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INFORME COMERCIAL Porto Alegre quarta-feira 5 de agosto de 2015

Construsul ZH 2015

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INFORME COMERCIAL

Porto Alegre

quarta-feira 5 de agosto

de 2015

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Para mais informações consulte seu contato comercial ou envie e-mail para [email protected]

Guia Pulsar | Publicação 28/08

Dia do Cliente | Publicação 15/09

Churrasco | Publicação 18/09

FOTO DE CAPA: ARTE SOBRE FOTO DE PIXABAY.COM

EXPEDIENTE:Encartado regionalmente em ZERO HORA, com distribuição em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Produzido por Diretoria Comercial.Planejamento de produto: Letícia [email protected] de planejamento: Luana MarquesJornalista colaborador: Leonardo Fister – RMT 16.853/RSProjeto gráfico colaborador:Renan Sampaio – RMT 17.092/RSProduzido por:Ventus Comunicação

Confira nossos próximos produtos:

3INFORME COMERCIAL Porto Alegre quarta-feira 5 de agosto de 2015

MERCADO AQUECIDO

A força da construção civilConstrusul é a segunda maior feira do setor no país, mobilizando centenas de expositores e milhares de visitantes

R eferência nos diversos seto-res que envolvem a constru-ção, a 18ª Construsul (Feira

Internacional da Construção), mais uma vez, mostrará a força do seg-mento para o desenvolvimento econômico do Brasil. As novidades em produtos e serviços serão apre-sentadas nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, de hoje até sábado, 8 de agosto. Este é o ter-ceiro ano consecutivo que o espaço recebe a feira, viabilizando a pre-sença de grande público e a con-cretização de excelente volume de negócios. Simultaneamente, acon-tece a 10ª ExpoMáquinas - Feira de Máquinas e Equipamentos para Construção, cujo mix de produtos estará incorporado à Construsul,

ofertando maior comodidade para expositores e visitantes.

A feira conta com mais de 30 mil m² de área construída, 564 empresas expositoras e deve receber mais de 70 mil visitantes entre lojistas, cons-trutores, órgãos de governo, enge-nheiros, arquitetos, incorporadores, entre outros. Para Paulo Richter, di-retor da Sul Eventos – promotora da feira –, a aposta na recuperação eco-nômica do país passa pelo segmen-to da construção. Por isso, é impor-tante marcar presença no evento.

– É possível observar o interesse das empresas em participar da feira. Quando existe uma crise, elas que-rem estar na Construsul para ampliar seus horizontes de geração de ne-gócios – afirma Richter.

Ele ainda destaca que a feira está consagrada por sua credibilidade ao longo de 18 anos e por ser o am-biente ideal para gerar bons negó-cios, cumprindo com excelência a responsabilidade de reunir impor-tantes elos da cadeia produtiva da construção civil.

– Além do networking propor-cionado pela feira, o registro de um grande índice de fechamentos de negócios efetivos atrai expositores e visitantes profissionais. A intensa programação, com rodadas de ne-gócios, palestras e seminários, que possibilitam a atualização técnica do visitante, são outras atrações que movimentam a Construsul – salienta Richter.

Entre as atrações confirmadas

para a 18ª Construsul, estão o Se-minário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil, promovido pelo Sinduscon-NH, e o 10º Pre-vesst - Encontro Sul-Rio-grandense de Prevenção, Segurança e Saú-de do Trabalho, que será realizado

pela Associação Sul-Rio-grandense de Engenharia de Segurança (Ares). Integrado ao Prevesst ocorrerá o Workshop das Coordenadorias das Câmaras Especializadas de Engenha-ria de Segurança do Trabalho do sis-tema CONFEA/CREA.

Segundo PAULO RICHTER, quando há uma crise, as empresas buscam a Construsul para ampliar seus horizontes de geração de negócios.

GUILHERME GARGIONI, DIVULGAÇÃO

JOÃO ALVES, ARQUIVO

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SEMINÁRIO

Novidades que melhoram processos construtivosNo dia de abertura da Construsul, Sinduscon-NH promove a 3ª edição do Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil

C om o objetivo de apresentar temas atuais que agreguem conhecimento aos partici-

pantes, capacitando e qualificando os profissionais e estudantes da área, o Sinduscon-NH promove o 3º Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil, no espaço de eventos da Construsul. O presidente do sindicato, Carlos Eckhard, afirma que a realização de mais uma edição do evento é um compromisso muito importante para a entidade.

