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ESCOLA ESTADUAL DONA CAROLA · ENSINO FUNDAMENTAL Rua Solimões, 290 · São Francisco · CEP: 80.510-140 · Curitiba · Paraná. Fone/Fax: (41) 3338-0334 ________________________________________________ Conteúdo 1. IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................................. 2 2. HISTÓRICO DA ESCOLA. ............................................................................................................... 2 3. ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................................................. 3 4. OFERTA DE CURSOS E TURMAS ................................................................................................. 3 4.1. QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS ................................................................................. 4 5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: .......................................................................................... 5 5.1. Alunos / Pais: ........................................................................................................................... 5 5.2. Professores/ Funcionários/ Direção/ Equipe Pedagógica ....................................................... 6 6. PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................................................ 6 7. MARCO SITUACIONAL ................................................................................................................... 8 8. MARCO CONCEITUAL .................................................................................................................. 16 8.1. Concepção de Sociedade. .................................................................................................... 16 8.2. Concepção de homem: ......................................................................................................... 17 8.3. Concepção de Educação: ..................................................................................................... 18 8.4. Concepção de conhecimento: ............................................................................................... 20 8.5. Concepção de Escola: ........................................................................................................... 20 8.6. Concepção de Ensino aprendizagem ................................................................................ 22 8.7. Concepção de Avaliação ....................................................................................................... 24 8.7.1. Da recuperação ............................................................................................................. 25 8.7.2. Da Educação Inclusiva .................................................................................................. 25 8.8. Concepção de Cidadania ...................................................................................................... 26 8.9. Concepção de Currículo ........................................................................................................ 28 8.10. Concepção de Cultura ........................................................................................................... 28 8.11. Concepção de tecnologia ...................................................................................................... 29 8.12. O ensino fundamental de nove anos ..................................................................................... 30 8.12.1. Concepção de infância e adolescência ......................................................................... 30 8.13. Alfabetização e letramento .................................................................................................... 31 9. MARCO OPERACIONAL ............................................................................................................... 32 9.1. Tipo de gestão ....................................................................................................................... 33 9.2. Definição dos papéis de cada segmento do estabelecimento de ensino ............................. 33 9.3. Professor ............................................................................................................................... 34 9.5. Pedagogo .............................................................................................................................. 37 9.6. Corpo discente ...................................................................................................................... 37 9.7. Equipe Administrativa ............................................................................................................ 38 9.8. Secretaria .............................................................................................................................. 38 9.9. Serviços Gerais ..................................................................................................................... 38 9.10. Instâncias colegiadas ............................................................................................................ 38 9.10.1. Conselho Escolar........................................................................................................... 38 9.10.2. APMF ............................................................................................................................. 39 10. RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO. .......................... 39 10.1. Recursos materiais ................................................................................................................ 39 10.2. Recursos Humanos ............................................................................................................... 39 11. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS LETIVOS E NÃO LETIVOS. ...................................................................................................................................... 40 12. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS. .......... 40 13. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES. .......................................................................................................... 40 14. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO ....................... 41 15. Diretrizes para a avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente; do currículo das atividades extra- curriculares e do projeto político- pedagógico .................................................... 43 16. PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES DEFESA CIVIL NA ESCOLA................................. 44 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS .......................................................................................... 56

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ESCOLA ESTADUAL DONA CAROLA · ENSINO FUNDAMENTAL Rua Solimões, 290 · São Francisco · CEP: 80.510-140 · Curitiba · Paraná.

Fone/Fax: (41) 3338-0334

________________________________________________

Conteúdo 1. IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 2 2. HISTÓRICO DA ESCOLA. ............................................................................................................... 2 3. ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................................................. 3 4. OFERTA DE CURSOS E TURMAS ................................................................................................. 3

4.1. QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS ................................................................................. 4 5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: .......................................................................................... 5

5.1. Alunos / Pais: ........................................................................................................................... 5 5.2. Professores/ Funcionários/ Direção/ Equipe Pedagógica ....................................................... 6

6. PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................................................ 6 7. MARCO SITUACIONAL ................................................................................................................... 8 8. MARCO CONCEITUAL .................................................................................................................. 16

8.1. Concepção de Sociedade. .................................................................................................... 16 8.2. Concepção de homem: ......................................................................................................... 17 8.3. Concepção de Educação: ..................................................................................................... 18 8.4. Concepção de conhecimento: ............................................................................................... 20 8.5. Concepção de Escola: ........................................................................................................... 20 8.6. Concepção de Ensino – aprendizagem ................................................................................ 22 8.7. Concepção de Avaliação ....................................................................................................... 24

8.7.1. Da recuperação ............................................................................................................. 25 8.7.2. Da Educação Inclusiva .................................................................................................. 25

8.8. Concepção de Cidadania ...................................................................................................... 26 8.9. Concepção de Currículo ........................................................................................................ 28 8.10. Concepção de Cultura ........................................................................................................... 28 8.11. Concepção de tecnologia ...................................................................................................... 29 8.12. O ensino fundamental de nove anos ..................................................................................... 30

8.12.1. Concepção de infância e adolescência ......................................................................... 30 8.13. Alfabetização e letramento .................................................................................................... 31

9. MARCO OPERACIONAL ............................................................................................................... 32 9.1. Tipo de gestão ....................................................................................................................... 33 9.2. Definição dos papéis de cada segmento do estabelecimento de ensino ............................. 33 9.3. Professor ............................................................................................................................... 34 9.5. Pedagogo .............................................................................................................................. 37 9.6. Corpo discente ...................................................................................................................... 37 9.7. Equipe Administrativa ............................................................................................................ 38 9.8. Secretaria .............................................................................................................................. 38 9.9. Serviços Gerais ..................................................................................................................... 38 9.10. Instâncias colegiadas ............................................................................................................ 38

9.10.1. Conselho Escolar........................................................................................................... 38 9.10.2. APMF ............................................................................................................................. 39

10. RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO. .......................... 39 10.1. Recursos materiais ................................................................................................................ 39 10.2. Recursos Humanos ............................................................................................................... 39

11. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS LETIVOS E NÃO LETIVOS. ...................................................................................................................................... 40 12. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS. .......... 40 13. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES. .......................................................................................................... 40 14. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO ....................... 41 15. Diretrizes para a avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente; do currículo das atividades extra- curriculares e do projeto político- pedagógico .................................................... 43 16. PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA................................. 44 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS .......................................................................................... 56

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Fone/Fax: (41) 3338-0334

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1. IDENTIFICAÇÃO

Escola Estadual “Dona Carola” Rua Solimões, 290 CEP: 80.510 - 140 Bairro: São Francisco Telefone/Fax: (41) 33380334 http://www.ctadonacarola.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=9 [email protected] Curitiba - Paraná 2. HISTÓRICO DA ESCOLA.

Construída pela Prefeitura Municipal, foi inaugurada a 29 de março de 1957, pelo

Exmo. Sr. Ney Aminthas Braga, então Prefeito Municipal de Curitiba, tendo sido nesta data

colocada placa comemorativa em bronze, com a denominação da escola: Grupo Escolar

“Dona Carola”, em homenagem à professora Carolina Pinto Moreira, que se dedicou à nobre

causa de educar com eficiência no período de 03 de janeiro de 1905 a 08 de maio de 1936,

quando se aposentou, tendo posteriormente, isto é, a 29 de janeiro de 1951 revertido à

atividade até 24 de outubro de 1954, quando faleceu no exercício de suas funções, lotada

no Grupo Escolar Barão do Rio Branco.

A 13 de setembro de 1957 foi designada para assumir a direção do referido

Estabelecimento, a fim de inicialmente providenciar o necessário para o funcionamento, em

1958, a professora Doralice Sponholz Maure.

Feita as matrículas no mês de fevereiro de 1958, verificou-se que foram matriculados

229 alunos, cujo maior número era para o primeiro ano, sendo que, na quarta série só foram

matriculados 33 alunos.

Mais tarde, nos anos que se seguiram foram sendo efetuados os melhoramentos

como: construção dos muros; aquisição de fogão elétrico; fundação e organização da

biblioteca dos professores; ampliação da biblioteca dos alunos etc.

A 29 de setembro de 1962, por ocasião do 5º ano de fundação – pelo aniversário da

escola, foi levada a efeito uma festa e em primeira audição foi cantado o Hino à Dona

Carola, especialmente composto para este Estabelecimento de Ensino pelas professoras

Nadir Infante Vieira e Aurora Silva Cury, respectivamente autoras da música e letra, que

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estiveram presentes à solenidade promovida pelo Clube Soroptimista de Curitiba, do Centro

Paranaense Feminino de Cultura e da Direção da escola que tem o nome da homenageada.

3. ESPAÇO FÍSICO

A Escola Dona Carola possui uma área livre de 1.635m e abrange uma área construída de

700m, da qual constam:

08 salas de aula;

01 sala de multi-uso;

01 sala de Direção;

02 salas para Equipe Pedagógica

01 depósito de alimentos;

01 sala para biblioteca;

03 dependências sanitárias;

01 cozinha;

01 cantina comercial;

01 sala de professores;

01 sala para secretaria

01 quadra de esportes (coberta)

01 casa (dependência para caseiro)

4. OFERTA DE CURSOS E TURMAS

Ensino Fundamental

6º ao 9º ano

TURNO: MATUTINO HORÁRIO: 7h30m às 11h45m

Série N° de turmas N° de alunos

6º 2 65

7º 2 64

8º 2 57

9º 2 53

TURNO: VESPERTINO HORÁRIO: 13h15m às 17h30 m

SÉRIE N° DE TURMAS N° DE ALUNOS

6º 2 63

7º 2 53

8º 1 33

9º 1 28

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________________________________________________

4

TURNO: NOTURNO HORÁRIO: 19h às 22h40m

SÉRIE N° DE TURMAS N° DE ALUNOS

6º 1 14

7º 1 26

8º 1 18

9º 1 31

4.1. QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS

Nome Função Vínculo ALESSANDRA DA SILVA FERREIRA MOTTA CAMPOS

PROFESSORA ED. FÍSICA QPM

ANA MARIA NACHORNIK PROFESSORA READAPTADA QPM

ANDREA CARLA SERATHIUK PESSÔA

PEDAGOGA QPM

ANDRÉA IRACI MACAN PROFESSORA LINGUA PORT. QPM

ANDRESSA KLOSTER PROFESSORA ARTE REPR

ANDREZA DOS SANTOS MOREIRA PESSÔA

PROFESSORA LINGUA PORT. QPM

ANEMARI JAEGER PROFESSORA GEOGRAFIA QPM

CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO

PROFESSOR ARTE QPM

CATIA CELESTE CALIXTO AGENTE II QFEB

CÉLIA REGINA VIEIRA SCHEWTSCHIK

PROFESSORA LINGUA PORT. REPR

DENISE FERNANDES LIMA PESSOA DE MOURA

AGENTE II QFEB

DENIZE PEPPLOW TOMÉ PROFESSORA ARTE QPM

EDIANA DE GRANDIS DA COSTA DE PONTES

PROFESSORA MATEMÁTICA REPR

EDIVALDO ALVES DA SILVA PROFESSOR MATEMÁTICA QPM

ELENI MARIA DE CARVALHO MEDICI AGENTE I READ

ELZA CORRÊA DA SILVA AGENTE I CLAD

ESTER KUTZ AGENTE II QFEB

EUZA ROMANA DA COSTA PROFESSORA READAPTADA QPM

FLÁVIO DA SILVA PEREIRA PROFESSOR LINGUA PORT. QPM

GERALDO CRISTINO GONÇALVES AGENTE II QFEB

GIZELDA ANAIRÃ GARCEZ PROFESSORA LINGUA PORT. QPM

HELAINE SABRINA DIETRICH PROFESSORA CIÊNCIAS QPM

IVETE REINEHR PROFESSORA READAPTADA QPM

KATHYELISIEE KARINE NEIVA DE LIMA RODRIGUES

PROFESSORA MATEMÁTICA REPR

KEILA MARA FERREIRA PROFESSORA LINGUA PORT. QPM

LARISSA AUGUSTA S. LIMA NUNES DE OLIVEIRA

PROFESSORA ED. FÍSICA QPM

LÍGIA ROMANIO PEDAGOGA QPM

LUCELENE FIDELIX PEDAGOGA QPM

LUCIA DO ROCIO GONÇALVES DE SOUZA

AGENTE I READ

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LUCIANE APARECIDA SOUZA LIMA RODRIGUES

