Contabilidade Geral e Avancada p Icmsrj Aula 00 Aula 00 Contabilidade Icms Rj Antes Do Edital 26246

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    Contabilidade Geral para o ICMS RJTeoria e exerccios comentados

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 00

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    APRESENTAO

    Ol, meus amigos. Como esto?!

    com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratgia Concursos, o maisnovo e revolucionrio site de preparao para concursos pblicos, paraministrar para vocs a disciplina de Contabilidade Geral para o concurso deAuditor Fiscal da Receita Estadual, integrante do quadro de pessoal daSecretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro.

    O Estratgia conta com os melhores professores do Brasil, no tenha dvidas.Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas asdisciplinas, voc no precisar de mais nada para ter uma preparao slida e

    focada para este certame.

    Antes de mais nada, permita que nos apresentemos:

    Meu nome Gabriel Rabelo, sou futuro colega de vocs, Auditor Fiscal daSecretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, tambm,dentre outros, exercido o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazendado Estado do Esprito Santo.

    Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no stio do

    Estratgia.Ministro, tambm, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciaispreparatrios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar.

    Sou autor dos livros 1.001 Questes Comentadas de Direito Empresarial FCC e 1.001 Questes Comentadas de Direito Administrativo ESAF,este ltimo em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicadospela Editora Mtodo.

    Meu nome Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria daFazenda do Estado de So Paulo, aprovado no concurso de 2009.Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assemblia Legislativa de SoPaulo, aprovado em 1 lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos deAgente Tcnico Legislativo Especializado rea de finanas, e, em comisso,durante 7 anos, o cargo de Diretor Tcnico Legislativo do Servio Tcnico deProgramao Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autorde diversos cursos na rea de contabilidade.

    Sou formado em Administrao de Empresas pela Faculdade de Economia eAdministrao FEA USP. Possuo 17 anos de experincia em empresasprivadas, na rea de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente deAuditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller.

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    Alm disso, lanamos juntos, pela Editora Mtodo, olivro Contabilidade Avanada Facilitada para

    Concursos Teoria e questes e mais de 200questes comentadas. Este livro baseado nosPronunciamentos Contbeis emanados do Comit dePronunciamentos Contbeis e est disponvel paravenda no site da editora e nas diversas livrarias.

    O CURSO, EDITAL E PROVA

    A autorizao para a realizao do certame de um quantitativo de 100

    vagas. Indubitavelmente uma delas pode ser sua. Basta muitoesforo at arealizao do concurso.

    A Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro vem realizando concursossistematicamente desde o ano de 2007. O que se quer promover no mbito dorgo a renovao do quadro de pessoal, j que grande parte dos auditoresprovindos de concursos anteriores (1967 e 1989) dentro de pouqussimos anostero condies plenas de aposentadoria.

    Alm disso, a Receita Estadual est passando por uma grande mudana

    institucional, o que inclui um processo de valorizao da carreira, melhorias naremunerao, infraestrutura, entre outros fatores.

    O trabalho extremamente aprazvel. Ao longo da carreira, h vriaspossibilidades de lotao, o que inclui vagas para quem quer, de fato, fiscalizar,julgamento, planejamento, administrao, etc.

    Existem sedes no Rio de Janeiro (capital) e no interior, sendo que aadministrao, quando da lotao, considera (sempre considerou), de certomodo, o interesse e vocao dos auditores.

    No h definio de banca organizadora. Contudo, o que se ouve, atravs defruns, sites especializados em concursos e rdio corredor, que o certameser realizado pela Fundao Carlos Chagas (FCC), ao revs do que tivemosnos outros certames, que foram organizados pela Fundao Getlio Vargas(FGV). De toda a sorte, faremos aqui um curso voltado para essas duasbancas, at que a definio da organizadora seja oficializada.

    Ainda no h data para realizao das provas, mas, dada a carncia de pessoal, de esperar que ocorra o mais breve possvel dentro do segundo semestre de2013.

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    A remunerao inicial hoje de R$ 13.186,76. Alm disso, algumas outrasvantagens pecunirias podem ser citadas, como a existncia de trinios paraaqueles que j possuem tempo de servio (aceito de qualquer esfera), auxliomoradia para aqueles que sejam lotados em postos fiscais e, eventualmente,atendidos alguns critrios legais e satisfeitas metas de arrecadao, uma

    participao pecuniria, chamada no Estado de PPE.

    Trata-se de excelente salrio se comparado mdia de trabalhadores dainiciativa privada.

    Ofereceremos aqui, no Estratgia, cursos completos nas seguintes disciplinas:

    - Contabilidade geral;- Contabilidade de custos;- Direito empresarial (Gabriel somente).

    Contabilidade uma matria em que temos professores de grande gabarito econhecimento no mercado. Inobstante, estudar pelos em PDF oferece algumasvantagens aos alunos. Por exemplo, matriculando-se neste curso, voc ter:

    - Curso completo com todo o edital do ICMS RJ. Com efeito, o candidato noprecisar selecionar os assuntos a serem estudados e as questes a seremresolvidas. Trataremos de todos os temas aqui, com a profundidade e clarezanecessrias.- Questes atualizadas, especialmente da Fundao Carlos Chagas e Fundao

    Getlio Vargas, incluindo todas as provas do ICMS RJ e questes recentssimasda Fundao Carlos Chagas (como ISS SP 2012 e ICMS SP 2013).- Questes de outros fiscos e certames de 2012 que julgarmos interessantes.- Acesso direto para perguntas atravs do Frum de Dvidas.- Curso atualizado com as ltimas modificaes contbeis existentes. Esta tambm uma grande vantagem dos PDFs.- Contedo objetivo, direto e explicado de maneira clara e compreensvel.

    O quadro de disciplinas do edital do concurso de 2011 o que se segue:

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    Portanto, dos 200 pontos disponveis, 20 so de contabilidade geral,custos e auditoria, o que representa um total de 10%para essas matrias.Todavia, no podemos dizer que a diviso entre tais disciplina ser equnime.Em 2007, por exemplo, tivemos pouqussimas questes de auditoria,

    predominando a cobrana de contabilidade. Em 2011, por seu turno, tivemos10 questes de auditoria.

    Alm disso, h que se ressaltar que o candidato deveria fazer o mnimo de 50%por grupo de matrias. Destarte, deveria acertar ao menos 10 questes decontabilidade e auditoria. Poderia, pois, acertar 10 de contabilidade e errartodas de auditoria. Ou poderia, por exemplo, acertar 5 de contabilidade e 5 deauditoria. Havia, ainda, o mnimo de 60% em cada prova.

    Assim, no restam dvidas da importncia da disciplina. Portanto, ofereceremos

    aqui uma preparao completa nesta disciplina, com foco total na FundaoCarlos Chagas e Fundao Getlio Vargas. Ambas, com poucas excees,no so famosas por explorar as questes mais complexas ou os maioresplanos de contas, mas, sim, por apresentar questes inteligentes, cuja propostapode enganar os candidatos que no estiverem atentos s novidades no mundocontbil, como os Pronunciamentos Contbeis emanados pelo Comit dePronunciamentos Contbeis.

    E como combateremos o examinador?! Simples, faremos uma carga adequadade teoria e questes comentadas!

    Sua aprovao simplesmente depende de voc estar afiadssimo nestadisciplina. Ento, venha estudar conosco e saia frente da concorrncia!

