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Dezembro / 2012 - diariodosul.com.br 4 Revestimentos estão em dia com as tendências, utilizando técnicas que permitem estampas diferenciadas, como a de cimento queimado EVOLUÇÃO NA UM SHOW DE CORES Sair do básico e dar espaço para o colorido leva alegria ao ambiente ESTILO PRÓPRIO Objetos pessoais fazem a diferença na hora de decorar IMÓVEL FINANCIADO Opções para todos os perfis de comprador CERÂMICA

Construir & Decorar - Dezembro 2012

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4º Edição

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Dezembro / 2012 - diariodosul.com.br 4

Revestimentos estão em dia com as tendências, utilizando técnicas que permitem estampas

diferenciadas, como a de cimento queimado

Evolução nA

um show de cores

Sair do básico e dar espaço para o colorido leva alegria

ao ambiente

estilo próprio

Objetos pessoais fazem a diferença

na hora de decorar

imóvel financiado

Opções para todos os perfis de comprador

cerâmica

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Dezembro é, sem dúvida, um mês muito especial. O espírito de

Natal toma conta das ruas, das famílias, e a expectativa de um novo ano se desenha na men-te de todos. O que esperar de

2013? Quais os planos, sonhos, mudanças para se realizar neste

novo ano? Estas são perguntas que sempre surgem nesta época, mas, antes de arregaçar as man-

gas pra começar tudo de novo, é justo dar uma paradinha pra

recarregar as energias. Por isso, além de Natal e Ano

Novo, dezembro é o mês de se pensar nas férias, o descanso que

todos merecem. Nos primeiros meses do ano, a revista Cons-

truir & Decorar também vai tirar férias, pra voltar com todo o gás em março, e continuar trazendo muitas novidades e informação

em 2013. Antes de dizer até logo, porém,

a revista está cheia de dicas para deixar sua casa ainda mais linda,

nesta edição de dezembro. O verão já está batendo na porta, e que tal fazer uma decoração que tem tudo a ver com o calor dessa estação, brincando com as cores?

A Construir & Decorar traz dicas de como fazer isso sem exagerar

na dose.Uma boa sugestão, por exem-

plo, é apostar no estilo cada vez mais arrojado e em dia com as

tendências de moda dos revesti-mentos cerâmicos. Também em

sintonia com a época das festas, a seção Meu Projeto traz uma área

de lazer dos sonhos. Ainda, tudo que quem pre-

tende comprar um imóvel deve analisar na hora de buscar um

financiamento, e muito mais dicas e informações sobre o

mercado imobiliário, construção e decoração.

Editorial

PrA gAnhAr EsPAçoQuem tem problema de espaço no imóvel pode solucionar a questão com

uma cama muito prática e nada inconveniente. Isso porque, de noite, ela é espaçosa e confortável, mas de dia não incomoda ninguém. A cama retrátil Camaflage, vendida pela Perfetto, levanta facilmente com sistema de molas para ser camuflada dentro de um armário ou atrás de uma estante. A barra de abertura/fechamento, marcada PUXE, também serve como trava que pro-porciona segurança total. A cama acomoda todo tipo de colchão, e uma cinta de nylon segura os travesseiros e a roupa de cama, ou seja, não precisa ficar fazendo e desfazendo a cama todos os dias.

Para ter muitos momentos de relax sem precisar também de muito tempo, que tal uma coluna de hidro-massagem? A Esquadrimed tem o modelo Aqua 1, da Novellini, que tem funções chuveiro, cascata de água, quatro pontos de hidromassagem e ducha manual. A coluna é prática, de fácil instalação, já que não precisa quebrar nada pra ter ela em casa, e pode ser usada dia-riamente. Ela tem ainda uma trava de temperatura, que impede acidentes, especialmente com as crianças.

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Que tal ter um banco personalizado, com fotos escolhidas por você e ainda por cima ecologicamente correto? Essa é a ideia de um novo produto que está sendo desenvolvido pela Meu puff ecológico. O Banco Cube Perso-nalizado possibilita a aplicação de qualquer foto, imagem ou estampa. O banco é de papelão craft, um material ecologicamente correto e muito resistente. Sua estrutura suporta um peso de até 200 kg. Além disso, trata-se de um produto versátil, que pode ser usado como mesinha de centro ou criado-mudo.

Exclusividade sustentável

Hidromassagem

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Edição e textos: Litiane Klein

Diagramação: Adriano Fernandes da Silva

Comercial: Evanir Ramos, Flávia Coelho,

Giovani Dal-Bó e Jorge Albuquerque

Foto de Capa: Arquivo Ceusa

[email protected] | 48. [email protected] | 48. 3631-5012

pisos e revestimentos:MoDErniDADE, Estilo E PrAticiDADE coM As noviDADEs nA árEA DA cErâMicA

financiamento fAciliDADE PArA toDos

investimento BAirros sE vAloriZAM

coluna mercado noviDADEs EM tuBArão

proteção para imóvel sEguro é iMPortAntE

2206

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sem medo do coloridosAiBA coMo sAir Do nEutro E ousAr coM o uso DAs corEs nA DEcorAção

44estilo próprio oBjEtos PEssoAis E lEMBrAnçAs PoDEM sE intEgrAr nA DEcorAção E fAZEr toDA A DifErEnçA

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setor imobiliário ExPEctAtivAs PArA 2013

iluminação ProDutos PoDErosos

faça você mesmo PrAtElEirAs coM Estilo

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adesivosAlEgriA nAs PArEDEs

home officecriE sEu EsPAço EM cAsA

40 meu projetoEsPAço PArA o lAZEr

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Comprar um imóvel é um desejo cada vez mais possível para grande parte dos brasileiros. Embora o setor imobiliário contabilize valorização das unidades em muitas regiões – inclusive em Santa Catarina – nos últimos anos, uma palavra mudou a realidade de quem achou que nunca ia deixar de sonhar com a casa própria: financiamento.

sonhofacilitado

Com as facilidades de obtenção de crédito para a compra de imóveis e a disponibilidade de finan-ciamentos que prometem se encaixar em qual-quer renda, ficou realmente muito mais fácil ad-quirir um imóvel, mas também é preciso cuidado para não assumir um compromisso maior que a possibilidade da família.

