Contabilidade avançada - parte I.pdf

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  • Atualizao: de acordo com a Legislao at Jul/2012

    Vitinho Bezerra

  • SUMRIO

    AULA N 1 APRESENTAO DO CONTEDO. ...................................................... 4

    1 APRESENTAO DO CONTEDO ................................................................... 4

    1.1. PLANO DE ENSINO ....................................................................................... 4

    1.2. INVESTIMENTOS: TEMPORRIOS. CLASSIFICAO E CONTABILIZAO .......... 5

    AULA N 2 CONTROLADA, COLIGADA E EQUIPARADA DEFINIES. ................... 9

    2 DEFINIES DE CONTROLADA, COLIGADA E EQUIPARADA ............................. 9

    1.3. RESULTADOS NO REALIZADOS ................................................................ 11

    1.4. GIO E DESGIO ......................................... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    1.5. FUNDAMENTAO DO GIO E DESGIO ......... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    AULA N 3 CONSOLIDAO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS . ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    3 CONSOLIDAO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS ..... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    AULA N 4 JUROS SOBRE O CAPITAL PRPRIO ... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    4 JUROS SOBRE O CAPITAL PRPRIO. ............. ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    AULA N 5 FUSO, CISO E INCORPORAO ...... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    5 FUSO, CISO E INCORPORAO ................. ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    AULA N 6 EXTINO DAS SOCIEDADES ............. ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    6 EXTINO DAS SOCIEDADES ........................ ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    AULA N 7 RELATRIO DA ADMINISTRAO E NOTAS EXPLICATIVAS ........... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    7 RELATRIO DA ADMINISTRAO E NOTAS EXPLICATIVAS ..... ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

    8 BIBLIOGRAFIA ............................................ ERRO! INDICADOR NO DEFINIDO.

  • Bezerra, Euclides Contabilidade Avanada Material de Apoio. Universidade Nove de Julho (UNINOVE), 2012. 41 f. Atualizado: Diagramador: Nunes, Olair Ferreira Apostila de Contabilidade Avanada Universidade Nove de Julho (UNINOVE), de

    So Paulo Graduao em Cincias Contbeis.

    1. Contabilidade Equivalncia Patrimonial, Notas Explicativas e Relatrio da

    Administrao.

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    Aula N 1 Apresentao do Contedo.

    OBJETIVO DA AULA:

    1 APRESENTAO DO CONTEDO

    1.1. PLANO DE ENSINO

    Nome da Disciplina Carga Horria Semestre Grade / Ano

    Contabilidade Societria II 80 h 4 2012/2

    Relatrio da Administrao;

    Semestral

    Pr Requisitos

    Resoluo n 63 de 28 de novembro de 2001.

    Aulas expositivas, exerccios e trabalhos individuais completos envolvendo Dirio,

    Razo/Razonetes, Balancetes, Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio,

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido, Demonstrao do Fluxo de Caixa;

    Demonstrao do Valor Adicionado; Relatrio da Administrao, clculo de impostos.

    Metodologia de Avaliao

    Regime de Oferecimento

    A avaliao do aproveitamento do aluno realizada por meio de instrumentos diversificados de

    avaliao, como prova, seminrio, trabalho individual, trabalho em grupo, participao nas

    atividades, ou outra forma que o docente julgar necessria. A avaliao expressa por nota(s)

    representadas numericamente, em escala de 0 (zero) a 10 (dez). Alm da nota mnima, o aluno

    tem que apresentar freqncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento).

    Objetivo

    Contedo Programtico

    Investimentos Temporrios e Permanentes;

    Mtodos de Avaliao: Custo e Equivalncia Patrimonial;

    Proviso para Contingncias;

    Ganho de Capital

    DFC - Demonstraes do Fluxo de Caixa;

    DVA - Demonstrao do Valor Adicionado;

    Forma de tributao da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido e o Imposto de Renda da

    Pessoa Jurdica: lucro real, lucro prejumido, lucro arbritado, simples Nacional;

    Notas Explicativas.

    Continuar Introduo Contabilidade Societria I e propor ao aluno uma formao tcnica mais

    prxima da realidade contbil vivida nas empresas no mundo globalizado.

    Metodologia

    Demonstraes Financeiras conforme a Lei das Sociedades Annimas (Balano Patrimonial,

    Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao da Mutao do Patrimnio Lquido e

    Demonstrao de Origem e Aplicao de Recursos), Avaliao de Investimentos, Provises,

    Forma de Tributos.

    Perfil Docente

    Formao em Cincias Contbeis com experincia

    acadmica e profissional

    Titulao

    Especialista

    Ementa

    O objetivo demonstrar junto ao aluno a importncia dessa disciplina, e conceituar investimentos e sua classificao.

