Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Controle de Infecções em situações especiais: Home care (HC) e
Instituições de longa permanência(ILP).
Qual a lacuna?
Coordenadora: ELIANE CARLOSSO KRUMMENAUER (Brasil/RS)Conferencista: AUREA ANGELICA PASTE (Brasil/BA)
Envelhecimento populacional
POPULAÇÃO BRASILEIRA
0
20
40
60
80
100
120
140
160
milh
ões
1950 1960 1980 1998 2025
0-14 a 15-59 a>60 a>80 a
Envelhecimento da População Brasileira – Pop. com 65 ou mais anos/População de 15-64 anos
FATO • Mais doenças crônicas
• Pacientes sobrevivem mais
• Diminuição dos leitos hospitalares
• Desospitalização precoce
• Ambiente familiar
• Melhor recuperação
• Cuidados Paliativos
Menor risco de infecção hospitalar
Home care e Instituições de longa permanência:Qual a lacuna?
FATO
Home care e Instituições de longa permanência:Qual a lacuna?
a racionalização dos gastos;
a humanização da assistência;
a integralidade da atenção;
o interesse em evitar a internação hospitalar; e
a reestruturação dos modelos de atenção vigentes
Ciência & Saúde Coletiva, 21(3):903-912, 2016
Definições Instituição de longa permanência (ILP)
• são instituições governamentais ou não,
• de caráter residencial,
• destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos,
• com ou sem suporte familiar,
• em condição de liberdade, dignidade e cidadania.
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada, 283, de 26 de setembro de 2005.
As instituições de assistência de longa permanência são destinadas :
• cuidados paliativos e terminais,
• instituições para residências,
• hospitais de crônicos,
• hospitais psiquiátricos ,
• casas de repouso,
• Unidades de cuidados intermediários,
• Hospital dia
• Unidades de reabilitação
No Brasil, as ILPs não são consideradas serviços de saúde e sim serviços de “assistência social” ao idoso ou apenas serviço de “atendimento asilar”.
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(2):325-334
Definições
ATENÇÃO DOMICILIAR ou HOME CARE (HC)• Termo genérico que envolve
ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio.
• Internação domiciliar/
• (6; 12; 24 hs)
• Assistência Domiciliar/ Gerenciamento (G)(pontual)
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006.
Definições
INTERNAÇÃO DOMICILIAR
• conjunto de atividades
• prestadas no domicílio,
• caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo
• e com necessidade de tecnologia especializada.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006.
• Hospital
• Clínicas de hemodiálise
• Clínicas de cirurgias
• Day hospital
• Posto da saúde
• Asilos
• Home Care
• Instituções de Longa permanência
• Outros
INFECÇÃO ASSOCIADA AO SERVIÇO
DE SAÚDE
INFECÇÃO DOMICILIAR
COMORBIDADESDISPOSITIVOS
INVASIVOS
AMBIENTE/HÁBITOS
PROFISSIONAIS SAUDE
MEDICAMENTOS
PACIENTE
INFECÇÃO HOSPITALAR
ALTA PARA:HC ou
ILP
?INFECÇÃO ILP??
MITO ?
• Recolonização pela flora domiciliar ou comunitária
• Menor risco de infecção
MAS!
• Se mantém fatores de risco • Se expõe a antimicrobianos e
dispositivos invasivos• O ambiente fica semelhante ao
hospital ??• E qual risco de infecção??
