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Assembléia Legislativa Estado de Rondônia Secretaria Legislativa Divisão de Publicações e Anais CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA TEXTO ATUALIZADO ATÉ A EMENDA CONSTITUCIONAL N° 80/2012 PREÂMBULO Os Deputados Constituintes do Estado de Rondônia, afirmando o propósito de assegurar os princípios de liberdade e justiça, de favorecer o progresso sócio-econômico e cultural, estabelecer o exercício dos direitos sociais e individuais, o império da lei, com fundamento nas tradições nacionais, estimulando os ideais de liberdade, de segurança, bem-estar, igualdade e fraternidade, como valores supremos de uma sociedade pluralista e sem preconceitos, promulgam, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA. Título I Da Organização do Estado Capítulo I Disposições Preliminares Art. 1°. O Estado de Rondônia, parte integrante e autônoma da República Federativa do Brasil, reger-se-á por esta Constituição e pelas leis que adotar, observados os princípios estabelecidos pela Constituição Federal. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de representantes eleitos, nos termos da Constituição Federal e desta Constituição. Art. 2°. São símbolos do Estado a bandeira, o hino e o brasão, em uso na data da promulgação desta Constituição e outros que a lei venha a estabelecer. Art. 3°. O território do Estado de Rondônia tem como limites os estabelecidos pela lei. Art. 4°. A Capital do Estado é a cidade de Porto Velho. Art. 5°. Incluem-se entre os bens do Estado: I - os que a ele pertenciam na data da promulgação desta Constituição; II - no seu território, as águas superficiais ou subterrâneas fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obra da União; III - as ilhas fluviais e lacustres localizadas em seu território e que não se situem na zona limítrofe com outro país e não pertencentes à União; IV - as terras devolutas, não pertencentes à União; V - outros bens e direitos que venha a incorporar ou adquirir, a qualquer título. Parágrafo único. Os bens do Estado não podem ser objeto de doação, venda, aforamento ou cessão de uso, senão em virtude da lei que disciplinará o seu procedimento. Art. 6°. O Estado divide-se política e administrativamente em Municípios, autônomos nos limites constitucionais. § 1°. Poderão ser instituídas, mediante lei complementar, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. § 2°. Será instituído, mediante lei complementar, zoneamento sócio-econômico e ecológico. § 3°. Poderão ser criadas estâncias turísticas, hidrominerais e climáticas em municípios do Estado, mediante lei complementar que estabeleça as condições e os requisitos mínimos a serem observados para esse fim, em consonância com a manifestação dos órgãos técnicos do Estado. (Acrescido pela EC nº 34, de 12/09/2003 – D.O.E nº 5327, de 06/10/2003)

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  • Assemblia Legislativa Estado de Rondnia

    Secretaria Legislativa Diviso de Publicaes e Anais

    CONSTITUIO DO ESTADO DE RONDNIA

    TEXTO ATUALIZADO AT A EMENDA CONSTITUCIONAL N 80/2012

    PREMBULO

    Os Deputados Constituintes do Estado de Rondnia, afirmando o propsito de assegurar os princpios de liberdade e justia, de favorecer o progresso scio-econmico e cultural, estabelecer o exerccio dos direitos sociais e individuais, o imprio da lei, com fundamento nas tradies nacionais, estimulando os ideais de liberdade, de segurana, bem-estar, igualdade e fraternidade, como valores supremos de uma sociedade pluralista e sem preconceitos, promulgam, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DO ESTADO DE RONDNIA.

    Ttulo I Da Organizao do Estado

    Captulo I Disposies Preliminares

    Art. 1. O Estado de Rondnia, parte integrante e autnoma da Repblica Federativa do Brasil, reger-se- por esta Constituio e pelas leis que adotar, observados os princpios estabelecidos pela Constituio Federal. Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de representantes eleitos, nos termos da Constituio Federal e desta Constituio. Art. 2. So smbolos do Estado a bandeira, o hino e o braso, em uso na data da promulgao desta Constituio e outros que a lei venha a estabelecer. Art. 3. O territrio do Estado de Rondnia tem como limites os estabelecidos pela lei. Art. 4. A Capital do Estado a cidade de Porto Velho. Art. 5. Incluem-se entre os bens do Estado: I - os que a ele pertenciam na data da promulgao desta Constituio; II - no seu territrio, as guas superficiais ou subterrneas fluentes, emergentes e em depsito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obra da Unio; III - as ilhas fluviais e lacustres localizadas em seu territrio e que no se situem na zona limtrofe com outro pas e no pertencentes Unio; IV - as terras devolutas, no pertencentes Unio; V - outros bens e direitos que venha a incorporar ou adquirir, a qualquer ttulo. Pargrafo nico. Os bens do Estado no podem ser objeto de doao, venda, aforamento ou cesso de uso, seno em virtude da lei que disciplinar o seu procedimento. Art. 6. O Estado divide-se poltica e administrativamente em Municpios, autnomos nos limites constitucionais. 1. Podero ser institudas, mediante lei complementar, regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de Municpios limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum. 2. Ser institudo, mediante lei complementar, zoneamento scio-econmico e ecolgico. 3. Podero ser criadas estncias tursticas, hidrominerais e climticas em municpios do Estado, mediante lei complementar que estabelea as condies e os requisitos mnimos a serem observados para esse fim, em consonncia com a manifestao dos rgos tcnicos do Estado. (Acrescido pela EC n 34, de 12/09/2003 D.O.E n 5327, de 06/10/2003)

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    4. O Estado manter, na forma que a lei estabelecer, um fundo de melhorias das estncias, com o objetivo de desenvolver programas de urbanizao, melhorias e preservao do meio ambiente das estncias de qualquer natureza. (Acrescido pela EC n 34, de 12/09/2003 D.O.E n 5327, de 06/10/2003) 5. O fundo de melhoria das estncias, que ser criado por lei, ter dotao oramentria anual nunca inferior a 10% (dez por cento) da totalidade da arrecadao dos impostos municipais dessas estncias, no exerccio anterior, devendo a lei fixar critrios para a transferncia e a aplicao desses recursos. (Acrescido pela EC n 34, de 12/09/2003 D.O.E n 5327, de 06/10/2003) Art. 7. So Poderes do Estado, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio. Pargrafo nico. Salvo as excees previstas nesta Constituio, vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuies, no podendo, quem for investido em cargo de um deles, exercer o de outro.

    Captulo II Da Competncia do Estado

    Art. 8. Ao Estado compete exercer, em seu territrio, todos os poderes que, implcita ou explicitamente, no lhe sejam vedados pela Constituio Federal, especialmente: I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico; II - legislar sobre: a) o cumprimento desta Constituio; b) a criao, organizao e administrao dos seus servios; c) os assuntos que no estejam constitucionalmente atribudos a outra esfera de poder; III - organizar seus poderes e administrao; IV - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como aplicar suas rendas e prestar contas; V - organizar e prestar os servios pblicos estaduais; VI - firmar acordos e convnios com a Unio, os Municpios, os demais Estados e entidades, para fins de cooperao intergovernamental, execuo de leis, servios, decises, assistncia tcnica ou aplicao de recursos; VII - estabelecer e executar planos regionais de desenvolvimento; VIII - promover o bem estar social; IX - estimular e organizar atividade econmica; X - planejar a economia estadual; XI - difundir o ensino; XII - cuidar da sade pblica, assistncia social e proteo das pessoas portadoras de deficincia; XIII - proteger documentos, obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, monumentos, paisagens naturais notveis e stios arqueolgicos; XIV - coibir a evaso, destruio e a descaracterizao de obras-de-arte e de outros bens de valor histrico ou cultural; XV - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas; XVI - preservar as florestas, a fauna, a flora e a bacia hidrogrfica da regio; XVII - fomentar o abastecimento e a produo agro-silvi-pastoril, atravs de pesquisa, assistncia tcnica e extenso rural; XVIII - promover os programas de construo de moradias e melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico, tanto no meio urbano quanto na zona rural, diretamente ou em convnio com as Prefeituras; XIX - promover a integrao social dos setores desfavorecidos, identificando-os e combatendo as causas da pobreza e os fatores da marginalizao; XX - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direito de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio; XXI - estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito e ecologia nas escolas de ensino fundamental e medio; XXII - estabelecer poltica de orientao ao planejamento familiar. Art. 9. Compete, ainda, ao Estado legislar, de forma concorrente, respeitadas as normas gerais da Unio, sobre: I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico; II - oramento; III - custas dos servios forenses; IV - produo e consumo; V - juntas comerciais; VI - florestas, caa, pesca, fauna e conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteo ao meio ambiente e controle da poluio; VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagstico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico, paisagstico e cultural; IX - educao, cultura, ensino, desporto e lazer;

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    X - criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - previdncia social, proteo e defesa da sade; XII - assistncia jurdica e defensoria pblica; XIII - proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia; XIV - proteo criana, ao jovem e ao idoso; XV - organizao, garantias, direitos e deveres da Polcia Civil; XVI - organizao, efetivos, garantias, direitos e deveres da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. (NR dada pela EC n 06, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996)

    Redao original: XVI - organizao, efetivos, garantias, direitos e deveres da Polcia Militar. Pargrafo nico - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, a competncia do Estado plena para atender as suas peculiaridades. Art. 10. Ao Estado vedado: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II - recusar f aos documentos pblicos; III - criar distines entre brasileiros. IV - interromper obras iniciadas em gesto anterior. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001)

