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A APLICABILIDADE DAS COMPETêNCIAS GEOGRáFICAS O Geografia – 7.° Ano Eva Ribeiro Sandra Custódio Vera Ribeiro [email protected] O oR Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012

Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

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Page 1: Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

a aplicabilidade das competências geográficasO geografia – 7.° anoeva ribeiro

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Vera ribeiro

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Contamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

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geografia – 7.° ano2

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

a aplicabilidade das competências geográficas A Geografia no ensino básico tem sido alvo, nestes últimos anos, de uma análise

mais ou menos profunda sobre a sua pertinência e respetivos desafios. As

Orientações Curriculares de 2001, bem com a definição das metas de aprendizagem,

exigiram dos professores uma reorientação das práticas pedagógicas.

Até ao momento, continuamos a refugiar-nos, demasiadas vezes, nos conteúdos

e na sua pretensa falta de pertinência e desadequação, querendo com isto, muitas

vezes, justificar a apatia e falta de interesse dos alunos. Contrariamente ao que

num primeiro momento se pensa, o programa permite uma maior flexibilidade dos

conteúdos. Nas aulas de Geografia existe uma infinidade de temas, conteúdos e

técnicas que podem ser objeto de análise. Claro está que dentro destes é

necessário distinguir aqueles que são fundamentais à educação geográfica, ou

seja, aqueles que são capazes de desenvolver nos alunos a competência de

“saber pensar o espaço”1, permitindo articular diferentes escalas de análise. Para

enveredarmos por este caminho, em primeiro lugar, torna-se necessário conhecer

o contexto social onde se inserem os alunos. Este será naturalmente diferente

consoante o localização geográfica das escolas, pois não é igual viver no centro

de Coimbra ou no centro de Vila Nova de Poiares, viver em pleno centro do Porto

ou numa cidade de menor dimensão da sua área metropolitana, dado que quer os

estímulos quer os equipamentos disponíveis, na maior parte dos casos, são

diferentes. Estas condicionantes não definem por si só o sucesso escolar, mas

estão presentes na escolha de práticas pedagógicas a implementar na sala de

aula. Por isso, compete ao professor adotar métodos ativos em que tornem os

alunos atores e autores das suas aprendizagens, dotando-os de ferramentas que

lhes permitam uma atuação geograficamente competente e pensada no meio que

os envolve. Uma vez que só com um conhecimento pleno do meio envolvente e

dos recursos à disposição estaremos em condições de conduzir os alunos ao

1 “Geografia escolar: Orientação teórica e Praxis didática”, por Herculano Cachinho, InforGeo, n.° 15, pág. 71.

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geografia – 7.° ano 3

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

sucesso. Entenda-se este sucesso, não só no sentido pedagógico, mas num

sentido mais lato que implique a aquisição e a mobilização de saberes a situações

concretas do quotidiano.

O sucesso de um professor não reside exclusivamente nas suas capacidades

didáticas e científicas, mas também na sua capacidade de comunicar e de se

relacionar com os alunos com que trabalha de ano para ano. “De facto, ensina-se

o que se sabe com aquilo que se é!”2

A experiência do dia a dia diz-nos que a aprendizagem dos alunos é mais

significativa quando se é capaz de relacionar a experiência de vida quotidiana com

os conteúdos recebidos, neste caso na escola, pelo que defendemos, partindo de

uma visão construtivista que o conhecimento escolar é sempre uma aprendizagem

social. Sustentamos que “a educação geográfica deve, sobretudo, permitir aos

alunos aprender a aplicar os conceitos chave da Geografia, de forma a desenvolver

competências que lhe permitam saber pensar o espaço”3. A prática pedagógica

não pode passar por uma simples descrição e debitar de conteúdos, e deverá

incidir mais em experiências educativas que conduzam ao desenvolvimento de

capacidades para agir no espaço envolvente. Todos estes pressupostos levantam

algumas questões pertinentes, tais como:

• Por que razão é importante aprender Geografia?

• Estaremos a dotar os nossos alunos de competências geográficas suficientes

para responder a questões básicas sobre a localização de lugares?

• Estaremos a conseguir formar cidadãos geograficamente competentes

capazes de intervir no território?

As respostas a estas interrogações radicam noutras questões igualmente

pertinentes e que nos acompanham na nossa prática docente. O que é, então, a

Geografia? Qual a utilidade da aprendizagem da Geografia nas escolas? Qual a

utilidade social da Geografia? Como ensinar Geografia?

2 Didática da Geografia, por Bernadette Mérenne-Shoumaker, Edições ASA, 1999, pág. 169.3 “O cidadão Geograficamente competente: competências da Geografia no ensino básico”, por Conceição

Coelho Ferreira e Luísa Ucha da Silva, InforGeo, n.° 15, pág. 14.

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geografia – 7.° ano4

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

Relativamente à primeira questão, deve ser evitada a Geografia de saber

enciclopédico, que recorre à memorização de conceitos e localizações, dando

ênfase a uma Geografia que ajude a compreender e conhecer bem o mundo que

nos rodeia, permitindo que os nossos alunos ajam sobre ele de forma consciente

e informada.