HC E/OU ILP
• Nursing homes : cerca de 1.5 milhõesde residentes
• Cerca de 3–15% fazem infecção(1.8–13.5 infecção/ 1000 paciente dia)
• Infecção está entre as 5 causas de morte e ranqueia a prevenível
• Alto consumo de antibiótico
• 20% reação adversa
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Infection Control in Alternative Health Care Settings: An Update
Elaine Flanagan, RN, BSN, MSA, CICa, Marco Cassone, MD, PhDb, Ana Montoya, MDb, Lona Mody, MD, MScb,c,*
Perfil do paciente idoso em ILP
• Mulher• > 80 anos idade• Declínio cognitivo• Dependência física• Interferência nas atividades de vida diária
• Doenças neurológicas– Esclerose múltipla
– Esclerose lateral amiotrófica
• Dependente de ventilação mecânica
Características das ILPs que predispõem à infecção
• participam de atividades em grupo
• Pacientes colonizados de hospital
• Condições de higiene individual
• Condições de saúde do institucionalizado– Incontinência urinária – 50%
– Incontinência fecal – 30 a 40%
– Sondagem vesical crônica – 5 a 10%
Universidade Federal da BahiaFaculdade de Medicina da Bahia
Fundada em 18 de Fevereiro de 1808
ANÁLISE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DOS PACIENTES INTERNADOS EM
“HOME CARE”, EM SALVADOR (BAHIA, BRASIL)
AUREA ANGÉLICA PASTE
NATHALIE MEIRA CASTRO AGUIAR
DISNEI FÉLIX BARBOSA MATOS
Uso anterior de antibióticos
Cirurgia
CateterIdade avançada
Gravidade da doença
Tempo de internamento - UTI
variou de 4 a 253 dias, com média de 28,5 dias
n % Masc (n) %
Fem
(n) %
Pacientes 179 100 90 50,3 89 48,7
Faixa etária
(anos)
0 - 19 16 8,9 10 5,6 6 3,3
20 - 39 17 9,5 12 6,7 5 2,8
40 - 59 29 16,2 18 10,1 11 6,1
60 - 79 68 38 34 19 34 19
> 80 49 27,4 16 8,9 33 18,5
ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM HOME
CARE, SALVADOR, BAHIA, BRASILPaste AA, Matos DFB, Aguiar NMC
65,4%
CAUSAS DE INTERNAÇÃO
ID (%) G (%)
ANTIBIOTICO 21 16,6 22 41,5
VENTILAÇÃO 43 34,1 1 1,9
LIMINAR JUDICIAL 35 27,8 2 3,8
CURATIVO 8 6,3 23 43,4
DIETA/GTT/SNE 10 8 2 3,8
FISIOTERAPIA 4 3,2 3 5,7
PALIAÇÃO 3 2,4 0 0
OUTROS 2 1,6 0 0
TOTAL 126 100 53 100
ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM HOME
CARE, SALVADOR, BAHIA, BRASILPaste AA, Matos DFB, Aguiar NMC
Variáveis n %
Assistência
multiprofissonal Nutrição 92 51,4
Fisioterapia 146 81,6
Fonoterapia 31 17,3
Enfermagem 179 100
ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM HOME
CARE, SALVADOR, BAHIA, BRASILPaste AA, Matos DFB, Aguiar NMC
9%
28%
20%
16%
11%
8%
3% 2% 3%1 comorbidade
2 comorbidades
3 comorbidades
4 comorbidades
5 comorbidades
6 comorbidades
7 comorbidades
8 comorbidades
mais de 8
• COMORBIDADES
• ID : 44,4% -> 3 ou menos 46,0% -> 4 ou mais
• G: 54,7% -> 3 ou menos 26,4% -> 4 ou mais
Paste AA, Matos DFB, Aguiar NMC
0-19 anos %
20-59 anos %
>60 anos % Total %
Nenhum ou apenas 1 2 1,1 4 2,2 10 5,6 16 8,9
Dois ou três 2 1,1 7 3,9 9 5,0 18 10,1
Quatro ou cinco 4 2,2 8 4,5 13 7,3 25 14,0
Seis ou sete 3 1,7 8 4,5 27 15,1 38 21,2
Oito ou nove 3 1,7 5 2,8 10 5,6 18 10,1
Dez ou mais 2 1,1 14 7,8 48 26,8 64 35,8
POLIFARMÁCIA
Número de classes de medicamentos em uso por faixa etária.
ANÁLISE DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM HOME
CARE, SALVADOR, BAHIA, BRASILPaste AA, Matos DFB, Aguiar NMC
ambiente social
Saneamento,
Rede de esgoto inadequada,
Água sem tratamento,
Exposição aos elementos frio, calor, umidade,
Roedores ou infestação de insetos
Exposição a contactantes
ambiente social
INFECÇÃO DOMICILIAR
/ INFECÇÃO
EM ILP
COMORBIDADES
DISPOSITIVOS INVASIVOS
AMBIENTE/HÁBITOS
PROFISSIONAIS SAUDE
MEDICAMENTOS
PACIENTE
? INDICADORES?