    Captulo III Da Administrao Pblica

    Seo I Disposies Preliminares

    Art. 11. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e ao disposto no art. 37 da Constituio Federal e nesta Constituio. 1. O servidor pblico estadual, quando em exerccio de mandato eletivo, receber o tratamento previsto no art. 38 da Constituio Federal. (Renumerado pela EC n 21, de 03/07/2001 - D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) 2. No pagamento das obrigaes relativas ao fornecimento de bens, locaes, realizao de obras e prestao de servios, inclusive de servidores e empregados pblicos, a Administrao Pblica dever obedecer estrita ordem cronolgica das datas de suas exigibilidades. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07//2001 - D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) I - a ordem cronolgica somente poder ser desobedecida ocorrendo relevantes razes de interesse pblico e mediante prvia autorizao legislativa. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07//2001 - D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) 3. O disposto no 2 e inciso I, aplicam-se aos rgos da administrao direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes do Estado, inclusive s empresas pblicas e s de economia mista em cujo quadro de acionistas o Estado de Rondnia tenha maioria das aes. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07/2001 - D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) 4. Com exceo de servidor efetivo e de agente poltico, vedada a nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo, chefia ou assessoramento para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana, ou ainda, de funo gratificada na administrao pblica direta ou indireta do Estado. (NR dada pela EC n 65/2009, de 04/03/2009 D.O.E. n 1200, de 11/03/2009)

    Redao anterior: 4. Com exceo do servidor efetivo, vedada a nomeao para quaisquer dos cargos em comisso dos rgos da Administrao Direta e Indireta do Estado, de cnjuges, companheiros civis e parentes consangneos, civil e por afinidade, em linha reta e colateral, at segundo grau, do Governador, do Vice-Governador, de Secretrios de Estado, de dirigentes mximos de fundaes e autarquias, e de membros do Poder Judicirio, da Assemblia Legislativa, do Tribunal de Contas, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica. (Redao dada pela EC n 59, de 21/11/2007 DO.E. n 888, de 29/11/2007) Redao anterior: 4. Com exceo do servidor pblico de carreira, no seu respectivo rgo de lotao, vedada a nomeao para quaisquer dos cargos em comisso dos rgos da Administrao Pblica Direta e Indireta do Estado, de cnjuges, companheiros civis e parentes consangneos, civil e por afinidade, em linha reta e colateral, at o segundo grau, do Governador, do Vice-Governador, de Secretrios de Estado, de dirigentes mximos de fundaes e autarquias, e de membros da Assemblia Legislativa, do Tribunal de Contas, do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico. (Acrescido pela EC n 47, de 22/12/2006 D.O.E. n 672, de 10/01/2007)

    5. As vedaes previstas no pargrafo anterior no se aplicam quando a designao ou nomeao do servidor tido como parente para a ocupao do cargo comissionado ou de funo gratificada forem anteriores ao ato de posse do agente ou servidor pblico gerador da incompatibilidade, bem quando o casamento, ou o incio da unio estvel, for posterior ao tempo em que os cnjuges ou companheiros j estavam no exerccio dos cargos ou funes, em situao que no caracterize ajuste prvio para burlar a proibio geral de prtica de nepotismo. (Acrescido pela EC n 59, de 21/11/2007 D.O.E. n 888, de 29/11/2007)

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    Art. 12. Nenhum servidor poder ser diretor ou integrar conselho de empresa fornecedora do Estado, ou que realize qualquer modalidade de contrato com o Estado, sob pena de demisso do servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes. Art. 13. Os Poderes do Estado, os Municpios e rgos vinculados, ao final do exerccio financeiro, faro publicar em Dirio Oficial a relao nominal de seus servidores ativos e inativos, onde constar o cargo, emprego ou funo e a lotao. Art. 14. A autoridade que, ciente do vcio invalidador do ato administrativo, deixar de san-lo, incorrer nas penalidades da lei por omisso, sem prejuzo das sanes previstas no art. 37, 4 da Constituio Federal, se for o caso.

    Seo II Dos Servios Pblicos

    Art. 15. Os servios pblicos em geral, no interesse da coletividade e necessrios melhoria das condies de vida da populao, sero disciplinados na forma da Constituio e executados pelo Estado e pelos Municpios. Pargrafo nico. Para os fins dispostos neste artigo sero considerados servios pblicos sob a administrao estadual e com estruturas administrativas prprias: estradas, servios de navegao, documentao e arquivo, energia eltrica, habitao popular, transporte coletivo e saneamento bsico. Art. 16. Diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, o Estado e os Municpios prestaro os servios pblicos, atravs de licitao, estabelecendo: I - o carter especial dos contratos, de sua prorrogao, das condies de caducidade, de sua fiscalizao e resciso; II - a poltica tarifria, do equilbrio econmico e financeiro do contrato e sua compatibilizao com a qualidade dos servios; III - os direitos dos usurios; IV - a obrigao de manter o servio adequado; 1. As empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos sujeitam-se ao permanente controle e fiscalizao do Poder Pblico, cumprindo-lhes manter adequada execuo dos servios e a plena satisfao dos usurios. 2. Lei municipal criar, quando assim exigir o interesse pblico, um Conselho Municipal Tarifrio, com a incumbncia de fiscalizar, deliberar e normatizar a poltica tarifria municipal. 3. A explorao direta da atividade econmica pelo Estado e pelos Municpios, ressalvados os casos previstos nesta Constituio, s ser permitida quando for de relevante interesse coletivo. 4. O Estado e os Municpios, na delegao dos transportes coletivos, impediro o monoplio nocivo ao interesse pblico. 5. A privatizao de empresa estatal de qualquer espcie depender sempre de prvia autorizao da Assembleia Legislativa. Art. 17. O Municpio garantir s pessoas, a partir de sessenta e cinco anos e s portadoras de deficincia fsica, a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. Pargrafo nico. Lei dispor sobre adaptao dos logradouros, dos edifcios, dos aparelhos telefnicos pblicos e dos veculos de transportes coletivos, a fim de garantir o acesso s pessoas portadoras de deficincia fsica. (NR dada pela EC n 09, de15/04/1999 D.O.E. n 4235, de 30/04/1999)

    Redao anterior: Pargrafo nico. Lei dispor sobre adaptao dos logradouros, dos edifcios e dos veculos de transportes coletivos, a fim de garantir o acesso s pessoas portadoras de deficincia.

    Art. 18. A descentralizao dos servios pblicos estaduais depender de planejamento conjunto, sendo necessariamente criado por lei, mediante: I - anlise sobre a execuo das tarefas comuns; II - incluso do projeto no planejamento de abrangncia territorial, onde dever ser executado; III - estudo de custo-benefcio; IV - participao dos Municpios envolvidos no desenvolvimento do projeto; V - obrigatoriedade de concurso para o ingresso de pessoal no servio pblico, excetuando-se apenas os cargos de direo superior. Art. 19. Incumbe ao Poder Pblico assegurar, na prestao direta ou indireta dos servios pblicos, a efetividade: I - dos requisitos, entre outros, de eficincia, segurana e continuidade dos servios pblicos e de preo, em tarifa justa e compensvel; II - de uso e ocupao temporria de bens e servios, na hiptese de calamidade pblica, respondendo pelos danos e custos decorrentes; III - prvia e justa indenizao no caso de retomada ou encampao dos servios pblicos delegados.

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    Seo III

    Dos Servidores Pblicos Civis Art. 20. Os servidores da administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas tero regime jurdico nico e planos de carreira estabelecidos em lei. 1. Fica assegurada aos servidores da administrao direta isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho. 2. Aplicam-se aos servidores pblicos civis estaduais as normas dos arts. 39, 40 e 41 da Constituio Federal e as desta Constituio. 3. A garantia expressa no 1 do art. 41 da Constituio Federal extensiva ao servidor pblico estadual no estvel que esteja no exerccio de mandato eletivo, ou em diretoria de entidade sindical ou associativa, representativa da categoria de servidor pblico, sem prejuzo da remunerao integral, a qualquer ttulo, devida pelos Poderes do Estado. (NR dada pela EC n 33, de 30/06/2003 D.O.E. n 5265, de 09/07/2003)

    Redao anterior: 3. As garantias expressas no 1 do art. 41 da Constituio Federal so extensivas ao servidor pblico estadual no estvel que esteja no exerccio de mandato eletivo, ou em diretoria de entidade sindical ou associativa, representativa da categoria de servidor pblico, sem prejuzo da remunerao integral, a qualquer ttulo, devida pelos Poderes do Estado, no podendo ultrapassar a quatro membros por diretoria.

    4. Os servidores eleitos para dirigentes sindicais ficam disposio do seu sindicato, com nus para o rgo de origem, nas seguintes propores: (NR dada pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008)

    Redao anterior: 4. Os servidores eleitos para dirigentes sindicais ficam disposio do seu sindicato, com nus para o rgo de origem, na proporo de um para cada quinhentos servidores na base sindical.

