15
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP CONTABILIDADE AVANÇADA I PÓLO ARAÇOIABA DA SERRA Tutor EAD: Prof. Me. Hugo David Santana. Tutor: João Batista Leite Neto Alunos: Daniele Rosali de Andrade RA 393564 Débora Fernanda L. Sanches RA 393567 Isabele de Fátima Clássio RA 393587 Lucilene Ap. S. Camargo do Prado RA 393610 Ricardo Teixeira S. C. Beserra RA 400153

Contabilidade Avancada I PDF

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ATPS Completa de Contabilidade Avançada I

Citation preview

CENTRO DE EDUCAO DISTNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CONTABILIDADE AVANADA I PLO ARAOIABA DA SERRA Tutor EAD: Prof. Me. Hugo David Santana. Tutor: Joo Batista Leite Neto Alunos: Daniele Rosali de AndradeRA 393564 Dbora Fernanda L. Sanches RA 393567 Isabele de Ftima ClssioRA 393587Lucilene Ap. S. Camargo do PradoRA 393610 Ricardo Teixeira S. C. BeserraRA 400153 2 ndice: Introduo : ................................................................................................................. 3 Etapa 01 : .................................................................................................................... 4 Etapa 02 : .................................................................................................................... 6 Etapa 03 : .................................................................................................................... 8 Etapa 04 : .................................................................................................................. 12 Concluso : ................................................................................................................ 14 Referencias Bibliograficas : ...................................................................................... 15 3 Introduo Nosdiasatuaisdeextremaimportnciaquedentrodasempresashajamprofissionais capacitados para elaborar, analisar e aplicar as formas de contabilizao na movimentao de capital desta. Durante a apresentao deste trabalho, abordaremos os principais conceitos financeiros, como TtulosdeCredito,ValoresMobilirios,AplicaesFinanceirasesuasrespectivas classificaescontbeisequaloseupapelnosdemonstrativosfinanceirosena contabilidade. Comisso,conseguiremosterumabrevenoodasoperaessocietriasquesoprevistas peloordenamentojurdicobrasileiroequesotoimportantesecorrentesnouniverso empresarial. Abordaremostambmoconceito,osefeitoseasfunesdecadaumadasformasde reorganizaodeumaoumaissociedades,possvelaofinalcompreenderosobjetivose vantagens que os scios buscam ao optarem por transformar, incorporar, cindir ou fundir suas sociedades. 4 Etapa 1 Aplicaes de Recursos em Ttulos e Valores Mobilirios e Outros Ativos. Ttulos de Crdito: Compreende-se por ttulos de crdito qualquer documento, seja emitido por instituies financeiras ou no, com objetivo seja a captao de recursos no mercado financeiro, ou seja, so documentos/papeis onde constam valores expressos referentes determinada venda de produtos ou prestao de servio, cujos sero recebidos em longo prazo, conforme a legislao especifica de cada ttulo. A venda ou negociao desses ttulos de crditos decorrem da necessidade que as empresas tende saldar imediatamente dividas contrada a longo ou curto prazo, como por exemplo, pagamento de salrios e fornecedores. Deste modo, ocorre a negociao de tais junto as intuies financeiras, que suprem as necessidades atuais e recebem, dentro do prazo estabelecido, os valores expressos nesses ttulos. No encontramos propriamente uma classificao contbil extada aplicada aos ttulos de crdito, podendo classifica-los: - Quanto ao modelo: Modelos livres de titulao, que so emitidos conforme a vontade do interessando, porm devem seguir as legislaes especificas. Podemos citar como modelos livres Notas Promissrias e Letras de Cambio - Quanto estrutura: Citamos aqui conforme a estrutura, as duplicatas mercantis, Letras de cambio, as Notas Promissrias onde, o devedor assume o compromisso de saldar sua divida. - Quanto emisso: Como o prprio nome sugere, existira sempre um fato gerador para tal ttulo. -Quanto circulao: Dentro deste requisito, encontramos dois pontos distintos de circulao: Os ttulos ao portador, cujo denominar no mesurado propriamente no documento, podendo assim ser transferido a terceiros, e Os ttulos Nominativos, os quais possuem devidamente o preenchimento de seus credores, sendo esses intransferveis a terceiros. Valores Mobilirios: Definimos valores mobilirios como a emisso de documentos por entidades financeiras ou no, que representam a diviso de cotas ou aes de um determinado patrimnio ou estabelece direitos sobre participaes deste determinado patrimnio.Quanto classificao contbil desses valores mobilirios, so estabelecidos da seguinte maneira: 5 - Ttulos para negociao: So registrados com o intuito de serem ativados e rapidamente negociados, ou seja, h a compra de um determinado titulo, para que posteriormente, possa ser revendido. - Ttulos mantidos at o vencimento: Classificamos os ttulos que so mantidos em carteira at a data de vencimento estabelecida anteriormente. Deste modo, estes so recebidos na data determinada. Aplicaes Financeiras: So aplicaes de determinados ttulos com prazo e taxas pr-determinadas, com o nico intudo de rendimento a partir das taxas de aplicaes e rendimento junto a tais. Classifica-se contabilmente no balano patrimonial conforme: -Ativo Circulante: As disponibilidades, quanto s aplicaes no resgatveis a qualquer momento ou sem vinculao de prazo. Ou, como investimentos temporrios, quando se resgatveis dentro do prazo determinado em 360 dias aps a aplicao. Tambm podemos classificar como realizvel em longo prazo, quando vencveis o prazo de 360 dias aps a data de aplicao. Investimentos:Definimosinvestimentoscomoaplicaesrealizadasafimdeobtenode crescimentoprodutivo,ouseja,oinvestimentorealizadonacompradealgumbemopara aumento da capacidade produtiva de uma empresa. Determinadoinvestimentonotrarretornoimediato,tendoemvistaqueosfatoresque impossibilitam o retorno imediato do investimento. Sendo assim, o investimento s trar algum beneficio financeiro, quando o retorno obtido for superior ao investimento. Classificamos contabilmente tal investimento da seguinte maneira: -AtivoNoCirculante:Aquisiodemaquinrioouferramentalcujobemfoiadquiropara uso prprio ou, as participaes em outras empresas onde no so destinados a venda. 