É útil aprender Geografia pois “permite abordar (…) as relações do ser humano

com o ambiente”4, desta forma possibilita uma reflexão sobre o mundo,

compreendendo-o em várias escalas: desde a local até à mundial.

Os alunos devem aprender Geografia porque ajuda a desenvolver a autonomia

pessoal de cada aluno, convertendo-se num cidadão de plenos direitos5. Assim,

cada aluno poderá, ao aprender Geografia, entender como e por que razão o

espaço geográfico se organiza de uma determinada forma, sabendo como agir

sobre ele – sabendo “pensar o espaço”6. Pois “quanto mais o mundo se torna

pequeno (…) mais este se torna complexo, diverso e diferente, e mais

imprescindível se torna o conhecimento geográfico (…).”7 Nessa linha de

pensamento o ensino da Geografia contínua a requerer ferramentas de trabalho

específicas. A abundância destas não é garantia de sucesso, claro está, mas

oferece inúmeras possibilidades aos professores no sentido da diversificação

das estratégias sem que haja o vulgar recurso às novas tecnologias da informação

e comunicação. De facto, os mapas são ainda ferramentas indispensáveis nas

aulas de Geografia e o seu uso deverá tornar-se tão mecânico como o uso do

dicionário nas aulas de Língua Portuguesa. Claro que, muitas vezes, as

estratégias que definimos para as aulas estão condicionadas pelos recursos

que temos à nossa disposição.

No entanto, não podemos demitir-nos do nosso papel de motivadores e

incentivadores da aprendizagem geográfica. O professor de Geografia deve ter,

constantemente, uma atitude reflexiva em relação à aprendizagem dos seus

4 “A didática da Geografia”, por Xosé Manuel Souto González, InforGeo, n.° 15, pág. 26.5 “A didática da Geografia”, por Xosé Manuel Souto González, InforGeo, n.° 15, pág. 23.6 Referência em “Geografia Escolar: Orientação Teórica e Praxis Didática”, por Herculano Cachinho, InforGeo,

n.° 15, pág. 71.7 “Geografia Escolar: Orientação Teórica e Praxis Didática”, por Herculano Cachinho, InforGeo, n.° 15, pág. 83.

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geografia – 7.° ano 5

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

alunos, apostando, como acima mencionámos, na aprendizagem por descoberta,

através da qual os alunos possam dar resposta a problemas geográficos reais

com os quais se deparam no seu quotidiano, de acordo com o meio onde se

inserem. “Ensinar a Aprender” é uma ideia que deve estar subjacente à nossa

prática docente. Aquilo que se pretende não é transmitir conhecimentos muito

completos e bem organizados, é essencialmente criar as condições favoráveis à

aquisição pessoal, não somente de conhecimentos, mas também de

competências que lhes permitam agir de forma pensada e consciente no espaço

que os rodeia, tornando os alunos atores e autores dos seus conhecimentos

geográficos. Pois de que vale um advogado saber todas as leis se não souber

defender cabalmente o seu cliente em tribunal? O mesmo acontece com os

alunos: de que lhes serve memorizar todos os conceitos se não os souberem

aplicar em situações concretas?

O cidadão geograficamente competente é aquele que tem um papel ativo no meio

envolvente, possui domínio das destrezas espaciais e que o demonstra ao ser

capaz de visualizar espacialmente os factos, sendo nessa direção que se deve

orientar, na nossa perspetiva, o ensino da Geografia.

Como ferramenta de apoio à operacionalização do currículo nacional surgiram as

metas de aprendizagem, ancoradas nas treze competências específicas da

Geografia. Competências essas que, entretanto, deixam de constituir documento

orientador do Ensino Básico em Portugal, segundo o Despacho n.° 17169/2011,

de 23 de dezembro.8

8 Anexo desta documentação – Despacho n.° 17169/2011, de 23 de dezembro.

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metas de aprendizagem de geografia

elaborado com base nas metas de aprendizagem (2010)

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geografia – 7.° ano 7

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geografia – 7.° ano 9

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veis

pel

a su

a ex

istê

ncia

.

– O

alu

no d

escr

eve

a di

strib

uiçã

o de

di

fere

ntes

indi

cado

res

de d

esen

volv

i-m

ento

, ide

ntifi

cand

o co

njun

to d

e pa

íses

e r

egiõ

es c

om c

ontr

aste

s de

de

senv

olvi

men

to.

do

mín

iom

eta

fin

al 7

) o

alu

no

exp

lica

os

pad

rões

de

dis

trib

uiç

ão d

e d

ifer

ente

s fe

men

os

geo

grá

fico

s fo

rmu

lan

do

qu

estõ

es

geo

gra

ficam

ente

rel

evan

tes

e co

nst

ruin

do

co

nje

tura

s.

conhecimento de lugares

– O

alu

no c

ompa

ra a

dis

trib

uiçã

o de

do

is fe

nóm

enos

nat

urai

s (p

or e

xem

-pl

o: p

reci

pita

ção

com

a te

mpe

ratu

ra;

form

açõe

s ve

geta

is c

om o

s tip

os d

e cl

ima)

, for

mul

ando

que

stõe

s re

leva

n-te

s so

bre

as s

emel

hanç

as e

dife

ren-

ças

enco

ntra

das

no s

entid

o da

sua

ex

plic

ação

.

