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Controle Químico Da Respiração Quimiorrecetores centrais Quimiorrecetores centrais Céls quimiossensíveis altamente especializadas, localizadas bilateralmente no bulbo São estimuladas pelos íons H + (indiretamente extremamente sensíveis ao CO 2 ) Estão em contato com LCR e não com o sangue Componentes sanguíneos devem atravessar a barreira hematoencefálica

Controle da respiração

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Page 1: Controle da respiração

Controle Químico Da Respiração

• Quimiorrecetores centraisQuimiorrecetores centrais• Céls quimiossensíveis altamente especializadas,

localizadas bilateralmente no bulbo• São estimuladas pelos íons H+ (indiretamente

extremamente sensíveis ao CO2)

• Estão em contato com LCR e não com o sangue• Componentes sanguíneos devem atravessar a

barreira hematoencefálica

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Controle Químico da Respiração

• Quase impermeável aos íons H+ e bicarbonato, mas totalmente permeável ao CO2

• Portanto: PCO2 = difusão p/ dentro do LCR= reage c/ H2O formando H+ e HCO3 no local

Estimulação • Estímulo pelos íons H+ e não CO2

Ventilação instantaneamente (segundos) cerca de 3 a 4l/min a cada 2 mmHg de CO2

• Essa estimulação é regressiva.Gradualmente em 1 ou 2 dias os rins retêm HCO3 (em resposta a acidose PCO2)

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Controle Químico Da Respiração

• Qimiorreceptores periféricosQimiorreceptores periféricos• Corpos carotídeos:• Bilaterais, na bifurcação das aa carótidas comuns• Enviam impulsos através do n glossofaríngeo• Exercem muito mais influência que os aórticos• Altamente vascularizados (carótida externa)• Responde a hipoxemia e acidemia

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Controle Químico Da Respiração

• Corpos aórticos

• Arco aórtico

• Responde a hipoxemia, hipercapnia e acidemia

• Enviam impulsos através do n vago

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Controle Químico Da Respiração• Resposta a hipoxemia

• Responde a PaO2 e não CaO2 (ex: anemia)

• É estimulado com paO2 60 mmHg

• Ex: 30 mmHg: estimulação brusca e linear: taquipnéia= alcalose= deprime o centro respiratório

• Resposta a hipercapnia e acidemia• Os corpos carotídeos são menos responsivos que os

centrais (20% a 30% da resposta a hipercapnia)• Respondem a PCO2• A resposta é acentuada quando concomitante a hipoxemia• Ex: PaO2 60 + PCO2 de 40-60 c/ pH 7,4- 7,2 taxa de

disparo de 30%

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Padrões Anormais

Cheyne Stokes: Hiperpnéia – eupnéia- apnéia.Ocorre em diferenças na estimulação de sensores ao O2 e ao CO2 consequentes á diminuição do tempo de circulação que perfunde estes quimiorreceptores, produzindo atraso na informação

• Ocorre diminuição do DC.• ICC, lesões cerebrais.Apnêustica : inspiração profunda – expiração curta.Apnéia do sono: Obstrutiva. Leva a hipercapnia +

hipoxemia= taquipnéia.

Page 12: Controle da respiração

• Biot: Atáxica resultante de lesão bulbar

• Gasping : Irregular, atáxica. Isquemia grave do SNC (bulbo) . Início e fim rápidos, grande amplitude e curta duração.

Padrões Anormais

Page 13: Controle da respiração

Controle da RespiraçãoControle da Respiração• Regulação fisiológica da freqüência,

profundidade e padrão respiratório.• Depende da interação entre os centros

respiratórios e da informação de sinais de vários sensores:

1. SNC.2. Receptores quimiossensíveis do SNC, aorta e

carótida.3. Mecanorreceptores neurais da pele, faringe e

laringe.4. Receptores neurais pulmonares.5. Outros da caixa torácica.