PROFESSORA GEOGRAFIA QPM

LUCRECIA CRISTINA ZARONCZKOWSKI

AGENTE I PEAD

LUIZ CARLOS BIANCHINI FILHO PROFESSOR CIÊNCIAS QPM

LUZINETE PEREIRA DA SILVA PROFESSORA HISTÓRIA QPM

MARCOS LEONARDO COLPANI PROFESSORA GEOGRAFIA QPM

MARILIZ DE SOUZA RIBAS PROFESSORA READAPTADA QPM

MARINA SALACHE PROFESSORA MATEMÁTICA QPM

MARIO FERNANDO VERONEZ PROFESSOR ARTE QPM

MARIZA ROBASKIEVIZ GUSSO PROFESSORA CIÊNCIAS QPM

NEIVA BLAUT AGENTE I PEAD

NEUZA APARECIDA SILVA AMÂNCIO DE PAULA

AGENTE I PEAD

RITA DE CASSIA ANDREUZO DE MATOS

AGENTE I QFEB

ROSA MARIA DOLBERTI AGENTE I READ

ROSANGELA MARIA BETINE PROFESSORA INGLÊS QPM

ROSANGELA MARIA CANESTRARO DE MOURA

PROFESSORA HISTÓRIA QPM

ROSEMEIRI CUSTODIO DA SILVA PROFESSORA HISTÓRIA QPM

SANDRA BORGES DE MACEDO PROFESSORA INGLÊS QPM

SHIRLEI TERESINHA DE ABREU AGENTE I QFEB

SILVIA REGINA SCHLICHTA CHINASSO

AGENTE II READ

SUELI LEOPOLDO HONÓRIO RODRIGUES

PROFESSORA ARTE QPM

VALDINEY FERREIRA PROFESSOR ED. FÍSICA QPM

VANIA RODRIGUES DE OLIVEIRA AGENTE II QFEB

WAGNER ROSA DE OLIVEIRA DIRETOR QPM

5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO:

5.1. Alunos / Pais:

A demanda de alunos da Escola Estadual Dona Carola é caracterizada por alunos

vindos de bairros circunvizinhos, ocupando uma faixa sócio-econômica de classe baixa

sendo que a maioria reside com os pais, apresentando-se também, em minoria, famílias

constituídas tão somente de mãe, de pai ou de avós além de lares sociais.

O perfil familiar da sociedade na atualidade modificou e os alunos também trazem

juntamente com seus valores nova concepção de estrutura familiar. A renda familiar gira em

torno 1 a 3 salários mínimos. A maioria dos pais possui escolaridade de Ensino

Fundamental.

A religião predominante das famílias é a católica. Grande parte dos alunos dá

continuidade aos seus estudos nas escolas adjacentes.

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5.2. Professores/ Funcionários/ Direção/ Equipe Pedagógica A atual Gestão Escolar conta com uma Direção cuja habilitação é Ciências Biológicas

e uma equipe pedagógica com 3 pedagogas com formação na área.

Na equipe administrativa, temos um secretário e 04 técnicos administrativos.

Os serviços gerais são realizados por uma equipe de 07 funcionárias.

O corpo docente é composto por 34 professores, dos quais a maioria trabalha nas

disciplinas de sua área de formação.

Atualmente a escola possui 04 professores afastados de sala de aula por motivo de

saúde com readaptação definitiva.

Os professores assim como os funcionários se esforçam para desenvolver um bom

trabalho, através de atualização permanente de suas formações, a fim de atender com

qualidade a comunidade escolar, analisando e atuando de forma crítica e construtiva da

realidade em que se insere, discutindo suas práticas pedagógicas e participando de todas

as atividades oferecidas pela Instituição através de encaminhamentos realizados pela

SEED.

Um dos entraves que acaba atrapalhando o desenvolvimento das atividades escolares

está ligada a rotatividade de professores por causas diversas e licenças médicas que

ocorrem no decorrer do ano letivo. Um grande avanço, atualmente, é representado pela

implantação da hora atividade reservada aos professores. Através desta, pode-se destinar

espaço para discussão de ações, programação de estudos, planejamento de aulas e

preparação de avaliações, facilitando assim, o trabalho em busca da qualidade do ensino.

Observamos que a efetivação de professores na escola, devido à realização de

concurso público para preenchimento das vagas existentes, contribui essencialmente para a

realização de um trabalho continuado, de maior eficácia e qualidade.

6. PRINCÍPIOS NORTEADORES

- Promover a melhoria qualitativa do processo ensino-aprendizagem, de forma que o

professor seja mediador no processo de apreensão dos conteúdos historicamente

produzidos.

- Possibilitar ao educando a construção da conscientização, da participação e

compromisso, considerando as relações da prática social, possibilitando o pleno exercício

da cidadania no processo ensino-aprendizagem, através do conhecimento historicamente

construído.

- Rever continuamente a função social da escola diante das necessidades atuais, com

base nos pressupostos descritos no presente projeto.

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- Resgatar a intencionalidade da ação educativa.

- Garantir através da hora-atividade tempo hábil para estudos, preparação de material e

pesquisa, para um maior comprometimento da prática educacional e para a construção de

uma escola de qualidade.

- Propiciar, através de orientações realizadas pela SEED, a atualização permanente dos

educadores, visando atender com qualidade a comunidade escolar, analisando e atuando

de forma crítica e construtiva sobre a realidade.

- Fornecer maiores subsídios para o enriquecimento do trabalho do professor em sala de

aula.

- Racionalizar os esforços e recursos para atingir os objetivos propostos pelo grupo;

- Garantir o trabalho pedagógico entre todos os segmentos da comunidade escolar.

- Superar o caráter fragmentado das práticas educativas na escola.

- Acompanhar o desenvolvimento das atividades propostas no qual através de um

trabalho interdisciplinar venha a favorecer o aluno um aprendizado sistemático e

progressivo.

- Estimular atividades extra-classe para o enriquecimento do currículo escolar.

- Pesquisar novas estratégias para a construção do conhecimento, para incentivo da

criatividade e do senso crítico.

- Promover atividades prazerosas para o trabalho pedagógico (gincanas, campeonatos,

vídeos, etc.)

- Buscar em conjunto com o corpo docente estratégias para recuperação de alunos que

obtiverem aproveitamento escolar insatisfatório.

- Estudar e definir projetos de experiência pedagógica para melhoria qualitativa do

processo ensino- aprendizagem.

- Propiciar o replanejamento necessário através da reflexão constante sobre o fazer

escolar.

- Favorecer o trabalho cooperativo e integrado entre todos os componentes da escola em

parceria com a comunidade.

- Desenvolver sub-projetos que propiciem a integração Escola/Comunidade;

- Incentivar a participação da comunidade em reuniões e busca de alternativas para

melhoria da qualidade de infra-estrutura da escola.

- Propiciar uma gestão democrática que garanta liberdade, respeito, igualdade e

transparência nas relações entre professores, alunos, funcionários e pais.

- Dinamizar a APMF e Conselho Escolar afim de que possam colaborar com a Escola.

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- Proporcionar discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Regimento

Escolar, entre a comunidade escolar.

- Manter organizado o acervo didático–pedagógico, a videoteca, e a biblioteca da escola.

- Superar as imposições ou disputas de vontades individuais;

- Construir através da participação de todos, uma gestão democrática;

- Gerar esperança, confiança e solidariedade no exercício do trabalho coletivo.

- Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições.

- Construir a singularidade desta instituição escolar;

- Acompanhar, analisar e avaliar, realimentando se necessário, o presente projeto;

- Desenvolver uma avaliação geral cooperativa entre corpo docente/discente/equipe

pedagógica/funcionários e comunidade, propiciando o replanejamento necessário.

7. MARCO SITUACIONAL

Vivemos uma época em que a consciência de que o mundo passa por transformações

profundas é cada dia mais forte. Esta realidade provoca em muitas pessoas e grupos,

sentimentos, sensações e desejos contraditórios, ao mesmo tempo de insegurança e medo,

potencializadores de apatia e conformismo como também de novidade e esperança,

mobilizadores das melhores energias e criatividade para a construção de um mundo

diferente, mais humano e solidário.

Nesse contexto, não se concebe a sociedade contemporânea sem o funcionamento

regular de um sistema escolar. A escola exerce uma importante função na formação de

cidadãos, na construção de uma nação mais humana e democrática. Numa democracia é

preciso entender o cidadão como pessoa capaz de criar, com os outros, uma ordem social

para ser cumprida e protegida. A democracia não pode ser imposta, deve ser vivida e

construída, porque ela é, antes de tudo, a decisão de uma sociedade que aceita ser possível

criar uma unidade de propósito, em meio às diferenças. A democracia supõe a construção

da equidade social, econômica, política e cultural.

Em busca de uma sociedade mais democrática e igualitária a família e escola

desempenham um papel primordial, assim:

“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos

ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (LDB, Lei

9394/96, Título II dos Princípios e Fins da Educação Nacional. Art. 2º).

Por conseqüência, educação é formação do homem pela sociedade, ou seja, o

processo pelo qual a sociedade atua constantemente sobre o desenvolvimento do ser

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humano no intento de integrá-lo no modo de ser social vigente e de conduzi-lo a aceitar e

buscar os fins coletivos.” (PINTO, 1986)

É importante que a educação atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os

âmbitos, visando a expansão dos horizontes pessoais, o desenvolvimento do sujeito na sua

totalidade, propiciando uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos nas

decisões dos assuntos que lhe dizem respeito.

Infelizmente, o que observamos da realidade educacional, social e cultural do nosso

país, não favorece o desenvolvimento do verdadeiro potencial do nosso povo, pois este vive,

ou melhor, sobrevive a mercê das vontades da elite, especialmente quando se trata de

políticas públicas. As escolas públicas abrigam os alunos oriundos das camadas populares,

normalmente em alguns estados são vítimas de programas governamentais que nunca

priorizam suas necessidades e nem oferecem condições reais para, o melhoramento e

avanço da educação brasileira.

Isto ocorre porque a escola é um espaço contraditório por natureza. É um espaço de

conflitos, no qual há simultaneamente a reprodução da ideologia da classe dominante e a

luta contra-hegemônica. “A educação é um processo histórico de criação do homem para a

sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.”

(PINTO,1986) Ao mesmo tempo que é espaço de resistência, também é espaço de

reprodução da ideologia da classe dominante de uma determinada sociedade. Segundo

Althusser a escola é um Aparelho Ideológico.

O paradigma do conflito enfatiza as tendências e oposições entre professores e

estudantes. A escola é vista como uma instituição que impõe certos valores e padrões

culturais ao alunado. Waller (1967) concebeu as escolas como centros de difusão que levam

os padrões culturais dos grupos mais amplos às comunidades locais. Como conseqüência,

há um conflito contínuo entre professores e estudantes. Os primeiros representam a cultura

do grupo mais amplo e do mundo adulto. Os últimos representam a cultura da comunidade

local e a cultura dos adolescentes e crianças que se desenvolve nos interstícios do mundo

adulto. Por conseguinte, os professores são agentes de imposição cultural sobre os

estudantes.

O ensino implica na apropriação do conhecimento de fatos e aprendizagem de

habilidades, para os quais não se oferecem suficiente motivação para atingir os interesses

espontâneos dos estudantes. Os professores desejam que os estudantes atinjam o domínio

de certos assuntos e habilidades, num grau muito mais elevado do que o atingido por eles, o

que, supõe-se, seria possível se fossem completamente livres em suas escolhas.

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No entanto, a teoria do conflito também existe entre os próprios professores, os quais

têm uma trajetória de vida e acadêmica diferentes uns dos outros. Portanto, visões de

mundo diferentes e posturas diferentes.

O paradigma do conflito é útil no sentido em que revela as tensões e oposições da

escola. Ele também põe a descoberto a importância das relações de poder na escola, onde

muitos vêem as relações sociais desenvolverem-se em harmonia.

O conflito pode existir em inúmeras situações, mas a escola possui também muitas

pontes entre professores e alunos. De outro modo ela não poderia desempenhar o papel

integrador que efetivamente tem desempenhado a maior parte do tempo, conforme o próprio

paradigma do conflito afirma. SHIPMAN (1969) assinala que professores e alunos

compartilham de definições comuns das situações conflituosas. Pode haver, e

freqüentemente há, o reconhecimento por ambos os lados de que suas diferenças podem

ser contornadas por meio de um sistema de normas. Um sistema compartilhado de regras

estabelece limites e regulamenta o conflito. Outra ponte importante é o processo de

identificação. Como o professor molda sua classe e é por ela moldada, ele se identifica com

ela, e ao mesmo tempo parece acontecer com os alunos. Porém, além da identificação,

forças sociais agem no sentido da unidade da escola e da sala de aula. Atividades comuns

tendem a gerar a cooperação e o mútuo envolvimento de professores e estudantes. Isto leva

à unidade interna que, paradoxalmente, de acordo com WALLER (1967) distingui a escola

de outras instituições.