– O

alu

no c

ompa

ra a

dis

trib

uiçã

o de

di

fere

ntes

fenó

men

os fí

sico

s e

hum

a-no

s (p

or e

xem

plo:

a d

ensi

dade

pop

u-la

cion

al c

om a

alti

tude

; a d

istr

ibui

ção

de p

rodu

ções

agr

ícol

as c

om o

s tip

os

de c

limas

), e

stab

elec

endo

ent

re o

s m

esm

os r

elaç

ões

de c

ausa

lidad

e e

inte

rdep

endê

ncia

.

– O

alu

no c

ompa

ra o

s ní

veis

de

dese

n-vo

lvim

ento

de

vário

s pa

íses

e r

egiõ

es

do m

undo

, lev

anta

ndo

hipó

tese

s ex

plic

ativ

as d

as d

ifere

nças

e s

eme-

lhan

ças

enco

ntra

das.

Page 10: Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

geografia – 7.° ano10

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012d

om

ínio

met

a fi

nal

8)

o a

lun

o id

enti

fica

e ex

plic

a a

sin

gu

lari

dad

e d

e lu

gar

es e

reg

iões

, an

alis

and

o a

co

mb

inaç

ão d

e ca

ract

erís

tica

s fís

icas

e h

um

anas

.conhe-

cimento de lugares

– O

alu

no id

entif

ica

as c

arac

terí

stic

as

físic

as q

ue c

onfe

rem

iden

tidad

e a

um

luga

r (r

egiã

o on

de v

ive

e o

país

).

– O

alu

no c

ompa

ra c

arac

terí

stic

as d

o po

voam

ento

e d

as a

tivid

ades

eco

nó-

mic

as d

e du

as r

egiõ

es, e

xplic

ando

as

dife

renç

as e

ncon

trad

as e

o q

ue

conf

ere

sing

ular

idad

e a

cada

reg

ião.

– O

alu

no e

xplic

a as

dife

renç

as d

os

níve

is d

e de

senv

olvi

men

to, e

ntre

doi

s ou

mai

s pa

íses

, pro

pond

o m

edid

as

poss

ívei

s pa

ra a

s at

enua

r.

do

mín

iom

eta

fin

al 9

) o a

lun

o r

eco

lhe

info

rmaç

ão s

ob

re d

ifere

nte

s lu

gar

es e

fen

óm

eno

s g

eog

ráfic

os,

pro

ced

e ao

seu

tr

atam

ento

est

atís

tico

, grá

fico

e c

arto

grá

fico

, in

terp

reta

os

resu

ltad

os

e fo

rmu

la c

on

clu

sões

.

conhecimento de lugares

– O

alu

no r

ecol

he d

ados

men

sais

das

te

mpe

ratu

ras

e da

pre

cipi

taçã

o de

es

taçõ

es m

eteo

roló

gica

s de

dife

rent

es

país

es d

o m

undo

, em

síti

os d

a W

eb,

elab

ora

os r

espe

tivos

grá

ficos

term

o-pl

uvio

mét

ricos

, des

crev

endo

o c

om-

port

amen

to d

este

s el

emen

tos

do

clim

a.

– O

alu

no r

ealiz

a le

vant

amen

tos

de

dado

s (p

or e

xem

plo:

as

loja

s de

um

a ru

a da

cid

ade

ou v

ila, a

s em

pres

as d

e um

par

que

ou á

rea

ofic

inal

…),

cla

ssi-

fica-

os p

or r

amos

de

ativ

idad

e e

cart

ogra

fa-o

s na

pla

nta

da á

rea

em

estu

do.

– O

alu

no in

terp

reta

pla

ntas

func

iona

is

cons

truí

das

com

rec

urso

a tr

abal

ho d

e ca

mpo

, com

unic

ando

os

resu

ltado

s.

– O

alu

no a

plic

a os

pro

cedi

men

tos

nece

ssár

ios

à re

aliz

ação

de

pequ

enas

pe

squi

sas

docu

men

tais

sob

re p

robl

e-m

as a

mbi

enta

is n

o m

undo

, ana

lisan

do

a in

form

ação

rec

olhi

da e

apr

esen

-ta

ndo

as c

oncl

usõe

s.

do

mín

iom

eta

fin

al 1

0) o

alu

no

ap

lica

as d

ifer

ente

s fa

ses

da

met

od

olo

gia

do

tra

bal

ho

cie

ntí

fico

em

peq

uen

os

trab

alh

os

de

inve

stig

ação

so

bre

tem

as e

qu

estõ

es g

eog

ráfic

as r

elev

ante

s.

conhe-cimento de

lugares

– O

alu

no c

oloc

a qu

estõ

es g

eogr

áfic

as

rele

vant

es s

obre

ris

cos

e ca

tást

rofe

s na

tura

is, n

uma

dete

rmin

ada

regi

ão,

utili

zand

o o

mét

odo

inve

stig

ativ

o.