Resolução RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005Aprova o Regulamento Técnico que define normas de funcionamento para as ILPI
INDICADORES DAS IRAS
RDC, nº11, de 26 de janeiro de 2006:
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar (SAD)
Elaborar e implementar um Programa de Controle e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos (PCPIEA), visando a redução da incidência e da gravidade desses eventos.
LEGISLAÇÃO HC
RDC, nº11, ANVISA, 2006
Implementar ações com foco na vigilância, prevenção e controle de infecções, através da educação e planejamento,
reduzindo os riscos de adquirir e transmitir infecção aos indivíduos assistidos, profissionais de saúde e outros envolvidos,
assim como os eventos adversos relacionados a processos infecciosos.
Programa de Controle e
Prevenção de Infecções e Eventos Adversos
RDC, nº11, ANVISA, 2006
RDC, nº11, ANVISA, 2006:
RDC, nº11, ANVISA,2006:
CRITÉRIOS DE INFECÇÃODEFINIÇÕES
TAXASCÁLCULOS
ConsultoresDiretoria
Gerências (médica e enfermagem)
FarmáciaTreinamento
Qualidade
Executores(Médica)
(Enfermeira)
Comissão de controle de
infecção domiciliar
(CCID)
Executores : implementação, monitoramento e avaliação do PCI.ILP aumentaram de 8,1% em 2003 para 44% em 2008
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Comissão de controle de
infecção em ILP(CCIILP)
TODO SERVIÇO DE SAÚDE
Vigilância
• envolve a coleta de dados sobre infecções adquiridas na instituição.
• Vigilância é definido como "coleta permanente, sistemática, análise e interpretação de dados de saúde essenciais para o planejamento, implementação e avaliação da prática de saúde pública, com a divulgação dos dados para aqueles que precisam saber.“
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Vigilância
• Vigilância pode ser limitado, com base em um objetivo particular, uma ala particular, ou de um organismo ou pode ser toda a instalação
• analisar os dados e utilizar criar e implementar medidas preventivas
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
• É a infecção que ocorre em
pacientes internados na Atenção
Domiciliar (AD) e que não
apresentavam sintomas,
nem estava em incubação, no
momento em que os cuidados
foram iniciados
Ocorre cerca de 48 a 72 h após a admissão.
Pode variar dependendo do período de incubação do patógeno infectante.
Infecção domiciliar
• (a) não há nenhuma evidência de uma infecção incubada no momento da admissão
• (b) início da manifestação clínica ocorre > 2 dias após a admissão.
• Discussão sobre período de tempo para determinar um início ILPI para infecções de C. difficile
INFECÇÃO EM ILP
• Infecção em idosos pode ser atípica,
• Infecções com alto risco de transmissão e surtos (p. ex.: norovírus, gripe, estreptococos do grupo A, hepatite viral aguda).
• Identificação de até mesmo um único caso numa ILPI deve desencadear uma investigação e medidas mais intensiva
INFECÇÃO EM ILP
Dificuldades no diagnóstico:
HC e ILP
Sintomas são novos ou agudamente piores que os basais
Causas não infecciosas também devem ser consideradas
A definição de infecção inclui mais que um simples sinal ou
sintoma
Dificuldades no diagnóstico:
HC e ILP
Diagnóstico deve ser acompanhado com sinais e sintomas
compatíveis de infecção
Culturas e sorologias sozinhos não devem ser usados para definir
infecção , mas usado em conjunto como evidência para
confirmar infecção
TUDO SEMPRE É INFECÇÃO!!!!!!!!!!!!
TOME-LHE ANTIBIÓTICO
Critérios HC • ITU sintomática ou ITU ca
•
1. Dois dos quatro seguintes sinais ou
sintomas:
a. Febre ou calafrios sem outro foco que não
o urinário
b. Dor no flanco ou dor/sensibilidade
suprapúbica ou freqüência ou urgência
c. Agravamento do estado mental ou
funcional
d. Mudanças nas características da urina
(por exemplo, hematúria, aumento de
sedimentos)
E exame de urina ou cultura não é feita
• 2. Um dos dois seguintes sinais ou sintomas:
a. Febre ou calafrios
b. Dor no flanco ou dor ou sensibilidade
suprapúbica
• E AMBOS: bacteriúria (determinado por
urocultura (+) para um patógeno potencial ou
nitrito positivo por dispitick) e piúria
(determinado por 10 ou mais
leucócitos/campo em exame de urina ou
esterase leucocitária positiva).