    A nossa disciplina, no edital, tem a seguinte ementa:

    Contabilidade Geral: 1. Contabilidade: Conceituao, objetivos, campo deatuao e usurios da informao contbil. 2. Princpios e normas contbeisbrasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 3. Componentesdo patrimnio: Ativo, passivo e patrimnio lquido. conceitos, forma de

    avaliao e evidenciao. 4. Variao do patrimnio lquido: receita, despesa,ganhos e perdas. Apurao dos resultados. Conceitos, forma de avaliao eevidenciao. 5. Escriturao contbil: Mtodo das partidas dobradas; Contaspatrimoniais e de resultado. 6. Contabilizao de operaes tpicas de empresasmercantis: compra, venda e alteraes de valores de compra e venda. 7.Tratamento contbil dos estoques de mercadorias conceitos e forma deavaliao. 8. Tipos de Inventrios. Apurao do custo das mercadorias vendidase do resultado com mercadorias. 8. Tratamento contbil dos impostosincidentes em operaes de compras e vendas e demais tributos e contribuiesincidentes. 9. Demonstrao do resultado do exerccio: contedo e forma de

    apresentao. 10. Apurao e procedimentos contbeis para a identificao doresultado do exerccio. 11. Custo dos produtos vendidos e dos servios

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    prestados. 12. Tratamento contbil e apurao dos resultados dos itensoperacionais e no-operacionais. 13. Demonstrao das mutaes dopatrimnio lquido: contedo, itens evidenciveis e forma de apresentao. 14.Demonstrao de origens e aplicaes de recursos: conceitos envolvidos, itenscomponentes, forma de evidenciao, conceito de Capital Circulante Lquido e

    apurao do resultado ajustado. 15. Procedimentos contbeis para elaboraode: a) Demonstrao de caixa: Conceitos, principais componentes, formas deapresentao, critrios e mtodos de elaborao e interligao com o conjuntodas demonstraes contbeis obrigatrias; b) Demonstrao do valoradicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentao ecritrios de elaborao.

    Nossas aulas, por seu turno, sero assim divididas:

    CRONOGRAMAAula 00 20.05.2013.1. Contabilidade: Conceituao, objetivos, campo deatuao e usurios da informao contbil. 2. Princpios e normas contbeisbrasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.Aula 01 29/05/2013. 5. Escriturao contbil: Mtodo das partidasdobradas; Contas patrimoniais e de resultado.Aula 02 09/06/2013. 3. Componentes do patrimnio: Ativo, passivo epatrimnio lquido. conceitos, forma de avaliao e evidenciao.Aula 03 17/06/2013. 3. Componentes do patrimnio: Ativo, passivo epatrimnio lquido. conceitos, forma de avaliao e evidenciao.

    Aula 04

    25/06/2013.6. Contabilizao de operaes tpicas de empresasmercantis: compra, venda e alteraes de valores de compra e venda. 7.Tratamento contbil dos estoques de mercadorias conceitos e forma deavaliao. 8. Tipos de Inventrios. Apurao do custo das mercadorias vendidase do resultado com mercadorias.Aula 05 04/07/2013.4. Variao do patrimnio lquido: receita, despesa,ganhos e perdas. Apurao dos resultados. Conceitos, forma de avaliao eevidenciao. 8. Tratamento contbil dos impostos incidentes em operaes decompras e vendas e demais tributos e contribuies incidentes. 9.Demonstrao do resultado do exerccio: contedo e forma de apresentao.

    10. Apurao e procedimentos contbeis para a identificao do resultado doexerccio. 11. Custo dos produtos vendidos e dos servios prestados. 12.Tratamento contbil e apurao dos resultados dos itens operacionais e no-operacionais.Aula 06 12/07/2013. 13. Demonstrao das mutaes do patrimniolquido: contedo, itens evidenciveis e forma de apresentao. 14.Demonstrao de origens e aplicaes de recursos: conceitos envolvidos, itenscomponentes, forma de evidenciao, conceito de Capital Circulante Lquido eapurao do resultado ajustado.Aula 07 20/07/2013.15. Procedimentos contbeis para elaborao de: a)

    Demonstrao de caixa: Conceitos, principais componentes, formas deapresentao, critrios e mtodos de elaborao e interligao com o conjunto

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    das demonstraes contbeis obrigatrias; b) Demonstrao do valoradicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentao ecritrios de elaborao.Aula 08 28/07/2013.Pronunciamentos contbeis para ICMS-RJ, conformeprovas anteriores.Aula 09 05/08/2013.Pronunciamentos contbeis para ICMS-RJ, conformeprovas anteriores.Aula 10 14/08/2013.Pronunciamentos contbeis para ICMS-RJ, conformeprovas anteriores.

    Observao: cronograma sujeito a alteraes com a publicao doedital.

    Mas, professores, os Pronunciamentos Contbeis do CPC no esto

    previstos no edital. Por que esto no curso? Meus amigos, desde oprimeiro concurso, em 2007, h cobrana macia destas normas.Algumas bancas (e aqui falamos tambm da FCC e da FGV) entendemque as normas tcnicas j fazem parte do edital de Contabilidade Geral.Portanto, no hesitaremos em traz-las ao curso.

    Todavia, no trataremos de todos os Pronunciamentos em seus pormenores.Faremos uma seleo daqueles que consideramos de maior relevncia, combase em nossa experincia e, tambm, nas provas anteriores.

    Nossos e-mails, para dvidas, so:

    [email protected]@estrategiaconcursos.com.br

    Quaisquer dvidas, por favor, enviem aos dois e-mails, para que ambospossamos ter cincia do que est se passando no curso.

    T ok?! isso! Vamos comear a nossa batalha?!

    Forte abrao!

    GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSATPICOS ESTUDADOS NESTA AULA

    Ao trmino desta aula, teremos compreendido os seguintes tpicos do edital.

    Aula 00 20.05.2013.1. Contabilidade: Conceituao, objetivos, campo deatuao e usurios da informao contbil. 2. Princpios e normas contbeis

    brasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    CONCEITUAO DE CONTABILIDADE

    Antes de comearmos o estuda da contabilidade, temos de nos perguntar: oque vem a ser a cincia contbil?

    Pois bem. H uma definio formal, estatuda no Primeiro Congresso Brasileirode Contabilidade, realizado nos idos de 1924:

    DEFINIO FORMAL DE CONTABILIDADE:

    Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao,de controle e de registro dos atos e fatos de uma administraoeconmica (1 Congresso Brasileiro de Contabilidade/1924).

    Atente-se, a contabilidade uma cincia! Cuidado com questes que a

    definem como tcnica, metodologia, e at mesmo arte! A FCC/FGV nuncacobrou este conceito em prova. Todavia, a ESAF j o fez, da seguinte forma:

    (ESAF/TTN/1992) O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizadona cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924, formulou umconceito oficial de CONTABILIDADE. Assinale a opo que indica esse conceitooficial.

    a) Contabilidade a cincia que estuda o patrimnio do ponto de vistaeconmico e financeiro, observando seus aspectos quantitativo e especfico e as

    variaes por ele sofridas.b) Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, decontrole e de registro relativas administrao econmica.c) Contabilidade a metodologia especial concebida para captar, registrar,reunir e interpretar os fenmenos que afetam as situaes patrimoniais,financeiras e econmicas de qualquer ente.d) Contabilidade a arte de registrar todas as transaes de uma companhiaque possam ser expressas em termos monetrios e de informar os reflexosdessas transaes na situao econmico-financeira dessa companhia.e) Contabilidade a cincia que estuda e controla o patrimnio das entidades,

    mediante registro, demonstrao expositiva, confirmao, anlise einterpretao dos fatos nele ocorridos.

    Comentrios

    De plano poderamos eliminar as assertivas C e D, pois trazem ao candidato anoo de que a contabilidade uma metodologia especial e uma arte, o que jafirmamos ser errneo. Ficaramos com as alternativas A, B e E.

    Das assertivas restantes, todas poderiam atender razoavelmente ao conceito de

    contabilidade. Todavia, a banca queria aquela que atendesse ao exato conceito

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    que foi proposto pelo 1 Congresso Brasileiro, que corresponde assertiva B,nosso gabarito.

    Gabarito B.

    OBJETO E CAMPO DE APLICAO DA CONTABILIDADE

    Como cincia que , a contabilidade possui um objeto. Esse objeto opatrimnio das entidades. O patrimnio o conjunto de bens, direitos eobrigaes de uma entidade.

    A contabilidade se aplica s aziendas. Por azienda devemos entender opatrimnio de uma pessoa que gerido de maneira organizada. A contabilidadese aplica a entidades, que tenham fins lucrativos (empresrios), quer no(Unio, Estados, associaes, por exemplo).

    A Fundao Carlos Chagas abordou este tema na prova para Auditor Fiscal deTributos Estaduais da Paraba (item correto), nos idos de 2006, com a seguinteredao:

    (FCC/SEFAZ/PB/2006) O objeto e o campo de aplicao da contabilidade sorespectivamente o patrimnio e a azienda.