– O

alu

no in

vest

iga

prob

lem

as d

emo-

gráf

icos

, a p

artir

de

ques

tões

geo

gráf

i-ca

s re

leva

ntes

, com

unic

ando

os

resu

ltado

s.

– O

alu

no e

quac

iona

gra

ndes

des

afio

s so

ciai

s e

ambi

enta

is a

nív

el r

egio

nal

ou m

undi

al, i

dent

ifica

ndo

as d

ifere

ntes

di

men

sões

dos

pro

blem

as.

Page 11: Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

geografia – 7.° ano 11

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

do

mín

iom

eta

fina

l 12)

o a

luno

iden

tific

a e

usa

argu

men

tos

fund

amen

tado

s no

deb

ate

de q

uest

ões

ambi

enta

is e

soc

iais

, de

senv

olve

ndo

o se

u pe

nsam

ento

crí

tico

sobr

e os

impa

ctos

da

ação

hum

ana

no te

rritó

rio.

conhe-cimento de

lugares

– O

alu

no fo

rmul

a e

deba

te q

uest

ões

sobr

e im

pact

os d

a aç

ão h

uman

a no

te

rritó

rio, a

poia

ndo

as s

uas

opin

iões

em

arg

umen

tos

fund

amen

tado

s.

– O

alu

no d

ebat

e ev

idên

cias

de

situ

a-çõ

es d

e eq

uilíb

rio o

u ru

tura

ent

re a

po

pula

ção

e re

curs

os, e

m d

ifere

ntes

co

ntex

tos

geog

ráfic

os.

– O

alu

no r

ealiz

a de

bate

s so

bre

prob

le-

mas

am

bien

tais

e s

ocia

is e

quac

io-

nand

o as

dife

rent

es d

imen

sões

do

prob

lem

a e

prop

ondo

sol

uçõe

s ap

oia-

das

em a

rgum

ento

s co

nsis

tent

es.

do

mín

iom

eta

fin

al 1

3) o

alu

no

pro

blem

atiz

a a

imp

ort

ânci

a d

o d

iálo

go

e d

a co

op

eraç

ão in

tern

acio

nal

no

co

mb

ate

à d

egra

daç

ão

amb

ien

tal,

aos

bai

xos

nív

eis

de

des

envo

lvim

ento

e à

po

bre

za, a

nív

el m

un

dia

l.

conhecimento de lugares

– O

alu

no r

efer

e ev

idên

cias

em

píric

as

sobr

e a

nece

ssid

ade

da c

oope

raçã

o in

tern

acio

nal n

a re

solu

ção

de p

robl

e-m

as a

mbi

enta

is (

por

exem

plo:

aqu

eci-

men

to g

loba

l, re

duçã

o da

bio

dive

rsi-

dade

, des

trui

ção

das

gran

des

flore

stas

, esc

asse

z de

rec

urso

s hí

dric

os…

).

– O

alu

no e

xplic

a, a

poia

do n

a an

ális

e de

est

udos

de

caso

, a im

port

ânci

a do

di

álog

o e

da c

oope

raçã

o in

tern

acio

nal

na p

rese

rvaç

ão d

a di

vers

idad

e de

lu

gare

s e

cultu

ras.

– O

alu

no d

emon

stra

a im

port

ânci

a do

di

álog

o e

da c

oope

raçã

o in

tern

acio

nal

no c

omba

te à

pob

reza

e n

a at

enua

ção

das

dife

renç

as d

e de

senv

olvi

men

to

entr

e vá

rios

país

es d

o m

undo

.

do

mín

iom

eta

fina

l 11)

o a

luno

des

envo

lve

trab

alho

de

cam

po c

om v

ista

à r

ecol

ha d

e da

dos

nece

ssár

ios

à co

mpr

eens

ão d

e lu

gare

s e

fenó

men

os fí

sico

s e

hum

anos

, ela

bora

ndo

e ap

lican

do g

uiõe

s de

obs

erva

ção.

conhe-cimento de

lugares–

O a

luno

apl

ica

ques

tioná

rios

de

mon

itoriz

ação

am

bien

tal,

no m

eio

loca

l, se

nsib

iliza

ndo-

se p

ara

a ne

ces-

sida

de d

e um

a ge

stão

sus

tent

ável

do

terr

itório

.

– O

alu

no e

labo

ra e

apl

ica

ques

tioná

rios

à po

pula

ção

e às

em

pres

as, c

om u

m

máx

imo

de s

eis

variá

veis

, apr

esen

-ta

ndo

os r

esul

tado

s.

– O

alu

no e

labo

ra e

apl

ica

dife

rent

es

inst

rum

ento

s de

obs

erva

ção

na

reco

lha

de d

ados

sob

re im

pact

es d

as

ativ

idad

es h

uman

as n

o m

eio

loca

l, an

alis

ando

a in

form

ação

e a

pres

en-

tand

o os

res

ulta

dos.

