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CONTROLE DE MICRO-ORGANISMOS Doutoranda Fernanda Cristina de Campos Casale Departamento de Microbiologia e Imunologia Microbiologia de Alimentos [email protected]

Controle de Microorganismos - Unesp

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Page 1: Controle de Microorganismos - Unesp

CONTROLE DE MICRO-ORGANISMOS

Doutoranda Fernanda Cristina de Campos Casale

Departamento de Microbiologia e Imunologia

Microbiologia de Alimentos

[email protected]

Page 2: Controle de Microorganismos - Unesp

História...

Século III a.c. → Egípcios: embalsamento dos corpos

Page 3: Controle de Microorganismos - Unesp

2000 a.c.→ Antiga Mesopotâmia: os peixes eram dessecados e conservados em salmoura

Page 4: Controle de Microorganismos - Unesp

• 539 a.c. → Persas: armazenamento de água em recipientes de prata e cobre

Recipiente de cobre

Page 5: Controle de Microorganismos - Unesp

• Século XVIII → descoberta de pequenos “animais” capazes de deteriorar alimentos e crescer em ambiente natural

Fervura e Filtração

Indústria alimentícia (preservação) Produção de vinhos e cervejas

PASTEURIZAÇÃO

Page 6: Controle de Microorganismos - Unesp

• 1846 → Ignaz Philipp Semmelweis: os médicos podem transportar a morte

• 1867 → Joseph Lister: início das cirurgias antissépticas (fenol)

Page 7: Controle de Microorganismos - Unesp

O CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO PODE PREVENIR

Infecções Deterioração de alimentos

Contaminação de medicamentos, cosméticos, água, meio ambiente, etc...

Page 8: Controle de Microorganismos - Unesp

Controle de uma população microbiana...

Destruir Inibir Remover

AGENTES FÍSICOS AGENTES QUÍMICOS

Micro-organismos em números aceitáveis ou ausência

Page 9: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 10: Controle de Microorganismos - Unesp

NÍVEL DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

Eliminação total Inibição do crescimento

MORTE (redução do metabolismo)

“Cida” “Stático”

bactericida bacteriostático

esporicida micostático

fungicida

viricida

amebicida

algicida

Page 11: Controle de Microorganismos - Unesp

Destruição ou remoção das formas de vida, vírus e esporos

TOTAL PARCIAL

Objeto ou meio ambiente Superfícies Tecidos inanimadas vivos

Esterilização

Desinfecção Antissepsia

Esterilizante

Desinfetante Antisséptico

Page 12: Controle de Microorganismos - Unesp

Definições:

• Esterilização: Destruição ou remoção de TODAS as formas de vida microscópica de um objeto ou meio ambiente.

(bactérias vegetativas, esporos bacterianos, fungos, vírus e protozoários)

• Desinfecção: Destruição de micro-organismos patogênicos presentes num material inanimado e/ou redução da contagem total .

- Desinfetante: Substância química que mata forma vegetativa de micro-

organismos patogênicos, mas não suas formas esporuladas.

Page 13: Controle de Microorganismos - Unesp

Definições:

• Antissepsia: Destruição ou redução da contagem total de micro-organismos patogênicos presentes num tecido vivo.

- Antissépticos: Composto químico usualmente aplicado na superfície do

corpo humano que previne a multiplicação dos micro-oganismos.

• Assepsia: Conjunto de medidas para prevenir a entrada de micro-organismos num material (vivo ou não) ou reduzir o número dos já presentes → Profilaxia.

• Sanitizantes: Substância química que mata 99,9% dos micro-organismos contaminantes de uma área. Usados normalmente em utensílios de cozinha em restaurantes, equipamentos de laticínios e indústria de alimentos.

Page 14: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 15: Controle de Microorganismos - Unesp

PADRÃO DE MORTE EM UMA POPULAÇÃO MICROBIANA

Como podemos constatar se um micro-organismo esta morto?

Respiração? Batimento cardíaco? Pressão arterial?

Esporos?

PERDA DA CAPACIDADE DE REPRODUÇÃO

Page 16: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial...

1 milhão de bactérias

1º min

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 17: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial...

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 18: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

10.000

3º min

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 19: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

10.000

3º min

1.000

4º min

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 20: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

10.000

3º min

1.000

4º min

100

5º min

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 21: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

10.000

3º min

1.000

4º min

100

5º min

10

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

Page 22: Controle de Microorganismos - Unesp

Morte exponencial

1 milhão de bactérias

100.000

1º min

2º min

10.000

3º min

1.000

4º min

100

5º min

10 1

?