    I a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de at 1000 (mil) servidores, ter direito a licenciar at 3 (trs) servidores; (NR dada pela EC n 79, de 29/03/2012 D.O.E. n 1952, de 10/04/2012)

    Redao anterior: I a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de at 1000 (mil) servidores, ter direito a licenciar at 2 (dois) servidores; (Redao dada pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008) Redao anterior: I considera-se base sindical o quantitativo de servidores existentes em suas categorias. (Acrescido pela EC n 48, de 22/12/2006 D.O.E. n 672, de 10/01/2007)

    II a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de 1001 (mil e um) at 2000 (dois mil) servidores, ter direito a licenciar at 4 (quatro) servidores; e (NR dada pela EC n 79, de 29/03/2012 D.O.E. n 1952, de 10/04/2012)

    Redao anterior: II a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja de 1001 (mil e um) at 2000 (dois mil) servidores, ter direito a licenciar at 3 (trs) servidores; (Acrescido pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008)

    III a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja superior a 2001 (dois mil e um) servidores, ter direito a licenciar at 5 (cinco) servidores. (NR dada pela EC n 79, de 29/03/2012 D.O.E. n 1952, de 10/04/2012)

    Redao anterior: III a categoria profissional cujo montante de servidores na base sindical seja superior a 2001 (dois mil e um) servidores, ter direito a licenciar at 4 (quatro) servidores; e (Acrescido pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008)

    IV considera-se base sindical o total de servidores efetivos numa categoria profissional. (Acrescido pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008) 5. Os servidores eleitos para dirigentes das associaes de classes de servidores estaduais ou militares estaduais ficam disposio das mesmas, com nus para o rgo de origem, na seguinte proporo: (NR dada pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008)

    Redao anterior: 5. vedada a transferncia do servidor pblico que esteja em efetivo exerccio de mandato eletivo junto entidade sindical de sua categoria, salvo quando requerida pelo servidor.

    I a categoria profissional cujo montante de servidores estaduais ou militares estaduais legalmente associados na associao, com a finalidade de prestao de assistncia mdica e social a seus quadros, seja igual ou superior a 3000 (trs mil) servidores estaduais ou militares estaduais associados, ter direito a disponibilizar at 3 (trs) servidores; (Acrescido pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E. n 941, de 22/02/2008)

    II considera-se associados, o total de servidores efetivos da mesma categoria profissional. (Acrescido pela EC n 63, de 07/02/2008 D.O.E n 941, de 22/02/2008)

    6. Constituir crime de responsabilidade do titular de poder ou responsvel administrativo de rgo, autarquia ou fundao, a reteno dolosa da remunerao do servidor. (Inconstitucional - ADIN 132-9 - Acrdo : DJ 30.05.2003)

    7. O Estado prover seguro contra acidente de trabalho, e a legislao prpria estabelecer os casos de indenizao ao servidor acidentado.

    8. O servidor pblico, ao completar 25, 30 ou 35 anos, na forma da lei, de efetivo exerccio, ao se aposentar, receber um aumento de gratificao equivalente a vinte por cento, dos seus vencimentos ou remunerao, ou ascender classe imediatamente superior, se houver. 9. O salrio mnimo dos diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas Escolas de Engenharia, de Qumica, de Arquitetura, de Zootecnia, de Agronomia e de Veterinria fixado em nove vezes o piso nacional de salrio ou seu equivalente. (Adin 105-1. A eficcia dos 8 e 9 do Art. 20 foi suspensa pelo STF em medida liminar - Acrdo: DJ 11/09/92) 10. O servidor que for eleito Deputado Estadual, ao terminar o mandato e retornar ao servio pblico ter garantido o direito disponibilidade, com todas as vantagens do mais elevado cargo ou funo que tenha ocupado. (Acrescido pela EC n 3, de 23/09/1992 D.O.E. n 2627, de 29/09/1992) (Adin 1255-0. Inconstitucional - STF - Acrdo: DJ 06/09/2001)

    http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266213&codigoClasse=504&numero=132&siglaRecurso=&classe=ADIhttp://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=346182&codigoClasse=555&numero=105&siglaRecurso=MC&classe=ADIhttp://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=346182&codigoClasse=555&numero=105&siglaRecurso=MC&classe=ADIhttp://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?numero=1255&classe=ADI

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    11. Fica assegurado ao servidor pblico, que na forma da lei, passar para a inatividade, a converso em pecnia dos perodos de licena especial no gozados por necessidade do servio. (Acrescido pela EC n 23, de 26/12/2001 D.O.E. n 4925, de 20/02/2002 Errata D.O.E. n 4937, de 08/03/2002) 12. assegurada s servidoras pblicas estaduais da administrao direta e indireta a licena-maternidade, sem prejuzo do cargo e remunerao, com durao de 180 (cento e oitenta dias). (Acrescido pela EC n 46, de 22/12/2006 D.O.E. n 672, de 10/01/2007) Art. 20-A. A remunerao e o subsdio mensal dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica tero como limite o subsdio mensal do Desembargador do Tribunal de Justia do Estado. (NR dada pela EC n 72, de 10/11/2010 D.O.ALE. n 83, de 11/11/2010)

    Redao anterior: Art. 20-A. A remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, obedecero ao disposto no inciso XI do caput do artigo 37 da Constituio Federal. (Redao dada pela EC n 55, de 03/04/2007 D.O.E. n 743, de 25/04/2007) Redao anterior: Art. 20-A. Os vencimentos dos servidores do Poder Legislativo, do Poder Executivo e do Poder Judicirio tero como limite a remunerao do Desembargador do Tribunal de Justia. (Acrescido pela EC n 36, de 26/12/2003 D.O.E. n 5427, de 05/03/2004)

    Pargrafo nico. A implementao do teto remuneratrio estabelecido no caput depender de lei de iniciativa de cada Chefe de Poder ou Instituio, no produzindo qualquer efeito o caput deste artigo enquanto no houver a devida regulamentao atravs da competente lei. (Acrescido pela EC n 73, de 24/11/2010 D.O.ALE. n 87, de 25/11/2010)

    Art. 21. Fica assegurada ao servidor pblico estvel a remoo para a localidade onde sirva o cnjuge, desde que haja no local funo compatvel com seu cargo. Pargrafo nico. Nenhum servidor poder ser transferido ou removido ex-officio para cargo ou funo que deva exercer fora da localidade de sua residncia, nos seis meses anteriores ou posteriores posse do Governador, salvo com o consentimento do prprio servidor. Art. 22. O servidor pblico que seja responsvel legal e cuide diretamente de portador de necessidade especial que, comprovadamente, necessite de assistncia permanente, independentemente de estar sob tratamento teraputico, ter reduo de 50% (cinqenta por cento) de sua carga horria de trabalho, sem prejuzo de sua integral remunerao. (NR dada pela EC n 44, de 05/07/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: Art. 22. O servidor que for pai, me, tutor ou tutora, curador ou curadora, ou responsvel pela criao, educao e proteo de portadores de deficincia fsica e de excepcionais que estejam sob tratamento teraputico, ter direito a ser dispensado do cumprimento de at cinqenta por cento da carga horria semanal, sem prejuzo de sua integral remunerao. (Redao dada pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) Redao anterior: Art. 22. A servidora que for me, tutora, curadora ou responsvel pela criao, educao e proteo de portadores de deficincia fsica e de excepcionais que estejam sob tratamento teraputico, ter direito a ser dispensada do cumprimento de at cinqenta por cento da carga horria semanal, sem prejuzo de sua remunerao.

    1. Para fins de concesso do benefcio de que trata este artigo, considera-se portador de necessidade especial, a pessoa de qualquer idade portadora de deficincia fsica ou mental comprovada e que tenha dependncia scio-educacional e econmica do servidor pblico. (NR dada pela EC n 44, de 05/07/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: 1. Considera-se deficiente ou excepcional, para os fins deste artigo, pessoa de qualquer idade portadora de deficincia fsica ou mental comprovada e que tenha dependncia scio-educacional.

    2. A reduo da carga horria de que trata este artigo perdurar enquanto permanecer a necessidade de assistncia e a dependncia econmica do portador de necessidade especial. (NR dada pela EC n 44, de 05/07/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: 2. O servidor beneficiado ter a concesso de que trata este artigo, pelo prazo de um ano, podendo ser renovado. (Redao dada pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) Redao anterior: 2. A funcionria beneficiada ter a concesso de que trata este artigo, pelo prazo de um ano, podendo ser renovada.

    3. Nos casos em que a deficincia for confirmadamente considerada irreversvel, a concesso de que trata este artigo ser definitiva, devendo o servidor comprovar anualmente, apenas a dependncia econmica. (Acrescido pela EC n 60, de 14/12/2007 D.O.E. n 907, de 28/12/2007)

    Art. 23. O servidor que contar trs anos completos consecutivos ou cinco anos intercalados de exerccio em cargo comissionado ou funo de confiana far jus a ter adicionadas, como vantagem pessoal, ao vencimento do respectivo cargo efetivo, as vantagens inerentes ao cargo em comisso ou funo de confiana que exerceu. Pargrafo nico. Quando mais de um cargo ou funo de confiana houver desempenhado, considerar-se-, para efeito de clculo da importncia a ser adicionada ao vencimento, o valor do cargo ou funo de confiana de maior remunerao. (Adin 105-1. suspensa a eficcia - medida liminar - Acrdo: DJ 11/09/1992)

    Seo IV

    Dos Servidores Pblicos Militares Art. 24. So militares do Estado os Membros da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

    Redao anterior: Art. 24. So servidores pblicos militares do Estado os integrantes da polcia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar. (Redao dada pela EC n 6, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996) Redao anterior: Art. 24. So servidores militares do Estado os integrantes da Polcia Militar.

    http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=346182&codigoClasse=555&numero=105&siglaRecurso=MC&classe=ADI

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    1. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so conferidas pelo Governador do Estado e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os ttulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes da Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

    Redao anterior: 1. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados da Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, sendo-lhes privativos os ttulos, postos e uniforme militares. (Redao dada pela EC n 6, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996) Redao anterior: 1. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados da Polcia Militar, sendo-lhes privativos os ttulos, postos e uniformes militares.