    A doutrina costuma classificar a azienda, quanto ao fim a que se destina, emtrs tipos, a saber:

    1)Azienda econmica: Como, por exemplo, as empresas. Objetivo de lucro.2) Aziendas econmico-sociais: So exemplo as associaes, cuja sobralquida destinado a outros fins que no a remunerao do capital empregado.Por exemplo, a associao de moradores da Barra da Tijuca reverte o dinheiroque obteve ao trmino do exerccio com a limpeza e o cultivo de rvores naregio.3)Aziendas sociais: No possui escopo lucrativo, tal como a Unio, Estados,Municpios.

    OBJETIVO DA CONTABILIDADE E USURIOS DAS DEMONSTRAES

    A contabilidade possui uma finalidade. Essa finalidade est prevista noPronunciamento Contbil 00, do CPC, que versa sobre a Estrutura ConceitualBsica da Contabilidade. Seno vejamos.

    As demonstraes contbeis so elaboradas e apresentadas para usuriosexternos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidadesdiversas. Governos, rgos reguladores ou autoridades tributrias, porexemplo, podem determinar especificamente exigncias para atender a seus

    prprios interesses. Essas exigncias, no entanto, no devem afetar asdemonstraes contbeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.

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    Demonstraes contbeiselaboradas dentro do que prescreve esta EstruturaConceitual objetivam fornecer informaes que sejam teis na tomadade decises econmicas e avaliaes por parte dos usurios em geral,no tendo o propsito de atender finalidade ou necessidade especfica de

    determinados grupos de usurios.

    Demonstraes contbeis elaboradas com tal finalidade satisfazem asnecessidades comuns da maioria dos seus usurios, uma vez que quase todoseles utilizam essas demonstraes contbeis para a tomada de deciseseconmicas, tais como:

    (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;(b) avaliar a administrao da entidade quanto responsabilidade que lhetenha sido conferida e quanto qualidade de seu desempenho e de sua

    prestao de contas;(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados eproporcionar-lhes outros benefcios;(d) avaliar a segurana quanto recuperao dos recursos financeirosemprestados entidade;(e) determinar polticas tributrias;(f) determinar a distribuio de lucros e dividendos;(g) elaborar e usar estatsticas da renda nacional; ou(h) regulamentar as atividades das entidades.

    Portanto, a finalidade da contabilidade prover seus usurios deinformaes sobre a gesto dos negcios.

    Entre os usurios das demonstraes contbeis incluem-se investidores atuais epotenciais, empregados, credores por emprstimos, fornecedores e outroscredores comerciais, clientes, governos e suas agncias e o pblico. Eles usamas demonstraes contbeis para satisfazer algumas das suas diversasnecessidades de informao. Essas necessidades incluem:

    (a) Investidores. Os provedores de capital de risco e seus analistas que se

    preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz.Eles necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem comprar,manter ou vender investimentos. Os acionistas tambm esto interessados eminformaes que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagardividendos.(b) Empregados. Os empregados e seus representantes esto interessados eminformaes sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores.Tambm se interessam por informaes que lhes permitam avaliar a capacidadeque tem a entidade de prover sua remunerao, seus benefcios deaposentadoria e suas oportunidades de emprego.

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    (c) Credores por emprstimos. Estes esto interessados em informaes quelhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seusemprstimos e os correspondentes juros no vencimento.(d) Fornecedores e outros credores comerciais. Os fornecedores e outroscredores esto interessados em informaes que lhes permitam avaliar se as

    importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos. Oscredores comerciais provavelmente estaro interessados em uma entidade porum perodo menor do que os credores por emprstimos, a no ser quedependam da continuidade da entidade como um cliente importante.(e) Clientes. Os clientes tm interesse em informaes sobre a continuidadeoperacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento alongo-prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.(f) Governo e suas agncias. Os governos e suas agncias esto interessadosna destinao de recursos e, portanto, nas atividades das entidades.Necessitam tambm de informaes a fim de regulamentar as atividades das

    entidades, estabelecer polticas fiscais e servir de base para determinar a rendanacional e estatsticas semelhantes.(g) Pblico. As entidades afetam o pblico de diversas maneiras. Elas podem,por exemplo, fazer contribuio substancial economia local de vrios modos,inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. Asdemonstraes contbeis podem ajudar o pblico fornecendo informaes sobrea evoluo do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.

    PRINCPIOS DE CONTABILIDADE.

    Enquanto cincia a contabilidade possui um objeto. Este objeto o patrimniodas entidades.

    As cincias contbeis ajudam a controlar e conhecer os elementos que ointegram. Exemplifiquemos: Atravs da contabilidade, podemos saber quantasmercadorias a empresa X possui em seu estoque, quantos carros possui disposio para realizar o frete destas mercadorias, qual o gasto mensal queesta empresa tem com salrios, etc.

    Como cincia, tambm, a contabilidade pauta-se em princpios. Princpio pode

    ser definido como a causa primria, o momento, o local ou trecho em que algo,uma ao ou um conhecimento, tem origem. E na Contabilidade no diferente.

    Os princpios fundamentais que norteiam a contabilidade (conhecidos comoprincpios de contabilidade) esto previstos na Resoluo do Conselho Federalde Contabilidade m. 750/93. Essa Resoluo j passou por algumas mudanas,contudo, as mais importantes foram sem dvidas as promovidas recentementepela Resoluo do CFC n. 1.282/10, cujo teor ser o objeto de estudo destaaula.

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    De antemo, as principais alteraes promovidas pela Resoluo de 2010foram:

    PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUO 1.282/2010 DO CFC

    1 Mudana de nomenclatura: os princpios no so mais denominadosprincpios fundamentais de contabilidade, mas to-somente princpiosde contabilidade.2 Possuamos 7princpios, agora so somente 6, a saber: entidade,continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competncia eprudncia.3 O princpio da atualizao monetria foi incorporado ao do registropelo valor original.

    Agora, vamos fazer um pequeno passeio na legislao antes de iniciarmos as

    questes.

    Resoluo n. 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade (atualizada)

    CAPTULO I - DOS PRINCPIOS E DE SUA OBSERVNCIA

    Art. 1 Constituem PRINCPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados poresta Resoluo.

    1 A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccio

    da profisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade (NBC).

    Observao: Eis aqui um primeiro aspecto importante da norma. Houvemudana de nomenclatura. Antes os princpios eram chamados de PrincpiosFundamentais da Contabilidade. Com a mudana, passam a ser tratadoscomo Princpios de Contabilidade. Esse j um primeiro aspecto que podeser cobrado em prova, por que no?

    2 Na aplicao dos Princpios de Contabilidade h situaes concretas e a

    essncia das transaes deve prevalecer sobre seus aspectos formais.(Redaodada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao: Como exemplo deste pargrafo temos a seguinte situao: emregra, os bens registrados contabilmente na empresa so os de propriedade daempresa. Contudo, na situao de arrendamento mercantil (leasing) financeiro,embora o imobilizado no seja de propriedade formal da empresa, por sermuito provvel que a empresa adquirir o bem ao final do contrato, o registro feito no arrendatrio, considerando a essncia sobre a forma.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    CAPTULO II - DA CONCEITUAO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAO

    Art. 2 Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas eteorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimentopredominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concernem,

    pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo OBJETO O PATRIMNIO DAS ENTIDADES.(Redao dada pela Resoluo CFC n.1.282/10)

    Observao: A mudana aqui se deu to-somente na parte Princpios deContabilidade. No restante, manteve a redao antiga, que prev opatrimnio como objeto de estudo da Contabilidade.

    Art. 3 So Princpios de Contabilidade: (Redao dada pela Resoluo CFC n.1.282/10)

    1) da ENTIDADE;2) o da CONTINUIDADE;3) o da OPORTUNIDADE4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;5) da ATUALIZAO MONETRIA; (Revogado pela Resoluo CFC n.1.282/10)6) o da COMPETNCIA7) o da PRUDNCIA.

    Observao:Antes das alteraes possuamos 7 princpios de Contabilidade.Agora, restaram-nos somente 6. O princpio da atualizao monetria foiincorporado ao princpio do registro pelo valor original.

    SEO I - O PRINCPIO DA ENTIDADE

    Art. 4 O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto daContabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da

    diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no seconfunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedadeou instituio.