AGENTE FÍSICO ou QUÍMICO

6º min

Page 23: Controle de Microorganismos - Unesp

CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE ANTIMICROBIANA

1) Tamanho da população

2) Intensidade ou concentração do agente microbicida

3) Tempo de exposição ao agente microbicida

4) Temperatura

5) Natureza do material que contém os micro-organismos

6) Características dos micro-organismos presentes

Page 24: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 25: Controle de Microorganismos - Unesp

MECANISMOS DE DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS MICROBIANAS

• Alteração no estado físico do citoplasma

• Rompimento da membrana ou parede celular

• Inativação de proteínas (enzimas)

• Danos aos ácidos nucléicos

Page 26: Controle de Microorganismos - Unesp

Métodos Físicos de Controle Microbiano

Page 27: Controle de Microorganismos - Unesp

1. Altas temperaturas

2. Baixas temperaturas

3. Radiação

4. Filtração

5. Diminuição da atividade de água

Aplicação: dependente de vários fatores, como por exemplo a natureza do material

Page 28: Controle de Microorganismos - Unesp

ALTAS TEMPERATURAS

CALOR SECO

• Ar quente (forno)

• Flambagem

• Incineração

CALOR ÚMIDO

• Fervura

• Autoclave

• Pasteurização

Mais eficiente: a água é melhor condutor de calor do que o ar

Page 29: Controle de Microorganismos - Unesp

Tempo necessário?

Inversamente proporcional à temperatura empregada

Page 30: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Seco

1. Ar quente (fornos e estufas) → 160°C/2 h ou 180°C/1 h

• Aplicação: vidrarias, óleos, pomadas,

instrumentos de metais com ponta.

• Mecanismo de ação:

oxidação dos constituintes orgânicos celulares.

• Esterilização: SIM.

Page 31: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Seco

2. Flambagem

• Aplicação: fios de platina e pinças.

• Mecanismo de ação:

oxidação dos constituintes

orgânicos celulares.

• Esterilização: SIM.

Page 32: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Seco

3. Incineração

• Aplicação: resíduos biológicos (carcaças),

lixo hospitalar, swabs, etc.

• Mecanismo de ação:

oxidação dos constituintes

orgânicos celulares.

• Esterilização: SIM.

Page 33: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Úmido

1. Fervura (100oC/10 min)

• Aplicação: desinfecção doméstica.

• Mecanismo de ação:

coagulação das proteínas pela quebra

das pontes de hidrogênio quem mantém

a proteína na sua estrutura tridimensional = desnaturação

• Esterilização: NÃO, esporos e vírus sobrevivem.

Mas eliminam as toxinas do Clostridium botulinum

Toxina de Staphylococcus aureus e vírus da hepatite A → 30 min

Page 34: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Úmido

2. Autoclave (vapor d’água sob pressão)

↑ pressão - ↑ temperatura

121oC/ 15 min

• Aplicação: Instrumentos cirúrgicos

vidraria, meios de cultura, etc.

• Mecanismo de ação: desnaturação da proteína.

• Esterilização: SIM.

Page 35: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 36: Controle de Microorganismos - Unesp

Calor Úmido

3. Pasteurização

• Aplicação: Leite, sucos, molhos,

sopas, cremes, frutas enlatadas.

• Mecanismo de ação:

desnaturação de proteínas.

• Esterilização: NÃO.

Page 37: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 38: Controle de Microorganismos - Unesp

BAIXAS TEMPERATURAS

Será que bactérias morrem

à temperaturas abaixo de zero?

Bactérias psicrotróficas podem crescer a zero grau. Mas a grande maioria das bactérias terão seu crescimento inibido em temperaturas abaixo de zero.

Page 39: Controle de Microorganismos - Unesp

• Aplicação:

uso doméstico (alimentos em geral)

- geladeira: 4oC

- freezer doméstico: -20oC

conservação de espécimes

- Freezer: -70oC

- N líquido: -196oC

• Mecanismo de ação:

inibição do metabolismo.

• Esterilização: NÃO.

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RADIAÇÃO

Atividade antimicrobiana: menores que 295nm

Page 42: Controle de Microorganismos - Unesp

Radiação Não-Ionizante

Radiação Ultravioleta

• Aplicação: salas cirúrgicas, salas assépticas onde produtos esterilizados são distribuídos, cabines de fluxo laminar.

Baixo poder de penetração

Page 43: Controle de Microorganismos - Unesp

• Mecanismo de ação: morte ou mutação.

Excita os elétrons resultando na formação de dímeros de timina

• Esterilização: SIM.

Page 44: Controle de Microorganismos - Unesp

Radiação Ionizante

Raios X e Gama

• Aplicação: Produtos médicos descartáveis, gaze, luvas de látex, cotonete, algodão, próteses, cosméticos, alimentos, etc.