6 Etapa 02. Reestruturao Societria Incorporao, Fuso e Ciso de Empresas. Fuso :auniodeduasoumaiscompanhiasqueseextinguemformandoumanovae nicagrandeempresa,queassucedeemdireitoseobrigaes,eestdescritanaLein 6.404/76 no art. 228. Na fuso de empresas o controle administrativo fica ao encargo da empresa que se apresentar maior ou da mais prspera delas. Esse tipo de associao permite redues de custos, mas pode levar a prticas restritivas ou monopolistas no mercado. Cada pessoa jurdica resolver a fuso em reunio dos scios ou em assembleia geral dos acionistas e aprovar o projeto de estatuto e o plano de distribuio de aes, nomeando os peritos para avaliao do patrimnio das sociedades que sero objetos da fuso. A fuso caracteriza-se pelo fato de desaparecem as sociedades que se fundem, para, em seu lugar, surgir uma nova sociedade. A fuso, entretanto, no importa na dissoluo das sociedades fundidas, mas na extino formal das sociedades que passaram pelo processo de fuso. No havendo dissoluo, no h que se falar em liquidao do patrimnio social, posto que a nova sociedade surgida da operao em questo assumir toda e qualquer obrigao, ativa e passiva, das sociedades fusionadas. A fuso um instituto complexo, uno, sempre de natureza societria, que se apresenta com trs elementos fundamentais e bsicos: 1.Transmisso patrimonial integral e englobada, com sucesso universal; 2.Extino (dissoluo sem liquidao) de, pelo menos, uma das empresas fusionadas; 3.Congeminao dos scios, isto , ingresso dos scios da sociedade ou das sociedades extintas na nova sociedade criada. Ciso: A ciso de empresa no implica, inexoravelmente, na extino da sociedade cindida, uma vez que a prpria lei prev a possibilidade de ciso parcial. Na ciso parcial, o capital social se divide em razo da verso de parte do patrimnio da empresa cindida para outra 7 empresa. A parcela vertida outra sociedade h de corresponder sempre a uma diminuio de capital social, e est descrita na Lei n 6.404/76 no art. 229. O pargrafo 1 do artigo 229 da Lei n 6.404/76, dispes sobre a forma de sucesso das obrigaes da empresa cindida. No caso de ciso total, com extino da sociedade, as sociedades que absorverem parcelas do patrimnio da sociedade cindida sucedero a esta na proporo do patrimnio transferido, ou seja, suceder a sociedade cindida nos direitos e obrigaes referentes quela determinada poro de patrimnio que foi transferida. Na hiptese de ciso parcial a situao similar, devendo-se ressaltar, entretanto, que a sociedade cindida permanece existindo. Desta forma, a sucesso de direitos e obrigaes, logicamente, s se dar quanto parcela de patrimnio que foi transferida outra sociedade. interessante ressaltar, ainda, que "havendo ciso com verso de parcela do patrimnio em sociedade nova, a operao ser deliberada pela assembleia geral (no caso de sociedade annima); se j existe a sociedade que vai absorver parcela do patrimnio da sociedade cindida, sero obedecidas as regras da incorporao. Extinguindo-se, com a ciso, a sociedade cindida, cabe aos administradores das sociedades que absorverem o patrimnio, promover o arquivamento e a publicao dos atos relativos operao. "Sendo apenas parcial a verso do patrimnio, esses atos sero praticados pela companhia cindida e pela que absorveu parte do patrimnio. Incorporao: Assim como a fuso, a incorporao de sociedades comerciais possui tambm uma definio legal. O artigo 227 da Lei 6.404 define a incorporao como "a operao pela qual uma ou mais sociedades so absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigaes". Na hiptese de incorporao, desaparecem as sociedades incorporadas, em contraposio sociedade incorporadora que permanece inalterada em termos de personalidade jurdica, ocorrendo, apenas, modificao em seu estatuto ou contrato social, onde h indicao do aumento do capital social e do seu patrimnio. Portanto, ao contrrio da fuso, a incorporao de sociedades comerciais importa, necessariamente, apenas na reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora, 8 desaparecendo-se a empresa incorporada. A fuso, por outro lado, impe a extino das sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.ETAPA 3. Se a empresa optar por pagar o IRPJ de forma estimada, mensal, os pagamentos do IRPJ respectivo no devem ser debitados em conta de resultado, mas sim em conta de ativo circulante, j que na apurao do balano anual se far a compensao das parcelas pagas com o IRPJ apurado. Pagando IRPJ por Estimativa, a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL) tambm deve ser recolhido pela mesma sistemtica. Contudo, saudvel, para fins de anlise contbil, que se faa a contabilizao da proviso mensal do IRPJe da CSLL devidos, com base no balancete. Este valor ficar registrado no passivo, sem a transferncia do saldo j pago por estimativa.