– Para nós é uma grande res-ponsabilidade, pois estamos repre-sentando entidades importantíssi-mas do setor e empresas do mais alto nível. O seminário também des-taca este viés voltado a inovação e a tecnologia, que o sindicato sempre teve. Isso nos leva a andar com pas-sos longos naquilo que acreditamos e trabalhamos, no caso, a melhoria contínua da construção através da união da academia ao mercado de trabalho – explica Eckhard.

Nos dois primeiros anos, o se-minário trouxe ao público conheci-mentos sobre os aspectos da Norma de Desempenho 15.575 da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), que era totalmente des-conhecida para muitos. Válida desde 2013, a norma institui o nível de de-sempenho mínimo ao longo de uma vida útil para os elementos principais de toda e qualquer edificação habi-tacional (como estrutura, vedações, instalações elétricas e hidrossani-tárias, pisos, fachada e cobertura). Nesta edição o tema será abordado de uma forma diferente.

– Vamos mostrar aos participan-tes projetos onde ela está sendo aplicada e fornecedores que estão empenhados em adequar seus pro-dutos para atender a estas exigên-cias. Além disso, pretendemos apre-sentar sistemas inovadores que já estão sendo utilizados, cases e uma proposta de BIM (Building Informa-tion Modeling) na prática – comenta Eckhard.

O presidente do Sinduscon-NH ainda salienta que o evento terá um número maior de participantes nes-te ano.

– A 3ª edição terá um crescimen-to de 100% no público, atingindo o máximo do espaço disponibilizado. Trata-se de uma grande conquista para todos os envolvidos – finaliza.

3º SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIAData: 05/08/2015Horário: das 14h30min às 19h30minLocal: espaço de eventos da feira Construsul – pavilhões da Fenac NH.

PROGRAMA14h30min: Credenciamento15h: AberturaPainel: Inovação e Tecnologia em Projetos da Construção CivilModerador: Profa. Me. Adriana T eresinha da Silva – Feevale1ª PALESTRA – Boas Práticas de Projeto em BIMPalestrantes: Arquiteta Luísa Konzen e Arquiteta Naiara Forneck – Hype Studio2ª PALESTRA – Construção Seca IndustrializadaPalestrante: Prof. Dr. Bernardo Tutikian – Unisinos

CASE: Sistema Steel Frame na Melnick Even – Empreendimento Vida Viva Clube CentroApresentador: Engenheiro João Paulo Maria – Melnick Even17h30min:PAINEL: DesempenhoModerador: Profa. Arq. Roberta Edelweiss – Unisinos1ª PALESTRA: Fire Stop – Compartimentação para Prevenção de IncêndioPalestrante: Roberto Ramos Roberto M. Ramos – STI Firestop Brasil2ª PALESTRA: Desempenho Térmico de ParedesPalestrante: Dr. Marcus V.A. BianchiCASE: Chronos – Adequação de Edificação em todos os requisitos da Norma no Nível Superior – Apresentação de ResultadosApresentador: Eduardo Frapiccini, da Ópera Engenharia

3ª edição do Seminário de Inovação e Tecnologia da Construção Civil deve ter um CRESCIMENTO DE 100% no público.

A 3ª edição terá um crescimento de 100% no público, atingindo o máximo do espaço disponibilizado. Trata-se de uma grande conquista para todos os envolvidos.

CARLOS ECKHARD, presidente do Sinduscon-NH

FOTOS SINDUSCON-NH, DIVULGAÇÃO

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Uma das pioneiras na produção de cal para construção civil e calcário agrícola, a Dagoberto

Barcellos possui um parque industrial com capacidade para produzir, anu-almente, 1 milhão de toneladas de calcário, 160 mil toneladas de cal e 120 mil toneladas de argamassa. Para garantir a qualidade dessa produção, a empresa de Caçapava do Sul realiza um minucioso e constante acompa-nhamento do processo de fabricação através de análises em laboratório próprio e em universidades. Contudo, a DB acredita que o seu maior atribu-to está na dedicação dos funcionários.

– O principal diferencial dos pro-dutos DB está intrínseco na cultura da empresa. As pessoas envolvidas no processo de produção, desde a mina até a expedição, têm o comprometi-mento em fabricar produtos de quali-

dade para atender às necessidades de nossos clientes – afirma Carlos Cava-lheiro, Gerente Comercial.