    Pargrafo nicoO PATRIMNIO pertence ENTIDADE, mas a recproca no verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos noresulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

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    Observao: No houve alterao no que tange ao princpio da entidade,permanecendo com a mesma redao anterior. O cerne deste princpio est emSEPARAR O PATRIMNIO DOS SCIOS DO PATRIMNIO DA PESSOAJURDICA. a pessoa jurdica que objeto de direito, e no os seus scios.Assim, a sociedade que realiza a compra de mercadorias, pertencendo a ela(e no aos scios) o produto que fora comprado. As receitas so reconhecidaspela entidade tambm e no como patrimnio pessoal dos scios e assim pordiante.

    SEO II - O PRINCPIO DA CONTINUIDADE

    Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar emoperao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao doscomponentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia. (Redao dadapela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao:O princpio da continuidade teve sua redao alterada. Contudo,sua essncia a mesma: a empresa deve ser avaliada e escriturada nasuposio de que a entidade no ser extinta, est em funcionamentocontnuo. As mudanas apenas facilitaram o entendimento anterior. Decorem!H grande probabilidade de cobranas em concursos.

    SEO III - O PRINCPIO DA OPORTUNIDADE

    Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao eapresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaesntegras e tempestivas.

    Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e nadivulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia,por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidadeda informao.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao:Este princpio tambm ganhou nova roupagem, mais enxuta. Ainformao contbil necessita ser TEMPESTIVA E NTEGRA (essas so asduas palavras chaves). A tempestividade ajuda de modo consistente naproduo de informao para a tomada de decises acertadas. Quanto maistempestiva (rpida) uma informao, mais subjetiva ela se torna, uma vez quea rpida produo de uma informao contbil pode estar desprovida deelementos que provem sua integridade e confiabilidade, e vice-versa. Porexemplo, uma S/A anuncia a venda de uma filial no momento em seguida realizao da venda (logo aps fechar o negcio). O anncio feitoverbalmente na imprensa, sem explicar pormenorizadamente a situao. Essainformao foi tempestiva (at demais), porm, no foi ntegra, pois no sepautou em documentos, notas, contratos, que so documentos que garantiriam

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    a fidedignidade da informao contbil. Por isso, deve-se fazer aPONDERAOentre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    SEOIV - O PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

    Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que oscomponentes do patrimnio devem ser INICIALMENTE registrados pelosvalores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    Observao: Os fatos contbeis sero registrados pelo seu valor original!Exemplo: Se compramos um carro por R$ 30.000, esse o valor que deverconstar na contabilidade, o chamado CUSTO HISTRICO.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos

    e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I CUSTO HISTRICO. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou aserem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursosque so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos soregistrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca daobrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo nocurso normal das operaes; e

    Observao:Exemplifiquemos. Compramos um veculo por R$ 30.000,00. Este o custo histrico, pois o valor pago (em caixa) para aquisio deste ativo.Se, ao revs, adquirimos mercadorias, por R$ 50.000,00, este o nosso custohistrico, pois o quanto ser necessrio para liquidar este passivo no cursonormal das operaes (o quanto sair do caixa). Todavia, estes valores podemsofrer variaes. So as chamadas variaes do custo histrico a que o CFC 750alude no item II a seguir. So variaes do custo histrico: custo corrente,valor realizvel, valor presente, valor justo e atualizao monetria.

    ATENO: Cada tipo de ativo/passivo estar sujeito a uma ou mais espcies

    de variaes, mas no necessariamente todas. Isso ser estudado com maiortenacidade ao longo do curso. Mas essencial que fique claro desde j. Porexemplo, o veculo adquirido acima est sujeito ao teste de recuperabilidade(previsto no artigo 183, 3 da Lei 6.404/76 e regulamentando no CPC 01). Seo veculo tiver um valor recupervel de somente R$ 25.000,00, faremos umajuste em seu custo histrico, para adequ-lo ao valor recupervel. Notrabalhamos, neste caso, com o conceito de valor presente, valor justo,atualizao monetria e custo corrente. A este caso aplicou-se to-somente oajuste a valor recupervel. essencial que isso fique claro.

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    II VARIAO DO CUSTO HISTRICO. Uma vez integrado ao patrimnio, oscomponentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaesdecorrentes dos seguintes fatores:

    a) CUSTO CORRENTE. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou

    equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativosequivalentes fossem adquiridos na data ou no perodo das demonstraescontbeis. Os passivos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentesde caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar a obrigao nadata ou no perodo das demonstraes contbeis;

    Observao:O que vem a ser o custo corrente? Vejamos...

    Os estoques so contabilizados pelo valor de compra (valor original). Depois,devem ser avaliados pela regra custo ou mercado, dos dois o menor.Atualmente, o valor de mercado chamado de valor justo. Ento agoratemos custo ou valor justo, dos dois o menor.

    Pois bem. Imagine-se que uma empresa comprou matria prima, digamos,comprou cido sulfnico para usar em alguns produtos qumicos.

    Chegado a poca de fechar o balano, a empresa ainda tem cido sulfnico emestoque.

    O que seria o valor justo para o cido sulfnico?

    Se a empresa no costuma vender esse material, no podemos usar o valor quea empresa conseguiria numa eventual venda de cido sulfnico. Se ela no temtradio, no fabrica cido sulfnico, no conhece ou no tem relacionamentocomercial com possveis compradores desse produto, ento o preo que elapoderia estimar numa eventual venda no o valor justo (provavelmente seriamenor que o valor justo).

    Assim, para as matrias primas, o valor justo o valor que a empresa iriagastar para comprar o produto dos fabricante/vendedores de cido sulfnico.

    Veja o texto da lei 6404/76:

    1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redaodada pela Lei n 11.941, de 2009)

    a) das matrias-primas e dos bens em almoxarifado, o preo pelo qual possamser repostos, mediante compra no mercado;

    O que isso tem a ver com o custo corrente?

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    Veja a definio de custo corrente: os ativos so reconhecidos pelos valores emcaixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ouativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no perodo dasdemonstraes contbeis.

    Ou seja, o custo corrente o custo de reposio, ou melhor, o valor que aempresa pagaria hoje pela matria prima, se fosse compr-la.

    Os estoques destinados venda (estoques de produtos acabados) s podemgerar dinheiro (futuros benefcios econmicos) para a empresa com a venda.

    No caso de matria prima, elas podem ser vendidas ou podem ser usadas nafabricao de produtos acabados.

    Vamos voltar ao exemplo do cido sulfnico: se o valor do estoque for de R$

    10.000, e o custo corrente (custo de reposio, o preo que vai custar paracomprar mais cido sulfnico) cair e for de R$ 9.500, em princpio, deveramosreconhecer uma perda (debita despesa com perda em estoque resultado ecredita ajuste para perdas provveis em estoque retificadora do ativo).

    Mas se os produtos nos quais o cido sulfnico no tiver queda de preo, entono h perda.

    semelhante ao teste de recuperabilidade , temos o valor realizvel lquido (nocaso o custo corrente) e o valor em uso (referente ao uso da matria prima

    para fabricar os produtos acabados).

    B) VALOR REALIZVEL. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma formaordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes decaixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar ascorrespondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    Observao: Suponha que a empresa Alfa tenha mercadorias registradas porR$ 100,00. O CPC 16, que trata sobre estoques prescreve:

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valorde custo ou pelo valor realizvel lquido, dos dois o menor.

    O prprio CPC traz uma noo do que diz ser valor realizvel:

    Valor realizvel lquido o preo de venda estimado no curso normal dosnegcios deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastosestimados necessrios para se concretizar a venda.

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    Se, por exemplo, este estoque s puder ser vendido por R$ 90,00, comdespesas de vendas de R$ 5,00, nosso valor realizvel lquido ser, portanto,de R$ 85,00.

    C) VALOR PRESENTE. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontadodo fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo itemno curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelovalor presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que seespera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaesda Entidade;

    Observao: Em lio comezinha, valor presente quanto vale HOJEum ativoou passivo pertencente empresa. O ajuste a valor presente est previsto naLei 6.404/76 para ativos e passivos de longo prazo e para os de curto prazo(estes apenas quando houver efeito relevante) artigo 183, VIII e artigo 184,III. Se tenho um ativo de longo prazo, uma duplicata a receber, por exemplo,no valor de R$ 200.000,00, com juros sobre este valor de R$ 50.000,00. Qual oseu valor presente? no valor de R$ 150.000,00.