ITR
1. nova ou aumento da tosse
2. Novo ou aumento da expectoração
3. Nova ou aumento da purulência do
escarro
4. Febre
5. dor pleurítica
6. Novo ou piora dos achados no exame
físico do tórax a.estertor
b. roncos
c. respiração brônquica
7. Mudança no estatus ou dificuldade para
respirar
a. Nova ou piora da falta de ar
b. Frequência respiratória> 25 por
minuto
c. Agravamento do estado mental
ou funcional
Orientações para coleta
Critérios ILP
Critérios ILP
Cateter
Nossa Pista
Vigilância da ID
• Ficha de Solicitação de Antimicrobiano/ Vigilância das IRAS;
•Consulta no registro eletrônico (IW) das evoluções dos profissionais de saúde;
•Acompanhamento do resultado de culturas;
•Levantamento dos pacientes em uso de dispositivos;
ORIENTAR O REGISTRO COMPLETO NO PRONTUÁRIO
BANCO DE CULTURAS
Comissão de Controle de Infecção Domiciliar (CCID)
Formulário de Dispositivo-dia MÊS: Fevereiro
PACIENTE/ ATENDIMENTODISPOSITIVO
SData
DISPOS./DIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Nome paciente /1247 ID de 24h
TQT C/ VM
TQT S/ VM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28
CVC
SVP
SVA
GTT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28
Nome do paciente /1392/ID 24h
TQT C/ VM
TQT S/ VM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28
CVC
SVP
SVA
GTT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28
Nome do paciente /1039 ID de 24h
TQT C/ VM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
TQT S/ VM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
CVC
SVP
SVA
GTT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28
Dispositivo/dia
Vigilância da ID
•Tabulação dos Dados;
• Análise crítica dos indicadores;
• Divulgação dos resultados. .final
Vigilância da ID
•.final ... não,•Orientações para treinamentos, reciclagens, novas ações
1. Taxa de Infecção da Atenção Domiciliar ou ILP(Internação Domiciliar;Gerenciamento)
2. Taxa de Infecção do Trato Respiratório (ITR);
3. Taxa de Infecção do Trato Urinário (ITU);
4. Taxa de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS);
5. Taxa de Infecção do Acesso Vascular (IAV);
PRINCIPAIS IRAS NOTIFICADAS
6. Densidade de Incidência de ITR, ITU e IPCS Associado a Procedimentos Invasivos (TQT c/ e s/ VM, SVP, SVA e CVC)
7. Densidade de Incidência de Infecção por Paciente-dia
PRINCIPAIS IRAS NOTIFICADAS
Incidência de ITR associada a traqueostomia sem ventilação mecânica
• ITR TQT s/VM: Pc com ITR c/TQT s/VM/mês x 1000
Nº PC c/TQT s/ VM/dia/mês
Incidência de ITR associada a traqueostomia com ventilação mecânica
• ITR TQT c/VM: Pc com ITR c/TQT c/VM/mês x 1000
Nº PC c/TQT c/ VM/dia/mês
ITR baixa (Bronquite, Pneumonia)
Incidência de ITU associada a sonda vesical de demora
• ITU c/ SVD : Pc com ITU c/SVD x 1000
Nº PC c/SVD/dia
Incidência de ITU associada a cateterismo de alivio
• ITU c/ CA : Pc com ITU c/CA x 1000
Nº PC c/CA/dia
Infecção do Trato urinário
• Quando não preenche critérios de Infecção Domiciliar
• Uso inadequado de antimicrobianos:
Nº de prescrições com indicação inadequada/
número total de prescrições de antibióticos
• Bacteriúria assintomática
• Cultura positiva sem sintomas
• Supervalorização de sintomas basais
Taxa: uso inadequado de Antimicrobianos
META <10%
INFECÇÃO DOMICILIAR
e INFECÇÃO
EM ILP
COMORBIDADES
DISPOSITIVOS INVASIVOS
AMBIENTE/HÁBITOS
PROFISSIONAIS SAUDE
MEDICAMENTOS
PACIENTE
INFECÇÃO DOMICILIAR
e INFECÇÃO
EM ILP
COMORBIDADES
DISPOSITIVOS INVASIVOS
AMBIENTE/HÁBITOS
PROFISSIONAIS SAUDE
MEDICAMENTOS
TREINAMENTOS
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
OMS
• 1. IDENTIFICAR OS PACIENTES CORRETAMENTE
• 2. MELHORAR A EFETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO
• 3. MELHORAR A SEGURANÇA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA
• 4. CIRURGIA SEGURA (NA em home care)
• 5. REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
PROIBIÇÃO USO DE ADORNOS (NOSSA RECOMENDAÇÃO)
• 6. REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE DECORRENTES DE QUEDA
adornoscalçados
• alianças e anéis,
• pulseiras,
• relógios de uso pessoal,
• colares,
• brincos,
• broches,
• piercings expostos,
• gravatas
• crachás pendurados com cordão
• Os óculos de grau não são adornos, mas devem ser higienizados regularmente.
