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2011/22011/2 Seção 3Seção 3 11
Contabilidade GeralContabilidade Geral
Prof. Ricardo Lopes CardosoProfa. Fortunée Rechtman Szuster
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 22
Processo de Convergência Internacional e a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade:
Principais Instituições emitentes de Normas Contábeis no Brasil.
Principais Instituições Internacionais.
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade.
Conteúdo da SeçãoConteúdo da Seção
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 33
O processo de regulamentação da normas contábeis tem sido submetido a alterações.
Em 2005 foi constituído o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), que tem como objetivo a centralização na emissão de normas contábeis no Brasil, com base nos padrões internacionais.
Em 28 de dezembro de 2007 foi aprovada a Lei 11.638, trazendo modificações que se aproximam aos padrões internacionais.
Regulamentação Contábil no BrasilRegulamentação Contábil no Brasil
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 44
Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON); Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa).
Principais Instituições que participam do Processo de Regulamentação Contábil no BrasilPrincipais Instituições que participam do Processo de Regulamentação Contábil no Brasil
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 55
Tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado, com abrangência no mercado de valores mobiliários.
Tem competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado.
Emissão de normativos técnicos como Instruções, Deliberações, Pareceres, Ofício-Circular.
Comissão de Valores Mobiliários(CVM) – www.cvm.gov.br Comissão de Valores Mobiliários(CVM) – www.cvm.gov.br
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 66
Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC) – www.cpc.org.brComitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC) – www.cpc.org.br
Entidade autônoma que tem como objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgar informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
Formado pelas principais entidades contábeis brasileiras, representando os interesses de diferentes atores.
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 77
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) – www.ibracon.com.brInstituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) – www.ibracon.com.br
Tem a função de discutir, desenvolver e aprimorar as questões éticas e técnicas da profissão de auditor e de contador.
Atua como porta-voz dos auditores e contadores diante de organismos públicos e privados e da sociedade em geral.
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 88
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) www.cfc.org.brConselho Federal de Contabilidade (CFC) www.cfc.org.br
Autarquia especial de caráter corporativo, sem vínculo com a Administração Pública Federal.
Tem como objetivo orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade.
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 99
Único centro de negociação de ações no Brasil e maior da América
Latina.
As negociações são realizadas exclusivamente por meio de sistema
eletrônico.
“Novo Mercado”: conjunto de empresas que propicia mais direitos ao
investidor e maior transparência para o mercado.
Bolsa de Valores de São Paulo(BM&F Bovespa) – www.bovespa.comBolsa de Valores de São Paulo(BM&F Bovespa) – www.bovespa.com
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1010
International Accounting Standards Board (IASB).
Financial Accounting Standards Board (FASB).
Principais Instituições InternacionaisPrincipais Instituições Internacionais
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1111
Entidade independente, com o objetivo de definir critérios universais e padrões para serem aplicados por todos os países de maneira idêntica e compreensível.
Os padrões emitidos são os International Financial Reporting Standards (IFRS).
International Accounting Standards Board (IASB) www.ifrs.orgInternational Accounting Standards Board (IASB) www.ifrs.org
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1212
Entidade responsável pela emissão dos pronunciamentos contábeis para serem observados pelas empresas dos Estados Unidos.
Reconhecido pelo SEC (Securities and Exchange Comission).
Financial Accounting Standards Board (FASB) www.fasb.orgFinancial Accounting Standards Board (FASB) www.fasb.org
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1313
O processo está em andamento, sendo que o IFRS é aceito em mais de 100 países.
No Brasil, as companhias abertas e as instituições financeiras passaram a obrigatoriamente apresentar suas demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais desde o exercício findo em 2010.
Processo de convergência das normas contábeisProcesso de convergência das normas contábeis
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1414
Deliberação CVM 539/2008 Pressupostos Básicos Características Qualitativas Limitações às características qualitativas O conceito da Essência sobre a Forma
Resolução CFC 750/1993e Resolução 1.282/10 Princípios (somente)
Estrutura Conceitual Básica da ContabilidadeEstrutura Conceitual Básica da Contabilidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1515
Pressupostos Básicos: aquilo que se tem por premissa.
Características Qualitativas: atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis aos leitores.
Limitações às Características: restrições à implantação das características qualitativas.
O conceito da Essência sobre a Forma: conceito geral que norteia o processo de produção e divulgação das demonstrações contábeis.
Deliberação CVM 539/2008Deliberação CVM 539/2008
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1616
A base sobre a qual a Contabilidade atua (está construída). São eles:
Regime de Competência
Continuidade
Pressupostos BásicosPressupostos Básicos
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1717
As transações e os eventos que afetam o patrimônio da entidade são reconhecidos contabilmente quando da realização econômica.
O reconhecimento contábil das Receitas e das Despesas independe da realização financeira (recebimento e pagamento em dinheiro).
Pressuposto do Regime de CompetênciaPressuposto do Regime de Competência
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1818
A Entidade é um organismo vivo que irá operar por um longo período, até que surjam fortes evidências em contrário.
A Empresa possui vida indeterminada.
Caso a empresa precise encerrar suas atividades, as demonstrações contábeis deverão ser preparadas em uma base diferente.
Pressuposto da ContinuidadePressuposto da Continuidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 1919
Guias para atuação dos contabilistas com o fim de se gerar informações que atendam as necessidades dos usuários.
