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Contação de histórias

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Page 1: Contação de histórias

Contação de Histórias:

A importância desse trabalho na escola

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Contribuições:

Além de despertar o gosto pela literatura e pela leitura, pois a ação aproxima o ouvinte do livro levando-o a desenvolver a imaginação, algumas habilidades como percepção auditiva, concentração, hábito de ouvir, capacidade de recontar, desenvolvimento da criatividade na hora de produzir seus próprios textos também podem ser exploradas.

As histórias também têm um caminho terapêutico, tanto para quem conta, como para quem ouve, pois é um exercício de renovação, um encontro com diferentes possibilidades, o que aguça o imaginário e as emoções.

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O contador de histórias

Primeiramente, devemos partir do pressuposto que todos podem ser contadores de histórias.

Para conduzir bem o processo , o contador deve ser absolutamente apaixonado pelo mundo do faz de conta. Estar envolvido afetivamente com a narrativa é ponto fundamental.

Mesmo aqueles que acreditam não possuir a marca da palavra na alma, podem, através do gosto e do interesse pela arte de contar histórias, se exercitar e aprender algumas técnicas que possam facilitar no momento da “contação”.

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O ritual da contação

Para contar um conto exige-se que se prepare devidamente o ambiente. Os ouvintes devem sentir-se à vontade para se entregar à história e principalmente sentir confiança naquele que narra, pois este vai leva-los aos mais fantásticos lugares, à presença dos mais misteriosos personagens e deve, sobretudo, inspirar segurança.

Observamos, portanto, que os contos sempre tiveram uma função muito especial dentro das práticas culturais e sociais de todos os povos. Não devemos trabalhá-los, porém, como uma “maquiagem” para os problemas, para que não se perceba a realidade social, mas sim para que nos façam ficar próximos de nossa vivência.

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A escolha da história

A escolha da história é fundamental para o sucesso da narrativa. Num primeiro momento deve-se observar o público e a faixa etária que se quer atingir. A fase de desenvolvimento da criança e seu entendimento devem ser avaliados.

Porém, mais importante que o gosto ou a idade do público, é necessário que o narrador se identifique com a história, se divirta com ela. Acredite no que vai contar. Nenhuma história será contada com veracidade e intensidade se o contador não acreditar nela.

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Devemos estudar, conhecer a história que vamos contar. Isso não significa decora-la, mas sim perceber sua estrutura.

Deve-se perceber quais são os acontecimentos principais da história. Na introdução devemos cuidar para que não seja muito longa, dispersando a atenção dos ouvintes. Já o clímax deve ser percebido pelos momentos de tensão da história, que dão realmente o sentido da narrativa e o final, deve ser o mais esperado pelos ouvintes.

Algumas narrativas podem ser acompanhadas de música, de versos que “embrulhem” a história, tornando-a ainda mais encantadora e inesquecível.

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Formas de apresentação das histórias

Em primeiro lugar o contador deve ter consciência de que a história é que é importante. Ele é apenas um transmissor, conta o que aconteceu – e o faz com naturalidade, sem afetação, deixando as palavras fluírem.

A naturalidade do contador é fundamental e só ocorre quando o narrador conhece e sente-se seguro diante da história que escolheu.

Um narrador, mesmo envolvido pela história não deve agir como se estivesse num palco representando e deve transmitir suas emoções pela voz, seu principal instrumento.

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O narrador tem que se expressar numa voz definida, inconfundível, tem de saber modulá-la de acordo com o que está contando, considerando os seguintes aspectos:

intensidade (é a voz que sugere o que aconteceu, ora mais fortes vibrante, suave, num tom mais baixo ou mais alto, porém tomando-se o cuidado para não se tornar estridente ou de falsete);

clareza (significa boa dicção, correção de linguagem e evitando repetições desncessárias – tipo, né, aí...)

conhecimento ( o narrador precisa aprofundar-se no estudo da literatura infantil).

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Recursos mais utilizados

A simples narrativa: a mais fascinante, antiga, tradicional e autentica de todas as formas. Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz e da postura do narrador. Este por sua vez, com suas mãos livres, concentra todo sua força na expressão corporal.

Com o livro: O livro às vezes se faz necessário quando o texto se utiliza de rimas ou poemas, ou traz ilustração sem texto.

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Quando lemos uma história, também temos alguns compromissos que não devemos esquecer como:

conhecer a história; ler com expressão; despertar nos ouvintes sentimentos traduzidos pelo

autor; ler com voz agradável e de modo inteligível,

pronunciando clara e corretamente as palavras; ler certo, respeitando pausas e acentuação; manter o corpo em posição correta.

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Outros recursos também podem ser utilizados:

com gravuras: as gravuras ampliadas favorecem sobretudo as crianças pequenas, facilitando sua visualização;

com flanelógrafo: as figuras podem ser confeccionadas em flanela, feltro ou papel camurça. Outra opção é usar recortes de revistas, etc;

com desenhos: as figuras ou idéias que aparecem na história podem ser desenhadas pelo narrador (em quadro negro, ou mop) enquanto a história está sendo contada.

Com interferência do narrador e dos ouvintes. Pode-se introduzir a interferência se o texto requer ou sugere e a interferência consite numa participação ativa dos ouvintes pela voz e/ou gestos.

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Atividades à partir da história

As atividades subseqüentes, podem ou não serem propostas após a contação.

Tudo depende da intenção do contador. As chamadas atividades de enriquecimento ajudam a “digerir” esse alimento num processo de associação a outras práticas artísticas e educativas.

A história funciona então como agente desencadeador de criatividade, inspirando cada pessoa a manifestar-se expressivamente, de acordo com sua preferência.

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Há vários tipos de atividades que podem ser desenvolvidas baseadas nas sugestões que o enredo oferece:

dramatização; desenhos, recortes, modelagem; criação de textos orais e escritos; brincadeiras; construção de maquetes;