Altamir Durli, gerente regional da Área de Cons-trução Civil da Caixa Econômica, aponta que os compradores de imóveis devem analisar desde a construtora, a condição do imóvel, o agente finan-ceiro - e aí entram os custos com juros e manuten-ção de conta junto a este agente -, além dos valores que estão sendo as-sumidos a título de presta-ção, IPTU e condomínio. “Enfim, todos os custos com moradia devem ser considerados para que isto não ultrapasse

o limite da renda que pode ser comprometido com habitação. Nós trabalhamos com o parâmetro de 30% da renda bruta familiar para ser dispendido com moradia”, aconselha.

As opções de linhas de financiamento para quem vai adquirir um imóvel são vastas. “Te-mos disponível linhas de crédito para todo tipo de imóvel, comercial, residencial e também industrial”, salienta Altamir. Hoje, a maior demanda tem ocorrido pelos empréstimos oferecidos através do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que é inclusive apontado como um dos fatores do boom imobiliário no País.

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Minha Casa, Minha VidaO programa MCMV tem limite de renda familiar

de R$ 5.000,00, e o valor do imóvel varia conforme o número de habitantes do local. Os valores foram reajustados recentemente, de acordo com as cinco classificações de municípios e regiões metropoli-tanas por número de habitantes. O teto de R$ 170 mil, válido para o Distrito Federal e regiões metro-

politanas de São Paulo e Rio de Janeiro, foi corrigi-do para R$ 190 mil. Os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, que tinham teto de R$ 150 mil, passam para R$ 170 mil; de 250 mil pessoas em diante, de R$ 130 mil para R$ 145 mil; com po-pulação acima de 50 mil habitantes, o teto passa de R$ 100 mil para 115 mil; e nos demais municí-pios, o valor aumenta de R$ 80 mil para R$ 90 mil.

O programa Minha Casa Minha Vida pode fi-nanciar até 100% do imóvel, porém depende da capacidade de pagamento do beneficiário. Os ju-ros do MCMV são de 5% a.a. para renda até R$ 2.350,00, 6% a.a. para renda entre R$ 2.350,00

até R$ 3.100,00 e 7,16% a.a. para renda até R$ 5.000,00. “Se o comprador tiver mais de 36

meses de vinculo com o FGTS, estas taxas são reduzidas em 0,5% a.a. O prazo má-

ximo é de 360 meses, e só podem ser financiados imóveis novos”, detalha o gerente regional.

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Quem pretende adquirir um imóvel que não se encaixa nas regras do Minha Casa, Mi-nha Vida não fica sem opções. A Caixa ofere-ce o financiamento através do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos), que financia imóveis com recursos oriundos da poupança e não há limite para financiamento, renda ou valor do imóvel. “Neste caso todos os imóveis residenciais com valor de avaliação até R$ 500.000,00 se enquadram dentro do SFH - Sistema Financeiro de Habitação”, diz Altamir.

Para quem vai comprar um imóvel novo, as próprias construtoras oferecem opções para o financiamento. Na Construtora Rodrigues, por exemplo, o cliente pode financiar direto pela empresa, com uma entrada, e o restante parcelar com reajuste mensal pelo CUB (Custo

Unitário Básico). “Se o cliente preferir tam-bém pode parcelar pelo CUB através da cons-trutora e na entrega das chaves financiar atra-vés de alguma instituição financeira de sua preferência. Em média as vendas são feitas direto pela construtora, pois os juros são mais baixos”, afirma Simone Rodrigues, corretora de imóveis.

A Athena Construções oferece diversas con-dições de pagamento, que variam de acordo com cada produto. Elas vão desde financiamen-to bancário com linhas de crédito subsidiadas pelo Governo Federal, como o MCMV, recursos do FGTS, financiamento através do SBPE, bem como financiamento direto com a construtora, com correções pela variação do CUB durante a fase de construção, e IGP-M + juros após a entre-ga das chaves.

Múltiplas escolhas

A garantia que a instituição que concede um financiamento tem é o próprio imóvel que está sendo adquirido, que pode ser retomado caso a dívida não seja paga. Por isso, a facilidade para obter o financiamento. Na Caixa, os documentos necessários do cliente são apenas identidade, CPF, comprovante de renda, comprovante de residên-cia e prova de estado civil.

Facilidades

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Mercadoconstruir & DEcorArlitiAnE KlEin

De acordo com Juarez, a construtora, que recentemente promoveu evento de assinatura de contratos do Residen-cial Clube Mar Grosso, em Laguna, tem como próximo alvo Tubarão. “Já temos áreas prospectadas e estamos desen-volvendo projetos que serão lançados em 2013”, revela. Um deles é um residencial direcionado para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, com 300 unidades e investimento de R$ 18 milhões. Outro empreendimento terá como público a faixa 2 do MCMV, 160 unidades e in-vestimento de R$ 15 milhões.

Reconhecimento O engenheiro civil Valdir Volpa-to, de Braço do Norte, recebeu o prêmio Profissional Area-TB (Associação Regional de Enge-nheiros e Arquitetos Vale do Rio Tubarão), oferecido pela entida-de para o associado mais vota-do pelos colegas, via internet. Valdir recebeu o prêmio das mãos do presidente da Area-TB, Thomaz Londero Moojen.

A CasaAlta Construções, construtora com sede no Paraná e que tem forte participação em São Paulo, deve apostar cada vez mais no mer-cado catarinense e, muito em breve, vai lançar empreendimentos em Tubarão. As palavras são do diretor da empresa, Juarez Weick, que afir-ma, demonstrando a importância do estado ca-tarinense para a empresa: “Hoje eu atuo em três Estados no Brasil - aquele que nasci, o que moro atualmente e aquele que vou morar em breve, que é Santa Catarina”.

Missão cumpridaOs proprietários do Residencial Blue Moon, no centro de Tubarão, já estão com as chaves nas mãos. No dia 23 de novembro a Planen Construções e a Imo-biliária Vendelar celebraram a finalização do empreendimento, com solenidade de entrega das chaves e coquetel. Na foto, o diretor da Vendelar, Fernando Matos, e os diretores da Planen, Luiz Antonio de Oliveira e Juliano Sorato Colombi.

DE olho nA ciDADE AZul

no corAção DA ciDADE

invEstiMEnto EM sc

Tubarão terá um novo empreendimento, bem no centro da cidade. A cons-trutora Camilo & Ghisi anunciou que vai construir um residencial na Avenida Rodovalho, ao lado da sorveteria Rayto. O Residencial Castro de Patta terá 40 unidades em 11 andares, e área de lazer com salão de festas, espaço fitness, sala de jogos, brinquedoteca e jardins. Os apartamentos estão sendo comercializa-dos pela Imobiliária Radar. “Estamos com uma expectativa grande em relação às vendas, pois o empreendimento fica no coração da cidade, além de ter uma estrutura completa”, pontua Haroldo Fernandes Júnior, diretor da Radar. A previsão de entrega é para junho de 2016.