    D) VALOR JUSTO. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou umpassivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em umatransao sem favorecimentos; e

    Observao: Valor justo de um ativo o valor pelo qual um ativo pode sernegociado entre partes interessadas, conhecedoras do negcio e independentesentre si, com ausncia de fatores que pressionem para a liquidao datransao ou que caracterizem uma transao compulsria. A norma diz apalavra trocado. Lembre-se, contudo, que essa troca do ativo pode serrealizada entre ATIVO x DINHEIRO, o que configuraria uma venda. Geralmenteesse valor justo vai corresponder ao valor de mercado. Uma pessoa quercomprar algo, procura algum que tenha esse algo e tenha tambm interessena venda, fecham um negcio naturalmente, sem influncias um sobre o outro.Esse o valor justo.

    Segundo a Lei 6.404/76:

    Art. 183. No balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo osseguintes critrios:

    I - as aplicaes em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e emdireitos e ttulos de crditos, classificados no ativo circulante ou no realizvel alongo prazo:

    a) pelo seu VALOR JUSTO, quando se tratar de aplicaes destinadas negociao ou disponveis para venda;

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    e) ATUALIZAO MONETRIA. Os efeitos da alterao do poder aquisitivoda moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante oajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    2 So resultantes da adoo da atualizao monetria:

    I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, norepresenta unidade constante em termos do poder aquisitivo;

    II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaesoriginais, necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fimde que permaneam substantivamente corretos os valores dos componentespatrimoniais e, por conseqncia, o do Patrimnio Lquido; e

    III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas to somente

    o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante aaplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao dopoder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo. (Redao dada pelaResoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao: O princpio da atualizao monetria continua com o mesmo teordo que prescrevia a Resoluo antes do CFC 1.282/10. O que houve foi amudana de posicionamento, tornando-se espcie do genrico princpio doRegistro pelo Valor Original.

    SEO VI - O PRINCPIO DA COMPETNCIA

    Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes eoutros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,independentemente do recebimento ou pagamento.

    Observao: Exemplificando, se a remunerao de pessoal de uma empresareferente ao ms de dezembro de 2010 atrasar. O pagamento s vai ocorrer em

    janeiro de 2011. Quando ser feito o registro na Contabilidade? Ora, opagamento se referir a que ms? Em que ms houve o fato gerador dessadespesa? Bem, em dezembro. Logo, dar-se- o registro contbil ainda no msde dezembro, independentemente do pagamento. O mesmo vale para asreceitas.

    Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidadeda confrontao de receitas e de despesas correlatas.(Redao dada pelaResoluo CFC n. 1.282/10).

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    Observao:Assim, quando realizo a venda de uma mercadoria e procedo sua entrega, devo reconhecer simultaneamente a receita de vendas e todas asdespesas que correspondam a essa venda.

    SEO VII - O PRINCPIO DA PRUDNCIA

    Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que seapresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaespatrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Observao:O entendimento o seguinte: quando se apresentem alternativasvlidas para quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o PL,escolhe-se o menor valor para o Ativo, e maior valor para o Passivo .Assim, se possvel que a conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, nomontante de R$ 100.000,00, mas, se possvel tambm estimar que 5%desses valores no sero recebveis, deveremos fazer a proviso adequada, emhomenagem ao princpio da prudncia.

    Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo graude precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas emcertas condies de incerteza, no sentido de que ativos e receitas no sejamsuperestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindomaior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao doscomponentes patrimoniais.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao:Neste pargrafo nico o princpio da Prudncia adverte sobre ocuidado a ser tomado quando da utilizao de valoraes de ativos e passivosque envolvam condies de incerteza, isto , de subjetividade. Assim, aomesmo tempo em que o contabilista reconhece as variaes patrimoniaisdecorrentes, por exemplo, da ao do tempo, intempries (como adepreciao), em virtude do princpio do registro pelo valor original deve ter ozelo necessrio para retratar sempre a realidade existente na empresa.

    Art. 11.A inobservncia dos Princpios de Contabilidade constitui infrao nasalneas c, d e e do art. 27 do Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de1946 e, quando aplicvel, ao Cdigo de tica Profissional do Contabilista.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Art. 12.Revogada a Resoluo CFC n. 530/81, esta Resoluo entra em vigora partir de 1 de janeiro de 1994.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    PRINCPIOS CONTBEIS X CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DASDEMONSTRAES CONTBEIS

    Prezados alunos, ao estudarmos hoje os princpios contbeis, temos de tomar

    cuidado para no confundi-los com as caractersticas qualitativas dasdemonstraes contbeis.

    E que so essas caractersticas qualitativas, professor? Vejamos.

    As caractersticas qualitativas so os atributos que tornam as demonstraescontbeis teis para os usurios. Esto previstas no CPC 00, que versa sobre aEstrutura conceitual bsica da contabilidade.

    Texto do Pronunciamento Conceitual bsico

    QC4. Se a informao contbil-financeira para ser til, ela precisa serrelevantee representar com fidedignidadeo que se prope a representar. Autilidade da informao contbil-financeira melhorada se ela forcomparvel, verificvel, tempestiva e compreensvel.

    3 Ao longo de toda esta Estrutura Conceitual, os termos caractersticasqualitativas e restrio iro se referir a caractersticas qualitativas dainformao contbil-financeira til e restrio da informao contbil-financeira til.

    Comentrio:

    As caractersticas qualitativas foram divididas em duas categorias:

    - Caractersticas qualitativas fundamentais (relevncia e representaofidedigna); e- Caractersticas qualitativas de melhoria (comparabilidade,verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade)

    Quanto Restrio mencionada no Pronunciamento, refere-se ao custo de geraras informaes.

    CARACTERSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

    QC5. As caractersticas qualitativas fundamentais so relevncia erepresentao fidedigna.

    RELEVNCIA

    Informao contbil-financeira relevante aquela capaz de fazerdiferena nas decises que possam ser tomadas pelos usurios.

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    A informao contbil-financeira capaz de fazer diferena nas decises setiver valor preditivo, valor confirmatrio ou ambos.

    A informao contbil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada

    pelos usurios para predizer futuros resultados. A informao contbil-financeira no precisa ser uma predio ou uma projeo para que possua valorpreditivo. A informao contbil-financeira com valor preditivo empregadapelos usurios ao fazerem suas prprias predies.

    A informao contbil-financeira tem valor confirmatrio se retro-alimentar servir de feedback avaliaes prvias (confirm-las oualter-las).

    QC10. O valor preditivo e o valor confirmatrio da informao contbil-

    financeira esto inter-relacionados. A informao que tem valorpreditivo muitas vezes tambm tem valor confirmatrio. Por exemplo, ainformao sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada comobase para predizer receitas para anos futuros, tambm pode ser comparadacom predies de receita para o ano corrente que foram feitas nos anosanteriores. Os resultados dessas comparaes podem auxiliar os usurios acorrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer taispredies.

    Materialidade

    QC11. A informao material se a sua omisso ou sua divulgaodistorcida (misstating) puder influenciar decises que os usuriostomam com base na informao contbil-financeira acerca de entidadeespecfica que reporta a informao. Em outras palavras, a materialidade um aspecto de relevncia especfico da entidade baseado na naturezaou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informao estrelacionada no contexto do relatrio contbil-financeiro de uma entidade emparticular.

    Consequentemente, no se pode especificar um limite quantitativo uniformepara materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para umasituao particular.

    Comentrio:

    A materialidade um aspecto de relevncia especfico da entidade, baseado nanatureza ou na magnitude. Ou seja, o que material para uma empresa podeno ser para outra. No possvel determinar um valor ou um percentualuniforme para todas as empresas.

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    Um item pode ter valor pequeno, mas ser material devido sua natureza. Porexemplo, se uma grande empresa inicia um novo negcio, este pode ter,originariamente, valor pequeno em relao s operaes da empresa. Mas podeter muito potencial de rentabilidade e crescimento, ou de inovao, o quejustifica a sua materialidade. Por exemplo, quando as empresas comearam a

    fabricar aparelhos de DVD, esse era um negcio pequeno, frente operao devdeo-cassete (que j estava estabelecida). Aps alguns anos, os aparelhos devideo-cassete sumiram, e s restaram os DVD (que esto sumindo tambm esto perdendo espao para os aparelhos de Blu-ray).

