Contratos de Desempenho Energéticorehabilite.eu/.../pt/contratos-de-desempenho-energetico.pdf · mercado de serviços de energia (modelos de contractos, ... energia no setor público

Contratos de Desempenho Energético

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Legislação Europeia

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Diretiva 2006/32/EU

Eficiência e Serviços Energéticos


• O objetivo da diretiva consiste em incrementar a relação custo-eficácia da melhoria da eficiência na utilização final de energia nos Estados-Membros, através:– a) Do estabelecimento dos objetivos indicativos, bem

como dos mecanismos, incentivos e quadros institucionais, financeiros e jurídicos, necessários a fim de eliminar as atuais deficiências e obstáculos do mercado que impedem uma utilização final de energia eficiente;

– b) Da criação de condições para o desenvolvimento e promoção de um mercado dos serviços energéticos e para o desenvolvimento de outras medidas de melhoria da eficiência energética destinadas aos consumidores

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Diretiva 2012/27/EU

Eficiência Energética


• Revogação da Diretiva relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos 2006/32/EU

• Entrou em vigor em 4 de Dezembro de 2012 (em fase de transição para a ordem jurídica nacional).

• Estabelece um quadro comum de medidas para a promoção da eficiência energética, a fim de garantir a realização do objetivo da União, em 2020 de aumentar em 20% a eficiência energética

• Impõe obrigações aos Estados-Membros para apoiar o mercado de serviços de energia (modelos de contractos, prestação de informações, eliminação de barreiras ...)

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Diretiva 2012/27/EU

Definição de serviço energético


• «Serviço energético»: os benefícios tangíveis, a utilidade ou as vantagens resultantes de uma combinação de energia com tecnologias e/ou ações energeticamente eficientes – incluindo as operações, a manutenção e o controlo necessários para a prestação do serviço – que seja realizado com base num contrato e que, em condições normais, tenha dado provas de conduzir a uma melhoria verificável e mensurável ou estimável da eficiência energética ou da economia de energia primária;

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Diretiva 2012/27/EU

Definição de empresa de serviços energéticos


• «Prestador de serviços energéticos», uma pessoa singular ou coletiva que fornece serviços energéticos ou aplica outras medidas para melhorar a eficiência energética nas instalações de um consumidor final;

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Diretiva 2012/27/EU

Definição de contrato de desempenho energético


• «Contrato de desempenho energético», um acordo contratual celebrado entre o beneficiário e a parte que aplica uma medida de melhoria da eficiência energética, verificada e acompanhada durante todo o período do contrato, nos termos do qual os investimentos (obra, fornecimento ou serviço) nessa medida são pagos por contrapartida de um nível de melhoria da eficiência energética definido contratualmente ou de outro critério de desempenho energético que tenha sido acordado, nomeadamente economias financeiras;

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THE IMPACT OF ENERGY PERFORMANCE CONTRACTS ON GOVERNMENT ACCOUNTS

• O Eurostat lançou a 7 de agosto um documento que pretende esclarecer algumas questões relativas ao impacto dos Contractos de Desempenho Energético (CDEs) nas contas Públicas.

• Download neste link: http://goo.gl/YRe1e4

http://goo.gl/YRe1e4

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Legislação Nacional

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Decreto-Lei n.º 319/2009 de 3 de Novembro

Melhoria da eficiência na utilização final de energia


• Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/32/CE.

• Estabelecem -se objetivos indicativos, mecanismos, incentivos e quadros institucionais, financeiros e jurídicos necessários para eliminar as atuais deficiências e obstáculos do mercado que impedem uma utilização final eficiente da energia;

• São criadas condições para o desenvolvimento e promoção de um mercado dos serviços energéticos e para o desenvolvimento de outras medidas de melhoria da eficiência energética destinadas aos consumidores finais.

06

Decreto-Lei n.º 29/2011 de 28 de Fevereiro

Contratos de gestão de eficiência energética


• Estabelece o regime jurídico aplicável à formação e execução dos contratos de desempenho energético que revistam a natureza de contratos de gestão de eficiência energética, a celebrar entre os serviços e organismos da Administração Pública direta, indireta e autónoma e as empresas de serviços energéticos, com vista à implementação de medidas de melhoria da eficiência energética nos edifícios públicos e equipamentos afetos à prestação de serviços públicos.