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    1.2. INVESTIMENTOS: TEMPORRIOS. CLASSIFICAO E CONTABILIZAO

    Investimentos De uma maneira geral, investimento o ato ou efeito de investir ou aplicar capital (recursos financeiros ou no), com o objetivo de obter lucro. Esses investimentos podem ser em ttulos, aes, imveis, obras de arte, etc.

    As entidades ou empresas quando dispe de excesso de disponibilidades, sobra de caixa ou riqueza prpria aplicam-se esses recursos em investimentos que podem ser: temporrios ou permanentes.

    Os investimentos permanentes so quando a empresa compra algum investimento (exemplo: valores mobilirios) e no tem a inteno de desfazer-se no encerramento do balano patrimonial (inteno de permanncia), enquanto os investimentos temporrios, a inteno explcita em vender a qualquer

    momento.

    Pela lei societria, a inteno de ficar com o investimento por determinado perodo, isto , prazo de permanncia, define em qual grupo do ativo ser classificado este bem.

    Nos investimentos temporrios, a inteno explcita em vender a qualquer momento, isto , so aqueles investimentos que possuem carter e inteno de realizao, podendo ser classificado no ativo circulante ou no ativo realizvel longo prazo, dependendo da inteno de realizao do comprador dessas aplicaes (exemplo: aplicaes financeiras, caderneta de poupana, certificado de depsito bancrio, fundo de investimento, etc).

    CLASSIFICAO DE INVESTIMENTOS TEMPORRIOS A classificao destes investimentos temporrios dever ser feita em funo do tipo de investimento, do prazo de resgate e considerando, ainda, a inteno da empresa quanto poca em que pretende resgatar os ttulos.

    Assim, so classificados em Ativo Circulante (prazo de realizao de at um ano da data das demonstraes contbeis) ou em Realizvel a Longo Prazo (mais de um ano).

    O grupo de conta - Investimentos - so aplicaes de recursos em bens de natureza no monetria, representados por valores mobilirios, sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento pr-determinada. O rendimento desses investimentos est diretamente relacionado s oscilaes de cotaes de preos de compra e de venda.

    Exemplos: participaes em coligadas, participaes em controladas, participaes em outras empresas, participaes em incentivos fiscais, obras de arte, terrenos e imveis no de uso (para renda).

    CLASSIFICAO art. 179 da Lei atualizada 6404/76, inciso III:

    As contas sero classificadas do seguinte modo: Em investimentos: as participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, no classificveis no ativo circulante, e que no se destinem manuteno da atividade da companhia ou da empresa.

    PRINCIPAIS TTULOS As empresas para se financiar, captam recursos por meio de ttulos de crdito emitidos por entidades financeiras e tambm ttulos emitidos por entidades no financeiras, como Notas Promissrias, Duplicatas e Debntures.

    Debntures so ttulos de renda fixa de longo prazo, emitido por sociedades annimas, que garantem aos debenturistas alm de juros, a participao no

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    resultado do emitente. Podem possuir clasula de conversibilidade em aes, caso no sejam liquidadas at o final do prazo.

    Derivativos so instrumentos financeiros cujo valor deriva ou depende do preo ou desempenho de mercado de determinado bem bsico, taxa de referncia ou ndice.

    Antes de fazermos o clculo e a contabilizao, que est logo abaixo, vamos conhecer o que um CDB. O certificado de depsito bancrio um ttulo de crdito emitido por um banco que paga uma taxa de juros ao investidor. O banco emite este ttulo para captar recursos no mercado e repassar esse dinheiro para os tomadores de emprstimos. Dependendo das caractersticas do CDB eles podem ter rentabilidade garantida, ser de baixo risco de crdito, ocasionando segurana ao investidor. Portanto um dos produtos financeiros oferecidos pelos bancos.

    Imagine que pelo seu controle esteja sobrando no seu caixa R$ 100.000,00 durante um prazo de 30 dias e Voc buscando maximizar o resultado da empresa, resolve aplicar este valor num CDB (certificado de depsito bancrio) e o banco oferece uma taxa de juros de 5% ao ms e 22,5% de imposto de renda para este perodo, j definido na aplicao.

    Valores mobilirios so ttulos de investimento que a sociedade annima emite para obteno dos recursos que necessita. Tambm emitidos por entidades financeiras e outras entidades comerciais. Esses ttulos representam unidade ou frao de um patrimnio. Exemplos: aes, quotas, bnus de subscrio.