Atualmente, a Dagoberto Bar-cellos detém 70% do mercado gaúcho de cal e 25% do mercado de calcário. Porém, a empresa não se apega ape-nas aos números. Para a DB, o mais gratificante é ver a confiança e a fide-lidade de uma clientela que atravessa gerações.

– Como a DB é uma empresa qua-se centenária, podemos ver a terceira geração de clientes de uma mesma família comprando. São pais, filhos e netos que confiam e consomem os nossos produtos. Outro exemplo é quando os clientes tentam comprar itens de outra marca e em seguida retornam para a nossa empresa. Tam-bém nos orgulha muito saber que as maiores e melhores lojas de materiais

de construção são nossas clientes – ressalta Dalvi Melo Dias, Diretor Co-mercial Industrial.

Para os próximos anos, a Dagober-to Barcellos segue se atualizando e bus-cando novas tecnologias para os seus produtos. No caso da agricultura, a em-presa trabalha com calcário que pos-sui alto nível de PRNT e, em breve, irá inaugurar uma fábrica de fertilizantes para atender às necessidades da agri-cultura de precisão. Para a construção civil, a DB quer seguir produzindo in-sumos que garantam a longevidade de obras e evitem futuras dores de cabeças aos consumidores. Em um período no qual o mercado imobiliário está pouco aquecido e a demanda por materiais de baixo custo é grande, Dalvi Melo Dias afirma que os consumidores precisam ter cuidado com os chamados “produ-tos milagorosos”.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Tradição e excelência na produção de insumosHá quase cem anos no mercado, Dagoberto Barcellos investe em qualidade e novas tecnologias para os seus produtos

Atualmente, a Dagoberto Barcellos detém 70% DO MERCADO GAÚCHO de cal e 25% do mercado de calcário.

Orientamos nossos clientes para que prefiram realizar uma obra com qualidade e bons produtos, sem arriscar com materiais novos e ditos milagrosos.

– Nesse cenário a DB segue traba-lhando com a cal dentro das normas técnicas exigidas e as argamassas com areia de qualidade e cimentos norma-tizados. Orientamos nossos clientes para que prefiram realizar uma obra com qualidade e bons produtos, sem arriscar com materiais novos e ditos milagrosos. Isso evita que, mais tarde, eles sejam obrigados a fazer manu-tenções em prédios já habitados, cau-sando transtornos aos moradores. O custo para refazer uma obra é muito maior – destaca Dias.

No mercado há 97 anos, a Da-goberto Barcellos tem matéria prima para mais de 200 anos e gera mais de 1.500 empregos diretos e indiretos. A DB também é uma empresa certifica-da pela ISO 9001 e está aprimorando o seu sistema de gestão com a inclu-são da ISO 14.001 e OHSAS 18.001.

DALVI MELO DIAS, diretor Comercial Industrial.

INFORME PUBLICITÁRIO

FOTOS DB, DIVULGAÇÃO

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CENÁRIO ECONÔMICO

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Otimismo para novos negócios

Qualidade, tecnologia e satisfação

A Construsul chega a sua 18ª edição consagrada por sua credibilidade e por ser o

ambiente ideal para gerar bons ne-gócios. Por este motivo, o otimismo impera entre os organizadores e par-ticipantes do evento. Em entrevista exclusiva, o diretor de Relações Insti-tucionais da Sul Eventos – promotora da feira –, Luis Inácio Sebenello, des-taca as novidades desta edição e os motivos pelos quais o empreendedor da construção civil não pode deixar de visitar a feira. Confira:

Quais os destaques desta edi-ção da Construsul?

São inúmeros os destaques, con-

siderando tratar-se de uma feira com mais de 560 expositores.

Tem novidades em cerâmicas (textura/acabamento), em apetre-chos de instalações elétricas (chaves silenciosas e com cristal Swarovski), ferramentas mais leves facilitando a portabilidade; equipamentos com menor demanda de energia elétrica; pistolas de pintura que já projetam a textura; programas computacionais de projeto de estruturas e de geren-ciamento de obras e assim por dian-te. Enfim, novidades não faltam.

Qual a expectativa com relação ao volume de negócios que serão realizados na Feira?

Este é um dado relativo, porque vem de informações que buscamos junto aos expositores. Se repetir o volume do ano passado, será muito bom. Naquela oportunidade, esti-mou-se em R$ 600 milhões.