    2. O oficial s perder o posto e a patente se for julgado, em Conselho de Justificao, indigno do oficialato ou com ele incompatvel, e aps deciso do Tribunal de Justia, em tempo de paz, ou de Tribunal Especial, em tempo de guerra.

    Redao anterior: 2. As patentes dos oficiais da Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, so conferidas pelo Governador do Estado. (Redao dada pela EC n 6, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996) Redao anterior: 2. As patentes dos oficiais da Polcia Militar so conferidas pelo Governador do Estado.

    3. Aplica-se aos militares do Estado, a que se refere este artigo, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do artigo 14, 8, do artigo 40, 9 e do artigo 142, 2 e 3, cabendo lei especfica dispor sobre as matrias do artigo 142, 3, inciso X da Constituio Federal. (NR dada pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999)

    Redao anterior: 3. O Oficial da Policia Militar e Corpo de Bombeiros, s perder o posto e a patente se for julgado indgno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso do Tribunal de Justia, em tempo de paz, ou de Tribunal Especial, em tempo de guerra. (Redao dada pela EC n 6, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996) Redao anterior: 3. O oficial da Polcia Militar s perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso do Tribunal de Justia, em tempo de paz, ou de Tribunal Especial, em tempo de guerra.

    4. Aos militares do Estado e a seus pensionistas, aplica-se ainda o disposto no artigo 40, 7 e 8 da Constituio Federal. (NR dada pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999)

    Redao anterior: 4. Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo o disposto nos 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10 e 11 do art. 42 da Constituio Federal.

    5. Os proventos da inatividade dos militares do Estado no sero inferiores remunerao ou subsdio percebidos pelos mesmos postos e graduaes na ativa, observado o tempo de servio. (NR dada pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999)

    Redao anterior: 5. Os proventos da inatividade dos servidores militares no sero inferiores aos vencimentos percebidos nos mesmos postos e graduaes na ativa, observado o tempo de servio.

    6. Os Oficiais PM e BM, investidos nos cargos de Comandante Geral, Chefe da Casa Militar e demais cargos de Gerenciamento Superior, privativos do ltimo posto, somente podero transferir-se para a reserva com o subsdio e/ou vantagens dos referidos cargos, quando os tiverem exercido, efetivamente, por trs anos, consecutivos ou intercalados, e contarem, no mnimo, com trinta anos de servio, assegurando-se os direitos daqueles que j os exerceram, e que se encontram na inatividade percebendo subsdio e/ou vantagem, independentemente dos requisitos mencionados. (NR dada pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999)

    Redao anterior: 6. O estipndio do benefcio da penso por morte corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do militar falecido, ou acrescido de vinte por cento quando, no caso previsto no pargrafo seguinte, for do ltimo grau hierrquico.

    7. Aplica-se aos cargos referidos no pargrafo anterior, a remunerao exclusiva prevista no 4 do artigo 39 da Constituio Federal e, nas disposies da norma infraconstitucional, concernentes aos cargos de Gerenciamento Superior do Executivo Estadual. (NR dada pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999)

    Redao anterior: 7. O servidor militar que vier a falecer em conseqncia de ferimento em aes ou operaes de preservao da ordem pblica, de bombeiros ou defesa civil, em acidente de servio, ou de molstia ou doena decorrente de qualquer destas situaes, ser promovido "post-mortem" ao grau hierrquico imediato.

    8. O estipndio do benefcio da penso por morte corresponder totalidade da remunerao ou subsdio, ou proventos do militar falecido, ou acrescido de 20% (vinte por cento) quando, no caso previsto no pargrafo seguinte, for do ltimo grau hierrquico. (Acrescido pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999) 9. O militar do Estado que vier a falecer em conseqncia de ferimento em aes ou operaes de preservao da ordem pblica, de bombeiros ou defesa civil, em acidente de servio, ou de molstia ou doena decorrente de qualquer destas situaes, ser promovido post mortem ao grau hierrquico imediato. (Acrescido pela EC n 14, de 02/07/1999 D.O.E. 4303, de 06/08/1999) 10. A ascenso na carreira dos militares do Estado se dar mediante Lei especfica que regulamentar a promoo de Praas e Oficiais da Polcia Militar do Estado de Rondnia. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. 4807, de 23/08/2001) 11. Fica assegurado ao militar do Estado, na forma da lei, o direito de passar para a inatividade, mediante reserva ou reforma, ainda que respondendo a processo em qualquer Jurisdio, desde que o mesmo no tenha transitado em julgado. (Acrescido pela EC n 23, de 26/12/2001 D.O.E. 4925, de 20/02/2002) 12. Fica assegurado ao servidor militar do Estado que, na forma da lei, passar para a inatividade, a converso em pecnia dos perodos de licena especial no gozados por necessidade do servio. (Acrescido pela EC n 23, de 26/12/2001 D.O.E. 4925, de 20/02/2002)

    13. Os militares do Estado eleitos para dirigir Entidades Associativas das Corporaes Militares, ficam a disposio de suas respectivas entidades, com nus para a Corporao de origem, para os cargos de Presidente, Secretrio, Tesoureiro e Diretor Social. (Acrescido pela EC n 29, de 20/12/2002 D.O.E. 5160, de 31/01/2003) (Adin 2966-5 Procedente. Inconstitucional. Acrdo: DJ 06.05.2005)

    Seo V

    Das Regies Administrativas

    http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266967&codigoClasse=504&numero=2966&siglaRecurso=&classe=ADIhttp://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266967&codigoClasse=504&numero=2966&siglaRecurso=&classe=ADI

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    Art. 25. Para efeitos administrativos, o Estado poder articular sua ao em um mesmo complexo geoeconmico e social, visando seu desenvolvimento e reduo das desigualdades regionais. 1. Lei complementar dispor sobre: I - as condies para integrao de regies em desenvolvimento; II - a composio dos organismos regionais que executaro, na forma da lei, planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econmico e social, aprovados juntamente com estes. 2. Os incentivos regionais compreendero, alm de outros, na forma da lei: I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preos de responsabilidade do Poder Pblico; II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritrias; III - isenes, redues ou diferimento temporrio de tributos estaduais devidos por pessoa fsica ou jurdica.

    Ttulo II Dos Poderes do Estado

    Captulo I Do Poder Legislativo

    Seo I Disposies Preliminares

    Art. 26. O Poder Legislativo exercido pela Assemblia Legislativa, constituda de Deputados estaduais eleitos pelo voto secreto e direto, na forma da lei, para um mandato de quatro anos. Art. 27. A eleio para Deputados Estaduais far-se-, simultaneamente, com as eleies gerais para Governador, Vice-Governador, Deputados Federais e Senadores. Pargrafo nico. O nmero de Deputados Assemblia Legislativa corresponder ao triplo da representao do Estado na Cmara dos Deputados e, atingindo o nmero de trinta e seis, ser acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. Art. 28. A Assemblia Legislativa reunir-se- na Capital do Estado: I - ordinariamente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro, sendo as reunies iniciais de cada perodo marcadas para o primeiro dia til subseqente quando recarem em sbados, domingos ou feriados. II - de forma preparatria, no incio da legislatura, a partir de primeiro de fevereiro, para posse dos seus membros e eleio da Mesa Diretora. Para a terceira sesso legislativa de cada legislatura, far-se- a eleio da Mesa Diretora em qualquer dos perodos das sesses legislativas anteriores, e sua posse dar-se- ao primeiro dia do ms de fevereiro, em sesso especialmente convocada, observados os demais dispositivos constitucionais. (NR dada pela EC n 31, de 12/06/2003 D.O.E. n 5249, de12/06/2003)

    Redao anterior: II de forma preparatria, no incio da legislatura, a partir de 1 de fevereiro, para a posse de seus membros e eleio da Mesa Diretora. Para a terceira sesso legislativa de cada legislatura, a eleio da Mesa Diretora far-se- na segunda tera-feira do ms de outubro da sesso legislativa anterior, e sua posse dar-se- ao primeiro dia do ms de fevereiro, subseqente, em sesso especialmente convocada, observados os demais dispositivos constitucionais. (Redao dada pela EC n 18, de 25/11/1999 D.O.E. n 4385, de 07/12/1999) Redao anterior: II de forma preparatria, no incio da legislatura, a partir de 1 de fevereiro, para posse de seus membros e eleio da Mesa Diretora. Para a terceira sesso legislativa de cada legislatura, a eleio da Mesa Diretora far-se- no primeiro dia do ms de outubro, da sesso legislativa anterior e sua posse dar-se- ao primeiro dia do ms de fevereiro, subseqente, em sesso especialmente convocada, observados os demais dispositivos constitucionais.(Redao dada pela EC n 3, de 23/09/1992 D.O.E. n 2627, de 29/09/1992) Redao anterior: II - de forma preparatria, no incio da legislatura, a partir de 1 de fevereiro, para a posse de seus membros e eleio da Mesa diretora;

    III - extraordinariamente, por motivos relevantes e quando convocada: a) pelo Presidente da Assemblia Legislativa, em caso de decretao de interveno estadual em Municpio, apreciao de ato do Governador do Estado que importe crime de responsabilidade, bem como para o compromisso e posse do Governador e do Vice-Governador; b) pelo Governador do Estado, pelo Presidente da Assemblia Legislativa ou pela maioria absoluta de seus membros, em face de urgncia ou interesse pblico relevante. 1. Na sesso legislativa extraordinria somente se deliberar sobre as matrias constantes da pauta de convocao, sendo devido nas convocaes de iniciativa do Poder Executivo, na forma prevista na alnea b, do inciso III, do caput, um auxlio monetrio para cada perodo convocado, de carter nico, no valor de um subsdio mensal. (NR dada pela EC n 61, de 17/12/2007 D.O.E. n 907, de 28/12/2007)

    Redao anterior: 1. Na sesso legislativa extraordinria, deliberar-se- somente sobre a matria para a qual foi convocada.