06

Decreto-Lei n.º 29/2011 de 28 de Fevereiro

Definição de Empresa de serviços energéticos


• «Empresa de serviços energéticos» uma pessoa singular ou coletiva que fornece serviços energéticos e ou outras medidas de melhoria da eficiência energética nas instalações de um utilizador e que, ao fazê-lo, aceita um certo grau de risco financeiro, devendo o pagamento dos serviços prestados basear -se, quer total quer parcialmente, no grau de concretização da melhoria da eficiência energética e na satisfação dos outros critérios de desempenho acordados;

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Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011

Programa ECO.AP


• Lança o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública — ECO.AP;

• Cria o gestor local de energia: responsável pelo carregamento de informação, pela proposta de medidas e pela dinamização e verificação das medidas adotadas para a melhoria de eficiência energética.

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Despacho normativo n.º 15/2012

Regulamento do Sistema de Qualificação de ESEs (SQESE)


• Nível 1: edifícios ou equipamentos com um consumo anual de energia, individual ou conjunto, inferior ou igual a 3 GWh;

• Nível 2: Edifícios ou equipamentos com um consumo anual de energia, individual ou conjunto, superior a 3 GWh.

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Nível 1 do SQESE


• Quadro de pessoal:– a) Dois peritos qualificados; e

– b) Um técnico com experiência na realização de auditorias energéticas, ou um técnico reconhecido, no âmbito do SGCIE;

• Capacidade financeira:– i) Volume de negócios igual ou superior a € 250

000;

– ii) Autonomia financeira superior a 15 %;

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Nível 2 do SQESE


• Quadro de pessoal:– a) Dois peritos qualificados;

– b) Um técnico CMVP, no âmbito do IPMVP;– c) Um técnico reconhecido no âmbito do SGCIE; e

– d) Um engenheiro com experiência na prestação de serviços de eficiência energética.

• Capacidade financeira:– i) Volume de negócios igual ou superior a € 1 500

000;

– ii) Autonomia financeira superior a 20 %.Autonomia financeira:

a razão entre o total do capital próprio e o total do ativo líquido

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ESEs

www.dgeg.pt


• Lista de ESE registadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 29/2011

• Lista de ESE qualificadas no âmbito do Despacho Normativo n.º 15/2012

www.dgeg.pt

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Portaria n.º 60/2013

Caderno de encargos tipo


• Caderno de encargos tipo dos procedimentos para a formação de contratos de gestão de eficiência energética.

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CDE – Introdução

Elementos de um projeto típico CDE (1)


• Serviço chave na mão

– A ESE fornece todos os serviços necessários para implementarum projeto eficiência energética nas instalações do cliente,desde a auditoria energética inicial até monitorização de longoprazo e Medição e Verificação (M&V) das poupanças do projeto.

– Medidas Abrangentes– A ESE apresenta um conjunto abrangente de medidas para

atender às necessidades de um determinado cliente, podendoincluir medidas de eficiência energética, aplicação de energiasrenováveis, geração distribuída, redução dos consumos de águae materiais, entre outras medidas sustentáveis.

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Elementos de um projeto típico EPC (2)


• Financiamento do Projeto– A ESE pode providenciar, para projetos a longo prazo,

uma solução financeira fornecida por uma empresa terceira, normalmente na forma de um empréstimo bancário.

• Projeto com poupanças garantidas– A ESE fornece uma garantia de que as economias

produzidas pelo projeto serão suficientes para cobrir o custo de financiamento do projeto, durante a sua vida útil.

06


Redução de custos no CDE


Final do contratoImplementação de medidas

Cu

sto

s o

pe

raci

on

ais

EPC

Eco

no

mia

s

Economias garantidas[retorno do investimento]

Benefício para o cliente

business as usual

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Características de um típico projeto CDE


• Duração do contrato– tipicamente 4 a 10 anos

• Ações de economia de energia sobre o consumo– tipicamente 15% a 50%

• Volume de investimento– tipicamente 50 mil a 5 milhões de euros

06


EPC market players


• Clientes – Sector público e privado - proprietários ou gestores

• Empresas de serviços energéticos (ESE)– Prestadores de serviços de energia, prestadores de

projetos CDE

• Subempreiteiros – Os fornecedores de instalações e componentes

energeticamente eficientes são subcontratados pela ESE e não estão em contacto direto com o cliente