Por que motivo um empreen-

dedor da construção civil não pode deixar de visitar a Construsul?

A Construsul tem novidades, tecnologias, novos materiais e va-riedade. Ela oferece diversas opções aos frequentadores. Em um só lugar, eles encontrarão materiais do ali-cerce ao telhado de uma obra, com possibilidade de fazer ali mesmo um cotejo e buscar o melhor preço e

com qualidade.

Qual a importância da realiza-ção Construsul, em um momento de crise como o atual?

O Brasil passa por uma crise en-tendida como uma turbulência, por-tanto, passageira. Somos um país muito rico, com território, popula-ção, produção industrial e produção agrícola que nos permitem fazer essa afirmativa. Ainda que em crise, as obras em andamento têm seus con-tratos e prazos para acabamento; os jovens casam, as crianças continuam nascendo, todos nós precisamos mo-rar, ter colégio, usar o ônibus, etc. Es-sas facilidades – o edifício, a escola, a

Em entrevista, Luis Inácio Sebenello fala sobre as novidades e as expectativas para a 18ª Construsul

Há 35 anos no mercado, a Cerâmica Kaspary possui avançado processo industrial e investe em sustentabilidade

Cerâmica Kaspary se diferencia por oferecer produtos de EXCELENTE QUALIDADE e bom atendimento.

GUILHERME GARGIONI/FELIPE RIBEIRO DIVULGAÇÃO SUL EVENTOS

CERÂMICA KASPARY, DIVULGAÇÃO

N o mercado desde 1980, a Cerâmica Kaspary se diferencia por oferecer

produtos de excelente qualidade e bom atendimento aos clientes. Com uma fábrica de 30 mil m², a empresa possui tradição na fa-bricação de lajes protendidas e treliçadas, e também fabrica blo-cos cerâmicos de vedação, telhas francesas e portuguesas naturais. A Cerâmica ainda conta com um avançado processo industrial, que lhe possibilita atender toda a re-gião sul e países do Mercosul, e possui um grande estoque, com produtos de pronta entrega e frota própria para atender aos prazos dos clientes.

Durante estes 35 anos, a em-presa conquistou milhares de clientes levando segurança e qualidade aos lares dos gaúchos. Produzir com talento e tecnolo-gia para a satisfação de todos é a filosofia da Cerâmica Kaspary. Para isso, a empresa busca melho-rar continuamente os processos

através de um atuante Sistema de Gestão da Qualidade, que se-gue os requisitos necessários para garantir a satisfação dos consu-midores, a formação de laços com fornecedores e a qualidade de vida dos colaboradores.

INVESTIMENTO EM SUSTENTABILIDADEConsciente da sua responsa-

bilidade com o meio ambiente, a Cerâmica Kaspary faz a recupera-ção e o reflorestamento das áreas exploradas pela extração de argi-la. A empresa também controla a emissão dos gases poluentes na atmosfera, trata e reutiliza a água ao longo do processo de produ-ção, além de promover a correta separação e posterior destino dos resíduos. Estas ações acabam sen-do incorporadas no dia a dia da Cerâmica e também nos lares dos colaboradores, que atuam como multiplicadores da sustentabilida-de, garantindo um mundo melhor para as futuras gerações.

ONDE ENCONTRARA matriz da Cerâmica Kaspary

está localizada no município de Bom

Princípio, há 76 km de Porto Alegre. A empresa ainda conta com uma filial na cidade de Portão e um posto de vendas

em São Leopoldo. Outras informações podem ser encontradas no site da em-presa (www.ceramicakaspary.com.br).

via pavimentada, o abastecimento de água, a coleta de esgotos – depen-dem de obras. Portanto, o Brasil não parou e a crise é passageira.

LUIS INÁCIO SEBENELLO

INFORME PUBLICITÁRIO

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SUSTENTABILIDADE

Construções verdes ganham mais espaçoApesar do cenário promissor, os prédios sustentáveis ainda carecem de incentivos por parte do poder público

O setor da construção civil começa a perceber o potencial dos empreendi-mentos de baixo impacto ambiental.

De acordo com um estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os “prédios verdes” movimentaram R$ 13,6 bilhões no país. Além disso, o Brasil está em quarto lugar no ranking mundial de construções sustentá-veis, atrás apenas de Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos.