Page 12: Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

geografia – 7.° ano12

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

do

mín

iom

eta

fin

al 1

4) o

alu

no

an

alis

a in

ter-

rela

ções

en

tre

fen

óm

eno

s n

atu

rais

e h

um

ano

s, r

ealiz

and

o p

equ

enas

in

vest

igaç

ões

e fo

rmu

lan

do

co

ncl

usõ

es.

dinamismo das inter-relações entre espaços

met

as in

term

édia

s at

é ao

7.° a

nom

etas

inte

rméd

ias

até

ao 8

.° a

nom

etas

inte

rméd

ias

até

ao 9

.° a

no

– O

alu

no d

escr

eve

a aç

ão d

e fa

tore

s fís

icos

e h

uman

os q

ue c

ontr

ibue

m

para

a a

cele

raçã

o da

des

ertif

icaç

ão,

apre

sent

ando

as

conc

lusõ

es d

a su

a in

vest

igaç

ão.

– O

alu

no e

xplic

a a

ação

de

fato

res

natu

rais

e h

uman

os q

ue ju

stifi

cam

a

exis

tênc

ia d

e ár

eas

de a

traç

ão e

de

repu

lsão

, ao

níve

l do

país

, da

Uni

ão

Eur

opei

a ou

do

mun

do, e

m te

rmos

de

mog

ráfic

os e

eco

nóm

icos

.

– O

alu

no p

robl

emat

iza

a in

ter-

rela

ção

de fe

nóm

enos

nat

urai

s e

hum

anos

, co

mo

o au

men

to d

a te

mpe

ratu

ra

glob

al, a

pol

uiçã

o at

mos

féric

a ou

a

desf

lore

staç

ão, c

omun

ican

do a

s su

as

conc

lusõ

es.

do

mín

io: o

din

am

ism

o d

as

int

er

-re

la

çõ

es

en

tr

e e

spa

ço

s

do

mín

iom

eta

fin

al 1

5) o

alu

no

pro

ble

mat

iza

situ

açõ

es d

e co

mp

lem

enta

rid

ade

e in

terd

epen

dên

cia

entr

e re

giõ

es, p

aíse

s e

lug

ares

, rec

olh

end

o, s

elec

ion

and

o e

tra

tan

do

info

rmaç

ão g

ráfic

a e

cart

og

ráfic

a e

apre

sen

tan

do

co

ncl

usõ

es.

dinamismo das inter-relações entre espaços

– O

alu

no r

epor

ta s

ituaç

ões

conc

reta

s de

com

plem

enta

ridad

e e

inte

rdep

en-

dênc

ia e

ntre

reg

iões

, paí

ses

ou lu

ga-

res

na g

estã

o de

rec

urso

s hí

dric

os e

na

res

post

a a

catá

stro

fes

natu

rais

.

– O

alu

no a

nalis

a si

tuaç

ões

de c

ompl

e-m

enta

ridad

e e

inte

rdep

endê

ncia

de

mog

ráfic

a (p

aíse

s jo

vens

ver

sus

país

es e

nvel

heci

dos)

e e

conó

mic

a (á

reas

de

prod

ução

e d

e co

nsum

o)

entr

e pa

íses

/reg

iões

, org

aniz

ando

po

rtef

ólio

s te

mát

icos

.

– O

alu

no u

sa a

rgum

ento

s fu

ndam

enta

-do

s pa

ra d

ebat

er s

ituaç

ões

de d

esi-

gual

dade

s de

des

envo

lvim

ento

ent

re

regi

ões,

paí

ses

ou lu

gare

s, u

tiliz

ando

in

dica

dore

s de

mog

ráfic

os, e

conó

mi-

cos

e so

ciai

s.

Page 13: Contamos consigo. Conte connosco. a aplicabilidade … geografia – 7. ano O Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Relativamente à primeira questão, deve ser evitada

geografia – 7.° ano 13

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

do

mín

iom

eta

fin

al 1

7) o

alu

no

ava

lia p

on

tos

de

vist

a al

tern

ativ

os

sob

re in

terv

ençõ

es n

o t

erri

tóri

o, a

par

tir

de

caso

s co

ncr

eto

s, r

efle

tin

do

so

bre

a im

po

rtân

cia

das

tom

adas

de

dec

isão

no

fu

turo

do

s lu

gar

es, d

as r

egiõ

es e

do

mu

nd

o.

dinamismo das inter-relações entre espaços

– O

alu

no c

onfr

onta

pon

tos

de v

ista

so

bre

dife

rent

es p

robl

emas

(o

aque

ci-

men

to g

loba

l, a

cons

truç

ão d

e ba

rra-

gens

…),

ref

letin

do s

obre

o s

eu

impa

cto

nos

luga

res

ou r

egiõ

es.

– O

alu

no a

nalis

a va

ntag

ens

e in

conv

e-ni

ente

s da

impl

anta

ção

nos

subú

rbio

s de

gra

ndes

cen

tros

com

erci

ais,

ref

le-

tindo

sob

re o

impa

cto

dest

es e

mpr

e-en

dim

ento

s no

din

amis

mo

do c

entr

o da

s ci

dade

s.