• Empresas de consultoria (facilitadores)– Assistência com elaboração de projetos do ponto de vista

do cliente, organização de propostas, verificação e monitorização da poupança de energia para os clientes

06

CDE - Introdução

Pontos fracos / Barreiras do CDE


• Dividir incentivos entre proprietários e gestores, especialmente no sector público– O operador do edifício que paga os custos de energia,

muitas vezes difere do proprietário do edifício– A implementação do EPC deve ser aprovado pelo

proprietário que, no entanto, não paga as contas de energia

• A transformação do dinheiro economizado na manutenção em fundos de investimento é complicado – No setor público é difícil usar as poupanças em custos

operacionais para financiar quotas para a implementação de tecnologias de eficiência energética (ou seja, os reembolsos parciais de investimento)

06

CDE - Introdução

Pontos fracos / Barreiras do CDE


• A preparação do concurso público e respetivo processo é exigente– O concurso para um contrato de serviços de

energia no setor público em conformidade com o Código dos Contratos Públicos é ainda mais exigente e, portanto, mais caro do que o concurso para entrega de equipamentos

• Muitos países têm regras pouco claras no que se refere à contabilização dos bens adquiridos no âmbito de um contrato de EPC

06

CDE - Introdução

Pontos fortes do EPC


• O Prestador de serviços tem o mesmo interesse que o cliente– Volume de investimento economicamente eficiente e

volume de poupança de energia

• O contrato engloba um serviço completo – Conceção/design, projeto, implementação, operação,

poupança e M&V

• As Poupanças contratuais são garantidas no contrato– Se o nível contratual da poupança não for cumprido, o

fornecedor paga todo o consumo de energia excedente (o cliente não precisa de apoio financeiro para pagar encargos adicionais para o consumo excedente)

06

Quem financia?


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Financiamento

Financiamento de terceiros / crédito da ESE


Implementação de medidasPoupanças garantidas

Investidor (banco)

ESE

Cliente

Reembolso de empréstimoConcessão de empréstimo

Pagamento de serviçosReembolso de investimentos

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Financiamento

Financiamento de terceiros / crédito do cliente


Implementação de medidas

Poupanças garantidas

Pagamento de serviços

Concessão de empréstimo

Reembolso de empréstimo

Investidor (banco)

ESE

Cliente

Garantia de retorno

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Financiamento

Financiamento de terceiros / crédito do cliente e ESE


Implementação de medidas

Poupanças garantidas

Pagamento de serviços

Concessão de empréstimo

Reembolso de empréstimo

Investidor (banco)

ESE

Cliente

Garantia de retorno

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Garantias

Guaranteed savings and shared savings


• Partilha de poupanças: O valor das poupanças é partilhado por um período pré-determinado de tempo, de acordo com uma percentagem pré-estabelecida: não há 'standard' de percentagem pois este depende do custo do projeto, da duração do contrato e dos riscos assumidos pela ESCO e o consumidor.

• Poupança garantida: Num contrato de poupança garantida a ESCO garante um certo nível de economia de energia e, desta forma, protege o cliente de qualquer risco de desempenho.

06


Valores convencionais & Valores do EPC


• Só medidas com elevada TIR• Uma construção de cada vez• Contrato dividido onde a

coordenação é do proprietário do imóvel / consultor

• O proponente que oferecer o menor preço ganha o contrato

• A formação para o pessoal operacional é da iniciativa do cliente

• O Contrato termina após a inspeção final

• Pacote de várias medidas• Normalmente mais edifícios por

projeto• Contrato como um todo com a

responsabilidade sobre a ESE• O proponente com melhor

conhecimento, referências e queapresente medidas para maioreficiência energética é premiadocom o contrato

• Formação como parte do projeto• Contrato termina quando existe

retorno do investimento

„Edifícios eficientes“ „Conforto eficiente“

06

Processo CDE

Principais etapas do processo CDE


Cliente

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Implementação de outras medidas

Garantia do funcionamento

Análise Preliminar

ConcursoInstalação

de medidas

Decisão de optar por um CDE

Fecho do contrato

Identificação do Projeto

Consultor/Facilitador -

Recolha de dados,

negociações

Verificação de dados,

processo de concurso

Gestão da implementação

M&V de poupança de

energia

Proposta de medidas da

EE

Empresa ESE

06

Processo CDE

Período de implementação do processo CDE


Identificação do projeto e negociação preliminar com a gestão (pela empresa de consultoria)

