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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCOW DA FONSECA CEFET-RJ DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR SIMULAÇÃO DO CONTROLE E SUPERVISÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA DE UM PROCESSO INDUSTRIAL Por: Camilla Emiliano Bastos da Silva Leandro Brêda Fernandes Trovão Walter Furtado da Silva Júnior Professor Orientador: Alessandro Rosa Lopes Zachi RIO DE JANEIRO 2006/1

Controle de Nivel Agua Icos

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Page 1: Controle de Nivel Agua Icos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCOW DA FONSECA

CEFET-RJ DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

SIMULAÇÃO DO CONTROLE E SUPERVISÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA DE UM PROCESSO INDUSTRIAL

Por: Camilla Emiliano Bastos da Silva Leandro Brêda Fernandes Trovão Walter Furtado da Silva Júnior

Professor Orientador: Alessandro Rosa Lopes Zachi

RIO DE JANEIRO 2006/1

Page 2: Controle de Nivel Agua Icos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCOW DA FONSECA

CEFET-RJ DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

SIMULAÇÃO DO CONTROLE E SUPERVISÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA DE UM PROCESSO INDUSTRIAL

Monografia elaborada segundo as exigências da disciplina

Projeto Final de Curso que habilita a graduação em

Engenharia Industrial Elétrica com ênfase em Eletrônica.

Por: Camilla Emiliano Bastos da Silva Leandro Brêda Fernandes Trovão Walter Furtado da Silva Júnior

Professor Orientador: Alessandro Rosa Lopes Zachi

RIO DE JANEIRO 2006/1

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Page 3: Controle de Nivel Agua Icos

CEFET-RJ DIRED / BIBCE

FICHA CATALOGRÁFICA 2. PROJETO FINAL (Graduação)

S586 Silva, Camilla Emiliano Bastos da Simulação do Controle e Supervisão do Tratamento de Água de um Processo Industrial / Camilla Emiliano Bastos da Silva, Leandro Brêda Fernandes Trovão, Walter Furtado da Silva Júnior. – 2006. xvi, 77f. + Anexos: ilustrações coloridas; tabelas; enc. Projeto Final (Graduação) Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, 2006. Bibliografia : f. 77

1.Água – Purificação 2.Abastecimento de água na indústria 3.Controladores programáveis 4.Redes de computadores – Protocolos. I. Título.

CDD 628.16

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Page 4: Controle de Nivel Agua Icos

DEDICATÓRIA

À Deus, por nos dar força, persistência e

saúde para enfrentarmos desafios e assim conquistá-los.

Aos nossos pais, pelos sacrifícios e privações

realizados para a nossa formação, pois acreditaram em nosso potencial.

Aos nossos irmãos, pela força e incentivo nos

momentos difíceis.

Às nossas namoradas e namorados, pelo carinho e compreensão em nossa ausência.

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Page 5: Controle de Nivel Agua Icos

AGRADECIMENTOS

Aos Mestres de Engenharia Alcindo Ferreira Filho

e Leonardo da Silva Araújo por toda a dedicação,

apoio e por todas as noites de estudos.

Aos Engenheiros Jorge Luiz dos Santos Bento,

Ricardo Albuquerque Caldas e Mário Madureira

por confiarem no nosso potencial.

Ao Projetista Mecânico Marcio Faria Trovão por

todo apoio, dedicação e soluções que nos foram

de grande valia neste projeto.

Ao Técnico em Eletrônica Walter Furtado da Silva

por todo apoio e suporte na realização deste

projeto.

Aos Técnicos Antônio Henrique Boy, José

Ricardo Leal, José Eduardo Chagas, Arthur de

Aquino Girão, Nailson Hunguinin, João Azarias

Baldovino Alemán, Carlos Alberto da Silva,

Camillo Martins e Paulo Henrique de Moura

v

Page 6: Controle de Nivel Agua Icos

À toda equipe RECAMIC MICHELIN, toda equipe RIOPOL e toda equipe KROMAV por toda a ajuda e incentivo para a realização desse trabalho. Aos Senhores Roberto Gois da ABB, Zenildo da CONAUT, Fernanda da ICOS FLUXO E NÍVEL, Eloi da CONSISTEC, Alex Américo da ECIL e Isaias Pedro da CONEXEL, pela colaboração em equipamentos e materiais doados. A todos aqueles que, contribuíram direta ou indiretamente para a elaboração deste trabalho, pelo incentivo constante e dedicação.

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Page 7: Controle de Nivel Agua Icos

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1

1.1 – CENÁRIO ATUAL ......................................................................................... 1

1.2 – OBJETIVO..................................................................................................... 1

1.3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................. 2

2 – CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................... 3

2.1 – CLP (CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL)..................................... 3

2.1.1 – HISTÓRICO ............................................................................................... 3

2.1.2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS............................................................. 4

2.1.3 – ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO......................................... 6

2.1.4 – PROGRAMAÇÃO DO CLP TWIDO............................................................ 8

2.1.4.1 – INTRODUÇÃO A LINGUAGEM TWIDOSOFT ........................................ 9

2.1.4.2 – OBJETOS DA PROGRAMAÇÃO DO TWIDOSOFT ............................. 11

2.1.4.3 – ENDEREÇAMENTO DE VARIÁVEIS.................................................... 13

2.1.4.4 – OBJETOS EM BLOCOS DE FUNÇÃO ................................................. 16

2.2 – SOFTWARE DE SUPERVISÃO E CONTROLE ELIPSE SCADA............... 20

2.2.1 – INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................ 20

2.2.2 – MODOS DE OPERAÇÃO......................................................................... 22

2.2.3 – CONFIGURAÇÃO .................................................................................... 23

2.2.4 – CONFIGURAÇÃO ON-LINE..................................................................... 24

2.2.5 – SUPERVISÃO E CONTROLE DE ESTAÇÕES A DISTÂNCIA ................ 24

2.2.6 – DRIVERS DE COMUNICAÇÃO E OPC ................................................... 25

2.2.7 – CONEXÃO ............................................................................................... 25

2.2.8 – INTERFACE GRÁFICA ............................................................................ 26

2.2.9 – LÓGICAS (SCRIPTS)............................................................................... 27

2.2.10 – ALARMES .............................................................................................. 28

2.2.11 – FERRAMENTAS DE DEPURAÇÃO....................................................... 28

2.2.12 – BANCO DE DADOS............................................................................... 29

2.2.13 – RELATÓRIOS ........................................................................................ 29

2.2.14 – CONFIGURAÇÃO EXIGIDA................................................................... 29

vii

Page 8: Controle de Nivel Agua Icos

2.3 – PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO MODBUS........................................... 30

2.3.1 – COMUNICAÇÃO ENTRE DISPOSITIVOS MODBUS .............................. 30

2.3.2 – MODOS DE TRANSMISSÃO SERIAL EM REDES MODBUS................. 31

2.3.3 – ENDEREÇAMENTO MODBUS................................................................ 33

2.3.4 – CÓDIGO DE FUNÇÃO MODBUS ............................................................ 33

2.3.4.1 – LEIA STATUS DE SAÍDA DISCRETA (READ COIL STATUS – CÓDIGO

DE FUNÇÃO 01) .................................................................................................. 34

2.3.4.2 – LEIA STATUS DE ENTRADA DISCRETA (READ INPUT STATUS -

CÓDIGO DE FUNÇÃO 02)................................................................................... 34

2.3.4.3 – LEIA STATUS DE SAÍDA ANALÓGICA (READ HOLDING REGISTERS

– CÓDIGO DE FUNÇÃO 03)................................................................................ 35

2.3.4.4 – LEIA STATUS DE ENTRADA ANALÓGICA (READ INPUT REGISTERS

– CÓDIGO DE FUNÇÃO 04)................................................................................ 35

2.3.4.5 – FORÇAR O STATUS DE UMA BOBINA (FORCE SINGLE COIL –

CÓDIGO DE FUNÇÃO 05)................................................................................... 36

2.3.4.6 – CONFIGURANDO UM ÚNICO REGISTRO (PRESET SINGLE

REGISTER – CÓDIGO DE FUNÇÃO 06) ............................................................ 36

2.3.4.7 – FORÇAR O STATUS DE MÚLTIPLAS BOBINAS (FORCE MULTIPLE

COILS – CÓDIGO DE FUNÇÃO 15).................................................................... 37

2.3.5.8 – CONFIGURANDO MÚLTIPLOS REGISTROS (PRESET MULTIPLE

REGISTERS – CÓDIGO DE FUNÇÃO 16) .......................................................... 37

2.3.5 – VERIFICAÇÃO DE ERRO MODBUS ....................................................... 37

2.3.5.1 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO DA PARIDADE (PARITY

CHEKING)............................................................................................................ 38

2.3.5.2 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO LRC (MODO ASCII)......... 38

2.3.5.3 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO CRC (MODO RTU) .......... 38

3 – BANCADA DE SIMULAÇÃO.......................................................................... 39

3.1 – COMPOSIÇÃO DA BANCADA ................................................................... 39

3.2 – DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DA BANCADA................................ 40

3.3 – PROGRAMA TWIDOSOFT ......................................................................... 41

3.4 – APLICATIVO DE SUPERVISÃO E CONTROLE NO ELIPSE SCADA........ 54

3.4.1 – DESCRITIVOS DE TELAS....................................................................... 55

3.5 – MANUAL DE OPERAÇÃO DA BANCADA.................................................. 61

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Page 9: Controle de Nivel Agua Icos

3.5.1 – PROCEDIMENTOS PARA POR A BANCADA EM OPERAÇÃO ............. 61

3.5.2 – VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PROCESSO............................... 61

3.5.3 – CONFIGURAÇÃO DO CLP PARA ATUAR NO MODO OPERACIONAL. 61

3.5.4 – CONFIGURANDO O SUPERVISÓRIO ELIPSE SCADA PARA ATUAR NO

MODO OPERACIONAL ....................................................................................... 65

3.5.2 – PROCEDIMENTOS PARA DESLIGAMENTO DA BANCADA ................. 67

4 – HISTÓRICO DA MONTAGEM E DIFICULDADES ENCONTRADAS ............ 68

4.1 – HISTÓRICO DA MONTAGEM .................................................................... 68

4.2 – DIFICULDADES ENCONTRADAS.............................................................. 72

4.2.1 – VÁLVULA SOLENÓIDE ........................................................................... 72

4.2.2 – BOMBA DE ÁGUA ................................................................................... 72

4.2.3 – CONTRA PORCA..................................................................................... 72

4.2.4 – TRANSMISSOR DE TEMPERATURA NÃO COMPATÍVEL COM PT100 73

4.2.5 – RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO........................................................ 73

4.2.6 – COMUNICAÇÃO MODBUS ENTRE O CLP E O SUPERVISÓRIO ......... 73

5 – CONCLUSÃO................................................................................................. 75

5.1 – COMENTÁRIOS GERAIS ........................................................................... 75

5.2 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .......................................... 75

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 77

7 – ANEXOS ........................................................................................................ 78

7.1 – LISTA DE MATERIAIS ................................................................................ 78

7.2 – DIAGRAMA ELÉTRICO .............................................................................. 80

7.3 – FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA............................................................. 81

7.4 – FOLHA DE DADOS (DATASHEETS).......................................................... 82

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Page 10: Controle de Nivel Agua Icos

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 2.1 – Estrutura Básica de um CLP. ............................................................. 7

Figura 2.2 – Ciclo de Processamento dos CLP’s. .................................................. 8

Figura 2.3 – Programação em instrução lista. ...................................................... 10

Figura 2.4 – Programação em Diagrama Ladder. ................................................ 10

Figura 2.5 - Configuração do PID – Parâmetros Gerais. ...................................... 16

Figura 2.6 - Configuração do PID – Parâmetros de Entrada. ............................... 17

Figura 2.7 - Configuração do PID – Parâmetros do PID. ..................................... 18

Figura 2.8 - Configuração do PID – Parâmetros de Saída. .................................. 19

Figura 2.9 – Organizer (Organizador). ................................................................. 24

Figura 2.10 - Conexão com CLP. ......................................................................... 26

Figura 2.11 – Tela de desenvolvimento do Elipse................................................ 27

Figura 2.12 – Janela de Scripts............................................................................ 28

Figura 2.13 - Arquitetura de rede Modbus............................................................ 30

Figura 2.14 - Ciclo Pergunta-Resposta entre dispositivo Mestre-Escravo. .......... 31

Figura 2.15 - Rede industrial utilizando o protocolo Modbus................................ 31

Figura 2.16 - Seqüência dos bits usando paridade no modo ASCII. .................... 32

Figura 2.17 - Seqüência dos bits usando paridade no modo RTU. ...................... 32

Figura 2.18 - Modelo padrão de um frame Modbus. ............................................ 33

Figura 2.19 – Mensagem Modbus........................................................................ 33

Figura 3.1 – Fluxograma de Engenharia da Bancada. ......................................... 40

Figura 3.2 - RUNGS 0, 1 e 2 do programa do CLP. ............................................. 43

Figura 3.3 - RUNGS 3, 4 e 5 do programa do CLP. ............................................. 44

Figura 3.4 - RUNGS 6 e 7 do programa do CLP. ................................................. 45

Figura 3.5 - RUNGS 8 e 9 do programa do CLP. ................................................. 46

Figura 3.6 – RUNGS 10 e 11 do programa do CLP. ............................................ 47

Figura 3.7 – RUNGS 12, 13 e 14 do programa do CLP. ...................................... 48

Figura 3.8 – RUNGS 15, 16 e 17 do programa do CLP. ...................................... 49

Figura 3.9 – Gráfico Temperatura x Tempo – PID ativo. ...................................... 50

Figura 3.10 – RUNGS 18 e 19 do programa do CLP. .......................................... 51