A escola é socialmente complexa, já que muitos subgrupos se entrecruzam no seu

âmbito. Muitos deles envolvem professores ou alunos, mas outros integram ambos os

grupos. Naturalmente o número e intensidade daqueles depende do tipo da escola e da

pedagogia adotada. Portanto, a escola é um ambiente social, onde professores e alunos

sofrem um processo comum de socialização. Os professores são influenciados de maneira

diferente dos alunos. São influenciados por diversos atores, como: pais, estudantes, outros

professores e administradores. Eles sofrem um processo progressivo de adaptação às

expectativas destes grupos, desde a faculdade ou a escola de formação de professores. Tal

processo continua nas instituições de estágio e nas escolas onde trabalham.

O trabalho escolar é inviável sem a cooperação de professores e alunos. A imposição

sozinha é inefetiva. Portanto, um intrincado processo de negociação ocorre entre

professores e alunos, de acordo com um sistema de normas compartilhadas. Desta forma,

professores experientes sabem como ajustar o nível de exigências acadêmicas à turmas

mais ou menos cooperativas, de tal modo que conflitos sejam evitados.

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Hoje como no passado, nos defrontamos com uma educação muito aquém da ideal,

portanto faz-se necessário que haja na escola um trabalho voltado para a conscientização e

reflexão do sujeito- mundo, além da valorização do saber trazido pelo aluno. “Assim o

acesso à cultura erudita possibilita a apropriação de novas formas através das quais se

pode expressar os próprios conteúdos do saber popular.” (SAVIANI, 1984, p.27),oferecendo

através deste processo de aquisição de novas aprendizagens e de reelaboração das já

existentes, condições para que o aluno possa expressar seus sentimentos, seus

pensamentos, compará-los, compreendê-los e superá-los. Segundo Freire (1996, p.37) “Se

se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à

formação moral do educando”.

PINTO (1986, p.38) comunga com o pensamento de Paulo Freire afirmando que: “Na

sociedade todos educam todos permanentemente. Como o indivíduo não vive isolado, sua

educação é contínua.” (...). Não existe sociedade sem educação formalizada,

institucionalizada (que aí é representada pelos ritos sociais). Por conseqüência, nenhum

membro da comunidade é absolutamente ignorante, do contrário não poderia viver.

A valorização da formação do ser humano, da cultura popular inserida no contexto da

educação formal, vem combater principalmente os seus produtores e reforçando os

segmentos sociais que tem sua participação diminuída pela classe dominante. A família

neste contexto tem papel fundamental pois transmitirá aos seus filhos de forma mais

indireta, valores implícitos que contribuirão na escolha das atitudes frente ao capital cultural

e a instituição escolar.

Assim, a escola não pode ignorar os problemas de diversas ordens que surgem e se

multiplicam, especialmente nos grandes centros, tais como: violência, consumo de drogas,

valores familiares destruídos, aumento de tensões e conflitos. É preciso também a

intervenção do ESTADO, através de medidas organizacionais, estruturais e financeiras para

estabelecer metas educacionais que atendam aos anseios da sociedade civil organizada.

É fundamental que o ESTADO, contemple em seus projetos os sonhos expressados

pela sociedade e que o caminho seja democrático construído e aplicado por todos. Toda

ação do ESTADO deveria nortear medidas que promovessem a humanização no processo

educacional.

É objetivo do Estado enquanto instituição soberana promover ações para que os

alunos tenham acesso, permanência e sucesso no interior das escolas. É dever total do

Estado a promoção e garantia do direito aos educandos ao lazer, à cultura, aos esportes e à

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ciência, com ampliação de programas educacionais direcionados a jovens, como: festivais,

feiras, jogos e exposições, tão apreciados pela juventude.

É necessário que o ESTADO promova políticas de atendimento aos adolescentes em

consonância com a lei, desenvolvendo medidas sócio educativas previstas pelo ECA com a

participação das famílias e das comunidades.

Neste contexto e de acordo com as políticas públicas traçadas pela SEED, esta escola

através do presente projeto, pretende assegurar a todos os alunos sua permanência

escolar, motivando o educando a estudar; e, através da disseminação de informações

científicas e troca de experiências, proporcionar o incentivo para o hábito da pesquisa e do

estudo, da valorização dos bens culturais da comunidade e a extensão do conhecimento a

todos os domínios da vida.

Após considerar a escola ( educação) no contexto de país e a educação em nível de

estado, faz-se necessário repensar o ensino em nível de município, onde as políticas

públicas educacionais dão destaque aos ciclos de aprendizagem em oposição a seriação.

Percebe-se que as iniciativas de organização do ensino em ciclos, ao mesmo tempo em que

sinalizam uma tendência, evidenciam, contudo, uma diversidade tanto na concepção como

em seus desdobramentos de reorganização efetiva do ensino.

Observando os alunos oriundos de escolas que ofertam o ensino através de ciclos de

aprendizagem e que estão matriculados neste estabelecimento de ensino, percebe-se que

os mesmos apresentam muitas dificuldades para se adaptar ao sistema de seriação,

principalmente porque não possuem o hábito de estudo e não apresentam muitas vezes

condições de acompanhar uma 5ª série e/ou 6º ano, pois não se encontram devidamente

alfabetizados e não dominam o sistema de numeração, até a 4ª série e/ou 5º ano,

juntamente com as quatro operações . Desta forma, há necessidade de se repensar na

qualidade de ensino e o embasamento adotando medidas que possam viabilizar as

condições de aprendizagem a fim de resgatar a defasagem de conteúdos e falta de

preparação dos alunos que ingressam na 5ª série e/ou 6º ano.

Diante do exposto, é preciso sempre repensar o ambiente escolar no que compete à

questão ensino-aprendizagem através da retomada de estudos, para recuperar os

conteúdos defasados .

Segundo Bernard Charlot, “ Não basta ir á escola. É preciso aprender nela pois sua

investigação incide na relação dos alunos com o saber e com a escola”.

Desta forma, é pertinente fazer uma reflexão sobre o resultado da aprendizagem

obtido nesta escola no ano de 2012.

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2012

6º ano Manhã 6º ano Tarde Aprovados: 62 – 95% Aprovados: 47 – 71% Reprovados: 03 – 03% Reprovados: 16 - 24% Desistentes: 00 – 00 % Desistentes: 00 – 00% Transferidos: 01 – 02% Transferidos: 03 – 05% Total: 66 Total: 66 7º ano Manhã 7º ano Tarde Aprovados: 49 - 75% Aprovados: 44 – 80% Reprovados: 15 – 23% Reprovados: 09 – 16% Desistentes: 00 – 00% Desistente: 00 – 00% Transferidos: 01 – 02% Transferidos: 02 – 04% Total: 65 Total: 55 8º ano Manhã 8º ano Tarde Aprovado: 52 – 87% Aprovado: 24 – 73% Reprovado: 05 – 08% Reprovado: 09 – 27% Desistente: 00 – 00% Desistente: 00 – 00% Transferidos: 03 - 05% Transferidos: 00 – 00% Total: 60 Total: 33 9º ano Manhã 9º ano Tarde Aprovados: 48 – 89% Aprovados: 28 – 97% Reprovados: 05 – 09% Reprovados: 00 – 00% Desistentes: 00 – 00% Desistentes: 00 – 00% Transferidos: 01 – 02% Transferidos: 01 – 03% Total: 54 Total: 29

A análise destes dados referente à quantidade de aprovação, reprovação, desistência

e transferência contribui para incentivar a discussão e a descoberta de novas alternativas,

capazes de melhorar o índice aproximando-se do ideal, deixando claro que o papel desta

escola está voltado para a formação de sujeitos, dotados de valores, atitudes,

comportamentos, ou seja, das qualificações que constituem os recursos básicos para a vida

em comum dos cidadãos da sociedade na qual nossos alunos estão inseridos.

A escola serve para que haja a socialização dos conteúdos bem como sua

apropriação, buscando sempre o compromisso de emancipação das camadas populares

numa concepção de gestão democrática e que, a educação de qualidade seja para todos. O

atendimento é feito sem discriminação e o direito de estudar é garantido.

O tempo é fundamental para que a organização escolar aconteça com horas

reservadas a atividades curriculares. O tempo para a hora atividade é fixado nos respectivos

turnos, e tem-se percebido que não é suficiente para o tratamento de questões

pedagógicas. A hora atividade é tempo reservado ao professor em exercício de docência

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para estudos, avaliação e planejamento. A organização da hora atividade deverá favorecer o

trabalho coletivo priorizando o agrupamento de professores que atuam na mesma área de

conhecimento, as mesmas turmas e séries para efetivação do planejamento e para o

desenvolvimento das ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas. Os

professores aproveitam o tempo para a correção de atividades discentes, estudos e

reflexões para a elaboração de ações que visem a melhoria da qualidade de ensino.

A hora- atividade é uma conquista relevante como espaço privilegiado para a

discussão e análise das práticas educativas da escola. Este meio constitui-se como uma

forma de auxiliar na melhoria do trabalho escolar pois os professores têm espaço para

compartilhar com outros professores.

A qualidade de relacionamento dos professores com os alunos é um dos fatores

determinantes para a construção do processo ensino-aprendizagem. Para tanto os alunos

devem ter a liberdade de propor junto aos professores o que desejam, cabendo à escola

analisar as sugestões e ver se são viáveis, pois quando os alunos são ouvidos sentem-se

considerados, respeitados e a escola ao acatar os pedidos, faz com que sejam cumpridas

as normas adequadas para os problemas.

Sabemos que cada atitude do aluno pede uma solução e a escola não poderá se

omitir, principalmente com relação a atitudes inadequadas que, são até justificadas pelas

fases de desenvolvimento que caracterizam a adolescência.

A agressividade ou problemas de socialização podem ter causas diversas e o

adolescente não sabe muitas vezes administrar seus conflitos principalmente se faltar o

apoio familiar. O problema acaba por ”explodir” na escola. Além disso, há alunos com

necessidades especiais (baixa visão, cadeirante) que precisam intensamente de apoio

educacional.

É tarefa muito difícil para o professor conhecer bem o aluno aproveitando seu

interesse para poder driblar assim o comportamento agitado da turma, muito comum em

nossa realidade. Portanto, é necessário que o professor faça seu planejamento

adequadamente e tenha muita paciência para não perder o equilíbrio, pois não é só o

conteúdo que será trabalhado, mas também a formação humana, o que justifica a existência

da escola.

Os intervalos e mesmo o recreio constituem-se em excelentes oportunidades para que

os educadores possam conhecer melhor seus alunos. As atividades livres ou dirigidas

durante o recreio, possuem enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela

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escola na elaboração dos projetos. Os momentos de recreio livre são fundamentais para

expansão da criatividade, para o cultivo das amizades e intimidade dos alunos.

Para que a escola cumpra realmente seu papel, o espaço disposto deverá sempre

estar organizado através do tempo escolar. O calendário escolar é o primeiro passo para se

planejar o ano letivo. A preparação do ano escolar começa pela entrada dos alunos

(matrículas) e a formação das turmas (séries) e do corpo docente. A semana pedagógica é

o marco onde se afina o trabalho, qual a linguagem a ser adotada por todos os

protagonistas, num planejamento sério e real envolvendo a administração, equipe

pedagógica, professores, funcionários alunos e pais para que os objetivos educacionais

sejam alcançados num cronograma e com espaços reservados para que se possa

concretizar o trabalho da comunidade escolar com o comprometimento e análise das

práticas educativas. O espaço só será organizado quando o corpo docente fizer parte

realmente da escola.

É prioridade para esta escola garantir a todos um aprendizado onde haja a

socialização dos conteúdos, onde todos possam avançar nos seus conhecimentos,

promovendo uma educação na totalidade de seu desenvolvimento, nas dimensões física,

social, intelectual, ética, estética e afetiva. Para tanto o trabalho do professor é fator

determinante como parte humana do desenvolvimento da proposta educacional da escola,

pois este será o elo entre os conhecimentos e o aluno, observando as necessidades de

apropriação de conteúdos oficiais e de vida, priorizando nos alunos a construção da

autonomia, criticidade participação, criatividade e responsabilidade no mundo globalizado e

socializado pelo conhecimento.

É através do trabalho coletivo em sala de aula que o professor poderá desenvolver

uma prática adequada, realizando as modificações e ajustes necessários de acordo com o

perfil de cada turma.