    REPRESENTAO FIDEDIGNA

    QC12. Os relatrios contbil-financeiros representam um fenmeno econmicoem palavras e nmeros. Para ser til, a informao contbil-financeira no tems que representar um fenmeno relevante, mas tem tambm que representar

    com fidedignidade o fenmeno que se prope representar. Para serrepresentao perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisater trs atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. claro, a perfeio rara, se de fato alcanvel. O objetivo maximizar referidosatributos na extenso que seja possvel.

    Comentrio:

    A Representao Fidedigna refere-se a trs atributos, precisando ser completa,neutra e livre de erro.

    Para sercompleta, a informao deve conter o necessrio para que o usuriocompreenda o fenmeno sendo retratado.

    Para ser neutra, deve estar livre de vis na seleo ou na apresentao, nopodendo ser distorcida para mais ou para menos.

    Finalmente, ser livre de erros no significa total exatido, mas sim que oprocesso para obteno da informao tenha sido selecionado e aplicado livrede erros. No caso de estimativas, ela considerada como tendo representao

    fidedigna se, alm disso, o montante for claramente descrito como sendoestimativa e se a natureza e as limitaes do processo forem devidamenterevelados.

    QC16. Representao fidedigna, por si s, no resulta necessariamente eminformao til. Por exemplo, a entidade que reporta a informao pode receberum item do imobilizado por meio de subveno governamental. Obviamente, aentidade ao reportar que adquiriu um ativo sem custo retrataria comfidedignidade o custo desse ativo, porm essa informao provavelmente noseria muito til. Outro exemplo mais sutil seria a estimativa do montante por

    meio do qual o valor contbil do ativo seria ajustado para refletir a perda pordesvalorizao no seu valor (impairment loss). Essa estimativa pode ser uma

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    representao fidedigna se a entidade que reporta a informao tiver aplicadocom propriedade o processo apropriado, tiver descrito com propriedade aestimativa e tiver revelado quaisquer incertezas que afetam significativamentea estimativa. Entretanto, se o nvel de incerteza de referida estimativa forsuficientemente alto, a estimativa no ser particularmente til. Em outras

    palavras, a relevncia do ativo que est sendo representado com fidedignidadeser questionvel. Se no existir outra alternativa para retratar a realidadeeconmica que seja mais fidedigna, a estimativa nesse caso deve serconsiderada a melhor informao disponvel.

    CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA

    QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade ecompreensibilidade so caractersticas qualitativas que melhoram autilidade da informao que relevante e que representada com

    fidedignidade. As caractersticas qualitativas de melhoria podem tambmauxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradasequivalentes em termos de relevncia e fidedignidade de representao deveser usada para retratar um fenmeno.

    COMPARABILIDADE

    QC20. As decises de usurios implicam escolhas entre alternativas, como, porexemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade ounoutra. Consequentemente, a informao acerca da entidade que reportainformao ser mais til caso possa ser comparada com informao similarsobre outras entidades e com informao similar sobre a mesma entidade paraoutro perodo ou para outra data.

    QC21. Comparabilidade a caracterstica qualitativa que permite que osusurios identifiquem e compreendam similaridades dos itens ediferenas entre eles.

    Diferentemente de outras caractersticas qualitativas, a comparabilidade noest relacionada com um nico item. A comparao requer no mnimo dois

    itens.

    QC22. Consistncia, embora esteja relacionada com a comparabilidade, nosignifica o mesmo. Consistncia refere-se ao uso dos mesmos mtodospara os mesmos itens, tanto de um perodo para outro considerando amesma entidade que reporta a informao, quanto para um nico perodo entreentidades. Comparabilidade o objetivo; a consistncia auxilia aalcanar esse objetivo.

    QC23. Comparabilidade no significa uniformidade. Para que a informao

    seja comparvel, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentesprecisam parecer diferentes. A comparabilidade da informao

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    contbilfinanceira no aprimorada ao se fazer com que coisas diferentespaream iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.

    VERIFICABILIDADE

    QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usurios que ainformao representa fidedignamente o fenmeno econmico que seprope representar.A verificabilidade significa que diferentes observadores,cnscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora no cheguemnecessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidadeeconmica em particular ser uma representao fidedigna. Informaoquantificvel no necessita ser um nico ponto estimado para ser verificvel.Uma faixa de possveis montantes com suas probabilidades respectivas podetambm ser verificvel.

    TEMPESTIVIDADE

    QC29. Tempestividade significa ter informao disponvel paratomadores de deciso a tempo de poder influenci-los em suasdecises. Em geral, a informao mais antiga a que tem menos utilidade.Contudo, certa informao pode ter o seu atributo tempestividade prolongadoaps o encerramento do perodo contbil, em decorrncia de alguns usurios,por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendncias.

    COMPREENSIBILIDADE

    QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informao com clareza econciso torna-a compreensvel.

    QC31. Certos fenmenos so inerentemente complexos e no podem serfacilmente compreendidos. A excluso de informaes sobre esses fenmenosdos relatrios contbil-financeiros pode tornar a informao constante emreferidos relatrios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatriosseriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).

    QC32. Relatrios contbil-financeiros so elaborados para usurios que tmconhecimento razovel de negcios e de atividades econmicas e que revisem eanalisem a informao diligentemente.

    Por vezes, mesmo os usurios bem informados e diligentes podem sentir anecessidade de procurar ajuda de consultor para compreenso da informaosobre um fenmeno econmico complexo.

    Comentrio:

    As Caractersticas qualitativas de melhoria so Comparabilidade,verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

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    Comparabilidade a caracterstica qualitativa que permite que os usuriosidentifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenas entre eles.

    A verificabilidade ajuda a assegurar aos usurios que a informao representa

    fidedignamente o fenmeno econmico que se prope representar

    Tempestividade significa ter informao disponvel para tomadores de decisoa tempo de poder influenci-los em suas decises.

    Compreensibilidade significa que a classificao, a caracterizao e aapresentao da informao so feitas com clareza e conciso, tornando-acompreensvel. Mas no admissvel a excluso de informao complexa e nofacilmente compreensvel se isso tornar o relatrio incompleto e distorcido.

    As caractersticas qualitativas de melhoria devem ser maximizadas na extensopossvel. Entretanto, as caractersticas qualitativas de melhoria, quer sejamindividualmente ou em grupo, no podem tornar a informao til se ditainformao for irrelevante ou no for representao fidedigna.

    Restrio de custo na elaborao e divulgao de relatrio contbil-financeiro til

    QC35. O custo de gerar a informao uma restrio sempre presente naentidade no processo de elaborao e divulgao de relatrio contbil-

    financeiro. O processo de elaborao e divulgao de relatrio contbil-financeiro impe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificadospelos benefcios gerados pela divulgao da informao. Existem variados tiposde custos e benefcios a considerar.

    O custo para gerar a informao uma restrio, que impede a gerao de todaa informao considerada relevante para o usurio. Assim, necessria aconsiderao da relao custo-benefcio da informao, por parte dos rgosnormatizadores.

    Meus amigos, na aula de hoje era isso o que tnhamos a expor. Para acertaremas questes de prova sobre esta resoluo : leiam, leiam e leiam o mximoque puderem este CFC. Aps, tentem compreender de maneira prtica, comexemplos contbeis. Por fim, resolvam a maior quantidade de questes sobre oassunto que aparecerem. Fazendo isso, indubitavelmente, o xito certo!

    Vamos agora s questes sobre o assunto!

    Um forte abrao e, precisando, estamos disposio!

    GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA

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    QUESTES COMENTADAS

    1. (FCC/Assembleia Legislativa do Estado de SP/2011) A empresa Correo S.A.

    tem a prtica de dar garantia de um ano de seus produtos a seus clientes. Amdia de reclamaes de 2%, mas a empresa constitui proviso de 5% paraatender ao princpio da prudncia. O procedimento realizado pela empresa

    (A) adequado, pois apresenta a posio mais conservadora que a empresa podeadotar, resultando na menor situao econmico financeira que a empresa podeobter.(B) inadequado, visto que reconhece uma proviso excessiva superavaliando opassivo e apresentando demonstraes contbeis no confiveis, devido faltade neutralidade.