Além de contribuir para a redução das emissões de gases que provocam o efeito es-tufa, o emprego da sustentabilidade na cons-trução gera economia tanto para o bolso das construtoras como do consumidor. De acor-do com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), esses empreendimentos podem render uma economia de 40% de água e 30% de eletricidade. Não é à toa que nos últimos cinco anos, o número de edifícios com certificado ambiental no Brasil saltou de 20 para 497.

Mas apesar desse cenário promissor, os números de empreendimentos certificados representam menos de 2% do mercado da construção civil no país. De maneira que ainda há muito a ser feito em favor deste segmento, especialmente por parte do poder público. Se-gundo o coordenador do Grupo de Trabalho de Inovação e Sustentabilidade da AsBEA-RS (Associação Brasileira dos Escritórios de Arqui-tetura), Klaus Bohne, comparado a outros paí-ses, o Brasil ainda engatinha na questão.

– No cenário externo, vemos os governos somarem esforços junto a iniciativa privada e universidades, para gerarem um movimento crescente de conscientização da população sobre as vantagens das práticas sustentáveis nas construções. No Brasil, os incentivos são tímidos e ainda não perceptíveis ao grande público. Há projetos como o IPTU VERDE em Curitiba, e um Projeto de Lei, com o mesmo

nome, tramitando na Câmara de Vereadores de Porto Alegre – afirma Bohne.

O arquiteto ainda reforça que a escassez dos recursos naturais, somados ao aumento emergencial da energia elétrica em 2015, fa-zem com que a racionalização e o desempe-nho energético das construções se tornem um

tema de economia doméstica para todos.– A partir de agora as pessoas devem se

acostumar a fazer contas e projeções de gas-tos anuais das suas residências e condomínios. Creio que o fator econômico será o maior in-centivador da sustentabilidade, pois como é dito popularmente: bolso é o “órgão” mais

sensível do corpo – complementa Bohne. Mas, somente o fator econômico não

adianta. Para impulsionar os “prédios ver-des”, o arquiteto defende o diálogo com as entidades responsáveis pelo setor da cons-trução civil e o investimento em leis que esti-mulem a iniciativa.

– Precisamos de mais leis de incentivo como a do IPTU VERDE, da microgeração de energia solar fotovoltaica entre outras. Tam-bém temos de buscar uma interface junto as entidades do setor da construção, visando a criação de uma agenda de longo prazo, que beneficie o consumidor, qualifique o merca-do e colabore na geração de empregos – fi-naliza Bohne.

A partir de agora as pessoas devem se acostumar a fazer contas e projeções de gastos anuais das suas residências e condomínios. Creio que o fator econômico será o maior incentivador da sustentabilidade, pois como é dito popularmente: o bolso é o “órgão” mais sensível do corpo.

O número de construções verdes CRESCEU NO BRASIL, porém o mercado ainda carece de incentivos, especialmente

por parte do poder público.

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ENGENHARIA

Conhecimento técnico a favor da construçãoAdotando uma postura construtiva, Senge oferece soluções e recomendações para questões de interesse público

SENGE-RS, DIVULGAÇÃO

Atualmente, o tempo de tramitação dos projetos junto à prefeitura chega, por exemplo, até dois anos no caso de empreendimentos de habitação coletiva (edifícios residenciais). Apesar de alguns avanços conquistados, ainda existem problemas a serem resolvidos.

C ontribuir com o seu conhecimento técnico em discussões de temas rele-vantes para a construção civil é uma

das atribuições do SENGE-RS (Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio Grande do Sul). A entidade interveem continuamente junto ao poder público em assuntos como a diminui-ção dos entraves para a execução de empre-endimentos imobiliários. Para isso, o sindicato tem atuado em parceria com outras entidades de profissionais no Comitê da Construção Civil do Fórum de Defesa do Consumidor. Sempre que tem oportunidade, o SENGE apresenta reivindicações e sugestões ao poder público municipal, colaborando no sentido de reduzir o excessivo tempo de tramitação dos projetos de edificação junto à Prefeitura.

– Atualmente, esse tempo de tramitação chega até a 7 meses para aprovação de uma simples residência e pode levar até 2 anos no caso de empreendimentos de habitação coletiva (edifícios residenciais). Apesar de alguns avanços conquistados, como a publi-cação dos dados da antiga DM na Internet e melhorias na guarda da documentação, com a criação do Edificapoa, ainda existem problemas a serem resolvidos – afirma Sérgio

Brum, diretor do SENGE-RS e conselheiro do sindicato junto ao CREA.