Será através do interesse dos alunos que o professor poderá planejar suas aulas na

perspectiva de uma metodologia lógica, priorizando também uma avaliação contínua,

formativa.

É de responsabilidade da escola garantir o fazer coletivo pedagógico permanente em

processo, tendo base nos novos paradigmas da sociedade do conhecimento levando em

conta a finalidade e os objetivos da organização, da responsabilidade, das ações do

professor.

Assim, o presente projeto político pedagógico, ao ser assumido coletivamente, expõe

a competência principal esperada do professor e de sua atuação na escola. Oferece

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garantias visíveis e aperfeiçoáveis da qualidade do processo educativo, sendo que seus

resultados não serão imediatos, serão gradativos e serão alcançados através de sua prática

consciente e da necessidade da importância desse processo para a qualificação da escola e

do alcance da globalidade favorecendo a seus alunos se tornarem agentes participativos e

transformadores da sociedade.

Segundo PORTELA, (1998) um projeto político pedagógico pode ser concebido como

a própria escola em movimento, que constrói, no dia-a-dia, seu trabalho educativo, discute

seus problemas, suas possibilidades de solução, e define de forma participativa, as

responsabilidades pessoais e coletivas a serem assumidas para a consecução dos objetivos

estabelecidos.

8. MARCO CONCEITUAL

8.1. Concepção de Sociedade. Sociedade é um conjunto de seres humanos que vivem e sobrevivem num todo

orgânico e harmonioso, mas em constante conflito pelas contradições nela existentes,

contradições representadas pela opressão em que vive a maioria da população, quer seja

pela má distribuição de renda, como pelo autoritarismo, com a seletividade, a discriminação,

a marginalidade que são características presentes numa sociedade capitalista como a

nossa.

Essa é a visão de sociedade que se apresenta para nós educadores, mas que é

passível de transformações mesmo não sendo uma tarefa fácil. O caminho é repleto de

incógnitas, já que os mecanismos de adaptação acionados periodicamente a partir dos

interesse dominantes podem ser confundidos com anseios da classe dominada. Para evitar

esse risco, é necessário avançar no sentido de captar a natureza específica da educação, o

que nos levará à compreensão das complexas mediações pelas quais se dá sua inserção

contraditória na sociedade capitalista. Uma educação crítica, função primordial da educação,

poderá estar a serviço de um projeto de libertação da maioria dessa sociedade.

No contexto em que estamos inseridos, precisamos refletir sobre a importância do

papel da educação no processo de socialização do ser humano, dado que o homem é

projeto do cultural, onde vai explorar as potencialidades e as virtualidades para se preparar

a participar da vida do grupo.

Desta forma, propomos construir uma sociedade que esteja fundamentada na

dignidade da pessoa humana, reconhecendo todos, como sujeitos de seu próprio

desenvolvimento e do desenvolvimento social.

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Uma sociedade em que a prática da democracia e a participação coletiva seja uma

realidade, onde haja para todos educação, cultura, lazer e boas oportunidades de trabalho,

proporcionando ao nosso aluno atuar de forma consciente diante dos problemas sociais.

Almejamos uma sociedade que acredite e valorize o ser humano, que seja justa,

solidária, democrática onde:

as pessoas busquem trabalhar voltadas para uma ação coletiva e integrada, com vistas a

um objetivo comum.

A cidadania seja assumida por todos na organização da sociedade.

Se ofereça a todos, sem distinção, iguais oportunidades de ascensão social, com ênfase

nas qualidades individuais de cada um;

Sejam ofertadas oportunidades de preparar novas gerações para o desempenho das

funções essenciais à sua sobrevivência e à continuidade do processo social.

O poder público esteja não somente a serviço de uma minoria, mas a todos os cidadãos.

No entanto, para que se possa alcançar este ideal de sociedade faz-se necessário e

primordial deixar a vida social entrar na escola. Problematizá-la, transformá-la. “Temos que

sujar a escola de vida social”, criar as condições para que a realidade do educando possa

ser refletida, compreendida na sua relação com o contexto mais amplo e que seus saberes

possam ser reelaborados a partir do saber escolar. Não se trata de se abrir simplesmente as

portas das escolas aos problemas sociais, mas sim de “transformar radicalmente a forma

mediante a qual, tentando silenciá-los, a escola fala sobre eles. Não se trata de adicionar ou

sobrepor discursos alternativos sobre o próprio conteúdo do social” ( GENTILLI,1997, p.198)

Nesta perspectiva, compreende-se que o processo pedagógico requer um contínuo

repensar a prática educativa, um constante refazer-se do educador a partir das condições

objetivas e subjetivas que a atividade docente engendra.

8.2. Concepção de homem:

O homem é um ser em constante desenvolvimento no aspectos biológico, intelectual,

da sensibilidade, da responsabilidade e da espiritualidade.

O homem é um ser social que interage com seu meio. Para entender e acompanhar as

transformações do mundo, é necessário que tenha uma formação básica eclética que lhe

possibilite ser um cidadão atuante e com habilidades múltiplas tais como reflexão,

comunicação, criatividade participação, investigação e com competência para enfrentar os

desafios do mundo do trabalho, gerando para si e para os outros uma melhoria na qualidade

de vida.

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Essa formação deve ser equânime, para que todos tenham as mesmas oportunidades

tornando-se verdadeiros cidadãos, em condições de serem empreendedores. Portanto, na

formação de nosso aluno é fundamental levar em consideração suas peculiaridades,

instrumentalizando-o para que, como sujeito histórico, possa conquistar seu espaço;

desenvolver seus valores e as competências necessárias à integração de seu projeto

individual ao projeto da sociedade em que está inserido, aprimorar-se como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico.

Cientes de que o homem só alcança sua plenitude quando firmado em princípios

morais, éticos e espirituais. Acreditamos que sua vida necessita portanto ser guiada pela

cidadania, que será construída num espaço natural, social e histórico, num processo

contínuo de integração do sujeito com a natureza, a sociedade e a prática, onde buscará

condições de produzir e de trabalhar para conservação de sua própria existência material.

Priorizando o que afirmamos, queremos nos unir em constantes esforços para sermos

instrumentos facilitadores para esta realização.

Neste contexto, queremos então, que o homem:

- Seja sujeito de seu próprio processo de desenvolvimento;

- Domine sua cultura e esteja aberto aos valores de outras culturas;

- Seja crítico, questionador, ousado, criativo, comprometido com a democracia;

- Vise a transformação social, por um mundo democrático, justo, solidário e fraterno;

- Seja capaz de viver em comunidade;

- Seja capaz de viver e conviver com os avanços tecnológicos, humanizando-os em favor

da sociedade;

- Esteja consciente de suas limitações.

Enfim, almejamos a formação de um homem crítico, consciente e comprometido com

sua história, sujeito atuante e em condições de modificar o contexto onde vive.

8.3. Concepção de Educação:

A educação é um fator importantíssimo para a humanização e a socialização do

homem e é através dela que ocorre o aperfeiçoamento de suas atividades. Caracteriza-se,

fundamentalmente, por uma preocupação, por uma finalidade a ser atingida e como um

instrumento de manutenção ou transformação social. Necessita de condições que

fundamentem e orientem os seus caminhos e de uma sociedade possuidora de valores para

nortear a sua prática.

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A educação é um processo amplo, contínuo, permanente e acontece em todas as

fases da vida humana, possibilitando transformar o homem anônimo naquele que pode

escolher, que é sujeito participante de sua reflexão, da reflexão do mundo e da sua própria

história, assumindo a responsabilidade de seus atos e das mudanças que fizer acontecer. É

a educação que nos permite modificar a realidade, alterando o seu rumo, provocando as

rupturas necessárias e aglutinando as forças que garantem a sustentação de espaços onde

o novo seja buscado, refletido e construído.

É objetivo primeiro de toda educação provocar e criar condições para que se

desenvolva uma atitude de reflexão crítica comprometida com a ação. É indispensável ,para

enfrentar os desafios da globalização o planejamento de novos objetivos à educação.

A educação como modalidade da ação prática, assume uma tríplice dimensão de toda

ação social e é simultaneamente prática e técnica, sendo fator de desenvolvimento da

cidadania, que fundamenta e amplia a vivência da democracia, em um país tão cheio de

contrastes, ambiguidades e contradições como o nosso.

A educação que almejamos é aquela que tenha como ponto de referência o tipo de

sociedade, escola e pessoa que vá além do espaço escolar.

No entanto, para atingirmos essas metas, a educação requer:

- O professor como socializador, articulador e planejador da prática educativa.

- Que a escola proporcione a todos um ambiente de construção do seu conhecimento e

de desenvolvimento de sua inteligência, com suas múltiplas competências.

- Pleno desenvolvimento da pessoa como sujeito de seu processo de pessoal, comunitário

e social.

- Propósito de aprender a viver com os outros e aprender a ser.

- Oportunidades que possam garantir a todos os alunos, aprendizagens essenciais para a

formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com

competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.

- Ações que visem transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista a

superação das desigualdades existentes no interior da sociedade.

- Permanente esforço de pensar, planejar e viver a ação educativa, que responda aos

novos desafios da realidade, tendo como base uma escala de valores humanos.

- Qualidade, no sentido de coerência e eficiência, em caminhar na direção dos objetivos

educacionais.

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A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os

dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação

na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Segundo SAVIANI, educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa

afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem

como é ela própria, um processo de trabalho.

8.4. Concepção de conhecimento:

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento

científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Assim o

conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo portanto, o

objeto de trabalho do professor.

Conforme Ilma Passos Veiga, o conhecimento pressupõe as concepções de homem,

de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando nova forma de ver a

realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a

forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola,

cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas

suas relações.

Freire diz, o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre

intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.

Assim, proporcionar uma escola democrática tendo como objetivo a emancipação das

camadas populares é um desafio, pois não basta abrir vagas para comportar alunos, é

preciso garantir sua permanência na instituição.

Sabemos que uma das funções da escola é transmitir e socializar os conteúdos de

ensino produzidos e acumulados no movimento histórico acumulado pela humanidade. O

que buscamos não é só assegurar aos alunos os conhecimentos. É preciso que estes

interfiram, transformando-os a serviço de sua sobrevivência e da melhoria de suas

condições de vida.

8.5. Concepção de Escola:

A escola é uma instituição reconhecida pela sociedade como encarregada de formar, e

deve envolver as três dimensões da vida do ser humano: a subjetiva ou da consciência, a

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que forma o profissional e a político-social, que forma o cidadão. Constitui-se como um

espaço de democratização e de inclusão social, e deve primar por uma ação educativa

equilibrada entre a formação do homem-cidadão e a construção do conhecimento, num

processo interativo. A escola enquanto espaço democrático deve respeitar os educandos,

não importando qual seja sua posição ou classe social. Deve trabalhar, incansavelmente, a

boa qualidade de ensino, se esforçar em intensificar os índices de aprovação através de

rigoroso trabalho docente e não com atitudes assistencialistas.

Atualmente a escola valoriza a importância da presença dos pais em contato

permanente e entende que é um centro aberto à comunidade e não um espaço fechado,

trancado a sete chaves. Supera preconceitos de raça, de classe, de sexo e se radicaliza na

defesa da substantividade democrática e compromete-se com o desenvolvimento total da

pessoa. A escola deve organizar-se de forma a ser acessível a todos, garantindo a

apropriação dos conhecimentos. Essa posse é um direito do ser humano e condição

essencial para que todos se beneficiem igualitariamente das riquezas sociais acumuladas

pelo trabalho dos próprios seres humanos. A escola deve ser unitária, pois assim,

assegurará a todos, de modo consistente e duradouro, do conjunto de conhecimentos

necessários à compreensão das relações sociais e dos mecanismos de dominação que

devem ser superados.

A escola deve ter um projeto coletivo, o que exige uma ação coordenada, competente

e participativa de todos. Deve apontar a necessidade de reformular as relações de trabalho,

superando a atual divisão do trabalho. Será adequada em relação aos seus equipamentos

materiais e espaços físicos, colocando à disposição da ação educativa os meios de

aprendizagem e de administração, de forma a permitir efetivamente sua inserção na

sociedade, superando a distância que se verifica entre os resultados das aprendizagens que

ocorrem na escola e as necessidades de aprendizagens que a vida moderna exige de cada

cidadão. Deve estruturar-se para ser, verdadeiramente a grande alavanca desse processo

de integração e transformação.

Desta forma, sonhamos com uma escola aberta, democrática e atrativa, que vise

proporcionar ao educando, um conjunto de práticas preestabelecidas com o propósito de

contribuir para que os mesmos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira

crítica, construtiva e participativa.

