova plena, inclusive em relação a terceiros. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público. Parágrafo único. A prova do instrumento particular pode suprir-se pelas outras de caráter legal. 35. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.722, do Código Civil. Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.

36. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) O credor pode ceder o seu crédito, mesmo que isso se oponha a natureza da obrigação ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação

37. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. No que diz respeito a este instituto do Código Civil é correto afirmar que quando a

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obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção não poderá ser exercida em cada período. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.

38. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) É correto afirmar que são consideradas hipóteses de novação: Quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 360. Dá-se a novação: I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

39. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre as obrigações em geral, é correto afirmar que a indivisibilidade da obrigação se mantém ainda que a obrigação se resolva em perdas e danos. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. § 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais. § 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos. 40. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que com relação ao credor cessa o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor. Gabarito: Verdadeiro

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Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.708, parágrafo único do Código Civil. Art. 1.708 [...] Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor.

41. (IESES - 2014 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre as obrigações, é correto afirmar que nas obrigações de dar coisa incerta não há que se falar em perda da coisa antes da escolha. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. 42. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) São impedidos de contrair casamento, de acordo com o Código Civil, os irmãos, bilaterais ou unilaterais entre si. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.521. Não podem casar: IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 43. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Em relação aos regimes de bens, é correto afirmar que o regime legal supletivo é o da comunhão parcial de bens. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.

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44. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.708 do Código Civil. Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. 45. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Em relação poder familiar, é correto afirmar que o consentimento para viajar ao exterior pode ser dado pelo genitor que detiver a guarda, não sendo exercida de maneira compartilhada. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: I - dirigir-lhes a criação e a educação; II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.

46. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento)

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Presumem-se do marido de acordo com o Código Civil, os filhos havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; 47. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) José casou-se com Maria, adotando o casal regime de comunhão parcial de bens e, já casados, Maria comprou e quitou um veículo. Na constância do casamento, José veio a ser condenado civilmente em danos morais por agressão física a terceira pessoa. A vítima da agressão, na execução da sentença, pediu a penhora de 50% do carro de Maria, já que não encontrou nenhum bem em nome de José para garantir a condenação. É correto afirmar que a penhora deve ser indeferida, já que a obrigação é proveniente de ato ilícito e não foi em proveito do casal. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.

48. (IESES - 2016- TJ-MA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Sobre os regimes de bens matrimoniais, é correto afirmar que as dívidas contraídas por um dos cônjuges, decorrentes de empréstimo para aquisição de coisas necessárias à economia doméstica, obrigam solidariamente ambos os cônjuges, independentemente de autorização do outro. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação:

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Art. 1.643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente ambos os cônjuges.

49. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Remoção) A respeito da disciplina do regime de bens no casamento prevista no Código Civil é admissível alteração do regime de bens, mediante requerimento ao Oficial do Registro Civil em pedido motivado de ambos os cônjuges. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. § 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

50. (CONSULPLAN - 2016- TJ-MA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Remoção) É correto afirmar que pela emancipação extingue-se o poder familiar. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar: I - pela morte dos pais ou do filho; II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único; III - pela maioridade; IV - pela adoção; V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638. 51. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia. Gabarito: Verdadeiro

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Fundamentação: Correta a assertiva pois em arcordo com o artigo 1.694, §2º do Código Civil. Art. 1.694 [...] § 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia. 52. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Pode-se afirmar que aplica-se o regime obrigatório – separação de bens – aos maiores de 60 (sessenta) anos, aos que casarem em inobservância às causas suspensivas ou que precisarem de autorização judicial para o casamento. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010) III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

53. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) O pacto antenupcial que estabelecer o regime da participação final nos aquestos não poderá dispor acerca da necessidade ou não de outorga conjugal para a prática de atos que importem alienação de bens imóveis, matéria afeta exclusivamente ao regramento legal. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aqüestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares. 54. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) No regime da comunhão parcial de bens não entram para o acervo comum do casal: Os frutos e rendimentos dos bens particulares, assim como as benfeitorias feitas em bens próprios de um dos cônjuges, ainda que feitas na constância do casamento. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.

55. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Com relação ao direito de família, é correto afirmar que as expressões fecundação artificial, concepção artificial e inseminação artificial, utilizadas no Código Civil, devem ser interpretadas extensivamente para abranger as hipóteses de utilização de óvulos doados e de gestação de substituição. Gabarito: Falso. Fundamentação: Enunciado 257 da III Jornada de Direito Civil:As expressões "fecundação artificial", "concepção artificial" e "inseminação artificial", constantes, respectivamente, dos incs. III, IV e V do art. 1.597 do Código Civil, devem ser interpretadas restritivamente, não abrangendo a utilização de óvulos doados e a gestação de substituição. Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.

56. (IESES - 2012 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) O casamento e a união estável são regidos por regime de bens, previstos no Código Civil, com base nisso é correto afirmar que no contrato de união estável, o regime de bens deve ser obrigatoriamente o de comunhão parcial. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

57. (IESES - 2014 - TJ-PB - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO) Quanto ao pacto antenupcial, é correto afirmar que optando os nubentes pelo regime legal – comunhão parcial de bens – não se mostra necessária a confecção de pacto antenupcial. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.

58. (IESES - 2014 - TJ-PB - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO) Sobre os regimes de bens no Brasil pode-se afirmar que na comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os frutos e rendimentos dos bens particulares. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.

59. (IESES - 2012 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que o maior de 70 anos não pode casar. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

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I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010); III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

60. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.

61. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários que incorrerem em crime contra honra do autor da herança, ou de seu cônjuge ou companheiro. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.

62. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca do testamento, é correto afirmar que a revogação do testamento poderá ser lavrada por qualquer Tabelionato de Notas, de livre escolha do testador, sem qualquer vinculação à serventia em que tenha praticado o ato a ser revogado.

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Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.969. O testamento pode ser revogado pelo mesmo modo e forma como pode ser feito. Art. 1.864. São requisitos essenciais do testamento público: I - ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo com as declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou apontamentos; II - lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial; III - ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião. Parágrafo único. O testamento público pode ser escrito manualmente ou mecanicamente, bem como ser feito pela inserção da declaração de vontade em partes impressas de livro de notas, desde que rubricadas todas as páginas pelo testador, se mais de uma.

63. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre a sucessão, é correto afirmar que com a renúncia de um herdeiro, são chamados a suceder seus representantes, pois são pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro renunciante sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.

64. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação à sucessão legítima prevista no Código Civil, é correto afirmar que na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, não sendo concedido direito de representação. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.

65. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção)

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A respeito da disciplina das Sucessões no Código Civil, é correto afirmar que até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.

66. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) A respeito da disciplina das Sucessões no Código Civil, é correto afirmar que se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.922. Se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas, ainda que contíguas, não se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador. Parágrafo único. Não se aplica o disposto neste artigo às benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias feitas no prédio legado.

67. (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Ainda sobre o Direito de Sucessões, é correto afirmar que salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima. § 1o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie diversa. § 2o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados, convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.

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68. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre os defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar que os negócios jurídicos podem ser anulados em razão do dolo de uma das partes, ainda que o dolo não tenha sido a causa do negócio. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

69. (CESPE - 2013 - TJ-BA - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre os defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar que o erro é substancial quando interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 139. O erro é substancial quando: I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais; II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante; III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

70. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) A respeito dos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar que configura-se estado de perigo quando alguém, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

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71. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) A respeito dos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar que a lesão acarretará a anulação do negócio jurídico, quando verificada, na formação deste, a desproporção manifesta entre as prestações assumidas pelas partes, não se presumindo a premente necessidade ou a inexperiência do lesado. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

72. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação à prescrição e decadência, é correto afirmar que a interrupção da prescrição e da decadência pode ocorrer mais de uma vez no curso do prazo. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

73. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A respeito da prescrição e da decadência no Código Civil Brasileiro, é correto afirmar que prescreve em 4 (quatro) anos a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 206. Prescreve: § 1o Em um ano: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;

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b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários; IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo; V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. § 3o Em três anos: I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; V - a pretensão de reparação civil; VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo: a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento; c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. § 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

74. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento)

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Segundo o Código Civil brasileiro em vigor, uma das causas de interrupção da prescrição é o protesto cambial. Sobre a interrupção da prescrição no mesmo diploma legal, é correto afirmar que os atos judiciais que constituam em mora o devedor não a interrompem. Gabarito: Falso. Fundamentação: Falso, por QUALQUER ato judicial que constitua em mora o devedor poderá ser requerido a interrupção da prescrição. Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; III - por protesto cambial; IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

75. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) De acordo com o Código Civil, prescreve em um ano a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 206. Prescreve: § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; 76. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que nos contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 77. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 78. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A promete a B que C irá prestar-lhe serviço, e B, com base nesse compromisso, celebra contrato. Marque a opção que corresponde ao caso: Promessa de fato de terceiro. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. 79. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Quanto à participação de terceiros em relações negociais, é correto afirmar que o que estipula em favor de terceiro não pode exigir o cumprimento da obrigação. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

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Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade. 80. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que não é possível instituir cláusula penal em ato posterior ao da obrigação. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta a assertiva pois em desacordo com o artigo 409 do Código Civil, que prevê a possibilidade de se instituir cláusula penal em ato posterior ao da obrigação. Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 81. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) A propósito dos contratos, é correto afirmar que a venda de ascendente a descendente é nula de pleno direito, ainda que hajam nela consentido, expressamente, os outros descendentes e o cônjuge do alienante. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória. 82. (IESES - 2014 - TJ-PB - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre os contratos, é correto afirmar que o direito de retrato é personalíssimo, não podendo ser cedido, nem transmitido a herdeiros e legatários. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 507. O direito de retrato, que é cessível e transmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiro adquirente. Art. 508. Se a duas ou mais pessoas couber o direito de retrato sobre o mesmo imóvel, e só uma o exercer, poderá o comprador intimar as outras para nele acordarem, prevalecendo o pacto em favor de quem haja efetuado o depósito, contanto que seja integral. 83. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro)

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Em respeito ao princípio da boa-fé, se o adquirente sabia que a coisa era litigiosa, não poderá demandar pela evicção. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. 84. (IESES - 2011 - TJ-CE - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Acerca da validade dos negócios jurídicos pode-se afirmar que a doação de ascendente para descendente é anulável, salvo se houver consentimento expresso de todos os demais descendentes e do cônjuge, se o regime não for o de separação de bens. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança. 85. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É certo afirmar que considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 86. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É certo afirmar que a propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.

