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CONTRAPROPOSTA DE REGULAMENTO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE Grupo de Trabalho – Carreira ADCEFET-RJ Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional Dezembro/2014

Contraproposta de Regulamento de Capacitação Docente

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Contraproposta de Regulamento de Capacitação Docente - GT Carreira - ADCEFET-RJ SSind

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  • CONTRAPROPOSTA DE REGULAMENTO DE

    CAPACITAO DOCENTE

    Grupo de Trabalho Carreira

    ADCEFET-RJ

    Seo Sindical do ANDES-Sindicato Nacional

    Dezembro/2014

  • Apresentao

    O GT Carreira da ADCEFET-RJ apresenta neste documento o resultado das discusses

    referentes regulamentao da capacitao docente, com ou sem afastamento, no mbito do

    CEFET/RJ.

    As discusses sobre capacitao docente no mbito da ADCEFET-RJ se intensificaram a

    partir do segundo semestre de 2014, quando o Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso (CEPE) do

    CEFET/RJ tentou deliberar, sem discusso prvia com a comunidade, uma minuta visando

    regulamentar a questo na instituio.

    Repleta de critrios que ferem a legislao, bem como regras que se mostram

    desproporcionais ou desarrazoadas, segundo parecer da assessoria jurdica da seo sindical, a

    minuta teve a deliberao impedida a partir da mobilizao da categoria, que ocupou o conselho na

    sesso de 06/11/2014, a partir de convocao da diretoria da ADCEFET-RJ.

    Com isso, a minuta foi enviada para avaliao dos colegiados e conselhos de base at o final

    de 2014, com previso de deliberao pelo CEPE em fevereiro de 2015.

    Em paralelo discusso no mbito institucional, a ADCEFET-RJ convocou assembleias nas

    quais a minuta foi recusada e foram aprovadas diretrizes para que o GT Carreira da entidade

    construsse uma contraproposta de regulamento que fosse do interesse dos professores e alinhada

    com as bandeiras histricas do movimento docente nacional representado pelo ANDES-SN.

    Para tanto, a diretoria da ADCEFET-RJ convocou no ltimo ms duas reunies do GT

    Carreira, abertas a qualquer sindicalizado, que debateu a questo luz das discusses em

    assembleia e das propostas e avaliaes enviadas pela base1.

    Ao publicizarmos esta contraproposta, esperamos apresentar mais elementos para que a

    comunidade possa dar continuidade a esta importante discusso, principalmente no prximo ano,

    quando a matria retorna para a pauta do CEPE. Tambm para o incio de 2015, ser convocada

    assembleia para referendar a contraproposta, que, infelizmente, no foi possvel ser preparada ainda

    em 2014 por conta do prazo curto disponibilizado comunidade para fazer a discusso

    principalmente no final do ano letivo, quando h uma intensificao das atividades acadmicas de

    uma maneira geral.

    1 As reunies do GT Carreira foram convocadas para os dias 25/11 e 16/12/2014. Para maiores detalhes sobre essa construo, visitar a seguinte seo do portal da ADCEFET-RJ:

  • Capacitao e Carreira Docente: um breve resgate histrico

    No mbito do movimento docente nacional representado pelo ANDES-SN, as discusses

    sobre capacitao docente remontam dcada de 1980 e culminam com a aprovao, no XV

    CONAD (Santa Maria, 1996), das Diretrizes para o Plano Nacional de Capacitao Docente

    (PNCD)2.

    A reivindicao de criao de um PNDC procura articular a qualificao do quadro de

    servidores docentes garantia de um padro unitrio de qualidade para todas as instituies, tendo

    como pressuposto essencial a responsabilidade do Estado como estimulador, fomentador e

    coordenador dos planos e projetos das IES3. Alm disso, o PNDC atuaria tambm como um pilar

    de sustentao da proposta de carreira nica do ANDES-SN.

    A defesa de um padro unitrio de qualidade para todas as IES do pas contrape-se

    diretamente ideia de centro de excelncia, difundida principalmente a partir dos anos 1990, no

    bojo de polticas neoliberais que concebem a educao como mercadoria e no como direito social,

    tentando implantar formas de gesto empresariais, nas quais se enfatizam a 'concorrncia', a

    'rentabilidade' e o 'produtivismo', pressupondo a excluso dos 'menos aptos'4.