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MoMEnto DEestabilidade

O mercado imobiliário

tubaronense viveu um momento de

intenso crescimento nos últimos anos.

A expectativa para 2013, porém, é que o segmento atinja uma estabilidade,

ainda com aumento nas vendas, mas de

forma mais gradual.

Um ano no qual o mercado imobi-liário encontrou a estabilidade. Essa é a avaliação do presidente do Sin-duscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil), José Silvio Ghisi so-bre 2012, na região de Tubarão. Para Silvio, a estabilidade do mercado não é sinal de estagnação. “Nós já esperá-vamos isso, pelo fato de que tivemos um momento de intenso crescimen-to, devido a uma demanda reprimi-da, que encontrou vazão em função do Minha Casa, Minha Vida. Agora a tendência é que o mercado se estabi-lize, ficando num patamar normal”, pontua.

Conforme o Sinduscon, em 2012 o

mercado teve uma leve queda, tam-bém já esperada, e deve ter um cres-cimento de cerca de 3% em 2013. “O investimento que calculamos do setor da construção civil na região é de R$ 120 milhões, com a geração de 3 a 5 mil empregos diretos”, aponta Silvio.

De acordo com ele, além de Tuba-rão, algumas cidades da região têm apresentado um desenvolvimento no segmento de imóveis. Laguna, Braço do Norte e Orleans são algumas delas.

Muitos empreendimentos na Cida-de Azul têm se concretizado em fun-ção do programa Minha Casa, Minha Vida, o que tem feito com que os lotea-mentos sejam destaque no município.

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Bolha imobiliária O boom imobiliário não é uma exclusividade

de Santa Catarina – ele ocorreu em todo o País. A valorização dos imóveis e o aumento da cons-trução de novos empreendimentos fez com que alguns analistas de mercados se preocupassem com a possibilidade de uma bolha imobiliária.

As bolhas imobiliárias são subidas insusten-táveis de preços no mercado de imóveis, sem

base real na demanda dos compradores. Com esta preocupação, a Fundação Getúlio Vargas realizou um estudo para saber se a

subida expressiva dos preços de imóveis esta-riam ocorrendo pela especulação no setor. O estudo, porém, apontou que não há indí-

cios da formação de bolha imobiliária.

Caixa aponta crescimento

Os dados de contratação de financiamentos de imóveis pela Caixa Econômica Federal apon-tam que as vendas do segmento vêm crescendo

ano a ano. Apenas em Tubarão, a quantidade de contratos de financiamento teve um cresci-mento de 16% de 2010 para 2011, saltando de

486 financiamentos contratados em 2010 para 580 no ano seguinte. Em 2012, o dado acumulado até setembro mostra que foram contratados 357

financiamentos imobiliários através da Caixa. Os valores também têm aumentado. Em 2009 o valor de financiamento contratado foi de cerca

de R$ 28 milhões. Em 2012, apenas até setembro, esse número já foi quase 40% maior, atingindo

mais de R$ 44 milhões. Ao longo dos anos, o número tem apresentado aumento. Em 2010, ele atingiu R$ 43 milhões, e em 2011, o total anual foi

de aproximadamente R$ 54 milhões. Os dados são correspondes a financiamentos tomados em

todas as modalidades oferecidas.

O problemada mão de obra

Conforme o presidente do Sinduscon, um dos mais graves problemas enfrenta-dos hoje pelo setor de construção civil é a falta de mão de obra qualificada. “Temos um gargalo nessa área, e isso pode se tornar um problema cada vez maior, em função da construção da ponte da Cabe-çuda, em Laguna, que vai demandar mui-tos trabalhadores do setor de construção na região, aumentando nosso problema”, observa Silvio.

Para atenuar essa dificuldade, o Sin-duscon buscou a parceria de entidades como a Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), o Sesi e o Senai, para a promoção de cursos de qualificação para os trabalhadores. “Está sendo construída uma escola voltada para capacitação na área de construção civil em Capivari de Baixo, que será também utilizada pela população de Tubarão. A escola deve estar em funcionamento em julho de 2013”, salienta Silvio.

Além disso, o Sinduscon, em parceria com a Fiesc, oferece cursos em ônibus equipados para este fim, nos canteiros de obras das empresas. Já ocorreram cursos como a capacitação em Saúde e Seguran-ça do Trabalho (SST) e a qualificação para operadores de elevadores de obra.

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Humaitá de Cima, Monte Castelo, Recife e Oficinas. Estas são apenas algumas das regiões que vêm se valorizando em Tubarão, devido a empreenadimentos imobiliários, que estão saindo das áreas mais centrais e buscando novos bairros.

expandindo

o focoSe o programa Minha Casa, Minha Vida trouxe

a Tubarão um aquecimento sem precedentes no setor imobiliário, ele também vem contribuindo para uma mudança na cidade – a valorização de regiões mais afastadas do centro. Devido à construção de novos empreendimentos, muitos financiados através do programa, bairros vêm se desenvolvendo, o que faz com que o foco de in-vestimentos se expanda, não ficando apenas nas regiões centrais da cidade.

Para o Sinduscon, os empreendimentos da linha de loteamentos vêm trazendo muito de-senvolvimento em locais mais afastados da ci-dade. Um exemplo é o bairro Monte Castelo, no qual recentemente foi iniciado um loteamen-to. Para a entidade, isso trará um crescimento

muito grande nessa região, que vai se valorizar bastante. O empreendimento é voltado para o programa Minha Casa, Minha Vida.

Ana Paula Bitencourt, gerente da Imobiliá-ria Siga, o bairro Recife também deve se desen-volver bastante, com novos empreendimentos, devido às obras que modificam o trânsito na Avenida Pedro Zapelini.

O bairro de Oficinas também é uma região que é apontada como um vetor de crescimen-to, tanto em decorrência das obras na Avenida de Pedro Zapelini, que melhoraram o tráfego na região, quanto pela estrutura do local, que vem melhorando cada vez mais. Dessa forma, a região vem sendo mais procurada pelos com-pradores de imóveis.