A escola deve ultrapassar seus limites, oferecendo aos alunos pertencentes a

diferentes grupos sociais o acesso ao saber. Deve também, favorecer a produção e a

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utilização das múltiplas linguagens das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais,

científicos e tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do aluno.

Buscamos uma escola que vivencie os valores éticos, políticos e religiosos no

processo educativo, com o objetivo de educar e formar alunos que possam fazer a diferença

na sociedade futura.

Desejamos uma escola administrativa e pedagogicamente participativa, acolhedora

que supra as necessidades de seus alunos, desvendando e utilizando as próprias

contradições da sociedade, privilegiando uma concepção pedagógica que considere a

realidade do ensino público, garantindo a permanência e o êxito do educando na instituição

escolar.

8.6. Concepção de Ensino – aprendizagem

Os fracassos e sucessos escolares decorrentes da aprendizagem provocam reflexões

sobre os aspectos que interferem no ensinar e aprender, indicando que é mister dar um

novo significado ao ensino e à aprendizagem, uma vez que sem aprendizagem, não há

ensino.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da

cópia do real, tampouco algo que o sujeito constrói independentemente, da realidade

exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É uma construção

histórica e social na qual interferem fatores de ordem cultural, antropológica e psicológica. A

realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física e ou

mentalmente.

A atividade de interação permite interpretar a realidade e construir significados,

permite também construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de

construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar

os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado momento da

escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que

dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente

e do ensino que recebe.

A aprendizagem requer fundamentalmente, intensa vontade do aluno e ousadia para

aprender, ele precisa estabelecer relações entre o novo conteúdo e os que já aprendeu,

revisando, ampliando, diferenciando, transferindo e tomando uma série de decisões. A

possibilidade de estabelecer estes vínculos entre o que já se sabe e o que se busca

aprender, é condição fundamental para que a aprendizagem se realize.

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Para que um aprendizado resulte em construção de conhecimento, é preciso que o

aluno esteja envolvido na tarefa de compreender. Assim, dedica-se à aprendizagem se ela

for um desafio possível, se tem algum sentido. O aluno deve envolver-se na aprendizagem

com a intenção de compreender e não de decorar, estabelecer relações entre as novas

idéias e o conhecimento anterior, integrar os conhecimentos, buscando coerência e

desenvolver o sentimento de competência e auto- estima.

Quando a aprendizagem é uma experiência bem sucedida, o aluno constrói uma

representação de si mesmo como alguém capaz de aprender. Caso a experiência seja mal

sucedida, o ato de aprender tenderá a se a transformar em ameaça, e a ousadia necessária

à aprendizagem se transformará em receio, para o qual a defesa possível é a manifestação

do desinteresse. Um dos papéis do professor nesse processo é ajustar as propostas de

atividades às possibilidades dos seus alunos, o que não quer dizer trabalhar com o que já

sabem, mas considerar o que já sabem para ajudá-los a aprender, uma vez que uma boa

situação de aprendizagem propícia aos alunos, colocarem em jogo tudo o que sabem sobre

o assunto, trocarem informações entre eles e terem bons problemas para resolver.

É importante também levar em consideração os aspectos relacionais presentes na

situação de aprendizagem. Se queremos que os alunos não se limitem a memorizar para

chegar a resposta correta, é necessário o apoio para que ousem lançar-se no desafio de

aprender a entrar em contato com o que não sabem, a sentirem-se instigados e confiantes

na possibilidade de aprender. Para isso é preciso construir e manter um clima favorável à

aprendizagem, com respeito do professor aos processos de seus alunos e dos alunos entre

si.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam

e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do

próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos das aprendizagens. É

ele quem vai modificar, enriquecer e construir novos e mais diversificados instrumentos de

ação e interpretação. Desta forma, almejamos por formas de atuação e de avaliação

abrangentes que levem os alunos a atingir os objetivos propostos nos planejamentos,

através de um procedimento metodológico a partir da prática, refletindo sobre ela e

transformando-a na direção desejada.

Assim, a aprendizagem dos alunos será significativa na medida em que consiga

estabelecer relações substantivas entre os conteúdos escolares e os conhecimentos

previamente construídos por eles, num processo de articulação de novos significados.

Portanto o trabalho no processo ensino-aprendizagem deverá ser desenvolvido de modo

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contextualizado, a fim de que o aluno sinta-se motivado e procure relacionar os conteúdos a

sua vida, a sua cidade ao seu país, além de tornar-lhe possível a construção de novos

conceitos e metas, objetivando levá-lo a atuar.

8.7. Concepção de Avaliação

Propõe–se uma concepção de avaliação que esteja preocupada com a educação

como mecanismo de transformação social.

A avaliação educacional que almejamos deverá manifestar-se como um mecanismo

diagnóstico da situação, tendo em vista o avanço e o crescimento do aluno como um todo e

não a estagnação disciplinadora.

Buscamos uma avaliação permeada na ação coletiva onde professores e alunos

juntos reflitam sobre as atitudes de reprovação, recuperação e aprovação. Neste sentido a

avaliação deve se constituir como um espaço de argumentação, como processo ético de

racionalização.

A avaliação que queremos deverá estar preocupada com a superação do senso

comum. Deverá possuir um caráter diagnóstico, sendo contínua permanente e cumulativa. A

avaliação obedecerá a critérios, onde o conteúdo terá função de mediação entre o aluno e a

realidade. A mesma será registrada através de notas ao final de cada semestre.O registro

de notas obedecerá a análise criteriosa do real aproveitamento escolar do aluno, levando

em consideração sua capacidade individual e sua participação nas atividades realizadas.

Compreendemos a avaliação como uma ação que ocorre durante todo o processo de

ensino e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de

grandes etapas de trabalhos.

A avaliação será compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem e o

ensino, envolvendo múltiplos aspectos tais como:

- Ajuste e orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor

forma;

- Obtenção de informação sobre o que foi apreendido do conhecimento;

- Reflexão contínua do professor sobre sua prática educativa;

- Tomada de consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades.

Concebemos uma avaliação que vise subsidiar o professor com elementos de reflexão

contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a

retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados

para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo.

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Estamos optando por uma avaliação transformadora, na qual avaliar é emitir um

julgamento à luz de critérios definidos a partir de uma realidade concreta visando a tomada

de decisão.

Quando optamos por essa concepção de avaliação, somos obrigados a construir

nossa linha metodológica fundamentada no conhecimento e na realidade que nos cerca:

homem, sociedade e educação. O julgamento segue a análise de toda a situação

educacional a partir de critérios selecionados e por fim, a tomada de decisão, etapa mais

importante é realizada pelo professor, equipe escolar tendo em vista melhoria do trabalho

realizado pelo aluno, turma e escola.

8.7.1. Da recuperação

A recuperação de estudos é parte integrante do processo de aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, acontecendo concomitantemente e, ou paralelamente ao período

letivo, proporcionando ao aluno condições que lhe possibilitem a melhoria do

aproveitamento escolar e avanços no processo de aprendizagem.

O processo de recuperação acontecerá concomitantemente ao processo de

aprendizagem e ou paralelamente, com extensão de carga horária, sempre que se fizer

necessário, de acordo com as diretrizes encaminhadas pela Secretaria Estadual de

Educação.

Os alunos envolvidos neste processo deverão ser alvo de reavaliação para o registro

dos progressos alcançados.

8.7.2. Da Educação Inclusiva

A educação inclusiva envolve situações complexas e únicas que exigem uma constante revisão teórico-prática.

Embora a educação inclusiva esteja predominantemente relacionada ao alunado da

Educação Especial, é um equívoco supor a mesma apenas para estes sujeitos. A inclusão

educacional implica no reconhecimento e atendimento às diferenças de qualquer aluno que,

seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou permanentes, apresenta

dificuldades de aprendizagem.

Assim, no trabalho escolar, deve-se estar atento ao fato de que o educando é um

sujeito com capacidade, conduta inteligente, criatividade, avaliação e julgamento sendo

preciso compreendê-lo a partir de seus condicionantes econômicos, culturais, afetivos,

políticos etc., se se quer trabalhar adequadamente com ele.

Olhar o educando como membro de sociedade, como possuidor de capacidade de

avanço e crescimento, mediada pela cultura elaborada, como sujeito ativo que se constrói,

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integrando-o e inserindo-o em seu grupo social e não o alienando através de sua ação

estar-se-á contribuindo para implementar programas inclusivos a todos, indistintamente.

O abandono das terapias individuais intensivas em favor da abordagem inclusiva exige

que seja redefinida a função dos profissionais especializados que prestam atendimentos

adequados às pessoas que necessitam de educação especial para que venham somar

esforços aos programas inclusivos a fim de que se transformem em modelos de

implementação efetiva.

Por tratar-se , a educação inclusiva, de uma noção relativamente nova, à medida que

programas são implantados, os participantes devem ser flexíveis e estar dispostos

experimentar e aprender. Por isso, torna-se importante, além da competência teórica e

política, uma paixão pelo que se faz e o asseguramento da capacitação adequada.

Não se pode pressupor que os professores e outros funcionários estejam preparados

para atender educandos com necessidades especiais. Mesmo os melhores profissionais

precisam de capacitação suplementar e de apoio para enfrentar a diversidade de

necessidades das crianças em diferentes etapas do desenvolvimento. É preciso defender a

causa das pessoas com necessidades especiais : as pessoas devem saber que todas as

crianças têm direito ao acesso a serviços de apoio que promovam seu crescimento e

desenvolvimento harmoniosos, sejam quais forem seus conhecimentos, competências e

capacidades iniciais.

Os argumentos invocados podem apoiar-se em diferentes considerações e a

conscientização que nasce do conhecimento e da informação deve pressupor igualmente

atitudes. As atitudes, por sua vez pressupõem o envolvimento de todos aqueles que

participam e desempenham seus papéis nos programas inclusivos em defesa da causa das

crianças com necessidades especiais porque elas fazem, assim como qualquer outra

criança, parte integrante da sociedade e têm direito à educação, reconhecido pela legislação

em vigor.

8.8. Concepção de Cidadania

A cidadania não se limita a uma palavra, uma idéia, um discurso, nem está fora da

vida das pessoas. A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a

possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem

cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando

numa posição de inferioridade dentro do grupo social. Por extensão, a cidadania pode

designar o conjunto das pessoas que gozam daqueles direitos.

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Pode-se dizer que exercer a cidadania significa estabelecer uma nova forma de ver,

ordenar e construir o mundo, tendo como princípios básicos os direitos humanos, a

responsabilidade pessoal e o compromisso social na realização do destino coletivo.

A cidadania é construída historicamente e seu sentido mais pleno aponta para a

possibilidade de participação efetiva na produção e usufruto de valores e bens de um

determinado contexto, bem como na sua configuração e no reconhecimento do direito de

falar e ser ouvido.

Ser cidadão é participar de uma sociedade, tendo direitos e revendo os já existentes.

É identificar-se como ser humano, criar um olhar diferenciado e, ao mesmo tempo,

sintonizado com o que está ao seu redor.

A cidadania se constrói pelo reconhecimento e respeito às diferenças individuais, pelo

combate aos preconceitos, às discriminações ( econômicas, políticas, sexuais... ) e aos

privilégios, pela participação no processo grupal, pela ampliação da consciência em relação

aos direitos e deveres e pela confiança de transformação de cada um. Não é um discurso,

precisa ser vivenciada para ser incorporada e construída no exercício das pequenas coisas

do cotidiano, abrangendo, não apenas os direitos, mas também os deveres, gerando

compromisso, responsabilidade e participação. O aluno constrói sua cidadania e aprende a

ser cidadão nesse processo de construção.

Devemos acreditar que a construção da cidadania percorre necessariamente um

caminho. Inicia-se com a formação da identidade e da auto- estima, passa pelo conjunto de

aprendizagens básicas para a convivência e se efetiva na solidariedade e participação

social. Ser cidadão significa estar na vida e no mundo, sentindo-se parte integrante do

gênero humano, participante ativo do esforço de mudança de sua realidade social. Pode-se

dizer que cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres no exercício da

democracia. Não há cidadania sem democracia.

O grande desafio histórico é oferecer condições ao povo de se tornar cidadãos

conscientes, organizados e participativos no processo de construção político-social e

cultural.

De acordo com Boff (2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social que

capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser

povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

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8.9. Concepção de Currículo Currículo é um termo muitas vezes utilizado para se referir a programas de conteúdos

de cada disciplina. Mas, também pode significar a expressão de princípios e metas do

projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover discussões e reelaborações

quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios elencados em

prática didática.