Figura 3.11 – RUNGS 20, 21, 22 e 23 do programa do CLP. .............................. 52

x

Page 11: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.12 – RUNGS 24, 25, 26, 27 e 28 do programa do CLP. ........................ 53

Figura 3.13 – Tela Inicial do Sistema de Supervisão e Controle. ......................... 56

Figura 3.14 – Tela Principal do Sistema de Supervisão e Controle. .................... 57

Figura 3.15 – Telas para acionamento e desligamento das válvulas ................... 57

Figura 3.16 – Tela de acionamento e desligamento da bomba............................ 58

Figura 3.17 – Tela de Temperatura do Tanque de Tratamento............................ 59

Figura 3.18 – Indicação de Nível e de Válvula Aberta/Fechada........................... 59

Figura 3.19 – Tela Créditos do Sistema de Supervisão e Controle...................... 60

Figura 3.20 – Iniciando o TwidoSoft. .................................................................... 62

Figura 3.21 – Abrindo o programa Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado. ............................................................................................... 62

Figura 3.22 - Botão “Connect”. ............................................................................. 63

Figura 3.23 – Carregando o programa para o CLP. ............................................. 63

Figura 3.24 – Colocando o CLP em Run.............................................................. 64

Figura 3.25 – Desconectando o CLP. .................................................................. 64

Figura 3.26 – Iniciando Elipse Scada. .................................................................. 65

Figura 3.27 – Abrindo aplicação Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado. ............................................................................................... 66

Figura 3.28 – Iniciando a Aplicação no Elipse Scada........................................... 66

Figura 4.1 – Montagem dos suportes................................................................... 68

Figura 4.2 – Parte estrutural e hidráulica. ............................................................ 69

Figura 4.3 – Parte hidráulica completa e conexão elétrica dos instrumentos....... 69

Figura 4.4 – Início da montagem do painel elétrico e suas conexões. ................. 70

Figura 4.5 – Painel Elétrico. ................................................................................. 70

Figura 4.6 - Teste e melhoria do Supervisório Elipse........................................... 71

Figura 4.7 – Bancada em plena operação. .......................................................... 71

xi

Page 12: Controle de Nivel Agua Icos

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Operandos em instrução Booleana. ................................................ 12

Tabela 2.2 – Objetos em palavra. ........................................................................ 13

Tabela 2.3 – Formato para endereçamento de memórias internas...................... 14

Tabela 2.4 – Elementos no formato de endereçamento....................................... 14

Tabela 2.5 – Formato de extração de bit de uma palavra. ................................... 14

Tabela 2.6 – Formato de endereçamento de memórias internas constantes e de

sistema.......................................................................................................... 14

Tabela 2.7 – Endereçamento de memórias internas constantes e de sistema. ... 15

Tabela 2.8 – Formato de endereçamentos de entradas e saídas. ....................... 15

Tabela 2.9 – Formato para endereçar entradas e saídas analógicas. ................. 15

Tabela 2.10 – Funções mais utilizadas no protocolo Modbus.............................. 34

Tabela 3.1 - Mapa de memória do CLP. .............................................................. 42

Tabela 3.2 - Endereçamento dos TAG's no Elipse Scada.................................... 54

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Page 13: Controle de Nivel Agua Icos

LISTA DE ABREVIATURAS

A/D – Analógico para digital;

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

AQ – Resistência de Aquecimento;

ASCII - American Standard Code for Information Interchange, Padrão Americano

de Codificação para Trocas de Informações;

CEP – Controle Estatístico de Processos;

CLP ou PLC – Controlador Lógico Programável;

CPU – Central Processing Unit, Unidade Central de Processamento;

CRC – Cyclical Redundancy Check, Verificação Redundante Cíclica;

D/A – Digital para analógico;

DAC – Cartão de Aquisição de Dados;

DAO - Data Access Objects, Objetos de Acesso aos Dados;

DDE – Dynamic Data Exchange, Troca de Dados Dinâmica;

E/S ou I/O – Entradas e saídas;

FL – Filtro;

HSH – Chave para abrir ou ligar através do software de supervisão;

HSL – Chave para fechar ou desligar através do software de supervisão;

IED – Intelligent Electronic Devices, Dispositivos Eletrônicos Inteligentes;

LAH – Alarme de Nível Alto;

LAL – Alarme de Nível Baixo;

LRC – Longitudinal Redundancy Check, Verificação Redundante Longitudinal;

LSH – Chave de Nível Alto;

LSL – Chave de Nível Baixo;

MB – Megabytes;

M-B – Motor de Bomba;

MMI, HMI ou IHM – Man Machine Interface, Interface Homem Máquina;

NEMA – National Electrical Manufacturers Association;

ODBC – Open Database Connectivity, Conectividade Aberta do Banco de Dados;

PID – Compensador Proporcional Integral Derivativo;

Pop-up – Tela que se abre sem que as outras precisem ser fechadas;

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Page 14: Controle de Nivel Agua Icos

PWM – Pulse Width Modulate, Modulação por Largura de Pulso;

RAM – Random Access Memory, Memória de Acesso Aleatório;

RTU – Remote Terminal Units, Unidades Remotas Terminais;

RUNG – Linha do programa do Controlador Lógico Programável;

SDCD – Sistemas Distribuídos para Controle Digital;

Shutdown – Desligamento total do sistema.

SOE – Sequenciamento de Eventos;

T – Tanque;

TAG – Código de Identificação de instrumentos ou memórias internas;

TAH – Alarme de Temperatura Alta;

TI – Indicador de Temperatura;

TSH – Chave de Temperatura Alta;

TT – Transmissor de Temperatura;

XV – Válvula ON/OFF;

XY – Relé ou contatora atuando em uma válvula solenóide;

YY – Relé ou contatora;

ZLHL – Indicação de válvula aberta ou fechada;

xiv

Page 15: Controle de Nivel Agua Icos

RESUMO

Este projeto simulará o controle e a supervisão de um processo de

tratamento de água industrial, utilizando uma pequena planta pra tal simulação.

Serão utilizados um Controlador Lógico Programável (CLP) da família Twido

Telemechanique, do fabricante Schneider Electric, atual Merlin Gerin, e outros

tipos de equipamentos, tais como chaves de nível, termopar, transmissores de

temperatura, chave contatora, controle de temperatura, entre outros, também

utilizamos um microcomputador com o software de supervisão e controle Elipse

Scada como interface homem-máquina (IHM), para a visualização e operação do

processo, utilizando o protocolo de comunicação Modbus da Modicon.

xv

Page 16: Controle de Nivel Agua Icos

ABSTRACT

This project simulate the control and the supervision of a industrial water

treatment process, using a small plant for such simulation. It was used a

Programmable Logical Controller (PLC) of the Twido Telemechanique family, and

other types of equipment, such as: level switches, thermocouple sensor,

temperature transmitters, contactora, temperature control, among others, it was

also used a microcomputer with the supervision and control software Elipse Scada

as man-machine interface (MMI), for the visualization and process operation,

using Modicon Modbus communication protocol.

xvi

Page 17: Controle de Nivel Agua Icos

1 – INTRODUÇÃO

1.1 – CENÁRIO ATUAL

Com o advento de novas tecnologias e o mercado de trabalho cada vez

mais competitivo, o engenheiro deve possuir conhecimentos não apenas em sua

área, mas também de todas as etapas de um processo industrial. Devido ao

crescimento da automação industrial, desenvolvemos a bancada didática:

Simulação do Controle e Supervisão do Tratamento de Água de um Processo

Industrial.

Para o desenvolvimento deste projeto, foi feito o uso do Controlador Lógico

Programável (CLP) Telemecanique Twido, o Software de Supervisão e Controle

Elipse Scada e o protocolo de comunicação Modbus. Serão demonstrados os

passos utilizados para a elaboração do programa do CLP, do software de

Supervisão e Controle e os principais conceitos do protocolo de comunicação

Modbus.

1.2 – OBJETIVO

O objetivo desse projeto é de oferecer ao aluno de engenharia elétrica do

CEFET/RJ a oportunidade de ampliar e aprofundar seus conhecimentos na área

de automação industrial, o mesmo proporcionará um contato prático com os

instrumentos, equipamentos e softwares utilizados em sistemas automatizados no

âmbito industrial.

1

Page 18: Controle de Nivel Agua Icos

1.3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

No capítulo 2 discute-se os conceitos básicos do Controlador Lógico

Programável, do software de programação do CLP (TwidoSoft), sobre o software

de Supervisão e Controle Elipse Scada e sobre o protocolo de comunicação

Modbus.

No capítulo 3 aborda-se a bancada de simulação, sua composição,

descrição do funcionamento, o programa do CLP, as telas do software de

Supervisão e Controle, e o manual de operação.

No capítulo 4 aborda-se o histórico da montagem da bancada e as

dificuldades encontradas durante a execução do projeto.

2

Page 19: Controle de Nivel Agua Icos

2 – CONCEITOS BÁSICOS

2.1 – CLP (CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL)

Definição segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): É

um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com

aplicações industriais.

Definição segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association):

Aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o

armazenamento interno de instruções para implementações específicas, tais

como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, para

controlar, através de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou

processos.

2.1.1 – HISTÓRICO

O Controlador Lógico Programável, ou simplesmente CLP, tem

revolucionado os comandos e controles industriais desde seu surgimento na

década de 70. Antes do surgimento dos CLPs as tarefas de comando e controle

de máquinas e processos industrias eram feitas por relés eletromagnéticos,

especialmente projetados para este fim [11].

O controlador programável nasceu praticamente dentro da indústria

automobilística americana, especificamente na Hydromic Division da General

Motors, em 1968, devido à grande dificuldade de se mudar a lógica de controle de

painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Estas mudanças

3

Page 20: Controle de Nivel Agua Icos

implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro. A primeira geração de CLPs

utilizou componentes discretos como transistores e CIs com baixa escala de

integração.

Sob a liderança do engenheiro Richard Morley foi preparada uma

especificação que refletia os sentimentos de muitos usuários de relés, não só da

indústria automobilística como de toda a indústria manufatureira. Nascia assim a

indústria de controladores programáveis, hoje com um mercado mundial estimado

em 4 bilhões de dólares anuais, que no Brasil é estimado em 50 milhões de

dólares anuais. Este equipamento foi batizado nos Estados Unidos como PLC

(Programmable Logic Controller), em português CLP (Controlador Lógico

Programável) e este termo é registrado pela Allen Bradley (fabricante de

CLPs).[11]

Hoje os CLPs oferecem um considerável número de benefícios para

aplicações industriais, que podem ressaltar numa economia que excede o custo

do próprio equipamento (CLP). As vantagens de sua utilização, comparados a

outros dispositivos de controle industrial, incluem: menor ocupação de espaço,

menor potência elétrica requerida, reutilização, e reprogramável, caso ocorram

mudanças de requisitos de controle, maior confiabilidade, fácil manutenção, maior

flexibilidade, satisfaz um maior número de aplicações, permite a interface através

de rede de comunicação com outros CLP’s e microcomputadores, maior facilidade

e rapidez na elaboração de projetos, entre outras.

Todas estas considerações mostram a evolução de tecnologia, tanto de

hardware quanto de software, o que permite o seu acesso a um maior número de

pessoas tanto nos projetos de aplicação de controladores programáveis quanto

na sua programação.

2.1.2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Os CLP’s são microcomputadores de propósitos específicos dedicados

para o controle de processos. Esses dispositivos foram desenvolvidos para o

controle de sistemas com entradas e saídas binárias (de dois estados apenas:

ligado - desligado, alto - baixo, etc.); porém, hoje têm adquirido muitas outras

4

Page 21: Controle de Nivel Agua Icos

funções com alta confiabilidade, como é o caso de tratamento de sinais

analógicos, controle contínuo multi-variáveis, controle de posição de alta precisão,

etc. Algumas características mais relevantes são:

Caráter modular dos CLP's: permite adequar o controlador para qualquer

aplicação, já que o projetista especifica só o número e tipos de módulos que

precisa de acordo com o número de entradas, saídas e outras funções, que

requer o processo a ser controlado, adequando-se o controlador à aplicação.

Flexibilidade dada pela programação: podem ser aplicadas a qualquer tipo

de processo e facilmente modificadas, sem alterar a instalação.

Comunicação: cada fabricante possui redes de comunicação proprietárias

e possibilidades para comunicação com outros CLP's ou componentes como

inversores de freqüência, o que possibilita a distribuição de tarefas de controle e a

centralização das informações através de computadores, onde rodam aplicativos

de supervisão. Diversos meios físicos são possíveis, como fios trançados, fibras

ópticas ou ondas de rádio.

Redundância: quando o sistema assim o requer, são fornecidos módulos e

CPU's (Unidade Central de Processamento) redundantes (com mais de uma

CPU) que garantem uma altíssima confiabilidade de operação até nos processos

mais exigentes.

As linguagens de programação desenvolvidas são fundamentalmente

representadas de três formas: redes de contatos: similar aos esquemas elétricos

de relés e contatores; Blocos funcionais: similares aos esquemas elétricos de

circuitos digitais (AND, OR, XOR, etc.), Lista de instruções mnemônicas: similares

aos programas escritos em assembler.

Os CLP's nasceram para substituir relés na implementação de

intertravamentos (lógicas de controle para atuação nos equipamentos) e controle

seqüencial, se especializando no tratamento de variáveis digitais. É caracterizado

por: fornecimento via projeto de integração, sistema divido em diversas CPU's de

CLP's a fim de obter melhor performance em aplicações críticas. Redundância

5

Page 22: Controle de Nivel Agua Icos

proporcionada pela duplicação de cartões de E/S (entrada/saída), fontes e CPU's,

redes de comunicação antes proprietárias, agora buscam obedecer a padrões

internacionais. Uso recente de fibras óticas, total liberdade de escolha de

parceiros de equipamentos e engenharia, programação de supervisório (software

de supervisão e controle) independente da programação do CLP, as variáveis

devem ser definidas duas vezes, na base de dados do supervisório e no

programa do CLP, tecnologia em geral aberta, muito eficiente no tratamento de

variáveis discretas com poder e flexibilidade crescentes no tratamento de

variáveis analógicas, hardware e software padrões de mercado, custos globais

baixos quando comparado a SDCD (Sistemas Distribuídos para Controle Digital).