    2. Somente ter direito percepo do auxlio de que trata o pargrafo anterior o Deputado que comparecer s sesses realizadas no perodo e participar efetivamente das deliberaes constantes da pauta da sesso legislativa extraordinria. (NR dada pela EC n 61, de 17/12/2007 D.O.E. n 907, de 28/12/2007)

    Redao anterior: 2. A sesso legislativa no ser interrompida enquanto no aprovado o projeto de lei de diretrizes oramentrias.

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    3. A sesso legislativa ordinria no ser interrompida enquanto no for aprovado o projeto de lei de diretrizes oramentrias. (NR dada pela EC n 61, de 17/12/2007 D.O.E. n 907, de 28/12/2007)

    Redao anterior: 3. O regimento interno dispor sobre o funcionamento da Assemblia Legislativa nos sessenta dias anteriores s eleies gerais, estaduais ou municipais.

    4. O regimento interno dispor sobre o funcionamento da Assemblia Legislativa nos 60 (sessenta) dias anteriores s eleies gerais, estaduais ou municipais. (Acrescido pela EC n 61, de 17/12/2007 D.O.E. n 907, de 28/12/2007)

    Seo II Da Competncia da Assemblia Legislativa

    Art. 29. Compete privativamente Assemblia Legislativa: I - eleger sua Mesa Diretora e constituir suas Comisses: a) na composio da Mesa Diretora e na constituio das Comisses assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares; b) ser de dois anos o mandato para membros da Mesa Diretora, sendo permitida a reconduo para o mesmo cargo na mesma legislatura; (NR dada pela EC n 03, 23/09/1992 D.O.E. n 2627, de 29/09/1992)

    Redao anterior: b) ser de dois anos o mandato para membro da Mesa Diretora, vedada a reconduo para o mesmo cargo na mesma legislatura;

    c) no caso de vacncia da Presidncia da Assemblia Legislativa do Estado de Rondnia, assumir o cargo de Presidente o 1 Vice-Presidente, que cumprir o restante do mandato do seu antecessor, devendo ser convocada extraordinariamente a Assemblia para eleger o substituto do 1 Vice-Presidente, no prazo de 10 (dez) dias; (Acrescido pela EC n 03, 23/09/1992 D.O.E. n 2627, de 29/09/1992) II - elaborar seu regimento interno; III - dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes de seus servios e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias; IV - mudar temporariamente sua sede; V - emendar a Constituio, promulgar leis nos termos do 7 do art. 42, expedir decretos legislativos e resolues; VI - zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa dos outros Poderes; VII - solicitar interveno federal para assegurar o cumprimento da Constituio Federal e desta Constituio, bem como o livre exerccio de suas atribuies e competncias; VIII - apreciar veto e sobre ele deliberar; IX - receber renncia de Deputados; X - declarar a vacncia no caso de morte ou renncia de Deputado e quando o titular ou suplente, formalmente convocado, no comparecer, sem justificativa, para tomar posse no prazo de trinta dias; XI - dar posse ao Governador e ao Vice-Governador; XII fixar o subsdio do Governador, do Vice-Governador e dos Secretrios de Estado; (NR dada pela EC 66, de 08/04/2009 D.O.E. n 1225, de 16/04/2009)

    Redao anterior: XII - fixar, de uma legislatura para outra, a remunerao do Governador e do Vice-Governador; XIII - autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processo contra o Governador e o Vice-Governador; XIV - autorizar o Governador a ausentar-se do Estado por mais de quinze dias consecutivos; XV - autorizar o Governador e o Vice-Governador a ausentarem-se do pas, nos termos do art. 61 desta Constituio; XVI - processar e julgar o Governador e o Vice-Governador nos crimes de responsabilidade e os Secretrios de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (NR dada pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: XVI - processar e julgar o governador nos crimes de responsabilidade e os Secretrios de Estado nos crimes da mesma natureza, conexos com aqueles;

    XVII - julgar anualmente as contas do Governador e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo e proceder tomada de contas, quando no apresentadas dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa; XVIII - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da administrao indireta; XIX - sustar os atos normativos do Poder Executivo, que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa; XX - suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei ou de ato normativo estadual ou municipal declarado inconstitucional por deciso judicial definitiva; XXI - aprovar ou suspender interveno nos Municpios, quando for decretada pelo Governador; XXII - processar e julgar o Procurador-Geral de Justia, o Defensor Pblico-Geral e o Procurador-Geral do Estado nos crimes de responsabilidade; (NR dada pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: XXII - processar e julgar o Procurador-Geral de Justia e o Procurador-Geral do Estado nos crimes de responsabilidade;

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    XXIII - destituir, por deliberao da maioria absoluta, o Procurador-Geral de Justia e o Defensor Pblico-Geral, antes do trmino de seu mandato, na forma da respectiva lei complementar; (NR dada pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: XXIII - destituir, por deliberao da maioria absoluta, o Procurador-Geral de Justia, antes do trmino de seu mandato, na forma da lei complementar respectiva;

    XXIV aprovar previamente, pelo voto nominal da maioria absoluta de seus membros, aps argio, a escolha. (NR dada pela EC n 45, de 18/10/2006 D.O.E. n 655, de 12/12/2006)

    Redao anterior: XXIV - aprovar, previamente, por maioria de seus membros e por voto secreto, aps argio, a escolha:

    a) dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado indicados pelo Governador; b) dos Administradores dos Municpios criados e no instalados; c) de titulares de outros cargos que a lei determinar; d) dos titulares de outros cargos que a lei determinar; (Acrescido pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006) e) do Procurador-Geral de Justia e do Defensor Pblico-Geral; (Acrescido pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006) (Adin 3888 Inconstitucional a expresso: do Procurador Geral de Justia e. Acordo: DJ 11/06/2010) XXV - apreciar as contas anuais do Tribunal de Contas do Estado; XXVI - sustar contratos impugnados pelo Tribunal de Contas do Estado; XXVII - autorizar ou aprovar convnios, acordos ou contratos com os Governos Federal, Estadual ou Municipal, entidades de direito pblico ou privado, de que resultem para o Estado quaisquer encargos no estabelecidos na lei oramentria; XXVIII - autorizar referendo e convocar plebiscito, na forma da lei; XXIX - autorizar, previamente, alienao a ttulo oneroso ou no de bens imveis do Estado; XXX - autorizar, previamente, operaes financeiras externas, de interesse do Estado e dos Municpios; XXXI - eleger o Governador e o Vice-Governador, na conformidade do art. 60, 1 desta Constituio; XXXII fixar, nos termos da Constituio Federal, o subsdio de seus Membros; (NR dada pela EC n 71, de 10/11/2010 D.O.ALE. n 83, de 11/11/2010)

    Redao anterior: XXXII - fixar em cada legislatura, para a subseqente, a remunerao dos Deputados, observado o disposto na Constituio Federal;

    XXXIII - salvo disposio constitucional em contrrio, as deliberaes da Assemblia Legislativa sero tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros; XXXIV - encaminhar ao Governador do Estado pedido, por escrito, de informao sobre fato relacionado com matria legislativa em tramitao, ou sobre fato sujeito fiscalizao da Assemblia, importando crime de responsabilidade o no-atendimento no prazo de dez dias. (Adin 132-9 - Inconstitucional a expresso: ...importando crime de responsabilidade o no-atendimento no prazo de dez dias. Acrdo: DJ 30.05.2003)

    XXXV - apreciar a legalidade dos atos de concesso de aposentadoria e penses dos Conselheiros e Servidores do Tribunal de Contas, inclusive as melhorias posteriores. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) (Adin 2546-5 - Suspensa a eficcia em medida liminar - Acrdo: DJ 07/11/2003)

    XXXVI - fiscalizar os atos administrativos e financeiros das Instituies mantidas pelo Poder Pblico. (Acrescido pela EC n 24, de 04/03/2002 D.O.E. n 4937, de 08/03/2002)

    XXXVII nomear no caso do inciso II do 2 do artigo 48, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. (Acrescido pela EC n 28, 11/10/2002 D.O.E. n 5090, de 18/10/2002) (Adin 2828-6 - Suspensa a eficcia em medida liminar - DJ 02/05/2003)

    Pargrafo nico. Nos casos previstos nos incisos XVI e XXII, a deciso ser proferida por dois teros dos votos da Assemblia Legislativa, podendo importar a condenao em perda do cargo e inabilitao, por oito anos, para o exerccio de funo pblica estadual, sem prejuzo das demais sanes cabveis.