CONTRIBUIÇÕES E CRÍTICAS A LEI DE INCÊNDIOSEm decorrência da tragédia na Boate Kiss,

em Santa Maria, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul constituiu uma Comissão Parlamentar que passou a realizar Reuniões Plenárias semanais com vistas a dis-cutir a questão da segurança contra incêndio no estado. O SENGE foi convidado a participar das reuniões e apresentou diversas contribui-ções. No último trimestre de 2013, a Comissão Parlamentar formatou o texto da nova lei esta-dual de prevenção e proteção contra incêndio, utilizando a legislação do estado de São Paulo como base. Contudo, o sindicato manifestou críticas ao texto.

– Quando o SENGE tomou conhecimento do texto do que viria a ser a nova legislação de proteção contra incêndio, protocolou do-cumento junto aos líderes de bancada mani-festando a sua insatisfação pelo fato de não termos participado da elaboração daquela redação. Além disso, constavam naquele texto diversos pontos sobre os quais discordáva-

mos – explica Alexandre Wollmann, presiden-te do SENGE-RS

Membro do Conselho Técnico Consul-tivo do SENGE-RS e titular do sindicato no Conselho Estadual de Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndio (COESPPCI), Ale-xandre Rava de Campos, endossa as críticas a legislação.

– A nova legislação excluiu as Prefeituras Municipais do processo de análise, aprova-ção e emissão do Alvará de Proteção Contra Incêndio, ficando todas as responsabilidades para o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul. Além disso, o Estado não dis-ponibilizou aos bombeiros a mão de obra téc-nica especializada, necessária para fazer frente à enorme carga de Planos de Prevenção e Pro-teção contra Incêndio (PPCI) que se encontra nas Seções de Análises Técnicas – enfatiza Rava de Campos.

Ele ainda complementa.– Não estamos livres de que outras tra-

gédias como a da Boate Kiss, pois, na prática, ainda se verificam poucos avanços em ter-mos de efetiva segurança contra incêndio. É urgente que o Estado assuma o seu papel de gestor deste processo – finaliza.

O SENGE, presidido por ALEXANDRE WOLLMANN, manifestou críticas com relação a legislação de prevenção contra incêndios.

SÉRGIO BRUM, diretor do SENGE-RS e conselheiro do sindicato junto ao CREA

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CENÁRIO ECONÔMICO

Crescimento econômico passa pela construção civil

Q uando os canteiros de obras de um país estão em pleno funcionamento, é

um sinal de que a economia pas-sa por um período de bonança. Contudo, se estão parados, isso é um sinal de que algo não vai bem. Por esse motivo, a recupe-ração econômica do Brasil passa diretamente pelo setor da cons-trução civil. Para dar um panora-ma sobre o tema, entrevistamos o economista da Fundação de Eco-nomia e Estatística (FEE) e profes-sor da PUCRS, Alfredo Meneghetti Neto. Na conversa, Neto avalia o impacto da construção civil na economia, os mecanismos que podem ajudar a impulsionar o se-tor e a importância da realização de mais uma edição da Constru-sul no atual cenário econômico.

Por que a recuperação econô-mica do Brasil passa diretamente pelo setor da construção civil?

A construção civil é fundamen-tal, uma vez que ela tem um impac-to forte em todos os segmentos. Se a gente for considerar a matriz in-tersetorial, calculada pela Fundação de Economia e Estatística, notamos que a construção civil impacta em 25 segmentos. Dentre os quais, no próprio setor, temos: produtos mi-nerais não metálicos, refil de petró-leo, comércio e serviço de manu-tenção e reparação, intermediação financeira, produtos de metal, ser-viços prestados a empresas, etc. En-tão, cada real investido na constru-ção civil impacta diretamente em 25 segmentos. Eu não tenho dúvida, que a construção civil, efetivamen-te, pode alavancar o crescimento e o desenvolvimento se tiver os estí-mulos necessários.

Na apresentação da Constru-sul, você destacou que era possí-vel criar mecanismos que voltem a impulsionar a indústria do se-tor. Que mecanismos são esses e como eles podem contribuir?