A análise preliminar - viabilidade técnica e económica do CDE para o projeto (consultoria)

Decisão para usar CDE

Procedimento do concurso

Fecho do contrato CDE

Instalação & implementação de medidas da EE

Período experimental

Funcionamento garantido

Relatório balanço final

3 - 6 meses

2 - 4 meses

4 - 6 meses

2 - 6 meses

1 - 2 meses

6 - 10 anos

Potencial técnico preliminar

Financiamento, enquadramento legal

Sanções se incumprimento

Medição e Verificação

06

Processo CDE

1. Identificação do Projeto CDE


Cliente

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Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06

Processo de decisão


• Todos os edifícios apresentam viabilidade?

• O que analisar?

• Quem tem competência?

06

Processo CDE

Decisão inicial pelo cliente


• O cliente que é o proprietário do imóvel (ou gestor) toma geralmente uma série de decisões antes do CDE ser escolhido para o projeto (com apoio de consultora?):– O cliente identifica o problema de gestão de energia

e decide que este problema vai ser resolvido– O cliente propõe vários modelos de solução e escolhe

a opção que mais se adequa à sua necessidade - CDE pode ser uma opção

– Para além disso o cliente escolhe o melhor método de financiamento e o mais adequado à sua situação - CDE pode ser uma opção

06

1. Identificação do Projeto CDE

Papel inicial dos facilitadores/ESE


• A identificação inicial dos projetos é normalmente efetuada pelas ESEs ou pelos facilitadores de CDE que farão o primeiro contato com o cliente

– uma forma de simplificar esses contatos é através de eventos (seminários, workshops, reuniões, visitas, …) organizados pelas ESEs, pelos facilitadores, etc..

• As expetativas do cliente devem ser avaliadas e respeitadas pelos facilitadores/ ESE já a partir da fase de identificação

06

1. Identificação do Projecto CDE

Processo de Motivação


• Um cliente deve estar altamente motivado para aplicar o projeto e o modo de financiamento: importância fundamental!

• há um tomador de decisão motivado ao lado do cliente que:– é capaz de promover a preparação e aprovação do projeto– deve garantir o acesso a informações, documentos e à

cooperação de pessoas competentes e responsáveis

• Não deverão existir quaisquer barreiras formais ou informais que impeçam a implementação do projeto e que não possam ser eliminadas (como por exemplo normas legislativas ou administrativas, requisitos específicas no caderno de encargos que podem limitar a livre concorrência, etc..)

06

1. Identificação do Projecto CDE

Medidas


• O cliente decide quais das seguintes medidas são necessárias:– reconstruir o sistema de energia – diminuir os custos operacionais com o consumo de energia– prever a recolha automática de informações sobre o

consumo de energia no prédio– para otimizar o consumo de energia e diminuir o impacto

ambiental

Definição do âmbito da gestão de energiaEscolha de medidas de eficiência energética

06

Processo CDE

2. Análise Preliminar


Cliente

41



Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06

Viabilidade


• O que analisar?

• Critérios de viabilidade?

06


Seleção dos objetivos


• Condições a serem cumpridas aquando da identificação de objetivos para um futuro projeto:– Edifícios/Indústria:

• os custos operacionais de energia excedem um valor mínimo de referência

• a tecnologia/equipamentos consumidores de energia estão obsoletos ou funcionam mal, ou a definição de novos requisitos via legislativa ou novos padrões de conforto

• espera-se que o site seja utilizado no futuro

– Iluminação pública:• sistema de iluminação pública funcional• boas condições dos postes e cabos• uso significativo de lâmpadas ineficientes ou acima das

necessidades

06


Avaliação introdutória


• O resultado da avaliação introdutória resulta numa recomendação sobre a adequabilidade da instalação para um projeto de CDE– Fontes de dados para a seleção da instalação:

• A Auditoria energética é uma fonte primária de informação (se existir)

• Dados sobre o consumo de energia (faturas, etc.)

• Documentos e contratos de fornecimento de energia, gestão, etc.

• Dados de produção/utilização

• Visita ao local

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Informação detalhada necessária


• Dados de consumo de energia dos três últimos anos(tais como cópias de faturas de energia, ou outros registos disponíveis), tarifário contratado, estrutura do tarifário de fornecimento de calor, etc..