Alto poder de penetração

Page 45: Controle de Microorganismos - Unesp

• Mecanismo de ação: morte ou mutação.

Ionização das moléculas, ou seja, conduzem elétrons constantemente até romperem moléculas em átomos

H2O → OH- + H+

• Esterilização: SIM.

Radicais hidroxila interferem na transcrição do DNA

Page 46: Controle de Microorganismos - Unesp
Page 47: Controle de Microorganismos - Unesp

FILTRAÇÃO

Retenção dos micro-organismos

Page 48: Controle de Microorganismos - Unesp

Alimentos irradiados tornam-se radioativos?

OMS aprova a radiação ionizante na esterilização de aves (utilizado no Canadá) e para certos tipos de temperos e condimentos vegetais.

NÃO

Page 49: Controle de Microorganismos - Unesp

Membranas Filtrantes

Ésteres de celulose

Page 50: Controle de Microorganismos - Unesp
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Page 52: Controle de Microorganismos - Unesp

• Aplicação:

produtos termosensíveis (vitaminas e proteínas),

medicamentos,

meio de cultura,

água (diálise).

• Mecanismo de ação:

retenção

• Esterilização: SIM.

Vantagem: coleta e diferenciação dos micro-organismos do meio (dependendo do poro utilizado)

Page 53: Controle de Microorganismos - Unesp

Filtros de Partículas de Ar de Alta Eficiência (HEPA - High Efficiency Particulate Air filters)

• Aplicação: Manuseio de materiais perigosos como tecido animal doente, micro-organismos infecciosos ou manipulação gênica de micro-organismos.

• Mecanismo de ação:

retenção.

• Esterilização: NÃO

removem 99,97% de

partículas de 0,3 µm.

Fluxo Laminar

Page 54: Controle de Microorganismos - Unesp

• Aplicação:

uso doméstico e indústria alimentícia

• Mecanismo de ação:

diminuição da atividade metabólica das células vegetativas.

• Esterilização: NÃO.

DESSECAÇÃO CONJUGAÇÃO COM SOLUTO (açúcar ou sal)

DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE DE ÁGUA

Page 55: Controle de Microorganismos - Unesp

Métodos Químicos de Controle Microbiano

Page 56: Controle de Microorganismos - Unesp

1. Desinfetantes e Antissépticos

- Fenol e Compostos fenólicos

- Álcool

- Halogênios

- Metais pesados

- Clorexidina

- Detergentes

- Agentes oxidantes

2. Esterilizantes químicos

- Óxido de etileno

- Glutaraldeído

- Formaldeído

Aplicação: dependente de vários fatores

Page 57: Controle de Microorganismos - Unesp

Características de Agente Químico “Ideal”

Efeito rápido

Amplo espectro antimicrobiano

Ação prolongada e irreversível

Estabilidade química

Inodoro ou odor agradável

Não causar danos ao homem

Fácil aplicação

Baixo custo

NÃO EXISTE

Page 58: Controle de Microorganismos - Unesp

DESINFETANTES E ANTISSÉPTICOS

Fenol e Compostos fenólicos

• Mecanismo de ação: lesão membrana citoplasmática, desnaturação.

↑ Concentração = bactericida

↓ Concentração = bacteriostático

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR).

• Tempo de exposição: alguns minutos.

• Desvantagem: irritante para a pele e odor desagradável.

em detergentes ou sabão reduz as qualidades irritativas com aumento da atividade antibacteriana

• Vantagem: ação residual .

Page 59: Controle de Microorganismos - Unesp

• Aplicação: Sabonetes, xampus, pasta de dente, desodorantes, cosméticos, unguentos.

• Cresóis CREOLINA

TIMOL

• Triclosano

• Ortofenilfenol

Page 60: Controle de Microorganismos - Unesp

Álcoois

Etílico (70%)

• Aplicação: superfícies humanas e inanimadas em geral.

• Mecanismo de ação: desnaturação e remoção mecânica.

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), BAAR, fungos e vírus envelopados.

• Tempo de exposição: 10 a 15 min.

• Desvantagem: evaporação rápida sem deixar resíduos.

• Vantagem: baixo custo, baixa toxicidade, fácil aquisição e aplicação.

?

Ajuda na entrada do álcool na célula ↓ Volatilização

Page 61: Controle de Microorganismos - Unesp

Halogênios

1. Iodo

• Aplicação: antisséptico, desinfetante de pequenas quantidades de água (sanificar utensílios de alimentação), desinfetantes de ar (vapores).

• Mecanismo de ação: Agente oxidante

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), BAAR, esporos, fungos, vírus e amebicida.

• Tempo de exposição: alguns minutos.

• Desvantagem: presença de material orgânico diminui sua eficiência.

• Vantagens: ótimo agente microbicida.