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87. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) São atribuições dos síndicos de condomínios edilícios, entre outras, a elaboração do orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.348. Compete ao síndico: VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; 88. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca do condomínio edilício, é correto afirmar que depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos condôminos. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos condôminos. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004) 89. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Nos termos do Código Civil, relativamente ao condomínio, constituem direitos do condômino: Usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.335. São direitos do condômino: II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; 90. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Acerca da posse, nos termos do Código Civil, é correto afirmar que ao possuidor de má-fé não serão ressarcidas as benfeitorias necessárias; mas lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, e pode levantar as voluptuárias.

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Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. 91. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Os contratos de penhor, anticrese ou hipoteca declararão, sob pena de não terem eficácia o prazo fixado para pagamento e a taxa dos juros, se houver. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.424. Os contratos de penhor, anticrese ou hipoteca declararão, sob pena de não terem eficácia: II - o prazo fixado para pagamento; III - a taxa dos juros, se houver; 92. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação aos direitos reais imobiliários, é correto dizer que enquanto não for promovida, por ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. § 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. § 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. 93. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A respeito da disciplina sobre Usucapião no Código Civil, é correto afirmar que aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a vinte e cinco hectares adquirir-lhe-á a propriedade.

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Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. 94. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A respeito da disciplina sobre Usucapião no Código Civil, é correto afirmar que aquele que exercer, por dois anos, ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011) § 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 95. (IESES - 2018 - TJ-CE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que a clausula penal instituída em ato posterior à obrigação não pode referir-se à simplesmente à mora, mas pode referir-se inexecução completa. Gabarito: Falsa Fundamentação: Incorreta a assertiva pois em desacordo com o artigo 409 do Código Civil, o qual prevê que pode-se referir-se simplesmente a mora na hipótese narrada. Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 96. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) A respeito da disciplina da Posse no Código Civil, é correto afirmar que o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.

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Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. 97. (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre os efeitos da posse, segundo dispõe o Código Civil brasileiro, é correto afirmar que ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. 98. (IESES - 2014 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre o condomínio, é correto afirmar que se o condômino renunciar à sua parte ideal, poderá eximir-se do pagamento das despesas e dívidas da coisa. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1.316. Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e dívidas, renunciando à parte ideal. § 1o Se os demais condôminos assumem as despesas e as dívidas, a renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte ideal de quem renunciou, na proporção dos pagamentos que fizerem. § 2o Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será dividida. 99. (IESES - 2014 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Sobre os efeitos da posse pode-se afirmar que o possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação:

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Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. 100. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca do direito das coisas, é correto afirmar que a posse das coisas móveis não pode ser transmitida pelo constituto-possessório. Gabarito: Falso. Fundamentação: Enunciado 77 da I Jornada de Direito Civil: A posse das coisas móveis e imóveis também pode ser transmitida pelo constituto possessório. 101. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que o Código Civil admite o pacto comissório que autoriza o proprietário fiduciário a ficar definitivamente com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1.365. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL

102. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Conforme dispõe a Lei n. 8.935/1994, aos notários compete intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 6º Aos notários compete: I - formalizar juridicamente a vontade das partes; II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;

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III - autenticar fatos.

103. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Aos tabeliães de notas compete, com exclusividade, intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo. Gabarito: Falso. Fundamentação: Não compete com exclusividade. Art. 6º Aos notários compete: II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo; CUIDADO! COMPETE AOS NOTÁRIOS (Art. 6) COMPETE COM EXCLUSIVIDADE AOS

TABELIÃES DE NOTAS (Art. 7)

I - formalizar juridicamente a vontade das partes; II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo; III - autenticar fatos.

I - lavrar escrituras e procurações, públicas; II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; III - lavrar atas notariais; IV - reconhecer firmas; V - autenticar cópias. Parágrafo único. É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os emolumentos devidos pelo ato.

104. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Acerca dos direitos e deveres de notários e oficiais de registro, é correto afirmar que em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos escreventes e auxiliares quantos forem necessários e poderão ter até dois substitutos, a critério de cada notário ou oficial de registro

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Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho. § 1º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro. § 2º Os notários e os oficiais de registro encaminharão ao juízo competente os nomes dos substitutos. § 3º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o notário ou o oficial de registro autorizar. § 4º Os substitutos poderão, simultaneamente com o notário ou o oficial de registro, praticar todos os atos que lhe sejam próprios exceto, nos tabelionatos de notas, lavrar testamentos. § 5º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo notário ou oficial de registro para responder pelo respectivo serviço nas ausências e nos impedimentos do titular. DIREITOS (ART. 29) DEVERES (ART. 30)

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DIREITOS (ART. 29) DEVERES (ART. 30)

I - exercer opção, nos casos de desmembramento ou desdobramento de sua serventia; II - organizar associações ou sindicatos de classe e deles participar.

I - manter em ordem os livros, papéis e documentos de sua serventia, guardando-os em locais seguros; II - atender as partes com eficiência, urbanidade e presteza; III - atender prioritariamente as requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhes forem solicitadas pelas autoridades judiciárias ou administrativas para a defesa das pessoas jurídicas de direito público em juízo; IV - manter em arquivo as leis, regulamentos, resoluções, provimentos, regimentos, ordens de serviço e quaisquer outros atos que digam respeito à sua atividade; V - proceder de forma a dignificar a função exercida, tanto nas atividades profissionais como na vida privada; VI - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenham conhecimento em razão do exercício de sua profissão; VII - afixar em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de emolumentos em vigor; VIII - observar os emolumentos fixados para a prática dos atos do seu ofício IX - dar recibo dos emolumentos percebidos; X - observar os prazos legais fixados para a prática dos atos do seu ofício; XI - fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre os atos que devem praticar; XII - facilitar, por todos os meios, o acesso à documentação existente às pessoas legalmente habilitadas; XIII - encaminhar ao juízo competente as dúvidas levantadas pelos interessados, obedecida a sistemática processual fixada

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DIREITOS (ART. 29) DEVERES (ART. 30)

pela legislação respectiva; XIV - observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente.

105. (IESES - 2016 - TJ-MA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) É correto afirmar que o exercício da atividade notarial é incompatível com a advocacia apenas no município em que o delegatário exerce sua atividade. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 25. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão.

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§ 2º A diplomação, na hipótese de mandato eletivo, e a posse, nos demais casos, implicará no afastamento da atividade.

106. (IESES - 2016 - TJ-MA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Remoção) É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os emolumentos devidos pelo ato. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: Parágrafo único. É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os emolumentos devidos pelo ato. 107. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) O registro da hipoteca judiciária na matrícula do imóvel poderá ser feito mediante apresentação da cópia da sentença que condenar o réu a pagar quantia em dinheiro, mesmo que genérica, ou ainda de conversão em pecúnia, de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa, independentemente de mandado judicial, de comprovação de trânsito em julgado ou de outra declaração expressa do juiz. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois de acordo com o artigo 495, §1 º e 2º do CPC, nos exatos termos da legislação, veja-se abaixo. Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária. § 1o A decisão produz a hipoteca judiciária: I - embora a condenação seja genérica; II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja pendente arresto sobre bem do devedor; III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.

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§ 2o A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da sentença perante o cartório de registro imobiliário, independentemente de ordem judicial, de declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência.

108. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) O exercício da atividade notarial ou de registro terá início dentro de 30 (trinta) dias da expedição do ato de outorga da delegação, prorrogável uma única vez, por igual período. Gabarito: Falso. Fundamentação: Resolução 81/2009 CNJ Art. 15. O exercício da atividade notarial ou de registro terá inicio dentro de 30 (trinta) dias, contados da investidura. 1º É competente para dar exercício ao delegado o Corregedor Geral de Justiça do Estado ou do Distrito Federal, ou magistrado por ele designado. 2º Se o exercício não ocorrer no prazo legal, o ato de delegação do serviço será declarado sem efeito pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

109. (VUNESP - 2014 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Remoção) Os livros, fichas, documentos, papéis, microfilmes e sistemas de computação deverão permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de serviço notarial ou de registro, que zelará por sua ordem, segurança e conservação. Se houver necessidade de serem periciados os documentos deverão ser encaminhados para a autoridade competente, a quem será transferida a guarda e a responsabilidade, que cessarão com a restituição dos originais ao titular de serviço notarial ou de registro Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 46. Os livros, fichas, documentos, papéis, microfilmes e sistemas de computação deverão permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de serviço notarial ou de registro, que zelará por sua ordem, segurança e conservação. Parágrafo único. Se houver necessidade de serem periciados, o exame deverá ocorrer na própria sede do serviço, em dia e hora adrede designados, com ciência do titular e autorização do juízo competente.