2.1.3 – ESTRUTURA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO

O controlador programável tem sua estrutura baseada no hardware de um

computador, tendo, portanto, uma unidade central de processamento (CPU),

interfaces de entrada e saída e memórias. A figura 2.1 ilustra a estrutura básica

de um CLP.

As principais diferenças em relação a um computador comum estão

relacionadas à qualidade da fonte de alimentação, que possui características

ótimas de filtragem e estabilização, interfaces de E/S imune a ruídos e um

invólucro específico para aplicações industriais. Possuem também um terminal

usado para programação do CLP.

Dentre as partes integrantes desta estrutura temos: CPU, memória, E/S

(Entradas e Saídas), terminal de Programação.

6

Page 23: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.1 – Estrutura Básica de um CLP.

Os sinais de entrada e saída dos CLP’s podem ser digitais ou analógicas.

Existem diversos tipos de módulos de entrada e saída que se adequam as

necessidades do sistema a ser controlado. Os módulos de entrada e saídas são

compostos de grupos de bits, associados em conjunto de oito bits (um byte) ou

conjunto de dezesseis bits, de acordo com o tipo da CPU. As entradas analógicas

são módulos conversores A/D, que convertem um sinal de entrada em um valor

digital, normalmente de 12 bits (4096 combinações). As saídas analógicas são

módulos conversores D/A, ou seja, um valor binário é transformado em um sinal

analógico.

Os sinais dos sensores são aplicados às entradas do controlador e a cada

ciclo (varredura) todos esses sinais são lidos e transferidos para a unidade de

memória interna (denominada memória imagem de entrada). Estes sinais são

associados entre si e aos sinais internos. Ao término do ciclo de varredura, os

resultados são transferidos à memória imagem de saída e, então, aplicados aos

terminais de saída. Este ciclo é ilustrado na figura 2.2.

7

Page 24: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.2 – Ciclo de Processamento dos CLP’s.

2.1.4 – PROGRAMAÇÃO DO CLP TWIDO

O Controlador Lógico Programável utilizado neste projeto é o

Telemecanique Twido do fabricante Schneider Electric, atual Merlin Gerin.

Este CLP usa o TwidoSoft (versão 3.2), que é um software de

desenvolvimento em ambiente gráfico, para criação, configuração e manutenção

dos controladores desta família.

Este software foi desenvolvido para o sistema operacional Windows (32-bit)

utilizados em computadores pessoais (PC). Os sistemas operacionais no qual o

TwidoSoft pode operar são: Microsoft Windows 98 Segunda Edição, Microsoft

Windows 2000 Professional e Microsoft Windows XP.

As principais características do TwidoSoft são:

• Interface com o usuário padrão Windows,

• Programação e configuração de controladores Twido,

• Controle e comunicação.

A configuração mínima do computador para utilizar o TwidoSoft é:

8

Page 25: Controle de Nivel Agua Icos

• Pentium 300MHz,

• 128 MB de memória RAM,

• 40 MB de espaço livre no disco rígido.

Conforme será visto no decorrer desta monografia, a especificação do

computador utilizado é inferior ao que o software relata como plataforma mínima

de processamento.

2.1.4.1 – INTRODUÇÃO A LINGUAGEM TWIDOSOFT

Um Controlador Lógico Programável lê entradas, escreve nas saídas e

resolve lógicas baseadas em um programa de controle. Criar um programa de

controle para um controlador Twido consiste em escrever uma série de instruções

em uma linguagem de programação.

Antes de iniciar a programação do CLP se faz necessário configurar no

próprio TwidoSoft qual será a CPU (Base Controller) utilizada e qual será o

protocolo de comunicação entre o CLP e o computador, e os cartões de entrada e

saída (analógicos ou digitais) adicionais se forem utilizados. Para o este projeto,

utilizou-se a CPU TWDLCA24DRF, o protocolo de comunicação é o MODBUS, e

o cartão de entradas e saídas analógicas adicional TWDAMM3HT (2 entradas e 1

saída).

As seguintes linguagens podem ser usadas para criar um programa de

controle para o Twido: linguagem em Instrução Lista e diagramas em Ladder.

Instruções em lista: consiste em uma série de instruções que serão

executadas seqüencialmente pelo controlador. A figura 2.3 ilustra um exemplo de

uma programação em instrução lista:

9

Page 26: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.3 – Programação em instrução lista.

Diagrama Ladder: São similares aos diagramas lógicos, que representam

circuitos lógicos de controle, utilizando elementos gráficos como bobinas, contatos

e blocos que representam instruções. A programação em diagrama Ladder foi à

utilizada para o desenvolvimento do projeto. A figura 2.4 ilustra um exemplo de

programação em diagrama Ladder:

Figura 2.4 – Programação em Diagrama Ladder.

10

Page 27: Controle de Nivel Agua Icos

2.1.4.2 – OBJETOS DA PROGRAMAÇÃO DO TWIDOSOFT

Os objetos palavra (Word) e bit são válidos se estiverem alocados na

memória do controlador. Para isso, eles precisam ser usados em uma aplicação

antes de serem carregados para o controlador.

Objetos em bit: São variáveis usadas como operandos e testadas por

instruções Booleanas. Existem cinco tipos de objetos em bits neste programa, são

eles: bits de Entrada/Saída, bits internos (bits de memória), bits de sistema, bits

de passo, bits extraídos de palavras.

Abaixo segue a tabela 2.1 que descreve todos os principais objetos em bit

que são usados como operandos em instruções booleanas:

11

Page 28: Controle de Nivel Agua Icos

Tipo Descrição Endereço ou Valor Valores Imediatos 0 ou 1 (Verdadeiro ou Falso) 0 ou 1

Entradas/Saídas

Esses bits são as “imagens lógicas” dos estados

elétricos das entradas ou saídas. Eles são

armazenados na memória e atualizados durante cada scan do programa do CLP

%Ix.y.z %Qx.y.z

Memória Interna

São usadas para armazenar valores intermediários

enquanto um programa está sendo executado

%Mi

Sistema

De %S0 até %S127 que monitoram a operação

correta do controlador e a correta execução do

programa

%Si

Blocos de Função

Corresponde as saídas dos blocos de função.

Essas saídas podem ser diretamente conectadas ou

usadas como um objeto

%TMi.Q (Temporizadores) %Ci.P (Contadores)

Entre outros

Blocos de Função Reversíveis

Blocos de funções programados usando

programação reversível. E, D, F, Q, TH0, TH1

Extraídos de Palavras Um dos 16 bits em algumas palavras pode ser extraído

como um bit operando Variável

Etapas Grafcet

Bit de etapa é ativado quando uma etapa

correspondente estiver ativo, e desativado quando a etapa

correspondente estiver desativada

%Xi

Tabela 2.1 – Operandos em instrução Booleana.

Em cada determinado tempo, o programa do CLP verifica os estados das

entradas e saídas do controlador.

Objetos em Palavra (Word): Objetos em palavra são endereçados no

formato de palavras de 16 bits que são armazenadas na memória e podem conter

12

Page 29: Controle de Nivel Agua Icos

um valor inteiro entre -32768 e 32767 (exceto para as funções de contadores

rápido que ficam entre 0 e 65535). A tabela 2.2 lista os objetos em palavra.

Palavra Descrição

Valores Imediatos

São valores inteiros que tem o mesmo formato 16 bits, que são associados diretamente para

essas palavras. Podem estar na base 10 (decimal) ou na base

16 (hexadecimal).

Memória Interna (palavras internas)

Usadas para operações com dados na memória. Os endereços vão de %MW0 até %MW255 e são lidas e escritas diretamente

no programa.

Constantes

São constantes numéricas ou alfanuméricas. Eles podem ser modificados pelo programador

durante a configuração. Elas vão de %KW0 até %KW63 e são memórias que só podem

ser lidas.

Sistema

Tem as seguintes funções: • Prover acesso aos dados que chegam

diretamente para o controlador para leitura;

• Ajustar operações do programa (por exemplo: ajustar blocos contadores).

Blocos de Função Correspondem aos parâmetros ou valores dos blocos de função.

Entradas/Saídas Analógicas São os valores que são adquirido ou enviados

nos módulos de entrada/saída analógica (%IWi.j, %QWi.j).

Bits Extraídos

O programador pode extrair um determinado bit de uma palavra, por exemplo: %MWi:Xk, onde k é o bit ao qual o programador quer

extrair da palavra.

Tabela 2.2 – Objetos em palavra.

2.1.4.3 – ENDEREÇAMENTO DE VARIÁVEIS

Endereçamento de Objetos em Bit: A tabela 2.3 ilustra o formato do

endereço de memórias internas e de sistema:

13

Page 30: Controle de Nivel Agua Icos

% M,S i

Símbolo Tipo do Objeto Número

Tabela 2.3 – Formato para endereçamento de memórias internas.

A tabela 2.4 descreve os elementos no formato de endereçamento:

Grupo Item Descrição Símbolo % Sempre precede as variáveis do

software. Tipo do Objeto M Memória Interna.

S Memória de Sistema. Número I Número índice da memória.

Tabela 2.4 – Elementos no formato de endereçamento.

A tabela 2.5 descreve os elementos no formato de endereçamento

extraindo bits da palavra

% PALAVRA:X k

Símbolo Endereço da palavra Posição do bit (0-15)

Tabela 2.5 – Formato de extração de bit de uma palavra.

Endereçamento de Objetos em Palavra: A tabela 2.6 ilustra o formato do

endereço de memórias internas, constantes e de sistema:

% M,K ou S W i

Símbolo Tipo de Objeto Formato Número

Tabela 2.6 – Formato de endereçamento de memórias internas constantes

e de sistema.

A tabela 2.7 lista o endereçamento de objetos em palavras.

14

Page 31: Controle de Nivel Agua Icos

Grupo Item Descrição

Símbolo % Sempre precede as variáveis do software.

Tipo do Objeto M Memória Interna.

K Constantes (só podem ser alteradas pelo programador).

S Memória de Sistema. Formato W Palavra de 16 bits Número I Número índice da memória.

Tabela 2.7 – Endereçamento de memórias internas constantes e de

sistema.

Endereçamento de Entradas e Saídas: Cada ponto de entrada/saída na

configuração do controlador Twido possui um endereço único. Por exemplo, o

endereço “%I0.0.4” é designado para a entrada 4 do controlador.

A tabela 2.8 ilustra o formato do endereço de entradas e saídas:

% I,Q x. y. z

Símbolo Tipo de Objeto Posição do Tipo

E/S

Numero do Contador Canal

Tabela 2.8 – Formato de endereçamentos de entradas e saídas.

A tabela 2.9 ilustra o formato para endereços de entradas e saídas

analógicas:

% I,Q W x. y.

Símbolo Tipo de Objeto Formato Posição do Tipo E/S Controlador

Tabela 2.9 – Formato para endereçar entradas e saídas analógicas.

15

Page 32: Controle de Nivel Agua Icos

2.1.4.4 – OBJETOS EM BLOCOS DE FUNÇÃO

Os objetos em blocos de função correspondem aos blocos contadores,

temporizadores, funções matemáticas, funções lógicas e PID. Porém, no bloco

PID é preciso configurá-lo antes de utilizá-los como bloco de função.

Configurando o PID – Compensador Proporcional Integral e Derivativo

Para configurar o bloco PID são necessárias quatro fases distintas:

• Aquisição dos dados, que contempla a medida dos sensores do processo;

• Setpoint (variável interna, definida pelo programador);

• Execução do algoritmo regulador do PID;

• Envio para a saída do controlador, adaptada segundo as características do

atuador (PWM – Pulse Width Modulate ou saída analógica)

Configuração do PID – Parâmetros Gerais

Figura 2.5 - Configuração do PID – Parâmetros Gerais.

16

Page 33: Controle de Nivel Agua Icos

Campos para a configuração:

PID Number – Define o número do PID que está sendo configurado.

Operation Mode – Modo que o PID está operando.

Configuração do PID – Parâmetros de Entrada

Figura 2.6 - Configuração do PID – Parâmetros de Entrada.

Campos para a configuração:

Measure – Variável que será utilizada como variável de entrada.

17

Page 34: Controle de Nivel Agua Icos

Conversion – Habilita o PID a converter o valor mínimo e máximo de

entrada diferentes dos configurados em seu cartão analógico.

Alarms – Habilita a associação de alarmes (alto e baixo) a variáveis do

CLP.

Configuração do PID – Parâmetros do PID

Figura 2.7 - Configuração do PID – Parâmetros do PID.

Campos para a configuração do PID:

Setpoint – Valor em que o controlador deve manter o processo (por

exemplo manter a temperatura em 50º Celsius).

18

Page 35: Controle de Nivel Agua Icos

Parameters – Parâmetros do PID, isto é, os ganhos do compensador

proporcional (Kp), integral(Ti) e derivativo(Td).

Sampling Period – Período de amostragem (atualização) do PID.

Configuração do PID – Parâmetros de Saída

Figura 2.8 - Configuração do PID – Parâmetros de Saída.

Campos para a configuração do PID:

Action – Define o tipo de ação do PID, as opções são: direta, reversa ou

com endereço de bit.

19

Page 36: Controle de Nivel Agua Icos

Limits – Limita a saída do PID em um valor mínimo e máximo.