– O

alu

no a

valia

pon

tos

de v

ista

ilus

tra-

tivos

da

posi

ção

de d

ifere

ntes

ent

ida-

des

e or

gani

zaçõ

es s

obre

pro

blem

as

ambi

enta

is e

pos

síve

is s

oluç

ões,

re

fletin

do s

obre

nec

essi

dade

da

nego

ciaç

ão n

as to

mad

as d

e de

cisã

o.

do

mín

iom

eta

fin

al 1

6) o

alu

no

an

alis

a si

tuaç

ões

de

con

flito

na

ges

tão

de

recu

rso

s n

atu

rais

, an

teci

pan

do

po

ssib

ilid

ades

de

solu

ção

, usa

nd

o a

rgu

men

tos

e te

rmin

olo

gia

esp

ecífi

ca.

dinamismo das inter-relações entre espaços

– O

alu

no id

entif

ica

fato

res

resp

onsá

veis

po

r si

tuaç

ões

de c

onfli

to n

a ge

stão

do

s re

curs

os n

atur

ais

(bac

ias

hidr

o-gr

áfic

as, l

itora

l), u

tiliz

ando

term

inol

o-gi

a es

pecí

fica

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recurso pedagÓgico

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geografia – 7.° ano 15

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

Para promover o desenvolvimento de competências geográficas o aluno deverá

manusear mapas de diferentes escalas com legendas variadas permitindo a

aquisição não só da competência de localização, mas também da orientação.

Posteriormente, o aluno fará uso desses conhecimentos nas mais variadas

situações do dia a dia, como encontrar o percurso para uma cidade no mapa de

estradas, consultar plantas turísticas de cidades para localizar ruas, monumentos

entre outros, ou até mesmo definir um itinerário para um passeio a realizar com os

familiares, recorrendo ao Goolge Earth.

metas a trabalhar ao longo da aplicação prática:

• O aluno utiliza a rosa dos ventos na descrição da localização relativa de um

lugar, em diferentes formas de representação da superfície da Terra;

• O aluno situa a paisagem no respetivo território em diferentes escalas geográficas:

local, regional, nacional e internacional;

• O aluno distingue mapas de grande escala e mapas de pequena escala, quanto

à dimensão e pormenor da área representada;

• O aluno calcula a distância real entre dois lugares, em itinerários definidos,

utilizando a escala de um mapa.

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anexo:• metas de

aprendizagem 3.° ciclo – geografia

• despacho n.° 17169/2011, de 23 de dezembro

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Metas de Aprendizagem3.º Ciclo – Geografia

Introdução

Na Geografia e nas áreas curriculares para as quais esta fornece contributos directos, as Metas de

Aprendizagem de fim de ciclo e ano de escolaridade foram concebidas tendo por base um conjunto de

referenciais epistemológicos e didácticos, ligados à natureza do conhecimento geográfico e à sua

transposição para o meio escolar. A par destes princípios, a sua concepção reflecte ainda o papel que a

Geografia deve desempenhar na formação dos jovens, patente no Currículo Nacional e nas Orientações

Curriculares do Ensino Básico. Por último, sendo a globalização uma marca da sociedade

contemporânea, pareceu-nos também incontornável contar na sua concepção com os contributos de um

conjunto diversificado de experiências curriculares desenvolvidas além fronteiras.

Sendo as Metas de Aprendizagem uma ferramenta de apoio à operacionalização do Currículo Nacional,

a sua elaboração deve efectuar-se em intrínseca ligação como o mesmo, reflectindo os princípios

pedagógicos que o sustentam. Na disciplina de Geografia, respeitar esta ideia, implicou tomar, à partida,

as seguintes decisões:

ancorar as metas de fim de ciclo nas treze competências específicas da geografia, explicitadas

no Currículo Nacional (ME-DEB, 2001: 108);

organizar as metas em torno dos três domínios de competências: i) A localização; ii) O

conhecimento dos lugares e regiões; iii) O dinamismo das inter-relações entre espaços;

ligar as metas de final de ciclo aos conhecimentos substantivos e processuais da geografia,

específicos de cada domínio temático;

seleccionar em cada tema, os conhecimentos e técnicas adequadas à operacionalização das

metas de aprendizagem;

conceber as metas intermédias e os níveis de desempenho esperados em cada ano de

escolaridade, em termos de complexidade de raciocínio, em estrito respeito pelas capacidades

cognitivas dos alunos;

organizar as metas e as estratégias de ensino, vertical e horizontalmente, de forma a garantir

que o trabalho do aluno progrida em termos de grau de dificuldade, na linha do defendido pelas

teorias das aprendizagens significativas, pela descoberta, construtivistas, da mediação e

socialização, que suportam o Currículo Nacional.

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Existem formas muito distintas de planear a progressão das aprendizagens, partindo dos conhecimentos

e das destrezas consideradas de fácil apropriação pelo aluno, para as mais complexas, que exigem a

mobilização de formas elaboradas de pensamento e raciocínio. Neste contexto, tendo em atenção a

concepção da aprendizagem dominante no currículo, a natureza dos conhecimentos geográficos e as

competências a desenvolver pelos alunos ao longo dos três primeiros ciclos de escolaridade, as metas

obedecem a uma lógica de organização do currículo em espiral, mesmo se os conteúdos temáticos das

experiências de aprendizagem se alteram com o ano de escolaridade, de forma a respeitar as

orientações curriculares.