• Os modos de funcionamento e os requisitos de funcionamento devem ser verificados

• Os contractos existentes relacionados com a gestão de energia devem ser analisados

• A viabilidade dos custos de transação relacionados devem ser verificados

• É igualmente importante perceber quais os interesses reais do cliente

06

Processo CDE



Cliente

46



Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06

Etapas


• Quais as principais etapas?

• Um ano é suficiente para o fecho do contrato?

06

3. Processo de Adjudicação do CDE

Estruturação do concurso


• No setor privado, os clientes não são obrigados a seguir os requisitos legais aplicáveis ao concurso no setor público, mas sim um procedimento próprio de cada concurso (caderno de encargos ou memória descritiva), que pode incluir medidas semelhantes ao público, normalmente aplicadas numa versão simplificada.

• No setor público, o concurso deve estar em conformidade com a legislação nacional, nomeadamente tendo por base o Decreto-Lei de 29/2011.

06

ECO.AP

Administração Pública


• O programa ECO.AP visa promover a eficiência energética na Administração Pública e tem como objetivo permitir ao Estado a redução da fatura energética em 30% até 2020, nos respetivos serviços e organismos públicos, com a consequente redução de emissões de CO2.

• Mais informações em http://ecoap.adene.pt

06

ECO.AP

Processo de Concurso DL-29/2011


06

Cronograma previsional

1.ª Fase


Etapa Sub-etapa Duração Responsável

Cad. Encargos Cad. de Encargos n.a. Entidade

Auditoria

de 1ª Fase

Análise documentação 10 ESE

Apresentar Dúvidas 5 ESE

Resposta a Dúvidas 10 Estado

Análise Respostas 5 Entidade

Visita ao Edifício 5 Entidade / ESE

Elaboração da Proposta 15 ESE

Decisão 1ª Fase Com. às ESE 10 Entidade

06

Avaliação de propostas


06

Avaliação de propostas


06

Cronograma previsional

2.ª Fase


Etapa Sub-etapa Duração Responsável

Auditoria

de 2ª Fase

Plan. e agendamento 5 ESE

Auditoria de campo 30 ESE

Elab. Proposta 30 ESE

Negociação 30 Entidade / ESE

Proposta Final 10 ESE

Adjudicação Comunicação às ESE 10 Entidade

06


Medidas de eficiência energética (1)


• nos edifícios podem ser implementadas dois tipos de medidas de eficiência energética – Medidas de construção (isolamento, substituição de

janelas) não podem ser financiados pelo CDE– Medidas de carácter tecnológico (renovação de sistemas

de energia) – um volume otimizado de medidas tecnológicas pode ser por norma financiado por poupanças de energia futuras e, assim, é aplicável para CDE

• É possível combinar medidas de construção com medidas tecnológicas no mesmo local, no entanto a parte do CDE é melhor ser separada num concurso exclusivo, devido a uma abordagem diferente para a avaliação das propostas

06




• Atenção às medidas comportamentais!

06




• Medidas de poupança de energia mais comuns:– Poupança na área da produção/distribuição/consumo de calor, através

da modernização e gestão dos sistemas de aquecimento (novas caldeiras, novos sistemas de regulação/monitorização, minimizando as perdas na distribuição)

– Poupança de energia elétrica através da regulação eletrónica da velocidade em motores elétricos (bombas, ventiladores, compressores, …)

– Poupança de energia elétrica decorrente da modernização dos sistemas de iluminação

– Utilização de fontes de energia secundárias/alternativas (calor residual)

• Outras medidas de poupança:– Consumo de água– Outros custos operacionais (reparação, manutenção, revisão,

verificação de serviços, etc.)– Custos de pessoal

06

Processo CDE



Cliente

58



Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06

Elementos do contrato


• Que elementos devem constar do contrato?

06

4. Contracto CDE

Noções básicas dos contratos


• O contracto de CDE entre a empresa ESE e o cliente, que é o proprietário da instalação, contém garantias de economia e regula a alocação de riscos financeiros e técnicos para a implementação e operação durante a duração do projeto

• Compromissos de ambas as partes:– O Fornecedor tem o compromisso de gerar um nível acordado

de poupança de energia– O cliente compromete-se a manter o nível acordado de

consumo

• O Anexo XIII da EED especifica os elementos mínimos a serem incluídos nos contractos CDE - todos estes estão incluídos na descrição dos elementos do contracto nos próximos slides