Output Analog – Associa a saída do PID à uma variável ou saída analógica

(%IW ou %MW).

Output PWM – Habilita a ação do PWM e associa a saída do PID à uma

variável ou saída discreta (%I ou %M).

2.2 – SOFTWARE DE SUPERVISÃO E CONTROLE ELIPSE SCADA

O Software de Supervisão e Controle (supervisório) Elipse é de

propriedade da Elipse Software Inc., que é uma empresa brasileira estabelecida

há mais de 10 anos no mercado, desenvolvendo soluções em software para

automação e interfaces para os mais variados sistemas.

A função do supervisório é visualizar e controlar o processo à distância, por

meio de uma interface homem-máquina (IHM) e um protocolo de comunicação,

estão presentes nas salas ou estações de controle de plataformas petrolíferas,

indústrias, subestações, entre outras.

No Brasil o software da Elipse é utilizado pelas principais indústrias, nos

mais diversos ramos de atividades. No mercado internacional a Elipse Software

conta com representantes em diversos países, distribuindo e divulgando software

brasileiro, com qualidade, disponível em quatro línguas: inglês, espanhol e

alemão e português.

2.2.1 – INFORMAÇÕES GERAIS

Disponível em todas as plataformas da Microsoft Windows (atuais), o

software Elipse SCADA é uma ferramenta para a criação e execução de

aplicativos de supervisão e controle de processos de qualquer tipo. Através da

coleta de informações de qualquer equipamento externo, pode-se apresentar

dados em tempo real e de forma gráfica ao operador, tratando estas informações

de várias maneiras, como armazenamento histórico, geração de relatórios,

conexão remota, dentre outras possibilidades.

20

Page 37: Controle de Nivel Agua Icos

O software Elipse pode ser utilizado em vários tipos de aplicações, desde o

chão de fábrica, passando por sistemas de segurança, até automação predial, por

tratar-se de uma ferramenta para criação de interfaces gráficas que permite a

comunicação com qualquer equipamento de mercado, sendo uma das melhores

escolhas para qualquer projeto de supervisão e controle, se destacando nas

áreas de sistemas elétricos (CEEE, CESP e Elektro), automação predial (Banco

Itaú de São Paulo), química e petroquímica (Dupont, Gessy Lever, Petrobras,

Alcoa, entre outras), alimentos (Avipal, Sadia, Perdigão, Nestlé, Batavo, entre

outras) e indústrias automobilísticas (Ford, Fiat, Volkswagen, GM, Mercedes e

Recapagem Michelin) [10].

O Elipse Scada está disponível em quatro versões. Estas versões se

diferenciam na sua funcionalidade, cada uma acrescentando recursos em relação

a versão anterior. A seguir podemos observar as características de cada versão:

Versão View: É indicada para aplicações simples, como por exemplo, uma

interface com o operador para monitoração de acionamentos. As informações

recebidas pelo View estão disponíveis também para outras aplicações que

possam trabalhar com DDE (Dynamic Data Exchange). Essa é a versão que foi

utilizada para desenvolver o projeto.

Neste módulo estão disponíveis: Funções de monitoramento e controle;

Comunicação com CLP’s via drivers DLL, inclusive em blocos; Objetos de tela

para a produção de interfaces, como por exemplo, botões, medidores (gauges),

caixas de texto, gráficos de barra e tendências, imagens, animações, alarmes e

outros; importação de imagens de editores gráficos, como por exemplo, Corel

Draw! e Microsoft Paint; Alarmes; controle de acesso através de lista de usuários

(autenticações); servidor DDE; programação e automação de processos através

da sua exclusiva linguagem de programação baseada em scripts, o Elipse Basic

(que falaremos mais tarde); servidor de aplicações remotas.

Versão MMI (Man Machine Interface): Esta versão é indicada para

aplicações de médio porte, onde é necessário armazenamento de dados,

tratamento de informações e criação de relatórios complexos. Nesta versão estão

21

Page 38: Controle de Nivel Agua Icos

disponíveis além das características da versão View, as seguintes: Históricos,

receitas e relatórios; Suporte a CEP (Controle Estatístico de Processos); Novos

objetos de tela: Browser e Alarmes tipo Histórico; Resumo de alarmes em disco.

Versão Professional (PRO): É indicada para aplicações de qualquer porte,

que envolvam comunicação de rede, seja local ou remota ou ainda que

necessitem de troca de informações entre bancos de dados. A versão

Professional possui, além de todas as características da versão MMI, as

seguintes funções: suporte a ODBC (Open Database Connectivity); suporte a

DAO (Data Access Objects); suporte a DDE (Dynamic Data Exchange) e NetDDE,

com servidor e cliente; age como servidor e também cliente de aplicações

remotas.

Versão Power: Especialmente desenvolvida para a supervisão de

subestações e sistemas elétricos. Permite conexão em IED (Intelligent Electronic

Devices) e RTU (Remote Terminal Units) através de qualquer protocolo de

comunicação, inclusive IEC870-5/DNP3.0. Utiliza base de tempo real local,

permitindo sequenciamento de eventos (SOE) com precisão de 1 ms e

oscilografia, transparência e visualização de formas de onda, tanto em estações

locais com sistemas telesupervisionados.

2.2.2 – MODOS DE OPERAÇÃO

O Elipse Scada possui três módulos para sua operação: Configurador,

Runtime e Master. O módulo ativo é definido a partir de um dispositivo de

proteção (hardkey) que é acoplado ao computador. Enquanto que os módulos

Configurador e Master foram especialmente desenvolvidos para a criação e o

desenvolvimento de aplicativos, o módulo Runtime permite apenas a execução

destes. Neste módulo não é possível qualquer alteração no aplicativo por parte do

usuário.

Na ausência do hardkey, o software pode ainda ser executado em modo

Demonstração (DEMO). Como não necessita do hardkey, o modo Demo pode ser

utilizado para a avaliação do software. Ele possui todos os recursos existentes no

módulo Configurador, com exceção de que trabalha com um máximo de vinte tags

22

Page 39: Controle de Nivel Agua Icos

(variáveis de processo) e permite a comunicação com equipamentos de aquisição

de dados por até duas horas. Neste modo, o software pode ser livremente

reproduzido e distribuído.

Os módulos Runtime e Master estão também disponíveis em versões Lite

que possuem as mesmas características, porém são limitadas em número de

tags: Lite 75 com setenta e cinco tags e Lite 300 com trezentos tags.

2.2.3 – CONFIGURAÇÃO

O Elipse SCADA apresenta uma maneira muito simples e fácil para a

criação, organização e documentação dos aplicativos chamada Organizer (Árvore

do Aplicativo).

Através do Organizer o usuário tem acesso a todos os elementos do

sistema navegando em uma árvore hierárquica que fornece uma visão geral do

aplicativo, “organizando” naturalmente o trabalho de configuração e

documentação do mesmo. Essa árvore hierárquica está ilustrada na figura 2.9.

23

Page 40: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.9 – Organizer (Organizador).

2.2.4 – CONFIGURAÇÃO ON-LINE

O usuário pode modificar qualquer parâmetro interno ou externo da

aplicação em tempo de execução, pois todos os atributos de objetos são abertos

ao usuário, desde um limite de alarme ou nome de arquivos até a cor e posição

de um objeto na tela. Existe também a possibilidade de edição do aplicativo

através da ferramenta de configuração on-line, onde se pode modificar o

aplicativo sem a necessidade de interromper a execução do mesmo.

2.2.5 – SUPERVISÃO E CONTROLE DE ESTAÇÕES A DISTÂNCIA

O Elipse Scada fornece soluções para conexão com outras aplicações via

qualquer meio físico, seja uma INTRANET (via protocolos TCP/IP ou IPX/SPX),

INTERNET, via linha discada baseando-se no conceito de Aplicações Remotas,

24

Page 41: Controle de Nivel Agua Icos

onde os dados de uma aplicação qualquer (servidor) são acessados por um

cliente, que poderá realizar a leitura e escrita de qualquer parâmetro.

2.2.6 – DRIVERS DE COMUNICAÇÃO E OPC

A Elipse conta hoje com mais de duzentos drivers para comunicação com

os equipamentos mais utilizados no mercado. No Elipse Scada não há limitações

lógicas de números de equipamentos ou drivers de comunicação, sendo que uma

mesma aplicação pode conter vários tipos de conexões, através de portas seriais,

Ethernet, modem ou outras redes específicas. O Elipse atua, ainda, com cliente

OPC de qualquer servidor OPC padrão. A configuração é simples, podendo-se

acessar diretamente toda base de dados do servidor.

2.2.7 – CONEXÃO

Existem várias maneiras de se trocar informações com qualquer

equipamento de aquisição de dados, tais como CLP’s (Controladores Lógicos

Programáveis), DAC’s (Cartões de Aquisição de Dados), RTU’s (Unidades

Remotas), controladores e outros tipos de equipamentos.

Conexão Remota com CLP:

Além disso, os drivers desenvolvidos pela Elipse Software também

oferecem a possibilidade de comunicação via linha discada ou rádio-modem com

qualquer CLP de mercado que possua interface serial RS232/RS485, com

tratamento automático da conexão, o que o torna versátil em aplicações de

telemetria e acesso remoto. Caso o equipamento remoto (CLP) possua

capacidade de discagem, os drivers também estão prontos para receber ligações,

a fim de serem informados sobre eventos específicos, como por exemplo uma

ocorrência de alarme.

25

Page 42: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.10 - Conexão com CLP.

2.2.8 – INTERFACE GRÁFICA

A criação da interface com o usuário é feita de maneira simples e rápida.

Estão disponíveis recursos como animações, displays, gráficos de tendência de

vários tipos (linhas, área, barras, XY), botões, etc…, que são ligados diretamente

com as variáveis de campo (Tags). Também podem ser utilizados desenhos de

qualquer editor gráfico. Além disso, o Elipse SCADA conta com uma biblioteca

gráfica de desenhos mais utilizados, de modo a facilitar a criação de sinópticos.

O usuário ainda pode escolher entre utilizar o mouse, teclado ou

touchscreen para acessar as telas de supervisão. A figura a seguir ilustra a Tela

de desenvolvimento do Elipse com suas funções básicas descritas.

26

Page 43: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.11 – Tela de desenvolvimento do Elipse.

2.2.9 – LÓGICAS (SCRIPTS)

A fim de promover maior flexibilidade e possibilitar a realização de tarefas

mais complexas, o usuário pode lançar mão de uma linguagem de programação

interativa, que utiliza a maioria dos recursos de linguagens de alto nível como o

Visual Basic ou Visual C++. A linguagem utilizada, chamada Elipse Basic, permite

definir lógicas ou criar sequências de atitudes através de funções específicas.

Os Scripts são orientados a eventos, sendo que serão executados

mediante a especificação de um acontecimento, como o pressionar de uma tecla,

a mudança de uma variável ou ainda a cada intervalo regular de tempo, dentre

outros eventos. Para auxiliar a construção dos scritps, o App Browser permite

navegar pela aplicação, copiando automaticamente qualquer função, atributo ou

propriedade que se deseja sem a necessidade de digitação.

27

Page 44: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.12 – Janela de Scripts.

2.2.10 – ALARMES

A Estrutura de alarmes do Elipse SCADA permite ao usuário definir até 999

níveis de prioridade e quatro intervalos de atuação para cada alarme, além de

possibilitar a associação de diferentes tarefas a cada um deles. O usuário pode

também, em execução, alterar limites, habilitar/desabilitar e/ou modificar as

mensagens dos alarmes. O objeto de visualização de alarmes permite a

monitoração em tempo real dos mesmos, podendo mostrar tanto os alarmes

ativos quanto os já reconhecidos. Há também a possibilidade da separação de

alarmes por grupos, com a gravação dos dados em arquivos separados.

2.2.11 – FERRAMENTAS DE DEPURAÇÃO

Para facilitar o processo de depuração, durante a criação de aplicativos,

existem as ferramentas de informações sobre o sistema, como o WatchWindow e

ScriptWindow, que informam sobre o estado de qualquer componente do sistema

e da execução de cada uma das tarefas ou processos.

28

Page 45: Controle de Nivel Agua Icos

2.2.12 – BANCO DE DADOS

A integração com qualquer base de dados é muito simples através de

recursos ODBC (Open Data Base Connectivity) e DAO (Data Acess Objects).

Wizards auxiliam no processo de conexão de uma base de dados qualquer,

dentre elas SQL Server, Access, Oracle e DBase. Ainda é possível a integração

com sistemas corporativos (ERP) como o SAP.

2.2.13 – RELATÓRIOS

Pode-se criar qualquer tipo de relatório seja em modo gráfico, texto ou

formatado pelo usuário. Para a impressão, podem ser realizados filtros por tempo

(todos os dados, data inicial e final ou últimos “x” períodos) ou por intervalos de

dados. Os relatórios podem ser impressos automaticamente utilizando dados

históricos e/ou de tempo real. Contam também com um exclusivo sistema de

impressoras, permitindo a impressão dos dados em dispositivos diferentes.

2.2.14 – CONFIGURAÇÃO EXIGIDA

Configuração Mínima:

• Pentium 100 Mhz;

• 30 Mb de espaço em disco;

• 16 MB RAM, Monitor VGA;

• Windows 95;

• 1 porta paralela e mouse (para configuração).

Configuração Recomendada:

• Pentium 233 Mhz ou superior;

• 30 Mb de espaço em disco;

• 64 MB RAM;

• Monitor SVGA;

• Windows NT;

• 1 porta paralela e mouse (para configuração).

29

Page 46: Controle de Nivel Agua Icos

2.3 – PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO MODBUS

Modbus é um protocolo de comunicação de dados utilizado em sistemas de

automação industrial. Criado em 1979 pela Modicon Industrial Automation

Systems, é um dos mais antigos protocolos utilizados em redes de Controladores

lógicos programáveis (CLP).