Page 62: Controle de Microorganismos - Unesp

Halogênios

2. Cloro

• Aplicação: - Cl gasoso liquefeito = água potável, piscinas e sistemas de tratamento - Hipoclorito de cálcio = sanitização de utensílios de restaurantes e equipamentos de

laticínios - Hipoclorito (1%) = desinfecção doméstica e de alimentos (verduras, legumes e frutas)

• Mecanismo de ação: Agente oxidante → HCl- + O+

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), fungos

• Tempo de exposição: alguns minutos.

• Desvantagens: Irritante para a pele e corrosivo.

• Vantagens: grande disponibilidade, baixo custo, ação residual.

Ação microbicida ocorre somente na forma de ácido hipocloroso (HOCl), que se forma quando o cloro é

adicionada à água → 250ppm/15min

Page 63: Controle de Microorganismos - Unesp

Metais pesados e seus compostos

• Mecanismo de ação: Inativação de proteínas.

• Espectro de ação: Gram (+) e (-)

• Tempo de exposição: enquanto em contato.

• Desvantagem: intoxicação por absorção.

• Vantagens: ↓ quantidades ↑ poder microbicida

• Aplicações:

MERCÚRIO ORGÂNICO: pequenos cortes, feridas e infecções de pele.

Merbromin Nitromersol

Page 64: Controle de Microorganismos - Unesp

Timerosal

Page 65: Controle de Microorganismos - Unesp

NITRATO DE PRATA (1%): prevenção de infecções oculares por gonococos em recém-nascidos

Nitrato de prata (0,5%): gaze embebida em queimaduras

para evitar infecções

Moeda de prata em crescimento (ágar)

Metais pesados e seus compostos

Page 66: Controle de Microorganismos - Unesp

SULFATO DE COBRE:

Algicida Fungicida

(reservatórios de água e piscinas) (controle de infecções em plantas)

Metais pesados e seus compostos

Page 67: Controle de Microorganismos - Unesp

ZINCO: fungicidas de plantas

unguentos (pé-de-atleta) antissépticos bucais

Metais pesados e seus compostos

Page 68: Controle de Microorganismos - Unesp

Clorexicida

• Mecanismo de ação: desorganização estrutural e funcional da MP

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), ↓ fungos e vírus.

• Tempo de exposição: alguns minutos.

• Desvantagem: acima de 2% tóxico.

• Vantagens: efeito residual, eficaz na

presença de matéria orgânica,

pouco irritante às mucosas.

Page 69: Controle de Microorganismos - Unesp

• Aplicações: cortes e ferimentos, sabonetes, enxaguantes bucais, etc.

Page 70: Controle de Microorganismos - Unesp

Detergentes e Sabões

• Aplicação: tudo que pode ser lavável.

• Mecanismo de ação: Diminuem a tensão superficial (rompimento da membrana citoplasmática e remoção mecânica.

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), fungos, vírus, esporos.

• Tempo de exposição: 10 min.

• Vantagem: método simples, barato e eficaz.

• Desvantagem: ação lenta e menos

duradoura.

Page 71: Controle de Microorganismos - Unesp

Detergentes e Sabões

Compostos Quaternários de Amônio

Atividade microbicida, ação detergente,

baixa toxicidade, alta solubilidade em água,

alta estabilidade em solução e não são corrosivos.

Cloreto de benzalcônio Cloreto de cetilpiridínio

Page 72: Controle de Microorganismos - Unesp

Agentes Oxidantes

• Aplicação: uso doméstico em geral, antisséptico de pequenas feridas.

• Mecanismo de ação: oxidação dos constituintes celulares.

• Espectro de ação: Gram (+) e (-), fungos.

• Tempo de exposição: enquanto estiver em contato.

• Desvantagem: baixa atividade residual.

• Vantagem: baixo custo.

Peróxido de Hidrogênio 3%

Page 73: Controle de Microorganismos - Unesp

ESTERILIZANTES QUÍMICOS

• Aplicação: materiais médicos sensíveis ao calor (bolsas de sangue para transfusão), equipamentos de cateterização, marcapassos, locais fechados (câmaras assépticas)

• Mecanismo de ação: Inativação de enzimas

• Espectro de ação: esterilizante

• Tempo de exposição: variável.

• Desvantagem: altamente tóxicos, muito tempo para agir.

• Vantagem: Não corrosivos (metal, plástico e borracha).

• ÓXIDO DE ETILENO (gás inflamável) = alto poder de penetração

• GLUTARALDEÍDO (líquido oleoso) = equipamentos cirúrgicos

• FORMALDEÍDO (gás tóxico) = penetração limitada

Page 74: Controle de Microorganismos - Unesp

OBRIGADA