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Foto: Lougans Duarte

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Um exemplo de como um empreendimen-to imobiliário pode levar desenvolvimento a um bairro é o Parque das Palmeiras, lote-amento com 447 lotes em Humaitá de Cima, próximo à BR-101. “O terreno nos foi ofere-cido com um projeto de loteamento pronto e aprovado, e nós apostamos na ideia”, conta o superintendente da Tubarão Empreendi-

mentos, Jaime Andrade Ramos. Segundo ele, um dos fatores que influen-

ciou a aposta da empresa foi a duplicação da BR-101, que já estava prevista para a região. “O bairro é um elo de ligação com o Centro da cidade, e o empreendimento vai valorizar o lo-cal”, acredita. Uma mostra do sucesso é que ape-nas 22 unidades ainda estão à venda.

Com novos empreendimentos imobiliários, o comércio se amplia no bairro, outros investimentos são atraídos para a região e todos ganham - moradores e empresas. Os imóveis também acabam por se valorizar, quando o bairro cresce.

Valorização

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A entrega oficial do Parque das Palmeiras ocorreu em novembro, quando também foram concluídos itens de lazer para a comunidade do local - duas praças e um bosque. A localização das praças possibilita o uso pelos moradores do Parque das Palmeiras e dos edifícios construídos pela Habitare Participações, também no bairro.

“A implantação destas praças estava previs-ta desde o lançamento do Parque das Palmei-ras. Será uma área de lazer que toda a comuni-dade poderá utilizar”, explica Jaime. São duas praças, uma localizada ao lado do residencial Vila Ravenna e outra na extrema do loteamen-to, e um bosque. “Pensamos em oferecer uma estrutura que a família possa usufruir”, diz Ra-mos.

Tanto as praças como o bosque possuem playground para as crianças com escorrega-dor, balanço, gangorra e gira-gira. Na praça maior, que fica na parte de trás do loteamento, há ainda um campo de futebol. O bosque tem também duas pequenas churrasqueiras e to-dos os três espaços possuem pequenas mesas e bancos. A praça maior e o bosque são ligados por uma pista de caminhada de 800 metros ida e volta ao marco inicial e, entre os dois locais, há ainda um deck com bancos. “Sabemos que um empreendimento desse porte leva muito desenvolvimento ao local onde se instala. Mui-tos vezes, o bairro, aliás, acaba ficando conhe-cido pelo empreendimento”, observa Jaime.

Desenvolvimento quegera desenvolvimento

Jaime Ramos fala aos moradores do Parque em

evento de entrega de área de lazer, como praças e bosque

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Seguro é indispensável para que o investimento em uma propriedade não seja perdido. No caso dos condomínios residenciais, ele é uma obrigatoriedade que deve ser observada pelo síndico.

iMóvElprotegido

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Quem adquire um imóvel não quer imaginar que ele pode pegar fogo, ser danificado por tem-pestades ou sofrer um roubo. No entanto, tudo isso é uma realidade. Uma infinidade de coisas que ninguém deseja, mas mesmo assim são pos-síveis, podem fazer com que o proprietário agra-deça em muito ter se lembrado de contratar um seguro para o seu bem.

Ao contrário do que se pode pensar, o segu-ro de imóvel não tem um custo alto, mas pode representar um benefício muito grande. O valor do seguro varia conforme o tamanho do imóvel, seu valor de mercado e os bens que o cliente pre-tende segurar. “Como exemplo, podemos citar que para um imóvel residencial tipo apartamen-to avaliado em aproximadamente R$ 200.000,00, aqui em Tubarão, um seguro em valores media-nos custaria aproximadamente R$ 120,00 pelo prazo de 12 meses”, coloca Elisabete de Souza, sócia da Elisabete Corretora de Seguros.

Os valores, porém, são diferentes, e os fatores que influenciam o preço são o tipo de constru-

ção - casa, casa geminada, apartamento -, bem como o tipo de uso do imóvel. Uma casa de ve-raneio tem um custo um pouco maior, e o apar-tamento apresenta o menor entre os imóveis. Outra variação é para o seguro empresarial, sa-las comerciais térreas e condominiais, galpões e parques industriais.

São várias as coberturas que o cliente pode contratar, do imóvel e dos bens móveis, mas as principais são os danos causados por incên-dios, queda de raios, tumultos, danos elétricos, quebra de vidros, mármores e granitos, roubo ou furto qualificado do conteúdo, vendaval, fu-racão, ciclone, tornado, granizo, queda de aero-naves e fumaça. Além disso, o cliente conta com assistência 24 horas, e o que é chamado de Res-ponsabilidade Civil Familiar, que protege contra diversos danos. “A Responsabilidade Civil Fami-liar cobre casos como o vaso de flores que cai da janela do prédio e atinge um carro lá embaixo, ou a antena de TV que voa e cai sobre o carro do vizinho”, exemplifica Elisabete.

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O seguro de imóveis cobre prédios, conteúdos, mercadorias, vidros, antenas, anúncios luminosos, lucros cessantes, despesas fixas, despesas com aluguel, mas o principal é a recomposição do bem. Se a casa pegar fogo, o seguro indenizará até o valor da importância segurada - se foi contratado R$ 200.000,00 e a casa foi totalmente destruída o seguro pagará R$ 200.000,00. Se o dano foi parcial, o seguro cobre o valor equivalente para reconstruir o que foi danificado. Estão cobertos também os danos elétricos, os danos decorrente de furto e roubo, entre outros e o cliente pode ainda contratar a assistência 24 horas, que cobrirá, por exemplo, a troca da fechadura caso o segurado perca a chave de casa, por exemplo.

O que é coberto pelo seguro

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Importante para todas as propriedadesPara os investidores, o seguro, além

de proteger o patrimônio, não precisa ser pago pelo proprietário do imóvel. De acordo com Elisabete, a lei dá a possibi-lidade de transferir a responsabilidade do pagamento do seguro para o locatá-rio. “Assim a pessoa garante o seu inves-timento sem ter que pagar por isso, pois quem arcará com a despesa será o seu inquilino.”

No caso de pessoas que têm um se-gundo imóvel para veraneio, além dos

danos normais inerentes a qualquer imóvel, é preciso considerar que o lo-cal ficará fechado por um bom tempo, ou seja, ter seguro contra furto ou rou-bo qualificado é garantir que os bens serão repostos nesses casos. “Além disso, quando se fala de imóvel de praia há que se lembrar que muitas vezes ocorrem vendavais que acabam danificando o telhado ou as janelas das casas e apartamentos”, ressalta Elisabete.