110. (FMP - 2014 - TJ-MT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Sobre os direitos e os deveres dos notários e registradores, com base na Lei 8.935/94, é correto afirmar que os notários e oficiais de registro não gozam de independência

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financeira no exercício de suas atribuições; assim, embora tenham direito à percepção dos emolumentos integrais pelos atos praticados na serventia, só poderão cobrar adicional do usuário havendo solicitação de urgência para a realização do serviço. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 28. Os notários e oficiais de registro gozam de independência no exercício de suas atribuições, têm direito à percepção dos emolumentos integrais pelos atos praticados na serventia e só perderão a delegação nas hipóteses previstas em lei. Art. 31. São infrações disciplinares que sujeitam os notários e os oficiais de registro às penalidades previstas nesta lei: III - a cobrança indevida ou excessiva de emolumentos, ainda que sob a alegação de urgência;

111. (IESES - 2012 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Quanto ao previsto na Lei 8.935/94, é vedado ao notário e e ao registrador a organização sindical. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 29. São direitos do notário e do registrador: I - exercer opção, nos casos de desmembramento ou desdobramento de sua serventia; II - organizar associações ou sindicatos de classe e deles participar.

112. (IESES - 2011 - TJ-MA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Remoção) Quanto às incompatibilidades e impedimentos de notários e registradores, é correto afirmar que a diplomação, na hipótese de mandato eletivo, e a posse, nos demais casos, implicará na suspensão das atividades. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 25. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão. § 2º A diplomação, na hipótese de mandato eletivo, e a posse, nos demais casos, implicará no afastamento da atividade.

113. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento)

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Conforme disposto na Lei n. 6.015/1973, qualquer pessoa pode requerer certidão do registro, devendo informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido nos casos em que solicitada e deferida a isenção de emolumentos. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido. Parágrafo único. O acesso ou envio de informações aos registros públicos, quando forem realizados por meio da rede mundial de computadores (internet) deverão ser assinados com uso de certificado digital, que atenderá os requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP.

114. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que os livros de escrituração serão abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo oficial do registro, não podendo ser utilizado, para tal fim, processo mecânico de autenticação previamente aprovado pela autoridade judiciária competente. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 4º Os livros de escrituração serão abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo oficial do registro, podendo ser utilizado, para tal fim, processo mecânico de autenticação previamente aprovado pela autoridade judiciária competente. Parágrafo único. Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço.

115. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em razão do princípio da boa-fé, as certidões expedidas por Tabeliães revestem-se de presunção absoluta, também chamada de “juris es de jure”. Gabarito: Falso. Fundamentação: A assertiva é falsa pois a presunção é relativa.

116. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) (Modificação)

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No que concerne à ordem de serviço, em regra, é correto afirmar que dependem de apontamento no Protocolo os títulos apresentados simplesmente para exame e cálculo dos respectivos emolumentos. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 12. Nenhuma exigência fiscal, ou dúvida, obstará a apresentação de um título e o seu lançamento do Protocolo com o respectivo número de ordem, nos casos em que da precedência decorra prioridade de direitos para o apresentante. Parágrafo único. Independem de apontamento no Protocolo os títulos apresentados apenas para exame e cálculo dos respectivos emolumentos.

117. (IESES - 2014 - TJ-PB - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Quando a escrituração nos Registros Públicos for feita em livros, estes deverão observar que, considerando a quantidade dos registros o juiz competente poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta lei. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 5º Considerando a quantidade dos registros o Juiz poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta Lei. 118. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Levando em conta a escrituração dos livros pertencentes ao Registro Civil das Pessoas Naturais, assinale a alternativa correta. Na hipótese de uso de livro próprio destinado ao transporte de anotações e averbações, deverá o Registrador Civil escriturar as respectivas remissões junto aos assentos originários. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois nessa hipótese as remissões devem sim ser escrituras junto aos assentos originários, como previsto na parte final do § 6º do artigo 109 da Lei 6.015/73, abaixo transcrito. Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. [...]

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§ 6º As retificações serão feitas à margem do registro, com as indicações necessárias, ou, quando for o caso, com a trasladação do mandado, que ficará arquivado. Se não houver espaço, far-se-á o transporte do assento, com as remissões à margem do registro original.

119. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação ao Registro Civil de Pessoas Naturais, é correto afirmar que o estado de pobreza será comprovado por declaração emitida pela Receita Federal. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 30. Não serão cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de óbito, bem como pela primeira certidão respectiva. § 2º O estado de pobreza será comprovado por declaração do próprio interessado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada da assinatura de duas testemunhas.

120. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Não é necessário a inclusão do prenome e da profissão no assento de óbito. Gabarito; Falso. Fundamentação: Art. 80. O assento de óbito deverá conter: 3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto; Art. 80. O Assento de óbito deverá conter:

1º) a hora, se possível, dia, mês e ano do falecimento; 2º) o lugar do falecimento, com indicação precisa; 3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto; 4º) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mesmo quando desquitado; se viúvo, o do cônjuge pré-defunto; e o cartório de casamento em ambos os casos; 5º) os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais; 6º) se faleceu com testamento conhecido; 7º) se deixou filhos, nome e idade de cada um; 8°) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes; 9°) lugar do sepultamento; 10º) se deixou bens e herdeiros menores ou interditos; 11°) se era eleitor.

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Art. 80. O Assento de óbito deverá conter:

12º) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número do registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho.

O ROL DO ASSENTO DE ÓBITO É TAXATIVO OU EXEMPLIFICATIVO?

CIVIL. REGISTRO PÚBLICO. INSERÇÃO DE REGISTRO SOBRE EXISTÊNCIA DE COMPANHEIRO NO ASSENTO DE ÓBITO. LEI N. 6.015/1973. INFORMAÇÃO DE CARÁTER SUBJETIVO NÃO PREVISTA NO ROL TAXATIVO. IMPOSSIBILIDADE.EXCLUSÃO. I. O rol dos elementos que devem constar do assento de óbito é taxativo, de sorte que descabe nele se fazer inserir informação acessória, voluntariamente prestada, acerca de eventual convivência comum da de cujus com terceiro. II. Destarte, é de ser determinada a exclusão de dado indevidamente incorporado ao registro de falecimento. III. Recurso especial não conhecido. (STJ, 4T, 2002/0029683-0/DF,Ministro Aldir Passarinho Júnior)

121. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Sobre a emissão de certidão de nascimento nos estabelecimentos de saúde que realizam partos, é correto afirmar que a unidade Interligada que conecta estabelecimento de saúde aos serviços de registro civil é considerada sucursal, pois se relaciona à atividade registral. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1º Provimento 13. § 2º A Unidade Interligada que conecta estabelecimento de saúde aos serviços de registro civil não é considerada sucursal, pois relaciona-se com diversos cartórios.

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122. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Acerca de certidões expedidas pelo Registro Civil das Pessoas Naturais, é correto afirmar que em todas as certidões relativas ao registro de união estável no Livro “E” constará advertência expressa de que esse registro não produz os efeitos da conversão da união estável em casamento. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 9. Provimento 37. Em todas as certidões relativas ao registro de união estável no Livro "E" constará advertência expressa de que esse registro não produz os efeitos da conversão da união estável em casamento.

123. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que uma vez concedida judicialmente a emancipação, esta produzirá efeito antes mesmo de seu registro. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 91. Quando o juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) dias. Parágrafo único. Antes do registro, a emancipação, em qualquer caso, não produzirá efeito.

124. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Os livros do registro civil são divididos em três partes, sendo certo que na parte direita será lançado o número de ordem, na parte central constará o assento e na parte esquerda haverá um espaço para as notas, averbações e retificações. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 36. Os livros de registro serão divididos em três partes, sendo na da esquerda lançado o número de ordem e na central o assento, ficando na da direita espaço para as notas, averbações e retificações. 125. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Quanto ao registro de nascimento dos índios, deve-se afirmar que há obrigatoriedade do registro civil indígena como qualquer outro cidadão em cartório extrajudicial competente. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Art. 50. § 2º Os índios, enquanto não integrados, não estão obrigados a inscrição do nascimento. Este poderá ser feito em livro próprio do órgão federal de assistência aos índios.

126. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registro ) Na hipótese de o casamento ocorrer em comarca distinta da de habilitação, o oficial de registro civil das pessoas naturais deverá cientificar o MP, que, em caso de dúvida, poderá exigir elementos de prova que demonstrem a inexistência de impedimentos para o casamento. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados para se casarem. § 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar proclamas de casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará publicá-los na imprensa local, se houver, Em seguida, abrirá vista dos autos ao órgão do Ministério Público, para manifestar-se sobre o pedido e requerer o que for necessário à sua regularidade, podendo exigir a apresentação de atestado de residência, firmado por autoridade policial, ou qualquer outro elemento de convicção admitido em direito. § 2º Se o órgão do Ministério Público impugnar o pedido ou a documentação, os autos serão encaminhados ao Juiz, que decidirá sem recurso. § 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias a contar da afixação do edital em cartório, se não aparecer quem oponha impedimento nem constar algum dos que de ofício deva declarar, ou se tiver sido rejeitada a impugnação do órgão do Ministério Público, o oficial do registro certificará a circunstância nos autos e entregará aos nubentes certidão de que estão habilitados para se casar dentro do prazo previsto em lei. § 4º Se os nubentes residirem em diferentes distritos do Registro Civil, em um e em outro se publicará e se registrará o edital. § 5º Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem em três (3) dias prova que pretendam produzir, e remeterá os autos a juízo; produzidas as provas pelo oponente e pelos nubentes, no prazo de dez (10) dias, com ciência do Ministério Público, e ouvidos os interessados e o órgão do Ministério Público em cinco (5) dias, decidirá o Juiz em igual prazo. § 6º Quando o casamento se der em circunscrição diferente daquela da habilitação, o oficial do registro comunicará ao da habilitação esse fato, com os elementos necessários às anotações nos respectivos autos.

127. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento)

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Se o pedido de habilitação matrimonial, ou a sua documentação, for objeto de impugnação pelo órgão do Ministério Público, os autos serão encaminhados ao juiz, que decidirá sem recurso. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 69. Para a dispensa de proclamas, nos casos previstos em lei, os contraentes, em petição dirigida ao Juiz, deduzirão os motivos de urgência do casamento, provando-a, desde logo, com documentos ou indicando outras provas para demonstração do alegado. § 1º Quando o pedido se fundar em crime contra os costumes, a dispensa de proclamas será precedida da audiência dos contraentes, separadamente e em segredo de justiça. § 2º Produzidas as provas dentro de cinco (5) dias, com a ciência do órgão do Ministério Público, que poderá manifestar-se, a seguir, em vinte e quatro (24) horas, o Juiz decidirá, em igual prazo, sem recurso, remetendo os autos para serem anexados ao processo de habilitação matrimonial.

128. (CESPE - 2013 - TJ-BA - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre prenome e sobrenome, é correto afirmar que o enteado pode requerer à justiça que, no registro de seu nascimento, seja averbado o nome de família de seu padrasto. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. § 1º Poderá, também, ser averbado, nos mesmos termos, o nome abreviado, usado como firma comercial registrada ou em qualquer atividade profissional. § 2º A mulher solteira, desquitada ou viúva, que viva com homem solteiro, desquitado ou viúvo, excepcionalmente e havendo motivo ponderável, poderá requerer ao juiz competente que, no registro de nascimento, seja averbado o patronímico de seu companheiro, sem prejuízo dos apelidos próprios, de família, desde que haja impedimento legal para o casamento, decorrente do estado civil de qualquer das partes ou de ambas. § 3º O juiz competente somente processará o pedido, se tiver expressa concordância do companheiro, e se da vida em comum houverem decorrido, no mínimo, 5 (cinco) anos ou existirem filhos da união. § 4º O pedido de averbação só terá curso, quando desquitado o companheiro, se a ex-esposa houver sido condenada ou tiver renunciado ao uso dos apelidos do marido, ainda que dele receba pensão alimentícia.

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§ 5º O aditamento regulado nesta Lei será cancelado a requerimento de uma das partes, ouvida a outra. § 6º Tanto o aditamento quanto o cancelamento da averbação previstos neste artigo serão processados em segredo de justiça. § 8o O enteado ou a enteada, havendo motivo ponderável e na forma dos §§ 2o e 7o deste artigo, poderá requerer ao juiz competente que, no registro de nascimento, seja averbado o nome de família de seu padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus apelidos de família.

129. (FMP - 2014 - TJ-MT - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Considerando as normas legais aplicáveis à escrituração e à ordem de serviço no Registro Civil das Pessoas Naturais, é correto afirmar que antes da assinatura dos assentos, serão estes lidos às partes e às testemunhas, do que se fará menção. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 38. Antes da assinatura dos assentos, serão estes lidos às partes e às testemunhas, do que se fará menção.

130. (FMP - 2014 - TJ-MT - Titular de Serviços de Notas e de Registro) É correto afirmar que o assento de óbito deverá ser assinado pelo médico legista que atestou o óbito ou por alguém a seu rogo, se não souber ou não puder assinar. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 77. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro do lugar do falecimento ou do lugar de residência do de cujus, quando o falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte. (Redação dada pela Lei nº 13.484, de 2017)

§ 1º Antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1 (um) ano, o oficial verificará se houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito. (Redação dada pela Lei nº 6.216, de 1975).

§ 2º A cremação de cadáver somente será feita daquele que houver manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 2 (dois) médicos ou por 1 (um) médico legista e, no caso de morte violenta, depois de autorizada pela autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 6.216, de 1975).

131. (IBFC - 2014 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registro- Provimento)

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Sobre o óbito é correto afirmar que, antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1(um) ano, o Oficial verificará se houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 77. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro do lugar do falecimento ou do lugar de residência do de cujus, quando o falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte. (Redação dada pela Lei nº 13.484, de 2017) § 1º Antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1 (um) ano, o oficial verificará se houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito.

132. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Nos termos da Lei 8.560 de 1992, é correto afirmar que na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 2° Lei 8.560. Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação. § 1° O juiz, sempre que possível, ouvirá a mãe sobre a paternidade alegada e mandará, em qualquer caso, notificar o suposto pai, independente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que lhe é atribuída. § 2° O juiz, quando entender necessário, determinará que a diligência seja realizada em segredo de justiça. § 3° No caso do suposto pai confirmar expressamente a paternidade, será lavrado termo de reconhecimento e remetida certidão ao oficial do registro, para a devida averbação. § 4° Se o suposto pai não atender no prazo de trinta dias, a notificação judicial, ou negar a alegada paternidade, o juiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente, havendo elementos suficientes, a ação de investigação de paternidade. § 5o Nas hipóteses previstas no § 4o deste artigo, é dispensável o ajuizamento de ação de investigação de paternidade pelo Ministério Público se, após o não comparecimento ou a recusa do suposto pai em assumir a paternidade a ele atribuída, a criança for encaminhada para adoção.

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§ 6o A iniciativa conferida ao Ministério Público não impede a quem tenha legítimo interesse de intentar investigação, visando a obter o pretendido reconhecimento da paternidade. Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório.

133. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) A Lei de Registros Públicos (LRP) disciplina a possibilidade de alteração do nome da pessoa natural. Assim, é correto afirmar a pessoa natural, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil poderá pessoalmente, mas não por procurador, por ser ato personalíssimo, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 56. O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa.

134. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) O livro B do Registro Civil de Pessoas Jurídicas deve conter 200 folhas e nele ser feita a matricula dos jornais. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 116. Haverá, para o fim previsto nos artigos anteriores, os seguintes livros: II - Livro B, para matrícula das oficinas impressoras, jornais, periódicos, empresas de radiodifusão e agências de notícias, com 150 folhas.

135. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) No Registro Civil de Pessoas Jurídicas havendo suspeita de atividades ilícitas só após concluído o processo é que o oficial poderá suscitar dúvida ao Juiz competente. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 115. Não poderão ser registrados os atos constitutivos de pessoas jurídicas, quando o seu objeto ou circunstâncias relevantes indiquem destino ou atividades ilícitos ou

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contrários, nocivos ou perigosos ao bem público, à segurança do Estado e da coletividade, à ordem pública ou social, à moral e aos bons costumes. (Renumerado do art. 116 pela Lei nº 6.216, de 1975). Parágrafo único. Ocorrendo qualquer dos motivos previstos neste artigo, o oficial do registro, de ofício ou por provocação de qualquer autoridade, sobrestará no processo de registro e suscitará dúvida para o Juiz, que a decidirá.

136. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Quanto ao registro civil de pessoas jurídicas serão inscritas as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, bem como as anônimas. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 114. No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos: II - as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, salvo as anônimas.

137. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) De acordo com a Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências, o Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC) tem por finalidade, promover e efetuar estudos, reuniões e publicações sobre assuntos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 4º LEI Nº 8.934. O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II, e 20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, tem por finalidade. XI - promover e efetuar estudos, reuniões e publicações sobre assuntos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Art. 4º. LEI Nº 8.934. O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II, e 20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, tem por finalidade:

I - supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dos

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serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

II - estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretrizes gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim;

IV - prestar orientação às Juntas Comerciais, com vistas à solução de consultas e à observância das normas legais e regulamentares do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

V - exercer ampla fiscalização jurídica sobre os órgãos incumbidos do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, representando para os devidos fins às autoridades administrativas contra abusos e infrações das respectivas normas, e requerendo tudo o que se afigurar necessário ao cumprimento dessas normas;

VI - estabelecer normas procedimentais de arquivamento de atos de firmas mercantis individuais e sociedades mercantis de qualquer natureza;

VII promover ou providenciar, supletivamente, as medidas tendentes a suprir ou corrigir as ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

VIII - prestar colaboração técnica e financeira às juntas comerciais para a melhoria dos serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

IX - organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no País, com a cooperação das juntas comerciais;

X - instruir, examinar e encaminhar os processos e recursos a serem decididos pelo Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, inclusive os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade estrangeira, sem prejuízo da competência de outros órgãos federais;

XI - promover e efetuar estudos, reuniões e publicações sobre assuntos pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

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Art. 5º Haverá uma junta comercial em cada unidade federativa, com sede na capital e jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva. Art. 6º As juntas comerciais subordinam-se administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC, nos termos desta lei. Parágrafo único. A Junta Comercial do Distrito Federal é subordinada administrativa e tecnicamente ao DNRC. Art. 7º As juntas comerciais poderão desconcentrar os seus serviços, mediante convênios com órgãos públicos e entidades privadas sem fins lucrativos, preservada a competência das atuais delegacias. Art. 8º Às Juntas Comerciais incumbe: I - executar os serviços previstos no art. 32 desta lei; II - elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas legais pertinentes; III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e intérpretes comerciais; IV - elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem como as resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais; V - expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis. Art. 9º A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos seguintes órgãos: I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo; II - o Plenário, como órgão deliberativo superior; III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores; IV - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo; V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica. § 1º As juntas comerciais poderão ter uma assessoria técnica, com a competência de preparar e relatar os documentos a serem submetidos à sua deliberação, cujos membros deverão ser bacharéis em Direito, Economistas, Contadores ou Administradores. § 2º As juntas comerciais, por seu plenário, poderão resolver pela criação de delegacias, órgãos locais do registro do comércio, nos termos da legislação estadual respectiva.

138. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Consoante à Lei 6.015/73, é correto afirmar que para o registro serão apresentadas três vias do estatuto, compromisso ou contrato, pelas quais far-se-á o registro mediante petição do representante legal da sociedade, lançando o oficial, nas três vias, a competente certidão do registro, com o respectivo número de ordem, livro e folha. Uma das vias será entregue ao representante e as outras duas arquivadas em cartório, rubricando o oficial as folhas em que estiver impresso o contrato, compromisso ou estatuto.

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Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 121. Para o registro serão apresentadas duas vias do estatuto, compromisso ou contrato, pelas quais far-se-á o registro mediante petição do representante legal da sociedade, lançando o oficial, nas duas vias, a competente certidão do registro, com o respectivo número de ordem, livro e folha. Uma das vias será entregue ao representante e a outra arquivada em cartório, rubricando o oficial as folhas em que estiver impresso o contrato, compromisso ou estatuto.

139. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) No registro de Títulos e Documentos haverá, obrigatoriamente, os livros A, B, C, D, E e F, todos com 300 folhas. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 132. No registro de Títulos e Documentos haverá os seguintes livros, todos com 300 folhas: I - Livro A - protocolo para apontamentos de todos os títulos, documentos e papéis apresentados, diariamente, para serem registrados, ou averbados; II - Livro B - para trasladação integral de títulos e documentos, sua conservação e validade contra terceiros, ainda que registrados por extratos em outros livros; III - Livro C - para inscrição, por extração, de títulos e documentos, a fim de surtirem efeitos em relação a terceiros e autenticação de data; IV - Livro D - indicador pessoal, substituível pelo sistema de fichas, a critério e sob a responsabilidade do oficial, o qual é obrigado a fornecer, com presteza, as certidões pedidas pelos nomes das partes que figurarem, por qualquer modo, nos livros de registros.

140. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Será objeto de transcrição junto ao Registro de Títulos e Documentos: O penhor comum sobre coisas móveis. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 127. No Registro de Títulos e Documentos será feita a transcrição: II - do penhor comum sobre coisas móveis;

141. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) (modificada)

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Na hipótese de registro, no Registro de Títulos e Documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros, o documento deve ser apresentado para registro no prazo de 30 (trinta) dias da sua assinatura, e os efeitos registrais serão produzidos a partir da data de apresentação ao registro. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 130. Dentro do prazo de vinte dias da data da sua assinatura pelas partes, todos os atos enumerados nos arts. 127 e 129, serão registrados no domicílio das partes contratantes e, quando residam estas em circunscrições territoriais diversas, far-se-á o registro em todas elas. (Renumerado do art. 131 pela Lei nº 6.216, de 1975). Parágrafo único. Os registros de documentos apresentados, depois de findo o prazo, produzirão efeitos a partir da data da apresentação. 142. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Levando em conta a escrituração dos livros pertencentes ao Registro Civil das Pessoas Naturais, assinale a alternativa correta. Os assentos serão escriturados seguidamente, em sequência cronológica de declarações, não sendo obrigatória a utilização de número de ordem para cada um deles. Gabarito: Falso Fundamentação: Incorreta pois em que pese a primeira parte da assertiva estar correta, quanto a ordem cronológica das declarações, a parte final está equivocada, já que o artigo 35 da Lei 6.015/73 prevê que o número de ordem é obrigatório nessa hipótese, como abaixo se nota. Art. 35. A escrituração será feita seguidamente, em ordem cronológica de declarações, sem abreviaturas, nem algarismos; no fim de cada assento e antes da subscrição e das assinaturas, serão ressalvadas as emendas, entrelinhas ou outras circunstâncias que puderem ocasionar dúvidas. Entre um assento e outro, será traçada uma linha de intervalo, tendo cada um o seu número de ordem. 143. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) No Registro de Títulos e Documentos será feito o registro de cartas de fiança feitas por instrumento público. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Art. 129. Estão sujeitos a registro, no Registro de Títulos e Documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros: (Renumerado do art. 130 pela Lei nº 6.216, de 1975). 3º) as cartas de fiança, em geral, feitas por instrumento particular, seja qual for a natureza do compromisso por elas abonado;

144. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Para o cancelamento dos atos praticados no RTD – Registro de Títulos e Documentos é correto afirmar que para o cancelamento de registro, não deverá ser exigida a quitação do credor com firma reconhecida, se o respectivo documento exibido for particular. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 164. O cancelamento poderá ser feito em virtude de sentença ou de documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.

145. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre Registro de Imóveis é correto afirmar que a reserva legal, para ser eficaz perante terceiros, necessita ser levada a registro no Registro de Imóveis onde localizado o imóvel ambientalmente protegido. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos. II - a averbação: 22. da reserva legal;

146. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos os registros de: Enfiteuse, anticrese, convenções antenupciais e as cédulas de crédito rural. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos. I - o registro: 10) da enfiteuse; 11) da anticrese; 12) das convenções antenupciais; 13) das cédulas de crédito rural;

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147. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A imissão provisória na posse de bem imóvel, concedida em favor da União, é registrável na matrícula do imóvel, mas a sua cessão ou promessa de cessão são averbáveis. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos. (Renumerado do art. 168 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975). I - o registro: 36). da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas, e respectiva cessão e promessa de cessão; (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011) 148. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Considerando as particularidades entre os registros e as averbações, é correto afirmar que serão registrados no Registro Civil das Pessoas Naturais os óbitos, as opções de nacionalidade e os atos que reconhecerem a filiação. Gabarito: Falso Fundamentação: Incorreta pois, apesar dos óbitos de pessoas naturais e opções de nacionalidade serem passíveis de registro, os atos que reconhecem a filiação devem ser averbados, de acordo com o §1º do artigo 29 da Lei 6.015/73. Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais: I - os nascimentos; II - os casamentos; III - os óbitos IV - as emancipações; V - as interdições; VI - as sentenças declaratórias de ausência; VII - as opções de nacionalidade;

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VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva. § 1º Serão averbados: a) as sentenças que decidirem a nulidade ou anulação do casamento, o desquite e o restabelecimento da sociedade conjugal; b) as sentenças que julgarem ilegítimos os filhos concebidos na constância do casamento e as que declararem a filiação legítima; [...]

149. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Acerca do Registro de Imóveis, é correto afirmar que o desmembramento territorial posterior ao registro exige sua repetição no novo cartório. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 27. Quando a lei criar novo cartório, e enquanto este não for instalado, os registros continuarão a ser feitos no cartório que sofreu o desmembramento, não sendo necessário repeti-los no novo ofício. Parágrafo único. O arquivo do antigo cartório continuará a pertencer-lhe.

150. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que no Registro de Imóveis, o Livro Protocolo poderá ser substituído por fichas. Gabarito: Falso. Fundamentação: O único livro do registro de imóveis que não pode ser substituído por fichas é o Protocolo. Art. 173 - Haverá, no Registro de Imóveis, os seguintes livros: I - Livro nº 1 - Protocolo; II - Livro nº 2 - Registro Geral; III - Livro nº 3 - Registro Auxiliar; IV - Livro nº 4 - Indicador Real; V - Livro nº 5 - Indicador Pessoal. Parágrafo único. Observado o disposto no § 2º do art. 3º, desta Lei, os livros nºs 2, 3, 4 e 5 poderão ser substituídos por fichas.

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151. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Levando em conta a escrituração dos livros pertencentes ao Registro Civil das Pessoas Naturais, assinale a alternativa correta. Se as circunstâncias exigirem a presença de testemunhas nos assentos, estas devem satisfazer as condições exigidas pela lei civil, não sendo admitidos os parentes do registrando. Gabarito: Falso Fundamentação: Incorreta pois a assertiva indica a inadmissão de parentes do registrando nessa hipótese, sendo que na verdade, o parente pode ser admitido normalmente, como determina o artigo 42 da Lei 6.015/73, abaixo. Art. 42. A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil, sendo admitido o parente, em qualquer grau, do registrado.

152. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) A respeito da destinação dos livros no registro de imóveis é correto afirmar que o livro de número 1 destina-se ao registro do indicador pessoal. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 173 - Haverá, no Registro de Imóveis, os seguintes livros: I - Livro nº 1 - Protocolo;

153. (IESES - 2012 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que o Livro número 2 é o Registro Geral, destinado à Matrícula dos Imóveis. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 176 - O Livro nº 2 - Registro Geral - será destinado, à matrícula dos imóveis e ao registro ou averbação dos atos relacionados no art. 167 e não atribuídos ao Livro nº 3. (Renumerado do art. 173 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975).

154. (FUMARC - 2012 - TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) De acordo com a Lei 6.015/73, registram-se no livro 03, as cédulas de crédito rural e de crédito industrial, sem prejuízo do registro da hipoteca. Gabarito: Verdadeiro.

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Fundamentação: Art. 178 - Registrar-se-ão no Livro nº 3 - Registro Auxiliar: (Renumerado do art. 175 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975). I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade; II - as cédulas de crédito rural e de crédito industrial, sem prejuízo do registro da hipoteca cedular; III - as convenções de condomínio; IV - o penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles; V - as convenções antenupciais; VI - os contratos de penhor rural; VII - os títulos que, a requerimento do interessado, forem registrados no seu inteiro teor, sem prejuízo do ato, praticado no Livro nº 2. 155. (IESES - 2011 - TJ-CE - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre o processo de registro na Serventia Registral Imobiliária, na forma da Lei n.º 6.015/73, é correto afirmar que o protocolo será encerrado semanalmente. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 184 - O Protocolo será encerrado diariamente.