    O padro unitrio de qualidade deve resultar de um conjunto de polticas que se

    contraponha concepo de ensino superior de qualidade desigual, que admite a

    coexistncia de centros de excelncia, dedicados produo e transmisso de

    conhecimento, formadores das elites, e de instituies perifricas, ocupadas

    2 Ver Anexo A.

    3 Instituies de Ensino Superior (IES), englobando-se, nesta perspectiva instituies privadas e pblicas, nos nveis municipal, estadual e federal.

    4 ANDES-SN. Cadernos ANDES - n. 2, 4. ed., Florianpolis, Andes, 2013, p. 49.

  • apenas na reproduo do conhecimento destinado profissionalizao5 e ao

    treinamento das classes subalternizadas6.

    Longe de buscar eliminar a diversidade entre as instituies de ensino do pas, naturalmente

    decorrentes de particularidade locais ou de opes poltico-pedaggicas distintas, a defesa de um

    padro unitrio de qualidade fundamenta-se nos seguintes princpios:

    a) Ensino pblico, gratuito, democrtico, laico e de qualidade para todos;

    b) Autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial;

    c) Democratizao interna e liberdade de organizao;

    d) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso;

    e) Condies de trabalho dos docentes.

    Com isso, pretende-se quebrar a poltica de centros de excelncia e garantir uma educao

    de qualidade para todos os brasileiros, ao mesmo tempo em que se garante aos servidores pblicos

    da educao boas condies de trabalho para a conduo das atividades de ensino, pesquisa e

    extenso.

    Neste sentido, a necessidade de qualificao dos servidores ganha um carter central e, na

    defesa do movimento sindical, deve ser uma preocupao da Administrao de cada IES e tambm

    do Governo Federal. Por isso, alm da instituio de um PNDC, cada IES, nesta defesa, deve ter o

    seu Plano Institucional de Capacitao Docente (PICD), articulado com o primeiro.

    5 A profissionalizao aqui descrita refere-se a uma viso de formao mais instrumental, dentro de uma concepo de educao profissional pautada na mera reproduo de conhecimentos e no atendimento das necessidades de mo de obra do setor produtivo. H um grande debate histrico sobre as concepes de educao profissional, principalmente com a ampliao da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica e com a instituio das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, que apontam, como resultado deste debate, para uma formao integral do estudante, distinta, portanto, da concepo criticada pelo ANDES-SN. Contudo, apesar da instituio das DCNs, as diversas concepes continuam permeando as aes e polticas de educao profissional, quer nas instituies, quer no mbito do Governo Federal. Para maiores detalhes, ver Resoluo CNE/CEB 6/2012. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 21 de setembro de 2012, Seo 1, p. 22.

    6 ANDES-SN. Cadernos ANDES - n. 2, 4. ed., Florianpolis, Andes, 2013, p. 48.

  • Elementos para a construo de um PICD no CEFET/RJ

    A instituio de planos de capacitao para os servidores pblicos, em particular para os

    docentes, objeto deste documento, alm de estar articulada com a defesa de um padro unitrio de

    qualidade para todas as Instituies Federais de Ensino (IFE), um dos pilares de sustentao da

    proposta de carreira nica do ANDES-SN. Cabe lembrar, por exemplo, que um dos eixos

    norteadores para a carreira o incentivo formao continuada/titulao e um dos princpios a

    vinculao da carreira a um plano de nacional de capacitao7.

    Atualmente, no existe, no mbito do Governo Federal, um plano de capacitao que se

    aproxime dos princpios do PNDC defendido pelo ANDES-SN. Um dos elementos centrais desta

    anlise repousa na progressiva desestruturao imposta carreira docente nos ltimos anos, sem

    falar nas diversas mudanas legais, j institudas ou em discusso, que afastam a educao pblica

    das bandeiras histricas do movimento sindical.