Normalmente utilizado sobre conexões seriais padrão RS-232, RS-485 e

em aplicações de redes industriais como por exemplo, TCP/IP sobre Ethernet. O

Modbus é um protocolo aberto, por esta razão é uma das soluções de rede mais

baratas a serem utilizadas em automação industrial.

Abaixo temos um exemplo de uma arquitetura de rede modbus:

Figura 2.13 - Arquitetura de rede Modbus. [1]

2.3.1 – COMUNICAÇÃO ENTRE DISPOSITIVOS MODBUS

O Protocolo Modbus é baseado em um modelo de comunicação Mestre-

Escravo (Master-Slave). A figura 2.14 ilustra o ciclo de pergunta-resposta entre

dispositivo Mestre-Escravo.

30

Page 47: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.14 - Ciclo Pergunta-Resposta entre dispositivo Mestre-Escravo.

O Mestre pode dirigir-se aos Escravos individualmente (Unicast Mode),

neste modo os Escravos respondem às perguntas que são dirigidas a eles

individualmente ou iniciar uma mensagem de transmissão a todos os Escravos

(Broadcast Mode), neste modo enquanto um dispositivo escravo responde ao

mestre, os outros aguardam a sua vez.

PLC

4 – 20 mA Protocolo Modbus

Elipse (Mestre)

Instrumentos no campo

Figura 2.15 - Rede industrial utilizando o protocolo Modbus.

2.3.2 – MODOS DE TRANSMISSÃO SERIAL EM REDES MODBUS

O modo de transmissão define o formato dos bits em uma mensagem

transmitida através da rede, como a informação contida nesta mensagem será

“empacotada” para ser transmitida e como ela será decodificada.

31

Page 48: Controle de Nivel Agua Icos

Redes padrão Modbus fornecem dois modos de transmissão: Modo ASCII

(American Standard Code for Information Interchange) e Modo RTU (Remote

Terminal Unit)

No modo ASCII o formato para cada byte (10 bits) é o seguinte:

Figura 2.16 - Seqüência dos bits usando paridade no modo ASCII. [2]

No modo RTU a transmissão de dados é melhor do que a ASCII devido a

compressão dos dados. O formato para cada byte (11 bits) é o seguinte:

Figura 2.17 - Seqüência dos bits usando paridade no modo RTU. [2]

Em qualquer um dos modos de transmissão (ASCII ou RTU), uma

mensagem Modbus é situada pelo dispositivo que transmite, em um frame

(enquadramento) que tem um começo e um final conhecidos.

32

Page 49: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 2.18 - Modelo padrão de um frame Modbus. [2]

2.3.3 – ENDEREÇAMENTO MODBUS

O campo de endereço de uma mensagem contém dois caracteres (ASCII)

ou oito bits (RTU). Os endereços de Escravo válidos estão na escala de 0 – 247

decimal (F7HEX).

Figura 2.19 – Mensagem Modbus. [2]

Um dispositivo Mestre endereça um Escravo situando o endereço do

Escravo no campo endereço da mensagem. Quando o Escravo envia sua

resposta, situa seu próprio endereço neste campo, para que o Mestre possa

reconhecer qual Escravo está respondendo.

O endereço 0 (zero) é utilizado para o endereço de difusão (endereço de

broadcasting), o qual todos os dispositivos Escravos reconhecem o pedido do

Mestre.

2.3.4 – CÓDIGO DE FUNÇÃO MODBUS

Quando uma mensagem é enviada de um Mestre para um dispositivo

Escravo, o campo do código de função indica ao Escravo que tipo de ação ele

tem que executar.

33

Page 50: Controle de Nivel Agua Icos

Os códigos válidos estão em uma escala de 1 à 255 decimal. A tabela 2.10

é abordados os códigos mais comumente utilizados.

Código de Função Nome Faixa de Endereços

01 Read Coil Status 00001 -09999

02 Read Input Status 10001 -19999

03 Read Holding Registers 40001 -49999

04 Read Input Registers 30001 -39999

05 Force Single Coil 00001 - 9999

06 Preset Single Register 40001 -49999

15 Force Multiple Coils 00001 -09999

16 Preset Multiple Registers 40001 -49999

Tabela 2.10 – Funções mais utilizadas no protocolo Modbus

2.3.4.1 – LEIA STATUS DE SAÍDA DISCRETA (READ COIL STATUS – CÓDIGO

DE FUNÇÃO 01)

Esta função permite ao equipamento mestre, no nosso caso o supervisório

Elipse Scada, obter o estado On/Off da saída discreta (coil ou bobina) endereço

0xxxx a partir do escravo endereçado (CLP Twido). O modo broadcast não é

suportado com esta função. As bobinas são endereçadas a partir de zero dentro

de um controlador lógico programável, então a bobina “1” é armazenada no CLP

com o endereço 0000 e seu endereço modbus é o 00001 (bobina “1” = 00001,

bobina “2” = 00002, bobina “3” = 00003, ...até o endereço 09999)

2.3.4.2 – LEIA STATUS DE ENTRADA DISCRETA (READ INPUT STATUS -

CÓDIGO DE FUNÇÃO 02)

Esta função permite ao equipamento mestre obter o estado On/Off das

entradas discretas endereço 1xxxx do dispositivo escravo endereçado. O modo

broadcast não é suportado com esta função.

34

Page 51: Controle de Nivel Agua Icos

As entradas discretas são endereçadas a partir de zero dentro de um

controlador lógico programável, então a entrada “1” é armazenada no CLP com o

endereço 0000 e seu endereço modbus é o 10001 (entrada “1” = 10001, entrada

“2” = 10002, entrada “3” = 10003, ...até o endereço 19999)

2.3.4.3 – LEIA STATUS DE SAÍDA ANALÓGICA (READ HOLDING REGISTERS

– CÓDIGO DE FUNÇÃO 03)

Leitura das saídas analógicas (código 03) permite que o equipamento

mestre obtenha o conteúdo (palavra com 16 bits) das saídas analógicas 4xxxx no

escravo endereçado. Os registros podem armazenar os valores numéricos de

timers e contadores associados que podem ser encaminhados para os

dispositivos externos. O modo broadcast não é permitido.

As saídas analógicas são endereçadas a partir de zero dentro de um

controlador lógico programável, então a saída “1” é armazenada no CLP com o

endereço 0000 e seu endereço modbus é o 40001 (saída “1” = 40001, saída “2” =

40002, saída “3” = 40003, ...até o endereço 49999)

2.3.4.4 – LEIA STATUS DE ENTRADA ANALÓGICA (READ INPUT REGISTERS

– CÓDIGO DE FUNÇÃO 04)

Leitura das entradas analógicas (código 04) permite que o equipamento

mestre obtenha o conteúdo (palavra com 16 bits) das entradas analógicas 3xxxx

no escravo endereçado. Estes registros recebem valores de dispositivos de E/S e

somente poderão ser referenciadas, não podendo ser alteradas de dentro do

controlador. O modo Broadcast não é permitido. As entradas analógicas são

endereçadas a partir de zero dentro de um controlador lógico programável, então

a entrada “1” é armazenada no CLP com o endereço 0000 e seu endereço

modbus é o 30001 (entrada “1” = 30001, entrada “2” = 30002, entrada “3” =

30003, ...até o endereço 39999)

35

Page 52: Controle de Nivel Agua Icos

2.3.4.5 – FORÇAR O STATUS DE UMA BOBINA (FORCE SINGLE COIL –

CÓDIGO DE FUNÇÃO 05)

A Função 05 é utilizada pelo mestre para escrever um valor (“0” ou “1”) em

uma variável discreta no escravo endereçado. Esta mensagem força uma única

bobina quer seja ON ou OFF. Qualquer bobina (saída discreta) dentro do

controlador pode ser forçada para um destes estados (ON/OFF). No entanto, uma

vez que o controlador esteja executando o ciclo de varredura, a menos que a

bobina esteja desabilitada, o controlador poderá também alterar o estado da

bobina. O modo Broadcast é permitido. As bobinas são endereçadas à partir de

zero como explicado anteriormente, assim ao escrevermos o valor lógico “1” na

bobina ”6” esse valor será armazenado no endereço 0005 do CLP e representará

o endereço 00006 em modbus.

O uso do endereço de escravo 00 (Modo broadcast) força todos os

escravos anexos a modificar a bobina desejada.

NOTA: As funções 5, 6, 15, 16 são as únicas que serão reconhecidas como

válidas para o modo broadcast.

2.3.4.6 – CONFIGURANDO UM ÚNICO REGISTRO (PRESET SINGLE

REGISTER – CÓDIGO DE FUNÇÃO 06)

A Função 06 permite que o usuário modifique o conteúdo da variável

analógica (holding_register), ou seja, escreve um valor no registro. Qualquer

variável analógica (saída analógica) no controlador pode ter seu conteúdo

alterado por esta mensagem. No entanto, uma vez que o controlador esteja

escaneando ativamente, ele também pode alterar o conteúdo de qualquer

holding_register. O modo Broadcast é permitido. Os registros são endereçados à

partir de zero como explicado anteriormente, assim ao escrevermos o valor lógico

“0A3F”(hexadecimal) no registro 127 esse valor será armazenado no endereço

0126 do CLP e representará o endereço 40127 em modbus.

36

Page 53: Controle de Nivel Agua Icos

2.3.4.7 – FORÇAR O STATUS DE MÚLTIPLAS BOBINAS (FORCE MULTIPLE

COILS – CÓDIGO DE FUNÇÃO 15)

O Código de Função 15 escreve um valor (“0” ou “1”) em um determinado

número de bobinas dentro de um dado intervalo de endereços. Qualquer bobina

(saída discreta) dentro do controlador pode ser forçada para um destes estados

(ON/OFF). No entanto, uma vez que o controlador esteja executando o ciclo de

varredura, a menos que a bobina esteja desabilitada, o controlador poderá

também alterar o estado da bobina. O uso do endereço de escravo 00 (Modo

broadcast) força todos os escravos anexos a modificar as bobinas desejadas.

2.3.5.8 – CONFIGURANDO MÚLTIPLOS REGISTROS (PRESET MULTIPLE

REGISTERS – CÓDIGO DE FUNÇÃO 16)

O Código de Função 16 escreve um valor (palavra com 16 bits) em um

determinado número de registros dentro de um dado intervalo de endereços.

Saídas analógicas ou registros (holding_register) existentes dentro do controlador,

podem ter o seu conteúdo alterado por esta função. No entanto, uma vez que o

controlador esteja executando o ciclo de varredura, ele também poderá alterar o

conteúdo do registro a qualquer hora. O uso do endereço de escravo 00 (Modo

broadcast) força todos os escravos anexos a modificar os registros desejados.

2.3.5 – VERIFICAÇÃO DE ERRO MODBUS

Uma rede Modbus oferece dois métodos para verificação de erro em uma

mensagem: Verificação de paridade dos caracteres contidos no campo de dados

de um frame, onde a paridade pode ser par (even), ímpar (odd), ou sem paridade

(no parity) e verificação do frame através do Cyclical Redundancy Check (CRC)

no modo RTU ou do Longitudinal Redundancy Check (LRC) no modo ASCII.

37

Page 54: Controle de Nivel Agua Icos

2.3.5.1 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO DA PARIDADE (PARITY

CHEKING)

Os usuários podem configurar os controladores para Controle de Paridade

Par (Even), Ímpar (Odd), ou Sem Controle de Paridade (No parity). Este

determinará como será iniciado o bit de paridade em cada caractere.

Se o controle de paridade Par ou Ímpar for especificado, será contabilizada

a quantidade de bits que têm valor 1 no campo de dados de cada caractere (sete

bits de dados para modo ASCII ou oito para RTU). O bit de paridade será 0 ou 1

para que se obtenha finalmente um número par (paridade par) ou ímpar (paridade

ímpar), respectivamente, de bits com valor 1.

2.3.5.2 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO LRC (MODO ASCII)

No modo ASCII, as mensagens incluem um campo de comprovação de

erro que está baseado no método Longitudinal Redundancy Check (LRC).

O campo LRC é o último campo antes do campo de terminação do frame

(CRLF).

Este campo contém dois caracteres ASCII que representam o resultado de

um cálculo longitudinal de redundância de todos os campos do frame, excluindo

apenas o campo de início “:” e o campo de terminação “CRLF” do frame.

2.3.5.3 – VERIFICAÇÃO DE ERRO PELO MÉTODO CRC (MODO RTU)

No modo RTU, as mensagens incluem um campo de comprovação de erro

que está baseado no método Cyclical Redundancy Check (CRC).

Este campo de verificação de erros contém 16 bits (dois grupos de 8 bits),

o qual possui o resultado do cálculo executado pelo CRC no conteúdo da

mensagem.

38

Page 55: Controle de Nivel Agua Icos

3 – BANCADA DE SIMULAÇÃO

3.1 – COMPOSIÇÃO DA BANCADA

Os principais componentes utilizados na bancada são: quatro tanques de

acrílico, três válvulas solenóides, cinco chaves de nível do tipo bóia (em

polipropileno), uma chave de nível industrial tipo bóia (em latão), um transmissor

de temperatura, um termopar tipo T, uma resistência de aquecimento, quatro

válvulas manuais de bloqueio, um controlador lógico programável, um módulo de

entrada / saída analógica para o CLP, uma chave contatora, uma bomba de água,

dois galões de água, sessenta metros de fio, software de Supervisão e Controle

Elipse Scada versão 2.28 DEMO, software de programação do CLP TwidoSoft

versão 3.2, computador PC com processador Pentium 233, com 100 MHz, 2GB

de espaço em disco, 32MB de memória RAM, monitor VGA, mouse e com

sistema operacional Windows 98, 32bits.