156. (IESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre o procedimento de suscitação de dúvida no registro de imóveis, é correto afirmar que se o interessado não impugnar a dúvida no prazo legal de 15 dias, será ela, ainda assim, julgada por sentença. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 199 - Se o interessado não impugnar a dúvida no prazo referido no item III do artigo anterior, será ela, ainda assim, julgada por sentença. Art. 198 - Havendo exigência a ser satisfeita, o oficial indicá-la-á por escrito. Não se conformando o apresentante com a exigência do oficial, ou não a podendo satisfazer, será o título, a seu requerimento e com a declaração de dúvida, remetido ao juízo competente para dirimí-la, obedecendo-se ao seguinte: (Renumerado do art 198 a 201 "caput" com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975). I - no Protocolo, anotará o oficial, à margem da prenotação, a ocorrência da dúvida;

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Il - após certificar, no título, a prenotação e a suscitação da dúvida, rubricará o oficial todas as suas folhas; III - em seguida, o oficial dará ciência dos termos da dúvida ao apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para impugná-la, perante o juízo competente, no prazo de 15 (quinze) dias; IV - certificado o cumprimento do disposto no item anterior, remeterse-ão ao juízo competente, mediante carga, as razões da dúvida, acompanhadas do título.

157. (IESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que a reprodução de descrição de linha divisória de imóvel confrontante que já tenha sido objeto de retificação somente poderá ser objeto de registro por requerimento do interessado. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 213. O oficial retificará o registro ou a averbação:

I - de ofício ou a requerimento do interessado nos casos de:

158. (IESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que o registro do penhor rural depende do consentimento do credor hipotecário. Gabarito: Falso. Fundamentação Art. 219 - O registro do penhor rural independe do consentimento do credor hipotecário.

159. (IESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre o procedimento de suscitação de dúvida no registro de imóveis, é correto afirmar que da sentença, poderão interpor apelação, com os efeitos devolutivo e suspensivo, o interessado, o Ministério Público, o oficial e o terceiro prejudicado. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 202 - Da sentença, poderão interpor apelação, com os efeitos devolutivo e suspensivo, o interessado, o Ministério Público e o terceiro prejudicado. (Renumerado do parágrafo único do art. 202 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975).

160. (FMP - 2014 - TJ-MT - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca dos títulos admitidos ao Registro de Imóveis, é correto afirmar que são títulos admitidos os atos autênticos de países estrangeiros, com força de instrumento público,

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legalizados e traduzidos na forma da lei, e registrados no Ofício do Registro de Títulos e Documentos. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 221 - Somente são admitidos registro: (Renumerado do art. 222 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975). III - atos autênticos de países estrangeiros, com força de instrumento público, legalizados e traduzidos na forma da lei, e registrados no cartório do Registro de Títulos e Documentos, assim como sentenças proferidas por tribunais estrangeiros após homologação pelo Supremo Tribunal Federal;

161. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) É correto afirmar que quando dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constarem de matrículas autônomas, pode ele requerer a a incorporação destas em uma só de novo número, encerrando-se as primitivas. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 234 - Quando dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constarem de matrículas autônomas, pode ele requerer a fusão destas em uma só, de novo número, encerrando-se as primitivas.

162. (IESES - 2008 - TJ-MA- Titular de Serviços de Notas e de Registro) Podem ser unificados, com abertura de matrícula única dois ou mais imóveis constantes de transcrições anteriores da Lei 6.015, à margem das quais será averbada a abertura da matrícula que os unificar; Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 235 - Podem, ainda, ser unificados, com abertura de matrícula única: (Incluído pela Lei nº 6.216, de 1975). I - dois ou mais imóveis constantes de transcrições anteriores a esta Lei, à margem das quais será averbada a abertura da matrícula que os unificar;

163. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca do bem de família, é correto afirmar que na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade

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recairá sobre o de menor valor, salvo se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 5º Para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata esta lei, considera-se residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar para moradia permanente. Parágrafo único. Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor, salvo se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis e na forma do art. 70 do Código Civil.

164. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Conforme o disposto na Lei n. 6.015/1973, para remir o imóvel hipotecado, o adquirente requererá, no prazo legal, a citação dos credores hipotecários propondo, para a remição, no mínimo, o preço de mercado do imóvel, obtido judicialmente por avaliação do Oficial de Justiça-Avaliador. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 266. Para remir o imóvel hipotecado, o adquirente requererá, no prazo legal, a citação dos credores hipotecários propondo, para a remição, no mínimo, o preço por que adquiriu o imóvel.

165. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Requerida a inscrição de imóvel rural no Registro Torrens, o oficial protocolará e autuará o requerimento e documentos que o instruirem e verificará se o pedido se acha em termos de ser despachado. Este requerimento será instruído com o memorial de que constem os encargos do imóvel os nomes dos ocupantes, confrontantes, quaisquer interessados, e a indicação das respectivas residências. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 278. O requerimento será instruído com: III - o memorial de que constem os encargos do imóvel os nomes dos ocupantes, confrontantes, quaisquer interessados, e a indicação das respectivas residências;

166. (CETRO - 2017 - TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que em relação à penhora, é correto afirmar que a averbação da penhora na matrícula do imóvel

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determina o direito de preferência entre os credores quirografários, independentemente da ordem das penhoras efetuadas por juízos diversos. Gabarito: Falso. Fundamentação: PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO. PENHORA. DIREITO DE PREFERÊNCIA. ANTERIORIDADE DA PENHORA. AVERBAÇÃO. NATUREZA DESSE ATO. I - No processo de execução, recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, terá preferência no recebimento do numerário apurado com a sua arrematação, o credor que em primeiro lugar houver realizado a penhora, salvo se incidente outro título legal de preferência. Aplicação do brocardo prior tempore, potior iure. II - Quando incidente sobre bens imóveis, deve-se proceder a averbação da penhora no Registro de Imóveis a fim de dar publicidade à constrição realizada e gerar presunção absoluta de seu conhecimento em relação a terceiros. III - Tal providência não constitui requisito integrativo do ato de penhora e, portanto, não interfere na questão relativa à preferência temporal das penhoras realizadas que, para esse efeito, contam-se a partir da data da expedição do respectivo termo de penhora. IV - Recurso Especial improvido. (REsp 829.980/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/06/2010, DJe 18/06/2010)

167. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente: Autenticar cópias. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 7º. Lei 8.935 Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: I - lavrar escrituras e procurações, públicas; II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; III - lavrar atas notariais; IV - reconhecer firmas; V - autenticar cópias.

168. (IESES - 2016 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Havendo mais de um tabelião de protesto na mesma localidade será obrigatório o encaminhamento para o tabelião de protesto localizado mais próximo ao endereço do devedor, em atendimento ao princípio da competência territorial. Gabarito: Falso Fundamentação:

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Art. 11. Lei 8.935. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente: Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos. 169. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) É correto afirmar que os serviços concernentes ao protesto, garantidores da autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido na Lei 9.492. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 2º Os serviços concernentes ao protesto, garantidores da autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei.

170. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Em relação ao Protesto é correto afirmar que não poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em moeda estrangeira emitidos fora do Brasil. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 10. Poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em moeda estrangeira, emitidos fora do Brasil, desde que acompanhados de tradução efetuada por tradutor público juramentado. § 1º Constarão obrigatoriamente do registro do protesto a descrição do documento e sua tradução. § 2º Em caso de pagamento, este será efetuado em moeda corrente nacional, cumprindo ao apresentante a conversão na data de apresentação do documento para protesto. § 3º Tratando-se de títulos ou documentos de dívidas emitidos no Brasil, em moeda estrangeira, cuidará o Tabelião de observar as disposições do Decreto-lei nº 857, de 11 de setembro de 1969, e legislação complementar ou superveniente.

171. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Em relação aos documentos de dívida em moeda estrangeira emitidos fora do Brasil, pode-se afirmar que poderão ser protestados, desde que acompanhados de tradução efetuada por tradutor público juramentado; e em caso de pagamento, este será efetuado em moeda corrente nacional, cumprindo ao apresentante a conversão na data de apresentação do documento para protesto. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação:

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Art. 10. Poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em moeda estrangeira, emitidos fora do Brasil, desde que acompanhados de tradução efetuada por tradutor público juramentado. § 1º Constarão obrigatoriamente do registro do protesto a descrição do documento e sua tradução. § 2º Em caso de pagamento, este será efetuado em moeda corrente nacional, cumprindo ao apresentante a conversão na data de apresentação do documento para protesto. § 3º Tratando-se de títulos ou documentos de dívidas emitidos no Brasil, em moeda estrangeira, cuidará o Tabelião de observar as disposições do Decreto-lei nº 857, de 11 de setembro de 1969, e legislação complementar ou superveniente.

172. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Com base na Lei 9.492, é correto afirmar que a intimação deverá conter nome e endereço do devedor, elementos de identificação do título ou documento de dívida, e prazo limite para cumprimento da obrigação no Tabelionato, bem como número do protocolo e valor a ser pago. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Art. 14. Protocolizado o título ou documento de dívida, o Tabelião de Protesto expedirá a intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo endereço. § 2º A intimação deverá conter nome e endereço do devedor, elementos de identificação do título ou documento de dívida, e prazo limite para cumprimento da obrigação no Tabelionato, bem como número do protocolo e valor a ser pago. 173. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) O título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente poderá ser pago, protestado ou retirado sem autorização judicial. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 17. Permanecerão no Tabelionato, à disposição do Juízo respectivo, os títulos ou documentos de dívida cujo protesto for judicialmente sustado. § 1º O título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial. 174. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento)

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Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 20 (vinte) vezes o maior salário- -mínimo vigente no país. Gabarito: Falso Fundamentação: Incorreta pois em desacordo com o artigo 108 do Código Civil Brasileiro, o qual prevê o indicar de 30 (trinta) salários o caso em avaliação. Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

175. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Sobre a possibilidade de desistência e sustação do protesto é correto afirmar que permanecerão no Tabelionato, à disposição do Juízo respectivo, os títulos ou documentos de dívida cujo protesto for judicialmente sustado. Ademais, o título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Art. 17. Permanecerão no Tabelionato, à disposição do Juízo respectivo, os títulos ou documentos de dívida cujo protesto for judicialmente sustado. § 1º O título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial. § 2º Revogada a ordem de sustação, não há necessidade de se proceder a nova intimação do devedor, sendo a lavratura e o registro do protesto efetivados até o primeiro dia útil subseqüente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo será contado da data da resposta dada. § 3º Tornada definitiva a ordem de sustação, o título ou o documento de dívida será encaminhado ao Juízo respectivo, quando não constar determinação expressa a qual das partes o mesmo deverá ser entregue, ou se decorridos trinta dias sem que a parte autorizada tenha comparecido no Tabelionato para retirá-lo. 176. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Sobre o Registro do Protesto é correto afirmar que os devedores, assim compreendidos os emitentes de notas promissórias e cheques, os sacados nas letras de câmbio e duplicatas, bem como os indicados pelo apresentante ou credor como responsáveis pelo cumprimento da obrigação, não poderão deixar de figurar no termo de lavratura e registro de protesto.

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Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 21. Lei 9.492. O protesto será tirado por falta de pagamento, de aceite ou de devolução. § 1º O protesto por falta de aceite somente poderá ser efetuado antes do vencimento da obrigação e após o decurso do prazo legal para o aceite ou a devolução. § 2º Após o vencimento, o protesto sempre será efetuado por falta de pagamento, vedada a recusa da lavratura e registro do protesto por motivo não previsto na lei cambial. § 3º Quando o sacado retiver a letra de câmbio ou a duplicata enviada para aceite e não proceder à devolução dentro do prazo legal, o protesto poderá ser baseado na segunda via da letra de câmbio ou nas indicações da duplicata, que se limitarão a conter os mesmos requisitos lançados pelo sacador ao tempo da emissão da duplicata, vedada a exigência de qualquer formalidade não prevista na Lei que regula a emissão e circulação das duplicatas. § 4º Os devedores, assim compreendidos os emitentes de notas promissórias e cheques, os sacados nas letras de câmbio e duplicatas, bem como os indicados pelo apresentante ou credor como responsáveis pelo cumprimento da obrigação, não poderão deixar de figurar no termo de lavratura e registro de protesto. § 5o Não se poderá tirar protesto por falta de pagamento de letra de câmbio contra o sacado não aceitante. 177. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) (modificada) Os mandados judiciais de sustação de protesto deverão ser conservados, juntamente com os respectivos documentos, até prazo a ser fixado pela parte do Juízo ou Tabelião competente. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 35. O Tabelião de Protestos arquivará ainda: § 3º Os mandados judiciais de sustação de protesto deverão ser conservados, juntamente com os respectivos documentos, até solução definitiva por parte do Juízo.

178. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) (modificada) É permitida a prática de cobrança parcial ou de não cobrança de emolumentos, ressalvadas somente as hipóteses de isenção não incidência previstas na legislação específica, conforme Provimento nº 45 do Conselho Nacional de Justiça. Gabarito: Falso.

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Fundamentação: Provimento 45/2015. Art.7º É vedada a prática de cobrança parcial ou de não cobrança de emolumentos, ressalvadas as hipóteses de isenção, não incidência ou diferimento previstas na legislação específica.

179. (IESES - 2014 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) A respeito da Lei Federal no 10.169/00, é correto afirmar que é permitida ao Estado e ao Distrito Federal a fixação de emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio jurídico objeto dos serviços notariais e de registro. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1o Lei Federal nº 10.169/00.Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as normas desta Lei. Parágrafo único. O valor fixado para os emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados.

180. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registro) A respeito dos emolumentos pelos atos de notários e registradores, é correto afirmar que os atos que, praticados pela serventia, não constem da tabela de emolumentos devem ser cobrados com base em preços compatíveis com seu efetivo custo e na suficiente remuneração dos serviços prestados. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 3o Lei Federal nº 10.169/00. É vedado: III – cobrar das partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente previstas nas tabelas de emolumentos;

181. (FMP - 2014 - TJ-MT - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca dos emolumentos relativos aos serviços notarias e de registro, é correto afirmar que o valor fixado para os emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 1o Lei 10.169. Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as normas desta Lei.

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Parágrafo único. O valor fixado para os emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados.

182. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Sobre os Emolumentos Registrais, é correto afirmar que após o registro da incorporação imobiliária, até a emissão da carta de habite-se, as averbações e registros relativos à pessoa do incorporador ou referentes a direitos reais de garantias, cessões ou demais negócios jurídicos que envolvam o empreendimento serão realizados na matrícula de origem do imóvel e em cada uma das matrículas das unidades autônomas eventualmente abertas, sendo consideradas, para efeito de cobrança de emolumentos, como ato de registro único, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 237-A. Lei 6.015. Após o registro do parcelamento do solo ou da incorporação imobiliária, até a emissão da carta de habite-se, as averbações e registros relativos à pessoa do incorporador ou referentes a direitos reais de garantias, cessões ou demais negócios jurídicos que envolvam o empreendimento serão realizados na matrícula de origem do imóvel e em cada uma das matrículas das unidades autônomas eventualmente abertas.(Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009) § 1o Para efeito de cobrança de custas e emolumentos, as averbações e os registros relativos ao mesmo ato jurídico ou negócio jurídico e realizados com base no caput serão considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes. (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011) § 2o Nos registros decorrentes de processo de parcelamento do solo ou de incorporação imobiliária, o registrador deverá observar o prazo máximo de 15 (quinze) dias para o fornecimento do número do registro ao interessado ou a indicação das pendências a serem satisfeitas para sua efetivação. (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009) § 3º O registro da instituição de condomínio ou da especificação do empreendimento constituirá ato único para fins de cobrança de custas e emolumentos. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

183. (FMP - 2012 - TJ-AC - Titular de Serviços de Notas e de Registro) É correto afirmar que os valores dos emolumentos notariais e de registro serão fixados em lei federal. Gabarito: Falso. Fundamentação:

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Art. 1o Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as normas desta Lei.

184. (CESPE - 2013 - TJ-PI - Titular de Serviços de Notas e de Registro) A legislação federal referente à fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro prevê, expressamente, que aos emolumentos seja aplicado o princípio tributário da anterioridade. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 5o Quando for o caso, o valor dos emolumentos poderá sofrer reajuste, publicando-se as respectivas tabelas, até o último dia do ano, observado o princípio da anterioridade.

185. (EJEF - 2009 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro) (modificada) Com base na Lei n. 5.709, de 7 de outubro de 1971, a qual regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiro, é correto afirmar que nos loteamentos rurais efetuados por empresas particulares de colonização, a aquisição e ocupação de, no mínimo, 40% (trinta por cento) da área serão feitas obrigatoriamente por brasileiros. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 4º Lei n. 5.709 - Nos loteamentos rurais efetuados por empresas particulares de colonização, a aquisição e ocupação de, no mínimo, 30% (trinta por cento) da área total serão feitas obrigatoriamente por brasileiros.

186. (CETRO - 2012 - TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registro) (modificada) A aquisição de imóvel rural por pessoa física estrangeira não poderá exceder a 60 (sessenta) módulos de exploração indefinida, em área contínua ou descontínua. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 3º Lei n. 5.709 - A aquisição de imóvel rural por pessoa física estrangeira não poderá exceder a 50 (cinqüenta) módulos de exploração indefinida, em área contínua ou descontínua. § 1º - Quando se tratar de imóvel com área não superior a 3 (três) módulos, a aquisição será livre, independendo de qualquer autorização ou licença, ressalvadas as exigências gerais determinadas em lei. § 2º - O Poder Executivo baixará normas para a aquisição de área compreendida entre 3 (três) e 50 (cinqüenta) módulos de exploração indefinida. (Vide Lei nº 8.629, de 1993)

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§ 3º - O Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, poderá aumentar o limite fixado neste artigo. 187. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 (trinta) o maior salário- -mínimo vigente no país. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois atende ao previsto no artigo 108 do Código Civil Brasileiro, o qual está nos exatos termos da assertiva, correspondente a 30 (trinta) salários. Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

188. (CETRO - 2017- TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Com relação ao patrimônio de afetação nas Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/1964), é correto afirmar que os efeitos da decretação de falência ou da insolvência civil do incorporador não atingem os patrimônios de afetação constituídos. Deste modo, havendo saldo positivo entre as receitas da incorporação e o custo de sua conclusão, o valor correspondente será destinado às obras de valorização do empreendimento, de acordo com projeto aprovado pela Comissão de Representantes. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 31-F. Os efeitos da decretação da falência ou da insolvência civil do incorporador não atingem os patrimônios de afetação constituídos, não integrando a massa concursal o terreno, as acessões e demais bens, direitos creditórios, obrigações e encargos objeto da incorporação. (Incluído pela Lei nº 10.931, de 2004) § 13. Havendo saldo positivo entre as receitas da incorporação e o custo da conclusão da incorporação, o valor correspondente a esse saldo deverá ser entregue à massa falida pela Comissão de Representantes. (Incluído pela Lei nº 10.931, de 2004)

189. (CETRO - 2017 - TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Com base na legislação civil e nos provimentos do Conselho Nacional de Justiça, é correto afirmar que o registro de penhor de veículo deverá ser feito apenas no Cartório de Títulos e Documentos do domicílio do credor.