Não é um instrumento neutro, ele transmite ideologia e não pode ser separado do

contexto social, uma vez que ele é historicamente situado, culturalmente determinado e

interfere, direta ou indiretamente, o processo de transmissão, assimilação e produção do

conhecimento constituindo-se um instrumental de confronto de saberes, o saber

sistematizado e o saber de classe, que é valorizado e é o ponto de partida para o trabalho

educativo. O currículo só é válido e significativo se atender ao desenvolvimento científico

contemporâneo.

Deve estar de acordo com a sociedade em que se vive, ser renovado continuamente,

evidenciando os valores sociais e também a interação entre os elementos culturais, políticos

e econômicos. No currículo deve estar representada a diversidade de valores, as

manifestações fenomênicas de como o problema aparece.

O ato de elaborar o plano curricular contém decisões que dizem respeito aos

pressupostos, aos objetivos e aos meios necessários para atingi-los devendo ser

intensamente participado e decidido por todas as pessoas envolvidas com o processo

educativo.

O currículo deve procurar seguir uma metodologia fundamentada nos pressupostos de

uma pedagogia crítica, sempre em busca da percepção coletiva das contradições e

determinações sociais, necessárias á efetivação de uma prática reflexiva, crítica, criadora e

inovadora, capaz de propor ações coerentes que propiciem a superação das dificuldades

detectadas ao longo de todo processo educativo.

O currículo deve ser concebido como seleção da cultura, como processo ordenador da

socialização do conhecimento que engloba toda a ação pedagógica. Ele é o principal

elemento de mediação das práticas dos educadores e educandos. Por isso, a organização

dos espaços, dos tempos escolares e da ação pedagógica deve ser objeto de reflexão entre

os educadores e educandos para que o currículo seja significativo.

8.10. Concepção de Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana segundo Saviani, “ para sobreviver o

homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de subsistência.

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Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo

humano ( o mundo da cultura ) “ ( 1992, p.19).

Podemos considerar que “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que

elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as

formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência , a linguagem, os

costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças, as

religiões, as formas de trabalhar”, (Sacristan, 2001, p,105).

Ao mesmo tempo que se tornam visíveis manifestações e expressões culturais de

grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas

pelos meios de comunicação de massa, nas quais aparecem de forma destacada as

produções culturais em sua dimensão material e não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar

várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua

prática há necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente de sua

função de trabalhar as culturas populares de forma a produzir uma cultura erudita, como

afirma Saviani “ a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do

saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume

papel político fundamental, “ Saviani, apud, Frigotto, 1994 p,189 ).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe à

escola aproveitar essa diversidade, para fazer dela um espaço motivador, aberto e

democrático.

8.11. Concepção de tecnologia

As vertiginosas evoluções socioculturais e tecnológicas do mundo atual geram

incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano e revelam um novo

universo no cotidiano das pessoas. Isso exige independência, criatividade e autocrítica na

obtenção e na seleção de informações, assim como na construção do conhecimento.

Por meio da manipulação não linear de informações, do estabelecimento de conexões

entre elas, do uso de redes de comunicação e dos recursos multimídia, o emprego da

tecnologia promove a aquisição do conhecimento e o desenvolvimento de diferentes modos

de representação e de compreensão do pensamento.

O uso da tecnologia possibilita representar e testar idéias ou hipóteses, que levam à

criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo que introduzem diferentes

formas de atuação e de interação entre as pessoas. Essas novas relações, além de

envolverem a racionalidade técnico-operatória e lógico-formal, ampliam a compreensão

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sobre aspectos sócio- afetivos e tornam evidentes fatores pedagógicos, psicológicos e

epistemológicos.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas

também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no

contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou

para a inserção social quando vista como uma forma de estabelecer mediações entre o

aluno e o conhecimento em todas as áreas.

Uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos,

da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento

para que esses recursos tecnológicos elementares e sofisticados existam e possam ser

ferramentas que contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de

estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico,

possibilitando articular ação, teoria e prática.

8.12. O ensino fundamental de nove anos

8.12.1. Concepção de infância e adolescência

A educação brasileira passa por transformações na organização da Educação Básica,

sendo implantado o Ensino Fundamental de nove anos. Mais que uma determinação legal, a

mudança configura-se como num trabalho de qualidade nesta escola, propiciando a

aquisição do conhecimento , respeitando a especificidade da infância e adolescência nos

aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo.

Para implementar qualitativamente o Ensino Fundamental de nove anos, é importante

ressaltar neste projeto a compreensão do conceito de infância que, segundo Kuhlmann,

1998, significa “entender que é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito

político, econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da

práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com a experiências

forjadas nos diferentes grupos sociais e da classe social a qual pertence. Portanto, é

importante perceber que “as crianças, concretas na sua materialidade, no seu nascer, no

seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história e nela se fazem presentes, nos

seus mais diferentes momentos”.

A compreensão da infância implica que a escola em seu conjunto, efetive um trabalho

articulado e com unidade de propósitos educativos. Assim, será necessário refletir para

então superar o distanciamento entre Educação Infantil e Ensino Fundamental, partindo de

um trabalho que possibilite continuidade no processo de aprendizagem, assegurando

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características de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos sistematizados.

Neste sentido compreende-se que os conteúdos do Ensino Fundamental estão articulados

aos conteúdos dos outros níveis de ensino e se ampliam gradativamente, conforme as

possibilidades de compreensão dos alunos.

Tão importante quanto a compreensão de infância por parte de todos os profissionais

é preciso também apontar para a concepção de adolescência, principal público desta espera

escolar.

A adolescência é uma importante fase de transição entre duas etapas da vida, na qual

o indivíduo moldará a sua identidade, fará suas escolhas e se preparará para o ingresso no

mundo adulto. É uma etapa em que o ser humano está deixando de ser criança, sem ainda

ser adulto.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a adolescência compreende a faixa

etária entre os 10 e 20 anos; o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – restringe essa

fase entre os 12 e 18 anos.

No período da adolescência que o ser humano começa a entender e perceber coisas

que ainda não havia notado. Começa a se indagar quanto ao seu papel na sociedade e

neste contexto a escola apresenta-se como um importante espaço, para a vida dos

adolescentes independente de concepções políticos-educacionais. Neste sentido esta

escola concebe e defende o pressuposto de que o desenvolvimento humano em especial o

da adolescência deve se dar de forma integral, contemplando todas as dimensões do ser.

Assim, é importante ressaltar que a efetividade do sujeito não se realiza

individualmente, mas nas relações que desenvolve com outros indivíduos. Tal compreensão

exige compromisso dos educadores em apoiar o adolescente no seu projeto de

desenvolvimento pessoal e social, e neste sentido a educação é o caminho para a abertura

de possibilidades para a construção do homem cidadão, capaz de fazer a sua história,

assumindo e comprometendo-se com os ideais, desvendado a consciência dos seus direitos

e de sua potencialidade como agente de transformação.

8.13. Alfabetização e letramento

Partindo da concepção da língua escrita como sistema formal (de regras, convenções

e normas de funcionamento) que se legitima pela possibilidade de uso efetivo nas mais

diversas situações e para diferentes fins, somos levados a admitir o paradoxo inerente à

própria língua: por um lado, uma estrutura suficiente fechada que não admite transgressões

sob pena de perder a dupla condição de inteligibilidade e comunicação; por outro, um

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recurso suficientemente aberto que permite dizer tudo, isto é, um sistema permanentemente

disponível ao poder humano de criação. (Geraldi, 93)

Mas como conciliar e orientar a aprendizagem da língua escrita integrando e

articulando alfabetização e letramento?

Conforme o texto:Orientações pedagógicas para os anos iniciais da SEED, 2010, a

alfabetização supõe ensino de forma explícita, sistemática, progressiva, seqüente, uma vez

que as relações entre fonemas e grafemas são convencionais e em grande parte arbitrárias,

não sendo, assim, necessário nem talvez, justo, atribuir à criança a difícil tarefa de

“redescoberta” desse sistema de representações convencional, tão laboriosamente

construído pela humanidade ao longo de séculos. Assim o ensino pode e deve ser feito a

partir de textos reais, textos que circulam no contexto da criança, para que ela se aproprie

do sistema de escrita vivenciando-o tal como é realmente usado nas práticas sociais que

envolvem a língua escrita.

Já o letramento deve ser orientado por objetivos específicos, familiarizar a criança na

leitura e na escrita, com diferentes gêneros de textos e suas características específicas;

manipulação adequada de diferentes portadores de textos, especificamente livros,

conhecimento e uso da biblioteca entre muitos outros objetivos orientados pelo e para o

letramento.

Concluindo, alfabetizar e letrar ocorrem simultaneamente e indissociavelmente, apesar

de manter sua natureza específica. Na alfabetização, a aquisição do sistema alfabético e

ortográfico da escrita envolve a compreensão e apropriação das relações fonema-grafema e

as técnicas e convenções para seu uso. No letramento há o desenvolvimento das diversas

competências necessárias para a participação adequada e eficiente nas diferentes práticas

sociais de que a língua escrita faz parte integrante.

9. MARCO OPERACIONAL

A gestão compartilhada tem papel importante na condução deste projeto, pois será

através de encontros e reuniões que se oportunizará troca de experiências entre docentes

equipe pedagógica, direção, comunidade a fim de traçar metas, discussões sobre avaliação,

contextualização, interdisciplinaridade e outras questões importantes que envolvam o dia a

dia da escola. Assim poderemos proporcionar ao nosso aluno, recursos necessários que

lhes permitam enfrentar com autonomia, sabedoria e discernimento, as diversas situações

problema que se farão presentes no seu cotidiano.

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Para que tudo o que se propõe aconteça contamos com estruturas enraizadas na

escola, constituídas por alunos, professores, funcionários pais e representantes da

comunidade.

Sendo, portanto a escola, local onde a prática educacional é exercida sempre em

busca da construção do conhecimento, é necessário o envolvimento de todos os segmentos

da sociedade e o comprometimento da comunidade escolar para atingir um único objetivo: o

desenvolvimento da competência na educação.

Procuraremos ampliar o horizonte educacional de nossos alunos, tornando-os críticos,

criativos e politizados através de atividades que objetivem mudanças na rotina escolar,

permitindo ao aluno conhecer um pouco mais a amplitude da sociedade na qual estamos

inseridos.

9.1. Tipo de gestão

A Escola Estadual Dona Carola tem sua gestão participativa e democrática, e sua

representação é escolhida através de consulta. A direção administra de modo a não

concentrar a autoridade, procurando formas coletivas que propiciem a cooperação de todos,

com essa atitude todos colaboram e sentem-se valorizados. Abre também, espaço para a

participação da comunidade, aproximando assim, a escola da comunidade a qual serve.

A gestão está voltada para os princípios éticos e científicos de administração:

conhecimento, liderança, participação coletiva, autoridade e ética que vêm fundamentar o

trabalho coletivo numa perspectiva compartilhada. Assim executa um trabalho voltado para

as necessidades da comunidade, atendendo a sociedade com o comprometimento de fazer

do aluno um bom cidadão, reconhecendo seus direitos e deveres, tornando-os críticos,

atuantes com pleno exercício de sua cidadania.

9.2. Definição dos papéis de cada segmento do estabelecimento de ensino

Um papel social de cada segmento corresponde a um padrão esperado de

determinada posição em um contexto social. O papel é a expressão da posição que

corresponde a localização da pessoa no sistema.

Qualquer papel social é determinado por uma série de fatores interferentes, uns de

maior impacto que outros, dependendo das circunstâncias. Cabe aqui ressaltar que cada

funcionário ao exercer seu papel com profissionalismo, dedicação, unindo-se ao conjunto,

com certeza estará cumprindo com seu papel de educador e colabora para a formação de

novas gerações.

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9.3. Professor

O papel do professor é representado pela parte humana da proposta pedagógica da

escola, para articular a educação na sociedade, observando as necessidades de

apropriação dos conteúdos oficiais e de vida, numa construção de autonomia de pessoas

críticas, participativas, criativas e responsáveis no mundo globalizado e socializado pelo

conhecimento.

Hoje sabemos que não é possível separar o eu pessoal do profissional, sobretudo

numa profissão fortemente impregnada de valores e ideais e muito exigente do ponto de

vista do empenhamento e da relação humana. Houve um tempo em que a possibilidade de

estudar o ensino, para além da subjetividade do professor, foi considerada um sucesso

científico e um passo essencial em direção à uma ciência da educação. Mas as utopias

racionalistas não conseguiram pôr entre parênteses a especificidade irredutível da ação de

cada professor.