Exemplo: D - IRPJ Pago por Estimativa (Ativo Circulante) C Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

D - CSLL Pago por Estimativa (Ativo Circulante) C Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

D Proviso para o Imposto de Renda (Conta de Resultado) C IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)

D Proviso para a CSLL (Conta de Resultado) C CSLL a Pagar (Passivo Circulante) Encerramento do Exerccio No final do exerccio apuram-se os valores devidos no balano a ttulo de IRPJ e CSLL, contabilizando-os em conta do passivo e transferem-se os saldos das contas de IRPJ por Estimativa e CSLL por Estimativa para tais contas. Se houver prejuzo fiscal, os saldos so transferidos para IRPJ a Compensar e CSLL a Compensar. Se o montante pago a ttulo de estimativa for superior ao devido, transfere-se somente o valor suficiente para compensar o IRPJ e CSLL devidos, e o saldo do IRPJ e CSLL por estimativa 9 sero transferidos paraIRPJ a Compensar e CSLL a Compensar.

Exemplo:

1) Transferncia do IRPJ pago por estimativa conta de IRPJ a Pagar: D IRPJ a Pagar (Passivo Circulante) C - IRPJ Pago por Estimativa (Ativo Circulante)

2) Transferncia da CSLL paga por estimativa conta de CSLL a Pagar: D CSLL a Pagar (Passivo Circulante) C - CSLL Pago por Estimativa (Ativo Circulante) PROVISO PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA Por ocasio do encerramento do perodo de apurao do imposto, a pessoa jurdica tributada com base no regime do lucro real dever constituir a proviso para pagamento do Imposto de Renda, inclusive sobre lucros diferidos, desse mesmo perodo. ESTIMATIVA MENSAL Quando a empresa opta por pagar o IRPJ de forma estimada, mensal, os pagamentos do IRPJ respectivo no devem ser debitados em conta de resultado, mas sim em conta de ativo circulante, j que na apurao do balano anual se far a compensao das parcelas pagas com o IRPJ apurado. Entretanto, saudvel, para fins de anlise contbil, que se faa a contabilizao da proviso mensal do IRPJ devido, com base no balancete. Este valor ficar registrado no passivo, sem a transferncia do saldo j pago por estimativa. FALTA OU INSUFICINCIA DA PROVISO Se a empresa no tiver constitudo a proviso para o Imposto de Renda no encerramento do perodo, ou a tiver contabilizado por um valor inferior ao imposto devido, deve regularizar tal situao no perodo seguinte, mediante lanamento contbil de ajuste cujos efeitos retroagem ao incio desse perodo. Se a empresa apurar o lucro real mensalmente, esse ajuste deve ser feito no ms seguinte quele a que se referir proviso que est sendo regularizada. Neste caso, a proviso contabilizada intempestivamente ou o seu complemento, se for o caso, tem como contrapartida um dbito conta de lucros ou prejuzos acumulados no Patrimnio 10 Lquido. CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCROOs procedimentos citados neste tpico tambm so vlidos para a Proviso para a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), alterando-se, obviamente, os ttulos das contas e utilizando-se os clculos relativos legislao de regncia da CSLL. Tabela do IRPJ - Lucro Presumido ou Arbitrado e CSSL Presumido Atividade Econmica Predominante Percentual de Presuno (1) Alquota do IR (2) Percentual Direto (3) Revenda de Combustveis e Derivados 1,6% 15,0% 0,24% Vendas de Mercadorias com Industrializao por Encomenda 8,0% 15,0% 1,2% Prestao de Servios Hospitalares 8,0% 15,0% 1,2% Transportes de Cargas 8,0% 15,0% 1,2% Transportes de Passageiros 16,0% 15,0% 2,4% Servios em Geral (*) 32,0% 15,0% 4,8% Servios Prestados por Sociedade Civil de Profisso Legalmente Regulamentada 32,0% 15,0% 4,8% Intermediao de Negcios (*) 32,0% 15,0% 4,8% Administrao, Locao ou Cesso de Bens Imveis, Mveis e Direitos de Qualquer Natureza, como por exemplo: Franchising, Factoring, etc. (*) 32,0% 15,0% 4,8% Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos, Caixas Econmicas, etc. 16,0% 15,0% 2,4% Loteamento, Incorporao, Venda de Imveis Construdos ou Adquiridos para Revenda 8,0% 15,0% 1,2% Construo por Administrao ou por Empreitada, Unicamente de Mo-de-Obra (*) 32,0% 15,0% 4,8% Construo por Administrao ou por Empreitada com Fornecimento de Materiais e Mo-de-Obra 8,0% 15,0% 1,2% As alquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendrio 1996 so as seguintes: a)15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurdicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto; b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionrio acumulado at 31 de dezembro de 1987, das empresas concessionrias de servios pblicos de energia eltrica e 11 telecomunicaes, das empresas de saneamento bsico e das empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, concedida ou autorizada pelo poder pblico e com tarifa por ele fixada, realizado no perodo de apurao (trimestral ou anual) do imposto; c)A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicao de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero dos meses do respectivo perodo de apurao se sujeita incidncia do adicional, alquota de 10% (dez por cento). Tambm se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de clculo estimada mensal, no caso das pessoas jurdicas que optaram pela apurao do imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Em relao s pessoas jurdicas que optarem pela apurao do lucro presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder o valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao. A alquota do adicional nica para todas as pessoas jurdicas, inclusive instituies financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas. O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributveis de pessoa jurdica que explore atividade rural (Lei n 9.249, de 1995, art. 3, 3). No caso de atividades mistas, a base de clculo do adicional ser a soma do lucro real apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade rural. BASE DE CLCULO DA CSLL - A PARTIR DE 01.09.2003 LUCRO PRESUMIDO A partir de 01.09.2003, por fora do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de clculo da CSLL, devida pelas pessoas jurdicas optantes pelo lucro presumido corresponder a:12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, servios hospitalares e de transporte; 32% para prestao de servios em geral, exceto a de servios hospitalares e transporte; intermediao de negcios; administrao, locao ou cesso de bens imveis, mveis e direitos de qualquer natureza ALQUOTAS DA CONTRIBUIO SOCIAL8% (oito por cento) at 30.04.1999. A partir de 01.05.1999, a alquota foi majorada para 12% (doze por cento) e a partir de 01.02.2000 a alquota de 9% (nove por cento). 12 ETAPA 4 JUROS SOBRE O CAPITAL PRPRIO Juros sobre capital prprio (JSCP) uma das formas de uma empresa distribuir os lucros entre os seus acionistas, titulares ou scios (a outra sob a forma de dividendos). Esse pagamento tratado como despesa no resultado da empresa, precisando que o investidor pague o Imposto de Renda, retido na fonte, sobre o capital recebido, o que no ocorre para o caso de dividendos. Essa questo fiscal benfica para a companhia, pois sendo o pagamento contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro, ele no arca com os tributos, repassando este nus ao investidor. A escolha de distribuio dos lucros entre dividendos e/ou juros sobre capital prprio compete assemblia geral, ao conselho de administrao ou diretoria da empresa. Os Juros sobre o Capital Prprio (JSCP) constituem-se numa espcie de remunerao do capital do scio e/ou acionista pelo capital investido no empreendimento, sem prejuzo da distribuio dos lucros que tem direito. A Remunerao do Capital Prprio, seria a garantia dado ao investidor pelo capital emprestado. A pessoa jurdica poder deduzir na determinao do lucro real e da base de clculo da contribuio social sobre o lucro liquido, observado o regime de competncia, os juros pagos ou creditados Individualizada mente a titular, scios ou acionistas, a ttulo de remunerao do capital prprio, calculados. Sobre as contas do patrimnio lquidas e limitadas variao dia da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (Lei no 9.249, de 1995, art. 9o; RIR/1999, art. 347; e IN SRF nos 93, de 1997, art. 29). O montante dos juros remuneratrios do capital passvel de deduo como despesa operacional (financeira) limita-se a 50% (cinquenta por cento) do maior dos seguintes valores (RIR/1999, art. 347, 1o): a) do lucro lquido do perodo de apurao (trimestral ou anual) a que corresponder o pagamento ou crdito dos juros, aps a deduo da contribuio social sobre o lucro lquido e antes da Proviso para o imposto de renda e da deduo dos referidos juros; ou b) dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de perodos anteriores (Lei 9.430, de). (1996, art. 78). Tal deduo condicionada existncia de lucros, computados antes da deduo dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. 13 H reteno de Imposto de Renda na Fonte de 15% sobre o valor respectivo. CONTABILIZAO