06

4. Contrato CDE

Elementos do contrato – economias garantidas


• Economias garantidas– A ESE garante uma certa quantidade de poupanças a serem

alcançadas ao longo da duração do contracto– o contracto tem de definir claramente o que acontece se as

poupanças garantidas não forem alcançadas, ou seja, tem de haver uma descrição clara de como a ESE trata a diferença (negativa) entre a poupança garantida e as poupanças reais alcançadas

– o nível garantido de poupanças for excedido, ou seja, o método de distribuição das economias extra, entre o cliente e a ESE

• Método de recálculo das poupanças garantidas no caso de qualquer um dos parâmetros de entrada diferir dos pressupostos definidos no cenário de referência (baseline)

06

4. Contrato CDE

Elementos do contracto - medidas e investimentos


• O investimento necessário para alcançar as poupanças garantidas

• Lista clara e transparente das medidas de eficiência a serem implementadas (e respetivos custos)

• Lista clara e transparente das etapas a serem executadas para implementar uma medida ou conjunto de medidas e, se necessário, custos associados

• Duração prevista de instalação do investimento

• Transferência de propriedade das tecnologias de poupança de energia instaladas para o cliente

06

4. Contrato CDE

Elementos do contracto – as obrigações das partes


• O contracto incluirá uma lista das obrigações mas também de sansões aplicáveis em caso de incumprimento

• Obrigações do cliente:– proporcionar as condições pré-acordadas para a implementação

das medidas de economia de energia– compromisso por parte do cliente de pagar o investimento após

a sua instalação

• Obrigações da ESE:– implementar integralmente as medidas previstas no contracto e

na documentação sobre todas as alterações introduzidas ao longo da execução do projeto

– alcançar as poupanças garantidas ou compensar se não forem alcançadas

– garantir o funcionamento adequado/eficaz dos equipamentos e das medidas instaladas

06

4. Contrato CDE

Elementos do contracto – questões financeiras


• Apresentação clara e transparente das implicações financeiras do projeto e da forma como se reparte a quota de ambas as partes nas poupanças monetárias alcançadas (ou seja, a remuneração do prestador de serviços)

• Meios de pagamento dos serviços e poupança:– geralmente estes são pagos como adiantamento

mensal fixo acordado por ambas as partes

– os pagamentos são liquidados no final de cada ano do contracto, após a avaliação de poupanças documentadas no relatório sobre a poupança anual

06

4. Contrato CDE

Elementos de contrato – M&V e relatórios


• Disposições claras e transparentes sobre medição e verificação das poupanças garantidas alcançadas, de controlos de qualidade e garantias

• Relatório final - a ser entregue ao cliente pela ESE, antes do final do período de amortização – inclui o montante total de poupanças monetárias,

a poupança garantida, a redução no preço e o bónus calculado para todo o período da dívida, etc..

06

4. Contrato CDE

Estrutura – Baseado na Agência de Energia de Berlim


• I. Objeto do contrato

• II. Representação das partes

• III. Local da instalação

• IV. Serviços preparatórios efetuados pelo prestador de serviços:

• V. Elenco das autorizações e aprovações administrativas necessárias da exclusiva responsabilidade do prestador de serviços

• VI. Obrigações principais do prestador de serviços (Garantia de poupanças e de sucesso na sua realização)

• VII. Subcontratação

• VIII. Duração do contrato

• IX. Cálculo do volume de poupança energética

• X. Remuneração do prestador de serviços

• XI. Termos de pagamento

• XII. Deveres de cooperação do cliente

• XIII. Medidas de manutenção dos edifícios

06

4. Contrato CDE

Estrutura – Baseado na Agência de Energia de Berlim


• XIV. Disposição e eliminação do objeto do contrato

• XV. Regime de responsabilidade por incumprimento

• XVI. Procedimentos de aceitação, transferência do risco, denúncias por violação da garantia assumida ou de danos

ocorridos, regime relativo às limitações

• XVII. Transferência dos títulos referentes a instalações técnicas, equipamentos e componentes

• XVIII. Início do contrato e do cumprimento das obrigações nele ínsitas

• XIX. Obrigação de constituição de garantias pela realização dos serviços contratados

• XX. Transferência da propriedade das medidas de eficiência energética e auditoria final