A lista completa com a relação de todo material utilizado na bancada, o

diagrama elétrico, constituído de todas as ligações elétricas, o fluxograma de

engenharia, constituído do desenho do sistema encontram-se no final da

dissertação no Capítulo Anexos (p. 78).

39

Page 56: Controle de Nivel Agua Icos

3.2 – DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DA BANCADA

Como apresentado anteriormente, a bancada simulará o tratamento da

água utilizada em processos industriais.

A figura 3.1 apresenta o fluxograma de engenharia da bancada.

Figura 3.1 – Fluxograma de Engenharia da Bancada.

A água armazenada no recipiente número 1 simula a água contaminada

resultante de um processo industrial qualquer. Esta água será bombeada até o

tanque número 1 (Tanque de Água Suja) onde sofrerá o processo de decantação.

40

Page 57: Controle de Nivel Agua Icos

Estando o tanque número 1 totalmente preenchido, a válvula solenóide

número 1 (XV-001) será energizada, permitindo a passagem da água para o

tanque número 2 (Tanque de Tratamento Termoquímico), onde sofrerá o

tratamento termoquímico.

Com a passagem da água pelo processo de tratamento térmico e químico,

a válvula solenóide número 3 (XV-003) será energizada, permitindo a passagem

da água para o tanque número 4 (Tanque de Filtragem), onde será filtrada e após

isto despejada no recipiente número 2 que simula o meio ambiente.

O protocolo utilizado para comunicação entre o CLP e a IHM Elipse Scada

foi o Modbus RTU, com taxa de transferência de 19200 bits/segundo, paridade

PAR (Even), com um bit de parada (1 Bit Stop) .

3.3 – PROGRAMA TWIDOSOFT

O TwidoSoft é um ambiente de desenvolvimento para criação,

configuração e manutenção de aplicação para o Controlador Lógico Twido. Este

dispositivo permite ao usuário entrar no controle do programa usando o TwidoSoft

Ladder ou o editor de Lista de Programa e comutar o CLP para o modo RUN.

Para o melhor entendimento do programa do CLP, veja na próxima página

a tabela com o mapa de memória do CLP.

41

Page 58: Controle de Nivel Agua Icos

A seguir tabela com o mapa de memória do CLP.

TAG DESCRIÇÃO LOCAL ENDEREÇO CLP

LSH-001 CHAVE DE NÍVEL ALTO (T-001) CAMPO %I0.0.0 LAH-001 ALARME NÍVEL ALTO (T-001) SUPERVISÓRIO %M1 LSH-002 CHAVE DE NÍVEL ALTO (T-002) CAMPO %I0.0.1 LAH-002 ALARME NÍVEL ALTO (T-002) SUPERVISÓRIO %M2 LSH-004 CHAVE DE NÍVEL ALTO (FL-001) CAMPO %I0.0.2 LAH-004 ALARME NÍVEL ALTO (FL-001) SUPERVISÓRIO %M3 LSL-001 CHAVE DE NÍVEL BAIXO (T-001) CAMPO %I0.0.3 LAL-001 ALARME NÍVEL BAIXO (T-001) SUPERVISÓRIO %M4 LSL-002 CHAVE DE NÍVEL BAIXO (T-002) CAMPO %I0.0.4 LAL-002 ALARME NÍVEL BAIXO (T-002) SUPERVISÓRIO %M5 LSL-003 CHAVE DE NÍVEL BAIXO (T-003) CAMPO %I0.0.5 LAL-003 ALARME NÍVEL BAIXO (T-003) SUPERVISÓRIO %M7 XY-001 SOLENÓIDE XV-001 CAMPO %Q0.0.0

ZLHL-001 XV-001 COMANDADA PARA ABRIR SUPERVISÓRIO %M6 XY-002 SOLENÓIDE XV-002 CAMPO %Q0.0.1

ZLHL-002 XV-002 COMANDADA PARA ABRIR SUPERVISÓRIO %M8 XY-003 SOLENÓIDE XV-003 CAMPO %Q0.0.2

ZLHL-003 XV-003 COMANDADA PARA ABRIR SUPERVISÓRIO %M10 TT-001 TRANSMISSOR DE TEMPERATURA CAMPO %IW0.1.0

TSH-001 CHAVE DE TEMPERATURA ALTA (T-002) CLP %M12 YY-AQ-001 LIGAR/DESLIGAR AQUECEDOR CAMPO %Q0.0.3 YY-M-B-001 LIGAR/DESLIGAR MOTOR DA BOMBA B-001 CAMPO %Q0.0.4 HSH-XV-001 CHAVE - ABRE XV-001 SUPERVISÓRIO %M14 HSH-XV-002 CHAVE - ABRE XV-002 SUPERVISÓRIO %M15 HSH-XV-003 CHAVE - ABRE XV-003 SUPERVISÓRIO %M16 HSL-XV-001 CHAVE - FECHA XV-001 SUPERVISÓRIO %M17 HSL-XV-002 CHAVE - FECHA XV-002 SUPERVISÓRIO %M18 HSL-XV-003 CHAVE - FECHA XV-003 SUPERVISÓRIO %M19 HSH-B-001 CHAVE - LIGA B-001 SUPERVISÓRIO %M20 HSL-B-001 CHAVE - DESLIGA B-001 SUPERVISÓRIO %M21 AUX-006 AUXILIAR FECHA XV-002 MEMÓRIA %M29

AUX-007 AUXILIAR LIGA/DESLIGA CONTROLE DE TEMPERATURA MEMÓRIA %M30

TI-001 TEMPERATURA TANQUE T-002 SUPERVISÓRIO %MW31

Tabela 3.1 - Mapa de memória do CLP.

A seguir apresentaremos a programação do CLP, no software TwidoSoft,

descrevendo detalhadamente todas as linhas do programa do nosso projeto.

42

Page 59: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 0, 1 e 2:

Figura 3.2 - RUNGS 0, 1 e 2 do programa do CLP.

No RUNG 0 do programa foi feita a lógica para ligar a bomba B-001, que

irá alimentar o tanque T-001. Segundo esta lógica a bomba será ligada caso o

nível do tanque T-001 esteja baixo (LSL-001).

No RUNG 1 o programa executa a lógica para o acionamento da válvula

pelo supervisório, ela só será ligada caso o nível do tanque T-001 não esteja alto

(LSH-001), impedindo que o operador transborde o tanque acidentalmente.

No RUNG 2 foi feito a lógica para desligar a bomba B-001. A bomba será

desligada caso o nível do tanque T-001 esteja alto.

43

Page 60: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 3, 4 e 5:

Figura 3.3 - RUNGS 3, 4 e 5 do programa do CLP.

No RUNG 3 o programa executa o desligamento da bomba pelo

supervisório, não há condições que impeçam o operador de fechar a válvula.

No RUNG 4 foi desenvolvida a lógica para executar a abertura da válvula

XV-001, que está entre o tanque T-001 e o tanque T-002, esta válvula será aberta

caso o tanque T-001 esteja com seu nível alto (LSH-001) e o tanque T-002 esteja

com seu nível baixo (LSL-002).

No RUNG 5 o programa executa a lógica para a abertura da válvula XV-

001 pelo supervisório, a válvula só poderá ser aberta quando o tanque T-002

estiver com seu nível alto (LSH-002), para evitar transbordamento, e também

quando a válvula XV-003 estiver fechada , evitando que se misture o líquido

tratado com o líquido não-tratado.

44

Page 61: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 6 e 7:

Figura 3.4 - RUNGS 6 e 7 do programa do CLP.

No RUNG 6 foi feita a lógica para o fechamento da válvula XV-001, que

será fechada caso o tanque de tratamento térmico e químico (T-002) atinja seu

nível alto (LSH-002) ou o T-001 atinja seu nível baixo (LSL-001).

No RUNG 7 o programa executa o fechamento da válvula XV-001 pelo

supervisório, não há condições que impeçam o operador de fechar a válvula.

45

Page 62: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 8 e 9:

Figura 3.5 - RUNGS 8 e 9 do programa do CLP.

No RUNG 8 o programa executa a lógica para abrir a válvula XV-002,

dosando assim, a quantidade do produto químico utilizado para fazer o tratamento

do líquido que está no tanque T-002. Essa válvula deverá ser aberta caso a XV-

001 esteja aberta e o nível do tanque com produto químico (T-003) não esteja

baixo (LSL-003) e o nível do tanque de tratamento termo-químico esteja baixo

(LSL-002).

No RUNG 9 foi feita a lógica para a abertura da válvula XV-002 pelo

supervisório, ela só será aberta pelo operador caso o nível do tanque T-003 não

esteja baixo (LSL-003) e a válvula XV-003 não esteja aberta e o nível do tanque

T-002 não esteja alto (LSH-002), evitando assim que o mesmo transborde e que a

válvula seja aberta quando o T-003 estiver vazio.

46

Page 63: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 10 e 11:

Figura 3.6 – RUNGS 10 e 11 do programa do CLP.

No RUNG 10 do programa foi feito um auxiliar para o fechamento da

válvula XV-002, já que esta deve ficar aberta durante trinta segundos, a lógica

mostra que assim que XV-002 for aberta, um temporizador é iniciado para que

quando o tempo atingir trinta segundos a memória auxiliar seja ativada.

No RUNG 11 foi feita a lógica efetiva para o fechamento da válvula XV-

002, ela será fechada quando a memória auxiliar estiver ativada e a válvula XV-

003, ou quando o nível do tanque T-003 estiver baixo (LSL-003) ou quando o

nível do tanque T-002 estiver alto (LSH-002).

47

Page 64: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 12, 13 e 14:

Figura 3.7 – RUNGS 12, 13 e 14 do programa do CLP.

No RUNG 12 o programa executa o fechamento da válvula XV-002 pelo

supervisório, não há condições que impeçam o operador de fechar a válvula.

No RUNG 13 o programa executa uma comparação entre o valor de

temperatura do líquido que está no tanque T-002 que é obtido através do

transmissor de temperatura TT-001 com um valor determinado que convertido na

escala Celsius é de 29°C, caso o valor de temperatura do tanque T-002 exceda o

valor de 29°C, a memória interna TSH-001 é ativada.

No RUNG 14 foi desenvolvida a lógica para o acionamento da resistência

de aquecimento (AQ-001), ela será acionada caso as válvulas XV-003, XV-002 e

XV-001 estejam fechadas, quando o nível do tanque T-002 estiver alto e quando a

memória interna TSH-001 não estiver ativada (temperatura do líquido do tanque

T-002 não estiver maior que 30°C), todas essas condições precisam estar

satisfeitas para o acionamento da resistência de aquecimento.

48

Page 65: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 15, 16 e 17:

Figura 3.8 – RUNGS 15, 16 e 17 do programa do CLP.

No RUNG 15 o valor de temperatura que é obtido através do transmissor

de temperatura TT-001 é convertido e transmitido para a memória interna (em

palavra) TI-001, para ser lida pelo supervisório.

No RUNG 16, quando a memória interna TSH-001, as válvulas XV-001,

XV-002 e XV-003 estiverem fechadas e o nível do tanque T-002 estiver alto (LSH-

002), é acionada uma memória interna auxiliar AUX007 que tem como objetivo

ser uma das condições para o acionamento do controle de temperatura.

No RUNG 17 é executado o controle de temperatura que será feito por um

compensador Proporcional Integral Derivativo (PID), para acionar o controle de

temperatura é preciso que a memória auxiliar AUX007 esteja ativada, o nível do

tanque T-002 esteja alto e a válvula XV-003 esteja fechada, todas essas

condições precisam estar satisfeitas para o acionamento do controle de

temperatura.

49

Page 66: Controle de Nivel Agua Icos

A figura 3.9 ilustra o gráfico de temperatura x tempo, quando o PID está

ativo.

Figura 3.9 – Gráfico Temperatura x Tempo – PID ativo.

50

Page 67: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 18 e 19:

Figura 3.10 – RUNGS 18 e 19 do programa do CLP.

No RUNG 18 o programa executa a abertura pelo supervisório da válvula

XV-003, que só poderá ser aberta caso o nível do filtro FL-001 não esteja alto

(LSH-004), e a válvula XV-001 não esteja aberta, para evitar o transbordamento

do filtro e a contaminação do líquido tratado com pelo líquido não-tratado.

No RUNG 19 é desenvolvida a lógica para desativar a memória auxiliar

AUX007 e abrir a válvula XV-003, assim que o AUX007 for ativado um

temporizador é acionado, e depois de cinco minutos decorridos e se a válvula XV-

001 estiver fechada, a memória auxiliar AUX007 é desativada e a válvula XV-003

é aberta. Com a memória auxiliar AUX007 desativada, o controle de temperatura

que está no RUNG 17 será desligado.

51

Page 68: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 20, 21, 22 e 23:

Figura 3.11 – RUNGS 20, 21, 22 e 23 do programa do CLP.

No RUNG 20 é feita a lógica para o fechamento da válvula XV-003, ela

será fechado caso seja comandada pelo supervisório ou quando o nível do tanque

T-002 estiver baixo ou quando o nível do filtro FL-001 estiver alto, para evitar que

a válvula fique aberta sem ter líquido no tanque T-002 e também o

transbordamento do filtro FL-001.

Nos RUNGS 21, 22 e 23 foi feita a associação dos sinais das chaves de

nível com as memórias internas, para serem visualizadas no supervisório.

52

Page 69: Controle de Nivel Agua Icos

Linhas (RUNGS) 24, 25, 26, 27 e 28:

Figura 3.12 – RUNGS 24, 25, 26, 27 e 28 do programa do CLP.

Nos RUNGS 24, 25 e 26 foi feita a associação dos sinais das chaves de

nível com as memórias internas, para serem visualizadas no supervisório.