    Seo III Das Atribuies da Assemblia Legislativa

    Art. 30. Cabe Assemblia Legislativa, com a sano do Governador do Estado, dispor sobre todas as matrias de competncia do Estado, especialmente sobre: I - sistema tributrio, arrecadao e distribuio de rendas; II plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito, dvidas pblicas, e fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Estado, na forma do artigo 46 e 49 desta Constituio e do inciso I do artigo 24 da Constituio Federal; (NR dada pela EC n 67, de 10/11/2009 D.O.E. n 1371, de 19/11/2009)

    Redao anterior: II - plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito e dvidas pblicas;

    III - planos e programas estaduais de desenvolvimento, em conformidade com os planos e programas nacionais; IV - normas gerais para a explorao ou concesso, bem como para a fixao de tarifas ou preos dos servios pblicos; V - criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas; VI - normas gerais sobre doao, venda, cesso, permuta, arrendamento ou aquisio de bens pblicos; VII - transferncia temporria da sede do governo;

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    VIII - organizao judiciria do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e do Tribunal de Contas do Estado; IX - criao, incorporao, fuso e desmembramento de Municpios; X - instituio de regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies; XI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias; XII - escolha dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, observado o art. 49, 2, II desta Constituio. Art. 31. A Assemblia Legislativa ou qualquer de suas Comisses pode convocar Secretrios de Estado, Presidentes, Diretores, responsveis por Departamentos ou Sees para prestar, pessoalmente, informaes sobre assuntos de sua Pasta, previamente determinados, implicando a ausncia, sem justificao adequada, crime de responsabilidade. 1. A convocao de que trata este artigo deve ser encaminhada por escrito atravs da Mesa Diretora. 2. Os Secretrios de Estado podem comparecer Assemblia Legislativa e a qualquer de suas Comisses, por sua iniciativa e mediante entendimento prvio com a Mesa Diretora, para fazer exposio sobre assunto de sua Pasta. 3. A Mesa da Assemblia Legislativa pode encaminhar pedido de informaes ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado, aos Secretrios de Estado e aos Diretores de rgos e empresas pblicas, implicando em crime de responsabilidade, nos termos da lei, a recusa ou no atendimento no prazo de dez dias, bem como a prestao de informaes falsas. (NR dada pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001)

    Redao anterior: 3. A Mesa da Assemblia Legislativa pode encaminhar pedido por escrito de informaes aos Secretrios de Estado, implicando em crime de responsabilidade, nos termos da lei, a recusa ou no-atendimento no prazo de dez dias, bem como a prestao de informaes falsas.

    Seo IV Dos Deputados

    Art. 32. Os Deputados so imunes e inviolveis por suas opinies, palavras e votos. 1. Desde a expedio do diploma, os Deputados Assemblia Legislativa no podem ser presos, salvo em caso de flagrante de crime inafianvel, nem processados criminalmente, sem prvia licena da Casa. 2. O indeferimento do pedido de licena, ou a ausncia de deliberao, suspende a prescrio, enquanto durar o mandato. 3. No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos, dentro de 24 (vinte e quatro) horas Assemblia Legislativa, que pelo voto nominal da maioria absoluta de seus membros, resolver sobre a priso. (NR dada pela EC n 45, 18/10/2006 D.O.E. n 655, de 12/12/2006)

    Redao anterior: 3. No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos, dentro de vinte e quatro horas, Assemblia Legislativa, a qual, pelo voto secreto da maioria absoluta de seus membros, resolver sobre a priso e autorizar, ou no, a formao de culpa.

    4. Os Deputados so submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justia. 5. As imunidades dos Deputados subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensos mediante o voto de dois teros dos membros da Casa, no caso de atos praticados fora do recinto da Assemblia Legislativa, os quais sejam incompatveis com a execuo da medida. 6. Os Deputados no so obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiarem ou deles receberem informaes. 7. A incorporao de Deputado s Foras Armadas, embora de natureza militar e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Assemblia Legislativa. Art. 33. O Deputado no pode: I - desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica e sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, at os de confiana, nas entidades constantes da alnea anterior, salvo se Ministro ou Secretrio de Estado; II - desde a posse: a) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada; b) ocupar cargo ou funo de confiana nas entidades referidas no inciso I, a; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a; d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal. Art. 34. Perder o mandato o Deputado: I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar;

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    III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias, salvo por licena ou misso autorizada pela Assemblia Legislativa; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos; V - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio Federal; VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado. 1. incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membros da Assemblia Legislativa, ou a percepo de vantagens indevidas. 2. Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato ser decidida pela Assemblia Legislativa, por voto de 2/3 (dois teros), mediante provocao da Mesa Diretora, ou de partido poltico com representao na Casa, assegurada ampla defesa. (NR dada pela EC n 45, de 18/10/2006 D.O.E. n 655, de 12/12/2006)

    Redao anterior: 2. Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato ser decidida pela Assemblia Legislativa, por voto secreto de dois teros, mediante provocao da Mesa Diretora, ou de partido poltico com representao na Casa, assegurada ampla defesa.

    3. Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser declarada pela Mesa Diretora, de ofcio, ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado na Assemblia Legislativa, assegurada ampla defesa, aps o trnsito em julgado do processo judicial, abrangendo, ainda, os da Justia Eleitoral, no previstos na Constituio Federal. (NR dada pela EC n 64, de 18/11/2008 D.O.E. n 1126, de 19/11/2008)

    Redao anterior: 3. Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser declarada pela Mesa, de ofcio, ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado na Assemblia Legislativa, assegurada ampla defesa.

    Art. 35. No perder o mandato o Deputado: I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio de Estado, do Distrito Federal, de Territrio ou de Prefeitura, Prefeito de Capital, Administrador de Municpio recm-criado, Interventor de Municpio ou chefe de misso diplomtica temporria; II - licenciado por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular. 1. O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura, nos cargos ou funes previstas neste artigo ou de licena superior a cento e vinte dias. 2. Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para preench-la se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato. 3. Na hiptese do inciso I deste artigo, o Deputado pode optar pela remunerao do mandato.

    Seo V Das Comisses

    Art. 36. A Assemblia Legislativa ter comisses permanentes e temporrias, constitudas na forma do respectivo regimento ou ato legislativo de sua criao. 1. Na constituio da Mesa Diretora e de cada Comisso, assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares com participao na Assemblia Legislativa. 2. s comisses, em relao matria de sua competncia, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competncia do Plenrio, salvo recurso de um tero dos membros da Assemblia Legislativa; II - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas; III - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado; IV - apreciar programas de obras, planos estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer. 3. As comisses parlamentares de inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no regimento interno da Casa, sero criadas a requerimento de um tero dos membros da Assemblia Legislativa, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico para que este se pronuncie sobre a responsabilidade civil ou criminal dos envolvidos, no prazo de trinta dias, sob pena de responsabilidade. (Adin 132-9 Inconstitucional a expresso: no prazo de trinta dias, sob pena de responsabilidade Acrdo: DJ 30.05.2003) Seo VI

    Do Processo Legislativo Art. 37. O processo legislativo compreende a elaborao de: I - emendas Constituio; II - leis complementares; III - leis ordinrias; IV - leis delegadas;

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    V - decretos legislativos; VI - resolues. Pargrafo nico. Lei Complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das leis, bem como sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    Subseo I Da Emenda Constituio

    Art. 38. A Constituio pode ser emendada mediante proposta: I - de um tero, no mnimo, dos membros da Assemblia Legislativa; II - do Governador do Estado; III - de mais da metade das Cmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros. 1. A Constituio no pode ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio. 2. A proposta ser discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, dois teros dos votos dos membros da Assemblia Legislativa. 3. A emenda Constituio ser promulgada pela Mesa Diretora da Assemblia Legislativa com o respectivo nmero de ordem. 4. A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

    Subseo II Das Leis

    Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Assemblia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justia, ao Tribunal de Contas, ao Ministrio Pblico, Defensoria Pblica e aos cidados, na forma prevista nesta Constituio. (NR dada pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Assemblia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justia, ao Ministrio Pblico e aos cidados, na forma prevista nesta Constituio.

    1. So de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que: I - fixem, organizem ou alterem os efetivos da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, observadas as diretrizes estabelecidas na legislao federal; (NR dada pela EC n 06, de 22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996)

    Redao anterior: I - fixem, organizem ou alterem os efetivos da Polcia Militar, observadas as diretrizes estabelecidas na legislao federal;

    II - disponham sobre: a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de sua remunerao; b) servidores pblicos do Estado, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferncia de militares para a inatividade;

    c) organizao do Ministrio Pblico, sem prejuzo das atribuies contidas nesta Constituio, e da Defensoria Pblica; (Revogado pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    d) criao, estruturao e atribuio das Secretarias de Estado e rgos do Poder Executivo. 2. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentao Assemblia Legislativa de projeto de lei subscrito por, no mnimo, trs por cento do eleitorado do Estado, distribudo, no mnimo, em vinte e cinco por cento dos Municpios. Art. 40. No admitido aumento de despesa prevista: I - em projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Estado, ressalvado o disposto no art. 166, 3 e 4 da Constituio Federal; II - em projetos sobre organizao dos servios administrativos da Assemblia Legislativa, dos Tribunais, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica. (NR dada pela EC n 43, de 14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: II em projetos sobre organizao dos servios administrativos da Assemblia Legislativa, dos Tribunais e do Ministrio Pblico.