• XXI. Arbitragem

• XXII. Aviso prévio para cessação do contrato

• XXIII. Jurisdição competente, idioma do contrato e enquadramento jurídico

• XXIV. Disposições finais

• XXV. Anexos

http://ec.europa.eu/energy/intelligent/projects/en/projects/eurocontract

06

4. Contrato CDE

Exemplos de anexos ao contrato


• Uma descrição detalhada do status quo do sistema de gestão de energia, incluindo valores de referência para os consumos e custos

• Uma descrição pormenorizada das medidas de eficiência • Cálculo do preço e respetivas prestações• Calendarização da implementação do projeto• Valor das poupanças garantidas, sanções em caso de não

cumprimento e um bónus por ter excedido as poupanças garantidas

• Método de avaliação das poupanças alcançadas (M&V) • Propriedades da gestão de energia• Especificação de pessoas competentes • Lista dos subcontratados

06

Portaria n.º 60/2013

Caderno de encargos tipo


• Caderno de encargos tipo dos procedimentos para a formação de contratos de gestão de eficiência energética – setor público.

06

Detalhes


06

Processo CDE

4. Instalação de Medidas


Cliente

71



Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06


Preparação da implementação do projeto


• Contracto assinado por ambas as partes contratuais

• A ESE executa uma verificação detalhada no local

• Negociação final sobre o modelo financeiro– negociação com o banco / instituição financeira

– negociação com o cliente

• Gestão da documentação de implementação do projeto– assim que o projeto esteja pronto, as medidas devem

ser implementadas sem atrasos

06


Implementação do projeto


• A instalação das medidas começa quando o site contratualizado - o “local de construção" - é entregue– todos os elementos fundamentais devem estar já negociados durante

a negociação do contracto final– o contratante prepara e regista os dados para o relatório de execução

• É necessário garantir que o cliente está em contato com as empresas subcontratadas e que as suas funções e competências estão claramente definidas

• É necessário chegar a um acordo sobre a utilização/valorização ambiental do material substituído

• Uma fase importante é a instalação final e verificar a conformidade da solução: testes e ensaios de forma a assegurar a correta instalação e correto funcionamento (serve de comprovativo para faturação)

06

Processo CDE

5. Período de poupanças garantidas


Cliente

74



Análise Preliminar


de medidas


Fecho do contrato



Recolha de dados,

negociações




M&V de poupança de

energia


EE

Empresa ESE

06

Garantias


• Como garantir a poupança?

• Quem faz o quê?

06


Monitorização & Verificação (M&V)


• Após a entrega/instalação dos equipamentos é necessário monitorizar e verificar os resultados frequentemente

– Um plano de M&V deve incluir medições e verificações frequentes no início, da responsabilidade da ESE (pelo menos semanalmente)

• É recomendado registar qualquer alteração na forma como as instalações estão a ser utilizados

– as modificações são reportadas no cálculo anual de poupança

• É importante avaliar qualquer desvio das condições normais

– deve ser verificada e registada numa base contínua

• Preparação para entregar o equipamento instalado

– A ESE pode oferecer os seus serviços para continuar com o plano de M&V estabelecido

06


Relatório de Acompanhamento


• O relatório de acompanhamento é elaborado pela ESE e entregue ao cliente pelo menos uma vez por ano

• O relatório de monitorização deve apresentar custos de referência e cálculo da poupança como estabelecidos no contracto

• O conteúdo dos relatórios varia de acordo com a complexidade das instalações, tipos de equipamentos e medidas de Eficiência Energética implementadas (aquecimento vs. iluminação)

• A monitorização do consumo total de energia (relacionada com os valores faturados) tem uma importância crucial - os valores medidos são sempre inseridos no cálculo

• O consumo do aquecimento deve ter em consideração as condições climáticas (os cálculos devem considerar os graus-dia de aquecimento)

• Pode haver outros parâmetros, que podem diferir de contracto para contracto.

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Guide: Energy Performance Contracting for Streetlight Refurbishment


• http://goo.gl/YRe1e4

http://www.fedarene.org/publications/energy-performance-contracting-for-streetlight-refurbishment-8352

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Guide: Energy Performance Contracting for Streetlight Refurbishment


• http://goo.gl/YRe1e4

http://www.fedarene.org/publications/energy-performance-contracting-for-streetlight-refurbishment-8352

Obrigado

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Contratos de Desempenho Energéticorehabilite.eu/.../pt/contratos-de-desempenho-energetico.pdf · mercado de serviços de energia (modelos de contractos, ... energia no setor público