Para desenvolver os conhecimentos e as competências específicas preconizadas pelo Currículo

Nacional definiram-se três grandes grupos de metas, transversais aos diferentes ciclos de escolaridade:

As relacionadas com a construção do conhecimento através da aplicação do método científico,

orientadas para a identificação e resolução de problemas sociais e ambientais. Dada a

variedade de códigos linguísticos usados pela ciência geográfica para expressar o seu

conhecimento (cartográficos, estatísticos, icónicos e verbais), este conjunto de metas

convocam os alunos para a vivência de três grandes tipos de experiências educativas: i) as que

visam a compreensão da informação que lhe chega do exterior, nomeadamente, a proveniente

da escola, da família, do círculo de amigos ou dos mass media; ii) as que facilitam a

elaboração de um método de trabalho racional ou científico; e iii) as que exploram os

procedimentos ligados à recolha, tratamento e apresentação da informação, tendo em vista a

sua comunicação.

As que se prendem com a aquisição e mobilização de vocabulário específico na descrição de

lugares e regiões, bem como na construção de explicações simples de fenómenos geográficos.

No sentido das experiências não se transformarem numa mera aprendizagem memorística de

vocabulário, conduzindo frequentemente à criação de pseudo-conceitos, com graves

consequências nas aprendizagens futuras, o vocabulário chave da disciplina é prioritariamente

construído pelos alunos mediante a elaboração de mapas conceptuais e colocação de

questões de relevância geográfica, e aplicado a situações concretas.

Por último, as que se prendem com o desenvolvimento de competências de comunicação,

utilizando a diversidade de técnicas de expressão cartográfica, icónica, estatística e verbal

correntemente utilizadas pela ciência geográfica, bem como diferentes dispositivos, incluindo

as TIC. O domínio destes procedimentos permite aos alunos passar, progressivamente, de

uma aprendizagem subjectiva a uma comunicação intersubjectiva, e fazer com que os mesmos

se dêem conta que graças ao conhecimento das convenções, dos símbolos e dos códigos da

linguagem geográfica, o seu trabalho pode ser lido, entendido e partilhado por outras pessoas,

e no fim de contas, que utilizem o saber geográfico correctamente na vida quotidiana.

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Equipa:

Herculano Alberto Pinto Cachinho

(Coordenador, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa)

Ana Cristina Casimiro

António George Camacho

Emília Sande Lemos

Maria Helena Esteves

Maria Manuela Brazão

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50080 Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 23 de Dezembro de 2011

Valores

9. Marco Olivério Esteves Pires. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,092 10. Liliana Ribeiro de Sá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,6 11. Rita Arlete Oliveira de Amorim Castro . . . . . . . . . . . . . . . 11,32 12. Fernanda Daniela Moura da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,154 13. Raquel Patrícia Alves do Couto Bessa. . . . . . . . . . . . . . . . 10,962 14. Paula Cristina da Silva Paiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,774 15. Marco Alexandre Marques Martins . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,406 16. Carla Filipa de Sousa Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,098 17. Vânia Raquel Morais Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,92 18. Paula Maria Cardoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,788 19. Susana Manuela Rosendo Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,118 20. Tiago Daniel de Almeida Lopes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,6 21. Arlete Sofia Figueira dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,1 22. Onélia Bernardete Almeida da Silva Ramos . . . . . . . . . . . 5,742 23. Sara Catarina dos Santos Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,452 24. Ricardo Filipe Borges Resende . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,24 25. Jorge Ângelo da Cunha Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,28

Nos termos do n.º 1 do artigo 39 do Decreto -Lei n.º 437/91, de 8/11, o candidato dispõe de 10 dias úteis após a publicação da presente lista, para se assim o entender, interpor recurso para o membro do Governo competente.

16 de Dezembro de 2011. — O Presidente do Conselho Directivo do IDT, I. P., João Castel -Branco Goulão.

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Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Despacho n.º 17168/2011

Termo de Período ExperimentalPara efeitos do n.º 6 do artigo 12.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de Fe-

vereiro, conjugado com os artigos 73.º a 78.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, da Cláusula 6.ª do Acordo Colectivo de Trabalho n.º 1 -A/2009, de 28 de Setembro, e do Regulamento de Extensão n.º 1 -A/2010, de 1 de Março, declaro a conclusão com sucesso do período experimental da Assistente Técnica, Sónia Marcela do Nascimento Tiago Gomes, com a Avaliação Final de 14 (catorze) valores.

7 de Dezembro de 2011. — O Presidente do Conselho Directivo, João Castel -Branco Goulão.

205483428

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

Gabinete do Ministro

Despacho n.º 17169/2011O documento Currículo Nacional do Ensino Básico — Competências

Essenciais, divulgado em 2001, foi assumido a partir do ano lectivo 2001/2002 como a referência central para o desenvolvimento do currículo e nos documentos orientadores do Ensino Básico.

O documento, contudo, continha uma série de insuficiências que na altura foram debatidas, mas não ultrapassadas, e que, ao longo dos anos, se vieram a revelar questionáveis ou mesmo prejudiciais na orientação do ensino.