A formação continuada deve ser prioritária na vida profissional dos professores do

Ensino Fundamental. Também é de suma importância que os professores, em sua atividade

docente desenvolvam competências que o ajudarão a desempenhar de forma mais eficaz

sua tarefa, como por exemplo:

Organizar e dirigir situações de aprendizagem;

Administrar a progressão das aprendizagens;

Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação para;

Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho;

Trabalhar em equipe;

Participar da administração;

Informar e envolver os pais;

Utilizar as novas tecnologias;

Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;

Administrar sua própria formação contínua.

Além destas competências, que ajudarão o professor a desempenhar de forma mais

eficaz sua tarefa, a concretização da ação docente também se realiza no cotidiano, na sala

de aula, ou seja, na prática. A prática educacional está inserida na sociedade e é

configurada na interação entre os sujeitos e grupos. A concretização da intencionalidade

educacional como prática social contextualiza-se historicamente e efetiva-se no processo

social.

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Considerando a educação como prática social, a formação dos profissionais que nela

atuam constitui área de interesse social. Este contexto propicia a realização de discussões,

pesquisas, propostas, eventos, publicações e regulamentações em torno da formação

docente.

A complexidade da profissão de professor é inscrita no espaço público da palavra e da

ação. O professor atento e dedicado ao exercício permanente da observação e crítica, da

ação e da avaliação, ética e política, singular e compartilhada, favorece que as gerações

transcendam a si mesmas, desafiando-se e reconstruindo-se.

Para SEVERINO (2001, p. 141), “a característica essencial do trabalho do professor é

promover a educabilidade ou seja, favorecer para que sujeitos, eles próprios, tornem-se

construtores e transformadores de sua individualidade e da sociedade”.

Torna-se importante refletir, não somente sobre o preparo profissional do professor,

em seus aspectos políticos ou técnicos, mas também não devemos nos recusar a

reconhecer os aspectos humanos nesse processo formativo do professor para transitar no

cotidiano escolar, pois, com afirma SANTOS (2002, p. 41), referem-se “...a natureza humana

e que dizem respeito à subjetividade de cada ser humano...” que reflete a síntese desse

processo e suas múltiplas determinações, portanto, de natureza complexa.

SEVERINO (2001, p. 142), afirma que a formação dos professores “ deveria ser uma

autêntica Bildung, formação em sua integridade” , superando uma habilitação apenas

técnica, centrada no domínio de informações específicas e didáticas.

As exigências de formação docente devem incluir como fatores principais:

Conscientização do potencial da humanidade e do direcionamento da existência para

inserção no grupo social.

Compreensão da construção e reconstrução do conhecimento e de sua aplicabilidade na

ação humana .

Competência que ultrapasse o senso comum, a improvisação e a superficialidade.

Exercício da criatividade de modo dinâmico, estético, inteligente.

Criticidade vigilante do conhecimento, da ideologia e de sua própria ação, reconstruindo

e refazendo.

Comprometimento ético, sócio-político para participar na promoção de uma educação

para todos, desenvolvimento da solidariedade e da cooperação, legitimando a autonomia

da ação docente, atenta às necessidades da comunidade, na busca de uma prática

educativa contextualizada, adequada e em comum com o conjunto da sociedade.

Para LIBÂNEO (1998), um professor para os tempos atuais necessita:

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Assumir o ensino como mediação, que deverá ocorrer através da aprendizagem ativa do

aluno com a ajuda pedagógica do professor.

Modificar a idéia e a prática disciplinar formal para uma prática interdisciplinar.

Conhecer e utilizar estratégias do ensinar a pensar.

Persistir no empenho de possibilitar e auxiliar os alunos a buscarem uma perspectiva

crítica dos conteúdos, a se habituarem a aprender as realidades enfocadas nos

conteúdos escolares de forma crítico-reflexiva.

Praticar um trabalho de sala de aula numa perspectiva comunicacional, desenvolvendo

capacidades comunicativas.

Observar o contexto da sala, quanto à diversidade cultural existente, respeitando os

alunos em suas diferenças.

Investigar na atualização científica, pedagógica e cultural, ou seja, permanentemente em

formação.

Incluir a perspectiva afetiva no exercício da docência.

Considerar a ética na sua atuação bem como procurar desenvolvê-la com os alunos.

Estar atento à possibilidade de usar novas tecnologias da comunicação e da informação,

para melhorar as aulas.

O trabalho docente constitui-se, basicamente, em ajudar educando a aprender em

todos os aspectos, isto é, na aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades,

hábitos, atitudes, valores, ideais ou qualquer tipo de aprendizagem ainda não desenvolvida

e julgada importante e necessária para o educando tanto pessoal como socialmente.

(REEDER)

Neste sentido é preciso sistematizar para os alunos os conteúdos, preparar a vivência,

comunicar, ouvir, interagir, proporcionando, enfim, o apregoado desenvolvimento ou seja, a

aprendizagem do aluno. Para desenvolver adequadamente esse importante papel o

professor, com os demais profissionais, não podem ser acomodados, alguém que já

considere ter chegado ao máximo em sua sabedoria. Pelo contrário, deve estar sempre

insatisfeito com o seu trabalho, no sentido de que sinta que há algo mais por fazer. Há muito

que aprender. Deve ser ousado no sentido de fazer tentativas, experimentos de novos

procedimentos, enfim deve sempre procurar aperfeiçoar o seu trabalho, buscando

informações atualizadas em literatura especializada, jornais e revistas, para fazer na sala de

aula suas conquistas e pesquisas.

Todo professor deve ser continuamente reflexivo, observador, a fim de detectar novos

procedimentos, novas maneiras de fazer, levando em consideração seus objetivos

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educativos. Assim é necessário trabalhar conhecendo bem o aluno, fazendo pontes

constantes entre o mundo jovem e a matéria, o próprio contexto, a situação do dia a dia, o

compartilhar de experiências com os próprios profissionais e com os alunos proporcionando

um complexo de forças que apontem para o sucesso do saber escolar.

9.4. Diretor

Devido a sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte

influência (tanto positiva, como negativa) sobre todos os setores e pessoas da escola.

É do seu desempenho e de sua habilidade em influenciar o ambiente que depende,

em grande parte, a qualidade do ambiente escolar, desempenho dos demais integrantes e

qualidade do processo ensino aprendizagem. É do diretor responsabilidade máxima quanto

a consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos

objetivos educacionais dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido e

controlando todos os recursos para tal. O diretor assume uma série de funções, tanto de

natureza administrativa, quanto pedagógica, e suas principais atribuições estão descritas no

Regimento Escolar desta instituição.

9.5. Pedagogo

O papel do pedagogo se constitui na somatória de esforços e ações desencadeadas

com o sentido de promover a melhoria do processo ensino-aprendizagem, dinamizar e

assistir na operacionalização do processo educativo da escola. Além de prestar assistência

ao professor e coordenar as ações objetiva melhoria do desempenho do professor no

desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes em relação ao ensino

aprendizagem.

Cabe ao pedagogo assessorar a direção em sua função e apoiar os professores

atuando também na medida das necessidades juntamente com alunos, orientando e

prestando assistência para enfrentamento de possíveis dificuldades.

9.6. Corpo discente

O corpo discente compreende todos os educandos matriculados nos diversos anos

ministradas pela escola. O educando é o sujeito que busca uma nova determinação em

termos de patamar crítico da cultura elaborada, ou seja, é o sujeito que busca adquirir

conhecimentos, habilidades e modos de agir.

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A ele compete comparecer as atividades escolares com pontualidade e assiduidade

participando do que lhe é proposto, possuindo o material escolar solicitado e conservá-lo em

perfeitas condições de uso, trazendo-os para as aulas, quando exigidos.

Cabe aos alunos dedicar tempo para realizar as tarefas e trabalhos solicitados pelo

professor, mantendo e promovendo relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade.

9.7. Equipe Administrativa

A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os

setores do Estabelecimento Ensino, proporcionando condições para os mesmos cumpram

suas reais funções.

A equipe administrativa é composta por Secretaria e Serviços Gerais.

9.8. Secretaria

A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todos os técnicos administrativos para

executar o serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de

Ensino.

Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção ficando a

ela subordinados.

O cargo de secretário(a) é exercido por um profissional devidamente qualificado para o

exercício da função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, de acordo com as

normas da SEED em ato específico.

9.9. Serviços Gerais

Os serviços gerais deste Estabelecimento de Ensino têm a seu encargo o serviço de

manutenção, preservação e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Compõem os serviços gerais as serventes e a merendeira.

9.10. Instâncias colegiadas

9.10.1. Conselho Escolar

Objetiva promover a participação da comunidade escolar nos processos de

administração e gestão escolar, para assegurar a qualidade do trabalho escolar em termos

administrativos, financeiros e pedagógicos, desempenhando funções deliberativas e de

fiscalização das ações globais da escola.

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9.10.2. APMF

Objetiva auxiliar a direção na promoção das atividades administrativas, pedagógicas e

sociais da escola. Arrecadar recursos para completar os gastos com ensino, cultura e o

mínimo do bem estar ao aluno.

10. RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO.

10.1. Recursos materiais

Os recursos desempenham um papel importante no processo de ensino

aprendizagem, desde que se tenha clareza das possibilidades e limites que cada um deles

apresenta.

É importante lembrar que atualmente a escola não disponibiliza de recursos

tecnológicos suficientes e ideais que facilitem o trabalho do professor e aprimorem o

desempenho do aluno em sala de aula.

O professor hoje faz bom uso de recursos didáticos como quadro de giz, ilustrações,

mapas, livros didáticos, dicionários, revistas jornais, folhetos de propaganda. É importante

ressaltar que os materiais de uso social e não apenas escolares são ótimos recursos de

trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se mantém

atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo necessário entre o

que é aprendido na escola e conhecimento extra-escolar.

Para tanto, a escola conta com materiais didáticos disponíveis para uso dos docentes:

revistas, livros didático-pedagógicos, livros de literatura, mapas, bandeiras, globo, fitas de

vídeo, enciclopédias, dicionários, retroprojetores, televisões, vídeo cassete, DVD e

aparelhos de som.

10.2. Recursos Humanos

A Escola Estadual Dona Carola conta atualmente com quadro de 51 funcionários,

sendo 01 Diretor, 01 Diretor Auxiliar, 03 Pedagogas, 01 Secretário, 04 Técnicos

Administrativos, 07 Auxiliares de Serviços Gerais e 34 professores lecionando as disciplinas

de: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação Física,

Educação Artística, Língua Inglesa e Ensino Religioso.

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11. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS

LETIVOS E NÃO LETIVOS.

O calendário escolar é elaborado anualmente pelo estabelecimento de ensino

atendendo ao disposto na legislação vigente, bem como às diretrizes emanadas da

Secretaria Estadual de Educação.

O calendário escolar é o primeiro passo para se planejar o ano letivo, devendo ter

aprovação do Conselho Escolar.

A preparação do ano escolar começa pela entrada dos alunos ( matrículas), estas são

ofertadas de acordo com o espaço disponível a fim de oferecer aos alunos um ambiente

mínimo adequado para a acomodação de todos.

A formação das turmas dá-se por séries e o horário letivo obedece o que preconiza a

LDB e o marco do ano é organizado na semana pedagógica com um planejamento sério e

real envolvimento dos setores administrativos, equipe pedagógica e professores.

12. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS.

A organização do espaço escolar é muito importante, pois reflete a concepção

educativa adotada pela escola. Assim, é importante que os alunos tenham acesso aos

materiais de uso frequente como os murais e que estes possam ser utilizados para

exposição de trabalhos e informações.

O espaço passa a ser objeto de aprendizagem e respeito quando os alunos têm a

possibilidade de assumirem a responsabilidade pela ordem e limpeza do estabelecimento.

Os espaços existentes fora da sala de aula poderão ser utilizados para realização de

atividades recreativas,de gincanas, coleta e exposição de materiais e produções realizadas

pelas turmas.

Há certas aprendizagens que necessitam de espaços da comunidade. Poderão

ocorrer aulas passeios, visitas monitoradas, visita a museus, teatros e outros.

13. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR

PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES.

A organização das turmas é realizada obedecendo as séries e matrículas de acordo

com faixa etária específica. Já a distribuição de aulas e das turmas é realizada em reunião

com todos os professores lotados na escola.

Assim, os profissionais mais antigos na escola têm prioridade na escolha das séries,

turmas e horários de trabalho.