    Sendo assim, o desafio colocado comunidade do CEFET/RJ definir um PICD, com

    previso de afastamento, em um cenrio de ausncia de uma poltica nacional ampla e forte que

    possua os mesmos objetivos, com o agravante de continuidade da desestruturao das carreiras.

    Apesar disso, ainda possvel avanar em normativas internas que nos aproximem das

    defesas histricas do movimento sindical e diminuam os efeitos colaterais gerados por legislaes,

    no mnimo, equivocadas. Ainda que limitados por um cenrio de escassez no financiamento da

    educao pblica, o GT Carreira da ADCEFET-RJ construiu uma contraproposta a partir desta viso

    estratgica, com base nas discusses em assembleia e nas propostas enviadas pela base.

    Cabe destacar que a Minuta de Regulamento de Capacitao Docente proposta pelo CEPE

    foi integralmente recusada pelos professores, reunidos na 147a Assembleia Geral Extraordinria da

    ADCEFET-RJ e que o trabalho atribudo ao GT Carreira foi o de construir uma nova proposta, sob

    outros princpios.

    Apresentamos, na prxima seo, os princpios norteadores da contraproposta. Antes de

    apresentarmos um documento rgido e formatado como uma norma, procuramos dar um enfoque

    nos aspectos mais centrais. Para a apreciao da comunidade, alm desta contraproposta,

    destacamos tambm a importncia do parecer da Assessoria Jurdica da ADCEFET-RJ sobre a

    minuta, que traz de maneira detalhada seus aspectos mais problemticos.

    7 Para maiores detalhes sobre os eixos norteadores e princpios da carreira nica do ANDES-SN, ver Anexo B.

  • Princpios norteadores da contraproposta de Regulamento de Capacitao Docente (Grupo de

    Trabalho Carreira - ADCEFET-RJ)

    Os princpios norteadores da contraproposta de Regulamento de Capacitao Docente esto divididos em duas sees: uma referente aos critrios de afastamento e outra referente construo do Plano Institucional de Capacitao Docente (PICD).

    O GT realizou esta diferenciao por entender que, do ponto de vista da garantia das condies de trabalho, os critrios de afastamento so centrais, uma vez que implicam, a depender da garantia de professor substituto, no aumento da carga horria do colegiado.

    De maneira geral, em relao ao afastamento, definimos que os critrios sejam estabelecidos, com alguns diretrizes gerais, em cada colegiado, garantindo-se uma cota de 20% de professores substitutos a cada colegiado.

    A construo do PICD, por sua vez, est ligada ao mapeamento e identificao de demandas por formao continuada, o que pode dar instituio a possibilidade de construir aes e projetos visando atender demandas por formao em reas especficas, internamente ou via parceria com outras instituies e rgos de fomento.

    Ao no associar o PICD ao afastamento, tornando os critrios mais locais, entendemos que respeitamos a autonomia dos colegiados e desburocratizamos os processos, impedindo, tambm, a competio entre os colegiados e valorizando o PICD mais como um instrumento de planejamento conjunto do que como um instrumento de controle centralizado.

    Por fim, o GT Carreira recomenda que a ADCEFET-RJ reivindique Administrao do CEFET/RJ que um regulamento de capacitao tal como o aqui proposto seja construdo junto aos servidores tcnico-administrativos em educao da instituio. Entendemos, contudo, que essencial, dadas as especificidades do Plano de Cargos e Carreiras desta categoria, envolver esses servidores e seus setores na construo do regulamento, para que este represente, de fato, o atendimento de suas demandas de formao continuada.

  • Princpios norteadores para a concesso do afastamento e de reduo de carga horria

    Dos princpios

    1) Garantir um padro unitrio de qualidade nas diversas unidades do CEFET/RJ, nas atividades de ensino, pesquisa e extenso ofertadas pela instituio, na educao bsica e no ensino superior, conforme objetivos previstos no Art. 4o do Decreto n. 5.224/200 4;

    Dos objetivos:

    1) Fomentar a formao continuada do corpo docente atravs do afastamento integral das atividades ou da reduo de carga horria para a realizao de cursos de aperfeioamento, especializao, mestrado, doutorado e ps-doutorado, conforme previsto nos artigos 26 e 30 da Lei n. 12.772/2012.