    Ao valor mobilirio emitido pela sociedade annima, que representa a menor unidade do capital social, que confere direitos e deveres aos seus titulares. Segundo as espcies, destacam-se as aes ordinrias e as preferenciais.

    Ao Ordinria: confere ao titular os direitos essenciais do acionista, especialmente participao nos resultados da companhia e direito de voto em Assemblia.

    Ao Preferencial: confere ao titular prioridade na distribuio de dividendo, fixo ou mnimo; prioridade no reembolso do capital, com prmio ou sem ele.

    MTODO DE AVALIAO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES A Lei n 6.404/76 introduziu critrios contbeis de avaliao de investimentos. Basicamente, passaram a existir dois mtodos de avaliao de investimentos: Mtodo de Custo de Aquisio ou Mtodo da Equivalncia Patrimonial.

    Em suma, o mtodo de custo adotado para os investimentos menores e o mtodo da equivalncia patrimonial para os mais significativos, em termos de participao acionria na investida.

    MTODO DE CUSTO DE AQUISIO

    A Lei 6404/76, artigo 183, inciso III, informa:

    No balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo os seguintes critrios:

    III - os investimentos em participao no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisio, deduzido de proviso para perdas provveis na realizao do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que no ser modificado em razo do recebimento, sem custo para a companhia, de aes ou quotas bonificadas.

    No mtodo de custo os investimentos so avaliados ao preo de custo, ou seja, pelo valor efetivamente despendido na transao, deduzido da proviso para perdas permanentes.

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    Proviso para Perdas - Segundo a legislao dever ser constituda uma proviso para cobrir as perdas provveis na realizao do valor do investimento quando comprovadas como permanentes (INVESTIMENTOS / Proviso para perdas permanentes).

    Normalmente, para determinar tais perdas observam-se as demonstraes contbeis das investidas e apura-se o valor patrimonial das aes possudas para comparar-se com os registros da investidora. Se a empresa onde foi feito o investimento est operando com prejuzo, o valor de seu patrimnio estar reduzido e atravs da comparao mencionada ser necessrio efetuar-se a proviso.

    DIVIDENDOS - No mtodo de custo os rendimentos obtidos do investimento, os dividendos, so registrados pelo regime de caixa, ou seja, quando do seu recebimento. Tal receita considerada como operacional e feita no subgrupo parte (OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS / Dividendos e rendimentos de outros investimentos).

    Contabilizao e Exemplo Prtico

    Em maro de 20x0, uma determinada empresa adquiriu a participao em outra empresa no valor de $2.610,00, que representa 9% do capital votante da investida. Algum tempo depois a investida pagou dividendos investidora no valor de $80,00.

    Ativo No Circulante (Investimentos) Ativo Circulante (Disponvel)

    Bancos

    Ativo Circulante (Disponvel) Conta de Resultado

    Banco Outras Receitas

    Valor Valor

    2.610,00 80,00

    Na data de aquisio de participao No recebimento de dividendos

    Participaes permanventes em outras

    sociedades

    Valor referente aquisio de socuedades

    (avaliadas pelo mdodo de custo)

    CR CR

    DB

    Histrico Histrico

    Valor referente dividendos e rendimentos

    de outros investimentos

    DB

    MTODO DE EQUIVALNCIA PATRIMONIAL

    A Lei atualizada das S/A, artigo 248, informa:

    No balano patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que faam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum sero avaliados pelo mtodo da equivalncia patrimonial, de acordo com as seguintes normas.

    Assim este artigo introduziu as seguintes alteraes:

    a. Foram eliminadas a exigncia de relevncia e a influncia para fins de avaliao de investimentos pelo mtodo de equivalncia patrimonial;

    b. No caso de investimentos em coligadas, para fins de avaliao pelo mtodo de equivalncia patrimonial, necessrio apenas ser coligada, sem se importar com o percentual de participao.

    c. Foi includa a expresso em outras sociedades que faam parte do mesmo grupo ou que estejam sob controle comum. Isso significa que estes investimentos mesmo que no atinjam o percentual de aes ordinrias para classific-lo como coligadas, sero avaliadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial.

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    CONCEITO MEP A equivalncia patrimonial o mtodo que consiste em atualizar o valor contbil do investimento ao valor equivalente participao societria da sociedade investidora no patrimnio lquido da sociedade investida e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstrao do resultado do exerccio. O valor do investimento, portanto, ser determinado mediante a aplicao da porcentagem de participao no capital social, sobre o patrimnio lquido de cada sociedade coligada ou controlada.

    O mtodo da equivalncia patrimonial tem por objetivo avaliar determinadas participaes pelo valor correspondente aplicao do percentual de participao no capital social sobre o valor do patrimnio lquido da investida em determinada data.