Obrigatoriedadepara os condomínios

No caso dos condomínios residenciais, o seguro, mais do que uma necessidade, é uma obrigação. “Tanto a Lei 4.591/64, que é a Lei de Condomínios, quanto a Lei 10.406/2002, que é o Código Civil, obrigam o síndico a realizar o seguro da edificação, sob pena de ser responsabilizado no caso de dano, ou seja, inexistindo seguro, os proprietários poderão cobrar do síndico o valor dos seus prejuízos”, revela Elisabete.

Dessa forma, a contratação deste seguro não necessita nem sequer de aprovação em assembleia de condôminos, já que é uma obrigação legal e não uma faculdade do síndico em contratar ou não o seguro da edificação.

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Diferencial. Esta é a palavra que define o que os pisos e revestimentos escolhidos para o imóvel podem fazer por ele. As opções são cada vez mais diversas e os revestimentos cerâmicos têm se destacado nessa área, pois oferecem re-sistência, facilidade na hora da limpeza e dura-bilidade. Além disso, as empresas apresentam produtos inovadores e têm uma ampla gama de opções para a casa ficar linda. Para 2013, algu-mas tendências já demonstram que as novida-des que vêm por aí estão prontas para agradar todos os gostos.

A arquiteta Fernanda Marcos Leandro Viei-ra, da Ceusa Revestimentos Cerâmicos, afirma que as tendências da moda, arquitetura e deco-ração estão sendo levadas às cerâmicas, para oferecer produtos diferenciados, com valor agregado e mais possibilidades de uso. “Dessa forma, os revestimentos cerâmicos, que antes

eram utilizados mais para as áreas molhadas, estão ganhando espaço na casa, estando pre-sentes na sala, quartos, em painéis de fachada, en-fim, os usos estão bastante diversificados”, opina.

Isso não quer dizer que o tradicional tenha perdido seu espaço, como informa Fernanda. “Temos uma grande procura pelos revestimen-tos mais neutros, até porque existe uma ten-dência de que, em decoração, menos é mais. No entanto, também temos uma busca por dife-rencial, e muitas vezes pode-se usar um revesti-mento neutro, mas com algum detalhe que faça toda a diferença”, enfatiza.

Uma das fortes tendências, segundo a arqui-teta, são os amadeirados e o cimento queimado. “Estamos trabalhando pra trazer esse último material para a cerâmica. Também são fortes tendência no momento os ladrilhos retrô, que têm sido bem procurados”, comenta.

a cerâmica Originalidade, beleza, sofisticação e qualidade são palavras que margeiam as

novidades das empresas na área de pisos e revestimentos cerâmicos, que deixaram há muito tempo de ficar somente no chão e estão presentes na casa toda.

Está coM tuDo

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Diferentes possibilidades

A Itagres lançou a coleção Full HD Itagres, que utiliza sistema de impressão, totalmente digital, proporcionando aos revestimentos infinitas possibilidades de design e ofere-cendo aos ambientes mais naturalidade e sofisticação.

Inspirada na natureza, os produtos da coleção manifestam com mais realidade a beleza natural das pedras, madeiras e mármores, proporcionando revestimentos que deixam os ambientes em sintonia com as tendências de moda e decoração.

O coordenador de design e portfólio da Eliane, Sérgio Ruzza, salienta que entre as novidades da empresa está a utilização de tecnologia de decoração das superfícies das placas cerâmicas com jato de tinta (sem con-tato na peça). “Ela permite reproduzir com perfeição a superfície de diversos materiais, com detalhes e efeitos, proporcionando uma sensação visual muito agradável que impressiona até mesmo os profissionais da área”, percebe.

Inovação nos formatos, texturas e cores marcam os produtos da Ceusa, que mantém a linha clean em sintonia com produtos mais ousados

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Mais aconchego com os amadeirados

Sérgio, da Eliane, ressalta que os produtos mais procurados pelos clientes são os de estilo amadeirado, assim como também ocorre

na Ceusa, conforme Fernanda. A tendência se confirma na Itagres, que lançou uma coleção de porcelanatos inspirados nas madei-

ras. Os modelos da linha Wood remetem às madeiras rústicas desgastadas pelo tempo, inspiradas no charme da madeira de demolição, sem agredir o meio ambiente. As vantagens deste

porcelanato em relação à madeira estão na maior resistência, na facilidade de instalação e manutenção, com uma superfície

totalmente impermeável e imune a manchas, além de não propagar fogo. As diversificadas tonalidades da nova

série podem combinar em diferentes ambientes, que vão desde o estilo rústico às composi-

ções mais modernas.

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TendênciasO coordenador de design e portfólio da Eliane, Sérgio Ruzza,

destaca quais são as principais tendências que vão estar presentes em 2013, nos revestimentos e pisos cerâmicos.

Ecoxperience - Luxo naturalOs conceitos de natural e sustentável passam a ser vistos como o

luxo máximo para o consumo, que coexiste em paralelo com a na-tureza. Do comportamento à moda, tudo que é natural passa a ser sofisticado. A fisiologia das plantas e flores gera um novo caminho para designers e artistas, que se utilizam de padrões naturais para

suas novas criações. Nos revestimentos cerâmicos, essa macroten-dência é potencializada pela tecnologia de impressão digital, que

permite traduzir de forma quase perfeita a textura, cores e variação natural de pedras, madeiras e outros elementos materiais. As

cores terrosas e quentes como caramelo, marrom e avermelhados conduzem a cartela de tons dessa macrotendência.

Neutral Shock - Moderação na estéticaO minimalismo assumiu uma nova forma e quebra o paradigma do

choque pelo excesso e pela cor. Os novos radicais são os modera-dos. É o Neutral Shock, o choque pelo neutro e pelo discreto, quase

sem cor. A redefinição do gênero também ganha força com pro-dutos com estética cada vez mais universal, unissex, sem distinção

de feminino e masculino. Na cerâmica, essa macrotendência exalta os produtos com aspecto monocromático, em tons pastel, que vão do off white ao cinza. Superfícies praticamente sem grafismo, que

exploram apenas relevos, cores ou acabamentos diferenciados.

Miximalismo - Costura de raízesNum único planeta, infinitas possibilidades. A grande inspiração vem do mundo culturalmente globalizado. Países de dimensões

continentais, como China e África, e emergentes, como Egito e Turquia, são democratizados pela web e pelos novos mode-los econômicos, misturando e fundindo culturas de múltiplas influências, estilos, valores e ícones. Dessa mistura, nasce um

híbrido global, único e diverso, que toma o lugar de culturas sin-gulares. O “made in” e o handmade ganham força, aproximando

produtos e realidades, o industrial do artesanal. Na cerâmica, esse movimento pode ser observado em estampas e no aspecto arte-

sanal que inspira designers e artistas. Nas cores, os tons fortes e o colorido intenso traduz uma mistura de culturas e figuras. Turquesa,

rosa e amarelo são exemplos dessa rica cartela multicultural.