No RUNG 27 é feito o comando de SHUTDOWN, esse comando será feito

pelo operador no supervisório, quando ocorrer algum imprevisto o operador deve

ativar esse comando, que atuará na memória de sistema %S9 que inibe todas as

saídas do CLP, conseqüentemente todos os equipamentos (bomba, válvulas e

resistência de aquecimento) serão desativados.

No RUNG 28 é a linha de fim de programa.

53

Page 70: Controle de Nivel Agua Icos

3.4 – APLICATIVO DE SUPERVISÃO E CONTROLE NO ELIPSE SCADA

Conforme mencionado anteriormente, o supervisório deste projeto foi

desenvolvido, com o auxílio do software de supervisão e controle Elipse Scada. O

Elipse Scada é totalmente configurável pelo usuário, permitindo a monitoração de

variáveis de campo em tempo real, através de objetos que estão relacionados

com variáveis físicas de campo. É possível, também, fazer acionamentos e enviar

ou receber informações para equipamentos de aquisição de dados, temos como

exemplo no projeto a aquisição de temperatura na bancada.

Os TAGS foram configurados com ajuda dos recursos do software Elipse

Scada e a seguir podemos visualizar na tabela 3.2 o endereçamento dos TAGS

no protocolo de comunicação Modbus.

TAG DESCRIÇÃO N1 N2 N3 N4LAH-001 ALARME NÍVEL ALTO (T-1) 1 1 0 1LAH-002 ALARME NÍVEL ALTO (T-2) 1 1 0 2LAH-004 ALARME NÍVEL ALTO (FL-1) 1 1 0 3LAL-001 ALARME NÍVEL BAIXO (T-1) 1 1 0 4LAL-002 ALARME NÍVEL BAIXO (T-2) 1 1 0 5LAL-003 ALARME NÍVEL BAIXO (T-3) 1 1 0 7ZLHL-001 XV-001 COMANDADA PARA ABRIR 1 1 0 6ZLHL-002 XV-002 COMANDADA PARA ABRIR 1 1 0 8ZLHL-003 XV-003 COMANDADA PARA ABRIR 1 1 0 10HSH-XV-001 CHAVE - ABRE XV-001 1 1 0 14HSH-XV-002 CHAVE - ABRE XV-002 1 1 0 15HSH-XV-003 CHAVE - ABRE XV-003 1 1 0 16HSL-XV-001 CHAVE - FECHA XV-001 1 1 0 17HSL-XV-002 CHAVE - FECHA XV-002 1 1 0 18HSL-XV-003 CHAVE - FECHA XV-003 1 1 0 19HSH-B-001 CHAVE - LIGA B-001 1 1 0 20HSL-B-001 CHAVE - DESLIGA B-001 1 1 0 21TI-001 TEMPERATURA TANQUE T-002 1 4 0 31

Tabela 3.2 - Endereçamento dos TAG's no Elipse Scada.

54

Page 71: Controle de Nivel Agua Icos

3.4.1 – DESCRITIVOS DE TELAS

Descrevem-se a seguir as telas que compõem o sistema de supervisão e

controle da bancada didática. Para a confecção das três telas do projeto, que são

do tipo “Full Screen” (determina que a tela ocupe toda a janela de aplicação),

usamos os recursos básicos de escrita, inserção de objetos “Bitmap” (figura) e

inserção de botões do tipo “Momentary” (que funciona com botão de OK em uma

caixa de diálogo), do tipo “Toggle” (funciona com botões On/Off) e do tipo “Jog”

(retorna um valor quando pressionado e outro quando solto, funciona como um

botão de reset do computador) que o software de supervisão e controle nos

disponibiliza.

TELA INICIAL

A mesma contempla o nome da instituição de ensino, o nome do curso dos

alunos que desenvolveram o aplicativo e projeto, o nome do projeto, e o botão

(link) que leva a segunda tela do nosso aplicativo, conforme ilustrado a seguir. A

figura 3.13 ilustra a tela inicial.

55

Page 72: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.13 – Tela Inicial do Sistema de Supervisão e Controle.

Ao pressionar o botão que se encontra no centro da tela o operador é

levado a segunda tela do aplicativo, que ilustra o sistema principal da bancada

didática, ou seja, a Tela Principal.

TELA PRINCIPAL

A Tela Principal é a segunda tela e a mais importante do sistema de

supervisão e controle da bancada didática. A mesma contempla o desenho do

sistema da bancada, os botões com os nomes das válvulas solenóides, o botão

BOMBA, o botão de SHUTDOWN, o botão TT-001, o botão INICIAL, o botão

CRÉDITOS, além de contemplar os indicadores de níveis altos e baixos e

indicadores de condição da válvula aberta (On) e fechada (Off) do sistema,

conforme ilustrado a seguir. A figura 3.14 ilustra a tela principal.

56

Page 73: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.14 – Tela Principal do Sistema de Supervisão e Controle.

Ao pressionar os botões com os nomes das válvulas solenóides (XV-001,

XV-002 e XV-003), o operador é levado a uma tela do tipo “pop-up” que permite o

acionamento e desligamento manual das válvulas. Cada válvula possui sua

própria tela de acionamento e desligamento. A figura 3.15 ilustra as telas das

válvulas.

Figura 3.15 – Telas para acionamento e desligamento das válvulas

57

Page 74: Controle de Nivel Agua Icos

Ao pressionar o botão BOMBA, o operador é levado a uma tela do tipo

“pop-up” que permite o acionamento e o desligamento da bomba de alimentação

do sistema, após a escolha do comando, uma nova tela “pop-up” aparece,

pedindo a confirmação do comando, conforme ilustrado a seguir. A figura 3.16

ilustra a tela de acionamento e desligamento da bomba.

Figura 3.16 – Tela de acionamento e desligamento da bomba.

Ao pressionar o botão SHUTDOWN, operador é levado a uma tela do tipo

“pop-up” que permite desligamento de todo o sistema, esse botão deve ser usado

em caso de emergência. Quando esse botão é pressionado, o mesmo se

transforma no botão START.

Ao pressionar o botão TT-001, o operador é levado a uma Tela do tipo

“pop-up” que permite o operador visualizar a temperatura do sistema em tempo

real. A temperatura é visualizada no modo analógico e digital. Segue a ilustração

da tela. A figura 3.17 ilustra a tela de temperatura.

58

Page 75: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.17 – Tela de Temperatura do Tanque de Tratamento.

Ao pressionar o botão INICIAL, o operador retorna a Tela Inicial e ao

pressionar o botão CRÉDITOS, o operador é levado a Tela Créditos que é a

última tela do nosso sistema de controle e supervisão da bancada didática.

A indicação de (níveis altos e baixos) do sistema trata-se de um pequeno

circulo que aparece ao lado do indicador de nível, na lateral dos tanques. A

indicação da condição de válvula aberta (ON) e fechada (OFF). A figura 3.18

ilustra as indicações de nível e de válvula aberta ou fechada.

Figura 3.18 – Indicação de Nível e de Válvula Aberta/Fechada.

59

Page 76: Controle de Nivel Agua Icos

TELA CRÉDITOS

A Tela Créditos é a terceira e última tela do sistema de supervisão e

controle da bancada didática. A mesma contempla o nome do professor

orientador deste projeto, o nome dos autores do projeto com foto e o logotipo de

todas as empresas que colaboraram para a realização deste projeto, conforme

ilustrado na figura 3.19.

Figura 3.19 – Tela Créditos do Sistema de Supervisão e Controle.

Ao pressionar o botão VOLTAR, o operador retorna a Tela Principal do

sistema de supervisão e controle.

60

Page 77: Controle de Nivel Agua Icos

3.5 – MANUAL DE OPERAÇÃO DA BANCADA

Neste item aborda-se os procedimentos a serem seguidos para uma

correta utilização da Bancada.

3.5.1 – PROCEDIMENTOS PARA POR A BANCADA EM OPERAÇÃO

Podemos dividir os procedimentos em basicamente três partes: verificação

das condições de processo; configuração do CLP Twido para atuar no modo

operacional e configuração do supervisório Elipse para atuar no modo

operacional.

3.5.2 – VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PROCESSO

1. Verificar se o recipiente 1 possui água suficiente para a operação da

bomba de água;

2. Verificar se o recipiente 2 está vazio;

3. Verificar se as válvulas de bloqueio estão abertas;

4. Energizar o painel da Bancada.

3.5.3 – CONFIGURAÇÃO DO CLP PARA ATUAR NO MODO OPERACIONAL

1. Conectar o cabo TSXPCX1031 ao CLP e à porta COM 1 do PC.

2. Verificar se a chave contida no corpo do cabo TSXPCX1031 está na

posição número 2 (TER DIRECT).

3. Energizar o CLP.

61

Page 78: Controle de Nivel Agua Icos

4. Abrir o software de programação Twidosoft.

Figura 3.20 – Iniciando o TwidoSoft.

5. Abrir o programa "Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado.twd".

Figura 3.21 – Abrindo o programa Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado.

62

Page 79: Controle de Nivel Agua Icos

6. Clicar no botão "Connect".

Figura 3.22 - Botão “Connect”.

7. Aparecerá uma janela, então clique no botão "PC=>Controller".

Figura 3.23 – Carregando o programa para o CLP.

8. Uma outra janela aparecerá alertando que o programa contido no CLP

será sobrescrito, confirme a operação clicando no botão "OK".

Nota: Caso a janela descrita no passo 7 não apareça, significa que o

controlador já está programado para executar o aplicativo " Simulação de um

Tratamento de Água Automatizado.twd".

9. Após carregar o aplicativo no CLP, repare que no canto inferior direito da

tela de programação do Twidosoft, aparecerá a mensagem "Stop/Exec" e

"Online", então clique no botão "Run".

63

Page 80: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.24 – Colocando o CLP em Run.

10. Uma janela aparecerá alertando que o CLP será posto no modo "Run",

ou seja, em operação. Confirme clicando no botão "OK".

11. Após o acionamento do botão "Run", note que a mensagem

"Stop/exec" foi substituída pela mensagem "Run", então clique no botão

"Disconnect".

Figura 3.25 – Desconectando o CLP.

12. Agora o CLP Twido está pronto para controlar o processo e comunicar-

se com o supervisório Elipse Scada.

64

Page 81: Controle de Nivel Agua Icos

3.5.4 – CONFIGURANDO O SUPERVISÓRIO ELIPSE SCADA PARA ATUAR NO

MODO OPERACIONAL

1. Conectar o cabo TSXPCX1031 ao CLP e à porta COM 1 do PC.

2. Certifique-se de que a chave contida no corpo do cabo TSXPCX1031

esteja na posição número 3 (OTHER DIRECT).

3. Abrir o software de supervisão e controle Elipse Scada.

Figura 3.26 – Iniciando Elipse Scada.

4. Abrir o programa "Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado.app".

65

Page 82: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 3.27 – Abrindo aplicação Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado.

5. Clicar no botão "Roda Aplicação" ou pressionar a tecla F10.

Figura 3.28 – Iniciando a Aplicação no Elipse Scada.

66

Page 83: Controle de Nivel Agua Icos

6. Agora o supervisório Elipse Scada está pronto para monitorar o processo

e comunicar-se com o CLP Twido.

3.5.2 – PROCEDIMENTOS PARA DESLIGAMENTO DA BANCADA

1. Na tela de monitoramento do processo gerada pelo Supervisório Elipse

Scada clique na tecla “ESC”, o programa sairá do modo “RUN MODE” e passará

para o modo programação, então feche o aplicativo.

2. Retorne a chave contida no corpo do cabo TSXPCX1031 para a posição

número 2 (TER DIRECT).

3. Abrir o software de programação Twidosoft.

4. Abrir o programa "Simulação de um Tratamento de Água

Automatizado.twd".

5. Clicar no botão "Connect".

6. Clicar no botão “Stop”.

7. Note que a mensagem "Stop/Exec" aparecerá no canto inferior direito da

tela, clique no botão "Disconnect", após isto feche o aplicativo Twidosoft.

8. Desenergize o painel elétrico da Bancada, retirando primeiramente a

alimentação de 127 Vac dos barramentos e depois a alimentação do CLP.

Nota: O barramento é alimentado através de uma tomada conectada na

rede elétrica, enquanto que a do CLP é fornecida pelo estabilizador de tensão

utilizado no PC.

9. A bancada foi desligada corretamente.

67

Page 84: Controle de Nivel Agua Icos

4 – HISTÓRICO DA MONTAGEM E DIFICULDADES ENCONTRADAS

Neste capítulo aborda-se de uma forma sucinta as etapas de montagem do

projeto Simulação do Controle e Supervisão do Tratamento de Água de um

Processo Industrial e as principais dificuldades encontradas ao longo da mesma.

4.1 – HISTÓRICO DA MONTAGEM

Abaixo mostraremos com fotos a evolução na montagem do projeto. A

bancada foi construída e encontra-se no laboratório E-216 do Departamento de

Engenharia.

Na primeira etapa foi dado o início da montagem da parte estrutural e

hidráulica do projeto, conforme mostrado nas figuras 4.1 e 4.2.

Figura 4.1 – Montagem dos suportes.

68

Page 85: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 4.2 – Parte estrutural e hidráulica.

Na segunda etapa foi dada continuidade na montagem da parte hidráulica

e início na montagem do painel elétrico e suas conexões, conforme mostrado nas

figuras 4.3 e 4.4.

Figura 4.3 – Parte hidráulica completa e conexão elétrica dos instrumentos.

69

Page 86: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 4.4 – Início da montagem do painel elétrico e suas conexões.

Na terceira etapa foi finalizada a montagem do painel elétrico e então

passamos à fase de teste e melhoria dos programas criados para o CLP Twido e

Supervisório Elipse. Vide figuras 4.5 e 4.6 abaixo:

Figura 4.5 – Painel Elétrico.