Por um lado, o documento não é suficientemente claro nas recomen-dações que insere. Muitas das ideias nele defendidas são demasiado ambíguas para possibilitar uma orientação clara da aprendizagem. A própria extensão do texto, as repetições de ideias e a mistura de orien-tações gerais com determinações dispersas tornaram -no num documento curricular pouco útil.

Por outro lado, o documento insere uma série de recomendações pedagógicas que se vieram a revelar prejudiciais. Em primeiro lugar, erigindo a categoria de «competências» como orientadora de todo o ensino, menorizou o papel do conhecimento e da transmissão de conhecimentos, que é essencial a todo o ensino. Em segundo lugar, desprezou a importância da aquisição de informação, do desenvolvimento de automatismos e da memorização. Em terceiro lugar, substituiu objectivos claros, precisos e mensuráveis por ob-jectivos aparentemente generosos, mas vagos e difíceis, quando não impossíveis de aferir. Dessa forma, dificultou a avaliação for-

mativa e sumativa da aprendizagem. As competências não devem ser apresentadas como categoria que engloba todos os objectivos de aprendizagem, devendo estes ser claramente decompostos em conhecimentos e capacidades. Os conhecimentos e a sua aquisição têm valor em si, independentemente de serem mobilizados para a aplicação imediata.

Em síntese, o referido documento aderiu a versões extremas de al-gumas orientações pedagógicas datadas e não fundamentadas cienti-ficamente. E fê -lo pretendendo impor essas visões como orientadoras oficiais de toda a aprendizagem.

Sendo verdade que cabe às instituições oficiais ter em consideração a experiência educativa e os conhecimentos científicos relevantes para o ensino, também é verdade que não lhes cabe impor às escolas e aos professores orientações pedagógicas extremas, nem o currículo se deve tornar um veículo para a imposição do experimentalismo pedagógico.

O Ministério da Educação e Ciência pretende reduzir o controlo central de todo o sistema educativo, assim como o excesso de regulamentação e a burocracia. O currículo nacional deve definir os conhecimentos e as capacidades essenciais que todos os alunos devem adquirir e permitir aos professores decidir como ensinar de forma mais eficaz, gerindo o currículo e organizando da melhor forma a sua actividade lectiva. Assim, deverá dar -se aos professores uma maior liberdade profissional sobre a forma como organizam e ensinam o currículo. Em paralelo, deverá ser feita uma avaliação mais rigorosa sobre o resultado do seu trabalho e do da escola, primordialmente através da avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.

Neste quadro, e no respeito pelas orientações decorrentes da Lei de Bases do Sistema Educativo e das grandes medidas para a educação anunciadas no programa do XIX Governo Constitucional, verifica -se que o documento Currículo Nacional do Ensino Básico — Competências Essenciais não reúne condições de ser orientador da política educa-tiva preconizada para o Ensino Básico, pelo que se dá por finda a sua aplicação.

O currículo deverá incidir sobre conteúdos temáticos, destacando o conhecimento essencial e a compreensão da realidade que permita aos alunos tomarem o seu lugar como membros instruídos da sociedade.

É decisivo que, no futuro, não se desvie a atenção dos elementos essenciais, isto é, os conteúdos, e que estes se centrem nos aspectos fundamentais. Desta forma, o desenvolvimento do ensino em cada disciplina curricular será referenciado pelos objectivos curriculares e conteúdos de cada programa oficial e pelas metas de aprendizagem de cada disciplina.

Nestes termos, determino o seguinte:

a) O documento Currículo Nacional do Ensino Básico — Compe-tências Essenciais deixa de constituir documento orientador do Ensino Básico em Portugal;

b) As orientações curriculares desse documento deixam de constituir referência para os documentos oficiais do Ministério da Educação e Ciência, nomeadamente para os programas, metas de aprendizagem, provas e exames nacionais;

c) Os programas existentes e os seus auxiliares constituem documentos orientadores do ensino, mas as referências que neles se encontram a conceitos do documento Currículo Nacional do Ensino Básico — Com-petências Essenciais deixam de ser interpretados à luz do que nele é exposto;

d) Os serviços competentes do Ministério de Educação e Ciência, através da Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário, irão elaborar documentos clarificadores das prioridades nos conteúdos fun-damentais dos programas; esses documentos constituirão metas curri-culares a serem apresentadas à comunidade educativa, e serão objecto de discussão pública prévia à sua aprovação.

12 de Dezembro de 2011. — O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Paulo de Sousa Arrobas Crato.

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Direcção Regional de Educação do NorteDeclaração de rectificação n.º 1961/2011

Por o despacho n.º 16802/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 238, de 14 de Dezembro de 2011, conter uma inexactidão, rectifica -se o mesmo no sentido de no seu anexo I onde se lê «Escola Secundária de Caldas das Taipas, Vizela (401031)» dever ler -se «Escola Secundária de Caldas das Taipas, Guimarães (401031)».

14 de Dezembro de 2011. — O Director Regional, João Henrique de Carvalho Dias Grancho.

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Questionário da VISÃO1 de setembro de 2011, pág. 23

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geografia – 7.° ano22

OContamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

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geografia – 7.° ano 23

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EDUCAÇÃO 2012

anotações

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Oobrigado