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Levando em consideração o porte desta escola, não há oportunidades de atender as

particularidades de aprendizagens de todos os alunos, pois são poucas as turmas a serem

formadas durante o ano, já que o prédio é composto somente de oito salas de aula para

uso. Contudo, busca-se fazer as possíveis adaptações pensando no progresso educacional

do aluno.

14. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

Realizar o planejamento escolar cooperativo logo após as férias escolares.

Reuniões com a comunidade escolar .

Reuniões com os pais ou responsáveis sobre o aproveitamento escolar do aluno.

Reuniões de Conselho de classe.

Integração geral de todos os segmentos que atuam na escola.

Informatização da escola.

Reuniões bimestrais com os segmentos: administrativo, serviços gerais, direção e

equipe pedagógica.

Fazer parcerias com entidades educacionais tendo em vista o desenvolvimento de um

trabalho coletivo, com os estagiários e professores.

Confraternização dos funcionários a cada final de ano letivo.

Estimular o aluno a participar de eventos promovidos pela escola, desenvolvendo maior

integração em atividades extracurriculares.

Dinamizar o uso da biblioteca e sala de informática através de orientações determinadas

pelos órgãos competentes.

Oferta de formação continuada a todos os professores e funcionários.

Reuniões com a APMF e Conselho Escolar.

Promover a realização da semana cultural, envolvendo todo o corpo docente da escola,

a fim de fazer um trabalho coletivo e interdisciplinar.

O professor deverá exercer o papel de mediador no processo ensino-aprendizagem,

atuando na formação continuada.

O professor deve garantir sua atualização permanente, para atender com qualidade a

comunidade escolar, analisando e atuando de forma crítica e construtiva sobre a

realidade.

A escola deverá possibilitar ao aluno a construção no processo ensino-aprendizagem da

conscientização, participação e compromisso, considerando as relações da prática

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social, a fim de possibilitar o pleno exercício da cidadania, através do conhecimento

historicamente construído.

A escola deve garantir o trabalho pedagógico entre todos os segmentos da comunidade

escolar.

Através da gestão democrática, propiciar a liberdade, respeito, igualdade e transparência

nas relações entre professores, alunos, funcionários e pais.

Planejar atividades significativas com o desenvolvimento de Projetos tais como:

“SUSTAINABLE CITIES” e outros.

Promover atividades prazerosas para o trabalho pedagógico (visita a espaços culturais –

museus, teatros, aldeias indígenas - gincanas, campeonatos, vídeos, oficina de dança

de várias etnias)

Pesquisar novas estratégias para a construção do conhecimento, incentivando a

criatividade e o senso crítico.

Elaborar projetos específicos de acordo com as necessidades postas para informação,

formação e criação de hábitos e atitudes.

Programar atividades comemorativas, datas importantes e outras para integração do

conteúdo e da Escola.

Organizar painéis, murais, jornal inter-classe com atividades significativas dos projetos

desenvolvidos na Escola.

Promover ciclos de palestras para a comunidade escolar sobre assuntos gerais de

interesse do momento, atendendo as demais necessidades.

Proporcionar discussão e formação em sala no decorrer das aulas e assuntos afins

como: violência, direitos sociais, uso de drogas, sexualidade, ética, etc.

Participar das Olimpíadas (Matemática, Língua Portuguesa, Química) e da Prova Brasil.

Envolver a comunidade no todo da Escola, na discussão de propostas de solução para

os problemas comuns e polêmicos.

Promover atividades recreativas para integração pais – alunos -professores-

funcionários.

Promover ampla discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Regimento

Escolar, entre a comunidade escolar.

Divulgar os eventos da Escola através de folder e net.

Promover reuniões periódicas entre pais e professores visando esclarecer o processo

ensino-aprendizagem.

Dinamizar a APMF e outros órgãos afins que possam colaborar com a Escola.

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Oportunizar a participação em cursos de atualização, palestras, seminários, ciclos de

estudos, conferências, oferecidos pela mantenedora e outras entidades.

Incentivar a atualização permanente relativa à Legislação vigente (LDB, Estatuto da

Criança e do Adolescente, Direitos Civis, etc.)

Possibilitar a troca de experiências e vivências positivas realizadas pelos alunos (hora

atividade).

Garantir aos docentes horário para estudos, preparação de material e pesquisa um

maior comprometimento de sua prática na construção de uma Escola de qualidade.

Planejar diferentes modos de recuperação de estudo, diversificando as formas e

instrumentos avaliativos de aprendizagem na tentativa de reduzir o índice de reprovação

e melhorar a qualidade do ensino.

Organizar a videoteca da Escola.

Ampliar o acervo didático-pedagógico.

Estabelecer parcerias com Instituições diversas para enriquecer o currículo escolar e

ampliar as experiências educacionais dos alunos.

Fortalecer a consciência de cidadania.

Auxiliar na promoção da família para que seja considerada como célula fundamental da

sociedade.

Propor a construção de um banheiro para professores tendo em vista que há apenas um

instalado bem como de salas para instalação de biblioteca e laboratório de ciências

físicas e biológicas (encaminhar solicitação aos órgãos competentes).

Avaliação do Projeto Político Pedagógico, sempre que necessário.

Divulgar o trabalho desenvolvido na Escola através do Portal e correios eletrônicos.

Buscar parcerias com entidades públicas e/ou privadas para aprimoramento intelectual,

físico e estrutural da comunidade escolar.

15. Diretrizes para a avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente;

do currículo das atividades extra- curriculares e do projeto político- pedagógico

A avaliação será abrangente porque contemplará tanto questões estritamente

referentes ao processo ensino/aprendizagem, bem como quanto à organização do trabalho

escolar, à função socializadora e cultural, à formação das identidades, dos valores etc.,

enfim, ao Projeto Político-Pedagógico da Escola.

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Pretende-se disponibilizar mecanismos que permitam a avaliação da instituição

escolar em todos os seus aspectos numa gestão: participativa, pedagógica, de pessoas, de

serviços de apoio, de recursos físicos e financeiros.

Para que seja possível, será realizada com mecanismos criados pelo próprio

estabelecimento de ensino para avaliação interna.

A escola propõe duas formas de avaliação: durante o ano escolar, de forma contínua e

sistemática e ao final do ano letivo, de forma sistemática e abrangente.

Nesse processo, será acompanhado e avaliado o material didático, o currículo, o

sistema de avaliação adotado pela escola, a infra-estrutura material da escola, metodologia,

a atuação do professor, dos funcionários da equipe pedagógica e da direção, enfim, toda a

ação relevante do Estabelecimento de Ensino, envolvendo nas avaliações, alunos,

professores, pais e funcionários, para que todos compreendam que é coletivamente, que se

constroem ações significativas na escola.

Para esta avaliação, serão utilizados instrumentos através de questionários, relatórios,

pareceres, entrevistas e outros.

Os resultados serão analisados juntamente com o Conselho Escolar e a APMF e

servirão de subsídios para reflexão e reposicionamento, considerando os aspectos positivos

e negativos a fim de subsidiar a reconstrução do presente projeto político-pedagógico.

16. PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros. OBJETIVO GERAL Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas

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para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar; • proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres; • promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros; • preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio; • articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de Educação; • adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais. ESTRATÉGIAS Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além dedesenvolverem ações no sentido de: • identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; • garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

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• promover revisões periódicas do Plano de Abandono; apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na • conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono; promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para • discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata específico ao Programa; • verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias. Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL. ATIVIDADES PERMANENTES: O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável. Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre,e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar .

Plano de Ação – Brigada Escolar:

NOME FUNÇÃO RG CPF

Wagner Rosa de Oliveira Diretor 6138990-3 97163899904

Lígia Romanio Pedagoga 4056511-6 55298745920

Ester Kutz Agente Educacional II 4142521-0 547406579

Luciane Aparecida Souza Lima Rodrigues

Geografia 4781315-8 76856836953

Edivaldo Alves da Silva Matemática 4371569-8 77986997915

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16.1 Localização Geográfica

A Escola Estadual Dona Carola- Ensino Fundamental está localizada na rua Solimões,

290 no bairro São Francisco CEP 80.510-140 Curitiba-Pr, fone (41) 3338-0334

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SA

LA

PR

OF

ES

SO

RE

S

16.2 Planta baixa da Escola com indicação da Rota de Fuga em vermelho até o Ponto de encontro

ROTA DE FUGA 01

PONTO DE ENCONTRO

SALA 1

SALA 2

SALA 3

SALA 4 SALA 5 SALA 6

SALA 7

SALA 8

SALA 9

SECRETARIA

SALÃO

SAÍDA

IDA

CASEIRO

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SA

LA

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ROTA DE FUGA 02

PONTO DE ENCONTRO

SALA 1

SALA 2

SALA 3

SALA 4 SALA 5 SALA 6

SALA 7

SALA 8

SALA 9

SECRETARIA

SALÃO

SAÍDA

IDA

CASEIRO

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16.3 Equipe Executiva/Organograma do Plano de Abandono ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONO Turno (Manhã, tarde ou noite)

Chefe de equipe Wagner

Relações Públicas Luciane

Chefe Manutenção Edivaldo

Telefonista Catia/Vania

Chefe equipe Corredor Denise /Andrea

Chefe equipe Ponto encontro

Wagner

Chefe da portaria Shirlei

Auxiliar Elza

Suplente Neuza

Auxiliar Rosemeiri

Suplente Ligia

Auxiliar Lucrecia

Chefe de Equipe Geraldo

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16.4 Calendário escolar aprovado com as datas da simulação

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16.5 Procedimentos do exercício de abandono

Nos exercícios de abandono ou em situações que exijam a real necessidade de abandono do prédio: • Aciona-se um alarme diferenciado, definido pela escola, e de conhecimento dos professores e funcionários e demais colaboradores, por ordem de direção, iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos corredores, evitando pânico e descontrole. • Na saída da sala de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o responsável. Ao receber o aviso de saída libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e sinaliza com um traço diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando pânico. • Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, pelo lado direito até o ponto de encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos sob sua responsabilidade com o auxílio do livro da turma ao responsável pelo ponto de encontro, informando qualquer alteração ou não no número de alunos. Observação: 1. aos alunos sugere-se a prática da chamada no início das aulas, para que em situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos no ponto de encontro. 2. aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não retornem até que seja permitido pelo responsável. 3. os alunos encarregados de auxiliar o professor de necessidades especiais deverão juntar-se a ele antes da saída.

16.6 O plano de abandono será executado em caso de:

• Incêndio; • Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás; • Abalo sísmico de grande intensidade; • Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas; • Outras situações que o diretor entender necessárias.

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16.7 Fotos da primeira simulação do Plano de Abandono:

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17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

ALTHUSSER, Lois. Ideology and ideological state apparatuses. Cosin, B. R. (org). Education: struture and society. Middlex, Peguin Books/The Open University Press. Interchange, 1981. ALVES, Nilda (org) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez,1999. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Federal de Educação. Parecer nº 76/75. CANDIDO, Antônio. Tendências no desenvolvimento da sociologia da educação. PEREIRA. Luiz e FORACCHI, Marialice M. (orgs). Educação e sociedade; leituras de sociologia da educação. 6º. Ed., São Paulo, Nacional, 1973. COSTA, João Cruz. Contribuição à história das idéias no Brasil. Rio, Civilização Brasileira, 1976. DELAMONT, Sara. Interação na sala de aula. Lisboa, Horizonte, 1987. FONSECA, S. A. A formação do psicopedagogo : análise e reflexão. Revista Psicopedagogia. 13 (28), São Paulo : 1994. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio, Paz e Terra. 1969. GRAMZCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Trad. De Carlos N. Coutinho, Rio, Civilização Brasileira, 1968. JESUS, Antonio Tavares de. A educação como hegemonia no pensamento de Antoniio Gramsci. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Filosofia e História da Educação apresentada na Universidade Estadual de Campinas. Campinas, UNICAMP, 1985 (Orientador : Michel Debrun). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96. LIBÂNEO, J. C. Pedagogos para quê? São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo : Cortez, 1992. PINTO, Álvaro V. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez. (Conceito de Educação, p. 29-40). PIMENTA,S. G. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e Portugal. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, L.L.C. P. Dilemas e perspectivas na relação entre ensino e pesquisa. IN: André, M. (org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez/ Autores associados,1984.

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SEVERINO, A . J . Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho D’Água, 2001. SHIPMAN, M. D. The sociology of the scool. Londres, Longman, 1969. TEIXEIRA, Anísio Spinola. Educação para a democracia. Rio, José Olympio, 1936. WALLER, Willard. The sociology of teaching. Nova Iorque, Wiley & Sons, 1967.