Page 14: Controle da respiração

Controle Da Respiração

• RITMOGÊNESE É INFLUENCIADA

• O2 , CO2 E H+

• REFLEXOS DAS ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS

• MOV PULMONARES E CAIXA TORÁCICA

• MENSAGENS CEREBRAIS

Page 15: Controle da respiração

Centro Respiratório Bulbar

• Neurônios insp. e exp. estão anatomicamente misturados e não se inibem de forma recíproca

• Bulbo contém vários neurônios relacionados com a respiração em posicionamento disperso

• GRDGRD- grupos respiratórios dorsais (inspiratórios)Parte ventrolateral, dorsolateral e medial do trato solitário

• Há nn relacionados c/ a faringe, laringe, palato e esôfago

Page 16: Controle da respiração

GRD• Neurônios inspiratórios bilaterais no núcleo do

tracto solitário.• Principal estímulo inspiratório.• Diafragma e intercostais externos.• Há extensões p/ GRV.• Recebe informações sensoriais dos pulmões, das

vias aéreas, quimiorreceptores periféricos e proprioceptores articulares através do n. Vago e glossofaríngeo.

Page 17: Controle da respiração

GRV• Possui dois núcleos:

1. Núcleo ambíguo- maior parte neurônios inspiratórios- n. Vago- mm laríngeos e faríngeos ( abdução das cordas vocais, aumentando o diâmetro da glote).

2. Núcleo retroambíguo- área rostral (cefálica). Padrões de descarga inspiratória- m diafragma,mm intercostais externos.

Área caudal- descarga expiratória- mm intercostais internos e abdominais.

• Não foi encontrado nenhum grupo “marcapasso.”

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Controle Da RespiraçãoControle Da Respiração

• Sinal da rampa inspiratóriaSinal da rampa inspiratória

A taxa de disparo dos neurônios A taxa de disparo dos neurônios inspiratórios dos GRD e GRV aumentam inspiratórios dos GRD e GRV aumentam gradualmente na fase inspiratória- mm gradualmente na fase inspiratória- mm inspiratórios contraem de forma constante inspiratórios contraem de forma constante e suave, expandindo gradualmente os e suave, expandindo gradualmente os pulmões pulmões

Page 19: Controle da respiração

Fase expiratória

Os mm insp participam da fase inicial da expiração, modulando a força de recolhimento elástico inicial e a velocidade inicial da expiração

A atividade dos nn insp termina quando a intensidade da insp (VC) distensão pulmonar ou cx torácica; duração alcançou um determinado valor estabelecido pelo CR

Page 20: Controle da respiração

• Normalmente os mm intercostais insp e paraesternais tem atividade inp relativamente mais tardia q o diafragma

• MM dilatadores das vvaa superiores são ativados antes do diafragma

Page 21: Controle da respiração

Centros Respiratórios PontinosCentros Respiratórios Pontinos

• Se o tronco cerebral for transectado acima do bulbo, a respiração espontânea contínua, embora num padrão irregular

• Possui dois grupo de neurônios:

1.1. Centro apnêusticoCentro apnêustico: aparentemente entra em ação se não houver comando- conexão c/ centro pneumotáxico e n vago interrompido

Leva a inspirações prolongadas interrompidas por expirações ocasionais- respiração apnêustica

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Centros Respiratórios Pontinos

2. Centro pneumotáxico2. Centro pneumotáxico: grupo bilateral localizado no núcleo parabraquial medial e no núcleo de Kolliker- Fuse.

• Controle do ponto de “ interrupção” da rampa inspiratória – controle do tempo inspiratório.

• Sinais fortes aumentam a freqüência.• Sinais fracos prolongam a inspiração

aumentam o VC.

Page 23: Controle da respiração

Controle Reflexo da RespiraçãoControle Reflexo da Respiração

Reflexo de insuflação de Hering- BreuerReflexo de insuflação de Hering- Breuer-.• Gerado por receptores de distensão

localizados na musc lisa das vias aéreas grandes e pequenas.

• Quando há insuflação pulmonar hiperdistende os receptores- inibição através do n vago- GRD interrompe inspiração

• Em adultos ocorre c/ VC > 800- 1000 mL.