    Jos Hernandez Perez Junior e Lus Martins de Oliveira

    No mtodo da equivalncia patrimonial, os resultados e quaisquer variaes patrimoniais de uma coligada ou controlada devem ser reconhecidos no momento de sua gerao, independente de serem ou no distribudos, atendendo desta forma ao principio de competncia.

    O valor do investimento determinado no final do exerccio mediante a aplicao, sobre o valor do patrimnio liquido da investida, da porcentagem de participao da investidora. Assim, se o valor do patrimnio da investida aumentar ou diminuir (em decorrncia do lucro ou prejuzo do exerccio) haver um aumento ou diminuio proporcional na conta de investimento da investidora, registrado em contrapartida como receita (OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS / Participao nos resultados de coligadas ou controladas pelo mtodo da equivalncia patrimonial).

    Dividendos - Uma vez que no mtodo de equivalncia patrimonial o lucro obtido em uma investida registrado no momento de sua gerao, o recebimento do dividendo uma reduo do investimento, pois a receita j foi registrada e quando o dividendo recebido o mesmo deve reduzir o direito j registrado anteriormente. Os dividendos em dinheiro representam uma troca de investimentos por dinheiro na investidora.

    Se uma entidade investidora possui 30% do capital votante de outra entidade (investida), ela tem direito a 30% do Patrimnio Lquido dessa entidade.

    INVESTIDORA a entidade que adquire investimento de outra entidade.

    INVESTIDA a entidade que recebe investimento da investidora.

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    Aula N 2 Controlada, Coligada e Equiparada Definies.

    Objetivo da Aula:

    2 DEFINIES DE CONTROLADA, COLIGADA E EQUIPARADA

    CONTROLADA: sociedades nas quais a controladora, direta ou atravs de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem, de modo permanente, nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. O controle pode ser direto ou indireto.

    Controle direto a investidora tem mais de 50% das aes da investida com direito a voto.

    Controle indireto a investidora possui o controle da investida por outras controladas.

    Empresa B e C so controladas de A

    COLIGADA: A lei 11941/2009 redefiniu o conceito de coligada, conforme est estabelecido no

    artigo 243, pargrafos 1, 4 e 5:

    1o So coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influncia significativa.

    4 Considera-se que h influncia significativa quando a investidora detm ou exerce o poder de participar nas decises das polticas financeira ou operacional da investida, sem control-la.

    5o presumida influncia significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem control-la.

    Resumindo, a investidora s pode informar que possui investimentos em coligadas, quando possuir 20% ou mais do capital votante, sem control-la.

    EQUIPARADA A COLIGADA: sociedades quando uma participa direta ou indiretamente com

    10% ou mais do capital votante de outra sem control-la.

    CONTABILIZAO E EXEMPLO PRTICO Em abril de 2008 uma determinada empresa adquiriu a participao em outras empresas conforme demonstrativo abaixo, sendo que em todas as participaes investidora possua mais de 20% do capital votante das investidas.

    O objetivo desta aula Definir Controlada, Coligada e Equiparada.

    EMPRESA A

    EMPRESA B

    EMPRESA C

    60% - controle direto

    90% - controle direto

    90% - controle indireto

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    Empresa Participao no capital Valor Investimento

    A 25% $8.200,00

    B 45% $6.400,00

    Ao final do exerccio, o Patrimnio Liquido das investidas eram:

    Empresa A = $46.000,00

    Empresa B = $13.000,00

    Algum tempo depois as investidas efetuaram o pagamento de dividendos a investidora nos valores de:

    Empresa A $1.320,00

    CLCULO DA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL:

    Empresa PL Investida XParticipao

    no Capital=

    Valor aps

    Equivalncia-

    Valor

    Contbil=

    Valor da

    Equivalncia

    A 46.000,00 25% 11.500,00 8.200,00 3.300,00

    B 13.000,00 45% 5.850,00 6.400,00 (550,00)

    Ativo No Circulante (Investimentos) Ativo No Circulante (Investimentos)

    Ativo Circulante (Disponvel) Ativo Circulante (Disponvel)

    Valor Valor

    8.200,00 6.400,00

    Histrico

    Empresa B

    DBParticipaes permanentes em outras

    sociedadesCR

    Bancos

    Empresa A

    Na data de aquisio de participao:

    CR

    Histrico

    DBParticipaes permanentes em outras sociedades

    Bancos

    Ativo No Circulante (Investimentos) Conta de Resultado (Despesas)

    Conta de Resultado (Receita) Ativo No Circulante (Investimentos)

    Valor Valor

    3.300,00 550,00

    Histrico

    Participao nos resultados de coligadas ou

    controladas pelo MEP.