Características Qualitativas Primárias das Demonstrações Contábeis são: Compreensibilidade Relevância Comparabilidade Confiabilidade
Características QualitativasCaracterísticas Qualitativas
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2020
As informações apresentadas pela Contabilidade devem ser diretas e claras, possível de serem prontamente entendidas pelos usuários que possuem um conhecimento razoável dos negócios, das atividades econômicas e da contabilidade.
Característica Qualitativa da CompreensibilidadeCaracterística Qualitativa da Compreensibilidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2121
A utilidade das informações é diretamente afetada por sua relevância (importância).
A relevância é caracterizada pela capacidade de afetar o processo decisório.
Características qualitativas secundárias: Natureza da informação. Materialidade.
Característica Qualitativa da RelevânciaCaracterística Qualitativa da Relevância
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2222
O usuário precisa confiar na informação, caso contrário não lhe terá qualquer utilidade.
Confiabilidade = livre de viés ou erro relevante, representação apropriada da realidade.
Característica Qualitativa da ConfiabilidadeCaracterística Qualitativa da Confiabilidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2323
As características qualitativas secundárias relacionadas à confiabilidade são: Representação com propriedade. Primazia da essência sobre a forma. Neutralidade. Prudência. Integridade.
Característica Qualitativa da ConfiabilidadeCaracterística Qualitativa da Confiabilidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2424
Os usuários precisam comparar as informações contábeis ao longo do tempo, bem como entre empresas.
As práticas contábeis precisam ser consistentes ao longo do tempo e uniformes entre empresas e entre os itens patrimoniais de mesma natureza.
Característica Qualitativa da ComparabilidadeCaracterística Qualitativa da Comparabilidade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2525
Freio à observância das características qualitativas.
As Limitações às Características Qualitativas são: Tempestividade. Equilíbrio entre custo e benefício. Equilíbrio entre características qualitativas.
Limitações às Características QualitativasLimitações às Características Qualitativas
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2626
Para a informação ser útil ela precisa ser disponibilizada ao usuário em tempo hábil para ele analisá-la e tomar decisões.
Limitação da TempestividadeLimitação da Tempestividade
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2727
Por mais útil que a informação possa ser, o custo para produzi-la precisa ser menor que o benefício que a informação gerará.
Limitação do Equilíbrio entre Custo e BenefícioLimitação do Equilíbrio entre Custo e Benefício
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2828
Não há hierarquia dentre as quatro características qualitativas principais. Todas são igualmente importantes.
Limitação do Equilíbrio entreCaracterísticas QualitativasLimitação do Equilíbrio entreCaracterísticas Qualitativas
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 2929
Conceito anglo-saxão de True & Fair View, que deve nortear todo o processo de produção e divulgação das demonstrações contábeis.
A essência econômica das transações deve prevalecer sempre sobre a forma jurídica.
O Conceito: Visão Verdadeira e AdequadaO Conceito: Visão Verdadeira e Adequada
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3030
Princípio da Entidade: o patrimônio da empresa (entidade) não deve se confundir com o patrimônio de ninguém, nem mesmo dos sócios da empresa.
Princípio da Continuidade: idêntico ao Pressuposto Básico da Continuidade.
Resolução CFC nº 750/1993Resolução CFC nº 750/1993
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3131
Princípio da Oportunidade: o contador deve reconhecer os eventos e as transações na primeira oportunidade que tomar conhecimento de sua ocorrência e puder mensurá-los de forma adequada.
Princípio do Registro pelo Valor Original: O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidade representa a base de valor para a Contabilidade.
Resolução CFC nº 750/1993Resolução CFC nº 750/1993
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3232
Princípio da Atualização Monetária: Os valores apresentados nas Demonstrações Contábeis devem ser corrigidos de acordo com a inflação, se a inflação acumulada no triênio for de 100% ou mais.
Resolução CFC nº 750/1993Resolução CFC nº 750/1993
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3333
Princípio da Competência: o mesmo que o Pressuposto Básico da Competência.
Princípio da Prudência: o mesmo que a Característica Qualitativa secundária da Prudência (relacionada à característica primária da Confiabilidade).
Resolução CFC nº 750/1993Resolução CFC nº 750/1993
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3434BibliografiaBibliografia
Bibliografia Básica SZUSTER, Natan; CARDOSO, Ricardo L.; SZUSTER, Fortunée R.; SZUSTER, Fernanda R.; SZUSTER, Flávia R.
Contabilidade Geral. 3. ed. [S.l.]: Editora Atlas, 2011. Cap. 3.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Introdutória. 11. ed. [S.l.]: Editora Atlas. Cap. 10. (Equipe de Professores da FEA-USP.)
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3535BibliografiaBibliografia
Bibliografia Básica IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto; SANTOS, Ariovaldo. Manual de Contabilidade
Societária. Editora Atlas.
Bibliografia Complementar Marion, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15.ed. Editora Atlas.
2011/22011/2 Seção 3Seção 3 3636BibliografiaBibliografia
Leitura adicional sugerida MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9.ed. Editora Atlas, Cap. 3, p.29-37. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 10.ed. Editora Atlas, Cap.2, p.22-37. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5.ed. Editora Atlas, Cap. 3-6, p. 46-109. LOPES, Alexsandro B.; MARTINS, Eliseu. Teoria da Contabilidade: uma nova abordagem. Editora Atlas, Cap. 3, p. 50-63, Cap. 4, p. 64-74, Cap. 8, p. 123-136. Pronunciamento Conceitual Básico, emitido pelo CPC – www.cpc.org.br.