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AMBiEntEs quE contAM

histórias

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A mesa de jantar foi feita com a madeira da porta da garagem

da antiga casa dos pais, uma lembrança repaginada

Fotos: Lougans Duarte

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Muito mais do que um ambiente bonito e agradável, a casa deve ser um lugar com o jeito do dono. Tendências e moda podem fazer parte de um projeto de decoração, mas os objetos pessoais é que vão contar a história de quem mora no lugar.

Integrar peças de família, coleções, fotos, objetos de valor sentimental, lembranças de viagens ou de pessoas queridas pode fazer toda a diferença na decoração, conferindo indivi-dualidade ao projeto. Para que os objetos pessoais fiquem inte-grados com o projeto arquitetônico do imóvel e componham o ambiente de forma harmônica, porém, é preciso um pouco de criatividade e análise.

Para a arquiteta Silvana Caporal, é preciso primeiro fazer uma avaliação dos objetos, para ver de que forma poderão ser aproveitados. “Tivemos um projeto em que o cliente possuía um carro antigo de sua estima, e queria que de den-tro da área de lazer as pessoas pudessem observá-lo. Solu-cionamos a questão com paredes de vidro”, conta.

Silvana destaca que os objetos pessoais remetem à his-tória de vida da família, à identidade pessoal. Por isso, ob-jetos como fotos devem sim fazer parte da decoração, pois proporcionam um ambiente mais harmônico. “Mas o cui-dado em como integrá-los ao ambiente é extremo. Podem ser usados em forma de painel, porta-retratos ou paredes de quadros”, orienta.

Reaproveitando lembrançasPara deixar a marca pessoal na decoração da casa, vale rein-

ventar peças. Silvana Caporal conta que recentemente teve como cliente um casal que solicitou o aproveitamento de uma porta de garagem antiga, de madeira nobre, como material de demolição. “Usamos a madeira para produzir a mesa de jantar e o painel do home. O resultado ficou ótimo”, lembra.

A cliente, Geani da Silva Miguel, detalha que a porta re-aproveitada é uma lembrança de família. “Eu e meu mari-do reformamos a casa de minha mãe para alugar. Meu pai construiu a casa há mais de vinte anos e utilizou madeiras nobres para fazer as portas, janelas e porta da garagem. Se-gundo meu pai, foi usada a peroba e a canela, madeiras cuja extração é proibida atualmente”, comenta.

Atendendo um pedido do pai, Geani resolveu reaprovei-tar a madeira. “O valor sentimental é mais de meu pai, que se orgulha até hoje de ter utilizado peroba e canela na cons-trução da casa. Ele ficou feliz quando viu os móveis constru-ídos com a madeira que ele comprou há muitos anos. Mi-nha mãe também ficou contente, pois utilizamos madeira da casa dela para decorar o nosso apartamento”, relata.

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As histórias de LailahQuem visita o escritório da arquiteta

Lailah Mota pode perceber traços de sua personalidade e gostos através da decoração do ambiente. A primeira delas é uma relação especial com a família. Afi-nal, muitos dos objetos mais destacados foram herdados da mãe e do pai.

No hall, um baú que foi reformado para compor o ambiente e uma escultu-ra de coruja vieram de uma coleção de família. Gravuras colocadas em moldu-ras foram presentes do pai, que vendia medicamentos. “Ele guardou pra mim essas fotos, que são propagandas an-tigas de remédios. São bonitas e ficam bem na decoração, além de ser uma lembrança”, pontua Lailah.

Outra característica que fica evidente é o gosto por quebra-cabeças. Para trans-formar o hobby em decoração, a arquite-ta transformou os jogos em quadros, que enfeitam as paredes do escritório.

Os souvenirs de viagem também deixam claro que essa é uma das diver-sões preferidas de Lailah. Gravuras trazidas de diversos locais foram trans-formadas em quadros, e uma pequena coleção de lápis, também comprados em viagens, compõe o ambiente.

O hábito de montar quebra-cabeças está claro nas paredes

O baú de família (centro) foi restaurado para compor a decoração

Gravuras trazidas de viagem ficam em exposição no escritório

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Optando por um destaqueObjetos especiais podem ser destacados

na decoração. “Para destacar um objeto, é possível utilizar recursos como iluminação focada, combinação de cores, além de escolher um canto próprio para aquele objeto”, pon-tua Lailah. Na casa dela, a arquiteta optou por criar um espaço para destacar um relógio antigo, encontrado em um ferro-velho e reformado para compor a decoração. Ele foi colocado logo na entrada, sobre uma mesa de madeira, e é acompanhado por alguns objetos especiais – souvenirs de viagem no canto esquerdo e, no direito, um sapatinho do filho da arquiteta, que recebeu um banho de metal, além de um tapete, que foi presente de seu pai.

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A iluminação é um ponto crucial na hora de decorar um ambiente, e pode destacar objetos, deixar uma peça mais aconchegante, ressaltar a beleza dos móveis ou deixar o local mais produtivo, no caso de ambientes que precisam de mais claridade.

luZ Epoder

Linha Artesanal toda feita à mão, utilizando fibra natural de banana, coco e açaí. As arandelas são de cerâmica.

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Fotos: Lougans Duarte

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Existem tipos diferentes de iluminação, que são utilizados para fins di-versos. O fato é que saber dispor desse recurso é fundamental para se ter um projeto harmônico e com os efeitos desejados para cada ambiente.

É o que destaca a gerente da Luz em Foco, Lilian Monteiro. “A ilumina-ção faz toda a diferença no ambiente. Tanto que hoje já existe um profis-sional chamado Light Designer, que cuida apenas dessa parte nos proje-tos de arquitetura e decoração”, pontua.

Lilian ressalta que existem ambientes que necessitam de luminosidade – como a cozinha – e outros que precisam apenas de efeito. “Numa sala de TV, é possível utilizar luz de efeito para tornar o ambiente mais aconche-gante. Além disso, a iluminação direcionada pode destacar quadros, fotos e objetos que o morador quer evidenciar em sua casa”, coloca.

Com muitas opções e beleza de sobra, para todos os estilos, as luminá-rias, abajures, colunas e lustres podem, por si só, ser uma decoração.