• Proíbe o uso de calçados abertos
• Aqueles que proporcionam exposição da região do calcâneo, do dorso ou das laterais do pé.
• O cabelo deve ficar preso durante a jornada de trabalho.
Política Institucional: PROIBIÇÃO USO DE ADORNOS
NR 32
ADORNAR ‘E VAIDADE, HIGIENIZAR ‘E NECESSIDADE (vencedor: Sr Félix)
Visão multiprofissional ao paciente/ prevenção
REDUZIR A INCIDÊNCIA
E GRAVIDADEDAS INFECÇÕES
TÉCNICOS COOPERATIVADOS
TÉCNICOS COOPERATIVADOS
Importante na prevenção de
ITRITU
Úlcera de pressãoEntre outros
Cuidados para evitar a Broncoaspiração:Posição no leito
Cuidados ao administrar a nutrição enteral
Manter pacientes com elevação da cabeceira entre
30 e 45 graus
TREINAMENTOS
Prevenção de Infecção do Trato respiratório
ROTINA DE TROCA E DESINFECÇÃO DOS DISPOSITIVOS
CUIDADO
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO
Recomendações
ANVISA, 2009.
Cateter tipo óculosA cada 72h
Cateter tipo “Reto”A cada 24h
ExtensãoA cada 7 dias
Umidificador*
Inalador*
* Realizar limpeza e desinfecção a cada 24h
Medidas Preventivas para Infecção do Trato Respiratório
HIGIENE ORAL
Mãos dos profissionais
Colonização do canhão
(hub)
Fluido
contaminado
Microflora da pele
do paciente
Contaminação
durante inserção
Propagação
via hematogênica
Vias de acesso para
contaminação
de um dispositivo
vascular
Conhecendo os dispositivos
Cateter periférico – Jelco® Cateter Central DuploLúmen
Cateter Central –PORT-A-CATH
PICC-cateter central deinserção periférica
Cateter periférico – SCALP
Complicações da Terapia Intravenosa
Complicações Infecciosas da Terapia Intravenosa
Flebite Bacteriana ou Infecção do Acesso
Vascular
Infecções que ocorrem no sítio de inserção do
cateter, com ou sem repercussão sistêmica.
Observada através de eritema, edema, calor ou
secreção purulenta no sitio de inserção.
Medidas Preventivas para Infecção de Corrente Sanguínea
Recomendações – Para qualquer modalidade da atenção domiciliar
ANVISA, 2010.
Equipos para hemoderivados:Trocar a cada
infusão.
Equipo para nutrição
parenteral:Trocar a cada
etapa.
Equipos simples, equipo bomba de infusão, bureta. Torneirinhas,
polifixA cada 96h
Hipodermóclise.A cada 5 a 7 dias.
