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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA __ª VARA DE (CIDADE)/(ESTADO)
PROCESSO NÚMERO ........................................CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Ceres, por seu advogado, nos autos da
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que perante este MM. Juízo move em face de Ateliê
Janice ME vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua
resposta ao Recurso Ordinário interposto pela Reclamada, o que faz pelas CONTRA-RAZÕES , requerendo a remessa das anexas razões ao Egrégio TRT da ___ Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, data
Advogado
OAB/SP
CONTRA-RAZÕES DA RECORRIDA
RECORRENTE: ATELIÊ JANICE ME
AÇÃO: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
PROCESSO NÚMERO: ............................................................MM. JUÍZO "A QUO": ...ª VARA DO TRABALHO DE .... - SP
EGRÉGIO TRIBUNAL DOUTOS JULGADORES,
PREAMBULARMENTE
I) HISTÓRICO PROCESSUALRefere-se a uma ação trabalhista julgada
parcialmente procedente, condenando a Reclamada na reintegração da Reclamante
em razão de seu estado gravídico. Insatisfeita, a Reclamada interpôs o Recurso
Ordinário ora respondido, buscando a reforma da decisão de primeiro grau, aduzindo
que a ação é improcedente quanto à reintegração, visto que a Reclamante em
nenhum momento avisou a empresa que estava grávida.
Todavia, consoante será exposto, a R. sentença
proferida, quanto aos pontos objeto das razões recursais apresentadas pela
Reclamante, não merece reparos.
DAS RAZÕES PARA O PEDIDO DE REFORMA
II) DA ESTABILIDADE GESTANTENão há motivação jurídica que permita a reforma da
R. sentença, pois é pacífico o entendimento de que o desconhecimento do estado
gravídico da trabalhadora não é motivação determinante para a descaracterização da
estabilidade de que trata a lei.
Com efeito, a Súmula nº 244 do C. TST ampara a
decisão de primeiro grau que, então, merece ser mantida por seus próprios
fundamentos, a saber:
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.IV – Foi publicada no dia 17 de maio de 2013, a Lei Federal nr. 12.812 de 16 de maio de 2013, que acrescenta o Artigo 391-A à consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com a seguinte redação: Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.”
III) DO PEDIDO
Aguarda-se a criteriosa decisão de Vossas
Excelências que, por certo, negarão o conhecimento e o provimento ao recurso
ordinário interposto pela Recorrente, mantendo a respeitável sentença de primeira
instância, como medida de JUSTIÇA!
Local e data,
Advogado/OAB
Nome e Assinatura do Advogado