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Guardar livros, CDs e DVDs, abrigar utensílios de co-zinha e banheiro, servir de base para objetos de decora-ção, como porta-retrados, esculturas e outros. Essas são algumas das funções que as prateleiras podem exercer em uma casa, o que coloca este móvel nos primeiros lugares quando se fala em funcionalidade. Para quem não tem muito espaço, então, elas são a melhor pedida para manter a casa organizada.

Quem, além disso, procura por uma opção mais eco-nômica para deixar a casa linda, pode fazer prateleiras cheias de estilo com materiais bem em conta – caixotes de madeira.

Veja o passo a passo:

cAixotEs PoDEM virAr prateleirasFuncionais, práticas, baratas e lindas. As prateleiras são um sucesso e servem para abrigar diversos tipos de objetos, além de dar um toque especial na decoração do ambiente.

Na hora de escolher os caixotes, lembre-se que eles devem ser parecidos e ter a mesma altura, para que o móvel fique uniforme

Depois de escolher o material, lixe os caixotes, para tirar farpas e sujeiras. Para esta etapa pode ser utilizada lixa 60

Para deixar o móvel mais bonito, é preciso fazer um fundo para prepará-lo para a pintura. Ele pode ser feito com uma mão de tinta PVA branca. Isso é necessário porque a madeira rústica ab-sorve muita tinta, o que pode deixar a pintura com falhas. Caso a ideia seja utilizar a madeira natural, basta aplicar duas mãos de verniz

Escolha a cor que deseja para sua prateleira, lembrando que ela pode ser bem colorida, caso deseje dar um ar mais divertido ao ambiente, ou mais neutra, caso a necessidade seja de sobrieda-de. Nessa etapa, pinte os caixotes na cor escolhida. Pode ser usada tinta esmalte à base de água, ace-tinado ou brilhante, pois com estes acabamentos não é necessária a aplicação de verniz

Os caixotes podem ser colados para que formem uma única prateleira, ou ser usados separadamen-te, como nichos.

fAçA você MEsMo

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MEu Escritórioé em casa

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Os formatos de home office variam conforme a necessidade de cada um – algumas pessoas precisam apenas de uma base para apoio quando não estão no escritório, outras já optaram defini-tivamente por trabalhar em casa. A ar-quiteta Graziele de Souza destaca que definir este conceito é o primeiro passo para elaborar o projeto de um home of-fice. “O que diferencia uma situação da outra é a integração. Se o cliente dese-ja um ambiente de trabalho exclusivo, é preciso um espaço confortável para que tudo fique no seu devido lugar. Caso seja apenas um ponto de apoio, podemos até integrá-lo a outro am-biente, como uma sala de TV”, pontua.

Tatiani Felisbino Brighenti, também arquiteta, destaca que um espaço bem planejado, com uma bancada para apoiar um notebook e móveis aéreos, para livros e materiais, já criam um ambiente confortável e muito útil para

quem vai trabalhar em casa. “Um deta-lhe importante é que seja um ambien-te arejado e iluminado, de preferência naturalmente”, comenta.

Para a bancada, Tatiani recomenda um material resistente e fácil de man-ter, como MDF formicado, granito, vidro ou madeira. Para livros e mate-riais, uma estante ou móvel aéreo, de-pendendo do espaço. “Esse móvel pode ser fechado com vidro incolor, para ter a visão interna. Também é indispensá-vel uma poltrona ou cadeira confortá-vel”, sublinha.

Graziele pontua que é importante observar o estilo do cliente, suas neces-sidades e seus hábitos. “Se ele gosta de trabalhar com a televisão ligada, não podemos deixar de colocar uma TV no espaço que ele escolheu. Sempre frisa-mos que precisamos identificar, além das necessidades, os hábitos de cada cliente”, conta.

Com o mercado mais exigente e, ao mesmo tempo, com a necessidade cada vez maior dos mais diversos profissionais de ter mais qualidade de vida, podendo resolver questões de trabalho em casa, sem enfrentar trânsito e com mais agilidade, o home office se tornou um componente básico nas casas modernas.

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Escolha de coresPara Tatiani, as cores são impor-

tantes na hora de montar o home office. “Cores alegres darão mais energia para o trabalho, nada mui-to forte, pois pode deixar a pessoa desconcentrada. A dica é usar cores leves, mas é preciso cuida-do para não dar um relaxamento exagerado”, aconselha.

Ela ressalta que a iluminação deve ser em cima da bancada de trabalho, jamais iluminando somente a parte de trás onde a pessoa estará sentada, pois dessa forma fará sombra na bancada. É preciso ainda que a iluminação seja suficiente para leitura. Já a decoração pode ser descontraída, leve, ou bem criativa, dependendo da função do usuário. O uso de cortinas confere privacidade.

Antes de qualquer coisa, porém, conforto é fundamental. “Poltrona e bancada com dimensões corretas e de material adequado, móveis de apoio para todas as necessidades, cada coisa no seu lugar, isso dá ao usuário qualidade de trabalho e produtividade”, conclui Tatiani.

Até mesmo no quarto e na sala de TV pode

ser criado um espaço para um pequeno home office, como mostram os

projetos de Tatiani

Para quem trabalha em casa de forma

permanente, é preciso um espaço

maior, confortável e bem iluminado. Este

escritório foi projetado pela arquiteta Graziele

de Souza

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Um diferencial que dá um ar de modernidade e alegria na casa, sem custar muito caro. Essa é a promessa dos adesivos, que têm sido cada vez mais aplicados na decoração e podem ser utilizados nos mais diversos ambientes.

toquEespecial

Os adesivos podem ser apli-cados em qualquer superfície lisa, limpa e livre de umidade.

Seguindo essa premissa, eles podem ser usados para dar um toque especial e pessoal

na decoração da sala, quartos, e até mesmo do banheiro e da

cozinha. Embora as paredes sejam o local favorito para a aplicação, muitos têm apare-

cido em móveis, que ficam mais divertidos e personaliza-

dos com o uso desse recurso.A combinação fica a cri-

tério do dono da casa, mas, segundo Lucas Lacerda, sócio

e administrador da Bem Co-lar, que vende adesivos para

decoração pela internet, nem sempre é preciso combinar

- o que importa é mudar. “Um adesivo simples pode transformar um ambiente,

deixando-o mais sofisticado, romântico, aconchegante

e diferente. Sempre existe uma parede que está vazia, ou um canto que ninguém percebe. Com os adesivos decorativos você transfor-

ma esses pequenos lugares antes nunca vistos em sua

casa”, opina.