    Art. 41. O Governador do Estado pode solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua iniciativa. 1. Se, no caso deste artigo, a Assemblia Legislativa no se manifestar sobre a proposio em at quarenta e cinco dias, esta dever ser includa na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos para que se ultime a votao. 2. Os prazos de que trata o pargrafo anterior no decorrem nos perodos de recesso da Assemblia Legislativa, nem se aplicam aos projetos de cdigo. Art. 42. O projeto de lei, se aprovado, ser enviado ao Governador do Estado, que, aquiescendo, o sancionar.

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    1. Se o Governador do Estado considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oito horas, os motivos do veto ao Presidente da Assemblia Legislativa. 2. O veto parcial dever abranger o texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea. 3. Decorrido o prazo de quinze dias teis, o silncio do Governador importar sano. 4. O veto ser apreciado no prazo de 30 (trinta) dias, a contar de sua leitura em plenrio, s podendo ser rejeitado pelo voto nominal da maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa. (NR dada pela EC n 45, de 18/10/2006 D.O.E. n 655, de 12/12/2006)

    Redao anterior: 4. O veto ser apreciado no prazo de trinta dias, a contar de sua leitura em plenrio, em escrutnio secreto, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa.

    5. Se o veto for rejeitado, ser o projeto enviado, para promulgao ao Governador. 6. Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na Ordem do Dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua votao final. 7. Se nas hipteses dos 3 e 5, a lei no for promulgada pelo Governador, no prazo de quarenta e oito horas, o Presidente da Assemblia Legislativa a promulgar, e se este no o fizer em igual prazo, caber ao primeiro Vice-Presidente faz-lo. Art. 43. A matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder constituir objeto de novo projeto na mesma sesso legislativa mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa. Art. 44. As leis complementares sero aprovadas pela maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa e recebero numerao distinta das leis ordinrias. Art. 45. As leis delegadas sero elaboradas pelo Governador do Estado, que dever solicitar delegao da Assemblia Legislativa. 1. No sero objeto de delegao os atos de competncia exclusiva da Assemblia Legislativa, a matria reservada lei complementar, nem a legislao sobre planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramento. 2. A delegao ao Governador do Estado ter forma de resoluo da Assemblia Legislativa, que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio. 3. Se a resoluo determinar apreciao do projeto pela Assemblia Legislativa, esta a far em votao nica, vedada qualquer emenda.

    Seo VII Da Fiscalizao Financeira e Oramentria

    Subseo I Disposies Preliminares

    Art. 46. A fiscalizao contbil, financeira e oramentria, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e publicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pela Assemblia Legislativa, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder e do Ministrio Pblico do Estado. Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou entidade pblica que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria. Art. 47. A Comisso permanente a que se refere o art. 135, 1 desta Constituio, diante de indcios de despesas no autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos no programados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamental responsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios. 1. No prestados os esclarecimentos, ou considerados insuficientes, a Comisso solicitar ao Tribunal de Contas do Estado pronunciamento conclusivo sobre a matria, no prazo de trinta dias. 2. Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comisso, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica, propor Assemblia Legislativa sua sustao.

    Subseo II Do Tribunal de Contas do Estado

    Art. 48. O Tribunal de Contas do Estado, rgo auxiliar do Poder Legislativo, integrado por sete Conselheiros, tem sede na Capital, quadro prprio de pessoal e jurisdio em todo o territrio estadual, exercendo, no que couber, as atribuies previstas no art. 96 da Constituio Federal. 1. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado sero nomeados dentre brasileiros que satisfaam os seguintes requisitos:

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    I mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; (Adin 793-9. A redao dada ao inciso I do 1 do art. 48, pela Emenda Constitucional n 3/92, foi considerada inconstitucional, restaurando-se o texto original em deciso do STF - Acrdo: DJ 16/05/97)

    Inconstitucional: I mais de trinta e cinco anos de idade; (Redao dada pela EC n 3, de 23/09/1992 D.O.E. n 2627, de 29/09/1992)

    II - idoneidade moral e reputao ilibada; III - notrios conhecimentos jurdicos, contbeis, econmicos e financeiros ou de administrao pblica; IV - mais de dez anos de exerccio de funo pblica ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 2. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado sero escolhidos: I - trs pelo Governador do Estado, com aprovao da Assemblia Legislativa, sendo dois, alternadamente, dentre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidade e merecimento; (NR dada pela EC n 30, 25/02/2003 D.O.E. n 09/04/2003)

    Redao anterior: I dois pelo Governador do Estado, com aprovao da Assemblia Legislativa, sendo um, alternadamente, dentre auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal, indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidade e merecimento;

    II - quatro pela Assemblia Legislativa. (NR dada pela EC n 30, 25/02/2003 D.O.E. n 09/04/2003) Redao anterior: II - cinco pela Assemblia Legislativa.

    3. O provimento do cargo de Conselheiro, em caso de vacncia, observar primeiramente as indicaes previstas no inciso anterior, ocorrendo alternncia para as demais vagas. 4. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos, direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justia, e somente podero aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetivamente por mais de cinco anos. 5. O Auditor, quando em substituio a Conselheiro, ter as mesmas garantias, impedimentos, prerrogativas, vencimentos e vantagens do titular e, quando no exerccio das demais atribuies da judicatura, as de Juizes estaduais de entrncia mais elevada.

    6. Fica assegurada aos ocupantes do Grupo Ocupacional - Atividade de Auditoria, Inspeo e Controle do Tribunal de Contas do Estado isonomia funcional com os ocupantes dos cargos do Grupo Ocupacional - Tributao, Arrecadao e Fiscalizao da Secretaria de Estado da Fazenda. (Adin 105-1/600. Suspensa a eficcia, em medida liminar Acrdo: DJ 11/09/92.)

    Art. 49. O controle externo, a cargo da Assemblia Legislativa, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, do Ministrio Pblico, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico Estadual, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico; III - apreciar, para fins de registro, a legalidade: a) dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta ou indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso. b) das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

    IV - realizar inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Executivo e Judicirio e demais entidades referidas no inciso II, por iniciativa do prprio Tribunal de Contas, da Assemblia Legislativa e de Comisses Tcnicas ou de inqurito, e quando convocado pela Assemblia Legislativa, nas unidades do Poder Legislativo; (NR dada pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de23/08/2001) (Adin 2546-5. Suspensa a eficcia em medida liminar Acrdo: DJ 07.11.2003) Redao anterior: IV - realizar inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio e demais entidades referidas no inciso II, por iniciativa do prprio Tribunal de Contas, da Assemblia Legislativa e de Comisses Tcnicas ou de inqurito;

    V - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pelo Estado, mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres; VI - prestar as informaes solicitadas pela Assemblia Legislativa ou por qualquer de suas Comisses sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, bem como sobre resultados de auditorias e inspees realizadas; VII - aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio pblico; VIII - assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade, sustando, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Assemblia Legislativa.

    IX - remeter Assemblia Legislativa os atos de aposentadoria e penses dos conselheiros e servidores do Tribunal de Contas para fins de apreciao da legalidade, inclusive melhorias posteriores. (Acrescido pela EC n 21, de 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de23/08/2001) (Adin 2546-5 Suspensa a eficcia em medida liminar DJ 07.11.2003)

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    1. No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente pela Assemblia Legislativa, que solicitar de imediato, ao Poder respectivo, as medidas cabveis. 2. Se a Assemblia Legislativa ou o Poder respectivo, no prazo de noventa dias, no efetivar as medidas previstas no pargrafo anterior, o Tribunal decidir a respeito. 3. As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo. 4. O Tribunal de Contas do Estado encaminhar Assemblia Legislativa, trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades. 5. Em consonncia com o artigo 46 desta Constituio, o Tribunal de Contas do Estado apresentar Assemblia Legislativa, at o dia 31 de agosto de cada ano, o plano de ao anual de controle externo para o exerccio seguinte, que sobre ele deliberar antes do encerramento da sesso legislativa. (Acrescido pela Emenda Constitucional n 67, de 10/11/2009 D.O.E. n 1371, de 19/11/2009) Art. 50. Ao Tribunal de Contas do Estado assegurada autonomia financeira e administrativa, podendo propor ao Poder Legislativo a criao e extino dos seus cargos, alterao da organizao e dos servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas e ttulos. Art. 51. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de : I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos do Estado; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao estadual, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado; IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional. 1. Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, daro cincia ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidria. 2. Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas do Estado. Art. 52. O prazo para prestao de contas anuais dos ordenadores de despesas, bem como dos rgos da administrao direta e indireta, ser de: a) at trinta e um de maro do ano subseqente, para os rgos da administrao direta, autarquias, fundaes e demais entidades institudas ou mantidas pelo Poder Pblico; b) at trinta e um de maio do ano subseqente, para as empresas e sociedades de economia mista. 1. O Tribunal de Contas do Estado prestar suas contas anualmente Assemblia Legislativa, dentro do prazo previsto na alnea a deste artigo. 2. A Comisso permanente a que se refere o art. 135, 1 desta Constituio, apreciar as contas do Tribunal de Contas do Estado, mediante parecer que ser levado apreciao do plenrio, na forma regimental. 3. Na fiscalizao do Tribunal de Contas do Estado, a Comisso permanente ter os poderes constantes do art. 47, no que couber. 4. O prazo para o Tribunal de Contas promover a citao ou audincia de responsveis arrolados em processo de prestao de contas, ou tomada de contas, ou inspeo, sob a pena de responsabilidade solidria, ser de: (Pargrafo e alneas I, II e II acrescidos pela EC n 21, 03/07/2001 D.O.E. n 4807, de 23/08/2001) I - um ano, no caso de prestao de contas, a contar da entrada do processo no Tribunal; II - cento e oitenta dias, no caso de tomada de contas, contados a partir da expirao dos prazos previstos nas alneas do "caput" deste artigo; III - trinta dias, nos casos de inspeo, a contar da concluso do respectivo relatrio. Art. 53. Os rgos mencionados no artigo anterior apresentaro ao Tribunal de Contas, nos trinta dias subseqentes, balancetes mensais. 1. O Tribunal de Contas do Estado, aps conceder prazo razovel para legalizao, comunicar Assemblia Legislativa, dentro de cinco dias, a relao dos rgos estaduais que no entregarem na data estabelecida os balancetes mensais e a prestao de contas, ficando afastado o titular at a completa regularizao, ocorrendo idntica situao com os Municpios. 2. Se a Assemblia Legislativa, em noventa dias, no deliberar sobre a comunicao, prevalecer a deciso do Tribunal de Contas, que baixar resoluo instruindo os rgos competentes para os impedimentos de que trata o pargrafo anterior.