    1) Definir critrios e procedimentos para a concesso do afastamento integral ou reduo de carga horria de professores para fins de participao nos cursos de formao continuada previstos no artigo anterior.

    2) Definir diretrizes para a construo de um Plano Institucional de Capacitao Docente (PICD), visando mapear demandas de formao continuada e planejar aes para atend-las.

    Da elegibilidade

    1) Tero direito ao afastamento ou reduo de carga horria previstos neste regulamento todos os professores do quadro efetivo do CEFET/RJ, inclusive os que estejam em estgio probatrio, conforme Art. 30 da Lei n. 12.772/2012.

    Dos critrios

    1) Em respeito autonomia dos colegiados e diversidade de perfis de atuao na instituio, caber a cada colegiado definir critrios internos para a concesso do afastamento ou reduo de carga horria.

    2) Os critrios devem respeitar o princpio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso, considerando de maneira isonmica perfis de atuao em cada uma delas.

    3) A cada colegiado ser garantido pela Administrao do CEFET/RJ uma cota de 20% de professores substitutos, em relao ao nmero total de docentes lotados no respectivo colegiado.

  • 4) No caso de demanda por afastamento que resulte em um percentual acima da cota de 20%, poder ser concedido ao docente o afastamento, com a redistribuio pelo colegiado da carga horria de regncia de turma sob responsabilidade do professor afastado.

    5) A concesso de reduo de carga horria tambm implicar na redistribuio de carga horria pelo colegiado.

    6) A CPPD, conforme previsto no Inciso I do Art. 26 da Lei n. 12.772/2012, dever assessorar a Administrao do CEFET/RJ no que diz respeito ao dimensionamento da alocao de vagas docentes nos colegiados, a partir da elaborao do PICD e de outras aes sob sua responsabilidade.

    7) A atribuio prevista no item 6 visa priorizar a alocao de novas vagas efetivas para colegiados com elevada carga horria, evitando que o afastamento ou a reduo de carga horria para capacitao impliquem em precarizao do trabalho para o restante do colegiado.

    Das instncias e procedimentos

    1) So instncias envolvidas na concesso de afastamento:

    1. O colegiado de lotao do professor;

    2. A Comisso Permanente de Pessoal Docente (CPPD);

    3. O Departamento de Recursos Humanos (DRH);

    4. O Conselho Diretor (ou a Direo Geral);

    2) O pedido de afastamento deve ser iniciado a partir de solicitao ao colegiado de lotao do professor, que, com base nos critrios internos previamente definidos, deve deliberar sobre o pedido em reunio, cuja ata deve ser lavrada e arquivada para fins de registro.

    3) Aprovado o pedido pelo colegiado, o professor deve protocolar na CPPD processo com documentao definida previamente por este rgo, para conferncia e parecer de conformidade;

    4) Um vez aprovado o pedido pela CPPD, esta deve encaminhar o resultado ao professor e ao colegiado, para conhecimento, e ao Conselho Diretor do CEFET/RJ para aprovao, junto solicitao de autorizao para contratao de professor substituto, quando for o caso;

    5) Aprovado o afastamento do professor, deve ser comunicado ao DRH, e demais setores competentes, o afastamento e a autorizao para a contratao de professor substituto, quando for o caso;

    6) Os pedidos de reduo de carga horria sero objeto de deliberao nica e exclusivamente do colegiado de lotao do professor, em reunio, cuja ata deve ser lavrada e arquivada para fins de registro.

    Dos recursos

  • 1) Das decises do colegiado, cabe recurso aos conselhos imediatamente superiores, sendo o CONDMET, no caso do Maracan, e os Conselhos de Unidade, no caso das UnEDs;

    2) Das decises dos conselhos imediatamente superiores, cabe recurso ao CEPE e, posteriormente, ao CODIR.