70

Page 87: Controle de Nivel Agua Icos

Figura 4.6 - Teste e melhoria do Supervisório Elipse.

Por fim a última e quarta etapa da montagem foi o teste completo da

Bancada, onde podemos testar o CLP Twido e Supervisório Elipse em condições

reais de processo.

Figura 4.7 – Bancada em plena operação.

71

Page 88: Controle de Nivel Agua Icos

4.2 – DIFICULDADES ENCONTRADAS

Listaremos abaixo na forma de tópicos as principais dificuldades

encontradas ao longo da montagem:

4.2.1 – VÁLVULA SOLENÓIDE

Problema: A válvula quando energizada não abria totalmente, pois a

pressão de água do tanque não era suficientemente alta para vencer a resistência

mecânica do diafragma da válvula, assim a vazão na saída da válvula era

desprezível.

Solução: Foi inserido um anel "O" sob o diafragma da válvula, reduzindo

assim a pressão de água necessária para abrir a válvula. Com isso conseguimos

uma vazão de água satisfatória na saída da mesma.

4.2.2 – BOMBA DE ÁGUA

Problema: Adquirimos uma bomba de limpador de pára brisa alimentada

com 12Vcc, constatamos que a vazão da mesma não era compatível com nossa

aplicação. Foi adquirido uma bomba de combustível alimentada com os mesmos

12Vcc, mas não conseguimos utilizá-la, pois a mesma queimou. Ainda assim essa

bomba não seria a ideal, devido ao fato de que a mesma não foi projetada para

operar com água, tendo o seu tempo de vida reduzido pela oxidação causada

pela água.

Solução: compramos uma bomba de água de 127Vac, utilizada em

máquinas de lavar roupa. A mesma apresentou perfeito funcionamento para

aplicação desejada.

4.2.3 – CONTRA PORCA

Problema: Não encontrávamos uma contra porca com conexão tipo BSP de

1/4" para a fixação do termopar ao tanque.

72

Page 89: Controle de Nivel Agua Icos

Solução: Conseguimos uma bucha de redução de 1/2" NPT macho para

1/4" BSP fêmea, a mesma foi usinada, restando apenas a parte de 1/4" BSP

fêmea, que serviu como uma contra porca.

4.2.4 – TRANSMISSOR DE TEMPERATURA NÃO COMPATÍVEL COM PT100

Problema: Conseguimos por doação, a aquisição de um transmissor de

temperatura e uma termoresistência (PT100). Ao fazermos a configuração do

transmissor com um programador tipo HART, constatamos que o transmissor não

lia corretamente os valores de temperatura fornecidos pelo PT100.

Solução: Verificamos que ao configurarmos o transmissor para leitura de

termopar, o mesmo lia corretamente o valor da temperatura, então entramos em

contato com nosso colaborador e o mesmo nos forneceu gratuitamente um

termopar do tipo T.

4.2.5 – RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO

Problema: A potência dissipada pela resistência de aquecimento

(resistência de chuveiro) era muito elevada, aproximadamente 4400W/127Vac

com um consumo de 26A de corrente elétrica, não sendo este valor suportado

pela instalação elétrica do laboratório e nem pela contatora utilizada para

energizar a resistência.

Solução: Conseguimos comprar uma resistência de aquecimento com uma

dissipação menor de potência, algo em torno de 1000W/127Vac, consumindo

aproximadamente 9A de corrente elétrica.

4.2.6 – COMUNICAÇÃO MODBUS ENTRE O CLP E O SUPERVISÓRIO

Problema: A comunicação entre o CLP e o seu programa de configuração,

o TWIDOSOFT, é feita através do cabo TSXPCX1031, cuja função é converter o

padrão RS-485 do CLP para o padrão RS-232 da porta COM do PC. Essa

comunicação era estabelecida perfeitamente, mas na hora de comunicarmos o

Supervisório Elipse Scada com o CLP (comunicação em protocolo modbus)

utilizando o cabo TSXPCX1031 a mesma não ocorria.

73

Page 90: Controle de Nivel Agua Icos

Solução: Foi verificado que o cabo TSXPCX1031 possuía em seu corpo

uma chave que podia ser alterada para quatro posições distintas, como o manual

do CLP não comentava nada sobre, decidimos pesquisar na Internet e

descobrimos em um fórum que a posição número dois era para a comunicação

entre CLP e o programa Twidosoft e que a posição número três era utilizada para

realizar a comunicação entre o CLP e um outro dispositivo qualquer, utilizando o

protocolo de comunicação modbus.

74

Page 91: Controle de Nivel Agua Icos

5 – CONCLUSÃO

5.1 – COMENTÁRIOS GERAIS

A utilização de transmissor de temperatura, termopar, chave de nível,

controlador lógico programável, entre outros; colocará o estudante em contato

com instrumentos e equipamentos que são largamente utilizados nas indústrias,

possibilitando que o mesmo adquira familiaridade com processos industriais

automatizados.

A adequação entre o CLP Twido com o software de supervisão Elipse

Scada se tornou mais fácil e viável a partir do momento que obtivemos um

conhecimento aprofundado do protocolo de comunicação Modbus. Constatou-se

que, se não fosse a limitação de vinte Tag`s da versão DEMO do programa Elipse

Scada, um aplicativo mais detalhado e com mais telas poderia ter sido

desenvolvido.

Todas as dificuldades encontradas foram de grande valia, pois

solucionando-as, o aprendizado do grupo foi enriquecido .

5.2 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Com a finalização do projeto, verificamos que algumas melhorias ou

modificações poderiam ser implementadas, tais como sensores de nível analógico

e aumento do diâmetro da tubulação de ½” para ¾”. Lembrando também que

outras aplicações de controle podem ser criadas no Elipse, desde que se respeite

a limitação de Tag`s descrita anteriormente.

75

Page 92: Controle de Nivel Agua Icos

Existe também a possibilidade de utilizarem outros tipos de controladores,

tais como placas de aquisição e interface com Matlab, LabView e C++, e também

utilização de microcontroladores. E também utilizar outros tipos de software de

Supervisão e Controle como InTouch, RSView 32 e Ifix, mas atentando a

necessidade da troca do driver de comunicação entre o CLP e o software de

Supervisão e Controle.

76

Page 93: Controle de Nivel Agua Icos

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] MODBUS Application Protocol Specification Versão 1.1; http://www.Modbus-IDA.org. Arquivo consultado em 2006.

[2] MODBUS over serial line specification and implementation guide Versão 1.0; http://www.modbus.org/. Arquivo consultado em 2006.

[3] Modicon Modbus Protocol Reference Guide; PI–MBUS–300 Rev. J; 1996. [4] Twido Programmable Controllers Software Reference Guide Versão 3.2;

http://www.modicon.com/nRepository/index.nsf/aa_getdocs?OpenAgent&prod=twidopro . Arquivo consultado em 2006.

[5] Twido Programmable Controllers Hardware Reference Guide Versão 3.2; http://www.modicon.com/nRepository/index.nsf/aa_getdocs?OpenAgent&prod=twidopro. Arquivo consultado em 2006.

[6] IOKit User’s Manual Elipse Software; http://www.elipse.com.br. Arquivo consultado em 2006.

[7] PUPO, Maurício Santos – IHM Supervisão de CLP em Controle de Processos, São Carlos, 2002.

[8] FEITOSA, Alessandro; NEVES, Leonardo Jorge; FERREIRA, Marcus Vinícius – Automação Industrial em Redes Profibus, Modbus e Ethernet, Rio de Janeiro, 2003.

[9] CARVALHO, José Eduardo – INTRODUÇÃO ÀS REDES DE MICROS – Editora Makron Books – São Paulo – SP, 1998.

[10] Manual do Usuário do software Elipse Scada de propriedade da Elipse Software, Versão 2.18, São Paulo, 1999.

[11] SILVEIRA, Paulo Rogério da – Automação e Controle Discreto, São Paulo, 1998

[12] GEORGINI, Marcelo – Automação Aplicada Descrição e Implementação de Sistemas Seqüenciais com CLP’s, São Paulo, 2000.

77

Page 94: Controle de Nivel Agua Icos

7 – ANEXOS

7.1 – LISTA DE MATERIAIS

Item Descrição Quantidade

1 Tanque para água, em acrílico, 20x20x30 cm 4 2 Suporte para tanque, em madeira, 20x20 cm 4 3 Cantoneira, em aço 8 4 Parafusos cabeça chata --- 5 Buchas --- 6 Painel, em madeira, 60x55 cm 1 7 Trilho TS-35, 20cm 3 8 Sensor de nível para líquido, modelo LA16M-40, fabricante Icos 5 9 Chave de nível lateral, modelo 305, fabricante Conaut 1

10 Transmissor de temperatura, dois fios, protocolo Hart, modelo Pretop 5335B, fabricante PR Electronics, fornecedor ABB Automation 1

11 Termopar tipo T, conexão ao processo com bucim, fabricante Ecil Temperatura Industrial 1

12 Resistência de aquecimento para água, 127Vac, 1000 watts 1 13 Adaptador para caixa d'água, 1/2", fabricante Tigre 4 14 União roscada 1/2" em PVC, fabricante Tigre 2 15 Joelho, 1/2", fabricante Tigre 1 16 Válvula manual, tipo registro, conexão fêmea 1/2" 3 17 Válvula manual, tipo torneira, conexão fêmea 1/2" 1 18 Niple em PVC, rosca 1/2", fabricante Tigre 8 19 Luva, rosca 3/4", em PVC, fabricante Tigre 3 20 Bucha, rosca 3/4"x1/2", em PVC, fabricante Tigre 3 21 Tubo 1/2", em PVC, fabricante Tigre 10 cm 22 Abraçadeira em nylon 10 23 Mangueira de água 1/2" 2 m

24 Canaleta para passagem de fiação elétrica, tamanho 22x22 mm, fabricante Pial 6 m

25 Canaleta para passagem de fiação elétrica, tamanho 20x10 mm, fabricante Pial 3 m

26 Válvula solenóide, 127 Vac, tipo uma entrada uma saída, membrana em borracha padrão, pressão de operação de 0,2 à 8,0kgf/cm2, modelo EVA01, fabricante Emicol

3

78

Page 95: Controle de Nivel Agua Icos

Item Descrição Quantidade27 Galão de água 20 litros 2

28 Controlador lógico programável Twido, modelo TWDLCAA24DRF, fabricante Telemechanique 1

29 Módulo de entrada analógica para controlador lógico programável Twido, modelo TWDAMM3HT, fabricante Telemechanique 1

30 Contatora, alimentação 110 Vac, corrente de saída 25A, modelo LC1D25F7, fabricante Telemechanique 1

31 Borneira para trilho tipo ômega TS-35, fabricante Siemens 30 32 Cabos (fios), bitola 0,75mm, fabricante Pirelli 30 m 33 Cabos (fios), bitola 0,50mm, fabricante Pirelli 20 m 34 Cabos (fios), bitola 1,50mm, fabricante Pirelli 10 m 35 Identificadores para fio --- 36 Terminação de fios 100 37 Porca sextavada 1/2" conexão BSP 1 38 Porca sextavada 3/4" conexão BSP, fabricante Tupy 1 39 Junta de vedação 1/2" 1 40 Junta de vedação 3/4" 1 41 Bomba de água, 127 Vac, fabricante Invensys 1 42 Plástico adesivo, com 50 cm de largura, tipo contact 4 m 43 Emborrachado preto, para isolamento do painel 2 44 Fita para vedação de tubulação, em PTFE, 3 metros 1 45 Fita isolante, isolação elétrica até 600V, fabricante 3M 1 46 Barramento de cobre, com parafusos, porcas e arruelas anti-oxidantes 3

79

Page 96: Controle de Nivel Agua Icos

7.2 – DIAGRAMA ELÉTRICO

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Page 97: Controle de Nivel Agua Icos

7.3 – FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA

81

Page 98: Controle de Nivel Agua Icos

7.4 – FOLHA DE DADOS (DATASHEETS)

A seguir listaremos os equipamentos que possuem as suas folhas de

dados referenciadas neste capítulo:

82

Page 99: Controle de Nivel Agua Icos

83

Page 100: Controle de Nivel Agua Icos

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Page 101: Controle de Nivel Agua Icos

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Page 102: Controle de Nivel Agua Icos

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Page 103: Controle de Nivel Agua Icos

Simples

Mod. EVA 01 - Válvula de entrada de água - reta 1 entrada e 1 saída

Materiais: Corpo: termoplástico Filtro: plástico (removível) Partes metálicas: aço bicromatizado Membrana: borracha (padrão) ou silicone (atóxica) Terminais: latão

Gravações: conforme especificações do cliente

Pressão de operação: 0,2 to 8,0kgf/cm2 (vazão mínima = 7 I/min. com 0,2 kgf/cm2; vazão mínima = 40 I/min. com 8,0 kgf/cm2) opcional - regulador de vazão (8 l/min, 12 l/min., 20 l/min.) 0,2 a 2,0 Kgf/cm2 (EVA 08)

Temperatura máxima do líquido: 60ºC

Rigidez dielétrica: 1.500 VCA - 1min.

Saída de água (conexão para mangueira): Disposição geométrica em relação à entrada: reta

Número de entradas / saídas: 1 entrada / 1 saída

Vida útil: >50.000 operações (3,5 Kgf/cm2)

Tipo de terminal (alimentação): Faston 6,3mm x 0.8mm.

Bobina: Tensão: 127 VCA/ 60Hz (bobina amarela) 220 VCA/ 50-60Hz (bobina preta) 12 VCC (bobina azul) 24 VCC (bobina verde) 220 / 240 VCA/ 50Hz (bobina vermelha)

87

Page 104: Controle de Nivel Agua Icos

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