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    Captulo II Do Poder Executivo

    Seo I Do Governador e do Vice-Governador

    Art. 54. O Poder Executivo exercido pelo Governador do Estado, auxiliado pelos Secretrios de Estado. Art. 55. O Governador e o Vice-Governador do Estado sero eleitos, simultaneamente, e empossados em datas previstas em lei federal. Art. 56. Ser considerado eleito Governador do Estado o candidato que, registrado por partido poltico, tiver a maioria absoluta de votos, no computados os em branco e os nulos. 1. Se nenhum candidato alcanar maioria absoluta na primeira votao, far-se- nova eleio em at vinte dias, aps a proclamao do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados, considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos vlidos. 2. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistncia ou impedimento legal de candidato, convocar-se-, dentre os remanescentes, o de maior votao. 3. Se, na hiptese dos pargrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votao, qualificar-se- o mais idoso. Art. 57. O Governador e o Vice-Governador do Estado tomaro posse em sesso da Assemblia Legislativa, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio, promover o bem geral e desempenhar com lealdade e integridade suas funes. Pargrafo nico. Se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Governador ou o Vice-Governador do Estado, salvo por motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago. Art. 58. Substituir o Governador, no caso de impedimento, e suceder-lhe-, no caso de vaga, o Vice-Governador. Pargrafo nico. O Vice-Governador, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliar o Governador, sempre que por ele convocado para misses especiais. Art. 59. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou de vaga dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio do Poder Executivo o Presidente da Assemblia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justia. Art. 60. Vagando os cargos de Governador e de Vice-Governador do Estado, far-se- eleio at sessenta dias depois de aberta a ltima vaga. 1. Ocorrendo a vacncia nos ltimos 2 (dois) anos de mandato, a eleio para ambos os cargos ser feita 30 (trinta) dias aps a ltima vaga, pela Assemblia Legislativa, em sesso especial, considerando-se eleito quem obtiver a maioria absoluta dos votos de seus membros. (NR dada pela EC n 66, de 08/04/2009 D.O.E. n 1225, de 16/04/2009)

    Redao anterior: 1. Ocorrendo vacncia no ltimo ano do perodo governamental, a eleio para ambos os cargos ser feita pela Assemblia Legislativa at quinze dias aps aberta a ltima vaga com aprovao da maioria absoluta de seus membros.

    2. Em qualquer dos casos, os eleitos devero completar o perodo de seus antecessores. Art. 61. O Governador e o Vice-Governador devero residir na Capital do Estado, onde exercero suas funes. 1 - O Governador no poder ausentar-se do Estado por mais de quinze dias consecutivos, nem do territrio nacional por qualquer prazo, sem prvia autorizao da Assemblia Legislativa, sob pena de perda do cargo. (Adin 743-2. Inconstitucional a expresso: nem do territrio nacional por qualquer prazo. Acrdo: DJ 20/09/2002) 2. O Vice-Governador poder ausentar-se do territrio nacional pelo perodo de at quinze dias consecutivos, mediante comunicao Assemblia Legislativa, devendo ter prvia autorizao, sob pena de perda do mandato, se pretender ausentar-se por maior perodo. 3. A renncia do Governador tornar-se- efetiva com o recebimento da respectiva mensagem pela Assemblia Legislativa. Art. 62. Tratando-se de viagem oficial, o Governador, no prazo de quinze dias, a partir da data do retorno, dever enviar Assemblia Legislativa relatrio circunstanciado sobre o resultado da viagem. Art. 63. Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na administrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e observadas as disposies desta Constituio. Pargrafo nico. No perder o mandato o Governador quando decretar a Justia Eleitoral ou quando sofrer condenao criminal, enquanto no transitado o respectivo processo. (Acrescido pela EC n 64, de 18/11/2008 D.O.E. n 1126, de 19/11/2008)

    http://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266518&codigoClasse=504&numero=743&siglaRecurso=&classe=ADIhttp://www.stf.gov.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=266518&codigoClasse=504&numero=743&siglaRecurso=&classe=ADI

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    Art. 64. Lei definir concesso de penso para os ex-Governadores do Estado de Rondnia, estendendo-se o benefcio aos ex-Governadores do Territrio Federal de Rondnia.

    Seo II

    Das Atribuies do Governador do Estado Art. 65. Compete privativamente ao Governador do Estado: I - representar o Estado perante o Governo da Unio e as Unidades da Federao, bem como em suas relaes jurdicas, polticas e administrativas, exercendo com o auxlio dos Secretrios de Estado a direo superior da administrao estadual; II - nomear e exonerar: a) os Secretrios de Estado; b) os dirigentes de empresas de economia mista e autarquias; III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Constituio; IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis; V - expedir decretos e regulamentos para a fiel execuo das leis; VI - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VII - dispor sobre a organizao e o funcionamento da administrao do Estado na forma da lei; VIII - decretar e executar a interveno nos Municpios, nomeando o interventor; IX - remeter mensagens e plano de governo Assemblia Legislativa, por ocasio da abertura da sesso legislativa, expondo a situao dos negcios do Estado e solicitando as providncias que julgar necessrias; X - nomear e destituir o Procurador-Geral do Estado; (NR dada pela EC n 43, de14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006)

    Redao anterior: X - nomear e destituir o Chefe da Defensoria Pblica e o Procurador-Geral do Estado; XI nomear os Desembargadores, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e o Defensor Pblico-Geral, na forma prevista nesta Constituio; (NR dada pela EC n 80, de22/08/2012 DO-e-ALE/RO n 050, de 23/08/2012)

    Redao anterior: XI - nomear os Desembargadores, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, o Procurador-Geral de Justia e o Defensor Pblico-Geral, na forma prevista nesta Constituio; (Redao dada pela EC n 43, de14/06/2006 D.O.E. n 562, de 25/07/2006) Redao anterior: XI - nomear os Desembargadores, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, na forma prevista nesta Constituio;

    XII - exercer o comando supremo da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, nomear e exonerar seu Comandante Geral e promover seus oficiais; (NR dada pela EC n 6, de22/04/1996 D.O.E. n 3498, de 29/04/1996)

    Redao anterior: XII - exercer o comando supremo da Polcia Militar, nomear e exonerar seu Comandante-Geral e promover seus oficiais;

    XIII - enviar Assemblia Legislativa o plano plurianual de investimentos, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstas nesta Constituio; XIV - prestar, anualmente, Assemblia Legislativa, dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa, as contas relativas ao exerccio anterior, importando crime de responsabilidade o seu descumprimento; XV - prover e extinguir os cargos pblicos estaduais, na forma da lei; XVI - exercer outras atribuies previstas nesta Constituio; XVII - sancionar as leis delegadas; XVIII - exercer a titularidade da iniciativa das leis previstas no art. 39, 1 desta Constituio; XIX - prestar por escrito, em seu prprio nome ou de seus auxiliares, as informaes solicitadas pelos Poderes Legislativo e Judicirio, no prazo de dez dias, salvo se outro for determinado por lei federal, importando crime de responsabilidade o no-atendimento ou recusa. Pargrafo nico. O Governador do Estado poder delegar as atribuies mencionadas nos incisos V e XIX, primeira parte, aos Secretrios de Estado, ao Procurador-Geral do Estado, que observaro os limites definidos nas respectivas delegaes.

    Seo III Da Responsabilidade do Governador do Estado

    Art. 66. So crimes de responsabilidade os atos do Governador do Estado que atentarem contra a Constituio Federal, esta Constituio e, especialmente, contra: I - a existncia da Unio, do Estado ou dos Municpios; II - o exerccio dos direitos individuais, sociais e polticos; III - a segurana interna do Pas ou do Estado; IV - a probidade na administrao; V - a lei oramentria; VI - o cumprimento das leis e das decises judiciais. Pargrafo nico. O processo e julgamento, bem como a definio desses crimes, sero estabelecidos em leis especficas.

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    Art. 67. O Governador do Estado, admitida a acusao pelo voto de dois teros dos Deputados, ser submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de Justia, nas infraes penais comuns,