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CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Prof. Cássio Marques da Silva
2018
CONTABILIDADE E
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
MODALIDADES DE TRIBUTOS
• Como vimos tributo seria a “receita” do Estado, que
pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação.
Entretanto existem modalidades distintas para a
arrecadação destes recursos, a saber:
– Impostos;
– Taxas;
– Contribuições;
– Empréstimos compulsórios;
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IMPOSTO
• Segundo o CTN é um tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica relativa ao
contribuinte.
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
IMPOSTOPodem ser classificados pela incidência:
• Sobre o comércio exterior– II
– IE
• Sobre produção e circulação– IPI
– ICMS
• Sobre renda e patrimônio– IR
– IPVA
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
• DIRETOS: são aqueles em que o valor econômico
da obrigação tributária é suportado exclusivamente
pelo contribuinte sem que o ônus seja repassado
para terceiros. Os impostos diretos incidem sobre o
patrimônio e a renda, e são considerados tributos
de responsabilidade pessoal. Exemplo: IRPF, IRPJ,
IPTU, ITR, IPVA e etc.
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
• INDIRETOS: são aqueles em que a carga
financeira decorrente da obrigação tributária é
transferida para terceiros ficando o sujeito passivo
obrigado a recolher o respectivo valor, mas o ônus
fica transferido para outrem.
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
Os impostos indiretos são aqueles que incidem sobre
a produção e a circulação de bens e serviços e são
repassados para o preço, pelo produtor, vendedor ou
prestador de serviço. Exemplo: IPI e ICMS.
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A CF (Constituição Federal), permite a cada ente da
federação instituir os impostos de sua competência.
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Federais
• II - Imposto sobre importação• IE - Imposto sobre exportação• IR - Imposto de renda e provento de qualquer
natureza• IPI - Imposto sobre produtos industrializados• IOF - Imposto sobre operações financeiras• ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Federais
• II - Imposto sobre importação• IE - Imposto sobre exportação• IR - Imposto de renda e provento de qualquer
natureza• IPI - Imposto sobre produtos industrializados• IOF - Imposto sobre operações financeiras• ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Estaduais
• ITCD - Transmissão causa mortis e doação dequaisquer bens e direitos
• ICMS - Operações relativo à circulação demercadoria e sobre prestação de serviços detransportes interestadual e intermunicipal e decomunicação
• IPVA - Imposto sobre propriedade de veiculoautomotores
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Estaduais
• ITCD - Transmissão causa mortis e doação dequaisquer bens e direitos
• ICMS - Operações relativo à circulação demercadoria e sobre prestação de serviços detransportes interestadual e intermunicipal e decomunicação
• IPVA - Imposto sobre propriedade de veiculoautomotores
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Municipais
• IPTU – Imposto sobre propriedade predial eterritorial urbano
• ISSQN – Imposto sobre serviços de qualquernatureza
• ITBI – Imposto sobre transmissão de bens imóveispor ato oneroso "inter vivos"
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIAImpostos Municipais
• IPTU – Imposto sobre propriedade predial eterritorial urbano
• ISSQN – Imposto sobre serviços de qualquernatureza
• ITBI – Imposto sobre transmissão de bens imóveispor ato oneroso "inter vivos"
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
TAXA
• É a modalidade escolhida pela Constituição para
permitir a cobrança, pelo Estado, de valores por
ele despendidos em função de uma atividade sua.
Consiste na cobrança que a administração faz em
troca de algum serviço público, atentando-se que
neste caso, há um destino certo para a aplicação
do dinheiro.
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TAXA
• Diferentemente do imposto, a taxa não possui uma
base de cálculo e seu valor depende do serviço
prestado, ficando proibido o Estado de valer-se
das taxas como forma de auferir receitas não
ligadas ao serviço prestado. Exemplo: taxa de
iluminação pública, taxa de limpeza pública, taxa
de emissão de CND municipal, taxa de emissão de
nota fiscal avulsa, etc.
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ESPÉCIES DE TAXAS
• As taxas podem ser divididas em duas espécies
segundo seus fatos geradores, a saber:
– Serviço Público;
– Poder de Polícia;
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ESPÉCIES DE TAXAS
• Serviço Público: há que se observar-se que o
serviço público prestado deve ser específico e
divisível. Dizem-se específicos os serviços que
podem ser destacados em unidades autônomas de
intervenção, de utilização ou de necessidades
públicas, e divisíveis, quando passíveis de
utilização separadamente por parte de cada um dos
usuários.
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ESPÉCIES DE TAXAS
• Em suma seria a “prestação efetiva de serviço
público específico e divisível, utilizado de forma
efetiva ou de forma potencial pelo contribuinte”.
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ESPÉCIES DE TAXAS
• Atente-se para que “de forma potencial” indica que
não há necessidade de o usuário ou o destinatário
do serviço vir a fazer efetivo uso dele. A pura e
simples colocação de um serviço público à
disposição do cidadão já proporciona ao Estado o
direito de arrecadar as taxas. Isso decorre do
caráter tributário das taxas. Elas são impostas por
força de lei.
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ESPÉCIES DE TAXAS
• Poder de polícia: é toda atividade, preventiva ou
repressiva, exercida pela Administração com o
propósito de disciplinar o exercício dos direitos
individuais, de molde a compatibilizá-lo com o
exercício de outros direitos dessa natureza, ou até
mesmo com igual direito de outras pessoas.
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ESPÉCIES DE TAXAS
• Embora essa atividade vise o bem comum, a
Administração, toda vez que se vir compelida a
atuar através de medidas concretas, como, por
exemplo, concedendo alvarás, interditando
estabelecimentos, fiscalizando certas atividades e a
publicidade na paisagem urbana, poderá impor ao
administrado uma taxa pelo exercício do poder de
polícia.
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CONTRIBUIÇÕES
• As contribuições são também modalidades de
tributos e se dividem em dois tipos:
– Contribuição de melhoria
– Contribuições especiais ou sociais
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CONTRIBUIÇÕES
• Contribuição de melhoria: cobrada pelas esferas
públicas, no âmbito de suas respectivas atribuições,
é instituída para fazer face ao custo de obras
públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como limite total a despesa realizada, e como
limite individual o acréscimo de valor que da obra
resultar para cada imóvel beneficiado. Exemplo:
asfaltamento de uma rua que valoriza o imóvel.
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CONTRIBUIÇÕES
• ATENÇÃO: Quando existir desvalorização
imobiliária: à luz do art. 145, par. 1°, da
Constituição, não deve haver tributação. Não houve
o fato gerador, que é a valorização imobiliária.
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CONTRIBUIÇÕES
• Contribuições especiais: compete exclusivamente à
União instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas relativamente às
contribuições a que alude o dispositivo. As contribuições
especiais possuem finalidade e destino certo, definidos
na lei que institui cada contribuição. Exemplo: INSS,
SENAC, SESI, CRC, OAB.
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CONTRIBUIÇÕES
• Apesar de apenas a União ter competência para
instituir contribuições. A Constituição Federal prevê
que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir contribuição, cobrada de seus
servidores, para o custeio, em benefício destes, de
sistema de previdência e assistência social.
Exemplo: LavrasPrev (Previdência dos funcionários
públicos municipais de Lavras)
CONTABILIDADE EPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS• É uma espécie de tributo cobrado pela União,
previsto sua instituição somente em casosexcepcionais dividindo-se assim em dois tipos:
– Ordinário: no caso de investimento público de caráterurgente e de relevante interesse nacional;
– Extraordinário: para atender a despesas extraordináriasdecorrentes de calamidade pública, de guerra externa ousua iminência;