• Coleta de urina risco de 30% de contaminação com flora vaginal
• Mais de 20 células epiteliais sugere contaminação porsecreção vaginal
SOGC CLINICAL PRACTICE GUIDELINENo. 250, November 2010
CUIDADO NA COLETA DA URINA
Quanto maior for a concentração de uréia, mais forte será o cheiro da urina:
Desidratação?Uretrite? Uso de vitaminas? Alimentos? Penicilinas? Fistulas? Infecção urinária?Vaginose? PODE SER MUITAS COISAS E NEM SEMPRE É INFECÇÃO
CHEIRO FORTE OU URINA ESCURA Sinalizar para a base, enfermeiro ou médico
visitadores
Medidas Preventivas para ITU
– Higienizar as mãos sempre antes e depois o contato do paciente.
– O uso de luvas não dispensa a higienização das mãos;
– Usar a cateterização apenas quando indispensável;
– Usar apenas sistemas de drenagem fechado, evitando "abrir o sistema" (que ocorre principalmente quando da desconexão da sonda e coletor de urina);
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Recomendações – Frequência de troca dos dispositivos
DISPOSITIVO FREQUÊNCIA DE TROCA OBSERVAÇÃO
Bainha Diariamente Realizar higiene íntima
Cateter Vesical de Alívio A cada uso Descartar
Coletor de Urina para
Bainha
7 dias -
Fixação da Sonda
Vesical de Permanência
Diariamente Fixar com micropore na
face interna da coxa.
Realizar rodízio do local
Sonda Vesical de
Permanência
Não trocar
rotineiramente
Manter sistema fechado
MAOS SUJAS = DIARRÉIA
FRASCOS E SERINGAS SUJAS= DIARRÉIA
ALIMENTO MAL PREPARADO= OBSTRUÇÃO
SONDA
LIMPEZA PERI GASTROSTOMIA= INFECÇÃO
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL
Check list observado durante a visita
• Perfil dos pacientes:
Uso de traqueostomia
com ou sem ventilação mecânica
com ou sem uso de NBZ
com gastrostomia
com administração de dieta via GTT
com acesso central
com cistostomia
em precaução de contato
Visita DomiciliarEnf. CCID Paula
TREINAMENTO IN LOCO
IMUNIZAÇÃO
Do paciente sob assistência
Programa de saúde do paciente e profissional de saúde
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Precaução de Contato
É indicado:
• Para pacientes que estiveram internados em hospitais com infecção por bactérias multirresistentes;
• Pacientes em internação domiciliar que desenvolvam infecção por bactérias multirresistentes;
Sinalização na capa do prontuário
Como identificar a precaução de
contato ?
aderir
• A contaminação das luvas > que a contaminação do avental
• Importância da higiene das mãos para prevenir a transmissão de MRSA e outras bactérias
• presença de lesões de pele um marcador de residentes de alto risco para transmissão de MRSA (ou outra transmissão de MDRO)
A contaminação do avental e da luva é o primeiro passo lógico na cadeia de transmissão
MDR
• Os fatores de risco:
uso de dispositivos invasivos,
incapacidade funcional,
presença de feridas,
uso de antimicrobianos antes,
hospitalização prévia.
• Enfatizar HM,
• Programa de utilização de antimicrobianos,
• Programa de prevenção de infecção bem estabelecida.
• Orientações e opiniões de especialistas para controlar MRSA e VRE
• Desenvolvimento de políticas específicas
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Cuidados gerais
• etiqueta higiene / tosse incluem
• Educação dos cuidados à equipe do local, os moradores e visitantes
• Uso de linguagem e cartazes apropriados
• Higiene das mãos após o contato com secreções respiratórias
• Separação espacial em áreas comuns, se possível
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Precauções de contato
• O primeiro nível é precauções padrão
• todos os pacientes em ambientes de cuidados de saúde,
• No segundo nível são as precauções baseadas na transmissão,
• com suspeita ou infectados com patógenos epidemiologicamente importantes quando a via de transmissão não é completamente interrompido por precauções básicas
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Isolamento?
• Moradores colonizadas com um patógeno específico deve participar de atividades comuns e ser capaz de fazer as refeições no refeitório.
• Existem portadores de agentes patogênicos reconhecidos e não reconhecidos que participam nestas atividades de grupo,
• Os moradores devem ter feridas ou sítios de dispositivos invasivos limpo e coberto,
• Mãos lavadas antes de sair de seus quartos.