    Empresa B

    DBOutras Despesas Operacionais

    CRParticipaes permanentes em outras sociedades.

    Empresa A

    Aps apurao de Lucro ou Prejuzo do Exerccio:

    Participao nos resultados de coligadas ou

    controladas pelo MEP.

    CR

    Histrico

    DB Participaes permanentes em outras sociedades

    Outras Receitas Operacionais

    Ativo Circulante (Disponvel)

    Ativo No Circulante (Investimentos)

    Valor

    1.320,00

    Empresa A

    No recebimento de deividendos:

    CR

    Histrico

    DBBancos

    Participaes permanentes em outras sociedades

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    1.3. RESULTADOS NO REALIZADOS

    Na adoo do Mtodo de Equivalncia Patrimonial (onde a sociedade investidora avaliar a sua participao societria, na sociedade investida, utilizando como parmetro um percentual de sua participao sob o patrimnio lquido da sociedade investida, resultando no valor do investimento da investidora), as controladas ou coligadas devem levar em considerao a eliminao dos Resultados No Realizados.

    A base legal para tal obrigao est determinado no inciso I artigo 248 da Lei 6.404/76:

    ... no valor do patrimnio lquido no sero computados os resultados no realizados decorrentes de negcios com a companhia ou com outras sociedades coligadas companhia, ou por ela controladas.

    Em obedincia aos procedimentos para eliminar os Resultados No Realizados, deve-se acatar a Instruo da CVM (Comisso de Valores Mobilirios) n 247/96 (artigo 9, I, II), que resumidamente informa: primeiro aplica-se o percentual sobre o valor do patrimnio lquido da investida, apurando o valor e deste subtraem os resultados no realizados, encontrando assim o valor da equivalncia patrimonial do investimento.

    Por exemplo: A investidora Mufaza S.A. adquiriu 1000 calculadoras em 30/09/07 da sua investida chamada Cia. King por R$ 248,00 a unidade. A Cia. King havia comprado por R$ 202,00 a unidade em 25/08/07. Com a apurao do Balano Patrimonial em 31/12/07, a empresa Mufaza S.A. possua em seu estoque 322 calculadoras, as demais foram vendidas por R$ 315,00 a unidade. Qual foi o Resultado no Realizado na Cia. King e qual o valor de ajuste na equivalncia patrimonial na Investidora, sabendo-se:

    a. Que a Investidora possua 40% das aes ordinrias da Cia. King, na qual estava registrado em 31/12/06 o valor de R$ 28.000,00;

    b. Que o Patrimnio Lquido da Cia. King em 31/12/07 foi de R$ 110.530,00;

    c. Aps a determinao da variao do MEP, efetue o lanamento contbil.

    A investidora comprou: 1000 calculadoras ao preo de R$ 248,00

    A investida havia comprado por: R$ 202,00

    O ganho da investida foi de (R$ 248,00 - R$ 202,00) de R$ 46,00 por unidade

    No estoque da investidora sobraram 322 calculadoras, isto quer dizer que:

    322 unidades x R$ 46,00 = R$ 14.812,00: foi o lucro no realizado ou tambm pode calcular assim:

    1. Margem de lucro da Investida

    Preo de venda do estoque para a Investidora: 248.000

    (-) Custo da vendas da Investida: (202.000)

    Lucro Bruto da Investida 46.000

    Margem de Lucro da Investida

    (Lucro Bruto / Preo de Venda) 18,55%

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    2. Clculo do Lucro no Estoque na Investidora

    Estoque total da Investidora 248.000

    (-) Estoque vendido a terceiros (168.144)

    Saldo do estoque em 31/12/2007 79.856

    Lucro no realizado contido no estoque

    (estoque x a margem de 18,55%) (14.813)

    Estoque sem o lucro 65.043

    Patrimnio Lquido da Investida em 31/12/2007 110.530

    Porcentagem da Investidora - 40% 44.212

    (-) Resultados No Realizados (14.813)

    Valor da Equivalncia Patrimonial do Investimento 29.399

    Valor anterior do Investimento da Investidora 28.000

    Variao da Equivalncia Patrimonial 1.399

    Calculando o investimento atualizado da Investidora

    Ativo No Circulante (Investimentos)

    Participaes permanentes em outras sociedades

    Conta de Resultado

    Outras Receitas

    Valor

    1.400,00

    O lanamento a ser efetuado ser:

    Valor referente apurao do resultado de equivalncia

    patrimonial na Cia King

    CR

    Histrico

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