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O grande diferencial dos adesivos é a facilidade que eles pro-porcionam de fazer uma mudança em casa, sem um custo alto. Além disso, dispensa mão de obra, sujeira e obras – o próprio cliente escolhe, compra e aplica. “Para decorar com adesivos não é necessário furar ou quebrar nada, nem passar cola, pois os adesivos chegam prontos para ser aplicados”, afirma Lucas. Ele salienta que os adesivos mais vendidos hoje são os que pos-suem mensagens ou frases, os com elementos da natureza ou formas geográficas, além dos infantis. A Bem Colar faz entregas em todo o País.

Cara nova, com facilidade

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a cafeterias. Preço: R$ 124,90.

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MEuprojeto

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Muito EsPAço para o lazerA área de lazer é o centro de uma casa projetada pela arquiteta Iara Ribeiro, um local no qual, mais que receber os amigos e parentes, a família costuma se reunir, mesmo no dia a dia. Confira os detalhes desse projeto que proporciona muita alegria para os moradores da casa.

As mesas principais são de junco com vidro. No teto, a utilização do

acabamento em gesso com formas geométricas e iluminação em LED dá um

diferencial à decoração, além de colorir o ambiente com o uso da luz azul.

O local ainda conta com telão, atrás do qual a arquiteta optou por um papel de

parede com desenhos psicodélicos.

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Fotos: Lougans Duarte

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O espaço de lazer da casa compreen-de um salão de festas com dois lavabos, uma academia com banheiro, um SPA e uma piscina, que juntos somam uma área de 610m², conforme a arquiteta Iara Ribeiro. “Muitas vezes a família almoça no salão de festas, que é um ambiente que eles aproveitam muito”, conta.

Exatamente por isso, o projeto da casa tinha que prever um espaço de lazer completo, e, ao mesmo tempo, aconchegante e com a cara dos morado-res. Como uma das características da fa-mília é gostar de receber em sua casa, o projeto contemplou um salão de festas com 70 lugares. O espaço é dotado de completa infraestrutura para a realiza-ção de eventos, com churrasqueira, grill e refrigerador de bebidas.

As cristaleiras foram feitas em tons de vermelho brilhante, com o uso de espelhos no fundo, e abrigam

bebidas, taças e copos utilizados no salão.

O salão de festas inclui um espaço com sofás e poltronas confortáveis e home theater, emprestando um ar mais íntimo para momentos de descanso. No ambiente, o tom escuro das poltronas e do sofá é quebrado pelo tapete claro.

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A bancada, em fórmica e couro, é desenhada com corte a laser, em forma de gados em acrílico. “O churrasco é uma das paixões do proprietário da casa, por isso ele nos pediu esse desenho”, conta Iara. Em volta da churrasqueira e do grill, foi utilizada uma cerâmica diferenciada.

A área da piscina é emoldurada com um paredão em painéis de madeira itaúba e eucalipto roliço. Placas de vidro com bicas formam um espelho d’agua

e plantas suspensas foram também colocadas para valorizar ainda mais a ambientação do espaço. A parte externa recebeu ainda decks de madeira

itaúba e cadeiras espreguiçadeiras.

Na área externa do salão, sofás e cadeiras de estampa clara dão um toque de alegria, tornando o ambiente leve e confortável. Um deck de madeira contorna a figueira.

O SPA faz parte do lazer da família, com decoração composta por deck de

madeira e painel vegetal.

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A opção por uma decoração colorida é sinônimo de alegria para a casa, além de mais diferenciação. Pra não ter medo de ousar, algumas dicas são importantes para que as cores não transmitam informações em excesso, nem se choquem e deixem o ambiente carregado.

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Ter coragem de ousar nas cores da decoração pode tornar o imóvel muito mais estiloso e exclusivo. O cuidado é apenas para não exagerar na dose.

Tudo bem que o “clean” é quase uma unanimidade na de-coração de ambientes, mas isso não quer dizer que somente os tons pastel e as cores neutras podem ser usadas. O uso de cores que fogem do básico pode criar um local mais alegre e diferenciado, desde que sejam tomados cuidados para a har-monia do ambiente. Uma dica é utilizar bases neutras – como piso, teto e paredes – e brincar com as cores para valorizar mais o imóvel ou até mesmo criar um composé com texturas e estampas.

Para a arquiteta Helen Costa, o conceito de clean é o que remete a um ambiente limpo, sem adornos e exageros, o que não exclui o uso de cores no projeto. “Para colocar isso em prática podemos usar um conceito de mobiliário com linhas mais retas e sem rebusques, isso nos permite jogar na deco-ração peças com cores”, ensina. Caso o ambiente seja mais permissivo e peça um ar mais alegre, pode-se trabalhar com variação de cores - seja em peças de cerâmica, estofados e uma bela pintura com explosão de cores.

Definição de peças e tons

Na hora de se preparar um ambiente para receber cor é fundamental se ter em mente as peças que se quer ou não que tenham destaque, sejam peças do mobiliário ou decorativas. Caso a intenção seja trabalhar apenas com uma cor predomi-nante, pontua Helen, o interes-sante é que essa cor seja empre-gada nas peças de destaque do ambiente. Essa cor, porém, deve ser acompanhada de tons da sua mesma família, para que as peças tenham uma harmonia e não pareçam estar competindo umas com as outras.

É importante trabalhar com as cores que se complementam, como o roxo e o amarelo, ou o azul, que dialoga bem com diversas cores. “É importan-tíssimo que essas cores não briguem, o que é fácil de notar, pois juntas causam desconforto visual”, detalha.

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O importante é a harmonia

Como destaca a arquiteta Helen Costa, é possí-vel harmonizar estofados com papéis de parede, por exemplo. A dica nesta situação é que se bus-que no estofado um elemento que remeta ao pa-pel de parede e vice-versa. “Se escolho para minha sala uma poltrona de patchwork com predomi-nância da cor laranja, posso colocar na parede de apoio dessa poltrona um papel com tom de azul, pois estas são duas cores que se complementam.”

Assim como no mundo fashion, o mundo da decoração também tem suas tendências. O famoso color block ganhou as passarelas, as ruas e o mundo da decoração nesse último ano e ainda continua em alta. Porém, para 2013, algumas cores ganha-rão mais evidência: são os tons de bordô, madressilva, amarelo cítrico, azul escuro, verde oliva, magenta e o vermelho. “Mas as grandes apostas para os que-ridinhos são o bordô (também nomeada por vinho e burgundy) e o azul escuro. Ambas são cores de peso, que refletem despoja-mento e elegância”, frisa Helen.

Cores que são tendênacia

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