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Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 1o. Provimento nº 27/2012 É facultativo o registro de contrato de alienação fiduciária e de arrendamento mercantil de veículo por Oficial de Registro de Títulos e Documentos; Art. 2o. É vedada a celebração de convênios, acordos, termos de cooperação ou outras espécies de contratos entre Oficiais de Registro de Títulos e Documentos e repartições de trânsito, destinados à prática de ato de qualquer natureza para licenciamento de veículos, nesses incluídos a disponibilização, o acesso e o uso de qualquer meio para a comunicação (inclusive eletrônica feita por Intranet, Internet ou sistema similar) visando noticiar a realização de registro ou averbação em Registro de Títulos e Documentos. Art. 3º O Oficial de Registro de Títulos e Documentos do domicílio das partes contratantes é o competente para o registro, facultativo, de contrato de alienação fiduciária e de arrendamento mercantil de veículo, para conservação ou eficácia.

190. (CETR0 - 2017 - TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registro) O Provimento nº 53/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dispõe sobre a averbação direta por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais da sentença estrangeira de divórcio consensual. Assim, é correto afirmar que para averbação direta, o interessado deverá apresentar, no Registro Civil de Pessoas Naturais, junto ao assento de seu casamento, cópia integral da sentença estrangeira, bem como comprovação do trânsito em julgado, acompanhada de tradução oficial juramentada e de chancela consular. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 2º. Provimento 53/2016 Para averbação direta, o interessado deverá apresentar, no Registro Civil de Pessoas Naturais junto ao assento de seu casamento, cópia integral da sentença estrangeira, bem como comprovação do trânsito em julgado, acompanhada de tradução oficial juramentada e de chancela consular.

191. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) Acerca da possibilidade e o inventário e partilha poderem ser feitos por escritura pública, é correto afirmar que não há sigilo nas escrituras públicas de separação e divórcio consensuais. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 42. Resolução 35/2007. Não há sigilo nas escrituras públicas de separação e divórcios consensuais.

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192. (CESPE - 2013 - TJ-PI - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Acerca do divórcio consensual no tabelionato de Notas, é correto afirmar que para lavratura de escritura pública de divórcio consensual perante o tabelião de notas, é necessário o comparecimento pessoal das partes. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 36. Resolução 35/2007 CNJ. O comparecimento pessoal das partes é dispensável à lavratura de escritura pública de separação e divórcio consensuais, sendo admissível ao(s) separando(s) ou ao(s) divorciando(s) se fazer representar por mandatário constituído, desde que por instrumento público com poderes especiais, descrição das cláusulas essenciais e prazo de validade de trinta dias.

193. (TJ-RS - 2013 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Nos termos da Resolução 35 do Conselho Nacional de Justiça, é correto afirmar que, não é possível a promoção de inventário extrajudicial por parte de cessionário de direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte de acervo, ainda que todos os herdeiros estejam presentes e concordes. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 16. Resolução 35/2007 CNJ. É possível a promoção de inventario extrajudicial por cessionário de direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde que todos os herdeiros estejam presentes e concordes.

O provimento 45/2015 revoga o Provimento 34/2013 e Orientação 6/2013.

194. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Segundo o Provimento no 16/2012 do Conselho Nacional de Justiça, para a averbação do reconhecimento espontâneo de paternidade de menor, declarado pelo genitor perante o Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, na falta da mãe ou na impossibilidade de manifestação de vontade desta, é correto afirmar que o procedimento deverá ser encaminhado ao Juiz competente, que poderá autorizar a prática do ato. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 7º. Provimento 16.A averbação do reconhecimento de filho realizado sob a égide do presente Provimento será concretizada diretamente pelo Oficial da serventia em que

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lavrado o assento de nascimento, independentemente de manifestação do Ministério Público ou decisão judicial, mas dependerá de anuência escrita do filho maior ou, se menor, da mãe. §2º. Na falta da mãe do menor, ou possibilidade de manifestação válida desta ou do filho maior, o caso será apresentado ao Juiz Competente (art. 4º) 195. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Em relação à cobrança das prestações vencidas do contrato de alienação fiduciária de imóvel, é correto afirmar que a intimação será feita pessoalmente ao fiduciante, ou ao seu representante legal ou procurador regularmente constituído, exceto nos casos de suspeita motivada de ocultação ou quando se encontrar em lugar ignorado, incerto ou inacessível, hipóteses em que a intimação será, respectivamente, feita por hora certa ou por edital. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois em acordo com a Lei 9.514/97, especificamente em relação a sequência dos parágrafos § 3º § 3º-A e § 4º do artigo 26. Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. § 3º A intimação far-se-á pessoalmente ao fiduciante, ou ao seu representante legal ou ao procurador regularmente constituído, podendo ser promovida, por solicitação do oficial do Registro de Imóveis, por oficial de Registro de Títulos e Documentos da comarca da situação do imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la, ou pelo correio, com aviso de recebimento. § 3º-A. Quando, por duas vezes, o oficial de registro de imóveis ou de registro de títulos e documentos ou o serventuário por eles credenciado houver procurado o intimando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita motivada de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, retornará ao imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-se subsidiariamente o disposto nos arts. 252, 253 e 254 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). § 4º Quando o fiduciante, ou seu cessionário, ou seu representante legal ou procurador encontrar-se em local ignorado, incerto ou inacessível, o fato será certificado pelo serventuário encarregado da diligência e informado ao oficial de Registro de Imóveis, que, à vista da certidão, promoverá a intimação por edital publicado durante 3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais de maior circulação local ou noutro de

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comarca de fácil acesso, se no local não houver imprensa diária, contado o prazo para purgação da mora da data da última publicação do edital.

196. (FCC - 2011 - TJ-AP - Titular de Serviços de Notas e de Registro) Nos casos em que houver registro de nascimento sem paternidade definida, mas em que a mãe declinar o nome de suposto pai, o Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais efetuará o assento e remeterá a certidão ao juízo da família, que intimará o suposto pai para se manifestar a respeito e determinará a averbação da paternidade confirmada, se for o caso, ou remeterá os autos ao Ministério Público para propor ação de investigação de paternidade. Gabarito: Verdadeiro. Fundamentação: Art. 2° Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação. § 1° O juiz, sempre que possível, ouvirá a mãe sobre a paternidade alegada e mandará, em qualquer caso, notificar o suposto pai, independente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que lhe é atribuída. § 2° O juiz, quando entender necessário, determinará que a diligência seja realizada em segredo de justiça. § 3° No caso do suposto pai confirmar expressamente a paternidade, será lavrado termo de reconhecimento e remetida certidão ao oficial do registro, para a devida averbação. § 4° Se o suposto pai não atender no prazo de trinta dias, a notificação judicial, ou negar a alegada paternidade, o juiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente, havendo elementos suficientes, a ação de investigação de paternidade. § 5o Nas hipóteses previstas no § 4o deste artigo, é dispensável o ajuizamento de ação de investigação de paternidade pelo Ministério Público se, após o não comparecimento ou a recusa do suposto pai em assumir a paternidade a ele atribuída, a criança for encaminhada para adoção. (Redação dada pela Lei nº 12,010, de 2009) Vigência § 6o A iniciativa conferida ao Ministério Público não impede a quem tenha legítimo interesse de intentar investigação, visando a obter o pretendido reconhecimento da paternidade. (Incluído pela Lei nº 12,010, de 2009) Vigência Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009). Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009).

197. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento)

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Na qualificação da alienação fiduciária de bens imóveis, o Oficial de Registro de Imóveis deve saber que ela pode ser contratada por pessoa física ou jurídica, sendo, no entanto, privativa das entidades que operam no Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI instituído pela Lei n.º 9.514/97. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 22. Lei nº 9.514. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel. § 1o A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como objeto, além da propriedade plena: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.481, de 2007)

198. (CONSULPLAN - 2015 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) Nos termos da Lei nº 9514/97, quanto à Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel, é correto afirmar que os atos e contratos de Alienação Fiduciária de Bens imóveis, no âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário – SFI, serão celebrados por escritura pública, facultando instrumento particular somente quando inferior a 30 (trinta) salários-mínimos. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 38.Lei nº 9.514. Os atos e contratos referidos nesta Lei ou resultantes da sua aplicação, mesmo aqueles que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis, poderão ser celebrados por escritura pública ou por instrumento particular com efeitos de escritura pública. (Redação dada pela Lei nº 11.076, de 2004) 199. (IESES - 2018 - TJ-SP - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - Provimento) Considerando as particularidades entre os registros e as averbações, é correto afirmar que serão registrados no Registro Civil das Pessoas Naturais os nascimentos, as conversões das uniões estáveis em casamento e as emancipações. Gabarito: Verdadeiro Fundamentação: Correta pois todas as opções fornecidas pela assertiva correspondem ao artigo 29 da Lei 6.015/73 quanto as possibilidades de registro, conforme abaixo transcrito. Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais:

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I - os nascimentos; II - os casamentos; III - os óbitos IV - as emancipações; V - as interdições; VI - as sentenças declaratórias de ausência; VII - as opções de nacionalidade; VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.

200. (TJ-SC - 2008 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Provimento) No tocante ao Sistema Financeiro Imobiliário e à alienação fiduciária de coisa imóvel (Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997), é correto afirmar que com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o fiduciante possuidor indireto e o fiduciário possuidor direto da coisa imóvel. Gabarito: Falso. Fundamentação: Art. 23. Lei nº 9.514. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título. Parágrafo único. Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o fiduciante possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa imóvel.