Exemplo: D - Despesas Financeiras (Resultado) R$ 20.000,00 C - IRF a Recolher (Passivo Circulante) R$ 3.000,00 C Juros a Pagar - TJLP (Passivo Circulante) R$ 17.000,00 Para a pessoa jurdica beneficiria, os juros creditados correspondem receita financeira.Na beneficiria pessoa jurdica, se tributada pelo lucro real, a fonte ser considerada como antecipao do devido ou compensada com o que houver retido por ocasio do pagamento ou crdito de juros, a ttulo de remunerao do capital prprio, a seu titular, scios ou acionistas. No caso de tributao pelo Lucro Presumido ou Arbitrado, a fonte ser considerada como antecipao do devido. Exemplo:D Juros a Receber Empresa A (Ativo Circulante) R$ 17.000,00 D IRF a Compensar (Ativo Circulante) R$ 3.000,00 C Juros Recebidos (Resultado) R$ 20.000,00 14 CONCLUSO Ttulos de Credito, Valores Mobilirios, Aplicaes Financeiras e investimentos tem uma grande participao na empresa, principalmente as que esto em expanso. Entra diretamente no Ativo, e proporciona certa segurana no que se trata de estabilidade para quem pretende investir nestas. Suas classificaes Contbeis facilitam na hora em que investidores forem analisar seus relatrios. Atravs deste trabalho que a pouca utilizao destes instrumentos de reorganizao societria, que comeam a ser usados com certa freqncia nos ltimos anos, impulsionados pelas fuses, incorporaes e cises de grandes empresas, obrigando os estudiosos a desenvolverem ainda mais este ramo do Direito. Nosso mundo globalizado caminha no sentido das grandes concentraes de capitais objetivando a manuteno da competitividade no mercado global e maximizao dos resultados visando maior valorizao destas empresas e a concentrao do poder. 15 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: FonteAcessado em 05/03/15 Fonte Acessado em 05/03/15 PEREZ JUNIOR, Jos Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade Avanada: texto e testes com as respostas. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2010. http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/titulo-de-credito-o-que-e/30178 Acesso em 23 de maro 2015. http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/valores_mobiliarios/introducao.html. Acesso em 24 de maro de 2015. http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr212a231.htm. Acesso em: 25 maro 2015.