    (C) correto, visto que as estimativas e provises so de responsabilidade docontabilista, que deve adotar o procedimento que melhor lhe resguarde, quandofor questionado.(D) permitido, desde que apresente uma posio econmico-financeira maisconservadora, com valores que conduzam a uma viso de valor inferior ao queefetivamente a empresa tenha.(E) proibido, em decorrncia de estar fundamentado na essncia e no naforma, gerando uma subavaliao dos passivos.

    Comentrios

    Para ser confivel, a informao contida nas demonstraes contbeis deve serneutra (neutralidade), isto , imparcial. As demonstraes contbeis no soneutras se, pela escolha ou apresentao da informao, elas induzirem atomada de deciso ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfechopredeterminado.

    Os preparadores de demonstraes contbeis se deparam com incertezas queinevitavelmente envolvem certos eventos e circunstncias, tais como apossibilidade de recebimento de contas a receber de liquidao duvidosa, a vida

    til provvel das mquinas e equipamentos e o nmero de reclamaescobertas por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas so reconhecidaspela divulgao da sua natureza e extenso e pelo exerccio de prudncia napreparao das demonstraes contbeis.

    Prudncia, enquanto princpio, consiste no emprego de um certo grau deprecauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas em certascondies de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas no sejamsuperestimados e que passivos ou despesas no sejam subestimados.

    Entretanto, o exerccio da prudncia no permite, por exemplo, acriao de reservas ocultas ou provises excessivas, a subavaliao

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    deliberada de ativos ou receitas, a superavaliao deliberada depassivos ou despesas, pois as demonstraes contbeis deixariam deser neutras e, portanto, no seriam confiveis.

    Gabarito, portanto, letra B.

    Gabarito B.

    2. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) Em relao ao princpio contbil daCompetncia, correto afirmar que

    (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivodesembolso financeiro por parte da pessoa jurdica que efetuou o gasto.(B) uma despesa considerada incorrida quando h um surgimento de um

    ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.(C) as perdas involuntrias de ativos por razes fortuitas ou por fora maiorno devem ser computadas na apurao do resultado do exerccio, porque noesto correlacionadas com a realizao de receitas.(D) as receitas so consideradas realizadas, nas transaes com terceiros,quando estes efetuarem o pagamento.(E) a extino, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimentoconcomitante de um ativo, de valor igual ou maior, considerada realizao dereceita.

    Comentrios

    As contas de resultado servem para apurar o lucro/prejuzo do exerccio. Essascontas de resultado podem ser de receita ou de despesa. Se as receitas sesobrepuserem s despesas, teremos ento lucro. Ao revs, prejuzo.

    Regime de caixa o regime contbil que apropria as receitas e despesas noperodo de seu recebimento ou pagamento, respectivamente,independentemente do momento em que so realizadas.

    Regime de competncia o que apropria receitas e despesas ao perodo desua realizao, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou dopagamento das despesas.

    o regime a ser utilizado na contabilidade o de competncia. Assim, setemos uma conta de luz que vence em janeiro de 2010, referente a janeiro de2010, devemos lanar este valor como despesa em janeiro de 2010, mesmo seo pagamento se der, por exemplo, s em maro de 2010.

    Se anteciparmos o pagamento de um empregado em junho de 2011, por umservio que ele prestar somente em maro de 2012, a despesa com salrio s

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    ser lanada em maro de 2012, pois nesse perodo que houve a efetivadespesa.

    Por exemplo:

    Recebimento da fatura de luz em dezembro de 2009, referente ao ms denovembro de 2009, para pagamento em janeiro de 2010.

    Quando lanaremos como despesa de acordo com o regime de competncia?

    Ora, temos de procurar a quando a prestao, fatura, se refere. Utilizamos a luzem novembro. Ento, em novembro devemos lanar como despesa, pelolanamento:

    D Despesa com energia eltrica (Despesa Resultado)

    C Contas a pagar (Passivo)

    A, quando do pagamento, vamos fazer o lanamento para dar baixa nopassivo, assim:

    D Contas a pagarC Caixa

    Esse o regime de competncia. Ele est consagrado em um princpio contbilde mesmo nome, chamado princpio da competncia. Esse princpio est

    previsto na Resoluo 750/93, do CFC, que prega:

    Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes eoutros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,independentemente do recebimento ou pagamento.

    Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidade daconfrontao de receitas e de despesas correlatas. (Redao dada pelaResoluo CFC n. 1.282/10).

    Passemos agora ao regime de caixa.

    O regime de caixa, como j dito acima, o regime contbil que apropria asreceitas e despesas no perodo de seu recebimento ou pagamento,respectivamente, independentemente do momento em que so realizadas.

    Assim, para o regime de caixa, se o salrio foi pago em dezembro, neste msque devemos considerar a despesa como incorrida. Se uma venda teve seurecebimento em janeiro, independentemente se a entrega das mercadorias fora posteriori,reconheceremos a receita em janeiro! E assim por diante.

    Analisemos as assertivas:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver oefetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurdica que efetuouo gasto.

    O item est incorreto, pois se refere ao regime de caixa.

    (B) uma despesa considerada incorrida quando h um surgimento deum ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.

    O item b est incorreto. O surgimento de um ativo sem o correspondedesaparecimento de um passivo considerado como uma receita.

    Por exemplo, recebimento de juros no valor de R$ 100,00 relativos a umemprstimo efetuado pela empresa ALFA. O lanamento o seguinte:

    D Bancos (ativo) 100,00C Receita de juros (receita) 100,00

    (C) as perdas involuntrias de ativos por razes fortuitas ou por foramaior no devem ser computadas na apurao do resultado doexerccio, porque no esto correlacionadas com a realizao dereceitas.

    O item est incorreto. Remetendo contabilidade de custos, temos o seguinte:

    Perda um bem ou servio consumidos de forma anormal e involuntria.

    PERDAS NORMAIS NO PROCESSO DE PRODUO: so consideradas partedo custo dos produtos.

    PERDAS ANORMAIS: vo diretamente para o resultado do perodo.

    (D) as receitas so consideradas realizadas, nas transaes comterceiros, quando estes efetuarem o pagamento.

    A letra d est incorreta, pois o regime de competncia considera as receita nomomento em que incorrerem, independentemente de recebimento oupagamento.

    (E) a extino, mesmo que parcial, de um passivo, sem odesaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, considerada realizao de receita.

    A letra e nosso gabarito. Imaginemos que tenhamos uma dvida com umfornecedor e, repentinamente, temos o valor desta obrigao anistiado por ele.Neste caso, reconheceremos uma receita no resultado do exerccio.

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    Gabarito E.

    3. O princpio contbil que se relaciona diretamente quantificao doscomponentes patrimoniais e formao do resultado, alm de constituir dado

    importante para aferir a capacidade futura de gerao de resultados oPrincpio

    (A) da Continuidade.(B) do Registro pelo valor original.(C) da Oportunidade.(D) da Entidade.(E) da Prudncia.

    Comentrios

    A questo se refere ao princpio da continuidade. Pelo princpio dacontinuidade, devemos trabalhar pressupondo que a empresa se manter emexerccio, continuar operando. Quantificaremos componentes patrimoniais eregistraremos receitas e despesas partindo desses pressupostos.

    Gabarito A.

    4. (FCC/Analista Contbil/TRE-MS/2007) A empresa Alfa manufatura calados,

    sendo que o processo produtivo se inicia com a compra do couro em peles etermina com a confeco final dos calados. A empresa iniciou suas atividadesem 01.01.2006. Em 31.12.2006 todos os custos de mo de obra direta e custosindiretos de fabricao referentes ao exerccio de 2006 haviam sido apropriadosao resultado do exerccio. Na contagem fsica dos inventrios constatou-se queum quinto de toda a produo de calados do exerccio no havia sido vendida.De acordo com estas informaes podemos afirmar que a empresa Alfa nassuas demonstraes contbeis NO observou o Principio Fundamental deContabilidade Resoluo CFC no 750;

    (A) Entidade.(B) Oportunidade.(C) Competncia.(D) Atualizao Monetria.(E) Prudncia.