A infraestrutura brasileira é extre-mamente inferior a de outros países

O economista Alfredo Meneghetti Neto destaca a importância do setor e como ele pode impulsionar a economia brasileira

O economista da FEE RS, Alfredo Meneghetti Neto, afirma que o SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL impacta diretamente em 25 segmentos.

DIVULGAÇÃO/IMPRENSA – FEE, DIVULGAÇÃO

A construção civil pode alavancar o crescimento e o desenvolvimento econômico se tiver os estímulos necessários.

Das 37 atividades gaúchas, o setor da construção civil está 13ª lugar e, em termos de emprego, está em 7º lugar.

mais avançados. Se a gente pegar a logística brasileira, isto é, fazer um levantamento das estradas, ferrovias, portos, aeroportos, setor de energia e de telefonia, veremos que isso repre-senta 16% do PIB nacional. Enquanto que países como a Grã-Bretanha, Ca-nadá, Índia, Estados Unidos, Alema-nha e Espanha possuem um setor de logística que representa, em média, 50% do PIB. Então, nós temos um

quarto de todo potencial de logística dos países mais avançados. Isso sem considerar o Japão, que tem 179% do PIB. Por isso, o Governo Federal anun-ciou o Programa de Investimento em Logística (PIL), de R$ 198 bilhões para os próximos anos, praticamente a metade do PIB gaúcho em um ano. O PIL é um programa forte, que vai desenvolver ferrovias, rodovias, por-tos e aeroportos. Isso deve impactar efetivamente na construção civil, pois o setor depende desses programas governamentais. Agora, é fundamen-tal que as autoridades estaduais pos-sam trazer investimentos do PIL para o Rio Grande do Sul. De nada adianta a gente ter esse programa forte somen-te em outros estados. É preciso que haja interlocução com as autoridades federais para que grande parte desses investimentos sejam feitos no estado. Vale lembrar também que o setor da construção civil tem uma relação forte com o déficit habitacional e, de acor-do com as Unidades da Federação, o Rio Grande do Sul tem um déficit habitacional absoluto muito grande. Segundo a Fundação João Pinheiro o número chega a 208 mil unidades.

Apesar do momento desfa-vorável, empresários do setor

acreditam em recuperação do segmento entre o final deste ano e o início de 2016. Você partilha desta opinião?

O mercado financeiro já deu o seu depoimento através do Bole-tim Focus. A avaliação mostrou que devemos ter um ano ruim em 2015, com uma queda no PIB que varia entre 1,7 a 2,5%, mas haverá uma re-cuperação em 2016. As medidas do

Ministério da Fazenda, tais como o ajuste fiscal e a nova meta fiscal, que estremeceu o mercado finan-ceiro, mas é uma meta mais realis-ta de superávit fiscal, certamente devem ter efeitos em 2016. Então, devemos esperar uma queda em 2015, alguns segmentos podem, até mesmo, ter uma estabilidade ou melhora, mas em 2016, nós já devemos ter um crescimento que impactará favoravelmente.

Como a Construsul pode ajudar na melhora do cenário atual?

Nós já vimos que o segmento tem um efeito de forma interse-torial em praticamente todo o Rio Grande do Sul. Das 37 atividades gaúchas, o setor da construção civil está 13ª lugar e, em termos de emprego, está em 7º lugar. Então uma feira que atraia toda uma rede de contatos e todas as empresas que trabalham ou que estão vinculadas ao setor certa-mente terá impacto efetivo na economia gaúcha.

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INFORME COMERCIAL Porto Alegre quarta-feira 5 de agosto de 201510

SETOR RENTAL

ILUMINAÇÃO

Analoc quer estimular mercado da locação

Agilidade e segurança na distribuição

A demanda por máquinas e equipamentos para construção e obras de

infraestrutura fez o mercado de locação ganhar evidência no Brasil. Hoje, estima-se que 30% do total de máquinas vendidas no país sejam destinadas ao setor de locação. Contudo, o segmento sofre com a desorga-nização, onde cada empresário trabalha de um jeito e com a sua visão empresarial. Com o intuito de fortalecer e estimular o cres-cimento organizado deste mer-cado, foi criada a Analoc (Asso-ciação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos

Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas).

– Hoje, somente nove esta-dos brasileiros possuem associa-ções de locação. Nosso objeti-vo é integrar as ações do setor rental e estabelecer normas e procedimentos que possam fa-vorecer o segmento – afirma Eu-rimilson Daniel, secretário-geral da Analoc.