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
• Manter ambiente limpo e organizado;
• Na presença de matéria orgânica ( sangue, urina, vômitos e outros) o local deve ser limpo e desinfetado .
USO DE EPI E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS
CONDUTAS APÓS O ACIDENTE
Exposição Acidental a Material Biológico
SOLICITAÇÃO DE EXAMES
Fonte: Teste rápido anti-HIV, HBsAg
(hepatite B), anti VHC.
Acidentado: Teste rápido anti-HIV,
HBsAg (hepatite B), anti VHC, Anti
Hbs.
CONDUTAS APÓS O ACIDENTE
Exposição Acidental a Material Biológico
TREINAMENTOSantimicrobianos
Pessoas e animais tomam antibiótico e
desenvolvem resistênciaÁgua e fertilizantes
contendo antibióticos
3. Bactérias transferem resistência a drogas para
outras bactérias
Prescrição inadequada e baixa aderência do paciente
1. Antibióticos matam bactérias patogênicas bem como a flora protetora
2. Bactérias resistentes proliferam na ausência de
competição
Bactérias resistentes a drogas podem se manter na carne e peixe quando
não cozida adequadamente
Germes resistentes podem disseminar em serviços de saúde e irem para a comunidade e domicílios
• ANTIBIÓTICOS: Cerca de 51 toneladas são consumidos diariamente nos EUA
N Engl J Med 369;26, 2013
agropecuária
Animais estimação
culturas
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
• AMEAÇAS SÉRIAS
• Multidrug-resistant Acinetobacter
• Drug-resistant Campylobacter
• Fluconazole-resistant Candida (a fungus)
• Extended spectrum β-lactamase producingEnterobacteriaceae (ESBLs)
• Vancomycin-resistant Enterococcus (VRE)
• Multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa
• Drug-resistant Non-typhoidal Salmonella
• Drug-resistant Salmonella Typhi
• Drug-resistant Shigella
• Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA)
• Drug-resistant Streptococcus pneumoniae
• Drug-resistant tuberculosis
Neste estudo, houve escassez e inadequaçõesquanto aos registros, prescrições de antimicrobianos,exames e infecções
• 42% dos regimes antimicrobianos revisados durante o período do estudo eram totalmente desnecessários.
• 17% dos regimes desnecessários foram prescritos no hospital e continuou no ILPI.
• Para bacteriúria assintomática ou piúria e tratamento de outras síndromes não infecciosas ou não bacterianas.
• Síndromes do trato urinário respondem por 20-60% dos antimicrobianos sistêmicos prescritos nos ILPI.
J Am Geriatr Soc. 2013; 61(2): 289–290.
STEWARDSHIP
• 1. Melhorar a prescrição de antibiótico
• Otimizar o uso
• Droga certa dose certa duração certa
• Reconhecer quando necessário
Entre 20 e 50% prescrição inadequada
Critério de infecção não é claro
Duração incerta
STEWARDSHIP
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
• Pacientes provêm de longa internação hospitalar
• Com procedimentos e dispositivos invasivos
• Com prévio ou em uso de antimicrobianos de amplo espectro
• Colonizados, em geral, por patógenos resistentes.
• Muitos pacientes idosos:
• com doença pulmonar crônica,
• doença neurológica com aumento basal da secreção pulmonar,
• com bacteriúria assintomática,
• Condições que mostram positividade de culturas que nem sempre necessitam de tratamento mas induzem prescrição de antimicrobianos.
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
• Muitos pacientes idosos:
• com doença pulmonar crônica,
• doença neurológica com aumento basal da secreção pulmonar,
• com bacteriúria assintomática,
• Condições que mostram positividade de culturas que nem sempre necessitam de tratamento mas induzem prescrição de antimicrobianos.