  • Princpios norteadores para a elaborao do Plano Institucional de Capacitao Docente (PICD)

    1) O Plano Institucional de Capacitao Docente (PICD) um instrumento de gesto da poltica de capacitao docente do CEFET/RJ e tem como objetivos mapear demandas de formao continuada e planejar aes de atendimento a elas, a partir de parcerias interinstitucionais, com outras Instituies de Educao e rgos de fomento;

    2) O PICD no ser utilizado como instrumento para a concesso de afastamento ou reduo de carga horria, que ficar a cargo dos critrios definidos por normativas especficas, apresentadas na seo anterior;

    3) A coordenao da elaborao do PICD ficar a cargo da CPPD, em parceria com as Diretorias Sistmicas de Ensino, Ps-Graduao e Pesquisa e Extenso do CEFET/RJ, garantindo assim a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso nesta ao;

    4) O PICD ser elaborado a partir de sistematizao de mapeamento junto a cada colegiado, a partir de formulrios previamente elaborados e publicizados com antecedncia para a comunidade;

    5) Aps a sistematizao, o PICD ser apresentado ao CEPE para aprovao e posterior homologao pelo CODIR.

    6) Dadas as atribuies da CPPD previstas na Lei n. 12.772/2012 e, em especial, neste regulamento, a Administrao do CEFET/RJ dever garantir infraestrutura fsica e de pessoal tcnico-administrativo especializado para a conduo de suas atividades.

  • ANEXO A

    Projeto de Lei que fixa as diretrizes do Plano Nacional de Capacitao Docente - PNDC

    Dispe sobre o PNCD para os docentes das IES pblicas e privadas, de acordo com a

    LDB1e com a LEI 2..., e d outras providncias.

    I - DO SEU ESTABELECIMENTO

    Art. 1o de responsabilidade do Conselho Nacional de Educao3 a elaborao do PNCD.

    Art. 2o O PNCD, de que trata o art. 1o desta lei, deve:

    I - abranger todos os docentes das IES pblicas e privadas;

    II - ter carter permanente, garantindo um padro unitrio de qualidade, respeitando a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extenso;

    Art. 3o O PNCD deve necessariamente priorizar os programas de ps- graduao stricto sensu.

    Pargrafo nico Os programas de ps-graduao, de que trata o caput deste artigo, tero processo contnuo de avaliao.

    Art. 4o O PNCD dever estabelecer critrios que garantam cooperao interinstitucional, visando implementao de programas de ps-graduao.

    Art. 5o As IES pblicas e privadas devero ter quadros permanentes suficientes para possibilitar 20% (vinte por cento) dos seus docentes em programas de ps-graduao, por unidades, departamentos ou centros.

    II - DO FINANCIAMENTO

  • Art. 6o A Unio, os estados e municpios devero garantir, em seus oramentos anuais, recursos financeiros suficientes para a manuteno e participao do docente no PNCD.

    Pargrafo nico No caso das instituies particulares de ensino superior, as mantenedoras devero garantir recursos financeiros anuais suficientes para a manuteno e participao dos seus docentes no PNCD.

    III - DOS PLANOS INSTITUCIONAIS

    Art. 7o As IES, com base no PNCD, estabelecero seus planos institucionais de capacitao,

    respeitando o que dispe esta lei e a Lei...4

    IV - DA COORDENAO

    Art. 8o de responsabilidade do Conselho Nacional de Educao a coordenao e a fiscalizao do PNCD.

  • ANEXO B

    EIXOS e PRINCPIOS da Proposta de Carreira nica do ANDES-SN

    EIXOS A carreira docente deve pautar-se nos seguintes eixos orientadores:

    1 Formao continuada/titulao;

    2 Valorizar o tempo de servio, de forma automtica, por meio de anunios, binios,

    trinios, etc.

    PRINCPIOS

    1 Regime de trabalho DE;

    2 Respeito da instituio pela indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extenso;

    3 Ingresso por concurso pblico;

    4 Paridade na remunerao e diretos entre ativos e aposentados (contra a criao de novas classes);

    5 Isonomia;

    6 Carreira baseada no Regime Jurdico nico (RJU);

    7 Desvinculao da estrutura de cargos na gesto universitria;

    8 Condies de trabalho que no comprometam a sade e a segurana do docente, e considerem a complexidade de uma atividade que envolve relaes humanas, construindo garantias mnimas de salubridade profissional;

    9 Vinculao a um plano nacional de capacitao docente.