A entidade ainda está em fase de implantação. Daniel, que também é vice-presidente de Sobratema (Associação Brasilei-ra de Tecnologia para Constru-ção e Mineração) destaca que a Analoc não é uma associação de

empresários, mas, de entidades de locação. Em um período que a economia oscila e atinge os segmentos da construção civil, uma associação que busque o cooperativismo e união do mer-cado é fundamental para com-bater a crise e estimular o setor.

– Estamos no olho do fura-cão por conta de tudo que está acontecendo na economia do país. Nesse sentido, o papel da Analoc é unir as entidades de locação em torno de um obje-tivo comum. Queremos traba-lhar junto aos governos para debater e encontrar soluções que favoreçam toda a cadeia –

ressalta Daniel. Apesar do cenário atual, o

setor espera que a participação das locadoras no total de má-quinas vendidas pelos fabrican-tes cresça. Os resultados positi-vos do setor são atribuídos aos ajustes que o governo vem fa-zendo. A elevação das taxas de juros para a aquisição de má-quinas e equipamentos novos, tem levado as empresas a opta-rem pelo aluguel. Para este ano, a previsão é de que as cerca de 10 mil empresas que atuam no setor de locação de máquinas alcancem um faturamento de R$ 8,5 bilhões.

Nova entidade quer unir empresas e associações para fortalecer e estimular o crescimento do setor de locação de máquinas

Há 17 anos no mercado, Madalena Distribuidora & Representações tem no contato direto com os clientes o seu maior diferencial

A entidade ainda está em FASE DE IMPLANTAÇÃO

Empresa conta com uma equipe de colaboradores treinados para ATENDIMENTO ÁGIL E EFICAZ.

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MADALENA DISTRIBUIDORA & REPRESENTAÇÕES , DIVULGAÇÃO

A Madalena Distribuidora & Representações surgiu como uma representação

comercial em 1998. Hoje, a empre-sa é representante e distribuidora de materiais elétricos e, há 17 anos, trabalha com as melhores marcas do ramo. Localizada na saída de Porto Alegre, junto ao aeroporto Salgado Filho, a Madalena conta com uma equipe de colaborado-res constantemente treinados para atendimento ágil, rápido e eficaz, além de tecnologia de ponta, onde seus produtos são rastreados do re-cebimento a expedição.

Trabalhando diretamente no dia a dia da representação, o di-retor-geral, Eduardo Manfron Ma-dalena, teve oportunidade de viver todos os momentos da empresa. Ele destaca que um dos grandes dife-renciais da Madalena está no bom relacionamento e no contato direto com os clientes.

– Os clientes da Madalena têm a garantia de trabalhar com uma empresa que está ao lado deles dia

após dia. Quem estabelece uma re-lação comercial com a Madalena, cria um vínculo muito difícil de ser quebrado. Os melhores produtos, condições e atendimento fazem do trabalho uma relação que tem data de começo, mas não de fim – enfati-za Eduardo Madalena.

Os representantes da empre-sa visitarão a 18ª edição da Cons-trusul. Segundo Eduardo, a feira, especialmente no atual cenário econômico, representa uma grande oportunidade para fazer negócios e conhecer novos produtos.

– A Construsul é uma das mais importantes feiras do setor. Quem está lá, sabe que a economia não voltará a crescer sozinha. Momen-tos de crise também oportunizam investimentos. E com a constante evolução no mercado elétrico, espe-ramos muitas novidades para esta edição da Construsul, principal-mente nos setores de automatiza-ção e iluminação em LED – enfatiza Madalena.

O diretor-geral da Madalena

também se mostra otimista para o futuro da empresa e do mercado de iluminação. Ele aponta que a crise de energia somada ao fim da vida das lâmpadas incandescentes, a chegada das lâmpadas e luminárias em LED e o constante avanço tecnológico e de

design das luminárias, está transfor-mando o setor.

– Para se ter uma ideia, o merca-do de LED no Brasil deve crescer 30% em 2015, mesmo com a crise. Para 2016 os números são ainda mais animadores. Se por um lado a crise

atingiu em cheio a construção civil, por outro a crise energética favorece o mercado de iluminação pela neces-sidade de baixar custos na indústria, no comercio e nas residências, man-tendo o setor em crescimento nos próximos anos – finaliza Madalena.

INFORME PUBLICITÁRIO

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