    Comentrios

    O princpio ferido pelo Contabilista no exerccio de suas funes foi o daCompetncia, uma vez que tem como cerne que as receitas e as despesasdevem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem,sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de

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    recebimento ou pagamento. Vejam que as despesas para produo de todo oestoque foi reconhecido antes que a produo estivesse totalmente acabada.

    Gabarito C.

    5. (FCC/Analista Contbil/TRE-SE/2007) De acordo com a Resoluo CFC750/93, o Princpio Fundamental de Contabilidade, que se referesimultaneamente tempestividade e integridade do registro do patrimnio edas suas mutaes, determinando que este seja feito de imediato e com aextenso correta, independentemente das causas que as originaram, o da

    (A) Entidade.(B) Competncia.(C) Integridade.

    (D) Oportunidade.(E) Continuidade.

    Comentrios

    O princpio da oportunidade refere-se ao momento em que devem serregistradas as variaes patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e deforma integral, independentemente das causas que as originaram,contemplando os aspectos fsicos e monetrios.

    Quando se tratar de um fato futuro, o registro dever ser feito desde quetecnicamente estimvel mesmo existindo razovel certeza de sua ocorrncia.So os casos de Provises para Frias, para Contingncias, etc. A questorefere-se ao princpio da Oportunidade.

    Gabarito Letra D.

    6. (FCC/Analista Judicirio/Contabilidade/TRE-PB) De acordo com os PrincpiosContbeis Fundamentais de Contabilidade, ao se verificar a extino de um

    passivo, qualquer que seja o motivo, a utilizao de um ativo de valor superiorgera na entidade na qual esse evento foi identificado

    (A) um ganho patrimonial registrado em Patrimnio Lquido.(B) uma despesa no perodo em que o fato ocorrer.(C) uma receita no operacional reconhecida no exerccio.(D) um lanamento em conta de resultado de exerccios futuros.(E) um ganho de capital registrado em conta de Patrimnio Lquido.

    Comentrios

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    Tomemos como exemplo um emprstimo que a empresa tenha feito, no valorde R$ 1.000, com juros de 10%, para pagamento nico. Quando for efetuado opagamento, ser feito o seguinte lanamento:

    D Emprstimos a pagar (PC) 1.000

    D Despesas de Juros (Resultado) 100C Caixa (AC) 1.100

    Vejam que houve extino de um passivo, em contrapartida, a utilizao doativo se d em valor superior ao do passivo. Haver, portanto, gerao dedespesas. O gabarito da questo a letra B.

    Gabarito B.

    7. (FCC/Analista Legislativo/Contador/2007) A Cia. Astral tem como sciopresidente o Sr. Carlos Alberto. A empresa, neste ltimo exerccio, vematravessando srias dificuldades financeiras em funo de dois outrosconcorrentes terem se instalado na mesma regio, disputando mercado queanteriormente era somente seu.

    O Sr. Carlos Alberto habitualmente apresenta suas despesas pessoais paraserem contabilizadas e pagas pela empresa. Ao fazer isso o Sr. Carlos Albertoest infringindo o Princpio/Norma Contbil

    (A) da continuidade.(B) do conservadorismo.(C) da entidade.(D) do custo como base de valor.(E) da competncia.

    Comentrios

    O princpio ferido empresa o princpio da entidade, haja vista que elereconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia

    patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular nouniverso dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a umapessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquernatureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequncia, nestaacepo, o patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ouproprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    Gabarito C.

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    8. (FCC/AFRE SEFAZ PB/2006) O princpio contbil que impe a escolha dehiptese que resulte menor patrimnio lquido, quando se apresentarem opesigualmente aceitveis diante dos demais Princpios Fundamentais daContabilidade, o Princpio da

    (A) Prudncia.(B) Oportunidade.(C) Competncia.(D) Entidade.(E) Continuidade.

    Comentrios

    O princpio da prudncia especifica que ante duas alternativas, igualmentevlidas, para a quantificao da variao patrimonial, ser adotado o menor

    valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigaes ouexigibilidades. Assim, quando se apresentarem opes igualmente aceitveisdiante dos outros princpios fundamentais de contabilidade ser escolhido aopo que diminui ou aumentar menos valor do Patrimnio Lquido. Baseia-sena premissa de "nunca antecipar lucros e sempre prever possveis prejuzos.

    Gabarito A.

    9. (FCC/Fiscal de Rendas/ICMS SP/2006) A empresa Amandia S.A. atua no

    mercado varejista, em todo territrio nacional, emitindo mais de um milho denotas fiscais/ms. Sua cobrana realizada integralmente por intermdio doBanco Cobrana S.A. Por seus servios, o Banco cobra R$ 2,20 por ttuloenviado. A empresa contabiliza o servio bancrio contratado no ato do dbitoda despesa em conta corrente, que ocorre no momento da efetivao dacobrana pelo banco. A adoo desse procedimento, pela empresa, evidencia aaplicao:

    (A) do regime de competncia.(B) do regime de caixa.

    (C) da essncia sobre a forma.(D) do princpio da materialidade.(E) da confiabilidade.

    Comentrios

    Anlise das alternativas:

    (A) do regime de competncia.

    Errada. Pela competncia, o valor da cobrana deveria ser reconhecido assimque o servio fosse prestado, independente do pagamento.

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    (B) do regime de caixa.

    Correta. A empresa est usando o regime de caixa, pois s reconhece adespesa quando do pagamento. Lembramos que, contabilmente, deve serusado o Regime de Competncia.

    (C) da essncia sobre a forma.

    Errada. Este princpio no se aplica neste caso. No h conflito entre essncia eforma.

    (D) do princpio da materialidade.

    Errada. No temos informao suficiente para saber se a despesa material ouno, portanto no podemos afirmar que tal princpio est sendo aplicado.

    (E) da confiabilidade.

    Errada. A confiabilidade uma das caractersticas qualitativas da informaocontbil, e no um princpio.Estabelece que, para ser til, a informao deveser confivel, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes. No seaplica a este caso.

    Gabarito B.

    10. (FCC/Analista Judicirio/Contabilidade/TRT/16/2009) O valor de aquisiode um ativo ou dos insumos necessrios para fabric-lo e coloc-lo emcondies de gerar benefcios para a entidade representa um parmetro corretopara seu registro contbil. Essa afirmao est de acordo com o seguintePrincpio de Contabilidade:

    (A) Oportunidade.(B) Entidade.(C) Conservadorismo.

    (D) Prudncia.(E) Registro pelo Valor Original.

    Comentrios

    Anlise das alternativas:

    Letra a: Errada.

    O Princpio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, tempestividade e integridade do registro do patrimnio e das suas mutaes, determinando que

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    este seja feito de imediato e com a extenso correta, independentemente dascausas que as originaram.

    Letra b: Errada.

    O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidadee afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de umPatrimnio particular no universo dos patrimnios existentes,independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, umasociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem finslucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde comaqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    Letra c: Errada.

    outro nome para o Princpio da Prudncia

    Letra d: Errada.

    Princpio da PRUDNCIA impe a escolha da hiptese de que resulte menorpatrimnio lquido, quando se apresentarem opes igualmente aceitveisdiante dos demais Princpios Fundamentais de Contabilidade

    Letra e: Correta.Do Princpio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta quea avaliao dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores

    de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com osagentes externos ou da imposio destes; uma vez integrado no patrimnio, obem, direito ou obrigao no podero ter alterados seus valores intrnsecos,admitindo-se, to-somente, sua decomposio em elementos e/ou suaagregao, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; o valor originalser mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimnio,inclusive quando da sada deste;,

    Gabarito E.

    11. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ RJ/2011) So princpioscontbeis, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (Resoluo750/93)

    (A) essncia e forma e prudncia.(B) reavaliao e competncia.(C) oportunidade e atualizao monetria.(D) continuidade e competncia.(E) registro pelo valor original e reserva de ajuste de avaliao patrimonial.

    Comentrios

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    Segundo a Resoluo n. 750/93, do CFC, atualizada pelo CFC n. 1.282/2010:

    Art. 3 So Princpios de Contabilidade: (Redao dada pela Resoluo CFC n.1282/10)

    I) o da entidade;II) o da continuidade;III) o da oportunidade;IV) o do registro pelo valor original;VI) o da competncia; eVII) o da prudncia.

    Gabarito D.

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    1. (FCC/Assembleia Legislativa do Estado de SP/20