(COLONIZAÇÃO X INFECÇÃO)
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
Sintomas são novos ou agudamente piores que os basais
Causas não infecciosas também devem ser consideradas
A definição de infecção inclui mais que um simples sinal ou sintoma
Diagnóstico deve ser acompanhado com sinais e sintomas compativeis de
infecção
Culturas e sorologias sozinhos não devem ser usados para definir infecção ,
mas usado em conjunto como evidência para confirmar infecção
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
Sintomas são novos ou agudamente piores que os basais
Causas não infecciosas também devem ser consideradas
A definição de infecção inclui mais que um simples sinal ou sintoma
Diagnóstico deve ser acompanhado com sinais e sintomas compativeis de
infecção
Culturas e sorologias sozinhos não devem ser usados para definir infecção ,
mas usado em conjunto como evidência para confirmar infecção
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
(COLONIZAÇÃO X INFECÇÃO)
Material/ano 2011 2012 2013
Hemocultura (+) 49 (9,5%) 10 (6,0%) 3 (4,7%)
Hemocultura (-) 465 (90,5%) 156 (93,9%) 61 (95,3%)
p. cateter (+) 23 (42,6%) 9 (28,1%) 7 (70%)
P. cateter (-) 31 (57,4%) 23 (71,8%) 3 (30%)
S. traqueal (+) 204 (99,0%) 123 (84,2%) 102 (97,1%)
S. traqueal (-) 2 (1,0%) 7 (15,8%) 3 (2,9%)
Urina (+) 348 (41,4%) 188 (41,0%) 173 (51,9%)
Urina (-) 493 (58,6%) 271 (59,0%) 160 (48,0%)
NUMERO DE CULTURAS/ANO E POSITIVIDADE
2014
1 (%)
35 %)
4( %)
9 (%)
52 (98%)
1 (2%)
115 (%)
86(,0%)
• Educação continuada equipe
• Diagnóstico correto das infecções
• Racionalizar culturas
• Não tratar bacteriúria assintomática
• Não fazer urocultura de controle pós tratamento de ITU
• Embasamento técnico para equipe
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano
Infecção Domiciliar/Pc-ano
Óbito/Pc-ano (N) Reinternação/Pc-ano (nº) Alta/Pc-ano (N) Prescrições de antibióticos/PC-ano(N)
111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) Acesso Central/ Pc-ano (N)
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Fig. 1 Número total de culturas coletadas (n) e prescrições de antimicrobianos (n/10).
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
Ano 2011 2012 2013 2014
Associação com uso ATB 2011/2014 *
Total de culturas 1615 787 512 305 p <0,001
Número de pacientes assistidos/ano 66384 65880 65489 76721 p <0,001
Infecção Domiciliar/Pc-ano 8,5 5,4 5,1 4,2 p= 0,92
Óbito/Pc-ano (N) 1,0 (69) 0,63 (42) 0,8 (55) 0,5 (38) p= 0,88 Reinternação/Pc-ano (nº) 2,6 (170) 2,5 (168) 2,2 (145) 2,4 (184) p <0,001 Alta/Pc-ano (N) 2,0 (131) 2,2 (149) 2,4 (161) 2,6 (202) p <0,001 Prescrições de antibióticos/PC-ano (N) 111,4 (7397)
94,6(6235)
98,1 (6428)
63,5 (4872)
Antibiótico sem critério/PC-ano (N) 1,8 (117,6) 2,1 (138,8) 1,4 (89,6)
0,9 (74,5) p <0,001
Acesso Central/ Pc-ano (N) 1,65 (110) 1,76 (116) 0,87 (57) 0,41 (32) p =0,012
Tabela1. Indicadores de assistência observados entre 2011 e 2014
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Cefep Mero Pipe/Taz Poli Teico
2011
2012
2013
2014
STEWARDSHIP DE ANTIBIÓTICOS EM HOME CARE, SALVADOR, BA
Áurea A. Paste
DESAFIOS• Capital humano com experiência e investimento
• Obter e manusear dados de vigilância de infecçåo
• Desenvolver e atualizar procedimentos, intervenções e resistência antimicrobiana
• Educar e treinar profissionais, visitantes, moradores e cuidadores
• Plano para controle de surtos e epidemias,
• Isolamento, precaução basica, higiene das mãos,
• Programa de saúde do trabalhador,
• Programa da saúde do morador,
• Auditorias periódicas
• Notificação de doenças
• Profissional da prevenção figura central na execução
• Seguir CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• INTERESSES ECONÔMICOS …$$$$…..
Infect Dis Clin N Am 30 (2016) 785–804
Por favor não tratem
bacteriúriaassintomática
OBRIGADA